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2009-2013 Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa AUTORIDADE EUROPEIA PARA A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS PARA PLANO ESTRATÉGICO DA

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Page 1: PLANO ESTRATÉGICO DA · Além de apresentar a nossa visão, o Plano Estratégico servirá de base aos Planos de Gestão Anuais e garantirá a coerência e a continuidade do planeamento

2009-2013

Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa

AUTORIDADE EUROPEIA PARA A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS PARA

PLANO ESTRATÉGICO DA

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≥ PLANO ESTRATÉGICO DA AUTORIDADE EUROPEIA PARA A SEGURANÇA

DOS ALIMENTOS PARA

Adoptado em Parma, Itália

Em 18 de Dezembro de 2008

Assinado por Diána Bánáti Presidente

2009-2013

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Índice

Í N D I C E

1

Preâmbulo da Directora Executiva da EFSA 2

1. Visão da EFSA 4

2. EFSA: do conceito à realidade 6

2.1 | Razões para a criação da EFSA 7

2.2 | Processo de desenvolvimento do aconselhamento científi co 8

2.3 | Cooperação no domínio da segurança alimentar 9

2.4 | Interacção com as partes interessadas 10

2.5 | Comunicação de riscos coerente para a Europa 11

3. Contextos em evolução 12

3.1 | Sustentabilidade 14

3.2 | Globalização 15

3.3 | Ciência e inovação 16

3.4 | Sociedade em mudança: alterações sociodemográfi cas e de consumo 17

3.5 | Quadro organizacional, institucional e político 18

4. Dar resposta aos desafi os 22

> 1. Centrar os esforços na criação de uma abordagem integrada à prestação de aconselhamento científi co associado à cadeia alimentar, desde o produtor ao consumidor 24

> 2. Proporcionar uma avaliação de alta qualidade e em tempo útil dos produtos, substâncias e declarações sujeitos ao processo de autorização regulamentar 26

> 3. Coordenar a recolha, a verifi cação, a divulgação e a análise dos dados no âmbito do mandato da EFSA 28

> 4. Colocar a EFSA na vanguarda das metodologias e práticas de avaliação dos riscos na Europa e no plano internacional 30

> 5. Reforçar a confi ança na EFSA e no sistema europeu de segurança dos alimentos através de uma comunicação efi caz dos riscos e do diálogo com parceiros e partes interessadas 32

> 6. Assegurar a capacidade de resposta, a efi ciência e a efi cácia da EFSA 34

5. Conclusão 36

Anexos 38

Anexo I – Glossário de termos 38

Anexo II – Legislação em vigor pertinente para a EFSA e legislação em preparação com impacto previsível na EFSA 39

Anexo III – Orçamento e quadro de pessoal 2002-2008 48

Anexo IV – Orçamento e quadro de pessoal 2009-2013 48

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C a t h e r i n e

G e s l a i n - L a n é e l l e

D i r e c t o r a E x e c u t i v a

d a E F S A

Encaramos com entusiasmo a aplicação

prática da nossa estratégia

2

Preâmbulo≥

P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

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P R E Â M B U L O

Num momento em que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos entra no seu sexto ano de

operações, tenho o prazer de apresentar o respectivo Plano Estratégico para o período de cinco anos que

decorre entre 2009 e 2013, adoptado pelo Conselho de Administração da EFSA em 18 de Dezembro de

2008. Conforme indica o título, o Plano visa apresentar o rumo estratégico da Autoridade de médio e longo

prazo, bem como fi xar prioridades à luz de um ambiente operacional em evolução. Deste modo, procura

identifi car os vectores de mudança e analisar as respectivas implicações para o futuro da organização. O

amplo processo de consulta na fase de preparação do Plano Estratégico constituiu uma oportunidade para

a rede de parceiros e intervenientes da EFSA, assim como outras partes interessadas, contribuírem para o

planeamento do rumo que a Autoridade tomará no futuro. Os contributos recebidos das instituições e

agências europeias, das agências nacionais de segurança dos alimentos, das organizações internacionais,

dos intervenientes, do pessoal e dos membros do Conselho de Administração da EFSA, assim como através

da consulta pública no sítio Web da EFSA, revelaram-se valiosíssimos, pois representam uma grande

diversidade de pontos de vista e experiências que nos permitiram elaborar um panorama mais rigoroso dos

desafi os que enfrentaremos nos próximos cinco anos e das estratégias necessárias para os ultrapassar.

Além de apresentar a nossa visão, o Plano Estratégico servirá de base aos Planos de Gestão Anuais e garantirá

a coerência e a continuidade do planeamento. Enquanto entidade europeia de avaliação dos riscos de

segurança dos géneros alimentícios e alimentos para animais, e domínios afi ns, as prioridades da EFSA

continuarão a evoluir durante o período abrangido pelo Plano. Por conseguinte, pretende-se que o Plano

Estratégico seja um documento vivo, dinâmico e objecto de revisões regulares.

Encaramos com entusiasmo a aplicação prática da nossa estratégia.

Parma, 18 de Janeiro de 2009

3

Catherine Geslain-Lanéelle,

Directora Executiva

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

4

1.

A visão da EFSA≥

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A V I S Ã O D A E F S A

5

>>>20132009 >>

A EFSA tem como objectivo ser mundialmente reconhecida como o

organismo europeu de referência para a avaliação dos riscos dos

géneros alimentícios e alimentos para animais, de saúde e bem-estar

animal, de nutrição, de produtos fi tossanitários e fi tossanidade.

O seu objectivo primordial é a protecção da saúde pública e o reforço

da confi ança dos consumidores no aprovisionamento alimentar

europeu. Visa ser um parceiro independente, reactivo e fi dedigno

para os gestores de risco e desempenhar um papel proactivo de

contribuição para o elevado nível de protecção dos consumidores

escolhido pela União Europeia.

1.

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6

EFSA:

do conceito à

realidade

2.

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1 Livro Branco sobre a Segurança dos

Alimentos, Comissão Europeia, Janeiro

de 2000, ver http://ec.europa.eu/food/

food/intro/white_paper_en.htm

2 Regulamento (CE) n.º 178/2002 do

Parlamento Europeu e do Conselho,

de 28 de Janeiro de 2002, que

determina os princípios e normas

gerais da legislação alimentar, cria a

Autoridade Europeia para a Segurança

dos Alimentos e estabelece

procedimentos em matéria de

segurança dos géneros alimentícios.

3 Cimeira Europeia da Segurança

dos Alimentos, organizada em

conjunto pela Comissão Europeia,

pela EFSA e pela Presidência

portuguesa para assinalar o 5.º

aniversário da EFSA, ver http://www.

efsa.europa.eu/EFSA/efsa_locale-

1178620753812_1178621168192.htm

E F S A : D O C O N C E I T O À R E A L I D A D E

2.1 | Razões para a criação da EFSA

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) foi criada pelo Conselho e

pelo Parlamento Europeu em 2002 na sequência de uma série de incidentes graves de

segurança alimentar, que acentuaram a necessidade de uma ampla revisão do sistema

europeu de legislação alimentar. O Livro Branco sobre a Segurança dos Alimentos1

reconheceu que uma agência europeia responsável pela avaliação científi ca dos riscos da

cadeia alimentar e com capacidade para comunicar esses riscos com independência

constituiria uma base para a melhoria do sistema de legislação alimentar e contribuiria para

reforçar a confi ança no aprovisionamento alimentar europeu, no mercado interno e no

comércio internacional.

O regulamento que institui a EFSA2 defi ne os princípios da análise de riscos, enquadrando-os

na realidade europeia através do desenvolvimento de legislação alimentar geral e

delegando na EFSA a responsabilidade pela avaliação de risco independente ao nível

europeu. O mandato global da Autoridade previsto no regulamento está dividido em duas

partes: prestar aconselhamento científi co independente, de alta qualidade e em tempo útil

sobre os riscos associados à cadeia alimentar, desde o produtor ao consumidor, de uma

forma integrada, e comunicar esses riscos abertamente a todas as partes interessadas e ao

público em geral. A separação funcional entre as responsabilidades de avaliação dos riscos

e de gestão dos riscos foi um dos factores cruciais que motivou a criação da Autoridade.

Uma das principais mensagens emanadas da Cimeira Europeia da Segurança dos Alimentos3

foi a adequação do regulamento que institui a EFSA ao desempenho da sua missão e a

fl exibilidade que lhe proporciona para dar resposta ao enquadramento de políticas em

evolução.

Em 2003, tiveram início as actividades científi cas da Autoridade. Cinco anos volvidos, a EFSA

cresceu enquanto organização, não só em termos de recursos, mas também no que diz

respeito a sistemas, redes, instrumentos, processos de governação e outras actividades

concebidas para a consecução do seu mandato. A Autoridade norteia o seu trabalho pelos

valores essenciais da abertura e da transparência, da excelência na ciência, da independência

e da reacção rápida. O aconselhamento científi co prestado pela Autoridade proporciona

aos gestores de risco um conjunto de dados para a protecção dos consumidores e outras

medidas tendentes a assegurar o elevado nível de protecção da saúde escolhido pela

Comunidade, bem como a manutenção do mercado interno e do comércio internacional.

7

2.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

4 EFSA, Register of Questions (Registo de

perguntas), ver http://www.efsa.europa.

eu/EFSA/efsa_locale-1178620753812_

RegisterOfQuestions.htm

5 How we work (Como trabalhamos),

sítio Web da EFSA, ver http://www.efsa.

europa.eu/EFSA/AboutEfsa/efsa_locale-

1178620753812_HowWeWork.htm

6 «Approaches to enhance EFSA’s

responsiveness to urgent questions»

(Abordagens para melhorar a reacção

da EFSA a questões urgentes),

actualização do sítio Web da EFSA

de Julho de 2007, ver http://www.

efsa.europa.eu/EFSA/efsa_locale-

1178620753812_1178623591901.htm

7 Sítio Web da EFSA, Declarations of

Interest (Declarações de interesse),

ver http://www.efsa.europa.eu/EFSA/

AboutEfsa/WhoWeAre/efsa_locale-

1178620753812_DeclarationsInterest.

htm

2.2 | Processo de desenvolvimento do aconselhamento científi co

Os pareceres científi cos da EFSA e o aconselhamento de outra natureza estão a cargo de 10

painéis científi cos e de um Comité Científi co com o apoio do pessoal da EFSA. Os painéis e

o Comité são compostos por peritos europeus e de países terceiros, os quais são

seleccionados, mediante concurso público, com base no seu currículo científi co comprovado

e na sua independência. A Autoridade adopta uma abordagem multidisciplinar e integrada

aos riscos que abrange toda a cadeia alimentar e, sempre que necessário, presta informação

científi ca sobre os benefícios e comparações de riscos, para permitir aos gestores de risco a

tomada de decisões com base numa vasta informação.

A maior parte do trabalho da EFSA, cerca de 90%, é efectuado em resposta a pedidos da

Comissão Europeia4, tendo o resto do trabalho origem nos Estados-Membros e no

Parlamento Europeu. Além disso, a EFSA é proactiva, dado que o regulamento que a institui

prevê a capacidade de a Autoridade desenvolver trabalho por sua iniciativa (iniciativa

própria). Até à data (Junho de 2008), a EFSA agiu por iniciativa própria em 87 ocasiões, o

que lhe permitiu, em particular, desenvolver abordagens fundamentais e documentos de

orientação.

Além disso, a procura de pareceres científi cos está a aumentar. Nos seus cinco primeiros

anos de actividade, a EFSA emitiu mais de 680 pareceres. Só em 2007, emitiu mais de 200.

A produção de pareceres, por si só, é inútil se estes não corresponderem às expectativas de

qualidade e utilização dos gestores de risco. Assim, em 2007-2008, a EFSA lançou um

programa de garantia da qualidade5 para rever sistematicamente e melhorar a qualidade

da sua produção científi ca. Este programa compreende um sistema de avaliação interna

com o objectivo de verifi car se os pareceres contemplaram correctamente as principais

etapas da elaboração de pareceres científi cos e de outro tipo de produção científi ca. Em

2009, a EFSA reforçará este sistema com a aplicação de uma fase de avaliação externa levada

a cabo por uma equipa de revisão externa. A EFSA está também a ponderar outras iniciativas

para promover o reconhecimento da qualidade dos seus métodos de avaliação e resultados.

A reacção rápida é também uma prioridade, e a EFSA adoptou procedimentos acelerados

para questões de segurança urgentes relacionadas com géneros alimentícios e alimentos

para animais6 que ajudem os gestores de risco a adoptar medidas de mitigação do risco em

tempo útil.

A EFSA elaborou políticas e procedimentos em matéria de declarações de interesses7, a fi m

de assegurar a independência do seu trabalho científi co e de outra natureza. Toda a

produção científi ca da EFSA e os documentos associados estão à disposição do público no

sítio Web, a fi m de assegurar a transparência dos respectivos resultados.

8

2.

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8 27 Estados-Membros + países

vizinhos.

9 Artigo 27.º do Regulamento (CE) n.º

178/2002.

10 «Strategy for cooperation and

networking between the EU Member

States and EFSA» (Estratégia de

cooperação e organização em rede

entre os Estados-Membros da UE

e a EFSA), Dezembro de 2006, sítio

Web da EFSA, ver http://www.efsa.

europa.eu/EFSA/DocumentSet/mb_

strategy_28thmeet_en_6a,1.pdf

11 Relatório conjunto EFSA/ECDC -

«Joint EFSA/ECDC- The Community

Summary Report on Trends and

Sources of Zoonoses, Zoonotic

Agents, Antimicrobial resistance

and Foodborne outbreaks in

the European Union in 2006»

(Relatório de síntese comunitário

sobre as tendências e origens das

zoonoses, dos agentes zoonóticos,

da resistência antimicrobiana e dos

surtos de origem alimentar na União

Europeia em 2006).

12 Directiva 2003/99/CE

E F S A : D O C O N C E I T O À R E A L I D A D E

2.3 | Cooperação no domínio da segurança alimentar

A EFSA colabora com os Estados-Membros, com organismos europeus e com organizações

internacionais e de países terceiros no âmbito da partilha de informação, dados e melhores

práticas, da identifi cação de riscos emergentes e do desenvolvimento de comunicações coerentes

relativas aos riscos na cadeia alimentar. Para esse efeito, a EFSA criou redes efi cazes que abrangem

mais de 1 000 peritos, 30 agências nacionais8 e 200 organizações científi cas com capacidade

para realizar trabalho para a EFSA nos termos do artigo 36.º do regulamento que a institui.

A identifi cação dos riscos emergentes tem sido e continua a ser uma prioridade fundamental.

A EFSA reforçou a sua competência neste domínio para trabalhar em estreita cooperação com

agências nacionais, países terceiros e organizações internacionais na recolha sistemática de

informação e outros dados actualizados para a identifi cação e análise de riscos emergentes.

O Fórum Consultivo9 reúne representantes das autoridades nacionais dos 27 Estados-Membros

e países vizinhos, constituindo uma plataforma de cooperação entre os Estados-Membros e a

EFSA e entre os próprios Estados-Membros. Com a assistência do Fórum, a EFSA desenvolveu

uma estratégia de cooperação e organização em rede10 que defi ne o enquadramento e as

prioridades de cooperação entre a Autoridade e os Estados-Membros. Em 2007-2008, a

cooperação foi novamente reforçada com a criação de pontos focais nos Estados-Membros, que

funcionarão como interface entre a EFSA e as autoridades nacionais de segurança alimentar, os

institutos de investigação e os intervenientes nacionais. O intercâmbio de informações científi cas

é a sua principal prioridade.

Os projectos de cooperação científi ca (ESCO) criados em 2006 mobilizam recursos científi cos

pan-europeus. Estes projectos centram-se em problemas de segurança específi cos dos géneros

alimentícios e dos alimentos para animais, como a identifi cação de riscos emergentes, e que se

revestem de interesse ao nível nacional e da UE.

A EFSA coopera com outras agências da UE (EMEA, AEA, ECDC e ECHA), o CCI e os comités cien-

tífi cos não alimentares da Comissão Europeia, com vista à partilha de práticas e de informação.

Por exemplo, a EFSA trabalhou em cooperação com o ECDC no âmbito das zoonoses11 e da

gripe aviária. Tendo em vista estabelecer uma base sólida para o reforço da cooperação, a EFSA

formalizou acordos com o ECDC e o CCI.

A Autoridade é responsável pela harmonização das metodologias de recolha de dados, pela

recolha de dados pan-europeus e pelo acesso a esses dados para os seus próprios fi ns e para o

benefício dos gestores de risco e dos organismos nacionais de avaliação dos riscos. Estes esfor-

ços já deram frutos no domínio das zoonoses12; outras iniciativas, como a compilação de dados

de ocorrências de natureza química e a base de dados concisa sobre consumo de alimentos,

que integra dados dos Estados-Membros, facilitarão as avaliações de riscos pan-europeias.

9

2.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Dado que muitos dos actuais riscos relacionados com alimentos apresentam uma natureza

global, é importante que a EFSA assuma um papel de relevo no panorama internacional de

avaliação do risco, a fi m de se manter a par das situações de risco em constante evolução e de

contribuir para o trabalho científi co que é necessário para dar resposta aos riscos mundiais. Em

200713, a EFSA formalizou um acordo de confi dencialidade com a Food and Drug Administration,

a autoridade de segurança alimentar e farmacêutica dos EUA, e estão em curso negociações

para estabelecer acordos semelhantes com outras organizações. A EFSA contribuiu activamente,

ao nível internacional, para a avaliação de risco e para o desenvolvimento de metodologias de

avaliação do risco sob os auspícios da OMS/FAO14 e de outros organismos internacionais, tendo

estabelecido relações com organismos regionais como a Organização Europeia e Mediterrânica

para a Protecção das Plantas (OEPP).

No quadro do alargamento da UE, a EFSA está a trabalhar com os países candidatos e em fase de

pré-adesão no sentido de dar a conhecer a sua actividade, partilhar conhecimentos, criar

mecanismos de intercâmbio de informação e envolver as autoridades nacionais e a Comissão

Europeia em exercícios de coordenação de crises.

2.4 | Interacção com as partes interessadas

A abertura e a transparência são os princípios operacionais fundamentais da Autoridade15.

O regulamento que institui a EFSA e os seus métodos de trabalho refl ectem os princípios de

governação desenvolvidos no Livro Branco sobre a governança europeia de 200116 e as

actividades mais recentes da Comissão relacionadas com o seu programa “Europa para os

cidadãos”17. A EFSA tem adoptado uma política activa de interacção com as partes

interessadas através de consultas sobre documentos fundamentais, como, por exemplo, o

projecto de parecer sobre a clonagem de animais e os projectos de documentos de

orientação sobre OGM e aditivos para a alimentação animal. Reúne-se regularmente com

as partes interessadas e, através da sua plataforma de consulta18, interage com a sociedade

civil, as ONG e os representantes dos consumidores e da cadeia alimentar.

Em 2008, a EFSA encomendou uma revisão externa das suas actividades com as partes

interessadas, a fi m de que a interacção com as mesmas seja efi caz e benéfi ca para ambas as

partes e de que, em geral, corresponda às expectativas. A EFSA continuará a dedicar atenção

à interacção com as partes interessadas ao longo dos próximos anos, em especial com os

consumidores.

10

13 EFSA and FDA Strengthen

Cooperation in Food Safety (EFSA

e FDA reforçam a cooperação

em matéria de segurança dos

alimentos), sítio Web da EFSA,

Julho de 2007, ver http://www.

efsa.europa.eu/EFSA/efsa_locale-

1178620753812_1178621165446.

htm

14 OGM - Grupo de acção do Codex

para os alimentos derivados da

biotecnologia.

15 Artigo 38.º do Regulamento (CE) n.º

178/2002.

16 «Governança Europeia - Um livro

branco» adoptado pela Comissão

em 25.07.2001, COM (2001) 428 fi nal.

17 Decisão n.º 1904/2006/CE do

Parlamento Europeu e do Conselho,

de 12 de Dezembro de 2006, que

institui para o período 2007-2013 o

programa Europa para os cidadãos,

destinado a promover a cidadania

europeia activa.

18 Plataforma de consulta das partes

interessadas da EFSA, Termos

de Referência, ver http://www.

efsa.europa.eu/EFSA/General/

iai_stakeholder_platform_tor_

september2006_en,2.pdf

2.

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19 Planos e estratégia de comunicação

de risco da EFSA, ver http://www.

efsa.europa.eu/EFSA/General/mb_

commstrategy_fi nal_20061108.pdf

20 Artigos 56.º e 57.º do Regulamento

(CE) n.º 178/2002.

E F S A : D O C O N C E I T O À R E A L I D A D E

2.5 | Comunicação de riscos coerente para a Europa

Desde a sua criação, a EFSA tem adoptado uma estratégia de comunicação19 activa sobre o

seu trabalho e identifi cou uma abordagem global que visa garantir a prestação de

informação concisa, simples e rigorosa relativamente ao risco e também sobre o papel e os

objectivos da Autoridade no sistema europeu. Comunicar sobre temas científi cos complexos

a uma população com a diversidade cultural e linguística dos quase 500 milhões de cidadãos

que compõem a UE é desafi o gigantesco e a EFSA não consegue ultrapassá-lo sozinha.

A Autoridade mantém, portanto, uma estreita cooperação com as autoridades nacionais de

segurança alimentar através do Grupo de Trabalho do Fórum Consultivo sobre Comuni-

cações, para que os consumidores recebam mensagens efi cazes, relevantes, compreensíveis

e coerentes, baseadas em informação independente e comprovada. A EFSA também

coordena as suas comunicações sobre risco com os gestores de risco, em particular a

Comissão Europeia, para fomentar uma coerência global nas comunicações públicas sobre

riscos. Esta coordenação é especialmente importante durante as crises20.

Sob a orientação do seu Grupo Consultivo sobre Comunicação de Riscos, a Autoridade

procura acompanhar e avaliar a percepção que os consumidores têm dos riscos e benefícios

associados aos alimentos, bem como o impacto das comunicações de riscos no conhe-

cimento, nas atitudes e, em última instância, no comportamento dos consumidores.

11

2.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

12

Contextos em evolução

3.

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21 Future Challenges Paper: 2009-2014

(Desafi os Futuros: 2009-2014),

Direcção-Geral da Saúde e dos

Consumidores, ver http://ec.europa.

eu/dgs/health_consumer/events/

future_challenges_en.htm.

C O N T E X T O S E M E V O L U Ç Ã O

13

As áreas de política relacionadas com o trabalho da EFSA têm evoluído desde a criação

da Autoridade e continuarão a evoluir. A Direcção-Geral da Saúde e dos Consumidores,

com a qual a EFSA mantém uma relação de trabalho mais próxima, identifi cou a

confi ança dos consumidores, a sociedade em mudança, a governação e a globalização

como os principais vectores de mudança para os próximos anos na sua área21. A EFSA

reconhece que estes vectores terão um grande impacto no seu trabalho a longo prazo.

Embora seja afectada pelos mesmos factores que os gestores de riscos, as

consequências, os objectivos e as soluções de longo prazo para a EFSA, enquanto

organização, poderão ser diferentes. Nas suas refl exões, a EFSA identifi cou as seguintes

grandes infl uências sobre a organização nos próximos cinco anos.

3.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

22 Sexto programa comunitário de acção

em matéria de Ambiente da Comissão

Europeia 2002-2012, ver http://

ec.europa.eu/environment/newprg/

strategies_en.htm

23 Exame de saúde da PAC, Novembro

de 2007.

24 Nova estratégia da UE para o

desenvolvimento sustentável 2006

- Conselho da União Europeia 15-16

de Junho de 2006.

25 DG Agri, http://ec.europa.eu/

agriculture/foodqual/index_

en.htm#sustainability

26 Tratado de Lisboa, Dezembro de

2007.

27 Uma nova Estratégia de Saúde Animal

(2007-2013): Mais vale prevenir do que

remediar, Direcção-Geral da Saúde e

dos Consumidores, 2007.

28 Papel da EFSA no contributo

para a melhoria da saúde animal

na Europa http://www.efsa.

europa.eu/EFSA/efsa_locale-

1178620753812_1211902168979.

htm

29 Relatórios do Painel

Intergovernamental sobre as

Alterações Climáticas.

30 Comunicação da Comissão, Estratégia

da União Europeia no domínio dos

biocombustíveis, Fevereiro de 2006.

31 Estimativas das Nações Unidas.

32 Fazer face à subida dos preços dos

géneros alimentícios - Orientações

para a acção da UE. Comunicação

da Comissão ao Parlamento, ao

Conselho, ao Comité Económico

e Social Europeu e ao Comité das

Regiões., 20.5.2008.

14

3.1 | Sustentabilidade

Em grande parte da Europa, a agricultura baseia-se em métodos intensivos e regista-se uma

tendência para matérias-primas de alto rendimento e indemnes de doenças, bem como

para a aplicação de produtos agroquímicos. O impacto no solo, na biodiversidade, nos

recursos hídricos e na poluição, o potencial de contaminação dos alimentos ou das culturas

forraginosas e os efeitos sobre os animais para consumo e produtores de alimentos para

consumo colocam a EFSA perante desafi os de avaliação cada vez mais complexos. Apesar

de já fazer parte das avaliações de risco em algumas áreas, é de esperar um crescimento da

obrigação de avaliação dos riscos ambientais22.

As reformas da Política Agrícola Comum23, bem como o reforço da aplicação da política

ambiental à produção de alimentos e a sustentabilidade24,25, são e continuarão a ser

vectores de mudança fundamentais. Além disso, a crescente ênfase na saúde e no bem-

-estar animal26,27 ao nível comunitário terão impacto no trabalho e no rumo da EFSA28. A

saúde e o bem-estar animal estão intrinsecamente ligados e, em alguns casos em que

existem aspectos zoonóticos, subsistem riscos relevantes para a saúde humana.

As alterações climáticas deverão infl uenciar as práticas e os modelos de produção de

alimentos e culturas, esperando-se igualmente mudanças na distribuição das doenças das

plantas e dos animais e na distribuição dos vectores das doenças29. São também de esperar

mudanças nos modelos de utilização de produtos agroquímicos e um aumento do risco de

pandemias mundiais, como a gripe aviária, pelo que a EFSA poderá ver-se confrontada com

novos desafi os em várias áreas. A doença da língua azul no norte da Europa pode ser um

indicador preliminar do que o futuro nos reserva.

É previsível que o aprovisionamento alimentar europeu venha a ser cada vez mais afectado

por outras infl uências, como, por exemplo: a crescente procura e as mudanças nos modelos

de consumo das economias emergentes, os preços da energia, a seca no hemisfério sul e o

crescente uso do solo agrícola para a produção de biocombustíveis, que tem crescido todos

os anos desde 200430. Ao mesmo tempo, a procura mundial de alimentos crescerá e prevê-

-se que, até 2030, o mundo precise de produzir um volume de alimentos cerca de 50%

superior ao actual, para dar resposta às necessidades previstas31. Esta evolução está bem

visível no recente aumento vertiginoso dos preços dos géneros alimentícios32, mas, a longo

prazo, é difícil avaliar o impacto específi co que terá no trabalho da EFSA.

3.

Page 17: PLANO ESTRATÉGICO DA · Além de apresentar a nossa visão, o Plano Estratégico servirá de base aos Planos de Gestão Anuais e garantirá a coerência e a continuidade do planeamento

33 Relações comerciais bilaterais da

UE, Direcção-Geral do Comércio,

Estatísticas relativas a Junho de 2006,

ver http://trade.ec.europa.eu/doclib/

docs/2006/june/tradoc_129093.pdf

34 As exportações e importações

começaram a acelerar em 2006,

crescendo ambas 11%, naquele

que foi, de longe, o maior aumento

anual desde 2000. Com 22% de

todas as exportações da UE, os EUA

são o principal cliente dos sectores

europeus de alimentação e bebidas.

As exportações para a Rússia

continuam a aumentar rapidamente,

registando um crescimento notável

de 24% em 2006. Pela primeira vez,

a China entrou para a lista dos 10

principais destinos de exportação,

totalizando quase mil milhões de

euros. As importações do Brasil

e da Argentina representam um

quinto do total das importações de

alimentação e bebidas da UE. As

estatísticas indicam um aumento

signifi cativo das importações dos

países do Mediterrâneo (+21%), da

Rússia (+25%), da China (+25%) e

de alguns países ASEAN (Tailândia

+22%, Vietname +60%). As

importações de países emergentes

registaram um aumento claro ao

longo dos últimos seis anos, ao passo

que as exportações de alimentação

e bebidas da UE apresentam

desempenhos mistos. Fonte:

Relatório de dados e tendências da

CIAA relativo a 2006.

35 N.º 3 do artigo 50.º do Regulamento

(CE) n.º 178/2002, ver http://

ec.europa.eu/food/food/rapidalert/

index_en.htm

C O N T E X T O S E M E V O L U Ç Ã O

3.2 | Globalização

Os produtos alimentares e os ingredientes provêm de diferentes pontos do mundo33. Cada

vez mais, os consumidores exigem ter acesso, durante todo o ano, a alimentos que outrora

eram considerados sazonais, e os alimentos prontos a servir ocupam um lugar de destaque

nas lojas dos Estados-Membros. Há uma tendência de crescimento das importações e

exportações no comércio mundial de alimentos34. Os riscos de segurança dos alimentos

não respeitam fronteiras internacionais e o sistema de alerta rápido para géneros

alimentícios ou alimentos para animais35 emitiu, em 2007, aproximadamente 7 300

notifi cações relativas a géneros alimentícios ou a alimentos para animais importados para

a Comunidade, ilustrando a natureza global dos riscos e sublinhando a necessidade de

adoptar uma atitude vigilante contra a introdução de novos perigos na UE e contra a

reintrodução de perigos que já foram contidos, como a BSE. O que outrora seria um

problema regional ou nacional, tem agora o potencial para se tornar pan-europeu ou

mundial, caso ocorra com um alimento ou ingrediente muito utilizado ou muito

transaccionado. É necessário avaliar a informação e os dados de um vasto conjunto de

fontes, para se tomarem medidas adequadas de protecção dos consumidores.

Em última análise, grande parte do trabalho da Autoridade afecta as normas que a UE aplica

no mercado interno e nos géneros alimentícios provenientes do comércio internacional,

para conseguir atingir o elevado nível de qualidade sanitária que decidiu adoptar. Assim, o

trabalho da EFSA poderá vir a estar sujeito a um escrutínio cada vez mais forte dos parceiros

comerciais e, eventualmente, da OMC. É previsível que as avaliações de riscos e outro tipo

de avaliações efectuadas por comités e organismos internacionais continuem a ser utilizadas

como referência no plano internacional. Enquanto principal organização de avaliação de

riscos ao nível europeu, a EFSA terá de considerar o quadro em que contribui para esses

debates.

15

3.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

36 Estratégia de Lisboa: indústria

alimentar competitiva - inovação,

investigação e desenvolvimento.

37 Confederação das Indústrias Agro-

-alimentares da UE (CIAA): Data and

Trends of the European Food and Drink

Industry 2007 (Dados e tendências da

indústria europeia de alimentação e

bebidas 2007).

38 Base de dados de indicadores STAN

(STructural ANalysis) da OCDE.

39 Genómica: estudo da estrutura

e função dos genes; proteómica:

estudo do conjunto completo

de proteínas codifi cadas por um

genoma, bem como das respectivas

funções e interacções.

16

3.3 | Ciência e inovação

A Estratégia de Lisboa aponta a ciência e a inovação como os principais factores de

competitividade económica da UE36 e os sectores dos géneros alimentícios e alimentos

para animais, abrangidos pela EFSA, são importantes contribuintes para a economia da UE,

onde os alimentos e as bebidas geram um volume de negócios de aproximadamente 870

mil milhões de euros por ano37. As economias emergentes da China, da Índia, da Rússia e do

Brasil estão a afi rmar-se no sector da alimentação e bebidas38, onde a UE está a perder

quota de mercado. O sector agro-alimentar está a receber incentivos ao reforço do

investimento em investigação, desenvolvimento e inovação. Espera-se que o número de

géneros alimentícios e alimentos para animais inovadores, obtidos a partir das indústrias

europeias e das importações, continue a crescer.

As novas tecnologias e a inovação no domínio da produção dos géneros alimentícios e dos

alimentos para animais representam desafi os complexos para a EFSA, no que diz respeito

tanto às actividades científi cas como às de comunicação. A Autoridade necessita de se

manter a par da evolução mais recente no domínio da tecnologia dos géneros alimentícios

e dos alimentos para animais, em especial para poder ponderar as implicações em termos

da avaliação dos riscos associados. A avaliação dos riscos da inovação pode suscitar

questões relacionadas com incerteza, lacunas de informação e os dados necessários para

elaborar uma avaliação de riscos exaustiva. Os avanços científi cos e inovadores colocam

desafi os específi cos de comunicação. Ao tentar solucionar esses problemas, a EFSA tem de

estabelecer pontes entre a ciência, a inovação e a percepção dos cidadãos. A Autoridade

enfrentará desafi os para defi nir o seu papel enquanto avaliadora de novas tecnologias, para

compreender a percepção que os consumidores têm do risco e para desenvolver um

diálogo sério com as partes interessadas.

A inovação no domínio dos métodos de análise e detecção também constitui um desafi o

para os avaliadores de risco, pois passa a estar disponível mais informação sobre a presença

de substâncias nos géneros alimentícios e nos alimentos para animais a níveis anteriormente

indetectáveis, como sucedeu, por exemplo, no caso da acrilamida nos géneros alimentícios.

Além disso, os avanços em áreas como a genómica e a proteómica39, a biologia sistémica e

a bioinformática afectarão signifi cativamente o trabalho de avaliação dos riscos da EFSA e

a Autoridade terá de examinar estes e outros avanços para continuar na vanguarda das

técnicas e metodologias de avaliação do risco.

3.

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40 Documento de trabalho dos serviços

da Comissão, O futuro demográfi co

da Europa: factos e números, Maio

de 2007.

41 Mais de um terço dos cidadãos

europeus tem excesso de peso

(25<IMC<29.9) e um em cada dez é

obeso (BMI>30) - DG Investigação,

Combater a obesidade na Europa, 2007.

42 Tratado de Lisboa, Dezembro de

2007, ver http://europa.eu/lisbon_

treaty/index_en.htm.

43 Eurobarómetro especial 238: Risk

Issues (Aspectos relacionados com

o risco), Fevereiro de 2006 e outros

inquéritos do Eurobarómetro, ver

http://ec.europa.eu/public_opinion/

index_en.htm.

C O N T E X T O S E M E V O L U Ç Ã O

17

3.4 | Sociedade em mudança: alterações sociodemográfi cas e de consumo

Na UE, as mudanças demográfi cas caracterizam-se por uma população em envelhecimento,

taxas de natalidade em queda, aumento da imigração e da urbanização, mudança dos

estilos de vida que levam a hábitos de consumo diferentes e aumento da esperança média

de vida40. Estas mudanças irão, por si, trazer novos desafi os em matéria de saúde, nutrição

e dieta ao trabalho da EFSA nos próximos anos, alterando, por exemplo, os anteriores

pressupostos sobre a vulnerabilidade da população aos riscos, ingestão, exposição e estado

de saúde de base. A crescente prevalência da obesidade41, em especial nas crianças, é um

grave problema de saúde pública, agravado pelos problemas associados de diabetes,

doenças cardíacas e cancro. Por conseguinte, a EFSA pode esperar que a nutrição, a dieta e

a respectiva ligação à saúde continuem a ocupar um lugar de destaque no seu trabalho nos

próximos anos, à medida que a competência comunitária em matéria de saúde for ganhando

ênfase42. Para apoiar os gestores de risco, a EFSA deverá continuar a prestar aconselhamento

científi co e a promover a comunicação em matéria de nutrição e questões relacionadas

com a informação dos consumidores respeitante à relação entre o regime alimentar e a

saúde, por exemplo, as declarações dos produtos e os princípios para o desenvolvimento

de orientações dietéticas com base nos alimentos. A avaliação de produtos dietéticos, os

géneros alimentícios novos e as alergias a alimentos serão componentes importantes do

trabalho da Autoridade neste domínio.

Os consumidores têm expectativas cada vez maiores em relação às questões ambientais e

às questões relacionadas com o bem-estar animal43. Os consumidores modernos estão

mais informados e capacitados do que os consumidores do passado. A melhoria do acesso

à informação, motivada pela exigência de liberdade de informação e pelo crescimento

imparável da Internet como meio de comunicação, tem contribuído fortemente para esta

situação, assim como a maior consciencialização da responsabilidade pessoal na saúde.

3.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

18

3.

* Os dados relativos a 2002-2008 representam valores reais executados, ao passo que os valores para 2009-

2013 são montantes orçamentados.

44 Perspectivas fi nanceiras: Planos de

Gestão Anuais da EFSA relativos a

2008 e 2009.

Orçamento (milhões de euros)

Total de funcionários

2002

0

100

200

300

400

500

600

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

me

ro d

e f

un

cio

rio

s

Orç

am

en

to (

milh

õe

s d

e e

uro

s)

3.5 | Quadro organizacional, institucional e político

A EFSA só atingirá a sua capacidade plena em 2009-2010, conforme previsto no início do

actual período fi nanceiro44 (Fig. 1). Todavia, o volume de trabalho da EFSA tem aumentado

constantemente desde que esta foi criada (Fig. 2) e prevê-se que essa tendência se

prolongue. Por conseguinte, é imperioso que o crescimento da organização seja

acompanhado pelo desenvolvimento dos seus sistemas de gestão, para dar resposta às

solicitações e para que os seus recursos se adeqúem às prioridades em evolução. Em

particular, é crucial que a Autoridade tenha a capacidade para recrutar o melhor pessoal

científi co e para outras funções, nomeadamente oferecendo um ambiente de trabalho

estimulante, com o objectivo de reter os quadros de alta qualidade.

Fig. 1. Recursos humanos e fi nanceiros da EFSA para 2002-2013*

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C O N T E X T O S E M E V O L U Ç Ã O

19

Key strategic areas

2002

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

AFC

NDA

FEEDAP

Fig. 2. Volume de trabalho da EFSA vs. produção científi ca 2002-2013*

3.

*Os dados relativos a 2009-2013 são estimativas Picos que representam pedidos de carácter cientifi co previstos

Linha de tendência de pedidos de carácter cientifi co

Linha de tendência de produção cientifi ca

N.º

de

pe

did

os

e p

rod

uçã

o

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

20

3. Existem ainda outros factores que podem afectar o trabalho da EFSA. Em 2009, serão

constituídos um novo Parlamento Europeu e uma nova Comissão Europeia. A proposta de

revisão das agências reguladoras avaliará a governação das agências e também os sistemas

internos da Comissão que regem a sua relação com as agências. A Comissão poderá voltar

a ponderar a aplicação de taxas45 para algumas actividades da EFSA e a Autoridade será

sujeita a uma revisão externa em 201146.

Os recentes alargamentos e a eventual adesão de outros países candidatos à UE encerram

alguns desafi os, em especial no que diz respeito a tornar o mandato e o trabalho da EFSA

compreendidos e conhecidos nesses países e assegurar a plena participação dos seus

cientistas nas actividades da EFSA.

45 Artigo 45.º do Regulamento

(CE) n.º 178/2002.

46 Artigo 61.º do Regulamento

(CE) n.º 178/2002

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Em conclusão, é necessário reconhecer o contexto de mudança em

que a EFSA e a segurança dos alimentos em geral se encontram, bem

como achar respostas adequadas para garantir a total protecção da

saúde pública e o reforço da confi ança dos consumidores. Resumo dos

principais desafi os que se colocam à Autoridade:

> A globalização aumenta a probabilidade de novos riscos ou da reincidência de riscos no aprovisionamento alimentar europeu.

> A EFSA será confrontada com tecnologias inovadoras, a evolução das práticas de avaliação do risco e os avanços científi cos.

> A sustentabilidade e as alterações climáticas realçarão a importância de uma abordagem integrada à avaliação dos riscos.

> As alterações sociais associadas à estrutura sociodemográfi ca, à dieta e ao comportamento dos consumidores afectarão as actividades da EFSA.

> As alterações das políticas e do quadro regulamentar repercutir-se-ão no volume de trabalho e nas prioridades da EFSA.

C O N T E X T O S E M E V O L U Ç Ã O

21

3.Em conclusão≥

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

22

Dar resposta aos desafi os

4.

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

23

Para dar resposta aos desafi os que tem pela frente, a EFSA identifi cou seis domínios

estratégicos principais e objectivos orientados para os resultados, que nortearão

a acção da Autoridade nos próximos cinco anos. Como é natural, estarão sujeitos

a revisão, mas servirão de base aos programas de trabalho anuais da Autoridade e

ao planeamento geral durante o período 2009-2013. Enquanto parte integrante do

sistema europeu para o desenvolvimento de legislação em matéria alimentar,

a Autoridade tem de estar permanentemente em condições de executar o seu

mandato e fazer face às mudanças de prioridades dos gestores de risco e dos

decisores de políticas.

4.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Centrar os esforços na criação de uma abordagem

integrada à prestação de aconselhamento científi co

associado à cadeia alimentar, desde o produtor ao

consumidor

Através da utilização de todo o potencial de conhecimento científi co de toda a Europa, a

EFSA consegue reunir um vasto conhecimento que abrange a totalidade da cadeia alimen-

tar, incluindo a saúde e o bem-estar animal, a saúde das plantas e a protecção das colheitas,

até à nutrição e à dieta.

A Autoridade continuará a desenvolver a abordagem multidisciplinar e integrada no seu

trabalho, a fi m de prestar um aconselhamento científi co de vasto âmbito aos gestores de

risco. A abordagem globalizante, desde o produtor ao consumidor, incluirá, sempre que

necessário, comparações de avaliações de riscos e de risco/benefício. A EFSA continuará à

procura de oportunidades de cooperação com os Estados-Membros que permitam identi-

fi car iniciativas conjuntas de apoio ao trabalho de avaliação dos riscos realizado pela EFSA.

A Autoridade continuará também a velar por que as avaliações dos riscos realizadas pelas

agências nacionais de segurança dos alimentos e pelos organismos internacionais sejam

tidas em consideração pelos painéis científi cos e pelo Comité Científi co da EFSA. A EFSA

centrar-se-á em garantir a elevada qualidade do seu trabalho de avaliação do risco e em

prestar aconselhamento pertinente dentro de prazos relevantes e que seja útil para as acti-

vidades dos gestores de risco.

Com base na abordagem integrada, e em cooperação com os Estados Membros, outras

agências europeias, organizações nacionais e internacionais, e outros intervenientes rele-

vantes, a EFSA estará em melhores condições de prever, avaliar e dar resposta aos desafi os

do enquadramento regulamentar e de políticas47 em mudança e aos desafi os inerentes às

alterações climáticas, à sustentabilidade, às mudanças demográfi cas e a outros aspectos

sociais, à globalização e aos riscos emergentes.

24

4. 1

47 Ver Anexo II.

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

25

Uma abordagem

integrada

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Continuar a desenvolver a abordagem multidis-ciplinar à prestação de aconselhamento científi co

Utilizar o Comité de Revisão dos Mandatos para desenvolver a abordagem integrada

Desenvolver trabalho comum ou conjunto entre painéis ou redes

Pareceres que refl ectem a totalidade das competências técnicas pertinentes ao dispor da EFSA

Número de actividades conjuntas

2. Assegurar o acesso da EFSA a todos os conhecimentos especializados e informação necessários para executar o seu mandato

Concursos para peritos que refl ictam a amplitude total dos conhecimentos especializados necessários

Cooperar com Estados Membros e organismos internacionais para garantir o acesso a conhecimentos especializados, dados e informação

Base de dados de peritos efi caz na identifi cação de conhecimentos especializa-dos

Melhoria dos resultados do inquérito regular de satisfação dos peritos

3. Assegurar a qualidade das avaliações da EFSA

Aplicar o programa de controlo de qualidade e medidas de acompanhamento

Melhoria dos resultados do programa de controlo de qualidade

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Proporcionar uma avaliação de elevada qualidade e em

tempo útil dos produtos, substâncias e declarações

sujeitos ao processo de autorização regulamentar

Os pedidos relacionados com autorizações são uma parte importante das actividades da

EFSA e apresentam desafi os em termos de complexidade científi ca, quantidade e prazos

legais. Desde a sua criação, a proporção de recursos dedicados às autorizações cresceu

consideravelmente. Este continuará a ser um factor relevante no planeamento futuro, caso

se pretenda que a EFSA cumpra os requisitos cada vez mais exigentes de uma base científi ca

para regulamentação, em especial no que diz respeito à autorização de géneros alimentícios,

alimentos para animais ou substâncias, ou declarações como, por exemplo, a substanciação

científi ca de declarações em matéria de saúde, perfi s nutritivos, avaliações de pesticidas,

níveis máximos de resíduos, aditivos de alimentos para animais, aditivos de géneros

alimentícios ou OGM. Os aspectos ambientais também continuarão a ser componentes

importantes da avaliação, assim como os aspectos de saúde e segurança no trabalho, por

exemplo, para pesticidas.

Para garantir a execução desta parte crucial do seu mandato, a EFSA continuará a dar

prioridade à afectação de recursos às autorizações. A Autoridade colaborará com as

instituições da UE e com as partes interessadas tendo em vista melhorar a previsibilidade

da carga de trabalho, chegar a acordo quanto a prazos realistas e assegurar a compreensão

dos critérios de qualidade dos pedidos. A EFSA envidará todos os esforços para que os

sistemas e os fl uxos de trabalho associados à gestão de autorizações sejam efi cientes e

efi cazes, procurando obter a máxima assistência dos Estados-Membros e de outras agências

europeias, assegurando em simultâneo a alta qualidade do seu trabalho científi co.

26

24.

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

27

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Garantir a efi ciência e a optimização dos fl uxos de trabalho associados às autorizações

Revisão regular dos procedimentos internos de gestão de pedidos

Reforçar a cooperação específi ca com os Estados-Membros e garantir a plena integração dos seus contributos através do artigo 36.º e de outros mecanismos de cooperação

Entrega em tempo útil dos pareceres científi cos relacionados com pedidos e análises de substâncias

Número de projectos ao abrigo do artigo 36.º e projectos de aprovisionamento

2. Optimizar a utilização de recursos da EFSA e dos Estados-Membros

Trabalhar com as instituições da UE, com a indústria e com outras partes interessadas para melhorar a previsibilidade da carga de trabalho e das necessidades e processos de informação e dados

Cooperar com Estados-Membros e organismos internacionais para garantir o acesso a conhecimentos especializados, dados e informação

Melhoria da previsibilidade da carga de trabalho

Melhoria do acesso a dados e informação

3. Assegurar a qualidade das avaliações da EFSA

Aplicar o programa de controlo de qualidade e medidas de acompanhamento

Melhoria dos resultados do programa de controlo de qualidade

Uma avaliação

atempada,

de alta qualidade

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

28

Coordenar a recolha, a verifi cação, a divulgação e a

análise dos dados no âmbito do mandato da EFSA

A Autoridade está incumbida da recolha, verifi cação, análise e divulgação das informações

e dos dados europeus em matéria de segurança dos géneros alimentícios e dos alimentos

para animais e áreas afi ns. A EFSA coordena e partilha informação com os actuais 27

Estados-Membros para benefício dos avaliadores de riscos nacionais, de outras agências

europeias, de gestores de risco europeus e nacionais, de organizações internacionais e de

países terceiros, de outras partes interessadas e, em última análise, do consumidor

europeu.

Para dar resposta aos riscos suscitados pela globalização, pelas viagens, pela imigração,

pelas alterações climáticas e pela inovação, o processo de recolha, verifi cação e análise de

dados da EFSA terá de estar em condições de identifi car, numa fase precoce, os riscos

emergentes e reemergentes para o aprovisionamento alimentar e, nesse processo,

contribuir para assegurar um alto nível de protecção sanitária, independentemente de os

riscos resultarem de mercadorias transaccionadas no mercado interno ou no mercado

internacional. A EFSA reforçará a sua rede de contactos com agências nacionais e

internacionais, promovendo a coerência na base de recolha de dados, a fi m de assegurar

e sua comparabilidade e utilidade, para assistir na identifi cação dos riscos emergentes

e proporcionar uma base mais robusta para o aconselhamento científi co.

34.

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

29

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Desenvolver e fornecer acesso a bases de dados pan-europeias nos domínios abrangidos pelo mandato da EFSA

Criação de um inventário de bases de dados pan-europeias e iniciativas para criação ou agregação, conforme o caso

Acordo em matéria de prioridades para projectos de recolha de dados

Número de relatórios emitidos pela EFSA e pelos Estados-Membros utilizando bases de dados europeias coordenadas pela EFSA

Projectos de recolha de dados fi nalizados nos prazos previstos

2. Melhorar a capacidade da EFSA para identifi car riscos emergentes

Recolha e análise de dados sobre riscos emergentes, incluindo a capacidade de elaborar sínteses para longo prazo

Criar uma rede dedicada aos riscos emergentes das autoridades nacionais, organizações internacionais e agências da UE

Relatório anual sobre riscos emergentes entregue aos gestores de risco

Coordenação de

dados da UE

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

30

Colocar a EFSA na vanguarda das metodologias e

práticas de avaliação dos riscos na Europa e no plano

internacional

A área da avaliação dos riscos está em constante evolução. As novas tecnologias de produção

de géneros alimentícios (como a nanotecnologia e a clonagem) e os avanços metodológicos

(como os derivados da genómica e da proteómica) colocam novos desafi os. Além disso, as

práticas de avaliação dos riscos não são uniformes na UE. Mediante a utilização dos

conhecimentos especializados disponíveis nas autoridades nacionais, o acompanhamento

da evolução científi ca e tecnológica, bem como o aperfeiçoamento da capacidade para

antecipar a inovação e a evolução no plano político, a EFSA conseguirá manter-se na

vanguarda da ciência e poderá planifi car as suas prioridades a longo prazo. A EFSA agirá em

coordenação com os Estados-Membros, com outras agências europeias e com o Centro

Comum de Investigação da Comissão, para dar resposta aos novos desafi os, harmonizar as

metodologias de avaliação dos riscos e afi rmar-se como ponto de referência para a avaliação

do risco na Europa.

Através de uma abordagem cooperativa que envolve todos os actores na Europa e em países

terceiros, promoverá metodologias novas e harmonizadas de avaliação do risco, bem como a

partilha de informação científi ca com os Estados-Membros. A EFSA terá de avaliar o seu

trabalho nesses domínios em relação ao aumento do trabalho relacionado com a avaliação

dos riscos ambientais e a avaliação de impacto a longo prazo. Para refl ectir o contexto

internacional, a EFSA terá de infl uenciar as melhores práticas internacionais e, sempre que

possível e apropriado, desempenhar o seu papel no reforço da harmonização e do

reconhecimento globais. A fi m de ganhar capacidade, organizará formação e desenvolverá os

seus eventos científi cos para promover uma maior compreensão das práticas de avaliação

dos riscos. A EFSA procederá a uma revisão rigorosa da qualidade da sua produção com base

no sistema adoptado em 2007-2008 e considerará outras iniciativas a este respeito, procurando

melhorar continuamente os seus processos e metodologias.

4. 4

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

31

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Harmonizar e promover o avanço das metodologias de avaliação dos riscos na Europa

Desenvolver e fi rmar abordagens globais de harmonização com os Estados-Membros e outros organismos europeus

Participação da EFSA nos principais projectos europeus de harmonização que cumpram os prazos previstos

2. Plena participação da EFSA nos fóruns internacionais, para se manter ao corrente das inovações no domínio da avaliação dos riscos e contribuir activamente para o desenvolvimento de metodologias de avaliação dos riscos

Melhorar as actividades de previsão e o diálogo com a comunidade de investigação, com as partes interessadas e com as organizações internacionais

Organizar eventos científi cos e workshops de formação para consolidar e melhorar a capacidade e a posição da EFSA na comunidade dos avaliadores de riscos

Capacidade da EFSA para solucionar problemas de avaliação dos riscos e para produzir directrizes em tempo útil

Programa de actividades de formação científi ca e colóquios devidamente estabelecido

Referência

internacional

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

32

Reforçar a confi ança na EFSA e no sistema europeu de

segurança dos alimentos através de uma comunicação

efi caz dos riscos e do diálogo com parceiros e partes

interessadas

Reforçar a confi ança na EFSA é crucial para as actividades da Autoridade, que está

empenhada em assegurar a transparência e consultas abertas com todas as partes

interessadas. A EFSA continuará também a promover iniciativas de sensibilização para o seu

papel no sistema europeu de segurança dos alimentos e na protecção dos consumidores.

Em coordenação com os organismos responsáveis pela comunicação dos riscos nos

Estados-Membros e em consulta com gestores de risco e partes interessadas ao nível

europeu, a EFSA promoverá a divulgação de mensagens efi cazes, relevantes e coerentes

sobre o seu trabalho e cumprirá o seu mandato de comunicação dos riscos da cadeia

alimentar, tanto em “tempo de paz” como durante uma crise. A EFSA continuará a

acompanhar e a tentar determinar a percepção do risco e as necessidades dos consumidores

em matéria de informação sobre a segurança dos géneros alimentícios e alimentos para

animais, bem como sobre regimes alimentares saudáveis. A EFSA continuará a reforçar

a sua transparência e abertura, tentando desenvolver iniciativas que estabeleçam pontes

entre a ciência e a percepção, a fi m de aumentar a compreensão da ciência subjacente à

gestão dos riscos.

4. 5

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

33

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Reforçar a confi ança na EFSA e no sistema de segurança alimentar da UE em geral

Melhorar a compreensão que a EFSA tem das principais necessidades do público alvo e a percepção do risco

Alargar a intervenção directa da EFSA nos Estados Membros através do Fórum Consultivo e de redes de pontos focais, bem como de iniciativas de comunicações conjuntas

Inquéritos do Eurobarómetro sobre percepção do risco e análise dos resultados

Notoriedade e confi ança no trabalho da EFSA avaliados por pesquisa junto do público-alvo

2. Reforço da coerência e da relevância das mensagens de comunicação de riscos na UE

Continuar a desenvolver as redes de comunicações com a Comissão Europeia e os Estados Membros, incluindo mecanismos de alerta precoce e coordenação das actividades de comunicação

Apoiar o desenvolvimento de mensagens adaptadas para os públicos alvo nacionais, facilitadas pelos pontos focais nacionais

Coerência das mensagens de comunicação de riscos medida através de análise baseada na monitorização dos meios de comunicação

Relevância das mensagens avaliada por pesquisa junto dos utilizadores/público-alvo

3. Reforço do diálogo com as partes interessadas

Continuar a desenvolver as actividades da EFSA com as partes in Interessadas

Continuar o diálogo com as partes interessadas sobre as prioridades, os programas de trabalho e os calendários da EFSA

Número de consultas às partes interessadas

Revisão regular das actividades das partes interessadas

Comunicação

e diálogo

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

34

Assegurar a capacidade de resposta, a efi ciência e a

efi cácia da EFSA

Os recursos da EFSA estão organizados no contexto das perspectivas fi nanceiras de 2007-

2013, que prevêem que a EFSA atinja a sua dimensão operacional total em 2009-201048.

Para fazer face a futuros desafi os e melhorar a capacidade de resposta, a Autoridade velará

pela efi cácia dos seus sistemas e infra-estrutura de gestão, pela optimização dos seus

recursos e pela capacidade da sua organização para dar resposta a situações difíceis. Velará

também pela efi ciência e a racionalização dos seus processos e procurará melhorar os seus

sistemas de planifi cação, defi nição de prioridades, monitorização e apresentação de

relatórios, tendo em vista a boa gestão e uma relação positiva entre custos e efi cácia. Para o

exercício do seu mandato, a EFSA tem de ter capacidade para atrair e reter pessoal altamente

qualifi cado e peritos. A Autoridade procurará proporcionar um ambiente de trabalho

estimulante, que proporcione o necessário apoio, norteado por políticas adequadas de

recursos humanos e desenvolvimento de carreiras. A EFSA trabalhará em estreita articulação

com as autoridades locais e nacionais da República Italiana, para assegurar a devida atenção

a aspectos essenciais para o pessoal (como a escola europeia e o projecto da sede defi nitiva)

e para o pessoal e os peritos (como as ligações de transportes a Parma).

4. 6

48. Anexos II e III.

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D A R R E S P O S T A O S D E S A F I O S

35

OBJECTIVOS INICIATIVAS INDICADORES DE SUCESSO

1. Sistemas de gestão e infra estruturas da EFSA adequados e com capacidade de adaptação às prioridades em evolução e ao ambiente operacional

Acompanhar e avaliar os sistemas em permanência, identifi car aspectos a melhorar e aplicar alterações

Utilidade e prontidão da produção científi ca da EFSA

2. Proporcionar um ambiente de trabalho estimulante e recompensador para pessoal e peritos

Analisar os resultados de uma avaliação anual do ambiente de trabalho da EFSA e aplicar as medidas identifi cadas

Realizar um inquérito anual das condições de trabalho dos peritos que avalie a efi cácia da EFSA no apoio ao respectivo trabalho. Analisar os resultados e aplicar as medidas identifi cadas

Taxa de rotatividade do pessoal

Satisfação do pessoal

Taxa de pedidos de peritos para reingresso nos painéis

Satisfação dos peritos

3. Assegurar a capacidade de resposta da EFSA

Rever regularmente os procedimentos de preparação para crises

Rever os procedimentos acelerados para aconselhamento científi co urgente

Manual de Crise/Emergência actualizado e execução com êxito dos exercícios de crise

Resposta rápida a ques-tões urgentes de segu-rança dos alimentos

Capacidade de resposta,

efi ciência e efi cácia

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Conclusão

5.

36

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C O N C L U S Ã O

37

O presente Plano Estratégico foi elaborado após consulta das partes interessadas, da

Comissão Europeia, do Parlamento Europeu, do Fórum Consultivo da EFSA, dos

Estados-Membros, das agências europeias, do Centro Comum de Investigação e do

Comité Científi co, tendo igualmente sido sujeito a consulta pública no sítio Web da

EFSA. Representa uma perspectiva em evolução da organização e indica a posição em

que gostaríamos de estar em 2013: uma organização fi dedigna e mundialmente

reconhecida como o organismo europeu de referência para a avaliação dos riscos,

possuidora de uma sólida e efi ciente rede de contactos com os Estados-Membros nas

áreas abrangidas pelo seu mandato, que fornece o conjunto de dados científi cos de

que os gestores de risco necessitam de obter da forma mais efi caz, célere e adequada,

e que representa um valor acrescentado para o consumidor europeu.

A EFSA continuará a desenvolver a abordagem adoptada neste documento para

manter a sua perspectiva de longo prazo dos desafi os, da evolução científi ca relevante,

dos problemas emergentes e da política em matéria de ambiente em evolução, bem

como para construir uma visão global que lhe permita ajustar permanentemente as

suas prioridades e trabalho.

Os programas de trabalho anuais da EFSA estarão explicitamente ligados ao Plano

Estratégico. Deste modo, garante-se que as acções de curto e de médio prazo estão

directamente relacionadas e que a sua evolução pode ser avaliada do ponto de vista

do planeamento a longo prazo. O progresso da aplicação deste Plano Estratégico terá

de ser acompanhado e avaliado, sendo revisto quando for necessário fazer

ajustamentos em resultado da alteração das circunstâncias.

5.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Anexo I

38

Glossário de termos

AEA Agência Europeia do Ambiente

AFC (Antigo) Painel dos aditivos alimentares, aromatizantes, auxiliares tecnológicos

e materiais em contacto com os géneros alimentícios

ANS Painel dos aditivos alimentares e fontes de nutrientes adicionados a géneros alimentícios

CCI Centro Comum de Investigação

CEF Painel dos materiais em contacto com géneros alimentícios e das enzimas,

aromatizantes e auxiliares tecnológicos

CEPCD Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

CFI Convenção Fitossanitária Internacional

ECHA Agência Europeia das Substâncias Químicas

EMEA Agência Europeia de Medicamentos

EPPO Organização Europeia e Mediterrânica para a Protecção das Plantas

FAO Organização para a Alimentação e a Agricultura

FEEDAP Painel dos aditivos e produtos ou substâncias utilizados nos alimentos para animais

FSANZ Food Standards Australia and New Zealand (Organismo regulamentar de segurança

alimentar da Austrália e Nova Zelândia)

JECFA Comité Misto FAO-OMS de Peritos em Aditivos Alimentares e Contaminantes

JEMRA Reunião conjunta FAO/OMS sobre a avaliação dos riscos microbiológicos

JMPR Reunião conjunta FAO/OMS sobre os resíduos de pesticidas

NDA Painel dos produtos dietéticos, nutrição e alergias

NZFSA New Zealand Food Safety Authority (Autoridade de segurança alimentar da Nova Zelândia)

ONG Organizações não governamentais

OCDE Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico

OIE Organização Mundial da Saúde Animal

OMC Organização Mundial do Comércio

OMS Organização Mundial de Saúde

PIAC Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas

USDA United States Department of Agriculture (Departamento da agricultura dos EUA)

USEPA United States Environment Protection Agency (Agência de protecção do ambiente dos EUA)

USFDA United States Food and Drug Administration (Agência de controlo de géneros

alimentícios e medicamentos dos EUA)

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Anexo II

A N E X O S

39

Legislação em vigor pertinente para a EFSA e legislação em preparação com impacto previsível na EFSA49

I - Legislação em vigor

Regulamento que institui a EFSA

Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de Janeiro de 2002, que determina

os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos

e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios (JO L 31 de 1.2.2002, p.1).

Medidas de execução do Regulamento (CE) n.º 178/2002.

Regulamento (CE) n.° 1304/2003 da Comissão, de 11 de Julho de 2003, relativo ao procedimento aplicado pela

Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos em relação aos pedidos de pareceres científi cos que lhe são

apresentados (JO L 185 de 24.7.2003, p. 6).

Regulamento (CE) n.° 2230/2004 da Comissão, de 23 de Dezembro de 2004, que estabelece normas de execução do

Regulamento (CE) n.° 178/2002 no que diz respeito à criação de redes de organismos que trabalhem nos domínios

da competência da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (JO L 379 de 24.12.2004, p. 64).

Outros actos jurídicos horizontais

Regulamento (CE) n.º 1367/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Setembro de 2006, relativo à

aplicação das disposições da Convenção de Aarhus sobre o acesso à informação, participação do público no

processo de tomada de decisão e acesso à justiça em matéria de ambiente às instituições e órgãos comunitári-

os (JO L 264 de 25.9.2006, p. 13).

Regulamento (CE) n.º 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2006, relativo

ao registo, avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas (REACH), que cria a Agência Europeia das

Substâncias Químicas, que altera a Directiva 1999/45/CE e revoga o Regulamento (CEE) n.º 793/93 do Conselho

e o Regulamento (CE) n.º 1488/94 da Comissão, bem como a Directiva 76/769/CEE do Conselho e as Directivas

91/155/CEE, 93/67/CEE, 93/105/CE e 2000/21/CE da Comissão (JO L 396 de 30.12.2006 - Rectifi cação no JO L 136

de 29.5.2007, p. 3 )

1999/468/CE: Decisão do Conselho de 28 de Junho de 1999 que fi xa as regras de exercício das competências de

execução atribuídas à Comissão (JO L 184 de 17.7.1999, p. 23).

49. Lista não exaustiva.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

40

Organismos geneticamente modifi cados

Regulamento (CE) n.° 1829/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Setembro de 2003, relativo a

géneros alimentícios e alimentos para animais geneticamente modifi cados (JO L 268 de 18.10.2003, p.1).

Regulamento (CE) n.° 1830/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Setembro de 2003, relativo à

rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modifi cados e à rastreabilidade dos géneros

alimentícios e alimentos para animais produzidos a partir de organismos geneticamente modifi cados e que

altera a Directiva 2001/18/CE (JO L 268 de 18.10.2003, p. 24).

Directiva 2001/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Março de 2001, relativa à libertação

deliberada no ambiente de organismos geneticamente modifi cados e que revoga a Directiva 90/220/CEE do

Conselho. JO L106 de 17.4.2001, p.1-39.

Regulamento (CE) n.° 641/2004 da Comissão, de 6 de Abril de 2004, que estabelece normas de execução do

Regulamento (CE) n.° 1829/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos pedidos de

autorização de novos géneros alimentícios e alimentos para animais geneticamente modifi cados, à comunicação

de produtos existentes e à presença acidental ou tecnicamente inevitável de material geneticamente modifi cado

que tenha sido objecto de uma avaliação de risco favorável.

Regulamento (CE) n.° 1852/2001 da Comissão, de 20 de Setembro de 2001, que estabelece as normas específi cas

para disponibilizar ao público determinada informação e para a protecção de dados apresentados por

candidatos ao abrigo do Regulamento (CE) n.° 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho, JO L 253 de

21.9.2001, p. 17–18.

Anexo II

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Anexo II

A N E X O S

Pesticidas

Directiva 91/414/CEE do Conselho, de 15 de Julho de 1991, relativa à colocação dos produtos fi tossanitários no

mercado (JO L 230 de 19.8.1991, p. 1-32).

Regulamento (CE) n.º 451/2000 da Comissão, de 28 de Fevereiro de 2000, que estabelece as normas de execução

da segunda e terceira fases do programa de trabalho referido no n.º 2 do artigo 8.º da Directiva 91/414/CEE do

Conselho (JO L 55 de 29.2.2000, p. 25).

Regulamento (CE) n.° 1490/2002 da Comissão, de 14 de Agosto de 2002, que estabelece normas de execução

suplementares para a terceira fase do programa de trabalho referido no n.° 2 do artigo 8.° da Directiva 91/414/

CEE do Conselho e altera o Regulamento (CE) n.° 451/2000 (JO L 224 de 21.08.2002, p. 23).

Regulamento (CE) n.° 2229/2004 da Comissão, de 3 de Dezembro de 2004, que estabelece normas de execução

suplementares para a quarta fase do programa de trabalho referido no n.° 2 do artigo 8.° da Directiva 91/414/

CEE do Conselho (JO L 379 de 24.12.2004, p. 13).

Regulamento (CE) n.° 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Fevereiro de 2005, relativo aos

limites máximos de resíduos de pesticidas no interior e à superfície dos géneros alimentícios e dos alimentos

para animais, de origem vegetal ou animal, e que altera a Directiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 70 de

16.3.2005, p.1).

Regulamento (CE) n.º 647/2007 da Comissão, de 12 de Junho de 2007, que altera o Regulamento (CE)

n.º 2229/2004 que estabelece normas de execução suplementares para a quarta fase do programa de trabalho

referido no n.º 2 do artigo 8.º da Directiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 151 de 13.06.2007, p. 26).

Regulamento (CE) n.° 1095/2007 da Comissão, de 20 de Setembro de 2007 , que altera o Regulamento (CE) n.°

1490/2002 que estabelece normas de execução suplementares para a terceira fase do programa de trabalho

referido no n.° 2 do artigo 8.° da Directiva 91/414/CEE do Conselho e o Regulamento (CE) n.° 2229/2004 que

estabelece normas de execução suplementares para a quarta fase do programa de trabalho referido no n.° 2 do

artigo 8.° da Directiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 246 de 21.9.2007, p. 19).

Regulamento (CE) n.° 33/2008 da Comissão, de 17 de Janeiro de 2008, que estabelece regras de execução da

Directiva 91/414/CEE do Conselho no que respeita a um procedimento normal e a um procedimento acelerado

de avaliação de substâncias activas abrangidas pelo programa de trabalho referido no n.° 2 do artigo 8.° dessa

directiva mas não incluídas no seu anexo I (JO L 15 de 18.1.2008, p. 5–12).

41

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Anexo II

Saúde das plantas

Directiva 2000/29/CE do Conselho, de 8 de Maio de 2000, relativa às medidas de protecção contra a introdução

na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no

interior da Comunidade (JO L 169 de 10.7.2000, p. 1).

Nutrição animal

Regulamento (CE) n.° 1831/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos aditivos destinados à

alimentação animal (JO L 268 de 18.10.2003, p. 29).

Regulamento (CE) n.º 429/2008 da Comissão relativo às regras de execução do Regulamento (CE) n.º 1831/2003

do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere à preparação e apresentação de pedidos e à avaliação

e autorização de aditivos destinados à alimentação animal (JO L 133 de 22.5.2008, p.1).

Directiva (CE) n.º 2002/32 do Parlamento Europeu e do Conselho relativa às substâncias indesejáveis nos

alimentos para animais (JO L 140 de 30.05.2002, p. 10).

Regulation (EC) 1774/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de Outubro de 2002, que estabelece

regras sanitárias relativas aos produtos de origem animal não destinados ao consumo humano (JO L 273 de

10.10.2002, p.0001).

Directiva 93/74/CEE do Conselho relativa aos alimentos para animais com objectivos nutricionais específi cos

(JO L 237 de 22.9.1993).

42

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Anexo II

A N E X O S

Saúde animal

Regulamento (CE) n.° 183/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Janeiro de 2005, que estabelece

requisitos de higiene dos alimentos para animais (JO L 35 de 8.2.2005, p. 1).

Directiva 2003/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Julho de 2003, que altera a Directiva

86/609/CEE do Conselho relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares, e administrativas

dos Estados-Membros respeitantes à protecção dos animais utilizados para fi ns experimentais e outros fi ns

científi cos (JO L 230 de 16.9.2003, p. 32).

Directiva 2003/85/CE do Conselho, de 29 de Setembro de 2003, relativa a medidas comunitárias de luta contra

a febre aftosa, que revoga a Directiva 85/511/CEE e as Decisões 89/531/CEE e 91/665/CEE, bem como altera a

Directiva 92/46/CEE (JO L 306 de 22/11/2003, p. 1).

Directiva 91/629/CEE do Conselho, de 19 de Novembro de 1991, relativa às normas mínimas de protecção dos

vitelos (JO L 340 de 11.12.1991, p. 28). O artigo 6.º determina que, o mais tardar em 1 de Janeiro de 2006, a

Comissão apresente ao Conselho um relatório elaborado com base num parecer científi co sobre o sistema ou

sistemas de criação intensiva que satisfazem as exigências de bem-estar.

Aromatizantes

Regulamento (CE) http://eur-lex.europa.eu/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexplus!prod!DocNumber&typ

e_doc=Regulation&an_doc=2003&nu_doc=2065&lg=pt do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de

Novembro de 2003, relativo aos aromatizantes de fumo utilizados ou destinados a serem utilizados nos ou

sobre os géneros alimentícios (JO L 309 de 26.11.2003).

Directiva 88/388/CEE do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados Membros no domínio dos

aromas destinados a serem utilizados nos géneros alimentícios e dos materiais de base para a respectiva

produção (JO L 184 de 15.7.1988, p. 61).

43

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Anexo II

Aditivos alimentares

Directiva 89/107/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, relativa à aproximação das legislações dos

Estados membros respeitantes aos aditivos que podem ser utilizados nos géneros destinados à alimentação

humana (JO L 40 de 11.2.1989, p. 27).

Directiva 94/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Junho de 1994, relativa aos corantes para

utilização nos géneros alimentícios (JO L 237 de 10.09.1994, p. 0013).

Directiva 94/35/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Junho de 1994, relativa aos edulcorantes

para utilização nos géneros alimentares (JO L 237 de 10.9.1994, p. 3).

Directiva 95/2/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Fevereiro de 1995, relativa aos aditivos

alimentares com excepção dos corantes e dos edulcorantes (JO L 61 de 18.3.1995, p. 1).

Directiva 2006/52/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho de 2006, que altera a Directiva 95/2/

CE relativa aos aditivos alimentares com excepção dos corantes e dos edulcorantes e a Directiva 94/35/CE

relativa aos edulcorantes para utilização nos géneros alimentares (JO L 204 de 26.7.2006, p. 10–22).

Suplementos alimentares

Directiva 2002/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de Junho de 2002, relativa à aproximação

das legislações dos Estados Membros respeitantes aos suplementos alimentares (JO L 183 de 12.7.2003, p. 51).

Materiais em contacto com géneros alimentícios

Regulamento (CE) n.° 1935/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro de 2004, relativo aos

materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos e que revoga as Directivas 80/590/CEE

e 89/109/CEE (JO L 338 de 13.11. 2004, p. 4).

Contaminantes

Regulamento (CE) n.º 1881/2006 da Comissão, de 19 de Dezembro de 2006, que fi xa os teores máximos de

certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios (JO L 364 de 20.12.2006, p. 5).

Regulamento (CEE) n.º 315/93 do Conselho, de 8 de Fevereiro de 1993, que estabelece procedimentos

comunitários para os contaminantes presentes nos géneros alimentícios (JO L 37 de 13.2.1993, p. 1).

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Anexo II

A N E X O S

Rotulagem dos géneros alimentícios

Directiva 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-

Membros respeitantes à rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios (JO L 109 de 6.5.2000,

p.29).

Directiva 96/8/CE da Comissão, de 26 de Fevereiro de 1996, relativa aos alimentos destinados a serem utilizados

em dietas de restrição calórica para redução do peso (JO L 55 de 6.3.1996, p. 22).

Directiva 90/496/CEE do Conselho, de 24 de Setembro de 1990, relativa à rotulagem nutricional dos géneros

alimentícios (JO L 276 de 6.10.1990, p. 40).

Directiva 89/398/CEE do Conselho, de 3 de Maio de 1989, relativa à aproximação das legislações dos Estados

Membros respeitantes aos géneros alimentícios destinados a uma alimentação especial (JO L 186 de 30.06.89,

p. 27).

Nutrição humana

Regulamento (CE) n.º 1924/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006, relativo às

alegações nutricionais e de saúde sobre os alimentos (rectifi cação publicada no JO L 404 de 18.1.2007, p. 12).

Regulamento (CE) n.º 1925/ 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006, relativo à

adição de vitaminas, minerais e determinadas outras substâncias aos alimentos (JO L 404 de 30.12.2006, p. 26).

Directiva 89/398/CEE do Conselho, de 3 de Maio de 1989, relativa à aproximação das legislações dos Estados

Membros respeitantes aos géneros alimentícios destinados a uma alimentação especial (JO L 186 de 30.6.1989,

p. 27).

Perigos biológicos

Regulamento (CE) n.° 1774/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de Outubro de 2002, que estabelece

regras sanitárias relativas aos subprodutos animais não destinados ao consumo humano (JO L 273 de 10.10.2002,

p.0001).

Regulamento (CE) n.° 999/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2001, que estabelece

regras para a prevenção, o controlo e a erradicação de determinadas encefalopatias espongiformes transmissíveis

(JO L 147 de 31.05.01, p. 1).

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

Anexo II

Zoonoses

Directiva 2003/99/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Novembro de 2003, relativa à vigilância

das zoonoses e dos agentes zoonóticos, que altera a Decisão 90/424/CEE do Conselho e revoga a Directiva

92/117/CEE do Conselho (JO L 235 de 12.12.2003, p. 31).

Regulamento (CE) n.° 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao controlo de salmonelas e

outros agentes zoonóticos específi cos de origem alimentar (JO L 325 de 12.12.2003, p. 1).

Novos alimentos

Regulamento (CE) n.º 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Janeiro de 1997, relativo a novos

alimentos e ingredientes alimentares (JO L 43 de 14.2.1997, p.1).

Fórmulas para lactentes

Directiva 91/321/CEE da Comissão, de 14 de Maio de 1991, relativa às fórmulas para lactentes e fórmulas de

transição (JO L175 de 4.7.1991, p. 35).

II - Legislação em preparação

Solventes de extracção

Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-

Membros sobre os solventes de extracção utilizados no fabrico de géneros alimentícios e dos respectivos

ingredientes COM (2008) 0154.

Produtos fi tossanitários

Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à colocação dos produtos

fi tossanitários no mercado COM (2006) 388 fi nal.

Novos alimentos

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a novos alimentos que altera o

Regulamento (CE) n.° XXX/XXXX; (que revoga o Regulamento (CE) n.º 258/97); COM(2007)0872.

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Anexo II

A N E X O S

Aditivos alimentares, enzimas e aromatizantes

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos aromas e a determinados

ingredientes alimentares com propriedades aromatizantes utilizados nos e sobre os géneros alimentícios e que

altera os Regulamentos (CEE) n.º 1576/89 e n.º 1601/91 do Conselho e o Regulamento (CE) n.º 2232/96 e a

Directiva 2000/13/CE; COM/2006/0427 fi nal.

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos aditivos alimentares (que revoga

as Directivas 62/2645/CEE, 65/66/CEE, 78/663/CEE, 78/664/CEE, 81/712/CEE, 89/107/CEE, 94/35/CE, 94/36/CE e

95/2/CE, e as Decisões 292/97/CE e 2002/247/CE); COM/2006/0428 fi nal.

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo às enzimas alimentares e que altera a

Directiva 83/417/CEE do Conselho, o Regulamento (CE) n.º 1493/1999 do Conselho, a Directiva 2000/13/CE e a

Directiva 2001/112/CE do Conselho; COM/2006/0425 fi nal.

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um procedimento de

autorização uniforme aplicável a aditivos, enzimas e aromas alimentares; COM/2006/0423 fi nal.

Saúde animal

Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 96/22/CE do Conselho

relativa à proibição de utilização de certas substâncias com efeitos hormonais ou tireostáticos e de substâncias

ß-agonistas em produção animal; COM (2007) 0292.

Resíduos de substâncias farmacologicamente activas nos alimentos de origem animal

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que prevê procedimentos comunitários para

o estabelecimento de limites máximos de resíduos de substâncias farmacologicamente activas nos alimentos

de origem animal e que revoga o Regulamento (CEE) n.º 2377/90; COM (2007) 194.

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P L A N O E S T R A T É G I C O D A E F S A 2 0 0 9 – 2 0 1 3

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Anexo III

Anexo IV

ORÇAMENTO E QUADRO DE PESSOAL 2002-2008

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

Orçamento (executado)

Orçamento disponível Não aplicável 12,6 29,1 36,8 40,2 52,2 66,4

Execução orçamental Não aplicável 9,9 21,2 29,7 36,4 47,5 64,2

Quadro de pessoal (real)

QE 45 49 138 194 250 300 335

AT + Func 0 26 101 124 173 273 318

PND, AC 5 30 24 36 55 37 77

Total de pessoal (incluindo os PND, AC)

5 56 125 160 228 310 395

QE- Taxa de execução 0% 53% 73% 64% 69% 91% 95%

ORÇAMENTO E QUADRO DE PESSOAL 2009-2013*

2009 2010 2011 2012 2013

Orçamento previsional

Orçamento disponível 73.0 74.4 76.6 77.5 79.0

Quadro de pessoal (previsão)

QE 355 360 365 370 375

PND, AC 105 105 107 108 110

Total de pessoal (incluindo os PND, AC) 460 465 472 478 485

* Extraído das Perspectivas Financeiras 2007-2013

* Valores Finais apresentados no Relatório de Actividade Anual da EFSA 2008

QE: Quadro de efectivos

AT: Agente temporário

Func: Funcionário

PND: Perito nacional destacado

AC: Agente contratado

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© European Food Safety Authority, 2009

ISBN: 978-92-9199-119-8

DOI: 10.2805/36632

Reprodução autorizada, desde que a fonte seja reconhecida, excepto decisão em contrário. As opiniões e posições

manifestadas nesta publicação não representam necessariamente em termos legais a posição ofi cial da Autoridade

Europeia para a Segurança dos Alimentos. A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos não assume a

responsabilidade e declina qualquer responsabilidade por eventuais erros ou imprecisões que possam surgir.

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TM

-78

-09

-58

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