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Plano de Formação Externa

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 1

Índice

1. Introdução ............................................................................................................................................. 3

2. Plano de Formação Externa para 2016 ................................................................................................ 3

2.1. Enquadramento ................................................................................................................................ 3

2.2. Linhas Estratégicas ........................................................................................................................... 4

2.3. Fundamentação ................................................................................................................................ 4

2.4. Destinatários..................................................................................................................................... 5

2.5. Local de realização da formação ...................................................................................................... 5

2.6. Estruturação da formação a desenvolver ......................................................................................... 5

2.7. Inscrições .......................................................................................................................................... 7

2.8. Avaliação e Certificação da Formação .............................................................................................. 7

2.9. Áreas de formação............................................................................................................................ 8

2.10. Cronograma do Plano de Formação ................................................................................................. 9

3. Acessibilidades ................................................................................................................................. 11

3.1. Acessibilidade à informação: leitura fácil ....................................................................................... 12

3.2. Acessibilidade no Desporto I .......................................................................................................... 13

3.3. Desporto para inclusão II ................................................................................................................ 14

3.4. Acessibilidade e evacuação de emergência de pessoas com deficiência ....................................... 15

3.5. Acessibilidade em todos os espaços ............................................................................................... 16

3.6. Acessibilidade ao Património Histórico Edificado .......................................................................... 17

4. Atendimento e resposta a pessoas com deficiência .......................................................................... 18

4.1. Atendimento das pessoas com deficiência .................................................................................... 19

4.2. Acolher melhor Pessoas com Deficiência ...uma questão de direitos... ......................................... 20

4.3. A diversidade humana … Uma questão de direitos ........................................................................ 21

5. Capacitação ...................................................................................................................................... 22

5.1. A capacitação das Famílias, Cuidadores Formais e Cuidadores Informais de Pessoas com Deficiência ...................................................................................................................................... 23

5.2. Emprego Apoiado (CDPD-27º Artigo) ............................................................................................. 24

5.3. Lazer, cultura e turismo – Um direito de todos .............................................................................. 25

5.4. Língua Gestual Portuguesa – Módulo 1 .......................................................................................... 26

5.5. Língua Gestual Portuguesa – Módulo 2 .......................................................................................... 27

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 2

5.6. Produtos de Apoio para a Funcionalidade e Inclusão .................................................................... 28

5.7. Métodos e Técnicas de Mobilidade e Transferência ...................................................................... 29

5.8. Perturbações no desenvolvimento do espectro do autismo .......................................................... 30

5.9. Intervenção Precoce na Infância .................................................................................................... 31

5.10. Aplicação e Implementação da CIF ................................................................................................. 32

5.11. A ética em reabilitação ................................................................................................................... 33

5.12. Formação Pedagógica de Formadores para a Deficiência (Reciclagem) ........................................ 34

5.13. Formação Pedagógica Inicial de Formadores de Pessoas com Deficiência .................................... 35

5.14. Técnicas de guia .............................................................................................................................. 36

6. Direitos e Igualdades e Oportunidades ............................................................................................. 37

6.1. Regimes de interdição e inabilitação .............................................................................................. 38

6.2. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiências – art. 5º Igualdade e não discriminação: medidas e procedimentos (conhecer para exercer cidadania) .............................. 39

6.3. A prevenção dos maus tratos sobre as pessoas com deficiência ................................................... 40

6.4. Empowerment em saúde mental: práticas e desafios .................................................................... 41

6.5. EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE – “Comunicando com as mãos e as pontas dos dedos” .......... 42

6.6. EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE – “Sê a mudança que queres ver no Mundo” .......................... 43

7. Parcerias e Inclusão .......................................................................................................................... 44

7.1. Redes e Parceiros: cooperar para incluir ................................................................................................ 45

8. Saúde ................................................................................................................................................ 46

8.1. Diversidade da Sexualidade e dos Afetos ....................................................................................... 47

8.2. O envelhecimento das pessoas com deficiências ou incapacidade................................................ 48

8.3. Saúde Mental e Surdez ................................................................................................................... 49

8.4. Deficiência Intelectual | Doença Mental e Duplo Diagnóstico ....................................................... 50

8.5. Nutrição e Qualidade de Vida nas Pessoas com Multideficiência .................................................. 51

8.6. Saúde Mental Comunitária ............................................................................................................. 52

9. Trabalho ........................................................................................................................................... 53

9.1. Medidas Ativas de Emprego ........................................................................................................... 54

9.2. MAVI-Modelos de Apoio à Vida Independente .............................................................................. 55

Anexo I ..................................................................................................................................................... 56

FICHA DE INSCRIÇÃO ................................................................................................................................... 57

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 3

1. Introdução

Damos-lhes as boas vindas a esta edição do Plano de Formação Externa do Instituto Nacional para a Reabilitação, I,P., de 2016.

O Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, (INR, I.P.), é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, sob a tutela da Secretaria de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.

A sua missão é de planeamento, execução e coordenação das políticas nacionais destinadas a promover os direitos das pessoas com deficiência ou incapacidade, de acordo com o Decreto-lei nº 167-C/2013 de 31 de dezembro e tem entre outras atribuições, desenvolver a formação, a investigação e a certificação, ao nível científico e tecnológico na área da reabilitação.

2. Plano de Formação Externa para 2016

2.1. Enquadramento No âmbito do estabelecido pela Portaria n.º 220/2012 de 20 de julho, que aprova os estatutos do INR, I.P., compete como definido na alínea j, do seu artigo 3º, à Unidade de Investigação, Formação e Desenvolvimento, UIFD, promover e desenvolver a formação na área da reabilitação e das acessibilidades.

Ao longo dos últimos 10 anos a Direção de Serviços UIFD, tem vindo a desenvolver ações de sensibilização e formação para promoção do conhecimento sobre deficiência, acessibilidades, direitos, atendimento e comunicação, criando novas ações com base nas solicitações recebidas e nos inquéritos realizados anualmente aos parceiros e reorganizando outras, a partir das avaliações realizadas pelos participantes.

O INR, IP, é uma entidade certificada para o desenvolvimento de formação na área da reabilitação, pelo que tem vindo a apostar na formação contínua na área da deficiência, numa perspetiva de capacitação e consolidação de competências, ajustadas aos perfis profissionais e à mudança das organizações e sistemas. Neste quadro tem, para além da organização da formação e seu desenvolvimento, privilegiado a conceção de instrumentos e suportes formativos.

A equipa de formadores conta com o envolvimento de técnicos especialistas do INR, I.P., e de outros organismos públicos e com profissionais nas áreas da saúde, enfermagem, acessibilidades, direito, dietética, reabilitação e inclusão, entre outras.

Todas as ações de formação, sensibilização, informação e Workshops, promovidos no âmbito deste Plano de Formação, visam a implementação dos direitos das pessoas com deficiência previstos na “Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, ratificada por Portugal em 2009.

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2.2. Linhas Estratégicas Com vista à concretização de um Plano de Formação que promova o mainstreaming das políticas para a deficiência e o desenvolvimento do conhecimento nesta área, a Unidade de Investigação, Formação e Desenvolvimento, definiu para 2016 uma intervenção com vista a:

Consolidar padrões de qualidade na formação e intervenção em deficiência, promovendo a qualificação de técnicos e serviços, em articulação com serviços públicos, privados e cooperativos;

Aumentar a oferta formativa do Plano de Formação incluindo novas áreas formativas extraídas do levantamento de necessidades de formação realizado.

Responder à necessidade de atualização de competências dos formadores das ONGPD promovendo ações de formação pedagógica inicial de formadores de pessoas com deficiência.

2.3. Fundamentação No quadro das Linhas Estratégicas definidas, o INR, I.P. realizou um levantamento de necessidades de formação, abrangente a vários sectores e vários públicos através de um conjunto de questionários lançados e respondidos on-line. Estes questionários visavam, recolher a:

• identificação de necessidades de formação por parte das organizações não-governamentais das pessoas com deficiência, pelos formadores, formandos e participantes da formação realizada pelo INR, I.P. em 2015;

• sugestões para novos desafios de formação em vários contextos.

Da análise dos questionários respondidos, foram identificadas grandes áreas de formação pelos diferentes respondentes, designadamente da saúde, educação, trabalho, legislação e direitos, acessibilidades e parcerias.

Foram também identificadas necessidades em diversas temáticas com solicitação de ações de formação sobre Envelhecimento, Capacitação das famílias, Cuidadores formais e informais de pessoas com deficiência, Empowerment em saúde mental, Atendimento, Prevenção da violência sobre as pessoas com deficiência, Língua Gestual Portuguesa, Sexualidade na deficiência, Acessibilidades, Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde entre outras.

A informação recolhida permitiu estruturar um Plano de Formação para 2016, que visa responder às necessidades e expectativas das organizações e dos seus técnicos e tem como objetivo aumentar o potencial de desenvolvimento dos diversos destinatários.

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2.4. Destinatários As ações de formação e sensibilização desenvolvidas por este Instituto são dirigidas preferencialmente a/aos:

• Técnicos/as e dirigentes da administração pública central, regional e local

• Responsáveis e técnicos/as dos SIM-PD e do INR, I.P.

• Profissionais de organismos dos setores públicos, privado e cooperativo com intervenção, direta ou indireta, nos processos de inclusão e participação das pessoas com deficiência ou incapacidade

• Pessoas com deficiência ou incapacidade, suas famílias e pessoas significativas

• Dirigentes e técnicos/as de ONG

• Professores/as, formadores/as e outros agentes de educação e formação

• Profissionais de outras áreas que pretendam adquirir ou melhorar competências de atendimento a pessoas com deficiência ou incapacidade

• Estudantes e investigadores/as, em especial do ensino superior

2.5. Local de realização da formação

As ações do Plano de Formação serão realizadas na sede do INR, I.P. em Lisboa e, sempre que possível, desenvolvidas noutras regiões do território nacional.

As inscrições nas ações são aceites pela receção da ficha de inscrição, até 5 dias úteis antes do início da ação, sendo a confirmação da sua aceitação realizada por correio eletrónico até 48 horas antes do início da ação; As alterações de datas, do local de formação, ou outras relativas à promoção do plano de formação, serão comunicadas através de correio eletrónico e no site do INR,I.P. no menu “Próximas ações de formação”, 48

horas antes do início da sua ocorrência.

2.6. Estruturação da formação a desenvolver O Plano de Formação para 2016, privilegia a atualização de conhecimentos e competências e visa o debate e a dinamização de ideias e iniciativas para processos de inclusão e de promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

Dado que estas ações têm como públicos preferenciais, os técnicos de organizações não-governamentais da área da deficiência, da administração pública e outros serviços com parcerias com o INR, I.P., que desenvolvem atividades de promoção da inclusão, serão utilizados sempre

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que possível métodos ativos, suportados nos conhecimentos e nas competências dos participantes.

No sentido de ajustar as metodologias de formação aos objetivos, número de destinatários e conteúdos pedagógicos específicos de cada ação, serão utilizados também outros métodos nas sessões de informação e sensibilização, como o expositivo ou outros.

Este Plano de Formação para 2016 estrutura-se a partir de sete grandes áreas de formação com objetivos específicos, suportados em instrumentos teóricos de enquadramento, visa a disseminação de conhecimento, para a implementação dos direitos das Pessoas com deficiência, e prevê a obtenção de impactos diferenciados, assinalados no quadro 1.

Nas 7 áreas formativas identificadas foi planeado a realização de 51 ações de formação, de sensibilização, workshops e sessões de informação, que visam responder às necessidades identificadas, conforme distribuído no quadro 1.

Quadro 1

ÁREA OBJECTIVOS INSTRUMENTOS IMPACTOS Nº do ações

Acessibilidade Promover condições de participação e de inclusão de forma transversal

DL 163; Escrita Fácil; A Convenção.

Melhorar a acessibilidade e promover a inclusão e a participação

10

Atendimento a pessoas com deficiências

Aumentar o conhecimento e competências para a qualidade e eficácia do serviço

Carta Deontológica da Administração Pública; A convenção.

Melhorar a Eficácia dos serviços

9

Capacitação

Promover a qualificação sobre a aplicação e Implementação da CIF, LGP-, Produtos de apoio, Funcionalidade e Inclusão e da Formação pedagógica de formadores em reabilitação.

CIF. Gestuário Digital Referencial de Formação Pedagógica de Formadores.

Melhorar a eficácia na intervenção com pessoas com deficiência e a capacitação de técnicos

14

Direitos e Igualdade de Oportunidades

Promover condições de participação e de inclusão de forma transversal

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; Lei 46/2006

Promover conhecimentos sobre direitos e instrumentos legais de intervenção em deficiência

9

Parcerias e inclusão Promover a alquimia das parcerias em contextos diversificados

DL 163; Convenção; Carta Olímpica-Plano nacional de Ética no Desporto

Aumentar o envolvimento de diferentes organismos, instituições e empresas com organizações não-governamentais nos processos de inclusão

1

Saúde Promover a disseminação de informação na área da saúde e da qualidade de vida das pessoas com deficiência

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; Plano Nacional para a Saúde Mental

Melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência

6

Trabalho

Divulgar aos organismos empregadores, ONG e pessoas com deficiência informação sobre programas e medidas de estímulo à inclusão pelo trabalho

Medidas ativas de emprego; Regulamento de CEI; Metodologia de emprego apoiado

Potenciar a empregabilidade de pessoas com deficiência

2

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 7

Prevê-se de acordo com o planeado, a realização de:

ações de formação e de sensibilização distribuídas ao longo dos 4 trimestres de 2016, de acordo com a melhor gestão para a sua realização, no que se refere ao local de formação e ao número de formandos inscritos por ação;

workshops nas várias áreas com programas a divulgar trimestralmente.

O Plano de Formação do INR, I.P. pretende continuar a constituir-se como um instrumento dinâmico de informação e qualificação podendo por isso, para além do planeado (a partir das necessidades diagnosticadas), integrar “formação à medida” (a partir do solicitado por organizações) e, ainda, outras ações de formação extra plano (para além do número das planeadas).

Neste enquadramento, em concomitância com a realização do Plano, serão analisadas ao longo do ano as solicitações recebidas para a realização de ações de formação que, caso se perspetivem com impactos significativos para a promoção dos direitos e da qualidade de vida das pessoas com deficiência, implicarão de acordo com os recursos disponíveis, organização de novas ações.

As áreas de formação e ações planeadas visam responder às necessidades identificadas, integrando conteúdos temáticos atuais para a capacitação de dirigentes e técnicos das organizações que trabalham para pessoas com deficiência e para a promoção da saúde e qualidade de vida destas pessoas.

2.7. Inscrições As inscrições nas ações podem ser realizadas, através do envio de ficha disponível no site

do INR, I.P.;

A ficha de inscrição deve ser enviada com a antecedência de 5 dias úteis relativamente ao início da realização da ação;

O INR, I.P. confirmará a seleção para a frequência, por correio eletrónico, até 2 dias antes relativamente ao início da ação;

Os custos com a inscrição na formação, das ações que o prevejam, serão previamente anunciados.

2.8. Avaliação e Certificação da Formação

A avaliação das ações de formação, sensibilização, workshops e informação tem como objetivo aumentar a qualidade do processo formativo e constituir-se como instrumento de avaliação da qualidade da formação.

Neste sentido, será realizado em diferentes momentos do processo formativo, através de vários instrumentos específicos, a avaliação:

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• das aprendizagens realizadas, com o objetivo de validar os conhecimentos e competências adquiridos pelos formandos;

• dos objetivos previamente definidos, de forma a verificar o seu cumprimento e adequação;

• do desempenho dos formadores, com o objetivo de verificar a qualidade e adequação aos

objetivos definidos das ações;

Aos formandos serão enviados em formato eletrónico, certificados de formação (assiduidade mínima de 95%) e de presença, de acordo com a legislação em vigor.

2.9. Áreas de formação

As 7 áreas formativas consideradas, que integram as ações de formação, foram as mais solicitadas pelas Organizações não-governamentais, evidenciando-se o envelhecimento, a capacitação das famílias e os cuidadores formais e informais, o atendimento, a formação para dirigentes e técnicos e a acessibilidade e evacuação de emergência de pessoas com deficiência. A planificação do Plano de Formação para 2016, é apresentada no cronograma indicando, a organização da realização das 51 ações previstas, por trimestre, nas 7 áreas encontradas, que têm como desiderato contribuir para “Conhecer”, “Partilhar” e “Incluir”. Os Workshops a realizar terão como objetivo proporcionar vertentes práticas de experimentação nas diferentes áreas formativas de forma adequada aos diferentes perfis de formandos.

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2.10. Cronograma do Plano de Formação

Plano de formação | 2016

Nº Ações 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 1 Acessibilidade à informação: Leitura fácil 1

1 Acessibilidade no Desporto I

1

Desporto para a inclusão II

1 Acessibilidade e evacuação de emergência de pessoas com deficiência” 1

6 Acessibilidade em todos os espaços 2 1 1 1 1

1 Acessibilidade ao Património Histórico Edificado 1

2 Atendimento das Pessoas com Deficiência 1 1

5 Acolher melhor pessoas com deficiência…uma questão de direitos 3 2

2 A diversidade humana…uma questão de direitos 2

1 A capacitação das famílias, cuidadores

formais e cuidadores informais de pessoas com deficiência

1

1 Emprego apoiado 1

1 Lazer, cultura e turismo 1

1 Língua Gestual Portuguesa-Módulo I 1

1 Língua Gestual Portuguesa – Módulo II 1

1 Produtos de apoio para a funcionalidade e inclusão 1

1 Métodos e Técnicas de Mobilidade e Transferência 1

1 Perturbações no desenvolvimento do espectro do autismo 1

1 Intervenção Precoce 1

1 Aplicação e Implementação da CIF 1

1 A ética em reabilitação 1

1 Formação Pedagógica de formadores para a deficiência (reciclagem) 1

1 Formação Pedagógica Inicial de Formadores de Pessoas com Deficiência 1

1 Técnicas de Guia 1

33 5 2 1 3 7 4 2 3 5 1

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Plano de formação | 2016

Nº Ações 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 33 5 2 1 3 7 4 2 3 5 1

1 Regimes de Interdição e Inabilitação 1

1 Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – artº 5º Igualdade e não

discriminação 1

3 A Prevenção dos maus tratos sobre as pessoas com deficiência 3

1 Empowerment em saúde mental: práticas e desafios 1

2 EDUCAÇÃO PARA a DIVERSIDADE “Comunicando com as mãos e as pontas

dos dedos 1 1

1 A EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE “Se a mudança que queres ver no Mundo” 1

1 Rede de parceiros: cooperar para incluir 1

1 Diversidade da Sexualidade e dos Afetos 1

1 O envelhecimento das pessoas com deficiência 1

1 Saúde mental e surdez 1

1 Deficiência intelectual | Doença mental e Duplo Diagnóstico 1

1 Nutrição e qualidade de vida das pessoas com deficiência 1

1 Saúde mental e comunitária 1

1 Medidas ativas de emprego 1

1 MAVI-Modelos de apoio à vida independente 1

Total51 5 2 2 9 9 5 4 6 7 2

Notas: As datas de realização das ações, constantes no Cronograma, serão em cada mês, divulgadas (data de início e de

fim), no site do INR, I.P. As datas das ações de formação e sensibilização podem sofrer alterações estando sujeitas à confirmação do nº

mínimo de participantes e à disponibilidade dos formadores.

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ÁREA FORMATIVA

3. Acessibilidades

A oferta formativa contida nesta área visa aumentar o conhecimento e qualificação dos dirigentes, técnicos da administração pública ou privadas, estudantes e outros, sobre acessibilidade, de forma transversal com vista à promoção das condições para uma efetiva inclusão e participação de todos.

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3.1. Acessibilidade à informação: leitura fácil

Objetivos

Conceito de leitura fácil e sua importância. Identificar e aplicar as linhas de orientação de leitura fácil na produção de informação; Sensibilizar para a importância da linguagem gráfica. Aplicar as linhas de orientação gráfica para produção de materiais em LF.

Conteúdos programáticos

Leitura Fácil (LF) – Conceito e produção - O quê, porquê e para quem? - Linhas de orientação para produção de informação em LF - Exemplos práticos (aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das · Pessoas com Deficiência).

Conceitos Gráficos – Organização da informação e imagem · Importância da linguagem gráfica · Linhas de orientação gráfica para produção de materiais em LF · Layout · Textos · Imagens

• Exemplos práticos. Destinatários

Técnicos da rede SIM-PD Quadros e técnicos da administração pública, central, local e regional, de Organizações não

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos – 12 Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Coimbra, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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3.2. Acessibilidade no Desporto I

Objetivos Sensibilizar e dotar os Agentes de Ensino e de Desporto de conhecimentos e competências, que

promovam o acesso à prática de atividade física desportiva de pessoas com deficiência. Sensibilizar e dotar os agentes de ensino e de desporto de conhecimentos e competências

visando aumentar o acesso e a inclusão das pessoas com deficiência ou incapacidade nas estruturas regulares, convencionais do enquadramento e organização da atividade física e desportiva.

Promover o desenvolvimento de ações/atividades, no domínio do desporto para as pessoas com deficiência ou incapacidade visando concorrer para a eficiência e a eficácia das políticas nacionais de prevenção, habilitação, reabilitação e participação.

Conteúdos programáticos

• Direito ao Desporto – Desporto um Direito Universal Humano – Que percursos para um cidadão e que enquadramento para a prática desportiva?

• Dos obstáculos/barreiras às condições de adaptação do processo de ensino e treino – Obstáculos/barreiras no acesso à prática da atividade física e desportiva – As adaptações no processo de ensino-treino

• A Elegibilidade, a Avaliação e Classificação Funcional – Da deficiência/incapacidade a funcionalidade das categorias desportivas

• Os modelos de inclusão. Destinatários Professores de Educação Física e Professores do Desporto Escolar. Técnicos envolvidos na área do desporto. Quadros e técnicos da administração pública, central, local e regional, com responsabilidades ou

não nas áreas da deficiência e inclusão social. Estudantes do Ensino Superior da área da Educação Física, Desporto, Saúde e Reabilitação.

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação 7h Local de formação: Beja, local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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3.3. Desporto para inclusão II

Objetivos Sensibilizar e dotar os formandos de conhecimentos e competências, que promovam o acesso à

prática de atividade física desportiva de pessoas com deficiência. Sensibilizar os formandos para a importância da atividade física e desportiva como instrumento na

promoção da defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Promover o desenvolvimento de ações/atividades, no domínio do desporto para as pessoas com

deficiência ou incapacidade visando concorrer para a eficiência e a eficácia das políticas nacionais de prevenção, habilitação, reabilitação e participação.

Conteúdos programáticos

• O acesso ao desporto e as condições de acessibilidade à prática da atividade física e desportiva – Razões da prática desportiva – Destinatários das modalidades – Seleção das modalidades – Condições de práticas das diferentes modalidades (quem, quando e onde)

• A demonstração da atividade física e desportiva – O perfil funcional dos participantes – A prática da atividade física e desportiva.

Destinatários

- Pessoas com deficiências ou incapacidade, famílias, amigos e voluntários. - Estudantes do Ensino Superior da área da Educação Física, Desporto, Saúde e Reabilitação. - Profissionais de outras áreas que pretendam adquirir competências adequadas ao contacto,

atendimento e prestação de serviços às pessoas com deficiências ou incapacidade. Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Beja, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 15

3.4. Acessibilidade e evacuação de emergência de pessoas com deficiência

Objetivos

• Sensibilizar diferentes técnicos para a importância da acessibilidade para todos em diversos contextos.

• Dotar os formandos com competências para a interação, encaminhamento e evacuação de pessoas com deficiências motoras e sensoriais, em contextos de quotidiano, em eventos e em situações de emergência.

Conteúdos programáticos

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: ∗ Artº 9º Acessibilidade ∗ Artº 11º Segurança em situações de risco

Enquadramento: Plano de acessibilidade Percurso acessível Barreiras arquitetónicas em edifícios;

Segurança contra incêndios em edifícios Utilizações tipo, categorias de risco; Conceitos: Perigo e Risco, projetos/plano de segurança, medidas de autoproteção, simulacros;

Qualificações dos participantes na prevenção da segurança e da emergência; Limitações da atividade e restrições na participação por alterações das funções da:

∗ audição (surdez e baixa audição) e de visão (cegueira e baixa visão) ∗ músculo-esqueléticas da voz e da fala;

Mobilidade nas escadas de emergência e áreas de acesso público: análise de situações; Identificação de boas práticas:

⇒ no encaminhamento de pessoas com deficiência em situações de emergência; ⇒ de segurança preventiva e de cultura de segurança nas organizações.

Destinatários Técnicos da Administração Central Dirigentes e técnicos de Organizações não-governamentais Gestores de segurança Técnicos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) Auditores e consultores de segurança

Nº máximo de formandos – 14 Nº de horas/ação 12h Local de formação: Beja, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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3.5. Acessibilidade em todos os espaços

Objetivos

Identificar o conceito de acessibilidade como condição para o pleno exercício de direitos

constitucionais, e como critério objetivo de qualidade do meio edificado. Analisar a legislação aplicável em matéria de acessibilidade e a responsabilidade; profissional

que resulta do quadro jurídico. Promover a acessibilidade na habitação, via pública, edifícios escolares e com bens e serviços de

uso público, clarificando os conceitos subjacentes e os objetivos da legislação vigente, e facultando estratégias e metodologias elementares.

Conteúdos programáticos

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, artº 8º Conceito de Acessibilidade Enquadramento Jurídico da Acessibilidade Principais mecanismos do DL 163/2006 Elementos essenciais das Normas Técnicas de Acessibilidade

Destinatários

- Técnicos envolvidos no planeamento, projeto, licenciamento e construção de edifícios habitacionais, bem como promotores imobiliários e outros agentes do setor;

- Técnicos dos serviços da Administração Pública Central, Regional e Local; - Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 14h Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Porto, Coimbra, Beja, Faro e Madeira, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 17

3.6. Acessibilidade ao Património Histórico Edificado

Objetivos

Transmitir o conceito de Acessibilidade como condição para o pleno exercício de direitos

constitucionais. Analisar a legislação aplicável em matéria de Acessibilidade e a responsabilidade profissional que

resulta do quadro jurídico. Abordar a promoção da Acessibilidade em centros históricos e imóveis classificados ou em vias

de classificação, facultando estratégias e metodologias elementares com base em boas práticas. Conteúdos programáticos

Conceitos de Acessibilidade e Design Universal. Enquadramento jurídico da Acessibilidade. Disposições estruturantes do Decreto-lei nº. 163/2006, de 8 de Agosto. Princípios e metodologias básicas de promoção da Acessibilidade ao Património. Promoção da Acessibilidade em centros históricos e em imóveis classificados ou em vias de

classificação. Destinatários

- Técnicos envolvidos na proteção, valorização e gestão do património histórico edificado, nomeadamente centros históricos e imóveis classificados ou em vias de classificação

- Técnicos da Administração Pública - Estudantes do Ensino Superior

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Coimbra e Madeira, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 18

ÁREA FORMATIVA

4. Atendimento e resposta a pessoas com deficiência

A oferta formativa contida nesta área visa, aumentar o conhecimento e qualificação dos dirigentes, técnicos e outros trabalhadores, sobre deficiência, nomeadamente qualidade e eficácia do serviço de atendimento, através da assunção de princípios e práticas de inclusão e valorização da diversidade.

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 19

4.1. Atendimento das pessoas com deficiência

Objetivos

Dotar os participantes de competências específicas que os tornem aptos para um atendimento de qualidade aos cidadãos com deficiências ou incapacidade, identificando as dificuldades que apresentam, facultando-lhes a informação necessária e apoiando-os ativamente na procura da solução adequada.

Aumentar a eficácia de atuação da rede SIM-PD instalada a nível nacional.

Conteúdos programáticos Módulo I

Atendimento a pessoas com deficiência. Estudo de casos. Encaminhamento e articulações institucionais.

Módulo II

Enquadramento legal dos Direitos e Benefícios das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade Identificação da legislação e instrumentos de política e respetivas fontes.

Destinatários

Responsáveis e técnicos dos SIM-PD e do INR, I.P. Responsáveis e técnicos do atendimento nos serviços da administração pública

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 14h Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Porto, local a anunciar Calendarização – assinalada no cronograma trimestral

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4.2. Acolher melhor Pessoas com Deficiência ...uma questão de direitos...

Objetivos

Sensibilizar os colaboradores de diferentes organismos para o acolhimento de pessoas com

deficiência e com necessidades distintas; Dotar os participantes de competências específicas para um acolhimento/ atendimento de

qualidade aos visitantes com deficiência ou incapacidade; Identificar as dificuldades que apresentam facultando-lhes a informação necessária para as

soluções mais adequadas; Identificar atitudes comunicacionais adequadas às pessoas com deficiência.

Conteúdos programáticos

A diversidade humana: acolhimento /atendimento a pessoas com deficiência Enquadramento legal dos direitos das pessoas com deficiência. Acessibilidade e inclusão. O acesso à cultura Estratégias de comunicação. Atitudes e relacionamento com pessoas com deficiência

Destinatários

Responsáveis e técnicos de atendimento e serviços (assistentes ao visitante, operadores de bilheteira, loja, cafetaria e outros)

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Sintra Calendarização – assinalada no cronograma trimestral

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4.3. A diversidade humana … Uma questão de direitos

Objetivos

Sensibilizar os /as participantes para a diversidade humana e para os direitos das pessoas com deficiência;

Dotar os/as participantes de competências específicas para um atendimento de qualidade às pessoas com deficiência ou incapacidade.

Conteúdos programáticos

A diversidade humana: acolhimento/atendimento a pessoas com deficiência Conceitos, terminologia e modelos de intervenção na deficiência Estratégias de comunicação. Atitudes e relacionamento com pessoas com deficiência

Destinatários

Responsáveis e Técnicos em serviços transversais de apoio a públicos diversificados

Nº máximo de formandos/as - 18

Nº de horas/ação: 3h / 6h

Local de formação: Lisboa

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 22

ÁREA FORMATIVA

5. Capacitação

A oferta formativa contida nesta área visa aumentar o conhecimento e eficácia de dirigentes, técnicos e outros, nas áreas estratégicas de conhecimento, com vista à melhor utilização de recursos para a inclusão e participação.

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5.1. A capacitação das Famílias, Cuidadores Formais e Cuidadores Informais de Pessoas com Deficiência

Objetivos

Contextualizar conceitos e modelos Analisar papéis, importância e valores dos cuidadores Sensibilizar os participantes para apoiar as pessoas com deficiência visando a sua autonomia e

independência Promover a utilização de estratégias de empowerment facilitadores de interação e participação Conteúdos programáticos

- Enquadramento e contextos - Conceito de Cuidador: formal e informal - Necessidade da presença de cuidador e capacitação dos cuidadores - Direitos da Pessoa com Deficiência - Conceitos de deficiência e contextos - O Empowerment das pessoas com deficiência - Modelos de Apoio à Vida Independente (MAVI) - Mediação e comunicação - Desafios do crescimento (ex. período escolar) - Transição para a vida adulta: processo individual e social - Envelhecimento das pessoas com deficiência - Técnicas de apoio e promoção de autonomia - O trabalho em rede

Destinatários Famílias e cuidadores das pessoas com deficiência

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 24

5.2. Emprego Apoiado (CDPD-27º Artigo)

Objetivos

Sensibilizar os participantes sobre o Modelo de Emprego Apoiado. Promover o conhecimento sobre os seus valores e metodologia Identificar suportes e princípios que contribuam para a sua concretização

Conteúdos programáticos

Enquadramento e evolução histórica do Movimento do Emprego Apoiado

- Emprego Apoiado em Portugal? - O Modelo do “Supported Employment” e a abordagem tradicional - Princípios e pressupostos do Emprego Apoiado - Emprego Apoiado: o que é? Missão e conceito - Estratégias de Suporte do Emprego Apoiado - Destinatários - Metodologia do Emprego Apoiado: Fase 1: Compromisso no processo (Engagement) Fase 2: Perfil Vocacional (Vocational Profiling) Fase 3: Procura de emprego (Job Finding) Fase 4: Compromisso com o empregador (Employer Engagement) Fase 5: Emprego Apoiado (On / Off Suporte Job)

- Tutoria: o tutor em contexto de trabalho - A importância do trabalho em rede - Padrões de Qualidade

Destinatários Dirigentes e Técnicos responsáveis por processos de recrutamento e tutoria de pessoas

com deficiência ou em desvantagem social

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 25

5.3. Lazer, cultura e turismo – Um direito de todos

Objetivos

Promover a valorização do capital humano de todas as pessoas Sensibilizar os participantes para a promoção do acesso à participação na vida cultural,

desportiva e de lazer das pessoas com deficiência Refletir a ação de dirigentes/ instituições / autarquias na promoção e diversificação de ofertas

culturais

Conteúdos programáticos

- Enquadramento - Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – Art. 30º - O acesso às atividades culturais e de lazer

- criação de condições - comunicação externa e interna - acessibilidade de informação - acompanhamento e controlo

- pensar o valor percebido da cultura - Condições de acesso: síntese - Partilha de projetos e práticas culturais

Destinatários Dirigentes e técnicos das organizações não-governamentais e da Administração Central, Local e

Regional

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 26

5.4. Língua Gestual Portuguesa – Módulo 1

Objetivos

- Desenvolver competências de comunicação através do domínio da Língua Gestual Portuguesa. - Aprofundar conhecimentos sobre a problemática das Pessoas Surdas. - Promover uma relação positiva, empática em relação às Pessoas Surdas.

Conteúdos programáticos

A Língua Gestual Portuguesa. Estatuto formal da LGP. Regras gramaticais, aspetos não-manuais da

LGP. Dactilologia e LGP. Áreas lexicais relacionadas com o atendimento por Serviços Públicos. Os Surdos como minoria linguística e cultural: da abordagem médica à abordagem linguística e

sócio cultural. História da Comunidade Surda. O sentido da audição e a surdez. Surdez congénita e adquirida e sua relação com a comunicação.

Ajudas técnicas para Pessoas Surdas. Situação atual dos Surdos Portugueses: o acesso à educação, à justiça, à saúde, ao emprego, à

cultura e informação. Interpretação e tradução de Língua Gestual Portuguesa: como comunicar através de Intérprete de

LGP. Acessibilidade aos Serviços Públicos: como comunicar com a Pessoa Surda.

Destinatários

Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional e de Organizações não governamentais.

Técnicos da rede SIM-PD. Professores. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 30h (2x15h) Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 27

5.5. Língua Gestual Portuguesa – Módulo 2

Objetivos

- Desenvolver competências de comunicação através do domínio da Língua Gestual Portuguesa. - Aprofundar conhecimentos sobre a problemática das Pessoas Surdas. - Promover uma relação positiva, empática em relação às Pessoas Surdas. - Promover competências de comunicação não-verbal, que facilitem a interação com qualquer

pessoa que tenha dificuldade em recorrer à fala e à Língua Portuguesa para comunicar.

Conteúdos programáticos A Língua Gestual Portuguesa e as questões emergentes da Comunidade Surda. Áreas lexicais relacionadas com o atendimento por Serviços Públicos. Acessibilidade aos Serviços Públicos.

Destinatários

Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional e de Organizações não governamentais.

Técnicos da rede SIM-PD. Professores. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 30h (2x15h) Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 28

5.6. Produtos de Apoio para a Funcionalidade e Inclusão

Objetivos

·Sensibilizar para importância da funcionalidade na inclusão das pessoas com deficiências e incapacidades.

·Identificar o Sistema de Atribuição dos Produtos de Apoio (SAPA), seus objetivos e diferentes parceiros e serviços envolvidos.

Identificar produtos de apoio que otimizem a funcionalidade. ·Promover a articulação de respostas que favoreçam a inclusão das pessoas com deficiências e

incapacidades nos diversos contextos.

Conteúdos programáticos Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência

· Enquadramento, conceitos e desafios · Conceito de produtos de apoio e adaptação razoável

- A CIF · Contextualização e aplicações · Estrutura e interação dos componentes · Diretrizes éticas na sua aplicação

Sistemas de atribuição e financiamento dos produtos de apoio. · Parceiros e áreas de intervenção e financiamento de produtos

· Produtos e inclusão: maximizar a funcionalidade e os impactos nos diferentes contextos. · Exposição e demonstração de produtos de apoio.

Destinatários

Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional e de Organizações não-governamentais.

Técnicos da rede SIM-PD. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Porto, local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 29

5.7. Métodos e Técnicas de Mobilidade e Transferência

Objetivos

Sensibilizar e preparar os profissionais e as pessoas com deficiência a melhorar a funcionalidade das atividades e a qualidade de vida

Identificar as necessidades de apoio, os meios físicos para acompanhar pessoas com deficiência ou incapacidade na promoção da sua autonomia e independência

Adequar estratégias e meios técnicos para uma boa utilização dos produtos de apoio, proporcionando segurança e conforto.

Conteúdos programáticos Enquadramento e contextos Tipo de patologias e avaliação das necessidades de apoio Produtos de apoio Como abordar e manusear pessoas com incapacidades ou comprometimento motor Transferências e correção postural prática Atividades exemplo/prática

Destinatários Todos os profissionais da área da educação, da saúde, da reabilitação, pessoas com deficiência ou

incapacidade, famílias e cuidadores

Nº máximo de formandos – 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 30

5.8. Perturbações no desenvolvimento do espectro do autismo

Objetivos

Sensibilizar para a problemática do autismo e suas características Contribuir para a compreensão da importância do trabalho conjunto Profissionais / Famílias de

crianças com autismo Utilizar estratégias específicas de intervenção no autismo

Conteúdos programáticos

Perturbações do Espectro do Autismo – PEA: Breve historial, etiologia e características do autismo Avaliação / Modelos de Intervenção no Autismo: a IPI e a Inclusão Sócio-educativa A Importância do trabalho em equipa transdisciplinar e o papel das famílias A Intervenção no autismo: a metodologia TEACCH Modelos teóricos subjacentes à metodologia TEACH Componentes do Modelo TEACCH O trabalho com famílias e a inclusão sócio educativo de crianças no espetro do autismo: a prática do

modelo TEACCH

Destinatários

Profissionais de Intervenção Precoce Professores e educadores Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional e de Organizações não-

governamentais. Técnicos da rede SIM-PD. Pais e encarregados de educação Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 31

5.9. Intervenção Precoce na Infância

Objetivos

Sensibilizar os participantes para importância da informação relativa à intervenção precoce e ao

Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

Conteúdos programáticos

Enquadramento teórico da intervenção precoce Intervenção individualizada com criança, a família e os contextos Organização de serviços

Destinatários

Professores e educadores Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional e de Organizações não-

governamentais. Técnicos da rede SIM-PD. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.

Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 32

5.10. Aplicação e Implementação da CIF

Objetivos

Dotar os formandos de conhecimentos básicos que permitam a apropriação dos conceitos e da estrutura da classificação e, sensibilizar para uma correta aplicação.

Aumentar os níveis de eficácia nas atividades de aplicação da CIF desenvolvidas.

Conteúdos programáticos Apresentação e Aplicação do referencial proposto pela CIF

- Antecedentes – A CIF e sua contextualização; - Propriedades: universo, âmbito; - Aplicações da CIF; - Estrutura da CIF (organização); - Interação entre as componentes; - Utilização (codificação CIF/CIF Jovem), instrumentos utilizados; - Diretrizes éticas para a utilização da CIF.

Estudo de casos: aplicabilidade da CIF.

Destinatários

Técnicos de ONG com intervenção junto de pessoas com deficiência e/ou incapacidade, bem como os que coordenam ou apoiam as respetivas intervenções.

Técnicos dos serviços da Administração Pública Central, Local, e Regional designadamente dos Ministérios da Saúde, Educação, Solidariedade e Segurança Social, Ensino Superior.

Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 12h30 Local de formação: Braga, local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 33

5.11. A ética em reabilitação

Objetivos

Identificar a dimensão ética e deontológica na intervenção com as pessoas com deficiência. Refletir sobre os princípios éticos no âmbito da reabilitação / deficiência. Potenciar a implementação dos princípios éticos nos contextos da deficiência.

Conteúdos programáticos

Fundamentos e aplicação dos princípios éticos em Reabilitação. Ética e Deontologia. Respeito pela dignidade e direitos da pessoa, confidencialidade e consentimento. Tomada de consciência crítica dos diferentes profissionais nas dimensões ética e deontológica,

no domínio da reabilitação.

Destinatários

Técnicos da rede SIM-PD. Quadros e técnicos da Administração Pública Central, Local e Regional, de Organizações não-

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos/as - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Coimbra, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 34

5.12. Formação Pedagógica de Formadores para a Deficiência (Reciclagem)

Objetivos Caracterizar o sistema de formação/reabilitação e fatores que condicionam, favorecem o seu

desenvolvimento O papel do formador à luz do enquadramento legal e no âmbito da deficiência no séc. XXI Desenvolver competências na utilização de tecnologias da formação, designadamente as de

informação e comunicação, no desenvolvimento qualitativo da sua prática pedagógica Implementar dinâmicas de grupo potenciadoras de desenvolvimento e facilitadoras da

aprendizagem para pessoas com deficiência Operacionalizar estratégias e metodologias pedagógicas potenciadoras da eficácia do processo

formativo; Identificar, analisar e promover os princípios de ética e deontologia nos contextos da

reabilitação / participação Preparar sessões de formação/aprendizagem estimulantes e motivadoras;

Conteúdos programáticos Sistema de Reabilitação Deficiência Processo de Inclusão Social Conceção e produção de suportes de apoio/instrumentos multimédia dirigidos às pessoas com

deficiência Desenvolvimento do processo formativo dirigido às pessoas com deficiência A Ética em Reabilitação Simulação Pedagógica: Avaliação de desempenho

- Elaboração de check-list - Desempenho individual - Avaliação inter pares - Elaboração de gráfico - Reflexão individual /grupo de resultados

Destinatários Técnicos e formadores de Organizações não-governamentais com intervenção junto de pessoas

com deficiência e/ou incapacidade, bem como os que coordenam ou apoiam as respetivas intervenções.

Formadores/Técnicos da Administração Pública Formadores

Nº máximo de formandos - 16

Nº de horas/ação: 60 h Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma do trimestre

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 35

5.13. Formação Pedagógica Inicial de Formadores de Pessoas com Deficiência

Objetivos Caracterizar o sistema de formação/reabilitação e os fatores que condicionam / favorecem o seu

desenvolvimento; A etiologia das deficiências e a CIF Contextualizar o papel do formador à luz do enquadramento legal e no âmbito da deficiência Desenvolver competências na utilização de tecnologias da formação, designadamente as de

informação e comunicação, no desenvolvimento qualitativo da sua prática pedagógica Implementar dinâmicas de grupo potenciadoras de desenvolvimento e facilitadoras da

aprendizagem para pessoas com deficiência Operacionalizar estratégias e metodologias pedagógicas potenciadoras da eficácia do processo

formativo de pessoas com necessidades especiais Identificar, analisar e promover os princípios de ética e deontologia no contexto da deficiência Preparar sessões de formação/aprendizagem estimulantes e motivadoras para pessoas com

necessidades especiais

Conteúdos programáticos Sistema de Reabilitação e processos de Inclusão Social Função formador Etiologia da deficiência e CIF Processos e fatores de aprendizagem das pessoas com deficiência Desenvolvimento do processo formativo dirigido às pessoas com deficiência Métodos e técnicas pedagógicas Operacionalização da formação Conceção e produção de suportes de apoio/instrumentos multimédia dirigidos às pessoas com

deficiência A Ética em Reabilitação

Simulações Pedagógicas inicial e final

Destinatários Técnicos e formadores de Organizações não-governamentais com intervenção junto de pessoas

com deficiência e/ou incapacidade, bem como os que coordenam ou apoiam as respetivas intervenções.

Formadores.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 90 h Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma do trimestre

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 36

5.14. Técnicas de guia

Objetivos

- Sensibilizar os formandos para a importância das técnicas de orientação e mobilidade - Identificar as competências em orientação e mobilidade, facilitadores da autonomia das pessoas

com deficiência visual - Potenciar a inclusão e a participação das pessoas com deficiência

Conteúdos programáticos

- O papel da Orientação e Mobilidade na autonomia e independência da pessoa com deficiência visual.

- Técnicas específicas de Orientação e Mobilidade. - Recurso aos pontos de referência. - Deslocação em espaços públicos e privados (áreas movimentadas, espaços comerciais,

elevadores, escadas, transportes públicos, etc.). Destinatários

- Técnicos da rede SIM-PD. - Quadros e técnicos da administração pública, central, local e regional, de Organizações não-

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social e de organizações que trabalhem com pessoas com baixa visão.

- Pessoas com deficiência e suas famílias. - Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos – 18 Nº de horas/ação: 7h Local de formação: local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 37

ÁREA FORMATIVA

6. Direitos e Igualdades e Oportunidades

A oferta formativa contida nesta área a implementação dos direitos das pessoas com deficiência a qualificação dos técnicos e outros trabalhadores da administração pública, entidades públicas ou privadas, estudantes, pessoas com deficiência e sociedade em geral, o aumento dos níveis de eficácia na implementação de uma política de igualdade de direitos e de oportunidades.

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 38

6.1. Regimes de interdição e inabilitação

Objetivos Identificar a legislação sobre o regime da interdição e inabilitação e da tutela Distinguir a interdição da inabilitação e perceber os efeitos jurídicos de cada um dos regimes Dotar os participantes de conhecimentos e identificação de recursos, visando a promoção dos

direitos das pessoas com deficiência

Conteúdos programáticos A questão da interdição e inabilitação e da tutela.

Destinatários Técnicos da rede SIM-PD. Quadros e técnicos da Administração Pública Central, Local, e Regional, de Organizações não-

governamentais. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Beja, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 39

6.2. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiências – art. 5º Igualdade e não discriminação: medidas e procedimentos (conhecer para exercer cidadania)

Objetivos Promover os direitos das pessoas com deficiência Sensibilizar os participantes para o combate à discriminação com base na deficiência Identificar as práticas discriminatórias mais comuns Desenvolver competências de reivindicação de direitos e formalização de queixas nos suportes

adequados Dotar os participantes de conhecimentos e identificação de recursos, visando a promoção dos

direitos das pessoas com deficiência e a prevenção de atos de violação dos mesmos

Conteúdos programáticos

A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Art. 5º: Igualdade e não discriminação. Diplomas fundamentais: Lei 38/2004 e Lei 46/2006. Tipos de práticas discriminatórias. Enquadramento das medidas e procedimentos.

Destinatários Técnicos da rede SIM-PD. Quadros e técnicos da Administração Pública Central, Local e Regional, de Organizações não-

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social. Advogados. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Beja, local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 40

6.3. A prevenção dos maus tratos sobre as pessoas com deficiência

Objetivos Sensibilizar os participantes para os instrumentos de veiculação dos direitos das pessoas com

deficiência Identificar fatores de risco e de proteção nas situações de maus tratos a pessoas com deficiência Dotar os participantes de conhecimentos sobre os fatores de risco e de proteção em situações de

maus tratos

Conteúdos programáticos Enquadramento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Artigos 15º, 16º e 17º Panorama geral dos sistemas de proteção Identificação de sinais de risco no âmbito dos maus tratos e violência para com as pessoas com

deficiência Fatores de risco e proteção Apresentação de materiais sobre a temática Diferentes olhares (mesa redonda)

Destinatários

Técnicos da rede SIM-PD. Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional, de Organizações não-

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos/as - 18

Nº de horas/ação: 6h

Local de formação: Coimbra, Guarda e Beja, local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 41

6.4. Empowerment em saúde mental: práticas e desafios

Objetivos Aumentar as oportunidades de contacto com a temática do empowerment na área da saúde

mental (pessoas com experiência de doença mental, familiares e profissionais)

Contribuir para a melhoria dos conhecimentos teorizados e das aplicabilidades do emporwerment e co-empowerment em saúde mental

Conteúdos programáticos Conceptualização de empowerment e das suas aplicabilidades. O significado de empowerment junto das pessoas com doença mental. A abordagem de co-empowerment A perspetiva organizacional de orientação para o emporwerment. Apresentação do trabalho desenvolvido no âmbito da promoção e aplicação dos princípios de

empowerment.

Destinatários Técnicos da rede SIM-PD Quadros e técnicos da Administração Pública Central, Local e Regional, de Organizações não-

governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social Pessoas com deficiência e suas famílias Estudantes do Ensino Superior

Nº máximo de formandos/as - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro |INR, I.P.. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 42

6.5. EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE – “Comunicando com as mãos e as pontas dos dedos”

Objetivos

Sensibilizar crianças para a diversidade, com enfoque no respeito e aceitação da diferença Reconhecer dimensões simbólicas da comunicação, além da escrita Aprender a lógica da escrita em Braille e da comunicação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Promover a aceitação da diversidade e a inclusão

Conteúdos programáticos Atividades pedagógicas a partir da leitura de uma história infantil para promover a reflexão sobre

o outro Estimular os diferentes órgãos sensoriais para favorecer a compreensão de alternativas de

comunicação

Atividades de aprendizagem com materiais pedagógicos e lúdicos adaptados a cada faixa etária: − dos nomes dos personagens da história em Língua Gestual Portuguesa − escrita de palavras significativas em Braille.

Destinatários Crianças do ensino básico de escolas públicas e privadas

Nº máximo de participantes – por turma

Nº de horas/ação: 3h

Local de formação: Estoril e Lisboa

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 43

6.6. EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE – “Sê a mudança que queres ver no Mundo”

Objetivos Sensibilizar jovens do ensino secundário para a diversidade, com enfoque em valores como o

respeito, a empatia e aceitação da diferença Consciencializar para preconceitos e falsas ideias sobre as pessoas com deficiência Proporcionar a aprendizagem de atitudes positivas adequadas no relacionamento com pessoas

com deficiência Identificar atitudes e alternativas de comunicação e relação adequadas Promover a aceitação das pessoas com deficiência, a sua autonomia e inclusão social

Conteúdos programáticos Atividades pedagógicas de reflexão sobre a diferença Atividades de experienciacão “Calçar os sapatos dos outros” e exercícios de simulação para

identificação de atitudes e valores Exercícios e reflexão sobre atitudes pessoais no contacto com a diferença Atitudes, valores e inclusão A diferença e a diversidade como fator de desenvolvimento global

Destinatários Jovens do ensino secundário ou de escolas profissionais

Nº máximo de formandos/as – por turma

Nº de horas/ação: 3h

Local de formação: Lisboa

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 44

ÁREA FORMATIVA

7. Parcerias e Inclusão

A oferta formativa contida nesta área visa aumentar o conhecimento e eficácia dos dirigentes, técnicos e outros trabalhadores, na partilha de redes e recursos, para a inclusão e participação.

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 45

7.1. Redes e Parceiros: cooperar para incluir

Objetivos

Potenciar a qualidade das parcerias e das intervenções na promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

Aumentar a coesão e partilha pelas associações/organismos e ONG, de valores, desafios, experiências e objetivos.

Proporcionar às equipas espaços de interação com vista ao alargamento do trabalho em rede e em parceria.

Consolidar o espírito de equipa dos técnicos Potenciar a abrangência da intervenção das equipas selecionadas para a formação. Melhorar as relações laborais. Melhorar a qualidade dos serviços prestados aos clientes. Consolidar nas equipas conhecimentos para uma melhoria da qualidade de atendimento,

mediação e inclusão das pessoas com deficiência.

Conteúdos programáticos

Enquadramento organizacional e metodológico da formação Os objetivos e as etapas

“Olimpíadas para a Inclusão”:

A acessibilidade e a comunicação Deficiência, funcionalidade e barreiras físicas As alterações das funções nos impactos organizacionais Comunicação Modelos de ação para a inclusão

Análise e reflexão sobre os resultados

Destinatários

Organismos de administração pública central, local e regional. Organizações não-governamentais e associações sem fins lucrativos que desenvolvem iniciativas

na área da inclusão social. Empresas públicas e privadas. Universidades e outros estabelecimentos públicos, privados de ensino superior.

Nº máximo de formandos – 50 Nº mínimo de equipas: 4 Nº mínimo de participantes/ equipa: 5

Nº de horas/ação 7h

Local de formação: local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma do trimestre

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ÁREA FORMATIVA

8. Saúde

A oferta formativa contida nesta área visa aumentar o conhecimento e qualificação dos técnicos e outros trabalhadores sobre a promoção da saúde das pessoas com deficiência, de forma transversal, com vista à promoção da sua qualidade de vida e participação.

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 47

8.1. Diversidade da Sexualidade e dos Afetos

Objetivos

Sensibilizar os participantes para a diversidade das expressões afetivas e da sexualidade Refletir sobre as representações sociais e as perceções das famílias, dos profissionais de saúde e

da educação e da sociedade em geral relativamente à diversidade da sexualidade e dos afetos das pessoas com deficiência e incapacidades.

Conteúdos programáticos

Diversidade sexual, preconceitos e a discriminação Acessibilidade de informação: barreiras e desafios A sexualidade na deficiência representa uma impossibilidade? Os afetos, o sexo e a imaginação Vulnerabilidades: violência e/ou abusos sexuais O papel da família, dos profissionais e das organizações Recursos e serviços comunitários e públicos: - Acesso aos serviços públicos de saúde e programas de saúde sexual e reprodutiva - Parcerias institucionais de apoio: IPDJ e APF - Serviço Sexualidade em Linha (808 222 003) Testemunhos e vivências

Destinatários

Professores, técnicos, formadores, monitores e auxiliares que intervêm com pessoas com deficiência e jovens com comportamentos de risco.

Profissionais da Educação, da Saúde e da área da reabilitação Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa

Calendarização: assinalada na cronologia trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 48

8.2. O envelhecimento das pessoas com deficiências ou incapacidade

Objetivos

Enquadrar os Direitos das Pessoas com Deficiência Identificar o processo de envelhecimento e as suas especificidades nas pessoas com

deficiência Sensibilizar os técnicos para as necessidades específicas das pessoas idosas com deficiência Dotar os participantes de conhecimentos que lhes permita a promoção da qualidade de

vida e direitos das pessoas com deficiência.

Conteúdos programáticos

A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Envelhecimento: sintomas e impactos Necessidades e tipo de respostas Capacitar ao “longo da vida” as pessoas com deficiência Parentalidade e Pessoas significativas

Destinatários

Técnicos da rede SIM-PD. Quadros e técnicos da Administração Pública, Central, Local e Regional, de Organizações

não-governamentais com intervenção nas áreas da deficiência e inclusão social. Pessoas com deficiência e suas famílias. Estudantes do Ensino Superior.

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa

Calendarização: assinalada na cronologia trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 49

8.3. Saúde Mental e Surdez

Objetivos Dotar os Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa de conhecimentos que facilitem a sua

intervenção em contextos da Saúde Mental Promover o conhecimento para a intervenção dos Intérpretes de LGP em contextos de

consultas psicológicas, psiquiátricas e internamentos hospitalares Identificar questões inerentes à interpretação/tradução de LGP no contexto da Saúde

Mental e surdez

Conteúdos programáticos O Programa Nacional para a Saúde Mental

- A Rede de Referenciação Hospitalar de Psiquiatria da Infância e da Adolescência - A Legislação de enquadramento - A Organização dos serviços

A Saúde Mental e surdez - Psicopatologia e surdez - Tratamento psiquiátrico e psicoterapias de pessoas surdas

Interpretar/traduzir em LGP no contexto da Saúde Mental

Destinatários Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa

Calendarização: assinalada na cronologia trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 50

8.4. Deficiência Intelectual | Doença Mental e Duplo Diagnóstico

Objetivos Sensibilizar os participantes para o acesso à saúde das PcDI e Duplo Diagnóstico Identificar conceitos, características e diferenças Aumentar o conhecimento sobre modelos de intervenção

Conteúdos programáticos: Enquadramento: Deficiência Intelectual, Doença Mental e Duplo Diagnóstico Doença intelectual e doença mental: características e diferenças Duplo diagnóstico: prevalência, sinais e sintomas Modelo de intervenção em Duplo Diagnóstico e Equipa multidisciplinar Estratégias de Suporte Emocional na equipa

Destinatários Profissionais da área da saúde, da saúde mental, da reabilitação, familiares e cuidadores

Nº máximo de formandos - 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 51

8.5. Nutrição e Qualidade de Vida nas Pessoas com Multideficiência

Objetivos Promover o conhecimento e aumentar as competências sobre alimentação saudável Identificar as diferentes técnicas, ao nível da alimentação, em situação de doença ou deficiência Promover a qualidade de vida das pessoas com deficiência

Conteúdos Programáticos

Abordagem conceptual da definição de alimentação

Descrição dos nutrientes

Alimentos/ medicamentos

Incompatibilidades alimentares

A alimentação na multideficiência

Diferentes tipos de alimentação na multideficiência

Como alimentar por sonda naso-gastrica

Como alimentar por Peg

Como alimentar utentes com disfagia

Destinatários

Quadros e técnicos da Administração Pública Central, Local, Regional e de Organizações não-governamentais.

Técnicos da rede SIM-PD. Pessoas com deficiência e suas famílias.

Nº máximo de formandos - 18 Nº de horas/ação : 6h Local de formação: Beja, local a anunciar Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 52

8.6. Saúde Mental Comunitária

Objetivos Sensibilizar os participantes sobre o Modelo de Saúde Mental Comunitária, os valores que

defende e as metodologias que utiliza. Promover conhecimentos sobre valores e metodologia do Modelo de Saúde Mental Comunitária

Conteúdos Programáticos Enquadramento geral: conjuntura sociopolítica em Saúde Mental Respostas no âmbito da Saúde Mental Em que é que consiste o modelo comunitário de intervenção? Programas e Práticas Comunitárias em Portugal Inovação e Saúde Mental Comunitária Abordagem ecosistémica e colaborativa na intervenção da saúde mental Teoria da Crise e intervenção na saúde mental em situação de crise Equipa multidisciplinar e os Planos de intervenção em situação de crise

Destinatários Profissionais da área da saúde, da reabilitação, familiares e cuidadores

Nº máximo de formandos - 18 Nº de horas/ação : 7h Local de formação: Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 53

ÁREA FORMATIVA

9. Trabalho

A oferta formativa nesta área visa divulgar, a todos os que participam em processos de inclusão, informação sobre medidas, apoios, modelos e metodologias de promoção da vida ativa e participação das pessoas com deficiência

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 54

9.1. Medidas Ativas de Emprego

Objetivos

Divulgar Medidas de emprego e instrumentos de apoio que contribuam para o exercício, em igualdade de oportunidades, do direito ao trabalho;

Promover o conhecimento sobre a Medida "Contrato inserção mais" e respetivas condições de acesso;

Capacitar os formandos sobre o processo de formalização de candidaturas; Identificar no site do IEFP, I.P. as áreas e menus de informação; Promover o conhecimento sobre os circuitos e metodologias de articulação com os serviços de

emprego; Promover o conhecimento e competências dos técnicos, pessoas com deficiência e suas famílias

na área da procura ativa de emprego. Conteúdos programáticos Medidas de apoio à empregabilidade e ao emprego que podem abranger as pessoas com

deficiência desempregadas; Promotores e condições de acesso; Destinatários e apoios disponíveis; Condições de atribuição de apoios; Procedimentos para acesso aos apoios; Enquadramento legislativo e normativo e fontes de informação. Portaria nº 20-B/2014 de 30 de janeiro Despacho nº 1573-A/2014 de 30 de janeiro Regulamento

Destinatários

Dirigentes de ONG’s, Profissionais da área da saúde, da reabilitação, familiares e cuidadores

Nº máximo de formandos/as – 18

Nº de horas/ação: 3h30

Local de formação: Coimbra, em local a anunciar

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 55

9.2. MAVI-Modelos de Apoio à Vida Independente

Objetivos Identificar o Modelo de Apoio à Vida Independente Princípios, valores e metodologia dest modelo Potenciar novos modelos de intervenção e prestação de serviços Aumentar aeficácia e eficiência no processo de habilitação e reabilitação.

Conteúdos programáticos

Paradigma enquadrador: MAVI Princípios e conceitos da Vida Independente Conceito: Vida Independente Conceito: Assistência Pessoal Papel e função do/a Assistente Pessoal Áreas de intervenção: Tipo de atividades/tarefas Estratégias e recursos de intervenção Acessibilidades, Tecnologias e Produtos de Apoio e Interfaces Projetos e Práticas da Vida Independente em Portugal

Destinatários

Dirigentes de ONG’s, Profissionais da área da saúde, da reabilitação, familiares e cuidadores

Nº máximo de formandos/as – 18

Nº de horas/ação: 7h

Local de formação: Lisboa - Auditório Orlando Monteiro | INR, I.P. Av. Conde de Valbom, 63, 1069-178 Lisboa

Calendarização: assinalada no cronograma trimestral

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Plano de Formação Externa – Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Página 56

Anexo I

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FICHA DE INSCRIÇÃO Os campos assinalados com (*) são de preenchimento obrigatório, sob pena de não ser considerada a inscrição. No preenchimento manual deve utilizar-se maiúsculas.

Identificação da ação Ação (*): Data (*): Local (*):

Identificação do participante / formando Inscrito por organismo Individual Nome completo (*):

Data de nascimento (*)

Local de nascimento (*) Nacionalidade (*)

Bilhete de identidade n.º (*) Data de validade (*):

Cartão de Cidadão nº (*) Data de validade (*):

NIF (*) Bairro Fiscal Código

Morada (*):

Código postal (*): Localidade (*)

Telefone:

Telemóvel: Fax:

Endereço eletrónico (*):

Habilitações literárias (*):

Cargo / Função:

Necessita de algum apoio: Qual:

Enquadramento profissional Empregado Desempregado Estudante Outra

Organismo / Instituição: (*):

Morada (*): Código postal (*): Localidade (*) Telefone: Telemóvel: Fax: Endereço eletrónico (*)

Ao entregar / enviar esta ficha de inscrição aceito que os dados aqui apresentados sejam usados pelo INR, I.P. no âmbito das suas atividades. Sim Não Data: