plano de estudos e desenvolvimento curricular
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Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular
2015/16
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NOTA INTRODUTÓRIA
No cumprimento do Decreto-Lei no 139/2012, de 5 de julho, com as alterações introduzidas pelo
Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, e o Decreto-Lei n.º176/2014 de 12 de dezembro e o Despacho
Normativo n.º 17-A/2015 de 22/09, foi elaborado o presente documento, Plano de Estudos e
Desenvolvimento Curricular, em estreita articulação com o conjunto de documentos orientadores do
Agrupamento, constituindo-se como parte integrante do Projeto Educativo em construção,
respeitando o Regulamento Interno e suportando as diferentes atividades previstas no Plano Anual de
Atividades.
Elaborado a partir de um conjunto de decisões partilhadas pelos diferentes órgãos de Administração e
Gestão e pelas Estruturas de Orientação Educativa do Agrupamento, visa concretizar as orientações
curriculares de âmbito nacional, em propostas de ação que se entendem como as mais adequadas a
este Agrupamento, consubstanciadas no Projeto de Intervenção da Diretora.
Perspetivado como um documento orientador em permanente construção, deve ser submetido a uma
avaliação reflexiva periódica para eventuais alterações, em função das exigências e necessidades de
todos os intervenientes no processo educativo, e da qualidade e sucesso que o Agrupamento
ambiciona para os seus alunos.
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Índice NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................ 2 1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................ 5
1.1 MISSÕES / VISÃO /VALORES ............................................................................................................. 5
1.2 ÁREAS DE INTERVENÇÃO ................................................................................................................. 5
2. ORGANIZAÇÃO, GESTÃO ESCOLAR e CURRICULAR ................................................................................ 7 2.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ...................................................................................................... 7
2.2 CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS .............................................................................. 9
2.3 CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS ................................................... 10
2.4 CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE ................................................................ 11
2.5 OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA ............................................................................................... 12
2.5.1. MATRIZES E OPÇÕES CURRICULARES ................................................................................. 13
2.5.2. OPÇÕES CURRICULARES ....................................................................................................... 27
2.5.2.1.OFERTA COMPLEMENTAR- 1.º CICLO ................................................................................ 27
2.5.2.2.OFERTA COMPLEMENTAR - 2.º E 3.º CICLOS ..................................................................... 28
2.5.2.3. OFERTA DE ESCOLA ........................................................................................................... 29
2.6. PLENA OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LETIVOS DOS ALUNOS ..................................................................... 29
3. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 30 3.1.Critérios Gerais de Avaliação ................................................................................................ 30
3.2. Modalidades de Avaliação ..................................................................................................... 31
3.2.1. AVALIAÇÃO D IAGNÓSTICA ......................................................................................................... 31
3.2.2. AVALIAÇÃO FORMATIVA ............................................................................................................ 32
3.2.3. Avaliação Sumativa .............................................................................................................. 32
3.3. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO ............................................................................................................. 34
4. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO............................................................................................... 35 4.1. APOIOS EDUCATIVOS .............................................................................................................. 35
4.1.1. APOIO AO ESTUDO 1º E 2º CICLO ..................................................................................... 35
4.1.2. APOIO A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA (6º E 9ºANOS) ............................................................ 35
4.1.3. GABINETE DE APOIO AO EXAMES - GAE ............................................................................... 35
4.1.4. APOIOS INDIVIDUALIZADOS ....................................................................................................... 36
4.2. COADJUVAÇÃO ......................................................................................................................... 36
4.3. REFORÇO CURRICULAR ........................................................................................................... 37
4.4. PROJETO DE TUTORIAS ........................................................................................................... 37
4.5. GABINETE DE AÇÃO E INTERVENÇÃO (GAI) / GABINETE DE APOIO AO ALUNO (GAA)
.............................................................................................................................................................. 37
4.6. QUADROS DE MÉRITO ............................................................................................................. 38
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4.7. DESPORTO ESCOLAR ................................................................................................................ 39
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL............................................................................................................................ 40 6. PROJETOS / ESTRUTURAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .......................................................... 44
6.1. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) – 1.º CICLO ........................... 44
6.3. PROJETOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS ........................................................................ 47
6.4. BIBLIOTECA ................................................................................................................................ 48
6.5. SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) ............................................................. 49
7. DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS .......................................................................... 50
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1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA
1.1 MISSÕES / VISÃO /VALORES
Missão: o Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio tem como missão dar resposta às necessidades de
formação da população em idade escolar, desde o pré-escolar ao ensino secundário, da Junta de
Freguesia da Charneca de Caparica e Sobreda, promovendo a educação integral, a qualidade das
aprendizagens, a internacionalização do agrupamento, a articulação com os contextos reais de
trabalho e a cidadania ativa.
Visão: Construir uma escola de referência, com identidade própria, onde os alunos aprendem a ser,
trabalhar, respeitar e valorizar o outro. Uma escola que fomenta a autonomia, a criatividade e a
aquisição de novos conhecimentos, desafiando permanentemente os alunos a ultrapassarem os seus
limites. Uma escola com valores que apostam no desenvolvimento e na consolidação das
aprendizagens escolares e na promoção da cidadania de forma a consolidar a Missão do Agrupamento.
Valores: trabalho e responsabilidade, partilha e cooperação.
1.2 ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Estando definidas, no Projeto de Intervenção, documento orientador deste Plano de Estudos, três
grandes áreas de intervenção, vem este documento evidenciar o conjunto de ações que pretendem
dar resposta a parte dos objetivos gerais por ele determinados. Assim, mantiveram-se as grandes
áreas de Intervenção e selecionaram-se apenas os objetivos que se prendem com as estratégias e
desenvolvimento do Currículo.
• Gestão Organizacional e Administrativa
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Criar a unidade organizacional e administrativa do agrupamento
-Constituir-se como um documento de orientação educativa de desenvolvimento do currículo Promover a igualdade e equitatividade de horários -estabelecer critérios para elaboração de horários, constituição de turmas e distribuição de serviço
docente
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• Gestão Pedagógica
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Melhorar os resultados escolares: -Promover a articulação curricular entre os diferentes ciclos/níveis de ensino; -Incentivar a articulação/colaboração entre os Departamentos curriculares de modo a facilitar a
adequação de estratégias de ensino/aprendizagem; -Promover a coadjuvação em sala de aula; -Estimular a Pedagogia diferenciada; -Criar apoios pedagógicos diversificados: Tutorias, Apoios Individualizados; Apoio extra Port e Mat 6º e
9ºano; Apoio ao Estudo de 1º e 2º ciclo; GAE – ensino secundário; -Dar continuidade às ofertas profissionalizantes (PCA e Cursos Profissionais); -Reforço Curricular Inglês 8ºano/Mat 10ºano; -Acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1.º e 2.º ciclos; -Atividades de Enriquecimento Curricular. Promover a equidade e a igualdade de oportunidades: -estabelecer critérios para uma avaliação equitativa dos alunos; -Criar ofertas diversificadas, responsivas às necessidades específicas da população em idade escolar. Promover a plena integração das crianças com necessidades educativas especiais: - Adequação/adaptação dos conteúdos curriculares e dos instrumentos de avaliação - Contribuir para uma educação inclusiva; - Incentivando a articulação e o trabalho em parceria entres os professores do ensino regular, professores
de educação especial e técnicos do CRI APPACDM; - Dando continuidade às duas Unidades Especializadas de Apoio ao Autismo e Multideficiência e à nova
Unidade de Apoio ao Autismo para os alunos do 1º ciclo; -Envolvendo a Comunidade, nomeadamente na resposta aos alunos em processo de transição para a vida
ativa. Diminuir a indisciplina: -GAI e GAA Oferecer condições de estudo autónomo: - Biblioteca Escolar como espaço privilegiado de apoio ao currículo e enriquecimento curricular; - Moodle ou outras plataformas electrónicas. Proporcionar uma orientação vocacional especializada: -SPO;
• Imagens Interna e Externa
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Construir a unidade interna do Agrupamento: - Dar enfâse ao planeamento e ao desenvolvimento do processo de ensino e das aprendizagens; - Dinamizar Clubes e Projetos. Promover a criação de uma cultura de escola: -Trabalhar em parceria com as Associações de Pais e Encarregados de Educação, dinamizando ações
conducentes ao aumento e à melhoria da participação das Famílias na vida escolar dos seus educandos.
Construir uma imagem externa de agrupamento: -Desenvolver parcerias com entidades externas. Alargar o processo de internacionalização do Agrupamento: -Manter em funcionamento o Clube Europeu; -Incentivar a participação em projetos; -Manter em funcionamento os intercâmbios.
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2. ORGANIZAÇÃO, GESTÃO ESCOLAR e CURRICULAR
2.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Na Educação Pré-escolar, o período de tempo letivo corresponde
a 60 minutos.
COMPONENTE
LETIVA
INÍCIO FIM
9.00h 12.30h
14.00h 15.30h
AAAF MANHÃ ALMOÇO TARDE
7.30h -9.00h 12.30h-14.00h 15.30h-19.30h
As orientações curriculares desenvolvem-se entre as 9h00 e as 15h30, sendo o período de almoço
flexível decorrente de pequenos ajustes associados às especificidades de cada um dos jardins. A
partir das 15h30 e até às 17h30, decorrem atividades de animação e apoio à família – AAAF (caráter
facultativo) com dinamização de ateliês pelos monitores das Associações de pais com a planificação,
supervisão e avaliação dos educadores titulares de grupo, de acordo com o plano aprovado em
Conselho Pedagógico, havendo um protocolo estabelecido e aprovado entre as três entidades
parceiras – Agrupamento, Associação de Pais e Câmara Municipal de Almada.
O prolongamento de horário das AAAF, estabelecido das 7h30m às 9h00 e das 17h30m às 19h30m,
destina-se às famílias que comprovem através de declaração da entidade patronal, a necessidade da
frequência deste horário para os alunos. As Associações de Pais operacionalizam atividades que são
planificadas pelos órgãos competentes do Agrupamento e financiadas pela Câmara Municipal de
Almada. O acompanhamento e avaliação são feitos em articulação e parceria entre as três entidades.
1º CICLO
No 1º Ciclo, o período de tempo letivo corresponde a 60 minutos.
COMPONENTE
LETIVA(a)
INÍCIO FIM
9.00h 11.00h
Intervalo
11.30h 12.30h
Almoço
14.00h 16.00h
Intervalo
AEC 16.30h 17.30h
CAF (b) MANHÃ TARDE
7.30 -9.00 17.30-19.30
a) Rotativamente em todas as escolas do agrupamento, um dia por semana, os alunos inscritos em EMRC, iniciam a atividade letiva às 8.15h. b) A Componente de Apoio à Família (CAF) é dinamizada pelas Associações de Pais em todas as escolas do Agrupamento. Na EB de Marco Cabaço a Associação de Pais estabeleceu uma parceria com uma Sala Estudo.
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2º / 3º CICLO/SECUNDÁRIO
Tendo em consideração o ponto 3, do artº 20, da secção IV, do DL 139/2012,
o Conselho Pedagógico decidiu optar pela organização dos tempos letivos em
45’/90’, por se considerar a opção mais adequada às especificidades das escolas do
Agrupamento.
EB DE VALE ROSAL
Em todos os ciclos, a prioridade é concentrar o maior número de turmas no período da manhã por ser o horário mais favorável à aprendizagem dos alunos.
Neste ano letivo 2015-2016, o Conselho Pedagógico, na impossibilidade de concentrar todas as turmas no turno da manhã, nesta escola, devido à falta de espaços disponíveis, ao elevado número de turmas e ao excesso de alunos por turma, optou por fazer uma distribuição equitativa por anos. Assim, os 5º, 7º e 9º anos funcionam prioritariamente no período da manhã e apenas os 6º e 8º anos no período da tarde.
MANHÃ
COMPONENTE
LETIVA
INÍCIO FIM
8.15h 9.45h
Intervalo
10.00h 11.30h
Intervalo
11.45h 13.15h
TARDE
INÍCIO FIM
13.30h 15.00h
Intervalo
15.15h 16.30h
Intervalo
16.45h 18.30h
SALA DE ESTUDO (a) MANHÃ TARDE
9.00h -12.00h 14.00h-18.00h
a) Sala de estudo dinamizada pela Associação de Pais e destinada aos alunos do 5º, 6º e 7º ano.
UNIDADES ESPECIALIZADAS DA EB DE VALE ROSAL
ATIVIDADES INÍCIO FIM
UEE 1º CICLO 9.00h- Docente 15.30h- Docente
UEE 2º CICLO 9.00h- Docente 16.00h- Docente
UAAM 1º/2º CICLO 9.00h- Docente 16.00h- Docente
SECUNDÁRIA DANIEL SAMPAIO
Na escola Daniel Sampaio há já vários anos que os alunos do ensino regular frequentam a escola no
período da manhã, prolongando-se as aulas por uma, duas ou três tardes até às 16.00h, consoante o
seu ano de escolaridade ou curso que frequentam. Os alunos do ensino profissional, também iniciam
o seu dia de aulas de manhã, mas têm uma carga horária superior, decorrente do seu plano de estudos
e da necessidade de integração da componente de formação em contexto de trabalho no seu horário
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letivo. A organização que estes horários permite às famílias, bem como a rentabilização do tempo de
estudo e a maior apetência para aprendizagem, tem-se refletido nos resultados escolares dos alunos e
no aumento da procura da escola, nestes últimos anos de forma muito acentuada.
MANHÃ
COMPONENTE
LETIVA
INÍCIO FIM
8.30h 10.00h
Intervalo
10.15h 11.45h
Intervalo
11.55h 13.25h
TARDE
13.40h 14.25h
14.30h 16.00h
Intervalo
16.15h 17.45h
Intervalo
17.55h 18.30h
2.2 CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Critérios Gerais
Os critérios gerais para a constituição de turmas obedecem ao estabelecido na legislação em vigor e à
proposta aprovada em sede de Conselho Pedagógico, ratificada pelo Conselho Geral:
- distribuição equilibrada dos alunos retidos;
- distribuição equilibrada dos géneros;
- distribuição pela semana da carga curricular das várias disciplinas;
- continuidade dos grupos /turmas, salvo indicações contrárias;
- às orientações do conselho de docentes/turma de final de ano;
- relativamente à escolha de frequência da segunda língua estrangeira, quando não for possível
oferecer a todos os que a pretendam: melhor média global e, em caso de desempate, a melhor média
obtida nas línguas estrangeiras.
Ficou aprovado, por unanimidade, que as turmas com alunos com necessidades educativas especiais
devem ter contingente reduzido até vinte alunos e só em casos excecionais poderão alargar aos vinte e
quatro, face à sobrelotação das escolas da área geográfica.
As vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou renovação de
matrícula, são preenchidas atendendo às prioridades estabelecidas no Artigo 9.º do Despacho
normativo nº 7-B/2015 de 7 de maio de 2015, atualizado anualmente.
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2.3 CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS
1º Ciclo:
A componente letiva dos alunos no 1º ciclo é de 25 horas, distribuídas ao longo de 5 dias úteis, com
exceção dos alunos do 3º ano de escolaridade, com uma componente letiva de 27 horas.
Como critério relevante para o 1º ciclo, temos a distribuição equilibrada das disciplinas ao longo da
semana, sendo as disciplinas de Português e Matemática lecionadas, diariamente, no período da
manhã.
A oferta das AEC integra 5 horas semanais para os 1º, 2º e 4º anos de escolaridade e 3 horas semanais
para o 3º ano, na medida em que o Inglês passou a fazer parte integrante do currículo.
A existir a possibilidade no 1.º Ciclo do Ensino Básico, da opção de Educação Moral e Religiosa deverá
ocorrer além das 25 ou 27 horas semanais dos alunos, funcionando antes das atividades letivas, de
modo a que os alunos sem esta opção não tenham horas desocupadas.
2º/ 3º Ciclo e Secundário:
Concentração máxima das atividades escolares da turma num só turno do dia,
preferencialmente de manhã.
Máximo de 2h de intervalo e mínimo de 1h, entre os dois turnos distintos do dia.
Os horários deverão ter uma distribuição equilibrada, integrando disciplinas de caráter teórico
e disciplinas de caráter prático.
Distribuição equilibrada das disciplinas pelos dias da semana, evitando dias consecutivos,
sempre que possível.
Distribuição equilibrada das disciplinas de língua estrangeira, evitando diferentes línguas
consecutivas.
Atribuição de dois tempos de intervalo, à hora de almoço, antes da inserção da disciplina de
Educação Física no horário.
Nos 5º e 6º anos o Apoio ao Estudo deve ter em conta o equilíbrio do horário semanal dos
alunos
O desdobramento das turmas é feito, nas disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química do
3.º ciclo, exclusivamente para a realização de trabalho prático e experimental, num tempo
correspondente a 45 minutos e quando o número de alunos da turma for igual ou superior a 20.
Manutenção dos turnos nas disciplinas de Físico-Química, Ciências Naturais e Biologia e
Geologia preferencialmente no mesmo dia e ainda, durante o mesmo período do dia para as
disciplinas do 3º ciclo.
O apoio extra de Português e Matemática para anos de exame (6º e 9º anos) faz parte
integrante do horário dos alunos.
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2.4 CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE
Critérios Gerais
Os critérios para distribuição do serviço docente, aprovados pelo Conselho Pedagógico, são de caráter
geral, sendo que cada ciclo acaba por ter as suas especificidades. Assim, é política de agrupamento
que a distribuição letiva seja feita tendo em conta:
• Rentabilização e eficácia na gestão dos recursos disponíveis.
• Adequação do perfil do professor ao grupo turma.
• Continuidade pedagógica (respeitada de acordo com a sua pertinência).
• A graduação profissional (será ponderada em primeiro lugar em caso de insuficiência letiva).
Componente Letiva:
• A componente letiva semanal dos educadores e dos docentes do 1ºciclo é de 25h e a dos
restantes de 22h, de acordo com o estabelecido no nº 1 e 2, do artº 77, do ECD.
• Tendo em conta a organização dos horários em 45 minutos, no 2º, 3º ciclo e secundário é
criada uma bolsa de minutos sobrantes que é gerida de forma flexível pelos professores, ao
longo do ano, em trabalho com alunos.
• Que as Expressões Artísticas e Físico -Motoras, o Apoio ao Estudo, a Oferta Complementar e as
Atividades de Enriquecimento Curricular são distribuídos de forma articulada entre os
docentes da escola possuidores de formação e perfil adequados.
• No 1º ciclo a opção é atribuir, como princípio, todas as disciplinas ao professor titular, exceto
quando for conveniente atribuir a outro docente as componentes de Apoio ao Estudo e/ou
Expressões.
Componente Não Letiva:
• A componente não letiva (CNL) de todos os docentes abrange o trabalho individual e a
prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou ensino, tal como consta no
artº 82, do ECD.
• Ponderada a especificidade e necessidades do Agrupamento, a Diretora decidiu, e o Conselho
Pedagógico ratificou, o período de dois tempos semanais, na Componente de
Estabelecimento, a incluir na CNL de cada docente, de todos os níveis e ciclos de educação e
ensino.
• No pré-escolar, a Componente de Estabelecimento destina-se à supervisão, acompanhamento
e avaliação das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF);
• No 1ºciclo, a Componente de Estabelecimento destina-se prioritariamente ao
acompanhamento das crianças no intervalo, à supervisão das AEC e ao atendimento aos EE,
distribuídas da seguinte forma:
o acompanhamento das crianças no intervalo – 1h semanal;
o supervisão das AEC – 30 min semanais;
o atendimento aos EE – 30 min ou dois quartos de hora semanais.
• No 2º, 3º ciclos e secundário a Componente de Estabelecimento e do artº 79º do ECD, quando
existe, destina-se a:
o apoio a alunos (prioritário);
o atividades de complemento curricular;
o desempenho de cargos de coordenação pedagógica;
o substituição de outros docentes;
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o assessoria técnico -pedagógica de órgãos de administração e gestão da escola
ou agrupamento;
o colaboração com as famílias.
• No ensino profissional são atribuídas horas preferencialmente para o acompanhamento das
Provas de Aptidão Profissional (PAP) e acompanhamento da Formação em Contexto de
Trabalho (FCT), geridas de forma flexível ao longo do ano.
2.5 OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA
O Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio disponibiliza a seguinte oferta educativa e formativa:
Educação pré-escolar;
Ensino Básico
1.º ciclo
2.º ciclo
o Ensino Regular
o Ensino especializado de música, na modalidade de ensino articulado
3.º ciclo
o Ensino Regular
o Ensino especializado de música, na modalidade de ensino articulado
o Curso de Percurso Alternativo
Unidades Especializadas de Apoio ao Autismo e Multideficiência
Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos:
o -Curso de - Ciências E Tecnologias
o -Curso de Ciências Socioeconómicas
o -Curso de Línguas E Humanidades
Cursos Profissionais:
o -Curso Profissional De Técnico De Apoio À Infância
o -Curso Profissional De Técnico De Gestão E Programação De Sistemas Informáticos
o -Curso Profissional De Técnico De Informática De Gestão
o -Curso Profissional De Técnico De Turismo
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2.5.1. MATRIZES E OPÇÕES CURRICULARES
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
As principais orientações da Educação Pré-escolar estão consagradas no Despacho n.º 5220/97 de 4 de
agosto (orientações curriculares para a educação pré-escolar) e no Ofício Circular
n.º17DSDC/DEPEB/2007, de 17 de outubro da DGIDC (gestão do currículo na educação pré-escolar) e
Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 de 11 de abril. As orientações neles contidas articulam-se com o
Decreto-Lei n.º421/2001 de 30 de agosto (perfil específico de desempenho profissional do educador
de infância).
O desenvolvimento curricular é da responsabilidade de cada Educador e terá em conta:
a) os objetivos pedagógicos;
b) a organização do ambiente educativo;
c) as áreas de conteúdo;
d) a continuidade educativa;
e) a intencionalidade educativa, adequando a prática às necessidades dos alunos.
As áreas curriculares do Ensino Pré-escolar têm como objetivo a realização de aprendizagens
significativas, aquisição de competências com vista à formação integral das crianças, através da
articulação e da contextualização dos saberes.
Orientações Curriculares Carga Horária
Semanal
T (60’)
Áreas
Expressão e
comunicação
Motora
25h
(5d X 5h)
Dramática
Plástica
Musical
Oralidade/escrita
Matemática
Conhecimento do Mundo
Formação Pessoal e Social
ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO A FAMILIA (a)
OBJETIVO
Dar resposta às necessidades das famílias no que diz respeito à complementaridade
de horário da componente letiva.
Desenvolver a socialização da criança num ambiente de bem-estar, privilegiando a
livre escolha e satisfação da criança.
a) As AAAF são dinamizadas pelas Associações de Pais, em parceria com a Autarquia. A supervisão pedagógica é assegurada pelas
educadoras titulares do grupo.
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1º CICLO
As orientações para a gestão curricular neste ciclo são definidas de acordo com o Decreto-Lei n.º 139/2012,
de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho e pelo Decreto-Lei 176/2014, de 12 de
dezembro, que, no seu anexo II, define os tempos mínimos semanais para a lecionação dos programas.
COMPONENTES
DO CURRÍCULO
1º ano
T (60’)
2º ano
T (60’)
4º ano
T (60’)
3º ano
T (60’)
Português 8 8 8 8
Matemática 8 8 8 8
Estudo do Meio 3 3 3 3
Expressões
Artísticas e
Físico-Motoras
3 3 3 3
Oferta
Complementar(a)
…./TIC
1 1 1 1
Inglês -- -- -- 2
Apoio ao Estudo 2 2 2 2
Educação Moral
e Religiosa (b) 1 1 1 1
TOTAL 25 (26)h 27(28)h
AEC (Atividades
enriquecimento
curricular) (C)
1º ano 2º ano 4º ano 3º ano
Atividade Física
Desportiva X X X X
Educação para a
cidadania X X X
Expressão
dramática X X
Expressão Plástica X X X
Inglês X
Música X X X X
Oficina de Teatro X
TIC X X X X
Xadrez X X X X
Total 5h 3h
a) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e as novas tecnologias de informação e comunicação.
b) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, do DL139/2912. c) Atividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 14.º e do n.º 1 do artigo 9.º. Estas atividades e respetiva
duração diferem nos diversos estabelecimentos de 1º ciclo do Agrupamento de acordo com as suas especificidades e disponibilidade de oferta.
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2º CICLO
COMPONENTES DO
CURRÍCULO
5º
ano T
(45’)
5º ano T
T(min)
5º ano
dist
6º
ano T
(45’)
6º ano T
T(min)
6º ano
dist
LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS 12 540 12 540
Português 6 270 90+90+90 6 270 90+90+90
Inglês 3 135 90+45 3 135 90+45
História e Geografia de
Portugal
3 135 90+45 3 135 90+45
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 9 405 9 405
Matemática 6 270 90+90+90 6 270 90+90+90
Ciências Naturais 3 135 90+45 3 135 90+45
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E
TECNOLÓGICA
6 270 6 270
Educação Visual 2 90 90 2 90 90
Educação Tecnológica 2 90 90 2 90 90
Educação Musical 2 90 90 2 90 90
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 135 90+45 3 135 90+45
TOTAL 30 1350 30 1350
OFERTA COMPLEMENTAR
Cidadania (a)
1 45 45 1 45 45
ED. MORAL E RELIGIOSA (b) 1 45 45 1 45 45
TOTAL 31(32) 1395(1440) 31(32) 1395(1440)
APOIO AO ESTUDO (c) 5 225 (d) 5 225(e) (d)
TOTAL 36(37) 1620(1665) -- 36(39) 1620(1665)
a) Disciplina de frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 139/2012.
b) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final. c) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do
conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo 13.º. d) Dependente dos horários das turmas e disponibilidade de espaços. e) Medida de promoção do sucesso educativo nas disciplinas de Português e Matemática (2 tempos). Desdobramento
em 45’.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
16
2º CICLO
ENSINO ARTICULADO DA MÚSICA
(ao abrigo da Portaria 225/2012 de 30 de julho)
COMPONENTES DO
CURRÍCULO
5º
ano T
(45’)
5º ano T
T(min)
5º ano
dist
6º
ano T
(45’)
6º ano T
T(min)
6º ano
dist
LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS 12 540 12 540
Português 6 270 90+90+90 6 270 90+90+90
Inglês 3 135 90+45 3 135 90+45
História e Geografia de
Portugal
3 135 90+45 3 135 90+45
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 9 405 9 405
Matemática 6 270 90+90+90 6 270 90+90+90
Ciências Naturais 3 135 90+45 3 135 90+45
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E
TECNOLÓGICA
2 90 2 90
Educação Visual 2 90 90 2 90 90
FORMAÇÃO VOCACIONAL 7 315 7 315
Formação Musical 3 135 90+45 3 135 90+45
Instrumento 2 90 2 90
Classes de Conjunto 2 90 2 90
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 135 90+45 3 135 90+45
TOTAL 33 1485 33 1485
ED. MORAL E RELIGIOSA (a) 1 45 45 1 45 45
TOTAL 33(34) 1485
(1530)
33(34) 1485
(1530)
APOIO AO ESTUDO (b) 5 225 (c) 5 225(d) (c)
TOTAL 38(39) 1710(1755) -- 38(39) 1710(1755) --
a) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, do DL 139/2012. b) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do
conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo 13.º. c) Dependente dos horários das turmas e disponibilidade de espaços. d) Medida de promoção do sucesso educativo nas disciplinas de Português e Matemática (2 tempos). Desdobramento
em 45’.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
17
3º CICLO
Pela primeira vez, no ano letivo 2015/2016, conseguiu-se fazer a uniformização das matrizes curriculares do 3ºciclo, na EB de Vale Rosal e na ES Daniel Sampaio, relativamente às cargas horárias das disciplinas de História e Geografia, por um lado, e das línguas estrangeiras, por outro. O Espanhol e o Francês são as disciplinas de oferta de Língua Estrangeira II. O Conselho Pedagógico, atendendo aos recursos humanos do agrupamento, decidiu-se pela abertura de duas turmas de Espanhol na escola básica de Vale Rosal e apenas uma na escola secundária Daniel Sampaio.
COMPONENTES DO
CURRÍCULO
7º
ano T
(45’)
7º ano
T(min)
8º ano
T (45’)
8º ano
T(min)
9º ano T
(45’)
9º ano
T(min)
PORTUGUÊS 5 225 5 225 5 225
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 6 270 6 270 5 225
Inglês 3 135 3(a) 135 3 225
Francês/Espanhol 3 135 3 135 2 90
CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS 5 225 5 225 6 270
História 2 90 3 135 3 135
Geografia 3 135 2 90 3 135
MATEMÁTICA 5 225 5 225 5 225
CIÊNCIAS FÍSICAS E
NATURAIS (b) 6 270 6 270 6 270
Físico-Química 3 135 3 135 3 135
Ciências Naturais 3 135 3 135 3 135
EXPRESSÕES E
TECNOLOGIAS 7 315 7 315 6 270
Educação Visual 2 90 2 90 3 135
TIC e Oferta de Escola
Educação
Tecnológica/Oficina de
Teatro (c)
2 90 2 90 -- --
Educação Física 3 135 3 135 3 135
TOTAL 34 1530 34 1530 33 1485
OFERTA COMPLEMENTAR
Cidadania (d) 1 45 1 45 1 45
ED. MORAL E RELIGIOSA (e) 1 45 1 45 1 45
TOTAL 35(36) 1575(1620) 35(36) 1575(1620) 34(35) 1530(1575)
APOIO AO ESTUDO (f) -- -- -- -- 2 90
TOTAL -- -- -- -- 34(37)
1530
(1665) a) 1 bloco extra de 45’ destinado a trabalhar conteúdos relacionados com o PET. b) Desdobramento em 45’ para trabalho experimental. c) Disciplina semestral oferta de escola de frequência obrigatória para os alunos. d) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do disposto no artigo 12.º do DL 139/2102. e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final. f) Medida de promoção do sucesso educativo nas disciplinas de Português e Matemática, obtido o consentimento dos encarregados de educação. Desdobramento em 45’.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
18
3º CICLO
ENSINO ARTICULADO DA MÚSICA
(ao abrigo da Portaria 225/2012 de 30 de julho)
COMPONENTES DO
CURRÍCULO
7º
ano T
(45’)
7º ano
T(min)
8º ano
T (45’)
8º ano
T(min)
9º ano T
(45’)
9º ano
T(min)
PORTUGUÊS 5 225 5 225 5 225
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 6 270 6 270 5 225
Inglês 3 135 3 (a) 135 3 225
Francês/Espanhol 3 135 3 135 2 90
CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS
5 225 5 225 6 270
História 2 90 3 135 3 135
Geografia 3 135 2 90 3 135
MATEMÁTICA 5 225 5 225 5 225
CIÊNCIAS FÍSICAS E
NATURAIS (b)
6 270 6 270 6 270
Físico-Química 3 135 3 135 3 135
Ciências Naturais 3 135 3 135 3 135
EXPRESSÕES E
TECNOLOGIAS
2 90 2 90 3 135
Educação Visual 2 90 2 90 3 135
Educação Física 3 135 3 135 3 135
FORMAÇÃO VOCACIONAL 7 315 7 315 7 315
Formação Musical 3 135 3 135 3 135
Instrumento 2 90 2 90 2 90
Classes de Conjunto 2 90 2 90 2 90
TOTAL 39 1755 39 1755 37 1655
ED. MORAL E RELIGIOSA (c) 1 45 1 45 1 45
TOTAL 39(40) 1755(1800) 39(40) 1755(1800) 37(38) 1665(1710)
APOIO AO ESTUDO (d) -- -- -- -- 2 90
TOTAL -- -- -- -- 37(40) 1665(1800)
a) 1 bloco extra de 45’ destinado a trabalhar conteúdos relacionados com o PET. b) Desdobramento em 45’ para trabalho experimental. c) Disciplina semestral oferta de escola de frequência obrigatória para os alunos. d) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos do disposto no artigo 12.º do DL 139/2102. e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final. f) Medida de promoção do sucesso educativo nas disciplinas de Português e Matemática, obtido o consentimento dos encarregados de educação. Desdobramento em 45’.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
19
CURSO DE PERCURSO ALTERNATIVO – 3º CICLO
O PCA nasceu da necessidade de dar resposta a um número elevadíssimo de alunos repetentes no
agrupamento (53), aquando da agregação, bem como a alunos que, não sendo repetentes, tinham à
data de entrada no 3º ciclo, 15 anos feitos e apresentavam várias retenções noutros ciclos. Estes
alunos, para além de uma atitude pouco empenhada, apresentavam problemas de assiduidade e de
integração e adaptação à escola. Neste sentido, o Agrupamento Daniel Sampaio criou esta resposta
diferenciada, capaz de responder aos interesses e necessidades destes alunos e da sua integração na
vida ativa.
A parte vocacional ficou dividida entre duas disciplinas: Práticas Sustentáveis em Meio Urbano e
Técnicas de Transformação de Materiais, cujo objetivo principal foi o de colocar os alunos em contato
com os diferentes materiais utilizados na indústria portuguesa e trabalhá-los dando forma a projetos
variados.
No segundo ano de funcionamento e confrontados com o alheamento dos alunos à realidade,
nomeadamente, falta de hábitos de trabalho, estudo, cumprimentos de regras, etc., foram
estabelecidas parcerias e protocolos com entidades externas, no sentido de reforçar os conteúdos e
valores transmitidos pela escola e simultaneamente permitir uma abordagem ao mundo do trabalho.
Deste modo, pretendeu-se fomentar a responsabilidade dos alunos através da inserção na vida ativa.
COMPONENTES DE FORMAÇÃO
Carga
Horária
Semanal
(45’)
GERAL
Português 5
Matemática 5
Inglês 2
Educação Física 2
COMPLEMENTAR
Geografia 3
Ciências Naturais 5
ÁREA VOCACIONAL
Técnicas de Transformação dos Materiais 5
Práticas Sustentáveis em Meio Urbano 4
TOTAL 31
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
20
CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL
Alunos ao abrigo da Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Matriz Curricular Orientadora:
FORMAÇÃO
ACADÉMICA
ÁREA CARGA HORÁRIA SEMANAL
Português
A carga horária semanal, organizada em tempos
letivos de 45 minutos, consta no horário
individual do aluno, sendo este parte integrante
do Programa Educativo Individual (PEI).
Matemática
Inglês
Educação Física
Oferta de Escola (a)
a) EBVR – CIENTICAR – 90 min. ESDS – MULTIEXPRESSÕES – 135m.
Clubes A nível das Atividades de Promoção da Capacitação foram dinamizados vários clubes, que apesar de
terem dinâmicas diferentes, funcionam com objetivos transversais comuns e temas aglutinadores.
Os responsáveis pelos Clubes encontram-se periodicamente em reunião presidida pela Subdiretora,
também professora de educação especial, onde, nomeadamente, foi definido o tema a ser trabalhado
até final de janeiro – Comemoração do Dia Mundial da Não Violência e da Paz (30 janeiro).
ATIVIDADES DE
PROMOÇÃO DA
CAPACITAÇÃO
ESDS
EBVR (a)
Clube ‘Fazeres Diferentes ‘ 90’ Clube Português 180’
Comunidade 135’ Clube ‘Abraçando as Letras’ 45’
Laboratório 90’ Clube Inglês 45’
Higiene, Saúde e Segurança 90’ Clube Teatro 45’
Clube dos Sons 45’
Clube de Ecologia 45’
Clube de Oficina d’Arte 45’
Clube de Boccia 90’
Clube FQ 90’
Clube Multimédia 90’
PIT
(horário variável)
a) Todos os Clubes são dinamizados na CNL/artº 79 dos docentes (a).
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
21
ENSINO SECUNDÁRIO - CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
A matriz curricular apresentada para o Ensino Secundário é a constante da legislação em vigor.
Saliente-se que a diferença apresentada nas cargas horárias das disciplinas bienais se prende
exclusivamente com o facto de serem disciplinas de carácter laboratorial ou não. Assim os cursos de
Ciências e Tecnologias têm maior carga horária que os Cursos de Socioeconómicas e ou Línguas e
Humanidades.
COMPONENTES DE FORMAÇÃO 10º ano T
(45’) (a)
10º ano
T(min)
11º ano T
(45’) (a)
11º ano
T(min)
12º ano T
(45’) (a)
12º ano
T(min)
GER
AL
Português 4 180 4 180 5 225
Língua Estrangeira I, II
ou III (b)
4 180 4 180 -- --
Filosofia 4 180 4 180 -- --
Educação Física 4 180 4 180 4 180
ESP
ECÍF
ICA
Trienal 6 270 6 270 6 270
Opções (c)
Bienal 1 6-7 270-315 6-7 270-315 -- --
Bienal 2 6-7 270-315 6-7 270-315 -- --
Opções (d) (escolhe 1
ou 2)
Anual 1 -- -- -- -- 4 180
Opções (e) (escolhe 1
ou 0)
Anual 2 -- -- -- -- 4 180
Ed. Moral e Religiosa
(f)
(2) (90) (2) (90) (2) (90)
Tempo a cumprir (g) 34 a 36
(36 - 38)
1530 a
1620
(1620 -
1710)
34 a 36
(36 - 38)
1530 a
1620
(1620 -
1710)
23
(25)
1035
(1125)
a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.
b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. d) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (d). e) Oferta dependente do projeto educativo da escola — conjunto de disciplinas comum a todos os cursos. f) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos. g) Carga máxima em função das opções dos diversos cursos.
Ciências e Tecnologias
Neste curso, no 10ºano, o aluno pode optar entre as bienais oferecidas de Biologia e Geologia A,
Físico-Química A e Geometria Descritiva. Esta última não tem funcionado por insuficiência de alunos.
No 12ºano são oferecidas como disciplinas específicas: Biologia, Química e Física, ainda que este ano, a
oferta de Física, também por insuficiência de alunos, não esteja a funcionar.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
22
Ciências Socioeconómicas
Neste curso, no 10º ano, o aluno terá obrigatoriamente a disciplina de Economia A e poderá optar
entre Geografia A e História B.
No 12º ano são oferecidas como disciplinas específicas: Economia C, Direito e Sociologia.
Línguas e Humanidades
Neste curso, no 10º ano, o aluno poderá optar entre as disciplinas bienais: Alemão, Francês, Geografia
A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais.
No 12º ano são oferecidas como disciplinas específicas: Inglês, Psicologia B e Sociologia.
Disciplinas correspondentes à alínea e) que podem integrar o currículo dos três cursos: Aplicações
Informáticas, Direito, Inglês, Psicologia B, Sociologia.
ENSINO SECUNDÁRIO - CURSOS PROFISSIONAIS
A matriz que a seguir se apresenta é a base de todos os cursos profissionais lecionados na escola.
Contudo, e de acordo com a legislação em vigor, cada curso tem uma matriz própria que se prende,
fundamentalmente, com as seguintes questões:
-razões de ordem técnico/pedagógica;
-disponibilidade de recursos humanos e materiais da escola;
-funcionamento, ou não, em agregação;
-organização em contexto de trabalho, que é gerida, também, em função das exigências do mercado.
Desta forma, a seguir à matriz geral apresentam-se todas as matrizes referentes aos cursos em
funcionamento no presente ano letivo.
Componentes de
formação
Disciplinas Carga horária
(a)
Sociocultural........... Língua Portuguesa
Língua Estrangeira I, II ou III(b).
Área de Integração
Tecnologias de Informação e Comunicação/Oferta de Escola
Educação Física
Subtotal
320
220
220
100
140
1000
Científica................ Duas a três disciplinas (c) 500
Técnica................... Três a quatro disciplinas (d)
Formação em Contexto de Trabalho (e)
1100
600 a 840
Total....... 3200 a 3440
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação a gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular e a formação em contexto de trabalho. (b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. (c) Disciplinas científicas de base a fixar em regulamentação própria, em função das qualificações profissionais a adquirir. (d) Disciplinas de natureza tecnológica, técnica e práticas estruturantes da qualificação profissional visada. (e) A formação em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir e é objeto de regulamentação própria.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
23
Curso Profissional Técnico de Apoio à Infância-
10.º Ano
Disciplina Carga Horária
(x45)
Número de Módulos Horas
Português 4 4 (Mód:1, 2, 3, 4) 106
Língua Estrangeira 4 4 (Mód. 1, 2, 3, 4) 100
Área de Integração 3 2(Mód. 1, 2) 73
TiC/Oferta de Escola 4 3 (Mód.1, 2, 3) 100
Educação Física 2 5 (1, 4, 7,10, 13) 47
Psicologia 4 4 (Mód: 1, 2, 3, 4) 100
Matemática 4 3 (A1, A2, B3) 100
Saúde Infantil 4 3 (Mód. 1, 2, 3) 72
Expressão Plástica 5 4 (Mód. 1, 2, 3, 4) 112
Expressão Dramática 4 3 (Mód. 1, 2, 3) 75
Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa 5 4 (Mód. 1, 2, 3, 4) 112
Formação em Contexto de Trabalho 0 ---- ------
Total 43 39 997
11º Ano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas
Português 4 4 ( Mód.5, 6, 7, 8) 108
Língua Estrangeira 3 3 (Mód. 5, 6, 7) 72
Área de Integração 3 2 (Mód. 3, 4) 73
Educação Física 2 5 (2, 5, 8, 11, 14) 46
Psicologia 4 3 (Mód: 5, 6, 7) 100
Sociologia 4 4 (Mód. 1, 2, 3, 4) 100
Saúde Infantil 4 3 (Mód. 4, 5, 6) 75
Expressão Plástica 5 4 (Mód. 5, 6, 7, 8) 112
Expressão Dramática 4 3 ( Mód. 4, 5, 6) 75
Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa 5 4 (Mód. 5, 6, 7, 8) 93
Formação em Contexto de Trabalho 7 0 300
Total 45 1154
12º Ano
Disciplina
Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas
Português 5 4 (Mód. 9, 10, 11, 12) 106
Língua Estrangeira 2 2 (Mód. 8, 9) 48
Área de Integração 3 2 (Mód. 5, 6) 74
Educação Física 2 6 (3, 6, 9, 12, 15,16) 47
Sociologia 4 3 (Mód. 5, 6, 7) 100
Saúde Infantil 4 3 (Mód. 7, 8, 9) 75
Expressão Plástica 5 4 (Mód. 9, 10, 11, 12) 112
Expressão Dramática 4 3 (Mód. 7, 8, 9) 76
Técnica Pedagógica e Intervenção Educativa 5 4 (Mód. 9, 10, 11,12) 111
Formação em Contexto de Trabalho 7 0 300
Total 41 1049
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
24
Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 10ºano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas Desdob.
Português 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 106
Língua Estrangeira 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 100
Área de Integração 3 2 (Mód. 1,2) 73
TIC 4 3 (Mód. 1,2,3) 100
Educação Física 2 5 (Mód. 1,4,7,13,10) 47
Matemática 4 3 (Mód. A1,A2,A3) 99
F. Química 4 7 (Mód. Q1,Q2,Q3,Q4,Q5,Q6,Q7) 100
Arq. Computadores 6 5 (Mód. 1,2,3,4,5) 141 141
PSI 10 8 (Mód. 1,2,3,4,5,6,7,8) 236 236
TOTAIS 40 1002 377
11.º Ano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos
Horas Desdob.
Português 6 4 (Mód. 5,6,7,8) 108
Língua Estrangeira 4 3 (Mód. 5,6,7) 72
Área de Integração 4 2 (Mód. 3,4) 74
Educação Física 3 5 (Mód. 2,5,8,11,14) 46
Matemática 5 3 (Mód. A4,A5,A6) 99
F. Química 5 6 (Mód. F1,F2,F3,F4,F5,F6) 100
Sistemas Operativos 4 3 (Mód. 1,2,3) 80 80
Redes de Comunicação 5 3 (Mód. 1,2,3) 95 95
PSI 8 5 (Mód. 9,10,11,12,13) 149 149
Formação em Contexto de Trabalho maio/junho/julho 8h / dia
300
TOTAL 44 1123 324
12.º Ano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas Desdob.
Português 6 4 (Mód. 9,10,11,12) 106
Língua Estrangeira 3 2 (Mód. 8,9) 48
Área de Integração 4 2 (Mód. 5,6) 73
Educação Física 3 6 (Mód. 3,6,9,12,15,16) 47
Matemática 6 4 (Mód. A7,A8,A9, A10) 102
PSI 11 6(Mód.14,15,16,Op1,Op2,Op3) 206 206
Sistema Operativos 3 2 (Mód. 4,5) 53 53
Redes de Comunicação 8 5 (Mód. 4,5,6,7,8) 140 140
Formação em Contexto de Trabalho maio/junho/julho 8h / dia 4,5 dias/semana
300
TOTAL 42 1075 399
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
25
Curso Profissional Técnico de Informática de Gestão 10ºano
Disciplina Carga Horária semanal (x45)
Número de Módulos Horas
Português 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 106
Língua Estrangeira 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 100
Área de Integração 3 2 (Mód. 1,2) 73
TIC 4 3 (Mód. 1,2,3) 100
Educação Física 2 5 (Mód. 1,4,7,13,10) 47
Matemática 4 3 (Mód. A1,A2,A3) 99
Economia 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 99
Linguagens de Programação 7 7 (Mód. 1,2,3,4,5,6,7) 174
Organização de Empresas e Aplicações de Gestão
4 5 (Mód. 1,2,3,4,5) 105
Aplicações Informáticas e Sistemas de Exploração
3 3 (Mód. 1,2,4) 75
Sistemas de Informação 4 3 (Mód. 1,2,3) 84
TOTAIS 43 1062
11ºano
Disciplina Carga Horária semanal (x45)
Número de Módulos Lecionados Horas
Lecionadas Português 6 4 (Mód. 5,6,7,8) 108
Língua Estrangeira 4 3 (Mód. 5,6,7) 72
Área de Integração 4 2 (Mód. 3,4) 74
Educação Física 3 5 (Mód. 2,5,8,11,14) 46
Matemática 5 3 (Mód. A4,A5,A6) 99
Economia 5 4 (Mód. 5,6,7,8) 99
Linguagens de Programação 5 4 (Mód. 8,9,10,11) 83
Organização de Empresas e Aplicações de Gestão
6 5 (Mód. 6,7,8,9,10) 112
Aplicações Informáticas e Sistemas de Exploração
5 4 (Mód. 3, 5, 6, 7) 89
Sistemas de Informação 3 2 (Mód. 4, 5) 47
Formação em Contexto de Trabalho
maio a julho 8h/dia 300
TOTAL 46 1129
12ºano
Disciplina Carga Horária semanal (x45)
Número de Módulos Lecionados Horas
Lecionadas Português 6 4 (Mód. 9,10,11,12) 106
Língua Estrangeira 3 2 (Mód. 8,9) 48
Área de Integração 4 2 (Mód. 5,6) 73
Educação Física 3 6 (Mód. 3,6,9,12,15,16) 47
Matemática 6 4 (Mód. A7,A8,A9, A10)) 102
Linguagens de Programação 10 6 (Mód. 12,13,14, 15,16,17) 182
Organização de Empresas e Aplicações de Gestão
3 2 (Mód. 11,12) 50
Sistemas de Informação 5 3 (Mód. 6,7,8) 99
Formação em Contexto de Trabalho
maio a julho 8h / dia 4,5 dias/semana
300
TOTAL 40 1007
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
26
Curso Profissional Técnico de Turismo
10.º Ano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas
Português 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 106
Língua Estrangeira 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 100
Área de Integração 3 2 (Mód. 1,2) 73
TIC 4 3 (Mód. 1,2,3) 100
Educação Física 2 5 (Mód. 1,4,7,13,10) 47
Matemática 4 3 (Mód. A3, B5, A1) 100
História e Cultura das Artes 4 4 (Mód. 1,2,3,4,5) 96
Comunicar em Francês 4 4 (Mód. 1,2,3,4) 90
Operações Técnicas em Empresas Turísticas 5 5 (Mód. 1,2,3,4,) 120
Turismo-Informação e Animação Turística 6 6 (Mód. 1,2,3,4,5,6)
148
Técnicas de Atendimento em Acolhimento 4 3 (Mód. 1,2,3) 95
TOTAIS 44 43 1075
11.º Ano
Disciplina Carga Horária (x45)
Número de Módulos Horas
Português 5 4 (Mód. 5,6,7,8) 108
Língua Estrangeira 4 3 (Mód. 5,6,7) 72
Área de Integração 4 2 (Mód. 3,4) 73
Educação Física 3 5 (Mód. 2,5,8,11,14) 46
História e Cultura das Artes 5 5 (Mód.6,7,8,9,10) 103
Geografia 4 3 (Mód B1,B2,B4 ) 85
Comunicar em Francês 3 3 (Mód. 5,6) 45
Operações Técnicas em Empresas Turísticas 5 4( Mód.5,6,7,8) 108
Turismo-Informação e Animação Turística 5 3 (Mód.7,8,9) 96
Técnicas de Atendimento em Acolhimento 4 2 ( Mód.4,5) 72
Formação em Contexto de Trabalho maio e junho/2015 300
TOTAIS semanais 42 34 1108
12.º Ano
Disciplina Carga
Horária
(x45)
Número de Módulos Horas
Português 5 4 (Mód. 9,10,11,12) 106
Língua Estrangeira 3 2 (Mód. 8,9) 48
Área de Integração 4 2 (Mód. 5,6) 73
Educação Física 3 6 (Mód. 3,6,9,12,15,16) 47
Geografia 6 5 (Mód.B3,B5,B6,B7,B8) 115
Comunicar em Francês 3 3 (Mód.7, 8,9) 45
Operações Técnicas em Empresas Turísticas 6 4( Mód.9,10,11,12) 117
Turismo-Informação e Animação Turística 6 4 (Mód.10,11,12,13) 116
Técnicas de Atendimento em Acolhimento 4 2 ( Mód.6,7) 62
Formação em Contexto de Trabalho maio e junho/2016 300
TOTAIS semanais 40 40 1029
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
27
2.5.2. OPÇÕES CURRICULARES
2.5.2.1.OFERTA COMPLEMENTAR- 1.º CICLO
Conforme previsto no Anexo I do Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho a Oferta Complementar consiste em ‘atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de informação e comunicação’. Tendo por base este pressuposto e decorrente da adesão ao Projeto nacional ‘Iniciação à Programação no 1º Ciclo’, a lecionação desta área, no 4º ano, é feita em coadjuvação entre o professor titular de turma e um professor de TIC (grupo 550), promovendo-se, paralelamente, a articulação entre ciclos.
Paralelamente, e tendo por base as razões atrás elencadas, entendeu-se criar para os restantes anos de escolaridade (1º, 2º e 3º anos) o projeto ‘OficiniTICar’.
A ‘Iniciação à Programação no 1º ciclo’ pretende promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa, numa perspetiva de abertura à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania ativa, e fomentando o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação, face aos desafios da sociedade do conhecimento.
Integram este projeto, os seguintes conceitos:
Introdução à Programação e Algoritmia;
Introdução à lógica de programação;
Desenvolvimento de algoritmos numa linguagem gráfica;
Teste e correção de erros;
Mecanismos de Controlo de Execução;
Variáveis simples;
Movimento;
Aparência;
Sensores;
Som;
Controlo (estruturas de decisão e repetição);
Operações (aritméticas e lógicas.
O OficiniTICar é um espaço que se pretende de desenvolvimento dos diferentes conteúdos
programáticos das áreas curriculares, com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),
com base no projeto do quarto ano atrás explicitado. As TIC serão utilizadas para a dinamização de
diversas oficinas: oficina de jornalismo, escrita criativa, jogos de Matemática (SuperTmatik), pesquisa,
entre outras, funcionando também como estratégia para colmatar algumas lacunas apresentadas nas
áreas disciplinares e de motivação dos alunos.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
28
2.5.2.2.OFERTA COMPLEMENTAR - 2.º E 3.º CICLOS
Nos 2º e 3º Ciclos é oferecida a disciplina de Cidadania, atribuída ao Diretor de Turma, salvo
situações excecionais devidamente justificadas. Pretende-se proporcionar um espaço
privilegiado de contacto entre o diretor de turma e os alunos, necessário para a mediação de
conflitos e resolução de situações disciplinares ou outras, de diferente âmbito.
As competências a desenvolver são:
- Participar na vida cívica de forma crítica e responsável;
- Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual e outras;
- Contribuir para a proteção do meio-ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do
património;
- Desenvolver hábitos de vida saudáveis;
- Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e conhecimentos
básicos no domínio das expressões artísticas;
- Cooperar com os outros e trabalhar em grupo;
- Conviver segundo parâmetros de respeito e tolerância;
- Tomar decisões e fundamentar opções;
- Promover a clarificação de valores.
As áreas temáticas são desenvolvidas de acordo com as escolhas/preferências manifestadas pelos alunos e com o que mais se adequar ao perfil da turma, de entre as que se passa a enunciar: - Dimensão europeia da educação; - Educação ambiental para a sustentabilidade; - Educação do consumidor; - Educação financeira; - Educação intercultural; - Educação para o empreendedorismo; - Educação para o desenvolvimento; - Educação para o risco; - Educação para a igualdade de género; - Educação para a defesa e segurança/ Educação para a paz; - Educação para o voluntariado; - Educação para os direitos humanos; - Educação para os media; - Educação rodoviária; - Educação para a saúde e sexualidade; - Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões
No 7º ano de escolaridade, deverá ser implementado o módulo relativo às Boas Práticas na
Internet, havendo, para tal, um guião curricular, apoiado numa biblioteca de recursos.
No 9º ano de escolaridade, deve ser dado especial ênfase ao desenvolvimento de trabalhos ou
projetos relacionados com a área temática do conhecimento do mundo do trabalho e das
profissões, os quais, sempre que possível, devem ser articulados com o/a psicólogo/a da
escola, que coordenará a Orientação Vocacional.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
29
2.5.2.3. OFERTA DE ESCOLA
A oferta de escola foi pensada tendo em consideração, em primeiro lugar, os recursos humanos
disponíveis e seguidamente o contributo para a formação integral dos alunos. Por um lado
privilegiaram-se as artes e a cultura e, por outro a importância da tecnologia na sociedade atual.
Assim, optou-se pela disciplina de Educação Tecnológica, em articulação semestral com a disciplina de
Tecnologias da Informação e Comunicação no 7º ano de escolaridade de ambas as escolas.
No 8º ano a ES Daniel Sampaio mantém a mesma oferta e a EB de Vale Rosal, oferece Oficina de
Teatro, também em articulação semestral com a disciplina de Tecnologias da Informação e
Comunicação.
2.6. PLENA OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LETIVOS DOS ALUNOS
Dando cumprimento ao previsto no nº 2, alínea b) do artigo 7º, do Despacho Normativo 10-A/2015, o
Agrupamento desenvolve estratégias para ocupação dos alunos, em caso de falta de docentes, apesar
da elevada taxa de execução letiva:
Pré-escolar/1º ciclo – a substituição da educadora é feita, preferencialmente, pela Adjunta da
Direção em horário de Apoio Educativo / a substituição do professor titular é, em primeiro
lugar realizada pelo professor de Apoio Educativo ou pelo Coordenador de Estabelecimento se
não tiver componente letiva.
2º, 3º Ciclos e Secundário:
- Plena Ocupação dos Tempos Letivos (POTL): atividades asseguradas por docentes que
constituem uma bolsa criada para o efeito, com recurso à componente não letiva.
- Sistema de Permutas: entre professores do mesmo conselho de turma ou do mesmo grupo
disciplinar.
- Permutas com o próprio: pode inclusivamente provocar alteração pontual dos horários dos
alunos, com informação e autorização prévia dos encarregados de educação.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
30
3. AVALIAÇÃO
3.1.Critérios Gerais de Avaliação
Em cada ano letivo o conselho pedagógico do Agrupamento define os critérios de avaliação para cada
ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares de acordo com as
orientações do currículo, nomeadamente as metas curriculares e outras orientações gerais do
Ministério da Educação. Estes critérios são fornecidos aos alunos na primeira semana de aulas e
tornados públicos, até ao final do primeiro período, na página do Agrupamento.
Os critérios centram-se nos conhecimentos e nas capacidades dos alunos, designadamente na
avaliação dos progressos dos alunos nas metas curriculares e incluem o peso da avaliação nas suas
várias componentes (escrita, oral e ou prática). Por outro lado, definem também o peso das atitudes
(componente socioafetiva) na classificação final.
Pré-escolar
No Pré-escolar as aprendizagens são avaliadas com base nas Orientações Curriculares enquadradas
pelo Despacho nº 5220/97 de 4 de Agosto. A informação resultante da observação-avaliação das
aprendizagens, realizadas ao longo do ano, expressa-se de forma descritiva em todas as áreas
e domínios das Orientações Curriculares.
Ciclo de ensino Nomenclatura de classificação
Pré - escolar
Adquirido (A)
Em aquisição (EA)
Não adquirido (NA)
Não observado (NO)
Ensino Básico e Secundário
Ciclo Domínio Cognitivo Domínio Socioafetivo
1º Ciclo
85% 15% 2º ciclo
3º ciclo
10ºano 90% 10%
11ºano 95% 5%
12ºano
Esta divisão tem por base, de forma geral, os seguintes parâmetros de avaliação:
A nível cognitivo:
-A aprendizagem dos conteúdos curriculares de forma estruturada e integrada;
-A aquisição de competências diversas, nomeadamente nas línguas
-O domínio da Língua materna
- O domínio progressivo de técnicas, habilidades e/ou procedimentos
- A criatividade e o espírito crítico
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
31
A nível socioafetivo
-O Comportamento
-A assiduidade e a pontualidade
-O esforço e o empenho no decorrer do processo de ensino/aprendizagem
-A autonomia
-O sentido de responsabilidade
-O relacionamento interpessoal e de grupo
Cada ciclo e ou cada grupo disciplinar decide quais os critérios específicos de acordo com as metas
curriculares, estabelecidas na legislação em vigor. Todos os critérios específicos estão disponíveis na
página do Agrupamento, na área de alunos.
Avaliação dos Alunos com CEI
Tendo em conta o disposto no número 2 do Art. 20º do D-L nº 3/08 de 7 de janeiro, “os alunos com
currículo especifico individual não estão sujeitos ao processo de transição de ano escolar, nem ao
processo de avaliação característico do regime educativo comum ficando sujeitos aos critérios de
avaliação definidos no respetivo programa educativo individual.”
Atendendo às características destes alunos, a aplicação destes parâmetros de avaliação deve fazer-se
sempre em estreita articulação com a planificação de cada área do seu currículo e respeitando o seu
perfil de funcionalidade.
A ponderação dos parâmetros é passível de alteração de acordo com as especificidades de cada
disciplina.
Desempenhos Comportamentos e Atitude
40% 60%
De acordo com o número 10 do Artigo 8º do Despacho Normativo n.º 13/2014 de 15 de setembro “A
informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico abrangidos pelo artigo 21.º
do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, nas disciplinas e áreas disciplinares específicas, expressa -
se numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
3.2. Modalidades de Avaliação
A avaliação compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. A
autoavaliação e a heteroavaliação são ainda práticas constantes e sistemáticas no agrupamento, que
assumem especial relevância nos níveis de ensino mais avançado. Esta prática enquadra-se nas várias
modalidades de avaliação, consoante o seu propósito.
3.2.1. AVALIAÇÃO D IAGNÓSTICA
Ficou definido, em sede de Conselho Pedagógico que, no início de cada ciclo, na primeira semana de
cada ano letivo, seria realizada avaliação diagnóstica em todas as áreas ou disciplinas, de forma a
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
32
regular todo o processo de ensino aprendizagem. No caso dos anos intermédios de ciclo a utilidade da
avaliação diagnóstica dilui-se pelo facto de existir continuidade pedagógica, na maioria das situações.
Contudo, não invalida que seja prática corrente no Agrupamento, a realização de provas de
diagnóstico anuais em muitas áreas ou disciplinas.
No 1º ciclo a avaliação diagnóstica é organizada conjuntamente pelos professores de cada conselho de
ano. Nos restantes ciclos fica a sua organização a cargo dos departamentos. De uma forma geral, esta
avaliação visa evidenciar os conhecimentos e as lacunas dos alunos, permitindo a conveniente
elaboração das respetivas planificações.
3.2.2. AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de
instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e ao ciclo em que
se realiza. Permite, sobretudo, obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista
ao ajustamento de processos e estratégias, tanto a professores como a alunos. No agrupamento a
avaliação formativa, por vezes, funde-se com a modalidade de avaliação sumativa, pois o mesmo
instrumento serve as duas modalidades, principalmente pelo curso do trabalho desenvolvido a partir
da realização da prova.
A autoavaliação e a heteroavaliação são estratégias formativas, na sua essência, na medida em que
auxiliam o aluno a confrontar-se com os processos de ensino aprendizagem, através do
reconhecimento das suas lacunas e dos seus pontos fortes.
3.2.3. Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada
pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação, e inclui a avaliação sumativa interna,
da responsabilidade do agrupamento e a avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços
ou entidades do Ministério da Educação designados para o efeito.
A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos:
a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo do ensino básico, ou pelo conselho de turma, nos restantes
ciclos, no final de cada período letivo;
b) Provas de equivalência à frequência.
Toda a regulamentação inerente a esta avaliação baseia-se nos normativos legais e está expressa no
Regulamento Interno do Agrupamento. Neste Plano aparece apenas uma súmula de todo o processo e
da sua formalização.
1º ciclo
No 1º ciclo, nos 1º, 2º e 3ºanos de escolaridade, a avaliação sumativa, nos três períodos letivos,
expressa-se de forma qualitativa em todas as componentes não facultativas do currículo da seguinte
forma:
´
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
33
No 4ºano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa-se numa
escala de 1 a 5 nas disciplinas de Português e de Matemática e de forma descritiva nas restantes
componentes não facultativas do currículo, sendo, neste caso atribuída uma menção qualitativa.
(Despacho normativo n.º17-A/2015 de 22 de setembro).
2º, 3º Ciclo
No 2º e 3º ciclos de escolaridade, a avaliação sumativa, nos três períodos letivos, expressa-se de forma
quantitativa em todas as disciplinas numa escala de 1 a 5. Nas disciplinas semestrais, de oferta de
escola, a informação do 1º e do 2º período é qualitativa, tendo apenas expressão quantitativa no
último período.
Ensino Secundário
Nos 10º, 11º e 12º anos a avaliação sumativa, nos três períodos letivos, expressa-se de forma
quantitativa em todas as disciplinas numa escala de 0 a 20.
Ensino Profissional
No ensino profissional a avaliação é feita por módulos e expressa numa escala de 0 a 20 valores. Para
além da classificação mínima de 10 valores, o aluno precisa, ainda, de ter o número de horas de
frequência a que está obrigado para concluir o módulo com sucesso. As pautas, contendo as
classificações de cada módulo, vão sendo publicadas à medida que os alunos os vão terminando.
No final de cada período é elaborada, pelo conselho de turma, uma síntese descritiva com a avaliação
global de cada aluno, com referência explícita às aprendizagens realizadas e não realizadas, principais
dificuldades e atividades de recuperação a que possam estar sujeitos.
Instrumentos de Avaliação
A classificação final atribuída a cada aluno tem por base instrumentos de avaliação diversificados,
discriminados nos critérios específicos de cada disciplina. Pretende-se avaliar as várias componentes
do currículo, escrita, oral, prática e ou experimental, através, não apenas de testes formais, mas de
uma panóplia de instrumentos que permita uma construção mais fiel dos conhecimentos e
competências adquiridos pelos alunos.
Temos ainda a salientar a realização de testes iguais por área ou disciplina, por ano de escolaridade
como estratégia que promove o trabalho articulado e a aferição de resultados. No 1º ciclo esta prática
Nível Percentagem Menção
1 0 - 19 Insuficiente
2 20 - 49
3 50 - 69 Suficiente
4 70 - 89 Bom
5 90 - 100 Muito Bom
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
34
é recorrente até entre escolas do Agrupamento. Nos restantes ciclos, pela diversidade de horários, não
é possível a mesma frequência. Contudo, desde o ano letivo transato que é feito um esforço de
realização de provas comuns, por ano e disciplina, realizadas no mesmo dia e hora, obrigando assim a
proceder a alterações pontuais nos horários dos alunos e dos professores. Esta, é uma das formas que
os docentes podem, a nível da disciplina que lecionam, utilizar para situar os seus alunos e proceder
aos ajustes necessários do seu processo de ensino.
3.3. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO
Ensino Regular
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não Transitou, no final de cada ano de escolaridade, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo.
As condições de aprovação dos alunos no ensino básico, nos anos terminais de ciclo, são as que estão previstas no Despacho Normativo n.º 17-A/2015 de 22 de setembro.
No final de cada um dos ciclos do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
- Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de Matemática;
- Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, no caso dos 2.º e 3.º ciclos, e tiver obtido classificação inferior a 3 ou em Português ou PLNM ou em Matemática e simultaneamente menção insuficiente nas outras disciplinas, no caso do 1.º ciclo.
Nos anos intermédios do 1º ciclo do Ensino Básico (2º e 3º anos), as condições de transição são as mesmas das de final de ciclo.
Nos anos intermédios dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Transitou, se estiver numa das seguintes condições:
- se tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de Matemática e outra;
- se tiver obtido classificação inferior a 3 em quatro ou mais disciplinas.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as Atividades de Enriquecimento Curricular e o Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo do ensino básico e as disciplinas de oferta complementar, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de progressão de ano, de conclusão de ciclo.
Ensino Profissional
1. Os alunos para progredirem precisam de ter concluído setenta e cinco por cento, do número total dos módulos, previstos até ao momento. 2. Em caso de retenção o aluno frequentará o mesmo ano do mesmo curso, caso exista.
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
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4. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO
4.1. APOIOS EDUCATIVOS
4.1.1. APOIO AO ESTUDO 1º E 2º CICLO
1º ciclo
O Apoio ao Estudo é de frequência obrigatória e tem por objetivo apoiar os alunos na criação de
métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de
Português e de Matemática.
2º Ciclo
O Apoio ao Estudo no 2º ciclo é de frequência obrigatória apenas para os alunos propostos pelo
Conselho de Turma, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação, conforme artigo 13.º
do Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho.
Os alunos beneficiam de cinco tempos semanais, destinados fundamentalmente ao reforço do apoio
nas disciplinas estruturantes (dois tempos), ao desenvolvimento do espírito de iniciativa, organização,
autonomia e a estimular o gosto por novos conhecimentos (dois tempos), e um tempo destinado a
trabalhar o ‘saber ser e estar’, atribuído ao Diretor de Turma.
4.1.2. APOIO A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA (6º E 9ºANOS)
Iniciadas no presente ano letivo, estas atividades visam a promoção do sucesso escolar nas disciplinas
estruturantes (Português e Matemática), nos 6º e 9º anos. A lecionação está a cargo dos docentes da
própria turma e funciona em desdobramento em 2 blocos de 45 minutos, permitindo assim a
constituição temporária de grupos de alunos de homogeneidade relativa. A constituição destes grupos
é da responsabilidade do Conselho de Turma, por proposta dos docentes envolvidos, dependendo da
especificidade da turma e dos objetivos do trabalho a realizar.
O desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e da compreensão/expressão oral e escrita
constituem-se como pressupostos fundamentais. Tratando-se de um apoio que envolve todos os
alunos da turma, não deverá cingir-se ao colmatar de dificuldades, mas sim, ao potenciar de
competências e à promoção da qualidade do sucesso.
No final de cada período letivo, o Conselho de Turma faz o balanço desta medida, propõe eventuais
alterações/ajustes e, no final do ano, avalia os resultados. Paralelamente, os Departamentos
Curriculares envolvidos deverão analisar a eficácia e a pertinência da sua continuidade, a decidir em
Conselho Pedagógico.
4.1.3. GABINETE DE APOIO AO EXAMES - GAE
O Gabinete de Apoio aos Exames (destinado exclusivamente aos alunos do Ensino Secundário) é uma
estrutura já com alguns anos na Escola Secundária Daniel Sampaio. Trata-se de um complemento de
horário, a todas as turmas, nas disciplinas em ano de exame. Assim, no 11º ano todas as turmas
dispõem de mais 90’ nas disciplinas bienais e no 12º ano nas disciplinas trienais. Este apoio pode ser,
ou não, exclusivo por turma ou para duas turmas. Isto é, o docente tem no seu horário, normalmente
na componente não letiva, mais 90’ por turma ou por cada duas turmas, dependendo da componente
não letiva do docente ou do crédito horário. Os alunos não são obrigados a frequentar este apoio, mas
na realidade o índice de presenças é bastante elevado. Neste espaço são tiradas dúvidas, trabalhadas
Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular 2015/16
36
questões transversais e reforçados os conteúdos de exame, nomeadamente, através da realização de
provas de anos anteriores.
É um espaço importante de trabalho autónomo, mas orientado e supervisionado pelo próprio
professor, sendo amplamente reconhecida a sua importância.
4.1.4. APOIOS INDIVIDUALIZADOS
Esta modalidade de apoio destina-se a alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem
específicas. Pretende-se disponibilizar um espaço onde os alunos, individualmente ou em pequenos
grupos, possam apresentar dificuldades e colocar dúvidas, de forma personalizada e de acordo com o
seu ritmo de aprendizagem. As situações de apoio devem ser transitórias, pressupondo um
diagnóstico das dificuldades do aluno, definição de estratégias pedagógicas e recursos educativos
necessários à sua superação.
No 1º ciclo o apoio educativo, nos 2º, 3º e 4º anos de escolaridade, incide nos alunos com
dificuldades de aprendizagem reveladas e constantes dos seus Planos de Acompanhamento
Pedagógico, nas áreas de Português e Matemática, de forma individual ou em pequenos grupos,
dentro ou fora da sala de aula, de acordo com a sua especificidade. No 1º ano de escolaridade é
utilizada a coadjuvação em sala de aula, nestas áreas, como estratégia adotada pelo Agrupamento.
Esta atividade é exercida pelos docentes de Apoio Educativo, sem titularidade de turma, e desenvolve-
se em articulação com os professores titulares.
No 2.º e 3.º ciclo estes apoios deverão, preferencialmente, ser atribuídos aos docentes titulares das
disciplinas das turmas, que elaboram o respetivo plano de trabalho. Não sendo possível ser
desenvolvido pelo docente da turma, caberá a este articular com o docente responsável pelo apoio.
As prioridades de frequência encontram-se definidas no Regulamento Interno.
4.2. COADJUVAÇÃO
O trabalho cooperativo entre docentes, em contexto de sala de aula, é uma prática promotora da
melhoria da qualidade de ensino. Favorece, de forma inequívoca, a aprendizagem dos alunos e é
sobretudo eficiente em contextos marcados por ritmos de aprendizagem diferenciados, possibilitando
um acompanhamento mais individualizado.
No 1º ciclo esta prática ocorre com bastante regularidade, principalmente com os professores
responsáveis pelo apoio educativo, e também na lecionação das áreas de Expressões, em articulação
com docentes do 2º ciclo com perfil considerado adequado e na oferta complementar (Programação),
envolvendo professores do 3º ciclo e secundário.
No 3º ciclo, na Escola sede, a coadjuvação ocorre este ano, pela primeira vez, nas turmas de 8º ano a
quem foi atribuído mais um bloco de 45 minutos para trabalhar competências no âmbito do PET. Na
Escola Básica de Vale Rosal, constrangimentos nos horários inviabilizaram esta medida.
Transversalmente, em todos os níveis de ensino, as docentes de Educação Especial trabalham em
contexto de sala de aula, funcionando assim como elemento facilitador da inclusão plena dos alunos
com NEE, e auxiliando o professor de turma na implementação de estratégias mais adequadas a
alunos com ritmos de aprendizagem diferenciados.
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4.3. REFORÇO CURRICULAR
Reforço de 45 minutos na disciplina de Inglês de 8º ano – aprovado pelo Conselho Pedagógico, por
proposta do departamento de Línguas Estrangeiras – e justificado com a instituição do
PET (Preliminary English Test) como exame e do seu peso na avaliação de frequência (20%), a
diminuta carga horária e a dificuldade de desenvolver a competência oral em turmas com elevado
número de alunos.
Reforço de 45 minutos na disciplina de Matemática A do 10º ano – aprovado pelo Conselho
Pedagógico, por proposta do departamento de Matemática – e justificado pela introdução do novo
Programa na disciplina e pelo facto destes alunos não terem tido, no ensino básico, o Programa
norteado pelas metas curriculares.
4.4. PROJETO DE TUTORIAS
Este projeto destina-se a alunos de 2º e 3º ciclos.
Os objetivos da tutoria são abrangentes, pretendendo-se promover um maior envolvimento dos
alunos na aprendizagem, na aquisição de hábitos, de técnicas e de métodos de estudo e gestão do
tempo, ajudando-os a superar as suas dificuldades e a reforçar a sua autonomia na construção de um
projeto próprio de aprendizagem e de organização da sua vida escolar.
Pretende-se ainda melhorar a sua integração no meio escolar através da interiorização de regras e de
valores do “saber ser” e do “saber estar”.
4.5. GABINETE DE AÇÃO E INTERVENÇÃO (GAI) / GABINETE DE APOIO AO ALUNO
(GAA)
A equipa multidisciplinar, prevista no Estatuto do Aluno, é constituída por elementos dos seguintes
organismos: Gabinete de ação e intervenção (GAI), Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), Tutorias e SPO.
A equipa é constituída por membros escolhidos em função do seu perfil, competência técnica, sentido
de liderança e motivação para o exercício da missão e coordenadas pela Psicóloga.
A atuação da equipa multidisciplinar tem dois grandes objetivos. Por um lado, pretende fazer um
trabalho preventivo, ao nível das situações de risco, indisciplina ou abandono escolar e, por outro lado,
colmatar da melhor forma as já existentes.
A equipa trabalha direta e indiretamente com as estruturas externas, tais como equipa de saúde,
Hospital Garcia de Orta, Hospital de Santa Maria, CPCJ, Escola segura e as demais que forem
necessárias e, a nível interno trabalha diretamente com os alunos, famílias, professores, diretores de
turma, sempre em estreita articulação com os órgãos de gestão.
A equipa multidisciplinar oferece, sempre que possível, um serviço que cobra em permanência a
totalidade do período letivo diurno, recorrendo para o efeito, designadamente a docentes com
ausência de componente letiva, às horas provenientes do crédito horário ou a horas da componente
não letiva de estabelecimento, sem prejuízo do incentivo ao trabalho voluntário de membros da
comunidade educativa.
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4.6. QUADROS DE MÉRITO
O Agrupamento conta, neste momento, com dois quadros de reconhecimento do valor dos alunos.
Quadro de Mérito de Valores, que reconhece alunos que tenham desenvolvido iniciativas ou
ações nas categorias de: Cidadania, Cooperação, Solidariedade, Mérito Desportivo,
Criatividade Artística/Literária e, por outro lado,
Quadro de Reconhecimento Académico que, por sua vez se distingue entre:
o Quadro de Mérito Académico para alunos que revelem um muito bom desempenho
académico e educativo
o Quadro de Excelência para alunos que revelem excecionais resultados escolares e
produzam trabalhos de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no
domínio das atividades de enriquecimento curricular.
Condições de acesso aos Quadros:
Quadro de Mérito de Valores
Categorias de solidariedade, mérito desportivo e criatividade artística/literária a proposta para
integração dos alunos neste quadro compete ao Conselho de Ano do 4.º ano, no 1.º ciclo, do ensino
básico, e aos Conselhos de Turma, nos restantes, por iniciativa de qualquer docente, aluno, assistente
operacional e assistente técnico e membros da Comunidade Educativa, desde que o aluno verifique,
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Manter um bom relacionamento com os diversos elementos da comunidade escolar;
b) Não ter sido sujeito a qualquer procedimento disciplinar.
Categorias de cidadania e cooperação, são os alunos desde o 4.º ano ao secundário que farão a
escolha, por votação no final do ano letivo, de entre os seus colegas de turma. A proposta é entregue
pelo delegado de turma ao diretor de turma, este apresentará a proposta final ao coordenador dos
diretores de turma para aprovação do Conselho Pedagógico. Os alunos que integram esta categoria
terão de verificar, cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Manter um bom relacionamento com os diversos elementos da comunidade escolar;
b) Não ter sido sujeito a qualquer procedimento disciplinar
c) ser bom colega, ser responsável, ser voluntarioso, prontificar-se a ajudar, ser apaziguador de
conflitos.
Quadro de Mérito Académico
a) Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico
Média geral igual ou superior ao nível 4 (quatro), sem arredondamento, e sem classificações inferiores
ao nível 3 (três), no conjunto das disciplinas. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, sendo
facultativa, não será considerada para o cálculo da média;
b) Alunos do Ensino Secundário Regular e Profissional
Média geral igual ou superior 15 (quinze) valores, sem arredondamento, e sem classificações inferiores
a 10 (dez) valores, no conjunto das disciplinas/módulos, obrigatórias, do currículo;
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Quadro de Excelência
a) Nas turmas dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico - Média geral igual ao nível 5 (cinco),
arredondada à unidade, e sem classificações inferiores ao nível 3 (três), no conjunto das disciplinas;
b) Nas turmas do ensino secundário - Média geral igual ou superior a 18 (dezoito) valores,
arredondada à unidade, e sem classificações inferiores a 10 (dez) valores, no conjunto das
disciplinas/módulos.
O Quadro de Excelência distingue também os alunos, por ciclos de ensino que tenham obtido a melhor
classificação nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário.
Em ambos os Quadros: Mérito e Excelência, só serão considerados os alunos que:
estejam matriculados em todas as disciplinas/módulos do ano em que estão inscritos e não
tenham disciplinas/módulos em atraso
Não apresentem faltas injustificadas
Não terem sido sujeitos a qualquer procedimento disciplinar
A divulgação, à comunidade, da lista de alunos que integram os Quadros de Mérito e de Excelência é
feita através da página do Agrupamento e em placard de grande visibilidade em todas as escolas. A
lista que integra os alunos do Quadro de Mérito Académico e de Quadro de Excelência será atualizada
no final de cada um dos períodos escolares, com exceção do 1.º ciclo do ensino básico que o fará
apenas no final do 3.º período.
A lista que integra os alunos do Quadro de Mérito de Valores é afixada no final do 3.º período.
Os alunos que integrarem os Quadros de Mérito e de Excelência terão direito ao registo do facto no
seu processo individual e recebem os respetivos diplomas, no início de cada ano letivo, referentes ao
ano letivo transato.
4.7. DESPORTO ESCOLAR
É estratégia do Agrupamento apostar na vertente desportiva, nomeadamente no Clube do Desporto
Escolar, tendo em conta o seu papel na promoção do sucesso educativo, da inclusão e do combate ao
abandono escolar. Os grupos-equipa têm como estratégia reforçar a articulação com o currículo e
concretizar os objetivos enunciados, através do envolvimento dos alunos na prática desportiva (ver 6.3
– Clubes).
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5. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nos últimos anos, principalmente após a Declaração de Salamanca (Salamanca (1994), tem vindo a
afirmar -se a noção de escola inclusiva, capaz de acolher e reter, no seu seio, grupos de crianças e
jovens tradicionalmente excluídos.
A escola inclusiva pressupõe individualização e personalização das estratégias educativas, enquanto
método de prossecução do objetivo de promover competências universais que permitam a autonomia
e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos.
A Educação Especial visa promover uma efetiva educação inclusiva, ao responder às necessidades
educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação,
num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter
permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à
mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial.
(Dec. Lei N.º 3/2008).
Medidas Educativas:
Os alunos abrangidos pelo regime educativo especial podem beneficiar das medidas previstas no
normativo supramencionado, que a seguir se descriminam:
Art.º 17.º - Apoio pedagógico personalizado
“(…) entende -se por apoio pedagógico personalizado: a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo
ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades; b) O estímulo e reforço das
competências e aptidões envolvidas na aprendizagem; c) A antecipação e reforço da aprendizagem de
conteúdos lecionados no seio do grupo ou da turma; d) O reforço e desenvolvimento de competências
específicas.”
Art.º 18.º - Adequações curriculares individuais
“Entende -se por adequações curriculares individuais aquelas que, mediante o parecer do conselho de
docentes ou conselho de turma, conforme o nível de educação e ensino, se considere que têm como
padrão o currículo comum, no caso da educação pré -escolar as que respeitem as orientações
curriculares, no ensino básico as que não põem em causa a aquisição das competências terminais de
ciclo e, no ensino secundário, as que não põem em causa as competências essenciais das disciplinas.´’
Art.º 19.º - Adequações no processo de matrícula
As crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente gozam de
condições especiais de matrícula, podendo (…) frequentar o jardim -de -infância ou a escola,
independentemente da sua área de residência.
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(…) podem em situações excecionais devidamente fundamentadas, beneficiar do adiamento da
matrícula no 1.º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável.
A matrícula por disciplinas pode efetuar -se nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino
secundário, desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo comum.
As crianças e jovens com perturbações do espectro do autismo podem matricular -se e frequentar
escolas com unidades de ensino estruturado (…) independentemente da sua área de residência.
As crianças e jovens com multideficiência e com surdocegueira podem matricular -se e frequentar
escolas com unidades especializadas (…) independentemente da sua área de residência.
Art.º 20.º - Adequações no processo de avaliação
As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem
consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação,
bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspetos, às formas e meios de
comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.
Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano
escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos
critérios específicos de avaliação definidos no respetivo programa educativo individual.
Art.º 21.º - Currículo específico individual
“(…) pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as mesmas traduzir -se na
introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível de
funcionalidade da criança ou do jovem. O currículo específico individual inclui conteúdos conducentes à
autonomia pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz
funcional centradas nos contextos de vida, à comunicação e à organização do processo de transição
para a vida pós -escolar.“
Neste sentido, a Portaria 01-C/2015, de 10 de Julho vem regular o ensino de alunos com 15 ou mais
anos de idade, com currículo específico individual (CEI), em processo de transição para a vida pós -
escolar, nos termos e para os efeitos conjugados dos artigos 14.º e 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de
7 de janeiro, na sua redação atual, e da Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, regulada pelo Decreto -Lei
n.º 176/2012, de 2 de agosto.
Art.º 22.º - Tecnologias de apoio
‘Entende -se por tecnologias de apoio os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a
funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o desempenho de
atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social.
Modalidades específicas de educação
Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo e Unidade de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e
surdocegueira congénita (DL 3/2008)
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Em setembro de 2009 foram criadas duas unidades especializadas para alunos com espetro do autismo
e alunos com multideficiência, na Escola Básica de Vale Rosal.
No ano letivo 2015/16 foi proposta a criação de uma nova Unidade de ensino estruturado para o
1ºCiclo, novamente na Escola Básica de Vale Rosal, resultante da necessidade de receber alunos
provenientes da educação pré-escolar, a iniciar o 1º ano do ensino básico.
O Agrupamento dispõe de três unidades especializadas que dão resposta a um total de 15 alunos
divididos da seguinte forma pelas três unidades: 5 alunos com PEA e mais 1 com compromisso
cognitivo na unidade de ensino estruturado do segundo ciclo e 3 alunos com PEA mais 1 com
compromisso cognitivo na unidade de ensino estruturado de 1º ciclo. A unidade de apoio à
multideficiência dá resposta a 6 alunos com problemáticas desta área.
Para além das unidades, os alunos com NEE distribuem-se por todos os níveis de ensino, verificando-se que a grande maioria apresenta problemáticas que se enquadram num quadro de compromisso cognitivo. Há também um número significativo de alunos com problemáticas na área da dislexia e disortografia, e os restantes apresentam problemáticas relacionadas com a saúde física ou do foro emocional, sendo poucos os alunos com PHDA (Perturbação de Hiperatividade com Deficit de Atenção) e um número residual de alunos com problemáticas indefinidas, cujos diagnósticos se encontram ainda em estudo.
Distribuição dos alunos NEE – por escola e ano escolaridade
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CICLO
ANO
ESCOLAS Total Ano
Total Ciclo
JI Marco Cabaço
JI Vale Rosal
EB P. Mª Emília
EB Marco Cabaço
EB Vale
Figueira
EB Vale Rosal
E.S. Daniel
Sampaio
Pré-escolar 1
1
1 3 3
TOTAL- NIVEL 1 1 1
1º Ciclo
1º 0 1 1 3 5
43 (3 CEI)
2º 1 7 0 2 10
3º 2 7 3 0 12
4º 3 2 1 10 16
TOTAL- NIVEL 6 (1 CEI)
17 5 15 (2 CEI)
2º Ciclo
5º 17 17 31 (8 CEI) 6º 14 14
31 (8 CEI)
3º Ciclo
7º 14 (4 CEI)
3 (0 CEI)
17 39
(15 CEI) 8º 10 (7 CEI)
2 (1 CEI)
12
9º 5 (3 CEI)
5 (0 CEI)
10
TOTAL- NIVEL 29 (14 CEI)
10 (1 CEI)
Secundário
10º 6 (4 CEI)
6
14 (8 CEI)
11º 6 (4 CEI)
6
12º 2 2
TOTAL- NIVEL 14 (8 CEI)
Total por escola
1 1 7 (1 CEI)
17 5 75 (24 CEI)
24 (9 CEI)
130 (34 CEI)
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6. PROJETOS / ESTRUTURAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
6.1. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) – 1.º CICLO
O Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, estabelece que as escolas do 1.º ciclo
devem proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo de caráter facultativo e de
natureza eminentemente lúdica, formativa e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios
desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e
voluntariado e da dimensão europeia na educação.
Tendo por base estes pressupostos, o Conselho Geral deliberou sobre os domínios de oferta das AEC,
mediante parecer do Conselho Pedagógico e auscultação das entidades promotoras, nas duas escolas
onde o Agrupamento não é a entidade promotora - EB de Vale Rosal e EB Presidente Maria Emília.
Assim, no presente ano letivo, as escolas do Agrupamento disponibilizam as seguintes atividades:
Atividade Física Desportiva, Música (com instrumentos), Expressão Plástica, Oficina de Teatro e
Expressão Dramática, Educação para a Cidadania, Xadrez, TIC e Inglês (apenas para os quartos anos).
Dando cumprimento ao previsto no artigo 6º do Despacho normativo n.º 10-A/2015, nas escolas onde
o Agrupamento se constituiu como entidade promotora, EB de Vale Figueira e EB de Marco Cabaço,
algumas destas atividades são asseguradas por docentes da escola, possuidores de formação e perfil
considerados adequados.
6.2. CLUBES Biomuseu
O Biomuseu é um Clube de Aquariofilia que conta já com muitos anos de existência na Daniel
Sampaio. São objetivos deste clube:
Desenvolver a educação ambiental no âmbito da Aquariofilia;
Fomentar a interdisciplinaridade entre o Clube e as disciplinas das Ciências Experimentais;
Responsabilizar os jovens no trabalho cooperativo e criativo em Ciência;
Desenvolver capacidades de pesquisa e recolha de informação para a realização dos trabalhos;
Promover a aquisição de mais conhecimentos nas áreas das Ciências Naturais;
Reforçar o sentido de pertença à comunidade escolar;
Contribuir para a divulgação da imagem da escola.
Neste momento o clube conta com a participação de 14 alunos que semanalmente realizam as
seguintes atividades:
Manutenção e preservação do equilíbrio dos aquários; Registo semanal;
Análises de qualidade da água e de outros parâmetros da componente abiótica dos
ecossistemas, através de registos e medições simples
Investigação da fauna e flora dos aquários utilizando as novas tecnologias;
Identificação científica das espécies animais e vegetais do “Biomuseu”;
Esclarecimento de dúvidas/exercícios com caráter formativo na área das ciências naturais do
8ºano.
Os alunos, juntamente com os professores dinamizadores realizam ainda atividades para angariar
fundos, de forma a poderem adquirir espécimes novos e os materiais necessários.
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Clube do Ambiente
O CLUBE DO AMBIENTE iniciou as suas atividades há vinte anos, sendo o primeiro dos Clubes a
funcionar na ES Daniel Sampaio. Conta com cerca de 15 – 20 alunos inscritos.
Tem como objetivos despertar nos alunos o gosto e a valorização pela Natureza/ Ambiente, transmitir
valores ecológicos, preservar os espaços verdes da escola, responsabilizar os alunos no sentido da
cooperação e do trabalho em grupo, desenvolver capacidades de pesquisa e recolha de informação e
promover a aquisição de mais conhecimentos nas áreas orientadas para as Ciências da Terra.
A plantação de árvores nos espaços verdes da Escola, a sua rega e preservação, a pintura de muros e
canteiros para embelezamento da Escola, o corte das sebes e vegetação existentes e a celebração dos
Dias Mundiais da Árvore e do Ambiente são algumas das atividades desenvolvidas.
O CLUBE preocupa-se, ainda, com aspetos subordinados à temática dos recursos (resíduos sólidos
urbanos), pelo que se tem empenhado na recolha destes resíduos. Integrando o Programa Amarsul, no
qual a escola foi convidada a participar, o CLUBE tem sensibilizado os alunos para esta temática,
incentivando e participando na recolha dos resíduos.
Desporto Escolar
O Clube do Desporto Escolar promove atividades de complemento curricular em estreita ligação com a
disciplina de Educação Física. É missão do Clube do Desporto Escolar contribuir para a formação
integral e realização pessoal de cada aluno, cumprindo o compromisso com o que se consagra no
artigo 79 da Constituição da República Portuguesa: “todos têm direito à cultura física e ao desporto”.
Tem como objetivo promover as atividades no interior da comunidade escolar, bem como a
interatividade com o meio circundante. Atualmente são desenvolvidos os grupos-equipas, das
seguintes modalidades:
ES Daniel Sampaio
Basquetebol: Escalão- Iniciados Femininos
Futsal: Escalão-Juvenis Masculinos e Juniores Masculinos
Voleibol: Escalão- Iniciados Femininos e Juvenis Femininos
EB de Vale Rosal
Badminton: Escalão- todos os escalões.
Futsal: Escalão- Infantis B Masculinos
Voleibol: Escalão- Infantis A Femininos e Infantis B Femininos
Xadrez: Escalão- todos os escalões.
Clube Europeu
O Clube Europeu é uma realidade da Escola Secundária desde 2004 e conta já com inúmeros projetos
concretizados. O Clube reúne numa única estrutura todos os projetos e programas destinados a
promover o intercâmbio cultural no espaço europeu. Destinado a ajudar a desenvolver uma atitude de
cidadania e tolerância, conhecimento de outros povos, aprendizagem de línguas estrangeiras,
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especialmente o inglês, pretende contribuir para o alargamento dos horizontes dos alunos
participantes, numa perspetiva da sua educação integral.
Os seus diversos programas em curso situam-se no âmbito de parcerias multilaterais com escolas
europeias (Programa Comenius - Aprendizagem ao Longo da Vida, agora Erasmus+) e intercâmbios
anuais de alunos no âmbito de parcerias bilaterais com escolas europeias. Nos últimos anos, no âmbito
das suas atividades, já promoveu mais de 500 mobilidades de alunos da escola no espaço europeu.
Mesmo sem financiamento europeu nos últimos três anos, o programa de intercâmbio de estudantes
não teve qualquer interrupção desde que foi lançado em 2007 e funciona hoje, de forma regular, com
a Bélgica, a Holanda e a Hungria.
Paralelamente os docentes que dinamizam este clube têm apresentado candidaturas ao Programa
Erasmus + no sentido de dar resposta às necessidades emergentes de formação de docentes e às
parcerias multilaterais com outros países. Embora parte destas candidaturas tenha obtido aprovação a
ausência de financiamento não permite a sua realização.
Atelier de Expressão Dramática
O Atelier de Expressão Dramática dinamiza atividades teatrais há já quinze anos na Escola Secundária
Daniel Sampaio e no seu historial conta com dezassete peças onde refletiu a cultura e a vida. Formou
atores, cenógrafos, encenadores, baseados no lema: a criatividade é a máxima expressão do
desenvolvimento humano.
Tem como grandes objetivos a promoção do gosto pela criação artística e teatral; o desenvolvimento
de forma lúdica currículos (da Filosofia…); a exploração de aptidões e técnicas da interpretação
dramática; a criação valores cívicos de sociabilização e o incentivo ao desenvolvimento cultural da
comunidade escolar.
O clube é constituído maioritariamente por alunos do secundário e para este ano letivo prevê-se a
realização das seguintes atividades: apresentação de pequenos sketches (dia do diploma), atividades
do dia da Escola e no dia da Filosofia, com a Escola de Mulheres de Molière.
Clube de Francês – Francofolies
O Clube de Francês- Francofolies tem como grandes objetivos a motivação dos alunos para o estudo
da língua e cultura francesas; o estabelecimento de um paralelismo entre a cultura francesa e a
portuguesa; a promoção de trabalho em grupo e espírito de interajuda; o respeito e a compreensão
da outra cultura e o desenvolvimento de competências no âmbito da disciplina através de atividades
lúdicas.
O clube promove atividades que envolvem cinema; música; apresentação de pequenos sketches;
jogos didáticos; comemoração de datas importantes do calendário; treino dos alunos para o torneio
da Pétanque; e preparação dos alunos para o exame do DELF.
O clube tem contado com uma média de 15 alunos inscritos e funciona na ES Daniel Sampaio.
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Clube da Robótica
O clube da robótica pretende fomentar o interesse pela Ciência e Tecnologia; desenvolver nos alunos
o pensamento analítico, a resolução de problemas, o trabalho colaborativo e a criatividade;
compreender a Robótica Inteligente e qual a sua aplicabilidade.
Pretende-se que os alunos construam, de forma autónoma, um robô (com peças Lego®), que sejam
capazes de desempenhar as tarefas solicitadas, como por exemplo, seguir uma linha e detetar
obstáculos, de acordo com o projeto/ideia de cada aluno.
O clube está a funcionar, este ano letivo, depois de alguns anos de interrupção na ES Daniel Sampaio e
conta com 9 alunos inscritos.
Clube de Xadrez
O Clube de Xadrez tem como objetivos desenvolver a imaginação, educar a atenção e contribuir para
formar o espírito de investigação, além de provocar a criatividade e desenvolver a memória. Por outro
lado é uma atividade recreativa que permite às crianças e aos jovens assumir uma atitude própria,
originando satisfação pessoal e integrando-os plenamente no seu grupo social, permitindo o
desenvolvimento de qualidades como: a paciência, a modéstia, a prudência, a perseverança, o auto
controle e a autoconfiança.
Durante o ano 2014/2015 foram realizados 23 treinos do clube de Xadrez com a duração de duas
horas e frequentaram os treinos um total de 22 alunos, sendo que, destes, apenas 12 o fizeram ao
longo da totalidade do ano letivo. Em média, estiveram presentes em cada treino cerca de 13 alunos.
Neste ano letivo o clube está a funcionar com 18 alunos na EB de Vale Rosal.
6.3. PROJETOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
A internacionalização do Agrupamento constitui um dos seus objetivos estratégicos. A comunidade
escolar do agrupamento aprendeu a “olhar” para a Europa e para o Mundo através da participação
ativa em projetos europeus, tanto na ES Daniel Sampaio como no antigo Agrupamento de Vale Rosal, o
que contribuiu para o desenvolvimento integral das crianças e jovens. Num mundo cada vez mais
global, a necessidade de preparar os alunos para outras realidades, fomentando o respeito, a
aceitação da diferença e promovendo uma cidadania cada vez mais ativa, de forma a construir uma
visão mais alargada do sentido da educação, é um desígnio fundamental para a escola do século XXI.
Neste momento a dinâmica de internacionalização é mais visível na escola-sede, pelo que se pretende
alargar este propósito, de forma mais sistemática, às restantes escolas do agrupamento, adaptando
naturalmente os meios e atividades às necessidades e faixas etárias dos alunos.
A internacionalização do agrupamento inclui ações da natureza diversa, desde a realização de
videoconferências com outros países, visitas de estudo a vários países da Europa, receção de
estagiários estrangeiros e, mais regularmente, os programas levados a cabo pelo Clube Europeu,
nomeadamente o de intercâmbios de estudantes.
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6.4. BIBLIOTECA
As bibliotecas do agrupamento constituem unidades orgânicas e funcionais com autonomia, tendo em
conta os seus diferentes contextos de operação, mas sob a mesma coordenação em termos de gestão
de recursos, elaboração e avaliação de Planos Anuais de Atividades, tendo como objetivo uma
articulação quer vertical, quer transversal entre os ciclos de ensino. Funcionam de acordo com as
linhas orientadoras da RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) e da Câmara Municipal através do SABE
(Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares), mas sempre no quadro dos objetivos do Projeto Educativo
do agrupamento, contribuindo ativamente para a sua consecução.
Para além de procederem ao tratamento documental, disponibilizam, no seu espaço polivalente,
recursos materiais (documentais e de equipamento) e humanos para apoio a atividades académicas e
lúdicas de toda a comunidade educativa, em particular dos alunos, que, de uma forma geral, utilizam o
espaço com elevada frequência, quer autonomamente, quer no âmbito letivo.
O seu papel não se restringe porém ao espaço físico onde operam, pois é missão dos professores
bibliotecários trabalhar em articulação curricular com os professores das diferentes disciplinas ou
educadores, desenhando as mais diversas atividades promotoras de aprendizagens transversais,
nomeadamente as que veiculam as literacias constantes no referencial Aprender com a BE: Literacia da
Leitura, Literacia dos Media e Literacia da Informação. Para além do papel fundamental de promoção
da leitura para todas as idades, sobre os mais distintos temas e suportes, as outras literacias são
igualmente relevantes para a formação integral dos alunos, seja no plano técnico-académico,
auxiliando os alunos a ter uma postura mais seletiva face à Sociedade de Informação em que vivemos,
que lhes permita transformar informação avulsa em conhecimento estruturado, seja no plano da
formação para a cidadania, por exemplo, levando-os a adotar uma postura mais cautelosa e crítica nas
redes sociais.
A presença das BE do agrupamento no mundo virtual da internet tem vindo a ganhar grande
importância dispondo algumas delas de meios de difusão da informação sobre as suas atividades,
catálogo e recursos online, assim como publicação periódica de trabalhos de professores e alunos,
constituindo mesmo uma ferramenta de ensino-aprendizagem já utilizada por uma boa parte dos
docentes e discentes do agrupamento.
O agrupamento dispõe assim de três bibliotecas integradas na RBE: Biblioteca da Escola Secundária
Daniel Sampaio (a mais antiga); Biblioteca da Escola Básica de Vale Rosal e Biblioteca da Escola Básica
Presidente Maria Emília. Este ano letivo abriu-se ainda um pólo em Marco Cabaço, que apesar de não
se encontrar inserido na rede da RBE, vai partilhando e implementando as atividades propostas no
Plano Anual de Atividades com as restantes bibliotecas, com a ajuda dos professores bibliotecários.
Em suma, a intervenção e o papel das bibliotecas escolares no agrupamento é de grande importância,
tanto pelo facto de abarcarem toda a população escolar, do Jardim de Infância ao Ensino Secundário,
como pela flexibilidade e inovação que sempre trazem às aprendizagens dos alunos e à sua formação
integral.
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6.5. SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
A atividade do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) visa contribuir para o sucesso académico,
pessoal e social dos alunos, tendo como atribuições fundamentais:
• Proceder à avaliação de situações relacionadas com dificuldades de aprendizagem, com
dificuldades emocionais ou de integração e propor as estratégias mais adequadas à melhoria
das situações;
• Prestar aconselhamento ou apoio psicopedagógico ou psicológico a alunos, professores e pais,
tendo em vista o desenvolvimento equilibrado dos alunos e a adequação das respostas
educativas;
• Informar e aconselhar os professores sobre a prevenção e a intervenção em situações
problema dos alunos;
• Planear, coordenar e executar atividades de informação e orientação escolar e profissional
através de programas e ações de aconselhamento a nível individual e de grupo;
• Colaborar na prevenção e identificação de situações problemáticas de alunos em fenómenos
de indisciplina e violência, integrando e coordenando a respetiva equipa multidisciplinar;
• Proceder ao encaminhamento de situações complexas, para respostas ao nível da saúde ou
outras estruturas da comunidade que intervêm com crianças e jovens;
• Colaborar no plano de formação de docentes e não docentes e de encarregados de educação e
colaborar em estudos na área da Psicologia da Educação.
Este serviço assegura a orientação vocacional dos alunos de 9ºano, do Agrupamento, em colaboração com os Diretores de Turma, coordenando e executando atividades em grupo e individuais que possibilitem tomadas de decisão informadas. Relativamente aos alunos do 12º ano o principal objetivo é fornecer-lhe as ferramentas que lhes
permitam ganhar autonomia na exploração das diferentes ofertas educativas, saídas profissionais e
resultados esperados para cada uma das situações. Para isto, a psicóloga está disponível para trabalhar
com as turmas ou com alunos que individualmente o solicitem e utiliza, em particular, a página do
agrupamento, para veicular toda a informação de apoio à tomada de decisão. Nestes últimos anos tem
ainda trabalhado diretamente com a “Inspiring”, na organização do Dia do Ensino Superior. Esta
parceria permite a realização da Feira Inspiring Future - Descobre o teu Futuro, com uma
representação média de cerca de 30 Universidades ou Institutos Politécnicos e a realização de
Workshops específicos para os alunos do 12º ano.
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7. DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS
A divulgação do Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular é feita internamente através dos
Departamentos e à comunidade com recurso à página do Agrupamento.
Considerando que este Plano de Estudos está associado ao Projeto de Intervenção da Diretora, ao
Projeto Educativo, em elaboração, e ao Plano Anual de Atividades, a sua avaliação será conjunta e
integrada na destes documentos orientadores.
A interdependência entre estes planos de ação estratégica implica igualmente que exista uma
avaliação conjunta, pois é no Projeto de Intervenção e no Projeto Educativo que estão definidos as
metas e os indicadores específicos que permitirão um maior rigor da avaliação da exequibilidade,
eficácia e eficiência da prestação do serviço educativo.