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PLANO DE FORMAÇÃO
Agrupamento de Escolas da Benedita, Alcobaça
Marco Lemos
2019/2021
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Índice
1. Enquadramento legal ............................................................................................... 1
2. Destinatários ............................................................................................................ 3
3. Objetivos .................................................................................................................. 4
4. Modalidades de formação ........................................................................................ 5
5. Critérios de seleção de formandos ............................................................................ 6
5.1. Pessoal docente e técnicos especializados .................................................................... 6
5.2. Pessoal não docente ..................................................................................................... 6
6. Necessidades de formação ....................................................................................... 7
6.1. Áreas prioritárias de formação ..................................................................................... 7 6.1.1. Pessoal Docente ....................................................................................................................... 8 6.1.2. Pessoal não docente ................................................................................................................ 8 6.1.3. Encarregados de Educação/famílias......................................................................................... 8
7. Monitorização da execução do plano de formação ................................................... 9
8. Operacionalização – ações propostas ..................................................................... 10
8.1. Pessoal Docente ......................................................................................................... 10
8.2. Pessoal Não docente .................................................................................................. 12
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1. Enquadramento legal
O presente documento pretende dar cumprimento ao disposto na lei, nomeadamente na alínea b)
do n.º 2 do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º
137/2012, de 2 de julho, nos termos previstos no Despacho n.º 18038/2008, de 4 de julho.
A existência de um Plano de Formação do Agrupamento (PFA) resulta das necessidades e objetivos
previstos no Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, no Decreto Regulamentar n.º 26/2012, de
21 de fevereiro, no Decreto-Lei n.º 86-A/2016, de 29 de dezembro e nas modalidades previstas no
Decreto-Lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro.
Nos termos enunciados anteriormente, o PFA pretende dar um contributo para a constituição de
um plano de formação do Centro de Formação dos Agrupamento de Escolas dos Concelhos de Al-
cobaça e Nazaré (CFAECAN), nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 127/2015, de 7 de julho, onde
se destacam os seguintes princípios orientadores:
a) Melhoria do ensino em geral e da lecionação em particular, promovendo condições de con-
cretização dos projetos educativos de cada escola e aprofundando a sua autonomia;
b) Reconhecimento da relevância da formação contínua no desenvolvimento profissional dos
docentes e não docentes e na melhoria do sistema educativo;
c) Valorização profissional do corpo docente, fomentando a sua atualização e aperfeiçoamento
nos domínios das áreas de conhecimento que constituem matérias curriculares;
d) Melhoria da eficácia dos recursos humanos e materiais das escolas associadas
e) Planificação plurianual baseada em prioridades pedagógicas e organizacionais orientadas
para a melhoria do ensino;
f) Construção e aprofundamento de redes qualificantes de formação, como forma de potenciar
os recursos humanos;
g) Diversidade nas modalidades e metodologias de formação, no reconhecimento de modalida-
des de curta duração e do uso de metodologias de formação a distância com recurso às tec-
nologias da informação e da comunicação;
h) Melhoria da qualificação das estruturas de direção e gestão;
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i) Desenvolvimento de centros de recursos educativos de apoio à melhoria do ensino e das es-
colas;
j) Adoção de uma cultura de avaliação e melhoria do impacte da formação.
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2. Destinatários
O Plano de Formação do Agrupamento de Escolas da Benedita tem como principais destinatários os
intervenientes no processo educativo nesta Escola:
a) Educadores e professores do ensino básico a lecionar no Agrupamento;
b) Técnicos especializados a exercerem funções no Agrupamento;
c) Pessoal não docente do Agrupamento (assistentes operacionais e técnicos);
d) Encarregados de Educação e famílias.
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3. Objetivos
a) Assegurar a qualificação profissional do pessoal docente e não docente, para responder às exi-
gências decorrentes das suas respetivas missões, atribuições e competências, assim como aos
desafios que se colocam ao Sistema Educativo atual;
b) Desenvolver competências de inovação e gestão da mudança, mediante a aquisição de conhe-
cimentos e o desenvolvimento de capacidades reflexivas e críticas, propiciadoras de compor-
tamentos e atitudes ajustados aos necessários processos de modernização administrativa;
c) Contribuir para a eficiência, a eficácia e a qualidade dos serviços prestados pelo Agrupamento
de Escolas, a prestar aos cidadãos, através de uma formação adequada e dirigida às necessida-
des identificadas;
d) Dinamizar uma cultura de gestão do conhecimento organizacional, que incentive e valorize a
produção, a difusão e a utilização do conhecimento e competências nas diversas áreas do sa-
ber;
e) Diagnosticar as necessidades de formação do pessoal docente, técnicos especializados e pes-
soal não docente do Agrupamento;
f) Promover a melhoria da qualidade do ensino e dos resultados de aprendizagem escolar dos
alunos;
g) Implementar parcerias que possibilitem a promoção da formação do pessoal docente, não do-
cente e famílias;
h) Estimular processos de mudança na Escola, suscetíveis de gerar dinâmicas formativas;
i) Apoiar o aparecimento e desenvolvimento de projetos de formação.
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4. Modalidades de formação
Tal como previsto no artigo 6º do Regime Jurídico da Formação Continua (Decreto-Lei nº 22/2014,
de 11 de fevereiro), o Agrupamento de Escolas da Benedita, através do seu PFA, privilegiará a reali-
zação das seguintes modalidades de formação:
a) Cursos de formação;
b) Oficinas de formação;
c) Círculos de estudos;
d) Ações de curta duração.
Estas formações poderão desenvolver-se em regime presencial ou e-learning. O número de partici-
pantes em cada uma das modalidades da formação será definido pelo respetivo formador, tendo
em conta a legislação em vigor, bem como as características e objetivos da formação.
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5. Critérios de seleção de formandos
A seleção dos formandos para a frequência de ações de formação, acreditadas ou de curta duração,
a realizar pelo CFAECAN, e dinamizadas por professores/técnicos especializados com competências
e conhecimentos para o efeito, decorrerá de acordo com as prioridades que a seguir se estabele-
cem.
5.1. Pessoal docente e técnicos especializados
1ª Educador, professor ou técnico especializado a exercer funções no Agrupamento e que se enqua-
dre no público‐alvo a que a ação se destina, tendo em conta os objetivos que levaram à inclusão
dessa formação no Plano do Agrupamento, bem como nos critérios específicos e/ou pré-requisitos
indicados no descritivo da ação, caso estes existam;
2ª Necessidade de formação específica para o exercício de cargos ou funções docentes no Agrupa-
mento, tendo por base as propostas do diretor do Agrupamento, dos avaliadores/coordenadores
de departamento e/ou o Plano Individual de Formação dos professores;
3ª Ordem de entrada da inscrição na ação de formação.
5.2. Pessoal não docente
1ª Assistente operacional ou assistente técnico a exercer funções no Agrupamento e que se enqua-
dre no público‐alvo a que a ação se destina;
2ª Necessidade de formação específica para o exercício de tarefas ou cargos desempenhados no
Agrupamento;
3ª Ordem de entrada da inscrição na ação de formação.
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6. Necessidades de formação
Dar resposta aos desafios da Escola, aos documentos legais em que assenta o sistema educativo
português, às metas e objetivos previstos no Projeto Educativo do Agrupamento (PEA), bem como
às expetativas dos seus profissionais e da comunidade escolar são as grandes linhas que orientam o
PFA. Neste sentido, definiram-se as áreas prioritárias de formação para docentes e técnicos especi-
alizados, pessoal não docente de acordo com a legislação recentemente publicada e que produziu
alterações profundas nas dinâmicas em sala de aula e na própria organização.
6.1. Áreas prioritárias de formação
O Projeto Educativo do Agrupamento aponta vários objetivos e metas prioritários na sua concreti-
zação e que deverão servir de ponto de referência para as ações de formação a desenvolver neste
Agrupamento. Assim, as atividades formativas visam promover a:
a) Melhoria dos resultados escolares e a qualidade dos mesmos;
b) Planificação e articulação vertical e horizontal de atividades letivas.
c) Prevenção de comportamentos indisciplinados;
d) Formação integral do aluno, numa perspetiva social, ambiental e cultural, valorizando a ex-
pressão artística, desportiva e musical, como elemento estruturante da personalidade inte-
grada no contexto local e regional;
e) Participação das famílias no processo educativo dos seus educandos, em articulação com a
escola;
f) Implementação do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho relativo à Educação Inclusiva, no
contexto local;
g) Implementação da Autonomia e Flexibilidade Curricular
h) Agilização de procedimentos internos;
i) Qualidade do serviço prestado e projetar a imagem do Agrupamento;
j) Utilização das tecnologias de informação e comunicação.
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Feito o levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e não docente, considera-
se prioritário desenvolver as áreas que a seguir se referem.
6.1.1. Pessoal Docente
a) Educação Inclusiva;
b) Autonomia e Flexibilidade Curricular;
c) Tecnologias de informação e comunicação;
d) Práticas avaliativas em contexto de aula;;
e) Formação específica: E360
6.1.2. Pessoal não docente
a) Gestão e mediação de conflitos;
b) Tecnologias de Informação e Comunicação;
c) Educação Inclusiva;
d) Formação Específica: E360, folha de cálculo, …
6.1.3. Encarregados de Educação/famílias
Relativamente aos encarregados de educação/famílias o Agrupamento de Escolas continuará a pro-
mover parcerias com entidades locais e regionais no sentido de proporcionar uma diversidade de
ações, na prossecução da sua missão e promoção dos valores instituídos no seu PEA, com o objetivo
de informar e capacitar as famílias no desenvolvimento de uma educação em parceria. Assim des-
tacam-se as seguintes áreas de atuação:
a) Apoio familiar ao estudo, como objetivo de promover o sucesso escolar através do aumento
da orientação e articulação com os Encarregados de Educação e pais;
b) Segurança na Internet, desenvolvendo igualmente competências digitais entre os encarre-
gados de educação e discutindo modos de proceder à mediação/controlo parental;
c) Ler em família, permitindo a exploração com os pais de estratégias de pré-leitura, leitura e
pós-leitura que podem não só desenvolver competências de leitura e promover futuros lei-
tores autónomos, mas também fortalecer laços afetivos em contexto familiar;
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d) Educação para a Saúde – a Escola tem vindo a assegurar formação nesta área numa perspe-
tiva de informação e prevenção;
e) Educação para um consumo sustentável, abordando-se temas como literacia financeira, di-
reitos e responsabilidades do consumidor, consumo sustentável ligada às problemáticas
ambientais, no contexto de projetos dinamizados pelo Agrupamento.
7. Monitorização da execução do plano de formação
Sendo o Plano de Formação um documento em genérico, deve necessariamente acolher outras ini-
ciativas formativas que possam surgir e que se mostrem relevantes para os objetivos enunciados
neste documento. A sua exequibilidade será facilitada perante a colaboração de toda a comunidade
educativa e do Centro de Formação dos concelhos de Alcobaça e Nazaré (CFAECAN), bem como com
o estabelecimento de parcerias entre o mesmo e outras instituições ou organizações.
O Plano de Formação é avaliado no final de cada ano letivo e revisto sempre que haja alterações
significativas da legislação, dos documentos orientadores para a orgânica do Agrupamento ou de
outras mudanças relevantes para o referido Plano.
O Conselho Pedagógico, em conjunto com o Centro de Formação CFAECAN acompanhará a concre-
tização do presente Plano de Formação. No final de cada ano letivo do biénio (2019/20 e
2020/2021), será elaborado um relatório pelo docente responsável do PFA, referente às ações rea-
lizadas, às ações previstas e não realizadas bem como às razões e constrangimentos, bem como ao
nível de participação do pessoal docente e não docente nas mesmas.
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8. Operacionalização – ações propostas
8.1. Pessoal Docente
Necessidade Objetivos Ações propostas
Promover os princípios subjacentes da Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC), nas diversas formas de operaci-onalização do Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho.
Planificar/articular os conteúdos curricu-lares fazendo a ligação entre as aprendiza-gens essenciais e o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória em contexto de flexibilidade curricular
“Flexibilidade curricular” - metodologias, práticas colaborativas, docu-mentação;
Conhecer e implementar novas meto-dologias de ensino/aprendizagem no sentido de contribuir para a melhoria do ambiente de aprendizagem
Facilitar as abordagens e promover apren-dizagens significativas
Técnicas de narração oral;
Escrita Criativa;
À Descoberta do meio” (percursos interpretativos do Concelho de Alco‐baça);
Expressão dramática no 1.º ciclo”;
Expressões Artísticas”;
Técnicas colaborativas entre áreas disciplinares;
Técnicas de diferenciação pedagógica;
Produção Musical: Gravação, mistura e masterização Áudio
Software de edição de partituras musicais
Técnica Vocal
Instrumentação e técnicas de execução Orff
Programação e Robótica Pensamento Computacional na Educação Pré-escolar – (Maria José Silva)
Aplicação das TIC no processo educa-tivo- sala de aula interativa/novas fer-ramentas
Facilitar as abordagens e promover apren-dizagens significativas
Ferramentas, nomeadamente: “Padlet” – criação de murais; “Powtoon” – criação de apresentações dinâmicas e divertidas; “Kahoot” – criação de jogos para aplicação de conhecimentos; “Scratch” – atividades básicas de programação de animações; “Voki” – criação de personagens que falam diversas línguas; “Aurasma” – realidade aumentada; “Plickers” – cartões de resposta low-tech, em que só o professor necessita da aplicação; “Teamup” – formação de equipas de trabalho e para o acompanhamento do trabalho de equipas; “Tricider” – recolha de opiniões/votações online; “QRCode” – criação/leitura de QRcodes. Khan Academy; A folha de cálculo como instrumento de registo e tratamento de dados.
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Necessidade Objetivos Ações propostas
Diversificar processos e instrumentos de avaliação dos processos em sala de aula, nomeadamente na avaliação di-agnóstica e avaliação formativa, para melhorar os registos de avaliação e o feedback, e consequentemente o de-sempenho dos alunos
Capacitar os docentes para a utilização de um número significativo e diversificado de processos e instrumentos de avaliação, nomeadamente na avaliação diagnóstica e a avaliação formativa, para melhorar a in-tervenção e os processos de aprendiza-gem em sala de aula.
Metodologias Ativas, Avaliação para as Aprendizagens e Trabalho de Pro-jeto.
Educação Inclusiva – implementação e aplicação em sala de aula de medidas de apoio à inclusão.
Dislexia, disortografia e discalculia; Implementação em sala de aula do DL 54/2018, de 6 de julho
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8.2. Pessoal Não docente
Necessidade Objetivos Sugestões
Poder prestar um primeiro apoio aos alunos e ava-liar, com os cuidados devidos, se é necessária a in-tervenção médica ou o recurso a um hospital
Identificação das situações mais frequentes (des-maios, ataques epiléticos, entorses, sangramentos do nariz, fraturas, ...), de modo a responder adequa-damente à situação.
Primeiros socorros pediátricos
Educação Inclusiva
Saber lidar com a diferença: - Conhecer os currículos destes alunos e o seu per-curso escolar; - Adquirir conhecimento sobre o tipo de interação a estabelecer em patologias específicas.
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho: consciência e envolvimento na sua operacionalização.
Comunicação interpessoal
- Identificar e distinguir os elementos básicos do processo comunicacional; - Identificar fatores determinantes para a eficácia no processo de comunicação; - Identificar e desenvolver estilos de comportamen-tos assertivos.
Comunicação Interpessoal e Assertiva
Gestão de Stress e Gestão de Conflitos
- Reconhecer as exigências éticas associadas à ativi-dade profissional; - Identificar fatores deontológicos associados à ati-vidade profissional; - Reconhecer as suas próprias competências e fun-ções no trabalho com crianças e jovens.
Ética e deontologia profissional no trabalho com cri-anças e jovens
Formação em áreas específicas - Implementação da plataforma E360; - Modernização e agilização de processos adminis-trativos.
Folha de cálculo E360
Apresentado em Reunião de Conselho Pedagógico de 04/07/2019.
O diretor,