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Proteção Radiológica Aula de 06/12/2010

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Proteção Radiológica

Aula de 06/12/2010

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Requisitos de radioproteção em radioterapia

Princípio da justificação, responsabilidades básicas, plano de radioproteção e instalações dos equipamentos.

Controle e monitoração de área, blindagens e equipamentos de radioterapia, procedimentos e dispositivos de segurança.

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Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP)

Estuda a interação da radiação ionizante no corpo humano e os danos por ela causados.

Estuda os riscos da radiação e estabelece valores de doses máximas permissíveis.

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No Brasil

Todo e qualquer uso de radiação ionizante está controlado pelas normas e diretrizes de radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

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Os efeitos da radiação

Somáticos– Manifestos na pessoa que sofre irradiação.

Hereditários– Transmissíveis aos descendentes da pessoa

irradiada.

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Os efeitos da radiação

De acordo com a resposta os efeitos podem ser:

Estocásticos– Probabilidade de ocorrência é função da dose.

Câncer, efeitos hereditários.

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Efeitos Estocásticos

Causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula que no entanto, continua a reproduzir-se.

Os efeitos hereditários são estocásticos.

O aumento da dose somente aumenta a probabilidade e não a severidade do dano.

A severidade é determinada pelo tipo e localização do tumor ou pela anomalia resultante.

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Efeitos Estocásticos

Os efeitos são cumulativos: quanto maior a dose, maior a probabilidade de ocorrência.

Quando o dano ocorre em célula germinativa, efeitos hereditários podem ocorrer.

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Efeitos Determinísticos

Os efeitos determinísticos levam à morte celular.

Existe uma relação previsível entre a dose e a dimensão do dano esperado, sendo que estes só aparecem a partir de uma determinada dose.

A probabilidade de ocorrência e a severidade do dano estão diretamente relacionadas com o aumento da dose.

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Efeitos Determinísticos

Quando a destruição celular não pode ser compensada, efeitos clínicos podem aparecer, se a dose estiver acima do limiar.

Exemplo: 20 Gy necrose.

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Normas referentes às radiações

Portaria 3214/78 NR-16 - Periculosidade Portaria 3214/78 NR-15 Anexo 5 - Insalubridade Lei 7394/85 e Dec. 92790/86 - Regula o exercício da

profissão Norma CNEN – NE- 3.01/88 – Diretrizes básicas de

Radioproteção (limites, obrigações e controles básicos)

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Classificação das exposições das radiações aos seres humanos

Exposição Médica : de pessoa como parte de um tratamento ou diagnóstico, de indivíduos ajudando a conter ou amparar um paciente ou de voluntários participantes de pesquisa científica.

Exposição Ocupacional : é aquela ocorrida no ambiente de trabalho.

Exposição do Público : são todas as outras.

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Freqüência e Tipos de Exposições

Exposição única : radiografia convencional.

Exposição fracionada : radioterapia (a exposição total necessária para a destruição da neoplasia é fracionada em várias sessões).

Exposição periódica : originada da rotina de trabalho com materiais radioativos.

Exposição de corpo inteiro : irradiadores de alimentos, acidentes nucleares.

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Freqüência e Tipos de Exposições

Exposição parcial : acidentes, pessoa que manipula radionuclídeos (exposição das mãos)

Exposição colimada : radioterapia (o feixe é colimado à região do tumor)

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Freqüência e Tipos de Exposições

Feixe Intenso : esterilização e conservação de alimentos– Radioterapia (3000 cGy; aproximadamente

2Gy/aplicação)

Feixe Médio : radiodiagnóstico (alguns mGy/incidência)

Feixe Fraco : radioatividade natural (1 mGy/ano)

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Níveis de Referência (mensal)

Nível de Registro : (0,2 mSv), (aplicado no programa de monitoração individual).– justifica investigação de causa e consequência.

Nível de Investigação : (1,25 mSv) valor acima do qual justifica-se investigação de causas e consequências. Relativo a um só Evento.– torna necessário medidas de interferência nos

procedimentos de operação normal.

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Níveis de Referência

Nível de Intervenção : (4,0 mSv) interfere com a cadeia normal de responsabilidades. Interdição do serviço, afastamento do profissional para investigação.

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Normas Gerais

Menores de 18 anos não devem trabalhar com radiação.

Gestantes não devem trabalhar em área controlada.– De acordo com as normas da CNEN, a dose

acumulada no feto não deve exceder a 1mSv durante o período da gestação.

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Tais limites , aplicáveis para indivíduos ocupacionalmente expostos (trabalhadores) , poderão ser os que seguem:

· 25 μSv/h ou 0,025mSv/h· 0,2 mSv / dia ou· 1 mSv / semana ou· 4 mSv / mês

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Exemplo

Um serviço envolvendo uma fonte de radiação deverá ser efetuado no prazo máximo de 6 meses. O nível de radiação no local de trabalho é de 32 μSv/h, pergunta-se quantas horas por dia no máximo os trabalhadores poderão operar ?

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Exemplo

Sendo 0,2 mSv ou 200 μSv a dose máxima por dia, de acordo com o limite derivado do trabalho então o tempo máximo de trabalho será:

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Limites de Doses Anuais

Trabalhador– Dose efetiva

20 mSv/ano Valor médio por um período de 5 anos, não

ultrapassando 50 mSv em um único ano.

– Dose equivalente Em casos especiais, pode ser usado um limite maior

desde que o valor médio não ultrapasse 1 mSv/ano.

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Dose Equivalente

Cristalino – Trabalhador:150 mSv/ano – Publico 15 mSv/ano

Pele – Trabalhador 500 mSv/ano – Publico 50 mSv/ano

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Unidades de medidas da radiação ionizante

Atividade – Número de átomos dessa fonte que se desintegram na unidade de tempo.

– 1 Curie = 3,7x10 desintegrações por segundo.– 1 Becquerel = 1 desintegrações por segundo.

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Unidades de medidas da radiação ionizante

Exposição – Roentgen (R)- Quantidade de radiação X ou Gama que se forma em 1Kg de ar.

Dose Equivalente – Unidade que leva em conta os possíveis danos biológicos produzidos pela radiação.

– REM (Roentgen Equivalent Man)– Sv (Sievert) = 100 REM (J/Kg)

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ICRP 26 e ICRP 60

ICRP nº 26, de 1977 e nº 60 de 1990. Duas importantes referências para o estabelecimento de grandezas radiológicas.

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Dose absorvida D

Relação entre a energia absorvida e a massa do volume de material atingido.

dE é a energia média depositada pela radiação no ponto P de interesse num meio de massa dm.

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Dose absorvida D

Unidade antiga: rad (radiaton absorved dose) em relação ao Gray vale:

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Fator de qualidade Q

Na prática, utiliza-se o valor médio do Fator de Qualidade expressos na tabela a seguir.

OBS: estes valores não deve ser usados para avaliar os efeitos de exposições acidentais com altas dose.

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Coeficiente de risco fT

O risco de detrimento ou fatalidade de indivíduos expostos à radiação ionizante, se relaciona com os valores de dose no tecido ou no corpo inteiro, por meio de coeficientes de risco, expressos em número de casos ocorridos por sievert de radiação absorvida.

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Coeficiente de risco fT

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Plano de Radioproteção

Documento exigido para fins de licenciamento da instalação.

Estabelece o sistema de radioproteção a ser implementado pelo serviço de radioproteção.

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Plano de Radioproteção

· responsabilidades do pessoal de operação ;

· controle das áreas ;

· situações de emergência ;

· treinamento do pessoal diretamente e indiretamente ligado a área radiativa ;

· controle médico do pessoal envolvido ;

· transporte de fontes radioativas

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Radioproteção em Radioterapia

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Plano de aula

Cálculo de barreiras I – Teleterapia

– Radiação de vazamento– Radiação Espalhada– Portas– Conduítes e sistema de refrigeração– Proteção contra nêutrons

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Plano de aula

• Cálculo de barreiras II – Braquiterapia

– Fontes Gama– Fontes Beta– Armazenamento– Montagem e transporte

• Monitoração Ambiental e pessoal

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Cálculo de barreiras I – Teleterapia

A diminuição dos níveis de construção de barreiras depende essencialmente da determinação de um fator de atenuação AT, relação entre a quantidade de radiação que chega em um ponto e a quantidade de radiação desejada no ponto.

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Cálculo de barreiras I – Teleterapia

A quantidade de radiação que chega em determinado ponto é conseguida por meio da carga de trabalho (W) de uma máquina medida em Sv por ano a 1 metro, corrigida por alguns fatores:

– Pelo inverso do quadrado da distância;– Pelo percentual de radiação que chega naquele ponto;– Por quem ou por quanto tempo a área anexa a barreira

será ocupada.

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Cálculo de barreiras I – Teleterapia

A quantidade desejada no referido ponto deve sempre ser inferior aos limites anuais de doses equivalentes permissíveis.

Os valores para o trabalho devem ser estimados para a capacidade máxima de tratamentos previstos.

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Barreiras para radiação secundária

É composta pela radiação de vazamento do cabeçote da unidade e pela radiação espalhada.

Radiação de vazamento do cabeçote:– Sai de todas as direções da fonte de irradiação.

– No cálculo da blindagem destas radiações a carga de trabalho deverá ser multiplicada pelo fator 10-3 e o fator de uso será sempre 1, pois a radiação de vazamento está sempre presente.

– A energia de vazamento é aproximadamente a mesma que a do feixe primário.

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Barreiras para radiação secundária

Radiação espalhada.

– Energia e taxa de exposição bem menores que as do feixe primário.

– A carga de trabalho será sempre multiplicada por 10-3 e o fator de uso será sempre 1, pois a radiação espalhada está sempre presente.

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Barreiras para radiação secundária

Portas– A blindagem deve ser equivalente à da parede que a

circunda.

Conduítes e sistemas de refrigeração– Conduítes e caixas de serviços

Devem ser colocadas abaixo do nível do solo, antes da concretagem da sala.

Blindagem extra de chumbo

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Barreiras para radiação secundária

– Dutos de ar condicionado Deve ser colocado na parede da porta, bem acima dela, dentro

do forro.

Proteção contra nêutrons.– Feixes de raios X de alta energia (maiores que 10 MV) e

também de elétrons, interagindo no alvo, filtros, colimadores, blocos de proteção, etc, produzem reações nucleares tipo (e,n) ou (γ,n) e nêutrons aparecem contaminando o feixe.

– As barreiras de raios X são suficiente contra os nêutrons.

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Cálculo de barreiras II – Braquiterapia

Fontes Gama

– As proteções são normalmente feitas para o armazenamento das fontes de material radioativo para a braquiterapia de baixa taxa de dose e também para as paredes das salas nas quais operam equipamentos de braquiterapia de alta taxa de dose.

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Cálculo de barreiras II – Braquiterapia

Fontes beta

– Se um nuclídeo emite radiações γ e β, a proteção contra a radiação γ será suficiente contra a radiação β.

– Se o nuclídeo for um emissor β puro, a espessura deverá ser pelo menos duas vezes o alcance da partícula no meio considerado.

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Armazenamento

Devem ser guardadas em cofres de chumbo.

Espessuras suficientes para evitar a dose para valores abaixo dos limites máximos permissíveis.

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Montagem e transporte

Aplicadores afterloading– O aplicador é colocado no paciente , numa sala

cirúrgica, sem carga radioativa.

Durante o período que o paciente fica com o material radioativo, seu quarto deve ter um aviso de radiação na porta e os pacientes devem permanecer sozinhos, sem acompanhantes.

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Montagem e transporte

Verificar se as paredes de alvenaria necessitam de blindagem extra.

Para sistemas de fontes de alta energia, existem controles que as iserem e retiram ficando os pacientes com as fontes por um curto período de tempo.

O transporte destas fontes radioativas da sala de montagem ao quarto do paciente, e posterior retorno, deve ser feito por meio de carrinhos de chumbo, de espessura suficiente para manter os níveis de radiação abaixo dos limites máximos permissíveis, rotulados com aviso de material radioativo.

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Monitoração ambiental e pessoal

Levantamento radiométrico da área feito pelo físico médico.

Procedimentos determinados pela CNEN

Dosímetro que acumule a dose recebida.

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Norma da CNEN

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Parabéns pelo término do curso!

e

Boas férias!!!!!!!!