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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO Maringá 2009

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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOSDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO

Maringá2009

PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO

Maringá2009

I - APRESENTAÇÃO

O CMDCA- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Maringá, criado através da lei nº 7406 de 26

de dezembro de 2006, em atividade desde 1990, é composto por 22 conselheiros(as) sendo 11 indicados pelo poder executivo,

representando as secretarias de Assistência Social, Educação, Fazenda, Saúde, Esporte e Lazer, Desenvolvimento Econômico,

Desenvolvimento Urbano e Habitação, Transporte, Cultura, a Universidade Estadual de Maringá e o Núcleo Regional de Educação de

Maringá e 11 de entidades da sociedade civil organizada que foram eleitas entre as entidades que representam seu segmento.

Representando o segmento da família: Associação de Amigos da Pastoral da Criança de Maringá, Fundação Isis Bruder e Núcleo Social

Papa João XXIII. Representando o segmento Criança e Adolescente: Creche Menino Jesus, AMARAS – Recanto Mundo Jovem e

Núcleo Social de Maringá. Representando o segmento da Pessoa com Deficiência: APAE e AMACAP. Representando o segmento da

Categoria de Profissionais e Sindicatos: Conselho Regional de Psicologia, Núcleo Regional de Serviço Social e Ordem dos Advogados

do Brasil. Representando o segmento das Associações de Pais e Mestres e Instituições de Ensino: APM – Escola Manuel Dias da Silva.

Representando o segmento das Associações de Moradores de Bairro: Associação de Moradores dos Conjuntos Hermann Moraes de

Barros. Representando o segmento de Entidades e Movimentos Estudantis: Diretório Acadêmico do CESUMAR. Representando o

segmento de Organização de Defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente: Associação de Mães de Vítimas da Violência – Justiça

e Paz e Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua.

O mandato tem duração de 2 anos e seu caráter é de um órgão consultivo e deliberativo cabendo propor, acompanhar e

fiscalizar a execução das políticas públicas desenvolvidas à criança e ao adolescente bem como gerenciar o FMIA – Fundo Municipal da

Infância e Adolescência.

Outro objetivo, mais específico desta gestão, é estreitar laços com os Conselhos Tutelares da cidade, Secretaria da

Assistência Social e Cidadania e a Vara da Infância e Juventude. Também nessas esferas, zelar pela garantia dos direitos da Criança e

do Adolescente.

A Constituição Federal em seu art. 227 e o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 4, assume a criança e o

adolescente como prioridade absoluta, estabelecendo a doutrina da proteção integral: “ É dever da família, da sociedade e do Estado

assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à

liberdade e a Convivência Familiar e Comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão”. O parágrafo único do citado art. 4, estabelece que a garantia de prioridade compreende: Primazia de

receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; preferência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública,

preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas

relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

O art.15 do ECA diz que a criança e o adolescente são sujeitos de direitos civis, humanos e sociais, que tem garantia de

defesa dos direitos, prevenindo e coibindo as omissões e transgressões.

A criança e o adolescente estão em condição peculiar de pessoa em desenvolvimento físico, psicológico e moral tendo sua

cidadania garantida pelas leis. O ECA muda a abordagem assistencialista para um enfoque emancipador no atendimento de quem está

privado de direitos. O que conta é o direito e dignidade e não generosidade demagógica, favores e submissão.

A hierarquia das políticas à criança e ao adolescente são:

1. Políticas sociais básicas: saúde, educação, profissionalização, etc;

2. Políticas assistenciais: para quem dela precisar como alimentação, abrigo, vestuário, e outros para garantir as

necessidades básicas que vão dar as condições mínimas de dignidade para incluí-las na proteção especial.;

3. Política de proteção especial: ela vai dar atenção especializada a grupos que estão em situação de risco pessoal e social:

exploração no trabalho, abuso sexual, drogas, vida na rua, ato infracional, discriminação, negligência, maus tratos, etc.

4. Política de garantias: ela vai dar a segurança jurídica e a promoção social dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Pautados nos princípios constitucionais, na lei nº 8069, de 13 de julho de 1990 – ECA e em legislação complementares,

este conselho tem deliberado e emitido resoluções específicas que promovam a defesa dos direitos das crianças e adolescentes sem

deixar de levar em consideração as deliberações aprovadas nas Conferências Municipais: de Meninos e Meninas e dos Direitos da

Criança e Adolescente.

Após análise dos serviços prestados pelos órgãos públicos, entidades sociais, deliberações da Conferência Municipal dos

Direitos da Criança e Adolescente, de Meninos e Meninas e principalmente a demanda da sociedade demonstrada através dos dados

dos conselhos tutelares, via SIPIA, este colegiado elabora para o biênio 2009/2011, o presente plano de ação, abrangendo as

prioridades diagnosticadas.

II – INTRODUÇÃO

O presente plano municipal de ação e de aplicação para a área da criança e do adolescente de Maringá é fruto de um

processo de amadurecimento das questões e da visão deste conselho no que diz respeito as políticas públicas e das políticas não

governamentais visando as garantias constitucionais e legais necessárias para o bom desenvolvimento INTEGRAL das crianças e dos

adolescentes.

Foi formada uma comissão composta por 1 conselheiro do conselho tutelar zona sul, 1 conselheiro do conselho tutelar da

zona norte, 1 representante da Secretaria de Assistência Social e Cidadania e 2 conselheiros do CMDCA. A referida comissão se reuniu

várias vezes para discutirem e elaborarem uma proposta de ação posteriormente complementada pelos demais membros destas

instituições.

Com o conhecimento aprofundado das problemáticas da cidade, optou-se por construir uma linha de ação voltada para as

áreas de menor garantia de direitos e para os problemas de maior demanda. Nesse sentido, há que se pensar no destino dado aos

recursos do FMIA bem como no processo de repasse para as entidades cadastradas e ainda, na participação do executivo neste fundo

já que não há percentual destinado para esse fim.

O plano de ação e aplicação do CMDCA é destinado prioritariamente para contribuir com o órgão gestor das políticas

públicas para crianças e adolescentes estruturando ações, fiscalizando deliberações e fundamentando decisões a respeito da

destinação dos recursos do fundo municipal da infância e adolescência.

Após análise dos serviços prestados pelos órgãos públicos, das entidades sociais governamentais e não governamentais,

capacitações de conselheiros sobre temas afins, deliberação da conferência de meninos e meninas e da dos direitos da criança e

adolescente, ação dos conselhos tutelares, diretrizes do governo federal dentre outros, este colegiado através do presente procurará

garantir o trabalho intersetorial ou seja, todas as secretarias municipais ligadas à política de atendimento à criança e ao adolescente e

os órgãos ligados a esta área, trabalhando de forma articulada e conjunta para garantir o atendimento necessário a cada indivíduo

fazendo com que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja de fato seja cumprido.

III – DIRETRIZES

* Interagir com outros conselhos municipais ligados a políticas voltadas à criança e ao adolescente;

* Mobilizar a sociedade civil através de campanhas educativas;

* Estabelecer prioridades na política de atendimento as crianças e adolescentes;

* Estreitar relações com o Conselho Tutelar, Vara da infância e Juventude e Secretaria de Assistência Social e Cidadania;

* Divulgar o trabalho realizado e os serviços disponíveis nesta área;

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

MEMBROS GOVERNAMENTAIS

1. SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA

Titular: Ramadis Miranda Luiz

Suplente: Joceli Dario Peron

2. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Titular: Lúcia Catto

Suplente: Iani Valerio Silva

3. SECRETARIA DE FAZENDA

Titular: Luciene Aparecida Viscovini de Lapedra

Suplente: Damaris Santos de Souza

4. SECRETARIA DE SAÚDE

Titular: Maria Jovina Neves Jardini Marques

Suplente: Alessandra Massi Puziol Alves

5. SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

Titular: Maris Stella Sêncio Paes

Suplente: Valmir Augusto Fassina

6. SECRETARIA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E TURISMO

Titular: Raul Martoni Filho

Suplente: Ligia Egoroff Galli da Silva

7. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO

Titular:

Suplente: Sandra Helena dos Santos

8. SECRETARIA DE TRANSPORTE

Titular: Maristela Munhoz Naldi Rafael

Suplente: Geslaine da Silva Pereira

9. SECRETARIA DE CULTURA

Titular: Geni Kayo Matsuda

Suplente: Sueli Gomes Gonçalves

10. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Titular: Verônica Regina Müller

Suplente: Amália Regina Donegá

11. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE MARINGÁ

Titular: Solange Botion Neri

Suplente: Elaine Sinhorini A. Picoli

MEMBROS NÃO GOVERNAMENTAIS

1.SEGMENTO DA FAMÍLIATitular:

Suplente: Cleide de Fátima Viana Castilho - Assoc. de Amigos da Pastoral da Criança

Titular: Taís Seratto Barrizon - Fundação Isis Bruder

Suplente: Loreti Girardi Hoffmann – Núcleo Social Papa João XXIII

2. SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTETitular: Andréa Monteiro da Silva – Creche Menino Jesus

Suplente: Lucia Aparecida Ceolin - Assoc. Amigos da Pastoral da Criança de MaringáTitular: Nair Yurico Hirose Costa – AMARAS – Recanto Mundo Jovem

Suplente: Benivaldo Ramos Ferreira - Núcleo Social de Maringá

3. SEGMENTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Titular: Cecília Barros de Melo Falavigna - APAE

Suplente: Beatriz Viani da Silva Telicesqui - AMACAP

4. SEGMENTO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS E SINDICATOS

Titular: Rosângela Maria Martins – Conselho Regional de Psicologia

Suplente: Cirlene Aparecida Doreto Picolo – Núcleo Regional de Serviço Social

Titular: Célia Maria Monteiro Weffort - Ordem dos Advogados do Brasil

Suplente:

5. SEGMENTO DAS ASSOCIAÇÕES DE PAIS E MESTRES E INSTITUIÇÕES DE ENSINO DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

Titular: Cibele Cristina Telles Campos – APM – Escola Mun. Pion. Manuel Dias da Silva

Suplente: Cintya Corrêa Dorne de Carvalho – APMF e Instituições de Ensino

6. SEGMENTO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE BAIRROSTitular: Antônia Isepato dos Santos - Hermann M. de Barros, Copacabana e Pq. Palmeiras

Suplente:

7. SEGMENTO DE ENTIDADES E MOVIMENTOS ESTUDANTIS

Titular: André Leandro de Mello Veneruci – Diretório Acadêmico do CESUMAR

Suplente: Vinícius Durval Dorne – Diretório Acadêmico do CESUMAR

8. SEGMENTO DE ORGANIZAÇÃO DE DEFESA AOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTETitular: Florestina Pinheira Machado – Ass. de Mães de Vítimas da Violência – Justiça e Paz

Suplente:

DIRETORIA

PRESIDENTE: Célia Maria Monteiro Weffort

VICE-PRESIDENTE: Lúcia Catto

Eixo I – Do direito a Educação

PROBLEMA AÇÃO META PRAZO RESPONSABILIDADE

1.Falta de vagas na educação infantil.

1.1-Construção de novos centros nas regiões de maior demanda;

1.2-Ampliação dos já existentes;

1.3-Ampliação do quadro de funcionários da educação infantil de acordo com o aumento do atendimento.

1.1- 500 vagas

1.2- 800 vagas

1.3 – 100% da necessidade

1.Dois anos 1.SEDUC / CMDCA/ SEURB/SEPLAN

2.Distorção idade/série

2.1- Metodologia diferenciada no atendimento dos alunos com dificuldades de aprendizagem (contra turno, reforço escolar, mudança de método aplicado, avaliação diferenciada, etc).

2.2- Escolas centralizadas com ensino regular diurno para alunos com distorção idade/série de 2 anos ou mais, com aplicação da metodologia acima solicitada.

2.3- Ampliar o atendimento do Programa de Condutas Típicas.

2.1 – 100% da clientela atendida;

2.2- Atender a todos os interessados;

2. 1- a partir de agosto/2009;

2.2- Janeiro de 2010;

2.1- SEDUC

2.2- Núcleo Regional de Ensino e SEDUC;

2.4- Formação continuada com esta temática visando prevenir tal situação, bem como regularizar o quadro já existente.

2.3- Todos os diagnosticados;

2.4- Todos os profissionais da educação.

2.3- 2◦ Semestre de 2009;

2.4- Início de julho ( jornada pedagógica)

2.3- Parte clinica/médica: Conselho Tutelar faz o encaminhamento para Secretaria de Saúde.Parte pedagógica: SEDUC

2.4- SEDUC3.Falta de contra-turno para atender as crianças e adolescentes

3.1- Implantação de escola integral na primeira etapa do Ensino Fundamental para todos os que necessitarem.

3.2-Construção de CIACA na região do Conjunto Requião, devido a demanda já constatada através das Conferências.

3.3- Construção de CIACAS nas demais regiões descobertas.

3.4- Ampliação e reforma dos

3.1- 100% da demanda;

3.2- Atendimento de 150 crianças e adolescentes em cada período, totalizando 300 atendimentos ao dia;

3.3- 2 (duas) unidades

3.1-Implantação 2010- 1◦ Ano2011- 2◦ Ano2012- 3◦ Ano2013- 4◦ Ano2014- 5◦ Ano

3.2- Semestre de 2009;

3.3- 2010;

3.1- SEDUC

3.2- SASC

CIACAS já existentes para contemplar a demanda.

3.5- Maior divulgação das atividades esportivas e culturais oferecidas pelo município

3.6- Manter em funcionamento o projeto Futuro Hoje

3.4- De acordo com a necessidade existente.

3.5- 100% de divulgação

3.6 – atender 500 crianças

3.4- 2010;

3.5- IMEDIATO

3.6 contínuo

3.3- SASC,

3.4- SASC

3.5 – Assessoria de Imprensa e CMDCA

3.6 CMDCA4.Evasão escolar 4.1-Diagnosticar as razões das

faltas persistentes e injustificadas.

4.2- Detectadas as razões, a escola deverá orientar a família, registrar relatório e, em caso de reincidência, encaminhar para o Conselho Tutelar.

4.3- Após o atendimento do Conselho Tutelar, se o problema persistir, a Promotoria da Infância e Juventude será acionada.

5.1 –Elaborar junto a secretaria da educação/ NRE projeto para esse público

4.1- Todos os casos;

4.2- Todos os casos;

4.3- Todos os casos;

4.1- De acordo com o surgimento dos casos;

4.2- de acordo com o surgimento dos casos;

4.3- De acordo com o surgimento dos casos;

4.1- Escola e Conselho Tutelar;

4.2- Escola;

4.3- Conselho Tutelar.

5.Falta de educação formal para crianças e adolescentes em conflito com a lei ( privados de liberdade)e em serviços de proteção social especial de alta complexibilidade (seduc, saúde, sasc)

5.1 – 100% 5.1 – fev de 2010

5.1 – Secretaria da Educação e Núcleo Regional de Educação

Eixo II – Vida e Saúde

PROBLEMA AÇÃO META PRAZO RESPONSABILIDADE1.Demora no agendamento e atendimento das consultas especializadas.

Campanha para informar e conscientizar a população sobre os direitos da criança e adolescente no atendimento médico (folders, cartaz, escolas, oout-doors)

Reunião com diretores. de Unidades básicas de saúde e coordenadores da saúde da criança e adolescente para abordar a questão da prioridade no atendimento à criança e adolescente, visando

1.1-Atingir 100% da população.

1.2- 100% dos diretores.

1.1- outubro de 2009.

1.2 agosto;setembro de 2009.

1.1-CMDCA

1.2 CMDCA e Conselho tutelar.

corrigir falhas (exames). Discussão especifica com a UBS (Jardim Ouro Cola) responsável pelo atendimento dos indígenas.

Aumento de consultas especializadas, garantindo o atendimento de crianças e adolescentes.

Contratação de médicos especialistas para suprir a demanda.

1.3.- aumento de 20 % no 2◦ Semestre de 2009.− 1◦ Semestre de

2010 40 %.

− 2◦ Semestre de 201060 %.

1.4- Aguardando dados....

1.3 Até dezembro de 2010.

1.4- Até dezembro de 2009.

1.3- Secretaria de Saúde.

1.4- Secretaria de Administração.

2.Demora no atendimento cirúrgico nos casos de ortopedia.

2.1- Levantar, junto à Secretaria de Saúde, qual o atendimento de ortopedia oferecido pela rede.

2.2- Verificar o acordo entre a SESA e o HU

2.1 –

2.2-

2.1 – imediato

2.2- IMEDIATO

2.1 – CMDCA

2.2 CMDCA

3.Falta de atendimento 3.1-Fazer o diagnostico 3.1- levantar o 3.1- Até março de 2010. 3.1- Secretaria de Saúde

adequado à questão da Drogadição na infância e adolescência.

para levantar a demanda no número de leitos no Hospital Municipal ou Psiquiátrico.

3.2-Prestar atendimento psicológico diário, paralelo ao atendimento clínico de desintoxicação, durante internação hospitalar.

3.3- Fazer cumprir a função da assistente social, quanto à: avaliação e acompanhamento da realidade social da família. Quando necessário fazer encaminhamento para rede de serviços ( CRAS, Unidade Básica de Saúde, Terapia, Grupos de apoio,etc.)

3.4-aumento do número de assistente social na rede

3.5-Criação de casas de apoio, para atendimento terapêutico de crianças

3.2-100% dos atendimentos.

3.3- 100% dos atendimentos.

3.5- Criação de 1 casa de apoio, que oferte 15 vagas.

3.2- Imediato.

3.3- Imediato.

3.4- Imediato

3.5- Até setembro de 2010.

3.2- Hospital Municipal e Psiquiátrico

3.3- Hospital Municipal e Psiquiátrico.

3.4- SASC / SEADM

3.5- Secretaria de Saúde e de Assistência Social.

e adolescentes do sexo feminino, em regime fechado e voluntário, após o período de internação hospitalar.

3.6-Construção e implantação de uma casa de recuperação, em regime fechado priorizando o atendimento involuntário, no município, que atenda ambos os sexos.

3.7- Implantação do CAPSI.

3.8-Fazer cumprir o Protocolo de Atuação Conjunta às crianças e adolescentes usuários de substâncias psico-ativas em situação de rua.

3.9-Delegar aos Conselheiros Tutelares (em casos excepcionais ao Protocolo)e Equipe

3.6- 30 vagas.

3.7- 100% da demanda.

3.8- 100% dos casos.

3.9 - Todos os Conselheiros e Equipe Técnica do CREAS.

3.6- Até março de 2010.

3.7- Dezembro de 2009.

3.8- Imediato.

3.9- Imediato.

3.6- Secretaria de Saúde, SASC e Promotoria.

3.7- Secretaria de Saúde.

3.8- Todos os órgãos envolvidos e CMDCA.

3.9- CMDCA.

técnica do CREAS poderes de contenção de crianças e adolescentes sob efeito de substancias psico-ativas.

3.10-Garantir que toda rede de atendimento à dependência química, desenvolva um trabalho de orientação e acompanhamento familiar.

3.11- Formação com o tema contenção para Conselheiros Tutelares e educadores do CREAS.

3.12- Realizar reunião com a PM (patrulha escolar), Guarda Municipal, conselho tutelar, CMDCA, promotoria e CREAS, visando construir um protocolo para atendimento a criança e adolescente e para

3.10- 100% da demanda.

3.10- Próximo recadastramento das entidades. 3.10- CMDCA e

entidades prestadoras do serviço.

3.13- CMDCA

4.- Falta de trabalho preventivo nas questões ligadas a saúde da criança e adolescente

contenção.

3.13- Diagnóstico entre o CRSE e as Comunidades Terapêuticas.

3.14- Aumento das vagas nas comunidades terapêuticas para adolescente usuários de drogas

Eixo III – Convivência familiar e comunitária

PROBLEMA AÇÃO META PRAZO RESPONSABILIDADE1. Violência física, sexual e psicológica às crianças e adolescentes praticadas por membros da família.

1.1-Verificação da denúncia no local.

1.2-Em caso de necessidade, afastar do agressor.

1.3-Em casos de violência física e sexual realizar, obrigatoriamente, todos os procedimentos legais (Boletim de ocorrência, exame de corpo delito, etc).

1.4-Encaminhamento das famílias à atendimento psicosocial do CREAS.

1.5-Em casos de violência psicológica encaminhar para atendimento psicológico, prioritariamente, no SENTINELA e, em caso de impossibilidade de

1.1-100% das denúncias.

1.2-100% dos casos.

1.3- 100% dos casos.

1.4- 100% da demanda.

1.1-imediato.

1.2-Imediato.

1.3-Imediato.

1.4-imediato

1.1-Conselho Tutelar e CREAS.

1.2-Conselho Tutelar.

1.3-Conselho Tutelar e CREAS.

1.4-Conselho Tutelar e CREAS.

1.5-Conselho Tutelar e CREAS.

atendimento no SENTINELA, encaminhar para a rede de saúde.

1.6-Capacitação aos conselheiros e a rede sobre o tema.

1.7-Em caso de suspeita de violência sexual, mesmo que não haja indícios físicos e materiais, fazer a denuncia no Conselho Tutelar.

1.8-Capacitação para educadores sobre as responsabilidades e penalidades cabíveis nos casos de omissão.

1.6- CMDCA e CREAS

1.7-Todos os segmentos que atendem as crianças e adolescentes.

1.8-CMDCA e Conselho Tutelar.

2.Situação de mendicância.

2.1 Abordagem pelo CREAS e Conselho Tutelar.

2.2- Encaminhamento para os serviços da rede de atendimento conforme a necessidade constatada.

2.1-100% dos casos.

2.2 – 100% dos casos.

2.1- imediato.

2.2-imediato.

2.1- Secretaria da Assistência Social, Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação e Conselho Tutelar.

2.3- Acompanhar o atendimento feito pela rede à família.

2.4- Realizar uma nova campanha contra esmola em parceria com outras secretarias, conselhos e órgãos do setor privado. Dentro desta Campanha, refazer as placas, postadas nos semáforos, referentes a esmola, aumentando o numero de placas em 20.

2.3 – Constante. 2.3-imediato.

2.4- CMDCA

3.Inadequação do sistema de abrigamento municipal.

3.1-Construção ou locação de um Abrigo, com espaço físico adequado, para atender crianças e adolescentes. Garantir neste Abrigo, espaços físicos adequados a faixa etária, sexo e modalidade de atendimento.

3.2-Acompanhar as

3.1- 1 Unidade.

3.2 – na medida do possível

3.1- Dezembro de 2009

3.2- início julho de 2009

3.1-Gabinete do Prefeito/ Secretaria de Assistência Social.

3.2- SASC, CMDCA e Conselho Tutelar

atividades pedagógicas desenvolvidas no abrigo garantindo a ludicidade e dinâmica em grupo abordando temas da realidade vivida

3.3-Fortalecimento do sistema de abrigamento que já existe no município firmando parcerias entre o governo municipal e entidades.

Eixo IV – Profissionalização e Proteção no Trabalho

PROBLEMA AÇÃO META PRAZO RESPONSABILIDADE

1. Insuficiência de cursos de capacitação Profissional.

1.1-Diagnóstico da demanda e de áreas de interesse.

1.2-Ampliar a oferta de vagas, conforme a demanda, implantando cursos oferecidos pelo poder público, contemplando os

1.1-100% da demanda.

1.2-100% da demanda.

1.1-Junho/2009.

1.2- 50% até dezembro de 2010.

50% até dezembro de 2011.

1.1-CMDCA e SASC

1.2- Gabinete do Prefeito/ SASC.

períodos matutino e vespertino.

1.3-Oferecer Passe Livre no transporte coletivo para garantir o acesso aos cursos.

1.4- Realizar uma reunião com as entidades que oferecem cursos de capacitação profissional para ajustar a comunicação entre oferta e procura.

1.3-100 % da demanda. 1.3-De acordo com o cumprimento do prazo estabelecido no ponto 1.2.

1.3-Gabinete do Prefeito.

2. Adolescentes em situação irregular de trabalho.

2.1- Criar um Programa Municipal de atendimento de capacitação, com transferência de renda, (diferenciado do PETI), para contemplar os adolescentes que contribuem financeiramente no sustento da família.

2.1- 1 Programa de atendimento.

2.1- Criação e efetivação do Programa até dezembro de 2010.

2.1- Secretaria de Assistência Social e Cidadania, inclusive para verificar a possibilidade jurídica desta implantação.

3. Ausência de acompanhamento do Programa Adolescente Aprendiz.

3.1- Retomar os encaminhamentos: Visita as entidades, aplicação de

3.1- 100% dos casos. 3.1- Imediato.

questionários e plenária com os adolescentes.

3.2- Solicitar o envio da cópia do relatório encaminhado ao Ministério do Trabalho para a equipe de monitoramento tomar providências cabíveis quando necessário.

3.2- 100% dos casos. 3.2-imediato.

4. Falta de vagas para Programas de Aprendizagem (adolescente aprendiz)

4.1- Fortalecimento dos Programas já existentes, com readequação de recursos humanos, capacitação, estrutura física, plano pedagógico, etc, com parceria entre o setor publico e entidades.

4.2- Incentivo com parceria para criação de novos programas de aprendizagem profissional.

4.1-100% dos casos. 4.1- 2 º semestre de 2009

4.2- Imediato

4.1- SASC

4.2- SASC, CMDCA e Promotoria do Trabalho.

Eixo V – Liberdade, Respeito e Dignidade

PROBLEMA AÇÃO META RESPONSABILIDADE PRAZO1.Ausência de uma via de comunicação e informação entre Delegacia e Conselho Tutelar.

1.1-Conversa com os delegados de polícia para estabelecer uma sistemática que viabilize esta comunicação.

1. Aplicar a sistemática em todos os casos.

1.1-CMDCA e Conselho Tutelar.

1.1- Julho de 2009.

Eixo VI – Interação entre os órgãos governamentais e não-governamentais

PROBLEMA AÇÃO META RESPONSABILIDADE PRAZO

1-Falta de entrosamento entre órgãos executores e fiscalizadores de políticas para criança e adolescente

1-Garantir ao Conselho Tutelar um período de tempo, para informes de seu atendimento, nas reuniões ordinárias deste Conselho.

1.2-Estabelecimento de reuniões com os diversos segmentos de atendimento a criança e adolescente, proporcionando interação, articulação e avaliação dos trabalhos.

1.3-Avaliação das políticas públicas existentes no município( do governo e da soc. Civil) através de instrumento de forma continuada

1.1.Em todas as reuniões.

1.2- reunião por semestre.

1.3- Trimestralmente

1.1-CMDCA

1.2-CMDCA

1.3-CMDCA

1.1-Imediato

1.2- A partir de Julho de 2009

1.3-A partir de 2009.

1.4- Capacitação para os representantes dos órgãos executores e fiscalizadores visando a conscientização da importância de tal entrosamento.

1.5- Articulação com os conselhos: COMAD, CONSEG, CME, CMS. COMAS, FÓRUM-DCA, CEDECA.

1.6 MobilizaçÃo para a criação do Conselho Municipal de Esporte e Lazer

1.4 Atingir 100% dos representantes.

1.5- Agregar 100% dos conselhos citados

1.4- CMDCA

1.5 - CMDCA

1.4-Início em setembro de 2009.

1.5- OUTUBRO DE 2009

Eixo VII – Legislações e Competências do CMDCA

Problema Ação Meta Responsável prazo1 -Necessidade de revisão nas leis referentes ao Conselho Tutelar, CMDCA e FIA

2.Dificuldade de suprir as demandas do Conselho Tutelar

1.1- Revisão da Lei de criação do CMDCA no que diz respeito a composição de seus membros;

1.2- Revisão da Lei de criação dos conselhos tutelares no que tange ao processo eleitoral;

1.3- Revisão na LEI DO Fundo Municipal referente a porcentagem retida pelo mesmo

2 .1 - - Solicitar aos Conselhos Tutelares plano de gastos para os próximos 2 anos.2.2- Analisar este plano emitindo parecer

2.3 Encaminhá-o a SASC para que providencie os recursos necessários e as licitações, quando for o caso ( prever caixa pequeno)

1.1 CMDCA

1.2 CMDCA

1.3- CMDCA

2.1- SASC

1.1 Julho 2009

1.2 Julho 2009

1.3- Julho 2009

2.1- OUTUBRO DE 2009

2.4 Acompanhar a elaboração da LDO e do PPA, encaminhando ofício comunicando a Administração Municipal sobre a participação nas reuniões que serão discutidas tais leis.