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Plano de Proteção Radiológica do IF Juliane Minotto SUINFRA Fiscal do Contrato de Supervisão em Radioproteção Universidade Federal do Rio Grande do Sul Martin Kruel Elbern Supervisor de Radioproteção MN-1060 RI-0024, TR-0003 Pro-Rad Consultores em Radioproteção Rafael Bán Jacobsen Substituto do Supervisor de Radioproteção DSMT, AP1346, MN1620 Universidade Federal do Rio Grande do Sul PLANO DE RADIOPROTEÇÃO INSTITUTO DE FÍSICA Revisão 2 Abril 2017

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Plano de Proteção Radiológica do IF

Juliane Minotto SUINFRA

Fiscal do Contrato de Supervisão em Radioproteção Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Martin Kruel Elbern Supervisor de Radioproteção MN-1060 RI-0024, TR-0003

Pro-Rad Consultores em Radioproteção

Rafael Bán Jacobsen Substituto do Supervisor de Radioproteção

DSMT, AP1346, MN1620 Universidade Federal do Rio Grande do Sul

PLANO

DE

RADIOPROTEÇÃO

INSTITUTO DE FÍSICA

Revisão 2 Abril 2017

Plano de Proteção Radiológica do IF

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Sumário

1  DADOS CADASTRAIS ............................................................................................................................... 4 1.1  INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 4 1.2  INFORMAÇÕES DA INSTALAÇÃO RADIATIVA ............................................................................ 5 1.3  RESPONSÁVEIS ............................................................................................................................. 5 1.4  GLOSSÁRIO .................................................................................................................................... 5 

2  DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ................................................................................................................ 7 2.1  CLASSIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO RADIATIVA 7 2.2  JUSTIFICATIVA DE USO DA FONTE DE RADIAÇÃO ................................................................... 7 2.3  PLANTA DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................. 7 

3  SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO .............................................................................................................. 7 3.1  ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO ................................................................ 8 3.2  RELAÇÃO DE PESSOAL ................................................................................................................ 9 3.3  DESCRIÇÃO DOS MEDIDORES DE RADIAÇÃO .......................................................................... 9 

4  INVENTÁRIO DAS FONTES DE RADIAÇÃO ............................................................................................ 9 4.1  AQUISIÇÃO DE FONTE DE RADIAÇÃO ........................................................................................ 9 

4.1.1  Antes do recebimento ................................................................................................................. 9 4.1.2  Recebimento ............................................................................................................................. 10 

4.2  DESATIVAÇÃO DE FONTE DE RADIAÇÃO ................................................................................ 10 4.3  SINALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 11 

5  CONTROLE E SEGURANÇA ................................................................................................................... 12 5.1  DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ................................................................................................ 12 5.2  SISTEMA DE PROTEÇÃO FÍSICA ............................................................................................... 12 

5.2.1  Remoção sem autorização ....................................................................................................... 12 5.2.2  Roubo ou Furto ......................................................................................................................... 12 

5.3  SISTEMA DE ISOLAMENTO ......................................................................................................... 12 

6  PROGRAMA DE CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS DO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO ............ 12 6.1  AFERIÇÃO DO MEDIDOR DE RADIAÇÃO .................................................................................. 13 6.2  CALIBRAÇÃO DO MEDIDOR DE RADIAÇÃO ............................................................................. 13 6.3  REGISTROS .................................................................................................................................. 13 

7  PROGRAMA DE MONITORAÇÃO DE ÁREA ......................................................................................... 13 7.1  CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS ..................................................................................................... 14 

7.1.1  Comprovação da classificação ................................................................................................. 14 7.2  RADIOMETRIA (LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO) ................................................................ 14 

7.2.1  Procedimento ............................................................................................................................ 14 7.2.2  Resultado .................................................................................................................................. 15 

7.3  TESTE DE FUGA (Esfregaço) ....................................................................................................... 15 7.3.1  Procedimento ............................................................................................................................ 15 7.3.2  Resultado .................................................................................................................................. 15 

8  PROGRAMA DE MONITORAÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................... 15 8.1  PROCEDIMENTOS DE ROTINA ................................................................................................... 16 

9  PROGRAMA DE TREINAMENTO ............................................................................................................ 16 9.1  SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO ......................................................................................... 16 9.2  SERVIDOR RESPONSÁVEL ........................................................................................................ 16 9.3  SERVIDORES ................................................................................................................................ 16 

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9.4  ALUNOS ........................................................................................................................................ 16 9.5  PROJETOS DE PESQUISA .......................................................................................................... 17 9.6  AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS TREINAMENTOS .................................................................... 17 

10  INSTRUÇÕES FORNECIDAS AOS SERVIDORES ................................................................................. 17 

11  EXAMES MÉDICOS .................................................................................................................................. 17 11.1  PROCEDIMENTO MÉDICO EM CASO DE ACIDENTES ............................................................. 18 

12  ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE FONTE DE RADIAÇÃO .......................................................... 18 

13  GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS ................................................................................ 18 13.1.1  Fonte fora de uso ...................................................................................................................... 18 13.1.2  Radionuclídeo de meia-vida baixa ............................................................................................ 19 13.1.3  Outros radionuclídeos ............................................................................................................... 19 

14  TRANSPORTE DAS FONTES DE RADIAÇÃO ....................................................................................... 19 

15  PROGRAMA DE EMERGÊNCIA .............................................................................................................. 19 15.1  PLANO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................ 19 

15.1.1  PARTE PREVENTIVA .............................................................................................................. 20 15.1.2  PARTE DE EMERGÊNCIA POTENCIAL ................................................................................. 20 15.1.3  PARTE APLICATIVA ................................................................................................................ 21 

15.2  TELEFONES DE EMERGÊNCIA .................................................................................................. 22 

16  PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DO SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ......... 23 

17  BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................................... 24 

18  ANEXOS .................................................................................................................................................... 24 

Plano de Proteção Radiológica do IF

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1 DADOS CADASTRAIS 1.1 INFORMAÇÕES GERAIS

Este Plano de Radioproteção tem como objetivo documentar os procedimentos de

segurança no trabalho com o risco ambiental “Radiações Ionizantes” adotados pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL para assegurar que o uso de radiação ionizante na instalação seja conduzido sem detrimento da segurança radiológica dos indivíduos ocupacionalmente expostos, indivíduos do público e do meio ambiente, atendendo às normas daCNEN, ANVISA e de Segurança do Trabalho do MTE (atual MTPS) aplicáveis a cada situação (vide BIBLIOGRAFIA). Para o adequado atendimento à legislação uma cópia deste Plano de Radioproteção está disponível na Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho.

Cabe ressaltar que as rotinas registradas em planilhas e tabelas de medição são aceitas para comprovação do atendimento a este Plano de Radioproteção pelo Serviço de Radioproteção para procedimentos internos da UFRGS, porém somente terão validade jurídica para apresentação às autoridades competentes quando os autores forem profissionais habilitados (Lei Federal 5.194/66, Art. 13, Art. 68 e Art. 69).

Para que tenham validade jurídica, as informações levantadas devem ser

documentadas em Laudo Técnico de Radiometria assinado por profissional legalmente habilitado. Este laudo servirá de referência para a concessão de “gratificação por trabalhos com raios X ou substâncias radioativas”, conforme Art 8° da Orientação Normativa n° 6 de 18/03/2013 do Ministério do Planejamento. Salienta-se que a habilitação profissional é de simples conferência, pois é documentada através de ART emitida pelo sistema CONFEA/CREA (Lei Federal 6.496/77). Assim, para resguardo legal (Decreto Federal 3.048/99, Art. 68; CLT Art. 195), recomenda-se que, ao menos uma vez por ano e a cada vez que itens importantes à segurança forem modificados, a Universidade contrate profissional habilitado, conforme a Resolução 359/91, Art. 1° do CONFEA, para emissão de Laudo Técnico de Radiometria.

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1.2 INFORMAÇÕES DA INSTALAÇÃO RADIATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CNPJ: 92.969.856/0001-98 Endereço: Av. Bento Gonçalves 9500 – Campus do Vale (INSTITUTO DE FÍSICA) Cidade: Porto Alegre, RS CEP 91501-970 Telefone: (51) 3308-6612 Site: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial e-mail: [email protected]

1.3 RESPONSÁVEIS A direção da instalação radiativa é a responsável pela radioproteção e segurança da

instalação. As obrigações básicas da direção da instalação são aquelas relacionadas na norma CNEN-NN-3.01:2014 e/ou Portaria 453/98 da SVS/MS, ou outra legislação que vier a substituí-las, conforme aplicável a cada laboratório.

Titular: Dra. Naira Maria Balzaretti CPF: 400.005.080-04 Telefones: (51) 33086489 ou 33086429 e-mail: [email protected] Supervisor em Radioproteção: Eng. Martin Kruel Elbern - CNEN MN1060 RI0024 TR0003 CPF: 824.644.210/49 Telefones: (51) 3287-3500 ou 99457-3543 e-mail: [email protected], [email protected] Supervisor Substituto: Rafael Bán Jacobsen – CNEN – AP1346, MN1620 CPF 995826190-15 Telefones: (51) 99838-0136; DSMT: (051) 3308-2001 e-mail: [email protected] Servidor Responsável: Cada instalação radiativa possui, pelo menos, um servidor responsável, com registro de Aplicações no ensino e na Pesquisa (AP) junto à CNEN, quando aplicável.

1.4 GLOSSÁRIO OBS: A CNEN disponibiliza um glossário de termos de segurança nuclear que pode ser consultado caso o termo desejado não se encontre nas definições abaixo. Acidente: Qualquer evento não intencional, incluindo erros de operação e falhas de equipamento, cujas consequências reais ou potenciais são relevantes sob o ponto de vista de proteção radiológica ou segurança nuclear. Área Controlada: área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a finalidade de controlar as exposições normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das exposições potenciais. Há risco de exposição à radiação ionizante.

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Área Livre: qualquer área que não seja classificada como área controlada ou área supervisionada. Local considerado sem risco de exposição à radiação ionizante. Local cuja taxa de exposição é menor que 1 mSv/ano. Área Supervisionada: área para a qual as condições de exposição ocupacional são mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias. Consequência Relevante: Exposição ou contaminação que resulte ou possa resultar em dose acima dos limites de investigação, definidos na norma CNEN NN 3.01 (1,0 mSv). COORDSEG: Coordenadoria de Segurança da Universidade COSAT: Comissão de Saúde e Ambiente de Trabalho DAS: Departamento de Atenção à Saúde DEPATRI: Departamento de Patrimônio e Almoxarifado Central. DSMT: Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho. Incidente: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente. Instalação Radiativa: Local em que se faz uso de fontes de radiação. IOE: Indivíduo Ocupacionalmente Exposto. É a pessoa que trabalha com radiação (aluno, servidorpúblico, etc), exposto ou com possibilidade de exposição. Laudo Técnico de Radiometria: Documento elaborado por profissional habilitado em Engenharia de Segurança do Trabalho ou Medicina do Trabalho com base em levantamento radiométrico prévio. Levantamento Radiométrico: Coleta de informações relacionadas à medida da taxa de exposição ou taxa de dose de radiação ou contagens. Não tem validade legal para ser apresentado às autoridades. Rejeito Radioativo: Qualquer material resultante de atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos níveis de dispensa estabelecidos pela CNEN, para o qual a reutilização é imprópria ou não prevista. Serviço de Radioproteção (SR): Serviço que conta com profissionais para controles, registros e procedimentos voltados à segurança do trabalho com o risco ambiental ocupacional Radiações Ionizantes. Esta nomenclatura é utilizada na norma da CNEN e na Portaria 453/98 da SVS/MS (atual ANVISA) para as atividades de proteção radiológica e não é obrigatória. Na UFRGS, os serviços relacionados à proteção dos trabalhadores, inclusive os serviços de proteção radiológica, são realizados pela Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho (DSMT) da Universidade. SMIE: Serviço de Monitoração Individual Externa. É o nome oficial para Laboratório de dosimetria. SPR: Supervisor de Proteção Radiológica, também chamado de Supervisor de Radioproteção. SSPR: Substituto do Supervisor de Proteção Radiológica.

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SUINFRA: Superintendência de Infraestrutura Titular: é a pessoa que responde, perante a CNEN, como Responsável Legal pela instalação radiativa. 2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

O Instituto de Física é classificado como uma instalação radiativa devido à utilização de

fontes de radiação em seus laboratórios.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO RADIATIVA

Perante a CNEN: as várias classificações das instalações radiativas são uma forma de avaliar o risco da prática da instalação. Estas classificações, definidas na norma CNEN NN 6.02 - Licenciamento de Instalações Radiativas, levam em conta o tipo de fonte de radiação e o risco associado.

O Instituto de Física possui diversas instalações radiativas, classificadas como segue: Laboratório de Implantação Iônica – Grupo 7, subgrupo C Laboratório de Espectroscopia Mössbauer – Grupo 3, subgrupo A Laboratório de Microeletrônica – Grupo 7, subgrupo B

2.2 JUSTIFICATIVA DE USO DA FONTE DE RADIAÇÃO

A UFRGS possui diversos laboratórios que utilizam fontes de radiação para ensino e

pesquisa, contribuindo para construção de conhecimento e desenvolvimento da sociedade. 2.3 PLANTA DA INSTALAÇÃO

Como parte do controle de fontes de radiação, a Planta Baixa de cada instalação radiativa

consta como deste Plano de Proteção Radiológica.

3 SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO As atividades do Serviço de Radioproteção da universidade são divididas em atividades

administrativas e operacionais. As atividades administrativas são realizadas em conjunto pela SUINFRA e pela DSMT. As operacionais são as visitas técnicas realizadas pela DSMT e pelo Supervisor de Proteção Radiológica ou seu substituto (SSPR) para auditoria do Serviço de Radioproteção e análise de gratificações por atividades com raios X ou substâncias radioativas.

O serviço de radioproteção faz parte dos serviços da Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho (DSMT), que é o único setor autorizado pela direção da universidade para tratar das atividades específicas relacionadas à proteção radiológica.

Em virtude das características da universidade, o Serviço de Radioproteção é constituído por um Supervisor de Radioproteção (também chamado Supervisor Proteção Radiológica) e um Substituto do Supervisor de Radioproteção (SSPR).

Adicionalmente, cada laboratório que possui fontes radioativas tem em seu quadro de trabalhadores ao menos um Servidor responsável, com vínculo ativo com a UFRGS e com registro para Aplicações em Pesquisa (AP) junto à CNEN.

Estão sob responsabilidade desse serviço os controles e registros de IOE, fontes de radiação, áreas controladas, equipamentos de medição de radiação, bem como os procedimentos

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Laboratório Prof Responsável

Instituto / Escola / Faculdade

Reitoria

PROGESP SUINFRA

DSMT CMALIC

IOEs

DAS

de segurança do trabalho adotados com relação ao Risco Ambiental Ocupacional Radiações Ionizantes. 3.1 ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO

O serviço de radioproteção está alocado junto à Divisão de Segurança e Medicina do

Trabalho, para armazenamento do plano, arquivamento dos laudos de monitoração individual, normas da CNEN, ANVISA e MTE, informações técnicas, relatórios e registros de controle de área e equipamentos. Os monitores de radiação e a fonte de referência para aferição serão guardados nos respectivos Institutos, Faculdades ou Escolas.

O Serviço de Radioproteção da instalação está organizado conforme o organograma funcional descrito abaixo:

ATENÇÃO 1:  Para cada 

Instituição/Escola/Faculdade há um Plano de Radioproteção especificando os detalhes de cada instalação radiativa. 

 ATENÇÃO 2:  

Para serviços com radiologia médica e odontológica o Plano de Radioproteção faz parte do 

Memorial Descritivo de Proteção Radiológica. 

Serviço de Radioproteção

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Abaixo, o organograma da UFRGS:

3.2 RELAÇÃO DE PESSOAL A relação completa da equipe de cada instalação é apresentada junto das especificidades

de cada local, em anexo. Somente pode ser IOE quem possuir monitor individual (dosímetro) e a Junta Médica da Universidade e/ou os médicos do trabalho da DSMT considerarem apto para o trabalho com raios X ou substâncias radioativas. 3.3 DESCRIÇÃO DOS MEDIDORES DE RADIAÇÃO

Os medidores de radiação de cada laboratório encontram-se descritos no anexo sobre

especificidades de cada laboratório. A calibração ocorrerá periodicamente por Laboratório credenciado pelo CNEN/INMETRO.

O Serviço de Radioproteção possui monitores portáteis de radiação e fonte para teste, conforme quadro anexo.

4 INVENTÁRIO DAS FONTES DE RADIAÇÃO A lista das fontes de radiação pertencentes a cada laboratório encontra-se no anexo

específico de cada instalação radiativa, assim como as respectivas descrições dos fabricantes e as FISPQ de cada radioisótopo.

4.1 AQUISIÇÃO DE FONTE DE RADIAÇÃO 4.1.1 Antes do recebimento

Antes de adquirir fontes de radiação o Servidor responsável deverá comunicar àDSMT/SUINFRA para que se faça a burocracia necessária junto à CNEN.

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Responsabilidades do Servidor responsável e do Titular

- Informar ao Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT sobre a decisão de aquisição; - Enviar ao Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT as informações referentes ao material radioativo a ser adquirido e auxiliar o Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT prestando todas as informações que serão solicitadas. - Solicitar auxílio do Serviço de Radioproteção para elaboração da Solicitação de Licença de Importação (SLI) ou Requerimento de Transferência de Fonte Radioativa ou Equipamento Gerador de Radiação Ionizante entre instalações radiativas (RTR); - Guardar uma cópia do documento de aquisição (SLI ou RTR) para controle da Instalação radiativa.

Responsabilidades do Supervisor de Proteção Radiológica

- Fazer a Solicitação da autorização de transferência do radioisótopo (RTR) ou a Solicitação de Licença de Importação (SLI) para a instalação radiativa, quando solicitado; - Solicitar ao servidor responsável e/ou Titular, toda a documentação necessária para o transporte; - Atualizar o PPR, se necessário.

4.1.2 Recebimento Responsabilidades do DEPATRI

O DEPATRI (Departamento de Patrimônio e Almoxarifado Central) recebe os itens adquiridose doados à UFRGS e realiza o cadastramento de novos itens junto ao patrimônio da Universidade. No momento do cadastramento, se o item for identificado como fonte de radiação, deve constar no registro do item a informação, no campo “Observação” ou “Característica”: “RISCO RADIOLÓGICO”. Neste caso, o DEPATRI deverá comunicar, imediatamente, à DSMT e SUINFRA o cadastramento deste novo item.

Responsabilidades do Servidor responsável e do Titular

- Informar ao Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT sobre a chegada da fonte de radiação; - Enviar ao Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT as informações referentes ao material radioativo a serem atualizadas no PPR (número de série da fonte, por exemplo); - Anexar a SLI ou RTR ao PPR da instalação radiativa.

Responsabilidades do Supervisor de Proteção Radiológica

- Atualizar o PPR; - Realizar a atualização de cadastro junto à CNEN, se necessário.

4.2 DESATIVAÇÃO DE FONTE DE RADIAÇÃO

Quando uma fonte de radiação for desativada (ou seja, não for mais utilizada), o Serviço deRadioproteção deverá ser imediatamente comunicado, para que, em conjunto com o local responsável pelas fontes, possam tomar as devidas providências, que são:

Responsabilidades do Servidor responsável e do Titular

- Transferir a fonte para a blindagem de transporte (quando existente); - Trancar a fonte com cadeado; - Efetuar monitoramento; - Armazenar a fonte em local adequado (depósito intermediário ou local onde se utilizava a fonte);

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- Registrar no controle de fonte a movimentação da mesma; - Comunicar o Serviço de Radioproteção da DSMT.

Responsabilidades da DSMT

- Efetuar monitoramento ambiental quando das visitas periódicas.

Quando uma fonte radioativa for desativada definitivamente, a mesma deverá ser encaminhada à CNEN. Para tal, devem ser seguidos os seguintes procedimentos:

Responsabilidades do Servidor responsável e do Titular

- Informar ao Supervisor de Proteção Radiológica e à DSMT sobre a decisão de descarte; - Enviar ao Supervisor de Proteção Radiológica e à DSMT as informações referentes ao material radioativo a ser transportado e auxiliar o Supervisor de Proteção Radiológica e à DSMT prestando todas as informações que serão solicitadas. - Guardar uma cópia da RTR para controle da Instalação radiativa.

Responsabilidades do Supervisor de Proteção Radiológica

- Solicitar a autorização de transferência do radioisótopo (RTR) para instalação autorizada junto à CNEN; - Solicitar ao servidor responsável e/ou Titular, toda a documentação necessária para o transporte; - Informar à CNEN, sobre a desativação da fonte de radiação e atualizar o PPR.

Responsabilidades do Titular e da SUINFRA

- O transporte será realizado em comum acordo entre a instalação radiativa, representada pelo Titular, e a SUINFRA. - O transporte deverá atender aos procedimentos ditados pela CNEN.

Responsabilidades do DEPATRI

- O DEPATRI deverá comunicar à DSMT e SUINFRA sobre fontes de radiação recebidas para descarte.

4.3 SINALIZAÇÃO

As fontes de radiação devem ser sinalizadas com o símbolo internacional de radiação.

Todas as sinalizações serão inspecionadas visualmente, durante a realização das visitas técnicas pelo Serviço de Radioproteção, para verificar sua perfeita condição de identificação. Quando se fizer necessário, a etiqueta em mau estado de conservação será substituída por nova, garantindo que todas as fontes de radiação serão sempre facilmente localizáveis e identificáveis.

ATENÇÃO: As placas e etiquetas de sinalização devem indicar a presença de radioisótopo ou local com radiação. É mau uso da sinalização utilizar o símbolo internacional de radiação em locais em que o risco radiológico não exista como, por exemplo, em gavetas que embora pertencentes ao laboratório não contenham material radioativo.

Trifólio – Símbolo internacional de presença de Radiação Ionizante

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5 CONTROLE E SEGURANÇA 5.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

As blindagens utilizadas pelas fontes de radiação foram fornecidas pelo fabricante do

respectivo equipamento. Sua fabricação está em consonância com as exigências de normas internacionais e da norma da CNEN NN. 3.01.

A segurança patrimonial da Universidade é atribuição da COORDSEG. 5.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO FÍSICA

O objetivo do sistema de proteção física é evitar acesso indevido à área controlada ou supervisionada, sabotagem, roubo ou furto, acidentes com fontes de radiação ou exposição acidental. 5.2.1 Remoção sem autorização

A responsabilidade de guarda e uso das fontes é do servidor responsável pela instalação

radiativa, de modo que qualquer alteração no local, aquisição ou remoção de fonte de radiação deve ser previamente comunicada (pelo servidor responsável) ao serviço de proteção radiológica da DSMT.

5.2.2 Roubo ou Furto

O acesso das áreas com fontes de radiação é restrito ao servidor responsável e pessoas por ele autorizadas (servidores e alunos) que, também, são os responsáveis pelo controle das fontes. A Universidade também possui com contrato de vigilância terceirizada das áreas externas.

5.3 SISTEMA DE ISOLAMENTO A blindagem utilizada nas fontes de radiação é fornecida pelo respectivo fabricante do

equipamento e suas características estão em consonância com as exigências internacionais.

Acesso: O acesso à área das fontes de radiação é restrito.

Manutenção: Quando necessário, o fabricante será contatado para realizar a manutenção.

Local para Armazenamento Temporário: As fontes são armazenadas nos respectivos locais de uso de cada laboratório, vide item 12.

6 PROGRAMA DE CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS DO SERVIÇO DE

RADIOPROTEÇÃO O Programa de Controle dos equipamentos no serviço de Radioproteção consiste essencialmente na execução do Plano de Radioproteção existente, aferição e calibração dos medidores portáteis de radiação, teste de esfregaço (quando aplicável) e radiometrias (levantamento radiométrico) periódicas.

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6.1 AFERIÇÃO DO MEDIDOR DE RADIAÇÃO

O Servidor responsável, Supervisor ou o Supervisor Substituto fará a aferição (teste de

funcionamento) dos monitores de radiação antes do primeiro uso do equipamento no dia e registrará o resultado na Modelo de Ficha de Aferição de Monitor Portátil de Radiação (modelo Anexo). Para isso realiza-se o seguinte procedimento:

1. Verificar as condições das baterias de cada monitor; 2. Verificar as condições gerais de cada monitor; 3. Verificar a validade da calibração de cada monitor; 4. Ligar cada monitor, verificar a carga da bateria e esperar estabilizar; 5. Posicionar a fonte de teste junto ao sensor de um monitor e esperar estabilizar; 6. Fazer os assentamentos na ficha apropriada; 7. Posicionar a fonte de teste junto ao sensor do outro monitor e esperar estabilizar; 8. Fazer os assentamentos na ficha apropriada.

OBS: visando a evitar o esquecimento, também existe o campo “Aferição” no registro de radiometria. 6.2 CALIBRAÇÃO DO MEDIDOR DE RADIAÇÃO

1. A cada dois anos, providenciar a calibração dos Monitores de Radiação (GM, CI,

etc). 2. Mensalmente, verificar a bateria do Monitor e comunicar o responsável em caso de

irregularidade.

6.3 REGISTROS Serão mantidos em arquivo, sob custódia do Serviço de Radioproteção, todos os

documentos e registros referentes à segurança no trabalho com radiação, os quais estarão sempre à disposição de auditorias e fiscalização das autoridades (CNEN, MTE, etc). Fazem parte dos Registros: 1. Este Plano de Gestão da Radioproteção e suas atualizações; 2. Planos de Radioproteção de cada Instituto, Escola ou Faculdade e suas atualizações; 3. Certificados Diversos (Ofícios da CNEN, Certificado de Supervisor, treinamentos, etc) 4. Radiometrias e demais avaliações de risco (registros de levantamento radiométrico, laudo

técnico de radiometria, testes de esfregaço, etc); 5. Documentos das fontes de radiação (Manuais, manutenção e certificados); 6. Certificados de Calibração dos Monitores de Radiação; 7. Outros (cartas, e-mails, SCRA, etc). 7 PROGRAMA DE MONITORAÇÃO DE ÁREA

A monitoração de área é realizada em torno das fontes de radiação e os registros das

radiometrias (levantamentos radiométricos) são arquivados pelo Serviço de Radioproteção. Os valores encontrados nas radiometrias serão mantidos arquivados, possibilitando comparações com os valores anteriores, para investigações em situações de emergência.

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Caso haja suspeita de aumento dos níveis de radiação ao redor das fontes de radiação (valor igual ou superior a 50% em relação ao último monitoramento), será realizado novo monitoramento, independente da data de realização do último. Sendo confirmado o aumento dovalor da dose, o Supervisor em Radioproteção, ou seu substituto, deverá ser imediatamente ser comunicado para que sejam tomadas as devidas providências.

Sempre que as fontes de radiação forem retiradas do local de instalação, que novas fontes forem instaladas ou quando houver mudança no posicionamento das fontes de radiação, serárealizado novo monitoramento.

Recomenda-se anualmente a realização de Laudo Técnico de Radiometria, conforme descrito em 1.1.

7.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS

As áreas de cada instalação radiativa estão classificadas, conforme o risco radiológico, em

uma das situações abaixo (vide glossário): Área Controlada Área Supervisionada Área Livre

7.1.1 Comprovação da classificação

A classificação das áreas será comprovada através da monitoração periódica da área (radiometria) realizada pelo serviço de radioproteção.

7.2 RADIOMETRIA (LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO) A monitoração ambiental da exposição ocupacional consiste na coleta de informações

referente ao agente nocivo “Radiação Ionizante”. São mensuradas as taxas de exposição ou taxas de dose emitidas pela fonte através do uso de medidor apropriado (GM ou CI), com objetivo de detectar falhas nas proteções coletivas utilizadas, além de comprovar a classificação da área.

O Levantamento Radiométrico é realizado pelo Servidor responsável conforme definido no plano de radioproteção da instalação radiativa. Também é realizado pelo Serviço de Radioproteção semestralmente. A radiometria compreende as seguintes medidas:

Medição das taxas de dose equivalente a 5 cm de distância da fonte, com a fonte de radiação em operação;

Medição das taxas de dose equivalente nos Postos de Trabalho.

ATENÇÃO: O modelo de registro das medidas encontra-se em Anexo.

7.2.1 Procedimento

O levantamento será executado por IOE treinado para este fim, portando dosímetro e monitor de área adequado, devidamente calibrado e testado, executando as seguintes ações:

1) Usa o Dosímetro individual, verificando o prazo de validade; 2) Confere as condições gerais para uso (indicador, bateria, reação a estímulo de fonte

padrão e etc.) do medidor portátil de radiação que é utilizado para o levantamento. Registra o resultado na Modelo de Ficha de Aferição de Monitor Portátil de Radiação;

3) Certifica-se que o medidor portátil de radiação a ser utilizado está dentro de período de validade de calibração.

4) Liga o medidor;

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5) Verifica as condições gerais de instalação da blindagem, bem como o estado de conservação da mesma e do obturador da fonte;

6) Executa as medições observando o mapeamento dos pontos definidos; 7) Providencia o registro das medidas na planilha.

7.2.2 Resultado

Caso o resultado da radiometria indique taxas de dose acima do previsto, o servidor responsável deve comunicar ao serviço de radioproteção da DSMT. Caso julgue necessário, a DSMT comunicará o Supervisor de Radioproteção.

7.3 TESTE DE FUGA (ESFREGAÇO)

Consiste no teste de contenção do material radioativo alojado dentro da blindagem de uma fonte radioativa selada. É executado através da coleta de amostra por esfregaço na selagem da fonte. Este teste não é aplicável a equipamentos geradores de radiação.

Este teste é executado a cada dois anos. 7.3.1 Procedimento

O servidor responsável deve comunicar ao serviço de radioproteção da DSMT a necessidade de se realizar o teste, o qual agendará uma data para a coleta da amostra. 7.3.2 Resultado

Caso o resultado do teste de esfregaço indique contaminação, o Supervisor de Radioproteção retirará a fonte de operação e providenciará a remoção da fonte para o depósito intermediário. A fonte permanecerá no depósito intermediário até que a CNEN, após ser consultada pelo Supervisor de Radioproteção, se pronuncie sobre qual o destino a ser dado à fonte. 8 PROGRAMA DE MONITORAÇÃO INDIVIDUAL

Todos os IOE serão monitorados através de equipamento de leitura indireta do tipo

termoluminescente (dosímetros TL, ou TLD), fornecidos por empresa especializada contratada (SMIE). Os crachás com os dosímetros serão utilizados pelos IOE sempre que houver necessidade de intervenções junto às fontes de radiação.

Caso a Junta Médica da UFRGS ou os médicos do trabalho da DSMT considere o servidor ocupacionalmente exposto inapto para o trabalho com raios X ou substâncias radioativas, o IOEdeverá, por este motivo, cancelar seu dosímetro.

Caso o IOE seja um aluno da Universidade, caberá ao Instituto, à Escola ou à Faculdade em que ele está matriculado providenciar o seu dosímetro.

Caso o IOE não seja aluno, servidor ou funcionário da Universidade, deverá, às suas próprias custas, arcar com o pagamento do seu dosímetro.

A Planilha de Registro de doses por trabalhador é apresentada em anexo; A Lista de Pessoas atualmente monitoradas é relacionada em anexo; Um modelo de Modelo de Controle de entrada e saída de Dosímetros é apresentado em

anexo.

Observação - O uso dos dosímetro não exclui o emprego do monitor portátil de radiação nas intervenções junto às fontes de radiação.

Plano de Proteção Radiológica do IF

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8.1 PROCEDIMENTOS DE ROTINA

1) O IOE recebe do servidor responsável ou do Supervisor de Radioproteção o seu dosímetro. 2) O IOE deve portar o dosímetro sempre que efetuar intervenções junto às fontes de radiação. 3) Os dosímetros de todos os trabalhadores são recolhidos e trocados no último dia útil do

período de uso (ou dia mais próximo). 4) Os dosímetros são encaminhados para leitura e avaliação junto ao laboratório prestador do

Serviço de Monitoração Individual Externa (SMIE). 5) O serviço de radioproteção da DSMT recebe o relatório das doses e providencia o registro

dos valores na ficha individual de cada IOE (vide anexo - Modelo Fichas de Registro Individual de Doses).

6) Para garantir a comunicação da dose individual (CNEN-NN-3.01, item 5.11.3), todos os IOE deverão assinar o relatório de doses de cada período. Isso garante:

a. Que cada IOE tem o conhecimento da dose a que se expõe; b. Que a Universidade poderá comprovar que atende à legislação em caso de processo

judicial. 9 PROGRAMA DE TREINAMENTO

Todos os IOE serão treinados em procedimentos de segurança no trabalho com fontes de

radiação. O treinamento e a reciclagem dos trabalhadores (IOE) ligados ao serviço com fontes de

radiação têm por objetivo prover informações necessárias à segurança no trabalho com radiações, ao manuseio das fontes e ao desempenho das funções, o que se traduz em segurança adicional.

Além de apresentar o conteúdo do respectivo anexo, tem também a finalidade apresentar o Plano de Radioproteção da instalação radiativa e dirimir dúvidas específicas relacionadas ao uso de radiação ou fonte radioativa, normas da CNEN, ANVISA ou do MTE. 9.1 SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO

O Supervisor de Radioproteção é o Responsável pelo Treinamento dos Trabalhadores e

poderá atuar como Instrutor ou coordenador dos treinamentos ministrados por seu substituto. O Supervisor Substituto de Radioproteção fez um treinamento mínimo de 40 horas. Os certificados dos supervisores estão em anexo.

9.2 SERVIDOR RESPONSÁVEL

O Servidor responsável por laboratório de pesquisa que utiliza fontes radioativas necessita possuir licença AP (Aplicações no ensino e na Pesquisa) válida junto à CNEN.

9.3 SERVIDORES

O treinamento de reciclagem será anual, deve ser ministrado pelo Supervisor de

Radioproteção ou seu Substituto e possui carga horária mínima de 4 horas, conforme descrito no respectivo plano de proteção radiológica.

Exceção é feita aos servidores com registro vigente junto à CNEN, que estão dispensados do treinamento de reciclagem.

9.4 ALUNOS

Os alunos da universidade que são IOE somente podem trabalhar com fontes de radiação

sob a supervisão de um servidor, também IOE, autorizado.

Plano de Proteção Radiológica do IF

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O aluno deve atender aos requisitos do Plano de Proteção Radiológica da instalação radiativa em que se localiza a sala de aula ou laboratório de pesquisa, em especial no tocante ao treinamento de radioproteção e à monitoração individual. O treinamento básico em radioproteção ministrado aos alunos deve ter a mesma caga horária e conteúdo ministrado aos servidores.

9.5 PROJETOS DE PESQUISA

Projetos de pesquisa com fontes de radiação devem exigir ao aluno o cumprimento dos requisitos do Plano de Proteção Radiológica do Instituto, Escola ou Faculdade em que se localiza a sala de aula ou laboratório de pesquisa. IMPORTANTE: Projetos de pesquisa devem prever, para locais ainda não licenciados: treinamento do aluno em segurança no trabalho com fontes de radiação, elaboração de plano de radioproteção específico, solicitação da licença para operação, dosimetria do aluno e IOEs, recursos financeiros e administrativos para uso das fontes, etc. Conforme este plano de Gestão da Radioproteção e a legislação vigente. Cabe ao Servidor responsável solicitar ao serviço de radioproteção da DSMT a orientação para elaboração do Plano de Radioproteção e obtenção das autorizações e licenças exigidas pela legislação. 9.6 AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS TREINAMENTOS

Todos os treinamentos devem realizar um teste final para avaliação. A nota final de cada treinamento é utilizada pelo servidor responsável para avaliar se há (ou não) necessidade de novo treinamento.

10 INSTRUÇÕES FORNECIDAS AOS SERVIDORES

Todo o pessoal envolvido na operação e/ou manutenção das fontes de radiação deve receber orientações sobre como proceder em caso de acidentes e/ou emergências.

Todos os IOE devem assinar e o serviço de radioproteção da DSMT deve guardar os registros com as instruções do anexo 9, através do qual são passadas informações sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, os meios para prevenir e limitar tais riscos e demais medidas adotadas pela Universidade.

11 EXAMES MÉDICOS

A Universidade somente admite servidores a partir de realização de concurso público e inspeção médica de ingresso, realizada por médico do quadro permanente de pessoal com exercício no Departamento de Atenção à Saúde. No caso de ingressante em vaga reservada à pessoa com deficiência, a inspeção de ingresso é efetuada pela Junta Médica. O médico examinador está informado da existência de fontes radioativas na Universidade. Cabe ao ingressante, informar ao médico se atuou ou atua em local com fonte radioativa, incluindo seu histórico de dosagens na anamnese.

Com o intuito de monitorar as condições de saúde dos servidores, são realizados exames médicos com periodicidade mínima semestral para os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas, cuja previsão está prescrita no Art. 72 da Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990, assim como no Art. 5 do decreto 6856 de 25/05/2009. A mesma periodicidade e exames se aplicam aos IOE que laboram sob o regime da CLT, conforme NR-07 do MTE. Por essa razão, todos os servidores que são IOE são submetidos a exames médicos semestrais, incluídas as

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avaliações do quadro clínico com o parecer do médico responsável e as realizações de hemogramas com contagem de plaquetas. Esses exames médicos semestrais, que constituem o acompanhamento de rotina dos servidores ocupacionalmente expostos, são realizados pelos médicos do trabalho lotados na DSMT.

Conforme o artigo 12 do Decreto 6856/2009, que trata sobre os exames médicos periódicos dos servidores públicos federais, “É lícito ao servidor se recusar a realizar os exames, mas a recusa deverá ser por ele consignada formalmente ou reduzido a termo pelo órgão ou entidade. ” Ou seja: caso não deseje se submeter aos exames médicos, o servidor deverá apresentar documento formalizando a não realização do exame. Resta claro que, no caso de recusa, o médico do trabalho deverá, a seu critério, considerar o trabalhador inapto para laborar com fontes de radiação. Considerado inapto e, portanto, não havendo o fato gerador, o trabalhador deixará de receber gratificação em função do trabalho com raios X ou substâncias radioativas.

Cabe ao serviço de radioproteção da DSMT informar ao médico os resultados da monitoração individual dos trabalhadores quando tal informação for solicitada ou quando forem ultrapassados os níveis de intervenção e de ação para situações de exposição crônica do público previstos na Posição Regulatória 007 da norma CNEN-NN-3.01.

11.1 PROCEDIMENTO MÉDICO EM CASO DE ACIDENTES

Todo o trabalhador que participar de um evento acidental que envolva fonte radioativa será primeiramente atendido conforme o procedimento de emergências descrito neste Plano de Radioproteção. Após este atendimento inicial, será encaminhado, pelo Servidor Responsável ou Supervisor de Radioproteção, para avaliação médica e dosimétrica.

O fato deve ser prontamente comunicado à DSMT pela chefia imediata do trabalhador, pelo Servidor Responsável, ou por qualquer membro da Comissão de Saúde e Ambiente de Trabalho (COSAT) da sua unidade. Caso o evento ocorrido envolva servidor da Universidade a sua chefia imediata ou a COSAT de sua unidade devem providenciar o preenchimento do Formulário de Acidente e Incidente de Serviço (FAIS), conforme orientações disponíveis no Manual do Servidor da Universidade.

Por fim, os médicos peritos da Divisão de Saúde e Junta Médica deverão avaliar o servidor envolvido no evento, incluindo os resultados da sua dosimetria, seus exames clínicos e laboratoriais, e emitirão parecer quanto ao afastamento, ou não, do servidor de suas funções envolvendo fontes de radiação. 12 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE FONTE DE RADIAÇÃO

Cada instalação radiativa deve possuir um local próprio para armazenamento das fontes de

radiação. Esta área deve ter acesso restrito e estar devidamente trancada e sinalizada. A blindagem utilizada será a da própria fonte, a mesma utilizada para transporte.

13 GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS 13.1.1 Fonte fora de uso

Quando se fizer necessário substituir alguma fonte radioativa fora de uso, ela será enviada à

CNEN. Todos os procedimentos para envio de fonte radioativa serão cumpridos. Nenhum material radioativo será desativado ou retirado da Universidade sem o conhecimento do Serviço de Radioproteção e devida autorização da CNEN.

O transporte será realizado somente após a autorização da CNEN.

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O procedimento para as fontes demasiadamente decaídas ou que apresentarem sinais de danos, consideradas fora de uso, será o seguinte:

O servidor responsável acondicionará a fonte em embalagem apropriada e sinalizada; Enquanto da permanência da fonte fora de uso nas instalações da Universidade, a

mesma permanecerá em sua localização de origem (Instituto, Faculdade ou Escola) ou será segregada, pelo servidor responsável, em depósito temporário da Universidade.

Será realizado o procedimento para desativação de fonte de radiação descrito no item 4. 13.1.2 Radionuclídeo de meia-vida baixa

Em alguns casos a fonte radioativa possui meia-vida bastante baixa. Isso possibilita descartar a fonte de forma diferente da descrita acima. Pode-se esperar a fonte decair abaixo do limite de isenção estabelecido pela CNEN o que significa que a fonte deixa de ser considerada material radioativo. Depois de decaída, far-se-á o descarte, como material não radioativo.

13.1.3 Outros radionuclídeos

A UFRGS não descarta material e/ou rejeito radioativo no meio ambiente. Caso algum material radioativo tenha de ser descartado, adotar-se-á um dos procedimentos acima descritos.

14 TRANSPORTE DAS FONTES DE RADIAÇÃO

Todo o transporte de fonte será efetuado por empresa que execute um Plano de Transporte

(quando necessário) e cumpra as Leis de Trânsito nacionais, atendendo também à norma de transporte de materiais radioativos da CNEN.

15 PROGRAMA DE EMERGÊNCIA

O Programa de Emergência tem como objetivo, assegurar que serão tomadas as medidas apropriadas para a segurança e proteção dos profissionais envolvidos, assim como dos demaistrabalhadores que estão em áreas próximas aos equipamentos, em caso de ocorrência de situações de emergência.

Haja visto que as ações do Serviço de Radioproteção no atendimento de emergências são coordenadas pela DSMT, cópias deste Plano de Gestão da Radioproteção e do Plano de Radioproteção de cada Instituto, Escola ou Faculdade devem estar disponíveis na Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho. 15.1 PLANO DE EMERGÊNCIA

O Plano de Emergências consta de três partes: 1) a parte preventiva;

2) a parte de emergência potencial;

3) a parte aplicativa ou de ação corretiva.

Espera-se que o número de acidentes seja muito pequeno, uma vez que cada etapa do

processo é analisada sobre estes três aspectos e os profissionais são treinados para minimizar a probabilidade de ocorrer acidentes e incidentes.

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ATENÇÃO: vide a definição de acidentes no glossário.

15.1.1 PARTE PREVENTIVA

A parte preventiva constitui-se de ações de treinamento e segurança do trabalho com fontes

de radiação que buscam minimizar a probabilidade de acidente ou incidente com fontes de radiação. Isto requer um planejamento prévio e a aplicação de uma série de procedimentos operacionais.

15.1.1.1 Treinamento

Todos os profissionais envolvidos com a radioproteção serão treinados, conforme descrito neste Plano de Radioproteção.

15.1.1.2 Procedimentos de radioproteção

Toda e qualquer situação classificada como emergência será registrada em arquivo pela DSMT e pelo Serviço de Radioproteção, sendo todas as comunicações e relatórios arquivados juntamente com os resultados das investigações e das análises realizadas.

Caso ocorra qualquer tipo de acidente, a CNEN será comunicada através de relatório elaborado pelo Supervisor de Radioproteção. O prazo de comunicação do acontecimento à CNEN dependerá de sua gravidade. Em caso de ocorrência de incidente, a CNEN será comunicada em até 30 (trinta) dias, através de relatório por escrito, contendo a descrição de todos os fatos:

Incidente; Causas; Investigações; Pessoas envolvidas; Procedimentos; Conclusões.

Quando ocorrer um acidente, a CNEN será comunicada imediatamente após as primeiras

medidas de contenção, através de ligação telefônica e fax, quando serão descritos todos os fatos e pessoas envolvidas. Tão logo seja retomada a situação de normalidade, será encaminhado à CNEN, em até 30 (trinta) dias, relatório contendo:

Tipo de acidente; Pessoas envolvidas; Causas investigadas; Doses recebidas; Procedimentos.

15.1.2 PARTE DE EMERGÊNCIA POTENCIAL

Nesta seção serão feitas predições teóricas levando-se em consideração as características de cada fonte, o tipo de acidente mais provável e o acidente de maiores proporções que pode acontecer, o cálculo das doses previstas nestes casos e os procedimentos a serem seguidos.

As piores situações de emergência passíveis de ocorrerem são: - Incêndio deixando fonte exposta fora da blindagem - Inundação com danos à blindagem - Roubo com fonte sendo retirada da blindagem - Exposição inadvertida

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15.1.2.1 Impacto com a fonte de radiação: Neste caso a região e a extensão do dano deverão ser identificadas e o Supervisor deverá

ser notificado. No caso de desalinhamento, a fonte deverá ser alinhada por pessoal capacitado e portando monitor individual (dosímetro). 15.1.2.2 Fonte perdida ou roubada

1. O servidor responsável deve comunicar ao Titular, à DSMT e à COORDSEG, imediatamente;

2. O servidor responsável deve, com o auxílio da DSMT e do Supervisor de Radioproteção, iniciar de imediato a busca, usando todo o equipamento para detecção de radiação disponível e o plano de ação previamente traçado para estes casos.

3. Caso a fonte não seja encontrada a DSMT deve comunicar à CNEN e a COORDSEG deve comunicar à Polícia Federal;

4. Caso a fonte não seja encontrada e caso haja orientação da CNEN, a DSMT deve comunicar à Assessoria de Imprensa da Universidade, que comunicará o fato à mídia.

15.1.2.3 Incêndio:

1. Se for possível, a fonte deve ser removida da área de risco. Os bombeiros serão informados da existência e da localização das fontes de radiação, pelo servidor responsável.

2. Neste caso, os bombeiros, já devidamente esclarecidos, deverão tratar do fogo em primeiro lugar. Todos os procedimentos e normas de incêndio deverão ser acionados. A operação de rescaldo deverá ser acompanhada pelo Supervisor de Proteção Radiológica.

3. Salienta-se que o procedimento de desligar o fornecimento de energia elétrica (comumente adotado pelos bombeiros) eliminará a geração de radiação, porém não eliminará a emissão de radiação pelos radioisótopos.

4. Após o incêndio, deve-se proceder da mesma maneira para o caso de uma fonte exposta, uma vez que existe a possibilidade, mesmo que remota, de alguma fonte ter ficado exposta.

15.1.2.4 Inundação:

1. Se for possível, a fonte deve ser fechada e removida da área de risco. As autoridades envolvidas serão informadas da existência e da localização das fontes de radiação, peloservidor responsável.

2. Neste caso, as autoridades, já devidamente esclarecidas, deverão tratar da inundação em primeiro lugar.

3. Salienta-se que o procedimento de desligar o fornecimento de energia elétrica eliminará a geração de radiação, porém não eliminará a emissão de radiação pelos radioisótopos.

4. Após a inundação, deve-se proceder da mesma maneira para o caso de uma fonte exposta, uma vez que existe a possibilidade, mesmo que remota, de alguma fonte ter ficado exposta.

5. Por fim, após a inundação deve-se realizar teste de esfregaço (nos locais aplicáveis) soborientação do Supervisor de Proteção Radiológica. É bastante improvável a ocorrência de vazamento de material, mas como existe esta probabilidade o teste de esfregaço eliminará dúvidas.

15.1.3 PARTE APLICATIVA

Serão consideradas as ações e procedimentos necessários no caso do acontecimento de

um acidente real, desde seu início até o relatório final sobre o acontecimento.

Plano de Proteção Radiológica do IF

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15.1.3.1 Ações de aproximação e manutenção da área O servidor responsável deverá:

1. Medir a intensidade do campo de radiação com medidor portátil; 2. Isolar a área do acidente através de barreiras físicas colocadas a uma distância onde

a taxa de dose não exceda a 0,25 Sv/h (25 Rem/h) e colocar sinais de alerta nas barreiras;

3. Comunicar o acidente, imediatamente, ao Serviço de Radioproteção, para que este tome as devidas providências;

4. Manter a área isolada com sinais de alerta e avisos em posição, até que o Serviço de Radioproteção verifique tudo, impedindo a entrada de pessoas não autorizadas na área sob controle.

15.1.3.2 Ações de Radioproteção

O servidor responsável deverá auxiliar o Supervisor de Proteção Radiológica e a DSMT, que irão:

1. Verificar se as barreiras, sinais de alerta e avisos são satisfatórios; 2. Verificar se não há pessoas sem autorização nas áreas controladas e se as pessoas

que vigiam as barreiras não estão recebendo radiação excessiva; 3. Planejar cuidadosamente o resgate da fonte enquanto estiver do lado de fora da área

controlada. Este planejamento deve incluir todo o material necessário para o resgate da fonte, tais como: pinças, blindagens, EPIs, detectores, dosímetros, registros, etc.;

4. Recolher a fonte à blindagem o mais rápido possível, tendo o cuidado de não tocá-la com as mãos. O tempo máximo para realização desta tarefa deve ser calculado previamente e cronometrado por outra pessoa localizada na barreira, que deve avisar quando este se esgotar;

5. Verificar o nível de radiação, através de detectores, após ter colocado a fonte dentro da blindagem;

6. Checar a blindagem usada; 7. Afastar do trabalho com radiação os profissionais envolvidos no acidente e no

resgate, até que se saiba qual a dose que cada um recebeu; 8. Enviar os dosímetros TL (Termoluminescentes) de todos os profissionais envolvidos

no acidente e resgate da fonte ao laboratório de dosimetria para leitura urgente; 9. Se o relatório de doses enviado pelo laboratório confirmar que o servidor recebeu

exposição excessiva, deve-se levar o fato ao conhecimento dos médicos do trabalho da DSMT para que providenciem avaliações específicas e, se for o caso, encaminhar à Junta Médica para realizar avaliação pericial para verificação da necessidade ou não de afastamento do servidor.

15.2 TELEFONES DE EMERGÊNCIA CNEN/DIEME – Divisão de Atendimento a Emergências Radiológicas: http://www.cnen.gov.br/acnen/emergencia.asp

Durante horário comercial (dias de semana, de 08:00 às 17:00h)

(21) 2173-2939 - DIEME - Divisão de Atendimento a Emergências Radiológicas (21) 2173-2928 - FAX (21) 2173-2701 - Diretoria do IRD- Instituto de Radioproteção e Dosimetria

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Fora do horário comercial, fins de semana e feriados, 24 horas por dia

(21) 99218-6433 - Plantonista da DIEME (21) 99218-6432 - Plantonista da DIEME (21) 99218-6602 - Chefe da DIEME (21) 99218-6548 - Diretor do IRD

DEFESA CIVIL: 199 BOMBEIROS: 193 POLICIA: 190

UFRGS: SUINFRA: (51) 3308-6786 DSMT: (51) 3308-2001 COORDSEG:

Geral: (51) 3308-3107 Plantão Campus Centro: (51) 3308-3079 / 3253 Plantão Setor IV: (51) 3308-6834 Plantão Campus do Vale: (51) 3308-9939 / 7341

Supervisor de Proteção Radiológica - Martin Kruel Elbern: (51) 999457-3543 SSPR - Rafael Bán Jacobsen: (51) 99838-0136 Escritório da CNEN na UFRGS: (51) 3308-6942

PRO-RAD: (51) 3287-3500 (geral) (51) 3287-3538 (engenharia) (51) 3204-3500 (laboratório de dosimetria)

16 PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DO SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

O Programa de Garantia da Qualidade aplicado ao Sistema de Radioproteção é composto

por um conjunto de operações que permitam identificar, avaliar e solucionar de forma confiável qualquer falha que possa comprometer a proteção radiológica. Para este fim são realizadas rotinas abaixo: Bienalmente:

1) Realizar o teste de integridade em fontes seladas – teste de esfregaço; 2) Calibrar os medidores de radiação em Laboratório certificado pela CNEN/INMETRO; 3) Realizar a aferição de referência tão logo os medidores de radiação retornem da calibração;

Anualmente:

1) Realizar o treinamento dos IOE; 2) Realizar Laudo Técnico de Radiometria.

Semestralmente:

1) Aferir os monitores portáteis de radiação (Geiger-Müller, Câmara de Ionização, etc); 2) Verificar se os níveis de radiação junto aos equipamentos estão dentro das faixas indicadas

nas radiometrias anteriores; 3) Realizar vistoria em cada uma das instalações radiativas da universidade para que estas

estejam sob permanente controle, conforme exige art. 72 da Lei 8112/90;

Plano de Proteção Radiológica do IF

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4) Verificar se os testes de controle de qualidade dos equipamentos geradores de raios X utilizados em radiologia médica e odontológica estão válidos e realizar os testes adicionais que forem necessários.

Mensalmente:

1) Receber, trocar e enviar os dosímetros pessoais ao SMIE; 2) Registrar as Leituras de Dose para cada funcionário monitorado; 3) Coletar a assinatura dos IOE nos Relatórios de Doses; 4) Comunicar qualquer irregularidade aos responsáveis pela radioproteção (Titular, Supervisor

de Proteção Radiológica e SSPR).

17 BIBLIOGRAFIA NORMA CNEN NN-3.01 “DIRETRIZES BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA” NORMA CNEN NE-3.02 “SERVIÇOS DE RADIOPROTEÇÃO” NORMA CNEN NE-5.01 “TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS” NORMA CNEN NN-6.02 “LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES RADIATIVAS” LEI 8112 DE 1 DE DEZEMBRO DE 1990 LEI 1234 DE 14 DE NOVEMBRO DE 1950 LEI FEDERAL 5.194/66 DECRETO FEDERAL 77.052/76 DECRETO FEDERAL 81384/78 PORTARIA MTB N° 3.214/78 RESOLUÇÃO CONFEA 359/91 18 ANEXOS

1. Planta de Localização do Campus do Vale 2. Modelo de Controle de Calibração de Monitor Portátil de Radiação 3. Modelo de Ficha de Aferição de Monitor Portátil de Radiação 4. Modelo de Planilha de Radiometria (Levantamento Radiométrico) 5. Modelo de Ficha Individual de Dose 6. Programa de Treinamento 7. Indivíduos Ocupacionalmente Expostos 8. Certificados dos Supervisores 9. Instruções aos IOE 10. Modelo de Controle de entrada e saída de Dosímetros 11. Modelo de Lista de Equipamentos do Serviço de Radioproteção

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ANEXO 1 Planta de Localização do Campus do Vale

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Campus do Vale

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ANEXO 2 Modelo de Controle de Calibração de Monitor Portátil de Radiação

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CONTROLE DE CALIBRAÇÃO DE MONITOR PORTÁTIL DE RADIAÇÃO

O monitor de radiação deverá ser remetido para calibração sempre antes do prazo indicado no Certificado, com data previamente agendada junto ao laboratório da CNEN.

Ao retornar da calibração não se esquecer de realizar e registrar a aferição de referência.

CALIBRAÇÃO DO MONITOR DE RADIAÇÃO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO

TIPO DE MEDIDOR: MODELO: FABRICANTE: N.º Série:

DATA DA REMESSA

RESPONSÁVEL PELA REMESSA DO MONITOR

DATA DA CALIBRAÇÃO

VISTO DO USUÁRIO

SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO:

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ANEXO 3 Modelo de Ficha de Aferição de Monitor Portátil de Radiação

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AFERIÇÃO DO MEDIDOR PORTÁTIL DE RADIAÇÃO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO

TIPO DE MEDIDOR: FABRICANTE: MODELO: SÉRIE: UNIDADE: □ µSv/h □ mR/h □ ______

N° Fonte Referência: Data: ___/ ___/ ___

Aferição de Referência:

Faixa de Aceitação: ± 20% Máx: ___ Min:___

Radiação de Fundo:

Data Resultado da leitura dentro da faixa de aceitação?

Leitura do medidor

Radiação de Fundo

Nome e visto do usuário

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO:

OBS: Aferição de referência é aquela realizada na data do retorno da calibração.

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ANEXO 4 Modelo de Planilha de Radiometria (Levantamento Radiométrico)

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Planilha de Radiometria (Levantamento Radiométrico)

Data: ____ / ____ / ______ Responsável: _____________________________

O Levantamento Radiométrico deve ser realizado em torno do equipamento, com o aparelho em funcionamento. Antes das medidas deverá ser realizada a aferição do medidor de radiação utilizado.

Inspeção visual:

Obturador da Fonte: Bom Ruim

Blindagem: Bom Ruim

Parafusos Frouxos: Não Sim

Sinalização: Existe Não existe Trocar

Ferrugem: Não Existe Existe

Medidas junto à fonte: Aplicação: _____________________ Tipo de Fonte: __________________ Localização: ___________________ Marca: _____________________ Modelo: _____________________ N° Série ou TAG: _______________ Tensão [kVp]: Corrente [mA]: ou Radioisótopo: Atividade Inicial: Data da atividade inicial:

MEDIDAS: Tipo de Monitor Utilizado: ____________________ N° Série: __________ Aferição: ______

OBS: Leitura a 5 cm da fonte; Dose anual avaliada em mSv, Z indica radiação não significativamente diferente da natural, BG =

Leitura longe (sala do Serviço de Radioproteção) da fonte. Considerar 1 mR = 100 mSv e que 1 ano possui 2000h de exposição.

Observação PONTOS Leitura

□ mR/h

□ µSv/h

Dose Anual [mSv]

Local

Rad. Fundo

Medida da Radiação de Fundo (BG)

1 Posto de Trabalho mais próximo

2

3

4

5

6

7

□ mR/h

□ µSv/h

Desenho esquemático ou Foto

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ANEXO 5 Modelo de Ficha Individual de Dose

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DOSIMETRIA PESSOAL Ficha de registro individual de dose NOME: FUNÇÃO:

DATA NASCIMENTO:

CPF:

DOSÍMETRO TL: Fornecedor:

Tipo de dosímetro: Tórax

Dosímetro Número:

OBS: O controle de doses ocupacionais pode ser realizado através da Área do Cliente PRO-RAD, em www.prorad.com.br.

DATA DE INÍCIO DOS TRABALHOS COM RADIAÇÃO:

DOSE ANTERIOR ACUMULADA:

DATA DE ADMISSÃO: DATA DEMISSÃO:

MÊS / ANO 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Janeiro Fevereiro

Março Abril Maio

Junho Julho

Agosto Setembro Outubro

Novembro Dezembro Soma (mSv) Conclusão

(apto ou inapto) TREINAMENTO

(Ok ou Não capacitado)

BG: dose menor que 0,2mSv. ND: não devolvido. DD: dose desconhecida. NE: não enviado

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ANEXO 6 Programa de Treinamento

Plano de Proteção Radiológica do IF

Programa de Treinamento

O Programa de Treinamento anual de 4 horas é realizado, pelo Supervisor de Radioproteção ou seu substituto, para os funcionários envolvidos com os equipamentos associados à fonte de radiação.

Como parte das rotinas do serviço de radioproteção o MTE e a CNEN exigem treinamento anual para a reciclagem de conhecimentos dos trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação ionizante. Este curso é destinado a todos os IOE que não desenvolvem atividades de radiologia médica e odontológica e aborda os seguintes tópicos:

Introdução à radioproteção; Noções de física atômica e nuclear; Fontes de radiação utilizadas na UFRGS; Instrumentação e Monitoração; Dosimetria das radiações; Monitoração individual e de área; Efeitos biológicos das radiações ionizantes; Segurança no Trabalho com Fontes de Radiação; Plano de Radioproteção; Procedimentos de proteção às radiações ionizantes; Normas de Segurança do Trabalho e da CNEN; Situações de emergência.

Plano de Proteção Radiológica do IF

ANEXO 7 Indivíduos Ocupacionalmente Expostos

Plano de Proteção Radiológica do IF

ANEXO 8 Certificados dos Supervisores

Plano de Proteção Radiológica do IF

ANEXO 9 Instruções aos trabalhadores

Plano de Proteção Radiológica do IF

INSTRUÇÕES AOS IOE

Todo o pessoal envolvido na operação ou manutenção de fontes de radiação recebe treinamento sobre o Plano de Radioproteção e como proceder em caso de acidente ou emergência. Os Indivíduos Ocupacionalmente Expostos (IOE) devem, sempre que aplicável: Seguir as regras e procedimentos aplicáveis à segurança e proteção radiológica especificados no

Plano de Radioproteção e demais documentos da universidade;

Utilizar, obrigatoriamente, seu dosímetros pessoal para a monitoração individual da dose ocupacional sempre que adentrar área controlada ou realizar serviço em fonte de radiação;

Retirar e devolver os dosímetros pessoais dentro do prazo definido no Plano de Radioproteção;

Rubricar os relatórios de dose, atendendo à legislação;

Participar dos treinamentos anuais, ministrados pelo Supervisor de Radioproteção ou seu Substituto, relativos à segurança do trabalho e proteção radiológica;

Fornecer ao Servidor responsável ou ao Titular e à Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho quaisquer informações sobre seu trabalho, passado e atual, incluindo histórico de dose, que sejam pertinentes para assegurar tanto a sua proteção radiológica como a de terceiros;

Fornecer ao Servidor responsável ou ao Titular e à Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho a informação de ter sido ou estar sendo submetido a tratamento médico ou diagnóstico que utilize radiação ionizante;

Abster-se de quaisquer ações intencionais que possam colocá-los, ou a terceiros, em situações que contrariem os requisitos de saúde e segurança do trabalho e do Plano de Radioproteção.

Comunicar ao Servidor responsável ou ao titular, tão logo seja possível, qualquer circunstância que não esteja, ou possa vir a não estar, em conformidade com o Plano de Radioproteção;

Uma mulher ocupacionalmente exposta, ao tomar conhecimento da gravidez, deve notificar imediatamente esse fato ao Servidor responsável, ao Titular e à Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho da Universidade.

A mulher IOE gestante ou lactante será afastada do trabalho com radiação, enquanto durar a gestação e a lactação, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.

Todo IOE deverá apresentar seu histórico de doses juntamente com os resultados dos exames semestrais para avaliação do médico do trabalho.

Conforme a legislação, o IOE considerado inapto para o trabalho com raios X ou substâncias radioativas não poderá trabalhar exposto à radiação. Consequentemente, não fará jus à gratificação por trabalhar com raios X ou substâncias radioativas.

O transporte interno de fonte de radiação deve ser executado em um recipiente adequado, em condições controladas e por pessoal devidamente treinado e previamente autorizado pelo Supervisor de Radioproteção. Nenhuma fonte de radiação deve ser movimentada sem autorização do Supervisor de Radioproteção.

Qualquer situação caracterizada como emergência deve ser notificada ao Supervisor de Radioproteção e à DSMT para a adoção de medidas que induzam ao retorno à normalidade. Se as medidas corretivas adotadas não surtirem efeito, a CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear será contatada pelo Supervisor de Radioproteção, visando obter orientações específicas.

Declaro ter lido e entendido as informações acima, assim como as INFORMAÇÕES GERAIS do

Plano de Radioproteção.

Data: ____ / ____ / ______ Assinatura: _____________________________

Nome legível:

Plano de Proteção Radiológica do IF

ANEXO 10 Modelo de Controle de entrada e saída de Dosímetros

Plano de Proteção Radiológica do IF

CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE DOSÍMETROS

Funcionário Funcionário

Nome: Nome:

Horário Matrícula Horário Matrícula

Entrada: Saída: Entrada: Saída:

Data Recebimento Devolução Data Recebimento Devolução

Ano: 2017 Ano: 2017

Ano: 2018 Ano: 2018

Plano de Proteção Radiológica do IF

ANEXO 11 Modelo de Lista de Equipamentos do Serviço de Radioproteção

Plano de Proteção Radiológica do IF

LISTA DE EQUIPAMENTOS DO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO

Equipamentos utilizados pela DSMT

Equipamento Marca Modelo Num. Série Data

Calibração Certificado Laboratório

Fonte Teste

Radioisótopo Marca N° Série Atividade Data

Referência

Plano de Proteção Radiológica do IF

LISTA DE EQUIPAMENTOS DO SERVIÇO DE RADIOPROTEÇÃO

Equipamentos da PRO-RAD

Equipamento Marca Modelo Num. Série Data Calibração

Certificado Laboratório

Câmara de Ionização

Victoreen 451P-DE-SI-

RYR 2390 11/05/2015 0756Rx/0515 UFPE

Geiger-Müller Ludlum 3 166643 30/10/2014 8312/1014 UFPE

Sonda pancake Ludlum 14 C PR 151736 07/11/2014 1438CR/1014 UFPE

Detector de Nêutrons (Base)

Victoreen 190N 2085 Em calibração Em calibração Em calibração

Detector de Nêutrons (sonda)

Victoreen RP-N 138 Em calibração Em calibração Em calibração

Fonte Teste

Radioisótopo Marca N° Série Atividade Data

Referência

Cs-137 IPEN 37766 345 kBq 01/06/2011

ESPECIFICIDADES LAB ESPECTROSCOPIA MOSSBAUER

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ESPECIFICIDADES DO

LABORATÓRIO DE ESPECTROSCOPIA MOSSBAUER UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL AV. BENTO GONÇALVES 9500, PRÉDIO 43134, SALA N-105 91.501-970 PORTO ALEGRE, RS CNPJ.: 92.969.856/0001-98

1 INFORMAÇÕES E RESPONSABILIDADES

TITULAR: Dra. Naira Maria Bolzaretti

SPR: Eng. Martin Kruel Elbern (MN1060, RI0024, TR0003)

SSPR: Rafael Bán Jacobsen (AP1346, MN1620)

PROF. RESPONSÁVEL: Dr. Marimon da Cunha

e-mail: [email protected]

PRÁTICA: Espectroscopia

2 INVENTÁRIO DAS FONTES DE RADIAÇÃO

Radioisótopo Marca Modelo N° Série N° Patrimônio Atividade Data

Co-57 Ritverc 124 8306 - 1,85 GBq 03/2009

Co-57 Ciclotron KT1-5 10713 - 1,67 GBq 17/12/2013

Co-57 Ciclotron KT1-5 19342 - 1,85 GBq 19/11/2015

Co-57 Ciclotron KT1-5 11367 - 1,85GBq 03/2012

3 INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS

Equipamento Marca Modelo N° Série Aplicação

Geiger-Müller Norton NMR-1000 5470 Rotinas de

Radioproteção

ESPECIFICIDADES LAB ESPECTROSCOPIA MOSSBAUER

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4 FOTOS

Vista do laboratório

Blindagem e Fonte de Co-57

Blindagem para guarda de fontes já decaídas

ESPECIFICIDADES LAB IMPLANTAÇÃO IÔNICA

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ESPECIFICIDADES DO

LABORATÓRIO DE IMPLANTAÇÃO IÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL AV. BENTO GONÇALVES 9500, PRÉDIO 43176, SUBSOLO 91.501-970 PORTO ALEGRE, RS CNPJ.: 92.969.856/0001-98

1 INFORMAÇÕES E RESPONSABILIDADES

TITULAR: Dra. Naira Maria Bolzaretti

SPR: Eng. Martin Kruel Elbern (MN1060, RI0024, TR0003)

SSPR: Rafael Bán Jacobsen (AP1346, MN 1620)

PROF. RESPONSÁVEL: Dr. Johnny Ferraz Dias

e-mail: [email protected]

PRÁTICA: Acelerador Iônico

2 MONITORAÇÃO DOS ALUNOS (INDIVÍDUOS DO PÚBLICO) O laboratório possui dosímetros de área posicionados em locais estratégicos

predeterminados. Quem manipula o acelerador também utiliza dosímetro individual.

3 INVENTÁRIO DAS FONTES DE RADIAÇÃO

Equipamento Marca Modelo N° Série Configuração máxima

Implantador Iônico HVEE - High Voltage

Engeneering Europa Tandetron TN-4130-HC-952 3000 kV

Implantador Iônico HVEE Implantador

500kV - 500 kV

Radioisótopo Marca Modelo N° Série N° Patrimônio Atividade Data

Co-57; Fonte para

teste de aferição

Mössbauer

source

(Ritverc)

1835DM AE9917 - 1,85 GBq 04/2009

Co-57; Fonte para

teste de aferição

Mössbauer

source

(Ritverc?)

124 8204 - 50 mCi 13/10/2004

Os equipamentos emissores de radiação não geram radionuclídeos no ar e

na água subterrânea em decorrência das radiações ionizantes.

ESPECIFICIDADES LAB IMPLANTAÇÃO IÔNICA

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4 INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOPROTEÇÃO

Equipamento Marca Modelo Num.

Série Patrimônio Aplicação

Geiger-Müller MRA G1-E G1E-894 506302 Rotinas de

Radioproteção

Câmara de

Ionização

Eurisys

Mesures

Babyline

81 2813 349235

Rotinas de

Radioproteção

Detector de

Nêutrons

Impulsion

Pulse Croma 31 117 349234

Rotinas de

Radioproteção

5 FOTOS

Vista da porta de acesso ao laboratório

Vista da entrada (acelerador Tandetron)

Implantador 500 kV

ESPECIFICIDADES LAB IMPLANTAÇÃO IÔNICA

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Fontes para teste dos equipamentos de proteção radiológica

Equipamentos de radioproteção

ESPECIFICIDADES LAB MICROELETRÔNICA

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ESPECIFICIDADES DO

LABORATÓRIO DE MICROELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL AV. BENTO GONÇALVES 9500, PRÉDIO 43173, SUBSOLO 91.501-970 PORTO ALEGRE, RS CNPJ.: 92.969.856/0001-98

1 INFORMAÇÕES E RESPONSABILIDADES

TITULAR: Dra. Naira Maria Bolzaretti

SPR: Eng. Martin Kruel Elbern (MN1060, RI0024, TR0003)

SSPR: Rafael Bán Jacobsen (AP1346, MN1620)

PROF. RESPONSÁVEL: Dr. Henri Ivanov Boudinov

e-mail: [email protected]

PRÁTICA: Acelerador Iônico

2 MONITORAÇÃO DOS ALUNOS (INDIVÍDUOS DO PÚBLICO) Não há alunos expostos. O acelerador iônico é de uso exclusivo do professor responsável.

3 INVENTÁRIO DAS FONTES DE RADIAÇÃO

Equipamento Marca Modelo N° Série N° Patrimônio Configuração Data

Acelerador /

Implantador Iônico

Accelerator

Inc. Al-300 10001 257811

300 kVmáx,

500 µAmáx 29/10/1975

O equipamento emissor de radiação não gera radionuclídeos no ar e na água

subterrânea em decorrência das radiações ionizantes.

4 INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS

Equipamento Marca Modelo N° Série Aplicação

Geiger-Müller MRA G1-E G1E-896 Rotinas de

Radioproteção

ESPECIFICIDADES LAB MICROELETRÔNICA

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5 FOTOS

Vista da entrada do laboratório

Acelarador/Implantador iônico

Vista da blindagem interna da sala

ESPECIFICIDADES LAB MICROELETRÔNICA

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Geiger-Müller do laboratório de Microeletrônica

Planta esquemática do laboratório

AI-300

Tubo acelerador

janelas

Proteção de chumbo

Eletrônica de controle e posição do operador

Entrada e simbolo de área controlada

Lâmpada de aviso de alta tensaõ e raios X