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1 GRUPO DE TRABALHO (Decreto nº 35.349, de 16/04/2014 e Portaria Conjunta SEPLAN/SEF nº 07, de 13/05/2014) PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

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GRUPO DE TRABALHO (Decreto nº 35.349, de 16/04/2014 e Portaria Conjunta SEPLAN/SEF nº 07, de 13/05/2014)

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE

AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO

PATRIMÔNIO

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Governador do Distrito Federal RODRIGO ROLLEMBERG Vice-Governador do Distrito Federal RENATO SANTANA Membros do Comitê Gestor Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão

LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS Secretário de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização

ANTONIO PAULO VOGEL Secretário de Estado de Fazenda LEONARDO MAURICIO COLOMBINI LIMA Secretário Chefe da Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA

Departamento de Estradas de Rodagem – DER/DF HENRIQUE LUDUVICE (Diretor Geral)

Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP RICARDO MATIAS DE PAULA (Diretor-Presidente) Contribuíram para a elaboração deste Trabalho: - RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS E SILVA – Secretaria de Estado de Planejamento,

Orçamento e Gestão (Coordenador do Grupo de Trabalho); - MARCO AURÉLIO TEIXEIRA – Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão; - ERASMO SILVA – Secretaria de Estado de Fazenda; - MARCO FABRICIO DE JESUS SOUSA – Secretaria de Estado de Fazenda; - ALFREDO ALVES GAMA – Secretaria de Estado de Fazenda; - BELINDA MOREIRA DE OLIVEIRA SANTOS - Secretaria de Estado de Gestão Administrativa

e Desburocratização; Contribuição de Especialistas: Engenheiro: - FRANCISCO CORREA RABELLO – Secretaria de Estado de Fazenda; Arquitetos: - ANDRÉ LARA CAMPUS GUIMARÃES – Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e

Desburocratização; - MARCO ANTÔNIO T. T. DE MENEZES - Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e

Desburocratização; - MARCELO SOUZA MAIA – Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e

Desburocratização.

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ÍNDICE

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO 05

1 – INTRODUÇÃO 06

2 - DA ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS QUANTO À MANUTENÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, SEGUNDO O RELATÓRIO DE AUDITORIA

06

2.1 Causas 06

2.2 Efeitos 08

2.3 Resultados Esperados 08

3 - O PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

08

3.1. Plano de Conservação Integrada 09

3.2. As ações de Conservação do Patrimônio e sua Abrangência 09

3.3. Estrutura do Plano 10

3.4. Fluxo das verificações que derivam as ações de conservação do patrimônio 10

4 - MARCO REGULATÓRIO 13

5 - CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

14

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

7 - Norma Geral do Plano de Implementação de Ação da Conservação do Patrimônio (Decreto)

16

- CAPÍTULO I - Das Diretrizes Gerais do Plano 16

- CAPITULO II - Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC 21

- CAPÍTULO III - Plano de Inspeção Predial – PIP 25

- CAPÍTULO IV - Considerações Finais 29

8 - A N E X O S 30

- Anexo I – Ficha Cadastral de Imóvel 31

- Anexo II - Procedimentos de Checagem dos Componentes, de acordo com as Periodicidades Especificadas

39

- Anexo III – Plano de Ação 44

- Anexo IV - Check-List Predial 47

- Anexo V - Relatório Simplificado de Inspeção Periódica 50

- Anexo VI - Manual de Operação, Uso e Manutenção de Imóvel Edificado 51

1. Objetivo 51

2. Execução dos Serviços 51

2.1 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 51

2.1.1 Arquitetura 51

2.1.2 Interiores e Comunicação Visual 52

2.1.3 Paisagismo 52

2.1.4 Pavimentação 54

2.2 Fundações e Estruturas 54

2.2.1 Estruturas Metálicas 54

2.2.2 Estruturas de Concreto 55

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2.2.3 Estruturas de Madeira 56

2.2.4 Fundações 58

2.2.5 Contenção de Maciços de Terra 58

2.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 59

2.3.1 Água Fria 59

2.3.2 Água Quente 60

2.3.3 Esgotos Sanitários 61

2.3.4 Águas Pluviais 62

2.3.5 Disposição de Resíduos Sólidos 62

2.4 Instalações Elétricas e Eletrônicas 63

2.4.1 Instalações Elétricas 63

2.4.2 Instalações Eletrônicas 66

2.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio 70

2.6 Instalações Mecânicas e de Utilidades 73

2.6.1 Elevadores 73

2.6.2 Escadas Rolantes 74

2.6.3 Ar Condicionado Central 74

2.6.4 Ventilação Mecânica 82

2.6.5 Compactador de Resíduos Sólidos 85

2.6.6 Gás Combustível 85

2.6.7 Oxigênio 86

2.6.8 Ar Comprimido 86

2.6.9 Vácuo 87

2.6.10 Vapor 87

3. Periodicidade 88

4. Fiscalização 89

5. Medição e Recebimento 91

9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 93

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PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO GT – Conservação do Patrimônio Coordenação dos Trabalhos: RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS E SILVA Coordenador de Estudos da Subsecretaria de Orçamento Público da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento – COEST/SUOP/SEPLAG/GDF. Resumo Este Plano tem por objetivo dar efetividade ao que dispõe o art. 45 da Lei Complementar nº 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, com o intuito de disciplinar a priorização da alocação dos recursos para as atividades de manutenção do patrimônio, assim como a conservação de rodovias e obras de artes especiais. O foco precípuo destas diretrizes incide diretamente em atividades que visem preservar ou recuperar as condições ambientais adequadas ao uso previsto para as edificações. Para tanto, são consideradas todas as ações e gastos realizados para prevenir ou corrigir perda de desempenho ou para atualizá-las às necessidades dos seus usuários. Contudo, não podem ser considerados serviços realizados para alterar o uso das edificações, assim como aqueles que visem tão somente manter as edificações limpas e vigiadas. Trata-se, por fim, do entendimento do Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF, quanto à manutenção do patrimônio descrita na ABNT NBR nº 5674:1999, fins de cumprimento do art. 45 da Lei Fiscal, ou seja, envolve apenas os bens públicos edificados e/ou ações de conservação de rodovias e obras de artes especiais, estas últimas sob a responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal – DER/DF e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – NOVACAP, de acordo com a sua competência e jurisdição. As causas que deram origem ao presente trabalho decorreram de verificações do Tribunal de Contas do Distrito Federal quanto à falta de ações voltadas especificamente para as atividades de gestão dos bens públicos do Distrito Federal, de forma articulada, centralizada e sistematizada, que visem à preservação ou recuperação das condições físicas originais do patrimônio público. Além disso, de acordo com as visitas efetuadas a 13 órgãos, o TCDF constatou a falta de controle de próprios, de articulação e de priorização de custos de forma centralizada, em nome do Chefe do Poder Executivo do Distrito Federal. Assim sendo, o Plano que ora se apresenta, na forma orientada por aquela Corte de Contas, está consubstanciado na elaboração de Manual de Operação, Uso e Manutenção do Patrimônio; no sistema de cadastro de imóveis, contendo diversas informações técnicas sobre o imóvel ou o conjunto deles, dentre as quais o registro de serviços de manutenção e de reclamações e solicitações de seus usuários; estabelecimento de planos setoriais, capazes de prever ações de manutenção, orçamento e planejamento de rotina, além das normas para disciplinar inspeção periódica nos bens abrangidos por este Plano, cuja centralização fica a cargo do Comitê Gestor, com a coordenação da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização - SEGAD, tem por finalidade engajar todos os órgãos do Governo do Distrito Federal no sentido de orientar a correta obrigatoriedade de aplicação de recursos em manutenção do patrimônio, possibilitando o acompanhamento direto do Governador, por intermédio da Governança – DF, visando, sobretudo, assegurar a preservação da capacidade física instalada em detrimento de novos projetos. Palavras-chave: Plano de Implementação de Ações de Conservação do Patrimônio.

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1 - INTRODUÇÃO

O Plano de Implementação de Ações de Conservação do Patrimônio que ora se apresenta tem por finalidade dar condições para o desenvolvimento de atividades de manutenção do patrimônio relacionadas a edificações e, também, a rodovias e obras de artes especiais (que trata-se de pontes, viadutos e passarelas), de sorte a permitir o acompanhamento, inspeções e avaliações permanentes, haja vista que se pressupõe que essas construções devem atender as necessidades e segurança de seus usuários por muitos anos. Não existe prazo delimitado, pois a sua durabilidade está diretamente relacionada às ações de prevenção contra influências externas e ambientais.

Para tanto, é preciso pensar que esse tempo pode ser abreviado, caso as influências

ambientais ou depredações não sejam coibidas com medidas planejadas e programadas, de acordo com as verificações ao longo dos tempos, com auxílio imediato de profissionais habilitados ou agentes qualificados capazes de relatar eventuais anomalias e auxiliar na condução das atividades a serem desenvolvidas.

Pretende-se com este plano apresentar uma nova ferramenta para auxiliar na gestão

do Patrimônio Público do Distrito Federal, sobretudo em face das observações apontadas pelo Tribunal de Contas, quando da visita a 13 órgãos públicos, onde restou evidente a ausência de iniciativa de gestão do patrimônio de forma centralizada, articulada e sistematizada, que permita, obter dados e informações detalhadas sobre os diversos bens públicos sob a sua responsabilidade, por meio de implementação de sistema automatizado

O que se tem notado de todo este cenário é que as ações voltadas para a

conservação do patrimônio se misturam as demais atividades de serviços gerais, muitas vezes em detrimento dos serviços de manutenção do patrimônio, como já pacificado o entendimento à luz da ABNT NBR 5674:1999.

É com esse intuito que este plano subsidiará as diretrizes e orientações para os

procedimentos relacionados à gestão do patrimônio, com programações de curto, médio e longo prazo, procurando evitar as ações reativas e emergenciais, ou mesmo a irrecuperação das instalações físicas, a ponto de as análises ensejarem a necessidade de reconstrução, o que é uma prática lesiva à fazenda e ao interesse público.

2 – DA ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS QUANTO À

MANUTENÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, SEGUNDO O RELATÓRIO DE AUDITORIA 2.1 Causas

As ações de conservação do patrimônio público foram objeto de diversas reclamações junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, a ponto de serem eleitas pelo Conselheiro Inácio Magalhães Filho como tema para subsidiar a análise das ações do Governo e a emissão do Relatório Analítico e Parecer Prévio do Tribunal de Contas, relativos às contas referentes ao exercício de 2011.

Diante dessas circunstâncias, o Tribunal de Contas realizou diversas diligências, in

loco, a fim de conhecer de perto os problemas nas edificações públicas, pontes, viadutos,

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monumentos, etc., constatando situações bastante expressivas em termos de descaso ou de falta de priorização de ações na preservação dos bens públicos existentes em detrimento de novos projetos.

Esse fato ensejou o Relatório de Auditoria, realizado em 2011, com o título “Avaliação

da Destinação de Recursos para Obras em Andamento e os Procedimentos Afetos às Atividades de Manutenção dos Bens Públicos”, cujo objetivo precípuo é fazer com que o chefe do Poder Executivo adote providências urgentes com a finalidade de implementar ações para a conservação do patrimônio instalado, de forma a poder cumprir o disposto no art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (LC nº 101/2000). Alerta, ainda, que as construções são feitas prevendo longevidade, mas que, por influências ambientais, necessariamente precisam de gestões de Governo, de forma preventiva ou restauradora, mantendo-se as condições originais e sua efetiva capacidade de utilização pelos usuários, conforme se conclui do trecho extraído do Relatório de Auditoria, em análise, conforme descrito a seguir:

7. Considerar as edificações como produtos descartáveis, substituindo-as por outras

novas quando seu desempenho é afetado, atenta contra o princípio da

economicidade, além de ser inaceitável sob a perspectiva da sustentabilidade, haja

vista o elevado impacto ambiental e social envolvidos nos processos construtivos.

Isto reforça a imperiosidade das ações de manutenção das edificações existentes, e

mesmo das novas edificações construídas, para que sejam mantidas em condições

adequadas de forma a atender as exigências dos seus usuários.

8. A omissão do poder público relativamente a essas atividades implica a diminuição

da vida útil das edificações. Tal fato causa transtornos aos cidadãos e custo

adicional em serviços de recuperação ou construção dessas edificações, além do

custo social da utilização desses bens em níveis de desempenhos inferiores ao mínimo

recomendável para o uso saudável, higiênico ou seguro, os quais são de difícil

mensuração e impactam diretamente na qualidade de vida da população.

Diante desse cenário, dois aspectos merecem destaque nesta análise. Primeiro, a

quantidade de ações relacionadas e que acompanham os Projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que são enumeras e não permitem a verificação do quantum está sendo efetivamente aplicado em serviços de manutenção de edificações públicas. Segundo, não se verifica nos órgãos responsáveis pelos próprios do Distrito Federal a existência de procedimentos sistematizados, uniformes e amplamente disseminados no GDF quanto a atividades de manutenção de bens públicos edificados, semelhantes às orientações constantes da ABNT NBR 5674:1999.

Ademais, aquela Corte de Contas chama a atenção para a necessidade de

transformar as inspeções e avaliações dos bens públicos, uma prática de rotina, planejada e programada segundo o grau de deterioração, de forma a evitar ações meramente reativas e de urgência.

Da mesma forma que o Tribunal de Contas, este Grupo de Trabalho realizou visitas a

seis órgãos, onde pode concluir o tamanho da dificuldade vivida por técnicos de Controle Externo, com a falta de respostas plausíveis sobre os prédios e próprios sob a sua administração do Distrito Federal, dada à ausência de controle efetivo e de normas e manuais que definam, de maneira ampla, a competência, prazos e responsabilidades de cada instituição envolvida nesse processo de Conservação do Patrimônio Público.

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Diante do entendimento de que a conservação do patrimônio, para fins do disposto no art. 45 da LRF, é a descrição da ABNT NBR 5674:1999, o conceito de Conservação do Patrimônio Público constante do item 3.1.4. Precedência na Alocação dos Recursos do Manual de Planejamento e Orçamento – MPO precisa ser ajustado a essa nova concepção, dada a sua abrangência, se levado a efeito o conceito de bem público de que trata o Código Civil.

2.2. Efeitos

Aponta como os principais efeitos dessa ausência de ação governamental a perda antecipada de funcionalidade das edificações e aumento de risco aos usuários, além da lesão aos cofres públicos, em face do elevado custo de reparação e correção decorrente do grau de deterioração das edificações e suas partes constituintes.

2.3. Resultados Esperados

Com a implementação efetiva do Plano de Conservação do Patrimônio, o Tribunal de Contas espera que o Governo do Distrito Federal tenha informações, a qualquer tempo, sobre as condições atuais dos bens públicos constantes de seu patrimônio, a quantidade, o estado de conservação, as ações e os recursos necessários aos serviços de manutenção desses bens, de sorte a poder atender às necessidades de seus usuários e, também, cumprir os termos do art. 45 da LRF. 3 - O PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A implementação do Plano de Conservação do Patrimônio, que ora se apresenta, visa dar efetividade às ações voltadas à manutenção dos imóveis pertencentes ao patrimônio do Distrito Federal ou sob sua guarda, com o objetivo de dar condições para a gestão, registro e controle, assim como as ações de manutenção do patrimônio, de forma integrada, articulada, centralizada e sistematizada, permitindo, desta forma, desenvolver atividades que visem preservar ou recuperar a capacidade física instalada dos imóveis edificados e suas partes constituintes. Insere-se neste contexto as atividades de conservação de rodovias e obras de artes especiais, vislumbrando sempre a funcionalidade, a longevidade e a segurança de seus usuários.

Além disso, as ações devem ser realizadas de forma planejada e programada, de curto,

médio e longo prazos, a fim de reduzir as ações corretivas, reativas, momentâneas e não planejadas, estabelecendo competências, atribuições e responsabilidades aos órgãos que detêm a guarda, a administração e manutenção de bens públicos do Distrito Federal, bem como àqueles que irão coordenar e priorizar a aplicação dos recursos, dada a retração da arrecadação de receitas e em contrapartida manutenção do nível elevado das despesas.

Atualmente, a gestão do sistema de bens públicos do Distrito Federal está a cargo da

Secretaria de Fazenda, mediante o Sistema Geral de Patrimônio – SISGEPAT, que tem entre as suas principais funções o registro cartorial e o controle sob a ótica material, não permitindo informações qualitativas, a exemplo das relacionadas ao estado de conservação das edificações, a funcionalidade ou sobre a necessidade de intervenções para recuperação ou reconstrução das instalações existentes.

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Por essa razão, é oportuno expressar a necessidade de desenvolver um sistema

automatizado de gestão de patrimônio, integrado às bases do SISGEPAT, de forma a permitir a ampliação de captação e disponibilização de informações qualitativas, inclusive prevendo o controle de gastos comuns como água, energia elétrica, a situação ocupacional por usuários internos e externos, além do georreferenciamento, para facilitar a rápida localização do bem público.

É evidente que essas orientações devem ser direcionadas não só para as instalações

existentes, mas, também, para as novas obras, cujos procedimentos devem observar a continuidade a partir do monitoramento do uso, bem como do desgaste e falência natural dos seus componentes construtivos, caso inexistam ações preventivas e restauradoras. Por esta razão é fundamental a ação periódica de inspeção e manutenção, bem como as estimativas dos custos consequentes, visando o planejamento dos serviços de manutenção, atacando, sobretudo, as causas dos problemas encontrados. A antevisão do comportamento esperado auxilia, sobremaneira, a redução de intervenções reativas, corretivas e não planejadas, bem como a aplicação de recursos financeiros desnecessária, em face da ausência de ações de conservação do patrimônio instalado.

Num primeiro momento, é sabido que o custo será elevado, em face do engajamento

dos diversos órgãos nessa empreitada. Posteriormente, a tendência é a redução natural dos custos em decorrência da redução de influências externas, especialmente as ambientais. 3.1. Plano de Conservação Integrada

As atividades a serem desenvolvidas no Plano deverá estar compatível com outros sistemas, a exemplo do SISGEPAT e o Sistema Integrado de Gestão Governamental – SIGGO. Este último por se tratar da contabilização dos recursos orçamentários e financeiros.

Portanto, além de dados e informações relativos às edificações, rodovias e obras de

artes especiais existentes e em pleno uso, o sistema permitirá o levantamento dos custos das ações, de acordo com o levantamento das intervenções necessárias.

3.2. As ações de Conservação do Patrimônio e sua Abrangência

O Plano de Ação de Conservação do Patrimônio abrange todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, com exceção dos órgãos mantidos exclusivamente com recursos da União, por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal – FCDF, na forma do art. 21, XIV, da Constituição Federal, cuja execução orçamentária e financeira é realizada no âmbito do SIAFI União. Não integra, portanto, o Sistema Integrado de Orçamento Público do Distrito Federal - SIOP/SIGGo.

O Plano considera, portanto, tão somente a manutenção de edificações, rodovias e

obras de artes especiais, defensas metálicas, sinalização viária e dispositivos de mobilidade urbana, incluindo todos os serviços realizados para prevenir ou corrigir a perda de desempenho, ou para atualizá-las às necessidades de seus usuários, possibilitando o atendendo do disposto no art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

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Não serão considerado como gasto em conservação do patrimônio os serviços

realizados para alterar o uso das edificações, bem como aqueles que visem tão somente às ações de limpeza, conservação, vigilância e brigada. Na organização das atividades de conservação do patrimônio, deve estar prevista a estrutura material, financeira e de recursos humanos capaz de atender os diferentes tipos de manutenção: rotineira, planejada e não planejada (as de urgência). 3.3. Estrutura do Plano

Plano, segundo orientação do Tribunal de Contas, está consubstanciado em:

Orientações e diretrizes gerais; Plano Setorial, com denominação: Plano de Manutenção e Controle Predial –

PMAC, contendo dentre outras orientações, a ficha cadastral e encaminhamento de pleitos ao Comitê Gestor da Conservação do Patrimônio. Nesta ficha, constarão informações do tipo: dados cartoriais, situação atual dos bens edificados, as causas das deteriorações, os registros de reclamações e solicitações de seus usuários, além de custos de execução de ações de gestão;

Plano de Inspeção Predial – PIP; Manual de Operação, Uso e Manutenção do Patrimônio; Centralização das atividades de conservação do patrimônio, ficando a cargo da

Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização – SEGAD por ter a coordenação do Comitê Gestor da Conservação do Patrimônio, em conjunto com a Governança – DF.

Fixação da Subsecretaria de Próprios – SUPRÓPRIOS/SEGAD - como o órgão interlocutor, que, em nome da SEGAD, operacionalizará os trabalhos de articulação com os demais órgãos no sentido de possibilitar a sistematização das informações pertinentes à conservação do patrimônio, inclusive com a responsabilidade de coordenar o processo de implantação de um sistema próprio para a gestão de imóveis, edificados ou não, sem prejuízo do SISGEPAT e o SIGGO.

3.4. Fluxo das verificações que derivam as ações de conservação do patrimônio

Para ilustrar melhor o entendimento das ações a serem implementadas, o fluxograma a seguir representa, em linhas gerais, o escopo das atividades que se pretende serem alcançadas com o Plano, partindo, por exemplo, das atividades de manutenção das instalações físicas de uma escola com 10 salas para o ensino fundamental.

Nota-se que o desenrolar do fluxo das ações passa pelo cadastramento, pelas

atividades de deliberação setorial, consumo de água, luz, telefonia, custo mensal, inspeções periódicas, cujo diagnóstico conclua pela análise crítica, regular ou irrecuperável, ensejando o direcionamento da decisão para: manutenção ou o desenvolvimento de um novo projeto de investimentos, que pode ser construção, reforma, revitalização, que seguramente irá primar pela

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reconfiguração das instalações originais, o que deixa a ação fora do universo conservação do patrimônio público.

Evidentemente, essas atividades serão desenvolvidas normalmente, porém deixam o

status de obrigatoriedade, à luz do art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, e passam a compor ação discricionária do Estado, ou seja, não há obrigação constitucional ou legal para que ocorra e, sim, o desejo político de seu governante. Observem, inclusive, o fluxo do processo de construção do Plano de Conservação do Patrimônio, logo em seguida:

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4 - MARCO REGULATÓRIO

Para dar efetividades às ações pretendidas com este trabalho, a SEPLAG, SEGAD e SEF, em conjunto, submeterão ao Governador do Distrito Federal uma minuta de Decreto contendo o Plano de forma consolidada, em forma de normativo, cuja contextualização encontra-se adiante neste trabalho, será efetivado após manifestação do Tribunal de Contas em relação ao projeto que se apresenta, momento em que poderão haver novas orientações visando melhorar a consistência das diretrizes já delineadas.

Excepcionalmente, e visando a dar início efetivo a esse processo, dado que a

elaboração da Proposta Orçamentária do Governo do Distrito Federal para o exercício de 2016 encontra-se em pleno curso, cuja entrega do Projeto de Lei Orçamentária deverá ocorrer até o próximo dia 15 de setembro de 2015, é tempestiva a publicação de ato normativo, ainda que em caráter precário, para fins de engajamento dos diversos órgãos à nova concepção de ações de conservação do patrimônio, cujos recursos deverão ser assegurado especificamente para as atividades de manutenção voltadas para as instalações físicas existentes.

Para tanto, foram cadastradas no SIGGO e farão parte do Plano Plurianual e da Lei

Orçamentária Anual as ações a seguir relacionadas, as quais já acompanharam a Mensagem do Governador que encaminhou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2016 à Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 15 de maio de 2015, quais sejam:

2316 - Conservação de Obras de Arte Especiais - Pontes, Passarelas e Viadutos

2396 - Conservação das Estruturas Físicas de Edificações Públicas

4195 - Conservação de Rodovias

Diferentemente do cenário que se desenvolveu até este exercício de 2015, o rol de

ações utilizadas até então, num total de 60, não permite a identificação exata das aplicações em serviços de Manutenção do Patrimônio. São muito abrangentes e envolvem, inclusive, obras que modificam as estruturas originais, custeiam serviços de vigilância e limpeza, em face do entendimento de que seriam todas as atividades utilizadas para preservar os bens públicos, indiscriminadamente, na forma do que preceituam os arts. 98 a 103 do Código Civil, tais como: lago, mar, praças vias calçadas, etc.

Diante disso, este rol foi reduzido para apenas essas três ações, com foco

exclusivamente nas atividades de manutenção do patrimônio, segundo as normas da ABNT NBR 5674:1999, orientada pelo Tribunal de Contas como sendo a base para o atendimento do disposto no art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

Portanto, os efeitos do Decreto estão abrangidos apenas por essas três ações, de

modo a facilitar o acompanhamento dos órgãos de controle e a evidenciação das mesmas no Sistema de Acompanhamento Governamental – SAG, dado que a atual estrutura de ações não permite aferir com precisão a aplicação de recursos nas estruturas físicas originais, por conta da diversidade encontrada, que envolve as mais diversas atividades, como: reforma, reconstrução, revitalização, recuperação, além de material de consumo, permanente, serviços

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de vigilância, brigada, limpeza e conservação, dentre outros, os quais fogem a concepção levada a efeito pelo TCDF para fins de manutenção do patrimônio público do Distrito Federal. 5 – CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONSERVAÇÃO DO

PATRIMÔNIO

O desenrolar das tarefas pertinentes ao sistema de conservação do patrimônio se desenvolverá da seguinte forma:

Cronograma para implementação das atividades do Plano de Implementação

Recomendação do TCDF Ação prevista ou

providências adotadas Etapas

Previstas

Prazo

P/ implem

en-tação

Atual estágio da implemen-

tação

Responsável

Centralização do planejamento dessas atividades para a consolidação dos planos setoriais e o estabelecimento de prioridades;

Com a nova estrutura do GDF, e com os atos constantes deste Plano, será formalizada a criação do Comitê Gestor, que será o órgão articulador e centralizador das ações.

Aguarda publicação do Decreto.

Imediatamente a sua conclusão e aprovação.

Instrução de Processo para encaminhamento à Casa Civil.

SUBPRÓPRIOS e SUTIC/SEGAD

Estabelecimento das diretrizes e orientações gerais;

Todo esse material já está pronto.

Validação pelo Comitê Gestor, ou enquanto não criado pela Governança - DF

Até 15 dias para a validação pelo Comitê Gestor e 60 dias após a decisão do Tribunal de Contas para o deslanche das atividades

Estão prontos. Aguarda aprovação do Tribunal de Contas.

Comitê Gestor de Manutenção do Patrimônio

Plano setorial, que é o Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC, conterá: a Ficha de Cadastro de Imóvel; os registros de manutenção realizada, de reclamações e solicitações de seus usuários, ficha de planejamento de ações a serem submetidas ao Comitê Gestor;

Plano de Inspeção Predial - PIP

Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações.

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6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante ressaltar, neste contexto, que o reflexo deste Plano nas ações de manutenção desenvolvidas pelos diversos órgãos detentores de próprios sob a sua administração será bastante positivo, haja vista que as dificuldades encontradas pelos técnicos do Tribunal de Contas, confirmadas, também, nas visitas dos componentes do Grupo de Trabalho.

A confecção das diretrizes gerais para as atividades de manutenção do patrimônio

edificado, rodovias e obras de artes especiais, independentemente da divulgação do Plano, que ora se apresenta, já está delineada em Decreto do Governador, nos seus aspectos gerais, de modo que os detentores de próprios minimamente possam trabalhar a composição de suas despesas de forma padronizada e focada nas condições físicas originais do patrimônio público.

E certo que o Governo do Distrito Federal possui grande quantidade de imóveis, num

total de 6.045, incorporados e não incorporados, dos quais apenas 2.839 estão edificados, conforme registro no SISGEPAT. Para controlar e gerir esta massa é preciso, além de uma estrutura administrativa adequada, ter, também, um sistema de Gestão de Imóveis que possa atender, a qualquer tempo, com fidedignidade e segurança, as diversas consultas de seus usuários, nas mais diversas formas de apresentação, permitindo, assim, o acompanhamento, inclusive, pela autoridade governamental, com vistas a auxiliar o processo decisório.

Não é de mais ressaltar que se vislumbra neste contexto uma oportunidade de

melhoria de processos de gestão do patrimônio, que, atualmente, oferece apenas dados e informações cartoriais e dimensões de cada empreendimento, edificado ou não.

A sistematização automatizada do Plano, por parte do Governo do Distrito Federal,

será desenvolvida tendo por base o Módulo de Gestão de Imóveis, constante do Sistema Integrado de Materiais e Serviços – SIAD, pertencente ao Estado de Minas Gerais, que já

Ano normativo precário para imediata efetivação de ações de conservação do patrimônio.

Encaminhado a AJL/SEPLAG, com vistas a Casa Civil, na forma do Decreto nº 36.384/2015.

Assessoramento jurídico, Gabinete do Governador, orientações aos Setoriais

Imediatamente após a publicação do Decreto

Não há normativo

Grupo de Estudos (Decreto nº 36.349/2014).

Implantação de sistema automatizado para a gestão de bens públicos e atividades de conservação do Patrimônio.

Realização pela SUTIC/SEGAD, de acordo com as orientações e fluxograma apresentado e aprovado pelo Comitê Gestor.

Desenho e Ficha Cadastral de Imóveis já repassada para a SUTIC/SEGAD

Dois anos a partir da autorização do TCDF.

Entendimentos iniciais, decorrente de reuniões técnicas sobre o assunto.

SUPRÓPRIOSE e SUTIC/SEGAD

Previsão de estrutura material, financeira e de recursos humanos suficientes para desenvolver as manutenções rotineira, planejada e não planejada;

Ação a ser integrada ao Plano Setorial – PMaC.

A iniciar com o Plano.

Imediatamente com a elaboração do PMaC

Cada órgão responsável por seus próprios

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existe e está em pleno funcionamento e atende perfeitamente a forma de trabalho que se pretende realizar no âmbito do Distrito Federal.

Portanto, até que o presente Plano tenha o processo de efetivação devidamente

deflagrado, as ações dessa natureza, a constar da Proposta de Orçamento para o exercício de 2016, terá por base a publicação de Decreto nestes próximos dias, com orientações mínimas, seguindo as diretrizes constantes deste Plano, que está dividido por módulo, na seguinte ordem: diretrizes gerais, Plano Setorial, Plano de Inspeção Predial e o Manual de Operação, Uso e Manutenção do Patrimônio. Apresenta-se, ainda, formulários com questionamentos diversos para fins de direcionamento dos trabalhos desenvolvidos pelos órgãos detentores de bens públicos que se enquadrem nestas considerações.

DECRETO Nº , DE DE JULHO DE 2015.

Institui o Plano de Conservação do Patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o

art. 100, VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, consoante o disposto no Decreto nº 35.349, de 16 de abril de 2014, e no art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, DECRETA:

CAPÍTULO I

Das Diretrizes Gerais do Plano Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Distrito Federal, o Plano de Conservação do

Patrimônio, com o objetivo de estabelecer diretrizes e orientações para as atividades que envolvam procedimentos relacionados à conservação ou recuperação da capacidade funcional das edificações em uso pelo Governo do Distrito Federal - GDF, cria o Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC, o Plano de Inspeção Predial – PIP e o Manual de Operação, Uso e Manutenção do Patrimônio, que serão regulamentados por ato conjunto das Secretarias de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização e Secretaria de Estado de Fazenda.

Art. 2º As disposições deste Decreto abrangem os imóveis em uso pelo Governo do

Distrito Federal – GDF, na condição de proprietário, locatário, preposto ou responsável; os órgãos integrantes da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal; as atividades de manutenção de edificações públicas ou privadas sob a responsabilidade do Distrito Federal, bem como as ações de conservação de rodovias e obras de artes especiais.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos órgãos vinculados à área de segurança pública, mantidos integralmente com recursos da União, por meio do Fundo

7 - Norma Geral do Plano de Implementação de

Ação da Conservação do Patrimônio (módulo geral)

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Constitucional do Distrito Federal – FCDF, na forma do art. 21, XIV, da Constituição Federal, cuja execução orçamentária e financeira ocorra no âmbito do sistema SIAFI - União.

Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, entende-se por: I - conservação do patrimônio: as atividades que visem preservar ou recuperar as

condições ambientais adequadas ao uso previsto para as edificações. Incluem todos os serviços realizados para prevenir ou corrigir a perda de desempenho, ou para atualizá-las às necessidades dos seus usuários. Não incluem os serviços realizados para alterar o uso das edificações, bem como aqueles que visem tão somente manter as edificações limpas e vigiadas (ABNT NBR 5674:1999);

II - administrador responsável: o agente público, represente do GDF, responsável pelo controle patrimonial de sua unidade orgânica;

III - capacidade funcional: manutenção das instalações originais da edificação, necessária ao atendimento de seus usuários;

IV - edificação: estrutura constituída pelo conjunto de elementos, inclusive suas instalações e equipamentos, definidos e integrados em conformidade com os princípios e técnicas de engenharia e de arquitetura, disponibilizada para uso público;

V - manutenção: conjunto de atividades a serem realizadas para conservar e ou recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes constituintes;

VI – serviço de manutenção: intervenção efetiva sobre a edificação e suas partes constituintes, com a finalidade de conservar ou recuperar a sua capacidade funcional, inclusive manutenção de elevadores e ar condicionado central;

VII – sistema de manutenção: conjunto de procedimentos organizados para gerenciar os serviços de manutenção de edificações.

VIII - Plano de Manutenção e Controle Predial - PMaC: orientações específicas, detalhadas de acordo com os métodos de trabalho, cronograma e realização dos serviços de manutenção preventiva e corretiva das estruturas físicas das edificações;

IX - órgão fiscalizador: autoridade do poder público responsável pelas ações de fiscalização de segurança predial e de obras do Distrito Federal, em conjunto com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA e com o Conselho de Arquitetura - CAU.

Parágrafo único. O disposto do inciso I deste artigo é estendido às atividades de conservação de rodovias e obras de artes especiais.

Art. 4º São objetivos do Plano de Conservação do Patrimônio: I - propor e acompanhar a implementação das políticas governamentais que envolvam

imóveis edificados, de propriedade ou sob a responsabilidade do Distrito Federal; II - fomentar, articular e desenvolver a integração entre os diversos órgãos

governamentais e as entidades quanto ao cadastro dos imóveis em uso pelo GDF; III - garantir a observância dos padrões de segurança e qualidade das estruturas

edificadas, de forma a reduzir a possibilidade de acidentes ou mitigar as suas consequências; IV - regulamentar as ações de segurança e qualidade a serem adotadas quando da plena

capacidade funcional da edificação; V - promover o monitoramento e acompanhamento das ações de segurança e qualidade

empregadas pelos responsáveis pelas edificações sob a sua supervisão; VI - criar condições para que se amplie o padrão referencial de manutenção das

edificações, com base na fiscalização, orientação e correção das ações de segurança e qualidade; VII - estabelecer conformidades de natureza técnica que permitam a avaliação da

edificação aos parâmetros estabelecidos pelo órgão fiscalizador;

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VIII - fomentar a cultura de segurança e qualidade no uso da capacidade funcional das edificações, bem como o controle da qualidade do ar interno, acessibilidade e uso racional do imóvel;

IX - garantir a transparência e o acesso às informações relativas à legislação, projetos e manutenção relacionados aos imóveis em uso pelo GDF;

X - implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC;

XI - promover a capacitação dos responsáveis pela execução e controle dos imóveis sob a sua supervisão, tendo o suporte técnico e a articulação realizados pela Subsecretaria de Próprios da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização – SEGAD;

XII - instituir a inspeção obrigatória e periódica das edificações e instalações em uso pelo GDF, visando às condições de estabilidade, segurança, salubridade, manutenção e adequação das instalações das edificações.

Art. 5º Fica criado o Comitê Gestor de Manutenção do Patrimônio do Distrito Federal,

coordenado pela Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização - SEGAD, composto por representantes titulares e suplentes dos seguintes órgãos e entidades:

I – Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização; II - Secretaria de Estado da Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal;

III - Secretaria de Estado de Fazenda; IV – Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão; V – Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF; VI – Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – NOVACAP. § 1º A participação dos representantes do Comitê Gestor não será remunerada,

constituindo-se em relevante prestação de serviço público. § 2º O Comitê Gestor estabelecerá a sua organização e funcionamento por intermédio de

seu Regimento Interno, que deverá ser elaborado no prazo de 90 (noventa) dias da data da publicação deste Decreto.

§ 3º Compete ao Comitê Gestor: I - monitorar o funcionamento do Plano de que trata este Decreto; II - interagir com o Setor de Informação Corporativa ou outro que o substituir; III - acompanhar os registros de dados na Ficha de Cadastro de Imóvel; IV - propor penalidades pelo descumprimento desta norma; V - auditar os dados registrados; VI – coordenar e supervisionar as unidades orçamentárias responsáveis pelos imóveis

sob a sua responsabilidade; VII – promover a capacitação dos responsáveis pelas edificações públicas ou privadas

sob a responsabilidade do Governo do Distrito Federal – GDF; VIII – acompanhar as atividades relativas à conservação de rodovias e obras de artes

especiais, bem como as determinações do Tribunal de Contas relativas a matéria, de forma a garantir as condições necessárias para a sua efetivação.

IX – receber dos órgãos, que detêm a guarda e a responsabilidade pelo bem público edificado ou viário, os relatórios e documentos utilizados como base para a programação orçamentária relativa às atividades de conservação do patrimônio público, e, após análise e consolidação das informações, submetê-los à Governança-DF, acompanhados de Nota Técnica, com o objetivo de auxiliar os trabalhos de priorização das propostas, segundo as possibilidades orçamentárias.

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§ 4º Caberá à Governança-DF, de posse do relatório consolidado, apresentado pelo Comitê Gestor, proceder à verificação da documentação à luz das prioridades de Governo, estabelecer o quantum deverá ser programado para o exercício, encaminhando cópia para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, em data por ela especificada, para fins de alocação dos recursos programados e aprovados para as atividades de conservação do patrimônio na Proposta Orçamentária do Governo do Distrito Federal para o exercício em referência.

Art. 6º O Cadastro de Imóveis do Distrito Federal – CADIMDF, de que trata o art. 1º,

objetiva mapear todos os bens públicos, edificados ou não, de propriedade do Distrito Federal ou sob a sua responsabilidade, disponibilizando, a qualquer tempo, informações sobre as condições atuais de manutenção, de serviços via web, de registros cartoriais, além de gerar os relatórios necessários para subsidiar o planejamento das ações de manutenção periódica e inspeções obrigatórias, para assegurar as condições mínimas das instalações físicas das edificações.

§ 1º O CADIMDF objetiva ainda: I - cadastrar equipamentos e sistemas prediais tais como: ar condicionado, caixas

d’água, geradores, quadros elétricos, torneiras, tomadas, pias, dentre outros; II - monitorar os equipamentos e sistemas prediais cadastrados, controlando o consumo

de energia ativa e reativa, de água corrente e voltagem por fase de alimentação, com disponibilização dos dados em forma de tabelas e gráficos;

III - gerenciar planos de manutenção preventiva de equipamentos e sistemas prediais com emissão programada e automatizada de listas de verificação e medição (check lists);

IV - permitir a criação de um banco de conhecimento de rotinas de manutenção; V - permitir o cadastramento de ordens de serviços através da intranet pelos próprios

usuários; VI - permitir a disponibilização histórica dos indicativos de qualidade de atendimento,

inclusive em forma de gráfico; VII - permitir que os usuários efetuem lançamento, acompanhamento e consultas sobre

a situação dos seus imóveis, por meio da plataforma WEB; VIII - emitir relatório, a qualquer tempo, com atualização mensal, de acordo com os

parâmetros cadastrados, permitindo informações sobre a manutenção preventiva, corretiva e sobre atendimento, monitoramento, acompanhamento, além de demonstração gráfica;

IX – permitir o acompanhamento de todos os custos inerentes aos elementos das edificações em uso pelo GDF.

§ 2º Será instituído um módulo no Sistema de Gestão de Imóveis específico para o CADIMDF, que será administrado pelo Comitê Gestor de que trata este Decreto.

Art. 7º Os órgãos e entidades do Distrito Federal deverão cadastrar os imóveis sob a sua administração, de propriedade ou de responsabilidade do GDF, no CADIMDF, por meio do módulo próprio constante do sistema informatizado para essa finalidade.

Art. 8º Fica criado o Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC, com o objetivo de estabelecer regras específicas para as atividades de manutenção do patrimônio, os procedimentos de vistoria técnica, verificação visual e realização ou fiscalização de manutenção das edificações.

Art. 9º O Plano de Manutenção e Controle Predial - PMaC compreende as seguintes

diretrizes:

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I - identificação do responsável pela edificação; II – disponibilização de dados técnicos referentes à implantação da edificação, inclusive

nos casos de construção após a publicação deste Decreto; III - manual de procedimentos para a manutenção e/ou recuperação da edificação; IV - anotação de responsabilidade técnica dos Conselhos de Fiscalização Profissional, nos

termos da Lei nº 6.496/1977 e da Lei nº 12.378/2010; V - revisões periódicas de segurança predial. Parágrafo único. A periodicidade de atualização, o conteúdo mínimo e o nível de

detalhamento dos planos de manutenção predial deverão ser estabelecidos pelos órgãos fiscalizadores.

Art. 10. Fica criado o Laudo de Inspeção Predial - LIP, por meio do qual o profissional

habilitado relata as suas observações e emite o diagnóstico. Parágrafo único. O LIP será elaborado por profissional competente, registrado no

Conselho Regional de Engenharia Agronomia - CREA ou no Conselho Regional de Arquitetura - CAU.

Art. 11. No caso de indisponibilidade de profissionais do quadro permanente do Distrito

Federal, essas atividades poderão ser realizadas por meio de terceirização de mão de obra, mediante contrato ou co545nvênio.

Art. 12. As edificações em uso pelo GDF que, na data do início da vigência deste

Decreto, tiverem mais de 5 (cinco) anos de construção, terão 12 (doze) meses de prazo para elaboração de seu primeiro LIP;

Art. 13. Os administradores responsáveis pelo patrimônio a cargo de sua Unidade

Orgânica deverão designar um técnico capacitado, com a atribuição de implantar e manter disponível no imóvel o seu respectivo Plano de Manutenção e Controle Predial - PMaC.

§ 1º O PMaC deve conter a identificação do estabelecimento, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade, as recomendações a serem adotadas em situações de não conformidades, para garantia de segurança das instalações e da edificação.

§ 2º Os administradores de que trata o caput deste artigo deverão encaminhar à SEGAD a indicação dos seus respectivos responsáveis capacitado, habilitado e/ou o inspetor competente, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da publicação deste Decreto, os quais serão designados mediante Portaria da SEGAD, como órgão coordenador do Comitê Gestor de Manutenção do Patrimônio.

Art. 14. O Administrador responsável pela edificação se obriga a: I - prover os recursos necessários para a garantia do PMaC; II - organizar e manter em bom estado de conservação as informações e a

documentação referentes ao projeto, à construção, à operação, à manutenção, à segurança e, quando for necessário, à desativação da edificação;

III - informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que possa comprometer a segurança da edificação;

IV - manter o Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC atualizado; V - permitir o acesso irrestrito aos órgãos de fiscalização e demais órgãos integrantes do

Poder Executivo, bem como a sua documentação;

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VI - realizar revisões periódicas de segurança, nos termos deste Decreto e da legislação de segurança e medicina do trabalho;

VII - providenciar a elaboração do LIP, observados os prazos estipulados na legislação especifica;

VIII - providenciar as ações corretivas apontadas no LIP, antes da próxima inspeção, ou em prazo inferior, quando houver estrita necessidade.

Art. 15. Caberá ao órgão responsável pela fiscalização e controle das inspeções: I - definir conteúdo adicional do LIP, sua operacionalização e os procedimentos para seu

registro; II - exigir do Administrador responsável pela edificação o cumprimento das

recomendações contidas nos planos de manutenção predial e o cadastramento e atualização das informações relativas à edificação;

III - articular-se com outros órgãos envolvidos na fiscalização de edificações, como CREA, CAU, DRT, Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc.

Art. 16. As despesas decorrentes da execução deste Decreto correrão a conta de

dotações orçamentárias consignadas ao órgão responsável pela (s) edificação (ões). Art. 17. O descumprimento do disposto neste Decreto e nos demais atos

complementares a este Plano sujeita o agente que lhe der causa às sanções da legislação pertinente.

Art. 18. Serão regulamentadas, em ato conjunto pelo Comitê Gestor de Manutenção do

Patrimônio, as bases técnicas, legais, orçamentária e financeira, bem como as ferramentas auxiliares PMaC, PIP, LIP, CADIMDF e Manual de Operação, Uso e Manutenção Predial – MOUP, de forma a consolidar a padronização dos procedimentos concernentes à conservação do patrimônio público do Distrito Federal, conforme as diretrizes e modelos anexos a este Decreto.

CAPITULO II

Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC Art. 19. Ficam estabelecidos, de forma específica, os procedimentos de manutenção

preventiva, corretiva, de assistência técnica das edificações e respectivas instalações e equipamentos, de propriedade ou sob a responsabilidade do Distrito Federal, nos termos deste Decreto.

§ 1º O disposto no caput aplica-se aos imóveis edificados, em uso pelo Governo do Distrito Federal – GDF, na condição de proprietário, locatário, preposto ou responsável.

§ 2º Estende-se às atividades de conservação de rodovias e obras de artes especiais os procedimentos análogos de que trata o caput deste artigo.

Art. 20. São objetivos do PMaC: I - organizar e manter os ativos patrimoniais, tais como: estrutura predial, elevadores,

sistemas hidrossanitários, equipamentos de ar condicionado, redes elétricas, prediais, no-breaks, grupos-geradores, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, telhados, impermeabilizações, infraestrutura interna e externa, acabamentos visando a conservação predial e arquitetônica e outros componentes acessórios implícitos e necessários ao perfeito, completo e contínuo funcionamento das instalações;

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II - viabilizar o tratamento necessário e suficiente à boa conservação dos imóveis de propriedade ou sob a responsabilidade do GDF;

III - padronizar os procedimentos que visem minimizar o risco potencial à saúde dos ocupantes;

IV - orientar o acompanhamento de implementação das medidas levantadas em inspeção;

V - estabelecer a obrigatoriedade dos serviços de manutenção preventiva e corretiva das edificações e suas instalações e equipamentos, incluindo pequenos reparos de novos circuitos elétricos, pintura, serralheria, marcenaria, soldagem, esquadrias, divisórias, vidraçaria, gesso, com equipe residente ou volante, bem assim os serviços de controle das condições de funcionalidade das edificações, visando a prevenção de riscos à saúde de seus ocupantes.

Art. 21. Para os efeitos do Plano Setorial (PMaC), entende-se por: I - Administrador Responsável: o Servidor, Empregado ou o Comissionado responsável

pela administração dos bens públicos, edificados ou não, de sua Unidade Orgânica, em uso pelo GDF, na situação de proprietário, locatário, preposto ou responsável;

II - ambientes climatizados: ambientes submetidos ao processo de climatização; III - auditoria técnica: atestamento técnico de conformidade de um fato, condição ou

direito relativo a um objeto; IV - climatização: conjunto de processos empregados para se obter, por meio de

equipamentos em recintos fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequadas ao bem-estar dos ocupantes;

V - inspeção: análise técnica de fato ou condição da edificação; VI - laudo: peça na qual o profissional habilitado relata o que observou e apresenta suas

conclusões; VII - manutenção: atividades técnicas e administrativas destinadas a preservar as

características de desempenho das edificações; VIII - manutenção preventiva: procedimentos destinados a prevenir a ocorrência

de quebras e defeitos dos equipamentos, bem como manter as instalações prediais, estruturas das edificações, esquadrias, pisos, revestimentos, pavimentação, calçadas, mobiliários, de acordo com os manuais e normas técnicas específicas;

IX - manutenção corretiva: procedimentos destinados a recolocar os equipamentos, instalações prediais, estruturas das edificações, esquadrias, pisos, revestimentos, calçadas, bem como manter o mobiliário em perfeito estado de uso e ocupação, compreendendo, inclusive, substituição de peças, componentes e materiais de mesma espécie ou similar, com os ajustes e recuperação de partes dos bens, de forma que voltem às suas condições originais, de acordo com normas técnicas específicas e projeto do fabricante;

X - modernização: atividade que visa atribuir novo padrão de qualidade ao imóvel inicialmente construído e projetado, fixando um novo patamar de qualidade e desempenho para a edificação e seus sistemas;

XI - Plano de Manutenção e Controle Predial - PMaC: execução das atividades descritas no plano de manutenção, observando o uso adequado de procedimentos, registro e controle;

XII - controle: acompanhamento e averiguação se as atividades efetivas estão sendo direcionadas para o atingimento do objetivo planejado;

XIII - profissional capacitado: pessoa que tenha recebido capacitação (curso ou treinamento) e trabalhe sob a supervisão de um profissional habilitado;

XIV - profissional habilitado: profissional devidamente registrado na entidade de classe (exemplo: SINTEC, CREA,CAU);

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XV - reforma: atividade corretiva da edificação, antes de se atingir o nível de qualidade mínimo aceitável, ou seja, quando há perda significativa de performance e/ou desempenho, podendo interferir na segurança do usuário, por meio de um projeto especifico, com estudo preliminar, projetos de engenharia e arquitetura, caderno de especificações e orçamento detalhado;

XVI - vida útil: é definida pelos arquitetos ainda na fase de concepção dos projetos, momento em que são estimados o tempo de uso e as condições de segurança, saúde e higiene, em conjunto com os contratantes e usuários, cuja finalidade é nortear todos os sistemas, elementos e componentes, que serão especificados no projeto e prazo de garantia;

XVII - vistoria: constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos, sem a indagação das causas que o motivam.

Art. 22. O Administrador Responsável pelas edificações deve manter profissionais

capacitados, tendo como atribuição principal verificar periodicamente as condições da capacidade física instalada sob a sua responsabilidade, mantendo sempre atualizada a ficha de cadastro do imóvel, em planilha ou por meio de sistema automatizado, para fins de auxiliar o planejamento anualizado das atividades de manutenção do patrimônio.

Art. 23. O Administrador, de que trata o artigo anterior, deve providenciar

imediatamente após a publicação deste Decreto a elaboração do Plano de Manutenção e Controle Predial – PMaC sobre as edificações sob a sua responsabilidade, de modo a dar conformidade às ações de manutenção do patrimônio, de forma padronizada articulada e planejada, segundo as diretrizes gerais constantes deste Plano.

Parágrafo único. O PMaC, de que trata o caput, deve conter a identificação do estabelecimento, a descrição das atividades e periodicidade de desenvolvimento, as recomendações a serem adotadas em situações de não-conformidade, visando garantir a segurança das edificações e de suas partes constituintes, conforme especificações contidas no Anexo I deste Decreto.

Art. 24. Compete ainda aos administradores responsáveis por edificação: I - garantir a aplicação do PMaC na execução contínua dos diversos serviços; II - manter o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no PMaC disponível

a qualquer tempo e interessado; III - divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção e controle

aos ocupantes; IV - elaborar o planejamento anual de ações de manutenção do patrimônio, em estreita

relação com as diretrizes do Plano de Implementação de Ações de Conservação do Patrimônio, destacando a programação das medidas de manutenção e a repercussão orçamentária e financeira para o exercício de referência e os dois seguintes, com o objetivo de submetê-lo ao Comitê Gestor de Manutenção do Patrimônio até o dia 24 de abril de cada ano, visando a composição do relatório de ações de conservação do patrimônio que acompanhará a Mensagem do Governador que encaminhar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – PLDO ao Poder Legislativo, conforme dispõe o art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), dando subsídio ainda para o estabelecimento dos tetos orçamentários para o exercício, cuja alocação terá prioridade em relação as demais despesas.

Art. 25. São diretrizes específicas do PMaC:

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I - execução de serviços inerentes às oficinas de alvenaria, refrigeração, bombeiro hidráulico, marcenaria/carpintaria, pintura, serralharia, tapeçaria e vidraçaria deverá ser feita de acordo com as necessidades registradas nas "Ordens de Serviço - OS", exceto nos casos de comprovada emergência ou por recomendação do Executor, devendo a "OS" ser registrada posteriormente;

II - impermeabilização de lajes e coberturas utilizando-se de manta asfáltica em monocamada de 4 mm, APP, estruturada com tecido de poliéster, acabamento PP (polietileno/polietileno), revestida de alumínio, estruturada com poliéster;

III - serviços de bombeiro hidráulico nas redes de água, esgoto e de incêndio através de recuperação, adequação, modificação, inclusive bombas e equipamentos de irrigação, de recalque, de elevação e pneumáticos, hidrantes completos, mangueiras, quadros de detecção, central de alarme, alarme sonoro, extintores de incêndio, válvulas, equipamentos de medição, detectores, tubos, sprinklers, conexões e sinalização;

IV - instalação de estações de trabalho (rede estabilizada), novos circuitos, tomadas de uso geral e específico, ar condicionado, impressoras e aparelhos de fax, equipamentos elétricos, interruptores simples ou three-way, luminárias reatores, quadros elétricos, iluminação de emergência, protetores de surto e bancos de capacitores, calhas, dutos e caneletas;

V - instalação de rede de telefonia, tomadas, cabos diversos, de equipamentos de telecomunicações, cabeamento CCI 2/4/6 pares do DG mais próximo até a sala através da eletrocalha existente, instalar condulete seal-tube até a divisória e caneleta em PVC e até a tomada telefônica padrão Telebrás; novos circuitos lógicos, fibra ótica e certificação de cabeamento lógico, fusão nos cabos de fibra óptica com conectores modulares RJ-45, qualquer categoria, macho e fêmea; RJ-11, identificação dos cabos nas duas extremidades e no rack, utilizando etiqueta;

VI - serviços de marcenaria e carpintaria na recuperação, adaptação, modificação e confecção de divisórias, móveis, molduras, portas, portais, esquadrias, estrutura de telhado, praticáveis, arquibancadas, tablados, forro de madeira, cabos de ferramentas, confeccionados em compensado, madeira maciça, aglomerado, MDF, incluindo acabamentos com vernizes, poliéster, laca, laminados, fórmica, pátina, laqueado, seladora e demais serviços inerentes;

VII - serviços de pintura, recuperação, adaptação, modificação e confecção de paredes diversas, estruturas de concreto, meio-fio, tetos, portas, esquadrias, brises, móveis e equipamentos em geral, molduras, placas, letreiros, incluindo emassamento de paredes, tetos, portas e outros serviços necessários ao perfeito acabamento de pinturas, inclusive eletrostática e demais serviços inerentes, depois de as partes danificadas serem devidamente recuperadas;

VIII - serviços de serralheria na manutenção, recuperação, adaptação, modificação, confecção de móvel, containers, ralos, grelhas, molduras, suportes, portas, portais, esquadrias, estruturas de telhado, estruturas metálicas em geral, praticáveis, arquibancadas, forro metálico, forro de PVC, estrutura de forro de gesso, alambrados, cabos de ferramentas, etc., confeccionados em alumínio, ferro fundido, chapas diversas, tubos diversos, policarbonato, telas, fechaduras, dobradiças e ferragens em geral, molas de piso, molas aéreas, puxadores, brise-soleil e demais serviços inerentes;

IX - serviços de tapeçaria relacionados à manutenção, revitalização, recuperação, adaptação, modificação e confecção de móvel, praticáveis, arquibancadas, toldos, tapetes, carpetes, cadeiras, sofás, passadeiras, guarda-sol, guarda-chuva, tendas, colchões, persianas, cortinas;

X - serviços de vidraçaria relacionados à manutenção, recuperação, substituição, adaptação, modificação e confecção de esquadrias, quadros, molduras, espelhos, box, portas,

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tampos de mesas, móveis em geral, bem como manutenção, recuperação, aplicação e remoção de películas de proteção solar, blindagem, dentre outros;

XI - serviços de paisagismo ou jardinagem sobre terreno natural ou sobre laje, retirando mato e plantas daninhas, eliminando as raízes, correção do solo, regularização, drenagem, manta de impermeabilização anti-raiz em toda superfície interna, terra vegetal, livre de todos os materiais nocivos, isentas de plantas daninhas, adubação, plantio de arbusto alto e de grama;

XII - serviços de refrigeração relacionados a conserto e instalação de aparelhos de ar condicionado de janela, splits e central;

XIII - instalação de aterramento e Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica – SPDA;

XIV - sinalização interna.

Art. 26. Os órgãos integrantes do Comitê Gestor cumprirão e farão cumprir os termos deste Decreto, mediante a realização de inspeções periódicas e de outras ações pertinentes e fundamentais para o alcance do objetivo do Plano de Conservação do Patrimônio.

CAPÍTULO III Plano de Inspeção Predial - PIP

Art. 27. Fica instituído o Plano de Inspeção Predial – PIP, na forma deste Decreto, que

deverá disciplinar a inspeção periódica e obrigatória nos bens públicos de propriedade do Distrito Federal ou privado sob a sua responsabilidade, mediante atividades de vistoria técnica, verificação visual e fiscalização das edificações e instalações prediais em uso pelo Governo do Distrito Federal – GDF.

Parágrafo único. A inspeção de que trata o caput deste artigo deverá verificar as condições de estabilidade, segurança, salubridade, manutenção e adequação das instalações e equipamentos das edificações, especialmente em relação aos requisitos de segurança a que se referem às normas da ABNT, à Portaria nº 3523/GAB-MS e a resoluções afins da ANVISA e do Ministério do Trabalho, consideradas as alterações supervenientes.

Art. 28. Para os efeitos do Plano de Inspeção Predial - PIP, entende-se por: I - administrador responsável: Servidor do Distrito Federal, responsável pelos registros

patrimoniais relativos à edificação predial de sua unidade orgânica, em uso pelo Governo do Distrito Federal, quando em situação de proprietário, locatário, preposto ou responsável;

II - ambientes climatizados: ambientes submetidos ao processo de climatização; III - atribuições profissionais: inspeções prediais realizadas exclusivamente por

profissionais, engenheiros e arquitetos, devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU e, dentro das respectivas atribuições, segundo resoluções do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, ter especialidade ou experiência comprovada ou treinamento, mediante cursos específicos, tais como: Inspeção Predial, Engenharia Diagnóstica, Perícias em Edificações, dentre outros;

IV - auditoria técnica: o atesto técnico de conformidade de um fato, condição ou direito relativo a um objeto;

V - climatização: processo empregado para se obter, por meio de equipamentos em recintos fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequado ao bem-estar de seus usuários;

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VI - Comitê Gestor de Conservação do Patrimônio: grupo técnico intersetorial, responsável pelas diretrizes gerais, decisões, orientações, acompanhamento e controle e prestação de contas das ações de governo relacionadas à manutenção do patrimônio público do Distrito Federal;

VII - edificação: conjunto formado por qualquer obra de engenharia da construção, concluída e entregue para uso, com seus elementos complementares, como: sistemas de ar-condicionado, geradores de energia, elevadores, escada rolante, subestação elétrica, caldeiras, instalações elétricas, monta-cargas, transformadores, dentre outros;

VIII - inspeção predial: análise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e de manutenção de fato ou condições da edificação;

IX - laudo: instrumento por meio da qual o profissional habilitado relata suas observações e suas conclusões técnico-especializadas sobre o objeto da análise;

X - lista de verificação: conjunto de tópicos a serem fundamentalmente vistoriados, considerando-se um número mínimo de itens a ser abordado em uma inspeção;

XI - manutenção: atividades técnicas e administrativas destinadas a preservar as características de desempenho técnico das edificações, garantindo as condições originais previstas para uso de seus usuários;

XII - vistoria: constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivam.

§ 1º Quando houver perda significativa da capacidade física instalada, que vulnerabilize a segurança de seus usuários, será necessária a adoção de medidas para correção urgente das falhas detectadas, mediante a elaboração de estudos técnicos, com a utilização de projetos de engenharia e arquitetura, caderno de especificações e orçamento detalhado.

§ 2º A inspeção tem por objetivo é efetuar o diagnóstico da edificação por meio de vistoria especializada, utilizando-se de laudo técnico, para emitir parecer acerca das condições de uso e de manutenção predial, com avaliação do grau de risco à segurança dos usuários, determinando ações básicas subsequentes.

Art. 29. Os administradores responsáveis pelo patrimônio de sua Unidade Orgânica, na

condição de proprietário, locatário ou preposto, deverão disponibilizar pelo menos um inspetor habilitado para planejar e proceder, periodicamente, a vistorias nas edificações.

§ 1º O inspetor habilitado deve ser um profissional de nível superior, devidamente registrado no ministério da educação, e ser associado ao conselho regional correspondente.

§ 2º As inspeções prediais possuem características multidisciplinares, consoante à complexidade dos subsistemas construtivos a serem inspecionados, cuja comprovação deve ser anexada ao laudo por meio da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou do Registro de Responsabilidade Técnica - RRT.

Art. 30. Constituem objeto de inspeção predial: a estrutura, muro de arrimo, drenagem

do terreno, fundações visíveis, instalações de gás, hidrossanitária, elétrica, sistema de proteção de descargas atmosféricas – SPDA, impermeabilização, revestimento, sistema de automação, elevadores, equipamentos de prevenção e combate a incêndio, potabilidade da água, acessibilidade, níveis de ruído e de iluminação, reboco, pintura, revestimento, pisos, forro, telhados, coberturas, pátio de estacionamento, rede de energia e de dados, racks, termografia, ar condicionado, qualidade do ar interno, gerador, no-break, dentre outros.

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Art. 31. A inspeção predial baseia-se na análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante das condições técnicas, uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental.

Parágrafo único. A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes de uma edificação, quanto ao seu grau e fatores de risco, relacionados à manutenção, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho.

Art. 32. O planejamento da inspeção da edificação deverá observar o tipo de edificação,

características construtivas, qualidade da documentação entregue ao inspetor e o nível de inspeção.

Art. 33. A metodologia de inspeção deve conter no escopo mínimo: I - determinação do nível e do tipo de inspeção; II - exame da documentação; III - inspeção dos tópicos da listagem de verificação; IV - classificação do grau de urgência; V - indicação das recomendações; VI - classificação do escopo de conservação. Parágrafo único. Por ser uma técnica multidisciplinar, deve ser realizada por profissional

especializado, circunstanciado por ART, no CREA, ou RRT, no CAU. Art. 34. A classificação quanto ao grau de urgência de uma anomalia deve ser

fundamentada, considerando os limites e os níveis da inspeção predial realizados. § 1º no surgimento de trincas e fissuras, o inspetor deverá identificar as causas de seu

surgimento com diagnóstico minucioso, analisando carregamento excessivo, uso indevido do compartimento, concentração de cargas e ensaios de laboratório, revisão de projetos e aplicação de instrumentação de acompanhamento.

§ 2º o laudo técnico deverá ser emitido por Engenheiro/Arquiteto devidamente habilitado para esse fim.

Art. 35. De acordo com o nível de risco e suas consequências, aferidos pelo inspetor, a

inspeção predial deverá classificar o impacto sobre os usuários, meio ambiente e o patrimônio de e indicar medidas corretivas e preventivas, que darão subsídios à elaboração de um plano de manutenção ou à obra de reforma, observados os seguintes níveis:

6. Crítico-Impacto Irrecuperável: aquele que provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas, patrimônio e meio ambiente, perda excessiva de desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e desvalorização acentuada;

7. Regular - Impacto Parcialmente Recuperável: aquele que provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis;

8. Mínimo - Impacto Recuperável: aquele causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

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Art. 36. As inspeções deverão ser registradas em Laudos de Inspeção Predial - LIP, a ser elaborado nos termos deste Decreto, devendo conter os seguintes elementos:

I - indicação do estado geral da edificação inspecionada, com descrição detalhada do estado de suas instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas;

II - indicação dos pontos que necessitam de reforma, restauração, manutenção ou substituição;

III - fotografias ilustrativas das irregularidades encontradas e/ou ilustrações gráficas representativas delas;

IV - orientações gerais sobre as medidas saneadoras necessárias, inclusive, com indicação da respectiva metodologia;

V - estabelecimento dos prazos máximos para a conclusão das medidas saneadoras. § 1º Novo Laudo (LIP) deverá ser elaborado toda vez que forem promovidas ampliações

ou modificações na edificação, bem como quando ocorrer modificação relativa a seu tipo de uso e ocupação.

§ 2º O Laudo (LIP), de que trata o caput, deverá ser assinado por engenheiro ou arquiteto, devidamente habilitado e inscrito regularmente no seu órgão de classe, em conformidade com sua atribuição.

§ 3º O profissional a que se refere o artigo anterior deverá concluir sua avaliação de risco, de forma objetiva, classificando a situação das instalações da edificação inspecionada, como: satisfatória, regular ou crítica, de acordo com os critérios definidos no art. 35 deste Decreto.

§ 4º Quando o LIP classificar a situação das instalações inspecionadas, como regular ou crítica, o Administrador Responsável pela edificação terá os prazos de 120 (cento e vinte) e 30 (trinta) dias, respectivamente, para adotar as medidas saneadoras e executar as manutenções devidas.

§ 5º No caso de o Laudo de Inspeção classificar a situação encontrada como em estado crítico, na forma do art. 35, o Administrador Responsável pela edificação deve protocolizar o LIP no órgão público encarregado de fiscalização da segurança das edificações, de propriedade ou em uso pelo GDF, em prazo não superior a 30 (trinta) dias, acompanhado de Termo de Compromisso de solução dos problemas identificados.

§ 6º Caberá ao Comitê Gestor de que trata o art. 28, VI, fiscalizar o cumprimento do compromisso assumido e fazer representar-se junto aos órgãos competentes, visando interditar o edifício, em caso de descumprimento da ordem legal.

Art. 37. O LIP será elaborado por profissional competente, registrado no Conselho

Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), a quem competirá:

I – preenchê-lo em conformidade com as orientações estabelecidas deste Decreto, observadas as resoluções técnicas aplicáveis à matéria, facultando o apontamento de recomendações adicionais, se o profissional julgar necessárias;

II – providenciar a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. Parágrafo único. A prestação de informações falsas ou a omissão deliberada de

informações, no LIP, será objeto de sanção na forma lei, o que não exclui quem lhe der causa da incidência das demais penalidades civis e criminais em caso de acidentes decorrentes de dolo, imprudência ou má-fé no preenchimento do LIP.

Art. 38. As edificações em uso pelo GDF, que, na data do início da vigência deste

Decreto, já tenham mais de 05 (cinco) anos de construção, terão até 12 (doze) meses de prazo

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para elaboração de seu primeiro Laudo Técnico de Inspeção Predial, ou a qualquer tempo em caso de sinistros.

Art. 39. A periodicidade das inspeções nas edificações será determinada em função de

seu tempo de construção e obedecerá a parâmetros mínimos a cada cinco anos, contados a partir do décimo ano de sua conclusão.

§ 1º O Comitê Gestor estabelecerá os casos em que a periodicidade das inspeções poderá ser ampliada ou reduzida.

§ 2º A idade do imóvel é contada a partir da data da expedição da carta de habite-se ou da imissão de posse.

Art. 40. A partir da primeira inspeção obrigatória, depois de decorridos 10 (dez) anos de

construção, as demais inspeções deverão ser realizadas anualmente, quando se tratar dos seguintes tipos de edificações:

I - oficinas e depósitos, com área construída superior a 1.500 M², e que tenham mais de 3 (três) pavimentos, com material depositado, manipulado ou comercializado, considerado perigoso ou inflamável, nos termos deste Decreto;

II - postos de abastecimento de veículos automotores; III - hospitais e prontos-socorros; IV - locais abertos ao público, em geral, com mais de 3.000 M² de área construída ou

com lotação superior a 300 (trezentas) pessoas; V - restaurantes e similares com lotação superior a 600 (seiscentas) pessoas; VI - locais destinados a eventos geradores de público em locais cobertos e fechados com

capacidade de lotação superior a 700 (setecentas) pessoas. Art. 41. Caberá, ainda, ao Administrador Responsável pela edificação: I - providenciar a elaboração do LIP, observados os prazos estipulados neste Decreto; II - providenciar as ações corretivas apontadas no LIP, antes da próxima inspeção, ou

em prazo inferior, quando justificado por razões de segurança e assim estipulado no Laudo de Inspeção.

Art. 42. Consideram-se infrações às disposições deste Decreto, dentre outras: I - a não realização da inspeção predial e de suas instalações na periodicidade e nos

termos fixados neste Decreto; II - a não apresentação do Laudo Técnico de Inspeção Predial (LIP) quando solicitado

pelo Comitê Gestor; III - o não saneamento, no todo ou em parte, das irregularidades constatadas no LIP.

CAPÍTULO IV

Considerações Finais Art. 43. Para auxiliar a captação dos dados e informações detalhadas sobre cada parte

do empreendimento, o profissional habilitado, a repercussão orçamentária e financeira, a apresentação do plano de ação individual ou coletivo, o manual de operação, uso e manutenção do patrimônio, os interessados abrangidos por este Decreto devem recorrer aos anexos I a VI, constantes de Decreto, para fins de cadastramentos de dados, controle e fonte de consulta, para subsidiar o planejamento, a programação e desenvolvimento das ações de conservação do patrimônio.

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Art. 44. Até que o sistema informatizado de Gestão da Manutenção do Patrimônio do

Distrito Federal esteja devidamente homologado, os órgãos detentores de bens públicos edificados, bem como aqueles responsáveis pela conservação de rodovias e obras de artes especiais, deve recorrer, no que couber, ao preenchimento dos anexos de que trata o artigo anterior, de modo a que os procedimentos relativos à manutenção do patrimônio sejam realizados de forma padronizada, coordenada, articulada e, especialmente, planejada, num horizonte temporal que perpasse o exercício de referência.

Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 46. Revogam-se as disposições em contrário.

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8 - A N E X O S

Anexo I – Ficha Cadastral de Imóvel; Anexo II - Procedimentos de Checagem dos Componentes, de

acordo com as Periodicidades Especificadas; Anexo III – Plano de Ação; Anexo IV - Check-List Predial; Anexo V - Relatório Simplificado de Inspeção Periódica; Anexo VI - Manual de Operação, Uso e Manutenção de Imóvel

Edificado.

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ANEXO I

FICHA CADASTRAL DE IMÓVEL - CADIMDF Data: / /

IDENTIFICAÇÃO

TEI:

Orgão responsável:

Denominação do imóvel:

Região Administrativa:

Endereço do imóvel:

Coordenadas: Latitude: Longitude:

Situação do imóvel: Próprio Cedido Locado

Matrícula do imóvel:

Proprietário do imóvel:

Observações:

DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA DO IMÓVEL

Inscrição no IPTU / TLP:

Habite-se: Sim Não

Não é obrigatório

Alvará de construção: Sim Não

Aprovação do CBMDF: Sim Não

Alvará de funcionamento: Sim Não

Licença ambiental: Sim Não

Seguro contra incêndio: Sim Não

Observações:

CERTIFICADOS

Manutenção predial: Sim Não

Não é obrigatório

Manut. do sistema de

segurança: Sim Não

Treinamento de Brigada de

Incêndio: Sim Não

Coleta seletiva / Destinação de

resíduos: Sim Não

Programa de Controle Médico

de Saúde Ocupacional Sim Não

Observações:

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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO IMÓVEL - PROJETOS

Arquitetura: Sim Não

Estruturas: Sim Não

Instalações elétricas: Sim Não

Instalações hidrossanitárias: Sim Não

Instalações de telefone: Sim Não

Instalações de rede lógica: Sim Não

SPDA: Sim Não

Prevenção e combate a

incêndio: Sim Não

Ar Condicionado - sistemas: Sim Não

Plantas as built: Sim Não

Observações:

CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL

Idade do Imóvel:

Característica de uso do

Imóvel: (Qualificação do estado físico do imóvel)

Área do lote:

Área construída:

Número de Projeções:

Número de Pavimentos:

Tipologia construtiva:

Número de Elevadores:

Medidor de energia (Kwhr): relógio nº ref. 1: ref. 2:

Medidor de água: relógio nº ref. 1: ref. 2:

Usuários do imóvel: Permanentes: Visitantes:

Registros das reclamações e

solicitações de seus usuários

Horário efetivo de uso: matutino vespertino noturno

Órgão faz manutenção

predial? sim não

Observações:

ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

VERIFICAR QUANTIDADE UNIDADE MATERIAL

/ TIPO

PROVIDÊNCIAS

I - inspeção

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C - correção

M – modernização

1. CERCAMENTO DO LOTE

Alambrado m²

Grade m²

Muro m²

Arame farpado ML

Portões m²

Portões eletrônicos Un.

2. NO TOPO DA EDIFICAÇÃO

Caixas d’água Un.

Barrilete Un.

Antena Coletiva Un.

Impermeabilização da laje m²

Proteção mecânica da laje m²

Telhas m²

Pára-raios SPDA Un.

Sala de Máqs / Elevador Un.

Fissuras, trincas... ML

3. EM CADA ANDAR

Ar condicionado de janela Un.

Banheiros m²

Divisórias m²

Escadarias

Esquadrias m²

Estrutura

Extintores Un.

Fiação elétrica ML

Fissuras, trincas... ML

Forro m²

Iluminação Un.

Interfones Un.

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Lixeiras Un.

Luz de emergência Un.

Mangueiras de incêndio Un.

Mictorios Un.

Minuterias Un.

Pias Un.

Pintura m²

Piso m²

Portas Un.

Portas corta-fogo Un.

Quadro geral de entrada de

energia Un.

Quadro de distribuição de

energia Un.

Rede Lógica

Rejuntes m²

Splits Un.

Telefonia

Tubulações hidraulicas ML

Vasos sanitarios Un.

4. TÉRREO / SUBSOLO / ÁREAS EXTERNAS

Geradores Un.

Banheiros m²

Bombas d’água-recalques

esgoto Un.

Calçamentos/ Passeios m²

Central / Interfone Un.

CFTV Un.

Cozinha m²

Elétrica / instalações ML

Fissuras, trincas ... ML

Garagem m²

Gás / instalações ML

Hall Social m²

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Hidrantes Un.

Hidráulica / instalações ML

Hidrômetro Un.

Jardim m²

Limpeza geral m²

Lixeiras Un.

Pintura m²

Piso interno m²

Playground m²

Portaria / guarita m²

Porteiro eletrônico Un.

Portões Un.

Quadras esportivas m²

Piscinas m²

Quadro de força Un.

Sistema de Segurança

Vazamentos

5. FACHADAS

Brises m²

Pintura m²

Revestimentos m²

Vidros m²

6. PREDIO TEM?

Lâmpadas de led Sim Não

Coleta Seletiva - destinaçao dos

residuos Sim Não

Automação? Qual? Sim Não

Acessibilidade para cadeirante: Sim Não

Ar Condicionado Central Sim Não

Braile Sim Não

Estacionamento para idoso Sim Não

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Estacionamento para deficiente Sim Não

Estacionamento para motos Sim Não

Bicicletário Sim Não

Vestiário Sim Não

NR6 - EPI dos funcionarios Sim Não

NR10 - segurança em

eletricidade Sim Não

Serviços Gerais Sim Não

Chaveiro Sim Não

DADOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS

TIPO DE AÇÃO

ADMINISTRATIVA:

Conservação do Patrimônio - Manutenção sob a ótica do art. 45 da LRF - desde que as

despesas estejam classificadas nos seguintes tipos de ação, cujas naturezas da despesa estão

assim relacionadas:

2316 - Conservação de Obras de Arte Especiais - Pontes, Passarelas e Viadutos

2396 - Conservação das Estruturas Físicas de Edificações Públicas

4195 - Conservação de Rodovias

Despesa Natureza da

Despesa

Valor

(mensal)

Previsão

Anual 2016 2017 2018 Observações

Material de Consumo 3.3.90.30

Serviço de Consultoria 3.3.90.35

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 3.3.90.36

Locação de Mão de Obra 3.3.90.37

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica 3.3.90.39

Material de Consumo 4.4.90.30

Serviço de Consultoria 4.4.90.35

Locação de Mão de Obra 4.4.90.37

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 4.4.90.39

Equipamentos e Material

Permanente 4.4.90.52

TOTAL GERAL 0 0 0 0 0

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OBSERVAÇÕES

IMPORTANTES:

- A classificação dos elementos de despesas: 30 – Material de Consumo; 35 – Serviços de Consultoria; 37 – Locação de Mão de

Obra; e 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, na categoria corrente ou de capital, dependerá do tipo de gasto e da

destinação, onde se refletirá ou não na formação ou aquisição de bens de capital.

Exemplos:

1. Compra de peças de informática: deve ser contabilizada como despesa de capital, na natureza de despesa 4.4.90.30, por agregarem

valor ao bem ao qual vierem a ser incorporadas. Contudo, na classificação de peças de reposição, imediata ou para estoque, deve ser

considerada a natureza 3.3.90.30, dado que foi simplesmente restabelecido um estado de funcionamento anterior, já contabilmente

registrado;

2. Consultoria: Admite contabilização na natureza 3.3.90.35, se a despesa realizada for corrente, do tipo melhoria processual, e

4.4.90.35, se a despesa for incorporada a um bem de capital, observado o seguinte:

2.1) Elaboração de um relatório de impacto ambiental, sem vinculação direta com a execução de um determinado projeto ou obra, por

não incorporar ativo (projeto básico de serviço), deve ser classificada como despesa corrente;

2.2) Para projeto básico ou executivo de obras ou despesas com consultoria que viabilizem a construção/elaboração de ativos fixos,

utiliza-se a natureza 4.4.90.35;

3. Na contratação de empresa de segurança para vigiar os materiais e equipamentos de uma determinada obra, utiliza-se a natureza

4.4.90.37. No caso de empresa de segurança para vigiar instalações do órgão, utiliza-se a 3.3.90.37;

4. Software: Na contratação de empresa para manutenção de software, utiliza-se a natureza 3.3.90.39. Já a aquisição ou

desenvolvimento de softwares, por serem considerados investimentos, utiliza-se a natureza 4.4.90.39.

ABNT NBR 5674:99

1. Objetivo: A norma fixa os procedimentos de orientação para organização de um sistema de manutenção de edificações.

2. Escopo da manutenção de edificações:

2.1 Visa preservar ou recuperar as condições ambientais adequadas ao uso previsto para edificações.

2.2 Inclui todos os serviços realizados para prevenir ou corrigir a perda de desempenho decorrente da deterioração dos seus

componentes, ou de atualizações das necessidades dos seus usuários.

2.3 Não inclui serviços realizados para alterar o uso da edificação nem serviços de vigilância ou limpeza.

Existem outras formas de ações governamentais que visam à Manutenção do Patrimônio, porém, por conterem indícios de alteração das características originais do bem público, deixam de ser tratadas no contexto da Conservação do Patrimônio como de execução orçamentária obrigatória, para fins do cumprimento do disposto no art. 45 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF).

Trata-se de ações do tipo: Reforma de Prédios Próprios; Revitalização, Recuperação e

Reconstrução de Próprios, as quais são consideradas ações discricionárias, ficando a cargo do Governo a definição das execuções de ações, de acordo com as suas conveniências e oportunidades e com o espaço fiscal para o período.

Para tanto, nestas ações podem ser utilizadas as seguintes naturezas da despesa:

Outras Formas de Procedimento Administrativos Relativas ao Patrimônio

Despesa Natureza da

Despesa

Valor

(mensal)

Previsão

Anual 2016 2017 2018 Observações

Material de Consumo 3.3.90.30

Serviço de Consultoria 3.3.90.35

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39

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 3.3.90.36

Locação de Mão de Obra 3.3.90.37

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica 3.3.90.39

Despesas de Exercícios

Anteriores 3.3.90.92

Material de Consumo 4.4.90.30

Serviço de Consultoria 4.4.90.35

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 3.3.90.36

Locação de Mão de Obra 4.4.90.37

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica 4.4.90.39

Obras e Instalações 4.4.90.51

Equipamentos e Material

Permanente 4.4.90.52

Despesas de Exercícios

Anteriores 4.4.90.92

Nome do Inspetor: __________________________________________ Ass.: _____________________________

Data: ____ / ____ / ____

PROVIDÊNCIAS

(I-inspeção, C-correçao, M-

modernização)

Informar necessidade de:

I - Inspeção C - Correção M - Modernização

Com Brigada

Com Capacitado

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ANEXO II

Procedimentos de Checagem dos Componentes, de acordo com as Periodicidades Especificadas

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PERIODI-CIDADE

DATA DE EXECUÇÃO

RESPONSÁVEL PELA

EXECUÇÃO APROVADO

Instalações Elétricas – Quadro

Leitura obrigatória dos instrumentos de medição;

Mensal

Verificar ruídos anormais, elétricos ou mecânicos, cabos de alimentação;

Mensal

Verificar o aquecimento e funcionamento de disjuntores, termo magnético, o funcionamento do quadro geral;

Mensal

Medir e controlar a amperagem dos alimentadores em todas as saídas dos disjuntores termomagnéticos para os andares;

Mensal

Limpar externamente os quadros; Mensal

Inspecionar as chaves seccionadoras, as conexões de saídas dos disjuntores, os isoladores e conexões;

Mensal

Reapertar os parafusos do contato dos disjuntores;

Trimestral

Verificar a resistência de saída dos disjuntores, evitando o ponto de resistência elevada, a fixação do barramento e conexões e disjuntores;

Trimestral

Inspecionar os cabos de alimentação para prevenir aquecimento (estado de isolamento);

Trimestral

Reapertar a fixação dos disjuntores termomagnéticos;

Trimestral

Verificar o equilíbrio das fases dos circuitos, o aquecimento dos disjuntores, relés e sensores, e o estado dos barramentos;

Trimestral

Proceder limpeza geral do barramento e conexões.

Trimestral

Iluminação Geral

Verificar as luminárias, substituindo lâmpadas e reatores queimados, contatos internos, reapertar os

Mensal

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parafusos de fixação e contatos externos dos soquetes, para evitar a ineficácia da iluminação;

Verificar as condições gerais de segurança no funcionamento do sistema geral;

Mensal

Inspecionar as baterias de luz de emergência;

Mensal

Substituir disjuntores, tomadas e interruptores, chaves magnéticas e contactores, fiação danificada, soquetes;

Mensal

Proceder reparos dos circuitos elétricos, equipamentos elétricos e mecânicos;

Mensal

Reapertar os contatos dos reatores e parafusos das bases dos soquetes;

Trimestral

Testar os reatores. Trimestral

PÁRA-RAIOS

Verificar e, se necessário, corrigir o estado geral do captor, tubulação de descida, isolamentos, conexões, malhas de terra, oxidação de partes metálicas, estruturas e ligações;

Trimestral

Substituir peças, quando necessário; Trimestral

Instalar, mudar e/ou transferir estruturas e ligações, em caso de real necessidade.

Trimestral

MOTORES ELÉTRICOS

Verificar e corrigir problemas no sistema de motorização, sempre que houver necessidade.

Mensal

SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS

Verificar sistemas de descargas dos banheiros, mictórios, lavatórios, pias e tanques de lavagem, registros, hidros;

Diário

Checar poços de visitas, caixas de passagem, bocas de lobo e redes de águas pluviais;

Diário

Esgotar e limpar as caixas de gordura utilizando-se de equipamento succionador específico;

Diário

Limpar e desobstruir as calhas e tubulações de escoamento de águas pluviais das coberturas das edificações.

Diário

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Esgotar e limpar, apropriadamente, caixas d’água superior e subterrânea, sistemas de recalque das caixas de esgoto sanitário, esgotar fossas;

Semestral

Limpar poços de visita, caixas de passagem e redes de esgoto sanitário;

Semestral

Verificar proteção mecânica das calhas e lajes, bem como manta de impermeabilização, executando correções quando se mostrarem soltas ou trincadas;

Semestral

Verificar sistemas de escoamento de águas pluviais mantendo-os limpos e desobstruídos.

Semestral

BOMBAS DE RECALQUE E ESGOTO

Operar, ligar e desligar as bombas; Mensal

Inspecionar os cabos de alimentação do quadro geral ligados às bombas, contactores e chaves de comando das bombas boias superiores e inferiores, terminais elétricos nas caixas tubulações e conexões hidráulicas;

Mensal

Verificar as condições gerais de segurança no funcionamento das bombas de recalque e esgoto, existência de ruídos anormais, nível de óleo nas bombas luvas de acoplamento e o alinhamento de eixo das bombas;

Mensal

Controlar o gotejamento pelas gaxetas, evitando o regime excessivo;

Mensal

Verificar limpeza e desobstrução de ralos, sifões, caneletas, drenos e caixas de gordura, vasos sanitários e copas.

Mensal

APARELHOS CONDICIONADORES DE AR DE JANELA

Inspecionar drenos de água condensada;

Mensal

Verificar a existência de ruídos anormais;

Mensal

Substituir filtro, quando necessário; Mensal

Análise da qualidade do ar, RE 09 da ANVISA.

Mensal

SISTEMAS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO SPLIT

Proceder a limpeza externa dos Mensal

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condicionadores, serpentinas;

Inspecionar o compressor e motor, nível de aquecimento do motor, drenos de água de condensação, controles e proteção de circuito, termostatos;

Mensal

Proceder à limpeza geral dos filtros de ar, bandejas de água condensada e à verificação do estado dos mesmos;

Mensal

Analisar a qualidade do ar RE 09 da ANVISA;

Mensal

Realizar a carga de gás refrigerante; Mensal

Verificar os fechos das tampas e parafusos dos painéis dos condicionadores, quadros elétricos, painel central de comando e quadro geral de distribuição.

Mensal

REDES LÓGICAS EM CABEAMENTO ESTRUTURADO

Verificar a existência de tomadas RJ-45 e RJ-15 com caixas de sobrepor ou embutir, danificadas e/ou com defeito, substituindo-as, se for o caso;

Mensal

Verificar as caneletas de PVC, mantendo-as adequadamente instaladas;

Mensal

Efetuar inspeção e reparos das fiações de cabos UTP e de fibra óptica;

Mensal

Verificar os cabos de fibra óptica, quanto a sua instalação, patch panel’s, organização dos cabos UTP nos rack’s, rede elétrica estabilizada, utilizada pelos equipamentos de lógica.

Mensal

REDES TELEFÔNICA E DADOS

Efetuar e manter atualizado o cadastro das redes e quadros de distribuição telefônica e de comunicação para computadores, inclusive com etiquetagem dos pares nas caixas de distribuição;

Mensal

Vistoriar as instalações, verificando as condições gerais de funcionamento, inclusive a proteção mecânica por dutos, eletro calhas e caneletas, de acordo com as recomendações técnicas para instalações telefônicas;

Mensal

Verificar e testar as condições de fios Mensal

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e cabos, tomadas telefônicas das redes primárias e secundárias;

Efetuar limpeza, reapertar parafusos; Mensal

Apresentar relatório de cadastro das instalações telefônicas e de comunicação de computadores;

Mensal

Remanejar as instalações de acordo com a demanda de remanejamento de layout.

Mensal

REDES DE FIBRA ÓPTICA:

Efetuar e manter atualizado o cadastro das redes ópticas, inclusive com etiquetagem das fibras nas caixas de fusão e de distribuição;

Mensal

Análise da qualidade do ar RE 09; Mensal

Vistoriar as instalações, verificando as condições gerais de funcionamento, inclusive à proteção mecânica por dutos, eletrocalhas e caneletas, de acordo com as normas técnicas para instalações de cabos ópticos;

Mensal

Verificar e testar as condições dos cabos das redes primárias e secundárias.

Mensal

ESQUADRIAS

Limpar e lubrificar as guias das portas de enrolar, bem como regular as molas, ajustar os sistemas de abrir e fechar das janelas e portas, bem como substituir partes danificadas ou que apresentem desgaste;

Mensal

Analisar o sistema de detecção precoce (aspiração) e detecção convencional, alarme e combate a incêndios, dotado de sprinkler, portas corta fogo, acionadores manuais, extintores portáteis, gás inerte.

Mensal

OUTROS (não relacionados nos itens anteriores)

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ANEXO III

PLANO DE AÇÃO

Preventiva Restauradora Outras

Unidade Orçamentária:

1 - Identificação da(s) edificação (ões), objeto da ação:

2. Áreas internas impactadas

3. Áreas externas envolvidas

IDENTIFICAÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE, PROBLEMA OU ASPECTO A SER MELHORADO

4. Estágio da Ação: A Iniciar Em Andamento Paralisado/Cancelada A Concluir

5. Responsável pela elaboração: 5.1. Unidade:

6. Data elaboração: 7. Data início execução: 8. Ordem de Serviço:

ESTUDO DETALHADO

9. Descrição do problema ou aspecto a ser atendido:

Unidades

Unidades

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10. Como foi detectado o problema ou aspecto?

11. Descrição das causas a serem atacadas:

12. Plano de Manutenção a ser implementado:

Nº ação

Detalhamento da ação Responsável pela

execução Prazo de

conclusão

13. Dados Orçamentários e Financeiros:

Ação (ões) a ser (em) utilizada (as) Marcar (X)

Tipo de Ação Orçamentária:

2316 - Conservação de Obras de Arte Especiais - Pontes, Passarelas e Viadutos

2396 - Conservação das Estruturas Físicas de Edificações Públicas

4195 - Conservação de Rodovias

Despesa

Natureza

da

Despesa

Valor

(mensal)

Previsão Anual

2016 2017 2018 Observações

Material de Consumo 3.3.90.30

Serviço de

Consultoria 3.3.90.35

Outros Serviços de

Terceiros - Pessoa

Física

3.3.90.36

Locação de Mão de

Obra 3.3.90.37

Outros Serviços de

Terceiros - Pessoa

Jurídica

3.3.90.39

Material de Consumo 4.4.90.30

Serviço de

Consultoria 4.4.90.35

Locação de Mão de

Obra 4.4.90.37

Outros Serviços de

Terceiros - Pessoa

Física

4.4.90.39

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47

Equipamentos e

Material Permanente 4.4.90.52

TOTAL GERAL 0 0 0 0 0

ENCERRAMENTO DO PLANO DE AÇÃO: Considerações conclusivas:

Secretário Relator deste Plano de Ação Data Assinatura

Nome do Secretário:

APROVAÇÃO DO COMITÊ GESTOR:

Integrantes do Comitê Gestor Data Assinatura

Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS

Secretário de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização ANTONIO PAULO VOGEL

Secretário de Estado de Fazenda LEONARDO MAURICIO COLOMBINI LIMA

Secretário Chefe da Casa Civil da Governadoria do Distrito Federal SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA

Procuradora-Geral do Distrito Federal PAOLA AIRES CORRÊA LIMA

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ANEXO IV

Check-List Predial

ORGÃO:

LOCAL:

Pavimentos

Metragem lote

Metragem da edificação

Medidor de energia (Kwhr) relogio nº

Medidor de agua ( relogio nº

Inscrição no IPTU

Pessoas no predio

VERIFICAR QUANTI

DADE UNIDADE

MANUTEN

ÇÃO PAVIMENTOS

PROBLE

MAS

PROVIDÊNCIAS

(I-inspeção, C-

correçao, M-

modernização) SIM / NÃO

Informar onde

existe não-

conformidade

CERCA (muro, cerca viva,

alambrado,)

NO TOPO

Caixas d’água (tampa, ferrugem,

limpeza anual)

Barrilete (ferrugem valvulas e

registros funcionando)

Antena Coletiva

Laje proteção da

impermebilização, ralos, rufo)

Pára-raios

Sala de Máqs / Elevador

Fissuras, trincas...

EM CADA ANDAR

Ar condicionado de janela

banheiros

Escadarias

esquadrias (fechos, vazamentos)

Extintores

Fiação elétrica

Fissuras, trincas...

Iluminação

Interfones

Lixeiras

Luz de emergência

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Mangueiras / incêndio

mictorios

Minuterias

pias

Pintura

Pisos e ceramicas

Portas corta-fogo

Quadros eletricos

rejuntes

splits

Tubulações hidraulicas

Vasos sanitarios

TÉRREO / SUBSOLO

Geradores

Playground

Salão de Jogos

Móveis / conservação

Quadras

Lixeiras

Garagem

Hall Social

Piso / conservação

Jardim

Sistema de Segurança

Vazamentos

Central / Interfone

Portaria / guarita

Porteiro eletrônico

Pintura

Uniformes / funcionários

Gás / instalações

Elétrica / instalações

Hidráulica / instalações

Bombas d’água

Quadro de força

Portões

Limpeza geral

Banheiros

Cozinha

Hidrantes

Hidrômetro

Fissuras, trincas ...

ELEVADORES

Portas automáticas

Indicador de posição

Gongo de sinal

Botoeiras

Inspeção anual

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FACHADAS

Brises

esquadrias

Vidros

Revestimentos

PREDIO TEM?

lampadas de led

Automação? Qual?

Acessibilidade para cadeirante:

Braile

Estacionamento para idoso

Estacionamento para deficiente

Estacionamento para motos

Braile

Bicicletario

Vestiario

NR6 - EPI dos funcionarios

NR10 - segurança em eletricidade

Nome do Inspetor: ___________________________________________________ Ass.: ___________________________________

Data: ____ / ____ / ____

PROVIDÊNCIAS (I-inspeção, C-correçao, M-modernização)

Informar necessidade de:

I - inspeção C - correção M-modernização

Com Brigada

Com Capacitado

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ANEXO V

Relatório Simplificado de Inspeção Periódica

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO PERIÓDICA CONTRATANTE

Objeto do Contrato/Localização: Contrato:

Folha:

Contratada:

Responsável Técnico:

Data do Relatório:

Técnico Responsável: Visto: Fiscalização: Visto:

ITEM COMPONENTE / LOCALIZAÇÃO DATA INSPEÇÃO / CÓDIGO

Componente:

Localização:

Código Defeito Código Defeito

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ANEXO VI

PROCEDIMENTOS E ROTINAS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes gerais para a execução de serviços de conservação e manutenção de uma edificação ou conjunto de edificações. 2. Execução dos Serviços

Os serviços de conservação e manutenção correspondem às atividades de inspeção, limpeza e reparos dos componentes e sistemas da edificação e serão executados em obediência a um Plano ou Programa de Manutenção, baseado em rotinas e procedimentos periodicamente aplicados nos componentes da edificação.

Serão adotados os seguintes procedimentos e rotinas de serviços: 2.1 Arquitetura e Elementos de Urbanismo 2.1.1 Arquitetura

Todos os componentes da edificação deverão ser periodicamente limpos, de conformidade com as especificações e periodicidade estabelecidas no Plano de Conservação do Patrimônio.

Os serviços de conservação em arquitetura normalmente restringem-se à substituição de elementos quebrados ou deteriorados. Esta substituição deve ser feita após a remoção do elemento falho e da reconstituição original, se assim for o caso, de sua base de apoio, adotando-se, então, o mesmo processo construtivo descrito nas Práticas de Construção correspondentes.

Conforme o caso, será necessária a substituição de toda uma área ao redor do

elemento danificado, de modo que, na reconstituição do componente, não sejam notadas áreas diferenciadas, manchadas ou de aspecto diferente, bem como seja garantido o mesmo desempenho do conjunto.

MANUAL DE OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DE IMÓVEL EDIFICADO

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Se a deterioração do elemento for derivada de causas ou defeitos de base, deverá esta também ser substituída. Outras causas decorrentes de sistemas danificados de áreas técnicas diversas, como hidráulica, elétrica e outras, deverão ser verificadas e sanadas antes da correção da arquitetura.

As ocorrências mais comuns são as seguintes:

a) Alvenarias

Deve-se descascar ou retirar o revestimento de todo o componente, deixando à mostra a trinca, rachadura ou área deteriorada. Procede-se, então, ao seu alargamento e verificação da causa para sua correção. Após a correção, deverá ser feito preenchimento com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, até obter-se um nivelamento perfeito da superfície.

Posteriormente será aplicado o revestimento para refazer o acabamento de todo o

componente original, atentando-se para a não formação de áreas de aspecto e desempenho diferentes. b) Pinturas

Na constatação de falhas ou manchas, ou mesmo em caso de conservação preventiva de qualquer pintura de componente da edificação, deve-se realizar o lixamento completo da área ou componente afetado, tratamento da base ou da causa do aparecimento das manchas ou falhas, quando houver.

Posteriormente, procede-se à recomposição total da pintura nas mesmas

características da original, ou com novas características se assim for determinado. c) Revestimento de pisos

Se placas ou peças do revestimento se destacarem, deverá ser retirado o revestimento de toda a área em volta e verificar a existência ou não de problemas na estrutura do piso. Se houver problemas de dilatação excessiva, recomenda-se a substituição de todo o piso por elementos mais flexíveis. Se não, procede-se à recomposição do piso adotando-se o mesmo processo construtivo descrito nas Práticas de Construção correspondentes. d) Coberturas

A recomposição de elementos da cobertura deve ser feita sempre que forem observados vazamentos ou telhas quebradas. Devem-se seguir sempre os manuais do fabricante, e nunca fazer a inspeção ou troca de elementos com as telhas molhadas. e) Impermeabilizações

As impermeabilizações de coberturas devem ser refeitas periodicamente de acordo com as recomendações do fabricante. Recomenda-se a retirada de todo o revestimento, limpeza da área a ser tratada, verificação dos caimentos, das argamassas da base e das furações, e

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refazimento completo da impermeabilização. Onde for possível, poderá ser substituída por cobertura de telhado. 2.1.2 Interiores e Comunicação Visual

Os serviços de manutenção de equipamentos e aplicações de interiores e comunicação visual restringem-se à inspeção, limpeza e restauração ou substituição dos elementos deteriorados. 2.1.3 Paisagismo a) Adubação

Os terrenos gramados deverão receber uma adubação de cobertura em terra vegetal ou terra misturada com adubo orgânico, ou ainda com adubo químico em proporção adequada, aplicada de acordo com indicações do fabricante. b) Adubação NPK

Procede-se a esta adubação completa e balanceada das áreas ajardinadas, de forma preventiva, no início da estação de chuvas, ou isoladamente desde que as plantas apresentem sintomas iniciais de deficiência de nutrientes, como amarelamento, ressecamento das bordas das folhas, paralisação do crescimento, enfraquecimento da floração e outros.

Esta adubação deverá ser aplicada conforme instruções do fabricante, podendo ser misturada à terra de cobertura. c) Podas

Deverão ser executadas em épocas certas as podas de formação, tanto nas árvores como nos arbustos. Não deverão ser executadas podas que descaracterizem as plantas, sendo importante a manutenção da forma natural de cada essência. d) Tratos Fitossanitários

Para contornar desequilíbrios no desenvolvimento das plantas, deve proceder-se ao controle de insetos, fungos, vírus e outros, por processos biológicos, físicos e químicos.

Os controles químicos são geralmente os mais eficientes a curto prazo, podendo, no entanto, acarretar desequilíbrios em cadeia, por acumulação no solo, ou na planta, de elementos indesejáveis.

O uso de produtos químicos, como inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas e

outros, deverá limitar-se aos casos específicos e às dosagens indispensáveis. Deverão ser observadas rigorosamente as especificações de uso de cada produto

químico e de manuseio dos equipamentos, garantindo a proteção contra intoxicação de homens, animais e plantas.

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Deve proceder-se à vistoria periódica de controle de pragas e doenças. Quando a

identificação da praga ou doença não puder ser feita no local, o problema deve ser encaminhado a especialistas. 2.1.4 Pavimentação a) Pavimento de Concreto

Periodicamente deverá ser realizada a limpeza das juntas e o rejuntamento dos pontos onde o material selante não se apresentar em boas condições. As placas danificadas deverão ser parcial ou totalmente restauradas, adotando-se os processos construtivos descritos nas Práticas de Construção. b) Pavimentos em Blocos de Concreto

A inspeção periódica da superfície deverá delimitar os pontos e áreas com afundamentos. Nestes locais será realizada a remoção dos blocos,a reconstrução da camada de base e a recolocação dos blocos que não estiverem danificados, de conformidade com os procedimentos mencionados nas Práticas de Construção. c) Pavimentos em Paralelepípedos

A inspeção periódica da superfície deverá delimitar os pontos e áreas com afundamentos. Nestes locais, será realizada a remoção dos paralelepípedos e a reconstituição da camada de base, seguida da reposição das peças removidas e o rejuntamento. Mesmo em áreas ou pontos sem afundamentos, o rejuntamento deverá ser refeito sempre que necessário. Os serviços deverão ser executados de conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas de Construção. d) Pavimentos Asfálticos

Será prevista a reconstrução da estrutura do pavimento nos locais onde for constatada a existência de afundamentos ou buracos. As áreas poderão ser demarcadas com a configuração de um quadrilátero com lados paralelos e perpendiculares ao eixo do pavimento. Após o corte vertical e a remoção das camadas danificadas do interior da área demarcada, será realizada a sua reconstrução,de conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas de Construção. As anomalias de maior gravidade, que requeiram reforço ou recomposição do pavimento, de preferência, deverão ser solucionadas com a orientação do autor do projeto ou de técnico especializado. 2.2 Fundações e Estruturas 2.2.1 Estruturas Metálicas a) Pontos de Corrosão

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Será realizada a limpeza da área afetada, que poderá ser manual, através de escovas de aço, ou mecânica, através de esmeril ou jateamento com areia ou grimalha. Após a limpeza deverá ser medida a espessura da chapa na região afetada para avaliação das condições de segurança e da necessidade de reforço da estrutura. A recomposição da pintura, através de procedimento análogo ao da aplicação original e recomendações dos fabricantes, será executada após a avaliação e eventual reforço estrutural. b) Parafusos Frouxos

A existência de parafusos frouxos indica uma estrutura com movimentação atípica, não prevista no projeto. De início, os parafusos deverão ser novamente apertados. O afrouxamento constante de um mesmo parafuso justifica uma avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal comportamento poderá levar a estrutura à ruína por fadiga do material. c) Deslocamentos Excessivos

Deslocamentos dos componentes da estrutura fora do padrão normal deverão ser observados para verificação e acompanhamento adequado. Um parecer técnico, de preferência do autor do projeto, será importante para determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida e avaliação estrutural. d) Trincas em Soldas e Chapas de Base

As trincas que vierem a ser detectadas tanto em soldas quanto nos materiais de base, deverão ser recuperadas de acordo com as recomendações da AWS. O frequente aparecimento de trincas na mesma região justifica uma avaliação e eventual reforço da estrutura. e) Falhas na Pintura

As falhas ou manchas na pintura da estrutura deverão ser recuperadas de conformidade com os procedimentos originais e recomendações dos fabricantes. Deverá ser pesquisada a causa do aparecimento das falhas e manchas, a fim de evitar a sua reincidência. De preferência, a interpretação das anomalias deverá ser realizada através de parecer técnico do autor do projeto. 2.2.2 Estruturas de Concreto a) Fissuras

A existência de fissuras pode indicar problemas na estrutura da edificação, devendo ser caracterizadas quanto ao tipo e localização. A análise das características e aspecto das fissuras permite relacioná-las com as prováveis causas geradoras:

Tração - perpendiculares à direção do esforço atuante e abrangendo toda a seção transversal da peça;

Compressão - paralelas à direção do esforço atuante; Cisalhamento - inclinadas na direção paralela às bielas de compressão e

geralmente localizadas próximas aos apoios;

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Flexão - perpendiculares ao eixo da estrutura e situando-se na região tracionada do elemento estrutural;

Retração - geralmente perpendiculares aos eixos dos elementos estruturais; Torção - inclinadas como as fissuras de cisalhamento, porém com direção

dependendo do sentido da torção; Recalques - inclinadas como fissuras de cisalhamento.

Um parecer técnico, de preferência elaborado pelo autor do projeto, será importante

na definição das causas geradoras, bem como na determinação da terapia da estrutura a ser adotada. Selantes elásticos, rígidos, ou mesmo um reforço poderão ser propostos. b) Pontos de Corrosão nas Armaduras

A corrosão está diretamente associada à segurança da estrutura pois reduz a seção transversal das armaduras. As possíveis causas são:

pequeno cobrimento das armaduras; infiltrações diversas.

As terapias podem ser subdivididas em 2 grupos: Oxidação sem comprometimento das armaduras:

remoção de todo o concreto desagregado; limpeza da armadura com escova de aço; recomposição com argamassa epoxídica.

Oxidação com comprometimento das armaduras A metodologia será a mesma anterior com substituição do trecho de barra

comprometida pela corrosão. c) Deslocamentos Excessivos

Deslocamentos dos elementos estruturais fora do padrão normal deverão ser observados para verificação e acompanhamento adequados. Um parecer técnico, de preferência do autor do projeto, será importante para determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida e avaliação estrutural. 2.2.3 Estruturas de Madeira a) Ataques de Fungos de Apodrecimento

Deverão ser observados os cuidados necessários para evitar o apodrecimento das peças de madeira provocado pelo ataque de fungos, que ocorre na conjunção de condições favoráveis de umidade, oxigênio livre (ar) e temperatura.

Deverão ser removidas as causas da umidade, como as provenientes de goteiras em

telhados, as resultantes do afastamento deficiente de águas pluviais e as decorrentes do acúmulo e condensação de águas em pontos localizados.

Será dispensada atenção especial aos elementos estruturais em contato com o solo,

verificando-se o estado de conservação do trecho situado na chamada “Zona de Afloramento”

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(de 50 cm abaixo da superfície do terreno até 50 cm acima), onde ocorrem as condições favoráveis ao rápido apodrecimento do material.

Se for constatado o apodrecimento de peças da estrutura, será executada inicialmente

a remoção do material deteriorado através de ferramentas manuais ou mecânicas adequadas, mantendo-se as condições de segurança da estrutura. A seguir será efetuada avaliação da extensão dos danos e a necessidade de reforço ou de substituição das peças enfraquecidas. De preferência, estes procedimentos deverão ser realizados com apoio de parecer emitido pelo autor do projeto e/ou de técnico especializado. b) Ataques de Organismos Xilófagos

Durante as inspeções periódicas deverá ser pesquisada a existência de ataque dos elementos estruturais por cupins, brocas, carunchos ou outros organismos xilófagos.

É indício de ataque por cupins a ocorrência de som típico ou “oco”, obtido através da

percussão dos elementos estruturais, a existência de “túneis de terra” nas proximidades da estrutura ou ainda excrementos ou resíduos característicos. A confirmação do ataque poderá ser realizada através do funcionamento da peça com estilete ou formão.

Contatado o ataque, deverão ser providenciadas a eliminação dos insetos e a imunização da madeira com produtos adequados. Também deverá ser avaliada a extensão dos danos existentes e a necessidade de reforço ou substituição das peças enfraquecidas. De preferência, estes procedimentos deverão ser realizados com apoio de parecer emitido pelo autor do projeto e/ou de técnico especializado. c) Dispositivos de Ligação

Serão examinados os dispositivos de ligação, verificando-se a sua integridade e as condições gerais de fixação. Em especial, verificar-se-á a existência de parafusos frouxos, o que indicam movimentação atípica da estrutura, não prevista em projeto. De início os parafusos deverão ser novamente apertados. O afrouxamento constante de um mesmo parafuso justifica uma avaliação e eventual reforço da estrutura, de preferência com orientação do autor do projeto e/ou de técnico especializado. d) Contraventamentos

Deverá ser realizada a inspeção geral dos contraventamentos da estrutura, verificando-se a sua integridade e as ligações à estrutura principal. Os reparos necessários serão realizados sob orientação do autor do projeto e/ou de técnico especializado. e) Deslocamentos Excessivos

Deslocamentos anormais dos componentes da estrutura deverão ser identificados e adequadamente aferidos, utilizando-se eventualmente instrumentos de medida. O acompanhamento e a evolução dos deslocamentos deverão ser, de preferência,realizados com o apoio do autor do projeto e/ou de técnico especializado.

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f) Fissuras e Fendas

Deverá ser observada a presença de fissuras e fendas nos elementos estruturais e ainda de eventuais zonas de esmagamento ou de flambagens localizadas, decorrentes de carregamentos não previstos ou de mau desempenho da estrutura. Eventuais reparos e reforços necessários serão realizados sob orientação do autor do projeto e/ou de técnico especializado. g) Falhas na Pintura

As falhas ou manchas na pintura das estruturas deverão ser recuperadas de conformidade com os procedimentos originais e recomendações dos fabricantes. As causas do aparecimento das falhas e manchas serão pesquisadas a fim de se evitar a sua reincidência. 2.2.4 Fundações

Os problemas relacionados com o desempenho das fundações das edificações normalmente refletem-se nas suas estruturas. A existência de fissuras nas estruturas pode indicar anomalias nas fundações. Um parecer técnico, de preferência elaborado pelo autor do projeto e de um consultor especializado em fundações, será importante na definição das causas geradoras das fissuras, bem como na definição das medidas corretivas a serem aplicadas na edificação.

Se o problema não for de fácil diagnóstico, poderá ser necessária a execução de um plano de instrumentação para a perfeita definição das suas causas. O plano deverá exigir um determinado prazo de observação, realizada através de leituras de instrumentos adequados, até que se verifique a causa do problema.

Conhecidas as causas do problema, serão estabelecidos os procedimentos necessários

à solução das anomalias, usualmente consistindo de um reforço das fundações e de medidas corretivas das estruturas da edificação. De preferência, o reforço das fundações deve ser projetado por um consultor de fundações, com a experiência necessária para a definição da solução mais adequada às condições específicas da edificação.

Para o reforço das fundações, usualmente são empregadas as seguintes alternativas: reforço com estacas de reação tipo “mega“, cravadas abaixo do bloco da fundação

através de macaqueamento, em segmentos pré-moldados; reforço com estacas perfuradas de pequeno diâmetro, tipo raiz ou micro estacas,

com perfuração da sapata ou bloco de fundação e incorporação das estacas a um novo bloco de fundação envolvendo a sapata ou bloco existente;

reforço com execução de injeção química ou com “colunas” de solo cimento tipo “jetgrouting “ para melhorar as características do terreno de fundação. 2.2.5 Contenção de Maciços de Terra

O aparecimento de fissuras, umidade, deslocamentos e rotações excessivas em estruturas de contenção de maciços de terra indicam geralmente problemas que devem ser bem caracterizados, quanto ao tipo de anomalia e sua localização. De preferência, o diagnóstico e a

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definição de medidas corretivas deverão ser realizados pelo autor do projeto ou consultor especializado.

A análise das fissuras e demais anomalias da estrutura de contenção do maciço

deverá permitir relacioná-las como suas causas prováveis, normalmente: subdimensionamento da estrutura; recalque da estrutura de contenção e empuxos não previstos no projeto; colmatação dos componentes do sistema de drenagem; processo de ruptura do maciço; descalçamento da fundação.

Dentre as medidas corretivas usualmente adotadas nas estruturas de contenção,

podem ser mencionadas: no caso da inexistência dos drenos, a execução de uma série de drenos de PVC,

curtos ou longos, em função das condições de drenagem; no caso de colmatação dos drenos, a limpeza dos drenos existentes e a execução

de drenos complementares, se forem necessários; no caso de descalçamento da fundação, o reforço da fundação, a fim de

estabilizá-la e protege-la contra novas ocorrências; no caso de erosões junto ao pé da estrutura de contenção, a execução de um

sistema de proteção adequado, como enrocamento, revestimento com geotextil e gabiões etc. 2.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Os serviços de manutenção de instalações hidráulicas e sanitárias, de preferência, serão realizados por profissional ou empresa especializada, ou pelo fabricante do equipamento. 2.3.1 Água Fria

Reservatórios: limpeza, lavagem interna e desinfeção; inspeção e reparos do medidor de nível, torneira de boia, extravasor, sistema

automático de funcionamento das bombas, registros de válvulas de pé e de retenção; inspeção da ventilação do ambiente e das aberturas de acesso; controle do nível de água para verificação de vazamentos; inspeção das tubulações imersas na água. Bombas Hidráulicas: inspeção de gaxetas, manômetros, ventilação do ambiente; lubrificação de rolamentos, mancais e outros; verificação de funcionamento do comando automático. Válvulas e Caixas de Descarga: inspeção de vazamento; regulagens e reparos dos elementos componentes;

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teste de vazamento nas válvulas ou nas caixas de descarga.

Registros, Torneiras e Metais Sanitários: inspeção de funcionamento; reparos de vazamento com troca de guarnição, aperto de gaxeta e substituição do

material completo.

Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios): inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; inspeção das uniões dos tubos x conexões. Ralos e Aparelhos Sanitários: inspeção de funcionamento; serviços de limpeza e de desobstrução. Válvulas Reguladoras de Pressão:

inspeção de funcionamento; reparos necessários. Tanques Hidropneumáticos e Acessórios: verificação do estado de conservação dos tanques de pressão; reparos necessários.

2.3.2 Água Quente

Bombas Hidráulicas: inspeção de gaxetas, manômetros, ventilação do ambiente; lubrificação de rolamentos, mancais e outros; verificação de funcionamento do comando automático. Registros, Torneiras e Metais Sanitários: inspeção de funcionamento; reparos de vazamento com troca de guarnição, aperto de gaxeta e substituição do

material danificado ou gasto. Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios):

inspeção de vazamento;

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serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões dos tubos x conexões; inspeção do estado de conservação do isolamento térmico.

Aquecedores e Acessórios:

inspeção do estado de conservação; inspeção das válvulas de segurança, termostatos, queimadores, ou resistências

térmicas; inspeção da sala dos aquecedores, controle do nível de ventilação e exaustão; limpeza das placas de recepção dos raios solares; inspeção de funcionamento dos equipamento de comandos; reparos necessários.

Válvulas Reguladoras de Pressão:

inspeção de funcionamento; reparos necessários.

Tanques Hidropneumáticos e acessórios:

verificação do estado de conservação dos tanques de pressão; inspeção dos equipamentos de comandos; inspeção de funcionamento, vazamentos, limpeza e pinturas; reparos necessários.

2.3.3 Esgotos Sanitários

Poço de recalque: inspeção e reparo das tampas herméticas, chaves de acionamento das bombas,

válvulas de gaveta e válvulas de retenção; inspeção da ventilação do ambiente e das aberturas de acesso, controle das trincas

nas paredes para verificação de vazamentos. Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios): inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; inspeção das uniões dos tubos x conexões. Ralos e Aparelhos Sanitários:

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inspeção periódica de funcionamento; serviços de limpeza e de desobstrução. Fossas sépticas: inspeção de tampas e transbordamentos; reparos necessários. Caixas coletoras e caixas de gordura: inspeção geral; retirada dos materiais sólidos; retirada dos óleos e gorduras

2.3.4 Águas Pluviais

Poços de Recalque: inspeção e reparo das tampas herméticas, chaves de acionamento das bombas,

válvula de gaveta e válvula de retenção; inspeção da ventilação do ambiente e das aberturas de acesso, controle periódico

das trincas nas paredes para verificação de vazamentos. Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios): inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; inspeção das uniões dos tubos x conexões.

Ralos: inspeção periódica de funcionamento; serviços de limpeza e de desobstrução. Calhas: inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões calha x tubos; pintura das calhas e condutores metálicos. Caixas de Inspeção e de Areia:

inspeção de funcionamento; serviços de limpeza e de desobstrução.

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2.3.5 Disposição de Resíduos Sólidos

Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios): inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive repintura; inspeção das uniões dos tubos x conexões. Incineradores: inspeção do estado de conservação, inspeção das válvulas de segurança, queimadores, ou resistências térmicas; inspeção da sala dos incineradores e controle o nível de ventilação e exaustão; inspeção de funcionamento dos equipamento de comandos, reparos necessários.

2.4 Instalações Elétricas e Eletrônicas

Os serviços de manutenção de instalações elétricas e eletrônicas serão realizados, preferencialmente, por profissional ou empresa especializada, ou pelo próprio fabricante do equipamento. 2.4.1 Instalações Elétricas a) Subestações

Transformadores de Força: detecção de vazamentos; verificação do nível e da rigidez dielétrica do óleo; inspeção das partes metálicas; testes de isolação; limpeza geral. Transformadores de Corrente e Potencial: inspeção das partes metálicas; testes de isolação; limpeza geral; ensaios de excitação; testes de relação. Relês de Proteção: limpeza geral;

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inspeção eletromecânica; reaperto de parafusos e terminais; calibração; ensaios de operação. Instrumental de Medição: limpeza geral; inspeção eletromecânica; reaperto de parafusos e terminais; aferição da escala. Seccionadores: limpeza dos contatos; lubrificação; reaperto de parafusos e terminais; testes de isolação; resistência dos contatos. Disjuntores: limpeza dos contatos; nível de óleo; reaperto de parafusos de ligação; testes de isolação; lubrificação. Contatores: limpeza dos contatos; reaperto dos parafusos de ligação; lubrificação das partes móveis; limpeza da câmara de extinção; ajuste de pressão dos contatos.

b) Isoladores e Pára-raios

verificação do estado de conservação da haste e isoladores; medida de isolação; continuidade do cabo de terra, tubo de proteção e eletrodo.

c) Fios e Cabos

testes de isolação; inspeção da capa isolante;

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temperatura e sobrecargas; reaperto dos terminais.

d) Sistema de Distribuição

Disjuntores a Volume de Óleo: teste de rigidez dielétrica; verificação do nível de óleo; verificação dos isoladores, fixação, rachaduras; regulagem dos relês de proteção; inspeção do estado do reservatório de ar, dos registros e das tubulações; inspeção dos contatos e substituição dos que se apresentarem fortemente

queimados. Disjuntores a Seco: regulagem dos relês de sobre corrente (M.T.); verificação do alinhamento dos contatos. Chaves Magnéticas: verificação do funcionamento sem faíscas em excesso; verificação e regulagem dos contatos (pressão); verificação do estado de conservação dos fusíveis. Baterias: inspeção da carga, água e alcalinidade/acidez; inspeção do estado de oxidação dos terminais; inspeção do estado de conservação dos carregadores. Luminárias: inspeção e limpeza; substituição de peças avariadas (reatores, soquetes, vidro de proteção e outros). Interruptores e tomadas: inspeção e execução dos reparos necessários. Lâmpadas: inspeção e substituição das lâmpadas queimadas.

e) Motores Elétricos

medição das correntes nominais e de partida;

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verificação do estado de desgaste das escovas; limpeza do motor; verificação de mancais, enrolamentos e comutadores; inspeção do aperto dos parafusos/porcas de fixação; verificação da ocorrência de vibrações e ruídos excessivos; verificação do ajuste do dispositivo de proteção de sobrecarga.

f) Grupo de Emergência

A manutenção de grupos de emergência deverá ser realizada de conformidade com as recomendações do fabricante do equipamento. Os serviços deverão ser executados por profissional ou firma especializada, ou pelo fabricante do equipamento; g) Quadros Gerais de Força e Luz

leitura dos instrumentos de medição e verificação das possíveis sobrecargas ou desbalanceamentos;

verificação do aquecimento e funcionamento dos disjuntores termomagnéticos; verificação da existência de ruídos elétricos ou mecânicos anormais; medição da amperagem nos alimentadores em todas as saídas dos disjuntores

termomagnéticos; verificação da concordância com as condições limites de amperagem máxima

permitida para a proteção dos cabos; verificação do aquecimento nos cabos de alimentação; limpeza externa e interna do quadro; verificação das condições gerais de segurança no funcionamento do Quadro Geral; inspeção dos isoladores e conexões; reaperto dos parafusos de contato dos disjuntores, barramentos, seccionadores,

contactores, etc.; verificação da resistência do aterramento, com base nos limites normalizados;

h) Redes de Aterramento

verificação da malha de aterramento, suas condições normais de uso, conexões, malha de cobre nu, etc.;

verificação da resistência às condições de uso das ligações entre o aterramento e os estabilizadores;

verificação da resistência Ôhmica, com base nos valores limites normalizados; verificação dos índices de umidade e alcalinidade do solo de aterramento, com base

nos valores normalizados. 2.4.2 Instalações Eletrônicas a) Redes Telefônicas

A manutenção preventiva de redes telefônicas deverá ser realizada de conformidade com as Práticas TELEBRÁS e recomendações do fabricante do equipamento. Os serviços deverão ser executados por profissional ou firma especializada, ou pelo fabricante do equipamento.

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Central Telefônica: limpeza do equipamento, mesa operadora, carregador, baterias e distribuidor geral. Testes de tráfego interno e externo e de todas as facilidades da central; verificação dos ajustes e das partes móveis da central. Mesa Operadora verificação dos botões e lâmpadas e substituição de eventuais peças desgastadas

ou queimadas. Baterias verificação da temperatura do elemento piloto; limpeza e lubrificação dos terminais; substituição dos terminais danificados; verificação do nível dos eletrólitos e reposição com água destilada; medição da tensão de cada elemento; medição da densidade de cada elemento; desligamento do carregador de bateria durante 30 minutos e verificação de

ocorrência de descarregamento com o tráfego normal. Caixas de Distribuição Verificação visual de: emendas; fixação dos cabos; conexão com os blocos terminais. Aparelhos Telefônicos: Inspeção de todos os telefones em centrais com até 50 ramais. Em centrais com

maior capacidade a inspeção será realizada por amostragem.

b) Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

Tratando-se de um sistema de segurança, com riscos de vida e de bens materiais, a verificação e testes de perfeito funcionamento do sistema de detecção e alarme de incêndio deverão ser realizados com a supervisão das áreas responsáveis pela segurança da edificação.

Verificação Visual: indicações do painel de controle e alarme e teste das lâmpadas de sinalização; todos os equipamentos como chaves de fluxo, cabos de acionamento, acionadores

manuais, alarmes sonoros, detetores, condutores elétricos e outros;

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existência de acúmulo de sujeira ou corpos estranhos, vestígios de corrosão, eventuais danos mecânicos;

Baterias: inspeção da carga, água e alcalinidade/acidez; inspeção do estado de oxidação dos terminais; inspeção do estado de conservação dos carregadores; Testes: teste de desempenho do sistema (simulação), conforme as recomendações do

fabricante do equipamento; teste real do sistema.

c) Sistema de Sonorização

Teste de Fontes de Sinal Sequência do teste: desligar fonte de programa; desligar rede de sonofletores; injetar sinal no nível especificado para o equipamento, através de gerador de áudio; verificar tensão de saída; verificar distorção harmônica; verificar resposta de frequência; Sonofletores: verificação auditiva por amostragem, se não está gerando ruído. Linha de Distribuição: levantamento da impedância total da linha e testes de continuidade. Verificação visual: partes móveis dos componentes da central; lâmpadas.

d) Sistema de Relógios Sincronizados

Testes de Desempenho: relógios mestre e/ou repetidor: saída de pulsos polarizados; intensidade dos pulsos;

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monitoração; sinalização. Linha de Distribuição: continuidade; pulso (intensidade e frequência). Relógio Secundário: operação; pulsador. Baterias: nível; rede; oscilação. Verificação Visual: relógios secundários; sinalização da central; iluminação dos relógios.

e) Sistema de Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo

Antenas, Mastros e Cabos: dimensionamento; linearidade; condições físicas; lubrificação dos contatos; fixação dos mastros; fixação dos cabos; limpeza da área. Painel de Processamento: numeração dos cabos; filtros e acoplador; fonte de alimentação; divisores; chassi de entrada e saída; calibração do painel por carga casada; limpeza do painel. Prumadas de Descida:

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amplificador de linha; último pavimento equipado; tensão DC 1º pavimento equipado; sinal RF 1º pavimento equipado.

f) Sistema de Circuito Fechado de Televisão

Testes: continuidade da rede de vídeo; continuidade da rede AC; continuidade da rede DC; funcionamento dos sensores. Verificações: mecanismo de “pan-tit”; lubrificação das partes mecânicas; ajuste das chaves servo-posicionadoras dos controles de câmeras móveis; nível de resolução dos monitores; indicadores luminosos; ajuste dos objetos das câmeras; ajuste da sensibilidade das câmeras; limpeza dos conectores; funcionamento do “time-lapse”; vida útil dos “vidicon” das câmeras.

g) Sistema de Supervisão, Comando e Controle

Verificações: indicações de alarmes; lâmpadas de sinalização; ajuste e reapertos em todos contatos e conexões; existência de acúmulo de sujeira nos sensores de campo; continuidade nos cabos, evitando interrupção na comunicação entre remotas,

central e sensores. Testes: Teste de desempenho do sistema (simulação), conforme recomendações do

fabricante dos equipamentos.

h) Sistema de Cabeamento Estruturado

Testes e Verificações

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Utilizando o analisador de redes categoria 5, verificar:

comprimento de cabos; comprimento dos lances; continuidade de blindagens; atenuação; ruído ambiente.

2.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

Tratando-se de um sistema de segurança, com riscos de vida e de bens materiais, a verificação e testes de perfeito funcionamento do sistema de detecção e alarme de incêndio deverão ser realizados com a supervisão das áreas responsáveis pela segurança da edificação. a) Extintores de Incêndio

Os serviços de inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio deverão ser realizados de conformidade com a Norma NBR 12962, que especifica a frequência de inspeção e os seguintes níveis de manutenção:

Manutenção de primeiro nível: manutenção geralmente efetuado no ato da

inspeção por profissional habilitado, que pode ser executado no local onde o extintor esta instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada.

Manutenção de segundo nível: manutenção que requer execução de serviços com

equipamento e local apropriado e por profissional habilitado. Manutenção de terceiro nível ou vistoria: processo de revisão total do extintor,

incluindo a execução de ensaios hidrostáticos. A manutenção de primeiro nível consiste em: limpeza dos componentes aparentes; reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão; colocação do quadro de instrução substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos à pressão

por componentes originais; conferencia por pesagem da carga de cilindro carregados com dióxido de carbono. A manutenção de segundo nível consiste em: desmontagem completa do extintor; verificação da carga; limpeza de todos os componentes; controle de roscas; verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou

corrosão; regularem de componentes, quando necessária, por outros originais;

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regulagem das válvulas de alivio e/ou reguladoras de pressão, quando houver; ensaio de indicador de pressão, conforme a Norma NBR 9654; fixação dos componentes roscados com torque recomendado pelo fabricante,

quando aplicável; pintura conforme o padrão estabelecido na Norma NBR 7195 e colocação do quadro

de instruções quando necessário; verificação da existência de vazamento; colocação do lacre, identificando o executor. A manutenção de segundo nível dos extintores à base de espuma química e carga

líquida será realizada da forma descrita no item 5.1.1 da Norma NBR 12962. A manutenção de segundo nível dos extintores à base de água e espuma mecânica

será realizada da forma descrita no item 5.1.2 da Norma NBR 12962. A manutenção de segundo nível dos extintores à base de pó será realizada da forma

descrita no item 5.1.3 da Norma NBR 12962. A manutenção de segundo nível dos extintores à base de dióxido de carbono será

realizada da forma descrita no item 5.1.4 da Norma NBR 12962. A manutenção de terceiro nível deverá ser realizada por empresa especializada.

b) Hidrantes e “Sprinklers”

teste de funcionamento do grupo moto-bomba; verificação e lubrificação de todas as válvulas de controle do sistema; verificação da normalidade do abastecimento d’água do sistema e da possível

existência de válvulas fechadas ou obstruções na tubulação de fornecimento; verificação da pressão dos manômetros; inspeção limpeza dos bicos de “sprinklers”; inspeção das tubulações e verificação da condições de funcionamento; verificação do estado de conservação dos suportes pendentes e reaperto ou

substituição; teste dos dispositivos de alarme de descarga de água e lacração na posição normal

de abertura às válvulas que controlam seu fornecimento; inspeção e ligação das bombas; inspeção e limpeza quando necessário, da caixa d’água reservada ao sistema; teste das mangueiras e escoamento de eventuais incrustações e detritos aderidos

às paredes internas da tubulação. c) Bombas Hidráulicas

inspeção de gaxetas, manômetros, ventilação do ambiente; lubrificação de rolamentos, mancais e outros; verificação de funcionamento do comando automático.

d) Válvula de Governo e Alarme

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inspeção de funcionamento; reparos de vazamento; inspeção do manômetro.

e) Equipamentos de Medição

inspeção e recalibração dos manômetros; inspeção e recalibração dos pressostatos; inspeção e recalibração das chaves de fluxos.

2.6 Instalações Mecânicas e de Utilidades

Os serviços de manutenção de instalações mecânicas e de utilidades, de preferência, serão realizados por profissional ou empresa especializada, ou pelo fabricante do equipamento. 2.6.1 Elevadores

Os serviços de inspeção e manutenção de elevadores deverão ser realizados de conformidade com o MB 130 - Inspeção Periódica de Elevadores e Monta-Cargas. a) Inspeção e reparo ou substituição dos dispositivos de segurança e de emergência, entre os quais se ressaltam:

contato da porta da cabine; contato da porta dos pavimentos; fecho eletromecânico para rampa fixa ou móvel; fecho mecânico; freio de segurança; limitador geral; regulador de velocidade; pára-choque do tipo hidráulico.

b) Inspeção e reparos da máquina e mecanismo de controle dos seguintes elementos:

polia de tração; tambor; coroa sem fim; mancais; limitador da máquina; motor.

c) Inspeção dos cabos de segurança e do regulador. d) Inspeção dos cabos de comando. e) Inspeção da armação do carro.

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f) Inspeção das portas. g) Inspeção dos indicadores. h) Inspeções dos botões e botoeiras. i) Inspeção da iluminação. j) Inspeção de contrapesos. k) Inspeção do painel de comando. 2.6.2 Escadas Rolantes

Os serviços de inspeção e manutenção de escadas rolantes deverão ser realizados de conformidade com a Norma NBR 10147 - Aceitação, Inspeção de Rotina e Inspeção periódica de Escadas rolantes, abrangendo:

os dispositivos de segurança e emergência; os elementos de desgaste da máquina; as correntes de movimento dos degraus; o elemento transmissor de movimento da máquina operatriz; os materiais de instalação da escada rolante; a iluminação.

2.6.3 Ar Condicionado Central a) Sistema Frigorífico

Compressores: verificação de existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação de ruídos, vibração e perfeita fixação nas bases; medição das pressões de sucção e descarga; medição de temperatura de sucção e descarga junto ao compressor; verificação do nível de óleo e troca, se for necessária; medição e ajuste da pressão de óleo lubrificante; medição da temperatura da água de resfriamento do óleo lubrificante antes e

depois do trocador de calor; medição da tensão e corrente elétricas em cada componente; verificação da operação durante a partida do dispositivo de redução de capacidade; verificação da operação correta das chaves e controles de partida; verificação da hermeticidade do selo de vedação do eixo dos compressores; verificar as válvulas de serviço; verificar a temperatura dos mancais dos compressores (no caso de compressor

centrífugo); limpeza externa; teste de vazamento.

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Trocador de calor: Condensador Resfriado a Água verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão avaliação da temperatura de condensação do refrigerante medição da temperatura na entrada e saída da água de condensação; verificação da operação da válvula reguladora da vazão de água de condensação; ajuste da válvula reguladora de vazão de água de condensação; limpeza do condensador internamente (lado da água) quando houver evidências de

aumento de incrustação; teste de vazamento. Condensador Resfriado a Ar: verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação da operação de “damper” de controle, quando houver; medição da temperatura na linha do liquido junto ao condensador medição da temperatura na entrada e na saída do ar de condensação; limpeza das aletas; teste de vazamento. Evaporador (líquido / refrigerante): verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação do nível do líquido (no caso de evaporador inundado); medição do superaquecimento do refrigerante; medição da temperatura do líquido na entrada e na saída do resfriador; limpeza para o correto funcionamento; teste de vazamento. Evaporador (ar / refrigerante): verificação da existência de sujeira no lado externo, danos e corrosão; verificação da operação do “damper” de controle de vazão de ar (quando houver); medição do superaquecimento e subresfriamento do gás refrigerante; medição das temperaturas do ar na entrada e na saída; verificação da operação do dreno de condensado; limpeza adequada da bandeja do condensado e do sistema de drenagem; teste de vazamento. Componentes do Sistema (circuito refrigerante) Tubulações: verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação da existência de danos no isolamento externo; verificação da firmeza de fixação;

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verificação da existência de danos externos nos compensadores de vibração; teste de vazamento; verificação da existência de obstrução no filtro secador e substituição quando

necessária; verificação da existência de bolhas no visor da linha de líquido; verificação da mudança de cor no indicador de umidade do visor de linha de

líquido; verificação do nível no reservatório de refrigerante líquido (quando houver); Válvulas verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação da operação das válvulas solenoides e outras motorizadas; ajuste do dispositivo de expansão; verificação da operação das válvulas de bloqueio; teste de vazamento. Dispositivos de Segurança e Controle verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação da operação; ajuste dos parâmetros de projeto; teste de vazamento. Instrumentos para Indicação e Medição verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; aferição da exatidão da leitura dos termômetros; aferição da exatidão da leitura dos manômetros; aferição da exatidão da leitura dos medidores de nível; aferição da exatidão dos medidores de vazão; teste de vazamento.

b) Sistema de Resfriamento de Água de Condensação

Torre de resfriamento: verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação da a alimentação de distribuição de água; verificação do nível de água no tanque; ajuste do controlador do nível de água; verificação da operação do sistema de purga ajuste do volume de purga conforme padrões técnicos previamente estabelecidos; verificação da operação do ladrão e do dreno; verificação da existência de sujeira no filtro / tela de sucção; limpeza do filtro / tela de sucção; verificação do funcionamento do termostato no tanque; ajuste da regulagem do termostato.

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Ventilador: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do balanceamento do rotor; verificação do ruído nos mancais; lubrificação dos mancais; verificação dos redutores de rotação; verificação da correta operação dos amortecedores de vibração (quando houver); verificação do vazamento nas ligações flexíveis (quando houver); verificação da correta instalação dos protetores (segurança); verificação da correta operação dos controles de vazão; verificação da operação do dreno de água; limpeza adequada para o correto funcionamento.

c) Condicionador de Ar

Ventiladores: verificação da existência de acumulo de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação do balanceamento do rotor; verificação da correta operação do ajuste das pás; verificação do ruído dos mancais; lubrificação dos mancais; verificação de vazamentos nas ligações flexíveis verificação da correta operação dos amortecedores de vibração; verificação da correta instalação dos protetores (segurança); verificação da correta operação dos controles de vazão; verificação da operação do dreno de água; limpeza adequada para o correto funcionamento. Trocadores de calor Aquecedores de Ar - Ar/Líquido: verificação da existência de acumulo de sujeira do lado externo, danos e corrosão; verificação do fluxo de ar / líquido; limpeza do lado do ar; purgação do ar no lado do líquido. Aquecedores de Ar Elétricos: verificação da existência de acúmulo de sujeira e corrosão; verificação do correto funcionamento verificação do funcionamento adequado dos dispositivos de segurança; limpeza do lado do ar. Resfriadores de Ar - Ar/Líquido:

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verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e corrosão; verificação do fluxo de ar / líquido; purgação do ar do lado do líquido; verificação do funcionamento do dreno e sifão de água; limpeza do lado do ar. Evaporador - Ar / Refrigerante: verificação da existência de ajustes que possam prejudicar a troca de calor, e

reajustes se necessários; verificação do sistema de drenagem. Filtros de Ar (secos): verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e corrosão; medição do diferencial de pressão; verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura; limpeza do elemento filtrante (quando recuperável); substituição do elemento filtrante; limpeza do conjunto. Filtros de Ar (embebidos em óleo): verificação da existência do acumulo a sujeira, danos e corrosão; medição do diferencial de pressão; verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura; lavagem do filtro com utilização de produto desengraxante e inodoro; para elemento filtrante seco,pulverização de óleo (inodoro) e escorrimento,

mantida uma fina película de óleo; limpeza do conjunto. Umidificador de Ar (por vapor) com Gerador de Vapor Separado: verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e corrosão; verificação da existência de sujeira no filtro de vapor; limpeza do filtro; verificação da correta operação da válvula de controle; ajuste da gaxeta da haste da válvula de controle; verificação do estado das linhas de distribuição de vapor e de condensado; limpeza adequada para o correto funcionamento.

d) Componentes de Distribuição e Difusão de Ar

Venezianas Externas: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; limpeza adequada para o correto funcionamento.

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Grelhas e Difusores: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; ajuste adequado; limpeza adequada para o correto funcionamento. “Damper” Corta Fogo (quando houver):

verificação do certificado de teste; verificação da existência de sujeira nos elementos de fechamento e trava, e seu

funcionamento; verificação da a existência de sujeira nos elementos de reabertura; substituição dos elementos de reabertura; verificação de interferências no funcionamento; verificação do posicionamento correto do indicador de posição; limpeza dos elementos do fechamento, trava e reabertura. “Dampers” de Gravidade (venezianas automáticas): verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do seu acionamento mecânico; lubrificação dos mancais; limpeza adequada para o correto funcionamento. Dutos e Caixa Pleno para o Ar: verificação da existência de sujeira (interna e externa), danos e corrosão; verificação das portas de inspeção quanto à vedação e estanqueidade do ar em

operação normal; lubrificação das partes móveis dos distribuidores de ar; verificação da existência de danos na isolação térmica (inspeção visual); verificação da estanqueidade das conexões. Dispositivos para Expansão e Mistura (caixa VAV): verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do funcionamento correto dos controladores de vazão; verificação do funcionamento correto dos “dampers” de controle de vazão; limpeza adequada para o correto funcionamento. Dispositivos de Bloqueio e Balanceamento: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do correto funcionamento; limpeza adequada para o correto funcionamento.

e) Componentes do Sistema Hidráulico

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Bombas: verificação da existência de danos e corrosão externos, ruídos e perfeita fixação; verificação do correto funcionamento; verificação da vedação da gaxeta do eixo; ajuste da prensa gaxeta; lubrificação dos mancais. Válvulas de Controle, ajuste e bloqueio: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão externos; verificação do correto funcionamento; verificação de vazamento (inspeção visual); ajuste da pressão da gaxeta; verificação da haste. Filtros de Água: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão externa; limpeza da tela; verificação dos danos na tela. Tubulações, Tampas de Expansão e Acessórios: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão, vazamento e perfeita fixação; verificação dos danos no isolamento (inspeção visual); verificação dos danos nos termômetros; verificação dos danos nos manômetros; verificação dos danos nas juntas de expansão (inspeção visual); verificação dos o nível de líquido (no tanque de expansão); ajuste do nível de líquido (no tanque de expansão); purgação do ar do sistema; repintura.

f) Elementos de Acionamento / Transmissão

Motores: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação do sentido da rotação; verificação do ruído nos mancais lubrificação dos mancais; verificação da correta instalação dos protetores (segurança); limpeza adequada para o correto funcionamento. Correia:

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verificação da existência de sujeira, danos e desgaste; verificação da tensão e alinhamento; ajustes; substituição das correias; verificação da correta instalação e fixação dos protetores; limpeza adequada para o correto funcionamento. Acoplamento: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação da temperatura; troca do lubrificante; verificação da correta instalação do protetor; limpeza adequada para o correto funcionamento. Redutores: verificação da existência de sujeira, danos, ruídos e perfeita fixação; troca do óleo; limpeza adequada para o correto funcionamento.

g) Quadros de Força e Comando

Sistema de Comando Elétrico: verificação da perfeita instalação e as condições ambientais; verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; limpeza adequada para o correto funcionamento; verificação das conexões dos terminais para as funções mecânicas / elétricas; verificação dos elementos funcionais, a exemplo: chaves elétricas e componentes

indicados; ajuste e calibração dos elementos funcionais, a exemplo: chaves elétricas e

componentes indicadores; verificação dos alarmes visíveis e audíveis; verificação da existência de danos e desgastes em contatores e relês, a exemplo:

pastilhas de contato, molas de ajuste etc.; verificação da ação das chaves elétricas e dispositivos de controle, a exemplo:

termostato anti-congelamento; verificação da correta atuação dos dispositivos de proteção, a exemplo: protetor

térmico; verificação da correta atuação dos dispositivos elétricos de partida, a exemplo: relê

de tempo. verificação das funções de controle manual, automático e remoto; recalibração. Sistema de Comando Pneumático: verificação da existência de sujeira, danos e corrosão;

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verificação do nível de óleo do compressor; restauração do nível de óleo do compressor; troca do óleo do compressor; verificação a correta operação do compressor; verificação da correta operação dos dispositivos de controle e segurança; recalibração dos dispositivos de controle e segurança; verificação da correta operação do sistema automático de drenagem; drenagem do reservatório de ar comprimido; verificação da existência de sujeira no filtro; limpeza do filtro; exame do filtro; verificação da correta operação do desumidificador; limpeza adequada para o correto funcionamento.

2.6.4 Ventilação Mecânica a) Compressores

verificação da temperatura dos mancais dos compressores (no caso de compressor centrífugo);

limpeza externa; teste de vazamento.

b) Ventiladores

verificação da existência de acumulo de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação do balanceamento do rotor; verificação da correta operação do ajuste das pás; verificação do ruído dos mancais; lubrificação dos mancais; verificação de vazamentos nas ligações flexíveis; verificação da correta operação dos amortecedores de vibração; verificação da correta instalação dos protetores (segurança); verificação da correta operação dos controles de vazão; verificação da operação do dreno de água; limpeza adequada para o correto funcionamento.

c) Filtros de ar

Secos: verificação da existência de acúmulo de sujeira, danos e corrosão; medição do diferencial de pressão; verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura; limpeza do elemento filtrante (quando recuperável); substituição do elemento filtrante; limpeza do conjunto.

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Embebidos em Óleo: verificação da existência do acumulo a sujeira, danos e corrosão; medição do diferencial de pressão; verificação do ajuste da moldura do filtro na estrutura; lavagem do filtro com utilização de produto desengraxante e inodoro; para elemento filtrante seco, pulverização de óleo (inodoro) e escorrimento,

mantida uma fina película de óleo; limpeza do conjunto.

d) Componentes de Distribuição e Difusão de Ar

Venezianas Externas: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; limpeza adequada para o correto funcionamento. Grelhas e Difusores: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; ajustes adequados; limpeza adequada para o correto funcionamento. “Damper” Corta Fogo: verificação do certificado de teste; verificação da existência de sujeira nos elementos de fechamento e trava, e seu

funcionamento; verificação da existência de sujeira nos elementos de reabertura; substituição dos elementos de reabertura; verificação de interferências no seu funcionamento; verificação do posicionamento correto do indicador de posição; limpeza dos elementos do fechamento, trava e reabertura. “Dampers” de Gravidade (Venezianas Automáticas): verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do seu acionamento mecânico; lubrificação dos mancais; limpeza adequada para o correto funcionamento. Dutos e Caixa Pleno para o Ar: verificação da existência de sujeira (interna e externa), danos e corrosão; verificação das portas de inspeção quanto à vedação e estanqueidade do ar em

operação normal; lubrificação das partes móveis dos distribuidores de ar; verificação da existência de danos na isolação térmica (inspeção visual);

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verificação das estanqueidades das conexões. e) Elementos de Acionamento / Transmissão

Motores: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação do sentido da rotação; verificação de ruído nos mancais lubrificação dos mancais; verificação da correta instalação dos protetores (segurança); limpeza adequada para o correto funcionamento. Correia: verificação da existência de sujeira, danos e desgaste; verificação da tensão e o alinhamento; ajustes; substituição das correias; verificação da correta instalação e fixação dos protetores; limpeza adequada para o correto funcionamento Acoplamento: verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação; verificação da temperatura; troca do lubrificante; verificação da correta instalação do protetor; limpeza adequada para o correto funcionamento. Redutores: verificação da existência de sujeira, danos, ruídos e perfeita fixação; troca do óleo; limpeza adequada para o correto funcionamento.

f) Quadros de Força e Comando

Sistema de Comando Elétrico: verificação da perfeita instalação e as condições ambientais; verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; limpeza adequada para o correto funcionamento; verificação das conexões dos terminais para as funções mecânicas / elétricas; verificação dos elementos funcionais, a exemplo: chaves elétricas e componentes

indicados; ajuste e calibração dos elementos funcionais, a exemplo: chaves elétricas e

componentes indicadores;

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verificação dos alarmes visíveis e audíveis; verificação da existência de danos e desgastes em contatores e relês, a exemplo:

pastilhas de contato, molas de ajuste etc.; verificação da correta atuação dos dispositivos de proteção, a exemplo: protetor

térmico; verificação da correta atuação dos dispositivos elétricos de partida, a exemplo: relê

de tempo; verificação das funções de controle manual, automático e remoto; recalibração. Sistema de Comando Pneumático verificação da existência de sujeira, danos e corrosão; verificação do nível de óleo do compressor; restauração do nível de óleo do compressor; troca do óleo do compressor; verificação da correta operação do compressor; verificação da correta operação dos dispositivos de controle e segurança; recalibração dos dispositivos de controle e segurança; verificação da correta operação do sistema automático de drenagem; drenagem do reservatório de ar comprimido; verificação da existência de sujeira no filtro; limpeza do filtro; exame do filtro; verificação da correta operação do desumidificador; limpeza adequada para o correto funcionamento.

2.6.5 Compactador de Resíduos Sólidos

inspeção do sistema de acionamento; inspeção dos dispositivos de segurança inspeção dos contatos e proteções elétricas; inspeção dos elementos estruturais; lubrificação dos pontos móveis, na forma e periodicidade adequadas; inspeção da estanqueidade das vedações.

2.6.6 Gás Combustível

Central de gás GLP: inspeção e reparo das válvulas, mangueiras, válvulas reguladoras, manômetros e

conexões; inspeção dos cilindros; inspeção da ventilação do recinto do ambiente. Tubulações (tubos, conexões, fixação e acessórios): inspeção de vazamento e corrosão;

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serviços de limpeza; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões dos tubos x conexões; pintura contra corrosão. Válvulas Reguladoras de Pressão: inspeção de funcionamento; reparos necessários. Inspeção de Vazamento: de conformidade com o procedimento descrito na prática de construção.

2.6.7 Oxigênio

Tubulações ( tubos, conexões, fixação e acessórios): inspeção de vazamento e corrosão; serviços de limpeza; reparos de trechos, suportes e pintura; troca ou manutenção periódica das válvulas reguladoras de pressão; inspeção e reparo dos sistemas de segurança; inspeção e recalibragem dos equipamentos de medições; reparos necessários.

2.6.8 Ar Comprimido

Tubulações (tubos, conexões, fixação e acessórios): inspeção de vazamento e corrosão; serviços de limpeza; troca ou manutenção periódica das válvulas de secionamento; inspeção e reparo nos sistemas de segurança; inspeção e recalibragem dos equipamentos de medição; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões conexões x tubos; pintura contra corrosão; Válvulas Reguladoras de Pressão e Purgadores inspeção de funcionamento; reparos necessários. Compressores e Reservatórios inspeção de funcionamento; inspeção e reparo na pintura;

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inspeção e lubrificação das partes móveis tal como caixa de rolamento; troca e/ou reparos dos rolamentos, mancais, selo mecânico, acoplamentos e

outros; verificação das juntas e gaxetas quando forem desmontadas; verificação do nível de ruído proveniente do desbalanceamento dinâmico; verificação da alteração da temperatura e registrá-la como parâmetro; verificação do funcionamento dos filtros, resfriadores, desumificadores; inspeção periódica da ventilação da ventilação e temperatura do ambiente da casa

dos compressores. 2.6.9 Vácuo

Tubulações (tubos, conexões, fixação e acessórios):

inspeção de vazamento e corrosão; serviços de limpeza; reparos nos trechos, suportes e fixações; manutenção das válvulas de seccionamento; inspeção e reparos nos sistemas anti-contaminação; inspeção e recalibragem dos equipamentos da medição; inspeção das conexões x tubos; pintura contra corrosão.

Bombas de vácuo e reservatórios:

inspeção de funcionamento; inspeção e reparos na pintura; inspeção e lubrificação das partes moveis tal como caixa de rolamento; inspeção de rolamentos, mancais, selos mecânicos, acoplamentos e outros; verificar juntas e gaxetas quando forem desmontadas; verificar periodicamente o nível de ruído proveniente do desbalanceamento

dinâmico; verificar a alteração da temperatura e registrá-la como parâmetro; verificar o funcionamento dos filtros, resfriadores, desumidificadores; inspeção da ventilação da ventilação e temperatura do ambiente da central de

vácuo. 2.6.10 Vapor

Tubulações ( tubos, conexões, fixação e acessórios): inspeção de vazamento e corrosão; serviços de limpeza; inspeção das válvulas de secionamento; inspeção e reparo nos sistemas de segurança; inspeção e recalibragem dos equipamentos de medição; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões conexões x tubos;

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pintura contra corrosão; inspeção e reparo dos isolamentos térmicos; inspeção e reparo das juntas de dilatação; inspeção e reparos dos purgadores, filtros, indicador de nível, termostatos,

dispositivo de alimentação de água. Válvulas Reguladoras de Pressão: inspeção de funcionamento; reparos necessários. Caldeira: Os serviços de inspeção e manutenção de caldeiras deverão ser realizados em

conformidade com a Norma NBR 12177 - Instalação de Segurança de Caldeiras Estacionarias, recomendações do fabricante e com a Portaria DNSHT-20, do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho.

A inspeção inicial deve incluir: exame de prontuário; exame externo; exame interno; ensaios de acumulação. A inspeção periódica deve incluir: exame de prontuário; exame externo; exame interno. A responsabilidade pela correta operação e manutenção da caldeira deverá ser

confiada exclusivamente a profissional habilitado, com conhecimentos técnicos e experiência necessária para os serviços.

A caldeira deverá ser mantida em estado de funcionamento, isenta de anomalias e

que possam afetar: características gerais; resistência e estabilidade; segurança; transmissão de calor; temperatura; resistência; vida útil da chapa e tubos; circulação da água; funcionamento da caldeira; falha de equipamento;

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falha humana.

3. Periodicidade

A periodicidade das inspeções será estabelecida em função da intensidade de uso das instalações e componentes, das condições locais, experiência do Contratante e recomendações dos fabricantes e fornecedores.

No caso de contratação de serviços de terceiros, a periodicidade será proposta e

justificada, a fim de permitir a avaliação e aprovação do Contratante. 4. Fiscalização 1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização de serviços de manutenção de uma edificação ou conjunto de edificações. 2. Terminologia 2.1 Contratante

Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a execução de serviços de manutenção de um componente ou sistema da edificação. 2.2 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execução de serviços de manutenção de um componente ou sistema da edificação. 2.3 Caderno de Encargos

Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução. 2.4 Fiscalização

Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. 3. Condições Gerais

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3.1 O Contratante manterá desde o início dos serviços até o seu recebimento definitivo, a seu critério exclusivo, uma equipe de Fiscalização constituída por profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos. 3.2 A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da Fiscalização, permitindo o acesso aos serviços em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas. 3.3 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se fossem praticados pelo Contratante. 3.4 A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, correspondência e relatórios de serviços;

obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização;

analisar e aprovar o plano de execução a ser apresentado pela Contratada no início dos trabalhos;

solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou sequência dos serviços em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante;

paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade com plano ou programa de manutenção, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato;

solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços;

solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços objeto do contrato;

exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;

aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;

verificar e aprovar os relatórios de execução dos serviços, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços necessários ao perfeito atendimento do objeto do contrato;

solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja presença no local dos serviços seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos. 3.5 A atuação ou a eventual omissão da Fiscalização durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços. 3.6 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros no Relatório de Serviços.

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3.7 O Relatório de Serviços, em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações pertinentes à execução dos serviços, como conclusão e aprovação de serviços, indicações sobre a necessidade de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização. 3.8 As reuniões realizadas no local dos serviços serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela Fiscalização e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas. 5. MEDIÇÃO E RECEBIMENTO SUMÁRIO 1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes básicas para a medição e recebimento dos serviços de manutenção de uma edificação ou conjunto de edificações. 2. Terminologia 2.1 Contratante

Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a execução de serviços de manutenção de um componente ou sistema da edificação. 2.2 Contratada

Empresa ou profissional contratado para a execução de serviços de manutenção de um componente ou sistema da edificação. 2.3 Caderno de Encargos

Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução. 2.4 Fiscalização

Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. 3. Condições Gerais

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

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3.1 Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento dos serviços efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o plano ou programa de manutenção previamente aprovado pelo Contratante. 3.2 A medição de serviços será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada, registrando os elementos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. 3.3 A discriminação e quantificação dos serviços considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao Contrato, inclusive critérios de medição e pagamento. 3.4 O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato. 3.5 O recebimento dos serviços executados pela Contratada será efetivado em duas etapas sucessivas:

na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da Contratada, mediante uma inspeção realizada pela Fiscalização, será efetuado o Recebimento Provisório;

nesta etapa, a Contratada deverá efetuar a entrega do relatório de execução dos serviços previstos no Caderno de Encargos e nas Rotinas de Manutenção previamente aprovadas pela Fiscalização;

após a inspeção, através de comunicação oficial da Fiscalização, serão indicadas as eventuais correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes;

na segunda etapa, após a conclusão das correções e complementações e solicitação oficial da Contratada, mediante nova verificação realizada pela Fiscalização, será realizado o Recebimento Definitivo;

o recebimento Definitivo somente será efetuado pelo Contratante após a comprovação pela Contratada de pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes sobre o objeto do contrato.

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9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101/2000; - Relatório de Auditoria – 2011 – TCDF - Avaliação da Destinação de Recursos Para Obras em Andamento e os Procedimentos Afetos às Atividades de Manutenção dos Bens Públicos; - Decisão TCDF nº 6300/2011 – Exige o Plano de Implementação de Ações de Conservação do Patrimônio; - Decisão TCDF nº 2476/2014 – Atividades de Conservação de Rodovias e Obras de Artes Especiais desenvolvidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF; - ABNT NBR nº 5674:1999 – Manutenção de Edificações – Procedimentos - Decreto nº 35.349/2014 - Constitui Grupo de Trabalho para Propor Diretrizes e Subsídios para a Elaboração do Plano de Implementação para a Conservação do Patrimônio Público do Distrito Federal; - Portaria Conjunta nº 07, de 13 de maio de 2014 - Instituir Grupo de Trabalho com o Objetivo de Propor Diretrizes e Subsídios para a Elaboração do Plano de Implementação para a Conservação do Patrimônio Público do Distrito Federal; - Decreto nº 36.240, de 2 de Janeiro de 2015 - Dispõe sobre Mecanismos de Governança no Âmbito do Governo do Distrito Federal – Governança - DF - Achados de Internet – Tinoco, Jorge Eduardo Lucena - Plano de Gestão da Conservação para Edificações de Valor Cultural - Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada – CECI, Disponível em: http://www.ceci-br.org/ceci/en/noticias/477-tombamento-da-basilica-da-penha.html;

- Módulo de Gestão de Imóveis: Uma Experiência do Governo de Minas na Inovação, Simplificação, Governança e Transparência na Gestão do Patrimônio Imobiliário do Estado, elaborado por Tiago Espeschit Ajudarte, Marco de Paula Ramos e Jean Mattos Duarte, apresentado no CONSAD, em julho de 2012.