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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EXERCÍCIO: 20142017 “O Plano Municipal de Assistência Social é a expressão da Política de Assistência Social do município e a orientação para a execução das ações dessa política pelo período determinado de quatro anos, não sendo um fim em si mesmo e sim um instrumento de processo”. 1

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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

EXERCÍCIO: 2014­2017

“O Plano Municipal de Assistência Social é a

expressão da Política de Assistência Social

do município e a orientação para a execução

das ações dessa política pelo período

determinado de quatro anos, não sendo um

fim em si mesmo e sim um instrumento de

processo”.

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Niterói/RJ

2014

Prefeito do Município de Niterói Rodrigo Neves Barreto Vice­prefeito do Município de Niterói Axel Schimidt Grael Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos Verônica dos Santos Lima Subsecretária Assistência Social e Direitos Humanos Angélica Hullen Coordenadora de Proteção Social Básica Milene Lopes da Silva Leite Coordenador de Proteção Social Especial Leonardo de Paula Mendonça Equipe de Elaboração Equipe Técnica da Coordenadoria da Gestão do SUAS

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LISTA DE SIGLAS

ACESSUAS­ Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho

BPC ­ Benefício de Prestação Continuada

BSM – Brasil Sem Miséria

Busca Ativa ­ Plano para Universalização da Inclusão de Famílias de Baixa Renda no

Cadastro Único.

CCIHT – Centro de Convivência Intergeracional Helena Tibau

CADÚNICO – Cadastro Único para Programas Sociais

CENTRO POP – Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua.

CIT – Comissão Intergestora Tripartite

CMAS ­ Conselho Municipal de Assistência Social

CNAS ­ Conselho Nacional de Assistência Social

CRAS­ Centro de Referência de Assistência Social

CREAS ­ Centro de Referência Especializado de Assistência Social

ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio

FMAS ­ Fundo Municipal de Assistência Social

GH – Grupo Homogêneo

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

IDSUS – Índice de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde

IGD­SUAS – Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social

LA – Liberdade Assistida

LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social

MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MEC – Ministério da Educação

NOB/SUAS – Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social

NOB­RH – Norma Operacional Básica de Recursos Humanos

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OMS – Organização Mundial de Saúde

PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos

PBF – Programa Bolsa Família

PCD – Pessoa Com Deficiência

PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

PIA – Plano Individual de Atendimento

PIB – Produto Interno Bruto

PNAS – Política Nacional de Assistência Social

PPA – Plano Plurianual

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PSC – Prestação de Serviços à Comunidade

RM – Programa Renda Melhor

RMJ – Programa Renda Melhor Jovem

SASDH – Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Niterói

SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEASDH ­ Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

SIPIA/WEB ­ Sistema de Informações para Infância e Adolescência

SMDE – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Niterói

SMECT – Secretaria Municipal de Educação Ciência e Tecnologia de Niterói

SUAS ­ Sistema Único de Assistência Social

SUAS/WEB – É o sistema de funcionalidades específico para a Gestão do

SUAS e compreende informações sobre: Plano de Ação, Demonstrativo

Sintético de Execução Físico­Financeira, Consulta de Dados Financeiros,

Consulta a Base Cadastral do Beneficiários do BPC.

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Sumário

1­ Introdução..............................................................................................07

2­ Diretrizes e Princípios Orientadores...................................................08

2.1 ­ Qualificação e Modernização da Gestão....................................09

2.2 ­ Combate à Pobreza Extrema.......................................................09

2.3 – Geração de Emprego e Renda....................................................09

2.4 – Ampliação de Equipamentos e Serviços...................................10

2.5 – Atenção Integral à Criança, ao Adolescente e ao Idoso...........11

3­ Realidade e Desafios de Niterói............................................................11

3.1 – Educação......................................................................................15

3.2 – Saúde............................................................................................17

3.3 ­ Trabalho e Renda..........................................................................19

3.4 ­ Mobilidade e Transporte..............................................................20

3.5 ­ Meio ambiente e Saneamento básico.........................................21

3.6 – Habitação......................................................................................22

3.7 – Segurança.....................................................................................23

3.8 ­ Análise da população em situação de vulnerabilidade social e a Política de Assistência Social no Município de Niterói.....................23

3.8.1 – Gênero.............................................................................25

3.8.2 ­ Cor ou raça......................................................................25

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3.8.3 ­ Pessoas com deficiência................................................25

3.8.4 – Educação.........................................................................26

3.8.5 ­ Eletricidade, água, esgotamento sanitário e coleta de lixo................................................................................................26

3.8.6­ Banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria......................................................................................27

3.8.7 ­ Pobreza e Transferência de Renda...............................27

3.9 – Diagnóstico de Niterói.................................................................27

3.10­ A gestão do SUAS em Niterói.....................................................30

3.10.1 ­ Serviços Socioassistenciais........................................36

3.10.1.1 ­ Proteção Social Básica...................................39

3.10.1.2 ­ Proteção Social Especial................................52

4 – Controle Social....................................................................................64

4.1­ Pano de Ação do CMAS 2014.......................................................65

4.2­ Propostas da XIX Conferência Municipal de Assistência Social – Niterói (2013) ................................................................................................74

5­ Objetivos................................................................................................79

5.1­ Objetivo Geral.................................................................................79

5.1­ Objetivos Específicos....................................................................79

6 ­ Ações e Estratégias.............................................................................79

7 ­ Monitoramento e Avaliação.................................................................95

8 ­ Referências Bibliográficas..................................................................96

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1. Introdução

Em sua trajetória histórica, a política de assistência social vem

sistematizando procedimentos de planejamento que além de cumprir exigências

legais são, acima de tudo, ferramentas primordiais de auxílio para a gestão no

que tange a organização, regulação e execução da política de Assistência Social

no município.

A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), em seu art.30, estabelece o

Plano de Assistência Social como uma das exigências para o repasse de

recursos. E a Norma Operacional Básica (NOB­SUAS/2012), no capítulo III, arts.

18 a 22 dispõe sobre o Plano de Assistência Social.

A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social é de

responsabilidade do órgão gestor de assistência social, devendo ser apreciado e

aprovado pelo Conselho de Assistência Social da respectiva esfera de governo.

É um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e

norteia a execução dessa política pública na perspectiva do Sistema Único de

Assistência Social (SUAS).

É também uma expressão da Política de Assistência Social do município

e a orientação para a execução das ações dessa política pelo período

determinado de quatro anos, não sendo um fim em si mesmo e sim um

instrumento de processo e planejamento e deverá estar em consonância com o

Plano de Governo Municipal e demais legislações pertinentes à Política de

Assistência Social.

O mesmo permite a visualização das prioridades selecionadas, as ações

e metas previstas, os recursos disponíveis, bem como, as estratégias para a sua

implementação num espaço de tempo determinado, visando à obtenção de

resultados. Sua elaboração pressupõe o conhecimento da realidade e a tomada

de decisões técnicas, políticas e administrativas.

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Cabe destacar a importância do ato de planejar como uma reflexão que

antecede e acompanha uma ação. Tem como objetivo identificar e analisar uma

situação que deva ser trabalhada, desenvolver uma proposta de ação, tomar

decisões frente às possíveis alternativas, implantar e implementar as decisões,

explicitar a compreensão do trabalho a ser realizado, evitar erros, interrupções,

desperdício de trabalho, tempo e recursos financeiros, gerar compromissos e

responsabilidades, identificar o papel de cada um e prever resultados.

2. Diretrizes e Princípios Orientadores

De forma a estar em consonância com as diretrizes das legislações

vigentes no que tange a matéria de assistência social e compatibilizada com as

diretrizes expressas nos planos de governo da atual gestão do município de

Niterói, tais como Plano Diretor, Plano Plurianual, Plano Decenal, entre outros,

para que consiga legitimação na sua execução.

Não podemos esquecer as diretrizes e propostas das outras políticas

setoriais que fazem interface com a assistência social, almejando alcançar uma

resposta mais global de ordem local às demandas sociais vigentes de forma a

reforçar o trabalho empregado, otimizando recursos.

É preciso garantir a continuidade e permanência das ações de modo que

os métodos empregados, bem como os resultados obtidos, estejam em

consonância entre si e presentes no plano, garantindo que a assistência social

no município esteja de acordo com a Política Nacional de Assistência Social e

legitimada no SUAS.

Para além do planejamento, é necessário não esquecermos que para

uma adequada caracterização das ações, as mesmas devem estar inseridas em

programas, projetos, serviços e benefícios que priorizem a vida cotidiana, bem

como territórios acessíveis para os indivíduos ou grupos beneficiários das ações

de forma a facilitar o acesso.

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Para viabilizar a cobertura social das situações de vulnerabilidade a que

são submetidos os indivíduos e grupos, e prover uma melhora na qualidade de

vida, vale ressaltar a importância de se trabalhar ações que devem ser capazes

de viabilizar a cobertura da política de assistência social.

É forçoso reconhecer que o conhecimento da realidade pode e deve

subsidiar a construção das propostas e metas estabelecidas de forma mais

ampla para não atendermos somente as situações de emergências sociais, mas

principalmente nos anteciparmos com ações preventivas.

Dessa forma, a atual gestão da SASDH definiu algumas diretrizes e

prioridades para execução da Política de Assistência Social no município

pautada no marco regulatório do Sistema Único de Assistência Social, das

deliberações das conferências da Política de Assistência Social e do

Planejamento Estratégico da Gestão Municipal.

2.1­ Qualificação e Modernização da Gestão

Desenvolvimento de projeto de Tecnologia da Informação da Rede

Lógica e Elétrica na sede e nos equipamentos, com o objetivo de

integrar a SASDH em uma rede única de dados;

Sistema de Acompanhamento Familiar;

Gestão do Trabalho:

o Concurso Público;

o Plano de Cargos, Carreiras e Salários;

o Capacitação e Educação Permanente.

2.2­ Combate à Pobreza Extrema

Plano Niterói Sem Miséria:

o Busca Ativa

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o Inclusão Produtiva (Jovem Aprendiz, Geração de Emprego e

Renda);

o Plano Municipal de Políticas Públicas para População em Situação

de Rua;

o Acompanhamento familiar (prioridade para famílias beneficiárias

RM/RMJ e PBF);

2.3­ Geração de Emprego e Renda

o PRONATEC Brasil Sem Miséria, em pareceria com a SMDE e SMECT;

o Parceria com Central de Oportunidades da BEM TV;

o Estímulo e ampliação da política de Economia Solidária;

o Abertura de vagas para Jovem Aprendiz na prefeitura e nas empresas por

ela contratada.

o Bancos Comunitários;

2.4­ Ampliação de Equipamentos e Serviços

o Expansão para mais oito CRAS;

o Ampliação do número de famílias acompanhadas;

o Ampliação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para

crianças, adolescentes e idosos;

o Atendimento em domicílio para pessoas idosas e com deficiência;

o Ações e serviços para o fornecimento de documentação civil básica;

o Uma casa de acolhimento para idosos;

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o Serviço Família Acolhedora, para 10 acolhimentos, com aporte

financeiro às famílias de um salário mínimo;

o Serviço de acolhimento em residência inclusiva para pessoas com

deficiência;

o Acompanhamento pelo PAEFI das famílias com violação de direitos em

decorrência do uso de substâncias psicoativas;

o Abordagem social (16 equipes volantes);

o Construção de mais um CREAS.

2.5­ Atenção Integral à Criança, ao Adolescente e ao Idoso

o Arrecadação de recursos para o FIA

o Erradicação do Trabalho Infantil;

o Elaboração do Plano Municipal de Convivência Familiar e Comunitária;

o Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes;

o Diagnóstico socioterritorial da Proteção Integral da Criança e do

Adolescente do Município de Niterói;

o Organizar e monitorar serviços de atendimento a crianças e

adolescentes com direitos violados, ameaçados ou restritos;

o Adesão ao programa “Prefeito Amigo da Criança”;

o Estágio para adolescentes com vínculos familiares fragilizados ou

rompidos na estrutura Municipal;

o Construção de mais dois Conselhos Tutelares;

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o Adesão da SASDH junto ao governo Estadual e Federal na utilização

do SIPIA (Sistema de Informação Para Infância e Adolescência);

o Encontro Municipal de Valorização da Pessoa Idosa;

3­ Realidade e Desafios de Niterói

Segundo o Censo 2010 do IBGE, Niterói tem uma população estimada em

487.562 habitantes. Possui uma área de 133.9 km², sendo a quinta cidade mais

populosa do Estado, e a de maior Índice de Desenvolvimento Humano.

O município integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e é um dos

principais centros financeiros, comerciais e industriais do Estado, sendo a 12ª

entre as 100 melhores cidades brasileiras para negócios . De certa maneira, 1

Niterói ainda polariza os municípios vizinhos, e tem uma dinâmica econômica e

urbana própria, fazendo com que a porção leste da Região Metropolitana do Rio

de Janeiro seja identificada como parte distinta, demandando planejamento

urbano e políticas públicas próprias.

Importante salientar que o município possui o melhor IDH do Estado do

Rio de Janeiro, absorvendo uma série de investimentos industriais importantes

nos setores ligados à cadeia produtiva de petróleo e gás. Destaca­se a

reinauguração de estaleiros, com a reforma e manutenção de plataformas e

estruturas off­shore, além da construção de embarcações para o transporte de

passageiros. 2

Segundo dados do IBGE 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de

Niterói foi de R$10,8 bilhões, figurando como o terceiro município com maior PIB

1 Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) ­ Ranking com as 100 melhores cidades do Brasil para se morar. http://pt.wikipedia.org/wiki/Niter%C3%B3i ­ cite_note­10. 2 http://www.ceperj.rj.gov.br/ceep/info_territorios/divis_regional.html

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do Rio de Janeiro, ficando atrás da cidade do Rio de Janeiro e Duque de

Caxias, e o 41º município mais rico do Brasil.

Valor Interno Bruto

Fonte site do IBGE

Referenciais comparativos de Niterói e estado do Rio de Janeiro:

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* O PIB de Niterói representa 5,8% em relação à cidade do Rio de Janeiro

Florianópolis - SC 9.806.534 433.158 hab.

Niterói - RJ 11.214.103 491.807 hab.

Serra - ES 12.703.017 422.569 hab.

Jundiaí - SP 0,9171 6,05 0,822 1º

Florianópolis - SC

0,8737 5,96 0,847 9º

Niterói - RJ 0,8599 5,85 0,837 26º

Serra - ES 0,8470 5,63 0,739 58º

Fonte site: www.niteroiquequeremos.com.br

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No setor de petróleo, a região responde por 70% do parque fluminense do

setor , concentrando desde empresas de off shore e estaleiros. A cidade é o 3

segundo maior empregador formal do Estado do Rio de Janeiro, embora ocupe

o 5º lugar quanto ao número de habitantes, que correspondentes a 4,11% do

total da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O município é dividido em 48 bairros, agrupados em cinco regiões de

planejamento, sendo eles Praias da Baia, Região de Pendotiba, Região

Oceânica, Região Leste e Região Norte, conforme observado no mapa a seguir: Figura 1 - Município de Niterói dividido em regiões

Conhecer a realidade do município de Niterói exige o levantamento de um

conjunto de informações básicas que nos levarão a reflexões e análise da

realidade para construção do plano em questão.

3 http://www.niteroi.rj.gov.br/downloads/pdf/revista.pdf

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Assim, torna­se fundamental não só um panorama da realidade social de

forma específica, mas também o levantamento de dados gerais contemplando

as demais áreas sociais com as quais a assistência social interage. Desse

modo, a seguir serão feitos alguns apontamentos relevantes no que tange outras

políticas sociais do município.

3.1­ Educação

A educação tem o papel de gerar transformações positivas na sociedade

e auxiliar no crescimento intelectual e na formação de cidadãos capazes de

desenvolver a autonomia e aprendizagem.

O acesso ao ensino escolar formal faz parte do processo de educação

dos indivíduos e é um direito fundamental do ser humano que deve ser garantido

pelo Estado.

Nesse processo educativo em estabelecimentos de ensino podemos

observar o número de docentes por séries no município de Niterói. O gráfico a

seguir observou que mais de 60% dos docentes do município estão alocados no

ensino fundamental tendo os outros 40% divididos quase que paritariamente

entre o ensino médio e a pré­escola.

Gráfico 1 ­ Docentes por série

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Fonte site do IBGE

No que tange o quantitativo de escolas para cada segmento escolar,

podemos observar conforme o gráfico a seguir que o maior número de escolas

está concentrado no segmento do ensino fundamental. Já entre o ensino médio

e a pré­escola podemos observar um número muito maior destas em detrimento

daquelas.

Gráfico 2 ­ Número de escolas por série

Fonte: site do IBGE

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Analisando o número de matrículas X série escolar observamos o gráfico

3 e verificamos que o segmento do ensino fundamental detém o maior

percentual de matriculas­ 65% em relação a outros segmentos, sendo seguido

por 21% do ensino médio e 12% da pré­escola.

Gráfico 3 – Matrículas por série

Fonte: site do IBGE

Neste sentido, podemos traçar um panorama aproximado da educação no

município de Niterói. No gráfico 2 observamos que o percentual de escolas com

pré­escola é superior ao número de docentes alocados nesse mesmo segmento

conforme o gráfico 1 apresenta. Entretanto, se observarmos o gráfico 3 no que

concerne ao número de matriculas na pré­escola, temos um percentual bem

aproximado do número de professores. Já os outros dois segmentos (o ensino

médio e o ensino fundamental) se compararmos o número de docentes por

série X, o número de escolas por série x e o número dematrículas por série

temos um quantitativo equiparado entre os índices apresentados nos 03

gráficos.

3.2­ Saúde

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A expectativa de vida ao nascer no município de Niterói é maior do que as

médias do estado e nacional. No grupo de referência, a cidade é a que

apresentou maior evolução.

Gráfico 4 - Expectativa de vida ao nascer

O município apresentou melhora nas taxas de mortalidade infantil ficando

bastante próximo da recomendação da OMS de até 10 mortes a cada mil

nascidos vivos.

Ao considerar Niterói em comparação apenas com cidades que fazem parte

do mesmo grupo homogêneo (GH2) , o município se encontra abaixo da média 4

na maioria dos indicadores, ocupando a 96ª colocação dentre as 100 maiores

cidades do Brasil na nota geral do IDSUS. A cidade possui indicadores pouco

satisfatórios quando analisada a oferta de atendimentos e internações de média

e alta complexidades, haja vista a grande demanda reprimida por esse tipo de

atendimento da população residente e não residente.

A cidade apresenta alta cobertura populacional por planos de saúde

(63,2%). Tal dado pode estar relacionado à alta renda média da população de

Niterói. Entre os beneficiários, 18,8% são idosos. Essa proporção é superior a

todas regiões comparadas. Para a média brasileira, a taxa é 11,1%.

4 Grupo Homogêneo: Considera todos os municípios com o mesmo perfil. Levam em conta o índice de desenvolvimento socioeconômico (IDSE), o índice de condições de saúde (ICS) e o índice de estrutura do sistema de saúde do município (IESSM). Os municípios que integram o GH2 apresentam estrutura de média e alta complexidade.

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O município é pioneiro no Programa Saúde da Família, porém é

preocupante a queda no indicador de cobertura populacional pelas equipes de

saúde da família (7,33 pontos percentuais entre 2004 e 2012). Niterói chegou a

27,1% dos seus cidadãos cadastrados no Programa em 2011, número menor do

que o estadual pela primeira vez. Em 2013, a prefeitura reativou o Programa

com vigência até 2016.

A demanda por procedimentos de alta e média complexidade tendem a

aumentar, considerando a tendência de envelhecimento populacional. Destaque

para o alto índice de óbitos por doenças do aparelho circulatório e o crescimento

no número de óbitos relacionados às neoplasias (tumores), como segue no

gráfico abaixo:

Gráfico 5 – Principais causas de óbitos no município de Niterói

A parcela de pessoas com deficiência é ligeiramente menor do que no

estado do RJ e no restante do Brasil. Excetuando­se deficiências visuais leves,

os tipos de deficiência mais comuns são a motora e a auditiva.

3.3­ Trabalho e Renda

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O PIB niteroiense cresceu 156% entre 2000 e 2010, menos que o

Estado que cresceu 191%. Dentre as cidades comparadas, Niterói possui o

maior PIB per capita. Mesmo assim, entre 2000 e 2010, a cidade cresceu

menos do que o Brasil e o Estado.

A renda domiciliar média per capita é a maior entre as cidades

comparadas (R$1.938,00), expressivamente maior que o Brasil (R$991,00) e do

que a média do Estado do RJ (R$765,00), porém distribuída de forma bastante

desigual entre as diversas regiões do município. As maiores rendas

encontram­se na região de Icaraí, Boa Viagem e Ingá, enquanto as regiões

Norte e Pendotiba apresentam os menores índices.

O município apresentou piora no indicador de desigualdade (índice de Gini

para renda), refletindo a alta desigualdade de renda existente na cidade. A alta

representatividade das classes A e B ilustram esse cenário e os bairros com

maiores desigualdades estão concentrados nas regiões Leste e bairros de São

Francisco, Jurujuba e Charitas.

O mercado de trabalho possui indicadores abaixo da média quando

analisada a formalização dos postos de trabalho. Niterói ocupa a última posição

dentre as cidades do referencial comparativo. O atual índice de desemprego

(6,2%) é inferior à média do Estado (8,3%).

Percebe­se ainda que o município é dependente do setor de serviços

(81,6%) e com discreta representatividade dos setores agropecuário (0,2%) e

industrial (18,2%).

Niterói apresenta distribuição de rendimentos (remuneração média do

trabalho) mais dispersa, com grande representatividade das classes com

maiores rendimentos. Além de possuir a menor proporção da população com

rendimento de até 2 salários, o município também possui a maior proporção com

rendimento acima de 10 salários mínimos.

22

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Gráfico 6 - Distribuição de rendimentos

3.4­ Mobilidade e Transporte

Niterói tem uma relação alta de carros por habitante (0,35 carro para cada

pessoa em 2012), e esta é uma tendência do município, visto que a renda per

capita é alta e 29,5% da população (de 10 ou mais anos) trabalha ou estuda em

outro município e retorna diariamente do trabalho para o domicílio. Porém, em

relação à frota total de veículos automotivos, a representatividade dos

automóveis caiu de 82,1% para 73,3%.

A porcentagem de motocicletas em relação ao total de veículos

automotores aumentou de 9,1% a 12,7% entre 2002 e 2012, enquanto o volume

de caminhões diminuiu.

A frota de ônibus de Niterói, proporcional à população, pode ser

considerada alta. Houve um aumento substancial na frota de ônibus em Niterói

desde 2002, em consequência, podemos ver queda no indicador habitante por

ônibus, seguindo a tendência nacional e do estado do Rio de Janeiro. Niterói

possui a menor proporção de habitantes por ônibus dentre os municípios

comparados, inclusive abaixo da média brasileira.

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Gráfico 7 - Número de habitantes por ônibus

O tempo médio de deslocamento entre casa e trabalho dos moradores de

Niterói é, em média, 47 minutos, enquanto a média Brasil é de 33 minutos e a

média do estado do RJ é de 45 minutos. A região oceânica concentra os

maiores tempos (56 minutos) de deslocamento casa­trabalho.

Gráfico 8 - Tempo de deslocamento casa-trabalho

3.5­ Meio Ambiente e Saneamento Básico

Saneamento Básico não é um grande problema no município, visto que

91,5% dos domicílios foram considerados adequados no Censo 2010.

Niterói está em 9º lugar dentre os 100 maiores municípios do Brasil no

índice Trata Brasil. Esta posição reflete melhorias no sistema de coleta e

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tratamento de esgoto e água, 41% dos domicílios têm coleta de lixo diária. Índice

bastante superior ao das cidades de referência.

Enquanto a Região do Leste Fluminense possui 70,1% da população

residente em municípios com água encanada de rede geral de distribuição, o

indicador em Niterói chega a 94,1%.

O indicador pior avaliado nesta dimensão está relacionado às perdas na

distribuição de água. Apesar de o município estar abaixo da média nacional,

apresentou considerável aumento desde 2003.

Houve uma substantiva piora das condições das praias, quase metade

delas foi considerada imprópria para banho em 2012, comparado com 7% em

2007. Entre as cinco praias mais poluídas, apenas Jurujuba não piorou, sempre

esteve em condições próprias para banho. Icaraí ficou em condições impróprias

por 12 semanas em 2007, contra 44 em 2012. As praias oceânicas, ao contrário

das praias da Baía de Guanabara, mantiveram­se em boas condições de banho.

3.6 Habitação

Niterói apresenta elevados índices de aglomerados subnormais e regiões

sensíveis a condição climáticas inesperadas. O índice de aglomerados

subnormais (14,3%) no município é inferior somente à cidade do Rio de Janeiro

(19,9%) dentre as cidades comparadas. O valor é muito superior à média

nacional de 5,6%.

Reforçando ainda a alta representatividade de aglomerados subnormais,

a quantidade total de habitantes em aglomerados subnormais aumentou em

59% entre 2000 e 2010. A maior parte da população reside em casas (52%),

sendo que o tipo que prevalece é de alvenaria com revestimento (89%).

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Gráfico 9 – Número de habitantes vivendo em aglomerados subnormais em Niterói

3.7 Segurança

A cidade apresenta a segunda menor taxa de homicídios (2010

representa uma redução de 76% em relação ao número do ano 2000) e a

melhor evolução no indicador dentre as cidades comparadas, porém apresenta o

segundo maior valor para o indicador relacionado a arma de fogo, acima da

média nacional (16,2 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2010).

Outro ponto de atenção está na alta incidência de roubo a transeuntes

(pessoas que se deslocam a pé na rua). Apesar da redução, o município ainda

apresenta taxa elevada para o indicador.

3.8­ Análise da População em Situação de Vulnerabilidade Social e a Política de Assistência Social no Município de Niterói

De acordo com a Constituição Federal de 1988 e a LOAS, a assistência

social faz parte da Política de Seguridade Social, não é contributiva e prevê os

mínimos sociais realizado através de um conjunto integrado de iniciativas

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públicas e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas a

quem dele precisar.

Assim sendo, torna­se necessário traçar o perfil socioeconômico da

população prioritária da política de assistência social no município.

A seguir, os dados da extrema pobreza em Niterói segundo os números

do IBGE e do MDS.

Conforme dados do Censo Demográfico 2010, no município, a taxa de

extrema pobreza da população era de 8,09%.

No Censo Demográfico de 2000 o percentual de moradores com 60 anos

ou mais com renda per capita de até ¼ do salário mínimo era de 3,4%,

percentual esse que diminuiu para 3,3% no Censo de 2010.

No município, 1,9% da população tinha pelo menos uma deficiência

grave, dessas pessoas 2,2% tinha renda per capita de até ¼ do salário mínimo.

Segundo dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era

de 487.562 residentes, dos quais 9.068 encontravam­se em situação de extrema

pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Do total

de extremamente pobres, 9.068 (100,0%) vive no meio urbano, visto que o IBGE

não constatou área rural em Niterói.

O Censo também revelou que no município havia 610 crianças na

extrema pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 282 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo

de 6 a 14 anos, por sua vez, totalizou 1.809 indivíduos na extrema pobreza,

enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 577 jovens nessa situação. Foram

registradas 1.665 pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 36,2% dos

extremamente pobres do município têm de zero a 17 anos.

População em situação de extrema pobreza por faixa etária

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Idade Quantidade

0 a 3 610

4 a 5 282

6 a 14 1.809

15 a 17 577

18 a 39 2.511

40 a 59 1.614

65 ou mais 1.665

Total 9.068

Fonte: site do MDS

Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa etária

Fonte: site MDS

3.8.1­ Gênero

Do total de extremamente pobres no município, 4.974 são mulheres

(54,9%) e 4.093 são homens (45,1%).

3.8.2­ Cor ou Raça

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Do total da população em extrema pobreza do município, 3.492 (38,5%)

se classificaram como brancos e 5.501 (60,7%) como negros. Dentre estes

últimos, 1.179 (13,0%) se declararam pretos e 4.322 (47,7%) pardos. Outras 74

pessoas (0,8%) se declararam amarelos ou indígenas.

3.8.3­ Pessoas Com Deficiência

De acordo com o censo 2010, havia 145 indivíduos extremamente pobres

com alguma deficiência mental; 1.699 tinham alguma dificuldade para enxergar;

639 para ouvir e 837 para se locomover.

3.8.4­ Educação

Das pessoas com mais de 15 anos em extrema pobreza, 678 não sabiam

ler ou escrever, o que representa 11,1% dos extremamente pobres nessa faixa

etária. Dentre eles, 418 eram chefes de domicílio.

O Censo de 2010 revelou que no município havia 385 crianças de 0 a 3

anos na extrema pobreza não frequentando creche, o que representa 63,2% das

crianças extremamente pobres nessa faixa etária. Entre aquelas de 4 a 5 anos,

havia 69 crianças fora da escola (24,3% das crianças extremamente pobres

nessa faixa etária) e, no grupo de 6 a 14 anos, eram 106 (5,9%).

Por fim, entre os jovens de 15 a 17 anos na extrema pobreza, 97 estavam

fora da escola (16,8% dos jovens extremamente pobres nessa faixa etária).

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Proporção da população em extrema pobreza frequentando a escola ou creche por faixa etária

Fonte: site do MDS

3.8.5­ Eletricidade, água, esgotamento sanitário e coleta de lixo

46 pessoas extremamente pobres (0,5% do total) viviam sem luz, 661

(7,3%) não contavam com captação de água adequada em suas casas, 2.957

(32,6%) não tinham acesso à rede de esgoto ou fossa séptica e 403 (4,4%) não

tinham o lixo coletado.

3.8.6 ­ Banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria

168 pessoas extremamente pobres (1,9% do total) não tinham banheiro

em seus domicílios. 148 (1,6%) não tinham em suas casas paredes externas

construídas em alvenaria.

3.8.7­ Pobreza e Transferência de Renda

No acompanhamento do Plano Brasil Sem Miséria, o Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) utiliza as informações do

Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Ele provê dados

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individualizados, atualizados no máximo a cada dois anos, sobre os brasileiros

com renda familiar de até meio salário mínimo per capita, permitindo saber quem

são, onde moram, o perfil de cada um dos membros das famílias e as

características dos seus domicílios.

O município apresenta uma cobertura cadastral que supera as estimativas

oficiais, de maneira que a gestão municipal do Cadastro Único deve concentrar

esforços na qualificação das informações registradas e na atualização dos

dados familiares. Com isso, o município poderá abrir espaço para incluir no

Bolsa Família as famílias em extrema pobreza já cadastradas e que ainda não

recebem os benefícios.

3.9­ Diagnóstico de Niterói

A população de Niterói cresce em uma velocidade menor que a média do

Brasil e do Estado do Rio de Janeiro. A queda da velocidade de crescimento

acentua­se a partir da década de 90. Acompanhando a tendência nacional, ao

longo da última década, ocorreu o afunilamento da base da pirâmide etária em

consonância ao alargamento do seu meio e topo. Destaca­se a parcela de

idosos acima da média do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro (17% da

população), o que pode gerar fortes pressões sobre os serviços públicos nos

próximos anos, principalmente os relacionados a saúde, lazer e acessibilidade.

O município possui majoritariamente solteiros (54%), seguidos de casados

(37.2%) e divorciados (5%). Fonte site: http:www.niteroiquequeremos.com.br.

Em relação a densidade urbana, Niterói tem a 2ª maior densidade dentre

os grupos de referência comparados. Quando observadas as microrregiões do

Município, destaca­se a considerável concentração populacional na região

noroeste da cidade, que inclui as áreas do Ingá e Icaraí.

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O registro via satélite indica que grande parte do desenvolvimento urbano

de 1984 até hoje se deu nas regiões mais afastadas do centro, especialmente

na região das praias oceânicas.

REGIÕES DE NITERÓI HOJE:

Indicador Área Região % Área Região % Porcentagem de crianças de 4 e 5 anos que frequenta a escola

Itaipu, Itacoatiara, Maravista e São Domingos, Ingá, Gragoatá, Boa Viagem

Praias da Baía e Oceânica

100% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 79,10%

Porcentagem de jovens de 15 a 19 anos que completaram o ensino fundamental

Icaraí Praias da Baía

90,40%

Maceió, Largo da Batalha, Ititioca

Pendotiba

54,90%

Porcentagem de jovens entre 25 e 34 anos que completaram o ensino superior

Icaraí Praias da Baía

69,70% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 8,30%

Renda domiciliar per capita (R$/mês jul/2010)

Icaraí Praias da Baía

3.880 Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 633

Coeficiente de Gini Icaraí Praias da Baía

0,478 Charitas, Jurujuba,

São Francisco

Praias da Baía

0,668

Porcentagem de extremamente pobres

São Domingos, Ingá, Gragoatá, Boa Viagem

Praias da Baía

2,80% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 12,70%

Porcentagem de domicílios com renda per capita até R$140,00

São Domingos, Ingá, Gragoatá, Boa Viagem

Praias da Baía

3,00% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 13,80%

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Remuneração média do trabalho (R$/mês)

Icaraí Praias da Baía

4.979 Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 1.077

Taxa de desemprego Camboinhas, Cafubá, Santo Antônio, Jacaré

Oceânica 4,30% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 10,60%

Tempo médio de deslocamento entre a casa e o trabalho

Ponta D'Areia, Santana, Ilha da Conceição, São Lourenço

Praias da Baía

37,4 Itaipu,

Itacoatiara, Maravista

Oceânica 56,3

Porcentagem dos ocupados que trabalham no mesmo município em que moram

Baldeador, Santa Barbara, Caramujo, Viçoso Jardim

Norte 85,20%

Icaraí Praias da

Baía 52,40%

Porcentagem de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham

Camboinhas, Cafubá, Santo Antônio, Jacaré

Oceânica 10,50% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 27,30%

Porcentagem da população que recebe bolsa família

Icaraí Praias da Baía

0,80% Baldeador, Santa

Barbara, Caramujo,

Viçoso Jardim

Norte 10,90%

Porcentagem de pessoas em domicílios com banheiro e esgoto ligado a rede geral

Icaraí, Centro e Mororo do Estado

Praias da Baía

99,70% Muriqui,

Rio do Ouro, Vila Progresso, Varzea das

Moças, Maria Paula

Leste 38,60%

Porcentagem de idosos

Icaraí Praias da Baía

25,80% Badu, Sapê,

Matapaca, Cantagalo

Pendotiba

10,70%

Fonte site: www.niteroiquequeremos.com.br

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3.10­ A Gestão do SUAS em Niterói

A SASDH (Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos)

desenvolve diversos tipos de programas, ações e atendimentos, especialmente

considerando seus espaços institucionais, como é o caso dos Centros de

Referência da Assistência Social (CRAS), o Programa de Atenção Integral à

Família (PAIF), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social

(CREAS), o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e

Indivíduos (PAEFI), entre outros.

O SUAS (Sistema Único de Assistência Social) cujo modelo de gestão é

descentralizado e participativo, organiza e define a execução da política de

assistência social de modo a padronizar os serviços e qualificar o atendimento

dos serviços, programas, projetos e benefícios com o intuito de focar na atenção

às famílias e seus membros, tendo como base de organização o território,

números de indivíduos que dele necessita e suas complexidades de

atendimento.

A PNAS (Política Nacional de Assistência Social) traz na divisão territorial

a forma de caracterização dos grupos territoriais que é utilizada como referência

para a classificação dos municípios em pequenos, médio e grande porte e

metrópoles; Niterói é classificado, segundo dados do IBGE e conforme consta

no SUAS/WEB, como um município de grande porte.

Niterói possui nível de gestão plena, ou seja, possui a gestão total das

ações de assistência social. De forma a atender os requisitos elencados na

PNAS, o município de Niterói gere as ações de assistência social através da

Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e possui em seu quadro:

­ 08 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS);

Centros de Referência de Assistência Social CRAS BADU Estrada Caetano Monteiro, 820, Badú – Niterói­RJ

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Ponto de referência: Antiga Legião Brasileira Telefone: 2719­2270 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS BARRETO Rua Luiz Palmier, s/nº ­ Barreto – RJ Ponto de referência: Horto Botânico Luiz Palmier Telefone: 2613 6620 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS CENTRO Rua Evaristo da Veiga s/n° Centro – Niterói – RJ Ponto de referência: Ao lado do Colégio Liceu Telefone: 2613­6627 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS CUBANGO Rua Desembargador Lima Castro, 241 – Cubango – Niterói – RJ Ponto de referência em frente ao DETRAN Telefone: 2625­4113 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS MORRO DO CÉU Rua da Horta, nº 1 Caramujo – Niterói – RJ Ponto de referência: Projeto Chico Mendes Telefone: 2625­8046 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS PREVENTÓRIO Rua São Caetano Nº 30, Charitas – Niterói­ RJ Ponto de Referência: próximo ao Hospital Psiquiátrico de Jurujuba Telefone: 2610 9617 Funcionamento: Segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS REGIÃO OCEÂNICA Estrada Francisco da Cruz Nunes, 6666 Piratininga – Niterói – RJ Ponto de referência: em frente ao MultiCenter Telefone: 2608 1773 Funcionamento: Segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 17:00 CRAS VILA IPIRANGA Rua Tenente Osório, s/n° Fonseca – Niterói – RJ Ponto de referência: ao lado do Posto Médico de Família Telefone: 2625­3433 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira de 08:00 às 17:00

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­ 02 Centros de Convivência

Centro de Convivência de Idosos Centro de Convivência Intergeracional Helena Tibau Rua Professor Otacílio, 145, Santa Rosa – Niterói/RJ Telefone: 2611­8683 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira de 08:00 às 18:00

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente Rua Coronel Gomes Machado, 279, Centro ­ Niterói/RJ Ponto de referência: ao lado do CREAS Telefone: 2620­1578 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira de 08:00 às 18:00

­ 01 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS);

Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS CENTRO Rua Coronel Gomes Machado, 279, Centro – Niterói­RJ Ponto de referência: ao lado da Casa de Passagem Lisaura Ruas Telefone: 2620­1578 Funcionamento: segunda­feira a sexta­feira, de 08:00 às 18:00

­ 01 Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP);

Centro POP Centro POP ­ Centro Rua Coronel Gomes Machado, 259, Centro – Niterói­RJ Ponto de referência: ao lado da Casa de Cidadania Florestan Fernandes Telefone: 2620­6210 Funcionamento: 24 horas

­ 02 Serviços de Acolhimento Institucional para Adolescentes;

Casa de Acolhimento Institucional Lisaura Ruas

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Rua Coronel Gomes Machado, 820, Centro – Niterói­RJ Ponto de referência: ao lado da Casa de Passagem Lisaura Ruas Telefone: 2719­2270 Funcionamento: 24 horas

Casa de Acolhimento Institucional Paulo Freire Rua General Castrioto, 589 ­ Barreto – Niterói­RJ Ponto de referência: próximo ao Carrefour Telefone: 2628­9383 Funcionamento: 24 horas

­ 01 Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias

Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias Casa de Cidadania Florestan Fernandes Rua Coronel Gomes Machado, 239, Centro – Niterói­RJ Telefone: 2620­6010 Funcionamento: 24 horas

Dispõe a NOB­RH/SUAS a necessária reflexão da política de gestão do

trabalho no âmbito da Assistência Social, visto que a mesma surge como eixo

delimitador e imprescindível à qualidade da prestação de serviços da rede

socioassistencial.

A NOB­RH/SUAS define a composição das equipes de referência dos

CRAS, CREAS e dos serviços de acolhimento de alta complexidade, tornando

claro quais e quantos profissionais devem compor essas equipes, conforme

porte populacional, nível de gestão e número de famílias referenciadas ou

indivíduos atendidos, conforme tabelas abaixo:

Equipe de referência do CRAS

Pequeno Porte I

Pequeno Porte II Médio, Grande, Metrópole e DF

Até 2.500 famílias referenciadas

Até 3.500 famílias referenciadas

A cada 5.000 famílias referenciadas

2 técnicos de nível superior, sendo um

profissional assistente social e outro

preferencialmente

3 técnicos de nível superior, sendo dois profissionais

assistentes sociais e preferencialmente

4 técnicos de nível superior,

sendo dois profissionais assistentes sociais, um

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psicólogo um psicólogo psicólogo e um profissional

que compõe o SUAS 2 técnicos de nível

médio 3 técnicos nível médio 4 técnicos de nível

médio

Equipe de referência do CREAS

Municípios em Gestão Inicial e Básica Municípios em Gestão Plena e Estados com Serviços Regionais

Capacidade de atendimento de 50 pessoas/indivíduos

Capacidade de atendimento de 80 pessoas/indivíduos

1 coordenador 1 coordenador 1 assistente social 2 assistentes sociais 1 psicólogo 2 psicólogos 1 advogado 1 advogado 2 profissionais de nível superior ou médio (abordagem dos usuários)

4 profissionais de nível superior ou médio (abordagem dos usuários)

1 auxiliar administrativo 2 auxiliares administrativos

Equipes de referência da Casa de Passagem

Profissional/ função Escolaridade Quantidade

Coordenador

nível superior ou médio

1 profissional referenciado para até 20 usuários acolhidos em, no máximo, 2 equipamentos

Cuidador

nível médio e qualificação específica

1 profissional para até 10 usuários, por turno.A quantidade de cuidador por usuário deverá ser aumentada quando houver usuários que demandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde, pessoas soropositivas, idade inferior a um ano, pessoa idosa com Grau de Dependência II ou III, dentre outros). Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação: a) 1 cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas;

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b) 1 cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas específicas.

Auxiliar Cuidador

nível fundamental e qualificação específica

1 profissional para até 10 usuários, por turno. A quantidade de cuidador usuário deverá ser aumentada quando houver usuários que demandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde, pessoas soropositivas, idade inferior a um ano, pessoa idosa com Grau de Dependência II ou III, dentre outros). Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação: a) 1 auxiliar de cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas; b) 1 auxiliar de cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas específicas.

Observando que a assistência social é uma política que tem seu espaço

de ação próprio e que se efetiva em estreita relação com outras políticas,

demanda portanto, uma política de gestão do trabalho pautada de forma a

reconhecer a categoria e especificidade desse trabalhador em sua atuação

cotidiana. Diante do exposto podemos observar abaixo o quantitativo dos

servidores lotados na Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos

Humanos de Niterói.

Assistente Social (82); Psicólogo (40); Coordenador (34); Auxiliar

Administrativo (73); Educador Social (106); Advogado (01); Serviços Gerais (18);

Digitador (07); Entrevistador (08); Técnico de Nível Superior (06); Motorista (21);

Vigia (23); Arquivo (02); Oficineiro (03); Pedagogo (02); Conselheiro em

Dependência Química (01); Assessor Técnico (05); Contínuo (06); Copeira (05);

Cozinha (02); Nutricionista (01); Recepcionista (07); Eletricista (01); Trabalhador

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(08); Zelador (01); Servente (04); Supervisor de Campo (03); Borracheiro (01);

Gari (01); Subsecretário (02); Chefe de Gabinete (01); Compras e Licitações

(01); Patrimônio (01); Secretário (01); Auxiliar de Contabilidade (01); Auxiliar de

Copa (01); Contador (01); Diretora (01); Encarregado (02); Programador (01);

Protocolo (01); Segurança do Trabalho (01); Técnico de Automação Industrial

(01).

3.10.1­ Serviços Socioassistenciais

De acordo com a PNAS a assistência social é afiançada em dois níveis de

proteção sendo a proteção social básica e proteção especial, sendo a última

dividida por nível de complexidade, alta e média complexidade, considerando

sempre a diversidade e a complexidade de situações que configuram

vulnerabilidades e riscos sociais. As portas de entrada para o SUAS são: os

Centros de Referência de Assistência Social, implantados em território de maior

vulnerabilidade social e os Centros de Referência Especializados da Assistência

Social.

Por meio da proteção social básica e especial, a assistência social integra

serviços, programas e benefícios com o objetivo visando garantir a segurança de

acolhida; a segurança social de renda; a segurança do convívio ou vivência

familiar, comunitária e social; a segurança do desenvolvimento da autonomia

individual, familiar e social; a segurança de sobrevivência a riscos

circunstanciais.

Os serviços socioassistenciais ofertados na SASDH de Niterói são

organizados e especificados conforme a Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais (Resolução CNAS Nº 109, de 11 de novembro de 2009) por

nível de proteção em sua descrição, usuários, objetivos e unidade.

REDE SOCIOASSISTENCIAL DE NITERÓI

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Região Numeração no Mapa

Equipamento Bairro

PRAIAS DA BAÍA

1 CRAS CENTRO CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

2 CREAS CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

3 CENTRO POP CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

4 CASA DE PASSAGEM LISAURA RUAS CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

5 CASA DE PASSAGEM FLORESTAM FERNANDES CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

6 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

7 CONSELHO TUTELAR I CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

8 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS EXEPCIONAIS CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

9 BEM TV CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

10 ASSOCIAÇÃO DOS CENTROS INTEGRADOS DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA

CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

11 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO PARA A EDUCAÇÃO CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

12 CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSITÊNCIA E PESQUISA CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

14 CENTRO DE CIDADANIA BRASIL CENTRO

PRAIAS DA BAÍA

15 ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE REABILTAÇÃO ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

16 CENTRO JUVENIL DE ORIENTAÇÃO E PESQUISA ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

17 MITRA ARQUIDIOCESANA DE NITERÓI ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

18 ASSOCIAÇÃO CIVIL QUINTAL DA CASA DE ANA ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

19 SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

20 OBRAS SOCIAIS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

21 SOCIEDADE CONGREGAÇÃO MISSIONÁRIA ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

22 INSTITUTO DE PESQUISA HELOÍSA MARINHO ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

23 INSTITUTO ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA ESTA-BRASILEIRA

ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

24 CASA DIVINA PROVIDÊNCIA ICARAÍ

PRAIAS DA BAÍA

25 ASSOCIAÇÃO DOS PARENTES E AMIGOS DOS DOENTES MENTAIS

ICARAÍ

41

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PRAIAS DA BAÍA

26 CAMPUS AVANÇADO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE GRAGOATÁ

PRAIAS DA BAÍA

27 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SAGRADA FAMÍLIA INGÁ

PRAIAS DA BAÍA

28 CRAS PREVENTÓRIO CHARITAS

PRAIAS DA BAÍA

29 GRUPO PELA VIDA PONTA DA AREIA

PRAIAS DA BAÍA

30 RUMO NÁUTICO (PROJETO GRAEL) JURUJUBA

PRAIAS DA BAÍA

31 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE DEFICIENTE DE AUDIÇÃO SÃO DOMINGOS

PRAIAS DA BAÍA

32 ASS. DOS PROFESSORES INATIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

SÃO DOMINGOS

PRAIAS DA BAÍA

33 SOCIEDADE ESPÍRITA FRATERNIDADE SÃO DOMINGOS

PRAIAS DA BAÍA

34 ASSOCIAÇÃO RECICLARTE SÃO FRANCISCO

PRAIAS DA BAÍA

35 CENTRO DE CONVIVÊNCIA INTERGERACIONAL HELENA TIBAU SANTA ROSA

PRAIAS DA BAÍA

36 FRATERNIDADE ANAWIN DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS SANTA ROSA

PRAIAS DA BAÍA

37 INSPETORIA SÃO JOÃO BOSCO ORATÓRIO MAMÃE MARGARIDA SANTA ROSA

PRAIAS DA BAÍA

38 GRUPO ESPÍRITA MESSE DE AMOR SANTA ROSA

PRAIAS DA BAÍA

39 CENTRO SOCIAL VICENTA MARIA SANTA ROSA

NORTE 40 CRAS VILA IPIRANGA FONSECA

NORTE 41 CONSELHO TUTELAR III FONSECA

NORTE 42 ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE AMPARO AOS CEGOS FONSECA

NORTE 43 INSTITUIÇÃO CURSO JOSÉ DE ANCHIETA FONSECA

NORTE 44 LEGIÃO DA BOA VONTADE FONSECA

NORTE 45 MORI PROJECT BRASIL OBRAS SOCIAIS FONSECA

NORTE 46 ASSOCIAÇÃO METODISTA DE AÇÃO SOCIAL FONSECA

NORTE 47 PATRIARCA ASSISTÊNCIA SOCIAL FONSECA

NORTE 48 CENTRO DE REABILITAÇÃO SOCIAL FONSECA

NORTE 49 CRAS CUBANGO CUBANGO

NORTE 50 CRAS BARRETO BARRETO

NORTE 51 CASA DE PASSAGEM PAULO FREIRE BARRETO

NORTE 52 CRAS MORRO DO CÉU CARAMUJO

NORTE 53 INSTITUTO DAS MISSIONÁRIAS DE SANTO ANTÔNIO SÃO LOURENÇO

PENDOTIBA 54 CRAS BADU BADU

PENDOTIBA 55 ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE NITERÓI BADU

PENDOTIBA 56

GRUPO DE AÇÃO PESQUISA E ORIENTAÇÃO E PROJETOS SOCIAIS MACEIÓ

PENDOTIBA 57 OFICINA DO PARQUE MACEIÓ

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PENDOTIBA 58

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DOS ENFERMOS DA CASA MARIA DE MAGDALA

SAPÊ

PENDOTIBA 59

CONSELHO TUTELAR II LARGO DA BATALHA

OCEÂNICA 60 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CORAÇÃO DE JESUS ITAIPU

OCEÂNICA 61 CRAS REGIÃO OCEÂNICA PIRATININGA

OCEÂNICA 62 FUNDAÇÃO EVANGÉLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EL-SHADAI PIRATININGA

OCEÂNICA 63 GRUPO ESPÍRITO PAZ AMOR E RENOVAÇÃO PIRATININGA

LESTE 64 ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DE DEFICIENTES FÍSICOS RIO DO OURO

LESTE 65

JUNTA DE EDUCAÇÃO E AÇÃO SOC. DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE (LAR BATISTA)

RIO DO OURO

LESTE 66

INSTITUTO COMUNITÁRIO DE ASSISTÊNCIA E CIDADANIA VÁRZEA DAS MOÇAS

3.10.1.1­ Proteção Social Básica

A Proteção Social Básica destina­se a população que vive em situações

de vulnerabilidade social decorrentes da pobreza, privações, fragilização de

vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social; tem como objetivo

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prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e

aquisições, bem como o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Nestes termos, a proteção social básica prevê o desenvolvimento de

serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e

fortalecimento de vínculos sociais, comunitários e individuais pautado na

autonomia do usuário.

Os serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica

se articulam com outras políticas públicas locais, bem como os serviços de

proteção social especial, garantindo assim a efetivação dos mesmos de forma

potencialmente satisfatória.

Os serviços de proteção social básica são executados de forma direta nos

CRAS e em outras unidades básicas e públicas de assistência social, e de forma

indireta pelas entidades e organizações de assistência social na área de

abrangência dos CRAS.

A Proteção Social Básica em Niterói

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

1 Serviço de proteção e atenção integral à família – PAIF

2 Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para idosos

3 Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e

adolescentes de 6 a 14 anos

4 Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para adolescentes e

jovens de 15 a 17 anos

5 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com

Deficiência e Idosa

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6 Programa Bolsa Família – PBF

7 Benefícios Eventuais

8 PRONATEC

9 Economia Solidária

1. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENÇÃO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF

Descrição

Serviço baseado no respeito à heterogeneidade dos arranjos

familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias. Realiza

ações com famílias que possuem pessoas que precisam de

cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas

à primeira infância, o envelhecimento, deficiências a fim de

promover espaços para troca de experiências, expressão de

dificuldades e reconhecimento de possibilidades. Prevê o

desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de

ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. Estratégia

privilegiada para oferta de serviços a beneficiários de transferência

de renda. Os Centros de Referência da Assistência Social, são

espaços físicos localizados estrategicamente em áreas de pobreza.

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O CRAS presta atendimento socioassistencial, articula os serviços

disponíveis em cada localidade, potencializando a rede de proteção

social básica.

Usuários

Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da

pobreza, do precária ou nulo acesso aos serviços públicos,

da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade

e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social

residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em

especial:

Famílias beneficiárias de programas de transferência de

renda e benefícios assistenciais;

Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais

programas ou benefícios, mas que ainda não foram

contemplados;

Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de

dificuldades vivenciadas por algum de seus membros.

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Objetivos

Fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na

melhoria da sua qualidade de vida;

Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários,

possibilitando a superação de situações de fragilidade social

vivenciadas;

Promover aquisições sociais e materiais às famílias,

potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e

comunidades;

Promover acessos a benefícios, programas de transferência

de renda e serviços socioassistenciais, contribuindo para a

inserção das famílias na rede de proteção social de

assistência social;

Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo

para o usufruto de direitos;

Apoiar famílias que possuem dentre seus membros

indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da

promoção de espaços coletivos de escuta e troca de

vivências familiares.

Unidade Centro de Referência de Assistência Social

Referências

pactuadas

5.000 famílias referenciadas

1.000 famílias atendidas para cada CRAS

2. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA

IDOSOS

O serviço prevê o desenvolvimento de atividades que contribuam

no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento

da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos

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Descrição

familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações

de risco social. A intervenção social deve estar pautada nas

características, interesses e demandas dessa faixa etária e

considerar que a vivência em grupo, as experimentações

artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das

experiências vividas constituem formas privilegiadas de

expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências

que valorizam suas experiências e que estimulem e potencialize

a condição de escolher e decidir.

Usuários

Idosos (as) com idade igual ou superior a 60 anos, em situação

de vulnerabilidade social, em especial:

Idosos beneficiários do Benefício de Prestação

Continuada;

Idosos de famílias beneficiárias de programas de

transferência de renda;

Idosos com vivências de isolamento por ausência de

acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e

comunitário e cujas necessidades, interesses e

disponibilidade indiquem a inclusão no serviço.

Objetivos

Contribuir para um processo de envelhecimento ativo,

saudável e autônomo;

Assegurar espaço de encontro para os (as) idosos (as) e

encontros intergeracionais de modo a promover a sua

convivência familiar e comunitária;

Detectar necessidades e motivações e desenvolver

potencialidades e capacidades para novos projetos de

vida;

Propiciar vivências que valorizam as experiências e que

estimulem e potencializem a condição de escolher e

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decidir, contribuindo para o desenvolvimento da

autonomia e protagonismo social dos usuários.

Unidade Centro de Referência de Assistência Social e no Centro de

Convivência Intergeracional Helena Tibau.

3. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 Á 14 ANOS .

Descrição

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos é um Serviço ofertado na Proteção Social Básica, com foco na constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, das demandas e das potencialidades dessa faixa etária.

Estabelece ainda que as intervenções devam ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social, conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS N.° 109/2009).

Usuários

Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. Em especial:

• Crianças e adolescentes encaminhados pelos serviços da proteção social especial: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos; reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento; e outros; • Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC; • Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda; • Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços públicos.

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Objetivos

Complementar as ações da família e comunidade na

proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes e

no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;

Assegurar espaços de referência para o convívio grupal,

comunitário e social e o desenvolvimento de relações de

afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

Possibilitar a ampliação do universo informacional,

artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como

estimular o desenvolvimento de potencialidades,

habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;

Estimular a participação na vida pública do território e

desenvolver competências para a compreensão crítica da

realidade social e do mundo contemporâneo;

Contribuir para a inserção, reinserção e permanência no

sistema educacional.

Unidade Centro de Referência de Assistência Social

4. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS

Descrição

O serviço é dedicado ao fortalecimento da convivência familiar e

comunitária e para o retorno ou permanência dos adolescentes e

jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades

que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma

formação geral para o mundo do trabalho. As atividades devem

abordar as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo

para a construção de novos conhecimentos e formação de

atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do

jovem.

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Usuários

Adolescentes e Jovens pertencentes às famílias

beneficiárias de programas de transferência de renda;

Adolescentes e Jovens egressos de medida

socioeducativa de internação ou em cumprimento de

outras medidas socioeducativas em meio aberto,

conforme disposto na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990

­ Estatuto da Criança e do Adolescente;

Adolescentes e Jovens em cumprimento ou egressos de

medida de proteção, conforme disposto na Lei no 8.069,

de 13 de julho de 1990;

Adolescentes e Jovens de famílias com perfil de renda de

programas de transferência de renda;

Jovens com deficiência, em especial beneficiários do BPC;

Jovens fora da escola.

Objetivos

Complementar as ações da família, escola e comunidade

na proteção e desenvolvimento de crianças e

adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e

sociais;

Criar condições para a inserção, reinserção e

permanência do jovem no sistema educacional;

Assegurar espaços de referência para o convívio grupal,

comunitário e social e o desenvolvimento de relações de

afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

Possibilitar a ampliação do universo informacional,

artístico e cultural dos jovens, bem como estimular o

desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos

e propiciar sua formação cidadã;

Propiciar vivências para o alcance de autonomia e

protagonismo social;

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Estimular a participação na vida pública do território e

desenvolver competências para a compreensão crítica da

realidade social e do mundo contemporâneo;

Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação

como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos

sobre o mundo do trabalho e competências específicas

básicas.

Unidade Centro de Referência de Assistência Social

5. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSO

Descrição

O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que

possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais

dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de

mecanismos para a inclusão social, a equiparação de

oportunidades e a participação e o desenvolvimento da

autonomia das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a

partir de suas necessidades e potencialidades individuais e

sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o

isolamento. O serviço deve contribuir com a promoção do acesso

de pessoas com deficiência e pessoas idosas aos serviços de

convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede

socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre

elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas

de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de

defesa de direitos e programas especializados de habilitação e

reabilitação. Desenvolve ações extensivas aos familiares, de

apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na

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qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida

social, sempre ressaltando o caráter preventivo do serviço.

Usuários

Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam

situação de vulnerabilidade social pela fragilização de vínculos

familiares e sociais e/ou pela ausência de acesso a

possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária,

em especial:

Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada;

Membros de famílias beneficiárias de programas de

transferência de renda.

Objetivos

Prevenir agravos que possam desencadear rompimento

de vínculos familiares e sociais;

Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com

deficiência;

Identificar situações de dependência;

Colaborar com redes inclusivas no território;

Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com

deficiência e/ou pessoas idosas com vistas a promover a

sua inclusão social;

Sensibilizar grupos comunitários sobre direitos e

necessidades de inclusão de pessoas com deficiência e

pessoas idosas buscando a desconstrução de mitos e

preconceitos;

Desenvolver estratégias para estimular e potencializar

recursos das pessoas com deficiência e pessoas idosas,

de suas famílias e da comunidade no processo de

habilitação, reabilitação e inclusão social;

Oferecer possibilidades de desenvolvimento de

habilidades e potencialidades, a defesa de direitos e o

estímulo à participação cidadã;

53

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Incluir usuários (as) e familiares no sistema de proteção

social e serviços públicos, conforme necessidades,

inclusive pela indicação de acesso a benefícios e

programas de transferência de renda;

Contribuir para resgatar e preservar a integridade e a

melhoria de qualidade de vida dos (as) usuários (as);

Contribuir para a construção de contextos inclusivos.

Unidade Em domicilio

6. BOLSA FAMÍLIA

Descrição

É uma política de transferência direta de renda com

condicionalidades. Pauta­se na articulação de três dimensões

essenciais à superação da fome e da pobreza:

Promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da

transferência direta de renda à família;

Reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas

áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimento

das condicionalidades, o que contribui para que as

famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre

gerações;

Coordenação de ações complementares, que têm por

objetivo o desenvolvimento de capacidades das

famílias beneficiárias, de modo que consigam superar a

situação de vulnerabilidade e pobreza.

Usuários Famílias em situação de pobreza (com renda mensal por

pessoa de R$ 70 a R$ 140) e extrema pobreza (com renda

mensal por pessoa de até R$ 70)

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Objetivos

Assegurar o direito humano à alimentação adequada,

promovendo a segurança alimentar e nutricional e

contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a

conquista da cidadania pela parcela da população mais

vulnerável à fome.

Famílias beneficiadas

16.356

7. RENDA MELHOR

Descrição

É um Programa de Transferência de Renda do Governo do

Estado que atende as famílias beneficiárias do Programa Bolsa

Família – PBF cuja renda mensal per capita estimada seja

inferior a R$ 100,00, que é a linha de extrema pobreza adotada

pelo Governo do Rio de Janeiro.

Usuários Atender às famílias já beneficiárias do PBF cuja renda mensal

per capita estimada seja inferior a R$ 100,00.

Objetivos

O Programa Renda Melhor visa dar condições a essas famílias

para que tenham acesso às oportunidades econômicas e

sociais, por meio do acompanhamento familiar sistemático,

realizado pelos Centros de Referência da Assistência Social e

Centros Especializados da Assistência Social. Isso significa

garantir e promover o acesso aos serviços nas áreas de saúde,

educação, assistência social e qualificação profissional, além

de outros benefícios e serviços essenciais ao desenvolvimento

social.

Famílias

beneficiadas

9.384

55

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8. RENDA MELHOR JOVEM

Descrição

Renda Melhor Jovem é uma poupança­escola anual, destinada

aos jovens integrantes de famílias beneficiadas pelo Programa

Bolsa Família e Renda Melhor que sejam matriculados na Rede

Regular de Ensino Médio Estadual até 18 anos incompletos.

Usuários

Estudante receberá o benefício ao ser aprovado no fim de cada

ano letivo, da seguinte forma: ao concluir a 1ª série, recebe R$

700; ao concluir a 2ª série, recebe R$ 900; e a 3ª série, recebe

R$ 1 mil. Caso curse Ensino Profissionalizante, em quatro

anos, ao final do último ano, o estudante receberá ainda R$ 1,2

mil. Com a conclusão do Ensino Médio, o beneficiado poderá

receber ainda mais R$ 500 adicionais, caso apresente bom

desempenho na prova do Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem).

Objetivos Incentivar a permanência do jovem na escola, o Renda Melhor

Jovem busca contribuir para a redução da repetência e da

defasagem idade­série, melhorando os índices de qualidade do

aprendizado e estimulando a conclusão do Ensino Médio.

Jovens

beneficiados

289

9. BENEFÍCIOS EVENTUAIS

Descrição

Beneficio não contributivo de proteção social básica de caráter

suplementar e temporário que integra organicamente as garantias

do Sistema Único de Assistência Social ­ SUAS

56

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Usuários

Cidadãos e famílias com impossibilidade de arcar por conta

própria com o enfrentamento de contingências sociais, cuja

ocorrência provoca riscos e fragiliza a manutenção do indivíduo, a

unidade da família e a sobrevivência de seus membros;

Benefícios concedidos

Aluguel social

10. PRONATEC/BSM

Descrição

Em parceria com o Ministério da Educação (MEC), o Plano

Brasil Sem Miséria (BSM) coordena a oferta de vagas de

qualificação profissional no âmbito do Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). São cursos

de formação inicial e continuada voltados para a inserção no

mercado de trabalho, com duração mínima de 160 horas. Os

cursos serão ofertados em instituições de reconhecida qualidade

no ensino técnico e tecnológico, como as unidades do sistema

nacional de aprendizagem (SENAC, SENAI, SENAT) e a Rede

Federal de Educação Profissional e Tecnológica. A oferta é

gratuita e os beneficiários recebem alimentação, transporte e

todos os materiais escolares.

Usuários Os cursos são disponíveis para pessoas a partir de 16 anos de

idade inscritas ou em processo de inclusão no Cadastro Único,

com prioridade para os beneficiários do programa Bolsa Família

e do Benefício de Prestação Continuada.

Objetivos

O objetivo principal é colocar ou reintegrar o cidadão no mundo

de trabalho para melhorar a qualidade de vida e a realização da

carreira profissional do mesmo. Dando a oportunidade ao

cidadão de ser inserido no mercado de trabalho formal ou até

mesmo estimulá­lo a se tornar um microempreendedor individual.

57

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3.10.1.2­ Proteção Social Especial

A proteção social especial trata além de privações e diferenciais de

acesso a bens e serviços, lida com questões mais especificas e complexas

como a exclusão social.

A ênfase da proteção social especial prioriza a atenção a famílias e

indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por

ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso

de substâncias psicoativas, cumprimento de medida socioeducativa, situação de

rua, situação de trabalho infantil, etc.

São serviços que requerem acompanhamento individual e maior

flexibilidade nas soluções protetivas e tem estreita interface com o sistema de

garantia de direitos. É dividida em Média Complexidade e Alta Complexidade.

A Proteção Social Especial de Média Complexidade em Niterói

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA

COMPLEXIDADE

1

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos –

PAEFI

2

Serviço Especializado em Abordagem Social

3

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua

4 Serviço de Proteção Social Especial a Adolescentes em Cumprimento de

Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida ­ LA, e de Prestação de

Serviços à Comunidade – PSC.

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5 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos

(as) e suas Famílias.

6 Serviço de Proteção Social Especial para Crianças e Adolescentes em

Situação de Rua

1. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI

Descrição

Serviço ofertado de forma continuada com a finalidade de

assegurar atendimento especializado para apoio, orientação e

acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros

em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende

atenções e orientações direcionadas para a promoção de

direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares,

comunitários e sociais, fortalecendo a função protetiva das

famílias diante de um conjunto de condições que as

vulnerabilizam. Constitui−se numa unidade pública estatal, pólo

de referência, coordenador e articulador da proteção social

especial de média complexidade, responsável pela oferta de

orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e

famílias com direitos violados, direcionando o foco das ações

para a família, na perspectiva de potencializar e fortalecer sua

função protetiva.

Grupos familiares e indivíduos que vivenciam situações de risco

e violações de direitos por ocorrência de:

Violência física, psicológica, negligência grave;

Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;

Tráfico de pessoas;

Cumprimento de medidas socioeducativas;

Situação de rua e mendicância;

59

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Usuários Abandono;

Vivência de trabalho infantil;

Discriminação em decorrência de orientação sexual;

Cumprimento de medida de proteção;

Outras formas de submissão a situações que provocam

danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de

usufruir autonomia e bem estar;

Descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI

em decorrência de violação de direitos.

Objetivos

Fortalecer a função protetiva da família;

Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção

social e nos serviços públicos, conforme necessidades;

Detectar necessidades e promover o acesso dos usuários

a benefícios e programas de transferência de renda;

Conhecer as dificuldades cotidianas das famílias para

dar­lhes sustentabilidade, de modo que consigam superar

momentos críticos e experiências de insegurança social;

Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as

condições de autonomia dos usuários;

Contribuir para romper com padrões violadores no interior

da família;

Contribuir para a reparação de danos e de direitos

violados;

Prevenir a reincidência de violações;

Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

3. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL

Serviço ofertado de forma continuada com a finalidade de

assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa, de forma

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Descrição

continuada e programada, identificando nos territórios a

incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e

adolescentes e situação de rua e outras. Deverão ser

consideradas as praças, entroncamento de estradas, fronteiras,

espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de

intensa circulação de pessoas e existência de comércio,

terminais de ônibus, trens, metrô e outros. O Serviço deve

encaminhar a resolução de necessidades imediatas, promover a

inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais

políticas públicas na perspectiva da garantia dos direitos.

Usuários Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos (as) e famílias

que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência.

Objetivos

Construir o processo de saída das ruas e possibilitar

condições de acesso à rede socioassistencial;

Identificar a natureza dos riscos e das situações de

abandono, as condições em que vivem as pessoas nas

ruas, as causas de sua permanência, estratégias de

sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e

relações estabelecidas com as instituições;

Promover ações de sensibilização, principalmente nos

locais ocupados pela população, para divulgação do

trabalho realizado, direitos, promoção da inclusão social e

estabelecimento de parcerias;

Promover ações para a reinserção familiar e comunitária.

Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

3. SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Serviço ofertado de forma continuada para pessoas que utilizam

as ruas como espaço de moradia e sobrevivência. Tem a

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Descrição

finalidade de assegurar atendimento com atividades direcionadas

para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de

construção de vínculos interpessoais e familiares que

oportunizem a construção do processo de saída das ruas.

Promove o acesso a espaços de guarda de pertences, de

higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação

civil. Proporciona endereço institucional para utilização como

referência do usuário(a). Realiza a alimentação de sistema de

registro dos dados de pessoas em situação de rua, permitindo a

localização da/pela família, parentes e pessoas de referência,

assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.

Usuários Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos(as) e famílias

que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência.

Objetivos

Possibilitar condições de acolhida na rede

socioassistencial;

Construir o processo de saída das ruas, respeitando­se as

especificidades do atendimento;

Contribuir para restaurar e preservar a integridade e

autonomia da população em situação de rua;

Promover ações para a reinserção familiar e comunitária

Unidade

Centro de Referência Especializado em População em Situação

de Rua e Centro de Convivência da Criança e do Adolescente.

4. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA ­ LA, E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE – PSC

O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial no

âmbito da proteção social especial e o acompanhamento aos

adolescentes e jovens sujeitos em cumprimento de medidas

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Descrição

socioeducativas em meio aberto, de Liberdade Assistida e/ou

Prestação de Serviços à Comunidade, determinadas

judicialmente. A medida de Liberdade Assistida consiste no

acompanhamento social ao adolescente pela equipe técnica e

orientadora, de forma sistemática, com frequência mínima

semanal para acompanhamento do desenvolvimento do PIA. A

medida de Prestação de Serviços à Comunidade tem um caráter

de responsabilização do adolescente pelo processo de

aprendizagem e não pela sua culpabilização.

Usuários

Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos em

cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade

Assistida e/ou de Prestação de Serviços à Comunidade;

Excepcionalmente, jovens de 18 a 21 anos em

cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade

Assistida, aplicada pela Justiça da Infância e da

Juventude ou, na ausência desta, pela Vara Civil

correspondente.

Objetivos

Oferecer acompanhamento social junto ao (a) adolescente

para o cumprimento da medida judicial de LA e/ou PSC e,

igualmente, para a sua inserção na escola, na família e

em serviços e programas de cultura, lazer, esporte,

profissionalização, trabalho e renda;

Criar condições para a construção de projeto de vida que

vise à ruptura do adolescente com a prática de ato

infracional;

Estabelecer contratos com o (a) adolescente e o (a) jovem

sobre as possibilidades e limites do trabalho a ser

estabelecido e normas que regulem o período de

permanência na medida e no acompanhamento social;

Fortalecer a convivência familiar e comunitária;

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Desenvolver vivências que favoreçam a autoconfiança e a

capacidade de reflexão sobre as possibilidades de

construção de autonomia;

Possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do

universo informacional e cultural e o desenvolvimento de

habilidades e talentos, no próprio serviço ou da rede

socioassistencial;

Avaliar sistematicamente o percurso do (a) adolescente e

do (a) jovem, inclusive após o cumprimento da medida.

Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

5. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS(AS) E SUAS FAMÍLIAS

Descrição

O serviço de apoio ao processo de reabilitação e habilitação tem

por finalidade a garantia de direitos, o desenvolvimento de

mecanismos para a inclusão social, a equiparação de

oportunidades e a participação das pessoas com deficiência e

pessoas idosas, a partir de suas necessidades individuais e

sociais. O serviço deve favorecer o desenvolvimento de

capacidades adaptativas para a vida diária e prática: aquisição

de habilidades, potencialização da capacidade de comunicação,

socialização e locomoção independente.

Usuários

Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam

situações de vulnerabilidade, risco e violações de direitos ou pela

ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação e

reabilitação social.

Assegurar espaços de referência para desenvolvimento

de sociabilidade, independência e autonomia;

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Objetivos

Prevenir a institucionalização e a segregação de pessoas

com deficiência e pessoas idosas com vistas a promover a

sua inclusão social;

Sensibilizar grupos comunitários sobre direitos e

necessidades de inclusão de pessoas com deficiência e

pessoas idosas buscando a desconstrução de mitos e

preconceitos;

Desenvolver estratégias para estimular e potencializar

recursos das pessoas com deficiência e pessoas idosas,

de suas famílias e a comunidade no processo de

reabilitação e inclusão social;

Oferecer possibilidades de desenvolvimento de

habilidades e potencialidades, a defesa de direitos e o

estímulo a participação cidadã;

Incluir usuários (as) e familiares no sistema de proteção

social e serviços públicos, conforme necessidades,

inclusive pela indicação de acesso a benefícios e

programas de transferência de renda;

Contribuir para a reparação de danos e de direitos

violados;

Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a

melhoria de qualidade de vida dos(as) usuários(as);

Contribuir para a construção de contextos inclusivos.

Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Proteção Social Especial de Alta Complexidade em Niterói

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

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1

Serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes

2

Serviço de acolhimento institucional para adultos e famílias

3 Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de

Emergências

4 Serviço de acolhimento institucional para idosos

1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Descrição

Acolhimento provisório e excepcional para crianças e

adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e

adolescentes com deficiência, sob medida de proteção e em

situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis

encontrem se temporariamente impossibilitados de cumprir sua

função de cuidado e proteção. Grupos de crianças e

adolescentes com vínculos de parentesco – irmãos, primos etc. –

devem ser atendidos na mesma unidade. O acolhimento será

feito até que seja possível o retorno à família de origem.

Usuários Crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos de ambos

os sexos

Acolher e garantir proteção integral;

Contribuir para a prevenção do agravamento de situações

de negligência, violência e ruptura de vínculos;

Buscar restabelecer vínculos familiares e sociais;

Possibilitar a convivência comunitária;

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Objetivos Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais

órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais

políticas públicas;

Favorecer o surgimento e desenvolvimento de aptidões,

capacidades e oportunidades para que os indivíduos

façam escolhas com autonomia;

Promover o acesso a programações culturais, de lazer, de

esporte e ocupacionais internas e externas,

relacionando­as a interesses, vivências, desejos e

possibilidades do público.

Preservar vínculos com a família de origem, salvo

determinação judicial em contrário.

Unidades Casa de Passagem Lisaura Ruas

Casa de Passagem Paulo Freire

2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA ADULTOS E FAMÍLIAS

Descrição

Acolhimento provisório com espaço para pernoite e estrutura

para acolher com privacidade pessoas do mesmo sexo ou grupo

familiar, com ou sem crianças, respeitando o perfil do usuário,

bem como sua orientação sexual. É previsto para pessoas em

situação de rua e desabrigo, por abandono, migração, refúgio e

ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições

de autossustento.

Usuários

Adultos de ambos os sexos e/ou famílias

Acolher e garantir proteção integral;

Contribuir para a prevenção do agravamento de situações

de negligência, violência e ruptura de vínculos;

Buscar restabelecer vínculos familiares e sociais;

67

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Objetivos

Possibilitar a convivência comunitária;

Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais

órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais

políticas públicas;

Favorecer o surgimento e desenvolvimento de aptidões,

capacidades e oportunidades para que os indivíduos

façam escolhas com autonomia;

Promover o acesso a programações culturais, de lazer, de

esporte e ocupacionais internas e externas,

relacionando­as a interesses, vivências e desejos do

público;

Desenvolver condições para a independência e o

autocuidado.

Unidade Casa de Cidadania Florestan Fernandes

3. SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS

Descrição

O serviço promove apoio e proteção à população atingida por

situações de emergência e calamidade pública, com a oferta de

alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais,

conforme as necessidades detectadas. Assegura a realização de

articulações e a participação em ações conjuntas de caráter

intersetorial para a minimização dos danos ocasionados e o

provimento das necessidades verificadas.

Usuários

Famílias e Indivíduos:

­ Atingidos por situações de emergência e calamidade pública

(incêndios, desabamentos, deslizamentos, alagamentos, dentre

outros) que tiveram perdas parciais ou totais de moradia, objetos

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ou utensílios pessoais, e se encontram temporária ou

definitivamente desabrigados;

­ Removidos de áreas consideradas de risco, por prevenção ou

determinação do Poder Judiciário.

Objetivos

­ Assegurar acolhimento imediato em condições dignas e de

segurança;

­ Manter alojamentos provisórios, quando necessário;

­ Identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população

atingida;

­ Articular a rede de políticas públicas e redes sociais de apoio

para prover as necessidades detectadas;

­ Promover a inserção na rede socioassistencial e o acesso a

benefícios eventuais.

4. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS

Descrição Acolhimento para pessoas idosas com 60 anos ou mais, de ambos

os sexos independentes e/ou com diversos graus de dependência.

É previsto para pessoas idosas que não dispõem de condições para

permanecer com a família, idosos em situação de rua e de

abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos. É

também previsto para idosos (as) com vivência de situações de

negligência familiar, institucional, de autonegligência, abusos, maus

tratos e outras formas de violência.

Usuários Pessoas idosas

Acolher e garantir proteção integral;

Contribuir para a prevenção do agravamento de situações de

negligência, violência e ruptura de vínculos;

Buscar restabelecer vínculos familiares e sociais;

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Objetivos

Possibilitar a convivência comunitária;

Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais

órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais

políticas públicas;

Favorecer o surgimento e desenvolvimento de aptidões,

capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam

escolhas com autonomia;

Incentivar o desenvolvimento do protagonismo e de

capacidades para a realização de atividades da vida diária;

Desenvolver condições para a independência e o

autocuidado;

Promover a convivência mista entre os residentes de

diversos graus de dependência.

Unidade Entidade de assistencial social

Entidade Referências pactuadas

Lar Batista 20

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4­ Controle Social

Entende­se como controle social a participação do cidadão na gestão

pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da

administração pública e acompanhamento das políticas. Trata­se de um

importante mecanismo de fortalecimento da cidadania onde há uma ação

conjunta entre Estado e sociedade em que o eixo central é o compartilhamento

de responsabilidades com o intuito de aumentar o nível da eficácia e efetividade

das políticas e programas públicos.

A participação na gestão é um direito assegurado pela Constituição

Federal e que permite ao cidadão que participe tanto da formulação das políticas

públicas como também na fiscalização de forma permanente da aplicação dos

recursos públicos. O controle social prepara e legitima a intervenção direta do

povo sobre a ação de atendimento desenvolvida pelas organizações

governamentais e não governamentais, para constatar se de fato a legislação

está sendo cumprida, em que medida o direito social vem sendo assegurado e

qual seu impacto na qualidade de vida das pessoas envolvidas.

O monitoramento e avaliação das ações de atendimento podem ocorrer

por intermédio de:

Reuniões sistemáticas dos Conselhos de Direitos;

Análise de relatórios, estatísticas e avaliação dos órgãos oficiais do governo e sociedade civil;

Análise dos Planos de Ação dos Conselhos, bem como relatórios, estatísticas e avaliações de resultado;

Reuniões sistemáticas do conselho com instâncias governamentais de orçamento e finanças;

Reuniões sistemáticas dos conselhos com o Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

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Os conselhos de direito são os espaços de diálogo e negociação entre

governo e sociedade para a realização das conquistas sociais. O município de

Niterói conta com os seguintes Conselhos de Direitos: Conselho Municipal de

Assistência Social, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Conselho

Municipal em Atenção à Drogas, Conselho Municipal das Pessoas com

Deficiência, Conselho Municipal de defesa dos Direitos da Pessoa Idosa,

Conselho Municipal de Juventude.

Abaixo, o Plano de Ação do Conselho Municipal de Assistência Social

aprovado em Reunião Ordinária do dia 12 de março de 2014 e as deliberações

da Conferência Municipal de Assistência Social realizada em 2013.

4.1­ Plano de Ação do CMAS 2014

72

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4.2­ Propostas da IX Conferência Municipal de Assistência Social de Niterói

(Ano: 2013)

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

Deliberações novas para o Município

Publicizar com transparência a prestação de contas da política municipal de assistência social, através de redes sociais, site do CMAS, jornais impressos, com balancetes para que a população fique a par.

Elaborar plano de aplicação financeira pelo CMAS referente ao recurso do IGD (3% destinado ao conselho) priorizando a capacitação dos conselheiros no acompanhamento do planejamento e da execução orçamentária e financeira.

Atuar junto aos órgãos competentes visando a revisão da lei orgânica municipal em consonância com a política nacional de assistência social/suas e a construção do projeto de Lei Municipal da Assistência Social.

Garantir dotação orçamentária e execução financeira para criação e manutenção de centros de convivência voltados para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social objetivando a promoção social e a autonomia.

Garantir o financiamento e a execução para implementação do plano de cargos, carreiras e salários dos funcionários da assistência social, tendo em vista que a construção de tal plano já consta em deliberação de conferências anteriores.

Eixo 1: Cofinanciamento Obrigatório da Assistência Social ­ Síntese Avaliativa

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Eixo 2: Gestão do SUAS: Vigilância Socioassistencial, Processos de Planejamento, Monitoramento e Avaliação ­ Síntese Avaliativa

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

Deliberações novas para o Município

Oficializar a criação do Sistema Municipal de Vigilância Socioassistencial, Planejamento, Monitoramento e Avaliação por meio da implantação de setor responsável no nível gerencial da SASDH, dotação de estrutura lógica e física das unidades prestadoras de serviço, bem como a qualificação contínua dos profissionais na alimentação, análise e acompanhamento das informações e no manuseio do sistema.

Estruturar um sistema integrado de informação com base no CAD Único de forma a estabelecer o público prioritário das políticas sociais municipais, garantindo que a alimentação e atualização desse sistema seja feita pelos diversos Órgãos Municipais.

Publicizar os dados obtidos pelo monitoramento, avaliação e controle social da Política Municipal de Assistência Social atendendo aos requisitos da Lei de Transparência Pública, utilizando como principal meio o site da Prefeitura, ampliando e qualificando a participação da sociedade civil nos espaços de controle social.

Implementar e qualificar os serviços de média e de alta complexidade, com ênfase para o acolhimento de crianças, adolescentes, jovens, idosos e residência inclusiva para pessoas com deficiência, conforme indicado no Pacto de Aprimoramento do SUAS, nas pactuações da CIT e Resoluções do CNAS, fundamentado nos dados obtidos pelo diagnostico da rede de Proteção Social georeferenciada nos territórios e no número de habitantes.

Estruturar plano individualizado de trabalho por equipamento, construído em conjunto com a população usuária, fundamentado nos dados do Sistema Municipal de Vigilância Socioassistencial contemplando as especificidades e diversidades locais.

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Eixo 3: Gestão do Trabalho ­ Síntese Avaliativa

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

Deliberações novas para o Município

Construção imediata dos PCCS para os trabalhadores do SUAS com a participação dos mesmos garantindo sua implementação.

Formação continuada de gestores, profissionais da área, da execução direta e indireta dos serviços socioassistenciais e conselheiros de direitos.

Atingir percentual mínimo de 60% de trabalhadores do SUAS de nível superior e médio com vínculo de servidor estatutário ou empregado público.

Garantir a criação de cargos de coordenação com a respectiva gratificação e a revisão do organograma da SASDH respeitando as resoluções específicas.

Incentivo a construção e a legitimação do fórum municipal dos trabalhadores do suas, vislumbrando a participação na definição de planos de cargos, carreiras e salários e instauração da mesa de negociação.

Eixo 4: Gestão dos Serviços, Programas e Projetos ­ Síntese Avaliativa

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

Deliberações novas para o Município

Qualificar e cofinanciar a redes socioassistencial privada na lógica do vínculo suas como complementar ao serviço prestado diretamente pelo poder público.

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A criação de casa de acolhimento para idosos no município.

Fortalecimento das políticas intersetoriais para inclusão dos catadores de resíduos/resíduos sólidos e inclusão dos catadores em situação rua.

Garantir através de inclusão no orçamento público municipal, recursos que possibilitem o retorno de pessoas em situação de rua para seu município de origem, desde que avaliada a necessidade real por equipe técnica do centro de referência especializado para população em situação de rua.

Expansão de programas e projetos que contemplem a geração de renda por meio da política de economia solidária, através das ações do associativismo, cooperativismo e desenvolvimento comunitário nos territórios atendidos pelos CRAS integradas a política de trabalho e desenvolvimento econômico.

Eixo 5: Gestão dos Benefícios do SUAS ­ Síntese Avaliativa

Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

Deliberações novas para o Município

Inserir a população em situação de rua no cadastro único com devido acompanhamento.

Ampliar o cadastramento das famílias com beneficiários do BPC no CADÚNICO.

Ampliar o acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiarias do programa bolsa família e do renda melhor, RMJ priorizando aquelas que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda.

Ampliar a cobertura da proteção social básica no município na perspectiva erradicação da miséria em Niterói.

Reordenar os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes.

Eixo 6: Regionalização ­Síntese Avaliativa Propostas novas de deliberação (propostas ainda não apresentadas e deliberadas nas conferências anteriores para efetivar o SUAS local)

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Deliberações novas para o Município

Cofinanciamento para estruturação e fortalecimento do SIPIA/web e atualização permanente de cadastro de adolescentes cumprindo medidas sócio educativas, no estado do RJ, possibilitando o acesso ao sistema pelos profissionais que atuam na Proteção Social Especial nos municípios. Bem como aprimorando o agrupamento de informações por grupo de municípios.

Implementação de uma política regional de formação continuada para atuação em Rede para profissionais que trabalham no CREAS para acompanhamento de adolescentes cumprindo medida de semi liberdade e internação fora do município, com recursos garantidos por Programa de Trabalho especifico do orçamento da SEASDH.

Implantação de serviços sócio assistenciais na PSB e PSE e de inclusão produtiva para a população da regiões costeiras do Estado integradas com as Políticas de Trabalho e Desenvolvimento econômico.

Incremento do cofinanciamento estadual/nacional voltado ao acolhimento institucional a população em situação de risco decorrente do uso abusivo de drogas respeitando as diferenças intergeracionais.

Estruturar uma Política Regional Integrada de Trabalho para a População em Situação de Rua.

5­ Objetivos

5.1­ Objetivo Geral

Executar a política de assistência social com o planejamento estratégico e

de expansão dos programas, projetos, serviços e benefícios;

5.2­ Objetivos Específicos

Expandir a Rede Socioassistencial;

Construção de Novos Equipamentos;

Ampliar o Número de Serviço de Atendimento;

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Capacitar Conselheiros;

Fomentar a Economia Solidária;

Implementar Programas de Geração de Renda;

Implantar a Residência Inclusiva;

Implantar a Família Acolhedora;

Realizar Diagnóstico Socioterritorial da População em Situação de Rua.

6­ Ações e Estratégias

O Plano Municipal de Assistência Social prioriza suas ações nos

seguintes eixos estratégicos de atuação: Proteção Social Básica, Proteção

Social Especial, Controle Social, Economia Solidária, Gestão de Benefícios,

PRONATEC/ BSM, Gestão do Trabalho e Gestão do SUAS.

A seguir o detalhamento de cada eixo, com fundamentação em tais

documentos do governo: Pacto de Aprimoramento do SUAS; Plano Plurianual;

IX Conferência Municipal de Assistência Social; pactuações da Comissão

Intergestores Tripartite e resoluções do Conselho Nacional de Assistência

Social.

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Proteção Social Básica

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1. Ampliação da cobertura da Proteção Social Básica nos municípios de grande porte e metrópoles

Referenciar 100% da população constante no Cad Único com ½ SM ou 20% dos domicílios do município aos CRAS

2014­ 2017

2. Expansão dos CRAS

10

2014­ 2017

Tornar o CRAS umequipamento de referênciapara as famílias do território.

3. Acompanhamento familiar pelo PAIF

Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias cadastradas no Cad Único de 15% para municípios de Peq. I e 10% para os demais portes

2014­ 2017

4. Reordenamento e ampliação do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos

Atingir o percentual de 50% de inclusão do público prioritário no SCFV em todos os CRAS e no CCIHT

2014 Ampliação do número defamílias acompanhadas

5. Atendimento em domicílio para pessoas idosas e com deficiência

Realizado por todos os CRAS 2014

Usuários atendidos emdomicílio

6. Ações e serviços para o fornecimento de documentação civil básica

Comitê de Subregistro Submetido à demanda

2014

Proteção Social Básica

Ações

Metas

Período de Execução

Resultados Esperados

7. Fortalecer a rede socioassistencial no âmbito público e privado

2014­2017 Rede socioassistencial do

município ampliada

8. Fortalecer a implementação de Programas/Projetos socioassistenciais no âmbito público e privado direcionados para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos

2014­2017 Programas/Projetossocioassistenciaisampliados

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9. Ampliar a cobertura da Proteção Social Básica no município na perspectiva da erradicação da miséria em Niterói

Atingir o percentual de 50% de inclusão do público prioritário no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; Referenciar 100% da população constante no CadÚnico com 1/2 salário mínimo aos CRAS.

2014­2017

Cobertura da ProteçãoSocial Básica ampliada

10. Acompanhamento pelo PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC

Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC: 25% para municípios de Peq. Porte I e 10% para os demais portes

2014­2017

11. Cadastramento das famílias com beneficiários do BPC no Cad Único

Atingir os seguintes percentuais de cadastramento no Cad Único das famílias com presença de beneficiários do BPC: Munic. Peq. I – 70%; Munic. Peq. II – 70%; Médio Porte – 60%; Grande Porte – 60%; Metrópole – 50%

2014­2017

12. Adesão e execução do Programa BPC na Escola

Alcançar 100% de adesão dos municípios ao Programa BPC na escola 2014

Aumento do número debeneficiários do BPC nasescolas

13. Ampliar o acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades, cujos motivos sejam da assistência social), do Renda Melhor e do Renda Melhor Jovem, priorizando aquelas que apresentem outras vulnerabilidades sociais para além da insuficiência de renda.

Atingir a taxa de acompanhamento do PAIF das famílias cadastradas no CadÚnico em10%. Atingir taxa de acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em 10%; Atingir 50% de taxa de acompanhamento das famílias em fase de suspensão do Programa Bolsa Família em decorrência do descumprimento de condicionalidades, cujos motivos sejam da assistência social com respectivo sistema de informação.

2014­2017 Famílias acompanhadas

Proteção Social Especial deMédia e Alta Complexidade

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Ações Metas Período de Execução

Resultados Esperados

1.Expansão do Serviço de Acolhimento Institucional

5 novas casas, totalizando 250 vagas 2015­2017 População em situação de

rua acolhida2.Implantar o serviço de acolhimento em residência inclusiva para pessoas com deficiência em situação de dependência com rompimento de vínculos familiares

50 vagas 2015

Pessoa com deficiência emsituação de dependência eem risco social acolhida emresidência inclusiva

3.Expansão/criação de casa de acolhimento para crianças e adolescentes.

2 casas de acolhimento com 20 vagas cada 2014­2017

Crianças e adolescentesem situação de risco socialacolhidas

4.Serviço “Família Acolhedora” com aporte financeiro às famílias de 1 salário mínimo.

Acolhimento de 10 famílias com aumento gradativo 2014­2017

Acolhimento de criançasaté 12 anos em famíliasacolhedoras

5.Reordenamento dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes na rede pública

Reordenar 100% dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes em conformidade com as pactuações da CIT e resoluções do CNAS

2014­2017 Serviço reordenado

6.Expansão do serviço de atendimento do CREAS

Construção de um equipamento no Largo da Batalha

2014 Maior cobertura territorialatendida

7. Identificação e cadastramento de crianças e adolescentes em situação de Trabalho Infantil. Implantação de ações estratégicas do PETI.

Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de 2016 nos municípios com alta incidência que aderiram ao cofinanciamentodas ações estratégicas do PETI em 2013. Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de 2017 nos municípios com alta incidência que aderiram ao cofinanciamento das ações estratégicas do PETI em 2014. Atingir 50% de identificação e o cadastro do trabalho infantil para os demais municípios

2014­2016 Ações implantadas

8. Acompanhamento pelo PAEFI de famílias com presença de violação de direitos em decorrência do uso de substâncias psicoativas.

Realizar em 100% dos CREAS o acompanhamento de famílias com presença de violação de direitos em decorrência do uso de substâncias psicoativas

2014­2017 Famílias acompanhadas

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9. Acompanhamento pelo PAEFI de famílias com crianças e adolescentes em serviço de acolhimento

Acompanhar 60% das famílias com criança ou adolescente nos serviços de acolhimento

2014­2017 Famílias acompanhadas

10. Cadastramento e atendimento da População em Situação de Rua

Identificar e cadastrar no Cad Único 70% das pessoas em situação de rua em acompanhamento pelo Serviço Especializado ofertado no Centro Pop. Implantar 100% dos Serviços para população de rua (Serviço Especializado para Pop Rua, Serviço de Abordagem Social e Serviço de Acolhimento para pessoas em situação de rua) nos municípios com mais de 100 mil habitantes e municípios de regiões metropolitanas com mais de 50 mil ou mais, conforme pactuação na CIT e deliberação do CNAS

2014­2017

11. Expansão do serviço de abordagem social a População em Situação de Rua

16 equipes volantes. 2014

Maior cobertura territorialatendida

12.Realizar diagnóstico sócio­territorial da população em situação de rua 100% da população com este

perfil 2014­2015 Perfil do público alvoidentificado

13.Expansão do serviço de acolhimento para idosos

Construção de uma casa com capacidade para 40 idosos (ILPI, segundo vigilância sanitária) e aumento do número de vagas do convênio de 20 para 40.

2014­2017 Idosos em risco socialatendidos

14.Criação e manutenção de centros de convivência voltados para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social

Atendimento de até 100 crianças e adolescentes 2014 Promoção social e

autonomia

15.Garantir através de inclusão no orçamento público municipal, recursos que possibilitem o retorno de pessoas em situação de rua para seu município de origem, desde que avaliada a necessidade real por equipe técnica do Centro Pop.

Regulamentação dos benefícios eventuais possibilitando 100% de retorno das demandas levantadas

Recambiamento realizadocom acompanhamento daequipe técnica

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16.Cofinanciar a estruturação e fortalecimento do SIPIA/ WEB e atualização permanente de cadastro de adolescentes cumprindo medidas sócio educativas no estado do RJ, possibilitando o acesso ao sistema pelos profissionais que atuam na Proteção Social Especial.

Implantação do SIPIA em todos os conselhos tutelares e equipamentos da SASDH

17.Fortalecer as políticas intersetoriais para inclusão dos catadores de resíduos/ resíduos sólidos, priorizando os catadores em situação de rua.

Implementar projeto de assessoria aos empreendimentos de catadores de materiais recicláveis

2014­2017

Inclusão social através docombate a pobreza extremae fortalecimento de vínculosfamiliares e comunitáriosdessa população,protegendo o meioambiente.

Economia Solidária

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1. Ampliar a coleta seletiva no município e incluir os catadores de materiais recicláveis.

Implementar projeto de assessoria aos empreendimentos de catadores de materiais recicláveis

2014

Fortalecimento das cooperativasexistentes e organização dos catadoresnão organizados, combatendo apobreza extrema e fortalecendo osvínculos familiares e comunitários eprotegendo o meio ambiente

2. Fomentar a economia solidária e favorecer o desenvolvimento local por meio de capacitação, formação e incubação de empreendimentos solidários.

Criação do centro público de economia solidária

2014­2017

Desenvolvimento e disponibilização detecnologias sociais, fomentando aorganização de redes solidárias deprodução, consumo e comercialização,em conjunto com as ações da SASDHde combate a pobreza extrema e ageração de renda.

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3. Fortalecer a economia solidária através do estímulo de consumo de alimentação saudável e segura através da rede de orgânicos, incentivando o surgimento de novos produtores.

Criar primeira feira de orgânicos na cidade

2014­2017 Criar canal de comercialização deprodutos da economia solidária

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Economia Solidária

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

4. Apoiar o desenvolvimento econômico e social das comunidades em vulnerabilidade social, apoiando a manutenção e criação de bancos comunitários como alternativa econômica aos moradores de área periféricas do município de Niterói

Criar e apoiar três bancos comunitários

2014­2017

Fortalecer a economia local e gerardesenvolvimento em três comunidades.

5. Regulamentar e ampliar o marco legal da Economia Solidária no município

Aprovar lei municipal que institui políticas públicas para o desenvolvimento da economia solidária no primeiro semestre

2014

Fortalecimento da organização daEconomia Solidária e instituição depolíticas públicas para o Plano deDesenvolvimento Econômico Solidário.

Gestão de Benefícios (Bolsa Família, Renda Melhor, Renda Melhor Jovem e

Benefícios Eventuais)

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1.Inserir famílias com renda de até meio salário mínimo no Cadastro Único.

2014­2017 Aumento de famíliascadastradas no CadÚnico

2.Realização de reuniões “in loco” para esclarecimentos quanto aos Programas.

2014­2017 População esclarecida

3.Reuniões com as equipes intersetoriais para planejamento e execução de ações em conjunto.

2014­2017

4.Reuniões com as Coordenações dos CRAS para fortalecimento de vínculo e troca de experiências.

2014­2017

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5.Treinamentos e capacitações da equipe.

100% 2014­2017 Equipe treinada e capacitada

6.Utilização dos serviços de comunicação disponíveis (rádios, internet, TV) para divulgar informações à população sobre o acompanhamento das condicionalidades dos benefícios e o período de comparecimento das famílias.

2014­2017 População informada

7.Inserir a população em situação de rua no CADÚNICO com devido acompanhamento.

100% 2014­2017 População em situação de ruainserida no CADÚNICO.

8.Ampliar o cadastramento das famílias com beneficiários do BPC no CADÚNICO com o devido acompanhamento

100% 2014­2017 Todos os beneficiários do BPCcadastrados no CADÚNICO

Controle Social

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1. Elaborar plano de aplicação financeira pelo CMAS

Utilização de 3% do recurso do IGD­SUAS destinado ao Conselho Municipal de Assistência Social

2014­2017

Capacitação dosconselheiros para

acompanhamento doplanejamento e da

execução orçamentária e

2. Instituir o CMAS com instância de Controle Social do Programa Bolsa Família

Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social como instância de controle social do PBF

2014­2017

3. Fortalecimento dos conselhos vinculados

Infraestrutura, RH, capacitação, formalização

2014­2017 Conselhos fortalecidos

4. Conferências Municipais

Idoso (2014) Juventude (2014)

Criança e Adolescente (2014) Assistência Social (2015 e 2017)

2014­2017 Conferências realizadas

5. Ampliação da participação dos usuários e trabalhadores nos Conselhos Municipais de Assistência Social

Maior visibilidade aos conselhos através de uma comunicação eficiente; Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social com representação da sociedade civil composta de representantes usuários e trabalhadores do SUAS

2014­2017 População participativa

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6. Publicizar os dados obtidos pelo monitoramento, avaliação e controle social da política municipal de assistência social.

Atender os requisitos da lei de transparência pública utilizando como principal meio o site da

Prefeitura

2014­2017

Ampliação e qualificaçãoda participação dasociedade civil nos

espaços de controle social

PRONATEC Brasil Sem Miséria

Ações Metas Período de

Execução

Resultados Esperados

1 – Expansão de cursos descentralizados Cursos nas cinco regiões administrativas 2014/2017

Cursos funcionandoem espaços própriosdistribuídos em todo omunicípio

2 ­ Expansão contínua das vagas. Cerca de três mil ofertas/ano 2014/2017 Vagas expandidas

3 ­ Monitorar a frequência/ evasão dos alunos Redução gradativa de evasão 2014/2017 Evasão de alunos

minimizada ao máximo

4 ­ Efetivar maior número de matrículas com o público prioritário do BSM Efetivar % das pré­matrículas 2014/2017 Matrículas efetivadas

5 ­ Firmar parcerias com as coordenadorias de Inclusão Produtiva

Coordenadoria de Juventude e Secretaria de Desenvolvimento Econômico

2014/2017 Parceria firmada

Coordenação da Gestão do SUAS

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1.Atuar junto aos órgãos competentes visando a revisão da Lei Orgânica Municipal em consonância com a Política Nacional de Assistência Social/ SUAS .

2014 Lei orgânica revisada

2.Construção do projeto de Lei Municipal da Assistência Social

2014 Lei aprovada na CâmaraMunicipal dos Vereadores

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3.Oficializar a criação do sistema municipal de vigilância socioassistencial, planejamento, monitoramento e avaliação por meio da implantação de setor responsável no nível gerencial da SASDH, dotação de estrutura lógica e física das unidades prestadoras de serviço, bem como a qualificação continuada de profissionais na alimentação, análise e acompanhamento das informações e no manuseio do sistema.

2014 Sistema municipal de vigilânciasocioassistencial criado e ativo

4.Acompanhar a área de ensino e pesquisa da SASDH 80% dos profissionais de serviço social com estagiários

2014­2017

Aumento do número deestagiários na SASDH earquivo específico com ostrabalhos produzidos.

5.Implantação da Vigilância Socioassistencial 2014 Vigilância socioassistencialimplantada

6.Estruturar um sistema integrado de informação com base no CadÚnico de forma a estabelecer o público prioritário das políticas sociais municipais garantindo que a alimentação e atualização deste sistema sejam

feitas pelos diversos órgãos município.

Sistema integrado deinformação estruturado,alimentado e atualizado

7.Publicizar com transparência a prestação de contas da política municipal de assistência social através de redes sociais, site do CMAS, jornais impressos com balancetes para que a população tenha conhecimento

2014­2017 Prestação de contas

publicizada com transparênciae população ciente

8.Revisão do organograma da SASDH respeitando as resoluções específicas Organograma revisado

Gestão do Trabalho

Ações Metas Período de Execução Resultados Esperados

1. Construir o plano de cargos, carreiras e salários para os trabalhadores do SUAS com a participação

dos mesmos garantindo sua implementação.

Atingir o percentual mínimo 60% de trabalhadores do SUAS de nível superior e médio com vínculo de servidor estatutário ou empregado público

2014

Plano de cargos, carreirase salários implementado.

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2.Garantir o financiamento e a execução do plano de cargos, carreiras e salários dos funcionários da assistência social, tendo em vista que a construção

de tal plano já consta em deliberação de conferências anteriores

2014

Financiamento e execuçãodo plano de cargos,

carreiras e salários dostrabalhadores do SUAS.

3.Implementar formação continuada de gestores, profissionais da área, da execução direta e indireta dos serviços socioassistenciais e conselheiros de

direitos.

2014 Formação continuada

4.Incentivar a construção e a legitimação do fórum municipal dos trabalhadores do SUAS

2014

5.Criação de cargos de coordenação com a respectiva gratificação

Cargos criados com asdevidas gratificações

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7­ Monitoramento e Avaliação

O monitoramento do Plano Municipal de Assistência Social 2014­2017

será realizado através das Programações Anuais construídas em Oficinas de

Planejamento Estratégico, uma vez que, as metas apresentadas são

macro­metas para o quadriênio, exigindo, por isso, um detalhamento em ações e

atividades, consubstanciadas em planos operacionais, com procedimentos

metodológicos, dotação orçamentária e indicadores, de forma que, tais

programações se configurem em rotina de trabalho dos serviços

socioassistenciais e setores administrativos da Secretaria Municipal de

Assistência Social.

O monitoramento e avaliação do Plano serão realizados

quadrimestralmente pela Coordenação da Gestão do SUAS, concomitante com

as Coordenações de Proteção Básica e Especial, disponibilizando orientações

técnicas aos serviços socioassistenciais e setores administrativos, responsáveis

pela concretização do Plano, bem como, elaborando relatórios parciais a cada

quadrimestre, que constituirão o Relatório Anual de Gestão.

A avaliação deve ser entendida como processo de verificação de alcance

das metas do Plano Municipal de Assistência Social em relação aos objetivos

propostos para os três eixos: gestão e controle social, proteção social básica e

proteção social especial de média e alta complexidade. Para isso, a avaliação

deverá ser realizada a partir dos indicadores estabelecidos, assinalando os

avanços obtidos e as dificuldades encontradas e propostas de soluções,

constituindo­se em elemento fundamental para instrumentalizar as decisões dos

gestores nas intervenções necessárias, mediante relatórios e orientações

técnicas das metas acompanhadas.

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8­ Referências Bibliográficas BEHRING, Elaine Rossetti. Política social: fundamentos e história/ Elaine Rossetti Behring, Ivanete Boschetti. – 5. ed. – São Paulo: Cortez, 2008. – (Biblioteca básica de serviço social; v. 2). BOSCHETTI, Ivanete. Assistência social no Brasil: um direito entre originalidade e conservadorismo/ Ivanete Boschetti – 2. ed. Brasília: Ivanete Boschetti, 2003. BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. BRASIL. Presidência da República. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). BRASIL. Presidência da República. Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993 – acrescida da lei 12.435 de 06 de julho de 2011(Lei Orgânica da Assistência Social). BRASIL. Presidência da República. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995. BRASIL. Presidência da República. Lei 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso). BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social/ PNAS, 2004. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social. Sistema Único de Assistência Social/ SUAS, 2005. BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social, 2012. BRASIL. Presidência da República. Decreto s/n, de 25 de outubro de 2006 que institui a Política Nacional de Inclusão Social da População em Situação de Rua, maio, 2008. BRASIL. Presidência da República. Lei 12.010, de 03 de agosto de 2009. BRASIL. Presidência da República. Decreto 7. 053 de 23 de dezembro de 2009 (Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências). BRASIL. Presidência da República. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009 (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais).

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CARVALHO, Maria do C.B de. A política de Assistência Social no Brasil: dilemas na conquista de sua legitimidade. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n. 62. São Paulo, Cortez, março, 2000. CFESS – Gestão 2008­2011 Atitude Crítica para Avançar na Luta. In: Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social, Brasília, 2009. FALEIROS, Vicente de P. "Natureza e desenvolvimento das políticas sociais no Brasil". In: Capacitação em Serviço Social, módulo 3 – Políticas Sociais. Brasília: CEAD/ UnB, 1999. LOPES, Márcia H. C. O tempo do SUAS. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n. 87. São Paulo, Cortez, set. 2006. MOTA, Ana E. O Mito da assistência social: ensaios sobre Estado, política e sociedade/ Ana Elizabete Mota (organizadora). – 2. ed. Ver. e ampl. – São Paulo: Cortez, 2008. PEREIRA, Potyara A.P. A assistência social prevista na Constituição de 1988 e operacionalizada pela PNAS e pelo SUAS. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez, jan./ jun. 2007. PRATES, C.J; PRATES, C.F; MACHADO, S. Populações em Situação de Rua: Os Processos de Exclusão e Inclusão precária vivenciados por este segmento. In: Temporalis: Revista da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço SPOSATI, A. de O. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise / Aldaíza de Oliveira Spozati...[et...al] – 10. ed. – São Paulo: Cortez, 2008. Niterói que Queremos, Google Analytics. Disponível em: http://www.niteroiquequeremos.com.br/ Acesso em 08/07/2014. Ministério do Desenvolvimento Social, Google Analytics. Disponível em : http://www.mds.gov.br/ Acesso em 11/07/2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Google Analytics. Disponível em : http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 10/07/2014.

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