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PLANO DE NEGÓCIO – “Laboratório da Paisagem de Guimarães” (LABP) MODELO DE GESTÃO - ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECNÓMICO- FINANCEIRA 2015/2019 MUNICÍPIO DE GUIMARÃES 05 de junho 2015

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Page 1: PLANO DE NEGÓCIO – “Laboratório da Paisagem de … · estudo de viabilidade e sustentabilidade econÓmico-financeira “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES”

PLANO DE NEGÓCIO –

“Laboratório da Paisagem de Guimarães” (LABP)

MODELO DE GESTÃO -

ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECNÓMICO-FINANCEIRA 2015/2019

MUNICÍPIO DE GUIMARÃES

05 de junho 2015

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 2

Índice

1. Enquadramento geral e objetivos da associação .. ................................................................... 3

2. Análise da viabilidade e sustentabilidade económ ico-financeira .................................... ....... 4

3. Apuramento dos fluxos financeiros previsionais . .................................................................... 9

4. Demonstrações financeiras previsionais ......... ....................................................................... 13

5. Conclusão ...................................... ............................................................................................. 14

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 3

1. Enquadramento geral e objetivos da Associação “Laboratório da Paisagem

de Guimarães”

Enquadramento geral do documento

O presente documento visa enquadrar o Estudo de Viabilidade Económica e Sustentabilidade Financeira do modelo de gestão e respetivo plano de negócio para os próximos cinco anos, relativo à constituição da Associação “Laboratório da Paisagem de Guimarães” – Associação para a promoção do Desenvolvimento Sustentável (LABP).

Neste documento procurámos demonstrar a existência de procura atual, bem como através da elaboração do plano de financiamento, e demais peças financeiras previsionais, demonstrar a previsão de financiamento da atividade, bem como a contribuição das receitas próprias previstas, enquanto forma de manter o equilibro financeiro desejável, entre os evidentes ganhos na perspetiva dos benefícios para o conjunto dos cidadãos, ponderado pela capacidade de geração de receitas próprias, assegurando-se de forma sustentada a capacidade económica, financeira e social caraterística do Município de Guimarães.

Em particular, o presente documento apresenta:

� As receitas que se estima venham a ser geradas, fundamentadas com o estudo da

procura efetuado;

� Os custos de exploração estimados com base nas métricas conhecidas, da tipologia de

custos inerentes à atividade, fundamentadas no conhecimento de histórico apurado

noutras infraestruturas com idênticas condições de exploração;

� Os pressupostos de comportamento ao nível da procura, em termos quantitativos e ao

nível dos preços a praticar, para um horizonte temporal de cinco anos.

Enquadramento geral da Associação “Laboratório da Paisagem de Guimarães”

Este documento pretende apresentar a “Associação Laboratório da Paisagem de Guimarães” em todas as suas vertentes - operacional, técnica e financeira -, assim, do ponto de vista da atividade a desenvolver está organizada conforme descrito nos seus estatutos de constituição.

Os sócios constituintes são: i) O Município de Guimarães; ii) a Universidade do Minho; e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que promovem a sua constituição.

Do ponto de vista da governação será, entre outros liderada pelo Conselho Diretivo que é responsável por programar, coordenar, e dirigir toda a atividade da Associação, dispondo para tal, entre outros do plano de ação e orçamento.

A sua atividade pautada pela prossecução da sua visão de ser e ser reconhecido como um agente ativo no âmbito da ação integrada e participada das melhores práticas internacionais em políticas do Desenvolvimento Sustentável, irá contemplar um conjunto de atividades, cujas prioridades de atuação definidas são as seguintes:

Objetivos

1 Desenvolver um plano de atividades no âmbito da mis são a desenvolver

2 Criar uma estrutura adequada ao desenvolvimento da atividade da Associação

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 4

Os valores pelos quais a Associação irá pautar a sua atividade são: i) a Investigação, ii) a Inovação, iii) a Participação, iv) a Experimentação, v) a Divulgação, vi) a Sensibilização e vii) a Sustentabilidade. Através dos quais irá constituir uma estrutura dinâmica, criativa e científica, visando a promoção do desenvolvimento sustentável, sobretudo através da incorporação de políticas ambientais, com base num trabalho multidisciplinar, de pensamento e difusão de metodologias e processos indutores de cidades ecológicas, sustentáveis inclusivas e resilientes, por forma a promover a qualidade de vida e o Desenvolvimento Sustentável em meio urbano.

Objetivos da Associação “Laboratório da Paisagem de Guimarães”

Os principais objetivos da constituição da Associação podem elencar-se, da seguinte forma:

• Promover uma eficiente utilização dos recursos natu rais : Caracterizar os principais parâmetros associados à qualidade ambiental, promover a sua monitorização e interpretação, bem como a definição de um quadro de atuação preventivo;

• Preservar a biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas : Reforçar o conceito de estrutura verde para a cidade e sua envolvente, gerando contributos para o processo de gestão e planeamento do espaço;

• Promover campanhas de sensibilização e consciencial ização : Incentivar um papel mais interventivo dos cidadãos na defesa da qualidade do ambiente natural e construído;

• Analisar as dinâmicas paisagísticas : Com base numa abordagem transdisciplinar, promover a compreensão dos processos de transformação da paisagem, e o desenho de visões criativas no uso e apropriação de espaços e lugares;

• Estudar soluções promotoras de ecoeficiência dos si stemas urbanos : Com base numa visão holística, promover a investigação e a inovação, promovendo a sua sustentabilidade e resiliência;

• Incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores : Criar um ambiente favorável à prossecução de projetos de experimentação prática e conceptual, contribuindo para sociedades mais inclusivas e ecológicas;

• Promover novas fileiras económicas : Estimular a sustentabilidade e o crescimento económico, fomentando a criação e a incubação de novas fileiras empresariais na área agrícola, florestal, alimentar, energética e ambiental.

2. Análise da viabilidade e sustentabilidade económico-financeira

Justificação da procura – população estudantil

No âmbito deste estudo procurámos identificar e caraterizar a procura estimada, considerando-se que o principal objetivo da constituição da Associação está diretamente relacionado com o conhecimento e a investigação, o principal destinatário da oferta dos serviços da Associação, dadas as caraterísticas, será a população estudantil inscrita no Concelho.

Assim recolhemos o número de estudantes matriculados no ano letivo de 2014/2015, nos agrupamentos escolares do Concelho de Guimarães, obtivemos os seguintes dados, conforme apresentado no quadro abaixo.

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 5

Este número total de estudantes distribui-se por diferentes escolaridades e idades, assim apresentámos, de seguida, a constituição da procura por diferentes escalões, com vista à sua melhor caraterização.

A distribuição do número de alunos no pré-escolar é conforme apresentado no quadro abaixo.

A distribuição do número de alunos no 1.º ciclo é conforme apresentado no quadro abaixo.

Abação 859Santos Simões 1.239Pevidém 1.093Vale S. Torcato 1.019Taipas 1.531Fernando Távora 797Afonso Henriques 1.248Mário Cardoso 1.195João de Meira 1.370Briteiros 856Abel Salazar 1.383Virgínia Moura 1.060Gil Vicente 883Francisco Holanda 867

TOTAL 15.400

Quadro N.º1

Total Geral

Agrupamentos escolares

3 4 5Abação 32 54 54 140Santos Simões 27 39 53 119Pevidém 9 26 20 55Vale S. Torcato 35 45 59 139Taipas 44 73 77 194Fernando Távora 32 22 20 74Afonso Henriques 26 36 52 114Mário Cardoso 58 66 56 180João de Meira 0 2 23 25Briteiros 47 46 68 161Abel Salazar 29 45 56 130Virgínia Moura 48 63 67 178Gil Vicente 31 51 39 121Francisco Holanda 1 20 29 50

TOTAL 419 588 673 1.680

Quadro N.º 2

TotalAgrupamentos

escolaresPré-escolar (idades)

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A distribuição do número de alunos no 2.º ciclo é conforme apresentado no quadro abaixo.

A distribuição do número de alunos no 3º ciclo é conforme apresentado no quadro abaixo.

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º anoAbação 61 62 65 70 258Santos Simões 121 99 111 100 431Pevidém 124 125 135 138 522Vale S. Torcato 74 86 92 80 332Taipas 127 152 124 142 545Fernando Távora 65 73 51 85 274Afonso Henriques 115 121 106 143 485Mário Cardoso 89 95 104 88 376João de Meira 108 122 118 116 464Briteiros 61 77 72 54 264Abel Salazar 116 136 158 135 545Virgínia Moura 94 104 109 113 420Gil Vicente 66 75 65 80 286Francisco Holanda 90 101 94 91 376

TOTAL 1.311 1.428 1.404 1.435 5.578

Quadro N.º 3Agrupamentos

escolares1.º Ciclo

Total

5.º ano 6.º anoAbação 75 85 160Santos Simões 118 106 224Pevidém 83 104 187Vale S. Torcato 96 74 170Taipas 128 147 275Fernando Távora 69 102 171Afonso Henriques 113 141 254Mário Cardoso 104 100 204João de Meira 176 168 344Briteiros 76 70 146Abel Salazar 131 143 274Virgínia Moura 60 101 161Gil Vicente 68 108 176Francisco Holanda 69 87 156

TOTAL 1.366 1.536 2.902

Quadro N.º 4

TotalAgrupamentos

escolares2.º Ciclo

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A distribuição do número de alunos pelos sistemas de ensino profissionais é conforme apresentado no quadro abaixo.

Em síntese, podemos dizer que cerca de 13% dos alunos matriculados encontram-se no pré-escolar com 1.680 alunos, enquanto 5.578 alunos que representam aproximadamente 36% frequentam o 1.º ciclo, no 2.º ciclo estão matriculados 2.902 alunos que representam cerca de 19% da população total, no 3.º ciclo estão 4.728 alunos, ou seja cerca de 30%, com apenas 3% num total de 512 alunos encontra-se os cursos de formação profissional.

Para esta tipologia de procura, o valor médio de entrada a cobrar é de 2,00 euros/aluno para a cada ação/exposição permanente e de 1,00 euro/aluno para as ações/exposições temporárias. Estes montantes foram definidos, tendo em conta vários fatores, desde logo a comparação com os

7.º ano 8. º ano 9. º anoAbação 94 93 91 278Santos Simões 138 144 159 441Pevidém 96 94 117 307Vale S. Torcato 106 96 104 306Taipas 179 151 168 498Fernando Távora 77 74 82 233Afonso Henriques 111 123 128 362Mário Cardoso 124 106 146 376João de Meira 159 178 181 518Briteiros 80 84 75 239Abel Salazar 126 131 133 390Virgínia Moura 94 76 83 253Gil Vicente 86 85 93 264Francisco Holanda 89 95 79 263

TOTAL 1.559 1.530 1.639 4.728

Quadro N.º 53.º Ciclo

TotalAgrupamentos

escolares

Abação 0 23 23Santos Simões 0 24 24Pevidém 0 22 22Vale S. Torcato 0 72 72Taipas 0 19 19Fernando Távora 28 17 45Afonso Henriques 0 33 33Mário Cardoso 0 59 59João de Meira 0 19 19Briteiros 0 46 46Abel Salazar 0 44 44Virgínia Moura 0 48 48Gil Vicente 0 36 36Francisco Holanda 0 22 22

TOTAL 28 484 512

Quadro N.º 6

PIEF TotalCEF/CVAgrupamentos

escolares

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preços praticados designadamente por ofertas semelhantes designadamente de acordo com dados dos Centros de Ciência Viva de Vila do Conde, Porto Moniz, e Bragança.

Justificação da procura – população em geral

Para além da população estudantil residente no Concelho, considera-se a seguinte média de visitas/mês, para os próximos cinco anos:

• 400 em 2015; • 500 em 2016; • 600 em 2017; • 700 em 2018; • 800 em 2019.

O preço médio considerado por entrada é de 3,00 euros/visitante.

Consideramos como público em geral, a população estudantil de outros Concelhos, bem como visitantes do Concelho de Guimarães.

Caraterização da atividade a realizar

O modelo de atividade considerado é assente na realização de três exposições ou ações anuais, uma permanente e duas temporárias. Desta forma procura dinamizar-se a oferta, atendendo que a procura é mais ou menos rígida, se considerarmos como principal destinatária a população estudantil infanto-juvenil. Conforme apresentado adiante, considerámos a realização de três visitas anuais (ação/exposição permanente e duas ações/exposições temporárias), por escola, ou agrupamento de escolas. Este modelo apresenta, na nossa opinião, ainda uma vantagem na perspetiva de controlo e monitorização de custos inerentes. O volume de atividade que considerámos mantem-se praticamente constante (com exceção da procura do público em geral), numa abordagem conservadora, ao nível da projeção da procura e dos preços a praticar, conforme apresentado no quadro.

No primeiro ano, considerámos um trimestre de atividade, ajustando-se a procura, em conformidade.

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

1. Número de estudantes 3.850 15.400 15.400 15.400 15.400

2. Número de visitantes (público em geral) 1.200 6.000 7.200 8.400 9.600

Total da Actividade 5.050 21.400 22.600 23.800 25.000

Unidade: Número de matrículas e número previsto de visitantes (públ ico em geral)

Quadro n.º 7 - Volume de Actividade

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3. Apuramento dos fluxos financeiros previsionais

Proveitos

A distribuição dos proveitos estimados com base na procura identificada é conforme apresentado no quadro abaixo.

Os pressupostos assumidos são, os seguintes:

• População estudantil : o Realização de 1 ação/exposição permanente – valor de entrada 2,00 euros, para

uma população de 15.400 ações/exposições alunos; o Realização de 2 temporárias - valor de entrada 1,00 euro, para uma população de

15.400 alunos.

• Público em geral: o Valor de entrada 3,00 euros, previsão de número de visitas/mês, por anos:

� 2015 - 400 visitas/mês; � 2016 – 500 visitas/mês; � 2017 – 600 visitas/mês; � 2018 – 700 visitas/mês; � 2019 – 800 visitas/mês.

• Jóia e Quotas :

o Pagamento de Jóia no primeiro ano, pelos 3 associados (50.000 euros - Município de Guimarães, 5.000 euros - Universidade do Minho e 5.000 euros - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) – Valor de 1.000 euros cada associado – total de 6.000 euros/ano exceto em 2015 com 50%;

o Pagamento de Quota de associado fundador (2.500 euros - Município de Guimarães, 2.500 euros - Universidade do Minho e 2.500 euros Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro);

o Quotização mensal de associados – Valor de 500 euros/ano cada associado com fins lucrativos 1.500 euros/primeiro ano e crescimento de 6 associados/ano valor.

• Publicidade : o 1.000 euros/ano por empresa (total de 6 empresas), exceto no primeiro ano.

• Subsídios :

o O pagamento da jóia do sócio fundador – Município de Guimarães, de valor superior aos restantes sócios, assume-se como garante do arranque e enquanto forma de cobertura dos custos inicias, procurando-se eliminar/reduzir ao máximo o valor a subsidiar nos períodos subsequentes.

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

1. Serviços prestados inscrições € 19.000 € 85.600 € 89.200 € 92.800 € 96.400

2. Quotizações € 72.000 € 16.503 € 16.509 € 16.515 € 16.521

3. Subsídios € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

4. Juros e outros dividendos € 1.240 € 1.300 € 1.382 € 1.502 € 1.660

Total € 92.240 € 103.403 € 107.091 € 110.817 € 114.581

Unidade: Euros

Quadro n.º 8 - Plano de Proveitos

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• Estudos e projetos o O desenvolvimento da atividade da associação inclui a realização de estudos e

projetos, procurando inclusivamente obter-se financiamento ao abrigo do Acordo de Parceria – Portugal 2020, contudo dada a impossibilidade de determinar, de forme fundamentada, o volume de receita anual proveniente deste tipo de proveito, optámos de forma prudencial por não contemplar montante nesta rubrica.

• Juros e dividendos : o Correspondem ao valor obtido pala aplicação das disponibilidades de tesouraria,

de acordo com o pressuposto de uma taxa de juro anual de 1%.

Nota: No primeiro ano 2015, apenas foram considerados custos com 4.º trimestre, considerando a previsão da entrada em funcionamento em Setembro de 2015.

Custos de exploração

Tendo por base a atividade projetada, foi considerada necessária a estrutura de pessoal base, conforme apresentado no quadro abaixo.

Os custos inerentes a estas contratações serão os seguintes, conforme quadro abaixo.

Os custos previstos com o fornecimento de bens e serviços inerentes ao nível de atividade apresentado são os seguintes, conforme quadro abaixo.

2015 2016 2017 2018 2019

Cargo

Coordenação 1 1 1 1 1

Serviços Técnicos 1 1 1 1 1

Serviços Complementares 1 1 1 1 1

Total 3 3 3 3 3

Unidade: Número de Trabalhadores

Quadro n.º 9 - Equipa de Recursos Humanos

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

1. Vencimentos e encargos com Segurança Social € 19.305 € 67.568 € 67.568 € 67.568 € 67.568

2. Subsídio de alimentação € 2.538 € 5.077 € 5.077 € 5.077 € 5.077

3. Trabalho suplementar € 200 € 1.400 € 1.400 € 1.400 € 1.400

4. Seguros (saúde e acidentes de trabalho) € 78 € 273 € 273 € 273 € 273

5. Formação € 300 € 600 € 600 € 600 € 600

6. Prémios € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

6. Medicina e higiene do trabalho € 152 € 531 € 531 € 531 € 531

Total € 22.573 € 75.449 € 75.449 € 75.449 € 75.449

Unidade: Euros

Quadro n.º 10 - Custos com Pessoal

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

1. Água e electricidade € 1.638 € 4.914 € 4.914 € 4.914 € 4.914

2. Material de escritório € 246 € 739 € 739 € 739 € 739

3. Comunicações electrónicas e postais € 464 € 1.392 € 1.392 € 1.392 € 1.392

4. Limpeza € 1.200 € 3.600 € 3.600 € 3.600 € 3.600

5. Conservação e reparação € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

6. Honorários € 400 € 1.200 € 1.200 € 1.200 € 1.200

7. Ferramentas e utensílios € 246 € 739 € 739 € 739 € 739

8. Trabalhos especializados € 3.000 € 9.000 € 9.000 € 9.000 € 9.000

9. Outros bens e serviços € 599 € 1.798 € 1.798 € 1.798 € 1.798

Total € 7.795 € 23.382 € 23.382 € 23.382 € 23.382

Unidade: Euros

Quadro n.º 11 - Custos com Fornecimentos e

Serviços Externos

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 11

Os custos totais previstos com a exploração da atividade da Associação, para os próximos cinco anos, são os seguintes, conforme quadro abaixo.

Os pressupostos assumidos, ao nível dos custos, são os seguintes:

• Recursos humanos : o Contratação conforme quadro número nove (ver página10); o Início da contratação em 01 de Setembro de 2015; o Remuneração base, conforme quadro:

Nota: No primeiro ano 2015, apenas foram considerados custos com o 4.º trimestre. Não foram considerados aumentos salariais.

o A tipologia de custos com pessoal considerada está conforme apresentada no quadro número dez (ver página10).

• Água e eletricidade : o Valor de eletricidade considerado foi o referencial mensal de 317 euros/mês, que

corresponde ao custo histórico anual real com Instituto de Design; o Valor de água considerado foi apurado com base no valor médio mensal obtido de

92,00 euros;

• Material de escritório : o Valor considerado foi o referencial mensal de 62 euros/mês, que corresponde o

custo histórico anual real com Instituto de Design.

• Comunicações eletrónicas e postais : o Valor de comunicação fixo considerado foi o referencial mensal de 60 euros/mês; o Valor de comunicação dados móveis considerado foi o referencial mensal de 50

euros/mês; o Valor com comunicações postais considerado foi o referencial mensal de 6

euros/mês;

• Limpeza : o Valor de limpeza fixo foi apurado com base no valor médio mensal obtido de

300,00 euros.

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

1. Custos com pessoal € 22.573 € 75.449 € 75.449 € 75.449 € 75.449

2. Custos com Fornecimentos e Serviços Externos € 7.795 € 23.382 € 23.382 € 23.382 € 23.382

Total € 30.368 € 98.831 € 98.831 € 98.831 € 98.831

Unidade: Euros

Quadro n.º 12 - Plano de Custos

2015 2016 2017 2018 2019Diretor 1.900 1.900 1.900 1.900 1.900Técnico 1.200 1.200 1.200 1.200 1.200Administrativo 800 800 800 800 800

Remuneração base mensal

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 12

• Conservação e reparação : o Não foi considerado valor estimado, devido à utilização do espaço estar

devidamente protocolado com o Município que assume estas despesas (ver contrato de comodato).

• Honorários : o Valor considerado foi o referencial mensal de 100 euros/mês.

• Ferramentas e utensílios :

o Valor considerado foi o referencial mensal de 62 euros/mês.

• Trabalhos especializados : o Valor para formação considerado foi o referencial mensal de 250 euros/mês; o Valor para apoio logístico considerado foi o referencial mensal de 500 euros/mês; o Valor para vigilância não foi considerado nenhum valor estimado, devido à

utilização do espaço estar devidamente protocolado com o Município que assume estas despesas.

Nota: No primeiro ano 2015, apenas foram considerados custos com 4.º trimestre, considerando a previsão da entrada em funcionamento em Setembro de 2015. Não foram considerados aumentos derivados da aplicação da taxa de inflação, ou de consumo.

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ESTUDO DE VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA “ASSOCIAÇÃO LABORATÓRIO DA PAISAGEM DE GUIMARÃES” 13

4. Demonstrações financeiras previsionais

Demonstração de resultados

Com as projeções financeiras efetuadas, ao nível dos proveitos e dos custos de exploração, para os próximos cinco anos, as demonstrações de resultados previsionais são as seguintes, conforme quadro abaixo.

Balanços previsionais Os balanços previsionais decorrentes dos pressupostos elencados e suportados são os seguintes, conforme quadro abaixo.

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

Proveitos e Ganhos

Prestações de Serviços € 19.000 € 85.600 € 89.200 € 92.800 € 96.400

Quotizações € 72.000 € 16.503 € 16.509 € 16.515 € 16.521

Subsídio € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Proveitos e Ganhos Financeiros € 1.240 € 1.300 € 1.382 € 1.502 € 1.660

Total dos Proveitos € 92.240 € 103.403 € 107.091 € 110.817 € 114.581

Custos e Perdas

Fornecimentos e serviços externos € 7.795 € 23.382 € 23.382 € 23.382 € 23.382

Custos com Pessoal € 22.573 € 75.449 € 75.449 € 75.449 € 75.449

Custos e Perdas Financeiras € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Total dos Custos € 30.368 € 98.831 € 98.831 € 98.831 € 98.831

Imposto

Resultado Líquido do Exercício € 61.873 € 4.572 € 8.260 € 11.986 € 15.750

Unidade: Euros

Quadro n.º 13 - Demonstração de Resultados

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

Activo

Imobilizado € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Depósitos bancários e caixa € 124.037 € 129.974 € 138.234 € 150.220 € 165.970

Total do Activo € 124.037 € 129.974 € 138.234 € 150.220 € 165.970

Passivo

Dívidas a fornecedores € 1.299 € 1.948 € 1.948 € 1.948 € 1.948

Dívidas a Instituições Financeiras € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Estado e outros entes públicos € 865 € 1.581 € 1.581 € 1.581 € 1.581

Total do Passivo € 2.164 € 3.529 € 3.529 € 3.529 € 3.529

Fundos PrópriosFundo de constituição € 60.000 € 60.000 € 60.000 € 60.000 € 60.000

Prestações suplementares

Resultado Transitado € 61.873 € 66.445 € 74.705 € 86.691

Resultado líquido do exercício € 61.873 € 4.572 € 8.260 € 11.986 € 15.750

Total do Capital Próprio € 121.873 € 126.445 € 134.705 € 146.691 € 162.441

Total dos fundos próprios e do passivo € 124.037 € 129.974 € 138.234 € 150.220 € 165.970

Unidade: Euros

Quadro n.º 14 - Balanço Previsional

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Plano de financiamento O plano de financiamento, para os próximos cinco anos, decorrente dos pressupostos elencados e suportados é o seguinte, conforme quadro abaixo.

5. Conclusão

Com base nos cálculos apresentados e suportados, fica demonstrado que, de acordo com os pressupostos assumidos e devidamente fundamentados, nomeadamente nos dados disponibilizados por outras estruturas idênticas designadamente os centros de ciência viva, e outras fontes identificadas ao longo do estudo, as necessidades de financiamento da atividade determinam a sustentabilidade do estudo. Os fluxos financeiros estão previstos e permitem garantir neste contexto a viabilidade e sustentabilidade económica e financeira da atividade a realizar pela Associação. Os estatutos de constituição da Associação contemplam as necessidades apuradas no estudo garantindo a sustentabilidade e viabilização económica e financeira da mesma. Importa ainda realçar que, sempre que considerando o volume de receitas próprias previsto, este permite assegurar a sustentabilidade de exploração da atividade da Associação, não sendo considerados subsídios a atribuir pelo Município de Guimarães, a título de financiamento da atividade pela Autarquia.

05 de Junho de 2015

2015 2016 2017 2018 2019

Designação

Saldo do ano anterior € 124.037 € 129.974 € 138.234 € 150.220

Recebimentos

Jóia € 60.000 € 0 € 0 € 0 € 0

Desinvestimento Fundo Maneio € 2.164 € 1.365 € 0 € 0 € 0

Prestações suplementares € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Juros € 1.240 € 1.300 € 1.382 € 1.502 € 1.660

Recebimentos € 91.000 € 102.103 € 105.709 € 109.315 € 112.921

Total dos Recebimentos € 154.404 € 104.768 € 107.091 € 110.817 € 114.581

Pagamentos

Investimento € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Imposto € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Reembolso de empréstimo € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Juros € 0 € 0 € 0 € 0 € 0

Pagamentos de exploração € 30.367 € 98.831 € 98.831 € 98.831 € 98.831

Total dos Pagamentos € 30.367 € 98.831 € 98.831 € 98.831 € 98.831

Disponibilidades € 124.037 € 129.974 € 138.234 € 150.220 € 165.970

Unidade: Euros

Quadro n.º 15 - Plano de Financiamento