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EXTERNATO MARISTA DE LISBOA PLANO DE CONTINGÊNCIA Infeção por SARS –CoV-2 (COVID-19)

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EXTERNATO MARISTA DE LISBOA

PLANO DE CONTINGÊNCIA

Infeção por SARS –CoV-2 (COVID-19)

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EDIÇÃO ENTRADA EM VIGOR

1 9 de março de 2020

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Índice 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4

2. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ...................................................................... 4

3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................... 5

4. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA.................................................... 5

4.1. Grupo Coordenador do Plano (GCP) ........................................................................ 5

4.1.1. Competências ........................................................................................................ 6

4.2. Ativação do Plano ..................................................................................................... 6

4.3. Desativação do Plano ............................................................................................... 6

4.4. Fases do Plano .......................................................................................................... 6

5. PROCEDIMENTOS A ADOPTAR EM CADA FASE DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ............. 9

5.1. 1ª FASE: MONITORIZAÇÃO ....................................................................................... 9

5.1.1. Procedimentos de monitorização em grupos específicos ..................................... 9

5.2. 2ª FASE: ALERTA ....................................................................................................... 9

5.2.1. Procedimentos num Caso Suspeito ....................................................................... 9

5.2.2. Procedimentos perante um Caso suspeito validado ........................................... 11

5.2.3. Procedimento de vigilância de contactos próximos ........................................... 11

5.3. 3ª FASE: RECUPERAÇÃO ......................................................................................... 13

6. REFORÇO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO, PREVENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO ........................ 13

6.1. Medidas de Autoproteção ...................................................................................... 13

6.2. Área de isolamento................................................................................................. 14

6.3. Higienização das Instalações .................................................................................. 14

6.4. Medidas a tomar em caso de visita de elementos provenientes de zonas onde foram detetadas situações de infeção do coronavírus. ................................................ 14

7. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA ........................................................................... 14

7.1. Destinatários ........................................................................................................... 15

7.2. Meios de comunicação e Difusão da Informação .................................................. 15

8. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 15

9. ANEXOS .......................................................................................................................... 15

Anexo 1. Como se pode proteger a si e aos outros? ..................................................... 16

Anexo 2. Informação à comunidade escolar ................................................................ 17

Anexo 3. Recomendações gerais de prevenção ............................................................ 18

Anexo 4. Como lavar as mãos? ...................................................................................... 19

Anexo 5. Recomendações ao cidadão regressado de uma área com transmissão comunitária ativa do coronavírus (comunicação 005/2020) ........................................ 20

Anexo 6. Fluxograma de situação de Trabalhador com sintomas de COVID-19 .......... 22

Anexo 7. Fluxograma de monitorização dos contactos próximos (trabalhadores assintomáticos) de um Caso confirmado de COVID-19................................................. 23

Anexo 8. Como lidar com o Stress durante surto de COVID-19……………………….....….… 24

Anexo 9. Como ajudar as crianças a lidar com o Stress durante surto de COVID-19…. 25 Anexo 10. Registo de ações e ocorrências .................................................................... 26

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1. INTRODUÇÃO

A Doença por Coronavírus e sua transmissão Apareceu, na cidade de Wuhan, uma doença provocada por um novo coronavírus, que pode causar infeção respiratória grave como a pneumonia, designado, pela Organização Mundial da

Saúde, como COVID-19. Este vírus transmite-se através de gotículas respiratórias, pelo contacto direto e por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem. Pensa-se que a transmissão de pessoa a pessoa ocorre durante uma exposição próxima a uma pessoa com COVID-19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala. Pode também transmitir-se através do contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus, assim como o contacto com

as mucosas oral ou ocular. O período de incubação do novo coronavírus é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa permanecer bem 14 dias após contactar com um caso confirmado de doença por coronavírus (COVID-19), é pouco provável que tenha sido contagiada. Após exposição a um caso confirmado de COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas: dificuldade respiratória, tosse e Febre.

2. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

O Plano de Contingência para a Infeção por SARS –CoV-2 (COVID-19) apresenta as orientações a seguir pela estrutura interna do Externato Marista de Lisboa (EML), em face dos possíveis efeitos da proliferação do vírus, nomeadamente o absentismo dos funcionários e dos alunos e respetivas repercussões na atividade escolar e no ambiente familiar e social de toda a comunidade educativa. A verdadeira dimensão resultante da ocorrência da proliferação do COVID-19 é imprevisível. Acontece, porém, que as entidades de saúde anteveem que possam ser afetadas parcelas significativas da população, provocando eventuais ruturas no domínio social e económico. Por outro lado, no que às instituições escolares diz respeito, considera-se que estas apresentam um nível de risco elevado, só suplantado – nível muito elevado – pelos Centros de Saúde, Hospitais, Laboratórios e Instituições de Solidariedade Social. O presente Plano de Contingência surge como resposta às indicações da Direção Geral da Saúde (DGS) no sentido de cada instituição se preparar através da formulação do seu próprio Plano de Contingência (PC), para assegurar aos seus trabalhadores condições de segurança e de saúde, de forma continuada e permanente, tendo em conta os princípios de prevenção (art. 15.º do RJPSST). Este Plano de Contingência tem como objetivo antecipar e gerir o impacto de uma epidemia causada pelo vírus COVID-19 na atividade do Externato Marista de Lisboa, com o objetivo estratégico de garantir, mesmo no pior cenário possível, a continuidade do funcionamento da atividade letiva, através da definição de um conjunto de medidas e ações que deverão ser aplicadas oportunamente, de modo articulado, em cada fase da evolução da proliferação do vírus.

A sua elaboração baseou-se em três questões basilares:

1. Quais os efeitos que a infeção por SARS-CoV-2 pode causar no Externato?

2. O que preparar para fazer face a um possível caso de infeção por SARS-CoV-2?

3. O que fazer numa situação em existe suspeitas de infeção por SARS-CoV2?

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Para dar resposta a estas questões, foram definidos os seguintes objetivos operacionais:

a) Definir a estrutura de decisão, coordenação e monitorização no Externato; b) Conhecer o impacte da proliferação do vírus sobre colaboradores e alunos; c) Nas diferentes fases do PC, definir a resposta a dar com o objetivo de diminuir os riscos

de propagação e manter os serviços essenciais em funcionamento; d) Preparar procedimentos para proteger a saúde de todos os colaboradores e alunos do

Externato e reduzir o risco de contaminação nos locais de trabalho, salas de aula e de professores e alunos;

e) Disponibilizar adequada informação a nível interno e externo; f) Preparar o retorno à normalidade.

3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O plano estabelece e documenta os procedimentos de decisão e coordenação das ações ao nível do EML e o processo de comunicação interno e externo. Depois de ouvida a Direção, o plano é aprovado pelo Diretor do Externato Marista de Lisboa e colocado em funcionamento.

4. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

4.1. Grupo Coordenador do Plano (GCP)

O grupo é constituído pelos seguintes membros permanentes:

Coordenador do Plano Diretor: Eurico Santos

Adjunto do Coordenador do Plano

Vice-Diretor: Luís Gonçalves

Coordenadores de Ciclo

Cristiana Galante Gustavo Mangorrinha Joaquim Martins Pedro Gorjão Joana Lima Bruno Oliveira Francisco Vieira Marisa Temporão

Grupo de Acompanhamento

Luís Gonçalves (atualização do plano, articulação com entidades oficiais, difusão da informação interna e externa) Francisco Vieira e Sousa (higienização, fornecedores e prestadores de serviços). Isabel Costa/Teresa Figueiredo (Gabinete de Comunicação)

Apoio Técnico Delegada de Saúde: Dr.ª Vera Machado

Enfermeira Patrícia Conceição (Gabinete de Enfermagem)

Elemento de Ligação APM Jorge Coelho

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ALERTA

RECUPERAÇÃO

MONITORIZAÇÃO

4.1.1. Competências

Compete ao Grupo Coordenador do Plano:

a) Definir a estratégia de atuação face ao evoluir da situação; b) Coordenar a atuação global; c) Avaliar a evolução da situação, propor a ativação das diferentes fases do Plano e definir a

duração temporal das mesmas, tendo como base as orientações do MS/DGS;

d) Desenvolver, manter, implementar, rever e propor alterações ao Plano; e) Informar/notificar a DGS, do número de casos detetados nos colaboradores e alunos do

Externato, através da Delegada de Saúde de S. D. Benfica; f) Obter e difundir informação atualizada; g) Designar as pessoas responsáveis pelas ações a implementar; h) Gerir o processo de comunicação interna e externa.

4.2. Ativação do Plano

A ativação das diferentes fases do Plano é determinada pelo Diretor, professor Eurico Santos, (Coordenador do Plano) ou, na sua ausência, pelo seu Vice-Diretor. O grupo Coordenador deverá ter especial atenção às seguintes situações: a) quando o nível de alerta definido pela OMS seja revisto e recomendada a sua implementação nacional pela DGS/MS. b) quando se verifique um ambiente de transmissão secundária generalizada e sem controlo a nível nacional; c) quando se confirme o primeiro caso de COVID-19 no Externato Marista de Lisboa.

4.3. Desativação do Plano

O Plano é desativado por determinação do Diretor, professor Eurico Santos, mediante parecer do Grupo Coordenador do Plano, com base nas orientações da DGS, através da Delegada de Saúde de S. D. Benfica.

4.4. Fases do Plano

O Plano é constituído por 3 fases, conforme a Fig.1. Fig. 1

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1ª FASE - Fase de Monitorização Esta fase é de implementação automática com a aprovação e difusão do plano. Esta fase manter-se-á em execução permanente até outras serem decididas. Cessará com a decisão de desativação. Nesta fase, há também que implementar as ações necessárias para que todos os colaboradores tomem conhecimento do Plano e fazer o registo de colaboradores e alunos com COVID-19 (Anexo 8). O Grupo Coordenador do Plano: 1. Articula-se com a DGS, através da Coordenadora de Saúde Escolar e Delegada de Saúde, para acompanhamento do evoluir da situação;

2. Divulga o Plano a toda a Comunidade Educativa; 3. Identifica os grupos de risco dentro do Externato; 4. Regista os casos de que tem conhecimento dos colaboradores e alunos que se deslocam ao estrangeiro; 5. Difunde a informação relevante junto da Comunidade Educativa, nomeadamente no que se refere às medidas de autoproteção e preventivas; 6. Dá conhecimento dos principais procedimentos a ter nas diferentes fases do plano; 7. Realiza reuniões/contactos formais com as empresas prestadoras de serviços para dar conhecimento do plano e avaliar a capacidade de resposta destas face ao evoluir da situação; 8. Identifica a lista de atividades prioritárias e dos colaboradores, cuja atividade, se for interrompida, pode levar a importante disfuncionalidade do Externato; 9. Valida as atividades prioritárias face ao evoluir da situação, identificando as tarefas que podem ser temporariamente suspensas; 10. Define o plano de distribuição de equipamentos para assegurar o teletrabalho e as plataformas de ensino à distância a utilizar para minorar a falta dos alunos às aulas; 11. Define o plano para eventual distribuição de equipamentos de proteção individual, de eventuais vacinas e medicamentos, sob orientação da Delegada de Saúde; 12. Divulga informação sobre medidas de autodefesa, higiene das mãos e dos equipamentos de

trabalho (telefone e teclados partilhados), etiqueta respiratória e comportamental a adoptar no sentido de evitar os contágios; 2ª FASE - Fase de Alerta Esta fase caracteriza-se pelo registo do primeiro caso de COVID-19, no Externato Marista de Lisboa. Logo que aconteça são imediatamente acionados os procedimentos previstos para esta fase.

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Nesta fase o grupo coordenador do plano: 1. É responsável pelo registo do número de casos assinalados no Externato e articula-se com a DGS para acompanhamento do evoluir da situação; 2. Poderá proceder à distribuição de equipamento disponível aos colaboradores para assegurar o

teletrabalho;

3. Implementa medidas de limpeza de reforço e define horários e tipologia da limpeza das instalações; 4. Procede à difusão de informação pertinente junto de todo a Comunidade Educativa; 5. Acompanha a evolução da situação clínica dos colaboradores e alunos doentes 6. Acompanha a situação de saúde dos colaboradores e alunos que, tendo tido contacto conhecido com pessoas infetadas com o vírus, ainda não apresentam sintomas de infeção; Outras medidas que poderão ser implementadas:

a) reforço do plano de substituição de professores e não docentes, alargando a bolsa de professores substitutos. Apela-se a todos para que colaborem nas substituições de eventuais colegas de acordo com a sua disponibilidade.

b) aumento do teletrabalho com vista à redução da presença de colaboradores e dos alunos no Externato. Todos os colaboradores e alunos que sejam possuidores de computadores e que possuam condições para ligação a partir da sua residência, deverão/poderão privilegiar este modo de trabalho em casos a definir.

c) recomendação a todos os colaboradores e alunos para reduzir ao mínimo a permanência em locais públicos muito frequentados.

3ª FASE - Fase de Recuperação Esta fase caracteriza-se pelo fim do aparecimento de novos casos e a recuperação dos membros da comunidade educativa doentes, com o regresso gradual ao trabalho e às aulas. Implementam-se as seguintes medidas: 1. Regresso aos locais de trabalho em articulação com as orientações da DGS; 2. Redimensiona-se o plano de limpeza às instalações; 3. Reavalia-se os procedimentos implementados nas fases anteriores.

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5. PROCEDIMENTOS A ADOPTAR EM CADA FASE DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

5.1. 1ª FASE: MONITORIZAÇÃO

Toda a Comunidade Educativa deve conhecer as manifestações da doença, modo de transmissão e medidas de autoproteção: - afixação de cartazes enviados pela Direção Geral de Saúde (fev. 2020); - sensibilização para todos os alunos sobre as medidas preventivas em relação ao coronavírus; - disponibilização de informações continuamente atualizadas no site do Externato.

5.1.1. Procedimentos de monitorização em grupos específicos

a) Colaboradores e alunos que não estão doentes, não têm familiares doentes e desconhecem que tenham estado em contacto com o vírus:

- podem deslocar-se ao Externato. - devem tomar precauções e adotar comportamentos recomendados em matéria de autoproteção

b) Membros da comunidade educativa que por qualquer motivo tenham efetuado deslocações ao estrangeiro / zona afetada:

- comunicar ao Grupo Coordenador do PC do Externato, via e-mail, essas deslocações para efeitos de acompanhamento; - especial cuidado nos 14 dias seguintes ao seu regresso (de acordo com o Anexo 5).

c) Plano de substituições em caso de falta de algum professor:

- cada Coordenador deve indicar ao GCP o nome do (a) professor (a) que o possa substituir na sua ausência. Os Coordenadores deverão fazer um plano de substituições de professores e, em articulação com a Direção, criar uma bolsa de professores de substituição. - este procedimento deve ser alargado aos não docentes.

Cada responsável de setor, de modo a garantir a sua continuidade, deverá elaborar uma listagem das atividades críticas, quais os colaboradores que as executam e eventuais substitutos (total ou parcialmente).

5.2. 2ª FASE: ALERTA

5.2.1. Procedimentos num Caso Suspeito

Qualquer membro da comunidade educativa com sinais e sintomas de COVID-19 e ligação epidemiológica, ou que identifique um membro da comunidade educativa com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, informa a Direção (preferencialmente por via telefónica) e dirige-se para a área de “isolamento”, definida no Plano de Contingência.

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A Direção deve contactar, de imediato, o membro da comunidade educativa. Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção do trabalhador) o empregador assegura que seja prestada a assistência adequada ao trabalhador até à área de “isolamento”. Sempre que possível, deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro) do doente. O(s) membro(s) da comunidade educativa que acompanha(m)/presta(m) assistência ao membro da comunidade com sintomas, deve(m) colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto com o trabalhador doente. O membro da comunidade educativa doente (caso suspeito de COVID-19) já na área de “isolamento”, contacta o SNS 24 (808 24 24 24). Este membro da comunidade educativa deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. A máscara deverá ser colocada pelo próprio. Deve ser verificado se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida - máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara estiver húmida, deve ser substituída por outra. O profissional de saúde do SNS 24 questiona o membro da comunidade educativa doente quanto a sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de COVID-19. Após avaliação, o SNS 24 informa: − Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos adequados à situação clínica do membro da comunidade educativa; − Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da Direção-Geral da Saúde, para validação da suspeição. Desta validação o resultado poderá ser:

− Caso Suspeito Não Validado, este fica encerrado para COVID-19. O SNS 24 define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica do membro da comunidade educativa. Este informa a Direção da não validação, a qual informa o Gabinete de Enfermagem. − Caso Suspeito Validado, a DGS ativa o INEM, o INSA e Autoridade de Saúde Regional, iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos.

Na situação de Caso suspeito validado:

− O membro da comunidade educativa doente deverá permanecer na área de “isolamento” (com máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita), até à chegada da equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), ativada pela DGS, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde serão colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais; − O acesso dos outros membros da comunidade educativa à área de “isolamento” fica interditado (exceto aos trabalhadores designados para prestar assistência); − A Direção colabora com a Autoridade de Saúde Local na identificação dos contactos próximos do doente (Caso suspeito validado); − O membro da comunidade educativa informa a Direção e o Gabinete de Enfermagem; − A Direção informa os restantes membros da comunidade educativa da existência de Caso suspeito validado, a aguardar resultados de testes laboratoriais, mediante os procedimentos de comunicação estabelecidos no Plano de Contingência.

O Caso suspeito validado deve permanecer na área de “isolamento” até à chegada da equipa do INEM ativada pela DGS, de forma a restringir, ao mínimo indispensável, o contacto deste membro

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da comunidade educativa com outras pessoas. Devem-se evitar deslocações adicionais do Caso suspeito validado nas instalações do Externato.

5.2.2. Procedimentos perante um Caso suspeito validado

A DGS informa a Autoridade de Saúde Regional dos resultados laboratoriais, que por sua vez informa a Autoridade de Saúde Local. A Autoridade de Saúde Local informa a Direção dos resultados dos testes laboratoriais e: − Se o Caso for infirmado, este fica encerrado para COVID-19, sendo aplicados os procedimentos habituais do Externato, incluindo de limpeza e desinfeção. Nesta situação são desativadas as medidas do Plano de Contingência; − Se o Caso for confirmado, a área de “isolamento” deve ficar interditada até à validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde. Na situação de Caso confirmado: − A Direção deve: − Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de “isolamento”;

Reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado, com maior probabilidade de estarem contaminadas. Dar especial atenção à limpeza e desinfeção do local mais utilizado pelo doente confirmado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este);

Armazenar os resíduos do Caso Confirmado em saco de plástico (com espessura de 50 ou 70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.

− A Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com o Gabinete de Enfermagem, comunica à DGS informações sobre as medidas implementadas no Externato, e sobre o estado de saúde dos contactos próximos do doente.

5.2.3. Procedimento de vigilância de contactos próximos

Considera-se “contacto próximo” um membro da comunidade educativa que não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-1911. O tipo de exposição do contacto próximo determinará o tipo de vigilância. O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de: − “Alto risco de exposição”, é definido como:

− membro da comunidade educativa que utiliza a mesma área de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) do Caso; − membro da comunidade educativa que esteve face-a-face com o Caso Confirmado ou que esteve com este em espaço fechado; − membro da comunidade educativa que partilhou com o Caso Confirmado loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

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− “Baixo risco de exposição” (casual), é definido como: − membro da comunidade educativa que teve contacto esporádico (momentâneo) com o Caso Confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro). − membro(s) da comunidade educativa que prestou(aram) assistência ao Caso Confirmado, desde que tenha(m) seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada da máscara e luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos, a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com a Direção e Gabinete de Enfermagem, deve:

− identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais); − proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário). Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

A vigilância de contactos próximos deve ser a seguidamente apresentada:

Vigilância de contactos próximos

“alto risco de exposição” “baixo risco de exposição”

− Monitorização ativa pela Autoridade de Saúde Local durante 14 dias desde a última exposição; − Auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19, incluindo febre, tosse ou dificuldade em respirar; − Restringir o contacto social ao indispensável; − Evitar viajar; − Estar contactável para monitorização ativa durante os 14 dias desde a data da última exposição.

− Auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19, incluindo febre, tosse ou dificuldade em respirar; − Acompanhamento da situação gabinete de enfermagem.

De referir que: − A auto monitorização diária, feita pelo próprio membro da comunidade educativa, visa a avaliação da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar o valor e a hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em respirar; − Se se verificarem sintomas da COVID-19 e o membro da comunidade educativa estiver na empresa, devem-se iniciar os “Procedimentos num Caso Suspeito”, estabelecidos no ponto 5.2.1; − Se nenhum sintoma surgir nos 14 dias decorrentes da última exposição, a situação fica encerrada para COVID-19.

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5.3. 3ª FASE: RECUPERAÇÃO

Acautela-se o regresso aos locais de trabalho em articulação com as orientações da DGS; A administração operacionaliza o plano de limpeza necessário; Reavalia-se os procedimentos implementados nas fases anteriores, de forma a dar continuidade apenas aos procedimentos essenciais para o regresso à normalidade.

6. REFORÇO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO, PREVENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO

6.1. Medidas de Autoproteção

Atualmente não existe vacina contra o COVID-19. A melhor maneira de prevenir a infeção é evitar a exposição ao vírus. Existem princípios gerais que qualquer pessoa pode seguir para prevenir a transmissão de vírus respiratórios: • Procedimentos básicos para higienização das mãos:

Lavar as mãos com frequência (ex. lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos; se estes não estiverem disponíveis utilizar um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, sabão e água devem ser usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas);

• Procedimentos de etiqueta respiratória (ex. evitar tossir ou espirrar para o ar ou para as mãos; tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel, que deverá ser descartado num caixote de lixo; seguidamente higienizar as mãos); • Procedimentos de conduta social (ex. alterar a frequência e/ou a forma de contacto: evitar o aperto de mão, as reuniões presenciais, os postos de trabalho partilhados). • Os membros da comunidade educativa devem lavar as mãos:

antes de sair de casa; ao chegar ao Externato; após usar a casa de banho; após intervalos e atividades desportivas; antes das refeições, incluindo lanches; antes de sair do Externato.

• devem utilizar um gel alcoólico que contenha pelo menos 60% de álcool se não for possível lavar as mãos com água e sabão. • devem evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos. • devem evitar contacto próximo com pessoas com tosse, febre ou dificuldade respiratória. • devem limpar e desinfetar frequentemente objetos e superfícies de utilização comum. • em caso de sintomas ou dúvidas, devem contactar a Linha SNS24: 808 24 24 24 (não se deslocar diretamente para nenhum estabelecimento de saúde.

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6.2. Área de isolamento

Para além do Gabinete de Enfermagem, equipada com todo o material necessário, será criada

uma sala de isolamento temporário (Gabinete Médico – Piscina) para casos suspeitos para

impedir que outros estudantes e/ou colaboradores possam ser expostos e infetados. Esta área

será fornecida com cadeira ou marquesa, água, contentor de resíduos (com abertura não manual

e saco de plástico), solução antisséptica de base alcoólica, toalhetes de papel, máscaras cirúrgicas,

luvas descartáveis e termómetro).

6.3. Higienização das Instalações

Sob a orientação do Administrador, durante a fase de Monitorização, Alerta e Recuperação deve ser articulado o plano de limpeza.

As salas de aula, de trabalho e casas de banho devem estar permanentemente desinfetadas. Após a deteção de um caso suspeito nas instalações do Externato, devem ser realizados procedimentos de limpeza e desinfeção, em especial, nas zonas onde se verifica o maior fluxo/concentração de pessoas e no local habitual de trabalho desse membro da comunidade educativa ou visitante. Serão colocadas, em vários pontos estratégicos do Externato, dispositivos com gel desinfetante. Durante a fase de alerta e recuperação, cada colaborador deve proceder à limpeza diária do telefone, bancada de trabalho e teclado, conforme o caso. Os teclados e ratos dos computadores devem ser alvo de uma atenção redobrada. Após serem utilizados, devem ser limpos com toalhetes apropriados. Os resíduos recolhidos nas instalações sanitárias devem ser acondicionados em recipiente próprio e ter destino adequado. Deve proceder-se à renovação do ar interior dos locais de trabalho e espaços comuns (salas de aula e de reuniões), sempre que possível.

6.4. Medidas a tomar em caso de visita de elementos provenientes de zonas onde foram detetadas situações de infeção do coronavírus.

O Externato deve restringir, no período de pandemia, a visita às suas instalações de elementos provenientes de zonas onde foram detetadas situações de infeção do coronavírus, devendo sugerir outras datas para a sua visita. Para efetuar contactos, deve ser preferencialmente por telefone, Skype e meios afins.

7. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

O Externato difundirá internamente e externamente, através da sua página Web, a informação técnica produzida pela DGS no que às medidas de prevenção e autoproteção diz respeito. Há que evitar a todo custo que a forma como se perceciona uma possível pandemia (fenómeno natural) não a transforme num fenómeno social incontrolável. Releva-se que a autoridade nacional nesta matéria é a DGS do MS.

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7.1. Destinatários

São destinatários da informação toda a Comunidade Educativa (docentes, não docentes, alunos pais e familiares).

7.2. Meios de comunicação e Difusão da Informação

Privilegiaremos as comunicações eletrónicas. A página do Externato, https://www.ext.marista-lisboa.org/, exibirá toda a informação pertinente num espaço específico respeitante ao COVID-19 (disponibilizando, inclusivamente, o link para o site da DGS (https://www.dgs.pt/corona-virus.aspx). Essa informação (orientações e notas informativas da DGS, Plano de contingência, cartazes, etc.) será dada a conhecer aos membros da comunidade educativa também via email e/ou através da afixação de cartazes em vários locais estratégicos do Externato. Procederemos à criação de um e-mail direcionado para dar conhecimento de casos de membros da comunidade educativa suspeitos/doentes e para o esclarecimento de dúvidas relacionadas com os cuidados de saúde [email protected] .

Daremos informação atempada a toda a comunidade educativa sobre os casos existentes no Externato e a sua evolução.

8. BIBLIOGRAFIA

Informação contida no site www.dgs.pt (nota informativas/orientações e comunicados desta entidade).

9. ANEXOS

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Anexo 1. Como se pode proteger a si e aos outros?

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Anexo 2. Informação à comunidade escolar

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Anexo 3. Recomendações gerais de prevenção

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Anexo 4. Como lavar as mãos?

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Anexo 5. Recomendações ao cidadão regressado de uma área com transmissão comunitária ativa do coronavírus (comunicação 005/2020)

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Anexo 6. Fluxograma de situação de Trabalhador com sintomas de COVID-19 (retirado da orientação nº 6/2020 da DGS)

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Anexo 7. Fluxograma de monitorização dos contactos próximos (trabalhadores assintomáticos) de um Caso confirmado de COVID-19

(retirado da orientação nº 6/2020 da DGS)

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Anexo 8. Como lidar com o Stress durante surto de COVID19

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Anexo 9. Como ajudar as crianças a lidar com o Stress durante surto de COVID19

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Anexo 10. Registo de ações e ocorrências

REGISTO DE AÇÕES E OCORRÊNCIAS

DATA

LOCAL OCORRÊNCIA AÇÃO TOMADA