plano estratégico_csbj_2013-2015.pdf
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1- Enquadramento
Na elaboração deste documento tivemos o cuidado de obedecer aos seguintes princípios de trabalho: participação, trabalho em
equipa, co-responsabilização, delegação de responsabilidades, comunicação e transparência. Fizemo-lo através da apresentação
aberta e estudo em reunião dos técnicos e irmãs e em Conselho de Direcção. As equipas pronunciaram-se com contribuições de
cada uma das suas áreas.
O documento base deste trabalho, foi o esquema enviado pela Direcção do Instituto análise enviada a 15 de Dezembro de 2012.
Toda esta equipa manifesta desde já uma atitude cooperante no que for necessário para prosseguir com aquelas estratégias onde a
Direcção do Instituto assume total responsabilidade.
1.1 Enquadramento actual do Centro
A Casa de Saúde do Bom Jesus, é um dos treze centros da província portuguesa da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do
Sagrado Coração de Jesus, uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Como todos os centros da Congregação, de confissão
católica, desde 1932, data da sua fundação, tem vindo a desenvolver a sua missão apostólica em favor da pessoa com uma
perturbação mental, em conformidade com o património espiritual e as próprias tradições da Congregação, na área da Psiquiatria e
Saúde Mental e sempre numa permanente abertura a novas necessidades humanas e sociais.
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Embora preste um serviço público, a sua gestão é privada e os princípios orientadores do seu funcionamento estão submetidos à
legislação estatal, assim como as linhas directrizes definidas no documento Capitular (2012-2018) “Recriar a Hospitalidade-
Caminhos de Revitalização”, assim como a Programação Provincial (2012-2018), “Ide Recriar a Hospitalidade” e respectivas
prioridades estratégicas.
1.2 Áreas de Intervenção, população alvas e procura externa (tipo de respostas/serviços)
A Casa de Saúde do Bom Jesus desenvolve a sua missão em 9 grandes áreas:
Psiquiatria
Psicogeriatria
Deficiência mental
Toxicodependência
Alcoolismo
Reabilitação Sócio comunitária e profissional
Consultas Externas
Unidade Sócio Ocupacional
Apoio domiciliário
Grupos de auto-ajuda
A Casa de Saúde do Bom Jesus encontra-se situada na cidade de Braga e abrange uma cobertura para doentes do foro psiquiátrico
do sexo feminino para todo o Distrito de Braga. Esta abrangência torna-se a nível nacional para doentes de ambos os sexos para
desabituação de substâncias aditivas e utentes com doença co cormobilidade.
3
No que respeita ao Distrito de Braga com aproximadamente de 830.000 habitantes, correspondentes à população dos Concelhos de
Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro,
Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vila Verde.
Fonte: INE- Instituto Nacional de Estatística
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Fonte: Elaboração própria
As previsões da evolução da população residentes nesta região são de crescimento demográfico quer pela atractividade da cidade
de Braga, quer pela localização estratégica desta cidade face à Cidade do Porto, Cidade de Vigo, proximidade do litoral.
Analisamos os dados do INE (1991, 2001) e fizemos uma extrapolação para 10 e 20 anos da população do distrito de Braga.
Feitos os cálculos, prevemos um crescimento da população em 8 e 10% para os próximos 10 e 20 anos respectivamente.
Segundo as previsões do INE, esta região irá obedecer à tendência nacional do envelhecimento da população. Em 2002, o índice de
envelhecimento(nº de idosos para cada 100 jovens) da população Portuguesa era de 102. Até 2050 a população de todas as regiões
envelhecerá e seguindo a projecção base do índice de envelhecimento será de 243.
População do Distrito de Braga
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1991 2001 2011* 2021*
Total
Mulheres
5
Análise das necessidades de saúde mental do Minho
Os serviços de psiquiatria e saúde mental desta região estão centralizados no Hospital de Braga, através do Departamento de
Psiquiatria e Saúde Mental. Este departamento possui um serviço de consultas de ambulatório e um unidade de internamento de
agudos com 38 camas (distribuídas em 19 camas para o sexo feminino e 19 camas para sexo masculino) que são insuficientes para
as necessidades da região. Desta forma, este departamento referencia os doentes agudos do sexo masculino à Casa de Saúde de S.
João de Deus na cidade de Barcelos- Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, os doentes agudos do sexo feminino à Casa de Saúde
do Bom Jesus (média de 68 doentes/mês).
Os centros das Ordens Hospitaleiras constam no documento nacional que sistematiza toda a informação da oferta de serviços de
psiquiatria e saúde mental, quer pelas entidades públicas e/ou privadas. (Rede de Referenciação de Psiquiatria e Saúde Mental,
2004”). Neste documento figuram 4.432 camas das Ordens Religiosas que representam metade do total das camas de internamento
do País. Salientamos que destas 4.432 camas, 572 são camas de resposta a doentes agudos, 166 em processos de reabilitação e
integração comunitária, contrariando de que as Ordens Religiosas detêm apenas camas para doentes crónicos.
Desta forma, a CSBJ está integrada na rede local de cuidados com estreita articulação com o Hospital de Braga.
Análise da Concorrência
Ao debruçarmos sobre as 188 camas de agudos em psiquiatria da região temos:
-38 camas do Hospital de Braga(19 sexo feminino e 19 do sexo masculino)
-80 camas na Casa de Saúde de S. João de Deus(sexo masculino)
-70 camas na CSBJ(sexo feminino)
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Face à evolução da população da região, envelhecimento e consequente crescente evolução actual e potencial da doença mental da
região entendemos de que serão necessárias mais camas em regime de internamentos agudos, média duração e evolução
prolongada.
1.3. Missão, Visão e Valores
A CSBJ tem como missão:
A prestação de cuidados diferenciados e humanizados em saúde, sobretudo em saúde mental e psiquiatria, de acordo com as melhores
práticas clínicas, com qualidade e eficiência, respeito pela individualidade e sensibilidade da pessoa assistida, numa visão humanista e
integral, com especial atenção aos mais pobres.
A CSBJ tem como visão:
Ser um estabelecimento de saúde com intervenção especializada em saúde mental e psiquiatria, inserido na comunidade, em contínua
evolução no sentido de uma adequação sistemática e progressiva às necessidades da população em cada momento, enquadrando na
assistência prestada, os aspectos médicos e sociais que englobam a dimensão física, psíquica, social e espiritual da pessoa assistida. Como
instituição de cariz confessional, orienta-se pelos princípios da Doutrina Social da Igreja.
A CSBJ conduz a sua actividade no respeito pelos valores do Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus:
Serviço aos doentes e necessitados;
Sensibilidade para com os excluídos;
Acolhimento libertador
Saúde integral
Qualidade profissional;
Humanização de cuidados;
Ética em toda a actuação;
Consciência histórica.
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1.4 Análise SWOT
As organizações adoptam, com frequência, diversas ferramentas do planeamento estratégico, com o intuito de sistematizar o
processo de criação de estratégias e eliminar assim, a subjectividade e a intuição na escolha da melhor alternativa a seguir (Freire,
1995; p. 30).Uma dessas ferramentas que iremos adoptar é a análise SWOT, isto é, análise dos pontos fortes e fracos, oportunidades
e ameaças da organização (do inglês “Streght, Weaknesses, Opportunities and Treats”) de modo a enquadrar os pontos fortes e
fracos da casa com as principais tendências e oportunidades do seu meio envolvente, com o objectivo de gerar medidas alternativas
de lidar com as oportunidades e ameaças identificadas. A Análise SWOT é uma ferramenta conveniente para sintetizar as principais
conclusões do estudo sobre o meio envolvente e da análise da empresa de que resultam sugestões alternativas para a formulação
da estratégia da organização
1.4.1 Análise Interna: Pontos fortes e pontos fracos
Análise Interna
Pontos Fortes Pontos Fracos
Visão global da pessoa – dimensões biológica, psicológica,
social, articuladas por um tecido espiritual, ético e relacional;
sensibilidade pelos mais carenciados e marginalizados
(característica nuclear do sentido do carisma hospitaleiro);
respeito pela pessoa, sua individualidade e dignidade; defesa dos
seus direitos e promoção dos seus deveres;
Estruturas físicas demasiado grandes – por vezes
dificultando uma prestação de cuidados personalizada;
Apesar de uma equipa multidisciplinar qualificada e
eficiente, haveria que melhorar o rácio técnico/pessoa
assistida
8
Serviço de atendimento integral (acompanhamento espiritual);
Serviços de atendimento em Agudos
Serviços e métodos de intervenção orientados para uma
reabilitação e reintegração comunitária da pessoa: GIS (Fórum,
Apoio Domiciliário, Formação Profissional) Colorir Coop,
Residências e Apartamentos
Aprovação de financiamento para certificação de qualidade
EQUASS- Execellence
Manutenção e Conservação de estruturas octogenárias,
Rentabilização dos recursos económicos e humanos;
Potencialização do trabalho em equipa;
Realização de estágios nas diversas áreas;
Identificação dos colaboradores com a missão e o carisma;
Certificação da qualidade do centro sob o referencial Equass-
Assurance
Presença e testemunho da comunidade religiosa como garante e
vivência do carisma;
Elevadas taxas de satisfação das pessoas assistidas
Resistência à mudança;
Formação pouco desenvolvida de forma diferenciada;
Escassa intervenção/ envolvimento dos familiares no
processo terapêutico;
potencial de investigação pouco desenvolvido;
circuitos administrativos pouco modernizados e
automatizados;
pouco eficiência que se refere a gestão stocks;
circuitos comunicacionais pouco explorados
estrutura de recursos humanos ainda muito
hierarquizada e burocratizada;
presença ainda de algum estigma em SM
9
1.4.2 Análise Externa: Oportunidades e Ameaças
Análise Externa
Oportunidades Ameaças Experiência centenária da Congregação e a sua força de
intervenção em todo o mundo;
Facilitação do trabalho através de novas terapêuticas;
crescente procura de cuidados neste âmbito;
Novas necessidades no âmbito da Saúde Mental e
Psiquiatria (demências, adolescentes, novos crónicos, …);
Desenvolvimento crescente de associações de doentes e
familiares, podendo ser grupos de pressão em relação aos
direitos e responsabilidades na área da Saúde Mental;
Abertura a Instituições pedagógicas para realização de
visitas de estudo, o que pode facilitar uma visão diferente
em relação à mesma.
Plano de ampliação e modernização das instalações;
Situação económica financeira do País
Dependência quase total do Estado relativamente ao
pagamento dos serviços prestados (diárias baixas,
pagamentos tardios);
Insuficiente operacionalização das políticas de saúde ;
imagem desta casa com alguma conotação estigmatizante.
prevalência dos critérios economicistas em relação aos
humanitários;
secularização da sociedade desvalorizando o papel das
instituições de cariz marcadamente religioso;
10
1.4.3 Principais Intersecções entre as dimensões
ANÁLISE EXTERNA
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
AN
ALIS
E I
NT
ER
NA
PO
NT
OS
FO
RT
ES
1)Apesar da dependência do Estado, aproveitaremos os
financiamentos através de elaboração de candidaturas ao POPH e
outras entidades.
2)Apesar da crise económica e social, investiremos numa atenção
às pessoas que assistimos baseada no modelo hospitaleiro,
enfatizando um estilo evangelizador
3) Utilizaremos os nossos resultados alcançados para estimular a
operacionalização das políticas de SM
1) Aproveitamento a experiência e qualidade do IIHSCJ e com o
financiamento aprovado para a implementação de um SGQ de
nível Excelência
2) Aproveitamento a centralidade das pessoas assistidas e
melhorando a sua participação na elaboração dos PIIs e
participação no grupo de Auto representantes
3) Forte identificação dos colaboradores vão consolidando
fazendo avançar a missão e obra hospitaleira
PO
NT
OS
FR
AC
OS
1) Apesar dos critérios economicistas, divulgaremos a nossa
identidade e ampliaremos com respostas e campanhas de
solidariedade
2) Melhorar a capacidade de auto- financiamento para aumentar
a equipa técnica e multidisciplinar
3) Apesar da prevalência dos critérios economicistas da
sociedade, estimularemos a presença e participação dos
familiares na concretização dos PIIs
1) Execução do plano de construção de ampliação e
modernização das estruturas físicas e melhoramento da imagem
desta Casa de Saúde
2) Abertura ao exterior: visitas de estudo e frequências de
estagiários melhorarão a imagem desta CSBJ
3) Apesar da presença de alguma resistência à mudança,
empreendermos na facilitação de metodologias de trabalho e
equipa, corresponsabilização e aplicação de novas intervenções
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2- Principais Necessidades e Prioridades a satisfazer no triénio 2013-2015
Decorrente do processo de planificação a médio prazo surge um conjunto de necessidades:
- Criar canais e estruturas oportunas para incorporar a opinião e decisões
(individuais e colectivas) das pessoas assistidas e familiares (PHI, 70)
- Construção da unidade de ampliação da CSBJ
- Sub-divisão das maiores unidades de internamento
- Remodelação dos edifícios existentes
- Certificação dos serviços da CSBJ
- Qualificação e desenvolvimento de pessoas
- Contratação de colaboradores
- Trabalho em rede com outras instituições
- Consolidar o trabalho de intervenção comunitária
- Criatividade e trabalho em equipa
- Gestão eficiente dos recursos, contenção de custos
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IV – ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM
Linha de ação 1:
Promover uma formação contínua e sistemática na identidade e na cultura hospitaleiras em todos os níveis da
organização, tendo como referência a Carta de Identidade.
Objetivo estratégico 1: Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no âmbito da identidade, cultura, valores e
modelo hospitaleiro.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
1.1 Aplicação e avaliação dos
itinerários com compromissos
práticos na missão:
- chefias intermédias (2014)
- ajud. Enfermaria/ASG e áreas
técnicas (2015)
Ação 1: Formação concretizando
estes itinerários
Ação 2: Avaliação da formação
realizada
MC
Percentagem de
formações
realizadas
Resultado da
avaliação da
formação
Responsável
Formação
Responsável
da Formação
50%
50%
40%
40%
10%
10%
13
Objetivo estratégico 2: Reestruturar o processo de integração e incorporação dos colaboradores no projeto hospitaleiro.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
2. 1 Introdução dos processos
de tutoria nas fases de
integração na instituição.
Ação 1: Aplicação do
processo de tutoria
elaborado pela DI
Ação 2: Avaliação da eficácia
do processo de tutoria
DP
Avaliação da
aplicação do
processo
Avaliação da
aplicação do
processo
DI/RH
RH
100%
100%
100%
100%
2.2 Realização de dinâmicas de
reflexão sobre a prática
hospitaleira, nas equipas
de trabalho, que gere
sentido de pertença e
compromisso.
Ação 1: Reuniões com
reflexões sobre a prática
hospitaleira
Ação 2: Avaliação das
reuniões e reflexões
realizadas
MC
Nº de Reuniões
Relatório de
avaliação
CD
CD
4
Avaliação
Anual
4
Avaliação
Anual
4
Avaliação
Anual
14
Linha de ação 2
Promover o estilo evangelizador e hospitaleiro das obras, procurando as formas mais adequadas para o garantir, de
acordo com cada realidade.
Objetivo estratégico 3: Potenciar a dimensão evangelizadora das obras hospitaleiras com cariz eminentemente
humanizador e sanador.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
3.1 Aprofundamento do estilo
evangelizador das obras em
equipas interdisciplinares.
Ação 1: Reuniões de reflecção
sobre as boas práticas à luz do
estilo hospitaleiro
Ação 2: Avaliação das reuniões
e reflexões realizadas
MC
Nº de Reuniões
Relatório de Avaliação
CD
CD
2
Avaliação
Anual
2
Avaliação
Anual
2
Avaliação
Anual
3.2 Divulgação externa da
identidade evangelizadora
da obra hospitaleira.
Ação 1: Divulgação junto dos
médias locais dos resultados
alcançados à luz do modelo
hospitaleiro
Ação 2: Divulgação junto dos
Stakeholders dos resultados
alcançados à luz do modelo
hospitaleiro
MC
Nº de ações de
divulgação
Nº de ações de
divulgação
CD
CD
2
2
2
2
2
2
15
Objetivo estratégico 4: Potenciar a dimensão evangelizadora e de acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
4.1 Capacitação de agentes para
uma intervenção diferenciada
em saúde mental.
Ação 1: Participação dos agentes
de PS nas acções de capacitação
Ação 2: Avaliar o impacto da
intervenção em saúde mental
DP
Nº acções
Realizadas
Avaliação das
acções
PS
PS
100%
85%
100%
85%
100%
90%
4.2
Criação de um espaço de
atenção, escuta e promoção de
sentido de vida, para familiares
e colaboradores.
Ação 1: Criação de um horário de
atendimento para familiares.
Ação 2: Criação de um horário de
atendimento para colaboradores.
DP
Nº Atendimentos
Nº Atendimentos
PS
PS
65
65
75
75
95
95
16
Linha de ação 3
Desenvolver a comunicação institucional, interna e externa, para reforçar o sentimento de pertença ao projeto hospitaleiro e
dar-lhe visibilidade.
Objetivo estratégico 5: Potenciar e qualificar a comunicação interna e externa.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
5.1 Promoção de iniciativas em
articulação com a
comunidade envolvente.
Ação 1: Aplicar o Plano
Institucional de Comunicação
CIE
Avaliação do plano
DI+CD
5.2
Dinamização e atualização
de canais de comunicação
(intranet, páginas web, redes
sociais, etc).
Ação 1: Desenvolvimento da
intranet: melhorar acesso,
inscrição nas redes sociais
Avaliação da
comunicação
interna
CD/Q
+5%
+2%
+2%
5.3 Divulgação nos meios de
comunicação social.
Ação 1: Envio de artigos
informativos para os média
locais
CIE
Nº de artigos
publicados
CD
4
4
4
17
Objetivo estratégico 6: Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas práticas intra e intercentros.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
6.1 Desenvolvimento de
sinergias entre centros no
âmbito de projetos.
Ação 1: Partilha de
informação sobre os
resultados alcançados no
SGQ
Ação 2: Participação em
projectos conjuntos com
outros centros
CRI
Nº de parcerias
Nº Projectos
CD/RQ
CD
8
2
12
3
15
4
18
Objetivo estratégico 7: Projetar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito da saúde mental.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
7.1 Participação em reuniões
estratégicas e fóruns de
discussão sobre saúde
mental.
Ação 1: Participação nas
Reuniões do Conselho
Regional de Saúde Mental
Ação 2: Realização de um
fórum com articulação com a
ASAF
PEUF
Nº presença nas
Reuniões
Nº Fóruns realizados
CD
CD/ASAF
100%
1
100%
1
100%
1
7.2 Incentivo à participação em
eventos científicos, com a
apresentação de posters,
comunicações, artigos, etc.
Ação 1: Participação em
eventos científicos
Ação 2: Apresentações de
comunicações trabalhos
CRI
Nº Participações
Nº Apresentações
CD
CD
2
2
2
2
2
2
19
7.3 Divulgação de trabalhos
em revistas científicas.
Ação 1: Publicações e um
artigo na revista:
Informaciones Psiquiátricas
CRI
Nº de artigos
DC
1
1
1
Linha de ação 4
Definir o modelo de missão partilhada e de espiritualidade da colaboração e a sua implicação na realização do projeto
hospitaleiro.
Objetivo estratégico 8: Fortalecer o compromisso efetivo na realização partilhada da missão.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
8.1 Acompanhamento
sistemático às pessoas com
funções de
responsabilidade e
liderança na missão.
Ação 1: Reuniões de reflexão
prática sobre liderança às
chefias intermédias
(Enfermeiros chefes,
Encarregadas de Unidade e
Encarregado de sector)
DP
Nº de reuniões
RRH
3
3
3
20
Linha de ação 5
Promover a formação e o acompanhamento, o compromisso e a articulação dos “Leigos Hospitaleiros”.
Objetivo estratégico 9: Consolidar o processo de “Leigos Hospitaleiros” (LH)
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
9.1 Consolidação do itinerário
formativo dos grupos LH.
Ação 1: Aplicação do
Itinerários Formativos
MC
Nº Itinerários
Aplicados
DI/CD
100%
100%
100%
9.2 Divulgação da proposta LH
na comunidade envolvente.
Ação 1: Divulgação anual das
actividades deste grupo na
comunidade
MC
Nº de Divulgações
DI/CD
3
3
3
21
Linha de ação 6
Formar grupos de irmãs e pessoas comprometidas com a missão hospitaleira para desenvolver projetos em realidades
geográficas de maior necessidade.
Objetivo estratégico 10: Desenvolver experiências de missão partilhada realizando projetos de fronteira.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
10.1 Divulgação e sensibilização
junto da Comunidade
Hospitaleira para o
voluntariado missionário.
Ação 1: Divulgação interna e
externa
Ação 2: Sensibilização junto
do grupo de voluntários da
Casa e de outras
organizações da Cidade
MC
Nº Acções
Nº Acções
CD/V
CD/V
1
1
1
1
1
1
22
V – TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO
PSÍQUICO
Linha de ação 1:
Interpretar os critérios fundacionais a partir da opção preferencial pelo mundo do sofrimento psíquico que orientem a
resposta a novas formas de sofrimento e à realização de novos projetos.
Objetivo estratégico 11: Auscultar novas formas de sofrimento psíquico.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
11.1 Identificação de novos
problemas ou situações de
risco para a saúde mental na
proximidade dos centros.
Ação 1: Questionar à
Comunidade sobre as novas
respostas para situações de risco
Ação 2: Articulação com as USF
na identificação das necessidades
SM
MC
Revisão do
Questionário
Nº Reuniões
CD
CD
2
100%
2
2
11.2 Criação de métodos ou
recursos que respondam às
necessidades emergentes.
Ação 1: Gestão multidisciplinar
da equipa de projectos GIS
MC
Nº de Projectos
CD
2
2
2
23
Objetivo estratégico 12: Estudar e avaliar as obras e estruturas da Província.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
12.1 Envolvimento dos centros na
análise das suas estruturas
assistenciais.
Ação 1: Execução do Plano
Director: Edifício de Ampliação
Ação 2: Prossecução com o Plano
Director: Restantes Edifícios
MC
Execução do
Projetado(100%)
Documento: II Fase
do Plano Director
DI/CD
DI/CD
20%
60%
100%
20%
12.2 Revisão e aplicação do Plano
Estratégico Assistencial do
Instituto (PEA).
Ação 1: Avaliação do PEA
Ação 2: Revisão do PEA
MC
Documento de
Avaliação
Documento de
Revisão
DI/CD
DI/CD
100%
100%
24
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
13.1 Revisão de protocolos e
parcerias existentes e
avaliação do seu
contributo para a missão.
Ação 1: Revisão dos
protocolos
Ação 2: Criação de novos
protocolos para a
prossecução da missão
MC
Resultado do
Questionário de
Avaliação
Nº Protocolos
CD/RQ
CD
60%
2
65%
2
70%
2
13.2 Dinamização e
participação em projetos
de investigação.
Ação 1: Participação nos
estudos do Instituto
MC
Nº de estudos
DI/CD
100%
100%
100%
13.3 Desenvolvimento de
iniciativas de combate ao
estigma e exclusão social.
Ação 1: Elaboração e
Participação de uma
caminhada contra o estigma
MC
Nº Iniciativas
CD
1
1
1
Objetivo estratégico 13: Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria contínua e investigação
25
Objetivo estratégico 14: Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria contínua e investigação
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
14.1 Dinamização de práticas que
evidenciem o protagonismo
da pessoa assistida e seus
familiares.
Ação 1: Dinamização da
Participação das pessoas
assistidas das no seu PII
Ação 2: Dinamização do Grupo
de auto-representantes
Ação 3: Dinamização do Grupo
de Auto-ajuda
PEUF
Nº de objectivos
atingidos
Nº de Iniciativas
Nº de Encontros
Equipa Técnica
CD/GAR
SS
85%
4
12
86%
6
12
87%
8
12
14.2 Implementação dos sistemas
de Certificação e Acreditação
da Qualidade em saúde.
Ação 1: Auditar o SGQ da CSBJ
segundo o referencial Equass-
Excelence
QSS
Obtenção da
Certificação
CD/Q
3-7 a Jun
26
14.3 Realização de projetos de
proximidade e continuidade
de cuidados.
Ação 1: Continuação dos
Serviços Gis: Fórum,
Consentido, Formação
Profissional
MC
Capacidade Instalada
CD/Equipa Gis
90%
95%
98%
14.4 Qualificação da pastoral da
saúde nos programas de
intervenção das diferentes
áreas assistenciais.
Ação 1: Participação dos
agentes de PS nas acções de
qualificação
Ação 2: Participação dos
agentes de PS em Jornadas e
colóquios
MC
Grau de Participação
Grau de Participação
DI/CD
CD
100%
100%
100%
100%
100%
100%
14.5 Promoção do voluntariado e
sua integração nos
programas assistenciais
diferenciados.
Ação 1: Divulgação do serviço
de voluntariado
Ação 2: Articulação com outras
entidades gestoras de
voluntariado
MC
Nº de Acções
Nº de protocolos
CD/RV
CD/RV
2
2
4
3
4
4
27
14.6 Dinamização de iniciativas
de reflexão e formação sobre
bioética na área da saúde
mental.
Ação 1: Formação inicial para
colaboradores
Ação 2: Organização de mesa
no V Colóquio Internacional de
Psiquiatria da CSBJ
MC
Nº Acções
Nº de Iniciativas
RH
CD/DC
1
1
1
1
14.7 Implementação do Manual
de Políticas de Gestão de
Recursos Humanos,
desenvolvendo uma cultura
de melhoria contínua do
desempenho.
Ação 1: Implementação do
MPGRH
Ação 2: Monitorização da
implementação
DP
Grau de
Implementação
Grau de
Implementação
DI/DA
DI/DA
14.8 Aplicação do Manual de
Procedimentos
Administrativos.
Ação 1: Implementação do
MPA
Ação 2: Monitorização da
implementação
ECC
Grau de
Implementação
Grau de
Implementação
DI/DA
DI/DA
28
Linha de ação 5:
Gerir a área económica e financeira garantindo a sustentabilidade e viabilidade das obras e a diversificação das fontes de
financiamento.
Objetivo estratégico 15: Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras hospitaleiras .
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
15.1 Consolidação do processo de
planificação, monitorização e
avaliação da performance da
gestão económico-financeira do
IIHSCJ.
Ação 1: Planificação em cascata
consolidando num processo
participativo
Ação 2: Monitorização da
Planificação Estratégica e Anual
ECC
Planos Elaborados
Relatório de
monitorização
CD
CD
100%
100%
100%
100%
100%
100%
15.2
Fortalecimento da estratégia
institucional de sobriedade,
contenção de custos e
racionalização de recursos.
Ação 1: Elaboração de um plano de
contenção de custos
Ação 2: Sensibilização dos serviços
para uma gestão de recurso em rede
ECC
Plano Elaborado
Nº Reuniões
DG
CD
100%
2
100%
2
100%
2
29
Linha de ação 6:
Promover a cooperação internacional, procurando recursos dentro e fora da instituição e impulsionando a participação das irmãs,
dos colaboradores, voluntários e utentes.
Objetivo estratégico 16: Promover o compromisso para o envio apostólico e a partilha solidária de recursos.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
16.1 Solicitação de apoios para projetos
solidários.
Ação 1: Pedidos de apoios a
fornecedores e benfeitores
Ação 2: Colaboração junto de outras
entidades na divulgação de
campanhas solidárias
MC
Nº apoios obtidos
Nº de campanhas
participadas
CD
CD
4
2
8
2
10
2
16.2 Organização de campanhas
solidárias nos centros.
Ação 1: Organização de campanha
de recolha de alimentos para utentes
dos GIS
Ação 2: Colaboração noutras
campanhas solidárias com outras
entidades
MC
Campanha
organizada
Nº de campanhas
organizadas
CD
CD
1
2
1
2
1
2
30
Linha de ação 7:
Impulsionar respostas de missão com formas simples e inseridas na sociedade, orientadas por uma sensibilidade especial pelos
pobres que estão fora das nossas estruturas, com cunho de gratuidade e caráter intercongregacional.
Objetivo estratégico 17: Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras instituições que respondam a situações de
pobreza social.
Nº DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO
/ ACÇÕES CONEXAS
TIPO
OBJETIVO
INDICADOR
MEDIDA
RESPONSÁVEL META 2013 META 2014 META 2015
17.1 Participação ativa na Rede
Social.
Ação 1: Participação no CLAS da
Rede Social de Braga
MC
Nº Reuniões
CD
100%
100%
100%
17.2 Colaboração em iniciativas de
resposta local
Ação 1: Articulação com a
paróquia local e Juntas de
Freguesia
MC
Nº de acções
participadas
100%
100%
100%
100%
31
Codificação de Objectivos
CIE- Comunicação Interna e Externa
CRI- Criatividade e Inovação
DP- Desenvolvimento Pessoal
ECC- Eficiência e Contenção de Custos
MC- Missão Compartida
PEUF- Participação e Envolvimento das Utentes e Familiares
QSS- Qualidade de serviço e satisfação dos Interessados
32
ABREVIATURAS
ASAF- Associação de Amigos e Familiares da CSBJ
CD – Conselho de Direcção
CSBJ- Casa de Saúde do Bom Jesus
DA- Directora Administrativa
DC- Director Clínico
DG- Director Gerente
DI- Direcção do Instituto
GAR- Grupo de Auto Representantes
IIHSCJ- Instituto das Irmãs Hospitaleiras do
Sagrado Coração de Jesus
PG- Plano de Gestão
PII- Plano Individual de Intervenção
PS- Pastoral da Saúde
Q- Qualidade
RH- Recursos Humanos CSBJ
RS- Responsável de Serviço
SCJ- Sagrado Coração de Jesus
SGQ- Sistema de Gestão de Qualidade
SB- Unidade de S. Bento
SM- Saúde Mental
SUP- Superiora
SS- Serviço Social
V- Voluntariado
33
APROVAÇÃO
Este documento foi apreciado em Reunião do Conselho de Direcção da CSBJ, em 6 de fevereiro de 2013
O Director Gerente
__________________________________________
Pedro Meneses
Este documento aprovado em Lisboa, pela Direcção do Instituo a
A Presidente do IIHSCJ
__________________________________________
Maria do Sameiro Martins, hsc
34