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PREFEITURA MUNICIPAL DE PÉROLA ESTADO DO PARANÁ PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO MUNICÍPIO DE PÉROLA -PLAMSAN- Pérola Paraná 2016-2019

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Page 1: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

PREFEITURA MUNICIPAL DE PÉROLA

ESTADO DO PARANÁ

PLANO MUNICIPAL DE

SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL DO MUNICÍPIO

DE PÉROLA

-PLAMSAN-

Pérola – Paraná

2016-2019

Page 2: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

Decreto nº 283/2016.

Súmula: Dispõe sobre o lançamento oficial do Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional – PLAMSAN.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PÉROLA, no uso das atribuições legais e tendo

em vista o Termo de Adesão nº 26/15, processo nº 13.204.838-0, firmado junto

ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN e o Sistema

de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná, na data de 11 de

setembro de 2015.

DECRETA:

Art. 1º Fica lançado o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –

PLAMSAN – 2016/2019, em cumprimento ao compromisso assumido pelo

Município de Pérola, através do Termo de Adesão nº 26/2015.

Pérola, 08 de novembro de 2016.

Darlan Scalco Prefeito Municipal Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social - Tatiana Aparecida Sala Canhin - Secretária Municipal - Eloneida Claudia Figueira Fonseca - Coordenadora do CRAS Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Rosangela Guandalin - Secretária Municipal - Juliana Odorizzi - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Maria Sonia Celine - Secretária Municipal - Andreia M. Pepino - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - Edson Bizarri - Secretário Municipal - Jose Ferla – Técnico Agrícola

Page 3: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

Lista de Abreviaturas e Siglas

ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

BHC Benzene Hexachloride

DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DBO Demanda Bioquímica por Oxigênio

DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

Page 4: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

Page 5: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN

30

Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos de indicadores para

elaboração do PLAMSAN-2016

49

Figura 3 - Localização do município de Pérola 51

Figura 4 - Municípios limítrofes de Pérola 52

Figura 5 - Brasão Municipal 55

Figura 6 - Bandeira Municipal 56

Figura 7 - Caminhão para coleta seletiva-2016 74

Figura 8 - Curso - Ovinocultura 75

Figura 10 - Curso - Avicultores 75

Figura 11 - Curso – Fruticultores 76

Figura 12 - Visita Show Rural – Cascavel 76

Figura 13 - Curso – Aquecedor Solar 76

Figura 14 - Reunião Agroecológica com 34 inscritos para a transição 77

Figura 15 - Implantação de Poços Artesianos (Água potável para

todos produtores Rurais)

77

Figura 16 - Manejo de Solo (Programa Calcário 633 toneladas

distribuídas gratuitas)

77

Figura 17 - Seminário Entre Rios de Resíduo Sólido 77

Figura 18 - Palestra com todos alunos do Município 78

Figura 19 - Combate a Formiga Cortadeira 78

Figura 20 - Rotulagem – Olericultura 78

Figura 21 - Caminhão para coleta seletiva-2016 80

Figura 22 - Coleta de Lixo Eletrônico 3 toneladas 81

Figura 23 - Bacia hidrográfica - Piquiri 83

Figura 24 - Biblioteca Cidadã Professora Odair de França Lanza 88

Figura 25 - Centro Cultural Prefeito Elizeu Lannes do Carmo 88

Figura 26 - Arroz, farofa de carne moída com legumes e banana 133

Figura 27 - Carne de panela, arroz, creme de milho, salada de tomate 134

Figura 28 - Palestras sobre alimentação 134

Figura 29 - Réplicas de alimentos; para orientação e Educação 134

Page 6: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

Nutricional

Figura 30 - Capacitação com os funcionários 135

Figura 31 - Comemoração Dia da Merendeira 135

Figura 32 - Palestra “Feirinha da Saúde na Escola” 135

Figura 33 - Avalição Antropométrica - 2014 136

Figura 34 - Programa de Aquisição de Alimentos - PAA 137

Figura 35 - Projeto “Hortaliças nas Escolas 142

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Informações Gerais 57

Tabela 2 - Indicadores econômicos e sociais - 2013 62

Tabela 3 - População residente na área rural e urbana, de 2000 a

2010

63

Tabela 4 - População do último Censo - 2010 64

Tabela 5 - População residente por faixa etária e sexo, 2010. 64

Tabela 6 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária -

2010

66

Tabela 7 - Identificação da população - 2010 68

Tabela 8 - Número de estabelecimento e empregos segundo as

atividades econômicas – 2014

69

Tabela 9 - Evolução do Emprego Formal de janeiro a dezembro de

cada ano por município, com ajustes¹. - 2016

70

Tabela 10 - Evolução do Emprego por município e setor de atividade,

com ajustes¹ - 2016

70

Tabela 11 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as

atividades econômicas - 2006

71

Tabela 12 - Área colhida, produção, rendimento, produção,

rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura –

2014

71

Tabela 13 - Efetivo de Pecuária e aves – 2014 73

Tabela 14 - Produção de origem animal – 2014 74

Tabela 15 - Instituições de Ensino existentes no município – 2013 95

Tabela 16 - Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de

ensino e a dependência administrativa – 2015

96

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Tabela 17 - Matrículas na educação especial segundo a modalidade

de ensino e a dependência administrativa – 2015

96

Tabela 18 - Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA)

segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa –

2015

97

Tabela 19 - Tipos de Doenças - 2015 100

Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos

– 2015

101

Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de

estabelecimento - 2015

101

Tabela 22 - População em situação de extrema pobreza por faixa

etária - 2010

121

Tabela 23 - Cronograma de monitoramento e avaliação 186

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Números de habitantes entre homens e mulheres - 2010 57

Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM -

2010

58

Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM - 2013 59

Gráfico 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM –

2013.

60

Gráfico 5 - Índice de Gini - 2010 60

Gráfico 6 - Receitas e despesas municipais - 2015 61

Gráfico 7 - Despesas por Função - 2015 61

Gráfico 8 - Histórico Demográfico - 2016 62

Gráfico 9 - Densidade Demográfica - 2015 63

Gráfico 10 - Pirâmide Etária – 2010 65

Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento - 2010 65

Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010 66

Gráfico 13 - População segundo a Cor/Raça - 2010 66

Gráfico 14 - População Economicamente Ativa - 2010 67

Gráfico 15 - Renda média domiciliar per capta - 2010 68

Gráfico 16 - Produto interno bruto per capta - 2013 69

Gráfico 17 - Abastecimento de Água - 2015 79

Page 8: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

Gráfico 18 - Taxa de Cobertura de Coleta de Resíduos - 2014 79

Gráfico 19 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015 79

Gráfico 20 - Disponibilidade hídrica - 2015 83

Gráfico 21 - Energia gerada - 2015 84

Gráfico 22 - Uso de agrotóxico – 2015 84

Gráfico 23 - Poluição Orgânica -2015 85

Gráfico 24 - Efluentes tratados - 2015 85

Gráfico 25 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015 86

Gráfico 26 - Vulnerabilidade socioambiental – 2015 86

Gráfico 27 - Floresta Plantada - 2015 87

Gráfico 28 - Informações educacionais – 2014 89

Gráfico 29 - Perfil populacional e instrução – 2015 90

Gráfico 30 - Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola - 2015 91

Gráfico 31 - Desempenho escolar - 2015 91

Gráfico 32 - Distorção idade x série - 2015 92

Gráfico 33 - Taxa de analfabetismo - 2010 93

Gráfico 34 - IDEB – Rede Pública 94

Gráfico 35 - Percentual de Alunos atendidos no município, por rede de

ensino - 2013

96

Gráfico 36 - índices gerais da saúde 98

Gráfico 37 - Esperança de vida ao Nascer - 2015 99

Gráfico 38 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação

em dia - 2015

100

Gráfico 39 - Taxa de Mortalidade geral - 2013 102

Gráfico 40 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade -

2013

102

Gráfico 41 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015 103

Gráfico 42 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015 103

Gráfico 43 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5

anos de idade - 2015

104

Gráfico 44 - Números de óbitos maternos - 2015 105

Gráfico 45 - Taxa de mortalidade materna - 2015 105

Gráfico 46 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré- 106

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natal - 2015

Gráfico 47 - Óbitos por AIDS, tuberculose e hanseniase - 2015 108

Gráfico 48 - Número de agentes de controle de endemias - 2012 109

Gráfico 49 - Casos confirmados de dengue - 2016 109

Gráfico 50 - Casos confirmados Chikungunya - 2016 110

Gráfico 51 - Despesas total da saúde - 2015 110

Gráfica 52 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016 111

Gráfico 53 - Acompanhamento Condicionalidade e taxa trabalho

infantil

112

Gráfico 54 - Quantidade de famílias inscritas no Cadúnico - 2015 114

Gráfico 55 - Famílias inscritas no Cadúnico por tenda total - 2015 114

Gráfico 56 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014 124

Gráfico 57 - Avaliação Antropométrica – Alunos da Rede Municipal -

2014

133

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RESOLUÇÃO Nº 02 /2016

SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO

MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2016 A 2020.

A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Pérola, Estado do Paraná, no uso de

suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 958, de 03 de setembro

2003.

RESOLVE:

Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional – CAISAN de Pérola – PR, que terão as seguintes

representações:

Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social - Tatiana Aparecida Sala Canhin - Secretária Municipal - Eloneida Claudia Figueira Fonseca - Coordenadora do CRAS Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Rosangela Guandalin - Secretária Municipal - Juliana Odorizzi - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Maria Sonia Celine - Secretária Municipal - Andreia M. Pepino - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - Edson Bizarri - Secretário Municipal - Jose Ferla – Técnico Agrícola

Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Pérola-PR, para

o quadriênio 2016-2019.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação;

Pérola – PR, 21 de outubro de 2016.

Tatiana Ap. Sala Canhin

Presidente da CAISAN

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SUMÁRIO

Apresentação

Identificação

Introdução...........................................................................................................17

Capítulo I. MARCO LEGAL................................................................................24

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...25

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional...........................27

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............30

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama................................42

1.5 A constituição do SISAN no Município de Pérola..........................................45

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL..................................................................51

2.1 Aspectos gerais..............................................................................................51

2.2 Aspectos populacionais.................................................................................57

2.3 Aspectos demográficos.................................................................................64

2.4 Aspectos ambientais e agrícolas...................................................................71

2.5 Aspectos culturais..........................................................................................87

2.6 Aspectos educacionais..................................................................................89

2.7 Aspectos de Saúde........................................................................................97

2.8 Aspectos sociais..........................................................................................111

2.9 Aspectos habitacionais................................................................................124

Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.........................................127

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional...........................................................................................................127

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.135

Page 12: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica.....................................................................................................136

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................138

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias........................................................................................................140

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação...............141

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural.........................................................143

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social..............................................................................................144

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional.................................................145

Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN..............................................147

Capítulo V. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO..............................................181

Referências bibliográficas..............................................................................184

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APRESENTAÇÃO

O município de Pérola comprometido com a Política Nacional da Segurança

Alimentar e Nutricional em conformidade com o Art.2º da LOSAN que conceituou

de forma ampla, a alimentação adequada como um Direito Humano, inerente a

dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos

consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as

políticas e ações necessários para promover e garantir a segurança alimentar e

nutricional da população, apresenta o PLAMSAN 2016/2019.

O Art.2º da LOSAN, coloca as obrigações de respeitar, proteger promover e

prover o DHAA, explicitando outras obrigações que se relacionam com essas

tais como: informar, monitorar, fiscalizar e avaliar à realização desse direito.

Em razão das previsões dessa lei, o município assume responsabilidades

específicas em relação a garantia dos direitos humanos, se apoderando desse

instrumento para implantar e implementar a Política Municipal, SAN, aderindo a

adesão do SISAN em 2015, instituindo os componentes municipais exigidos pelo

sistema na cidade de Pérola, com aprovação da Lei nº 1695 de 19 de março de

2014, que coloca a obrigatoriedade de progressivamente o município garantir

ações que colaboram com a política de SAN e o Direito Humano a alimentação

adequada (DHAA). Decreto nº 091 de 12 de maio de 25014, regulamentando a

composição do CONSEA, criando a Câmara Intersetorial de Segurança

Alimentar (CAISAN), ações que foram fundamentais para a adesão do município

no SISAN e comprometendo-se assim no período de um ano, elaborar e lançar o

primeiro Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN.

Considerando o termo de compromisso o município de Pérola apresenta o seu I

Plano de SAN, resultado de um trabalho intersetorial, envolvendo diversas

secretarias do governo municipal, que se reuniram para discutir as interfaces das

ações e dando ênfase as deliberações da II Conferência Municipal de SAN,

realizada em 2015, bem como através de indicadores sociais que comportam

esse documento, transformando assim, em estratégias para implementação da

política de segurança alimentar e nutricional no referido município.

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A concretização do Plano de SAN é fundamental para a visibilidade e a

materialização de execução de programas e ações que garantam o direito

humano a alimentação adequada, combate à fome, a exclusão social, o estímulo

à hábitos alimentares saudáveis, inclusão social, consumo consciente dos

alimentos, como o fortalecimento da agricultura familiar e maior acesso a

produtos orgânicos, elementos esses que são prioridades neste plano.

Desta forma, esperamos resultados positivos e de superação de vulnerabilidade

social e de insegurança alimentar e nutricional, garantindo assim melhoria das

condições de vida desta população.

Page 15: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

IDENTIFICAÇÃO:

Município: Pérola - Paraná

Porte Populacional: Pequeno

Identificação do Município

Município: Pérola – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População: 10.208 habitantes (IBGE: Senso 2010)

Localização: Região Noroeste

Prefeito Municipal

Nome do Prefeito: Darlan Scalco

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2013 Término: 31/12/2016

Endereço da Prefeitura: Avenida D. Pérola Byngton, 1800

CEP: 87.540-000 Telefone: (44) 36368300

Site: www.perola.pr.gov.br E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio

Ambiente.

Número da lei de criação do órgão: 1849/2013 (Estrutura Administrativa).

Responsável: Edson Bisarri

Ato de nomeação do Gestor: Portaria 252/2013

Data de nomeação: 18/06/2013

Endereço órgão gestor: Avenida Pres. Getúlio Vargas, 1371 CEP: 87540-000

Telefone: (44) 3636-1338 ou 84570182 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Número da Lei de Criação do Órgão: 1849/2013

Responsável: Tatiana Aparecida Sala Canhin

Ato de Nomeação da Gestora: Portaria: 011/2013

Data da Nomeação: 01/01/2013

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Endereço do Órgão Gestor: Rua Bernardino de Campos, 750 CEP: 87540-000

Telefone:(44)36368335 ou 84570177 E-mail:[email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Número da lei de criação do órgão: Lei 147/1973

Responsável: Maria Sonia Celini

Ato de nomeação da gestora: Portaria: 006/2013

Data de nomeação: 02/01/2013

Endereço órgão gestor: Rua do Rosário, 202 CEP: 87540-000

Telefone: (44) 36361462 ou 84096780 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Número da lei de criação do órgão: 1849/2013

Responsável: Rosangela Guandalin

Ato de nomeação do gestor: Portaria: 028/2013

Data de nomeação: 01/01/2013

Endereço órgão gestor: Rua Felinto Muller nº 139 CEP: 87540-000

Telefone: (44) 3636-8336 E-mail: [email protected]

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INTRODUÇÃO

O plano municipal de segurança alimentar e nutricional do município de Pérola -

PLAMSAN 2016/2019 é o principal instrumento da Política Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional, instituída pelo Decreto nº 7.273/2010 que

proporciona um direcionamento à política municipal SAN para garantir o Direito

Humano a alimentação adequada, através das suas diretrizes e objetivos.

Nele está previsto as diferentes ações das três esferas do Governo, que se

propõem como dever de gestão: respeitar, proteger, promover e prover o DHAA

a e soberania alimentar para todas as pessoas que vivem na referida cidade.

De acordo com o art 3º do Decreto nº7272/2010 a elaboração do Plano de SAN,

deverá ser construído intersetorialmente pela Câmara intersetorial (CAISAN)

com base nas prioridades estabelecidas pelo CONSEA a partir das deliberações

da II Conferência Municipal SAN/2015, bem como os 9 desafios apontados no

Plano Nacional de SAN – 2016/2019.

O Plano deverá conter análise da situação sócio econômica e estrutural das

políticas públicas do município, dando ênfase a política de Segurança Alimentar

e Nutricional, suas necessidades e prioridades, demonstrando o perfil e

qualidade de vida da população na área de SAN e demais políticas públicas.

O plano prevê a consolidação orçamentária de investimento em programas e

ações diante do plano plurianual do governo municipal, prevendo parcerias com

as demais instâncias de governos: Estadual e Federal. A proposta desta

estrutura prevê também metas, objetivos, ações, programas, diretrizes, desafios

e a implantação do sistema de monitoramento e avaliação para acompanhar e

medir os resultados propostos no PLAMSAN, bem como buscar estratégias para

superação das situações específicas em termo de insegurança alimentar e

nutricional.

A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar

sua metodologia de trabalho de acordo com a política nacional de SAN e

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também pelo plano nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações

relacionadas, sendo:

Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégias do Plano, expressando de

forma direta quais os desafios que precisavam ser enfrentados no campo de

SAN.

Metas: refere-se a em resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1- Marco legal;

2- Marco Situacional;

3- Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2016-

2019;

4- Plano de ação do PLAMSAN; e

5- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.

Para alcançarmos cada capítulo este plano deverá ter um caráter estratégico,

com metas claras e robustas em termos de impacto para a sociedade.

de quatro anos.

insegurança alimentar e nutricional e acompanhar famílias e ou pessoas em

situação de vulnerabilidade social em insegurança alimentar e nutricional.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas

de governo.

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No segundo capítulo apresenta questões legais a nível nacional sobre o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar, analisando os contextos que formam um

conjunto de referência que garante a alimentação adequada e saudável como

política de direito humano efetivados por meio da implantação e implementação

de ações articuladas entre poder público e sociedade civil, será retratado a

construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a ainda será

apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando as situações

sobre a realidade local. A coleta de dados será por meio da análise de dados

que cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos

planos municipais existentes, dados do IBGE, IPARDE e outros.

No terceiro capítulo apresenta questões que possam responder, ao

enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do

direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.

1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que

permitam o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições

de SAN em Pérola;

2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento

dos gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social

e agricultura e meio ambiental;

3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e

obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;

4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos

produtores da agricultura familiar;

5. Estruturas físicas e humana insuficientes para a gestão, articulação e

execução da política SAN; e

6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.

Será apresentado ainda as diretrizes da política SAN, que envolvem ações da

política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, bem como objetivos,

metas prioritárias e iniciativas que buscam concretizá-las, assegurando desta

forma que todos tenham alimentação saudável e adequada.

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Para que Pérola atinja seus objetivos de acordo com o que fora aprovada pela

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão considerados as

diretrizes de acordo com os desafios elencados pelo Plano Nacional de SAN

2016-2019.

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento

e distribuição de alimentos;

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança

alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades

tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro

de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e

nutricional;

I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica

e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança

alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito

internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes

da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

Desafios:

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1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da

PNSAN;

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –

Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;

7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por

meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da

PNSAN.

No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

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No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e

avaliação. Indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,

buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da

sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania

alimentar.

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_____________________________Capítulo I

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de

políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de

segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,

estudos e ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no

Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases

para a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei

nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (decreto

lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol

do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de

Nutrição (1940).

Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da

pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego

formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do

Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre

outros.

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1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no

Brasil

A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre

eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, que

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como

principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à

alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,

mulher ou criança vivendo sozinho ou em grupo tenham acesso a alimentos

adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma

permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção

abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma

o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como

princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas

públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser

realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais

abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à

alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir

e consumir.

Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

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Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada

em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)

Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)

Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº

6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto

regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)

definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a

Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir

com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos

meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

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alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - seja um instrumento importante para garantir esse

direito. Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema,

para que os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim,

há um processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a

efetividade da Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência

importante para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a

publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto

foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na

Plenária Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos estaduais e

municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos estabelecidos no decreto

acima citado que é a adesão ao Sistema. Além disso, existem outras exigências

trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para permanência de estados,

DF e municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído

pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território

Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

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direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por

exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,

acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle

social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que

envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e municipais.

A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define

como integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação

ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de

SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em

alguns casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os delegados para o

encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o

SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

República na formulação de políticas e nas orientações para que o País garanta

o Direito Humano à Alimentação Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das

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políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado

por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e

conselhos estaduais e municipais.

As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.

O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão

buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população

exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal

e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),

na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos

Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional.

Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

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1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de

responsabilidade coletiva e deve ser trabalhada de forma intersetorial e

participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)

e da soberania alimentar.

O SISAN no âmbito do estado do Paraná.

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que

realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de

assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:

para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para

melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de

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alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 a 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador; - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a alimentação nas escolas

1950 a 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional

- Polícia social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.

1970 a 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia como distúrbio da saúde humana

- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”; - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”

- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do

- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns

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Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã

programas de alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social

- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania conta a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco

1994 a 2002 - Visão do Estado neoliberal, prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.

- Extinção do CONSEA e criação do Conselho Comunidade Solidaria, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN); - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à agua: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania

- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura

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Alimentar Familiar

2006 - Direito humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.

- O brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.

2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE (alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.

2011-2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA); - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF); Elaboração da Carta Politica - Adesão dos municípios aos SISAN; - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN

Page 34: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

34

Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de

um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º, da

Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar, que o

SISAN constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a participação

da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado para a garantia

do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da

soberania alimentar.

Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de governo

e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das políticas

de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de ações em

áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e meio

ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento e a

avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos princípios

do sistema, definidos na LOSAN, que são:

-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer

espécie de discriminação;

-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;

-Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento

e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo; e

-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e

dos critérios para as concessões.

Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:

-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações

governamentais e não governamentais;

-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as

esferas de governo;

-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo

de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.

-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à

alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência

autônoma da população;

Page 35: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

35

-Articulação entre orçamento e gestão, e

-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos

humanos.

A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a

Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e

entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do

Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins

lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação

do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus

respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único

sistema.

Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também

regulamentou os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do SISAN e tem

como desafio a descentralização da Política e do Sistema. Para que o SISAN se

concretize é fundamental a adesão formal dos Estados e municípios.

O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os

entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:

(i) instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional;

(ii) instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional; e

(iii) compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da

assinatura do termo de adesão ao sistema.

Page 36: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

36

Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve manter

o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada

contexto.

Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado

do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato

completo, devido à dimensão de seu processo de construção.

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR tem

caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na

concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a

exemplo da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar

e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite

das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do

Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de

2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,

foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos

conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da

gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os

municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

Page 37: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

37

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e

sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº

8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar

e Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e

regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das

Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho

Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.

Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com

representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.

Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política

Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no Plano

Estadual de SAN.

A SETS executou convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social

e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399

municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de

suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de

Page 38: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

38

SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da

Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.

O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que

ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de outras

instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná, que já estabeleceu

área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas as Comarcas

do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA), direito este considerado como fundamental, garantido na Constituição

Federal.

Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.

Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,

uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade

das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é

integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade

civil, para formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de

capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de

SAN.

Page 39: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

39

Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia

Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para

abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do

Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em

conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a

articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito

regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que

contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em

situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.

Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança

Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional

da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia

desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a

implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos

anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as

quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas

oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência

social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da

sociedade civil em todo o Estado.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O

processo desencadeado pelas Oficinas propiciou agregar e congregar os

integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de

SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.

Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos

atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a

adesão ao SISAN.

A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a

metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse

Page 40: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

40

sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para

seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua

respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos

municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de

governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o

direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado

do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1

do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior

– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações

da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do

interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas

vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o

que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho

desenvolvidas no decorrer da Oficina.

Objetivo

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes Para alcançar este objetivo

Page 41: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

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mobilizadores/formadores para a

criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

teremos, no primeiro dia de

Oficina, mementos de formação

conceitual, no qual, serão

apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais,

CONSEA/PR e, além disso, a

apresentação sobre orçamento

público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades

de ação para a implantação do

SISAN na esfera municipal.

Sugerir que os participantes

reproduzam as discussões,

fomentando ações que possam

auxiliar na construção do SISAN,

contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmara de

vereadores, outros conselhos de

políticas públicas

3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região

e município de organizações que

possam auxiliar neste processo

de modo a fortalecer as

Comissões Regionais de SAN

(CORESANs), considerando,

sobretudo as realidades nas

quais estão inseridas.

Page 42: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

42

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama

Em Umuarama ocorreu a primeira Oficina de Formação em Segurança Alimentar

e Nutricional em 12 de junho de 2015, com duração de oito horas que tratou da

formação e debate sobre as instâncias do SISAN nos municípios e pactuação de

estratégias de construção do marco legal do sistema nos municípios e na

segunda etapa de oficina foi com a finalidade de elaborar estratégias para

implantação do SISAN.

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como

partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados

devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto

que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

A Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar

e Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Programa Fome

Zero e paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado

do Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização, articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após

foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e

convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,

através de editais para projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão

de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de

enfrentamentos à pobreza e combate à fome da Secretaria do Emprego,

Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras Conferências

tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional em

Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o Apoio do

Escritório Regional da SETP. Entre 2006 foram realizados a II Conferência

Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a Comissão

Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama. CORESAN.

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43

Neste período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação junto aos

municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento

e avaliação dos programas SAN com perspectiva de implementar a Segurança

Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a

garantia ao direito humano a alimentação adequada.

Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do

Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional

SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos

governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,

tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região de

Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do Conselho

Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de agente

multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da

CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,

sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do

ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de 04/04/2008) e

a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, SISAN -

Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)

Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III

Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Neste período houve por meio da SETS capacitação aos técnicos, atingindo o

ER da região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no

processo de capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como

forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o

Sistema e seus componentes.

Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o

processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores

para implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas aos

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longos dos anos de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da

região de Umuarama.

Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,

meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes

da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração

para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP, dessa

continuidade às oficinas através de encontros microrregional nos anos de 2013 a

2014, atingindo os 23 municípios.

O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação

junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,

visando a organização para adesão do sistema. Dando continuidade como

estratégias para a implantação do SISAN nos municípios, foram realizadas

reuniões de sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a

SAN e representantes da sociedade civil do COMSEA.

Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,

assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de

solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis

que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de

mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do Escritório Regional da

SEDS, obteve um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na

referida região.

Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 a

transferência da Política de Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria

de Estado Agricultura e Abastecimento - SEAB que deu a continuidade através

do ER/SEAB em conjunto com a CORESAN as realizações das Conferências

SAN a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível

regional com presença dos 21 municípios e seus respectivos representantes.

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45

Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a

CORESAN e o ER de SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas de

orientação para elaboração do Plano Municipal de SAN 2016 – 2019,

compromisso esse que os municípios realizaram com a adesão ao SISAN. O

objetivo das oficinas foi uma forma de proporcionar troca de experiências junto

aos municípios reforçando e repassando as orientações pelo MDS e a SEAB

através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.

Quadro quantitativo da Região de Umuarama dos municípios do processo de

adesão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional até o mês de

outubro de 2016.

Municípios que que assinaram o termo de adesão

Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Francisco Alves,

Icaraíma, Maria Helena, Pérola, São Jorge do Patrocínio, Tapira, Umuarama e

Xambrê.

Municípios em processo de análise

Esperança Nova, Iporã, Ivaté, Mariluz, Nova Olímpia.

Municípios em processo de organização de documentação

Alto Paraíso, Altônia, Brasilândia do Sul, Perobal.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Pérola

Considerando historicamente o processo de luta em defesa contra a fome e a

miséria através de importantes ativistas, grupos populares, parlamentares e

outros movimentos sociais, houve um início e reiniciou de acontecimentos

históricos da segurança alimentar e nutricional no país, que influenciaram

momentos de mobilização, articulação e organização do sistema de SAN no

município de Pérola.

Para melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate

de alguns principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

municipal.

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O município de Pérola sensibilizado em combater a insegurança alimentar e

nutricional da população em situação de vulnerabilidade social, se organizou,

aderindo a implantação dos programas, iniciando com a criação do comitê gestor

do programa do leite das crianças, criação do CONSEA entre os anos 2003 e

2004. Implementando as ações, o município aderiu a implantação dos

Programas de Transferência de Renda como: Programa Bolsa Família e

ampliando o benefício de prestação continuado e benefício eventual.

Em 2011, o município realiza a 1ª Conferência Municipal SAN, objetivando a

implementação da Política Municipal de Segurança Alimentar, elegendo os

membros do CONSEA e elencando as prioridades das propostas a serem

efetivadas como estratégias, metas e diretrizes SAN. Nos anos de 2013 e em

2014 reiniciam as capacitações e oficinas para implantação do SISAN no

município, com o apoio e assessoria posteriormente da Secretaria Estadual da

Agricultura e Abastecimento SEAB e Comissão Regional SAN (CORESAN).

Em 2014 o município aderiu a implantação do SISAN, sendo aprovado a

certificação em 2015 e comprometendo com o termo de elaboração do I Plano

Municipal SAN. O Termo de Adesão nº 26/15, processo nº 13.204.838-0 entre o

Ministério de Desenvolvimento e Combate à Fome - Câmara de Segurança

Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná e o prefeito Municipal senhor

Darlan Scalco, o qual foi assinado na data de 11 de setembro de 2015.

Ainda no ano de 2015, o município se mobiliza, realizando a II Conferência

Municipal SAN, deliberando novas propostas do SAN e elegendo os novos

membros do COMSEA.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia

22 de maio de 2015, em Pérola, sendo convocada pelo Decreto nº: 84 de 29 de

abril de 2015. Contou com a participação 39 pessoas.

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47

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Ampliar e incentivar a participação na feira

livre municipal com produtos agroecológicos

com fortalecimento da agricultura familiar

X

Reformulação do Programa compra direta,

passando a ser uma ação continuada por

parte do governo federal, duplicação da cota

e de produtores rurais, sem intervenção de

certidões do município

X X X

Tabela da CONAB seja atualizada

trimestralmente ou que seja semelhante à

compra da agricultura familiar PNAE

X X

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública

no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Promover a educação alimentar e nutricional

em todos os níveis de ensino, com inclusão

na Política de Educação Brasileira dos temas

do Direito Humano a Alimentação Adequada

e Segurança Alimentar e Nutricional,

considerando a transição nutricional e

demográfica, e incorporar tais temas ao

processo de formação dos profissionais da

área de saúde, educação, agricultura e áreas

X X X

Page 48: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

48

afins, garantindo o alcance das práticas

educativas a toda a população.

Estruturar os órgãos de vigilância sanitária

por meio do aporte adequado de estrutura

física, recursos humanos habilitados e

logística, para o fortalecimento das ações

estratégicas à realização do direito humano à

alimentação adequada e saudável.

X X X

Substituição progressiva da utilização de

agrotóxicos por práticas agroecológicas,

garantido capacitação técnica. Proibição de

agrotóxicos que já foram proibidos em outros

países e o fim dos subsídios fiscais além de

doação de mecanismos de controle e

monitoramento.

X X X

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA Segmento

Município Estado União

Estruturar no Município o acolhimento e

distribuição de alimentos, com recursos

humanos físicos e logístico

X

Elaboração de um Plano de Capacitação

contínua para formação e fortalecimento dos

Conseas, Caisan e entidades sociais afetas

ao Sisan.

X X X

Criação do fundo SAN obrigatoriamente nos

três níveis de governo, para a aplicação em

políticas SAN, na perspectiva de assegurar a

implantação e implementação do Sisan,

visando a implementação de ações e

programas e projetos para garantir a

segurança SAN.

X X X

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49

E neste ano de 2016, o município de Pérola elabora e lança o I Plano Municipal

Alimentar de 2016-2019, aprovado pelas secretarias que compõem a CAISAN,

bem como a Comissão Técnica.

O Município de Pérola, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está

implementando esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar

as ações que garante a todos o direito à alimentação.

Para isso o município em oficinas conjunta entre os membros do COMSEA e as

secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Agricultura

e Meio Ambiente e também com a área de planejamento e orçamento discutiram

e levantaram indicadores que serão tratados em cada desafio conforme prevê as

orientações nacionais, de maneira a possibilitar as estratégias necessárias para

os próximos quatro anos.

Figura 2 - Fotos das Oficinas

Oficina para levantamentos de indicadores para elaboração do PLAMSAN-2016

Oficina para aprovação do PLAMSAN

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50

_____________________________Capítulo II

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51

2. MARCO SITUACIONAL

2.1 Aspectos gerais

A área total do município é de 240.635 Km2, a população total após o censo

2010 é de 10.208 habitantes, totalizando 42,42 hab/km2. Possui limites ao norte

com o município de Esperança Nova, ao sul com os municípios de Iporã e

Cafezal do Sul, ao leste com o município de Xambrê, ao oeste com o município

de Altônia, ao noroeste com o município de São Jorge do Patrocínio, ao

sudoeste novamente com o município de Iporã e ao nordeste com o município

de Xambrê. A altitude é de 450 metros, longitude 53º41’01’ W e latitude 23º

48’17 S.

O município está distante da capital do Estado há 647 km (Curitiba), pertence à

microrregião de Umuarama, que abriga a 12ª Regional de Saúde, no noroeste

do Estado do Paraná. As principais rodovias que ligam o município ás demais

cidades da região são: as PRs 485,486 e 487 que a principal ligação com as

demais regiões e a PR 323

Figura 3 - Localização do município de Pérola

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Figura 4 - Municípios limítrofes de Pérola

Clima

O clima é Subtropical Úmido Mesotérmico, apresentando verões quentes com

tendência de concentração das chuvas (temperatura média superiora 22º C) e

invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18º C),

sem estação seca definida.

Fonte:http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=eb52495af5nceb&id=1427

Relevo

O Município pertence ao Terceiro Planalto Paranaense, predominam os relevos

(classes de declive): ondulado (8 a 20% de declive); suave ondulado (3 a 8%) e

plano (0 a 3%). O Município de Pérola é médio ondulado.

Fonte: IAPAR

Solo

Os solos do território são predominantes originados do Arenito Caiuá,

apresentando alta susceptibilidade à erosão, baixa retenção de água e

deficiência em fertilidade, características estas que se devem às inter-relações

que ocorrem naturalmente entre a granulometria da fração mineral e o teor da

matéria orgânica presente no solo. Em termos de classes, as principais

ocorrências são os Latossolos, os Argissolos e os Neossolos Quartzarênicos.

Quanto à textura dos solos (relação entre as frações granulométricas argila, silte

e areia), o território apresenta a seguinte distribuição percentual média: 8% de

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solos argilosos (mais de 35% de argila), 15% de solos de textura média (15 a

35% de argila) e 76% de solos arenosos (menos de 15% de argila).

Fonte: IAPAR

Hidrografia

O território está situado na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná entre as sub-bacias

do Rio Ivaí e a do Rio Piquiri, sendo estas importantes afluentes para a formação

do lago de Itaipu no Rio Paraná. Regionalmente são importantes os seguintes

rios e ribeirões: Rio Paracaí e seus afluentes córrego Miraquina e ribeirão Pau

D’alho, Rio Xambrê e seus afluentes e também divisa de Município, ribeirão do

Porongo e Saracura.

Fonte: IAPAR

Vegetação

A floresta nativa que cobria todo Município era a Floresta Tropical

Subperenifólia, pertencente ao Bioma da Mata Atlântica. Entre as espécies de

maior importância econômica encontrava-se: Peroba, Ipê, Canela, Ingazeiro,

Figueira, Imbuia, Cedro-rosa e Pau-dalho.

A vegetação predominante no Território Entre Rios¹ pertence à Floresta

Estacional Semidecidual, que aparece em áreas ligadas às estações climáticas:

tropical, com chuvas de verão e estiagem acentuada, e subtropical, sem período

seco, mas com seca fisiológica por causa do frio do inverno.

Fonte: IAPAR

Aspectos históricos

De acordo com os registros históricos, a região que agora compreende o

Município de Pérola fazia parte da então Comarca de Foz do Iguaçu, depois

Peabiru, Cruzeiro do Oeste, Umuarama e a última comarca que pertenceu o

Município de Pérola foi a Comarca de Xambrê. Sua colonização e loteamento

rural e urbano foram efetuados pela Companhia Colonizadora Byington,

empresa com sede em São Paulo; na pessoa do Sr. Alberto Jackson Byington

Júnior, que prestara vários serviços ao Governo do Estado do Paraná, inclusive

pela execução de vários trechos do leito da via férrea central do Paraná.

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Por volta do ano de 1952, a empresa, tendo em vista a grande influência e

demanda de terras para o cultivo de café, procedeu aos estudos de projetos e

planos de colonização, que viabilizassem o desenvolvimento e desbravamento

desta região, recoberta de matas.

A Colonizadora Byington, então, montou uma base no Município de Xambrê para

a equipe topográfica (Agrimensura), onde iniciou o levantamento dos espigões,

dos córregos, ribeirões e rios. Os serviços administrativos de agrimensor ficaram

por conta dos senhores Arthur Bruno Junges, Bruno Nicolau Junges, Telmo

Bertolo e Albanir dos Santos. Iniciaram pelo levantamento de áreas de

perímetro, posteriormente os cálculos de planilhas para desenhar os mapas, que

após os perímetros elaborados eram cortados os lotes rurais, com áreas médias

de 12 hectares. Além dos lotes rurais foram criadas as cidades e povoados,

inclusive Pérola/Paraná.

Em 1955, aportaram aqui os primeiros colonizadores, sendo que o primeiro

contrato de venda de terras foi realizado no dia 04 de abril de 1955, referente ao

lote de nº 36 da Gleba Palmital, com área de 10,00 alqueires paulista, sendo seu

comprador o senhor Kazuo Kamei. Em meados de Junho de 1957, a Companhia

Colonizadora estudava o Projeto da Fundação da Cidade de Pérola. A Lei nº 200

de 5.10.1961 - Cria no município de Xambrê o distrito administrativo e judiciário

de Pérola. De acordo com a Lei nº 5395 de 14.9.1966 - fica criado o município

de Pérola, com sede na localidade do mesmo nome, desmembrado do município

de Xambrê e divisas do atual distrito administrativo e judiciário de Pérola.

A primeira eleição de Pérola foi disputada em 1968 pelo Sr. José Joaquim de

Souza, na época cerealista, e pelo Sr. Gentil Liberato, então gerente da Byington

Colonizadora. Sendo vencedor do pleito eleitoral o Sr. José Joaquim de Souza,

então, primeiro prefeito eleito.

No dia 12 de novembro de 1978, o Município de Pérola teve lugar ao ato solene

de instalação da Comarca de Pérola, criada pela “Resolução Normativa nº 1, de

onze de dezembro de 1975, Artigo 329, nº IX. Ata escrita pelo Sr. Aristóteles

Coelho Rosa, Escrivão designado. A mesma teve visto em Inspeção em onze de

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setembro de 1981, pelo Doutor José Marcos de Moura, Juiz de Direito”. (Parte

da ata de instalação da Comarca de Pérola).

Fonte:http://portalperola.webnode.com.br/sobre-perola/poder-executivo-

municipal - http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=aaaf02127ckcaa&id=1425

Origem do Nome

O nome dado à cidade de Pérola é uma homenagem à ilustre Senhora Pérola

Ellis Byington, mãe de Alberto Jackson Byington Júnior, filho do industrial

paulista fundador da Colonizadora.

Fonte: http://perola.pr.gov.br

Formação Administrativa

Símbolos Municipais

Brasão Municipal

O Brasão de Armas do Município de Pérola foi idealizado em concurso público

conforme Lei nº 442/85, de 26/12/85, promovido e patrocinado pela Prefeitura

Municipal desta comunidade, tendo como ganhadora a Sr.ª Darci Peruzo.

Aprovada pela Comissão Municipal de Moral e Civismo (MEC) – parecer AS nº

07/79, de 10/07/1979, e da Coordenação de Educação Moral e Cívica do Paraná

– COMOCI-PR.

Figura 5 - Brasão Municipal

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Bandeira Municipal

Através da Lei nº 445/86, de 05/05/86, a Bandeira do Município de Pérola foi

idealizada em concurso público, promovido e patrocinado pela Prefeitura

Municipal desta comunidade, tendo como ganhadora a Sr.ª Deolinda Cornicelli

Buosi. Foi aprovada pela Comissão Nacional de Moral e Civismo (MEC) parecer

AS nº 07/79, de 10/07/1979, e da coordenação de Educação Moral e Cívica do

Paraná – COMOCI-PR.

Fonte: Prefeitura Municipal (Consulta no site www.xambre.pr.gov.br).

Figura 6 - Bandeira Municipal

Hino Municipal

O Hino Municipal de Pérola, instituído por meio da Lei Municipal nº 442 de 26 de

dezembro de 1985, tem como autoria da letra o Professor Afrânio Nunes dos

Reis e da música, o Maestro Sebastião Lima.

Estrofe I

Cidade joia, terra formosa, berço florido de puro esplendor,

Brilha em teu seio a chama mimosa de um povo rico em seu labor.

Teu céu bendito de claro anil é o orgulho e a inspiração,

Benção de Deus divinal febril de ti ó Pérola do coração!

Estribilho:

Cidade amada, rica e adorada, és tu minha Pérola querida,

Sempre brilhante toda galante como uma estrela cheia de vida.

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Marco altaneiro, progresso ímpar, ao noroeste desta terra amada,

A ti cantamos no teu despertar toda risonha e enfeitada.

Estrofe II

E o teu nome, ó cidade bela, que será sempre uma esperança e glória,

Que os teus filhos guardarão, ó Pérola, nos anais da tua história.

Cidade linda dos sonhos meus, de campos verdes, vergeis floridos,

Pousa em teus ares o amor de Deus, benção eterna dos irmãos queridos!

Fonte: http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=6b2b4d9641nc6b&id=1429

2.2 Aspectos populacionais

Conforme o censo 2010 a população de Pérola é de 10.208 habitantes, sendo

distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 5.004,

enquanto a população feminina é de 5.204 hab, sendo a população composta de

50.98% de mulheres e 49.02% de homens.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

O gráfico abaixo demonstra essa relação:

Gráfico 1 - Números de habitantes entre homens e mulheres - 2010

Tabela 1 - Informações Gerais

População Censitária Total (IPARDES- Projeção das Populações

Municipais 2016-2030

11.004 Habitantes

População - 2010 (IBGE/2010)

10.208 habitantes

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O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –

longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao

contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam

os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais

adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - 2010

Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação

dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três

Densidade Demográfica (IPARDES/2015)

46,41 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total (IBGE/2010)

Zona Urbana - 2.751 Zona Rural - 696.751 – urbano

Grau de Urbanização (IBGE/2010)

79,06%

Renda Média Domiciliar Per Capita (IPARDES/2010)

R$ 636,05

Produto Interno Bruto Per Capita (IPARDES/2013)

R$ 47.212,00

População Economicamente Ativa (IBGE/2010)

6.014

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principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,

renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número

de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas

mal definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;

taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e

ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª

série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior

(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado

do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM – 2013.

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do

Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento

socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas

de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,

exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas

pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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Gráfico 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM – 2013.

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo

valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em

domicílios particulares permanentes.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 5 - Índice de Gini - 2010

Receitas e despesas municipais

Receitas orçamentárias recolhidas aos cofres públicos por força de arrecadação,

recolhimento e recebimento. Englobam as receitas correntes e as receitas de

capital, menos as deduções para a formação do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério

(FUNDEF).

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Total da despesa efetivamente realizada durante o exercício fiscal. Engloba as

despesas correntes e de capital.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 6 - Receitas e despesas municipais - 2015

Despesas Municipais por Função

Soma das despesas municipais por função mais as despesas

intraorçamentárias.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 7 - Despesas por Função - 2015

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Tabela 2 - Indicadores econômicos e sociais - 2013

Índice De Desenvolvimento Humano (IDH-M) - 2013

Informação Índice Unid

Índice de desenvolvimento humano municipal 0,759

IDHM - Longevidade 0,804

Esperança de vida ao nascer 73,25 Anos

IDHM - Educação 0,607

IDHM - Renda 0,704

Renda média per capita 636,05 R$1,00

Classificação na unidade de federação 232

Classificação nacional 1.904

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 8 - Histórico Demográfico -2016

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela

razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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Gráfico 9 - Densidade Demográfica - 2015

A área total do município é de 240.635 Km2, a população total após o censo

2010 é de 10.208 habitantes, sendo que hoje a estimativa é de 10.348,

totalizando 43,91 hab/km2.

O grau de urbanização (%) 2010 é de 79,06.

Nos últimos anos houve um grande êxodo rural no município como na grande

maioria das cidades da região, onde passamos de essencialmente agrícola para

essencialmente industrial.

Fonte: IBGE/Censo Demográfico

Tabela 3 - População residente na área rural e urbana, de 2000 a 2010.

Área Rural Urbana

2000 4157 4917

2001 4157 4157

2002 2053 5528

2003 2056 5548

2004 1777 5586

2005 2053 5677

2006 2072 6176

2007 1712 5174

2008 1762 6957

2009 2256 7026

2010 2138 8070

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2.3 Aspectos Demográficos

Tabela 4 - População do último Censo - 2010

População do último Censo (ano 2010) Qte 100,00%

Branca 6.507 64,24%

Preta 254 2,45%

Amarela 59 0,57%

Parda 3.387 32,73%

Indígena 1 0,01%

Sem declaração 0 0,00%

Fonte: IPARDES/2016 - IBGE censo/2010

Tabela 5 - População residente por faixa etária e sexo, 2010.

Faixa Etária Homem Mulher Total

00-04 304 287 591

05-09 314 320 634

10-14 354 357 711

15-19 391 454 845

20-29 900 817 1.717

30-39 723 784 1.507

40-49 672 735 1.407

50-59 588 655 1.243

60-69 395 447 842

70-79 306 302 608

80+ 127 116 243

Total 5.074 5.274 10.348

Fonte: IPARDES/2016 - IBGE censo/2010

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A estimativa da população para 2016 é de 11.020 habitantes, mostrando um

crescimento de 6,5%.

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município

conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 10 - Pirâmide Etária – 2010

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento - 2010

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Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010

População segundo a Cor/Raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 13 - População segundo a Cor/Raça - 2010

Trabalho e renda:

Tabela 6 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária -2010

Faixa etária (anos) Taxa de atividade (%) Taxa de ocupação (%)

De 10 anos ou mais 66,83 97,57

De 10 a 14 13,41 84,04

De 15 a 17 61,17 92,43

De 18 anos ou mais 71,99 98,06

De 18 a 24 82,69 95,96

De 25 a 29 87,90 98,37

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra/ IPARDES

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População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não

estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de

referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se

ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e

desempregados.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 14 - População Economicamente Ativa - 2010

Renda média domiciliar per capta

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos

mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus

moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se

a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no

INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e

consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo

de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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Gráfico 15 - Renda média domiciliar per capta - 2010

Identificação da População

População em idade ativa (pia) e economicamente ativa (pea) e por tipo de

domicílio e sexo – 2010

Tabela 7 - Identificação da população - 2010

Tipo de domicílio PIA (10 anos e mais) PEA (10 anos e mais)

Urbano 7.131 4.592

Rural 1.868 1.421

Sexo

Masculino 4.376 3.315

Feminino 4.624 2.699

Total 8.999 6.014

FONTE: IBGE - Censo Demográfico

Produto interno bruto per capta

PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número

absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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Gráfico 16 - Produto interno bruto per capta - 2013

Tabela 8 - Número de estabelecimento e empregos segundo as atividades

econômicas – 2014

Atividades Econômicas (setores e subsetores do IBGE(1)

Estabelecimentos Empregos

INDÚSTRIA 114 1.755

Transformação 112 1.732

Produtos minerais não metálicos 4 24

Madeira e do mobiliário 7 8

Papel, papelão, editorial e gráfica 1 2

Têxtil, do vestuário e artefatos de tecidos 91 1674

Produtos alimentícios, de bebida e álcool etílico

5 14

Serviços industriais de utilidade pública 2 23

CONSTRUÇÃO CIVIL 20 15

COMÉRCIO 130 622

Comércio varejista 123 449

Comércio atacadista 7 173

SERVIÇOS 87 650

Instituições de crédito, seguros e de capitalização

9 40

Auxiliar de atividade econômica 25 69

Transporte e comunicações 4 12

Serviços de alojamento, alimentação, reparo, manutenção, radiodifusão e televisão

35 120

Serviços médicos, odontológicos e veterinários

8 9

Ensino 4 24

Administração pública direta e indireta 2 376

Pesca 32 41

FONTE: MTE/RAIS

Em relação às questões de trabalho, segue em anexo algumas informações do

CAGED referentes ao emprego formal do município de Pérola.

Page 70: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

70

Os números são resultados de contratação - demissões, ficando nos últimos

meses um resultado negativo, pelo fato de haver mais demissões do que

contratações.

Tabela 9 - Evolução do Emprego Formal de janeiro a dezembro de cada ano

por município, com ajustes¹. - 2016

Período: janeiro a dezembro - 2002 a 2016

Tabela 10 - Evolução do Emprego por município e setor de atividade, com

ajustes¹ - 2016

Janeiro a

junho

Extr. mineral

Ind. Transf

Serv. Ind. Util. Pub

Constr. Civil

Com Serv Adm. Púb

Agrop Total

2016 0 -406 -6 5 -71 -13 0 -4 -495

Janeiro a

dezembro

Extr. mineral

Ind. Transf

Serv. Ind. Util. Pub

Constr. Civil

Com Serv Adm. Púb

Agrop Total

2015 0 -301 4 -12 33 -7 0 -2 -285

2014 0 62 4 2 38 1 0 -2 105

2013 0 111 10 -2 51 43 -1 -3 209

2012 0 109 4 -11 72 -39 0 -3 132

2011 0 342 0 -27 1 46 -2 2 362

Fonte: CAGED - MTE

Os resultados também estão sendo demonstrados pelos setores de atividades:

-Extração mineral

-Industria de transformação

-Serviços industriais de utilidade pública

-Construção civil

-Comércio

-Serviços

-Administração pública

-Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

119 93 199 10 -8 39 355 61 153 362 132 209 105 -285 -495

Page 71: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

71

2.4 Aspectos ambientais e agrícolas

Agropecuária

Tabela 11 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Area(ha)

Lavoura temporária 71 1.459

Horticultura e floricultura 24 51

Lavoura permanente 76 871

Produção de sementes, mudas e outras formas

de propagação vegetal 2 x

Pecuária e criação de outros animais 843 24.248

Produção florestal de florestas plantadas 2 x

Produção florestal de florestas nativas 4 58

Aquicultura 1 x

Total 1.023 27.678

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário / IPARDES

NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados

das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados

com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª

apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 12 - Área colhida, produção, rendimento, produção, rendimento médio e

valor da produção agrícola por tipo de cultura – 2014

Produtos Área colhida

(ha)

Produção (t) Rendimento

Médio (kg/ha)

Valor

(R$1.000,00)

Feijão (em grão) 40 36 900 472

Page 72: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

72

Mandioca 990 23.430 23.667 5.743

Melancia 125 2.750 22.000 1.199

Milho (em grão) 300 900 3.000 308

Soja (em grão) 390 916 2.349 978

Tomate 2 60 30.000 169

Abacate 5 93 18.600 18.600

Banana (cacho) 1 10 10.000 4

Café (em grão) 13 11 846 62

Coco-da-baía (mil

frutos)

3 29 9.667 19

Laranja 3 54 18.000 12

Limão 1 15 15.000 7

Manga 3 36 12.000 22

Tangerina 2 24 12.000 14

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal - IPARDES

NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto das culturas

(lavouras) temporária e permanente não aparecem nas listas. Diferenças

encontradas são em razão da unidade adotada.

Alimentos são produzidos localmente

SAFRA

CULTURA

AREA TOTAL

AREA PERDIDA

PRODUCAO

13/14 SERICICULTURA 5 0 3,5 13/14 MANDIOCA CONSUMO 30 0 750 13/14 MANDIOCA INDUSTRIA 1960 0 22680 13/14 TOMATE RISCO 0,8 0 24 13/14 TOMATE SAFRAO 1 0 28,5 13/14 SOJA SAFRA NORMAL 390 0 916,5 13/14 MILHO SAFRA NORMAL 70 0 210 13/14 MILHO SAFRINHA 230 0 690 13/14 FEIJAO SAFRA DE INVERNO 20 0 24 13/14 FEIJAO SAFRA DAS AGUAS 20 0 12

Page 73: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

73

13/14 CAFE 30 0 11,2 Fonte: Deral

Outras produções

21 Aviários – 2,940 milhões

Bacia Leiteira – 35 mil litros dia

Acerola orgânica – 600 toneladas ano

Piscicultura – 80 toneladas Ano

Tabela 13 - Efetivo de Pecuária e aves – 2014

Efetivos Números

Rebanho de bovinos 37.561

Rebanho de equinos 755

Galináceos – Total

Galinhas (1)

909.700

8.414

Rebanho de suínos – Total

Matrizes de suínos (1)

1.960

390

Rebanho de ovinos 648

Rebanho de caprinos 46

Rebanho de vacas ordenhadas 4.799

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal

NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em

questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho

não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e

coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica.

A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012.

(1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de

ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou

incubação) e as matrizes de suínos.

Page 74: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

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Tabela 14 - Produção de origem animal – 2014

PRODUTOS VALOR (R$ 1.000,00)

PRODUÇÃO UNIDADE

Casulos do bicho-da-seda 51 3.443 KG

Leite 16.090 13.082 Mil l

Mel de abelha 7 1.101 kg

Ovos de galinha 52 26 Mil duz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal

NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem

animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade

adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 9 de outubro de 2015.

O município vem por meio dos técnicos da secretaria de agricultura realizando

vários cursos e oficinas, visando a melhoria das condições de vida dos

produtores rurais em todo o município.

Fortalecimento da Agricultura Familiar

Foram entregues 30 casas, melhorando a moradia e a dignidade das famílias.

Figura 7 - Casas Rurais -

Page 75: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

75

Visando o Fortalecimento da Agricultura Familiar foram realizadas as seguintes

ações:

Figura 8 - Curso - Ovinocultura

Figura 9 - Curso – Casqueamento em bovinos

Figura 10 - Curso - Avicultores

Page 76: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

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Figura 11 - Curso – Fruticultores

Figura 12 - Visita Show Rural – Cascavel

Figura 13 - Curso – Aquecedor Solar

Page 77: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

77

Figura 14 - Reunião Agroecológica com 34 inscritos para a transição

Figura 15 - Implantação de Poços Artesianos (Água potável para todos

produtores Rurais)

Figura 16 - Manejo de Solo (Programa Calcário 633 toneladas distribuídas

gratuitas)

Figura 17 - Seminário Entre Rios de Resíduo Sólido

Page 78: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

78

Semana do Meio Ambiente

Figura 18 - Palestra com todos alunos do Município

Figura 19 - Combate a Formiga Cortadeira

Figura 20 - Rotulagem – Olericultura

Abastecimento de Água

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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79

Gráfico 17 - Abastecimento de Água - 2015

Acesso à água na área rural

Alimentação adequada e saudável, incluindo a água

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 18 - Taxa de Cobertura de Coleta de Resíduos - 2014

Rede de esgoto

Cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 19 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015

Page 80: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

80

Figura 21 - Caminhão para coleta seletiva-2016

Meio Ambiente

No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei nº 6.938,

de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de

junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da

qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à

proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado

e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto nº

97.632/89);

IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio

ambiente.

Page 81: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

81

Semana do Meio Ambiente

Figura 22 - Coleta de Lixo Eletrônico 3 toneladas

Descentralização do Licenciamento Ambiental

A Resolução CEMA nº 088/2013 estabelece critérios, procedimentos e tipologias

para o licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e

empreendimentos que causem ou possam causar impacto de âmbito local e

determina outras providências.

Para o exercício do licenciamento ambiental, consideram-se capacitados os

municípios que disponham de:

I - Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância colegiada normativa,

consultiva e deliberativa, de composição paritária, devidamente implementado e

em funcionamento;

II - Fundo Municipal de Meio Ambiente, devidamente implementado e em

funcionamento;

III - Órgão ambiental capacitado;

IV - Servidores municipais de quadro próprio ou contratados através de

consórcios públicos, legalmente habilitados dotados de competência legal para o

licenciamento ambiental;

V - Servidores municipais de quadro próprio, legalmente habilitados, ou através

de convênios com órgãos integrantes do SISNAMA para a fiscalização

ambiental;

VI - Plano Diretor Municipal aprovado e implementado, contendo diretrizes

ambientais;

VII - Sistema Municipal de Informações Ambientais organizado e em

funcionamento;

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VIII - Normas municipais regulamentadoras das atividades administrativas de

licenciamento, fiscalização e controle inerentes à gestão ambiental.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos

Apresenta os resultados obtidos no Diagnóstico da Situação da Disposição Final

de Resíduos Sólidos Urbanos nos municípios do Estado do Paraná, realizado ao

longo do ano de 2012 pelo LP - Departamento de Atividades Poluidoras.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -

Ipardes 2013

A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento

Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de

saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,

pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O

estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a

uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da

Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações

Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.

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83

Figura 23 - Bacia hidrográfica - Piquiri

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Balanço Hídrico

Bacia Hidrográfica: Piquiri

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 20 - Disponibilidade hídrica - 2015

Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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84

Gráfico 21 - Energia gerada - 2015

Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 22 - Uso de agrotóxico – 2015

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente

A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade

de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Page 85: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

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Gráfico 23 - Poluição Orgânica -2015

Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 24 - Efluentes tratados - 2015

Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão

legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.

As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas

Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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Gráfico 25 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015

Vulnerabilidade Socioambiental

Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares

existentes na bacia hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 26 - Vulnerabilidade socioambiental – 2015

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Florestas Plantadas

Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia

hidrográfica.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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87

Gráfico 27 - Floresta Plantada - 2015

2.5 Aspectos culturais

Principais Eventos: EXPOPÉROLA – Exposição e Rodeio de Pérola

Realização: Sociedade Rural de Pérola

SEMANA DE ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO

Realização: Prefeitura Municipal de Pérola

COSTELADA

Realização: Lions Clube

FESTAS JUNINAS

Realização: Escolas Municipais e Colégios Estaduais

SEMANA NATALINA

Realização: Prefeitura Municipal de Pérola

JANTAR DANÇANTE - BENEFICENTE

Realização: APAE

FESTA DA PADROEIRA DO MUNICÍPIO – NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

(13 de maio)

Realização: Igreja Católica Apostólica Romana de Pérola

FESTA DA PADROEIRA ESTADO DO PARANÁ – NOSSA SENHORA DO

ROCIO - (novembro)

Realização: Igreja Católica Apostólica Romana de Pérola

ALMOÇO BENEFICENTE DA COMUNICADADE DA CORCOVADO

Realização: Comunidade da Corcovado

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Datas Comemorativas

Aniversário do Município: 14 de setembro

Padroeira Nossa Senhora de Fátima: 13 de maio

Equipamentos Culturais:

Figura 24 - Biblioteca Cidadã Professora Odair de França Lanza

Fonte: Banco de imagens - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte

e Lazer – Pérola Paraná

Figura 25 - Centro Cultural Prefeito Elizeu Lannes do Carmo

Fonte: Banco de imagens - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte

e Lazer – Pérola Paraná

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89

2.6 Aspectos Educacionais

Educação

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:

a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para

alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino

fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e

adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado

oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei

Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 28 - Informações educacionais – 2014

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90

Perfil da população / nível de instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e

nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 29 - Perfil populacional e instrução – 2015

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Nota: Foi fixada a estimativa de 2012 do DATASUS para cálculos referentes aos

anos de 2013, 2014 e 2015.

Page 91: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

91

Gráfico 30 - Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola - 2015

Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante

o ano letivo.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 31 - Desempenho escolar - 2015

Page 92: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

92

Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 32 - Distorção idade x série – 2015

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-

se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado

acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

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93

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que

declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,

mas esqueceram.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 33 - Taxa de analfabetismo - 2010

Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica - IDEB

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no

Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB

(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas

metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela

Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),

implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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94

Gráfico 34 - IDEB – Rede Pública

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer esta Situada na

Rua do Rosário nº 202 em Perola – Pr, conta com um quadro de 180

funcionários entre Secretarias escolares, Equipe Pedagógica, Multiprofissional,

Professores, Motoristas e Auxiliares de Serviços Gerais. Atendendo hoje um

total de 1300 alunos através de dezenas de Programas e Projetos de sua pasta

e divisões.

Instituições de Ensino

A Rede Escolar do Município é composta por sete Instituições de Ensino, todas

localizadas na área urbana. O Município oferta a Educação Infantil em duas

Instituições, sendo um período integral e a outra parcial. O Ensino Fundamental

Page 95: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

95

dos anos iniciais em duas escolas. O Ensino Fundamental dos anos finais e o

Ensino Médio são ofertados pela Rede Estadual de ensino. A Rede privada é

integrada por uma única Instituição de Ensino que oferta a Educação Especial.

Tabela 15 - Instituições de Ensino existentes no município – 2013

Nº Denominação Dependência

Administrativa

Localização Total de

alunos

atendidos

01 Centro Municipal de Educação

Infantil Doze de Outubro - Rua

Anita Garibaldi, nº 1568

Municipal Centro 225

02 Centro Municipal de Educação

Infantil Menino Jesus - Rua

Barão do Cerro Azul, nº 250

Municipal Centro 245

03 Escola Municipal Arminda

Rodrigues de Souza –

Educação Infantil e Ensino

Fundamental - Av. Rio Branco,

nº 1460

Municipal Centro 243

04 Escola Municipal Professor

Waldemar Biaca – Ensino

Fundamental. Praça Zequinha

de Abreu, nº 155

Municipal Centro 482

05 Colégio Estadual Dona Pérola

Byington – Ensino

Fundamental e Médio

Estadual Centro 106

06 Colégio Estadual Nestor Víctor

– Ensino Fundamental, Médio

e Normal

Estadual Centro 1.115

07 Escola Dezenove de Junho –

Educação Infantil - Ensino

Fundamental na Modalidade

de Educação Especial - APAE

Privada Centro 106

Page 96: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

96

Gráfico 35 - Percentual de Alunos atendidos no município, por rede de ensino -

2013

Tabela 16 - Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de ensino e a

dependência administrativa – 2015

Modalidade de ensino Estadual Municipal Total

Educação Infantil - 532 532

Creche - 156 156

Pré-escolar - 376 376

Ensino fundamental (1) 534 730 1264

Ensino fundamental (2) 538 - 538

Total 1.072 1.262 2.334

FONTE: MEC/INEP

(1) Inclui matrículas do ensino de 8 e 9 anos.

(2) Inclui as matrículas do ensino médio propedêutico, do ensino integrado à

educação profissional e do ensino normal e/ou magistério.

Tabela 17 - Matrículas na educação especial segundo a modalidade de ensino e

a dependência administrativa – 2015

Modalidade de ensino Particular Total

Educação Infantil 12 12

ESTADUAL49%

PRIVADA4%

MUNICIPAL

47%

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97

Creche 5 5

Pré-escolar 7 7

Ensino fundamental 22 22

Educação de jovens e adultos 41 41

Total 75 75

FONTE: MEC/INEP

NOTA: Refere-se ao aluno que é de turma exclusiva com deficiência, transtorno

global do desenvolvimento ou altas habilidades e/ou superdotação (classes

especiais).

Tabela 18 - Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2015

Modalidade de ensino Estadual Municipal Total

Ensino fundamental 53 8 61

Ensino médio 30 - 30

Total 83 8 91

FONTE: MEC/INEP

NOTA: Referem-se às matrículas em turmas destinadas as pessoas que não

cursaram o ensino fundamental e/ou o ensino médio em idade própria.

2.7 Aspectos de Saúde

Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,

metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta

dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a

implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa

privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A

partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a

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98

assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços

de saúde oferecidos em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as

demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua

população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor

estadual.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 36 - índices gerais da saúde

Page 99: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

99

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo

o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos

indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as

dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida

longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos

estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas

principais de mortalidade.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 37 - Esperança de vida ao Nascer - 2015

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo

com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização

(PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,

de acordo com o período de análise:

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100

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 38 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia - 2015

Tabela 19 - Tipos de Doenças -2015

TIPOS DE DOENÇAS Capítulo De 1 Ano menores

De 5 Anos

Algumas afecções originadas no período perinatal

XVI 02 02

Total de Óbitos

02

02

FONTE: Datasus, SESA-PR

NOTA: Não incluído os casos de local ignorado. Dados sujeitos a revisão pela

fonte. Para o ano de 2014, os dados são preliminares. Posição, no site do

Datasus, 23 de dezembro de 2015.

(1) Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados à Saúde, 10ª Revisão Internacional de Doenças (CID10).

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101

Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos – 2015

Atenção Básica à Saúde Número

Número de crianças pesadas 159

FONTE: MS/SIAB

NOTA: Dados sujeitos a revisão pela fonte. Posição, no site do Datasus, 15 de

março de 2016

Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de

estabelecimento - 2015

Tipo de Estabelecimento Número

Centro de saúde / Unidade básica de saúde 2

Clínica especializada / Ambulatório especializado 3

Consultórios 4

Hospital geral 1

Posto de saúde 1

Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3

Total 15

FONTE: MS/CNES

NOTA: Posição em dezembro. Situação da base de dados nacional em

25/02/2016. Dados de 2015 sujeitos a retificação. Posição dos dados, no site do

Datasus, 07 de abril de 2016.

(1) A soma por tipo de estabelecimentos, não representa o total, em razão de

não estar sendo considerados todos os tipos, mas a sua maioria

(aproximadamente 95%).

Taxa de mortalidade geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,

em determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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102

Gráfico 39 - Taxa de Mortalidade geral – 2013

Taxa de mortalidade em menores de 1 ano.

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que

relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população

residente em determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 40 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2013

Óbitos segundo tipos de doença em menores de 1 ano

Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias

Cap II - Neoplasias (Tumores)

Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários

Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas

Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso

Cap VII - Doenças do Olho e Anexos

Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide

Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório

Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório

Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo

Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo

Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo

Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário

Page 103: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

103

Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal

Cap XVII - Malformação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas

Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de

Laboratório, não Classificados em Outra Parte

Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 41 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015

Taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 42 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015

Page 104: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

104

Números de óbitos por causa evitáveis em menores de 5 anos

As mortes por doenças evitáveis são as redutíveis por: ações de imunização;

atenção à mulher na gestação; adequada atenção à mulher no parto; adequada

atenção ao recém-nascido; ações adequadas de diagnóstico e tratamento;

ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de

atenção à saúde; e através de parcerias com outras áreas.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 43 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5 anos de

idade - 2015

Números de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de

Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias

após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a

qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em

relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Page 105: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

105

Gráfico 44 - Números de óbitos maternos - 2015

Taxa de mortalidade materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,

em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,

parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 45 - Taxa de mortalidade materna - 2015

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Page 106: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

106

Gráfico 46 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal -

2015

Vigilância em saúde

A função da vigilância em saúde é atuação voltada a eliminar, diminuir, controlar

ou prevenir doenças, agravos e riscos à saúde, bem como a intervenção nos

problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação

de bens e da prestação de ser viços de interesse à saúde

Atenção Primária à Saúde

Tem o por função analisar a organização e o funcionamento dos aspectos

ligados ao acesso às ações e serviços de saúde, à estratégia de saúde da

família e a qualidade e humanização do atendimento.

Assistência Ambulatorial Especializada

Visa analisar a organização e o funcionamento dos aspectos da saúde, com

destaque para a oferta e demanda de serviços, incorporação tecnológica,

articulação e fluxo entre os diferentes níveis assistenciais, a resolubilidade e os

mecanismos de regulação

Assistência Hospitalar

Busca analisar a organização e o funcionamento dos serviços próprios e o perfil

dos estabelecimentos conveniados, com destaque para o porte, o número de

leitos destinados ao SUS e a disponibilidades de equipamentos hospitalares

Page 107: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

107

Assistência às urgências e emergências

Tem por objetivo analisar a organização e o funcionamento com ênfase na

estrutura física e tecnológica, atendimento pré-hospitalar, qualificação da equipe

profissional, disponibilidade de Transportes para transferência de pacientes,

unidades de pronto atendimento não hospitalares e estruturação dos

mecanismos de regulação

Assistência Farmacêutica

Tem por função analisar a organização e a prestação desta assistência,

compreendendo desde o acesso ao elenco básico e o fornecimento dos

medicamentos excepcionais, até o financiamento

Gestão em Saúde

Compreende o planejamento, a descentralização/regionalização, o

financiamento, a participação social, a gestão do trabalho e da educação em

saúde, a infraestrutura e a informação em saúde.

Controle de Doenças e agravos prioritários

• Óbitos por HIV

Óbitos por síndrome de imunodeficiência adquirida - Aids, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Correspondem aos códigos B20 a B24 da Décima Revisão da Classificação

Internacional de Doenças - CID-10.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

• Óbitos por Tuberculose Óbitos por tuberculose, na população residente em

determinado espaço geográfico, no período considerado. As mortes por essas

causas correspondem aos códigos A15 a A19 da Décima Revisão da

Classificação Internacional de Doenças - CID-10.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

• Óbitos por Hanseníase

Óbitos por hanseníase, na população residente em determinado espaço

geográfico, no período considerado. As mortes por essas causas correspondem

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108

aos códigos A30 e B92 da Décima Revisão da Classificação Internacional de

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Fonte: DATASUS/Ministério da Saúde.

Gráfico 47 - Óbitos por AIDS, tuberculose e hanseniase - 2015

Número de Agentes de Controle de Endemias

As Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de

Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade de um agente

para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a

25 imóveis/dia.

Os municípios são categorizados em dois estratos, em função da presença ou

não do vetor Aedes aegypti ou Aedes albopictus.

• Municípios infestados - aqueles com disseminação e manutenção do vetor nos

domicílios.

• Municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença

disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente

infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do vetor,

de acordo com os resultados do levantamento de índice bimestral ou do

monitoramento por intermédio de armadilha, conforme normas técnicas.

No estado do Paraná, se o município estiver caracterizado como infestado, é

necessário um Agente de Controle de Endemias para cada 800 imóveis. Caso o

município esteja caracterizado como não infestado, torna-se necessário um

Agente de Controle de Endemias para cada 1600 imóveis.

Page 109: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

109

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 48 - Número de agentes de controle de endemias - 2012

Dengue

DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse: ttp://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 49 - Casos confirmados de dengue - 2016

Chikungunya e Zika Vírus

Informe técnico 36 - Período 2015/2016 - Semana 31/2015 a 30/2016.

Atualizado em 09/08/2016 às 16h30.

Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:

http://www.dengue.pr.gov.br

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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110

Gráfico 50 - Casos confirmados Chikungunya - 2016

Despesa Total - Saúde / Habitante

Representa o gasto médio com saúde, sob responsabilidade do Município, por

habitante.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 51 - Despesas total da saúde - 2015

Recursos Humanos - Área da Saúde

Relata o nº de médicos, anestesistas, cirurgiões gerais, clínicos gerais, gineco-

obstretas, médicos de família, pediatras, psiquiatras, radiologistas, cirurgiões

dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas,

farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, auxiliares de enfermagem e

técnicos de enfermagem, em determinado período.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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111

Gráfico 52 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016

2.8 Aspectos Sociais

Assistência Social

A assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direito

de todo cidadão que dela necessitar. Entre os principais pilares da assistência

social no Brasil estão a Constituição Federal de 1988, que dá as diretrizes para a

gestão das políticas públicas, e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), de

1993, que estabelece os objetivos, princípios e diretrizes das ações.

A Loas determina que a assistência social seja organizada em um sistema

descentralizado e participativo, composto pelo poder público e pela sociedade

civil. A IV Conferência Nacional de Assistência Social deliberou, então, a

implantação do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

O Suas organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo

bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas

com deficiência, idosos – enfim, a todos que dela necessitarem.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Page 112: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

112

Gráfico 53 - Acompanhamento Condicionalidade e taxa trabalho infantil

Benefícios Assistenciais

Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social –

SUAS são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um

trabalho continuado com as famílias atendidas, com o objetivo de incluí-las nos

serviços previstos, além de promover a superação das situações de

vulnerabilidade. Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades

direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada – BPC

e os Benefícios Eventuais.

O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com

idade de 65 anos ou mais, e a pessoa com deficiência, de qualquer idade

incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprove não

possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua

família.

No município são oferecidos auxílio funeral, natalidade e atendimentos em

situações de calamidade ou emergenciais (passagens rodoviárias

intermunicipais e interestaduais, cesta básica, segunda via de documentos

pessoais e materiais de construção, podendo atender crianças e adolescentes.

A média de atendimento no mês de setembro foi de 52 beneficiários.

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113

Gestão de Programas de Transferência de Renda

O Processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil

iniciou-se em 1995. Em 2004, com a criação do Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome – MDS determinou o aumento significativo nos

investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social,

que se traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e

nutricional e inclusão produtiva.

Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de

contribuir para a inclusão social das famílias em situação de extrema pobreza.

Considera-se aqui, como política estruturante, que inclusive demanda a

expansão e a democratização de serviços sociais.

Com o intuito de atender a esta parcela da população o município executa sua

parte de gestão municipal dos programas Bolsa Família, do Governo Federal e

Programa Família Paranaense, do Governo Estadual.

Cabe a ele identificar, cadastrar e acompanhar as famílias elegíveis aos critérios

dos mesmos.

Perfil das Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único

- CadÚnico) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa

renda, entendidas como aquelas que têm:

• renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou • renda mensal total

de até três salários mínimos.

O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas

famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do

domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também,

dados de cada um dos componentes da família.

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114

O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados

coletados no Cadastro Único. A partir daí o poder público pode formular e

implementar políticas específicas, que contribuem para a redução das

vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas.

O Cadastro Único é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome (MDS), devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção

de beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa

Família.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 54 - Quantidade de famílias inscritas no Cadúnico - 2015

Famílias inscritas no Cadastro Único por renda total e per Capita

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 55 - Famílias inscritas no Cadúnico por tenda total - 2015

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115

Programa Bolsa Família

O Governo Federal criou o Programa Bolsa Família em 2003 para apoiar as

famílias mais pobres e garantir o direito delas à alimentação. Para isso, transfere

renda direto para as famílias, por meio da CAIXA, onde a família beneficiária

saca com seu cartão magnético o valor a que tem direito.

Desde sua criação, o Bolsa Família unificou em um só os seguintes programas

de transferência de renda: Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação

e Auxílio Gás.

A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza

ou extrema pobreza. As famílias extremamente pobres são aquelas que têm

renda per capita de até R$ 70,00 por mês. As famílias pobres são aquelas que

têm a renda per capita entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por mês, e que tenham em

sua composição gestantes, nutrizes, crianças ou adolescentes entre 0 e 17

anos.

Condições para participação no Bolsa Família:

• Inclusão da família, pela prefeitura, no Cadastro Único dos Programas Sociais

do Governo Federal.

• Seleção pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

• No caso de existência de gestantes, o comparecimento às consultas de pré-

natal, conforme calendário preconizado pelo Ministério da Saúde (MS).

• Participação em atividades educativas ofertadas pelo MS sobre aleitamento

materno e alimentação saudável, no caso de inclusão de nutrizes.

• Manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 6 anos.

• Garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de

6 a 15 anos.

• Garantir frequência mínima de 75% na escola, para adolescentes de 16 e 17

anos.

• Participar, quando for o caso, de programas de alfabetização de adultos.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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116

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas

das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio

salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer

as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,

selecionar as famílias para diversos programas sociais.

No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em junho de 2016

era de 1.092 dentre as quais:

61 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;

135 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;

549 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;

347 com renda per capita acima de meio salário mínimo.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de setembro de 2016, 154 famílias,

representando uma cobertura de 60,2 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 127,67 e o

valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

alcançou R$ 19.661,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,

com base no bimestre de março de 2016, atingiu o percentual de 82,2%, para

crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 134 alunos

acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 163. Para os

jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 86,7%, resultando em 26

jovens acompanhados de um total de 30.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de

2015, atingiu 85,3 %, percentual equivale a 116 famílias de um total de 136 que

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117

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada - BPC

O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção

Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para

acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um

benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência

mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou

mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de

longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em

interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e

efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em

ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio

sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita

deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.

O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-

se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o

recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social que é

repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prestação e o

financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência dos

municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados.

No caso do BPC, os usuários do município de Pérola são acolhidos no CRAS e

encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Os Benefícios totalizam hoje

65 deficientes, 34 idosos.

Tanto o BPC quanto os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e

encaminhamento do Assistente Social.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

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118

Programa Família Paranaense

Consiste em um Programa estratégico que tem como atribuição, articular as

políticas públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o

protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de

vulnerabilidade e risco no Paraná. Objetiva estabelecer uma rede integrada de

proteção às famílias através da oferta de um conjunto de ações intersetoriais

planejadas de acordo com a necessidade de cada família e das especificidades

do território onde ela reside.

Seu público alvo são as famílias residentes no Paraná em maior situação de

vulnerabilidade e risco. O IPARDES em conjunto com a SEDS desenvolveu um

índice sintético, chamado Índice de Vulnerabilidades das Famílias (IVF/PR), para

medir essa vulnerabilidade e conseguir elencar as famílias prioritárias ao

Programa. Essa medida leva em consideração indicadores importantes da

situação familiar que ultrapassam o simples critério da insuficiência de renda na

priorização do atendimento e atenção à família. O índice é calculado a partir da

versão 7 da base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do

Governo (CadÚnico).

O valor para cada família é variável, e depende do quanto falta para que alcance

R$ 80 per capita. O valor mínimo é de R$ 10 por família, o valor médio de

repasse é de R$ 40 por família. Para as famílias que ultrapassarem o valor de

R$ 200 será realizada auditoria, sendo que somente após a comprovação da

veracidade das informações o pagamento será efetuado.

No mês de setembro de 2016 tivemos o atendimento a 36 famílias.

Programa Leite das Crianças

O Município conta também com o Leite das Crianças advindo do Governo do

Estado, no município existe 95 famílias beneficiarias, mês de referência junho de

2016. O cadastro das famílias é realizado pela equipe do cadastro único.

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119

A rede socioassistencial é composta por um conjunto integrado de serviços,

executados ou coordenados diretamente pela Secretaria Municipal de

Assistência Social.

Caracterização demográfica da extrema pobreza

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de

5.653 residentes, dos quais 196 encontravam-se em situação de extrema

pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto

significa que 3,5% da população municipal vivia nesta situação. Do total de

extremamente pobres, 102 (51,9%) viviam no meio rural e 94 (48,1%) no meio

urbano.

O Censo também revelou que no município havia 21 crianças na extrema

pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 3 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14

anos, por sua vez, totalizou 37 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no

grupo de 15 a 17 anos havia 9 jovens nessa situação. Foram registradas 14

pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 35,6% dos extremamente

pobres do município têm de zero a 17 anos.

Observe a tabela a seguir:

Tabela 22 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

Idade Quantidade

0 a 3 21

4 a 14 40

15 a 17 9

18 a 39 53

40 a 59 58

65 ou mais 14

Total 196

Fonte: SAGI –MDS

Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são

importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município.

No total o município conta com: 01(um) Centro de Referência da Assistência

Social - CRAS, 01 (um) espaço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

para crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, além da parte administrativa que

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120

realiza os atendimentos da proteção social especial por conta da inexistência do

Centro de Referência da Assistência Social - CREAS.

Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social responde pela gestão

dos benefícios socioassistenciais e concessão e orientação às famílias através

do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS quanto a estes benefícios

em duas modalidades:

Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC – Benefício de

Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência e

Programa Bolsa Família.

Eventuais Provisão de documentos pessoais, passagens rodoviárias, material

de construção - em situação de calamidade pública; cesta básica; auxílio funeral;

auxílio natalidade.

Proteção Social Básica

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro

de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o

objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,

desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso

aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos

relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou

por deficiências, dentre outras) ”.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o

Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte

descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;

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121

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade

de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus

vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir

na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de

potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo. Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos no

território de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,

em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, bem como

o serviço de proteção social básica, no domicílio, para pessoas com deficiência e

idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF. É a partir do trabalho com famílias no

serviço do Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF que se organizam

os serviços referenciados ao Centro de Referência da Assistência Social -

CRAS.

A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho

social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas

demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o

atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade

social vivenciadas.

O município realizou no mês de outubro 81 acompanhamentos pelo PAIF e 112

atendimentos individualizados no CRAS.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Este serviço é realizado em grupos organizado, de modo a garantir aquisições

progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, afim de

complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de

situações de risco social.

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122

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o

sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e

incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter

preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no

desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de

alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –

PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes

serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência

social.

Este serviço é desenvolvido no CRAS. É realiza uma média de 60

atendimentos/mês, sendo um com deficiência na faixa de 7 a 14 anos. E 150

idosos em parceria com o centro de convivência do idoso.

Proteção Social Especial

A Proteção Social Especial (PSE) destina-se a famílias e indivíduos em situação

de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.

Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja

enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física

ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou

fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação

de medidas.

Média Complexidade

Oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam

situações de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no

núcleo familiar. A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam

estar fragilizados ou até mesmo ameaçados. No município é ofertado o seguinte

serviço:

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123

a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida

Socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços a

Comunidades – PSC.

Esta rede é fortalecida com a atuação direta das secretarias municipais em

especial de assistência social, educação, cultura, esporte, saúde, conselhos

municipais (Tutelar e CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente), Vara da Infância e Juventude, Ministério Público e a Segurança

Pública (Polícias Militar e Civil).

No município o serviço acontece conjuntamente com o órgão gestor da

assistência social, sendo que até o mês de outubro foram atendidos quinze

adolescentes em medidas de liberdade assistida.

Alta Complexidade

Este nível de complexidade oferta atendimento ás famílias e indivíduos que se

encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos,

necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.

a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes

O acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e

adolescentes de ambos os sexos, sob medida de proteção – Art. 98 do Estatuto

da Criança e do Adolescente – e em situação de risco pessoal e social, cujas

famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de

cumprir sua função de cuidado e proteção.

No município de Pérola este serviço é executado através da entidade Casa Lar

de Altônia. No momento o município tem 02 crianças em situação de

acolhimento – mês de referência outubro/2016.

b) Serviço de longa permanência para pessoa idosa.

O Serviço são prestados nas seguintes instituições:

- Casa lar Santa Clara 40, Casa lar Nossa Senhora 8 e Casa lar Diva 10.

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124

2.9 Aspectos habitacionais

Habitação e urbanismo

O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional

de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o

direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura

urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as

presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,

constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,

iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,

energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos

essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,

contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.

Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de

infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais

demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento

da gestão e do planejamento municipal.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.

Gráfico 56 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos – 2014

Sistema nacional de habitação de interesse social

Estar Regular, significa que o ente cumpriu as exigências do SNHIS até o

momento e pode receber desembolsos de contratos já firmados e também

pleitear novos recursos. Estar Pendente, impede o ente de receber desembolsos

de contratos já firmados e também pleitear novos recursos.

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125

As datas existentes na coluna Termo de Adesão, correspondem a data de

publicação dos Termos de Adesão ao SNHIS dos entes federados no Diário

Oficial da União.

As datas existentes nas colunas Lei de Criação do Fundo, Lei de Criação do

Conselho e Plano Habitacional, correspondem as datas de entrega dos referidos

documentos à CEF.

Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Posição: ago/2016

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126

_____________________________Capítulo III

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127

3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.

3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança

alimentar e nutricional

* Transferência de Renda

O Programa Família Paranaense tem como atribuição, articular as políticas

públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o

protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de

vulnerabilidade e risco. No mês de julho de 2016 tivemos o atendimento de1092

famílias.

Já o Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, atendeu no

mês de junho de 2016 um total de 95 famílias. Sendo o cadastro das famílias

realizado pela equipe do cadastro único.

No caso do BPC, os usuários do município de Pérola são acolhidos no CRAS e

encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Até junho tínhamos 65

pessoas com deficiência e 34 idosos.

E o programa Família Paranaense realizou atendimento a 36 familias.

Com relação aos benefícios eventuais atualmente o município atendeu 50

famílias, sendo na sua maioria famílias que necessitavam de cesta básica.

O aperfeiçoamento dos programas de transferência de renda para as famílias de

baixa renda é imprescindível para a garantia da segurança alimentar e

nutricional da população brasileira

* Alimentação Escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constitui outra importante

estratégia para o acesso à alimentação. O Programa tem cobertura universal

para toda a rede pública da educação básica.

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128

* Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional

PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar;

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), popularmente conhecido

como merenda escolar existente há 62 anos, é gerenciado pelo Fundo Nacional

de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter

suplementar, de recursos financeiros aos municípios destinados a suprir,

parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos

maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com

atendimento universalizado.

Nos marcos mais recentes do programa , em 17 de junho de 2013, foi publicada

a Resolução FNDE nº 26, que fortalece um dos eixos do Programa, a Educação

Alimentar e Nutricional (EAN), ao dedicar uma Seção às ações de EAN. Essa

medida vai ao encontro das políticas públicas atuais relacionadas à Segurança

Alimentar e Nutricional (SAN), visto a existência do Plano de SAN, do Plano

Nacional Combate à Obesidade e do Plano de Ações Estratégicas para o

enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).

Destaca-se ainda que, em 2 de abril de 2015, a Resolução CD/FNDE nº 4,

considerando o fortalecimento da Agricultura Familiar e sua contribuição para o

desenvolvimento social e econômico local, alterou a redação dos artigos 25 a 32

da Resolução FNDE nº 26, que tratavam da aquisição de gêneros alimentícios

oriundos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou suas

organizações.

Através do PNAE executou na Rede Municipal de Educação do Município de

Pérola a Alimentação Escolar para 1.287 alunos de acordo com o número de

crianças matriculadas no período letivo referente a 2015. Nos 200 dias letivos

foram servidas 366.840 refeições, subsidiados com o Recurso Federal do

Programa, que no período foram transferidos o valor de R$ 126.756,00, sendo

deste valor gasto 43,90% com a Agricultura Familiar local, mais a contrapartida

de Recurso Municipal que foram investidos R$ 135.220,42, totalizando R$

261.976,42, onde então o custo médio por refeição levando em consideração

apenas a aquisição de alimentos ficou na média de R$ 0.70.

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Dizemos investimento porque a Alimentação Escolar de qualidade é prevenção,

é a garantia das necessidades nutricionais dos escolares, garantia de saúde,

desempenhando um papel fundamental no processo de aprendizagem e

desenvolvimento e promoção da alimentação saudável no ambiente escolar.

A Educação Nutricional realizada pelas nutricionistas e professores é um ponto

forte nas atividades adotadas, prezam-se a informação permanente de alunos,

de pais de alunos, de professores e merendeiros sobre alimentação saudável; a

composição nutricional dos alimentos; e a importância em consumir frutas,

legumes e verduras. Dessa forma, busca-se incentivar a adoção de bons hábitos

na comunidade escolar e, assim, promover a adesão das crianças a um cardápio

balanceado. Além disso, existe a preocupação em manter os funcionários

informados sobre Alimentação Saudável e doenças que são comuns, como a

obesidade, diabetes e hipertensão, e reforçar as informações sobre questões de

higiene na preparação da alimentação.

Programas que são realizados em parceria com a Secretaria Municipal de

Educação com envolvimento na área de Segurança Alimentar e Nutricional;

Educação Física nas escolas;

Programa “A União faz a Vida” em parceria com a Cooperativa Sicredi;

Programa “Saúde na Escola” em parceria com o Governo Federal e Secretaria

Municipal de Saúde;

CEMAI – Centro Municipal de Atendimento Infantil, em parceria com a Secretaria

de Assistência Social;

* Quais produtos da agricultura familiar

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na

área da agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a

alimentação escolar, com foco em incentivar o consumo de alimentos produzidos

localmente, gerando impactos sobre a segurança alimentar e nutricional dos

estudantes e a construção de comunidades agrícolas mais resilientes.

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Foram 12 produtores que fizeram projetos de venda com 28 tipos de alimentos

entregues semanalmente para atender a demanda das unidades produtoras da

Alimentação Escolar, entre eles estão;

Pão e bolacha caseira;

-Polpa de Acerola (orgânica), abacaxi, banana maçã e nanica, laranja, limão,

maracujá, melancia, e ponkan;

-Abobora, abobrinha, alface, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, cheiro

verde, chuchu, couve, mandioca, milho, pepino, pimentão, repolho, e tomate

cereja;

* Como se dá a educação nutricional nas escolas

Através da elaboração de um cardápio mensal, variado, com refeições

equilibradas e que oferecem alimentos de todos os grupos que compõem a

pirâmide alimentar, alimentos frescos, entregues semanalmente nas escolas,

creches e CMEIs. Através de projetos e atividades trabalhados ao longo do ano

tanto em sala de aula quanto apresentadas a comunidade que visam trazer a

consciência sobre a importância de uma alimentação saudável.

Para avaliar a adequação do cardápio, os nutricionistas fazem o

acompanhamento nutricional das crianças beneficiárias através de avaliação

antropométrica anual, utilizando os dados de data de nascimento, peso e altura,

e atendimento especifico no cardápio nos casos de alergias, intolerâncias e

restrições alimentares.

Alguns registros da alimentação servida, das atividades e materiais utilizados na

Educação Nutricional e Avaliação Antropométrica;

Figura 26 - Arroz, farofa de carne moída com legumes e banana

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131

Figura 27 - Carne de panela, arroz, creme de milho, salada de tomate

Figura 28 – Palestras sobre alimentação

Figura 29 - Réplicas de alimentos; para orientação e Educação Nutricional

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132

Figura 30 - Capacitação com os funcionários

Figura 31 - Comemoração Dia da Merendeira

Figura 32 - Palestra “Feirinha da Saúde na Escola”

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133

Avaliação nutricional dos alunos

Foi feito o agendamento junto as escolas e após realizada a coleta de todos os

alunos para condensação dos dados.

Gráfico 57 - Avaliação Antropométrica – Alunos da Rede Municipal - 2014

Dados do gráfico

Baixo Peso 18

Eutrófico/adequado 936

Sobre Peso 193

Total de alunos avaliados 1147

Figura 33 - Avalição Antropométrica - 2014

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300

Baixo Peso

Eutrófico/Adequado

Sobre Peso

Total de alunos avaliados

Avaliação Antropométrica - Alunos da Rede Municipal de Educação 2014

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Estadiômetro portátil

Número de crianças fora da escola/educação infantil

Não tem crianças fora da rede escolar de ensino

* Distribuição de Alimentos

Oito entidades recebem alimentos, produzidos por treze agricultores da

agricultura familiar.

No município a distribuição de alimentos é feita uma vez na semana, na sede da

APAM - Associação Perolense de Amparo ao Menor. Os alimentos são pesados

e divididos e os motoristas levam para escolas e APAE.

O município está se organizando para adaptar um espaço próprio para

distribuição dos alimentos.

Figura 34 - Programa de Aquisição de Alimentos - PAA

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135

3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em

Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no

meio rural.

Sabemos que a insegurança alimentar e nutricional ainda persiste em alguns

grupos populacionais. Neste sentido, a construção e a execução de políticas

diferenciadas e específicas, com base nos princípios do etno desenvolvimento,

que respeitem as culturas, as formas de organização social, as especificidades

étnicas, raciais e as questões de gênero, é o caminho a ser perseguido. É

preciso assegurar a continuidade e o aperfeiçoamento das políticas que ampliam

as condições de acesso à alimentação dos que ainda se encontram mais

vulneráveis à fome, de forma a também superar a desnutrição nestes grupos.

*Insegurança Alimentar e Nutricional

Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos

realizar a verificação de como está e combater a insegurança alimentar e

nutricional que possa existir no município.

O município tem encontrado dificuldade em relação a amamentação, pois muitos

médicos têm receitado leite de diversas opções para os recém-nascidos.

Orientando as mães a não se preocuparem com a amamentação do peito. Ouro

problema que temos é o tempo que as mães ficam com os bebês antes de

voltarem ao trabalho.

Desafio da equipe de saúde da família é orientar as mães durante o pré-natal e

acompanhá-las durante os primeiros meses de vida do bebê.

*Inclusão Produtiva Rural

O município vem realizando várias ações, como curso, oficinas e treinamentos a

todos os produtores rurais.

Desafio está em desenvolver ações para as mulheres e jovens

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136

*Acesso à Terra e Gestão Territorial O município dentro do possível realiza a gestão territorial, tando apoio para que

os produtores possam desenvolver suas atividades. É importante dar sequência

as ações que já veem sendo desenvolvidas pela prefeitura.

*Acesso à Políticas Públicas O desafio é realizar a articulação intersetorial para a qualificação de grupos de

mulheres de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e realizar ações de

formação em políticas públicas e garantia da participação das trabalhadoras

rurais nas instâncias colegiadas e comitês gestores de políticas de

desenvolvimento territorial.

É preciso viabilizar recursos para contratação de pessoal e viabilizar projetos

para implementos e equipamentos agrícolas.

Outro desafio e promover ações que fortaleçam as mulheres e os jovens no

campo é preciso políticas de governo que incentivem a permanencia dos

mesmos na área rural, fortalecendo a economia familiar.

3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de

produção de base agroecológica

A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.

Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente

em todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas políticas

para este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização, proteção da

produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.

Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos naturais

e a preservação da agrobiodiversidade sejam centrais, se fazem cada vez mais

necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que fomentem a

produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais como o uso de

agrotóxicos e sementes transgênicas, bem como a concentração fundiária,

precisam ser enfrentadas.

Page 137: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

137

O município tem realizado um trabalho de excelência junto as famílias incentivo

à produção de base agroecológica e sustentável, sabe-se que a adesão das

famílias é um processo a longo prazo.

*Fortalecimento da Agricultura Familiar

É preciso incentivar os produtores a plantarem produtos da agricultura familiar, o

município vem realizando diversas ações para que os produtores rurais, não

desanimem assim como seus filhos, permanecendo à terra e produzindo cada

vez mais e com qualidade e tendo o retorno financeiro necessários para suas

necessidades familiares.

Atualmente o município tem registro de 404 unidade familiares conforme o

sistema da DAP, sendo 235 ativas e 169 inativas.

*Reforma Agrária

O município não possui famílias e situação de reforma agrária.

*Transição Agroecológica

É muito baixo a produção orgânica no município, está sendo realizado cursos

para que os produtores aderem ao programa. No município já temos 34

agricultores inscritos recebendo orientação sobre produtos agroecológicos. A

ideia é ter uma cadeia de produtos orgânicos no município.

*Mulheres

Não se tem um trabalho de incentivo as mulheres com relação a permanência e

também aos produtos que pudessem retirar da propriedade e viesse a melhorar

as condições financeiras das mesmas. Falta apoio financeiro, orientação e

cursos para que as mulheres possam produzir e vender seus produtos

localmente. É preciso pensar em ações que potencializem as mulheres da área

rural, especialmente as que fazem parte da agricultura familiar.

Page 138: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

138

*Juventude

É preciso um trabalho junto as famílias para que os jovens permaneçam à terra,

pois a maioria saem para estudar fora e não retornam, pois, o campo não tem

oferecido subsídios financeiros como nos centros urbanos, daí a falta de

interesse em retornar ao campo.

*Sementes

Não existe no município programas que auxiliem os produtos com sementes.

*Mudanças Climáticas

O município não tem sofrido nos últimos anos problemas com o clima, existe

certa regularidade climática na região o que favorece o plantio, sem prejuízos

para os produtores. Tem tido um aumento pluviométrico mas sem interferência

na produção local.

3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da

população brasileira à alimentação adequada e saudável

Políticas de apoio à comercialização agrícola têm considerável relevância na

garantia da segurança alimentar da população. Nessa temática, o Estado

brasileiro tem atuado destacadamente por meio da Política de Garantia de

Preços Mínimos (PGPM). As intervenções dessa Política não se relacionam

apenas com políticas de fomento à produção agrícola, mas também com a

estabilização dos fluxos e da garantia do acesso da população aos alimentos.

Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um

modelo sustentável desde a produção, passando pela comercialização,

abastecimento, até chegar ao consumo do alimento.

Em relação à comercialização destacam-se os programas de compras públicas

da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)

e a compra de 30% dos recursos repassados pelo Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE) de produtos da agricultura familiar.

Page 139: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

139

Outra medida importante para o fortalecimento das compras públicas foi a

publicação do Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015 estabelece que os

órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos

30% dos recursos aplicados à aquisição de alimentos para compra de produtos

da agricultura familiar e suas organizações.

*Compras Públicas

Melhorou a qualidade dos produtos com cursos e qualificação as famílias, mas é

preciso ofertar ainda mais capacitação e outros mecanismos que possam

auxiliar principalmente o pequeno produtor.

*Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional

É preciso reestruturar o espaço que o município tem para a feira livre. Outro

ponto é a estruturação documental dos associados e inclusão de mais

produtores para que possam ofertam maior variedades de produtos.

* Agricultura Urbana

Figura 35 - Projeto “Hortaliças nas Escolas

No município temos o Projeto “Hortaliças nas Escolas”, o objetivo é semear

hortaliças de maior preferência dos alunos e preservar as que estão em

desenvolvimento e fazer o replante. O projeto possibilita o desenvolvimento de

atividades pedagógicas em educação alimentar, terapêutica e ambiental, unindo

teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino

aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e

cooperado entre professores, alunos e outros envolvidos.

Page 140: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

140

Percebe-se que a horta contribui para inserção e consumo das hortaliças como

para uma consciência ambiental e sustentável. Cabe aos educadores buscar

alternativas para continuidade do projeto junto aos alunos e familiares.

3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias.

É fundamental que as políticas públicas de SAN vinculem efetivamente a

discussão do acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que

envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra de

alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-se

necessária a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações

integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar,

por exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e

saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das

condicionalidades do Programa Bolsa Família.

Para que o município consiga atingir este desafio foi levantado os seguintes

pontos:

*Promoção da Alimentação Saudável

A escola tem orientado os alunos por meio de ações de nutrição a se

alimentarem corretamente.

*Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar

No município não há escolas particulares, e nas escolas municipais não existem

cantinas, sendo ofertado as crianças somente os alimentos preparados

conforme o cardápio elaborado pela Nutricionista.

*Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição

ao uso de agrotóxicos

Existe fiscalização por parte da CODAPAR. As empresas são obrigadas a

recolher os utensílios e entregar nos pontos já estabelecidos para coleta. Já os

Page 141: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

141

utensílios para BHC são recolhidos pela EMATER. O Departamento municipal

de agricultura realiza orientação aos agricultores para o controle e manejo do

uso dos agrotóxicos.

Também foi realizado o Projeto de conscientização “Dia de campo limpo”,

visando o combate ao uso indiscriminado de agrotóxico.

3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação

O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação

inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças

crônicas são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.

Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de

governo, por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido, a

CAISAN elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade”, a qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem

para a redução da obesidade no país.

Outra frente de atuação do governo federal neste desafio são as ações

desenvolvidas com intuito de prevenir as doenças relacionadas à má

alimentação, como as atividades de prevenção e controle da desnutrição e das

carências nutricionais e o monitoramento das políticas de fortificação de

alimentos.

O município não tem conseguido realizar o acompanhamento, pois falta designar

profissional para fazer o acompanhamento e registro no sistema.

A Pastoral da Criança tem realizado um trabalho belíssimo no município

orientando as famílias que tem crianças de zero a seis anos e gestantes sobre a

os tipos de alimentos. É realizado visita domiciliar e reunião para reflexão e

avaliação. Tem-se mensalmente, o dia da “Celebração da Vida”, quando as

famílias se reúnem para celebrar o desenvolvimento das crianças. Neste dia as

crianças são pesadas, realiza-se também a Roda de Conversa onde são

Page 142: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

142

tratados vários assuntos como: Violência doméstica, Dengue, a importância das

vacinas, dentre outros.

Neste ano em parceria com as Escolas Municipais e o Sicredi foram realizadas

palestras e demonstração com alunos e pais sobre Alimentação saudável: Suco

de couve e limão, acerola e laranja, bolachinhas enriquecidas com produtos

mais saudáveis. Além da Biomassa (banana verde e suas propriedades) palestra

e apostilas com receitas e alimentos.

A Vigilância Sanitária promove ações capazes de eliminar ou prevenir riscos à

saúde decorrentes da alimentação e para isso realiza, entre outras, ações de

monitoramento programado da qualidade sanitária de produtos e de

estabelecimentos na área de alimentos, bebidas, águas envasadas, insumos,

embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, limites de

contaminantes e resíduos de medicamentos veterinários, enfocadas no controle

do cumprimento das boas práticas pelas empresas, e também em análises

laboratoriais.

A Vigilância Sanitária Municipal realiza a fiscalização de estabelecimentos da

área de alimentos anualmente para renovação da Licença Sanitária, podendo

ocorrer mais vezes durante o ano em caso de denúncia ou outra situação que

traga risco a saúde. Na área de produtos alimentícios a Vigilância Municipal atua

na verificação da existência de produtos com irregularidades no município

através da divulgação de Resoluções Específicas pela Agência Nacional de

Vigilância Sanitária. A Vigilância atua também nos programas Vigiágua, Leite

das Crianças e Alimento Rastreado descritos abaixo.

* Leite das Crianças

A Vigilância Municipal realiza inspeções quinzenalmente no ponto de distribuição

e no veículo de transporte do Programa Leite das Crianças. Também é realizada

uma coleta anualmente do leite para análise de laboratório.

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143

* Alimento Rastreado

A Vigilância tem como função a fiscalização no comércio de produtos hortícolas

in natura para cumprimento da Resolução SESA nº 748/2014 que dispõe sobre a

rotulagem desses produtos.

*Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade

O Município não tem um espaço e equipamentos que auxiliam na prevenção de

doenças. São realizadas pela equipe da saúde apenas orientações nos grupos

de hiperdia e a nutricionista orienta as merendeiras sobre a alimentação

saudável e realiza orientação e palestra aos alunos da rede municipal de ensino.

3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população,

em especial a população pobre no meio rural

O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,

das beiras de nascentes e rios e das florestas. Na região não temos sofrido com

a falta de àgua pelo contrário temos tido excesso de chuva.

*Água para consumo humano

É realizado a coleta nas nascentes e poços artesanatos sendo em média uma

vez por mês. E na cidade uma vez por semana. As amostras são encaminhadas

para análise no laboratório da UEM de acordo com convênio firmado entre a

Universidade e o Estado.

*Água para produção de alimentos

No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que oferece

condições para produção de alimentos. Por outro lado, existe muitos rios que

podem ser utilizados para a irrigação caso necessário.

A vigilância sanitária municipal realiza o monitoramento da qualidade da água

para consumo humano através do programa VIGIAGUA que tem por objetivo

garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade

compatível com padrão de potabilidade. Anualmente é elaborado um plano de

amostragem onde são eleitos pontos de coleta para análise de água das três

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144

formas de abastecimento: SAA - Sistema de Abastecimento de Água (Sanepar),

SAC – Solução Alternativa Coletiva (poços comunitários) e SAI – Solução

Alternativa Individual (poço individual). Neste plano está descrito mensalmente

14 pontos de coleta, sendo 8 destas analises realizadas no próprio município e 6

realizadas no laboratório da UEM - Universidade Estadual de Maringá. Os

parâmetros analisados no município são: ph, cloro e turbidez e os parâmetros

analisados no laboratório são: flúor, turbidez, coliformes totais e escherichia coli.

A água é considerada potável quando atende aos parâmetros estabelecidos pela

Portaria do Ministério da Saúde 2914/11. Os dados referentes às análises

realizadas pela Vigilância e também pela Sanepar são alimentados no Siságua –

Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo

Humano.

Número de economias residenciais segundo a Sanepar: 4.311 no dia 28 de julho

de 2016.

* Recursos Hídricos

Está sendo implantado um projeto de micro bacias hidrográficas, contudo falta

conscientização por parte dos agricultores sobre a importância de proteger as

nascentes e realizarem o manejo correto do solo e da água.

*Saneamento Básico Rural

Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de

Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existe

ainda as fossas negras.

3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a

intersetorialidade e a participação social.

O momento atual é de fortalecimento dos componentes do SISAN – CONSEAs,

CAISANs e PLANOS.

Além do fortalecimento dos componentes do Sistema faz-se importante

promover as metas e ações relacionadas à pesquisa e extensão em SAN, à

capacitação para o DHAA, a construção dos mecanismos de exigibilidade do

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145

DHAA e ao aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e indicadores da

PNSAN.

Pérola visando acompanhar as exigências do DHAA, pontuou as seguintes

questões neste sentido:

*Intersetorialidade entres os setores

É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na

implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a

regularidade das reuniões do COMSEA para traçarem metas de SAN no

município e acompanhamento do PLANSAM.

*Participação Social

Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio do conselho

de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do COMSEA, para que o

município realmente implante a política SAN.

*Gestão e financiamento do sistema

O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa-se

assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e

nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

*Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA

É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, também é

preciso a contração de profissionais para a saúde e educação para que sejam

alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.

3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas

alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito

internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

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146

No município temos a presença de várias pessoas vinda de outros países como

por exemplo os angolanos e os haitianos, entre outros. O município dentro do

possível tem por meios de suas secretárias auxiliado os indivíduos em suas

necessidades básicas. A área da saúde é a que mais tem realizado atendimento

a essa população.

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147

_____________________________Capítulo IV

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148

4. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Assegurar

melhores

condições

socioeconômicas

às famílias pobres

e, sobretudo,

extremamente

pobres, por meio

de transferência

direta de renda e

reforço ao acesso

aos direitos sociais

básicos nas áreas

de alimentação,

saúde, educação e

assistência social,

para a ruptura do

ciclo

intergeracional de

pobreza e a

proteção do DHAA

Transferência

de Renda

Transferir renda

às famílias em

situação de

pobreza que

atendam aos

critérios de

elegibilidade,

conforme as

estimativas de

atendimento dos

programas

existentes

Acompanhar famílias no

programa Família

Paranaense

100% das Famílias

Até o fim de vigência do PLAMSAN

SMAS SEDS

SMAS

Programa:

082440011.2.057000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Promover a melhoria das condições

socioeconômicas e de acesso à

alimentação e

Transferência de Renda

Conceder o

Benefício de

Prestação

Continuada (BPC)

a todos os

Atender e incluir no

Benefício de Prestação

Continuada e da Renda

Mensal Vitalícia à pessoa

com deficiência, pessoa

100% da

pessoa

idosa,

deficiente

ou com

SMAS Ministério

SMAS

Programa:

082440011.2.032000

Fonte: 772

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

Page 149: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

149

nutrição a idosos e pessoas com deficiência em

situação de pobreza, beneficiárias do

Benefício de Prestação

Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos

serviços socioassistenciais,

das ações de segurança alimentar e nutricional e das demais políticas

setoriais

indivíduos elegíveis

de acordo com a

demanda

com invalidez e pessoa

idosa.

invalidez

Até o fim de

vigência do

PLAMSAN

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Oportunizar o acesso dos

beneficiários do Benefício

de Prestação Continuada

(BPC), de Benefícios

Eventuais e usuários dos

serviços socioasssitencial

100% da

pessoa

idosa,

deficiente

ou com

invalidez

Até o fim de

vigência do

PLAMSAN

SMAS Ministério

SMAS

Programa:

082440011.2.032000

Fonte:772

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Realizar palestras com

orientação sobre hábitos

alimentares e nutricionais

a todos os segmentos

atendidos pelo Sistema

Único da Assistência

Social (SUAS)

6 palestras, cursos ou

treinamento por ano

2017 2018 2019

SMAS SMAS Programa:

082440011.2.032000

Fonte:772

:

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Page 150: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

150

Ampliar as condições de acesso à fome à

alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, em equipamentos

públicos de alimentação e nutrição e da

distribuição de alimentos a grupos

populacionais específicos e que

enfrentam calamidades.

Distribuição de

Alimentos

Implementação de ações do Direito

Humano à Alimentação Adequada,

territórios de maior vulnerabilidade

Garantir em parceria com

todos os segmentos

sociais, o fornecimento de

alimentos aos grupos

populacionais específicos

em situação de

insegurança alimentar e

famílias atingidas por

situações de emergência

ou calamidade pública e

integrá-los aos programas

sociais e de inclusão

produtiva, visando a sua

melhoria socioeconômica

Números de famílias

conforme demanda

Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMAS Programa: 082440011.2.029000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Auxiliar o combate à

desnutrição infantil, por

meio da distribuição

gratuita e diária de um

litro de leite às crianças

de 06 a 36 meses,

pertencentes a famílias

cuja renda per capta não

ultrapassa meio salário

mínimo regional

Atender conforme demanda Até o final

de vigência do

PLAMSAN

SME SEED

SMAS

SMS

Programa: 082440011.2.029000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Page 151: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

151

Garantir a entrega de 4

litros de leite por semanas

à pessoa idosa

Atender demanda conforme

necessidade

SMAS

Programa: 082440011.2.029000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Prever os mecanismos

legais para transferência

de litros de leite (24litros

semanais) para a APAE

Legalização efetuada em

2017

SMAS SMAS Programa 082420012.2.035000

Fonte:0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e

Alimentação Escolar

Oferta de alimentação escolar aos

estudantes da rede pública de ensino.

Promover o acesso dos

alunos de grupos

específicos que se

encontram em situação de

insegurança alimentar e

nutricional

100% dos alunos

Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME Programa: 123610007.2.007000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

Page 152: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

152

a formação de práticas alimentares

saudáveis

insegurança

alimentar e

nutricional

Estimular a aquisição,

pelas escolas, de gêneros

alimentícios da agricultura

familiar

100 % das escolas

utilizando alimentos

da agricultura

familiar Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMA

Programa: 123610007.2.007000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Asseverar o atendimento

universal do PNAE a

todos os alunos

matriculados na rede

pública de ensino

100% dos Alunos

Até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMA

Programa: 123610007.2.007000

Fonte:0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 01:

Promoção do

acesso

universal à

alimentação

adequada e

saudável, com

prioridade

para as

famílias e

pessoas em

situação de

insegurança

alimentar e

nutricional

Page 153: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

153

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz nacional

Fomentar a criação

de unidade de

apoio com

infraestrutura,

equipamentos e

pessoal para o

recebimento,

manipulação,

armazenamento e

distribuição dos

alimentos da

agricultura familiar

nos programas

municipais

existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o

sistema

municipal de

Segurança

Alimentar e

Nutricional,

para garantia

do acesso a

alimentação

Atender famílias em

vulnerabilidade

alimentar por meio da

oferta de produtos

básicos oriundos da

agricultura familiar.

100% dos produtores da

agricultura familiar e ao menos 90% das famílias em situação

de vulnerabilidad

e Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMA

SMAS

SMA

Programa:

082440011.2.032000

Fonte:772

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Reduzir o déficit de peso

para idade de crianças

menores de 5 anos

acompanhadas nas

condicionalidades de

saúde do Programa

Bolsa Família, por meio

de ações articuladas no

âmbito da Câmara

Intersetorial

de Segurança Alimentar

e Nutricional (CAISAN)

Atingir 0% no ano 2016 2017 2018 2019

SMS SMS

CAISAN

Programa:

103010010.2.027000

Fonte:0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 154: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

154

Estremar os grupos

mais vulneráveis em

SAN, por meio do

Mapeamento de

Insegurança Alimentar e

Nutricional, com o

objetivo de financiar

ações coordenadas

pelas áreas de saúde,

educação e assistência

social

100% dos territórios

Até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS

ACS

Programa:

103010010.2.027000

Fonte:0

Programa:

103050010.2.026000

Fonte:495

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Efetuar registro, por

meio das

condicionalidades de

Saúde do Programa

Bolsa Família (PBF),

dados nutricionais de

pelo menos 80% de

crianças menores de 7

anos beneficiárias do

PBF.

Atingir percentual de

80% de beneficiários

do PBF Até final de vigência do PLAMSAN

SMS SMS Programa:

082440011.2.031000

Fonte:796

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras, bem como a geração e disseminação de

informações agrícolas e de abastecimento, incluindo as da

agricultura familiar, de forma a subsidiar

Inclusão Produtiva Rural

Subsidiar a formulação de

políticas públicas,

pelos agentes da cadeia produtiva

e assegurar a soberania alimentar.

Atender 70% das

famílias em uma

estratégia de inclusão

produtiva rural, por meio

da oferta de assistência

técnica e extensão rural

Atingir percentual de

70% das famílias

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 155: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

155

a formulação de políticas públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos agentes da cadeia produtiva e

assegurar a soberania alimentar.

Apoiar projetos de

organização produtiva

das mulheres garantindo

o acesso a crédito e

assessoria técnica bem

como o apoio à

comercialização dos

produtos (Proposta

Conferência das

Mulheres/2015)

80% das mulheres

Até final de vigência do PLAMSAN

SMA

SMA Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Ampliar a participação de

agricultores familiares, no

abastecimento dos mercados, com

ênfase nos mercados institucionais, como forma de fomento a

sua inclusão socioeconômica e à

promoção da alimentação adequada e saudável.

Acesso à terra e gestão territorial

Promover ações de formação e capacitação

para o público-alvo do PAA e

de fomento à produção

sustentável e agroecológica

Fomentar iniciativas de

qualificação das

políticas públicas e das

ações da agricultura

familiar.

Realizar ao menos 3

iniciativas ao ano 2017 2018 2019

SMA SMA Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Expandir o atendimento

do PAA à rede

socioassistencial

100% da rede socioassis

tencial até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMAS SMA

Programa:

082440011.2.032000 Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte:772

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 156: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

156

Ampliar o acesso e qualificar os serviços

de assistência técnica e extensão rural e de inovação

tecnológica, de forma continuada e permanente, para

os agricultores familiares.

Acesso à terra e gestão territorial

Qualificar os serviços de assistência técnica rural

Atender famílias da

agricultura familiar com

metodologia de ATER

para produção,

organização, gestão e

comercialização

100% das famílias

Até final da vigência do PLAMSAN

SMA

SMA EMATER

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Promover a autonomia

econômica das mulheres rurais, por meio da sua inclusão na gestão econômica

e no acesso aos recursos naturais e à renda, da ampliação e qualificação das

políticas públicas de

Acesso à Políticas Públicas

Atender Grupos produtivos de

mulheres

Articulação intersetorial para a qualificação de grupos de mulheres

Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER)

Atender 100% dos

agricultores até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e

distribuição de alimentos

Page 157: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

157

segurança alimentar e nutricional.

Propiciar as mulheres

rurais serviços de

Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER)

qualificada e continuada,

garantindo a

diversificação produtiva,

de renda e a segurança

alimentar e nutricional.

30% de mulheres rurais, até

final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Corroborar com às organizações

econômicas das mulheres, garantindo acesso a canais de

comercialização como feiras territoriais,

locais e centrais de comercialização e o

acesso ao PAA.

100% das mulheres até

final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Proporcionar formação em políticas públicas e

garantia da participação das trabalhadoras rurais

nas instâncias colegiadas e comitês

gestores de políticas de desenvolvimento

territorial

Incluir ao menos duas

trabalhadoras rurais das

mulheres até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND. RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados

, de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 158: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

158

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

agroecológica direcionada e

continuada para grupos de mulheres

Capacitar produtores e

técnicos do setor em

tecnologias apropriadas

aos sistemas orgânicos

e/ou mecanismos de

controle da qualidade

orgânica

100% dos produtores e técnicos até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND.

RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Ampliar e incentivar a

participação na feira

livre municipal com

produtos

agroecológicos com

fortalecimento da

agricultura familiar

(Proposta da

Conferência SAN/2015)

100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Estimular a aquisição,

pelas escolas, de

gêneros alimentícios de

produtos orgânicos da

100 % das escolas

utilizando alimentos da agricultura

SME SME SMA

Programa: 123610007.2.007000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

Page 159: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

159

agricultura familiar, com

recurso do PNAE.

familiar Até final de vigência do PLAMSAN

Fonte: 0

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Aperfeiçoar os mecanismos de

gestão, controle e educação voltados

para o uso de agrotóxicos, organismos

geneticamente modificados e demais

insumos agrícolas

Transição Agroecológica

Atender famílias com políticas de apoio à produção

orgânica e de base

agroecológica

Dispor de tecnologias apropriadas aos

sistemas de produção orgânica e de base

agroecológica

Atender 100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN

SMA SMA EMATER

SIND.

RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Substituição progressiva da utilização de

agrotóxicos por práticas agroecológicas,

garantido capacitação técnica. Proibição de

agrotóxicos que já foram proibidos em

outros países e o fim de subsídios fiscais além

de doação de mecanismos de

controle e monitoramento.

(Proposta conferência

Quatro capacitações

por ano 2017 2018 2019

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SMS

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa: 103050010.2.023000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 160: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

160

SAN/2015)

Produzir e distribuir materiais educativos

sobre o uso de agrotóxicos

- Materiais elaborados em 2017

- Realizar

duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SMA Todos os

setores da

prefeitura,

comércio,

e outros

órgão afins

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa:

103050010.2.023000 Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Aprimorar os processos de fiscalização de

insumos pecuários e agrícolas

Contratação de dois

técnicos para realizar a

fiscalização, sendo um em 2017 e outro em

2019

SMA Prefeitura Municipal

SMA

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Garantir a qualidade e segurança higiênico-

sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos e facilitar a comercialização no

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

Estruturar e fortalecer

os serviços de inspeção

sanitária.

Contratar ao menos dois profissionais

2018 2019

SMS Prefeitura

Municipal

SMA

SMS

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa:

103050010.2.023000 Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

Page 161: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

161

mercado formal dos produtos das agroindústrias

familiares.

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Promoção da Educação

Sanitária e Defesa

Agropecuária

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SMS SMS

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa:

103050010.2.023000 Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas

sustentáveis e

descentralizados,

de base

agroecológica,

de produção,

extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 162: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

162

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De Resultado Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Utilizar a

abordagem

territorial como

estratégia para

promover a

integração de

políticas públicas

e a otimização de

recursos, visando

à produção de

alimentos e ao

desenvolvimento

rural

Compras

Públicas

Ampliar as compras

públicas da Agricultura

Familiar

Melhoria da

infraestrutura

viária municipal e

territorial para

escoamento da

produção dos

agricultores

familiares por

meio da aquisição

de máquinas e

equipamentos

-Realizar a

manutenção das

vias mensalmente

-Adquirir pelo

menos 10

equipamentos até

final de final do

PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

Programa:

185410014.2.047000 Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas sustentáveis

e descentralizados, de

base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e

distribuição de

alimentos:

Realizar mutirões de

documentação atendendo as

mulheres rurais para a emissão

gratuita de documentação

civil básica.

Execução de

mutirões

itinerantes para a

emissão gratuita

de documentação

civil básica,

realização de

atendimentos

previdenciários,

serviços de apoio

à formalização,

bem como a

execução de

ações educativas,

visando assegurar

às trabalhadores

rurais o pleno

Realizar três

mutirões até final

de vigência do

PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SMAS

SME-ACS

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa: 082440011.2.029000

Fonte: 0

Programa: 103050010.2.026000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas sustentáveis

e descentralizados, de

base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 163: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

163

exercício dos

seus direitos

sociais,

econômicos e sua

cidadania

Alcançar 30% do recurso

federal repassado para a aquisição de

gêneros alimentícios da

agricultura familiar para o

Programa Nacional de Alimentação

Escolar (PNAE).

Ampliar a participação das

mulheres no Programa de Aquisição de

Alimentos

Realizar ao

menos seis

capacitações as

produtoras rurais

até final do

PLAMSAN

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

SME

SIND.

RURAL

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas sustentáveis

e descentralizados, de

base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Equipamentos

públicos de

SAN

Apoio a estruturação de equipamentos

públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para

receber alimentos saudáveis,

incluindo os da Agricultura

Familiar

Organizar espaço

para estruturar a

Feira Livre

Municipal

Ação realizada

em 2018

SMA Prefeitura

Municipal

SMA

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 02:

Promoção do

abastecimento e

estruturação de

sistemas sustentáveis

e descentralizados, de

base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e

distribuição de

alimentos

Page 164: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

164

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Assegurar

processos

permanentes

de Educação

Alimentar e

Nutricional

(EAN) e de

promoção da

alimentação

adequada e

saudável, na

perspectiva da

Segurança

Alimentar e

Nutricional

(SAN) e da

garantia do

Direito Humano

à Alimentação

Adequada

(DHAA)

Promoção da

Alimentação

Saudável

Elaborar e publicar ações de educação

para o consumo

Promover a educação alimentar e nutricional em todos os níveis de ensino, com inclusão

na Política de Educação Brasileira dos temas do Direito

Humano a Alimentação Adequada e

Segurança Alimentar e Nutricional,

considerando a transição nutricional e

demográfica, e incorporar tais temas

ao processo de formação dos

profissionais da área de saúde, educação, agricultura e áreas afins, garantindo o

alcance das práticas educativas a toda a população(Proposta da Conferencia de

SAN 2015)

- Realizar duas

campanhas por ano

2017 2018 2019

CAISAN Todos os

setores da

prefeitura,

comércio, e

outros órgão

afins

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

Page 165: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

165

Formação

permanente aos

profissionais que

atuam com o

componente

alimentação e

nutrição em políticas

públicas, com

destaque para

aqueles que atuam

nos programas

socioassistenciais

Realizar ao menos uma qualificação

no ano 2017 2018 2019

SMAS SMAS

SMS

SME

SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

Realizar palestras e

confecções de folders

orientativos sobre

ergonomia,

autocuidado, saúde

bucal, utilização

correta dos serviços,

mudanças de hábitos

alimentares, higiene,

automedicação e

incentivo para

escolhas saudáveis

com equipe

multidisciplinar

(Proposta conferência

da Saúde/2015)

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SMS Todos os

setores da

prefeitura,

comercio, e

outros órgão

afins

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

Publicar dados

relacionados ao

monitoramento de

agrotóxicos em água

- Realizar ao menos uma publicação

em

SMS SMS

Programa: 103050010.2.023000

Fonte: 0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

Page 166: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

166

para consumo

humano

2017 2018 2019

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Elaborar e

publicar

ações de

educação

para o

consumo

Fomentar ações de

promoção da

alimentação

adequada e saudável

nas escolas públicas

e particulares, com

ênfase na promoção

de cantinas escolares

saudáveis.

- Realizar ao menos duas campanhas

por ano 2017 2018 2019

SME SME

Programa: 123610007.2.007000

Fonte:0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

Realizar campanhas

educativas para a

difusão de

informações,

orientação e estímulo

à adoção de práticas

e escolhas

alimentares

saudáveis pela

população, por meio

da valorização dos

alimentos produzidos

localmente.

Duas

companhas

por ano

2017

2018

2019

SME SME

SMA

SMAS

Outros órgãos

do município

Programa: 123610007.2.007000

Fonte:0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa: 082440011.2.029000

Fonte: 0

Programa 103050010.2.026000

Fonte: 0

Diretriz 03:

Instituição de

processos

permanentes de

educação alimentar e

nutricional, pesquisa

e formação nas áreas

de segurança

alimentar e nutricional

e do direito humano à

alimentação

adequada

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167

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN

Objetivo Subtema Meta Ações –

Propostas

Ind. De

Resultado

Órgão

responsá

vel

Parceiros PPA Diretriz

nacional

Estruturar a atenção

nutricional na rede de

atenção à saúde.

Controle e prevenção dos

agravos relacionados

ao consumo de alimentos

Controle dos riscos

relacionados ao consumo de alimentos

Atender todos os educandos pelo Programa Saúde na Escola (PSE).

100% dos alunos até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMS

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Elaborar materiais de apoio e

qualificação das ações de

Promoção da Alimentação Adequada e

Saudável no âmbito do Programa

Saúde na Escola (PSE).

- Materiais elaborados em

2017

- Realizar duas campanhas por

ano 2017

2018 2019

SME SME

SMS

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

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168

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento

da obesidade na população

adulta, por meio de ações articuladas no

âmbito da Câmara

Interministerial de Segurança

Alimentar e Nutricional (CAISAN).

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade

Cinco reuniões por ano

2017 2018 2019

SME SME SMS

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Instituir protocolos de atenção à saúde

para crianças e adolescentes com excesso de peso.

Criar um protocolo em

2017

SMS SMS Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Atingir 70% das escolas do ensino

básico, que constem nos

termos de compromisso

municipal do PSE, com atividades no cotidiano escolar

referentes à avaliação

antropométrica, à avaliação

nutricional e às ações de

segurança

70% da meta atingida até final de vigência do

PLAMSAN

SME SME SMS

Programa: 123610007.2.007000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Page 169: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

169

alimentar e promoção da alimentação

saudável

Realizar Acompanhamento das famílias com perfil de saúde do Programa Bolsa

Família quanto às condicionalidades

de saúde

85% das famílias acompanhadas a cada semestre

SMS SMS Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Realizar programas de prevenção e

controle das carências

nutricionais.

Oito campanhas até final de vigência do PLAMSAN

SME SME SMS

Programa: 123610007.2.007000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações

voltadas a regulação de

alimentos

Induzir, em parceria com a sociedade civil, a publicação

do decreto que regulamenta a Lei nº 11.265/2006,

que dispõe sobre a comercialização de

alimentos para lactentes e crianças de primeira infância

Uma divulgação por ano até final de vigência do

PLAMSAN 2017 2018 2019

SMS SMS e outros

segmentos

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Page 170: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

170

e também produtos de puericultura

correlatos

Realizar campanhas junto aos consumidores sobre rotulagem,

preparo e consumo de alimentos,

a fim de propiciar uma alimentação saudável e segura

Duas campanhas por ano até final de vigência do

PLAMSAN

SMS SMS Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional.

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população perolense

Aumentar em 80% a cobertura

populacional do Sistema de

Vigilância Alimentar e Nutricional

(SISVAN)

Designar profissional para alimentação do

SISVAN

SMS SMS Programa: 103010010.2.027

000 Fonte: 495

Programa: 103050010.2.023

000 Fonte: 0

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em

todos os níveis da atenção à

saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança alimentar e nutricional

Elaboração de diagnóstico da

situação alimentar e nutricional da

população

Realizar 01 instrumental até

2017

SMS SMS Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 495

Programa: 103050010.2.023000

Fonte: 0

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

segurança alimentar e

Page 171: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

171

nutricional

Contratar por meio de concurso

profissional com formação em nutrição para

acompanhamento da SAN na política

de Saúde e alimentação do

SISVAN

01 profissional contratado até

2018

SMS Prefeitura Municipal

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de

SAN

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172

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz

Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar solos, matas ciliares e

áreas de nascentes

Estruturação de programa de

recuperação de áreas de

preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados

prioritários para a conservação dos recursos hídricos.

Programa em

execução até 2017, conforme liberação

de recurso do Governo

Estadual

SMA SMA Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura Recuperação e conservação de

água, solo e recursos florestais para revitalização

das bacias dos rios

Realizar ao menos quatro

ações até final de

vigência do PLAMSAN

SMA SMA Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 6: Promoção do

acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

Ampliar a proporção Atingir SMS SMS Programa: 103050010.2.023000

Diretriz 6: Promoção do

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173

de análises realizadas em

amostras de água para consumo

humano, quanto aos parâmetros

coliformes totais, cloro residual livre e

turbidez. (Programação Anual

de Saúde/2016)

82,32% a proporção

de análises realizadas

em amostras de água

para consumo humano

Fonte: 0 acesso universal à água de

qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em

situação de insegurança

hídrica e para a produção de alimentos da agricultura

familiar e da pesca e

aquicultura

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174

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsá

vel

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento das

obrigações de respeitar, proteger,

promover e prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Garantir a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN)

II PLAMSAN 2019

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Apoiar o fortalecimento da

CAISAN Municipal nas atribuições relativas à

promoção da intersetorialidade da

PNSAN.

Realizar ao menos 8

reuniões por ano

2017 2018 2019

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Page 175: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

175

Plano intersetorial

de SAN

Assegurar a efetiva implementação do Plano Intersetorial para prevenção e

controle da obesidade, elaborado pela

CAISAN, garantindo recursos financeiros

necessário à sua execução conforme o SISAN (Proposta da

Conferência de SAN/2015)

01 Plano Intersetorial

elaborado em 2017

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Consolidar a intersetorialidade e a participação social na

implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA

(Proposta da Conferência de

SAN/2015)

Ao menos 8 reuniões da CAISAN por

ano 2017 2018 2019

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Participação social

Apoiar a realização da

III Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Apoiar a participação e controle social, por

meio dos conselhos de segurança alimentar e

nutricional.

85% da sociedade civil presente nas reuniões do COMSEA até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Page 176: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

176

Garantir o funcionamento do

COMSEA

Ao menos 8 reuniões ao

ano 2017 2018 2019

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

Realizar o monitoramento,

acompanhemento e avaliação do

PLAMSAN pela CAISAN

8 reuniões ano Até final de vigência do PLAMSAN

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA

Plano de Capacitação continuada

Elaboração de um Plano de Capacitação

contínua para formação e

fortalecimento dos COMSEA, CAISAN e

entidades sociais afetas ao SISAN

(Proposta Conferência SAN/2015)

Plano elaborado no ano de 2017

SMAS SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte:0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Page 177: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

177

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Gestão e financiamento do

SISAN

Estabelecimento dos

mecanismos de

financiamento para a gestão do (SISAN),

com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

CAISAN e COMSEA.

Subsidiar ações permanentes de

formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos

serviços públicos de atenção à saúde

equipamentos públicos de abastecimento,

alimentação e nutrição, educação e

assistência social

Inclusão de dotação

orçamentaria na LOA.

2017 2018 2019

SMAA SMS SME SMA

Prefeitura Setor de contabili

dade

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 08: Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada.

Estruturar os órgãos de vigilância sanitária

por meio do aporte adequado de estrutura

física, recursos humanos habilitados e

logística, para o fortalecimento das

ações estratégicas à realização do direito

humano à alimentação adequada e saudável (Proposta Conferência

SAN/2015)

Adquirir conforme

demanda dois profissionais

SMS SME

SMS SME

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de

Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e

Formação nas Áreas de

Segurança Alimentar e

Nutricional e do Direito Humano à Alimentação

Adequada

Page 178: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

178

Estruturar no Município o

acolhimento e distribuição de alimentos, com

recursos humanos físicos e logístico

(Proposta conferência SAN/2015)

Aquisição de espaço

especifico em 2017

SMA SME

SMA SME

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de

Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e

Formação nas Áreas de

Segurança Alimentar e

Nutricional e do Direito Humano à Alimentação

Adequada

Criação do fundo SAN, para a aplicação em

políticas SAN, na perspectiva de

assegurar a implantação e

implementação do SISAN, visando a implementação de

ações e programas e projetos para garantir

a segurança SAN. (Proposta conferência

SAN/2015)

Fundo criado e em execução

2019

SMAS SMAS Fonte a ser criada Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de

Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e

Formação nas Áreas de

Segurança Alimentar e

Nutricional e do Direito Humano à Alimentação

Adequada

Estruturar o COMSEA.

Contratação por meio de

concurso publica de um

profissional com nível

superior para atuar como

SMAS SMAS Fonte a ser criada Diretriz 3 – Instituição de

Processos Permanentes de

Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e

Formação nas Áreas de

Page 179: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

179

secretário executivo do

COMSEA

Segurança Alimentar e

Nutricional e do Direito Humano à Alimentação

Adequada

Page 180: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

180

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado

Órgão

responsável

Parceiros PPA Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional ao indivíduos de outros países

Participação das políticas públicas

Atender população de outros países

Implementação de projetos sociais para

atendimento a indivíduos advindos de outros países, com garantia de

alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as políticas públicas

SMAS SME SMS SMA

SMAS SMS SME SMA

Programa: 082440011.2.029000

Fonte:0

Programa: 103010010.2.027000

Fonte: 0

Programa: 123610007.2.009000

Fonte: 0

Programa: 185410014.2.047000

Fonte: 0

Diretriz 07: Apoio a

iniciativas de promoção da

soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e

do direito humano à

alimentação adequada em

âmbito internacional e a negociações internacionais.

.

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181

_____________________________Capítulo V

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182

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

A execução do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –

PLAMSAN, no município de Pérola, dependerá do empenho de cada segmento

e também do COMSEA.

As Políticas públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e

Agricultura e Meio Ambiente na figura dos seus gestores municipais,

conjuntamente com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional -

COMSEA são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e

consolidação do Plano, formando em conjunto o “Comitê de Avaliação e

Acompanhamento do PLAMSAN”.

Para que o plano alcance seus objetivos todos os envolvidos, governo e não

governo deverão assumir o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e

estratégias aqui estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as

intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metas estratégias deste

Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como

Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como

um compromisso da sociedade para consigo mesma.

A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o

acompanhamento esteja voltado à análise de aspectos qualitativos e

quantitativos do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o

desenvolvimento do mesmo de forma intersetorial.

Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,

necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a

execução do PLAMSAN juntamente com o PPA Municipal.

A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e

pelo COMSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,

organizadas pelo Comitê de Avaliação e Acompanhamento.

Page 183: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

183

A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e

estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as

mudanças necessárias estão sendo implementadas.

Tabela 23 - Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2016 2017 2018 2019

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X

Monitoramento e avaliação X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

Page 184: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E … · LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30 Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos

184

REFERÊNCIAS

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: 04 set. 2016.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8.

março/2016. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 04 set.2016.

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Pérola – setembro/2016.

www.ipardes.gov.br/acesso em: 26 set. 2016, as 10:05hs.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -

Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional

nos Estados e municípios/2014

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Municipal de Educação de Pérola - 2015/2024

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019

- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.

Programação Anual de Saúde - 2016