plano local de promoção e protecção dos direitos da criança

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Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança 2012 - 2014

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Page 1: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

Plano Local

de

Promoção e Protecção

dos

Direitos da Criança

2012 - 2014

Page 2: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

2

Índice Introdução …………………….…………………………………………… 3

I. Fundamentação .........................................................................................4

II. Eixos Estratégicos ................................................................................... 7

1 – Articulação Interinstitucional ............................................................... 7

2 – Estudo e análise da realidade concelhia ………………… …………. 8

3 – Promoção dos Direitos da Criança ...................................................... 9

4 – Problemáticas com maior incidência no acompanhamento da CPCJ... 11

III. Plano de Intervenção ............................................................................... 14

Quadro Eixo 1 ………………………………………………………….. 15

Quadro Eixo 2 ………………………………………………………….. 16

Quadro Eixo 3 ………………………………………………………….. 17

Quadro Eixo 4 ……………………………………………………… … 18

IV. Avaliação .................................................................................................. 19

Page 3: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

3

Introdução

O presente documento constitui o Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos

da Criança, da CPCJ de Évora, para o triénio de 2012-2014, e pretende reflectir uma

prática planificada e integrada para a promoção e protecção da infância e juventude

do concelho de Évora.

Tendo presente que todas as crianças e jovens são sujeitos de direitos e deveres, e

reconhecendo a importância de que se reveste a sua protecção e promoção, urge

articular a acção dos diferentes intervenientes em matéria de infância e juventude.

“Não há desenvolvimento ético, cultural, social e económico de qualidade sem

qualidade humana e esta é subsidiária em alto grau da qualidade da infância.

O desenvolvimento dessa cultura da infância, ao nível da prevenção e da intervenção

reparadora e superadora do perigo, compete a todos.”

in Revista Escolhas, Armando Leandro, Abril de 2007

Page 4: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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I – Fundamentação

“Contribuir significativamente para uma cultura de prevenção primária no domínio

dos direitos da criança constitui uma das missões mais relevantes que o sistema de

promoção e protecção confia às Comissões de Protecção de Crianças e Jovem”. 1

Esta afirmação remete a reflexão desde logo, para uma cultura de prevenção primária

no domínio dos direitos da criança.

Tal cultura implica uma abordagem ecossistémica da prevenção, uma compreensão

globalizante dos contextos e da dinâmica estabelecida entre os diferentes níveis dos

sistemas (microssistema, mesossistema, exossistema e macrosistema) e da sua

subsequente influência no desenvolvimento, bem-estar e promoção dos direitos da

criança.

A metodologia participativa proposta neste Projecto, “apela a novas formas de

relação/comunicação entre as pessoas/profissionais e as - entidades que

representam, destas com a comunidade - e favorece uma tomada de consciência e

implicação na concretização da missão para a qual foram constituídas [CPCJ’s]”2 ,

definindo, numa lógica de horizontalidade, a criação de um compromisso comum em

matéria de infância e juventude.

A relação entre pessoas/profissionais e entidades que interagem nesta complexa

tarefa de promover e proteger as crianças e jovens da nossa comunidade, organiza-se

assim através de uma planificação, da intervenção fundamentada e orientada para a

mudança. Esta mudança, que se organiza e qualifica para melhor intervir, potencia

uma evolução social centrada no desenvolvimento e bem-estar das crianças e jovens.

1 LEANDRO, Armando, in As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens na sua modalidade alargada Contributos para uma reflexão, Março de 2008 2Projecto-Piloto: Dinamização da Modalidade Alargada, Documento Orientador, Set2010

Page 5: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

5

Desta forma, o Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança,

fundamenta-se no diagnóstico elaborado com base:

1 - No relatório de actividades da CPCJ do ano de 2010;

2- Nos dados quantitativos disponibilizados por diversas entidades do concelho,

orientados por problemática, factores de risco e protecção

3- Na reflexão partilhada pelos diferentes elementos representativos de serviços e

entidades que compõem a CPCJ;

De acordo com os resultados da reflexão efectuada e no quadro da intervenção

estratégica ao nível da Prevenção Primária considerou-se que é fundamental:

1 - Criar uma visão integrada da Promoção e Protecção da Infância e Juventude,

centrada nos percursos de risco, privilegiando a intervenção precoce e promovendo a

redução das situações de perigo;

2 – Trabalhar para que a diversidade de serviços e profissionais que intervêm com

crianças, jovens e suas famílias, não intervenham de forma desarticulada,

contribuindo assim para a manutenção dos factores de risco;

3 – Que a CPCJ, impulsione o compromisso interinstitucional na defesa dos Direitos

da Criança e na definição complementar dos diferentes papéis.

O Plano Local de Promoção e Protecção define assim quatro Eixos Estratégicos.

O primeiro, Articulação Interinstitucional, orientado para a concertação estratégica

concelhia na promoção e protecção dos direitos da criança.

Page 6: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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O segundo, Estudo e análise da realidade concelhia, orientado para potenciar a

intervenção local na prevenção primária dos maus tratos a crianças e jovens.

O terceiro, Promoção e Protecção dos Direitos da Criança, enquanto potenciador

de uma evolução social fundamentada nos princípios expressos na Declaração dos

Direitos da Criança (Genebra, 1924 e adoptada pelas Nações Unidas 1959), na

Convenção sobre os Direitos da Criança (adoptada pelas Nações Unidas em 20 de

Novembro de 1899 e ratificada pelo Estado Português em 1990) e na Lei de Protecção

de Crianças e Jovens em Perigo (Lei nº 147/99 de 1 de Setembro, com alterações

introduzidas pela Lei nº 31/2003 de 22 de Agosto).

O quarto, Problemáticas com maior incidência no acompanhamento da CPCJ,

resulta da necessidade de prestar particular atenção a estas problemáticas, actualmente

relevantes na casuística da CPCJ de Évora: Negligência Parental, Exposição a

Comportamentos Desviantes na Família e Abandono Escolar.

As prioridades estratégicas definidas enquadram-se nas competências da CPCJ,

especificamente na sua modalidade alargada, no n.º 1 do art. 18: “À comissão

alargada compete desenvolver acções de promoção dos direitos e de prevenção das

situações de perigo para a criança e jovem.”

Definiu-se assim como finalidade deste Plano, prevenir as situações de crianças e

jovens em risco e perigo no concelho, desenvolvendo um compromisso

interinstitucional colectivo, traduzido em acções concertadas orientadas para a

promoção e protecção dos direitos da criança.

Page 7: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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II - Eixos Estratégicos

Eixo 1 – Articulação Interinstitucional

O primeiro eixo constitui-se como fundamental para uma visão comum no esforço de

promoção e protecção de crianças e jovens do concelho. A prevenção, enquanto

responsabilidade multisectorial e comunitária, apela à edificação de conceitos e

interpretações conjugadas que orientem estratégias e amplifiquem, por

consequência, os esforços de redução das situações de risco e perigo.

O desenvolvimento do trabalho em rede, por parte das diferentes instituições,

públicas e privadas, determina e impulsiona a construção de uma matriz enquadradora

da intervenção com crianças e jovens.

Objectivo:

A. Potenciar a efectiva protecção das crianças e jovens, baseada numa

visão comum do sistema de promoção e protecção, através da

definição de papéis dos diferentes serviços, instituições e entidades

e sua articulação

A.1. Acções de divulgação do funcionamento do sistema de promoção e

protecção, designadamente da acção da CPCJ, aos profissionais dos sectores que

intervêm com crianças e jovens;

Page 8: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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A.2. Elaboração do Manual de Recursos do Concelho;

A.3. Acções de divulgação do Manual de Recursos do Concelho em matéria de

infância e juventude, junto dos técnicos e da comunidade em geral;

A.4. Apresentação pública do Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos

da Criança.

A.5. Trabalho de sensibilização junto de dirigentes institucionais e representantes

políticos locais, para um envolvimento efectivo na execução do Plano.

Eixo 2 – Estudo e Análise da Realidade Concelhia

O 2º eixo pretende estudar e analisar a realidade do concelho em matéria de

infância e juventude, potenciando a análise, reflexão e intervenção dos diferentes

intervenientes locais na prevenção primária das situações de risco e perigo,

implicando a participação das crianças e jovens desde a concepção à execução

de estudos, de projectos e de actividades.

Objectivo:

B. Fomentar a coordenação, colaboração e articulação entre os

diferentes organismos e instituições que intervêm na infância e

juventude, através do estudo da realidade local

Page 9: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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B.1. Concepção de um sistema de observação contínua da situação da infância e

juventude do concelho, em ordem a detectar precocemente situações de risco e

perigo.

B.2. Produção anual de documentos de análise da situação do concelho, com base

numa visão integrada de promoção e protecção das crianças e jovens.

B.3. Criação de estratégias convergentes para prevenção de situações de risco e

perigo, com base na análise dos dados recolhidos.

B.4. Promoção da participação de crianças e jovens na reflexão sobre os percursos

de risco e perigo da infância e da adolescência.

Eixo 3 – Promoção dos Direitos da Criança

A promoção da família e a protecção das crianças e jovens em risco foram

consagradas enquanto prioridade do XVII Governo Constitucional e definidas não

apenas enquanto declarações de intenções expressas mas sobretudo ratificadas na

produção legislativa subsequente e em acções concretas de promoção de uma

cultura de prevenção que permita actuar na raiz dos problemas.

De acordo com o expresso no n.º 1, do art. 18 da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, é

competência da CPCJ, especificamente na comissão alargada, o desenvolvimento de

“acções de promoção e de prevenção das situações de perigo para a criança e

jovem”.

Page 10: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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A promoção dos direitos da criança, constitui-se desta forma como fundamental,

enquanto intervenção no âmbito da prevenção primária. O respeito pelos direitos da

criança potencia o seu desenvolvimento integral e harmonioso, sugerindo a vivência

de uma cidadania plena, pelo respeito de direitos e deveres.

Objectivo:

C. Promover uma cultura de infância e juventude no respeito e defesa

dos seus direitos

C.1. Colaboração com os serviços, as instituições e entidades do concelho na

realização de acções de sensibilização para a promoção e protecção dos direitos,

promovidas pelas crianças e jovens;

C.2. Realização de eventos e acções de divulgação sobre a promoção e protecção

dos direitos da criança, valorizando a sua participação;

C.3. Criação de um website da CPCJ de Évora, garantindo a toda a comunidade o

acesso à sua actividade;

C.4. Difusão de boas práticas de promoção dos direitos das crianças e jovens

identificadas na comunidade.

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Eixo 4 – Problemáticas com maior incidência no

acompanhamento da CPCJ de Évora

O eixo 4, introduz no presente plano, uma atenção particular às problemáticas

identificadas como relevantes no concelho.

De acordo com a análise efectuada, através dos dados constantes do Relatório de 2010

da CPCJ de Évora, identificou-se a negligência parental, a exposição a

comportamentos desviantes e o abandono escolar como problemáticas com maior

expressão.

Quanto à Negligência Parental, refira-se que foram sinalizadas um total de 62

crianças/jovens, o que fundamenta a absoluta necessidade de envidar esforços no

sentido de reduzir esta problemática. Sublinhe-se aqui a particular fragilidade das 23

crianças inseridas na faixa etária dos 0 aos 5 anos.

Já em 2009, os números apontavam a negligência como problemática de maior

incidência

Os dados acompanham aliás a tendência nacional, já que em Relatório Anual de

Avaliação das Actividades das CPCJ de 2009, refere-se quanto às problemáticas que,

“No conjunto de todas as problemáticas regista-se a Negligência como a principal,

36,2%(9168,....”

Em 2009, a CPCJ de Évora, tendo em conta a expressão acentuada desta

problemática, constituiu um grupo de trabalho multidisciplinar, que desenvolveu, e

ainda desenvolve, um projecto de intervenção direccionado para a prevenção da

Negligência Parental.

Page 12: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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No mesmo projecto, produziu-se a “Caracterização das situações de negligência no

concelho de Évora”. Das suas conclusões e subsequentes implicações para a

intervenção sublinha-se:

� Necessidade de melhorar as estratégias de prevenção;

� Mais articulação inter-serviços;

� Promoção da qualidade de vinculação;

� Melhoria das estratégias de intervenção com famílias;

multiproblemáticas, visto estar associada às situações mais graves;

� Aprofundamento da capacidade diagnóstica;

� Implementação de estratégias de educação parental.

Relativamente à exposição a modelos de comportamentos desviantes no seio

familiar e ao abandono escolar, refira-se que foram identificadas no relatório da

CPCJ de 2010, com maior expressão, imediatamente após a negligência.

O abandono escolar revela-se particularmente preocupante, visto remeter os

jovens para a inactividade e eventualmente para a vivência de situações de

marginalidade, pois por um lado, não se encontram integrados na escola, e por outro,

a possibilidade de integrar o mercado de trabalho, ainda não se verifica.

As aprendizagens realizadas em contexto educativo/formativo, nos diferentes níveis

do saber, (saber-estar, saber-ser, saber-fazer e saber-saber) são imprescindíveis para o

desenvolvimento integral do jovem, o qual fica desta forma comprometido.

Por sua vez, a baixa escolaridade dificulta o acesso a uma situação laboral

favorecedora de inclusão social, pelo que o abandono escolar é, em si mesmo, um

factor de risco e uma consequência.

Uma consequência, na medida em que, frequentemente associados a esta

problemática encontramos percursos de insucesso e absentismo escolar.

Page 13: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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Considerados como factores de risco importa identificá-los precocemente e

desenvolver factores de protecção que possam salvaguardar um percurso escolar

promotor de inclusão social.

Em relação à problemática da exposição a modelos de comportamentos

desviantes no seio familiar ela é transversal às situações de perigo, será de equacionar

a sua abordagem nas situações de negligência e de absentismo/abandono através da

realização das acções de sensibilização e da implementação de programas/projectos

de educação parental.

Objectivo:

D. Fomentar a prevenção primária, pelos diferentes actores sociais,

nas problemáticas com maior incidência na casuística da CPCJ

D.1. Realização de acções de sensibilização/formação, qualificadoras da intervenção

diagnóstica, para os diferentes profissionais da educação, da saúde, de acção social e

instituições da comunidade;

D.2. Apoio à realização de programas/projectos de educação parental.

D.3. Definição e divulgação dos procedimentos a observar nas situações de risco e

perigo, na problemática da negligência, numa perspectiva de identificação e

intervenção precoces;

Page 14: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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D.4. Dinamização de acções de reflexão sobre a problemática de insucesso escolar,

absentismo, e abandono escolar, numa lógica de factores de risco e factores de

protecção;

D.5. Encontros interinstitucionais sobre o diagnóstico precoce de situações de risco,

procedimentos adequados e recursos a afectarem.

III – Plano de Intervenção

O Plano de Intervenção definido orienta para as acções a realizar, em função dos

quatro eixos estratégicos e dos objectivos definidos, garantindo em simultâneo a

flexibilidade necessária a ajustes e alinhamentos necessários no decorrer do mesmo.

Assim, de acordo com a especificidade do PLPPCJ, que potencia na sua estruturação

a multi e interdisciplinaridade, optou-se pela constituição de quatro Grupos de

Trabalho. Estes, serão compostos por elementos da Comissão Alargada,

representantes dos serviços, das instituições e entidades que intervenham

especificamente nas temáticas definidas nos diferentes eixos. Poderão ainda integrar

os grupos de trabalho, outros elementos, representantes da comunidade e de serviços e

instituições, que desenvolvam intervenção considerada pertinente nas mesmas

temáticas em matéria da infância e da Juventude.

Para a prossecução dos objectivos expressos, é essencial o envolvimento da

comunidade nas suas múltiplas expressões, sendo esse um dos principais desafios que

aqui se coloca.

Page 15: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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����������������������III – Plano de Intervenção –» 4 Eixos Estratégicos

Eixos

Estratégicos

Objectivos/Metas

Acções

Responsável

Execução

Parceiros

1 -Articulação

Interinstitucional

A. Potenciar a efectiva

protecção das crianças

e jovens, baseada

numa visão comum do

sistema de promoção e

protecção, através da

definição de papéis

dos diferentes

serviços, instituições e

entidades e sua

articulação.

A.1. Acções de divulgação do

funcionamento do sistema de promoção e

protecção, designadamente da acção da

CPCJ, aos profissionais dos sectores que

intervêm com crianças e jovens;

Grupo I

A integrar de acordo com

as necessidades de

intervenção

A.2. Elaboração do Manual de Recursos do

Concelho;

A.3. Acções de divulgação do Manual de

Recursos do Concelho em matéria de

infância e juventude, junto dos técnicos e da

comunidade em geral;

A.4. Apresentação pública do Plano Local

de Promoção e Protecção dos Direitos da

Criança.

A.5. Trabalho de sensibilização junto de

dirigentes institucionais e representantes

políticos locais, para um envolvimento

efectivo na execução do Plano.

Page 16: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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����������III – Plano de Intervenção –» 4 Eixos Estratégicos

Eixos

Estratégicos

Objectivos/Metas

Acções

Responsável

Execução

Parceiros

2 – Estudo e

análise da

realidade

concelhia

B. Fomentar a

coordenação,

colaboração e articulação

entre os diferentes

organismos e instituições

que intervêm na infância

e juventude, através do

estudo da realidade local

B.1. Concepção de um sistema de

observação contínua da situação da

infância e juventude do concelho, em

matéria de risco e perigo.

Grupo II

A integrar de acordo com

as necessidades de

intervenção

B.2. Produção anual de documentos de

análise da situação do concelho com base

numa visão integrada de promoção e

protecção das crianças e jovens.

B.3. Criação de estratégias convergentes

para prevenção de situações de risco e de

perigo, com base na análise dos dados

recolhidos.

B.4. Promoção da participação de crianças

e jovens na reflexão sobre os percursos de

risco e perigo na infância e adolescência.

Page 17: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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�����������III – Plano de Intervenção –» 4 Eixos Estratégicos�

Eixos Prioritários

Objectivos/Metas

Acções

Responsável

Execução

Parceiros

3 – Promoção

dos Direitos da

Criança

C. Promover uma

cultura de infância e

juventude no respeito e

defesa dos seus direitos

C.1. Colaboração com os serviços, as

instituições e entidades do concelho na

realização de acções de sensibilização para

a protecção e promoção e protecção dos

direitos, promovidas pelas crianças e

jovens;

Grupo III

A integrar de acordo com

as necessidades de

intervenção

C.2. Realização de eventos e acções de

divulgação sobre a promoção dos direitos

da criança, valorizando a sua participação;

C.3. Criação de um website da CPCJ de

Évora, garantindo a toda a comunidade o

acesso à sua actividade;

C.4. Difusão de boas práticas de promoção

dos direitos das crianças e jovens,

identificadas na comunidade.

Page 18: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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�������������������III – Plano de Intervenção –» 4 Eixos Estratégicos

Eixos Prioritários

Objectivos/Metas

Acções

Responsável

Execução

Parceiros

4 - Problemáticas

com maior

incidência no

acompanhamento

da CPCJ

D. Fomentar a

prevenção primária

dos diferentes actores

sociais nas

problemáticas com

maior incidência no

acompanhamento da

CPCJ

D.1. Realização de acções de

sensibilização/formação, qualificadoras da

intervenção diagnóstica, aos diferentes

profissionais de educação, saúde, social e

instituições comunitárias;

Grupo IV

A integrar de acordo com

as necessidades de

intervenção D.2. Apoio à implementação de

programas/projectos de educação parental.

D.3. Definição e divulgação dos procedimentos

a observar nas situações de risco e perigo, na

problemática da negligência, numa perspectiva

de identificação e intervenção precoces;

D.4. Dinamização de acções de reflexão sobre

a problemática de abandono, absentismo e

insucesso escolar, numa lógica de factores de

risco e factores de protecção;

D.5. Encontros interinstitucionais, sobre

diagnóstico precoce de situações de risco,

procedimentos e recursos a afectarem.

Page 19: Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança

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IV – Avaliação

A avaliação de qualquer projecto deve fazer parte integrante do mesmo pela importância de que

se reveste. Permite medir, comparar, corrigir, reajustar, enfim permite reflectir sobre o próprio

projecto. Dada a complexidade do processo de avaliação pretende-se desde já balizar e orientar

uma avaliação que permita aferir sobre a evolução do Plano, (avaliação on-going) bem como,

quanto à sua execução (avaliação final), observando a eficácia do mesmo.