plano de comunicações - curso cefa

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Comunicações Entidade Coordenadora: Câmara Municipal do Funchal - SMPC Entidades Intervenientes: Entidades de Apoio: Divisão de Sistemas de Informação; Bombeiros Municipais do Funchal; Serviço de Emergência Médica Regional; Bombeiros Voluntários Madeirenses; Forças de Segurança; Serviço Regional de Proteção Civil; Cruz Vermelha Portuguesa; Departamento de Infraestruturas e Equipamentos/Divisão de Gestão da Frota; Sr. Óscar. Forças Armadas; Operadores da rede fixa (PT); Operadores de rede móvel; Associações de rádio amador; ANACOM; Operadores de rede satélite; Direção Regional de Florestas e Recursos Naturais; Operadores de redes privativas. Identificação dos meios e serviços da rede de emergência: REDES DE RÁDIOS E FREQUÊNCIAS (VHF, HF, UHF): A rede de comunicações rádio de emergência é suportada pelo SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal. TERMINAIS: As duas corporações de bombeiros do município do Funchal, Bombeiros Municipais do Funchal (BMF) e Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM), estão dotadas de 65 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases: 37 terminais estão na posse dos BMF; Os BMF possuem ainda 17 terminais simplex; 28 terminais estão na posse dos BVM. A Cruz Vermelha Portuguesa possui 11 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases. A Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza possui 91 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases. Prioridades de ação: Garantir a operacionalidade dos meios de comunicação de emergência;

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Exemplo de Plano de Comunicações de acordo com a doutrina Portuguesa.

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Page 1: Plano de Comunicações - Curso CEFA

Comunicações Entidade Coordenadora: Câmara Municipal do Funchal - SMPC

Entidades Intervenientes: Entidades de Apoio:

Divisão de Sistemas de Informação;

Bombeiros Municipais do Funchal;

Serviço de Emergência Médica Regional;

Bombeiros Voluntários Madeirenses;

Forças de Segurança;

Serviço Regional de Proteção Civil;

Cruz Vermelha Portuguesa;

Departamento de Infraestruturas e Equipamentos/Divisão de Gestão da Frota;

Sr. Óscar.

Forças Armadas;

Operadores da rede fixa (PT);

Operadores de rede móvel;

Associações de rádio amador;

ANACOM;

Operadores de rede satélite;

Direção Regional de Florestas e Recursos Naturais;

Operadores de redes privativas.

Identificação dos meios e serviços da rede de emergência: REDES DE RÁDIOS E FREQUÊNCIAS (VHF, HF, UHF): A rede de comunicações rádio de emergência é suportada pelo SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal. TERMINAIS: As duas corporações de bombeiros do município do Funchal, Bombeiros Municipais do Funchal (BMF) e Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM), estão dotadas de 65 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases:

37 terminais estão na posse dos BMF; Os BMF possuem ainda 17 terminais simplex;

28 terminais estão na posse dos BVM. A Cruz Vermelha Portuguesa possui 11 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases. A Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza possui 91 terminais rádio, que inclui portáteis, móveis e bases. Prioridades de ação:

Garantir a operacionalidade dos meios de comunicação de emergência;

Page 2: Plano de Comunicações - Curso CEFA

Disponibilizar os recursos de telecomunicações que permitam a troca de informação entre todas as entidades intervenientes e, consequentemente, o efetivo exercício das funções de comando, controlo e coordenação da operação;

Organizar os meios e atribuir os recursos de acordo com a Organização da Resposta e o Plano de Comunicações aprovado;

Garantir prioridades de acesso a serviços e entidades essenciais, de acordo com o conceito da operação;

Diligenciar e coordenar o apoio dos operadores da rede comercial fixa e móvel;

Mobilizar e coordenar as ações dos radioamadores e respetivas associações;

Monitorizar, em permanência o estado das comunicações e das capacidades existentes;

Manter e atualizar um registo de todas as comunicações de emergência e encontrar sistemas alternativos caso haja dificuldades.

O funcionamento eficiente das comunicações é condição essencial para assegurar a direção, controlo e a segurança das forças e meios atribuídos. Para isso todos os intervenientes devem conhecer o plano de comunicações, possuir os recursos necessários para cumprirem as missões atribuídas, estar proficiente nos procedimentos e cumprir as normas que forem emitidas. Nas comunicações operacionais não é autorizada a utilização de linguagem codificada e serão observadas, como normas, a não sobreposição de comunicações, a utilização exclusiva dos meios para comunicações de serviço e o respeito pelos procedimentos estabelecidos e prioridades de mensagem. Será uma ação prioritária, a recuperação e continuidade das comunicações da rede móvel num acidente grave ou catástrofe, que envolva elevado grau de destruição de infraestruturas com vítimas soterradas, por ser um meio essencial para localizar e socorrer as vítimas.

Page 3: Plano de Comunicações - Curso CEFA

Instruções Específicas - ORGANIZAÇÃO: As comunicações estão organizadas de acordo com o organograma a seguir indicado.

Falta texto justificativo acerca da estruturação por grupos de conversação e a sua finalidade!

Listagem dos Grupos de Conversação Grupo de Conversação Descrição

PC GSD-FU MA Grupo a ser utilizado no Socorro nos BMF

PC GCI-FU MA Grupo a ser utilizado no Combate a Incêndios nos BMF

PC ALT-FU MA Grupo Alternativo dos BMF

PC MG-FU MA Multigrupo que permite a comunicação para os três grupos anteriores, disponível nos rádios do Comando e Central dos BMF;

PC GSD-BVM MA Grupo a ser utilizado no Socorro nos BVM;

PC GCI-BVM MA Grupo a ser utilizado no Combate a Incêndios nos BVM;

PC ALT-BVM MA Grupo Alternativo dos BVM;

PC MG-BVM MA Multigrupo que permite a comunicação para os três grupos anteriores, disponível nos rádios do Comando e Central dos BVM;

PC GIC-CB MA Grupo de Intervenção Conjunta entre Corporações de Bombeiros;

SISTEMA DE COMUNICAÇÕES

COMUNICAÇÕES PRIVADAS

Rede Rádios AMADORAS

Rede Rádios SIRESP

Rede Operacional de Socorro e Emergência

Redes Rádio Privadas UHF e

VHF

Rede Rádio da CMF

Rede Tetra da EEM

Outras Redes

COMUNICAÇÕES PÚBLICAS

TELEFONE FIXO

TELEFONE MÓVEL TELEFONE SATÉLITE

INTERNET

Page 4: Plano de Comunicações - Curso CEFA

PC CVP MA Grupo de Socorro da CVP;

PC EVT MA Grupo de Eventos;

PC EVT2 MA Grupo de Eventos Alternativo;

PC CMD MA Grupo do Nível Estratégico/Comando utilizado na Gestão de Operações;

MA 1 e MA2 Grupos de Conversação para a comunicação com entidades externas (Regionais e Nacionais);

DMO GER PC Grupo simplex (DMO) de Proteção Civil. Permite a função de gateway com o grupo PC COMD MA;

DMO MAN PC

Grupo simplex (DMO) utilizado nos níveis tático ou manobra. Permite a função gateway com o Grupo Alternativo das Corporações;

DMO NAC PC Grupo simplex (DMO) para a comunicação com entidades externas nacionais;

EURO 1 … 10 Grupos simplex (DMO) definidos ao nível europeu para a comunicação com forças externas.

Instruções de Coordenação: 1. SMPC/PCMun

O SMPC, aquando da ativação do PMEPC, poderão ser constituídos vários teatros de operações (TO), sendo que o COS dos mesmos serão responsáveis pelas comunicações desses TO. Assim, os COS deverão direcionar a informação para o PCMun, ao qual incube o Coordenador Municipal de Proteção Civil, entre outras tarefas, da gestão das comunicações e articulação com o nível superior de PC;

O fluxo de informação necessário à ação articulada das várias entidades intervenientes nas ações a desenvolver será assegurado pelos representantes presentes na CMPC;

Deve assegurar a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações e efetuar testes periódicos de todas as redes;

Deve ativar e assegurar a coordenação das comunicações no PCMun e CMPC durante as emergências;

Deve estabelecer e manter as comunicações com o PCO;

Page 5: Plano de Comunicações - Curso CEFA

Deverá garantir a atualização permanente dos contactos a estabelecer;

Identificar necessidades quanto a reforço de meios e de pessoal para o funcionamento das comunicações;

No caso das ZCAP1, as comunicações podem ser estabelecidas via telefone ou através da rede das forças de segurança presentes nesses locais;

2. PCOS

Para uma cabal resposta ao nível das comunicações, devem integrar o posto de comando os representantes das entidades supra mencionadas, bem como aquelas que se vierem a considerar necessárias

Estabelecer o plano de comunicações para a ZS;

Estabelecer e manter as comunicações na ZS com os sectores, grupos de combate e equipas de intervenção e com o PCMun;

Reportar a situação das comunicações e as limitações e constrangimentos existentes.

3. CB

Assegurar a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações dos respetivos corpos de bombeiros;

Promover a formação e o treino dos operadores de comunicações dos respetivos corpos de bombeiros, incluindo na utilização dos procedimentos de comunicações;

Fornecer os operadores identificados para reforçar o funcionamento das comunicações no PCMun e PCOS.

4. ERAS2 e EAT3

Verificar e manter a prontidão das comunicações com o PCMun e PCO;

Reportar eventuais limitações para o PCMun. 5. PSP e GNR

Assegurar as comunicações entre as unidades o PCMun e o PCO;

Garantir, em caso de necessidade, um serviço de estafetas.

1 Zona de Concentração e Apoio à População 2 Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação 3 Equipas de Avaliação Técnica

Page 6: Plano de Comunicações - Curso CEFA

6. Entidades e organizações de apoio

As entidades com meios próprios deverão assegurar a colocação de recursos de comunicações de acordo com as suas necessidades de fluxo de informação. Poderão ainda, caso se verifique útil, disponibilizar meios de comunicação móvel às entidades previstas no PMEPC que mostrem ter dificuldades ao nível das comunicações;

Assegurar a permanente operacionalidade das comunicações com o PCMun e o PCO;

Em situações onde se verifique o dano ou destruição de infraestruturas importantes de apoio às comunicações, dever-se-á recorrer a meios provenientes de entidades privadas, tais como radioamadores, rádios locais ou estabelecimentos comerciais especializados em equipamentos de comunicações, de forma a reforçar a rede existente;

Garantir, em caso de necessidade, um serviço de estafetas. 7. Câmara Municipal

Assegurar a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações entre os respetivos departamentos, serviços, empresas municipais com o PCMun.

Instruções Específicas: De Coordenação: • Compete ao COS estabelecer o plano de comunicações para o TO - que inclui a zona de sinistro, de apoio, de concentração e reserva, de Concentração e Apoio às Populações – o qual deve ter em conta o consagrado na NEP 0042 de 27JUN2006, emitida pela ANPC. • Para apoio às comunicações no TO, o COS é apoiado pelo SMPC. • Os serviços, agentes, entidades e organizações de apoio utilizam as redes e meios próprios de comunicações. • Após o acionamento do PMEPCO, o PCMun estabelece e mantém as comunicações necessárias com o PCOS, CMPC, agentes, entidades e organizações de apoio, bem como com o CROS. De Atuação:

O CROS efetua testes periódicos das comunicações, toma as ações indispensáveis para assegurar a prontidão e reporta a situação ao COM no briefing diário.

Page 7: Plano de Comunicações - Curso CEFA

A Célula de Recursos Tecnológicos do PCMun assegura a prontidão das redes e serviços de comunicações a partir do momento da sua ativação.

Imediatamente após a ocorrência de um acidente grave ou catástrofe, devem ser efetuados testes de comunicações em todos os sistemas, com todas as entidades intervenientes. Neste sentido, todas as entidades se devem preparar para uma resposta imediata. Os testes serão conduzidos e iniciados pelo PCMun.

As entidades com meios próprios deverão assegurar a atribuição de recursos de comunicações de acordo com as suas necessidades, tendo presente a organização de comando e controlo da operação.

Os operadores das redes comerciais, fixa e móvel, deverão monitorizar a prontidão e capacidade operacional das suas redes, tomar as ações de contingência necessárias para assegurar a cobertura do TO. Reportam para o PCMun a situação e os tempos estimados para reposição das condições e normalização da capacidade operacional.

A pedido do PCMun, os Radioamadores reforçam as redes existentes e, se necessário, substituem as inoperativas;

O pedido de auxílio a radioamadores poderá ser efetuado por via telefónica ou presencial, ou através de comunicados emitidos pelos principais órgãos de comunicação. Caberá ao COS avaliar a necessidade de se recorrer a meios de comunicação adicionais de modo a garantir a ligação entre as várias entidades;

Limitações e constrangimentos nas comunicações são transmitidos ao CROS pelo PCMun.