plano de segurança da qualidade do ar interno - dados ... · consumo de energia de um edifício...
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Plano de Segurança da Qualidade do Ar Interno- Dados Estatísticos -
Eng. Leonardo Cozac
Data 30/11/2018
CONFORLAB/ ABRAVA
A POLUIÇÃO DO AR AFETA TODOS NÓS
A POLUIÇÃO DO AR EM NÚMEROS
6,5 milhõesUma estimativa de
de mortes foram associadas com
a poluição do ar em 2016.
11,6% de todas as mortes no mundo.
Isso corresponde a
G A S E S E M AT E R I A L PA R T I C U L A D O
01
PM 2.5 (2.5 microns)
provoca grandes
depósitos de
plaquetas nas
artérias, o que
contribui para seu
enrijecimento. Isso
pode causar ataques
cardíacos e outros
problemas
cardiovasculares.
PM 10Poeira, pólem, mofo, etc
PM 2.5Patículas de combustão, compostos orgânicos, metais etc
CABELOHUMANO50-70 microns in diameter
90 microns em diâmetro
AREIA DE PRAIA
comparando tamanhos
stage 1 (5-9)
stage 2 (5-6)
stage 3 (4-5)
stage 4 (2-3)stage 5 (1-2)
stage 6 (0,5-1)
diâmetro em µm
célula epitalial
cílios
célula calciforme
muco
brônquios
alvéolos
PM e seus alvos
Impacto no sistemareprodutor
os efeitos da poluição do ar na saúde
Dor de cabeça e ansiedade (SO2)
Impacto no sistemanervoso central (PM)
Impacto no sistemarespiratório: irritação, inflamação e infecção.
Asma e função reduzidado pulmão; Obstruçãocrônica pulmonar (PM),
Câncer de pulmão(PM, BaP)
Irritação dos olhos, narize garganta; problemasrespiratórios (O2, PM,
NO2, SO2, BaP)
Doençascardiovasculares(PM, O2, SO2)
Impactos no fígado, baçoe sangue (NO2)
Fonte: Organização Mundial da Saúde
36%de mortespor cancer de pulmão
34%de mortes
por derrame
27%de mortes
por doençascardíacas
a poluição do ar não está sempre visível, mas pode ser mortal
o assassino invisível\
Fonte: Organização Mundial da Saúde
93%do tempo em
ambientes fechados
5%em trânsito
2%ao ar livre
2 a 5xmais poluído
que o ar exterior
sendo que o ar interior pode ser
Fonte: US EPA e National Institute of Health
QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOS
4:46pm
4171ppm
renovaçãoar fechada
QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOS
4:51pm
659ppm
renovaçãoar aberta
Sistemas de AVAC removem partículas e condicionam a temperatura e umidade relativa para conforto térmico. Muitos sistemas de AVAC não são projetados para remover patógenos, COVs e odores.
Ar externo contaminado por material particulado,
patógenos, COVs e odores
Baixa renovação de ar interno
Poluentes do sistema dos dutos de AVAC
COVs dos equipamentos eletrônicos
Transmissão localizada de patógenos viáveis devido a proximidade e localização de pessoas em ambientes com inadequada distribuição e renovação de ar
Contaminantes em carpetes sem devida manutenção
Poeiras e microrganismos em cortinas e materiais porosos
COVs e odores de produtos industriais utilizados na limpeza
dos ambientes
Material particulado fino proveniente de fotocopiadoras
COVs de carpetes, móveis, acabamentos e tintas
Transmissão de patógenos recirculados entre andares e
salas
Ocupantes carregam e transmitem patógenos, poeiras e odores
A mistura de ar externo e ar de retorno recirculam patógenos, COVs
e odores dentro de edifícios
qualidade do ar no trabalho
BAIXA Q.A.I
REDUÇÃO DE
PRODUTIVIDADE
AUMENTO
ABSENTEÍSMO
AUMENTO
CUSTAS
MÉDICAS
P L A N O D E S E G U R A N Ç A D A Q U A L I D A D E D O
A R I N T E R N O
02
PRODU-TIVIDADE
VANTAGENS
QUESTÃO LEGAL
QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOS
PSQAI
PPRA/ PCMSO
PMOC Sistema de Climatização
Manutenção Predial
HotelariaC.C.I.H.
Conservação e Limpeza
Procedimentos de Obras e Reformas
DA D O S E S TAT Í S T I C O S D E Q UA L I DA D E D O A R E M
A M B I E N T E S C L I M AT I Z A D O S
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE FISCAIS
SANITÁRIOSTermo de Cooperação
ABRAVA x ANVISA
SP
RJ
MG
BA
GO
MS
MT
AM
PA
AC
RRAP
RO
PR
SC
RS
MAPI
CE
ES
TO
RN
PBPE
ALSE
DF
DADOS DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA – RIO DE JANEIRO
A Indoor Air Quality (IAQ) Scientific Findings Resource Bank (IAQ-SFRB) foi desenvolvido pelo Indoor Environment Group do
Laboratório Nacional Lawrence Berkeley com o apoio financeiro da EPA dos EUA. O IAQ-SFRB serve como um recurso
para profissionais de saúde pública, profissionais de construção civil e outros que buscam informações científicas sobre os
efeitos do IAQ na saúde das pessoas ou no desempenho no trabalho.
Tabela 1: O valor estimado no desempenho do trabalhador altera conforme
mudança de 1oC na temperatura*.
Mudança de temperatura Estimativa no aumento de performance(%)
Benefício econômico anual por trabalhador
@ R$ 70.000,00/ salário anual
Aumentando a temperatura
Reduzindo a temperatura
17 to 18°C
18 to 19°C
19 to 20°C
20 to 21°C
26 to 25°C
25 to 24°C
24 to 23°C
23 to 22°C
1.8
1.30
0.86
0.44
1.1
0.86
0.59
0.28
R$ 1260
R$ 910
R$ 600
R$ 300
R$ 770
R$ 600
R$ 410
R$ 196
Fonte: https://iaqcience.lbl.gov/si/performance-cost
Relação
.
Produtividade x Temperatura
Fonte: http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-temp-office.html
TEMPERATURA (°F)
59 63 67 71 75 79 83 87
0.85
0.9
0.95
1
1.05
PE
RF
OR
MA
NC
E R
EL
AT
IVA
A relação entre o desempenho do trabalho
em escritório e a temperatura interna com
base em uma análise estatística dos dados
reportados, referente a 24 estudos
realizados em 2006.
Os autores analisaram principalmente
estudos de escritório e de laboratório que
simulavam o trabalho de escritório, embora
três dos 24 estudos tenham sido realizados
em salas de aula.
Relação
Produtividade x Ventilação
Fonte: http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-rates-office.html
0.98
0.99
1
1.01
1.02
PE
RF
OR
MA
NC
E R
EL
AT
IVA
1.03
1.04
10 20 30 40 50 60 70 80
VENTILATION RATE (cfm per person)
15 cfm por pessoa
20 cfm por pessoa
30 cfm por pessoa
minimun ventilation rate often in building codes for offices
Desempenho previsto em ambientes
de escritórios em variadas taxas de
ventilação em relação ao
desempenho nas taxas de ventilação
de referência indicadas.
Performance (velocidade e precisão)
de tarefas típicas de escritório
melhora com o aumento da taxa de
ventilação.
Relação
Estudos laboratoriais controlados
realizados na Dinamarca mostram que
o desempenho, baseado em testes de
digitação, adição e interpretação,
melhorou quando uma fonte de
poluentes internos foi removida
(conjuntos de barras à esquerda) ou
quando a taxa de ventilação por
pessoa aumentou com a fonte de
poluição presente. A fonte de poluição
era um tapete retirado de um prédio de
reclamações.
Produtividade x Presença de poluentes
Font: http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-sources.html
90
92
PE
RF
OR
MA
NC
E (
%)
94
96
98
100
sourcepresent
sourceabsent
sourcepresent
sourceabsent
06 20 60
Wargocki et al. (1999)
Wargocki et al. (2002)
Wargocki et al. (2000)
cfm per person
20 cfmper person
P<0.0001
Estudo de caso: custo inicial da instalação
CASO 1 CASO 2
ambiente
local
número de pessoas estimado
área m2
custo inicial (projeto, instalação e equipamentos) de um sistema COM
filtragem e renovação do ar adequada
salário médio anual
custo da folha anual
aumento da produtividade QAI
ganho financeiro com aumento de produtividade
tempo de retorno do investimento
custo inicial (projeto, instalação e equipamentos) de um sistema SEM
filtragem e renovação do ar adequada
escritório
São Paulo
100
2000
R$ 850.000
R$ 825.000
R$ 25.000
2,94%
R$ 60.000
R$ 6.000.000
2%
R$ 120.000
menos de 3 meses
call center
São Paulo
200
2000
R$ 1.190.000
R$ 1.142.000
R$ 48.000
4,03%
R$ 50.000
R$ 10.000.000
2%
R$ 200.000
menos de 3 meses
diferença entre custos (em R$)
diferença entre custos (em %)
CASO 1 CASO 2
consumo de energia de um edifício por ano (m2 em KwH) 240 240
consumo anual do edifício emestudo (KwH)
480.000 480.000
valor médio do custo da energia em SP 0,50 0,50
valor anual do custo de energiano prédio
R$ 240.000 R$ 240.000
percentual de aumento de energiacom renovação de ar 15% 15%
custo anual do aumento de energiacom renovação de ar R$ 35.000 R$ 45.000
custo anual do aumento de energia + custo inicial R$ 60.000 R$ 93.000
tempo de retorno do investimento em torno de 6 meses em torno de 6 meses
Estudo de caso: custo inicial da instalação
Custo de vida útil de uma edificação
Custo de vida útil de uma edificação com
salários
pessoas(salários)
A partir da figura 1 é
fácil ver os principais
custos de uma
edificação ao longo 30
anos.
A Figura 2 deixa claro que
os maiores custos
tradicionais são reduzidos
proporcionalmente pelos
salários das pessoas que
trabalham dentro do prédio.
DADOS ESTATÍSTICOS DE QAI NO BRASIL
Período: 1o sem 2018 BRASIL Limites conforme Resolução 09 de 16/01/2003 da
ANVISAParâmetros QAI
AR EXTERNO AR CLIMATIZADO
amostras34.854
7.915 26.939
Dióxido de Carbono ppm 486 712 1.000
Fungos Viáveis ufc/m3458 249 750
Aerodispersóides µg/m322 13 80
TemperaturaoC 26,6 23,9 21,0 a 26,0
Umidade Relativa % 59,9 56,6 35,0 a 65,0
Velocidade m/s 0,21 0,08 0,25
Relação I/E 0,72 1,5
FONTE: Conforlab
Período: 1o sem 2018 BAHIALimites conforme Resolução 09 de 16/01/2003 da
ANVISAParâmetros QAI
AR EXTERNO AR CLIMATIZADO
amostras1.219
250 969
Dióxido de Carbono ppm 475 696 1.000
Fungos Viáveis ufc/m3 230 156 750
Aerodispersóides µg/m3 24 14 80
TemperaturaoC 29,5 26,00 21,0 a 26,0
Umidade Relativa % 57,7 52,1 35,0 a 65,0
Velocidade m/s 0,22 0,06 0,25
Relação I/E 1,09 1,5
DADOS ESTATÍSTICOS DE QAI NO BRASIL
FONTE: Conforlab
DADOS ESTATÍSTICOS DE QAI NO BRASIL
Variações nas concentrações de fungos no ar externo - períodos de
inverno e verãoBRASIL
Parâmetros Q.A.I. amostras
2.435 2.197 7.175
Jan e Fev/ 18 Mai e Jun/18 1o sem 2018
Fungos Viáveis ufc/m3 388 641 458
FONTE: Conforlab
DADOS ESTATÍSTICOS DE QAI NO BRASIL
Período: 1o sem 2018 BRASIL
Parâmetros QAI amostras
Número de ambientes Resultados dentro dos
limites da Re 09
Número de ambientes Resultados fora dos limites
da Re 09
Percentual fora dos limites
(%)23.847
18.469 5.378 22,6
Dióxido de Carbono ppm 21.592 2.255 9,5
Fungos Viáveis ufc/m3 22.510 1.337 5,6
Aerodispersóides µg/m3 23.767 80 0,3
Temperatura oC 20.258 3.589 15,1
Umidade Relativa % 19.504 4.343 18,2
Velocidade m/s 23.334 513 2,2
Relação I/E 21.673 2.174 9,1FONTE: Conforlab
AGÊNCIAS BANCÁRIAS SALVADOR
Limites conforme Resolução 09 de 16/01/2003 da
ANVISA
Parâmetros QAI amostras
AR EXTERNO AR CLIMATIZADO
39
19 20
Dióxido de Carbono ppm 446 869 1.000
Fungos Viáveis ufc/m3 146 319 750
Aerodispersóides µg/m3 35 9,2 80
Temperatura oC 29,9 25,7 21,0 a 26,0
Umidade Relativa % 63 43,7 35,0 a 65,0
Velocidade m/s 0,21 0,05 0,25
Relação I/E 1,3 1,5
DADOS ESTATÍSTICOS DE QAI NO BRASIL