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Plano de Conservação de Água e Solo. Por: Rodrigo Bizari da Silva. 1/32

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plano de conservação de água e solo, cotas de curvas, conservação do solo, solo, tipos de solo.

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Page 1: Plano de Conservação de Água e Solo - RBS

Plano de Conservação de Água e Solo.

Por: Rodrigo Bizari da Silva.

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1 Plano Técnico de Conservação de Água e Solo.

1.1 Introdução

1.2Objetivo

2 Princípios Básicos do Plano de Conservação do Solo e Água, Visando o Combate a Erosão e Conservação do Manancial Hídrico.

2.1.1 Tipos de Solo

2.1.2 Características Climáticas

2.1.3 Erosão e Qualidade do Solo.

2.1.4 Tipos de Erosões e degradação do Solo

2.1.5 Principais Agentes de Erosão nas Regiões Tropicais

2.1.6 Etapas do Processo de Erosão Hídrica

2.1.7 Formas de Erosão Hídrica

2.1.8 Condições de Umidade do Solo

2.1.9 Sentido de Preparo do Solo

2.1.10Plano Técnico de Conservação do Solo e Água

2.1.11O Preparo de Solo

2.1.12Amostragem de Solo

2.1.13Dessecação

2.1.14Sistematização e Adequação de Estradas e Carreadores

2.1.15 Terraceamento

2.1.16Cálculo do Espaçamento Entre Terraços

2.1.17Tipos de Terraço

2.1.18Calagem e Gessagem

2.1.19Gradagem Pesada e Média (Aradora e Intermediária)

2.1.20Subsolagem

2.1.21 Fosfatagem

2.1.22 Grade Leve (Niveladora)

2.1.23 Outras Praticas de Conservacionistas do Solo (Prática Vegetativa)

2.1.24 Rotação de Culturas

3 Bibliográfia

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1. Plano Técnico de Conservação de Água e Solo.

1.1. Introdução

O Solo é um recurso natural que deve ser utilizado como patrimônio, independente do seu uso ou posse. São materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química e biológica.

Figura 1 – Composição do Solo.

A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida na terra.

O

H H

Figura 2 – Composição da Água.

A ciência da conservação do solo e da água preconiza um conjunto de medidas, objetivando a manutenção ou recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, estabelecendo critérios para o uso e manejo das terras, de forma a não comprometer sua capacidade produtiva.

Estas medidas visam proteger o solo, prevenindo-os dos efeitos danosos da erosão e também aumentando a disponibilidade de água e nutrientes e da atividade biológica do solo, criando condições adequadas ao desenvolvimento das plantas.

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1.2. Objetivo

A solução dos problemas decorrentes da erosão hidrica do solo. Esta depende de varios fatores da cadeia produtiva de cana-de-açucar, sendo que uma vez utilizada as técnicas de manejo de solo corretamente seus potêncial de perdas é reduzido a praticamente zero. A erosão produz efeitos negativos para um conjunto de produtores rurais e unidades produtivas, e também para as comunidades urbanas.

Um plano de manejo e conservação do solo e água deve contar com o envolvimento efetivo de todos os produtores rurais, da Usina, da região, das Empresas Agrícolas, dos técnicos e comunidade.

2. Princípios Básicos do Plano de Conservação do Solo e Água, Visando o Combate a Erosão e Conservação do Manancial Hídrico.

2.1.1.Tipos de Solo

Em estudo realizado pela PEDON – Ambiental, foi determinado a presença dos seguintes tipos de solo na ABSJ:

- Latossolo Vermelho – LV;- Latossolo Vermelho Ferrico – LR;- Latossolo Vermelho Amarelo - LVA; - Argissolo – PVA;- Nitossolo Vermelho Ferrico -TRE-1;-Cambissolo Haplico – CB-1;-Gleissolos Háplicos – GH-2;

Exemplo:

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Figura 3 – Mapa do Setor 420109 – Boa Vista – Tipos de solo.

2.1.2.Características Climáticas

A ABSJ, esta localizada em São João da Boa Vista, SP, que por sua vez se localiza na latitude 21º58'09" sul e a uma longitude 46º47'53" oeste, estando a uma altitude de 767 metros do nivel do mar, com características climáticas que a enquadram no clima tropical, com inverno seco e verão chuvoso. Os dados climatológicos da região das lavouras canavieiras indicam uma precipitação média nos últimos 33 anos de 1509 mm/ano, e a temperatura média de 28°C, máxima 34°C, mínima 5°C. Média no verão: 22°C e média no inverno: 18°C.

ANO2002 2003 2004 A2005 A2006 A2007 A2008 A2009 A201

0A2011

MM 1.328,50

1.362,20

1.568,30

1.399,10

1.346,50

1.386,70

1.622,60

1.862,54

959,92

1.483,55

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Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Outubro Novembro

Dezembro

0.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

300.0PRECIPITAÇÃO PLUVIOMETRICA - ABSJ (mm)

Chuva 2011 Média de 21 anos

Figura 3 -Precipitação Histórica Mensal da Região de São João da Boa Vista

A1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

A2005

A2007

A2009

A2011

0.00

500.00

1000.00

1500.00

2000.00

2500.00

3000.00

1509

.49

Chuva de 1979 a 2011 - mm / Ano - ABSJ

Axis Title

Figura Precipitação Historica Anual da Região de São João da Boa Vista

2.1.3.Erosão e Qualidade do Solo.

A qualidade do solo, que é definida por valores relativos à sua capacidade de cumprir uma função específica, é afetada diretamente pelos processos erosivos e pode ser determinada para diferentes escalas: campo, propriedade agrícola, ecossistema e região.

2.1.4.Tipos de Erosões e degradação do Solo

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● Erosão Hídrica: Perda de horizontes superficiais, deformação do terreno, movimentação de massa, deposição, causada pela água.● Erosão eólica: Perda de horizontes superficiais, deformação do terreno, movimentação de massa, deposição, causada pelo vento.● Degradação Química: Perda de Nutrientes e/ou Matéria Orgânica, Desbalanço de Nutrientes, Salinização, Acidificação, Poluição. ● Degradação Física: Compactação, Selamento ou Encrostamento superficial, inundação, aeração deficiente, excesso ou falta de água. ● Degradação Biológica: Redução da Biomassa, Redução da Biodiversidade (HERNANI et al., 2002).

Vale ressaltar que, em ambientes tropicais e subtropicais, a principal causa da degradação do solo é a erosão hídrica e as atividades que contribuem para o aumento das perdas do solo. De acordo com estudos do ISRIC/UNEP, em parceria com a Embrapa Solos, 15% das terras do planeta já foram severamente degradados por atividades humanas. Dentre as formas mais comuns de degradação, destacam-se a perda da camada superficial (70%), a deformação do terreno (13%), a perda de nutrientes (6,9%) e a salinização (3,9) (HERNANI et al., 2002).

MODELO DO PROCESSO DE EROSÃO EM UMA PENDENTE

ZONA A B C D

EROSÃO t/ha/ano Sem Cobertura

Com Cobertura

ZONA EROSÃO AÇÃO A “ZERO” Só despreendimento B “AEROLAR” ou “LAMINAR” Transporte por enxurrada de baixa velocidade C “LINEAR” ou “SULCO” Despreendimento pela enxurrada e transporte D DEPOSIÇÃO Deposição do material erodido

Fonte: LUZ, Pedro Henrique (2011) - AGRÁRIAS-USP

2.1.5.Principais Agentes de Erosão nas Regiões Tropicais

Hídrica - É a erosão provocada pela ação da água. Ela faz parte do ecossistema e está relacionada com o escoamento superficial, que é uma das fases do ciclo hidrológico, correspondente ao conjunto de águas que, sob a ação da

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gravidade, movimenta-se na superfície do solo no sentido da sua pendente. A forma e a intensidade da erosão hídrica, embora estejam relacionadas com atributos intrínsecos do solo, são mais influenciadas pelas características das chuvas, da topografia, da cobertura vegetal e do manejo da terra, ocorrendo a interação de todos esses fatores. As características das chuvas determinam o seu potencial erosivo, isto é, a capacidade de causar erosão. O potencial erosivo é avaliado em termos de erosividade, que é a medida dos efeitos de impacto, salpico e turbulência provocados pela queda das gotas de chuva sobre o solo, combinados com os da enxurrada, que transportam as partículas do solo (EMBRAPA, 1980).

As principais formas de expressão da erosão hídrica são a laminar, em sulcos e em voçorocas. Sendo a erosão hídrica o agente mais importante em regiões tropicais, a ela será dada maior ênfase nesta publicação.

2.1.6.Etapas do Processo de Erosão Hídrica

Segundo Bahia et al. (1992), a erosão hídrica é um processo complexo que ocorre em quatro fases: impacto das gotas de chuva; desagregação de partículas do solo; transporte e deposição.

Impacto - as gostas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a erosão, pois desprendem as partículas do solo no local do impacto; transportam, por salpicamento, as partículas desprendidas e imprimem energia em forma de turbulência à água da superfície.

Desagregação - A precipitação que atinge a superfície do solo, inicialmente provoca o umedecimento dos agregados, reduzindo suas forças coesivas. Com a continuidade da chuva e o impacto das gotas, os agregados são desintegrados em partículas menores e ocorre o processo de salpicamento. A quantidade de agregados desintegrados em partículas menores e salpicados cresce com o aumento da energia cinética da precipitação, que é função da intensidade, da velocidade e do tamanho das gotas da chuva.

Transporte - só ocorre a partir do momento em que a intensidade da precipitação excede a taxa de infiltração, que tende a decrescer com o tempo, tanto pelo umedecimento do solo como pelo efeito decorrente do selamento ou encrostamento superficial. Uma vez estabelecido o escoamento, a enxurrada se move no sentido da declividade (morro abaixo), podendo concentrar-se em pequenas depressões, mas sempre ganhará velocidade à medida que o volume da suspensão e a declividade do terreno aumentarem. Com isso, a sua capacidade de gerar atrito e desagregação se amplia.

Deposição - ocorre quando a carga de sedimentos é maior do que a capacidade de transporte da enxurrada.

2.1.7.Formas de Erosão Hídrica

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Erosão por Salpicamento: Deve-se ao impacto das gotas de chuva sobre os agregados instáveis num solo desnudo. Produzem-se pequenos buracos devido ao impacto da gota da chuva com a liberação de partículas de solo. O processo de salpicamento pode ocasionar o selamento/encrostamento da superfície do solo, reduzindo ou eliminando a infiltração da água. As partículas de deslocam, no máximo, 150cm, sendo mais afetados os solos constituídos de areias finas. Não há muita perda de material, pois as partículas não atingem grandes distâncias e, também, porque o processo ocorre em todas as direções. Quando o processo ocorre numa pendente, produz-se movimento lento e repetitivo, com trajetória no formato de serra (PORTA et al., 1999).

LOMBARDI NETO, F. , Campinas: CATI, 1994.

Erosão laminar: Consiste na perda de camada superficial de forma uniforme do solo em terreno com certa declividade. Afeta as partículas liberadas por salpicamento. É um processo pouco aparente, só se identificando pela faixa do solo em que, depois de uma chuva, os elementos grossos na superfície aparecem limpos. Esse tipo de erosão pode ser facilmente eliminado com a utilização de equipamentos agrícolas adequados. Caracteriza-se pela remoção de camadas delgadas do solo em toda a área. Nesse caso, não há concentração da água.

Erosão por sulcos: Ravinas e Voçorocas: Caracteriza-se pela formação de canais (sulcos) de diferentes profundidades e comprimentos na superfície do solo. Ocorre a concentração das águas das chuvas nesses canais, aumentando, assim, o poder erosivo devido ao ganho de energia cinética pelo volume e velocidade da enxurrada.

Sucessivamente, a erosão passa de laminar para sulcos, ravinas e, logo em seguida, para o estágio chamado de voçorocas. As suas dimensões e a extensão dos danos que podem causar estão intimamente relacionadas com o clima, com a topografia do terreno, sua geologia, tipo de solo e forma de manejo (ALVES, 1978).

As voçorocas são classificadas pela sua profundidade e pela área de contribuição de sua bacia. Ireland (1934), citado por Bertoni e Lombardi (1985), afirma que as voçorocas são profundas quando têm mais de cinco metros de profundidade; médias, quando têm de um a cinco metros de profundidade e pequenas, quando têm menos de um metro de profundidade. Pela área de contribuição da bacia, as voçorocas são consideradas pequenas quando a área de drenagem é menor do que dois hectares; médias, quando têm de dois a vinte hectares e grandes, quando têm mais de vinte hectares.

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Erosão por Solapamento e Deslocamento ou Escorregamento: São formas de erosão características de áreas declivosas ou de que o processo de erosão por voçorocamento continua ativo.

As ravinas e voçorocas podem produzir movimento de massa em suas paredes pela liberação brusca de partículas, fazendo aumentar os efeitos da água quando passa pelo canal.

Se o horizonte subsuperficial for siltoso, pode haver remoção preferencial deste material, provocando o desbarrancamento, ou ainda, caso a mineralogia da argila for de atividade alta, os processos de expansão e contração fazem com que o material na borda do talude se fragmente e acelere o processo de erosão.

2.1.8.Condições de Umidade do Solo

As alterações que ocorrem no solo por ocasião do preparo são determinadas, em grande parte, pelo tipo de implemento utilizado, mas o conteúdo de umidade no momento da realização da prática também é importante.

As forças de atração entre as partículas são a coesão, quando na ausência de umidade, e a adesão, na presença de água.

Deve-se efetuar o preparo do solo num ponto de umidade onde ele apresenta a menor atração entre as partículas, dada pelo somatório das forças de coesão e de adesão. Isso ocorre quando o solo se encontra úmido, ou seja, com teor de umidade que possibilite fácil esborroamento dos agregados, que é a condição de friabilidade (Fig.X).

Figura xx – Relação Entre as Forças de Coesão e de Adesão que Atuam no Solo sob Diferentes Condições de Umidade.Fonte: Kohnke(1968), adaptado pelos autores.

Se o solo estiver muito úmido no momento do preparo, haverá maior consumo de energia e ocorrerá compactação, já que o solo se molda com facilidade (caráter denominado de plasticidade). Se estiver muito seco, também haverá maior consumo de energia, devido à maior necessidade de potência do maquinário utilizado, bem como a formação de torrões sem, no entanto, ocorrerem significativos prejuízos à estrutura.

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2.1.9.Sentido de Preparo do Solo

Além da umidade, outro aspecto a ser considerado é a realização do preparo do solo em contorno, ou seja, transversal ao sentido do declive. A simples adoção dessa prática representa redução de até 50% nas perdas de solo. O preparo do solo “morro abaixo” sempre deve ser evitado, pois, nessas condições, a erosão é intensificada, o que promove perda de nutrientes, matéria orgânica e sementes, além de assorear rios e açudes e de formar voçorocas.

2.1.10. Plano Técnico de Conservação do Solo e Água

Consiste em Conjunto de operações que se realizam com a finalidade de dar ao terreno condições de receber o plantio de cana-deaçucar ou outras diversas culturas. Essas operações têm como principal objetivo reduzir ou anular os prejuízos causados pela erosão, que podem tornar o solo menos produtivo com a perda da estrutura, da matéria orgânica e nutrientes essenciais.

Outros pontos importantes do Plano Técnico de Conservação de Solo e água é proteger com praticas corretas nossos manaciais hidrícos e orientar, promovendo o uso correto do solo, de acordo com a sua capacidade, protegendo-o e racionalizando o uso de máquinas e operações agrícolas, descritas a seguir:

2.1.11. O Preparo de Solo

O preparo do solo é o conjunto de operações usadas na busca por elevação ou manutenção da produtividade agrícola, caracterizado pelo uso de determinados equipamentos adaptados às condições pedológicas e manejo de resíduos ou restos vegetais. Estas operações podem produzir como resultado melhorias na qualidade produtiva das culturas, através da minimização de perdas por erosão, otimização da utilização dos recursos e melhorias na relação custo/beneficio; por outro lado, pode causar degradação física, química e biológica do solo (GONÇALVES et al., 2002). Esses efeitos não são relacionados apenas aos implementos empregados, mas principalmente à intensidade de uso. Neste aspecto, apresentam-se três níveis: cultivo intensivo, intermediário e mínimo. Estes três níveis apresentam intensificação no modelo de preparo do solo. Se no cultivo intensivo é preconizado o revolvimento intensivo nas operações de preparo do solo, o cultivo mínimo, por sua vez, procura com o menor número de operações atingir o equilíbrio entre qualidade de preparo do solo e manutenção de resíduos e restos vegetais, sobre o solo (ZEN et al., 1995). As Operações são:

2.1.12. Amostragem de Solo

A Amostragem de solo é a primeira etapa do preparo de solo, consiste em fazer coletas de solo em vários pontos do terreno e enviar para um laboratório, faz-se a análise dos nutrientes e determina-se através dos resultados obtidos, se a necessidade de correção do solo, com calcário e gesso, e em seguida determina-se a necessidade de fostatagem, cloretagem, adubação de plantio.

As amostras são feitas a uma profundidade de 0 a 20 cm, onde determinamos a avaliação da fertilidade e necessidade de corretivos e, de 20 a 40

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cm, para determinar a correção nas camadas mais profunda, onde aplicamos o gesso que é um condicionador de solos e pela sua composição e solubilidade é capaz de distribuir as bases (Ca, Mg, K) no perfil do solo.

Figura xx – Equipamentos Utilizados para Coleta de Solo para Amostragem Química..

2.1.13. Dessecação

É a eliminação da soqueira e restos e plantas daninhas para a reforma do canavial. É feita com herbicidas, à base de glifosato e favorece o planejamento e redução do número das operações mecanizadas. É uma ótima opção para áreas de pousio, deixa uma camada de material seco (palha) sobre o solo até o seu preparo final, este método contribui para evitar Erosão Hidrica.

Figura xx - Área Dessecada recebendo o terreceamento para ficar em pousio nas chuvas, técnica garante perdas de solo muito baixas por erosão hídrica, quase zero.

Fonte: SILVA, Rodrigo Bizari (2011) - Usina São João-Abengoa

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2.1.14. Sistematização e Adequação de Estradas e Carreadores

Um dos principais fatores causadores de erosão nas áreas agrícolas são as estradas vicinais, tão importantes no escoamento da produção.

A má locação dessas estradas é responsável, muitas vezes, pelos mais graves problemas de erosão, pois faz com que a água da enxurrada acumule em determinados pontos e em grande volume, ganhando velocidade, o que aumenta o seu potencial erosivo e perdas de solo, causando consequentemente o assoriamento dos mananciais hidricos.

As estradas devem ser localizadas procurando acompanhar os espigões ou ser construídas de maneira a ficarem com declives suaves. No caso de construção perpendicular aos espigões, os terraços (quando existirem) devem ser respeitados, acompanhando as elevações dos camalhões.

Os carreadores internos deveram respeitar os mesmos principios, sendo sua correta alocação a melhor forma de evitar problemas com erosões, seu formato deve ser levemente embaulado ao centro, representando na divisão entre a terra agricultavel e a área de carreador um sistema tipo canaleta (depressão), que recebera conforme a declividade, algumas virgulas entre os terraços. Estas virgulas são utilizadas para diminuir a velocidade com que a água escoa até os terraços, evitando arrasto de solo e consequentemente o assoriamento e rompimento dos terraços.

Quando se fizer necessario, é de fundamental importância, ainda, a construção de caixas de retenção (ou bacias de captação de água) laterais, que têm a função de segurar a água que escorre na estrada.

Carreador com perfil embaulado e sistema de canaletas(depressão) entre a terra agricultavel e o solo mais compactado.

Fonte: SILVA, Rodrigo Bizari (2008) - Usina Nardini II-Aporé.

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Uso de Virgulas para diminuir a velocidade de escoamento da água, diminuindo o arraste do solo para dentro dosterraços e mananciais hidricos.

Fonte: Gazon, Usina Coruripe.

2.1.15. Terraceamento

Para se controlar o escorrimento superficial, nem sempre são suficientes as técnicas de aumento da cobertura vegetal e da infiltração, principalmente quando ocorrem chuvas de grande intensidade, havendo necessidade de procedimentos para reduzir a velocidade e a capacidade de transporte através de barreiras mecânicas e, às vezes, até obras de engenharia, como terraços, canais escoadouros ou divergentes, bacias de captação de águas pluviais, barragens etc. (BERTOLINI; LOMBARDI NETO, 1994).

Terraceamento é um dos métodos de conservação do solo mais antigos e, também, dos mais utilizados, que visa reduzir a velocidade da água das chuvas erosivas que escorrem sobre o terreno. É um método mecânico, que visa formar obstáculos físicos e parcelar o comprimento de rampa, possibilitando, assim, a redução da velocidade e subdividindo o volume do deflúvio superficial, aumentando a infiltração da água no solo. Os terraços visam, também, disciplinar o escoamento das águas até um leito estável de drenagem natural ou artificial.

Representação esquemática de um terraceamento mostrando a retenção das águas da enxurrada e o parcelamento do declive.

Fonte: Lombardi Neto et al. (1994).

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O terraceamento é indicado para terrenos com declividade a partir 6%, porém pode ser usado, com sucesso, em declives menores ou maiores, como também pode ser necessária a sua indicação em encostas menos íngrimes, dependendo da intensidade das chuvas e da suscetibilidade do solo à erosão.

É importante ressaltar que essa prática deve, obrigatoriamente, estar associada a outras práticas conservacionistas, como plantio em curva de nível, plantio em faixas de retenção, rotação de culturas, cordões vegetados, alternância de capinas, manutenção da cobertura morta etc.

Espaçamento entre terraços: em função das características de solo, topografia, condições climáticas, cultura a ser implantada, sistema de cultivo e disponibilidade de maquinário, define-se o tipo de terraço que melhor atenderá a cada gleba, buscando-se eficiente controle da erosão, sem causar transtornos durante as operações agrícolas.

A declividade do terreno é fator determinante na altura do terraço. A quantidade, intensidade e distribuição das chuvas são fatores fundamentais no volume do deflúvio superficial, que por sua vez deve ser levado em consideração no dimensionamento da capacidade de retenção e condução de água, assim como no espaçamento entre terraços.

As culturas e o sistema de cultivo se relacionam diretamente com a intensidade de mecanização, que orientará na escolha do terraço de base larga, embutido ou embutido invertido.

É importante que o terraço seja construído com capacidade e segurança para reter o excedente das águas pluviais, para posteriormente ela se infiltrar ou na condução disciplinada das águas do deflúvio superficial, independente da sua forma. Os terraços devem receber manutenção na reforma do canavial, como a limpeza e acerto dos carreadores, camalhão e virgulas.

Para que o sistema de terraceamento funcione com plena eficiência, é necessário o correto dimensionamento, tanto no que diz respeito ao espaçamento entre terraços, como em relação a sua seção transversal. O espaçamento entre terraços é calculado em função da capacidade de infiltração de água pelos solos, da resistência que o solo oferece à erosão, do uso e manejo do solo, enquanto a seção transversal deve ser dimensionada em função do volume de água possível de ser escoada pela superfície do terreno situada imediatamente acima do terraço. Das águas pluviais que caem na superfície do solo, parte se infiltra e o excedente escoa pela superfície, sendo recolhida pelo terraço. Sendo em nível, este deverá reter todo o volume de água escorrida para posterior infiltração.

2.1.15.1.Cálculo do Espaçamento Entre Terraços

Fórmula do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), (Bertolini et al. (1993).

A equação usada para determinar o espaçamento vertical e Horizontal entre terraços é:

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Onde: esadEV = Espaçamento vertical entre terraços, em metros; D = declive do terreno, em porcentagem; K = índice variável para cada tipo de solo; u = fator de uso do solo; m = fator de manejo do solo (preparo do solo e manejo dos restos culturais). EH = Espaçamento Horizontal entre terraços, em metros;

Para a organização da tabela de espaçamento de terraços utilizando a equação apresentada, foram adotados critérios referentes ao solo, uso da terra, manejo dos restos culturais e declividade, que serão detalhados a seguir.

Solos

Estabeleceram-se quatro grupos de solos, de acordo com qualidades e características, com respectivos índices a serem utilizados na fórmula para a determinação do espaçamento entre terraços.

Agrupamento de solos segundo suas qualidades, características e resistência à erosão e seus respectivos índices. Principais:

*Média da porcentagem de argila do horizonte B (excluindo B3) sobre a média da porcentagem de argila de todo horizonte. ** Somente com mudança textural abrupta entre os horizontes A e B. *** Somente aqueles com horizonte A

arenoso.

CLASSE A – Solos Argilosos Homogêneos.

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CLASSE B – Solos de Textura Média.

CLASSE C – Solos Com Alto Gradiente Textural e Arenosos Uniformes.

CLASSE D – Solos Rasos.

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Page 19: Plano de Conservação de Água e Solo - RBS

Fonte: LUZ, Pedro Henrique (2011) - AGRÁRIAS-USP

Uso da Terra

Resultados de pesquisas têm mostrado que as diferentes culturas anuais apresentam efeitos diversos nas perdas de solo e água por erosão. Isso demonstra que cada cultura, devido à densidade de cobertura vegetal e do sistema radicular, influi diretamente no processo erosivo.

Com base nos dados de pesquisa relativos à intensidade de perdas de solo e água, as principais culturas foram reunidas em sete grupos, recebendo cada grupo um índice a ser utilizado como fator de uso da terra na equação.

Grupo de culturas e seus respectivos índices.

Preparo de solo e Manejo dos Restos Culturais

Os diferentes tipos de manejo de restos culturais e os equipamentos mais comuns usados na conservação de solo foram reunidos em cinco grupos, recebendo, cada um, um índice que será utilizado como fator de uso do solo e manejo dos restos culturais na equação de espaçamento de terraços:

GRUPOS PREPARO RESTOS CULTURAIS INDICES1 Grade Pesada Incorporados ou

Queimados0,50

2 Arado de Disco ou Aiveca

Incorporados ou Queimados

0,75

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Page 20: Plano de Conservação de Água e Solo - RBS

3 Grade Pesada Parcialmente incorporados com ou sem rotação de culturas

1,00

4 Subsolador Parcialmente incorporados com ou sem rotação de culturas

1,50

5 Inexistente Superficie do Terreno

2,00

(Bertolini et al. (1993).

Para que os terraços sejam viáveis de implantação e permitam o trabalho eficiente das máquinas agrícolas, o espaçamento horizontal mínimo entre eles deve ser em torno de 12 metros. Espaçamentos menores tornam-se antieconômicos, pois dificultam a construção e a manutenção dos terraços, assim como os cultivos mecânicos.

Espaçamento entre terraços para valores de (u + m)/2 igual a 1,00 (tabela unitária).

Considerando EH como sendo um caminhamento horizontal no terreno,EV como caminhamento vertical e α o ângulo de inclinação do terreno, Ainclinação do terreno pode ser expressa em graus ou porcentagem, como sesegue:

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Page 21: Plano de Conservação de Água e Solo - RBS

Em graus:

A Declividade é a inclinação que a superfície do terreno possui em relação ao plano Horizontal (H).

Figura xx - Representação Esquemática da Declividade do Terreno

Fonte: SILVA, Marx Leandro Naves (2011)-Conservação de Solo e Água – UFLA

2.1.15.2.Tipos de Terraço

A declividade do terreno é fator determinante na altura do terraço. A quantidade, intensidade e distribuição das chuvas são fatores fundamentais no volume do deflúvio superficial, que por sua vez deve ser levado em consideração no dimensionamento da capacidade de retenção e condução de água, assim como no espaçamento entre terraços.

As culturas e o sistema de cultivo se relacionam diretamente com a intensidade de mecanização, que orientará na escolha do terraço de base larga, embutido ou embutido invertido.

É importante que o terraço seja construído com capacidade e segurança para reter o excedente das águas pluviais, para posteriormente ela se infiltrar ou na condução disciplinada das águas do deflúvio superficial, independente da sua forma. Os terraços devem receber manutenção na reforma do canavial, como a limpeza e acerto dos carreadores, camalhão e virgulas.

Para que o sistema de terraceamento funcione com plena eficiência, é necessário o correto dimensionamento, tanto no que diz respeito ao espaçamento entre terraços, como em relação a sua seção transversal. O espaçamento entre terraços é calculado em função da capacidade de infiltração de água pelos solos, da resistência que o solo oferece à erosão, do uso e manejo do solo, enquanto a

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seção transversal deve ser dimensionada em função do volume de água possível de ser escoada pela superfície do terreno situada imediatamente acima do terraço. Das águas pluviais que caem na superfície do solo, parte se infiltra e o excedente escoa pela superfície, sendo recolhida pelo terraço. Sendo em nível, este deverá reter todo o volume de água escorrida para posterior infiltração, os tipo de terraço são:

Terraço Embutido em Nível

O Terreço embutido é hoje o sistema mais utilizado e mais seguro em cana-de-açucar, consiste na construção em nivel de uma Parede de solo com inclinação de 35 a 45 graus e altura de 1,10 a 1,60 mt, dependendo da quantidade de água a ser amarzenada em sua caixa, faz-se o calculo de CA-capacidade de armazenamento da caixa, para então definir a altura da parede interna.

Terraço Embutido em Nivel. Fonte: LUZ, Pedro Henrique (2011) - AGRÁRIAS-USP

Terraço Tipo Base Larga em Nível

O Terreço tipo base larga é o segundo sistema mais utilizado em cana-de-açucar, limitado a ser utuilizado em terrenos com uma declividade até 8%, consiste na construção em nivel de uma lera de solo, com altura variada, dependendo da cultura e local da instalação.

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Terraço tipo Base Larga, já instalado.Fonte: LUZ, Pedro Henrique (2011) - AGRÁRIAS-USP

Terraço Tipo Base Larga, em processo de construção.Fonte: LUZ, Pedro Henrique (2011) - AGRÁRIAS-USP

Terraço Embutido Invertido em Nível

O terraço embutido invertido é utilizado em áreas com declividade maiores, pois além de ter uma CA – Capacidade de armazenamento maior, tem um ângulo de constução propicio para a mecanização. Seu custo é 1/3 mais elevado na construção, no entanto em locais de solos mais pesados com dificuldade de mecanização, é uma ótima opção.

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Terraço Embutido Invertido. Opção para Mecanização.Fonte: SILVA, Rodrigo Bizari (2011) - Usina São João-Abengoa

2.1.16. Calagem e Gessagem

A Calagem/Gessagem é a aplicação de Calcário/Gesso ao solo para corrigir sua acidez e fornecer nutrientes, principalmente cálcio e magnésio e enxofre no caso do gesso. Considerada como uma das práticas que mais contribui para o aumento da eficiência dos adubos e conseqüentemente, da produtividade e da rentabilidade agrícola.

A calagem adequada é uma das práticas que mais agrega benefícios ao canavial,sendo uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais mencionam-se os seguintes:

• Eleva o pH;• O gesso além de melhorar a adsorção das bases do calcário no solo ainda

fornece S- Enxofre;• Fornece Ca e Mg como nutrientes;• Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;• Diminui a “fixação” de P;• Aumenta a disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo;• Aumenta a eficiência dos fertilizantes;• Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como N,

P, S eB, pela decomposição da matéria orgânica;

• Melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração;circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas;

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• Aumenta a produtividade das culturas como resultado de um ou mais dos efeitosanteriormente citados;

• Aumenta a produção de materias secas que protegem o solo em épocas chuvosas contra erosões hidricas;

2.1.17. Gradagem Pesada e Média (Aradora e Intermediária)

Indicada para áreas de expansão ou reforma com a finalidade de eliminar e incorporar restos de culturas e matéria orgânica ao solo podendo atingir até 30 cm de profundidade.

2.1.18. Subsolagem

Indicada quando após levantamento, constata-se que o solo está compactado. O objetivo desta operação é promover o rompimento da camada compactada, proporcionando uma melhor aeração do solo, tendo como resultado maior desenvolvimento radicular das plantas e melhor infiltração de água no solo, evitando o escorrimento de solo. A profundidade de trabalho pode variar de 40 a 50 cm.

2.1.19. Fosfatagem

Indicada quando a análise química do solo apresenta um teor de P-Fósforo abaixo de 14 mg/dm³. A aplicação e incorporação devem ser feitas antes da sulcação mediante uma grade niveladora.

2.1.20. Grade Leve (Niveladora)

Essa operação é realizada com a finalidade de incorporar os últimos insumos utilizados (ex.: Fosfatagem), nivelar e destorroar a superfície do solo, com uma profundidade de aproximadamente 8 a 15 cm. Com isso proporcionará condições ideais para o plantio, favorecendo a sulcação, cobrição e aplicação de herbicidas.

2.1.21. Outras Praticas de Conservacionistas do Solo (Prática Vegetativa)

São as práticas que possibilitam fornecer ao solo proteção, matéria orgânica e ainda proporcionar ao produtor renda pelo seu uso.

2.1.22. Rotação de Culturas

A rotação de culturas é uma prática que traz inumeros beneficios ao solo, é utilizada a muitos anos e as culturas mais utilizadas, para rotação em renovação de canaviais são:

Soja, utilizando de 40 a 65 kg de sementes/ha, dependendo da variedade a ser utilizada;

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Amendoim, utilizando de 120 a 130 kg de semente/há; A Crotalária juncea e a spectabilis, são utilizadas em solos onde se faz

necessária uma maior recuperação com uma maior oferta de matéria orgânica. Utiliza-se aproximadamente 25 kg/ha e 12 kg/ha de semente, respectivamente. O manuseio da cultura não tem data definida e está relacionado com o clima e época do plantio.

Utilização de soja em rotação de culturas na ABSJ.Fonte: SILVA, Rodrigo Bizari (2011) - Usina São João-Abengoa

3. BIBLIOGRAFIA

ALCARDE, J.C. A calagem e a eficiência dos fertilizantes e produtos utilizados para acorreção da acidez dos solos. Rio Claro, Asprocal, 49 p. (Boletim Técnico)

BERTOLINI, D. et al . Manual técnico de manejo e conservação de solo e água: tecnologias disponíveis para controlar o escorrimento superficial do solo. Campinas: CATI, 1993. v. 4. p. 1-65 (CATI. Manual, 41).

LUZ, Pedro Henrique (2011) Conservação de água e solo- AGRÁRIAS-USP

LOMBARDI NETO, F. et al. Terraceamento agrícola. Campinas: CATI, 1994. 39 p. (CATI. Boletim Técnico, 206).

B MACEDO, José Ronaldo de, D. et al . Recomendação de manejo e conservação de solo e água / José Ronaldo de Macedo, Cláudio Lucas Capeche, Adoildo da Silva Melo. Niterói: Programa Rio Rural, 2009... v1. p. 1-45 (PROGRAMA RIO RURAL. Manual, 20).

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LOMBARDI NETO, F. & Drugowick, M. I. et al. Manual técnico de manejo e conservação de solo e água. Campinas: CATI, 1994. 129 p. (CATI. Boletim Técnico, 38).

Fontes de Pesquisa:

_______________. Tipos de Solo. Disponível em: http://www.cefetbambui.edu.br/grupos_de_estudo/gesa/download/slides_e_palestras/principais_solos_do_brasil.pdf, acesso em 21/01/2012.

_______________. O preparo de solo. Disponível em: http://www.ipef.br/silvicultura/preparodesolo.asp , acesso em 22/01/2012.

_______________. Conservação do Solo e Água. Disponível em: http://www.dcs.ufla.br/site/_adm/upload/file/pdf/Prof%20Marx/Aulas%208%20e%209/Aula%208.pdf , acesso em 22/01/2012.

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