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PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO VEICULAR PCPV ESTADO DO PARANÁ MAIO/2011

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PLANO DE CONTROLE DE

POLUIÇÃO VEICULAR –

PCPV

ESTADO DO PARANÁ

MAIO/2011

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2

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ

Carlos Alberto Richa

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS

HÍDRICOS – SEMA

Jonel Nazareno Iurk

INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ

Luiz Tarcisio Mossato Pinto

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COLABORAÇÃO TÉCNICA

Química: Aimara Tavares Puglielli

Ana Cecília Bastos Aresta Nowacki

Engº André Luciano Malheiros

Engª. Dirlene Cavalcanti e Silva

Engª. Luciana Sicupira Arzua

Engº Nelson Luis Dias

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 10

2 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 12

2.1 Objetivo Principal .................................................................................................................................. 12

2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................................. 12

3 CONSIDERAÇÕES .......................................................................................................................................... 14

3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar ............................................................................. 14

3.2 Padrões de Qualidade do Ar .................................................................................................................. 14

3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica ............................................................................................................. 17

3.3.1 Material Particulado (MP) .............................................................................................................. 18

3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO2) ................................................................................................................ 18

3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO2) ........................................................................................................... 19

3.3.4 Monóxido de Carbono (CO)............................................................................................................ 19

3.3.5 Ozônio (O3) .................................................................................................................................... 19

3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores ......................................................................... 20

3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP .............................................................................. 20

3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC ............................................................................................. 23

3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC ............................................................. 33

3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS ........................................................................................ 40

3.7 POLUIÇÃO SONORA ............................................................................................................................... 40

4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES .................... 43

4.1 Como estimar emissões veiculares? ....................................................................................................... 43

4.2 Categorias de veículos ........................................................................................................................... 43

4.3 Poluentes considerados ......................................................................................................................... 44

4.4 Fatores de emissão veicular ................................................................................................................... 45

5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR ............................................................ 51

5.1 Macrorregião 1: Litoral .......................................................................................................................... 56

5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba ................................................................................ 58

5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa ............................................................................................... 60

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5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina ........................................................................................... 63

5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá ............................................................................................ 66

5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel ............................................................................................ 69

6 EMISSÕES VEICULARES – INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS ......................................................................... 72

7 PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO – I/M ................................................... 80

7.1 Introdução............................................................................................................................................. 80

7.2 Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná .................................................... 81

7.3 Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas ............................................................................... 85

7.4 Definição da Frota-Alvo ......................................................................................................................... 86

7.5 Cronograma de Implantação ................................................................................................................. 87

7.6 Periodicidade da Inspeção ..................................................................................................................... 88

7.7 Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito de Veículos ......................... 89

7.8 Integração com Programas de Inspeção e Segurança ............................................................................. 89

7.9 Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de Inspeção ................................... 90

7.10 Análise Econômica ................................................................................................................................. 91

7.11 Ações Complementares ......................................................................................................................... 91

8 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................. 93

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FIGURAS

Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC ............................................................................... 21 Figura 2 - Esquema da RIT ......................................................................................................... 34

Figura 3 - Sistema Trinário de Vias............................................................................................. 34 Figura 4 - Corredores de transporte coletivo .............................................................................. 35

Figura 5 - Estrutura Viária Básica ............................................................................................... 35 Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração ....................................................... 36

Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010 ......................................................................... 36 Figura 8 - Evolução da RIT ......................................................................................................... 39

Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ........................................................ 52 Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis ............ 56

Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião ............................................................. 72 Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo .................. 75

Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo ................ 75 Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo ............ 76

Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH4 por tipo de veículo ................. 76 Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo .................. 77

Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO2 por tipo de veículo................. 77 Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente .................. 78

Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião 79 Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP) por macrorregião (em toneladas de poluentes). ............................................................................... 82 Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades). ........................................... 83

Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a 2010. ...................... 83 Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná. ........................................................ 84

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TABELAS

Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar .............................................. 15 Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar .................................................. 16

Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar ................. 17 Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009 ................ 22

Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS ...................................................................... 24 Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça ................................................................ 25

Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis .............................................. 26 Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO2 em Curitiba ................................................... 27

Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO2 em Araucária ................................................ 28 Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO ...................................................................... 29

Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O3 em Curitiba .................................................... 30 Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO2 .................................................................... 31

Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009 ................. 32 Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009 .................................................................................................................................................... 32 Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000 ..................................... 41

Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR 8433 – veiculo em aceleração ................................................. 41

Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA ..................................................... 44 Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA ......................................................................... 45

Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1 ................................................................................................................................... 46 Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km .................................................................................................................................................... 47 Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NOx, RCHO, NMHC e CH4 para veículos movidos a GNV ............................................................................................................................................ 47 Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC, CH4 e MP para motocicletas, em g km-147

Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1 .... 48 Tabela 24 - Fatores de emissão de CO2 por tipo de combustível ............................................... 48

Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4, MP e CO2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1 ............ 49

Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex, em g km-1 por 80000 km ...................................................................... 49

Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas pelo DETRAN ............................................................................................ 51

Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ..................................................... 52 Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade ............................................. 53

Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível ..................................................... 53 Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível ..................................................... 54

Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de fabricação .............................................................................................................................. 54

Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação ........................................ 55 Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação ................... 55

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Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo ......................................... 55 Tabela 36 - Composição da frota veicular – Macrorregião Litoral ............................................... 56

Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião Litoral ................................ 57

Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião Litoral .................................................................................................................... 57

Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião Litoral .......................................................................................................................................... 57

Tabela 40 - Composição da frota veicular – Região Metropolitana de Curitiba .......................... 58 Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Região Metropolitana de Curitiba ............ 59 Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Região Metropolitana de Curitiba ............................................................................................................ 59 Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Região Metropolitana de Curitiba ............................................................................................................ 59 Tabela 44 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Ponta Grossa .............................. 60

Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Ponta Grossa ............... 62

Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Ponta Grossa ................................................................................................... 62

Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Ponta Grossa .............................................................................................................................. 62

Tabela 48 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Londrina...................................... 63 Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Londrina ....................... 65 Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Londrina ........................................................................................................... 65 Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Londrina ...................................................................................................................................... 65 Tabela 52 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Maringá....................................... 66

Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Maringá ........................ 68

Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Maringá ............................................................................................................ 68

Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Maringá ....................................................................................................................................... 68

Tabela 56 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Cascavel ..................................... 69 Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Cascavel ...................... 71 Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Cascavel .......................................................................................................... 71 Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Cascavel ..................................................................................................................................... 71

Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião ............................................ 72 Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião Litoral ......... 73

Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Região Metropolitana de Curitiba ....................................................................................................................................... 73

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Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Ponta Grossa ........................................................................................................................................ 73

Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Londrina 73 Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Maringá . 73

Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Cascavel74 Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Estado do Paraná ............ 74

Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião ........... 78 Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M no Estado do Paraná ............................................................................................ 88

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10

1 INTRODUÇÃO

As fontes móveis ou veículos automotores contribuem significativamente para o

comprometimento da qualidade do ar. O Brasil possui uma extensa lista de legislações, resoluções e

instruções normativas relacionadas à qualidade do ar que vem sendo estudadas, desenvolvidas e

atualizadas desde os anos 80. Dentre as criações destas legislações estão:

PRONAR – Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar;

PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores e

PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares.

O primeiro a ser estabelecido foi o PROCONVE, criado pela Resolução Nº 18/86 do CONAMA –

Conselho Nacional do Meio Ambiente. O PROCONVE foi desenvolvido pela CETESB – Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo – durante os anos 80; posteriormente foi complementado por outras

Resoluções CONAMA e instruções normativas e consolidado pela Lei Federal Nº 8.723, de 29 de

outubro de 1993. Com base em legislações de países europeus, foram estabelecidos limites máximos

de emissão em ensaios padronizados e com combustíveis de referência para diferentes tipos de

veículos automotores. Também foram impostas as necessidades de certificação de protótipos e veículos

em produção, de autorização especial do órgão ambiental federal para uso de combustíveis alternativos,

de recolhimento e reparo dos veículos ou motores encontrados em desconformidade com a produção ou

projeto e de proibição de comercialização de modelos de veículos não homologados junto aos órgãos

responsáveis.

O PRONAR foi criado pela Resolução CONAMA Nº 5, de 15 de julho de 1989, com o intuito de

“permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação

dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da

qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do

ar nas áreas consideradas não degradadas”. São estabelecidos limites para emissões por tipo de fonte e

de poluente, padrões de qualidade do ar, classificação de áreas conforme o nível de qualidade do ar,

além da implantação de uma Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar e a criação de

Inventários de Fontes e de Emissões. Como forma de instrumentalizar as medidas, o PRONAR

incorporou programas que já estavam em funcionamento em 1989, tais como:

PRONACOP: Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial;

PROCONVE;

Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar;

Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar;

Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar.

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11

O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares –

também elaborado pela CETESB foi estabelecido nacionalmente pela Resolução CONAMA Nº 297, de

26 de fevereiro 2002, e complementado pela Resolução CONAMA Nº 342, de 25 de setembro de 2003;

esta, assim como o PROCONVE, seguiu padrões estabelecidos em países europeus.

Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT estabeleceram fases de implantação, considerando os

tipos de veículos e combustíveis utilizados, sendo que em cada uma delas os veículos novos deveriam

sempre ter uma produção menor de poluentes. A implantação em fases teve como objetivo o

desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores e consequentemente, a redução das emissões

de poluentes para a atmosfera. Um histórico mais detalhado pode ser obtido no Anexo A do Primeiro

Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, publicado em

Janeiro de 2011 pelo MMA – Ministério do Meio Ambiente – e nos Relatórios de Qualidade do Ar do

Estado de São Paulo elaborados pela CETESB – o último disponível e utilizado como referência neste

Inventário é o de 2009 (CESTESB, 2010). Neste contexto, os inventários de fontes de emissão de

poluentes atmosféricos, além de serem necessários para o cumprimento de leis, constituem um dos

instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar da população e melhoria

da qualidade de vida, tendo como objetivo permitir o desenvolvimento econômico e social de forma

ambientalmente segura.

A Resolução CONAMA N°418, de 25 de novembro de 2009, vem ao encontro deste fato, ao

dispor sobre critérios para a elaboração do PCPV – Plano de Controle de Poluição Veicular –

considerando que a Inspeção Veicular Ambiental, pode ser um instrumento eficaz para a redução de

gases, partículas poluentes e ruídos gerados pela frota automotiva circulante. Esta Resolução tem por

objetivo desenvolver estratégias para a redução da poluição veicular, especialmente em áreas urbanas

com problemas de poluição atmosférica e sonora. O PCPV tem em vista a evolução da tecnologia

veicular e o desenvolvimento de novos procedimentos de inspeção, visando o aperfeiçoamento contínuo

das políticas públicas de controle da poluição atmosférica. Nesta linha, o programa é um importante

instrumento do PRONAR e do PROCONVE.

Para o Estado do Paraná, o Inventário de Emissões Veiculares ou de Fontes Móveis, foi

realizado em três etapas. A primeira delas refere-se à definição de metodologia para o cálculo das

emissões veiculares; a segunda parte refere-se ao levantamento e organização dos dados de frota

veicular (incluindo simplificações e considerações necessárias para aplicação da metodologia utilizada);

a terceira e última refere-se à quantificação dos poluentes emitidos pela frota de veículos do Estado do

Paraná. Todas as partes são apresentadas, com detalhes, nas próximas seções.

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2 OBJETIVO

2.1 Objetivo Principal

O Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Paraná tem por objetivo principal atender

ao disposto no artigo 5° da resolução N° 418, de 25 de novembro de 2009.

“Art. 5° Os órgãos ambientais dos estados e do Distrito Federal

deverão, no prazo de 12 (doze) meses, elaborar, aprovar, publicar o

PCPV e dar ciência do mesmo aos respectivos conselhos estaduais

do meio ambiente, a partir da data de publicação desta Resolução."

2.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do PCPV do Estado do Paraná vão ao encontro dos objetivos do

PROCONVE, dispostos na resolução N° 18 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, que estão

especificados no item 3.2 deste relatório. Dentre estes, o PCPV busca:

A redução dos níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o

atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos;

Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanta na engenharia automobilística, como

também em métodos e equipamentos para ensaios e medição físicos e químicos, métodos de

medição da poluição atmosférica e das condições meteorológicas que podem agravar a esta

substancialmente, técnicas estatísticas de avaliação das condições de poluição;

Criar o programa de Inspeção Veicular e manutenção para veículos automotores em uso, com o

intuito de este programa estar implantado em um prazo de 3 anos;

Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos

automotores;

Promover alternativas de uso de veículos particulares, tanto de natureza colaborativa e

voluntária, como de natureza comercial;

Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição

da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões de poluentes

atmosféricos.

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3 CONSIDERAÇÕES

3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar

O PRONAR – Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – foi instituído pela resolução

CONAMA Nº 5, de 15 de junho de 1989, como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para

proteção da saúde, do bem estar da população e melhoria da qualidade de vida. Este tem por objetivo,

permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação

dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas:

a) a melhoria na qualidade do ar;

b) ao atendimento aos padrões estabelecidos;

c) ao não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas.

A estratégia básica do programa é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes

e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar

de controle.

O PRONAR entende por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser

lançada por fontes poluidoras na atmosfera. Estes limites foram diferenciados em função da

classificação de usos pretendidos para as diversas áreas.

3.2 Padrões de Qualidade do Ar

Os poluentes atmosféricos são classificados em primários e secundários. Os poluentes primários

são aqueles lançados diretamente ao ar, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e o dióxido

de enxofre. Os secundários formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem devido à

presença de substâncias químicas e condições físicas, como o ozônio urbano e o trióxido de enxofre.

A resolução CONAMA N° 3, de 28 de junho de 1990, resolve que são padrões de qualidade do ar

as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e

o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio-

ambiente em geral. A SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do

Estado do Paraná – confirmou estes padrões através da Resolução SEMA N° 041/02, atualmente

revisada e substituída pela Resolução SEMA Nº 054/06. Portanto, os padrões paranaenses e

nacionais estão em convergência. Ficaram assim estabelecidos, para todo território do Estado, padrões

primários e secundários de qualidade do ar para os sete parâmetros a seguir:

Partículas Totais em Suspensão – PTS;

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Fumaça;

Partículas Inaláveis – PI (outra nomenclatura o chama PM10 ou MP10);

Dióxido de Enxofre – SO2;

Monóxido de Carbono – CO;

Ozônio – O3;

Dióxido de Nitrogênio – NO2.

Os padrões primários definem as concentrações máximas de um componente atmosférico, ou

seja, são os níveis toleráveis, que ao serem ultrapassados, podem afetar a saúde da população. Por não

contemplar toda a natureza, não pode ser considerado como sendo uma proteção ampla, e sim o

mínimo para a proteção à saúde da população, da fauna e da flora, constituindo-se assim como uma

meta de curto e médio prazo.

Os padrões secundários foram criados com base no conhecimento científico atual, para

proporcionar uma maior proteção, definido legalmente às concentrações abaixo das quais se prevê o

mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora, aos

materiais e ao meio ambiente. Pode ser entendido como o nível máximo desejado de concentração de

poluentes, constituindo-se desta maneira como uma meta de longo prazo. A Tabela 1 ilustra os padrões

primários e secundários de Qualidade do Ar, regulamentados pela Resolução SEMA N° 054/06 e os

respectivos tempos de amostragem. Para todos os poluentes há um padrão de curto prazo (horas) e

outro que se aplica para longo prazo, exceto para Ozônio. Os padrões de curto tempo consideram os

efeitos irritantes e agudos dos poluentes, enquanto aqueles de longo tempo consideram os efeitos

acumuladores e crônicos. Os efeitos de curto prazo geralmente são reversíveis, enquanto os de longo

prazo não o são.

Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar

PoluenteTempo de

Amostragem

Padrão Primário

(µg/m³)¹

Padrão Secundário

(µg/m³)¹

24 horas 240³ 150³

1 ano² 80 60

24 horas 150³ 100³

1 ano² 60 40

24 horas 150³ 150³

1 ano² 50 50

24 horas 365³ 100³

1 ano² 80 40

1 hora 40.000³ 40.000³

8 horas 10.000³ 10.000³

1 hora 320 190

1 ano² 100 100

Partícula Totais em Suspensão

PTS

Dióxido de Enxofre

SO2

Monóxido de Carbono

CO

Ozônio

O3

Dióxido de Nitrogênio

NO2

Partícula Inaláveis

PI

160³ 160³

Fumaça

1 hora

Notas: Resoluções CONAMA N ° 03/90 e SEMA N° 054/06

1) Ficam definidas como condições de referência à temperatura de 25°C e a pressão de 101,32 kPa.

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2) Média geométrica para PTS; para as outras substâncias as médias são aritméticas.

3) Não deve ser excedida mais de uma vez por ano.

Para episódios agudos de poluição do ar são estabelecidos os níveis de Atenção, Alerta e

Emergência conforme a Tabela 2.

Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar

PoluenteTempo de

Amostragem

Nível de

Atenção (µg/m³)

Nível de

Alerta (µg/m³)

Nível de

Emergência (µg/m³)

Partícula Totais em Suspensão (PTS) 24 horas 375 625 875

Fumaça 24 horas 250 420 500

Partícula Inaláveis (PI) 24 horas 250 420 500

Dióxido de Enxofre (SO2) 24 horas 800 1.600 2.100

Monóxido de Carbono (CO) 8 horas 17.000¹ 34.000² 46.000³

Ozônio (O3) 1 hora 400 800 1.000

Dióxido de Nitrogênio (NO2) 1 hora 1.130 2.260 3.000

Notas: Conforme Resoluções CONAMA nº 03/90 e SEMA nº 054/06

1) corresponde a uma concentração volumétrica de 15 ppm

2) corresponde a uma concentração volumétrica de 30 ppm 3) corresponde a uma concentração volumétrica de 40 ppm

O padrão – primário ou secundário – que deve ser aplicado depende da Classe da área do

local. A Resolução CONAMA N° 05/89 estabeleceu as Classes I, II e III, sendo que cabe ao Estado a

definição das áreas. No Estado do Paraná, conforme consta no artigo 31 da Lei N° 13.806, áreas de

Classe I são áreas de preservação, lazer e turismo, onde se devem manter as concentrações a um nível

mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica. Nas áreas de Classe II é

aplicado o padrão secundário e nas áreas da Classe III o padrão menos rígido, o primário.

Para facilitar a divulgação da informação sobre a qualidade do ar e ao mesmo tempo padronizar

todas as substâncias em uma única escala, tem-se o Índice de Qualidade do Ar. Para cada

concentração gravimétrica (μg/m³) a função atribui um valor índice, que é um número adimensional. Por

definição, ao nível do padrão primário é atribuído um índice de 100, o nível de Atenção equivale a um

índice de 200, o nível de Alerta a um índice de 300 e o nível de Emergência a um índice de 400. Por

exemplo: se analisarmos uma média horária de Ozônio de 160 μg/m³, isto seria exatamente o padrão

primário e, portanto corresponde a um índice de 100. Caso o resultado seja a metade, apenas 80 μg/m³,

o correspondente índice seria 50.

O Índice de Qualidade do Ar também é utilizado na classificação da Qualidade do Ar, separando

esta em seis categorias, de BOA até CRÍTICA, como ilustra a Tabela 3.

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Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar

Índice de

Qualidade do

Ar

ClassificaçãoPTS 24 h

(µg/m³)

Fumaça 24 h

(µg/m³)

PI 24 h

(µg/m³)

SO2 24 h

(µg/m³)

O3 24 h

(µg/m³)

CO 24 h

(µg/m³)

NO2 24 h

(µg/m³)

0 - 50 Boa 0 - 80 0 - 60 0 - 50 0 - 80 0 - 80 0 - 4,5 0 - 100

>50 - 100 Regular >80 - 240 >60 -150 >50 - 150 >80 - 365 >80 - 160 >4,5 - 9,0 >100 - 320

>100 - 200 Inadequada >240 - 375 >150 - 250 >365 - 800 >365 - 800 >160 - 400 >9,0 - 15 >320 - 1.130

>200 - 300 Má >375 - 625 >250 - 420 >250 - 420 >800 - 1.600 >400 - 800 >15 - 30 >1.130 - 2.260

>300 - 400 Péssima >625 - 875 >420 - 500 >420 - 500 >1.600 - 2.100 >800 - 1.000 >30 - 40 >2.260 - 3.000

>400 Crítica >875 >500 >500 >2.100 >1.000 >40 >3.000 Fonte: IAP.

3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica

O ar puro é formado por uma mistura de gases, cuja distribuição percentual média é: 78,0% de

nitrogênio, 20,1% de oxigênio, 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono, 0,002% de neônio e

0,0005% de hélio. Porém, este ar não é encontrado na natureza, servindo apenas como referência

(VESILIND e MORGAN, 2011). O poluente é então a denominação dada a qualquer substância presente

no ar, que devido a sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde,

inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança,

ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Braga et al., (2005), consideram que existe poluição atmosférica quando uma ou mais

substâncias estão presentes em concentrações suficientes para causar danos aos seres humanos. A

poluição atmosférica corresponde às alterações que geram um ar nocivo a população, fauna, flora e aos

materiais, ou seja, alteram as suas características, tornando-o impróprio. Os efeitos desta poluição

podem se manifestar de forma aguda, como, por exemplo, quando olhamos uma fogueira e a fumaça

entra em nossos olhos causando uma forte irritação, com a vantagem de que ao nos afastarmos, os

sintomas desaparecem, porque são reversíveis. Os sintomas irritantes ou tóxicos, que acontecem

quando as concentrações de poluentes se encontram muito elevadas, são graves e por isso mais fáceis

de estudar, porém sua ocorrência é pouco frequente.

Os novos índices indicados pela OMS – Organização Mundial de Saúde – reduziram a média

diária recomendada para inaláveis em um terço, passando de 150 para 50 μg/m³. Com referência

aos demais parâmetros, o teor de ozônio baixou de 160 para 100 μg/m³ (média de 1 hora máxima), o

dióxido de enxofre teve a média reduzida de 100 para 20 μg/m³. Os outros poluentes não foram

avaliados (GUIMARÃES, 2006).

Segundo a Resolução CONAMA N° 03/90, um episódio crítico de poluição atmosférica ocorre na

presença de altas concentrações de poluentes atmosféricos em um período de curto prazo, resultante

da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes. A seguir os

poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre a saúde e meio ambiente.

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3.3.1 Material Particulado (MP)

Sob a denominação de material particulado (MP), se encontra uma classe de poluentes

constituídas de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que, devido ao pequeno

tamanho, mantém-se suspenso na atmosfera. As fontes destes poluentes vão desde as incômodas

“fuligens” emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pelas chaminés industriais, passando pela

poeira que se deposita nas ruas e é movimentada pelos veículos (SMA, 1997).

A legislação brasileira preocupava-se até 1989, apenas com as Partículas Totais em Suspensão

(PTS), ou seja, todos os tipos e tamanhos de materiais sólidos ou líquidos que ficam suspensos no ar,

na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc.; com uma faixa de tamanho menor que 100

mm, causando efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite (SMA, 1997).

Porém, pesquisas mostram que quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito sobre a

saúde, ou seja, quanto mais fina a partícula, mais profunda esta penetra no aparelho respiratório. Desta

forma, a partir de 1990, a legislação brasileira passou a também se preocupar com as Partículas

Inaláveis (PI), menores que 10 mm, originadas do processo de combustão industrial, de veículos

automotores e do aerossol secundário (formado na atmosfera). Partículas minúsculas como as emitidas

por veículos, principalmente os movidos a diesel, podem ser menores do que a espessura de um fio de

cabelo (VESILIND e MORGAN, 2011).

3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO2)

O dióxido de enxofre é um importante precursor dos sulfatos, que são um dos principais

componentes das partículas inaláveis. É um gás incolor, que provoca asfixia intensa, com um forte odor,

sendo altamente solúvel em água, formando o ácido sulforoso, H2SO3. É originado de processos que

queimam de óleo combustível, refratários de petróleo e veículos a diesel (SMA, 1997; VESILIND e

MORGAN, 2011).

Mesmo em baixos níveis de concentração, a inalação do dióxido de enxofre pode provocar

espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares, causar o aumento da secreção

mucosa e redução do movimento ciliar no trato respiratório, responsável pela remoção do muco e de

partículas estranhas. Pessoas com asma, doenças crônicas cardíacas e pulmonares são mais sensíveis

ao dióxido de enxofre (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997).

Em certas condições, o dióxido de enxofre pode se transformar em trióxido de enxofre e, com a

umidade atmosférica, transformar-se em ácido sulfúrico, um dos componentes da chuva ácida, podendo

causar corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas (VESILIND e MORGAN, 2011).

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3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO2)

Gás de cor marrom alaranjada, altamente tóxico ao ser humano, com odor forte e irritante. Pode

levar a formação de acido nítrico, nitratos (o qual contribui para o aumento das partículas inaláveis na

atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos. Além disto, pode levar a formação da chuva ácida,

causando danos à vegetação e a colheita (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).

Originado do processo de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais,

usinas térmicas que utilizam óleo ou gás, incinerações, este poluente gasoso causa o aumento da

sensibilidade da asma e à bronquite. Além de irritante das mucosas, provocando uma espécie de

enfisema pulmonar, o dióxido de carbono pode ser transformado nos pulmões em nitrosaminas, algumas

das quais são conhecidas como potencialmente carcinogênicas (SMA, 1997).

3.3.4 Monóxido de Carbono (CO)

É um gás incolor e inodoro, venenoso e produto de combustões incompletas em veículos

automotores. Por isso, a poluição por monóxido de carbono é encontrada em altos níveis de

concentração, em áreas de intensa circulação de veículos nos centros urbanos. Os altos níveis de

monóxido de carbono estão associados a prejuízos para o ser humano e a fauna, tornando este um

dos tóxicos respiratórios de maior periculosidade. Em face de sua afinidade com a hemoglobina do

sangue, este gás tende a se combinar a esta, ocupando o lugar que era destinado ao transporte do

oxigênio, podendo assim causar morte por asfixia. Mesmo baixos níveis de concentração deste gás

podem causar afecções de caráter crônico, quando a exposição for permanente, sendo especialmente

nocivo a pessoas anêmicas e com deficiências respiratórias ou circulatórias, produzindo efeitos nos

sistemas nervosos central, cardiovascular, pulmonar, entre outros (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN,

2011).

3.3.5 Ozônio (O3)

O ozônio é um gás altamente reativo, incolor e inodoro nas concentrações ambientais, sendo o

principal componente da névoa fotoquímica. É produzido quando os hidrocarbonetos e óxidos de

nitrogênio reagem na atmosfera, ativados pela radiação solar. Embora tenha origem natural nas

camadas superiores da atmosfera, onde exerce uma importante função ecológica, absorvendo as

radiações ultravioletas do sol, pode ser nocivo nas camadas inferiores da atmosfera. Causa diminuição

da capacidade pulmonar, irritação aos olhos e vias respiratórias. É um perigo para vegetações e

propriedade, causando danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas e a plantas

ornamentais (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).

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3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores

O PROCONVE – Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores – foi instituído pela

resolução CONAMA N° 18, de 6 de maio de 1986, com o objetivo de:

Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos

Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos;

Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como

também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes;

Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso;

Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição

da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões poluidoras à

atmosfera;

A resolução do CONAMA N° 315, de 29 de outubro de 2002, dispõe sobre a nova etapa do

PROCONVE, em caráter nacional, para serem atendidas nas homologações dos veículos automotores

novos, nacionais e importados, leves e pesados, destinados exclusivamente ao mercado interno

brasileiro, com os seguintes objetivos:

Reduzir os níveis de emissão de poluentes pelo escapamento e por evaporação, visando o

atendimento aos padrões nacionais de qualidade ambiental vigentes;

Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia de projeto e fabricação,

como também em métodos e equipamentos para o controle de emissão de poluentes;

Promover a adequação dos combustíveis automotivos comercializados, para que resultem em

produtos menos agressivos ao meio ambiente e à saúde pública, e que permitam a adoção de

tecnologias automotivas necessárias ao atendimento de exigido por esta resolução.

3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP

A Região Metropolitana de Curitiba – RMC – composta por 26 municípios, com uma área de

13.041 km². Em 2009, esta possuía uma população de 3.647.468 habitantes (IPARDES, 2000-2010),

apresentando uma taxa de crescimento da população de 49,9 % em relação a 1996. A área urbana da

RMC se estende por 1.051 km², o que corresponde a 8,1 % da área total da mesma (COMEC, 2006).

Além de Curitiba existem outros sete municípios na RMC que possuem uma população acima de

100.000 habitantes: São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Almirante Tamandaré, Araucária, Campo

Largo e Fazenda Rio Grande.

A rede de monitoramento da Qualidade do Ar da RMC, atualmente conta com doze estações de

amostragem do ar, das quais sete são automáticas. Quatro delas estão localizadas em Curitiba (Cidade

Industrial, Santa Cândida, Boqueirão e Praça Ouvidor), analisando de 30 em 30 segundos os poluentes

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O3, SO2, NO, NO2, CO, PTS e PI. Em Araucária estão localizadas quatro estações automáticas que

analisam O3, SO2, NO, NO2, CO e o PTS ou o PI. A estas estações automáticas, somam-se às quatro

estações manuais de Araucária e Curitiba, as quais fornecem médias diárias de SO2, Fumaça e em

uma delas, o PTS. As estações automáticas e as manuais constituem uma rede de monitoramento que

possibilita a real avaliação das condições da qualidade do ar de Curitiba e da RMC. A Figura 1 mostra

a localização geral das estações de monitoramento dentro dos municípios de Curitiba, Araucária e

Colombo.

Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC

A Tabela 4 mostra a lista das estações que compõem a rede de monitoramento da RMC, sua

localização e categoria, os parâmetros medidos em 2009, a data de início de operação e as

instituições/empresas responsáveis pelos custos de operação e manutenção.

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Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009

Poluentes Meteorologia

Santa

Cândida

(STC)

Nordeste de Curitiba, Bairro

Santa Cândida/ bairro

SO2, O3, NO,

NO2

desde 1998/

LACTEC

Cidade

Industrial

(CIC)

Oeste de Curitiba, Bairro

Cidade Industrial/ industrial

SO2, NO,

NO2, O3

desde 1998/

desativada 06/06

LACTEC

Assis

automática

(ASS aut.)

Centro/Norte de Araucária,

Bairro Fazenda Velha/

industrial

SO2, NO,

NO2, O3, PTS

desde abril de

2000/ SMMA

Araucária

Ouvidor

Pardinho

(PAR)

Região central de Curitiba,

Bairro Rebouças/ centro

SO2, O3, NO,

NO2, PTS, PI

desde agosto de

2002/ IAP

Boqueirão

(BOQ)

Sudeste de Curitiba, Bairro

Boqueirão/ bairro

SO2, O3,

PTS, PI, CO

desde setembro

de 2001/ IAP

reativada 08/09

UEG (EUG)

Região central de Araucária,

Bairro Centro/ industrial e

centro

SO2, CO, O3,

PI, NO, NO2

desde maio de

2003/ IAP

CSN-CISA

(CISA)

Centro/Nordeste de

Araucária, Bairro Sabiá/

industrial

SO2, NO,

NO2, O3, PI,

PTS

desde agosto de

2002/ CSN-CISA

REPAR

(REP)

Centro/Nordeste de

Araucária, industrial

SO2, NO,

NO2, CO, O3,

PTS, PI

desde julho de

2003/ REAPAR

Santa Casa

(SC)

Região central de Curitiba,

Bairro Centro/ centro

Fumaça, SO2,

PTS, NH3

desde 1985/ IAP

São

Sebastião

(SS)

Centro/Leste de Araucária,

Bairro Tindiquera/ bairro

Fumaça, SO2,

NH3

Sem medição

de parâmetros

meteorológicos

desde 1985/ IAP

Assis (ASS

man.)

Centro/Norte de Araucária,

Bairro Sabiá/ industrial e

centro

Fumaça, SO2,

NH3

desde 1985/ IAP

Seminário

(SEM)

Região central de Araucária,

Bairro Sabiá/ industrial e

centro

Fumaça, SO2,

NH3

desde 1985/ IAP

Colombo

(COL)

Região central de Colombo,

industrial e centroPTS, PI

Com medição

de parâmetros

meteorológicos

desde 2006/ IAP

Período de

funcionamento/

Responsável

pelo custo

au

tom

áti

ca

man

ual

Estação Localização/ Categoria1)

Parâmetros medidos no ano

de 2009

Todas as

estações:

temperatura,

umidade relativa,

radiação global,

pressão,

velocidade e

direção do vento

Exceções:

BOQ: sem

umidade, global,

UVA, UVB, ASS:

sem radiação

UVA, UVB,

PAR: sem

velocidade vento

CSN-CISA: sem

radiação global,

UVA, UVB

REP: sem

radiação UVA,

UVB umidade

relativa, pressão

Fonte: Relatório da Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Curitiba; Ano de 2009.

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3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC

A situação da Qualidade do Ar é apresentada de acordo com os dados do monitoramento

realizado em 2009. Conforme a exigência legal – CONAMA N° 03/90, SEMA N° 054/06 – os resultados

do monitoramento se encontram em forma de médias de curto prazo (horária ou diária) e de longo prazo

(anual).

Partículas Totais em Suspensão - PTS:

Em Araucária este parâmetro foi monitorado em três estações. Comparando-se ao ano anterior,

houve uma diminuição no número de violações, passando de sete em 2008, para uma em 2009, ambas

classificadas como INADEQUADAS na estação CSN-CISA. As médias anuais atenderam ao padrão

primário anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90.

Em Curitiba não foi observada nenhuma violação do parâmetro PTS nas três estações

monitoradas. A média anual é um indicador importante para a proteção da saúde da população, pois

considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o

incômodo causado pelas partículas em suspensão. As médias anuais atenderam ao padrão primário.

Em Colombo foram observadas dez violações do padrão primário na categoria INADEQUADA. A média

anual passou de 96,0 µg/m³ em 2008 para 65,1 µg/m³ em 2009 atendendo ao padrão anual de 80

µg/m³.

Cabe salientar que as ultrapassagens do padrão primário na categoria INADEQUADA, ocorreram

por contribuição de fontes fixas, uma vez que a região possui várias empresas de cal, que contribuíram

para que fossem registrados esses índices. A Tabela 5 mostra as localidades e o resultado do

monitoramento de PTS por estação.

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Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS

BOA: 208 REGULAR: 119 INADEQUADA: 10 MA: 0 PÉSSIMA: 0

média diária máxima: 220,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

INADEQUADA: 1 MA: 0REGULAR: 36BOA: 194

INADEQUADA: 0 MA: 0REGULAR: 36BOA: 320

PTS

Estação:

Araucária,

CSN-CISA

Disponibilidade 24h:

63,3 %

PTS

Estação:

Araucária,

REAPAR

Disponibilidade 24h:

97,3 %

PTS

Estação:

Colombo

Disponibilidade 24h:

92,3 %

MA: 0INADEQUADA: 0

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 65,1 µg/m³

média diária máxima: 368,0 µg/m³ (em 18 de maio de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: dez

PTS

Estação:

Araucária Assis

automática

Disponibilidade 24h:

97,5 %

PTS

Estação:

Curitiba,

Santa Casa

Disponibilidade 24h:

91,8 %

PTS

Estação:

Boqueirão

Disponibilidade 24h:

40,5 %

PTS

Estação:

Curitiba,

Praça Ouvidor

Pardinho

Disponibilidade 24h:

97,8 %

REGULAR: 102BOA: 223

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

média diária máxima: 282,0 µg/m³ (em 01 de setembro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: uma

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

INADEQUADA: 0REGULAR: 15

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 26,3 µg/m³

média diária máxima: 356,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)

média diária máxima: 108,0 µg/m³ (em 30 de abril de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de classificações das médias diárias (janeiro - setembro)

média anual: 38,8 µg/m³

BOA: 355

nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 35,9 µg/m³

PÉSSIMA: 0MA: 0INADEQUADA: 0REGULAR: 51BOA: 304

média anual: 43,9 µg/m³

média diária máxima: 172,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 17,7 µg/m³

BOA: 113

MA: 0INADEQUADA: 0REGULAR: 2

MA: 0

monitoramento de PTS no ano de 2009

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 67,5 µg/m³

média diária máxima: 182,0 µg/m³ (em 04 de fevereiro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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Fumaça:

Este parâmetro foi monitorado em 4 estações (3 em Araucária e 1 em Curitiba). Este poluente é

na grande maioria das vezes de categoria BOA. De 2008 para 2009 houve diminuição nas médias

anuais em todas as estações e não foi registrada nenhuma violação ao padrão primário anual de 60

µg/m³ estabelecido na Resolução do CONAMA 03/90. A Tabela 6 mostra o monitoramento de Fumaça

por estação.

Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça

3.2.2.2 Fumaça

Estação:

Curitiba,

São Sebastião

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 3,8 µg/m³

média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 22 de junho de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: uma

Fumaça

Estação:

Araucária,

Seminário

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 363 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 7,9 µg/m³

média diária máxima: 71,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

Fumaça

Estação:

Araucária

Assis manual

Disponibilidade 24h:

97,3 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 2,6 µg/m³

média diária máxima: 39,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

monitoramento de Fumaça no ano de 2009

3.2.2.1 Fumaça

Estação:

Curitiba,

Santa Casa

Disponibilidade 24h:

97,8 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 353 REGULAR: 4 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 15,7 µg/m³

média diária máxima: 92,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

Partículas Inaláveis - PI:

Com medições em seis estações, as informações sobre este poluente ainda são reduzidas. Em

Curitiba não foram observadas violações ao padrão diário, sendo obtidas classificações de qualidade

somente nas categorias BOA e REGULAR. Em Colombo foram observadas três ultrapassagens do

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parâmetro PI, sendo as três enquadradas na categoria INADEQUADA. A média anual registrada nesta

estação foi de 38,0 µg/m³ o que atende ao padrão anual de 50 µg/m³. O padrão anual é um indicador

mais importante para a proteção da saúde da população, do que o padrão diário, pois este considera os

efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo

causado. A Tabela 7 mostra o resultado do monitoramento de Partículas Inaláveis - PI por estação.

Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis

MA: 0BOA: 220 REGULAR: 58 INADEQUADA: 3

PI

Estação:

Colombo

Disponibilidade 24h:

97,0 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

média anual: 38,0 µg/m³

média diária máxima: 203,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: três

PI

Estação:

Araucária,

REAPAR

Disponibilidade 24h:

98,9 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 319 REGULAR: 42 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 28,5 µg/m³

média diária máxima: 118,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI

Estação:

Araucária,

UEG

Disponibilidade 24h:

84,4 %

nº de classificações da médias diárias (janeiro - setembro)

BOA: 249 REGULAR: 59 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 31,1 µg/m³

média diária máxima: 150,0 µg/m³ (em 04 de julho de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI

Estação:

Araucária,

CSN-CISA

Disponibilidade 24h:

94,5 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 306 REGULAR: 39 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 27,9 µg/m³

média diária máxima: 122,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

PI

Estação:

Curitiba,

Boqueirão

Disponibilidade 24h:

25,8 %

nº de classificações das médias diárias (agosto - dezembro)

BOA: 80 REGULAR: 14 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 34,6 µg/m³

média diária máxima: 110,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

monitoramento de Partículas Inaláveis no ano de 2009

PI

Estação:

Curitiba,

Ouvidor Pardinho

Disponibilidade 24h:

99,2 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 354 REGULAR: 8 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 15,6 µg/m³

média diária máxima: 84,0 µg/m³ (em 03 de abril de 2009)

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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Dióxido de Enxofre - SO2:

O Dióxido de Enxofre é a substância com o maior número de pontos de monitoramento na RMC.

O SO2 foi monitorado nas onze localidades em operação durante o ano de 2009. Em Curitiba todos os

registros foram enquadrados na categoria BOA, enquanto que em Araucária foram observados 2

registros na categoria INADEQUADA na Estação REPAR. A média anual registrada nesta estação foi de

14,7 µg/m³, o que atende ao padrão anual de 80 µg/m³. As Tabelas 8 e 9 mostram o resultado do

monitoramento de SO2 em Curitiba e em Araucária respectivamente.

Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO2 em Curitiba

monitoramento de SO2 no ano de 2009

SO2

Estação:

Curitiba,

Santa Casa

Disponibilidade 24h:

97,3 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 8,9 µg/m³

média diária máxima: 26,0 µg/m³ (em 10 de março de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Curitiba,

Santa Cândida

Disponibilidade 24h:

98,9 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 361 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 2,6 µg/m³

média diária máxima: 6,7 µg/m³ (em 30 de setembro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Curitba,

Praça Ouvidor

Pardinho

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 1,5 µg/m³

média diária máxima: 19,5 µg/m³ (em 26 de abril de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Curitiba,

Boqueirão

Disponibilidade 24h:

8,8 %1)

nº de classificações das médias diárias (novembro - dezembro)

BOA: 32 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 8,0 µg/m³

média diária máxima: 13,5 µg/m³ (em 10 dedezembro de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO2 em Araucária

monitoramento de SO2 no ano de 2009

SO2

Estação:

Araucária Assis

Automática

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 6,4 µg/m³

média diária máxima: 48,4 µg/m³ (em 21 de abril de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária

Assis Manual

Disponibilidade 24h:

97,3 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 5,5 µg/m³

média diária máxima: 40,0 µg/m³ (em 03 de maio de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária,

Semenário

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 8,1 µg/m³

média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 11 de janeirol de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária,

UEG

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 257 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 5,0 µg/m³

média diária máxima: 74,2 µg/m³ (em 6 de maio de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária,

CSN-CISA

Disponibilidade 24h:

49,3 %1)

nº de classificações das médias diárias (janeiro - outubro)

BOA: 178 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 13,5 µg/m³

média diária máxima: 196,7 µg/m³ (em 01 de maio de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária,

São Sebastião

Disponibilidade 24h:

100 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 4,7 µg/m³

média diária máxima: 32,0 µg/m³ (em 2 de maio de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

SO2

Estação:

Araucária,

REAPAR

Disponibilidade 24h:

98,9 %

nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro)

BOA: 344 REGULAR: 15 INADEQUADA: 2 MA: 0

média anual: 14,7 µg/m³

média diária máxima: 563,44 µg/m³ (em 10 março de 2009)

nº de ultrapassagens das médias diárias: duas

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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Monóxido de Carbono - CO:

Em 2009 o componente CO foi monitorado em três localidades – uma em Curitiba na Estação

Boqueirão, duas em Araucária nas Estações REPAR e UEG – onde as médias diárias obtidas se

caracterizam na categoria BOA. As classificações das médias diárias, as médias anuais e as

médias diárias máximas estão apresentadas na Tabela 10. O padrão de 8 horas não foi violado nem em

Curitiba nem em Araucária.

Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO

449 0 0 0

1055 0 0 0

119 0 0 0

CO

Estação:

Araucária,

UEG

Disponibilidade 1h:

18,2 %1)

nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - março)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

média máxima 8 horas: 3808 µg/m³ (em 15 de janeiro de 2009 às 00-08 hs)

nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero

nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero

CO

Estação:

Araucária,

REAPAR

Disponibilidade 1h:

96,3 %

nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

média máxima 8 horas: 2562 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009 às 00-08 hs)

nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero

monitoramento de CO no ano de 2009

CO

Estação:

Curitiba,

Boqueirão

Disponibilidade 1h:

41,0 %1)

nº de classificações das médias para 8 horas (agosto - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

média máxima 8 horas: 3364 µg/m³ (em 19 de setembro de 2009 às 15-16 hs)

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

Ozônio – O3:

As concentrações de O3 foram registradas em sete pontos nas estações automáticas. A Tabela

11 apresenta os números de classificações das médias horárias e das médias horárias máximas.

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Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O3 em Curitiba

média horária máxima: 167,1 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: uma

0

média horária máxima: 146,5 µg/m³ (em 15 de dezembro de 2009 às 15-16 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3

Estação:

Araucária Assis

automática

Disponibilidade 1h:

99,2 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

8601 83 1 0

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3

Estação:

Curitiba,

Boqueirão

Disponibilidade 1h:

40,9 %

nº de classificações das médias horárias (agosto - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

3480 101 0

MA

7921 172 0 0

média horária máxima: 149,1 µg/m³ (em 16 de setembro de 2009 às 15-16 hs)

89 0 0

média horária máxima: 120,2 µg/m³ (em 28 de agosto de 2009 às 15-16 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3

Estação:

Curitiba,

Santa Cândida

Disponibilidade 1h:

92,2 %1)

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA

média horária máxima: 152,9 µg/m³ (em 21 de dezembro de 2009 às 08-09 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3

Estação:

Curitiba,

Ouvidor Pardinho

Disponibilidade 1h:

99,7 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

8648

O3

Estação:

Araucária,

REAPAR

Disponibilidade 1h:

99,0 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

8600 73 0 0

7043 25 0 0

média horária máxima: 120,3 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

0 0

média horária máxima: 116,6 µg/m³ (em 30 de março de 2009 às 15-16 hs)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

O3

Estação:

Araucária,

UEG

Disponibilidade 1h:

80,7 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

monitoramento de O3 no ano de 2009

O3

Estação:

Araucária,

CISA

Disponibilidade 1h:

98,0 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA REGULAR INADEQUADA MA

8542 39

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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31

Dióxido de Nitrogênio – NO2:

Em 2009 foram registradas 5 violações do parâmetro NO2, número este menor que os 9 casos

observados em 2008. Em Araucária foram observados 97,4% das medições classificadas como BOA,

2,6% na classificação REGULAR e 0,02 % na categoria INADEQUADA. As 5 violações observadas em

Araucária ocorreram nas estações UEG (01) e REPAR (04). Em Curitiba não houve violação deste

poluente, sendo que foram observados 99,4% das medições na classificação BOA e 0,6% na

classificação REGULAR. A Tabela 12 mostra os resultados do monitoramento do NO2.

Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO2

NO2

Estação:

Araucária

REAPAR

Disponibilidade 1h:

84,2 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7125 REGULAR: 244 INADEQUADA: 4 MA: 0

média anual: 31,4 µg/m³

média horária máxima: 623,5 µg/m³ (em 8 de junho de 2009, às 09-10)

nº de ultrapassagens das médias horárias: quatro

NO2

Estação:

Araucária

UEG

Disponibilidade 1h:

91,5 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7495 REGULAR: 520 INADEQUADA: 1 MA: 0

média anual: 40,0 µg/m³

média horária máxima: 358,1 µg/m³ (em 27 de agosto de 2009, às 06-07)

nº de ultrapassagens das médias horárias: uma

NO2

Estação:

Araucária

CSN-CISA

Disponibilidade 1h:

83,1 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 7269 REGULAR: 11 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 30,2 µg/m³

média horária máxima: 182,4 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2

Estação:

Araucária

Assis automática

Disponibilidade 1h:

99,6 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 8678 REGULAR: 44 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 23,5 µg/m³

média horária máxima: 192,5 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

NO2

Estação:

Curitiba

Santa Cândida

Disponibilidade 1h:

94,5 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 8239 REGULAR: 37 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 20,4 µg/m³

média horária máxima: 151,4 µg/m³ (em 5 de junho de 2009, às 08-09)

nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

monitoramento de NO2 no ano de 2009

NO2

Estação:

Curitiba

Praça Ouvidor

Pardinho

Disponibilidade 1h:

85,2 %

nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro)

BOA: 8669 REGULAR: 69 INADEQUADA: 0 MA: 0

média anual: 32,3 µg/m³

média horária máxima: 203,2 µg/m³ (em 4 de junho de 2009, às 09-10)

Nota: 1) Não atende ao critério de representatividade

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32

As violações aos padrões primários registradas em 2009 e sua distribuição por Estação e

Parâmetros, pode ser vista na Tabela 13. Quando o parâmetro foi monitorado e não houve violações,

tem-se o valor zero (0) em cor azul, quando o parâmetro não foi monitorado tem-se o traço (-), observa-

se em cor laranja os valores superiores a zero.

Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009

MUNICÍPIO ESTAÇÃO PTS FUMAÇA PI SO2 CO O3 NO2 TOTAL

STA CÂNDIDA - - - 0 - 0 0 0

BOQUEIRÃO - - 0 0 0 0 - 0

STA CASA 0 0 - 0 - - - 0

PARDINHO 0 - 0 0 - 0 0 0

CSN-CISA 1 - 0 0 - 0 0 1

ASSIS Automática 0 - - 0 - 1 0 1

UEG - - 0 0 0 0 1 1

REAPAR 0 - 0 2 0 0 4 6

SEMINÁRIO - 0 - 0 - - - 0

S. SEBASTIÃO - 0 - 0 - - - 0

ASSIS Manual - 0 - 0 - - - 0

COLOMBO COLOMBO 10 - 3 - - - - 13

CURITIBA 0 0 0 0 0 0 0 0

ARAUCÁRIA 1 0 0 2 0 1 5 9

COLOMBO 10 - 3 - - - - 13

TOTAL 11 0 3 2 0 1 5 22

CURITIBA

ARAUCÁRIA

POR

MUNICÍPIO

Na Tabela 14 se encontram os registros obtidos na Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar

na RMC, mês a mês, a quantidade de violações por estações e os parâmetros durante o ano de 2009.

Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009

LOCAL COLOMBO

ESTAÇÕES STC BOQ SC PARD CSN-CISA ASS aut. UEG REAPAR SEM SS ASS man. COL TOTAL

Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Março 0 0 0 0 0 1(O3) 0 1(SO2) 0 0 0 2

Abril 0 0 0 0 0 0 0 1(SO2) 0 0 1(PTS) 2

Maio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2(PTS) 2

Junho 0 0 0 0 0 0 0 3(NO2) 0 0 4(PTS) 1(PI) 8

Julho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agosto 0 0 0 0 0 0 1(NO2) 1(NO2) 0 0 2(PTS) 1(PI) 5

Setembro 0 0 0 0 1(PTS) 0 0 0 0 0 0 1(PTS) 1(PI) 3

Outubro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Novembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dezembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ano 2009 0 0 0 0 1 1 1 6 0 0 0 13 22

CURITIBA ARAUCÁRIA

Em 2009, a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da RMC contou com 12 de suas 13

estações (sete estações automáticas e cinco manuais). As estações CIC e Boqueirão tiveram a

operação interrompida respectivamente, em junho de 2006 e em outubro de 2007, em função de ações

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33

de vandalismo. O reinício das operações na Estação Boqueirão ocorreu em agosto de 2009 e da

Estação CIC em janeiro de 2011, funcionando agora junto a Polícia Militar, com o propósito de evitar a

vandalismo da mesma.

De maneira geral podemos concluir que a qualidade do ar na RMC, principalmente nos

municípios de Curitiba e Araucária é considerada na maior parte do tempo para todos os parâmetros

monitorados como sendo BOA. Em alguns momentos passa a ser considerada REGULAR e em

algumas situações pontuais, apresenta violações aos limites estabelecidos.

Em 2006 foi instalada a estação de Colombo e após um estudo preliminar, denúncias feitas ao

IAP sobre a poluição por materiais particulados provenientes das indústrias de cal e calcário

instaladas na região se confirmaram. Mesmo após várias ações de controle realizadas nos

empreendimentos locais, inclusive com interdições temporárias das atividades de algumas empresas, a

situação ainda exige monitoramento e atenção especial.

Em Colombo para o parâmetro PTS, a qualidade do ar esteve abaixo dos índices diários

aceitáveis em 2,97% dos dias monitorados (10 dos 327 dias). O padrão primário para a média anual

de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90 não foi ultrapassado, apresentando

concentração de 65,1 µg/m³. Na mesma estação, o parâmetro PI - Partículas Inaláveis, registrou em

1,06% dos dias dados de qualidade inferior ao padrão primário para medias diárias (3 dos 281 dias

monitorados). Para este parâmetro a média anual de qualidade (38,0 µg/m³) não ultrapassou o padrão

primário de 50 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90.

3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC

Em constante busca por um Transporte Sustentável, Curitiba já possui políticas públicas

relacionadas com o sistema de transportes e com o uso do solo, que buscam desta maneira ampliar a

mobilidade urbana e reduzir os impactos sobre o meio ambiente, melhorando assim a qualidade de vida

de sua população. Conforme dados da URBS de Curitiba, a Rede Integrada de Transporte da RMC

esta estruturada seguindo as seguintes características:

1. Esquema da Rede Integrada de Transportes - RIT:

Integração com o uso do solo e do sistema viário, configurando uma cidade com crescimento

linear;

Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa;

Prioridade do transporte coletivo sobre o individual;

Caracterização tronco/alimentador;

Terminais de integração fechados;

81 km de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando corredores de transporte;

Terminais fora dos eixos principais ampliam a integração;

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34

Abrangência Metropolitana.

A Figura 2 mostra o Esquema da Rede Integrada de Transporte na RMC.

Figura 2 - Esquema da RIT

2. Sistema Trinário de Vias:

Via Central: canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte de

massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via exclusiva confere ganhos

significativos para a velocidade operacional das linhas expressas;

Vias Estruturais: Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de

distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro- centro, para a circulação dos

veículos privados. A Figura 3 mostra o sistema Trinário de Vias.

Figura 3 - Sistema Trinário de Vias

3. Corredores de Transporte: os corredores de transporte coletivo, componentes dos sistemas

trinários, são elementos referenciais aos eixos estruturais de desenvolvimento, pois:

Ordenam o crescimento linear do centro;

Caracterizam as maiores densidades demográficas;

Priorizam a instalação de equipamentos urbanos;

Concentram a infraestrutura urbana;

Definem uma paisagem urbana própria;

Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo;

Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;

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Retenção de destinos (Em 1974, 92% dos usuários se deslocavam até a região central de

Curitiba. A partir de 2003, apenas 30% dos usuários tem como destino o centro da cidade).

A Figura 4 mostra os corredores de transporte coletivo da RMC.

Figura 4 - Corredores de transporte coletivo

4. Estruturação Viária: A Figura 5 mostra a estrutura Viária básica da RMC.

Figura 5 - Estrutura Viária Básica

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5. Terminais de Integração: São equipamentos urbanos que permitem a integração entre as

diversas linhas que formam a RIT (expressas, alimentadoras, linhas diretas e interbairros);

Possibilitam a implantação de linhas alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento

aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição do tempo de percurso;

A concentração de demanda nestes espaços facilita a substituição de modal nos corredores;

Os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando atividades diversas no

seu entorno.

A Figura 6 mostra o Modelo Esquemático do Terminal de Integração.

Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração

6. Composição da Frota: A Figura 7 mostra a Composição da Frota da RMC, em 2010.

Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010

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7. Categoria das Linhas

Linhas Expressas: São operadas por veículos tipo biarticulados, na cor vermelha que ligam os

terminais de integração ao centro da cidade, através de canaletas exclusivas. Embarques e

desembarques são feitos em nível nas estações tubo existentes no trajeto.

Linhas Diretas (Ligeirinhos): Operam com veículos tipo padron, na cor prata, com paradas em

média a cada 3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações tubo. São linhas

complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros.

Linhas Alimentadoras: são operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, na cor

laranja que ligam terminais de integração aos bairros da região.

Linhas Interbairros: são operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam

os diversos bairros e terminais sem passar pelo centro.

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Linhas Troncais: Operam com veículos tipo padron ou articulados, na cor amarela, que ligam os

terminais de integração ao centro da cidade, utilizando vias compartilhadas.

8. Linhas Especiais:

Linhas Convencionais: Operam com veículos tipo micro ou comum, na cor amarela, que ligam os

bairros ao centro, sem integração.

Linha Interhospitais: Liga os principais hospitais e laboratórios em um raio de 2,5 km da área

central, com saídas da Rodoferroviária.

Linha Turismo: Com saída do centro, passa pelos principais parques e pontos turísticos da

cidade (tarifa diferenciada).

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SITES: Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial. Atende aos alunos da rede de

escolas especializadas para deficientes físicos e/ou mentais de Curitiba, sem custo para estes

usuários.

9. Evolução da RIT

Figura 8 - Evolução da RIT

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3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS

A RMC está localizada no primeiro Planalto do Estado, com um clima subtropical úmido. Os

invernos são brandos, com geadas ocasionais e temperaturas mínimas de aproximadamente -3°C. No

verão são registradas temperaturas de até 35°C. A umidade relativa varia entre 75 e 85% (média

mensal). As precipitações ocorrem durante o ano inteiro, com maior intensidade nos meses de verão

(dezembro, janeiro, fevereiro) e menor no inverno (junho, julho, agosto). A velocidade do vento e a

estabilidade térmica da atmosfera são os parâmetros mais importantes para as condições de dispersão

de poluentes. Boas condições de dispersão expressam que os poluentes estão sendo bem espalhados

pelos mecanismos de transporte, evitando assim a acumulação dos mesmos nas proximidades das

fontes. Se as condições forem consideradas desfavoráveis à dispersão, observa-se uma acumulação,

resultando em altas concentrações dos poluentes ocasionando uma eventual ultrapassagem dos

padrões estabelecidos. É importante salientar que uma concentração menor do que a apresentada no

ano anterior de certo poluente não significa necessariamente que foi lançada uma menor concentração

do mesmo para a atmosfera. Isto também pode ser causado pelas condições mais favoráveis à

dispersão atmosférica.

Outro fator importante para a qualidade do ar, que não pode ser medido na superfície, é a

espessura da camada-limite atmosférica – também chamada de camada de mistura – para a qual são

necessários perfis de temperatura do ar através da camada-limite atmosférica (até no mínimo 2000 m

acima da superfície). As condições reais de qualidade do ar na RMC dependem tanto da estabilidade

atmosférica avaliada na superfície, quanto da espessura desta camada. Pode-se observar que nos

meses de março até outubro as condições desfavoráveis à dispersão prevaleceram, enquanto que no

restante do ano, ocorreram condições favoráveis à dispersão.

3.7 POLUIÇÃO SONORA

Vesilind e Morgan (2011) caracterizam o som como ondas de pressão que se propagam em um

meio, definidas por sua amplitude e frequência, sendo o nível do som designado por dB(A) – decibéis na

escala em A, mais próxima da audição humana. O ruído é como é denominado o som indesejável para

os ouvidos dos seres vivos, em especial os humanos. A poluição sonora é caracterizada como sendo o

conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes, que se manifestam ao mesmo tempo

em um determinado local.

Considerando que o ruído excessivo causa danos à saúde física e mental, afetando

particularmente a audição, a Resolução CONAMA N° 272, de 14 de setembro de 2000, estabelece para

os veículos automotores nacionais e importados, fabricados após a data de publicação desta Resolução

– com exceção de motocicletas, bicicletas com motor, motonetas e ciclomotores – limites máximos de

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ruído. A Tabela 15 apresenta os limites máximos permitidos de ruído de acordo com a Resolução

272/2000.

Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000

Injeção Direta Injeção Indireta

74 75 74

Veículo de passageiro

com mais de nove

lugares

PBT até 2.000 kg 76 77 76

Veículo de carga ou de

tração e veículo de uso

misto

PBT entre 2.000 kg e

3.500 kg 77 78 77

Potência máxima menor

que 150 kW (204 cv)78 78 78

Potência máxima igual

ou superior a 150 kW

(204 cv)

80 80 80

Potência máxima menor

que 75 kW (102 cv)77 77 77

Potência máxima entre

75 kW (102 cv) e 150 kW

(204 cv)

78 78 78

Potência máxima igual

ou superior a 150 kW

(204 cv)

80 80 80

Veículo de passageiro ou

de uso misto com PBT

maior que 3.500 kg

Veículo de carga ou de

tração com PBT maior

que 3.500 kg

Nível de Ruído dB(A)

DieselOtto

Categoria

Veículo de passageiro até nove lugares

Designação do veículo conforme NBR 6067 PBT: Peso Bruto Total Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585)

A Tabela 16 mostra os Limites máximos de emissão de ruído para veículos novos de duas

rodas e assemelhados, segundo a NBR8433 – veiculo em aceleração.

Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados,

segundo a NBR 8433 – veiculo em aceleração

CATEGORIANÍVEL DE RUÍDO

1ª FASE dB(A)

NÍVEL DE RUÍDO

2ª FASE dB(A)

Até 80 cm³ 77 75

81 cm³ a 125 cm³ 80 77

126 cm³ a 175 cm³ 81 77

176 cm³ a 350 cm³ 82 80

Acima de 350 cm³ 83 80

A redução das fontes do ruído costuma ser a maneira mais eficiente para o controle dos

mesmos. Para os ruídos veiculares, a redução da fonte pode ser feita por meio da alteração de projetos

de veículos e da pavimentação. Além disso, a adesão da população a transportes alternativos –

incluindo o transporte público, a bicicleta e o andar à pé – reduzem o excesso de ruídos. Para as áreas

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residenciais, as estratégias de redução do som indesejável incluem o incentivo ao uso de rotas

alternativas, a diminuição do limite de velocidade e o replanejamento das vias (VESILIND e MORGAN,

2011).

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4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

A metodologia de cálculo de emissões de poluentes por veículos automotores apresentada e

adotada neste Inventário é, integralmente, a mesma utilizada no programa Breve.py desenvolvido no

Lemma (Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental da UFPR) e utilizado neste

trabalho. A metodologia utilizada no programa BReve.py para estimar as emissões de poluentes por

veículos automotores foi baseada no Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por

Veículos Automotores Rodoviários (denominado daqui em diante apenas de INEA). Este inventário,

publicado em Janeiro de 2011, foi elaborado por um grupo de trabalho composto pelo Ministério do Meio

Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Associação Nacional

dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás). Cabe

salientar que o programa Breve.py está disponível gratuitamente no sítio do Lemma

(www.lemma.ufpr.br). A descrição desta metodologia é apresentada detalhadamente na sequência.

4.1 Como estimar emissões veiculares?

A quantidade de poluentes emitidos por automóveis que percorrem uma determinada distância L

(pode ser o comprimento de uma via qualquer ou então a distância percorrida durante um determinado

período de tempo, por exemplo, um ano) pode ser obtida através de

L F F = E ie,jr,i

onde Ei é quantidade emitida do poluente i (em g), Fr,j é a quantidade total de veículos da categoria j, Fe,i

é o fator de emissão do poluente i (dado em g km-1) e L é a quilometragem rodada pelo veículo (em km).

Especificações sobre as informações necessárias para o cálculo das emissões veiculares, ou seja,

sobre categorias de veículos, poluentes considerados e fatores de emissão são apresentados na

sequência.

4.2 Categorias de veículos

As categorias de veículos utilizadas pelo INEA e neste Inventário de Emissões com respectivas

definições são apresentadas na Tabela 17.

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Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA

Categorias Combustível Definição

Caminhões leves, médios e

pesados (acima de 3,5, 10 e 15 ton)Diesel

Veículo automotor destinado ao transporte de carga,

com carroçaria e PBT superior a 3500 kg

Ônibus urbanos e rodoviários Diesel Veículo automotor de transporte coletivo

Automóveis

Veículo automotor destinado ao transporte de

passageiros, com capacidade para até 8 pessoas,

exclusivo o motorista

Veículos comerciais levesVeículo automotor destinado ao transporte de pessoas

ou carga, com peso bruto total de até 3500 kg

MotocicletasVeículo automotor de duas rodas com ou sem side-

car, dirigido em posição montada

Gasolina

Flex Fuel

GNV

Etanol

Gasolina

Flex Fuel

GNV

Etanol

Gasolina

Etanol

Fonte: MMA, 2011.

A frota em circulação corresponde à quantidade de veículos que circulam no local para o qual se

quer estimar as quantidades de poluentes emitidos. Dados referentes à frota de veículos divididos por

categoria, tipo de combustível e ano de fabricação podem ser obtidos junto ao órgão de trânsito

(DETRAN) ou então estimados de acordo com informações disponíveis.

4.3 Poluentes considerados

Com base no INEA, tipicamente as emissões veiculares compreendem os seguintes poluentes:

MP – Material particulado: pequenas partículas sólidas ou líquidas compostas pelos mais

variados componentes químicos podendo ser inaláveis (quando seu diâmetro é menor que

2,5 µm) ou não-inaláveis.

CO2 – Dióxido de carbono: resultante da combustão completa do carbono presente no

combustível; importante atualmente devido a sua expressiva contribuição ao efeito estufa.

CO – Monóxido de carbono: resultante da combustão incompleta do carbono contido no

combustível; gás extremamente tóxico.

CH4 – Metano: mais simples dos hidrocarbonetos, resultante da combustão; expressivo gás de

efeito estufa.

NMHC – Hidrocarbonetos não-metano: proveniente da combustão incompleta do combustível no

motor; compreende todas as substâncias orgânicas geradas no processo de combustão exceto o

metano; é precursor na formação do ozônio troposférico (O3), altamente prejudicial à saúde

nesse nível da atmosfera.

RCHO – Aldeídos: os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído; um dos precursores do

ozônio troposférico.

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NOx – Óxidos de nitrogênio: formado pela reação de oxigênio e nitrogênio presentes na

atmosfera sob condições de alta temperatura e elevada pressão; assim como os NMHC e os

RCHO, são precursores do ozônio troposférico.

Neste Inventário serão estimadas quantidades dos sete poluentes citados acima; estes sete

poluentes também são os considerados pelo INEA e incluem todos os poluentes cujos limites de

emissão são regulamentados pelas resoluções CONAMA. O INEA, com base nas resoluções CONAMA

e em sua própria metodologia, considera que, de acordo com o tipo de combustível, diferentes poluentes

são emitidos. Na Tabela 18 são apresentados os poluentes emitidos de acordo com a categoria de

veículo e combustível.

Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA

Categoria/Poluente CO NOx MP RCHO NMHC CH4 CO2

Automóveis e comerciais

leves - Gasolina× × × × × × ×

Automóveis e comerciais

leves - Etanol× × × × × ×

Motocicletas a gasolina × × × × × ×

Motocicletas a etanol × × × × ×

Veículos a diesel × × × × ×

Veículos a GNV × × × × × ×

Fonte: MMA (2011).

4.4 Fatores de emissão veicular

Diversos conjuntos de fatores de emissão veicular, tais como os utilizados pela EPA (United

States Environmental Protection Agency), podem ser utilizados no cálculo das emissões veiculares;

porém, é necessário levar em consideração a composição diferente dos combustíveis, diferentes

motores e diferentes limites máximos de emissão (se existirem) existentes no Brasil.

Os fatores de emissão de poluentes para cada uma das categorias de veículos, conforme a

Tabela 18 são apresentados nesta seção. A Tabela 19 apresenta os fatores de emissão para

automóveis e veículos comerciais leves, por ano de fabricação, para veículos movidos a gasolina e a

etanol para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP. Como já citado anteriormente os fatores de emissão

foram retirados do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores

Rodoviários (MMA, 2011); em alguns casos foram feitas algumas adaptações que serão descritas

posteriormente. Estes fatores são utilizados para veículos novos e que rodaram até 80000 km. A partir

de, e a cada, 80000 km, os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves de alguns

dos poluentes devem ser incrementados pelos valores apresentados na Tabela 20.

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Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1

Ano de fabricação Combustível CO NOx RCHO NMHC CH4 MP

Gasolina 33 1,4 0,05 2,55 0,45 0,0024

Etanol 18 1 0,16 1,36 0,24 –

Gasolina 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024

Etanol 16,9 1,2 0,18 1,36 0,24 –

Gasolina 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024

Etanol 16 1,8 0,11 1,36 0,24 –

Gasolina 18,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0,0024

Etanol 13,3 1,4 0,11 1,445 0,255 –

Gasolina 15,2 1,6 0,04 1,36 0,24 0,0024

Etanol 12,8 1,1 0,11 1,36 0,24 –

Gasolina 13,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0,0024

Etanol 10,8 1,2 0,11 1,105 0,195 –

Gasolina 11,5 1,3 0,04 1,105 0,195 0,0024

Etanol 8,4 1 0,11 0,935 0,165 –

Gasolina 6,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0,0024

Etanol 3,6 0,5 0,035 0,51 0,09 –

Gasolina 6,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0,0024

Etanol 4,2 0,6 0,04 0,595 0,105 –

Gasolina 6 0,7 0,036 0,451 0,149 0,0024

Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 –

Gasolina 4,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0,0024

Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 –

Gasolina 3,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0,0024

Etanol 3,9 0,7 0,04 0,44 0,16 –

Gasolina 1,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0,0011

Etanol 0,9 0,3 0,012 0,22 0,08 –

Gasolina 0,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011

Etanol 0,67 0,24 0,014 0,139 0,051 –

Gasolina 0,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011

Etanol 0,6 0,22 0,013 0,125 0,045 –

Gasolina 0,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0,0011

Etanol 0,63 0,21 0,014 0,132 0,048 –

Gasolina 0,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0,0011

Etanol 0,66 0,08 0,017 0,11 0,04 –

Gasolina 0,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011

Etanol 0,74 0,08 0,017 0,117 0,043 –

Gasolina 0,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011

Etanol 0,77 0,09 0,019 0,117 0,043 –

Flex (Gas.) 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011

Flex (Etanol) 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 –

Gasolina 0,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0,0011

Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 –

Flex (Gas.) 0,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0,0011

Flex (Etanol) 0,46 0,14 0,014 0,103 0,037 –

Gasolina 0,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0,0011

Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 –

Flex (Gas.) 0,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0,0011

Flex (Etanol) 0,39 0,1 0,014 0,103 0,037 –

Gasolina 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0,0011

Etanol 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032 –

Flex (Gas.) 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011

Flex (Etanol) 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 –

Gasolina 0,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0,0011

Etanol 0,67 0,005 0,014 0,088 0,032 –

Flex (Gas.) 0,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0,0011

Flex (Etanol) 0,71 0,048 0,0152 0,052 0,019 –

Gasolina 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011

Flex (Gas.) 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011

Flex (Etanol) 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 –

2003

2004

2005

2006–2007

2008

2009

1997

1998

1999

2000

2001

2002

1991

1992

1993

1994

1995

1996

Até 1983

1984–1985

1986–1987

1988

1989

1990

Fonte: INEA.

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Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km

Combustível/Poluente CO NOx NMHC RCHO

Gasolina 0,263 0,03 0,023 0,0007

Etanol 0,224 0,02 0,024 0,0028

Fonte: INEA.

Para os veículos movidos a GNV, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 21. Na

Tabela 22 são apresentadas as quantidades de poluentes emitidos por quilômetro rodado para

motocicletas. Para veículos movidos a diesel, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 23.

Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NOx, RCHO, NMHC e CH4 para veículos movidos a GNV

Combustível/Poluente CO NOx RCHO NMHC CH4

GNV 0,56 0,29 0,0038 0,026 0,22

Fonte: INEA.

Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC, CH4 e MP para motocicletas, em g km-1

Ano de

fabricaçãoCO NOx NMHC CH4 MP*

Até 2002 19,1 0,1 2,21 0,39 0,0287

2003 6,36 0,18 0,71 0,13 0,014

2004 6,05 0,18 0,66 0,12 0,014

2005 3,12 0,16 0,49 0,09 0,0035

2006 2,21 0,17 0,27 0,05 0,0035

2007 1,83 0,16 0,3 0,05 0,0035

2008 1,12 0,09 0,18 0,03 0,0035

2009 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035 Fonte: INEA. *Para motocicletas usando apenas gasolina.

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48

Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NOx, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1

Categoria Ano CO NOx NMHC MP

Até 1993 0,77 0,28 4,45 0,274

1994 – 1997 0,69 0,23 2,81 0,136

1998 – 2002 0,38 0,13 2,74 0,053

2003 – 2008 0,35 0,07 1,98 0,033

2009 em diante 0,37 0,07 0,8 0,008

Até 1993 0,92 0,34 5,31 0,328

1994 – 1997 0,83 0,28 3,36 0,163

1998 – 2002 0,45 0,15 3,28 0,064

2003 – 2008 0,42 0,08 2,37 0,04

2009 em diante 0,44 0,09 0,96 0,01

Até 1993 1,26 0,46 7,28 0,449

1994 – 1997 1,14 0,38 4,6 0,223

1998 – 2002 0,62 0,21 4,49 0,087

2003 – 2008 0,58 0,11 3,25 0,054

2009 em diante 0,6 0,12 1,31 0,013

Até 1993 2,21 0,81 12,73 0,785

1994 – 1997 1,99 0,66 8,04 0,391

1998 – 2002 1,08 0,37 7,85 0,153

2003 – 2008 1,01 0,19 5,68 0,095

2009 em diante 1,06 0,2 2,3 0,023

Até 1993 3,06 1,12 17,57 1,084

1994 – 1997 2,75 0,92 11,1 0,539

1998 – 2002 1,5 0,51 10,84 0,211

2003 – 2008 1,39 0,27 7,84 0,131

2009 em diante 1,46 0,28 3,17 0,032

Até 1993 2,32 0,85 13,34 0,823

1994 – 1997 2,08 0,69 8,43 0,409

1998 – 2002 1,14 0,39 8,23 0,16

2003 – 2008 1,06 0,2 5,95 0,099

2009 em diante 1,11 0,21 2,4 0,024

Comerciais leves

Ônibus urbanos

Ônibus rodoviários

Caminhões leves

(3,5–10 ton)

Caminhões médios

(10–15 ton)

Caminhões pesados

(mais de 15 ton)

Fonte: INEA.

Para o CO2 o INEA apresenta fatores de emissão em kg L-1. Para compatibilizar as unidades com

os outros fatores de emissão foram utilizadas valores médios de quilometragem rodada por litro de

combustível (km L-1) e fatores de emissão em g km-1 foram obtidos; estas informações são apresentadas

na Tabela 24.

Tabela 24 - Fatores de emissão de CO2 por tipo de combustível

Valor do INEAQuilometragem média

por litro de combustível

Fator de

emissão

kg de CO2.L-1

km rodado.L-1 g de CO2.km

-1

Gasolina 2,269 10 227

Etanol 1,233 7 176

Diesel 2,671 6 445

GNV 1,999 7 286

Combustível

Fonte: baseado no INEA.

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Em função dos fatores de emissão, algumas adaptações foram realizadas no desenvolvimento

do programa BReve.py. São elas:

Para automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis ou Flex foi utilizada a média os

fatores de emissão para gasolina e etanol; isto corresponde a dizer que os veículos utilizam 50% do

tempo gasolina e outros 50% do tempo, etanol. os novos fatores de emissão para carros Flex (baseados

naqueles apresentados na Tabela 19) são apresentados na Tabela 25. Para CO2 o valor médio foi

retirado da Tabela 24;

Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4, MP e CO2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1

Ano CO NOx RCHO NMHC CH4 MP CO2

2003 0,5 0,09 0,012 0,074 0,026 0,005 202

2004 0,43 0,09 0,0085 0,081 0,028 0,005 202

2005 0,42 0,08 0,0085 0,083 0,032 0,005 202

2006 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202

2007 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202

2008 0,61 0,044 0,0086 0,06 0,021 0,005 202

2009 0,45 0,031 0,0064 0,031 0,011 0,005 202

Os incrementos dos fatores de emissão (a cada 80000 km rodados) para automóveis

bicombustíveis ou Flex seguiram a mesma ideia: utilizou-se médias entre os incrementos dos fatores

para veículos movidos a gasolina e a etanol. Obtidos a partir da Tabela 20, os incrementos dos fatores

de emissão para veículos bicombustíveis, para cada 80000 km, são apresentados na Tabela 26.

Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex,

em g km-1 por 80000 km

Poluente CO NOx NMHC RCHO

Flex 0,243 0,025 0,024 0,0007

Para incrementar os fatores de emissão de automóveis e veículos comerciais leves considerou-

se que, em média, a cada 5 anos um veículo roda 80000 km. Assim, os fatores de emissão para CO,

NMHC, RCHO e NOx para esta categoria foram incrementados de acordo com o ano de fabricação do

veículo da seguinte forma:

fabricados de 2005 a 2009: não são incrementados;

fabricados de 2000 a 2004: são incrementados uma vez;

fabricados de 1995 a 1999: são incrementados duas vezes;

fabricados de 1990 a 1994: são incrementados três vezes;

fabricados de 1984 a 1989: são incrementados quatro vezes;

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fabricados até 1983: são incrementados cinco vezes.

Para todas as outras categorias de veículos e tipos de combustíveis foram utilizados os fatores

de emissão apresentados anteriormente.

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51

5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Paraná possui uma população

de 10.444.526 pessoas (dados de 2010), em uma área de aproximadamente 199.317 km2, distribuída

entre 399 municípios. Segundo os últimos dados disponíveis do DETRAN/PR, de março de 2010, o

número total de veículos no Estado é de 5.127.648 veículos, o que corresponde a 49,01 veículos por

100 habitantes. No entanto, este índice difere bastante quando calculado separadamente para Capital e

interior. Na Capital, sem considerar a região metropolitana, existem 1.210.839 veículos (DETRAN, 2011)

e 1.751.907 habitantes (IBGE, 2010), ou seja, 69,11 veículos por 100 habitantes; no interior existem

3.472.792 veículos (DETRAN, 2011) e 8.692.619 habitantes (IBGE, 2010) resultando em 39,95 veículos

por 100 habitantes.

Para este Inventário os dados da frota móvel foram obtidos na página eletrônica do DETRAN e

referem-se à composição da frota por tipo de veículo no mês de março de 2011. As categorias de

veículos utilizadas pelo DETRAN diferem das utilizadas no programa BReve.py, sendo necessária uma

compatibilização entre as duas classificações. A forma de compatibilização é apresentada na Tabela 27.

Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas

pelo DETRAN

Categoria INEA Categoria DETRAN

Automóveis e comerciais leves

(Gasolina, Álcool e Flex)Automóvel

Motocicletas

Ciclomotor, motocicleta,

motoneta, quadriciclo,

sidecar, triciclo

Veículos comerciais leves (diesel) Caminhonete, camioneta

Caminhões leves (diesel) Utilitário

Caminhões médios (diesel) Caminhão-trator, reboque

Caminhões pesados (diesel)

Caminhão, semi-reboque,

trator esteira, trator rodas,

trator misto

Ônibus urbanos (diesel)50% dos micro-ônibus, 50%

dos ônibus

Ônibus rodoviários (diesel)50% dos micro-ônibus, 50%

dos ônibus, motor casa

Cabe salientar que o programa BReve.py permite o cálculo das emissões veiculares por tipo de

veículo, ou seja, automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex

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(bicombustível), motocicletas e veículos movidos a diesel (incluindo comerciais leves a diesel,

caminhões leves, médios e pesados, ônibus urbanos e rodoviários). Portanto, de forma geral, os

veículos automotores serão classificados dentro destas três categorias.

A frota veicular do Estado do Paraná tem evoluído consideravelmente nos últimos anos conforme

pode ser observado na Tabela 28 e na Figura 9. Os dados de 2011 correspondem à frota existente até o

mês de março de 2011 (DETRAN, 2011) e estão divididos entre Capital, Interior e total do Estado.

Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná

ANO CAPITAL INTERIOR ESTADO

2000 674781 1676627 2351408

2001 722997 1809260 2532257

2002 761582 1957197 2718779

2003 791286 2138376 2929662

2004 843300 2338872 3182172

2005 907154 2525213 3432367

2006 963464 2712239 3675703

2007 1035819 2963664 3999483

2008 1097830 3260263 4358093

2009 1149456 3534175 4683631

2010 1197974 3843872 5041846

2011 1210839 3916809 5127648

Fonte: DETRAN (2011).

Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná

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53

A distribuição geral da frota veicular do Estado do Paraná, por faixa de idade, é apresentada na

Tabela 29. Esta distribuição está dividida entre Capital e Interior do Estado.

Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade

Região

Faixa de idadenúmero de

veículos%

número de

veículos%

0 a 05 anos 522648 45,47 1111906 31,46

06 a 10 anos 190870 16,61 598272 16,93

11 a 20 anos 264270 22,99 930751 26,34

21 a 30 anos 105980 9,22 576250 16,31

acima de 30 anos 65688 5,71 316996 8,97

Total 1149456 100 3534175 100

Capital Interior

Fonte: DETRAN (2010).

O número de veículos por tipo de combustível é apresentado na Tabela 30. A terceira coluna

desta tabela refere-se a adaptação/classificação por tipo de combustível para organização dos dados de

entrada do programa BReve.py. Veículos adaptados para uso de GNV foram somados ao número de

veículos de seu combustível de origem; veículos que utilizam combustíveis alternativos assim como

veículos cadastrados no DETRAN que não utilizam combustíveis foram desconsiderados. A Tabela 31

apresenta, de forma resumida, as quantidades de veículos por tipo de combustível utilizado.

Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível

Combustível Número de

veículos em 2009 Combustível considerado

Álcool 405906 Álcool

Álcool/GNV 1610 Álcool

Álcool/Gasolina 734748 Flex

Diesel 443736 Diesel

Diesel/GNV 3 Diesel

Elétrico/Fonte externa 99 Desconsiderado

GÁS METANO 80 Desconsiderado

GNV 28 Desconsiderado

Gasogênio 10 Desconsiderado

Gasolina/Álcool/GNV 4559 Flex

Gasolina/GNV 22056 Gasolina

Gasolina 2921204 Gasolina

Gasolina/Elétrico 7 Gasolina

N/A - Veículos que não utilizam combustível

149585 Desconsiderado

TOTAL GERAL 4683631

Fonte: DETRAN (2010).

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Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível

Tipo de veículo CombustívelVeículos por tipo de

combustívelAté 2002 A partir de 2003

Álcool 407516 12% 10%

Gasolina 2943267 88% 72%

Flex 739307 0% 18%

Todos os veículos movidos a diesel Diesel 443739 100% 100%

Automóveis e veículos comerciais

leves

De acordo com as Tabelas 29 e 31, foram estimadas percentagens de automóveis e veículos

comerciais leves conforme o ano de fabricação; estas estimativas, realizadas separadamente para

Capital e Interior, são apresentadas na Tabela 32 e foram realizadas de forma a atender a necessidade

de entrada de dados no programa BReve.py. Da mesma forma foram estimadas as porcentagens de

motocicletas e de veículos movidos a diesel por ano de fabricação – apresentadas respectivamente nas

Tabelas 33 e 34. Ao ano de 2009 somaram-se as quantidades referentes a 2010 e 2011 – até o mês de

março – visto que os fatores de emissão apresentados no INEA vão até o ano de 2009.

Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de

fabricação

Capital Interior

Até 1983 5,7 8,9

1984 1,31 2,33

1985 1,31 2,33

1986 1,31 2,33

1987 1,31 2,33

1988 1,31 2,33

1989 1,31 2,33

1990 1,31 2,33

1991 2,3 2,63

1992 2,3 2,63

1993 2,3 2,63

1994 2,3 2,63

1995 2,3 2,63

1996 2,3 2,63

1997 2,3 2,63

1998 2,3 2,63

1999 2,3 2,63

2000 2,3 2,63

2001 4,6 3,39

2002 4,6 3,39

2003 4,6 3,39

2004 4,6 3,39

2005 4,6 3,39

2006 9,08 6,29

2007 9,08 6,29

2008 9,08 6,29

2009 em diante 11,86 12,59

Ano fabricação% por ano de fabricação

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Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação

Ano de fabricação Interior (%) Capital (%)

até 2002 51,5 38,5

2003 5,67 5,33

2004 5,67 5,33

2005 5,67 5,33

2006 6,3 9,1

2007 6,3 9,1

2008 6,3 9,1

2009 em diante 12,6 18,21

Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação

Ano de fabricação Capital Interior

até 1993 21,82 33,12

1994 - 1997 9,2 10,52

1998 - 2002 13,58 14,69

2003 - 2008 37,29 25,93

2009 em diante 18,11 15,74

Para fins de estimativas de quantidades de poluentes emitidos adotou-se a seguinte

quilometragem rodada por tipo de veículo (Tabela 35):

Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo

Capital Interior

(km ano-1

) (km ano‑1

)

Automóveis e veículos comerciais leves 20000 16000

motocicletas 20000 16000

Veículos movidos a diesel 96000 96000

Tipo de veículo

Com o intuito de identificar as diferenças de emissões de poluentes nas diferentes regiões do

Estado do Paraná, este foi dividido em 6 macrorregiões levando em conta a possível área de circulação

das frotas. Os respectivos municípios que compõe cada uma das macrorregiões juntamente com a

distribuição geral de suas frotas são apresentados na sequência. Também são apresentadas as

composições estimadas das frotas por tipo de veículo, ano de fabricação e combustível conforme as

percentagens apresentadas. As macrorregiões foram divididas de acordo com a Figura 10, sendo:

Macrorregião 1: Região do Litoral

Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba (RMC)

Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa

Macrorregião 4: Região de Londrina

Macrorregião 5: Região de Maringá

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Macrorregião 6: Região de Cascavel

Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis

5.1 Macrorregião 1: Litoral

A macrorregião do Litoral é composta por 7 municípios. A Tabela 36 mostra a composição da

frota por município e categoria de veículo. As Tabelas 37, 38 e 39 mostram a composição da frota por

ano de fabricação estimada conforme descrição anterior respectivamente para automóveis e veículos

comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 36 - Composição da frota veicular – Macrorregião Litoral

Município/CategoriaAutomóveis e veículos

comerciais levesMotocicletas

Veículos

comerciais leves

a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total de

veículos por

município

ANTONINA 1593 949 224 5 60 99 19 19 2969

GUARAQUECABA 152 155 52 1 1 22 5 4 392

GUARATUBA 5106 2642 842 22 261 308 32 32 9246

MATINHOS 4851 2679 763 16 199 278 25 24 8835

MORRETES 2221 1273 458 11 106 187 24 24 4305

PARANAGUA 23658 13576 2907 106 2131 3072 130 131 45755

PONTAL DO PARANA 2962 1260 483 7 150 221 26 25 5134

Total por categoria 40543 22534 5729 168 2908 4187 261 259 76636

Fonte: DETRAN (2011).

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Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião Litoral

Ano fabricação Total por ano Gasolina Etanol Flex

1983 3636 3200 436 0

1984 944 831 113 0

1985 944 831 113 0

1986 944 831 113 0

1987 944 831 113 0

1988 944 831 113 0

1989 944 831 113 0

1990 944 831 113 0

1991 1067 939 128 0

1992 1067 939 128 0

1993 1067 939 128 0

1994 1067 939 128 0

1995 1067 939 128 0

1996 1067 939 128 0

1997 1067 939 128 0

1998 1067 939 128 0

1999 1067 939 128 0

2000 1067 939 128 0

2001 1372 1208 164 0

2002 1372 1208 164 0

2003 1372 988 138 246

2004 1372 988 138 246

2005 1372 988 138 246

2006 2551 1837 255 459

2007 2551 1837 255 459

2008 2551 1837 255 459

2009 5116 3685 511 920

Total 40543 32983 4525 3035

Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião Litoral

Ano de Fabricação Número de motocicletas

2002 11605

2003 1276

2004 1276

2005 1276

2006 1419

2007 1419

2008 1419

2009 2844

Total 22534

Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião Litoral

Categoria/Ano de fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 1897 602 841 1485 904 5729

Caminhões leves 55 17 24 43 29 168

Caminhões médios 963 305 427 754 459 2908

Caminhões pesados 1386 440 615 1085 661 4187

Ônibus urbanos 86 27 38 67 43 261

Ônibus rodoviários 85 27 38 67 42 259

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5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba

A Região Metropolitana de Curitiba é composta por 29 municípios. A composição de sua frota

veicular, por município, é apresentada na Tabela 40. As Tabelas 41, 42 e 43 mostram a composição

estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves,

motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 40 - Composição da frota veicular – Região Metropolitana de Curitiba

Município/CategoriaAutomóveis e veículos

comerciais levesMotocicletas

Veículos

comerciais

leves a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total de

veículos por

município

ADRIANOPOLIS 787 497 166 1 22 131 10 10 1624

AGUDOS DO SUL 1642 856 295 2 53 343 14 15 3220

ALMIRANTE TAMANDARE 22192 7305 2528 37 630 1689 139 139 34659

ARAUCARIA 35875 9225 4979 154 1939 4312 498 498 57480

BALSA NOVA 2831 1347 459 3 132 446 29 30 5277

BOCAIUVA DO SUL 2048 793 345 5 61 300 15 15 3582

CAMPINA GRANDE DO SUL 10420 2340 1339 27 379 904 60 60 15529

CAMPO DO TENENTE 1361 366 191 2 61 164 20 21 2186

CAMPO LARGO 31669 10269 4797 122 1331 2959 320 324 51791

CAMPO MAGRO 5213 1829 780 21 89 429 35 37 8433

CERRO AZUL 1727 1833 485 5 15 368 29 29 4491

COLOMBO 54247 16704 7265 142 2062 5127 353 361 86261

CONTENDA 3925 1135 708 9 101 703 29 29 6639

CURITIBA 859370 133648 122620 8786 27509 48545 5095 5266 1210839

DOUTOR ULYSSES 383 365 123 1 2 43 5 6 928

FAZENDA RIO GRANDE 17655 3608 1852 23 569 1255 135 136 25233

ITAPERUCU 4479 1765 951 9 96 649 44 43 8036

LAPA 9806 3771 1667 48 425 1395 121 121 17354

MANDIRITUBA 4938 1799 990 15 244 1084 37 37 9144

PIEN 3403 1564 503 8 102 431 17 17 6045

PINHAIS 37206 10800 5433 208 1197 2342 270 270 57726

PIRAQUARA 17095 5999 1693 35 368 563 122 122 25997

QUATRO BARRAS 5892 1336 866 52 363 831 94 95 9529

QUITANDINHA 3142 1720 563 3 111 567 29 29 6164

RIO BRANCO DO SUL 6607 2211 1298 22 353 1045 86 86 11708

RIO NEGRO 10564 3701 1662 28 320 968 55 56 17354

SAO JOSE DOS PINHAIS 84795 20391 11695 479 4574 9214 663 664 132475

TIJUCAS DO SUL 2504 1394 456 8 77 451 20 21 4931

TUNAS DO PARANA 720 497 146 2 25 91 18 19 1518

Total por categoria 1242496 249068 176855 10257 43210 87349 8362 8556 1826153

Fonte: DETRAN (2011).

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Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Região Metropolitana de Curitiba

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex

1983 70822 62324 8498 0

1984 16329 14370 1959 0

1985 16329 14370 1959 0

1986 16329 14370 1959 0

1987 16329 14370 1959 0

1988 16329 14370 1959 0

1989 16329 14370 1959 0

1990 16329 14370 1959 0

1991 28577 25148 3429 0

1992 28577 25148 3429 0

1993 28577 25148 3429 0

1994 28577 25148 3429 0

1995 28577 25148 3429 0

1996 28577 25148 3429 0

1997 28577 25148 3429 0

1998 28577 25148 3429 0

1999 28577 25148 3429 0

2000 28577 25148 3429 0

2001 41499 36520 4979 0

2002 41499 36520 4979 0

2003 41499 29880 4150 7469

2004 41499 29880 4150 7469

2005 41499 29880 4150 7469

2006 112818 81230 11281 20307

2007 112818 81230 11281 20307

2008 112818 81230 11281 20307

2009 225652 162470 22565 40617

Total 1242496 983234 135317 123945

Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Região Metropolitana de Curitiba

Ano Fabricação Número de motocicletas

2002 95891

2003 13283

2004 13283

2005 13283

2006 22665

2007 22665

2008 22665

2009 45333

Total 249068

Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Região Metropolitana de Curitiba

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 38589 16270 24016 65949 32031 176855

Caminhões leves 2238 943 1392 3824 1860 10257

Caminhões médios 9428 3975 5867 16113 7827 43210

Caminhões pesados 19059 8036 11861 32572 15821 87349

Ônibus urbanos 1824 769 1135 3118 1516 8362

Ônibus rodoviários 1866 787 1161 3190 1552 8556

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5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa

A macrorregião de Ponta Grossa é composta por 76 municípios. A composição de sua frota

veicular, por município, é apresentada na Tabela 44. Nas Tabelas 45, 46 e 47 são apresentadas as

composições estimadas das frotas por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos

comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 44 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Ponta Grossa

Município/Categoria

Automóveis e

veículos

comerciais leves

Motocicletas

Veículos

comerciais

leves a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total de

veículos por

município

ANTONIO OLINTO 1286 712 192 3 16 130 13 16 2366

ARAPOTI 4968 1982 1053 22 240 603 43 43 8954

BITURUNA 3104 1212 828 5 63 412 58 58 5740

BOA VENTURA DE SAO ROQUE 876 516 195 0 50 201 17 17 1872

BOM SUCESSO DO SUL 643 327 194 5 24 134 7 8 1342

CAMPINA DO SIMAO 512 207 138 0 2 68 8 9 944

CANDOI 2715 863 531 7 62 378 52 53 4661

CANTAGALO 1950 521 421 0 48 267 19 22 3248

CARAMBEI 4586 1422 933 33 388 920 38 39 8359

CASTRO 14599 5389 3386 88 851 2169 176 177 26837

CHOPINZINHO 4713 1540 999 13 217 760 38 39 8318

CLEVELANDIA 3749 799 899 22 165 647 31 31 6342

CORONEL DOMINGOS SOARES 650 252 210 4 10 120 14 14 1274

CORONEL VIVIDA 5361 2121 1152 17 133 711 49 52 9596

CRUZ MACHADO 3143 1948 1039 3 85 509 39 41 6807

ESPIGAO ALTO DO IGUACU 651 295 123 0 3 63 7 8 1150

FERNANDES PINHEIRO 882 472 96 0 11 105 10 11 1587

FOZ DO JORDAO 1005 177 157 3 15 80 7 7 1451

GENERAL CARNEIRO 2301 526 571 8 76 440 31 32 3984

GOIOXIM 792 404 179 0 7 97 15 15 1509

GUAMIRANGA 1419 898 236 1 26 162 15 15 2772

GUARAPUAVA 42241 10907 8302 328 2150 5838 389 390 70552

HONORIO SERPA 1123 457 187 1 14 112 15 15 1924

IMBAU 1605 946 336 9 55 230 22 23 3226

IMBITUVA 6132 2717 1033 30 231 818 33 33 11028

INACIO MARTINS 1206 576 342 1 35 268 25 26 2479

IPIRANGA 2758 1267 544 7 73 331 36 37 5052

IRATI 14613 5187 2461 68 640 1724 96 96 24885

ITAPEJARA D'OESTE 2537 1114 439 8 97 396 14 14 4619

IVAI 2179 1656 613 10 51 359 18 22 4908

JAGUARIAIVA 6569 2448 1239 31 509 1079 67 68 12010

LARANJAL 457 474 154 0 2 50 10 9 1156

LARANJEIRAS DO SUL 7171 1533 1390 26 266 846 43 42 11317

MALLET 2575 1318 495 1 70 354 23 24 4859

MANGUEIRINHA 3365 1149 739 9 131 572 37 41 6039

MARIOPOLIS 1486 509 364 3 48 245 17 16 2688

MARQUINHO 616 288 212 0 2 58 10 9 1195

MATO RICO 334 349 99 0 2 39 6 5 834

NOVA LARANJEIRAS 1414 597 341 0 31 159 14 14 2564

NOVA TEBAS 1073 610 264 0 17 106 7 7 2084

ORTIGUEIRA 2790 1805 679 8 56 341 43 42 5764

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61

PALMAS 8472 1735 1958 52 365 1238 60 61 13944

PALMEIRA 7311 2540 1611 26 399 1154 53 52 13149

PALMITAL 2137 1228 811 5 40 253 26 25 4517

PATO BRANCO 23295 7335 4759 254 1280 3039 217 218 40415

PAULA FREITAS 1108 499 218 0 42 148 8 8 2034

PAULO FRONTIN 1531 686 236 3 50 199 8 7 2719

PINHAO 4472 1148 1131 12 81 490 54 54 7442

PIRAI DO SUL 4762 1769 850 8 187 521 50 51 8198

PITANGA 6827 2537 1742 12 309 1068 60 61 12616

PONTA GROSSA 85434 22264 14575 526 6533 11798 734 748 142613

PORTO AMAZONAS 794 238 166 1 28 84 9 9 1329

PORTO BARREIRO 597 297 136 1 8 56 9 8 1112

PORTO VITORIA 826 319 160 2 28 187 5 5 1532

PRUDENTOPOLIS 9218 4976 2586 20 240 1249 68 67 18424

QUEDAS DO IGUACU 6215 2259 1098 32 262 802 64 64 10797

REBOUCAS 2661 1309 362 3 56 262 23 23 4700

RESERVA 3755 2050 925 5 162 688 41 41 7668

RESERVA DO IGUACU 879 221 177 0 17 78 13 13 1399

RIO AZUL 3237 1347 419 2 55 248 31 31 5370

RIO BONITO DO IGUACU 2168 962 383 2 26 233 31 30 3835

SANTA MARIA DO OESTE 1467 625 423 2 24 209 13 14 2778

SAO JOAO 2686 880 554 6 84 362 21 21 4617

SAO JOAO DO TRIUNFO 2277 994 361 1 41 226 21 21 3942

SAO MATEUS DO SUL 9711 3880 1726 32 382 945 102 102 16883

SAUDADE DO IGUACU 1091 315 176 3 13 74 14 14 1700

SENGES 3097 1353 632 20 204 556 45 45 5950

SULINA 743 343 106 3 10 80 7 8 1298

TEIXEIRA SOARES 1646 793 292 1 58 215 39 39 3075

TELEMACO BORBA 17518 6509 2423 90 801 1619 193 194 29356

TIBAGI 2785 915 637 18 101 348 38 38 4880

TURVO 2463 1070 670 6 71 454 28 29 4791

UNIAO DA VITORIA 14461 5272 2692 78 506 1576 49 49 24682

VENTANIA 1486 691 226 5 97 233 24 24 2786

VIRMOND 846 194 188 2 25 108 7 7 1377

VITORINO 1422 347 348 9 163 411 11 11 2721

Total por categoria 401547 138390 79522 2016 19720 54112 3788 3832 702945

Fonte: DETRAN (2011).

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Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Ponta Grossa

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex

1983 35737 31449 4288 0

1984 9350 8229 1122 0

1985 9350 8229 1122 0

1986 9350 8229 1122 0

1987 9350 8229 1122 0

1988 9350 8229 1122 0

1989 9350 8229 1122 0

1990 9350 8229 1122 0

1991 10572 9304 1268 0

1992 10572 9304 1268 0

1993 10572 9304 1268 0

1994 10572 9304 1268 0

1995 10572 9304 1268 0

1996 10572 9304 1268 0

1997 10572 9304 1268 0

1998 10572 9304 1268 0

1999 10572 9304 1268 0

2000 10572 9304 1268 0

2001 13652 12014 1638 0

2002 13652 12014 1638 0

2003 13652 9830 1366 2457

2004 13652 9830 1366 2457

2005 13652 9830 1366 2457

2006 25273 18197 2527 4549

2007 25273 18197 2527 4549

2008 25273 18197 2527 4549

2009 50561 36405 5056 9100

Total 401547 326606 44833 30118

Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Ponta Grossa

Ano Fabricação Número de motocicletas

2002 71270

2003 7842

2004 7842

2005 7842

2006 8718

2007 8718

2008 8718

2009 17440

Total 138390

Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Ponta Grossa

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 26337 8365 11681 20620 12519 79522

Caminhões leves 667 212 296 522 319 2016

Caminhões médios 6531 2074 2896 5113 3106 19720

Caminhões pesados 17921 5692 7949 14031 8519 54112

Ônibus urbanos 1254 398 556 982 598 3788

Ônibus rodoviários 1267 402 562 992 605 3828

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63

5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina

A macrorregião de Londrina é composta por 95 municípios. Na Tabela 48 é apresentada a

composição de sua frota veicular por município. As Tabelas 49, 50 e 51 mostram a composição

estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves,

motocicletas e veículos movidos a diesel.

Tabela 48 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Londrina

Município/Categoria

Automóveis e

veículos

comerciais leves

Motocicletas

Veículos

comerciais

leves a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total de veículos

por município

ABATIA 1277 637 247 0 41 127 18 18 2365

ALVORADA DO SUL 1850 713 370 7 124 353 25 26 3468

ANDIRA 5103 2313 930 13 243 633 48 48 9331

APUCARANA 33632 14097 5500 180 1222 3148 271 275 58324

ARAPONGAS 30723 18436 5009 179 1425 3849 129 129 59882

ARAPUA 618 491 160 0 15 95 11 12 1394

ARIRANHA DO IVAI 355 263 94 1 1 46 6 7 772

ASSAI 4081 2137 863 5 84 483 26 27 7706

BANDEIRANTES 7650 3357 1446 38 352 870 61 62 13837

BARRA DO JACARE 549 346 87 1 9 42 7 7 1048

BELA VISTA DO PARAISO 4076 1252 988 8 332 774 37 38 7506

BOM SUCESSO 1181 365 189 2 57 113 19 19 1945

BORRAZOPOLIS 1797 741 460 2 63 297 5 6 3371

CAFEARA 511 211 77 1 28 36 8 9 881

CALIFORNIA 2032 946 376 5 65 291 12 12 3739

CAMBARA 6222 3457 1179 21 282 916 50 51 12178

CAMBE 24914 11334 3562 55 975 2100 164 166 43270

CAMBIRA 2000 919 447 6 66 261 8 9 3716

CANDIDO DE ABREU 1989 1530 528 1 48 235 24 24 4379

CARLOPOLIS 2956 1592 616 12 95 307 31 32 5613

CENTENARIO DO SUL 2152 1270 363 5 121 163 35 36 4145

CONGONHINHAS 1337 675 254 1 18 122 16 16 2439

CONSELHEIRO MAIRINCK 597 214 135 0 15 38 5 5 1009

CORNELIO PROCOPIO 13328 7168 2590 70 482 1190 101 103 25039

CRUZMALTINA 477 212 120 0 12 75 5 5 906

CURIUVA 2197 1119 468 13 72 258 44 45 4216

FAXINAL 3408 1842 799 10 110 451 22 23 6665

FIGUEIRA 1558 531 321 1 42 153 15 15 2636

FLORESTOPOLIS 2194 549 305 3 136 282 48 49 3566

GODOY MOREIRA 439 462 86 0 2 43 4 5 1041

GRANDES RIOS 947 707 251 2 12 87 6 7 2019

GUAPIRAMA 601 364 131 0 22 111 9 10 1248

GUARACI 1229 430 181 1 33 111 13 21 2012

IBAITI 5838 1876 1164 21 267 644 86 87 9982

IBIPORA 11933 5591 1845 22 451 1109 61 62 21075

ITAMBARACA 1272 526 241 1 52 156 15 16 2280

IVAIPORA 8453 3971 1998 29 231 896 58 60 15696

JABOTI 731 541 198 0 17 74 6 7 1574

JACAREZINHO 8851 4240 1405 35 405 614 97 98 15745

JAGUAPITA 2498 1085 593 8 157 387 32 32 4792

JANDAIA DO SUL 5862 1811 1368 24 261 706 55 56 10143

JAPIRA 775 290 122 0 12 47 3 3 1252

JARDIM ALEGRE 2274 1219 479 1 169 438 16 16 4612

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64

JATAIZINHO 2605 1375 489 4 94 352 23 24 4966

JOAQUIM TAVORA 2045 1116 452 9 79 258 13 14 3986

JUNDIAI DO SUL 454 212 70 1 7 29 7 8 788

KALORE 1027 587 174 0 33 154 12 13 2000

LEOPOLIS 710 289 160 0 14 72 5 5 1255

LIDIANOPOLIS 727 464 157 1 36 109 11 11 1516

LONDRINA 173097 66077 28777 1256 6066 10806 1294 1294 288692

LUNARDELLI 996 652 257 3 13 84 6 7 2018

LUPIONOPOLIS 1183 435 283 0 30 107 70 71 2179

MANOEL RIBAS 2675 1104 646 2 159 507 16 16 5125

MARILANDIA DO SUL 1880 1232 359 4 73 280 16 16 3860

MARUMBI 976 515 229 2 23 103 8 9 1865

MAUA DA SERRA 1557 796 267 11 70 235 14 15 2963

MIRASELVA 401 181 78 1 21 40 13 14 748

NOVA AMERICA DA COLINA 691 257 156 4 73 132 8 9 1330

NOVA FATIMA 1554 513 294 0 28 227 17 17 2650

NOVA SANTA BARBARA 741 402 153 0 20 140 5 5 1464

NOVO ITACOLOMI 626 404 119 0 5 77 3 4 1236

PINHALAO 1056 567 332 2 14 90 10 10 2081

PITANGUEIRAS 630 241 120 1 11 57 13 14 1087

PORECATU 3393 1024 421 9 229 521 71 72 5740

PRADO FERREIRA 664 170 104 3 38 109 8 9 1105

PRIMEIRO DE MAIO 2261 1293 549 4 132 336 16 17 4608

QUATIGUA 1688 1054 386 7 108 435 12 14 3702

RANCHO ALEGRE 811 341 177 3 40 113 7 7 1498

RIBEIRAO CLARO 2366 1342 568 20 90 186 24 24 4620

RIBEIRAO DO PINHAL 2334 854 436 6 37 205 27 27 3926

RIO BOM 706 446 180 0 13 73 4 5 1427

RIO BRANCO DO IVAI 531 388 83 1 8 49 6 8 1071

ROLANDIA 15327 7883 2540 48 661 1908 85 87 28541

ROSARIO DO IVAI 758 700 194 1 12 71 12 12 1758

SABAUDIA 1421 787 316 3 77 212 11 11 2839

SALTO DO ITARARE 1129 522 220 4 24 98 8 9 2014

SANTA AMELIA 711 324 133 0 14 78 10 10 1282

SANTA CECILIA DO PAVAO 780 405 151 0 12 72 8 9 1437

SANTA MARIANA 2460 863 458 8 245 459 28 28 4549

SANTANA DO ITARARE 815 516 166 1 45 117 9 9 1670

SANTO ANTONIO DA PLATINA 9717 6041 2129 61 340 692 133 133 19254

SANTO ANTONIO DO PARAISO 573 159 107 1 8 77 5 5 933

SAO JERONIMO DA SERRA 1666 862 334 3 12 137 12 12 3034

SAO JOAO DO IVAI 2365 1776 560 8 55 316 19 20 5119

SAO JOSE DA BOA VISTA 823 797 171 1 52 126 9 31 1982

SAO PEDRO DO IVAI 1933 1072 508 8 173 464 25 26 4210

SAO SEBASTIAO DA AMOREIRA 1747 536 314 6 31 184 20 20 2857

SAPOPEMA 1068 616 209 1 12 102 8 9 2020

SERTANEJA 1423 468 321 4 59 213 15 16 2515

SERTANOPOLIS 3637 2521 971 8 420 913 25 25 8523

SIQUEIRA CAMPOS 4062 2324 737 16 127 389 27 27 7712

TAMARANA 1952 1475 372 3 35 273 20 20 4151

TOMAZINA 1168 753 308 4 17 92 11 11 2364

URAI 2467 1255 600 5 93 333 19 20 4792

WENCESLAU BRAZ 3800 1761 757 7 173 541 44 45 7129

Total por categoria 484654 220577 87597 2339 18887 46884 4014 4108 869008 Fonte: DETRAN (2011).

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Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Londrina

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex

1983 43134 37958 5176 0

1984 11285 9931 1354 0

1985 11285 9931 1354 0

1986 11285 9931 1354 0

1987 11285 9931 1354 0

1988 11285 9931 1354 0

1989 11285 9931 1354 0

1990 11285 9931 1354 0

1991 12760 11229 1531 0

1992 12760 11229 1531 0

1993 12760 11229 1531 0

1994 12760 11229 1531 0

1995 12760 11229 1531 0

1996 12760 11229 1531 0

1997 12760 11229 1531 0

1998 12760 11229 1531 0

1999 12760 11229 1531 0

2000 12760 11229 1531 0

2001 16478 14501 1977 0

2002 16478 14501 1977 0

2003 16478 11865 1648 2966

2004 16478 11865 1648 2966

2005 16478 11865 1648 2966

2006 30504 21963 3050 5490

2007 30504 21963 3050 5490

2008 30504 21963 3050 5490

2009 61023 43937 6102 10984

Total 484654 394188 54114 36352

Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Londrina

Ano Fabricação Número de motocicletas

2002 113597

2003 12499

2004 12499

2005 12499

2006 13896

2007 13896

2008 13896

2009 27795

Total 220577

Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Londrina

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 29012 9215 12867 22713 13790 87597

Caminhões leves 774 246 343 606 370 2339

Caminhões médios 6255 1986 2774 4897 2975 18887

Caminhões pesados 15527 4932 6887 12157 7381 46884

Ônibus urbanos 1329 422 589 1040 634 4014

Ônibus rodoviários 1360 432 603 1065 648 4108

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66

5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá

Esta macrorregião, de Londrina, é composta por 115 municípios. A composição de sua frota

veicular, por município, é apresentada na Tabela 52. As composições estimadas da frota por ano de

fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos

movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 53, 54 e 55.

Tabela 52 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Maringá

Município/Categoria

Automóveis e

veículos

comerciais leves

Motocicletas

Veículos

comerciais

leves a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total de

veículos por

município

ALTAMIRA DO PARANA 484 388 188 0 3 41 6 7 1117

ALTO PARAISO 543 319 135 3 17 46 6 7 1076

ALTO PARANA 2475 1449 554 2 82 281 39 39 4921

ALTO PIQUIRI 1640 980 305 3 58 206 17 18 3227

ALTONIA 4134 3215 788 5 180 446 23 23 8814

AMAPORA 692 504 139 2 24 85 21 22 1489

ÂNGULO 531 298 129 0 25 72 4 4 1062

ARARUNA 2749 1918 497 4 96 414 18 21 5716

ASTORGA 6407 2878 1264 18 611 1273 58 58 12567

ATALAIA 809 482 188 0 47 119 15 17 1675

BARBOSA FERRAZ 1937 1419 372 2 20 171 14 15 3950

BOA ESPERANCA 953 673 266 0 46 183 10 11 2142

BRASILANDIA DO SUL 508 389 118 0 9 58 5 5 1092

CAFEZAL DO SUL 789 450 136 0 29 85 12 13 1514

CAMPINA DA LAGOA 2878 1487 701 5 115 464 19 20 5689

CAMPO MOURAO 25385 11572 4822 107 1334 3002 270 277 46770

CIANORTE 20086 13867 3895 86 1013 1835 123 124 41030

CIDADE GAUCHA 2437 1333 395 3 190 351 40 41 4790

COLORADO 6097 2856 1259 16 682 1189 66 67 12233

CORUMBATAI DO SUL 650 487 173 0 6 56 11 12 1395

CRUZEIRO DO OESTE 4615 2532 696 9 146 495 35 36 8564

CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979

DIAMANTE DO NORTE 1331 731 213 1 77 89 12 13 2467

DOURADINA 1383 1222 259 8 182 455 9 10 3527

DOUTOR CAMARGO 1399 964 279 2 82 210 21 21 2978

ENGENHEIRO BELTRAO 3089 1258 665 8 256 550 39 41 5907

ESPERANCA NOVA 432 266 81 2 12 22 2 2 819

FAROL 587 322 115 0 10 84 4 5 1127

FENIX 886 500 178 2 28 118 5 6 1723

FLORAI 1261 614 295 5 67 169 15 15 2441

FLORESTA 1678 873 487 9 81 274 15 16 3433

FLORIDA 666 259 149 0 22 60 11 12 1179

FRANCISCO ALVES 1074 958 214 1 61 173 11 14 2503

GOIOERE 7001 3425 1441 30 437 1009 38 38 13420

GUAIRACA 1000 684 238 0 46 135 13 14 2130

GUAPOREMA 380 263 80 0 20 55 4 7 805

ICARAIMA 1757 1065 368 3 75 130 15 15 3428

IGUARACU 967 351 151 2 82 147 8 10 1717

INAJA 565 280 127 0 21 37 9 10 1049

INDIANOPOLIS 1004 550 190 4 69 189 4 4 2014

IPORA 3205 2286 613 3 158 409 24 24 6722

IRETAMA 1708 973 345 1 33 183 14 16 3272

ITAGUAJE 1176 447 222 3 60 93 13 13 2027

ITAMBE 1314 821 305 5 96 251 12 12 2816

ITAUNA DO SUL 706 471 80 0 25 49 4 4 1339

IVATE 1342 950 255 5 193 218 30 31 3024

IVATUBA 541 258 93 1 23 63 5 6 990

JANIOPOLIS 1155 767 251 1 35 139 11 12 2371

JAPURA 2033 1209 453 4 119 253 9 10 4090

JARDIM OLINDA 560 163 56 0 30 36 4 4 853

JURANDA 1740 1049 502 5 65 325 7 7 3700

JUSSARA 1390 721 257 1 217 266 16 19 2885

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67

LOANDA 4943 3110 1124 17 324 580 30 41 10158

LOBATO 965 434 238 3 121 241 15 16 2036

LUIZIANA 1004 430 187 0 21 150 10 10 1812

MAMBORE 3230 1474 1024 6 171 653 16 17 6591

MANDAGUACU 4428 1864 786 13 409 881 29 32 8440

MANDAGUARI 8574 4489 1629 35 367 851 40 41 16027

MARIA HELENA 915 728 179 0 34 108 12 13 1989

MARIALVA 9070 3792 1914 30 738 1489 52 53 17120

MARILENA 1187 1047 208 1 25 118 12 25 2610

MARILUZ 1536 976 283 1 107 254 32 33 3222

MARINGA 132717 54587 23671 1133 10084 17295 676 677 240871

MIRADOR 321 221 43 0 4 13 5 5 612

MOREIRA SALES 2046 1271 367 2 96 276 29 30 4119

MUNHOZ DE MELLO 775 262 140 0 31 73 6 6 1293

NOSSA SENHORA DAS GRACAS 772 173 119 1 20 33 16 17 1151

NOVA ALIANCA DO IVAI 220 201 53 0 6 16 6 6 508

NOVA CANTU 1039 703 240 0 10 106 8 9 2114

NOVA ESPERANCA 7008 3689 1486 20 440 1031 42 42 13759

NOVA LONDRINA 3994 2118 686 12 256 546 22 22 7662

NOVA OLIMPIA 1116 835 223 0 53 111 9 10 2357

OURIZONA 709 348 103 1 31 101 8 9 1307

PAICANDU 7633 4858 998 6 265 552 39 42 14396

PARAISO DO NORTE 2705 1390 541 3 136 269 32 33 5112

PARANACITY 1790 927 342 2 247 277 29 29 3610

PARANAPOEMA 529 187 89 1 17 76 8 9 906

PARANAVAI 22163 15551 4707 106 1223 2588 116 120 46582

PEABIRU 2826 1118 496 2 68 325 19 19 4873

PEROBAL 1052 594 162 1 38 118 15 16 1994

PEROLA 2626 1878 449 13 121 220 8 9 5324

PLANALTINA DO PARANA 750 552 169 2 31 113 9 10 1636

PORTO RICO 460 294 96 1 38 20 3 3 915

PRESIDENTE CASTELO BRANCO 1028 412 172 2 91 125 14 14 1858

QUARTO CENTENARIO 862 405 165 3 49 177 6 7 1674

QUERENCIA DO NORTE 1664 1279 365 6 43 204 13 13 3588

QUINTA DO SOL 929 397 185 3 36 156 9 10 1725

RANCHO ALEGRE DO OESTE 541 360 123 1 95 254 4 5 1383

RONCADOR 1908 1098 576 1 46 329 16 17 3989

RONDON 2091 1040 449 4 165 342 26 27 4152

SANTA CRUZ MONT CASTELO 1880 1080 388 1 46 208 18 19 3640

SANTA FE 2499 1187 477 4 111 271 15 16 4580

SANTA INES 345 101 58 2 5 14 5 6 536

SANTA ISABEL DO IVAI 1940 1186 380 4 98 201 21 22 3852

SANTA MONICA 471 411 76 2 15 52 5 6 1038

SANTO ANTONIO DO CAIUA 447 320 81 0 14 21 6 6 895

SANTO INACIO 1282 554 269 8 77 130 10 11 2339

SAO CARLOS DO IVAI 1222 981 254 1 115 279 16 17 2887

SAO JOAO DO CAIUA 1071 484 227 0 18 78 14 15 1908

SAO JORGE DO IVAI 1291 623 426 3 114 372 10 12 2849

SAO JORGE DO PATROCINIO 1177 1032 280 1 39 134 9 9 2681

SAO MANOEL DO PARANA 409 331 63 0 4 43 6 8 861

SAO PEDRO DO PARANA 413 266 73 0 16 34 3 4 809

SAO TOME 1167 641 183 1 73 136 18 18 2237

SARANDI 17624 13447 2258 11 1097 1831 92 93 36459

TAMBOARA 897 782 223 0 33 85 10 10 2040

TAPEJARA 3078 1758 509 4 331 432 52 52 6218

TAPIRA 1161 850 222 1 37 148 15 15 2448

TERRA BOA 3953 2007 658 6 263 613 37 38 7575

TERRA RICA 3214 2804 602 5 309 404 34 35 7407

TUNEIRAS DO OESTE 1303 1229 264 0 28 125 16 17 2982

UBIRATA 5216 2803 1356 15 273 925 32 32 10651

UMUARAMA 29197 16695 5634 178 1752 3441 141 143 57182

UNIFLOR 504 237 102 0 16 46 8 8 920

XAMBRE 1138 636 175 1 61 125 7 7 2149

Total por categoria 452194 242281 86216 2052 28472 58387 3247 3375 876186 Fonte: DETRAN (2011).

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68

Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Maringá

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex

1983 40245 35416 4829 0

1984 10529 9266 1263 0

1985 10529 9266 1263 0

1986 10529 9266 1263 0

1987 10529 9266 1263 0

1988 10529 9266 1263 0

1989 10529 9266 1263 0

1990 10529 9266 1263 0

1991 11906 10478 1428 0

1992 11906 10478 1428 0

1993 11906 10478 1428 0

1994 11906 10478 1428 0

1995 11906 10478 1428 0

1996 11906 10478 1428 0

1997 11906 10478 1428 0

1998 11906 10478 1428 0

1999 11906 10478 1428 0

2000 11906 10478 1428 0

2001 15374 13530 1844 0

2002 15374 13530 1844 0

2003 15374 11070 1538 2767

2004 15374 11070 1538 2767

2005 15374 11070 1538 2767

2006 28461 20492 2846 5122

2007 28461 20492 2846 5122

2008 28461 20492 2846 5122

2009 56933 40993 5693 10247

Total 452194 367797 50483 33914

Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Maringá

Ano Fabricação Número de motocicletas

2002 124774

2003 13729

2004 13729

2005 13729

2006 15263

2007 15263

2008 15263

2009 30531

Total 242281

Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Maringá

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 28554 9069 12665 22355 13573 86216

Caminhões leves 679 215 301 532 325 2052

Caminhões médios 9429 2995 4182 7382 4484 28472

Caminhões pesados 19337 6142 8577 15139 9192 58387

Ônibus urbanos 1075 341 476 841 514 3247

Ônibus rodoviários 1117 355 495 875 533 3375

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69

5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel

A sexta e última macrorregião considerada é a de Cascavel. Esta é composta por 77 municípios.

Para cada município a frota veicular é apresentada na Tabela 56 As composições estimadas da frota

por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e

veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 57, 58 e 59.

Tabela 56 - Composição da frota veicular – Macrorregião de Cascavel

Município/CategoriaAutomóveis e veículos

comerciais levesMotocicletas

Veículos comerciais

leves a diesel

Caminhões

leves

Caminhões

médios

Caminhões

pesados

Ônibus

urbanos

Ônibus

rodoviários

Total

município

AMPERE 3897 2359 631 18 184 564 19 19 7691

ANAHY 513 453 126 1 3 67 3 4 1170

ASSIS CHATEAUBRIAND 8698 4832 1899 23 483 1308 43 43 17330

BARRACAO 3181 752 554 10 370 506 30 30 5432

BELA VISTA DA CAROBA 679 573 81 0 8 62 8 9 1420

BOA ESPERANCA DO IGUACU 530 351 79 1 15 71 6 7 1060

BOA VISTA DA APARECIDA 1424 1023 258 4 39 160 13 14 2935

BOM JESUS DO SUL 612 366 98 2 11 53 6 6 1154

BRAGANEY 995 870 256 4 18 151 12 13 2319

CAFELANDIA 3623 1670 786 5 208 710 28 28 7058

CAMPO BONITO 757 324 154 1 13 97 8 8 1362

CAPANEMA 4701 2092 659 9 151 490 28 29 8159

CAPITAO LEONIDAS MARQUES 3505 1855 691 19 176 702 20 21 6989

CASCAVEL 91647 34191 16306 715 5485 10970 527 546 160412

CATANDUVAS 1759 742 345 8 46 207 15 15 3138

CEU AZUL 2674 1195 600 15 390 727 26 27 5654

CORBELIA 4057 1823 1189 28 246 822 27 27 8219

CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979

DIAMANTE DO SUL 426 266 82 1 6 44 4 4 832

DIAMANTE D'OESTE 779 393 150 1 8 70 11 12 1424

DOIS VIZINHOS 10502 4472 1992 24 603 1515 66 70 19245

ENEAS MARQUES 1431 654 236 3 145 301 13 14 2797

ENTRE RIOS DO OESTE 1034 618 249 3 77 175 4 5 2165

FLOR DA SERRA DO SUL 1019 347 144 0 43 132 12 13 1710

FORMOSA DO OESTE 1978 1164 463 3 57 199 20 29 3905

FOZ DO IGUACU 75871 24201 10185 345 3652 5170 905 905 121242

FRANCISCO BELTRAO 22478 9557 4174 166 1275 3045 146 146 40990

GUAIRA 8924 4909 2013 54 834 1527 48 49 18358

GUARANIACU 3032 1014 745 8 144 513 38 38 5535

IBEMA 1096 383 198 4 54 191 9 10 1945

IGUATU 314 330 72 0 6 38 4 5 769

IRACEMA DO OESTE 532 279 125 1 20 80 4 4 1045

ITAIPULANDIA 1858 1394 421 4 101 242 21 21 4063

JESUITAS 2239 1155 608 2 82 277 15 16 4394

LINDOESTE 926 519 180 0 52 148 10 14 1832

MANFRINOPOLIS 463 235 52 0 0 33 10 11 804

MARECHAL CANDIDO RONDON 14099 9166 2706 43 1216 2263 91 91 29679

MARIPA 1601 615 456 4 82 322 10 11 3101

MARMELEIRO 3112 1170 537 4 364 836 27 29 6079

MATELANDIA 3887 1818 731 19 328 823 22 24 7652

MEDIANEIRA 11947 5773 2410 54 930 1819 64 67 23066

MERCEDES 1279 1066 307 3 95 266 16 17 3049

MISSAL 2697 1736 608 5 212 505 25 30 5816

NOVA AURORA 3069 1479 665 2 132 474 20 21 5862

NOVA ESPERANCA DO SUDOESTE 1001 589 166 2 32 149 14 15 1968

NOVA PRATA DO IGUACU 2068 1238 389 5 124 370 15 15 4224

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70

NOVA SANTA ROSA 2330 1175 512 4 105 401 15 16 4560

OURO VERDE DO OESTE 1042 594 208 0 30 173 5 7 2052

PALOTINA 8199 4135 2434 21 579 1625 64 65 17119

PATO BRAGADO 1166 725 238 1 57 163 8 8 2348

PEROLA DO OESTE 1587 748 232 3 112 314 10 40 3018

PINHAL DO SAO BENTO 401 366 55 0 5 38 4 5 874

PLANALTO 2830 1766 404 3 115 430 20 20 5587

PRANCHITA 1448 744 333 5 140 380 9 9 3068

QUATRO PONTES 1159 690 265 5 110 291 3 5 2526

RAMILANDIA 528 281 75 0 3 53 7 7 954

REALEZA 4336 2100 949 22 312 819 28 28 8594

RENASCENCA 1387 476 352 2 97 319 14 15 2661

SALGADO FILHO 948 441 182 2 47 143 10 11 1785

SALTO DO LONTRA 3013 1389 489 4 102 331 14 14 5354

SANTA HELENA 5337 3757 976 19 381 762 65 68 11365

SANTA IZABEL DO OESTE 2110 1240 423 10 131 362 17 17 4309

SANTA LUCIA 793 404 160 3 22 101 4 4 1491

SANTA TEREZA DO OESTE 2141 701 410 7 121 293 21 22 3711

SANTA TEREZINHA DO ITAIPU 4942 1392 898 9 449 679 40 41 8455

SANTO ANTONIO DO SUDOESTE 4151 1858 654 10 175 504 27 27 7408

SAO JORGE D'OESTE 2109 967 410 2 69 254 18 18 3847

SAO JOSE DAS PALMEIRAS 702 487 131 1 29 79 16 17 1401

SAO MIGUEL DO IGUACU 6396 2672 1414 30 451 1057 51 52 12125

SAO PEDRO DO IGUACU 1146 670 277 1 45 195 17 17 2367

SERRANOPOLIS DO IGUACU 1207 569 264 2 46 173 10 11 2281

TERRA ROXA 3580 2311 735 9 226 518 25 26 7430

TOLEDO 35390 19226 6636 178 2045 4204 215 224 68118

TRES BARRAS DO PARANA 2094 1305 411 2 88 391 13 14 4318

TUPASSI 1894 1073 567 3 129 411 23 23 4123

VERA CRUZ DO OESTE 1805 728 405 3 151 393 7 8 3500

VERE 1791 814 304 3 70 276 15 16 3289

Total por categoria 421916 188363 77788 1988 25017 55431 3268 3398 777070 Fonte: DETRAN (2011).

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Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) – Macrorregião de Cascavel

Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex

1983 37551 33045 4506 0

1984 9824 8646 1178 0

1985 9824 8646 1178 0

1986 9824 8646 1178 0

1987 9824 8646 1178 0

1988 9824 8646 1178 0

1989 9824 8646 1178 0

1990 9824 8646 1178 0

1991 11109 9776 1333 0

1992 11109 9776 1333 0

1993 11109 9776 1333 0

1994 11109 9776 1333 0

1995 11109 9776 1333 0

1996 11109 9776 1333 0

1997 11109 9776 1333 0

1998 11109 9776 1333 0

1999 11109 9776 1333 0

2000 11109 9776 1333 0

2001 14345 12624 1721 0

2002 14345 12624 1721 0

2003 14345 10328 1435 2582

2004 14345 10328 1435 2582

2005 14345 10328 1435 2582

2006 26555 19121 2655 4779

2007 26555 19121 2655 4779

2008 26555 19121 2655 4779

2009 53117 38245 5311 9561

Total 421916 343167 47105 31644

Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina – Macrorregião de Cascavel

Ano Fabricação Número de motocicletas

2002 97006

2003 10673

2004 10673

2005 10673

2006 11866

2007 11866

2008 11866

2009 23740

Total 188363

Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel – Macrorregião de Cascavel

Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais

Veículos comerciais leves 25763 8183 11427 20170 12245 77788

Caminhões leves 658 209 292 515 314 1988

Caminhões médios 8285 2631 3674 6486 3941 25017

Caminhões pesados 18358 5831 8142 14373 8727 55431

Ônibus urbanos 1082 343 480 847 516 3268

Ônibus rodoviários 1125 357 499 881 536 3398

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72

6 EMISSÕES VEICULARES – INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS

De posse das informações obtidas e apresentadas anteriormente é possível estimar as

quantidades de emissões veiculares utilizando o programa BReve.py. As quantidades estimadas de CO,

NOx, MP, RCHO, NMHC, CH4 e CO2 serão apresentadas separadamente para cada um dos três tipos de

veículos (automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel). Na Tabela

60 temos um resumo da quantidade de veículos divididos por tipos; a participação na quantidade total,

em percentagens e para cada macrorregião estão na Figura 11. Percebe-se quantidades totais

aproximadas de veículos nas macrorregiões de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel.

Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião

Litoral 40543 22534 13512

RMC 1242496 249068 334589

Ponta Grossa 401547 138390 162990

Londrina 484654 220577 163829

Maringá 452194 242281 181749

Cascavel 421916 188363 166890

Totais por categoria 3043350 1061213 1023559

Automóveis e veículos

comerciais levesMotocicletas

Veículos movidos

a dieselMacrorregião/Categoria

Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião

As Tabelas 61 a 66 mostram a quantidade de CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP, por

macrorregião, para cada um dos três tipos de veículos juntamente com o total estimado para cada um

deles. Os valores são apresentados em 1000 toneladas – para saber a quantidade em toneladas deve-

se multiplicar o valor apresentado na tabela por 1000, por exemplo, a quantidade total de MP emitido na

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macrorregião do Litoral é 0,4 x 1000 ton = 400 toneladas ou 400000 kg. Estas tabelas referem-se,

respectivamente, às macrorregiões do Litoral, RMC, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel.

Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião Litoral

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 5,079 4,052 1,995 11,127

NOx 0,401 0,046 0,607 1,054

RCHO 0,015 0 0 0,015

NMHC 0,384 0,479 9,943 10,805

CH4 0,021 0,085 0 0,106

MP 0,001 0,007 0,393 0,4

CO2 140,907 91,653 955,219 1187,779

Poluente

Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Região Metropolitana de Curitiba

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 128,08 45,289 30,551 203,92

NOx 10,671 0,749 9,292 20,712

RCHO 0,417 0 0 0,417

NMHC 9,979 5,557 152,252 167,788

CH4 0,869 0,977 0 1,846

MP 0,042 0,084 6,013 6,139

CO2 5361,507 1631,497 15593,654 22586,659

Poluente

Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Ponta Grossa

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 50,17 24,984 24,108 99,262

NOx 3,963 0,294 7,329 11,586

RCHO 0,149 0 0 0,149

NMHC 3,792 2,965 120,127 126,883

CH4 0,207 0,524 0 0,731

MP 0,011 0,042 4,745 4,798

CO2 1395,586 599,974 11529,487 13525,047

Poluente

Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Londrina

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 60,551 39,724 23,138 123,413

NOx 4,783 0,458 7,036 12,277

RCHO 0,18 0 0 0,18

NMHC 4,576 4,699 115,306 124,581

CH4 0,249 0,832 0 1,081

MP 0,013 0,065 4,554 4,633

CO2 1684,382 918,625 11589,295 14192,303

Poluente

Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Maringá

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 56,496 43,583 26,538 126,617

NOx 4,462 0,498 8,069 13,028

RCHO 0,168 0 0 0,168

NMHC 4,27 5,148 132,242 141,66

CH4 0,233 0,911 0 1,144

MP 0,013 0,071 5,223 5,307

CO2 1571,577 989,575 12856,798 15417,95

Poluente

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Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Macrorregião de Cascavel

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 52,714 33,927 24,707 111,348

NOx 4,164 0,392 7,511 12,067

RCHO 0,157 0 0 0,157

NMHC 3,984 4,014 123,112 131,111

CH4 0,217 0,71 0 0,927

MP 0,012 0,056 4,863 4,93

CO2 1466,348 786,408 11805,886 14058,641

Poluente

Para o Estado do Paraná as emissões totais de cada poluente, considerando todas as

macrorregiões estão na Tabela 67.

Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) – Estado do Paraná

Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido

(1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 353,09 191,559 131,037 675,687

NOx 28,443 2,437 39,844 70,724

RCHO 1,087 0 0 1,087

NMHC 26,984 22,862 652,983 702,829

CH4 1,795 4,039 0 5,834

MP 0,092 0,324 25,791 26,208

CO2 11620,308 5017,732 64330,339 80968,379

Poluente

As Figuras 12 a 17 mostram as contribuições, em porcentagem, de cada um dos três tipos de

veículos respectivamente para CO, NOx, NMHC, CH4, MP e CO2. Para RCHO todas as contribuições

são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool ou Flex. Ao

observar essas figuras é possível verificar que automóveis e veículos comerciais leves tem sua maior

parcela de contribuição nas emissões de CO enquanto as motocicletas, mesmo em quantidade bem

menor, têm uma contribuição muito maior nas emissões de CH4. Os veículos movidos a diesel, os quais

possuem uma utilização muito maior (em termos de quilometragem rodada por ano considerada neste

Inventário), tem uma contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NOx, NMHC, MP e CO2.

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Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo

Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo

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Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo

Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH4 por tipo de veículo

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Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo

Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO2 por tipo de veículo

A contribuição de cada uma das macrorregiões nas emissões de cada um dos 7 poluentes, em

1000 toneladas, é apresentada na Tabela 68. A Figura 18 representa a parcela de contribuição de cada

macrorregião nas emissões de cada um dos sete poluentes.

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Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião

Macrorregião/ Litoral RMC Ponta Grossa Londrina Maringá Cascavel

Poluente (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton)

CO 11,127 203,92 99,262 123,413 126,617 111,348

NOx 1,054 20,712 11,586 12,277 13,028 12,067

RCHO 0,015 0,417 0,149 0,18 0,168 0,157

NMHC 10,805 167,788 126,883 124,581 141,66 131,111

CH4 0,106 1,846 0,731 1,081 1,144 0,927

MP 0,4 6,139 4,798 4,633 5,307 4,93

CO2 1187,779 22586,659 13525,047 14192,303 15417,95 14058,641

Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente

A contribuição nas emissões totais de poluentes de cada macrorregião – somadas todas as

quantidades de poluentes emitidos pela frota de cada uma delas – é apresentada na Figura 19.

Obviamente a contribuição da Região Metropolitana de Curitiba é a maior, pois é a que possui a maior

frota veicular do Estado enquanto as macrorregiões de Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa

possuem contribuições semelhantes.

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Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião

As estimativas de emissões apresentadas neste Inventário foram obtidas para a frota de veículos

existente no Estado do Paraná no mês de março de 2011. As estimativas de quantidades de veículos

por ano de fabricação foram realizadas de acordo com informações de número de veículos por faixa de

idade e por tipo de combustível; desta forma, tanto a composição de frota por ano de fabricação como

os valores de poluentes emitidos são aproximados. Salienta-se também que as emissões estimadas

correspondem às emissões da frota existente no Estado do Paraná para o período de um ano e para a

quilometragem média por veículo considerada.

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7 PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO – I/M

7.1 Introdução

O PCPV apresentado auxilia na definição de áreas onde a frota veicular é uma importante fonte

de poluentes atmosféricos. Com base nas informações apresentadas, verifica-se, de maneira geral, a

necessidade da redução das emissões de poluentes geradas pela frota de veículos circulantes no

Estado do Paraná, com base no inventário de emissões de fontes móveis e em dados do monitoramento

da qualidade do ar.

Os benefícios diretos esperados com a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de

Veículos em Uso – I/M são, principalmente, a diminuição do consumo de combustível e a redução da

emissão de poluentes e ruídos, com a melhoria da qualidade do ar, particularmente nos maiores centros

urbanos. A redução de emissões dos veículos em uso é necessária para garantir que as exigências para

os veículos novos sejam mantidas ao longo de sua vida útil, conforme previsto pelo

PROCONVE/PROMOT.

Embora a rede de qualidade do ar do Estado do Paraná seja monitorada continuamente apenas

na RMC, outras regiões do estado possuem frotas veiculares com um número expressivo o suficiente

para lançar anualmente muitas toneladas de poluentes tóxicos na atmosfera (ver detalhes no item 6).

A rede estadual de monitoramento da qualidade do ar possui estações em locais em que

elevadas concentrações ambientais de poluentes emitidos por indústrias e frota automotiva, são

esperadas. No caso de Curitiba, algumas estações estão instaladas em áreas estritamente urbanas

(bairro e centro), onde as concentrações medidas são de origem veicular.

Segundo o Art. 12 da Resolução CONAMA 418/09, o Programa de Inspeção e Manutenção de

Veículos em Uso – I/M deverá ser implantado prioritariamente em regiões que apresentem, com base

em estudo técnico, um comprometimento da qualidade do ar devido às emissões de poluentes, pela

frota circulante.

Entretanto, como meta de longo prazo, é desejável que todos os veículos do estado estejam

contemplados na frota-alvo, a exemplo de outros estados brasileiros, que estão estendendo o programa

para toda a frota circulante. Desde o Código de Trânsito Brasileiro, de 1997, já existe a previsão de

inspeção veicular, tratando não apenas das emissões atmosféricas, mas também dos itens de

segurança.

A ampliação da rede de monitoramento de qualidade do ar, o uso de estações móveis, as

informações de emissões por fontes fixas industriais e levantamentos de dados da saúde da população

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– principalmente os associados à poluição do ar – deverão agregar informações para o PCPV, que

deverá ser revisto, no mínimo, a cada três anos.

7.2 Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná

A base para a elaboração deste programa é a Resolução CONAMA 418/09, que obriga todos os

estados a criarem o seu PCPV e, quando aplicável, definir o Programa de Inspeção e Manutenção de

Veículos em Uso (Programa I/M). Este programa deve priorizar ações em locais cuja frota veicular seja

importante fonte de poluição atmosférica, ou seja, onde é necessária a adoção de medidas de controle e

redução das emissões atmosféricas para a melhoria ou proteção da qualidade do ar. Além do problema

do lançamento de gases tóxicos pelos veículos, o programa prevê o controle das emissões sonoras,

visando o conforto acústico quanto aos níveis de ruídos.

O CONAMA atribui ao órgão estadual de meio ambiente a responsabilidade pela execução do

Programa I/M. Com base no PCPV e nos dados apresentados do Inventário de Fontes Móveis, a

emissão total de poluentes no Estado do Paraná é de 80.968.379 t de gás carbônico e mais 1.482.369 t

de gases tóxicos, sendo:

675.687 t de CO;

70.724 t de NOx;

1.087 t de RCHO;

702.829 t de NMHC;

5.834 t de CH4;

26.208 t de MP.

A distribuição dessas emissões não é homogênea no território paranaense e variam ainda com o

tipo de veículo, conforme detalhado no inventário.

Dentre as macrorregiões definidas no PCPV, a da RMC possui a maior emissão total: 400.822 t

de material particulado e gases tóxicos (não se considera aqui as emissões de CO2), conforme mostra a

Figura 20. O litoral é a macrorregião que tem a menor frota e, portanto, a menor emissão: 23.507 t de

material particulado e gases tóxicos. As demais regiões possuem quantidades de emissão que variam

entre 243.409 a 287.924 t de poluentes emitidos, capazes de causar impactos locais e regionais. Neste

contexto, a análise da emissão do CO2 não é inserida, por se tratar de um poluente importante para a

escala global de poluição.

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Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NOx, RCHO, NMHC, CH4 e MP) por macrorregião (em toneladas de poluentes).

Segundo o inventário de fontes móveis, a distribuição de emissão por macrorregião e o tipo de

poluente mostrou-se pouco variável para quatro macrorregiões (Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e

Londrina). As maiores diferenças estão nas outras duas macrorregiões: a de maior frota (RMC) e a de

menor frota (Litoral). Para os três grandes grupos de veículos (veículos movidos a diesel, motocicletas e

automóveis e veículos comerciais leves) a emissão para cada poluente (CO, NOx, NMHC, CH4, MP e

CO2) varia significativamente:

as emissões de RCHO são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a

gasolina, álcool ou Flex, sendo insignificante para motocicletas e caminhões;

as emissões de CO são provenientes principalmente dos automóveis e veículos comerciais

leves, com 52% do total, enquanto motocicletas emitem 28% e veículos a diesel emitem 20%;

as motocicletas têm uma contribuição alta nas emissões de CH4, com 69% do total, sendo

automóveis e veículos comerciais leves responsáveis por 31%;

as emissões de NOx são originadas principalmente dos caminhões, com 56%, sendo que os

automóveis e veículos comerciais leves emitem 40%;

os veículos movidos a diesel tem contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NMHC

(93%) e, principalmente, MP (99% do total).

Quanto à distribuição da frota nas macrorregiões em função dos grupos veiculares, a Figura 21

ilustra o maior número de veículos para a RMC, de todos os tipos, com pouco mais de 1,82 milhões de

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automóveis e veículos comerciais leves, quase 250 mil motocicletas e quase 335 mil veículos a diesel.

No litoral, são pouco mais de 40 mil veículos leves, 22,5 mil motocicletas e 13,5 mil veículos a diesel.

Nas demais regiões, há em média 440 mil veículos leves, 197 mil motocicletas e perto de 170 mil

veículos a diesel.

Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades).

Quanto ao crescimento da frota veicular, a Figura 22 apresenta um resumo para o período de

2000 a 2010. Nestes últimos anos a frota cresceu em média 7,9% no estado. Observa-se ainda que o

crescimento é maior no interior do estado, com 8,7% contra 5,9% da capital. Isto justifica a importância

do envolvimento de todos os municípios paranaenses nas metas de longo prazo.

Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a 2010.

Fonte: DETRAN (2011)

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Os dados do DETRAN/PR permitem concluir (Figura 23) que o interior possui frota mais

envelhecida do que na capital. Enquanto Curitiba tem 45,5% dos seus veículos com até 5 anos de uso, o

interior tem uma proporção menor, de 31,5%. Para veículos de 6 a 10 anos a diferença é baixa, mas

para veículos mais velhos o interior supera consideravelmente a capital. O interior possui mais de 25%

dos veículos com mais de 21 anos de uso.

Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná.

Fonte: DETRAN (2011)

O Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M, conforme estabelece a

Resolução 418/09 (Art. 10), tem o objetivo de identificar desconformidades dos veículos em uso, tendo

como referência:

as especificações dos veículos;

as exigências da regulamentação do PROCONVE; e

as falhas de manutenção e alteração do projeto original que causem aumento na emissão de

poluentes.

Com base nas informações acima, este Programa I/M estabelece a extensão geográfica e as

regiões a serem priorizadas, a frota-alvo, o cronograma de implantação, a periodicidade da inspeção e

outras características importantes ao programa.

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7.3 Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas

A Macrorregião RMC é a área prioritária para a implantação do Programa I/M. Além das fontes

industriais existentes nessa região, a frota veicular é bastante expressiva e a principal contribuinte para

alguns dos poluentes nas áreas urbanas e até mesmo nas áreas industriais. Mais especificamente, as

primeiras etapas do plano irão considerar dos municípios da RMC, como sendo prioritários os que

possuem frota de pelo menos 25 mil veículos, com base nos dados de março de 2011, utilizados na

elaboração deste PCVC. São eles: Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo

Largo, Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio Grande.

Em princípio, a macrorregião com menor problema de poluição veicular é o Litoral, por haver

uma frota reduzida em relação às outras macrorregiões. Entretanto, o estado possui forte atividade

agrícola com uso intensivo do modal rodoviário para transporte da safra. Isso faz com que haja uma

circulação de médias e longas distâncias de caminhões que atravessam várias cidades em direção ao

Porto de Paranaguá, no litoral paranaense (e também para outros estados vizinhos). Além disso, o

acesso ao litoral por veranistas faz com que a circulação nas estradas de acesso e vias locais seja

elevada em algumas épocas do ano, com aumento significativo das emissões atmosféricas e ruídos.

Esse é um dos motivos pelo qual se tem como meta de longo prazo a adoção de medidas de

controle e fiscalização de poluição aplicável a toda a frota, que será uma tendência não só do Estado do

Paraná, mas de muitos outros estados no Brasil. Além desse motivo, a não exigência da implantação do

Programa I/M pode acarretar em evasão de veículos licenciados das cidades em que há exigência de

inspeção, mesmo que isso seja uma prática em desacordo com as legislações e normativas de trânsito.

Portanto, após a macrorregião da RMC, será implantado o Programa I/M nas demais macrorregiões do

estado, a médio e longo prazo.

Em todas as seis macrorregiões definidas no PCPV a implementação de inspeção veicular

ocorrerá de forma gradativa, das cidades com maior número de veículos licenciados para as que

possuem menor frota cadastrada.

Na fase correspondente ao início de atuação do Programa I/M nas demais regiões, se juntarão

aos municípios já citados da RMC, os que possuem frota superior a 30 mil veículos (base de dados de

março de 2011). São eles: Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato

Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí,

Cianorte, Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão. Na última fase do plano, no sexto ano, o

Programa I/M terá abrangência em todos os municípios do estado.

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7.4 Definição da Frota-Alvo

A frota-alvo será definida de forma a abranger parcelas diferentes da frota licenciada para cada

etapa de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M.

Serão dispensados da inspeção os veículos concebidos unicamente para aplicações militares,

agrícolas, de competição, tratores, máquinas de terraplenagem e pavimentação e outros de aplicação ou

de concepção especial sem procedimentos específicos para a obtenção do licenciamento. Serão

dispensados também os veículos de fabricação anterior a 1970 e veículos equipados com motor 2

tempos.

A frota-alvo deve ser definida por município, com base na sua contribuição para o

comprometimento da qualidade do ar (Art. 6º; Inciso VII, Paragrafo 3º da Resolução CONAMA 418/09).

Por isso, conforme já abordado na seção anterior, a implantação não será igual em cada macrorregião

do estado, mas priorizará as cidades que possuem número significativo de veículos. Apenas como meta

de longo prazo e considerando o que já é estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro, todos os

municípios farão parte do Programa I/M.

A frota-alvo inicial compreenderá a frota de veículos de uso intenso das maiores cidades do

estado, especialmente aquela voltada ao transporte público e de cargas. Desta maneira, integrarão a

primeira etapa do programa todos os veículos com motores do Ciclo Diesel.

Em seguida, em outra etapa de implantação, serão adicionados à frota-alvo os veículos do Ciclo

Otto (incluindo as motocicletas) mais novos (fabricação a partir de 2005), depois os fabricados a partir

de 2002 e, por fim, os veículos mais antigos.

Veículos novos devem atender aos padrões específicos de emissão. No seu primeiro ano de

licenciamento, estes veículos estarão dispensados da vistoria. Pelos estudos apresentados no PCPV, os

veículos mais antigos são os que mais poluem. A título de exemplo, segundo dados do INEA, um veículo

leve com fabricação anterior a 1983, quando novo, tinha fator de emissão de 33,0 g/km de CO contra

0,30 g/km de CO para um veículo produzido em 2009, conforme mostrado detalhadamente em seção

anterior do PCPV. O INEA considera ainda, nas emissões veiculares, um acréscimo na taxa de emissão

para cada 80.000 km rodados, que no caso ainda do CO o incremento é de 0,263 g/km (quase

equivalente a um veículo novo, fabricado em 2009). Da mesma forma, para os veículos com motores a

Diesel e de motocicletas a redução das emissões ao longo dos últimos anos foi bastante expressiva,

resultado do PROCONVE/PROMOT.

Entretanto, este programa prevê a necessidade de que os Postos de Inspeção Veicular tenham

tempo para estarem operando adequadamente. Haverá também a necessidade de reestruturação de

oficinas particulares que oferecem serviços de reparos e manutenção em veículos. Como a frota mais

nova terá menor índice de reprovação nas inspeções, a rede de oficinas para reparação terá tempo

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suficiente para adequação gradativa, possibilitando um crescimento na qualidade e na oferta de

atendimento aos serviços e atividades correlatos ao Programa I/M.

Durante todas as etapas de implantação do Programa I/M deverá haver programas de

capacitação para os centros de inspeções e oficinas. Deverá haver oferta de cursos para treinamento

adequado de mecânicos, inspetores e assistentes técnicos que irão atuar nos serviços relativos à

inspeção veicular. Estes cursos podem ser oferecidos a partir de parcerias com universidades ou com o

SENAI.

Todos os veículos que não fazem parte da frota-alvo, mesmo que temporariamente, deverão

fazer parte de outras medidas de redução da poluição, através de campanhas educativas e outros

meios.

Como o Código de Trânsito Brasileiro prevê a implantação de programas de inspeção de

segurança, estes poderão ser implantados juntamente com a inspeção ambiental, de forma integrada. O

avanço da inspeção veicular de itens de segurança exigirá revisão no PCPV do Estado do Paraná.

7.5 Cronograma de Implantação

Antes do início da operação do Programa I/M, deverá haver tempo hábil para processos

licitatórios ou equivalentes, tempo para construção dos postos de inspeção em número e tamanho

adequado para as áreas prioritárias, instalação de equipamentos e também para integração do sistema

de informações com os órgãos de trânsito.

A Instrução Normativa IBAMA 6/2010 determina prazos máximos para que os fabricantes e

empresas de importação de veículos automotores disponham de procedimentos e infraestrutura para

divulgação sistemática das recomendações e especificações de calibração, regulagem e manutenção do

motor, dos sistemas de alimentação de combustível, de ignição, de partida, de arrefecimento, de

escapamento e, sempre que aplicável, dos componentes de sistemas de controle de emissão de gases,

partículas e ruído, bem como dos parâmetros de verificação do sistema de diagnose de bordo (ODB).

Os prazos para a divulgação pelas montadoras e importadoras são (a partir da publicação da IN, que foi

em 08/06/2010):

180 dias – veículos a partir do ano-modelo 2003, inclusive, até os veículos ano-modelo 2011;

360 dias – veículos a partir do ano-modelo 1997, inclusive, até os veículos ano-modelo 2002;

540 dias – veículos a partir do ano-modelo 1987, inclusive, até os veículos ano-modelo 1996;

720 dias – veículos a partir do ano-modelo 1986, inclusive, até os veículos ano-modelo 1970.

Este último item motivou neste Programa a dispensa de carros com ano-modelo inferior a 1970

da realização da inspeção obrigatória, seguindo o mesmo critério da Instrução Normativa citada. O maior

prazo de adequação das montadoras e importadoras para fornecerem os dados é mais um motivo que

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impede o início do cronograma de implantação do Programa I/M considerando a frota

independentemente da idade dos veículos.

O Programa I/M deverá ser implantado considerando as suas diferentes etapas, em função da

abrangência e da frota-alvo, conforme a Tabela 69 a seguir.

Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M

no Estado do Paraná

ETAPA/

ANO

6

2018

1

2013

2

2014

3

2015

4

2016

5

2017

RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,

LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2014;

Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do

Ciclo Otto – Licenciados de 1996 a 2014

RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,

LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2015;

Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do

Ciclo Otto – Licenciados de 1970 a 2015

RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,

LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVELTodos

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2016;

Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do

Ciclo Otto – Licenciados de 1970 a 2016

Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta

Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé,

Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do

Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão

Curitiba, São Jse dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandare, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta

Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé,

Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do

Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão

RMCCuritiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio Grande

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2012;

Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do

Ciclo Otto – Licenciados de 2005 a 2012

RMC, LITORAL, PONTA GROSSA,

LONDRINA, MARINGÁ, CASCAVEL

Curitiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandaré, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta

Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Londrina, Arapongas, Apucarana, Cambé,

Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Foz do

Iguaçu, Toledo e Francisco Beltrão

Ciclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2013;

Ciclo Otto, Motocicletas e Assemelhados do

Ciclo Otto – Licenciados de 2002 a 2013

Macrorregião Abrangência Frota-alvo

RMCCuritiba, São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Araucária, Campo Largo,

Almirante Tamandaré, Piraquara e Fazenda Rio GrandeCiclo Diesel – Licenciados de 1970 a 2011

Conforme descrito anteriormente, as Etapas 1 e 2 contemplam os municípios da

Macrorregião RMC que possuem frota superior a 25 mil veículos; nas Etapas 3, 4 e 5, são

incluídos os municípios das demais macrorregiões com frota superior a 30 mil veículos. Na

Etapa 6 o Programa é de abrangência total do Estado, com todos os municípios.

7.6 Periodicidade da Inspeção

Uma vez fazendo parte da frota-alvo, o veículo passará pela inspeção anualmente, pois

ela será obrigatória e estará vinculada ao processo de licenciamento anual do veículo.

Entretanto, futuras revisões do PCPV poderão modificar a frota-alvo.

Nas futuras revisões do Programa, veículos de uso intenso (veículos leves comerciais, veículos

pesados e taxis) poderão ter inspeções com menor intervalo de tempo ou ainda terem medidas

específicas de incentivo à manutenção e fiscalização da frota, principalmente aquela voltada ao

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transporte público e de cargas, a exemplo do que já acontece na capital do Estado. Pode-se

também estabelecer programas empresariais de inspeção e manutenção para a melhoria da

manutenção dos veículos diesel.

A Resolução CONAMA 418/09 (Art. 20, § 1º) estabelece que os veículos pertencentes à

frota-alvo deverão ser inspecionados com antecedência máxima de noventa dias da data limite

para o seu licenciamento anual.

7.7 Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito de Veículos

O Artigo 22 da Lei 9503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece a competência dos

órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua

circunscrição. No Inciso III do referido Artigo, uma das competências é: “vistoriar, inspecionar

quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar

veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do

órgão federal competente.”

No Estado do Paraná os procedimentos relacionados aos veículos são feitos pelo

DETRAN/PR. Os órgãos responsáveis pela inspeção ambiental deverão promover ações

visando à celebração de convênio com o órgão executivo de trânsito competente, que objetive o

cumprimento dos procedimentos de sua competência na execução do Programa de Inspeção e

Manutenção de Veículos em Uso I/M.

Os veículos pertencentes à frota-alvo só poderão obter o licenciamento anual se tiverem

sido inspecionados e aprovados quanto aos níveis de emissão de poluentes. Por isso, deverá

haver intercâmbio permanente de informações entre o órgão ambiental e o órgão de trânsito,

para um bom fluxo de dados, especialmente os relativos à inspeção ambiental necessários ao

processo de licenciamento do veículo e, no outro sentido, as informações dos órgãos

executivos de trânsito necessárias à adequada operação da inspeção ambiental.

7.8 Integração com Programas de Inspeção e Segurança

Dentre as competências dos órgãos e entidades executivos de trânsito do Estado estão:

vistoriar e inspecionar quanto às condições de segurança veicular. É necessário haver

integração entre as atividades relacionadas às vistorias ambientais e das condições de

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segurança, quando estas forem implantadas no Estado do Paraná, devendo ser evitada a

coexistência de programas duplicados de emissões e segurança.

Dessa forma, o Programa I/M deverá ser implantado de modo a possibilitar integração

futura com o programa de inspeção de segurança veicular previsto no Código de Trânsito

Brasileiro.

Os centros de inspeção deverão prever espaço adicional para o caso de integração com

as atividades de verificação das condições de segurança dos veículos.

O plano para implantação de inspeção de segurança deverá ser implantado

considerando em consonância com PCPV, embora este possa ser alterado em função da

inclusão das inspeções de segurança em futuras revisões, caso seja necessário.

7.9 Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de Inspeção

A inspeção veicular é atribuição do Estado, que pode realizar os serviços técnicos

inerentes à sua execução ou contratar serviços especializados. Neste caso, os contratos

deverão ter prazo de dez anos, podendo ser renovado por igual período.

Os lotes deverão ser distribuídos de forma que a tarifa seja equilibrada para todo o

Estado.

Os órgãos ambientais responsáveis pela implantação do Programa I/M devem

desenvolver sistemas permanentes de auditoria, realizada por instituições idôneas e

tecnicamente capacitadas, abrangendo a qualidade de equipamentos e procedimentos, bem

como o desempenho estatístico dos registros de inspeção, conforme requisitos a serem

definidos pelo órgão responsável (Art. 23 da Resolução CONAMA 418/09).

Os centros de inspeção deverão ser distribuídos em função da frota existente nas

macrorregiões. Deverá ser levada em consideração localização das unidades CIRETRANS no

Estado. A distribuição deve ser de modo que os proprietários dos veículos não sejam obrigados

a percorrer longas distâncias. Considera-se como máxima distância de deslocamento

aproximadamente 50 km (eventualmente, uma pequena fração da frota poderá percorrer

distâncias um pouco maiores). Municípios com mais de 30 mil veículos licenciados deverão, ao

longo da implantação do Programa I/M, ter postos de inspeção instalados. O número de postos

e sua capacidade de atendimento nas regiões onde a frota é mais elevada devem ser

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dimensionados de modo a não gerar demora ou grandes filas de atendimento. Deverá ser

limitado em 30 minutos o tempo de espera para o início da inspeção.

Os centros de inspeção devem ser construídos em locais onde sua operação não

implique em prejuízo ao tráfego em suas imediações. Eles devem ter área de estacionamento

para funcionários e visitantes, áreas de circulação e espera dos veículos, área coberta para

serviços gerais e administrativos e instalações para guarda de equipamentos, materiais, peças

de reposição e outros suprimentos necessários à adequada operação de um centro de

inspeção.

A operação e os procedimentos devem prever agendamento prévio para evitar horários

de picos de atendimento e também ociosidade do centro de inspeção.

Outros procedimentos e características das linhas de inspeção estão detalhadamente

descritos na Instrução Normativa IBAMA 6/2010.

7.10 Análise Econômica

Para a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M,

será necessário elaborar análise econômica para a definição do valor a ser pago pelo usuário.

No caso de diferentes lotes no estado, os preços não deverão ser muito variáveis ou ainda,

preferencialmente, os preços deverão ser iguais para as diferentes macrorregiões.

Além disso, o órgão responsável pela execução da inspeção e seus operadores deverão

desenvolver e manter atualizados, a cada três anos, estudos sobre a relação custo/benefício do

Programa em andamento, contabilizando os custos totais envolvidos e os diversos benefícios,

que deverão ser valorados com metodologias e técnicas adequadas.

7.11 Ações Complementares

A implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M

deverá trazer diversos benefícios ao Estado. Com base em resultados obtidos em locais onde

já há programas de inspeções de emissões veiculares, especialmente no Rio de Janeiro e São

Paulo, os benefícios esperados são, entre outros:

aumento na cultura dos motoristas quanto à realização de manutenção correta do

veículos;

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desestímulo à adulteração de veículos quanto aos seus dispositivos de controle de

emissões de poluentes e ruídos;

fortalecimento da legalização da frota;

redução de 5 a 10% no consumo de combustível no veículos que passam por

manutenção corretiva;

redução de 10 a 20% da emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e fumaça

preta;

redução significativa de emissão de ruídos;

melhoria da capacitação de serviços da rede de oficinas mecânicas;

mudanças na produção dos veículos, exigindo que os veículos mantenham ao longo de

sua vida útil níveis baixo de emissão de poluentes.

Entretanto, outras medidas devem ser implantadas paralelamente ao Programa I/M. Deve-

se incentivar o menor uso do automóvel e maior uso de transporte público, ou, pelo menos,

aumento da prática de transporte solidário. O uso de transporte não motorizado também deve

ser incentivado, o que deve ser feito acompanhado de melhorias na infraestrutura e segurança

para ciclistas e pedestres, principalmente nos maiores centros urbanos.

Ações complementares devem ser estruturadas em função das características e da

realidade de cada município ou região. A avaliação detalhada de possíveis medidas e

propostas de ações eficazes devem fazer parte da revisão deste PCPV.

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8 CONCLUSÃO

O PCPV/PR em sua magnitude e importância procurou acatar ao contido na Resolução

CONAMA Nº418/2009, em consonância com a Normativa Nº6 do IBAMA, com os ajustes e os objetivos

direcionados à melhoria da qualidade de vida da população paranaense, buscando uma preservação

da qualidade do ar e um meio ambiente mais sustentável.

Embora o Estado do Paraná possua a qualidade do ar considerada BOA, mantendo uma rede de

monitoramento eficiente dentro da RMC, não apresentando índices críticos de poluição atmosférica,

conclui- se que são necessárias as seguintes implementações ao sistema:

Expansão da rede de monitoramento para outros centros urbanos do Estado, como Londrina,

Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Litoral, que são os municípios com uma frota numerosa

veicular no Paraná;

Recuperação e ampliação da Rede de Monitoramento da RMC, além da transformação das

estações manuais em automáticas e aquisição e operação de uma estação móvel;

Desenvolvimento de um sistema de informação pleno, cujo objetivo seria para absorver e

processar as informações do automonitoramento;

Destinar parte dos recursos provenientes da implantação do Programa I/M à ampliação,

manutenção e operação da rede Estadual de monitoramento da qualidade do ar que possibilitará

o acompanhamento e a avaliação dos resultados alcançados com a implantação do Programa;

Realizar anualmente o Inventário das Emissões Atmosféricas de Poluentes Atmosféricos para

avaliação da contribuição das emissões das fontes móveis do Estado;

Coordenar a implantação de um Programa Estadual de Educação Ambiental, juntamente com

iniciativas locais, com o objetivo de sensibilizar, conscientizar e engajar a população no controle

da emissão de poluentes atmosféricos e ruídos gerados pela frota circulante.

Avaliação periódica do Plano a cada 3 anos, contribuindo para atualização das informações e

ampliação do sistema, atendendo a Resolução CONAMA 418/2009 no seu artigo 9º.

Desta forma, o PCPV/PR do Estado do Paraná, versão 2010 passa a ser o marco inicial dos

futuros estudos e uma ferramenta a ser considerada quando do estabelecimento de políticas públicas no

Estado. A partir da publicação do PCPV/PR/2011 o Paraná passa a atender a Resolução Federal

vigente.

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