plano estratÉgico - caminhÕes

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INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (ISES) Faculdade Sumaré Curso Tecnológico de Marketing de Relacionamento Planejamento Estratégico Indústria de Caminhões

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Plano Basico para elaboração de Estratégias

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Page 1: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (ISES)Faculdade Sumaré

Curso Tecnológico de Marketing de Relacionamento

Planejamento Estratégico

Indústria de Caminhões

São Paulo2006

Page 2: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (ISES)Faculdade Sumaré

Curso Tecnológico de Marketing de Relacionamento

Planejamento Estratégico

Indústria de Caminhões

Trabalho do curso de Marketing de Relacionamento, desenvolvido sob orientação do Prof. Caio Marcello Monteiro Ferreira Vianna para a disciplina Sistemas de Pós-Vendas e Alianças Estratégicas.

Fernando NappiFernando Moreira

São Paulo2006

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Page 3: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Índice

Indústria.............................................................................................................4

Concorrentes......................................................................................................4

Ranking das Montadoras.........................................................................................................4Análise Setorial..................................................................................................5

Caminhões...............................................................................................................................6Fatores Críticos de Sucesso................................................................................8

Analise Estrutural da Indústria...........................................................................9

Indicadores Econômicos....................................................................................9

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Page 4: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Indústria

Indústria de caminhões leves, semi-leves, médios, semi-pesados e pesados, segmento da

Industria Automobilística.

Concorrentes1

Nessa indústria as empresas são especialistas na fabricação de um tipo específico, mas no

geral atuam no mesmo segmento, o setor é bastante competitivo. No Brasil atualmente 8

empresas fabricam e vendem, conforme dados da Anfavea, são elas:

AGRALE S.A.,

DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA,

FORD MOTOR COMPANY BRASIL,

INTERNATIONAL CAMINHÕES DO BRASIL,

IVECO MERCOSUL LTDA,

SCANIA LATIN AMERICA LTDA,

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA e

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA

1 www.anfavea.com.br site acessado em 11/12/2006.

4

Page 5: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Produção por Empresa 2006

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Meses

QT

D

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA

SCANIA LATIN AMERICA LTDA

IVECO MERCOSUL LTDA

INTERNATIONAL CAMINHÕES DO BRASIL

FORD MOTOR COMPANY BRASIL

DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA

AGRALE S.A.

Ranking das Montadoras

Ranking das Empresas

247

18.050

12.149

1

1.877

4.291

18.434

4.963

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

AGRALE S

.A.

DAIMLE

RCHRYSLER D

O BRASIL

LTDA

FORD MOTOR C

OMPANY B

RASIL

GENERAL M

OTORS DO B

RASIL L

TDA

IVECO M

ERCOSUL LT

DA

SCANIA L

ATIN A

MERIC

A LTDA

VOLKSW

AGEN DO B

RASIL L

TDA

VOLVO D

O BRASIL

VEÍC

ULOS L

TDA

Montadoras

Vo

lum

e d

e V

en

das

5

Page 6: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Produção por Tipo 2006

5%

22%

11%

29%

33%

Caminhões Semi-Leves

Caminhões Leves

Caminhões Médios

Caminhões Semi-Pesados

Caminhões Pesados

Análise Setorial

O Brasil é o quinto maior país em extensão no Planeta, com 8.456.510 km² de terra seca, com

quase 2 milhões de kilometros de rodovias, com isso boa parte de sua comercialização é

transportadas por suas estradas, isso não quer dizer que ela seja de qualidade, porém é um dos

meios mais importantes para o desenvolvimento do país, para isso os caminhões têm uma

grande importância na logística de diversas empresas do país, com suas vendas movimentam

bilhões de reais todos os anos. Atualmente o Brasil é quinta maior indústria de caminhões do

mundo. O caminhão brasileiro está em nível de excelência mundial, nada devendo aos

produzidos em outros paises. Também são exportados caminhões para todos os continentes.

Ou seja, os veículos de transporte de carga, sejam caminhões, sejam veículos leves, são de

importante contribuição para a economia brasileira, tanto no plano interno como no externo. É

uma indústria consolidada, renovada e apta a atender o mercado brasileiro e os mercados do

exterior.

6

Page 7: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Mapa das Rodovias FederaisFederal Highway Map

Caminhões

A produção de caminhões é condicionada pelas normas que regem o transporte de carga. O

Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que nenhum veículo deve transitar com peso de

carga superior à carga máxima estabelecida pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade

máxima de tração (CMT), também especificada para o mesmo. Os dados básicos do veículo,

que são a tara, a lotação, o peso bruto total e a capacidade máxima de tração, deverão estar

indicados no próprio veículo (Resolução 49/98). Casos especiais que extrapolem os limites de

peso estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), podem trafegar com

uma Autorização Especial de Trânsito (AET) (Resolução 68/98). Essas normas simplesmente

exigem um padrão de veículo que não se constitui em obstáculo a formulação de projeto das

montadoras.

Analisando os volume total de vendas de 2005 em relação a 2004 houve uma queda de 3,5%,

essa queda da indústria de caminhões resulta das dificuldades de financiamento aos pequenos

empresários, instabilidade econômica e a situação cambial crítica (valorização do Real frente

ao dólar), o que afetou o setor agrícola na exportação. Existe desaquecimento na economia,

comprometendo o segmento de caminhões menores (leves). O segmento de caminhões

pesados representa 30% da indústria e foi muito prejudicado pela retração da agricultura. O

mesmo se aplica à indústria de máquinas agrícolas, sofrendo na pele os problemas acima,

agravados pelo elevado nível de inadimplência e a dificuldade dos agricultores em saldar

financiamentos contratados em 2003, 2004 e 2005 para compra de máquinas e implementos

agrícolas.

7

Page 8: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

As margens de lucro do setor, como um todo, nesses anos foram muito baixas e em alguns

casos, foram negativas. As redes de concessionárias de caminhões não estavam preparadas

para viver só do pós-venda em uma situação como esta. A cultura da absorção do pós-venda

saudável ainda não é disseminada nas concessionárias brasileiras, como é na Europa. O

estoque médio de veículos no pátio das concessionárias estava 17% maior do que no mesmo

período de 2004. O volume de vendas domésticas não aumentou na mesma proporção,

entretanto com o aquecimento da economia em 2006 houve um aumento que chegou a 40%

em relação a 2005, totalizando o emplacamento de 64.823 unidades.

3.686

15.263

8.076

16.66416.323

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

Caminhões Semi-Leves Caminhões Leves Caminhões Médios Caminhões Semi-Pesados

Caminhões Pesados

Vendas por Tipo 2006

8

Page 9: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Fatores Críticos de Sucesso

Alguns pontos são de alta relevância para o sucesso das empresas pertinentes a esta indústria

como citado anteriormente, são:

Boas condições na infra-estrutura das Estradas

As estradas quando em má condição aumenta os custos de manutenção do transporte, que

dependendo do caso pode levar a migração para outro tipo de transporte como o aéreo.

Economia de produtos e agricultura em alta

Outro fator importante é se “há o que transportar”, quando a economia é aquecida esse setor

se torna bastante lucrativo.

Variação no preço do petróleo

Esse fator afeta diretamente esse setor, pois não há combustíveis substitutos ou algum meio de

diluir esse aumento, como no caso do transporte aéreo devido sua alta capacidade.

Vendas por Empresa 2006

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Periodo

QTD

AGRALE S.A.

DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA

FORD MOTOR COMPANY BRASIL

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA

IVECO MERCOSUL LTDA

SCANIA LATIN AMERICA LTDA

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA

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Page 10: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

Financiamento

Como são produtos caros, a expansão para médios e pequenos empresários pode depender da

facilidade de financiar.

Favorecimento do câmbio

O Brasil é extremamente competitivo no segmento de caminhões e não sendo capaz de

absorves toda a oferta de caminhões das montadoras um meio seria a exportação que pode

cair com a valorização do real frente ao dólar.

Analise Estrutural da Indústria

Na analise dessa indústria identificamos em base nas 5 forças de Porter 2 indicadores que

afetam esse setor:

1. Novos Entrantes

A entrada de concorrentes nesse setor elevará os custos e diminuirá a rentabilidade do setor.

Pode ocorrer dificuldade não favorecendo a economia de escala encarecendo o produto e há

grande necessidade de capital para competir nesse setor. Podemos concluir que não é viável a

entrada de novos competidores.

2. Rivalidade na Indústria

O produto comercializado nesse setor é de baixo consumo e apesar do crescimento nesse ano,

há grandes limitações em ganhos de novos mercado, restando a concorrência adquirir parcela

de mercado de cada um, para que haja um crescimento.

Indicadores Econômicos

Numa rápida análise de alguns indicadores econômicos de cinco décadas é evidente notar que

o Brasil cresceu. O Produto Interno Bruto entre 1960 e 2006 cresceu 50 vezes, saindo de US$

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Page 11: PLANO ESTRATÉGICO - CAMINHÕES

17 bilhões para US$ 859 bilhões. Entretanto, não se conseguiu uma expansão anual em torno

de 5%, necessária para estabilizar a economia no país.

Nesse mesmo período - ou seja, 1960 a 2006 – o aumento da população foi de quase três

vezes, a indústria automobilística cresceu 20 vezes sua produção e especialmente a indústria

de caminhões, apesar de estar num estágio acima de 100 mil unidades/ano, não deu grande

salto. A balança comercial, porém reagiu bem, que de um saldo negativo de US$ 24 milhões

em 1960 deu superávit de US$ 46 bilhões nos últimos 12 meses. Outro bom indicador no

período foi a produção de petróleo. De uma dependência superior de 80% em meados dos

anos 70, o País passou à condição de auto-suficiente.

Há, evidentemente, outros indicadores positivos, entre eles a produção agrícola nos quais se

incluem produtos que alimentam o ser humano e os motores dos carros - o chamado

biocombustível, com grande destaque para o álcool e, agora, o biodiesel. Todavia o Brasil não

atingiu o máximo da sua capacidade de crescimento.

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