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PLANO LOCAL DE SAÚDE
Almada e Seixal
2017-2020
Documentos de apoio
I. Metodologias de Elaboração
[Versão Provisória 31-08-17]
agosto de 2017
Plano Local de Saúde de Almada e Seixal 2017-2020
O Plano Local de Saúde (PLS) pretende ser um instrumento de planeamento e de alinhamento de
pessoas, ideias e recursos com uma finalidade comum: mais e melhor articulação das intervenções em
Saúde na comunidade.
Chegado o fim do PLS de Almada e Seixal 2013-2016, a USP Higeia do ACES Almada-Seixal iniciou
este ano o processo de elaboração do novo PLS, com a responsabilidade de coordenação técnica e
dinamização.
O PLS AS 2017-2020 surge com uma nova imagem e novos desafios: tornar-se mais operacional,
inclusivo e com maior envolvimento da comunidade – em todas as suas fases.
Nesse sentido, a USP Higeia compromete-se a desenvolver três documentos metodológicos de apoio:
I. Metodologias de Elaboração
II. Metodologias de Monitorização e Avaliação
I. Metodologias de Elaboração
FICHA TÉCNICA
Coordenação geral PLS
Margarida Cosme
Coordenação da
Fase de Elaboração PLS
Ana San-Bento
Conselho Técnico-Científico da
Fase de Elaboração PLS
Ricardo Alves, João Vieira Martins, Sara Cerdas,
Vera Fernandes
Equipa de Avaliação e
Acompanhamento
Ana Cristina Freire, Hermes Santos, Susana Alves,
Teresa Pereira
Equipa de Comunicação
Nazaré Ribeiro, Filomena Sampaio, Sofia Guerra
Equipa de Elaboração de
Conteúdos
Amélia Robalo, Filomena Sampaio, Sofia Guerra,
Susana Coito, João Valente, Sara Cerdas
Agosto 2017
USP Higeia (ACeS Almada-Seixal)
Av. Rainha D. Leonor, n.º 2 - 5º piso, Tlf: 21 272 88 20
Plano Local de Saúde de Almada e Seixal 2017-2020
Metodologias de Elaboração
Índice
Enquadramento Error! Bookmark not defined.
Objetivos 3
Etapas 3
1. Diagnóstico de Situação de Saúde e Priorização de Problemas de Saúde 4
2. Definição de Áreas Prioritárias para a Intervenção 6
3. Definição de Objetivos e Estratégias PLS AS 2017-2020 7
4. Construção do Modelo de Governação e Transição para a Fase de Implementação 10
Discussão de Resultados e Conclusões 10
Recomendações 10
Referências bibliográficas 10
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 2
Enquadramento
O Plano Local de Saúde é uma iniciativa da comunidade, para a comunidade. Todos podem participar.
Pretende-se um instrumento de planeamento, estratégico e operacional, baseado na evidência técnico-
científica disponível e na vontade de alinhar pessoas, ideias e recursos com uma finalidade comum:
melhorar o nível de saúde de uma população.
O Plano Local de Saúde de Almada e Seixal 2017-2020 (PLS AS 2017-2020) surge no seguimento do de
2013-2016, sendo inspirado pela sua robustez técnico-científica mas advertido pelas dificuldades
resultantes do seu caráter não-operacional. O novo PLS enfrenta assim quatro desafios fundamentais:
a) Melhorar a operacionalidade do plano
b) Acrescentar especificidade de estratégias por etapas de ciclos de vida
c) Assegurar a participação comunitária em todas as fases do PLS
d) Alinhar com as mais recentes orientações nacionais e internacionais.
Figura 1. Logotipo do PLS AS 2017-2020
O logotipo do PLS AS 2017-2020 é uma lâmpada, símbolo de
inovação e criatividade.
A sua base representa a comunidade, de Almada e Seixal, onde
também se observam os três níveis de cuidados de saúde:
primários, hospitalares e continuados.
A Unidade Local de Saúde Pública, USP Higeia, surge
representada com o filamento cuja função é de dar luz, isto é,
elaborar e dinamizar o PLS a partir das necessidades de saúde
da comunidade onde se insere (relação representada pela haste
central que emerge dos cuidados de saúde primários, estrutura
organizacional que integra).
O bolbo da lâmpada corresponde à estrutura do PLS, moldada
pelos quatro eixos estratégicos do Plano Nacional de Saúde,
com o qual se alinha: Equidade e Acesso Adequado à Saúde,
Cidadania em Saúde, Políticas Saudáveis e Qualidade na Saúde.
Apresenta-se tracejado, transparecendo a plasticidade
estrutural e estratégica que o PLS pretende ter para melhor se
adaptar à volatilidade dos desafios de saúde e recursos
existentes na comunidade.
O processo de Elaboração do novo PLS tem como finalidade dotar competências e ferramentas do
âmbito do planeamento àqueles que intervêm na saúde em Almada e Seixal, contribuindo para uma
utilização mais eficiente e integrada dos recursos da sociedade no sentido de melhoria do nível de
saúde das suas populações, tendo em conta as suas necessidades de saúde e através de uma
abordagem participativa de “Saúde em Todas as Políticas”.
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 3
Objetivos
1. Identificar e priorizar os problemas de saúde de Almada e Seixal
2. Definir estratégias de promoção de saúde, proteção da saúde e prevenção da doença, alinhadas
pelos eixos estratégicos preconizados pelo Plano Nacional de Saúde: Cidadania em Saúde, Equidade
de Acesso, Políticas Saudáveis e Qualidade em Saúde
3. Promover a implementação das estratégias através do enquadramento de projetos e intervenções
comunitárias
4. Estabelecer um modelo de governação do PLS sustentável e inclusivo
Etapas
O processo de elaboração do PLS AS 2017-2020 resume-se em 6 etapas:
1. Diagnóstico de Situação de Saúde e Priorização de Problemas de Saúde
2. Definição de Áreas Prioritárias para a Intervenção
3. Definição de Objetivos e Estratégias PLS Almada e Seixal 2017-2020
4. Construção do Modelo de Governação e Transição para a Fase de Implementação
Figura 2. Esquema-resumo das atividades do PLS AS 2017-2020
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 4
1. Diagnóstico de Situação de Saúde e Priorização de Problemas de
Saúde
A definição das áreas prioritárias de intervenção resultou do processo multifaseado de diagnóstico de
situação de saúde e priorização de problemas de saúde que teve como referência as recomendações
do Manual Orientador Dos Planos Locais De Saúde 2017 (DGS 2017).
Quadro 1. Quadro-resumo do Diagnóstico de Situação de Saúde e Priorização dos Problemas de
Saúde do PLS AS 2017-2020
A. Avaliação e Análise Crítica do PLS AS 2013-2016
O diagnóstico de situação de saúde iniciou-se com a avaliação e análise crítica o PLS AS anterior, de 2013-2016,
com foco na identificação de forças, fraquezas, ameaças e oportunidades de melhoria.
B. Descrição da Situação de Saúde de Almada e Seixal e Pré-seleção dos Problemas de Saúde da
População
Após uma análise descritiva da situação de saúde de Almada e Seixal, a USP pre-selecionou os doze problemas
de saúde priorizados em 2014, na área de influência do ACES Almada-Seixal, resultantes dos trabalhos do PLS
AS 2013-2016:
1. Doença isquémica cardíaca
2. Doenças cerebrovasculares
3. Diabetes mellitus
4. Tumor maligno da mama feminina
5. SIDA / Infecção VIH
6. Tuberculose
7. Pneumonia
8. Tumor maligno do cólon e recto
9. Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
10. Doença pulmonar obstrutiva crónica
11. Tumor maligno do estômago
12. Doença crónica do fígado e cirrose
C. Priorização de problemas de saúde / Consulta alargada da Comunidade
A USP promoveu seis momentos de consulta para a priorização de problemas de saúde:
1. Plenário dos Cuidados de Saúde Primários
Para este plenário foram convocados os Coordenadores das Unidades Funcionais integrantes do
Agrupamento de Centros de Saúde de Almada e Seixal (ACES AS). Para além dos 12 problemas de saúde
pré-selecionados, priorizaram-se 3 problemas de saúde livres à escolha de cada Unidade Funcional
representada. Os critérios utilizados foram a magnitude, transcendência social, transcendência económica e
vulnerabilidade para intervenção de cada problema de saúde considerado, conforme a Técnica da Matriz de
Priorização recomendada e descrita pela Direção Geral da Saúde no documento Manual Orientador do
Planos Locais de Saúde (DGS 2017)
2. Consulta dos Cuidados Hospitalares
Face à dificuldade em agendar um plenário em moldes semelhantes ao realizado no ACES AS, o processo
de consulta do Hospital Garcia de Orta decorreu em formato entrega/recolha de um documento de
consulta, que foi preenchido por um grupo de profissionais selecionado pela instituição. Este documento
inclui:
i. Diagnóstico de Situação de Saúde realizado pela USP Higeia do ACeS Almada-Seixal e dados de saúde (provisórios)
disponibilizados pela ARS LVT para os trabalhos de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020, com restrição de
divulgação e/ou utilização para outros fins
ii. Questionário e instruções para o seu preenchimento, conforme a Técnica da Matriz de Priorização recomendada e
descrita pela Direção Geral da Saúde no documento Manual Orientador do Planos Locais de Saúde (DGS 2017)
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 5
3. Consulta Social de Almada
Nesta consulta participaram voluntariamente instituições convidadas por email e por telefone (reforço),
bem como qualquer indivíduo que tenha estado presente, sem restrições. A comunicação oral e escrita foi
adaptada às características esperadas dos participantes, de níveis de literacia em saúde muito variados,
mantendo-se porém as principais opções metodológicas: 12 problemas prioritários pré-selecionados, 3
problemas livres, 4 critérios de priorização recomendados (magnitude, transcendência social,
transcendência económica e vulnerabilidade para intervenção).
Esta consulta desenrolou-se durante “I Semana Social de Almada”, iniciativa da Câmara Municipal de
Almada sita no centro de Almada, e decorreu paralelamente em dois formatos:
i. Plenário (programado e divulgado) no espaço para conferências (tenda grande) do recinto
ii. Consulta individualizada tenda-a-tenda de cada instituição representada em permanência numa das tendas do
recinto.
4. Plenário Social de Seixal
Semelhante ao realizado em Almada mas num contexto diferente: foi um evento autónomo, numa data e
espaço acordado com a Câmara Municipal do Seixal. Ao contrário de Almada, não houve consulta
individualizada de instituições.
5. Consulta dos Transeuntes na I Semana Social de Almada
Uma vez que também a USP esteve, em permanência, numa das tendas do recinto da “I Semana Social de
Almada” acima mencionada, preparou-se uma atividade lúdica de consulta informal dos seus transeuntes
que consistia num sistema de votação nos problemas de saúde mais importantes de Almada ou Seixal,
segundo a sua perceção individual. A cada participante eram dados 3 votos que deveriam atribuir aos 3
problemas de saúde mais importantes, entre os doze pré-selecionados e que identificavam respetivamente
as doze caixas de votos expostas na tenda e em formato ambulatório. Adicionalmente, os participantes
receberam um voto em branco onde eram incentivados a escrever sugestões de novos problemas (que não
constassem nos doze explanados) e inserir numa caixa adicional disponibilizada para o efeito.
6. Plenário da Unidade de Saúde Pública
Uma vez consultados todos os setores-chave da comunidade, foi a vez da Unidade de Saúde Pública
priorizar os doze problemas pré-selecionados e os doze problemas de saúde livres mais vezes referidos nas
consultas anteriores.
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 6
2. Definição de Áreas Prioritárias para a Intervenção
A definição de áreas prioritárias para a intervenção envolveu um processo de categorização,
classificação e ponderação dos resultados dos 6 momentos de consulta para a priorização de
problemas de saúde.
Quadro 1. Quadro-resumo da Análise dos Resultados de Consulta para a Priorização de
Problemas de Saúde do PLS AS 2017-2020
A. Categorização
No decurso dos seis momentos de consulta, procedeu-se à priorização de doze problemas de saúde pré-
selecionados e de problemas sugeridos pelos participantes, individual ou coletivamente. Para a análise
combinada destes dois tipos de problemas priorizados foi necessário, em primeiro lugar, categorizar os
problemas livres mencionados, recorrendo a três níveis de detalhe decrescente (1ª problema, 2ª categoria e 3ª
área prioritária). Este tarefa foi efetuada por dois elementos da USP, em conjunto, e posteriormente revista
por um terceiro elemento da USP.
B. Primeira classificação (parcelar)
A primeira classificação de todos os problemas priorizados e categorizados foi efetuada de forma parcelar, isto
é, separando os resultados de cada momento de consulta (pelas suas especificidades metodológicas) e por
natureza do problema priorizado (pré-selecionado ou livre). No total, classificaram-se doze listas de categorias
(duas por momento de priorização) segundo o total de referências e pontuação total atribuída segundo os
critérios de priorização utilizados. Como critérios de desempate, utilizaram-se a pontuação média e/ou máxima
atribuída segundo os critérios de priorização utilizados.
C. Segunda Classificação (ordem)
Aplicou-se um segundo sistema de classificação, por parcela, baseada no número de ordem resultante da
categoria após a primeira classificação.
1.ª posição: 12
2.ª posição: 10
3.ª posição: valor 9
4.ª posição: valor 8
5.ª posição: valor 7
6.ª posição: valor 5
7.ª posição: valor 4
8.ª posição: valor 3
9.ª posição: valor 2
A partir da 10.ª posição: valor1
D. Terceira classificação (soma e ponderação de parcelas)
A classificação final resultou da soma ponderada das pontuações resultantes da segunda classificação para cada
categoria. Os critérios de desempate foram os mesmos utilizados na primeira classificação e os fatores de
ponderação utilizados para cada parcela foram os seguintes:
Fator ponderação 0,12: Cada parcela ACES, HGO e USP, pré-selecionados ou livres
Fator ponderação 0,06: Cada parcela Social Almada e Seixal, pré-selecionados ou livres
Fator ponderação 0,02: Cada parcela Individual, pré-selecionados ou livres
E. Propostas de áreas prioritárias para intervenção
Para definição das áreas prioritárias para intervenção, considerou-se a lista única de categorias resultante da
terceira e última classificação por ordem decrescente. Cada área assumiu a pontuação da sua categoria melhor
classificada. As sete áreas com melhor pontuação foram apresentadas ao Conselho PLS (passo seguinte):
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 7
1.ª Doenças Cardiovasculares [Melhor categoria: Cardiopatias (1)]
2.ª Doenças Oncológicas [Melhor categoria: Tumor maligno do cólon e reto (3)]
3.ª Doença Mental [Melhor categoria: Doença mental não especificada (4)]
4ª Alimentação, Obesidade e Diabetes [Melhor categoria: Doença Diabetes (5)]
5ª Equidade e Acesso [Melhor categoria: Acesso e oferta de cuidados (6)]
6ª Doenças respiratórias [Melhor categoria: Doença pulmonar obstrutiva crónica (9)]
7ª Cidadania em Saúde [Melhor categoria: Planeamento familiar e Inf. Sexualmente Transmissíveis (14)
F. Seleção final das áreas prioritárias para intervenção em Conselho PLS
Para a seleção final das áreas prioritárias para intervenção, constituiu-se o Conselho PLS – órgão consultivo
constituído por participantes PLS voluntários, a nível individual ou institucional.
Das áreas propostas foram selecionadas como prioritárias seis, procedendo-se à inclusão da área Cidadania em
Saúde em detrimento da área das Doenças Respiratórias. Esta decisão baseou-se nos princípios da
sustentabilidade de governação do PLS, alinhamento com o PNS e recursos comunitários existentes.
Figura 3. Áreas Prioritárias para intervenção do
PLS AS 2017-2020
São seis as áreas prioritárias para intervenção do PLS AS
2017-2020: Doenças cardiovasculares, Doenças
oncológicas, Doença Mental, Alimentação Obesidade e
Diabetes, Equidade e Acesso à Saúde e Cidadania em
Saúde.
As últimas duas, Equidade e Cidadania, estão alinhadas
com o PNS, assumindo um caráter mais transversal,
quando comparadas com as doenças cardiovasculares e
oncológicas, ilustradas verticalmente.
3. Definição de Objetivos e Estratégias PLS AS 2017 -2020
A definição de objetivos e estratégias iniciou-se na primeira reunião do Conselho PLS, órgão
consultivo constituído por participantes PLS voluntários, a nível individual ou institucional. Esta reunião
veio reforçar o caráter participativo do PLS e permitiu uma abordagem multidisciplinar dos problemas
de saúde em discussão, bem como os recursos comunitários disponíveis correspondentes.
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 8
A partir dos contributos recebidos, a equipa USP continuou a elaboração de propostas de objetivos e
estratégias a serem discutidos posteriormente no seio das equipas das áreas prioritárias, durante a fase
de implementação.
Quadro 3. Quadro-resumo dos Objetivos e Estratégias propostos para o PLS AS 2017-2020
#1 Doença Cardiovascular
Objetivos
1. Reduzir em 10% a taxa bruta de mortalidade por
doença isquémica cardíaca na população com
idade < 65 anos
2. Reduzir em 10% a taxa bruta de mortalidade por
doenças cerebrovascular na população com idade
< 65 anos
3. Reduzir em 20% o número de internamentos por
HTA na população com idade < 70 anos
4. Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na
população com ≥ 15 anos
Estratégias
1. Reforçar a reabilitação cardíaca e seguimento no 1º ano após
evento major
2. Promoção de comportamentos alimentares saudáveis
3. Reforçar a reabilitação motora após evento major
4. Promover medidas de prevenção e controlo do tabagismo
5. Controlo sal na dieta (restauração, escolas, etc)
6. Promover a prática de atividade física (lares, escolas, etc)
#2 Doenças oncológicas
Objetivos
1. Aumentar a proporção de utentes rastreados
para pelo menos 55%
2. Aumentar a proporção de mulheres rastreadas
(com indicação) até aos 60%
3. Reduzir em 2% a taxa bruta de anos de vida
potenciais perdidos por tumores malignos
4. Aumentar a cobertura vacinal do HPV da coorte
de 2005
5. Promover a integração de cuidados entre
cuidados de saúde primários e cuidados
hospitalares
6. Suporte económico e social ao doente e família
Estratégias
1. Divulgar e facilitar acesso à Teledermatologia (em
implementação no ACES AS+HGO)
2. Apoio no momento de conhecimento do diagnóstico (como
comunicar uma má notícia)
3. Identificar e sinalizar pessoas sem cuidadores
4. Apoio aos cuidadores (ascendentes, descendentes e
cônjuges)
5. Facilitar acesso a apoio a nível de cuidados paliativos,
jurídico, psicossocial, económico, domiciliar, etc
6. Promoção de comportamentos alimentares saudáveis
7. Promover medidas de prevenção e controlo do tabagismo
#3 Doença Mental
Objetivos
1. Reduzir em 2% a proporção de utentes com
"perturbações depressivas"
2. Promover reabilitação profissional, de reabilitação
residencial e da participação social
3. Assegurar o acesso equitativo a cuidados de
qualidade as pessoas com problemas de saúde
mental
4. Promover a saúde mental e prevenir a doença
mental
Estratégias
5. Melhorar acesso e interligação entre cuidados de saúde
mental (primários, hospitalares, CCISM, pedopsiquiatria)
6. Sinalizar e reforçar apoio aos grupos mais vulneráveis (sem
abrigo, imigrantes, pessoas com dependências)
7. Apoio aos cuidadores (ascendentes, descendentes e
cônjuges)
8. Divulgar e aumentar os recursos comunitários para vítimas
de violência (doméstica, de género, idosos, etc)
9. Ações de sensibilização para reduzir estigmas sociais
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 9
#4 Alimentação, Obesidade e Diabetes
Objetivos
1. Controlar a incidência e a prevalência de excesso
de peso e obesidade na população infantil e
escolar
2. Prevenir complicações por diabetes
3. Melhorar o estado nutricional da população
4. Aumentar em 10% a proporção de utentes com
diabetes, com pelo menos um exame dos pés
registado
Estratégias
1. Promoção do aleitamento materno (sinergia com projetos já
em curso ACES e Farmácias "Amigos dos bebés")
2. Workshops cozinha saudável (escolas, famílias com baixos
rendimentos, dificuldades em aceder a alimentos ‘saudáveis’)
3. Promover acesso a cabaz saudável; Rede de entrega rápida
de alimentos fresco (mercados)
4. Promover a expansão da Rede de Hortas Municipais e
Pedagógicas
5. Promover o rastreio da Retinopatia diabética (comunicação
e adesão)
6. Promover a prevenção e tratamento do pé diabético
7. Promover literacia e desmitificar uso de insulina como
terapêutica
8. Promoção atividade física
9. Melhorar articulação de referenciação/sinalização entre
CSPrimários, secundários e outros recursos da comunidade
#5 Equidade e Acesso à Saúde
Objetivos
1. Melhorar o suporte social a grupos populacionais
vulneráveis
2. Melhoria do acesso das populações mais
vulneráveis aos serviços de saúde e aos
medicamentos
Estratégias
1. Melhorar o acesso e expandir rede de cuidados continuados
2. Melhorar o acesso da população imigrante aos cuidados de
saúde (comunicação de situações de recusa de acesso à
saúde)
3. Rede de farmácias (e outros na comunidade): identificar
indivíduos sem MGF (doentes crónicos) , sem cuidadores
4. Melhorar acesso e adesão à medicação: comparticipação,
entrega de medicação próximo da área de residência,
elaboração de guias de tratamento e organização da
medicação, verificação de duplicações
5. Identificação e redução das barreiras arquitetónicas
existentes ao nível do acesso aos cuidados de sáude
6. Promover equipas de proximidade para combater
isolamento a nível da população mais idosa
#7 Cidadania em Saúde
Objetivos
1. Melhoria do Bem-estar Social e da Participação
Comunitária na Saúde
2. Melhoria da Literacia e Educação para a Saúde
Estratégias
1. Estimular a criação do Conselho da Comunidade para os
concelhos de Almada e Seixal
2. Promoção da participação ativa das organizações
representativas dos interesses dos cidadãos
3. Elaboração de portfolio de recursos na comunidade
4. Ações de promoção da literacia na área da vacinação
5. Ações de promoção da literacia na área do planeamento
familiar e ISTs
6. Conciencialização da relevância do meio ambiente na saúde
Metodologias de elaboração do PLS Almada e Seixal 2017-2020 [Provisório] 10
4. Construção do Modelo de Governação e Transição para a Fase de
Implementação
A segunda reunião do Conselho PLS iniciou a transição para a fase de Implementação, focando-se na
constituição de equipas e discussão de fatores críticos para o sucesso do PLS – nomeadamente a nível de
sustentabilidade, governação e participação.
O modelo de governação proposto assenta em duas equipas centrais: a Equipa de Coordenação e a Equipa de
Monitorização, Informação e Comunicação (MIC). A Equipa de Coordenação é responsável pelo apoio científico
do PLS, enquanto a Equipa MIC oferece apoio técnico e logístico às equipas das seis áreas prioritárias, que têm
autonomia de gestão.
A constituição das equipas e o modo de funcionamento das mesmas está em discussão durante o mês de
Setembro, altura em que decorrerão as primeiras reuniões parcelares das Equipas de cada Área Prioritária.
Discussão de Resultados e Conclusões
[Em construção…]
Recomendações
[Em construção…]
Referências bibliográficas
[Em construção…]