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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 1-21 ÍNDICE ÍNDICE de ANEXOS 1. Enquadramento 1.1. Enquadramento Territorial e população a abranger pelo plano 1.2. Enquadramento Legal 1.3. Enquadramento Estratégico (Instrumentos de Desenv. Territorial) 1.3.1. P.R.O.T.A.M.L. 1.4. Enquadramento Regulamentar (Inst. de Planeamento Territorial e de Natureza Especial) 1.4.1. P.E.O.T. / Parque Natural Sintra Cascais. 1.4.2. P.D.M. de Sintra 1.4.3. P.U. da Vila de Sintra 2. Da elaboração e conteúdo 2.1. Do conteúdo material do Plano 2.2. Do conteúdo documental do Plano 2.3. Das fases e prazos de elaboração do Plano 2.4. Da constituição da equipa técnica 2.5. Cartografia digital e bases de dados disponíveis. 3. Da oportunidade de elaboração do Plano 4. Base programática para o desenvolvimento da solução urbanística 01 12 17 20 03 03 04 04 07 11 12 13 15 16 09 07 02 03 17

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 1-21

ÍNDICE

ÍNDICE de ANEXOS

1. Enquadramento

1.1. Enquadramento Territorial e população a abranger pelo plano

1.2. Enquadramento Legal

1.3. Enquadramento Estratégico (Instrumentos de Desenv. Territorial)

1.3.1. P.R.O.T.A.M.L.

1.4. Enquadramento Regulamentar (Inst. de Planeamento Territorial e de Natureza

Especial)

1.4.1. P.E.O.T. / Parque Natural Sintra Cascais.

1.4.2. P.D.M. de Sintra

1.4.3. P.U. da Vila de Sintra

2. Da elaboração e conteúdo

2.1. Do conteúdo material do Plano

2.2. Do conteúdo documental do Plano

2.3. Das fases e prazos de elaboração do Plano

2.4. Da constituição da equipa técnica

2.5. Cartografia digital e bases de dados disponíveis.

3. Da oportunidade de elaboração do Plano

4. Base programática para o desenvolvimento da solu ção urbanística

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 2-21

INDICE de ANEXOS

01 Planta da situação existente (cartografia 1978 – 1982)

02 Cadastro rústico (1953)

03 Localização sobre fotografia aérea (2004)

04 Extracto do PDM de Sintra - Ordenamento

05 Extracto do PDM de Sintra – Condicionantes – Áreas Ardidas

06 Extracto do PDM de Sintra – Condicionantes – Inst. de Defesa Nacional

07 Extracto do PDM de Sintra – Condicionantes – RAN

08 Extracto do PDM de Sintra – Condicionantes – REN

09 Extracto do PDM de Sintra – Condicionantes – Outras Serv. e Rest. Util. Publ.

10 Extracto do Plano de Urbanização da Vila de Sintra

11 Extracto do PEOT – PNSC (Parque Natural Sintra Cascais)

12 Extracto do PROTAML – Esquema do modelo territorial

13 Extracto do PROTAML – Unidades territoriais

14 Extracto do PROTAML – Rede ecológica metropolitana

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 3-21

1. ENQUADRAMENTO

1.1. Enquadramento Territorial e População a abrang er pelo plano.

O território afecto à revisão do Plano de Urbanização de Sintra corresponde

exactamente á delimitação existente desde 1949, e reforçada pela publicação em

Diário da República a 16 de Maio de 1996.

O plano compreende uma área de aproximadamente 406 hectares (≅4.058.988 m2),

podendo vir a sofrer pequenas alterações decorrentes da elaboração do plano, e da

adequação à escala acertada, desde que devidamente justificadas. Com a revisão do

plano de urbanização, e decorrente dos recursos técnicos hoje existentes, será

certamente necessária a adequação do perímetro do plano a limites físicos e cadastro.

De acordo com os Census do ano 2001, e considerando as sub-unidades estatísticas

abrangidas pela área do plano, identificam-se aproximadamente 2.216 edifícios, 7.351

residentes, 2.193 famílias e 4.100 alojamentos.

1.2. Enquadramento Legal

O plano de urbanização tem como enquadramento legal a Lei de bases da política

de ordenamento do território e de urbanismo 1, nomeadamente no que respeita ao

dever de ordenar o território (art.º 4), e o Regime jurídico dos instrumentos de

gestão territorial 2, com especial incidência no n.º3, do art.º 93 (Dinâmica), n.º7 do

art.º96 (Procedimento), e do art.º 87 e seguintes do diploma (Plano de urbanização).

Diz a lei de bases da política de ordenamento do território e de urbanismo que “O

estado, as Regiões Autónomas e as autarquias locais devem promover, de forma

articulada, políticas activas de ordenamento do território e de urbanismo (...)” e que o

disposto “(...) envolve as obrigações de zelar pela efectiva consolidação de um

sistema de gestão territorial e de acautelar os efeitos que as demais políticas

prosseguidas possam, aos diversos níveis, envolver para o ordenamento do território e

do urbanismo.” (sublinhado nosso). A consolidação do sistema de gestão territorial

passa igualmente pela actualidade e validade dos instrumentos de planeamento

territorial, o que no caso do Plano de Urbanização de Sintra, e considerando os outros

1 Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto de 1998, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 57/2007, de 31 de Agosto. 2 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro.

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 4-21

instrumentos de gestão territorial em vigor nesta área e os meios técnicos e científicos

hoje disponíveis, é urgente.

A revisão dos instrumentos de planeamento territorial pode decorrer da necessidade

de adequação à evolução, a médio e longo prazos, das condições económicas,

sociais, culturais e ambientais que determinam a respectiva elaboração. Embora a

nova redacção do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial3 preveja a

“reconsideração e reapreciação global, com carácter estrutural ou essencial” é

objectivo da revisão a manutenção dos objectivos globais do plano de urbanização e

principalmente do seu “espirito”, da sua “poética” e principalmente da sua “liberdade”

respeitosa pelo património natural e construído. A poética e beleza de Sintra é em

grande parte casuística, sendo que quaisquer regras demasiado estranguladoras

poderão condicionar a sua revitalização.

“A revisão dos instrumentos de gestão territorial segue, com as devidas adaptações,

os procedimentos estabelecidos no presente diploma para a sua elaboração,

aprovação, ratificação e publicação”4

Assim, a revisão ao Plano de Urbanização de Sintra segue, com as devidas

adaptações, os procedimentos de elaboração de um plano de urbanização, patente

nos artigos 87.º e seguintes do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial5.

1.3. Enquadramento Estratégico (Instrumentos de Des envolvimento Territorial)

A área proposta para alteração ao plano de urbanização insere-se no Plano Regional

de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML) 6 cujo

enquadramento se passa a descrever.

1.3.1. P.R.O.T.A.M.L.

O PROTAML, “define as opções estratégicas para o desenvolvimento da AML e a sua

tradução espacial; estabelece um modelo territorial, identificando os principais

sistemas, redes e articulações de nível regional; sistematiza as normas que devem

3 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 4 N.º7, Artigo 96.º do Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 5 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 6 Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril.

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 5-21

orientar as decisões e os planos da administração central e local e que constituem o

quadro de referência para a elaboração dos instrumentos de gestão territorial; e

estabelece o programa de realizações para a sua execução através da identificação

das acções e investimentos, nos diversos domínios.” 7

No âmbito do Esquema do Modelo Territorial , a área do plano de urbanização

encontra-se numa fronteira tripartida entre “acções urbanísticas – área urbana a

estruturar e ordenar” e “áreas a estabilizar – área agrícola e área natural”, e centra-se

num “pólo de internacionalização económica e/ou cultural.” Esta situação não é de

todo estranha no âmbito das políticas de desenvolvimento do território, o plano de

urbanização apanha o limite nascente do parque natural, o limite poente de um

extenso aglomerado urbano associado à linha férrea e à IC 19, e o limite sul do

território “atlântico” associado à actividade agrícola e à paisagem daí resultante.

Dada esta situação de fronteira, são também identificadas várias unidades territoriais,

nomeadamente:

- Unidade Territorial n.º 11 – Serra de Sintra “A serra de Sintra, classificada

como parque natural, sendo uma área de grande diversidade e contraste

paisagístico constitui também uma paisagem única na AML, apresentando um

elevado valor geológico, geomorfológico, florístico e faunístico. Nesta unidade

insere-se também Sintra Velha que, em conjunto com a serra apresenta um

património histórico-cultural de enorme valor e de grande atractividade

turística.” 8;

- Unidade Territorial n.º 12 – Litoral Atlântico Nort e (Colares / Magoito) , “que

corresponde à parte atlântica da área agrícola norte que, pelas suas

características e pressões específicas, se individualiza do restante território.” 9;

- Unidade Territorial n.º 08 – Arco Urbano Envolvente Norte , “Zona Industrial

de Pêro Pinheiro / Montelavar, área muito degradada pela existência de

indústria extractiva e de tratamento da pedra.” 10;

- Unidade Territorial n.º 03 – Espaço intersticial Al cabideche / Ranholas /

Barcarena , “designada por interior do espaço metropolitano poente, apresenta

uma matriz de ocupação do solo caracterizada pelo profusão e simultaneidade

7 Prioridades do PROTAML (pag.3288), Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril. 8 Pag.3301, Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril. 9 Pag.3301, Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril. 10 Pag.3300, Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril.

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 6-21

de usos edificados num contexto de insipiente ou nula estruturação territorial .”

11;

Das unidades territoriais identificadas destacam-se principalmente, e de uma forma

mais directa, a n.º 12 (Serra de Sintra) e a n.º3 (Espaço Metropolitano Poente / espaço

Alcabideche / Ranholas / Barcarena). As restantes duas fazem parte da paisagem

imediata, sendo que a sua relação é principalmente cénica.

Das orientações territoriais para a Serra de Sintra (unidade territorial n.º12),

destacam-se:

a) Promover a preservação e valorização do espaço florestal e natural da Serra

de Sintra;

b) Garantir que as intervenções na orla costeira não comprometem nem

descaracterizam o espaço serra;

c) Garantir padrões de elevada exigência urbanística, arquitectónica e

paisagística para os núcleos urbanos;

d) Garantir níveis e padrões de ocupação edificada e turística consentâneos com

a salvaguarda e valorização paisagística, ecológica e patrimonial.

Das orientações territoriais para o Espaço Metropolitano Poente “Espaço

Alcabideche / Ranholas / Barcarena” (unidade territorial n.º03), destacam-se:

a) Reconfigurar e qualificar espacial e funcionalmente o território com base na

integração dos eixos consolidados de Cascais e de Sintra com a sua área

intersticial;

b) Estabilizar os limites do edificado, salvaguardando as áreas vitais para o

funcionamento dos sistemas ecológico e urbano;

c) Qualificar o eixo Amadora-Sintra contendo a densificação, requalificando as

áreas urbanas mais degradas e reabilitando os núcleos históricos como

factores de identidade.

No que respeita à Rede Ecológica Metropolitana , a área do plano abrange tanto

Áreas Estruturantes Primárias e Secundárias, como Ligações e Corredores

Secundários, e uma pequena faixa a nascente em Áreas Vitais. O aprofundamento

deste sistema será feito à escala adequada e tendo em consideração os outros

instrumentos de gestão territorial em vigor para a área em causa, a lista de sítios

11 Pag.3299, Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril.

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 7-21

(Rede Natura 2000), e as seguintes orientações para a área estruturante da Serra

de Sintra e litoral de Colares a Cascais:

- Garantir que as intervenções na orla da serra ou junto aos limites do Parque

Natural não descaracterizam o espaço serra, nomeadamente na zona de

transição para a área urbana poente;

- Reforçar os meios de apoio técnico e financeiro ao controlo de fogos e à

recuperação de áreas ardidas;

- Garantir a manutenção de percursos lentos nas estradas panorâmicas de

fruição paisagística;

- Garantir que a ocupação turística seja consentânea com áreas de elevado

interesse paisagístico, ecológico e patrimonial;

- Conter a edificação dispersa.

A revisão do plano de urbanização visa dar continuidade ao quadro estratégico do

Plano Regional de Ordenamento do Território, afirmando como essencial a relação

entre os instrumentos de gestão territorial.

1.4. Enquadramento Regulamentar (Instrumentos de Pl aneamento Territorial e de

Natureza Especial)

A área do plano de urbanização insere-se num instrumento de natureza especial, o

PEOT do PNSC 12, e num instrumento de planeamento territorial, o PDM de Sintra 13,

cujo enquadramento se passa a descrever.

1.4.1. P.E.O.T. do Parque Natural Sintra Cascais

O plano de urbanização é abrangido, parcialmente, pelo Plano Especial de

Ordenamento do Território do Parque Natural Sintra Cascais 14, também

denominado Plano de Ordenamento do Parque Natural Sintra Cascais (POPNSC).

“O POPNSC estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa

os usos e o regime de gestão com vista a garantir a manutenção e a valorização das

características das paisagens naturais e seminaturais e a diversidade biológica da

respectiva área de intervenção.” 15

12 Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro. 13 Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/99, de 04 de Outubro. 14 Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro. 15 Art.º2 (Objectivos), Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro.

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 8-21

Para o plano de urbanização destacam-se os seguintes objectivos prioritários do

POPNSC (Art.º7 do regulamento) 16:

a) A defesa das zonas únicas, das zonas sensíveis e dos valores históricos,

culturais e paisagísticos dos impactes resultantes das actividades humanas;

b) A racionalização da utilização dos recursos naturais nos casos de

compatibilização entre as actividades humanas e a paisagem;

c) O desenvolvimento de esforços para definir critérios de apoio aos projectos de

instalação e reformulação de todos os tipos de infraestruturas, equipamentos e

edificações que vierem a ocupar a área do POPNSC;

(...)

l) O apoio e o fomento do desenvolvimento sustentável através da promoção

das actividades económicas tradicionais de base regional, nomeadamente a

vinha de Colares e as fruteiras tradicionais, a apicultura, a pesca e o

artesanato;

m) O apoio à definição, divulgação, sinalização e gestão de percursos

estabelecidos, podendo recorrer ao apoio das entidades que considere

convenientes ou que se encontrem mais aptas para o efeito;

n) A reconversão das actividades que, de acordo com o regime de protecção

definido para cada área, se encontrem em desequilibro com os objectivos da

conservação da natureza;

o) A promoção da educação ambiental, da divulgação e do reconhecimento dos

valores naturais e do património cultural construído, bem como a fruição de

valores locais, como a gastronomia e o artesanato;

1.4.1.1. Da Planta Síntese

A área afecta ao Plano de Urbanização de Sintra encontra-se definida, pela planta

síntese do POPNSC, como “Área Urbana”, ou seja “Área não abrangida por regime de

protecção” (respeitando não só o plano de urbanização existente desde 1949, mas

também o perímetro urbano definido pelo Plano Director Municipal de Sintra), como

também por uma “Área de Intervenção Específica – Área de Valorização Cultural e

Patrimonial” a sudoeste da área do plano.

O plano deverá ser desenvolvido em conformidade com as disposições do POPNSC,

nomeadamente no que respeita às suas classes de espaço (planta síntese) e

16 Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro.

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 9-21

condicionantes (planta de condicionantes). Destaca-se a pertinência no envolvimento

do PNSC (ICNB) na revisão do plano de urbanização, nomeadamente na identificação

e transição de sistemas sensíveis como o ecológico, paisagístico e cultural para o

espaço mais urbanizado e humanizado a nascente.

1.4.1.2. Da Planta de Condicionantes

A área afecta ao Plano de Urbanização de Sintra encontra-se abrangida, no âmbito do

POPNSC, pelas seguintes condicionantes:

- Rede Natura 2000 – Sítio PTCON008 Sintra / Sado;

- Regime Florestal Geral;

- Imóveis classificados ou em vias de classificação;

- Património arqueológico.

1.4.2. P.D.M. de Sintra

A revisão ao plano de urbanização dever-se-á enquadrar com os seguintes objectivos

definidos pelo Plano Director Municipal de Sintra 17:

- Na aplicação de disposições legais e regulamentares vigentes e dos princípios

gerais da disciplina urbanística e de ordenamento do território e de salvaguarda

e valorização do património cultural;

- Na articulação com outros planos, programas e projectos de âmbito municipal e

supramunicipal;

- Na compatibilização da protecção e valorização das áreas agrícolas ou de

expressão rústica, florestais, culturais e naturais, com os espaços destinados

predominantemente ao exercício de actividades de fins industriais, residenciais,

de serviço e de lazer;

- Na definição de princípios e regras de ocupação, uso e transformação do solo;

- No apoio a uma política de desenvolvimento económico e social que garanta a

inserção dos munícipes de Sintra no quadro de indicadores exigível pela

cidadania metropolitana;

- Na compatibilização das diversas intervenções sectoriais, desenvolvendo e

pormenorizando regras e directivas estabelecidas a nível supramunicipal e

estabelecer as orientações face aos processos de planeamento de nível superior

e inferior ao PDM;

- Na promoção da reabilitação urbanística dos tecidos urbanos objecto de

crescimento desqualificado.

17 Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/99, de 04 de Outubro.

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Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 10-21

1.4.2.1. Do ordenamento

A área do plano de urbanização abrange as seguintes classes de espaço definidas na

carta de ordenamento do PDM de Sintra:

- Classe de Espaços Urbanos;

- Classe de Espaços Urbanos (núcleos urbanos históricos);

- Classe de Espaço Urbanizável de usos predominantemente habitacional;

- Espaços Agrícolas de Nível 1;

- Classe de Espaços de Protecção e Enquadramento;

- Classe de Espaços Canais (Circular Interna Nascente de Sintra – CISN);

O plano de urbanização visa dar sequência aos objectivos do PDM de Sintra, e

respectivas classes de espaços, com especial incidência para o definido na alínea 2,

do art.º25 do PDM18, para as áreas urbanas, articulando, no entanto, os objectivos e o

“espirito” do plano geral de urbanização elaborado por Etienne de Groer em 1949, nas

respectivas peças desenhadas, regulamento e memória explicativa.

Sublinha-se, neste ponto, uma informação muito importante: qualquer revisão ao

Plano de Urbanização de Sintra não implica a ratificação do P.D.M. de Sintra19, uma

vez que o último prevê a articulação e validade do primeiro (n.º6, art.º89, PDM Sintra),

acontecendo o mesmo, de forma indirecta, no respeitante ao POPNSC20. Assim, para

a revisão do plano devem ser tidos como referência os objectivos, indicadores e

parâmetros do plano existente (1949) articulados com o PDM de Sintra.

18 “Cabe aos respectivos instrumentos de planeamento previstos no Decreto-Lei n.º 69/90, de 2 de Março, os planos de urbanização e de pormenor e às operações de edificabilidade decorrentes dos Decreto-Lei n.os 445/91, de 20 de Novembro, e 448/91, de 29 de Novembro, definir a sua estruturação tendo em vista os seguintes objectivos: a) Contenção do alastramento urbano desordenado, incoerente e de expressão urbanística desqualificada; b) Definição rigorosa, e a escalas melhor adequadas, dos perímetros urbanos; c) Constituição de zonas de defesa, controlo do impacte ambiental e de amortização sobre a paisagem envolvente; d) Redução das acções prejudiciais às zonas sensíveis circundantes; e) Satisfação global das dotações em equipamentos para toda a área territorial incorporando os espaços urbanos aquando da sua programação; f) Reforço da fixação do limite das compartimentações paisagísticas; g) Manutenção e valorização das linhas de água, nomeadamente leitos e margens; h) Criação de espaços verdes de dimensão adequada, integrando-se aí preferencialmente os solos de baixas aluvionares; i) Qualificação séria dos traçados do sistema viário face à emergência da articulação com os traçados interurbanos de expressão concelhia, metropolitana e regional; j) Obtenção de desenhos urbanos qualificadores de urbanidade e de redução das expressões de periferia.” 19 Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/99, de 04 de Outubro. 20 Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro.

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 11-21

1.4.2.2. Das condicionantes

O plano de urbanização, abrange as seguintes condicionantes, servidões e restrições

de utilidade pública:

- Reserva Agrícola Nacional;

- Reserva Ecológica Nacional (Domínio Hídrico);

- Instalações de Defesa Nacional – servidão da base aérea de Sintra (superfícies de

desobstrução e zonas com altura de obstáculos limitada);

- Outras Servidões e Restrições de Utilidade Pública:

a) Rede Rodoviária:

i. Rede municipal programada –PDM – (Circular interna nascente de

Sintra -CISN);

ii. Nó rodoviário programado – PDM -;

iii. Estradas nacionais – EN9 / EN 247 / EN 249;

iv. Rede ferroviaria;

v. Eléctrico;

vi. Interfaces;

b) Estabelecimentos escolares;

c) Telecomunicações – servidões rádio-eléctricas -;

d) Áreas sujeitas a regime florestal (espécies arbóreas classificadas);

e) Imóveis classificados;

f) Saneamento básico – Reservatórios;

1.4.3. Plano de Urbanização de Sintra 21

No que respeita ao Plano de Urbanização de Sintra, e considerando que o presente

documento diz respeito ao Programa Preliminar (termos de referência) para a sua

revisão, destacam-se apenas as directrizes principais do mesmo, a manter:

- Conservação do carácter pitoresco de Sintra;

- Protecção da sua rica vegetação;

- Protecção e preservação das suas vistas panorâmicas e suas paisagens;

- Salvaguarda das suas recordações históricas (onde se inclui a protecção

patrimonial);

21 Publicado em DR – II série, n.º114, de 16 de Maio de 1996.

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PLANO DE URBANIZAÇÃO DA VILA DE SINTRA REVISÃO PROGRAMA PRELIMINAR - Oportunidade, prazos e termos de referência

Divisão de Planeamento e Estudos Urbanos / DPU / CMS 12-21

Destaca-se que Etienne de Groer justifica todas as opções do plano de urbanização, e

em alguns casos a redução de regulamentação, considerando-a condicionante da

manutenção do carácter pitoresco e da beleza de Sintra.

2. DA ELABORAÇÃO E CONTEÚDO

2.1. Do conteúdo material do Plano

O conteúdo material do Plano é o descrito no art.º 88 do Regime Jurídico dos

Instrumentos de Gestão Territorial22, estabelecendo nomeadamente:

a) A definição e caracterização da área de intervenção, identificando os valores

culturais e naturais a proteger;

b) A concepção geral da organização urbana, a partir da qualificação do solo,

definindo a rede viária estruturante, a localização de equipamentos de uso e

interesse colectivo e a estrutura ecológica, bem como o sistema urbano de

circulação de transporte público e privado e de estacionamento;

c) A definição do zonamento para localização das diversas funções urbanas,

designadamente habitacionais, comerciais, turísticas, de serviços e

industriais, bem como a identificação das áreas a recuperar ou reconverter;

d) A adequação do perímetro urbano definido em plano director municipal em

função do zonamento e da concepção geral da organização urbana definidos;

e) O traçado e o dimensionamento das redes de infra-estruturas gerais que

estruturam o território, fixando os respectivos espaços-canal;

f) Os critérios de localização e de inserção urbanística e o dimensionamento

dos equipamentos de utilização colectiva;

g) As condições de aplicação dos instrumentos da política de solos e de política

urbana previstos na lei, em particular os que respeitam à reabilitação urbana

e à reconversão urbanística de áreas urbanas degradadas;

h) Os indicadores e os parâmetros urbanísticos aplicáveis a cada uma das

categorias e subcategorias de espaços;

i) A delimitação e os objectivos das unidades ou subunidades operativas de

planeamento e gestão e a estruturação das acções de perequação

compensatória;

j) A identificação dos sistemas de execução do plano;

22 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro.

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2.2. Do conteúdo documental do Plano

O conteúdo documental do Plano é o descrito no art.º 89 do Regime Jurídico dos

Instrumentos de Gestão Territorial23, e art.º 2 da Portaria n.º138/2005, de 2 de

Fevereiro, sendo constituído por:

1) Regulamento;

2) Planta de zonamento, que representa a estrutura territorial e o regime de uso do

solo da área a que respeita;

3) Planta de condicionantes, que identifica as servidões e restrições de utilidade

pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer

forma específica de aproveitamento;

E acompanhado por:

1) Relatório, que explicita os objectivos estratégicos do plano e a respectiva

fundamentação técnica, suportada na avaliação das condições económicas,

sociais, culturais e ambientais para a sua execução, e que compreende:

a) Enquadramento territorial da zona de intervenção;

b) Caracterização geral da zona de intervenção no que se refere às diversas

temáticas de interesse para o plano, devendo ser incluídas peças desenhadas,

sempre que possível, à escala de apresentação da proposta de zonamento:

i) Condições biofísicas, recursos e valores naturais e outros

condicionamentos à ocupação urbana;

ii) Condições sócio-económicas e habitacionais e dinâmicas demográficas,

incluindo projecções;

iii) Dinâmica de ocupação do solo e compromissos urbanísticos;

iv) Estrutura e funções urbanas, situação urbanística da zona de intervenção e

unidades operativas de gestão;

v) Rede de infraestruturas e equipamentos, condições de acesso e carências

existentes;

vi) Hierarquia da rede viária, transportes, circulação e estacionamento;

vii) Património arquitectónico e arqueológico;

viii) Condições ambientais de referência.

c) Diagnóstico da situação existente e perspectivas de evolução, incluindo a

definição das potencialidades, constrangimentos e / ou disfunções; 23 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro.

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d) Identificação das opções estratégicas e definição do modelo territorial

estratégico;

e) Definição dos sistemas de protecção dos valores e recursos naturais, culturais,

florestais,, identificando a estrutura ecológica urbana;

f) Explicitação e fundamentação da proposta de zonamento, avaliando a sua

adequabilidade face à dinâmica de ocupação do solo e aos níveis de

infraestruturação, equipamentos, espaços verdes públicos, acessibilidades,

condicionantes e outros critérios relevantes;

g) Enquadramento da proposta nos IGT, servidões e restrições de utilidade

pública e demais disposições regulamentares, programas e projectos com

incidência na zona de intervenção;

h) Estudos específicos de caracterização e avaliação (ex.: hidrológico,

geotécnico, etc);

2) Relatório ambiental, no qual se identificam, descrevem e avaliam os eventuais

efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicação do plano e as sua

alternativas razoáveis que tenham em conta os objectivos e o âmbito de aplicação

territorial respectivos;

3) Programa de execução, contendo designadamente disposições indicativas sobre a

execução das intervenções municipais previstas, bem como sobre os meios de

financiamento das mesmas;

4) Planta de enquadramento, elaborada a escala inferior à do plano de urbanização,

que assinale as principais vias de comunicação e outras infraestruturas relevantes

e grandes equipamentos, bem como outros elementos considerados pertinentes;

5) Planta da situação existente, com a ocupação do território à data da elaboração do

plano;

6) Relatório e ou planta com a indicação das licenças ou autorizações de operações

urbanísticas emitidas, bem como das informações prévias favoráveis em vigor,

substituível por declaração da câmara municipal comprovativa da inexistência dos

referidos compromissos urbanísticos na área do plano;

7) Plantas de identificação do traçado de infraestruturas viárias, de abastecimento de

água, de saneamento, de energia eléctrica, de recolha de resíduos e demais

infraestruturas relevantes, existentes e previstas, na área do plano;

8) Carta da estrutura ecológica do aglomerado ou aglomerados;

9) Extractos do regulamento, plantas de ordenamento e de condicionantes dos

instrumentos de gestão territorial em vigor na área de intervenção do plano de

urbanização;

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10) Caracterização acústica da zona (Planta com caracterização das zonas sensíveis

e/ou mistas existentes e decorrentes da proposta, mapa do ruído, e memória

descritiva);

11) Participações recebidas em sede de discussão pública e respectivo relatório de

ponderação.

2.3. Das fases e prazos de elaboração do Plano

As fases de elaboração da revisão ao plano de urbanização, e respectivos prazos, são

os seguintes:

a) Deliberação (45 dias) – composta pela deliberação, publicação da deliberação, e

exposição pública para formulação de sugestões e apresentação de informações

pelos interessados. Nesta fase a Câmara Municipal pode “solicitar à comissão de

coordenação e desenvolvimento regional a realização de uma reunião com vista à

indicação de quais as entidades representativas de interesses públicos que

devem intervir no acompanhamento do plano”24. A Câmara Municipal “solicita

parecer sobre o âmbito da avaliação ambiental e sobre o alcance da informação a

incluir no relatório ambiental, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 232/2077,

de 15 de Junho” 25.

b) Elaboração (180 dias) – composta pela elaboração da proposta preliminar do

plano, de estudos complementares e da proposta final do plano. Na elaboração

deve ocorrer a audição das entidades a consultar para emissão e recepção de

pareceres e deve ser acompanhada de reuniões periódicas com a CCDR-LVT,

c) Acompanhamento e concertação (180 dias) – deverá ser solicitado

acompanhamento à CCDR-LVT e demais entidades representativas dos

interesses a ponderar (facultativo). “Concluída a elaboração, a câmara municipal

apresenta a proposta de plano, os pareceres eventualmente emitidos e o relatório

ambiental, à comissão de coordenação e desenvolvimento regional

territorialmente competente que, no prazo de 22 dias, procede à realização de

uma conferência de serviços (...) devendo a acta respectiva conter o parecer da

comissão de coordenação e desenvolvimento regional” 26.

24 N.º 4, Art.º 74, Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 25 N.º 7, Art.º 74, Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 26 N.º 3, Art.º 75-C, Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro.

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d) Discussão Pública (90 dias) – compreendendo a publicação do período de

discussão pública, o acto em si, a elaboração de um relatório de resultados e a

elaboração da versão final do plano.

e) Parecer final Conferência de Serviços (60 dias) – A CCDR-LVT procede à

realização de uma conferência de serviços, devendo a respectiva acta conter o

parecer da CCDR-LVT sobre os aspectos previstos no n.º4, art.º 75-A do RJIGT27,

e eventualmente os pareceres das restantes entidades representativas de

interesses a ponderar.

f) Aprovação (30 dias) - A Câmara Municipal envia a proposta final do plano à

Assembleia Municipal para aprovação.

g) Conclusão, Publicação e Depósito (210 dias) – São os procedimentos

administrativos28 consequentes à elaboração do plano, que compreendem o envio

para publicação no Diário da República e o Depósito na Direcção – Geral do

Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU).

Assim, o prazo de elaboração/revisão do plano, até à aprovação, é de sensivelmente

24 meses. Prazo que deve constar na deliberação de elaboração da revisão ao plano

de urbanização.

2.4. Da constituição da equipa técnica

O Plano será elaborado pela Câmara Municipal de Sintra, em estreita colaboração

com o PNSC (ICNB) na área do património natural e paisagístico. Decorrente da

complexidade dos estudos e dos recursos humanos e técnicos disponíveis, é

admissível a inclusão de equipas externas especializadas para o efeito, sendo a

coordenação da elaboração / alteração sempre feita pelo município.

A equipa técnica será uma equipa multidisciplinar, coordenada por um arquitecto ou

urbanista com experiência profissional efectiva igual ou superior a três anos, e em

estrito cumprimento do Decreto – Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, que estabelece

os princípios relativos à definição das qualificações oficiais a exigir aos autores de

planos de urbanização, de planos de pormenor e de projectos de operações de

loteamento. Assim, a equipa técnica será composta, no mínimo, por um arquitecto, um

27 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 28 “A elaboração dos planos municipais de ordenamento do território considera-se concluída com a aprovação da respectiva proposta pela assembleia municipal.”, N.º 1, Art.º 81, Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro.

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engenheiro civil ou engenheiro técnico civil, um arquitecto paisagista, um técnico

urbanista e um licenciado em direito, qualquer deles com experiência profissional

efectiva de, pelo menos, três anos.

Dada a complexidade do território em causa aconselha-se igualmente a participação

de um engenheiro do ambiente e de um geólogo.

2.5. Cartografia digital e dados de base disponívei s.

A Câmara Municipal de Sintra possui cartografia elaborada por estereo-restituição de

fotografias aéreas, à escala 1/1.000, 1/2000 e 1/5.000 do concelho, realizada no ano

2000. Tem igualmente um levantamento fotográfico (fotografias aéreas) realizado à

escala 1/5.000, do ano 2004.

No que respeita a base de dados, desenvolve e actualiza vários dados em sistema de

informação geográfico da ESRI (arcview e arcmap), seja no respeitante ao existente,

como na identificação de operações urbanísticas, redes de infraestruturas existentes e

propostas, e instrumentos de gestão territorial em vigor.

3. DA OPORTUNIDADE DE ELABORAÇÃO DO PLANO

A oportunidade de revisão do Plano de Urbanização de Sintra é decorrente da

estabilização do sistema de gestão territorial no território da Vila de Sintra, onde se

assiste à confluência entre instrumentos de natureza especial com os instrumentos de

planeamento territorial, e onde o Plano de Urbanização de Sintra necessita enquadrar-

se de uma forma mais responsável e contemporânea.

Em 1949 foi elaborado o Plano de Urbanização de Sintra , pelo arquitecto Etienne de

Groer. Posteriormente (passados 47 anos), em 1996, foi publicado em Diário da

República29 para enquadramento no regime jurídico então em vigor30. A sua validade é

sublinhada em 1999, pelo Plano Director Municipal de Sintra31.

Em 1998, é publicada a lei de bases da política de ordenamento do território e de

urbanismo32, e consequentemente em 1999, e 2003 e 2007, é publicado e alterado o

regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial33.

29 Plano Geral de Urbanização de Sintra, DR, II série, n.º114, de 16 de Maio de 1996. 30 Decreto-Lei n.º 69/90, de 02 de Março, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 211/92, de 08 de Outubro. 31 Art.º 89, Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/99, de 04 de Outubro. 32 Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto de 1998, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 57/2007, de 31 de Agosto.

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Nos últimos 15 anos assistimos à elaboração e aprovação de instrumentos de gestão

territorial que procuraram respeitar a autonomia e validade do Plano de Urbanização

de Sintra, destacando-se para o efeito, o PDM de Sintra34 e o POPNSC (1994 e

2004)35, e de uma forma mais abrangente o PROTAML36.

No entanto, todas as disposições legais e regulamentares evoluíram, seja nas suas

próprias exigências, como na complementaridade das várias disciplinas que

contribuem para a elaboração dos vários instrumentos de gestão territorial, ou na

contemplação de legislação específica, como é o caso da relacionado com o ruído,

acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada, acessibilidade a bombeiros,

condicionantes, servidões e restrições de utilidade pública, etc. Com efeito, a

aplicação do Plano de Urbanização de Sintra encontra, cada vez mais, dificuldades na

sua aplicação e execução. Não que esteja de forma alguma integralmente obsoleto,

mas porque todo o enquadramento que envolve as operações urbanísticas

subsequentes evoluiu, tornando-se mais exigente.

Acontece também, que a área afecta ao plano de urbanização, com aproximadamente

406 hectares, abrange paisagem protegida (PNSC) e património mundial –

Classificação UNESCO - (zona inscrita, tampão e transição), e que importa transpor as

preocupações manifestadas pelas entidades envolvidas para a sua preservação, bem

como envolvê-las no processo de planeamento.

Analisado o Plano de Urbanização de Sintra, verificam-se várias questões pertinentes,

a ver:

a) Zonas com urbanização programada, que ainda não foram desenvolvidas;

b) Zonas com urbanização programada em vias de desenvolvimento;

c) Usos de solo obsoletos / inadequados, como é o caso de:

a. Espaços com equipamentos e uso misto classificados como “zona

industrial”;

b. Equipamentos situados em “espaços livres públicos”;

c. Denominação e pertinência das “zonas de habitação operária”;

33 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro. 34 Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/99, de 04 de Outubro. 35 Resolução do Conselho de Ministros n.º 1-A/2004, de 08 de Janeiro. 36 Resolução do Conselho de Ministros n.º68/2002, de 08 de Abril.

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d. Identificação de uma “zona industrial” junto à estação de Sintra, com

usos não industriais (que sendo um feito positivo deve ser adequado

em conformidade);

e. Existência de uma “área reservada para o Hospital Regional”;

f. Uso “industrial” em pequenas manchas junto a pequenos aglomerados

habitacionais;

d) Identificação de espaços problema, como é o caso da verificação de vias

previstas com execução comprometida (por existência de construções), zonas

de quintas urbanizadas, e do atravessamento da Circular Nascente de Sintra

(PDM Sintra);

Destaca-se igualmente as seguintes necessidades, para adequabilidade do plano de

urbanização:

a) Adequação ao regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial;

b) Elaboração de uma carta de condicionantes com especial incidência na

actualização do património arquitectónico, arqueológico, natural e cultural

(IGESPAR, IP/UNESCO);

c) Compilação e definição de programas, acções e projectos desenvolvidos ou

previstos nos vários documentos e planos que abrangem esta zona;

d) Compatibilização do plano com a legislação específica (ruído, acessibilidade a

bombeiros e pessoas com mobilidade condicionado, qualidade do ar, recursos,

etc);

e) Envolvimento do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade

(PNSC) na elaboração de cartas e documentos de suporte às opções do plano,

nomeadamente no que respeita ao património natural e cultural;

f) Avaliação das técnicas e meios disponíveis actualmente para definição e

redefinição das infraestruturas na área;

g) Avaliação do enquadramento dos resultados do 8.º Concurso Internacional

Europan, nomeadamente na identificação de uma sub-unidade operativa de

planeamento e gestão que poderá resultar na elaboração de um plano de

pormenor (que englobará, também, uma área a nascente do plano de

urbanização).

h) Compatibilização com os vectores fundamentais dos diferentes planos já

elaborados, como o Plano Estratégico e o Plano Verde.

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Assim, a oportunidade surge da identificação de constrangimentos e de necessidades

decorrentes da evolução do tempo, das estruturas sociais, económicas e culturais, e

seu impacto neste território, e que só poderão ser sanadas via revisão do plano de

urbanização.

4. BASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENV. DA SOLUÇÃO URBA NÍSTICA

“Um plano deste género não é um plano de execução, mas sim um plano de

príncipios” Etienne de Groer

É nesta base que todo o programa para desenvolvimento da solução urbanística

deverá consubstanciar-se.

A revisão do Plano de Urbanização de Sintra não pode, nem deve, ser encarado como

uma fria actualização ao nível dos padrões, exigências e técnicas existentes

actualmente, mas sim como a oportunidade de correcção de imperfeições, de

potenciação de vocações, e de ajuste ao sistema de gestão territorial existente. Trata-

se de uma operação para reforçar a validade e potencialidade deste plano que se

apresenta, ainda hoje, como extremamente contemporâneo, na medida em que o

tecido urbano do núcleo histórico da Vila de Sintra, manteve-se, de certa forma,

parado no tempo.

A compreensão do urbanista Etienne de Groer da tendência reguladora dos

instrumentos de planeamento territorial e da sensibilidade e riqueza desta paisagem é,

por si, um gesto de genialidade que devemos manter. A regulação, padronização,

sistematização, uniformização de Sintra, através de rigorosos regulamentos, leva

incondicionalmente à sua “morte” (nomeadamente no que respeita a infraestruturas

viárias, estacionamento e ocupação edificada). No entanto, é reconhecido pelo mesmo

que “as disposições do Regulamento das Zonas e do Regulamento da Construção

devem ser rigorosamente observadas”, não fosse esta a forma de garantir um mínimo

de qualidade. São os índices e os parâmetros urbanísticos que definem a ocupação, e

o resto do desenho “desenhadas apenas como indicação”. É o reconhecimento da

graciosidade casuística de Sintra que dá ao plano a sua beleza, e que o trouxe até aos

nossos dias. Assim, e antes de desenvolver qualquer base programática ou qualquer

solução importa sublinhar que esta alteração deverá ser feita em grande espírito de

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liberdade e responsabilidade, liberdade pelo reconhecimento da beleza naquilo que

não conseguimos regulamentar nem definir, e responsabilidade pelo dever que temos

em preservar tamanho património cultural e patrimonial.

Nestes termos, e para que não restem dúvidas quanto à manutenção dos objectivos

globais da revisão ao Plano de Urbanização, mantêm-se as directrizes principais,

definidas em 1949:

- Conservação do carácter pitoresco de Sintra;

- Protecção da sua rica vegetação;

- Protecção e preservação das suas vistas panorâmicas e suas paisagens;

- Salvaguarda das suas recordações históricas (onde se inclui a protecção

patrimonial);

Situação que justifica igualmente o enquadramento legal da revisão, nos termos do

n.º3, do art.º 93 do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial37.

São também objectivos para a revisão do plano de urbanização os sublinhados neste

documento, e respeitantes aos: instrumentos de desenvolvimento territorial (ponto

1.3), de natureza especial (ponto1.4.1.), e de planeamento territorial (ponto 1.4.2.),

bem como das questões e necessidades de adequação assinaladas no ponto 3 (da

oportunidade de elaboração do Plano), garantindo assim não só a “actualização” do

plano como também o que poderá ser a “pedra de toque” na consolidação do sistema

de gestão territorial desta área.

37 Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de , e Declaração de Rectificação n.º 104/2007, de 06 de Novembro.