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0 DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE & GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PMT TIS – Transportes, Inovação e Sistemas www.tis.pt [email protected] Faustino Gomes

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DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE & GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PMT

TIS – Transportes, Inovação e Sistemas

www.tis.pt

[email protected]

Faustino Gomes

1

Parte A

DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

2

Corresponde a um documento de orientação / princípios para as políticas de mobilidade (“policy oriented”) e tem como objectivo estabelecer:

OBJECTIVOS DAS DIRECTRIZES:

Condições de monitorização e revisão

Período de vigência dos respectivos instrumentos

Processo de elaboração, aprovação e

participação pública

Abrangência territorial e obrigatoriedade

Instrumentos / planos / programas para a sua

prossecução e respectivos conteúdos

Objectivos e metas a atingir

Princípios orientadores a seguir1

2

3

4

5

6

7

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

I. DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE....

3

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

II. CRITÉRIOS SUBJACENTES À DEFINIÇÃO DAS DIRECTRIZES....

INTEMPORAIS

Garantindo que os

objectivos não

reflictam preocu-

pações de curto prazo

ou circunstanciais.

As directrizes devem

estabelecer

orientações válidas no

curto, médio e longo

prazo.

INTEGRADORAS DOS COMPROMISSOS

ASSUMIDOS

por Portugal no contexto

da União Europeia, do

Protocolo de Quioto, mas

também estabelecidos

nos diversos objectivos

estratégicos produzidos a

nível nacional.

1FLEXÍVEIS E ADAPTÁVEIS

As directrizes devem

considerar as diferenças

que existem entre os

concelhos. A

profundidade e

complexidade com que

os diferentes conteúdos

são tratados devem ser

adaptadas em função da

diversidade de contextos.

2 3COMPREENSÍVEIS

Formulação simples

das directrizes de

modo a ser

entendidas por um

conjunto variado de

actores.

4

DIRECTRIZES DEVEM SER:

4

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

TRÊS GRANDES PILARES:

EFICIÊNCIA

A oferta deve atender à quantidade e

requisitos da procura e ser orientada para

a minimização do consumo de recursos

(do produtor, do consumidor e da

sociedade)

EQUIDADE

Importa dar prioridade às intervenções

que visam o alargamento da base social

de fruição (acesso, tempo, custo) da

mobilidade

SUSTENTA-BILIDADE

As soluções devem atender a critérios

económicos, ambientais, sociais,

nomeadamente considerando a

interacção entre os transportes e outras

políticas (usos do solo, energia,

ambiente, ...)

5

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Princípios Orientadores

Melhorar a qualidade de

vida dos cidadãos através

da REDUÇÃO DOS IMPACTES NEGATIVOS (sociais, ambientais e

económicos) da mobilidade

INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS de transportes e

usos do solo

Promover a INTEGRAÇÃO FÍSICA, TARIFÁRIA,

LÓGICA E INSTITUCIONAL dos

diferentes componentes do

sistema de mobilidade

Criar boas condições para os

MODOS NÃO MOTORIZADOS,

particularmente para o peão

Definir e garantir níveis

adequados de

ACESSIBILIDADEoferecida pelo sistema de

transportes A TODOS OS CIDADÃOS

MELHORAR A INFORMAÇÃO sobre o

sistema de transportes e

mobilidade urbana

Promover um USO RACIONAL dos modos

individuais motorizados

Assegurar a

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA nos processos de decisão

associados à mobilidade

urbana

Assegurar serviços de

TRANSPORTES PÚBLICOS DE BOA QUALIDADE

Estabelecer uma

CONFIGURAÇÃO EFICIENTE do sistema de

acessibilidades

SUSTENTAÇÃO ECONÓMICA como garante

da estabilidade da oferta

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8 9 10 11

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Definir e garantir níveis

adequados de

ACESSIBILIDADEoferecida pelo sistema de

transportes A TODOS OS CIDADÃOS

6

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

1

PROMOVER A ACESSIBILIDADE A TODOS OS CIDADÃOS:

Assegurar que o SISTEMA DE ACESSIBILIDADES E TRANSPORTE NÃO EXCLUI algumas áreas urbanas, categorias de utilizadores e/ou

grupos de cidadãos, considerando os factores do preço, tempo de

deslocação, frequência de serviço, existência de alternativas e a

acessibilidade física

MELHORAR AS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE considerando

todos os modos de transporte

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

7

1 2 3

4 5 6 7

8 9 10 11

ESTABELECER UMA CONFIGURAÇÃO EFICIENTE do sistema

de acessibilidades

2

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

ESTABELECER UMA CONFIGURAÇÃO EFICIENTE DOS SISTEMAS:

Que considerem os VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTE

DIFERENCIADAS consoante a densidade da procura

ADAPTADAS ao contexto urbano, às diferenças na semana (dias úteis vs

fins-de-semana) e aos períodos horários considerados

CONCRETIZADAS através do desenho do sistema (e.g. rede de TP e das

infra-estruturas) e das especificações da oferta (e.g. gestão do

estacionamento, características técnicas do sistema)

Procurando soluções:

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SUSTENTAÇÃO ECONÓMICA como

garante da estabilidade

da oferta

3

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

GARANTIR A SUSTENTAÇÃO ECONÓMICA:

MODELO GLOBAL DE FINANCIAMENTO deve ser definido ao nível do

sistema de mobilidade e não de cada uma das suas componentes

ORÇAMENTOS DE EXPLORAÇÃO EQUILIBRADOS (distinguindo

serviço público e serviço social)

FONTES DE RECEITAS do sistema de mobilidade DIFERENCIADAS . Estas podem incluir contributos dos utilizadores (possível internalização

dos custos externos), dos beneficiários indirectos e dos orçamentos

públicos em suporte a políticas de equidade

TRANSPARÊNCIA quanto a custos, transferências financeiras, produção

e resultados

O sistema de mobilidade deve contribuir para uma economia competitiva e

uma alocação racional de recursos financeiros, o que passa por defender:

9

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Melhorar a qualidade de

vida dos cidadãos através

da REDUÇÃO DOS IMPACTES NEGATIVOS (sociais, ambientais e

económicos) da

mobilidade

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

REDUZIR OS IMPACTES AMBIENTAIS DA MOBILIDADE:

Assegurar que a mobilidade urbana evolui através de:

CONTENÇÃO do volume global de viagens motorizadas (vkm), sobretudo

em transporte individual com baixas taxas de ocupação

Do uso de modos de TRANSPORTE MAIS LIMPOS E SEGUROS

De TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE E SOLUÇÕES EFICAZES em

cada modo e na articulação entre estes

Do reforço de acções que visem AUMENTAR O SENTIMENTO DE SEGURANÇA dos passageiros (security)

10

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

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Criar boas condições

para os MODOS NÃO MOTORIZADOS,

particularmente para o

peão

5

Reconhecer a importância dos modos de transporte não motorizados

como modo único ou como adutor de outros:

CRIAR BOAS CONDIÇÕES PARA OS MODOS NÃO MOTORIZADOS:

Promover a existência de BOAS CONDIÇÕES DE SERVIÇO aos peões

e ciclistas

Promover a ADOPÇÃO DE ESTILOS DE VIDA MAIS SAUDÁVEIS

Promover um SISTEMA URBANO MAIS EFICIENTE, com maior

acessibilidade de proximidade, menor mobilidade e com menos emissões

nocivas

11

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

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Promover um USO RACIONAL dos modos

individuais motorizados

6

PROMOVER A UTILIZAÇÃO RACIONAL DOS MODOS INDIVIDUAIS MOTORIZADOS:

Promover MAIORES TAXAS DE OCUPAÇÃO dos veículos

Promover a ECO-CONDUÇÃO

Divulgar os CUSTOS REAIS da utilização do automóvel

Promover a TRANSFERÊNCIA MODAL para modos mais sustentáveis

nas deslocações de curta / média distância

O que passa por:

12

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

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Assegurar serviços de

TRANSPORTES PÚBLICOS DE BOA QUALIDADE

7

ASSEGURAR SERVIÇOS DE TP DE BOA QUALIDADE:

Conciliar eficiência e equidade implica a disponibilização de soluções de

TP a preços acessíveis e com boa cobertura no espaço e no tempo:

SOLUÇÕES DE TRANSPORTE VARIÁVEIS E ADAPTADAS a níveis de

densidade da procura, períodos horários ou dias da semana (ex. serviços

regulares em veículos de dimensões variáveis ou serviços a pedido)

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

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INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS de

transportes e usos do

solo

8

PROMOVER A INTEGRAÇÃO DOS TRANSPORTES E DOS USOS DO SOLO:

Promover a adopção de acções que contribuam para que novos

desenvolvimentos urbanos sejam planeados numa óptica de:

Desenvolvimento de SOLUÇÕES URBANAS COMPACTAS e aposta na

DIVERSIDADE E COMPLEMENTARIDADE das funções urbanas de

modo a favorecer a mobilidade em modos não motorizados

Garantir através do desenho urbano a BOA LEGIBILIDADE das redes

pelos diferentes utilizadores, através da sua estruturação, adequada

hierarquização e sinalização

Garantir SERVIÇOS TC ADEQUADOS aos principais pólos geradores de tráfego e integração desses pólos no tecido urbano e rede de modos

suaves

Introduzir as necessidades da DISTRIBUIÇÃO URBANA de mercadorias

no PROCESSO DE PLANEAMENTO de novos desenvolvimentos

urbanísticos

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

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Promover a

INTEGRAÇÃO FÍSICA, TARIFÁRIA, LÓGICA E INSTITUCIONAL dos

diferentes componentes

do sistema de mobilidade

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PROMOVER A INTEGRAÇÃO MULTI-MODAL:

O que passa pela:

OPERACIONALIZAÇÃO DAS ENTIDADES PLANEADORAS E GESTORAS DA MOBILIDADE

REFORMULAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO QUADRO LEGAL regulamentar do sector dos transportes de passageiros em aglomerações

urbanas

Promover a INTEGRAÇÃO TARIFÁRIA (utilização do mesmo título de

transporte), FÍSICA (funcionalidade de interfaces) e LÓGICA (informação

e integração de horários)

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MELHORAR A INFORMAÇÃO sobre o sistema de transportes e mobilidade urbana

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

APOSTAR NA INFORMAÇÃO:

Assegurar que o planeamento da mobilidade urbana também inclui a

necessidade de informação e sensibilização dos cidadãos:

Garantindo a existência de INFORMAÇÃO ACTUALIZADA E INTEGRADA sobre o sistema de transportes e mobilidade

Procurando adoptar soluções de INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL,

capitalizando progressos ao nível das TIC

Informando e sensibilizando sobre os CUSTOS REAIS associados à

utilização dos vários modos de transporte

16

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Assegurar a

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA nos processos

de decisão associados à

mobilidade urbana

11

PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

III. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

ASSEGURAR A PARTICIPAÇÃO PÚBLICA:

Facilitar a PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO E DOS VÁRIOS AGENTES,

desde as primeira fases de planeamento

Apresentar bases para a DECISÃO TRANSPARENTE E INTELIGÍVEL pelo público em geral

Esta orientação visa assegurar que a política de mobilidade é desenvolvida

de forma transparente e participativa:

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

IV QUESTÕES DE PROCESSO DOS PMT

Nível de obrigatoriedade

Concelhos considerados

PMT é OBRIGATÓRIO

(25 concelhos que

abrangem ≅ 4,6 milhões de

habitantes em 2008)

AML e AMP (Lei 1/2009).

Concelhos com 100 mil ou mais habitantes

(+ Valongo e Viseu, já que apresentam

quantitativos populacionais próximos deste limiar).

PMT é RECOMENDÁVEL

Consórcios de concelhos que pretendam realizar

Planos de Mobilidade Inter-Municipais, desde que

cumprindo os seguintes critérios:

i) Contiguidade e Exclusividade na agregação

ii) Dimensão populacional ≥ 150 mil habitantes

iii) Concelhos identificados como pertencentes a uma

aglomeração ou sistema urbano no PROT

correspondente ou que, apresentem dinâmicas inter-

concelhias iguais ou superiores a 10% da mobilidade

pendular do total dos concelhos (Censos).

Concelhos com 50 (ou próximo deste limiar) a 100

mil habitantes.

PMT é VOLUNTÁRIO

Para os restantes concelhos com limiares

populacionais inferiores a 50 mil habitantes.

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PARTE A: DIRECTRIZES NACIONAIS PARA A MOBILIDADE

IV QUESTÕES DE PROCESSO DOS PMT

Os PMT devem ser realizados a cada 5 anos mas com um Plano de Acção a10 anos, identificando acções de curto, médio e longo prazo.

Ao fim de 5 anos, a abordagem ao plano pode ser mais ou menos

aprofundada em função das alterações dos padrões de mobilidade e de

acessibilidade que tenham ocorrido. Este novo PMT deverá apresentar um

plano de acção para os 10 anos seguintes.

PERÍODO DE VIGÊNCIA

Os PMT são vinculativos com aprovação por parte da(s) Assembleia(s)Municipal(is).

O MOPTC deve obrigatoriamente emitir parecer sobre os PMT, caso

comparticipe a sua realização. Em qualquer caso, deve ter acesso ao plano.

MECANISMOS DE APROVAÇÃO DOS

PMT

PERÍODO DE VIGÊNCIA E MECANISMOS DE APROVAÇÃO DOS PMT:

19

Parte B

GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E

TRANSPORTES

20

OBJECTIVO DO GUIA

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

I. INTRODUÇÃO AO GUIA

explicitar os conteúdos e metodologias

dos PMT com uma

abordagem simples, concisa

e esquemática, na

perspectiva de suporte às

equipas que irão

desenvolver os referidos

planos (i.e. object oriented).

evidenciar exemplos de boas práticas

de forma a que os municípios

possam reflectir com a

experiência de outros,

procedendo a adaptações

em função dos contextos

locais.

1

apontar outras fontes de referência para consultade documentos metodológicos mais extensos.

2

3

Fonte: Communauté Urbaine de Bordeaux, PDU

2000-2005

ESTIMULAR e ORIENTAR os municípios no processo de elaboração dos PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES (PMT), procurando:

21

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

I. INTRODUÇÃO AO GUIA

PARA QUEM SE DIRIGE

Contribuição para uma COMPREENSÃO COMUM dos

objectivos, dos problemas a serem enfrentados e das

estratégias possíveis e consequentes medidas de acção de

um PMT.

Autarquias que querem desenvolver os seus PMT

Público mais vasto envolvido na problemática da organização

da mobilidade, nomeadamente:

Operadores de transporte, Gestores de infra-estruturas de transportes, comunidades locais, ...

2

1

22

METODOLOGIA ADOPTADA

Recensão de estudos,

guias e planos existentes

Compilação de estruturas

e metodologias

adequadas

Definição da metodologia,

procedimentos e

desenvolvimento de

conteúdos dos PMT

Selecção de exemplos de

boas práticas

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

I. INTRODUÇÃO AO GUIA

Directrizes Nacionais para a

Mobilidade

Hearings com Peritos • Guia para a elaboração

de PMT• Glossário• Exemplo de Termos de

Referência

23

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

II. INTRODUÇÃO AOS PMT

O QUE É UM PLANO DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

Estabelece a

ESTRATÉGIA GLOBAL DE INTERVENÇÃOem matéria de

ORGANIZAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES e GESTÃO DA MOBILIDADE,

definindo

um conjunto de acções e medidas que contribuam

para a implementação e promoção de um

MODELO DE MOBILIDADE MAIS SUSTENTÁVEL

Fonte: DREIF – Concepção EDDP,

PDU Ile-de-France

compatível com o

desenvolvimento

económico

orientado para

a protecção do

ambiente

indutor de uma

maior equidade

e coesão social

24

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

II. INTRODUÇÃO AOS PMT

VANTAGENS DE REALIZAÇÃO DE UM PMT

Diminuição do

CONGESTIONAMENTO RODOVIÁRIO e dos seus

efeitos nocivos.

Melhoria das condições

de acessibilidade para

TODOS os cidadãos.

Melhoria da IMAGEM e ATRACTIVIDADE do

município.

Melhoria da oferta de

TRANSPORTE PÚBLICO e

das condições para as

deslocações a PÉ e em BICICLETA.

Redistribuição do ESPAÇO PÚBLICO,

promovendo mais

oportunidades para o

usufruto da cidade.

Melhoria da SEGURANÇA RODOVIÁRIA.

Maior integração entre o

planeamento das ACESSIBILIDADES e o planeamento urbano.

Contribuição para o

aumento da EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

Melhoria da qualidade do AMBIENTE URBANO e da SAÚDE dos residentes.

25

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

II. INTRODUÇÃO AOS PMT

FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Garantia de

FINANCIAMENTO das

propostas do PMT.

COORDENAÇÃO forte e

com elevado

ENVOLVIMENTO POLÍTICO.

Garantia de um processo de MONITORIZAÇÂO eficaz com

a eventual introdução de

medidas correctivas.

ENVOLVIMENTO de todos os ACTORES relevantes na

organização da mobilidade

desde o início do PMT.

Definição de OBJECTIVOSclaros, mensuráveis, coerentes e realistas.

Articulação do Plano de Acção

do PMT com as propostas de

DESENVOLVIMENTO URBANO E USOS DO SOLO.

Conhecimento claro do

envelope do ORÇAMENTO disponível para a

implementação das acções do PMT.

Cumprimento da CALENDARIZAÇÃO do

PMT.

Promoção de PROCESSOS PARTICIPADOS (divulgação

de informação, consulta

pública, participação activa).

26

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

III. DA IDEIA À CONCRETIZAÇÃO DO PLANO

PREPARAÇÃO ELABORAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO

Pré

-dia

gnóstico

Caracterização com base

nos elementos existentes

Definição Preliminar dos

Objectivos

Diagnóstico preliminar

Proposta de zonamento

Constituição das estruturas

políticas e técnicas Arr

anque d

o

pro

cesso Definição dos Termos de

referência

Caracterização e

Diagnóstico

Construção de Cenários

Validação e afinação de

objectivos

Plano de Acção e

Programa de investimentos

Formulação de Propostas

Estabelecimento das

estruturas de gestão e

coordenação

Criação de parcerias locais

Aprofundamento dos

Estudos/ Projectos

Planeamento interno das

obras, projectos e

regulamentação e execução

física das propostas

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA & SISTEMA DE INFORMAÇÃO

MONITORIZAÇÃO

Definição da estratégia

ABORDAGEM METODOLÓGICA PROPOSTA

27

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

III. DA IDEIA À CONCRETIZAÇÃO DO PLANO

ACTORES DE UM PMT

Estruturas políticase técnicas

Comissão Executiva

Grupo Técnicode Trabalho

Comissão de Acompanhamento

Executivo Municipal e

Assembleia Municipal

Técnicos municipais;

Consultores externos

IMTT; CCDR; AMT; operadores de TP; gestores

de infra-estruturas; associações de moradores,

de comércio e industriais;

forças de segurança pública; municípios vizinhos;

Juntas de Freguesia; ...

1

Público (sessões de participação pública e

prestação de informação)

Fonte: Communauté Urbaine de

Bordeaux, PDU 2000-2005

2

28

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

III. DA IDEIA À CONCRETIZAÇÃO DO PLANO

Conteúdos dos PMT Inter-municipais > 100 mil hab. 50-100 mil hab. < 50 mil hab.

Usos do solo e ocupação urbana

Padrões de mobilidade

Hie

rarq

uiz

ão e

qu

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fic

ão

da

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ed

es

e

sis

tem

as

de

tra

ns

po

rte

s

Rede rodoviária

Transporte Colectivo

Interfaces de transporte

Táxis

Transporte escolar

Transporte a pedido

Redes pedonaisRedes cicláveis

CONTEÚDOS DOS PMT+ Estratégico + Operacional

Macro-zonas e redes

estruturantesPólos urbanos e redes

principais e secundárias

Considerando também os pólos

e redes locais

Detalhe de

análise:

29

PARTE B: GUIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE E TRANSPORTES

III. DA IDEIA À CONCRETIZAÇÃO DO PLANO

Conteúdos dos PMT Inter-municipais > 100 mil hab. 50-100 mil hab. < 50 mil hab.

Gestão do estacionamento

Logística urbana

Segurança rodoviária

Qualidade do ambiente urbano

Programa de investimentos (orçamentação das propostas)

Modelo tarifário

Centrais de gestão de mobilidade

Conta pública

Modelos institucionais

Indicadores de monitorização

+ Estratégico + Operacional

CONTEÚDOS DOS PMT

30

EM DESENVOLVIMENTO...

O nosso trabalho está numa fase avançada

de desenvolvimento, mas não concluído…

MUITO OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO!

[email protected]