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INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE COIMBRA FRANCISCO GENTIL, EPE Memória Justificativa Plano de Atividades e Orçamento 2016

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INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE COIMBRA FRANCISCO GENTIL, EPE

Memória Justificativa

Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Conteúdos

Sumário Executivo___________________________________ 1 Pressupostos _______________________________________ 3 Caracterização ______________________________________ 6 Posicionamento Estratégico __________________________ 9 Orientação Estratégica ______________________________ 11 Proposta de produção _______________________________ 17 Sumário Financeiro _________________________________ 19 Orçamentação da Despesa ___________________________ 21 Orçamentação da Receita ____________________________ 27 Compromissos Plurianuais e Pagamentos em Atraso ____ 30 Plano Plurianual de Investimentos ____________________ 31 Plano Plurianual de Investimentos ____________________ 35 Anexos ___________________________________________ 36

N.º de tel. 239 400 200 Fax 239 484 317

Av. Bissaya Barreto, 98 3000-075 Coimbra

www.ipocoimbra.pt [email protected]

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Pág. 01 Sumário Executivo

Sumário Executivo

O IPO de Coimbra é hoje uma Instituição incontornável na luta contra o cancro na Região Centro. Juntamente com os Institutos de Lisboa e Porto, que desde 2014 constituem o Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, contribui para mais de metade da produção total nacional de cuidados de saúde em oncologia.

Evidencia uma sólida estrutura de gestão apresentando de forma consistente resultados positivos desde que é avaliada por critérios de gestão de natureza empresarial.

Tem obtido, consistente e consecutivamente, os melhores resultados no índice de satisfação e qualidade apercebida pelos utentes, considerando todo o universo de instituições do SNS, sejam do sector público administrativo ou do sector empresarial do Estado, nos estudos de satisfação conduzidos por entidades dos meios académicos e, por isso, totalmente independentes.

É uma Instituição com acreditação total internacional obtida em 2005, e renovada em 2010 e 2013, reconhecida pela prestigiada Instituição sedeada no Reino Unido, o CHKS. Espera em 2016 alcançar novamente a reacreditação uma vez que se realizará no segundo semestre mais uma auditoria externa.

Desde Janeiro de 2011 está igualmente acreditada pela OECI, Organization of European Cancer Institutes, reconhecimento reservado aos principais Centros Compreensivos de Cancro da Europa. Também no segundo semestre de 2016 será realizada uma auditoria com vista à reacreditação por parte desta instituição de referência.

Possui um sólido trabalho de Registo Oncológico Regional tendo publicado, em 2012, os resultados referentes ao ano de 2010 o que, de acordo com as orientações de todos os organismos internacionais que são autoridade nesta matéria, constitui o desempenho mais desejável de um registo de base populacional.

É instituição pioneira na Região Centro e, de certo modo, a nível nacional, nos rastreios do cancro do colo do útero, do cancro da mama e mais recentemente, no rastreio do cancro do cólon e reto.

É instituição de referência e tem assumido essa responsabilidade, para a realização dos tratamentos de radioterapia de toda a Região Centro, com exceção dos doentes dos CHUC que possui o seu próprio serviço de radioterapia.

É pioneira na utilização de novas técnicas em Radioterapia (IMRT, SFRT for H&N e SRS)) no panorama das instituições do SNS.

É uma Instituição de referência para um conjunto de técnicas e tratamentos médicos e cirúrgicos, com destaque para a oncologia médica, neuroncologia, cirurgia geral, com

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Pág. 02 Sumário Executivo

particular enfoque na patologia mamária, cirurgia da cabeça e do pescoço e ginecologia. No início de 2016 tornou-se o primeiro Centro de Tomoterapia em Portugal reforçando a sua capacidade de tratar de forma mais efetiva e eficiente as patologias e casos clínicos verdadeiramente desafiadores em oncologia, colocando-o em linha com os centros europeus de referência.

É uma Instituição com uma importante componente de investigação clínica que, em conjunto com outras prestigiadas entidades, pretende reforçar. Pretende-se que esta colaboração, além do desenvolvimento da investigação em oncologia, se estenda à melhoria da qualidade da prestação dos cuidados de saúde nos IPO’s.

É igualmente uma Instituição com forte vocação formativa pós graduada, que há muitos anos colabora na formação profissional em oncologia e que pretende ver agora reconhecida, nessa atividade de formação, a excelência da marca “Instituto Português de Oncologia” com a criação da Escola Portuguesa de Oncologia de Coimbra, que terá expressão na estrutura organizacional do IPO de Coimbra, EPE para o que se procedeu já a alteração do respetivo Regulamento Interno.

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Pág. 03 Pressupostos

Pressupostos

Plano de Atividades e Orçamento

O IPO de Coimbra submeteu o seu Plano e Orçamento Financeiro para 2016 à aprovação da Direcção-Geral do Orçamento, anexando a Memória Justificativa do mesmo (Anexo X à Circular OE 2016 – Série A 1379), onde constam os pressupostos e os resultados a atingir em termos de metas orçamentais.

Foi também apresentado ao Ministério da Saúde uma proposta para as metas de produção para o ano de 2016, bem como a proposta de Orçamento Económico que integra o Acordo Modificativo ao Contrato Programa.

A elaboração do Plano teve por base as linhas de orientação emitidas quer pela Direção-Geral do Orçamento, quer pelo Ministério da Saúde:

Adotámos as instruções previstas na Circular Série A n.º 1379 “Instruções para preparação do Orçamento do Estado para 2016 aprovadas por despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado do Orçamento, em 18 de dezembro de 2015”, quer do ponto de vista da receita quer da despesa.

Considerámos as instruções comunicadas pela ACSS, IP pelo ofício 13709/2015/DFI/UOC/ACSS, inscrevendo o valor de adiantamento do contrato programa de 44.883.295,35 €, para um valor global de contrato 46.236.164,47 €, assegurando um EBITDA de 256.946,55 €.

Encontra-se aprovado o mapa de pessoal do IPO de Coimbra pelo Despacho do Secretário de Estado da Saúde n.º 185/2014, de 26 de Agosto de 2014, num total de 1012 funcionários. Em 29 de dezembro de 2015, o Secretário de Estado da Saúde deu aprovação de princípio ao mapa de pessoal condicionado ao cumprimento de um conjunto de restrições, nomeadamente: não aumentar os pagamentos em atraso, manter um orçamento equilibrado e cumprir as normas de orçamentação previstas na Circular 1379 da DGO.

A previsão de execução do Plano de Investimentos aprovado no exercício económico de 2016 é de 13.700.000 €, estando o mesmo registado no Sistema Central de Encargos Plurianuais (SCEP). As fontes de financiamento para executar o investimento são de 10.000.000 € de ativos financeiros (CEDIC’s no IGCP) e o aumento de capital estatutário no valor de 3.700.000 €, realizado em 2015 e a utilizar em 2016.

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Destaques Financeiros

O IPO de Coimbra apresenta uma sólida estrutura financeira em resultado de uma década de gestão orientada para objetivos e pelo quase integral cumprimento das metas de produção e dos objetivos de qualidade e eficiência, definidos superiormente.

Mantem um orçamento equilibrado do ponto de vista financeiro, com um EBITDA positivo de 256.946,55 €, que apesar de não ser suficiente para garantir a renovação da plataforma tecnológica permite manter o equilíbrio das atividades de exploração. Estando numa fase de investimentos, o IPO tem os capitais próprios suficientes para cobrir as necessidades de financiamento, pelo que o mais importante nesta fase é tentar manter um EBITDA acima de zero.

O IPO de Coimbra tem apresentado indicadores de eficiência económico-financeira (Custo Operacional por doente padrão) dos melhores de toda a rede do Serviço Nacional de Saúde, e o melhor do seu grupo de financiamento.

Apesar dos resultados líquidos diminuírem, será possível garantir um EBITDA positivo em 2016 de 256.947 €, estando na sua origem os seguintes pressupostos:

1. Proveitos

Para 2016 foi necessário acomodar no valor global de financiamento a produção a realizar, pelo que algumas linhas de produção apresentam reduções significativas no âmbito do Contrato Programa, não se refletindo estas reduções na produção global.

Para acomodar as previsões de aumento dos custos (variação de 4%), identificou-se como imprescindível efetivar-se um aumento do contrato programa, que no final do processo de negociação teve uma variação de +2%, verificando-se também um aumento de 2,8% dos proveitos operacionais extra contrato-programa.

2. Custos

Prevê-se um aumento de 4,1% dos custos operacionais, incidindo a sua maioria no aumento dos consumos com medicamentos (8,34%) e com pessoal (4,2%).

O aumento do consumo de medicamentos decorre da introdução de novas terapêuticas e do aumento do n.º de doentes a realizar terapêuticas inovadoras. Atente-se que relativamente ao ano de 2010, este valor é inferior em 15,4%, ou seja -1,8 milhões de euros.

O aumento de gastos com pessoal (+4,2%) tem origem no aumento do n.º de efetivos, que na sua maioria foram contratados no 2º semestre de 2015, e que foram cruciais para continuar

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Pág. 05 Pressupostos

a garantir os níveis de serviço. No valor apresentado em orçamento está incluído o valor da reversão remuneratória.

Destaques Operacionais

Apresenta dos melhores níveis de desempenho da rede hospitalar, quer do ponto de vista económico-financeiro, quer do ponto de vista operacional, consubstanciado nos melhores níveis de eficiência de todo o SNS.

O regresso à normalidade no que se refere à disponibilidade de Recursos Humanos irá potenciar os níveis de produção, com principal destaque das consultas referenciadas via CTH, principalmente na especialidade de Dermatologia a qual detém elevado peso no número de novos acessos.

Ligeiro aumento da linha de internamento de doentes saídos cirúrgicos como resposta à lista de espera;

Aumento global da atividade em Ambulatório, designadamente na linha de tratamentos de radioterapia, com maior enfase nos tratamentos complexos dada a entrada em produção do novo equipamento de Tomoterapia, com reflexos diretos na linha de produção de Hotel, muito suscetível às variações da Radioterapia em ambulatório;

Redução global na linha de Doente Tratado em todas as patologias, como forma de acomodar o envelope financeiro disponibilizado.

Olhar Para o futuro Olhamos para o futuro da Instituição com o mesmo sentido de missão que pautou o seu bom desempenho no passado, e chegando a hora de efetivar os investimentos indispensáveis para continuar a garantir a qualidade dos serviços que prestamos abrem-se novas oportunidades para que o IPO de Coimbra solidifique o seu papel na rede de oncologia da Região Centro, mas também, e juntamente com os IPO’s de Lisboa e do Porto, através do recém-criado Grupo Hospitalar, reunir as condições para que a operacionalização da política em oncologia se traduza em verdadeiras vantagens para os cidadãos em geral e para o SNS em particular.

Deste modo, o IPO de Coimbra elaborou o seu Plano Estratégico 2013-2015 definindo as linhas de ação para a concretização de uma estratégia focada no utente e como Instituição de referência no domínio da oncologia, e que se consubstanciou no referencial estratégico adiante explicitado.

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Pág. 06 Caracterização

Caracterização

1. Carteira de Serviços O IPO de Coimbra realiza de forma integrada o tratamento da doença oncológica e possui uma capacidade instalada em termos de recursos técnicos e humanos que lhe permite colocar ao dispor do utente, enquanto cliente de necessidades em saúde no domínio da oncologia, um vasto conjunto de serviços adequáveis à sua condição específica.

Grupos Multidis-ciplinares por patologia

Consultas Externas

Cirurgias

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Pág. 07 Caracterização

Radioterapia Externa e Braquiterapia

Oncologia Médica

Meios Complemen-tares de Diagnóstico e Terapêutica

Áreas de Suporte

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Pág. 08 Caracterização

2. Recursos Físicos

3. Recursos Humanos Ver anexos na página 37 e 38.

4. Público-Alvo

Estimado (Ano N-1)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Especialidades Médicas 85 85 85 Especialidades Cirúrgicas 94 94 94 U. Cuidados Intermédios 12 12 12 Lar de Doentes 45 45 45

TOTAL (s/ Berçário, Quartos Particulares, Lar Doentes e Cuidados Paliativos Rede) 191 191 191

Lotação PraticadaDecember 2016

December 2014 December 2014 December 2015 December 2015 December 2016Capacidade

InstaladaCapacidade

UtilizadaCapacidade

InstaladaCapacidade

UtilizadaCapacidade

Instalada

Gabinetes de Consulta Externa 63 58 63 58 63 Salas de Pequena Cirurgia da Consulta Externa Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 5 5 5 5 5 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória 3 3 3 3 3 Salas no Bloco de Partos Salas de Pequena Cirurgia da Urgência Camas de Hospital de Dia 6 6 6 6 6 Cadeirões de Hospital de Dia 14 14 14 14 14 Camas da Unidade de Recobro

Acumulado (Ano N)

December 2014 December 2015

Acumulado (Ano N) Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Área de Influência 36.000,00 35.824,00 36.165 33.486 Fora da Área de Influência 3.500,00 3.470,00 2.737 2.534

Nº de Utilizadores do HospitalDecember 2016

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Pág. 09 Posicionamento Estratégico

Posicionamento Estratégico ...desenvolver ações nos domínios da prestação de cuidados de saúde, da prevenção primária e secundária, da investigação, da formação e ensino oncológicos, do rastreio oncológico, do registo oncológico e da colaboração na definição e acompanhamento de execução da política oncológica nacional, constituindo-se como uma instituição de referência para os cidadãos que serve e para os serviços de saúde.

IPO de Coimbra – A referência no diagnóstico e tratamento em oncologia.

A prossecução da missão do IPO de Coimbra é fortemente alicerçada em valores que há muito fazem parte do “património ético” desta Instituição, consubstanciados nas necessidades individuais de saúde do cidadão, perspetivando o acesso em tempo útil aos cuidados de saúde, a promoção da saúde das populações, a melhoria contínua da qualidade dos cuidados e modernização e humanização dos serviços, bem como a promoção da qualificação profissional, técnica e científica dos seus colaboradores.

NECESSIDADES DE SAÚDE DO CIDADÃO

Acesso em tempo útil

Promoção da Saúde das populações

Melhoria Contínua da Qualidade

Modernização e Humanização dos

ServiçosQualificação dos

profissionais

MISSÃO

VISÃO

VALORES

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Pág. 10 Posicionamento Estratégico

Análise do ambiente interno e externo

PONTOS FORTES

Sentido de serviço público e orientação para os resultados;Elevado nível de satisfação dos doentes;Envolvimento dos profissionais no modelo de gestão;Compromisso com os programas de rastreio e com oregisto oncológico regional;Instituição acreditada por duas entidades internacio-nais;Dimensão da estrutura adequada a uma gestão eficaz;Instituição de referência para as doen-ças oncológicas na região.

PONTOS FRACOS

Inadequação técnica e estado de conservação do bloco cirúrgico;Ausência de estacionamento para utilizadores;Constrangimentos da localização em malha urbana;Estrutura pavilhionar com implantação em declive com impacto naadequação dos circuitos.

OPORTUNIDADESReforço dos processos internos tendentes ao aumento

da eficiência;Redefinição da rede de referenciação hospitalar;Livre circulação de doentes no espaço da união

europeia;Consolidação da informação dos registos oncológicos

regionais num registo nacional;Criação do Grupo Hospitalar IPO com reforço de

competências da Comissão Coordenadora.

AMEAÇAS

Risco de redução do nível de serviço decorrente do cenário de restrição

orçamental e da limitação de autonomia de gestão;Ausência de clarificação para a introdução da inovação

terapêutica.

Referência no diagnóstico e tratamento

em oncologia

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Pág. 11 Orientação Estratégica

Orientação Estratégica

Por orientação estratégica entende-se o rumo definido para a instituição que, a médio e longo prazo, serve de pano de fundo às decisões com impacto no desempenho da organização.

Tradicionalmente esta orientação estratégica surge da análise dos ambientes interno (pontos fortes/fracos) e externo (ameaças/oportunidades) e procura proactivamente facilitar a adaptação da estrutura organizativa à sua envolvente. De per si este facto explica a enorme importância deste exercício uma vez que a saúde é um setor de atividade em constante mutação. Numa perspetiva externa, a criação de redes de referenciação tendo por base a matriz de especialidades da Ordem dos Médicos ameaça a capacidade integradora que uma rede deste tipo deve ter e que suportava toda a definição da Rede de Referenciação Hospitalar de Oncologia. Neste sentido, por forma a minimizar esta ameaça e tendo como objetivo garantir ao doente o circuito mais eficiente pela rede de cuidados de saúde em oncologia, o IPO de Coimbra irá reforçar a sua capacidade na construção de redes de referenciação de índole colaborativa com instituições da região, em detrimento das vias de cariz administrativo.

Continuando na perspetiva externa, e na sequência do anterior plano estratégico, o IPO de Coimbra irá potenciar a colaboração com os IPO’s de Lisboa e Porto, agora que está criado o Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil. Este reforço de colaboração far-se-á sentir na normalização de procedimentos e consumos, na definição de protocolos clínicos comuns com tradução na prática da prestação de cuidados e na definição de atividades comuns no âmbito do benchmarking ou auditorias. Outra área relevante de articulação interinstitucional será a realização de planos de investimento conjuntos, tendo como referência a carteira de serviços acordada entre os três IPO’s. Pretende-se com esta ação evitar a duplicação desnecessária de recursos, devendo a disponibilização do acesso aos equipamentos mais diferenciados tornar-se a regra dentro do Grupo. Como exemplo, o recente equipamento de tomoterapia do IPO de Coimbra, já disponível aos doentes da Região Centro, pode tornar-se acessível a todos os doentes do país através desta articulação com os IPO’s de Lisboa e Porto.

O IPO de Coimbra continuará a assumir-se como centro de referência da região e, através do Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, do país, procurando ajudar a elevar o desempenho da rede de prestação de cuidados de saúde em oncologia.

Na perspetiva interna as atenções da instituição estarão centradas na execução do seu plano de investimentos. Vetores fundamentais deste plano são:

Modernização tecnológica do serviço de Radioterapia (aquisição da tomoterapia e a substituição dos dois aceleradores lineares atualmente existentes), Imagiologia e Medicina Nuclear;

Remodelação da área de Oncologia Médica e Laboratórios Remodelação das áreas cirúrgicas.

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Pág. 12 Orientação Estratégica

Na implementação deste plano de investimentos, nomeadamente durante a fase de obras da remodelação das áreas cirúrgicas, será fundamental para o IPO de Coimbra contar com a solidariedade da rede pública no sentido de suportar os seus custos fixos uma vez que irá sofrer uma quebra de atividade com a consequente diminuição de capacidade de gerar receita.

Síntese da Orientação Estratégica:

Plano de Ações propostos e Medidas correspondentes Eixo 1 – Reforma Hospitalar

Ação1: Ajustamento de camas de agudos

A atual alocação de camas não se encontra suportada nas diferentes especialidades médicas mas sim organizada de acordo com o carácter multidisciplinar e diferenciador da atividade da Instituição, daí que a redução de camas representa, na nossa perspetiva, uma diminuição da oferta da carteira de serviços e não um ganho de eficiência.

Ação 2: Ajustamento de recursos humanos

De acordo com as fortes medidas de contenção ao nível dos Recursos Humanos impostas externamente, o IPO de Coimbra tem até aqui vindo a efetuar um esforço de ajustamento considerável que não apresenta de futuro grande margem de evolução sem que tal coloque em causa valores de qualidade e segurança para o doente, ou constrangimentos produtivos decorrentes da falta de meios.

Ação 3: Sistemas de Informação

Os investimentos a realizar na área das TI colocam importantes prioridades do IPO de Coimbra no centro das decisões de gestão. O objetivo é a aquisição de softwares facilitadores da tomada de decisão, centrados no doente e nas interações deste com o SNS, capazes de se traduzirem em efetivas reduções de custos decorrentes da atividade, ao mesmo tempo que minimizam os custos de contexto. Exemplos: Processo Clínico Eletrónico, Gestão Documental, Gestão de Atendimentos.

Numa perspetiva de sistema de saúde, a integração da informação clínica desta instituição na Plataforma de Dados da Saúde continuará a ser uma prioridade.

Ação 4: Qualidade

Eixo I: Reforma Hospitalar

Eixo II: Grupo Hospitalar IPO

Eixo III: Estrutura Física e Plataforma

TecnológicaEixo IV: Acesso

Eixo V: Eficiência Recursos e Processos

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Pág. 13 Orientação Estratégica

Independentemente das dificuldades futuras existirá sempre um compromisso constante com a Qualidade, estando a Instituição determinada em manter a acreditação, face a duas Entidades Externas (CHKS e OECI), garantindo assim elevados padrões de desempenho. Quanto ao programa de certificação de serviços, o IPO de Coimbra irá alargar o leque de certificações (Unidade de Endoscopia) não esquecendo a recertificação da Imunohemoterapia.

Ação 5: Modelo de Governação

Na governação clínica o IPO de Coimbra manterá o seu percurso de garantia da qualidade na prática clínica através duma abordagem diagnóstica, terapêutica e seguimento baseada em grupos multidisciplinares por patologia, com o doente no centro da organização. Porque estão definidas na missão do IPO de Coimbra continuarão a ser privilegiadas as atividades de formação e desenvolvimento dos recursos humanos, investigação científica e prevenção primária e secundária das doenças oncológicas.

Quanto à restante estrutura de governação será reforçado o papel dos níveis intermédios de gestão que apoiarão os diversos departamentos de prestação de cuidados de saúde na utilização mais eficiente dos recursos disponíveis.

Eixo 2 – Grupo Hospitalar IPO Ação 1: Normalização de Procedimentos e Consumos

Através de um esforço conjunto das três instituições, o objetivo desta ação é promover a normalização da atividade hospitalar no grupo para que saia reforçada a identidade da marca IPO mas também que se atinjam ganhos financeiros decorrentes da homogeneidade de perfis de consumo.

A normalização de procedimentos passa pela definição de catálogos únicos de aquisição de bens e serviços (p.ex: clínico, administrativo, hoteleiro, informático) que vai permitir uma redução imediata de custos mas também o reforço das negociações em conjunto. Mas a normalização de procedimentos deve incidir igualmente sobre a forma como se prestam e como se garante a qualidade dos cuidados de saúde bem como na forma como as instituições se relacionam com os utentes. Assim, áreas como a segurança do doente, gestão do risco clínico e não clínico, infeção hospitalar, admissão e alta, comunicação, entre outras, são fundamentais neste processo que, em última análise, visa reforçar a confiança da sociedade relativamente à atividade desenvolvida pelo Grupo IPO.

Ação 2: Protocolos Clínicos Comuns

A definição de protocolos clínicos de diagnóstico / estadiamento / tratamento / seguimento comuns às três instituições, além de promover a desejável equidade no serviço nacional de saúde, contribuirá igualmente para a adoção de melhores práticas por outras unidades de saúde, uma vez que veriam nestes protocolos referenciais técnicos para as suas atividades clínicas de âmbito oncológico.

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Pág. 14 Orientação Estratégica

Ação 3: Carteira de serviços Integrada

A definição de uma carteira de serviços assente na complementaridade da oferta das três instituições permitirá utilizar de uma forma mais racional os recursos existentes ao mesmo tempo que promove o acesso dos doentes a um maior leque de cuidados. Esta medida permitirá igualmente elevar a qualidade da prestação dos cuidados uma vez que, de forma natural, serão os serviços mais evoluídos em termos técnicos a liderar esta oferta dentro do grupo.

Ação 4: Sistemas de informação

Sendo as necessidades em TI dos três institutos muito semelhantes, o objetivo é a implementação de uma estratégia comum que permita potenciar benefícios quer na área clínica, quer na de gestão dos recursos. A adoção de sistemas compatíveis, facilitadores da partilha e análise da informação, influenciará positivamente os processos de tomada de decisão.

Eixo 3 - Estrutura Física e Plataforma Tecnológica Ação 1: Renovação e ampliação do departamento cirúrgico

A remodelação de todas as áreas cirúrgicas será responsável pela consolidação do nível qualitativo expectável para uma unidade que ocupa a Plataforma A na Rede de Referenciação Hospitalar em Oncologia. Ultrapassada a fase de identificação das necessidades e encontradas as soluções na conceção dos novos espaços físicos, o verdadeiro desafio deste projeto será o cumprimento integral do Plano de Investimentos aprovado pelos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde.

Ação 2: Atualização da plataforma tecnológica

Pela posição que o IPO de Coimbra ocupa na RRH está-lhe adstrito o nível da especialização nos cuidados que presta, a que inevitavelmente tem que estar associado uma diferenciação técnica dos seus recursos humanos e materiais, bem como o seu modelo funcional e organizacional estar adaptado ao tratamento de doentes oncológicos.

Eixo 4 – Acesso Ação 1: Consolidação de uma Rede de Referenciação Hospitalar, por via contratual, com envolvimento dos diferentes níveis do sistema de saúde

O IPO de Coimbra, como centro compreensivo de cancro deverá definir, em parceria com as estruturas de saúde da Região, protocolos de referenciação dos doentes, que constituam verdadeiros corredores de circulação bidirecional para doentes e informação clínica, garantindo que todos os que necessitam, mas só os que necessitam, têm acesso tempestivo aos cuidados de saúde. Centros de Saúde e Hospitais terão toda a informação sobre como e quando referenciar um doente. Respeitando os protocolos, têm garantido o acesso para o “seu” doente. Em troca

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têm garantido o retorno do doente quando aplicável e, sempre, o retorno da informação.

Ação 2: Reforço do papel do IPO de Coimbra como centro de referência no diagnóstico, estadiamento e tratamento das doenças oncológicas e na investigação clínica e formação dos profissionais

A Oncologia é a área da multidisciplinaridade por excelência. O sucesso da abordagem do diagnóstico, estadiamento, tratamento e seguimento do cancro reside, em larga medida na organização multidisciplinar e multiprofissional das equipas de saúde. Se isto é válido para a organização interna dos meios em grupos de patologias, no interior das unidades prestadoras, não é menos válido, pelo contrário, ao nível da rede de prestação de cuidados. Sendo um Centro Compreensivo de Cancro, o IPO de Coimbra tem este modelo de organização interna claramente assumido e estabilizado. Trata-se agora de se voltar para fora, e assumir o papel que lhe compete na arquitetura do sistema de saúde, elevando o nível global de desempenho da rede alavancado na qualidade do diagnóstico e tratamento e na certeza e replicabilidade dos resultados.

Eixo 5 – Eficiência de Recursos e Processos Ação 1: Otimização da consulta externa

A regular monitorização da atividade hospitalar, desempenhada por diversas estruturas organizacionais, tem revelado a existência de uma margem de progressão na Consulta Externa em termos de eficiência na utilização dos recursos disponíveis, bem como no grau de qualidade apercebida pelos utilizadores dos nossos serviços. A análise à estrutura de custos/proveitos do IPO de Coimbra revela a Consulta Externa como deficitária. Se parte desta situação resulta das regras de financiamento da atividade hospitalar, considera-se que deverá ser realizado um esforço no sentido de diminuir a ocorrência de situações que levem ao não cumprimento do planeamento diário das consultas. Um nível superior de cumprimento do agendamento das consultas traduz-se claramente num aumento da eficiência institucional pela melhor utilização de recursos humanos e físicos que naquele momento não podem ser alocados a outra linha de produção. Quanto ao grau de satisfação dos doentes na Consulta Externa o questionário interno do IPO de Coimbra revela que, longe de ser uma situação preocupante, há passos a dar para melhor corresponder às expectativas de quem aos nossos serviços recorre, nomeadamente na forma como se realiza a gestão dos atendimentos e tempos de espera para as consultas. Nestes dois desafios no âmbito da Consulta Externa, eficiência dos recursos e nível de satisfação dos doentes, e à semelhança do que acontece na Ação seguinte, os sistemas de informação e comunicação terão um papel fundamental no cumprimento dos objetivos traçados.

Ação 2: Otimização do Circuito Clínico do Doente

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Pág. 16 Orientação Estratégica

O IPO de Coimbra tem como um dos seus principais valores a prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e oportunos, pautada pela eficácia e eficiência técnica e económica. A utilização de ferramentas eletrónicas torna-se essencial para, num primeiro momento, conseguir o registo de toda a atividade clínica e, numa fase posterior, possibilitar a análise integrada da informação gerada. É através da análise desta informação que podem ser colocadas em ação diversas medidas, objetivamente direcionadas, tendentes à melhoria dos resultados em saúde, através da crescente eficiência de processos e recursos. Esta pretensão estratégica só é possível se a organização conseguir avaliar em que medida a sua atividade está a cumprir os padrões da melhor prática internacional, já que este é o termo de comparação há muito definido pela instituição. Um sistema de gestão baseado num conhecimento mais profundo sobre os recursos alocados a cada ato praticado e os seus reflexos em termos de produção, complementado pela informação relativa a resultados em saúde, permite uma governação dinâmica da instituição, correspondendo de uma melhor forma ao compromisso público desta com a sociedade.

Performance Histórica e Projetada (assistencial e económico-financeira)

Desde o início da atividade em ambiente empresarial que o IPO de Coimbra tem caracterizado o seu desempenho por um consistente equilíbrio económico-financeiro.

Este desempenho tem sido possível pelo cumprimento quase integral dos objetivos fixados nos sucessivos contratos-programa aliado a uma criteriosa utilização dos recursos disponíveis. Esta performance de gestão tem sido acompanhada por elevados índices de satisfação dos utentes e por uma prestação de cuidados de saúde com um patamar de qualidade assegurado por duas acreditações de entidades internacionais (CHKS e OECI). Os próximos anos do IPO de Coimbra serão marcados pela execução do plano de investimentos, serão por isso exercícios exigentes do ponto de vista financeiro. Esta instituição deverá por isso mesmo continuar a pautar a sua atividade por elevados padrões de eficiência, sabendo que, neste período, necessitará dos mecanismos de solidariedade da rede SNS por forma a que a instituição possa dispor dos recursos (físicos e financeiros) que assegurem os ciclos de exploração. A este cenário, acresce a incerteza gerada pela linha de produção de doentes a cargo. Sendo uma fórmula de financiamento adequada a uma desejada gestão compreensiva da doença oncológica, passados quatro anos da sua introdução o modelo ainda não se encontra devidamente consolidado, subsistindo dúvidas relativamente a algumas questões que podem ter impacte financeiro na entidade.

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Pág. 17 Proposta de produção

Proposta de produção

A proposta de produção para o ano 2016 foi submetida à ARS Centro e vertida na proposta de contrato programa, que nesta data ainda não está definitivamente contratado. Dado que em 2015 o volume de produção contratado foi superado em 3%, e que os preços unitários se mantiveram, a proposta de produção para 2016 foi superior em apenas 1,6% face ao contratado em 2015, sendo este valor indispensável para fazer face à necessidade de recursos adicionais que se perspetivam ocorrer em 2016.

Preço2016

Consultas ExternasCTH 111,66 5.400 602.969,40 -5,0%

Primeiras 101,51 14.600 1.482.046,00 -7,5%

Seguintes 101,51 76.350 7.750.288,50 -11,1%

InternamentoGdhs Médicos 2.629,58 2.720 7.152.452,16 -3,7%

Gdhs Cirurgicos 2.629,58 2.230 5.863.958,94 -0,8%

AmbulatórioGdhs Médicos 526,92 9.688 5.104.810,65 6,7%

Gdhs Cirurgicos 1.532,78 300 459.833,40 -25,9%

Lar de DoentesDias de Estadia 62,95 5.940 373.923,00 -25,8%

RadioterapiaTratamento Complexo 250,92 5.000 1.254.600,00 28,2%

Tratamento Simples 104,53 20.000 2.090.600,00 -9,1%

32.135.482 -4,0%

Doente a Cargo 12

Mama ( 1º ano) 929,08 515 5.741.714 6,8%

Colo Utero (1º ano) 885,90 38 403.970 40,7%

Colon retal (1º ano) 1.103,06 150 1.985.508 18,1%

Mama ( 2º ano) 401,82 550 2.652.012 69,8%

Colo Utero (2º ano) 210,89 40 101.227 110,5%

Colon retal (2º ano) 413,09 130 644.420 16,1%

11.528.852 21,3%

Total 43.664.334 1,6%

Medicamentos 145.450,00 -3,0%

Internos 116.380,63 45,1%

Valor da Produção Contratada 43.926.165,08 1,6%

Incentivo 2.311.903,43 1,6%

Total do Contrato 46.238.068,50 1,6%

Contrato Programa de 2015 Valor da Produção

Contratada 2016

Variação CP 2016/2015

Quantidade a Contratar

2016

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Pág. 18 Proposta de produção

As metas dos objetivos de qualidade e eficiência foram discutidas e aprovadas pela ARS Centro e constam do quadro abaixo, representando no total 5% do valor do contrato.

Indicador Ponderação 2016 Realizado 2015

A. Aces so 15% 346.499,91

A.1 Percentagem de primeira s cons ul tas médicas no total de consul tas médicas 3% 17,00 17,00A.2 Cumprimento dos tempos de resposta e de triagem

A.2.1 Percentagem de utentes re ferenciados dos cuidados de saúde primários para cons ul ta externa a tendidos em tempo adequado

3% 95 98,419

A.2.2 Percentagem doentes ci rúrgicos (neopla sias mal ignas ) inscri tos LIC com tempo espera <= TMRG

3% 90 84,7

A.2.3 Mediana tempo es pera da LIC para neoplasia s mal ignas , em meses 3% 0,8 0,93A.2.4 Permi la gem doentes s inal i zados para RNCCI, em tempo adequado, no tota l doentes tratados (Braqui ,Pa l ia tivos ,Onc. Médica e Ginecologia)

3% 35 31,57

B. Des empenho Assis tencia l 25% 577.499,85B.1 Percentagem doentes sa ídos com dura ção de internamento acima do l imiar má ximo 3% 1,3 1,4

B.2 Índice de demora média a jus tada 4% 1,09 1,103

B.3 Índice de mortal idade ajus tada 4% 1 1,055B.4 Índice de ri s co e segurança do doente 6% 4

B5 Variação do número de operados padrã o, por neopla sias mal ignas 4% 2

B.6 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos prescri tos, no tota l de embalagens de medicamentos pres cri tos

4% 52 51,3

C. Des empenho Económico/Financeiro 20% 461.999,88C.1 Percentagem dos cus tos com Horas Extraordinárias, Suplementos e Fornecimentos de Serviços Externos I I I (selecionados) no total dos cus tos com Pess oal

5% 7,5 7,5

C.2 EBITDA 5% 0 1.360.447

C.3 Acréscimo de divida vencida (fornecedores externos ) 5% 0 0

C.4 Percentagem de provei tos operacionais extra contrato-programa no total de provei tos operacionais

5% 4,2 4,2

Objectivos Regionais 40% 923.999,76Episódios Ci rúrgicos em espera para ci rurgia há mais de 12 mes es 6,67% 16,00 23,00Número de pedidos em es pera para cons ul ta acima de 150 dias 6,67% 20 12

Percentagem de doentes muito priori tários atendidos acima do tempo máximo de espera (CTH) 6,67% 2 2,20

Tempo Médio de Codi ficação e Agrupamento em GDH 6,67% 53 77Percentagem de GDH progra mados com al ta pa ra o domici l io até 72 horas sem registo de procedimentos real i zados

6,67% 5,0 3,1

Faturação de medica mentos cedidos em farmá cia de oficina (todas as ARS) 6,67% 997.441,80 997.441,80Total de incentivos 100,0% 2.309.999,39

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Pág. 19 Sumário Financeiro

Sumário Financeiro

O orçamento financeiro para 2016 encontra-se equilibrado, quer no ciclo de exploração quer no ciclo de investimento.

No ciclo de exploração a receita própria a cobrar incluída no orçamento financeiro é de 47.634.802 €, enquanto o valor dos proveitos totaliza os 50.553.327 €. Quanto à despesa orçamentada está subdividida em 47.596.515 € para o ciclo de exploração e de 38.287 € para investimento, perfazendo os 47.634.802 €, apesar dos custos totais serem de 51.149.859 €.

Já em 2015 foram iniciados processos de aquisição inseridos no Plano de Investimentos, tendo transitado a sua execução para 2016, e será este o ano em que irá registar-se um volume considerável de despesas de investimento orçamentadas em 13.700.000 €. O financiamento provêm de Ativos Financeiros no valor de 10.000.000€ e do aumento do capital estatutário ocorrido em 2015 no valor de 3.700.000 €.

Do ponto de vista do orçamento económico prevemos que o EBITDA apresente um saldo positivo de 256.946,55 € € ao passo que o resultado líquido será negativo em 596.532,16 €.

Note-se que o Orçamento de 2016 contempla a execução financeira do projeto de investimentos do IPO de Coimbra, que no total apresenta um valor aprovado de 22.632.148 € financiado por capitais próprios, sendo o valor global de investimento nesta componente de 26.851.149 €. Iniciámos em 2015 o processo para autorização da componente 2 do Plano Global de Investimentos cujo montante ascende a 9.800.000 €, tendo havido um aumento do capital estatutário de 3.700.000 €. Em 2016 demos seguimento ao pedido de autorização nos termos do Despacho 10.220/2014, de 1/8, do Secretário de Estado da Saúde para aquisição de 2 aceleradores lineares, um sistema de planeamento e rede de dados e imagem num valor de investimento de 6.000.000 €.

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Pág. 20 Sumário Financeiro

Estimado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N) Acumulado (Ano N+1)Acréscimo

% Ano N / Ano N-1

Demonstração de Resultados - Proveitos Estimado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N) Acumulado (Ano N+1) Acréscimo% Ano N / Ano N-1

71-Vendas e prestações de serviços 46.698.409,05 47.711.164,47 50.508.508,14 2,17%% s/ Total Geral 94,55% 94,38% 95,09% 72-Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00% s/ Total Geral 0,00% 0,00% 0,00% 73-Proveitos suplem entares 0,00 0,00 0,00% s/ Total Geral 0,00% 0,00% 0,00% 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 128.060,39 128.060,00 128.060,00 0,00%% s/ Total Geral 0,26% 0,25% 0,24% 75 - Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00% s/ Total Geral 0,00% 0,00% 0,00% 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 336.946,33 326.959,00 327.541,50 -2,96%% s/ Total Geral 0,68% 0,65% 0,62% 78 - Proveitos e ganhos financeiros 555.455,99 600.000,00 400.000,00 8,02%% s/ Total Geral 1,12% 1,19% 0,75% 79 - Proveitos e ganhos extraordinários 1.669.721,98 1.787.143,56 1.750.000,00 7,03%% s/ Total Geral 3,38% 3,54% 3,29%

TOTAL Geral 49.388.593,74 50.553.327,03 53.114.109,64 2,36%

Resultados Operacionais -1.770.335,27 -2.793.053,45 -3.349.999,99 -57,77%

Resultado Líquido do Exercício 216.920,06 -596.532,16 -1.366.246,18 -375,00%

Resultado Operacional (EBITDA) 1.312.502,74 256.946,55 0,01 -80,42%

Proveitos Operacionais Próprios (Extra-Contrato) 3,98% 4,01% 3,72% 0,03%

Estimado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N) Acumulado (Ano N+1)Acréscim o

% Ano N / Ano N-1

Dem onstração de Resultados - Custos Estimado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N) Acumulado (Ano N+1) Acréscim o% Ano N / Ano N-1

61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

13.920.210,48 14.950.606,91 15.946.212,62 7,40%

% s/ Total Geral 28,31% 29,23% 29,27% 621-Subcontratos 2.132.212,03 1.935.820,02 3.395.000,00 -9,21%

% s/ Total Geral 4,34% 3,78% 6,23% 622-Fornecimentos e serviços 4.692.421,41 4.879.038,99 4.707.158,75 3,98%

% s/ Total Geral 9,54% 9,54% 8,64%

63-Transf. correntes conced. e prest. sociais 0,00 0,00 0,00

% s/ Total Geral 0,00% 0,00% 0,00% 64-Custos com o pessoal 25.069.806,87 26.120.584,10 26.892.551,36 4,19%

% s/ Total Geral 50,98% 51,07% 49,36% 642211-Horas extraordinárias 480.098,31 523.116,84 543.050,24 8,96%

% s/ Total Geral 0,98% 1,02% 1,00% 642212-Prevenções 661.126,69 706.390,50 726.104,36 6,85%

% s/ Total Geral 1,34% 1,38% 1,33% 65-Outros custos e perdas operacionais 36.262,24 23.186,90 23.186,90 -36,06%

% s/ Total Geral 0,07% 0,05% 0,04% 66-Amortizações do exercício 3.072.694,60 3.050.000,00 3.350.000,00 -0,74%

% s/ Total Geral 6,25% 5,96% 6,15% 67-Provisões do exercício 10.143,41 0,00 0,00 -100,00%

% s/ Total Geral 0,02% 0,00% 0,00% 68-Custos e perdas financeiras 1.540,00 16.246,19 16.246,19 954,95%

% s/ Total Geral 0,00% 0,03% 0,03% 69-Custos e perdas extraordinários 236.382,64 174.376,08 150.000,00 -26,23%

% s/ Total Geral 0,48% 0,34% 0,28%

TOTAL Geral 49.171.673,68 51.149.859,19 54.480.355,82 4,02%

Custos com Pessoal Ajustados 25.347.531,83 26.400.584,10 27.172.551,36 4,15%

Outros Custos Operacionais 23.586.219,21 24.558.652,82 27.141.558,27 4,12%

% Custos com HE, Suplem entos e FSE 7,45% 7,51% 7,89% 0,85%

Custos Operacionais 48.933.751,04 50.959.236,92 54.314.109,63 4,14%

Custos Operacionais relevantes para EBITDA 45.850.913,03 47.909.236,92 50.964.109,63 4,49%

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Pág. 21 Orçamentação da Despesa

Orçamentação da Despesa Justificação da proposta de orçamento de despesa:

1. Agrupamento 01 – Despesas com Pessoal Nos últimos anos o IPO de Coimbra sofreu uma redução significativa dos seus efetivos, com um forte impacto a nível institucional atendendo a que sempre foi feita uma gestão criteriosa do número de colaboradores, sem redundâncias nem desperdícios.

Os colaboradores do IPO de Coimbra são maioritariamente mulheres jovens, o que se traduz em longos períodos de ausência bem como na existência de horários flexíveis, nomeadamente ao nível de turnos fixos diários, conforme se encontra previsto nas normas de proteção da parentalidade. No que respeita ao trabalho extraordinário, é de referir que o IPO de Coimbra não dispõe de serviço de urgência aberto ao exterior, pelo que, e excluindo casos pontuais decorrentes de necessidades imprevistas, a quase totalidade do trabalho extraordinário realizado prende-se, de forma exclusiva e programada, com a disponibilização dos recursos mínimos destinados a garantir a cobertura, em presença física ou em regime de prevenção, de cuidados aos doentes internados – urgência interna. Com efeito, o IPO de Coimbra escala, em regime de presença física, e apenas nos períodos horários em que não há médicos em funções no âmbito do horário normal de funcionamento dos serviços, dois médicos, um Cirurgião e um Internista/Oncologista. Como se compreende, não há forma de reduzir esta cobertura de modo a acomodar uma redução que não passe pela supressão pura e simples da cobertura médica aos doentes internados, com a gravidade dos riscos daí decorrentes. Para além destes dois médicos em presença física, é ainda programada a cobertura em regime de prevenção das especialidades consideradas críticas para assegurar a cobertura de cuidados. Também aqui é apenas um médico da respetiva especialidade que integra a referida escala. Num quadro de consolidação e reforço do movimento assistencial, por um lado, e de aumento do grau de dependência dos doentes já de si debilitados e com amplas necessidades de apoio decorrentes da patologia oncológica, por outro, a quebra considerável de recursos humanos, acentuadamente nos grupos profissionais médico, de enfermagem, de técnicos de diagnóstico e terapêutica e de assistentes operacionais, peças chave para a prestação de cuidados, causou um forte prejuízo no acesso e na qualidade aos cuidados de saúde prestados aos doentes, bem como na produção da instituição. Assim, e dando continuidade ao que já se iniciou em 2015, o IPO de Coimbra pretende em 2016 contratar os recursos humanos necessários para garantir o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde a que sempre habituou a população que serve. Por esse motivo, o aumento de efetivos para 2016 considera quer os pedidos de contratação já inseridos na plataforma de RH da ACSS, alguns já autorizados e cujos colaboradores iniciam funções em janeiro e outros que aguardam a respetiva autorização superior, quer os futuros pedidos de contratação na sequência das saídas previsíveis à data, quer ainda o número de vagas carenciadas de médicos que foram identificadas à ARSC, IP como necessidades

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Pág. 22 Orçamentação da Despesa

imprescindíveis para 2016 neste grupo profissional. O IPO de Coimbra pretende manter um elevado nível de qualidade, uma eficiência acima da média, um ensino com transmissão de conhecimentos adequado e, finalmente, um elevado nível técnico e científico, com claro benefício para os doentes. Refira-se ainda que, até esta data, o IPO de Coimbra cumpriu os mais consagrados critérios de qualidade, conforme é evidenciado e internacionalmente reconhecido pela acreditação pelas Instituições de renome – CHKS – Health Care and Quality Unit e Organization of European Cancer Institute (OECI).

Conta POCMS Class. Económ. Designação

641 01.01.02 Remunerações certas e permanentes 193.027 198.818 5.791 3,0%

641 01.01.11 Remunerações certas e permanentes 66.422 68.415 1.993 3,0%

641 01.01.13 Abonos variáveis ou eventuais 3.787 3.901 114 3,0%

641 01.01.14.SF.00 Remunerações certas e permanentes 16.131 16.614 484 3,0%

641 01.01.14.SN.00 Remunerações certas e permanentes 16.131 16.614 484 3,0%

641 01.02.04 Abonos variáveis ou eventuais 725 746 22 3,0%

64211 01.01.03 Remunerações certas e permanentes 6.926.131 7.064.654 138.523 2,0%

64211 01.01.11 Remunerações certas e permanentes 6.966 7.175 209 3,0%

64212 01.01.06 Remunerações certas e permanentes 823.271 847.969 24.698 3,0%

64213 01.01.04 Remunerações certas e permanentes 6.905.046 7.146.722 241.677 3,5%

64213 01.01.11 Remunerações certas e permanentes 2.211 2.277 66 3,0%

64214 01.01.09 Remunerações certas e permanentes 34.382 35.414 1.031 3,0%

642211 01.02.02 Abonos variáveis ou eventuais 483.131 502.456 19.325 4,0%

642212 01.02.09 Abonos variáveis ou eventuais 664.094 690.804 26.710 4,0%

642221 01.02.10 Abonos variáveis ou eventuais 319.159 328.734 9.575 3,0%

64223 01.02.05 Abonos variáveis ou eventuais 1.208 1.244 36 3,0%

64224 01.01.13 Abonos variáveis ou eventuais 826.382 851.173 24.791 3,0%

64225 01.02.04 Abonos variáveis ou eventuais 15.377 15.838 461 3,0%

64228 01.01.10 Remunerações certas e permanentes 3.650 3.760 110 3,0%

64228 01.02.06 Abonos variáveis ou eventuais - - - #DIV/0!

64228 01.02.14 Abonos variáveis ou eventuais 120.244 120.271 26 0,0%

6423 01.03.03 Abonos variáveis ou eventuais 18.872 19.438 566 3,0%

6423 01.03.04 Abonos variáveis ou eventuais 9.112 9.385 273 3,0%

6423 01.03.10 Abonos variáveis ou eventuais 10.076 10.378 302 3,0%

6424 01.01.14.SF.00 Remunerações certas e permanentes 1.299.633 1.338.622 38.989 3,0%

6424 01.01.14.SN.00 Remunerações certas e permanentes 1.261.156 1.298.991 37.835 3,0%

643 01.03.08 Abonos variáveis ou eventuais 22.052 22.715 663 3,0%

645 01.03.01 Abonos variáveis ou eventuais 2.147 2.211 64 3,0%

645 01.03.05 Segurança Social 4.228.460 4.355.758 127.298 3,0%

645 01.03.05.A0.A0 Segurança Social 349.674 359.344 9.669 2,8%

646 01.03.06 Abonos variáveis ou eventuais 90.359 151.637 61.279 67,8%

647 01.03.08 Abonos variáveis ou eventuais 303 250 53 - -17,5%

647 01.03.10 Abonos variáveis ou eventuais 49.622 51.110 1.489 3,0%

648 01.02.12 Abonos variáveis ou eventuais 2.822 2.807 15 - -0,5%

648 01.02.14 Abonos variáveis ou eventuais 17.962 18.500 539 3,0%

648 02.02.15.B0.00 FORMAÇÃO 5.263 5.315 53 1,0%

6491 04.08.02.A0.00 Transferências Correntes 107.629 27.200 80.429 - -74,7%

41 01.03.10.00 Abonos variáveis ou eventuais 6.286 6.453 167 2,7%

24.908.902 25.603.717 694.815 2,8%TOTAL GASTOS COM PESSOAL

Gastos com PessoalEstimado 2015 Orçamento

2016Variação 2016/2015

(em €)Variação

2016/2015 (%)

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Pág. 23 Orçamentação da Despesa

2. Agrupamento 02 – Aquisição de Bens e Serviços Correntes

Neste agrupamento estão incluídos compras de materiais no valor de 14.950.607 € e fornecimentos e serviços externos no valor de 7.009.039 €. O aumento face a 2015 é de apenas 4,9%, concentrando-se na rubrica de medicamentos o aumento mais significativo.

2.a) Aquisição de Bens Não obstante o aumento de custos na rubrica de medicamentos, o IPO de Coimbra continua a evidenciar os melhores rácios de custo-efetividade das unidades de saúde do SNS com as quais compara e o mais baixo custo unitário por doente padrão do seu grupo. O esforço de contenção da despesa com medicamentos registado nos últimos 5 anos, e as poupanças que daí advieram, foram muito além dos benefícios do acordo entre o Ministério da Saúde e a Apifarma. Note-se que o orçamento para 2016 regista um valor inferior em 15,4% relativamente aos consumos do ano 2010 e que o aumento registado em fevereiro está em linha com o valor orçamentado para o ano 2016.

De 2010 a 2015 houve um forte contributo dos Acordos entre o Ministério e a Apifarma, para conter a despesa com medicamentos. Contudo, a entrada de medicamentos inovadores cujo custo por tratamento é exponencialmente superior irá provocar uma forte pressão no aumento de encargos desta rubrica, para além do Serviço de Hematologia já se encontrar nos níveis de produção comparáveis ao ano 2011.

Conta POCMS Class. Económ. Designação

3161 02.01.09 Produtos químicos e farmacêuticos 10.986.156 11.592.762 606.606 5,5%

3162 02.01.11 Material de consumo clínico 2.218.395 2.365.564 147.169 6,6%

3163 02.01.06 Alimentação - Géneros para confeccionar 411.915 349.199 62.716 - -15,2%

3164 02.01.13 Material de consumo hoteleiro 259.267 274.636 15.368 5,9%

3165 02.01.08 Material de escritório 163.553 161.475 2.078 - -1,3%

3166 02.01.21 Outros bens 194.225 206.971 12.746 6,6%

14.233.512 14.950.607 717.095 5,0%TOTAL AQUISIÇÃO DE BENS

IPOC, E.P.E. ORÇAMENTO FINANCEIRO - DESPESA

Estimado 2015 Orçamento 2016

Variação 2016/2015 (em €)

Variação 2016/2015 (%)

Aquisição de Bens

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Pág. 24 Orçamentação da Despesa

2.b) Aquisição de Serviços

3. Agrupamento 03 – Juros e Outros Encargos Nada a informar já que não se prevê suportar juros e encargos financeiros.

4. Agrupamento 04 – Transferências Correntes Nada a informar já que não se prevê transferências correntes.

5. Agrupamento 05 – Subsídios Nada a informar já que não se prevê atribuir subsídios a terceiros.

Conta POCMS Class. Económ. Designação62181 02.02.22 Serviços de saúde 33.555 29.325 4.231 - -12,6%

62189 02.02.22 Serviços de saúde 46.677 813.084 766.407 1641,9%

62189 02.02.23 Serviços de saúde 917.686 1.093.411 175.725 19,1%

6221 02.01.02 Combustíveis e lubrificantes 221.778 222.000 222 0,1%

6221 02.01.18 Livros e documentação técnica 51.064 52.016 952 1,9%

6221 02.02.01 Encargos das instalações 657.754 677.486 19.733 3,0%

6221 02.02.04.A0.00 Locação de edifícios 9.394 9.488 94 1,0%

6221 02.02.08 Outros serviços 3.725 3.762 37 1,0%

6222 02.02.09.A0.00 Comunicações 2.052 2.072 21 1,0%

6222 02.02.09.B0.00 Comunicações 2.702 2.729 27 1,0%

6222 02.02.09.C0.00 Comunicações 2.198 2.220 22 1,0%

6222 02.02.09.D0.00 Comunicações 4.088 4.129 41 1,0%

6222 02.02.09.F0.00 Comunicações 23.256 23.488 233 1,0%

6222 02.02.10 Outros serviços 137 139 1 1,0%

6222 02.02.12.B0.00 Seguros 14.345 14.488 143 1,0%

6222 02.02.13 Outros serviços 63 64 1 1,0%

6222 02.02.22 Serviços de saúde 222.195 194.180 28.015 - -12,6%

6222 02.02.25 Outros trabalhos especializados 587.811 353.320 234.491 - -39,9%

6223 02.02.02 Limpeza e higiene 478.284 478.284 - 0,0%

6223 02.02.03 Conservação de bens 1.174.808 1.206.470 31.661 2,7%

6223 02.02.14.B0.00 Outros trabalhos especializados 8.856 8.945 89 1,0%

6223 02.02.17 Outros serviços 4.790 4.838 48 1,0%

6223 02.02.18 Vigilância e segurança 282.577 282.577 - 0,0%

6223 02.02.20.A0.00 Outros trabalhos especializados 140.731 144.734 4.004 2,8%

6223 02.02.20.C0.00 Outros trabalhos especializados 1.402.298 1.144.930 257.368 - -18,4%

6229 02.02.25 Outros trabalhos especializados 235.546 235.546 #DIV/0!

6.292.823 7.003.724 710.901 11,3%TOTAL AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS

Aquisição de Serviços Estimado 2015 Orçamento 2016

Variação 2016/2015 (em €)

Variação 2016/2015 (%)

IPOC, E.P.E. ORÇAMENTO FINANCEIRO - DESPESA

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Pág. 25 Orçamentação da Despesa

6. Agrupamento 06 – Outras despesas correntes

7. Agrupamento 07 – Aquisição de bens de capital

O plano de investimentos para 2016 prevê um valor de aquisição de bens de capital de 13.738.286 €, com contrapartida de financiamento por Ativos Financeiros, que constituem capital próprio da entidade.

A aquisição de bens de capital totalizam os 13.738.286 €, dos quais 13.700.000 € se referem ao Plano de Investimentos. Este valor está em linha com o Programa do Plano de Investimentos aprovado por Despacho Conjunto em 2009 e reaprovado em Agosto de 2014 e submetido como Programa de Investimentos Plurianual no Sistema do Orçamento de Estado. O valor será utilizado para garantir a aquisição de três equipamentos pesados de radioterapia, sinalizados como estratégicos pelo Ministério da Saúde, tendo sido mesmo realizado um aumento do capital estatutário DE 3.700.000 € para garantir uma parte do seu financiamento. Entre os equipamentos a adquirir, refira-se que a aquisição de uma tomoterapia foi contratualizada em 2015, tendo sido os contratos objeto de visto prévio, mas dado o desfasamento do prazo de entrega a execução do contrato terá efeitos em 2016. Outra das componentes de investimento a realizar com os valores referidos é a ampliação do edifício de oncologia médica no total de 1.707.675 €, estando a contratação efetivada e na fase de aguardar o visto prévio do Tribunal de Contas.

8. Agrupamento 08 – Transferências de capital Nada a informar já que não se preveem suportar despesas com transferências de capital.

9. Agrupamento 09 – Ativos financeiros Nada a informar já que não se preveem suportar despesas com ativos financeiros.

Conta POCMS Class. Económ. Designação

65 06.02.01 Outras Despesas Correntes  22.002 22.222 220 1,0%

68 06.02.03 Outras Despesas Correntes  15.777 16.246 469 3,0%

37.779 38.468 689 1,8%TOTAL DE OUTRAS DESPESAS

Outras despesasEstimado 2015 Orçamento

2016Variação 2016/2015

(em €)Variação

2016/2015 (%)

IPOC, E.P.E. ORÇAMENTO FINANCEIRO - DESPESA

Conta POCMS Class. Económ. Designação

42 07.01.03 Imobilizado 63.517 1.707.675 1.644.158 2588,5%

42 07.01.07 Imobilizado 62.757 38.286 24.471 - -39,0%

42 07.01.08.B0.00 Imobilizado 59.196 59.196 - -100,0%

42 07.01.09 Imobilizado 18.572 18.572 - -100,0%

42 07.01.10 Imobilizado 1.589.405 11.992.325 10.402.920 654,5%

44 07.01.15 Imobilizado 300.062 - 300.062 - -100,0%

2.093.510 13.738.286 11.644.776 556,2%TOTAL DE AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL

AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITALEstimado 2015 Orçamento

2016Variação 2016/2015

(em €)Variação

2016/2015 (%)

IPOC, E.P.E. ORÇAMENTO FINANCEIRO - DESPESA

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Pág. 26 Orçamentação da Despesa

10. Agrupamento 10 – Passivos financeiros Nada a informar já que não se preveem suportar despesas com passivos financeiros.

11. Agrupamento 11 – Outras despesas de capital Nada a informar já que não se preveem suportar despesas com capital.

12. Agrupamento 12 – Operações extra orçamentais Nada a informar já que não se prevê o registo de operações extraorçamentais.

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Pág. 27 Orçamentação da Receita

Orçamentação da Receita

O valor da receita orçamentada para 2016 está em linha com as instruções emanadas superiormente. Assim, o valor global da receita para 2016 é de 47.634.802 €, aos quais acrescem 13.700.000 € de ativos financeiros para financiamento dos investimentos que integram o Plano de Investimentos do IPO de Coimbra, EPE:

O aumento da receita excluindo a componente de ativos financeiros é de 485.346 €, o que representa uma variação de 1% face a 2015.

Justificação da proposta de orçamento de receita:

1. Capítulo 01 – Impostos diretos Nada a informar neste domínio já que não há lugar á cobrança de impostos diretos pelo IPO de Coimbra, EPE.

2. Capítulo 02 – Impostos indiretos Nada a informar neste aspeto já que não há lugar á cobrança de impostos indiretos pelo IPO de Coimbra, EPE.

3. Capítulo 03 – Contribuições para a Segurança Social Nada a informar neste aspeto já que não há lugar à cobrança de contribuições para a Segurança Social, para a Caixa Geral de Aposentações e para a ADSE e que se constituam como receita do IPO de Coimbra, EPE.

4. Capítulo 04 – Taxas, multas e outras penalidades Apesar das orientações preverem uma diminuição de 22,5%, mantivemos o valor previsional da receita de 2015, uma vez que as alterações ao regime de taxas moderadoras estão relacionadas com o acesso às Urgências e o IPOC não tem urgências, devendo-se manter o regime atualmente em vigor. Assim, prevê-se a cobrança efetiva de taxas moderadoras no valor de 317.654 € em resultado do pagamento dos utentes não isentos nos termos do decreto-lei n.º113/2011, de 29/11, que regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de

Conta POCMS Class. Económ. Designação

712 040108  Taxas - Taxas diversas 317.654 317.654 0 - 0,0%

78 050301  Juros 192.289 287.000 94.711 49,3%

74 060102  Transferências correntes 128.060 14.198 113.862 - -88,9%

712 070199  Venda de bens - Outros 7.182 7.182 - 0,0%

712 070205  Serviços - Outros 45.745.229 46.227.496 482.267 1,1%

712 070299  Serviços - Outros 215.449 236.296 20.847 9,7%

76 08019900  Outras Receitas Correntes 543.593 518.742 24.851 - -4,6%

120703  Outros Passivos Financeiros 3.700.000 3.700.000 #DIV/0!

79 090410 Venda de Bens de Investimento 26.235 26.235 #DIV/0!

110203 Outros Ativos Financeiros 1.300.782 10.000.000 8.699.218 668,8%

48.450.238 61.334.802 12.884.564 26,6%TOTAL DA RECEITA

IPOC, E.P.E. ORÇAMENTO FINANCEIRO - RECEITA

Aquisição de BensEstimado 2015 Orçamento

2016Variação 2016/2015

(em €)Variação

2016/2015 (%)

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Pág. 28 Orçamentação da Receita

Saúde no que respeita ao regime das taxas moderadoras e à aplicação dos regimes especiais de benefícios.

5. Capítulo 05 – Rendimentos de propriedade Considerámos uma taxa de juro de 1% sobre as aplicações financeiras existentes no total de 28.700.000 €.

6. Capítulo 06 – Transferências correntes Mantivemos a receita cobrada em 2015 proveniente do protocolo existente com a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

7. Capítulo 07 – Venda de bens e serviços correntes Considerámos o valor global do contrato programa para 2016 em 44.883.295 €, em linha com o comunicado pela ACSS, IP, acrescido de 94.610 € referente aos Programas Verticais. O valor remanescente refere-se à cobrança de receitas a outros clientes, estando em linha com as cobranças efetivadas em 2015.

8. Capítulo 08 – Outras receitas correntes Na rubrica "Outras Receitas Correntes" estão incluídas receitas com origem em diferentes rubricas contabilísticas, nomeadamente com descontos financeiros obtidos (386,870 €), proveitos operacionais (82.809 €), etc.

9. Capítulo 09 – Venda de bens de investimento A venda de bens de investimento refere-se ao valor a receber proveniente de decisão judicial para venda de um imóvel em propriedade indivisível. Nesta fase falta apenas escriturar a venda.

10. Capítulo 10 – Transferências de capital Nada a informar já que não há se prevê que se venham a auferir de receitas de capital.

11. Capítulo 11 – Ativos financeiros Para o orçamento de 2015 considerámos a utilização do valor de 10.000.000,00€ a título de resgate de aplicações em CEDIC. Este valor está em linha com o Programa do Plano de Investimentos aprovado por Despacho Conjunto em 2009 e reaprovado em Agosto de 2014 e submetido como Programa de Investimentos Plurianual no Sistema do Orçamento de Estado. O valor será utilizado para garantir a aquisição de três equipamentos pesados de radioterapia, sinalizados como estratégicos pelo Ministério da Saúde, tendo sido mesmo realizado um aumento do capital estatutário em 3.700.000 € para garantir uma parte do seu financiamento. Entre os equipamentos a adquirir, refira-se que a aquisição de uma tomoterapia foi contratualizada em 2015, tendo sido os contratos objeto de visto prévio, mas dado o desfasamento do prazo de entrega a execução do contrato terá efeitos em 2016. Outra das componentes de investimento a realizar com os valores referidos é a ampliação do edifício de oncologia médica no total de 1.707.675 €, estando a contratação efetivada e na fase de aguardar o visto prévio do Tribunal de Contas.

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Pág. 29 Orçamentação da Receita

12. Capítulo 12 – Passivos financeiros Registámos o aumento do capital estatutário que permite garantir o financiamento dos investimentos nos 2 aceleradores lineares (equipamentos de radioterapia) para substituição de dois equipamentos que se encontram em fase de obsolescência e mesmo sem estar assegurada a manutenção dos mesmos por parte da marca "Siemens", em virtude desta se ter retirado do mercado em 2014.

13. Capítulo 13 – Outras receitas de capital Nada a informar já que não há se prevê que se venham a auferir de outros rendimentos de capital.

14. Capítulo 14 – Recursos próprios comunitários O IPO de Coimbra tem sinalizado pela ARS Centro vários investimentos com prioridade elevada, tencionado recorrer a este instrumento assim que forem abertas candidaturas. No entanto, não detemos qualquer informação sobre a disponibilidade orçamental do Quadro Comunitário para garantir parte do financiamento aos investimentos em curso.

15. Capítulo 15 – Reposições não abatidas nos pagamentos Nada a informar já que não há se prevê que se venham a registar reposições não abatidas nos pagamentos.

16. Capítulo 16 – Saldo de gerência anterior Nos termos da Circular 1379 não considerámos qualquer valor de saldo de gerência, embora o IPO de Coimbra detenha em aplicações CEDIC o valor referente ao Plano de Investimentos aprovado.

17. Capítulo 17 – Operações extra-orçamentais Nada a informar já que não se estão a prever operações extraorçamentais.

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Pág. 30 Compromissos Plurianuais e Pagamentos em Atraso

Compromissos Plurianuais e Pagamentos em Atraso

A. Pagamentos em atraso O IPO de Coimbra apresenta um prazo médio de pagamento abaixo dos 45 dias não tendo qualquer situação de atraso de pagamento nem dívida vencida.

B. Compromissos Plurianuais

Em conformidade com o disposto no n.º 5 do artigo 11.º do Decreto--Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, e no Despacho n.º 9620/2014, de 25 de Julho, da Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde, compete aos órgãos de direção das entidades públicas empresariais tutelados pelo membro do Governo responsável pela área da saúde, que não possuam pagamentos em atraso, a competência prevista no n.º 1 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de junho, desde que o financiamento dos compromissos plurianuais apenas envolvam receitas próprias.

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Pág. 31 Plano Plurianual de Investimentos

Plano Plurianual de Investimentos O IPO de Coimbra encerrou o exercício de 2015 com um saldo de disponibilidades superior a 32.374.502,12 euros e um saldo de clientes (Instituições do Estado – ACSS e ARSCentro) superior a 18 milhões de euros, o que por si é garantia de financiamento integral do Plano Global de Investimentos. Assim, no total o IPO de Coimbra dispõe de um valor absoluto de fundo de maneio superior a 50 milhões de euros para necessidades de investimento de 37,9 milhões de euros, apesar de ter a possibilidade de candidatura a fundos comunitários de pelo menos 4,2 milhões de euros no Programa Centro2020. Contudo, o diferencial entre o fundo de maneio e o valor do investimento destina-se a salvaguardar potenciais perdas por diminuição de produção e/ou subcontratação externa a ocorrer no período de obras.

COMPONENTE I - Investimentos em infra-estrutura física e plataforma tecnológica O IPO de Coimbra tem o seu Plano de Investimentos re-aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, de 18 de agosto de 2014, Plano esse que está em curso e que se traduz: Remodelação das áreas cirúrgicas, novo bloco operatório, novas unidades de internamento, unidade de cuidados intensivos, remodelação da imagiologia. Modernização dos equipamentos de radioterapia/radioncologia – concluído em abril de 2016. Remodelação da oncologia médica com ampliação do hospital de dia – iniciadas as obras em abril de 2016 com conclusão prevista na primeira quinzena de agosto pp. Este Plano de Investimentos totaliza agora 26,8 M€ e está garantido o seu financiamento por capitais próprios. No entanto, o mapa resumo dos investimentos considera apenas o financiamento por capitais próprios no valor de 21.473.546 €, de financiamento comunitário no valor de 5.315.102 € e de 62.500 € por saldo de gerência.

Trata-se de um investimento estruturante para o futuro da Oncologia na Região Centro e no País e do IPO de Coimbra enquanto Instituição de referência na Região absolutamente dedicada ao diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas e enquanto pilar da oncologia

em Portugal.

Projeto de arquitetura para remodelação/ampliação das áreas cirúrgicas e imagiologia está concluído, prevendo-se a abertura de concurso para a obra até final do primeiro semestre de 2016; Imagem: 3dHelps | Projeto: Aripa

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Pág. 32 Plano Plurianual de Investimentos

Projeto: Afonso Marques Engenharia

Iniciou a obra para a remodelação da oncologia médica com

ampliação do hospital de dia, no âmbito do concurso limitado por prévia qualificação, prevendo-se o seu términus na primeira quinzena de agosto de 2016;

Estão fornecidos e em funcionamento quatro dos cinco

lotes que integraram o concurso público para aquisição de uma solução integrada de tratamentos de radioterapia (substituição do CLINAC/ano:1995 por uma tomoterapia), passando a rede de dados e imagem a incluir a componente II do Plano.

COMPONENTE II – Atualização da plataforma tecnológica

1. Equipamento de Radioterapia

Para além do plano de investimentos aprovado e em curso, o IPO de Coimbra vai apresentar o processo de autorização nos termos do Despacho 10220/2014 para a substituição dos seus dois aceleradores lineares (radioterapia/radioncologia). Trata-se de dois equipamentos gémeos, ONCOR-SIEMENS, cujo ciclo de vida está próximo do final. Acresce que a empresa em 2012 se retirou do mercado de equipamentos de radioterapia, pelo que não existe qualquer possibilidade de continuar a investir tecnologicamente nestes equipamentos. O IPO de Coimbra é referência para toda a Região Centro no que concerne aos tratamentos de radioterapia, assegurando a totalidade dos tratamentos à globalidade dos doentes com indicação para esta vertente terapêutica, com exceção dos doentes do CHUC, que dispõe de recursos para as suas necessidades internas. A substituição dos dois aceleradores lineares, por dois novos aceleradores gémeos, única forma de gerir, adequadamente, o plano de tratamento dos doentes e as paragens obrigatórias das máquinas é, por conseguinte, uma necessidade urgente a fim de manter a capacidade de tratamento dos doentes, dentro do sistema público, de forma eficiente, clinicamente efetiva e de acordo com os mais elevados padrões de qualidade técnica e cientifica que só os centros de excelência como os Institutos de Oncologia podem assegurar.

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Pág. 33 Plano Plurianual de Investimentos

A estimativa dos recursos necessários para esta componente do plano de investimentos, que integra os dois aceleradores lineares, os sistemas de planeamento e simulação e a rede de dados e imagem é de 6.000.000 €.

2. Equipamento de Imagiologia

A Imagiologia é uma vertente crítica em oncologia e a “escola” de radiologia do IPO de Coimbra é uma referência nacional no diagnóstico e tratamento do cancro, particularmente ao nível da patologia mamária. A importância estratégica do rastreio do cancro da mama no aumento da sobrevida das doentes é reconhecida internacionalmente e a Região Centro, é a Região do país onde este tem maior implantação. Também aqui a Imagiologia desempenha um papel central. A substituição de alguns equipamentos de Imagiologia que estão em fim de vida é mandatária, tornando-se por isso necessário equacionar a substituição de uma Ressonância Magnética Nuclear no valor estimado de 1,2M€ e um equipamento de TAC de 800.000€.

3. Equipamento de Medicina Nuclear

A intervenção na estrutura física das áreas cirúrgicas e Imagiologia vai permitir que a componente tecnológica da medicina nuclear possa ser instalada na continuidade da radiologia, uma vez que, cada vez mais, partilham tecnologia e conhecimento de forma integrada. Esta partilha de espaço físico e de tecnologia otimizará o percurso clinico do doente no seu processo de diagnóstico e tratamento e contribuirá para uma maior eficiência na gestão dos recursos, maior celeridade dos processos e redução do risco clinico. Por outro lado permitirá rentabilizar as equipas, particularmente ao nível do número de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, para além da possibilidade de concentração do apoio técnico-administrativo e redução de espaços de uso comum, revelando-se como uma solução promotora de maior eficiência. Há necessidade de substituir os equipamentos de medicina nuclear que têm nesta altura mais de 13 anos de uso intensivo – Gama Câmara, SPECT-CT e equipamentos complementares – estimando-se para o efeito um valor de 1,8M€. Em conclusão, as necessidades de investimento em equipamento pesado de substituição/atualização da plataforma tecnológica situam-se em 9,8 M€ (IVA incluído). O IPO de Coimbra, dispõe apenas de uma pequena parte dos recursos financeiros para este investimento, posto que a quase totalidade dos seus capitais próprios estão alocados à componente I do plano de investimento. Para o seu financiamento, foi realizado em outubro de 2015,um aumento do capital estatutário em 3.700.000 € como forma de financiar a componente II do Plano de investimentos, estando expresso no Despacho de aumento de capital a importância estratégica da execução do Plano ser apoiada por fundos comunitários.

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Pág. 34 Plano Plurianual de Investimentos

COMPONENTE III - Investimentos de substituição

Esta componente abrange as necessidades de investimento corrente em pequenas obras de reparação e de substituição de equipamentos, prevendo-se um valor anual de cerca de 800 mil euros a ser financiado por receitas próprias/capitais próprios (saldo de gerência).

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Pág. 35 Plano Plurianual de Investimentos

Plano Plurianual de Investimentos

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Pág. 36 Anexos

Anexos

• Anexo II - Fundamentação de Orçamento das despesas com pessoal • Anexo II-A - Evolução dos movimentos com pessoal • Anexo II-B – Informação complementar de despesas com pessoal • Anexo X – Memória justificativa do OE/2015 • Anexo A – Demonstração de Resultados Previsional • Anexo B – Balanço Previsional • Anexo C – Mapa de Pessoal

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Pág. 37 Anexos

Anexo II - Fundamentação de Orçamento das despesas com pessoal

Tipo de efetivoDesignação da Cargo/Carreira/Grupo (Tabela

SIOE)Nº de postos de

trabalho/efetivos

RemuneraçãoBase Ilíquida

(a)

Subsídios de Férias e Natal

(b)

Encargosda entidade

patronal(c)

Restantes Despesas com

Pessoal(d)

Total das Despesas com

Pessoal

Dirigente superior de 1º grau 01 4.951 413 1.619 1.560 8.543

Dirigente superior de 2º grau 03 11.135 932 3.835 4.345 20.246

Dirigente intermédio de 1º grau 01 3.038 253 782 85 4.158

Técnico Superior 024 44.724 3.805 12.093 4.324 64.945Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo

126 96.636 8.200 25.181 11.023 141.040

Assistente operacional, operário, pessoal auxiliar 249 136.154 11.605 37.377 27.137 212.273

Informático 07 13.258 1.110 3.757 1.963 20.087

Pessoal de Investigação Ciêntifica 02 6.748 578 1.868 675 9.868

Médico 169 471.901 41.750 144.423 104.807 762.880

Enfermeiro 249 314.120 27.328 89.738 53.728 484.914

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 090 97.322 8.528 26.957 13.763 146.569

Técnico Superior de Saúde 028 51.803 4.431 13.930 4.446 74.611

Outros - Estágios IEFP Contratos Emprego-Inserção/PEPAC 013 0 0 0 5.452 5.452

TOTAL 962 1.251.789 108.932 361.559 233.308 1.955.587

Dirigente superior de 1º grau 01 59.413 9.902 20.606 19.240 109.161

Dirigente superior de 2º grau 03 133.614 22.359 48.675 54.164 258.813

Dirigente intermédio de 1º grau 01 36.457 6.076 10.102 994 53.628

Técnico Superior 024 553.315 95.093 160.634 54.610 863.652

Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo

126 1.149.295 197.930 324.384 139.971 1.811.580

Assistente operacional, operário, pessoal auxiliar 250 1.585.726 276.858 472.237 392.020 2.726.840

Informático 07 157.947 26.634 48.115 24.377 257.074

Pessoal de Investigação Ciêntifica 02 80.875 13.864 23.659 6.910 125.308

Médico 169 5.462.878 967.905 1.795.337 1.317.150 9.543.271

Enfermeiro 249 3.668.957 663.130 1.146.701 724.018 6.202.807

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 092 1.157.839 207.122 348.049 177.721 1.890.730

Técnico Superior de Saúde 028 602.749 105.326 177.575 67.495 953.146

Outros - Estágios IEFP Contratos Emprego-Inserção/PEPAC 08 0 0 0 107.629 107.629

TOTAL 960 14.649.065 2.592.200 4.576.074 3.086.300 24.903.639

Dirigente superior de 1º grau 0 0 0 0 0 0

Dirigente superior de 2º grau 0 0 0 0 0 0

Dirigente intermédio de 1º grau 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0

Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo

01 8.198 1.366 2.271 939 12.775

Assistente operacional, operário, pessoal auxiliar 01 6.060 1.010 1.679 939 9.689

Informático 01 27.188 4.531 7.533 939 40.192

Pessoal de Investigação Ciêntifica 0 0 0 0 0 0

Médico 012 395.459 65.910 109.575 11.273 582.216

Enfermeiro 0 0 0 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 03 36.722 6.120 10.175 2.818 55.836

Técnico Superior de Saúde 02 38.957 6.493 10.794 1.879 58.123

Outros - Estágios IEFP Contratos Emprego-Inserção/PEPAC 04 0 0 0 -91.268 -91.268

TOTAL 024 512.583 85.431 142.028 -72.480 667.562

Efetivos reais em funções - Mapa Pessoal

Pessoal a recrutar e previsão de saídas

(Para Estimativa de

Despesa com pessoal em 2016)

(3)

Estimativa de Despesa com

pessoal em 31-dez-2015(2)

Pagamentos efetuados em

novembro 2015(1)

Efetivos Reais em funções

Efetivos reais em funções - Mapa Pessoal

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Pág. 38 Anexos

Anexo II-A - Evolução dos movimentos com pessoal

Anexo II-B – Informação complementar de despesas com pessoal

MovimentosOcorridos entre 01/01/2014 e 31/12/2014

Ocorridos entre 01/01/2015 e 31/12/2015

Previstos entre 01/01/2016 e 31/12/2016

1 de janeiro: 1 de janeiro: 1 de janeiro:(1) Início do período: 917 912 952

(2) Entradas 20 68 25Alterações de leis orgânicas Mobil idadeRegresso 20Admissões externas a serviços Adm. CentralOutros motivos 68 25

(3) Saídas 25 28 5Alterações de leis orgânicas Aposentações 10 4 1Rescisões 11 17 3Mobil idade 1RequalificaçãoOutros motivos 4 6 1

31 de dezembro: 31 de dezembro: 31 de dezembro: (4)=(1)+(2)-(3) Fim do período: 912 952 972

Por memória:Variação (4)-(1) -5 40 20

Variação em % (4)/(1) -0,54525627 4,385964912 2,100840336

Dirigente superior de 1º grau 01 63.952 17.049 1.639 139

Dirigente superior de 2º grau 03 143.907 48.000 3.869 331Dirigente intermédio de 1º grau 01 39.241 871 650 54Técnico Superior 024 599.789 48.219 6.901 555Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo

126 1.244.262 123.834 22 0

Assistente operacional, operário, pessoal auxiliar

249 1.714.898 350.388 602 0

Informático 07 170.214 21.593 2.107 170

Pessoal de Investigação Ciêntifica 02 87.414 6.024 1.725 146Médico 169 5.916.489 1.166.289 125.458 10.300

Enfermeiro 249 3.993.801 644.046 17.520 1.174Téc. Diagnóstico e Terapêutica 090 1.260.562 156.296 2.201 123

Técnico Superior de Saúde 028 651.766 59.941 6.460 507Contratos Emprego-Inserção/PEPAC 013 0 127.356 0 0

TOTAL 962 15.886.294 2.769.906 169.154 13.499

Designação da Cargo/Carreira/Grupo (Tabela SIOE)

Nº de postos de trabalho/efetivos

(a)

Remunerações ilíquidas

janeiro a novembro 2015

(b)

Outras despesas com pessoal

janeiro a novembro 2015

(c)

Valor total da reversão da redução

remuneratória em 20% de janeiro a novembro

de 2015 (d)

Valor mensal de novembro de 2015 da

reversão da redução remuneratória (e)

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Pág. 39 Anexos

Anexo X – Memória Justificativa do OE/2015

I - Proposta de Orçamento para 2016

Variação face a estimativa

Valor %(1) (2) (3) (4) (5)=(1)+(2)+(3)+(4) (6)=(5)-(1) (7)=(6)/(1)

R.01 Impostos di retos 0 0R.02 Impostos indiretos 0 0R.03 Contribui ções de Segurança Social 0 0R.04 Taxas, multas e outras penalidades 317.654 317.654 0 0%R.05 Rendimentos de propriedade 192.289 94.711 287.000 94.711 49%R.07 Venda de bens e servi ços 45.967.860 503.113 46.470.973 503.113 1%

R.06 + R.10 Transferências 128.060 -113.862 14.198 -113.862 -89%R.08 + R.09 + R.13 +

R.14 + R.15Outras receitas 543.593 1.383 544.976 1.383 0%

R.11 + R.12 Ativos/Passivos Financeiros (a) 1.300.782 12.399.218 13.700.000 12.399.218 953%R.16 Sal do da gerência anteriorR.99 Transferencia Receitas Gerais 0 0

Total Receita (b) 48.450.238 -113.862 0 12.998.425 61.334.801 12.884.563 27%

Por FF Receitas Gerais 0 0Receitas Próprias 0 0Fundos Europeus 0 0Transf. no âmbito das AP 0 0Total Receita por FF 0 0 0 0 0 0

D.01 Despesas com o pessoal 24.796.010 775191 0 0 25.571.201 775.191 3%D.01.01 Remunerações certas e permanentes 18.384.326 516794 18.901.120 516.794 3%

D.01.02 Abonos Variáveis ou eventuais 1.624.722 56679 1.681.401 56.679 3%

D.01.03 Segurança Social 4.786.962 201718 4.988.680 201.718 4%

D.02 Aquisição de bens e serviços 21.415.310 544336 21.959.646 544.336 3%D.03 Juros e outros encargos 0 0

D.04 + D.08 Transferências 107.629 -80429 27.200 -80.429 -75%D.05 Subsídios 0 0D.07 Investimento 2.093.510 11.644.776 13.738.286 11.644.776 556%

D.06 + D.11 Outras despesas 37.779 689 38.468 689 2%D.09 + D.10 Ativos/Passivos Financeiros (c) 0 0

Total Despesa (d) 48.450.238 12.964.992 0 -80.429 61.334.801 12.884.563 27%

Por FF Receitas Gerais 0 0Receitas Próprias 0 0Fundos Europeus 0 0Transf. no âmbito das AP 0 0Total Despesa por FF 0 0 0 0 0 0Controlo Receita ERRO ERRO 0 ERRO ERRO ERRO

Controlo Despesa Erro Erro 0 Erro Erro Erro

Operações extraorçamentaisR.17 Receitas extraorçamentais 0 0D.12 Despesas extraorçamentais 0 0

Por memória(e) = (b) - (a) Receita efetiva 48.450.238 -113.862 0 12.998.425 61.334.801 12.884.563 27%(f) = (d) - (c) Despesa efetiva 48.450.238 12.964.992 0 -80.429 61.334.801 12.884.563 27%(g) = (e) - (f) Saldo Global 0 -13.078.854 0 13.078.854 0 0

II - Indicadores Recursos Humanos

valor % valor

51,18%

26.046,23 26.307,82

15.259,44 15.408,18

(Unid: Euros)

RCE DesignaçãoEstimativa 2015

Despesa com pessoal media por pessoa Total agrupamento 01/n.º efetivos do mapa de pessoal

Remuneração Média

Redução de Receita ou Pressão na Despesa -

2016

Indicadores Recursos Humanos Forma de cálculo

RCP/ n.º efetivos do mapa de pessoal

PDP (Peso das Despesas com Pessoal) Total agrupamento 01/Despesa efetiva total

Iniciativas 2016Aumento de Receita ou Poupança na Despesa -

2016

Proposta orçamento 2016

Estimativa 2015 PO 2016

%

41,69%

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Pág. 40 Anexos

Anexo A – Demonstração de Resultados Previsional

Estimado (Ano N-1)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Acréscimo % Ano N / Ano N-1

61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

13.920.210,48 14.950.606,91 15.946.212,62

612-Mercadorias 616-Matérias de consumo 13.920.210,48 14.950.606,91 15.946.212,62 7,40% 6161-Produtos Farmacêuticos 10.700.474,29 11.592.761,62 12.867.965,39 8,34% 61611-Medicamentos 9.183.064,76 9.948.818,89 11.043.188,96 8,34% 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 1.517.409,53 1.643.942,73 1.824.776,43 8,34% 6162-Material consumo clínico 2.279.619,49 2.365.564,29 2.129.007,86 3,77% 6163-Produtos alimentares 352.758,04 349.199,49 314.279,54 -1,01% 6164-Material consumo hoteleiro 223.029,64 274.635,53 256.487,22 23,14% 6165-Material consumo administrativo 162.135,86 161.474,82 150.804,33 -0,41% 6166-Material manutenção e conservação 202.193,16 206.971,16 227.668,28 27,65% 6169-Outro material de consumo 61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

13.920.210,48 14.950.606,91 15.946.212,62 7,40%

62-Fornecimentos e serviços externos 6.824.633,44 6.814.859,01 8.102.158,75 621-Subcontratos 2.132.212,03 1.935.820,02 3.395.000,00 6211-Assistência ambulatória

6212-Meios complementares diagnóstico 62121-Patologia clínica 62122-Anatomia patológica 62123-Imagiologia 62124-Cardiologia 62125-Electroencefalograf ia 62126-Medicina nuclear 62127-Gastrenterologia 62128-Pneumologia/Imunoalergologia 62129-Outros

6213-Meios complementares terapêutica 62131-Hemodiálise 62132-Medicina física e reabilitação 62133-Litotrícia 62139-Outros

6214-Prescrição medicam. e cuid. farmac. 0,00 0,00 0,00 6215-Internamentos 0,00 0,00 0,00 6216-Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00

6217-Aparelhos complementares de terapêutica

6218-Trabalhos executados no exterior 2.132.212,03 1.935.820,02 3.395.000,00 -9,21% 62181-Em entidades do M. Saúde 66.975,95 29.324,61 1.000.000,00 -56,22% 621811-Assistência ambulatória 248,00 -100,00% 621812-Meios complementares de diagnóstico 60.915,96 29.324,61 1.000.000,00 -51,86% 621813-Meios complementares de terapêutica 5.152,79 -100,00% 621814-Prescrição medicam. e cuid. farmac. 621815-Internamentos e transporte de doentes 621819-Outros trabalhos executados no exterior 659,20 -100,00% 62189-Em outras entidades 2.065.236,08 1.906.495,41 2.395.000,00 -7,69% 621891-Assistência ambulatória 1.559,00 1.600,00 2,63% 621892-Meios complementares diagnóstico 498.136,75 350.000,00 850.000,00 -29,74% 621893-Meios complementares terapêutica 199.337,50 300.000,00 150.000,00 50,50% 621894-Prescrição medicam. e cuid. farmac. 621895-Internamentos e transporte de doentes 1.323.584,77 1.209.895,41 1.350.000,00 -8,59%

621896-Aparelhos complementares de terapêutica 42.618,06 45.000,00 45.000,00 5,59%

621897-Assistência no estrangeiro 621898-Termalismo social 621899-Outros trabalhos executados no exterior

6219-Outros subcontratos

621-Subcontratos 2.132.212,03 1.935.820,02 3.395.000,00 -9,21%

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Pág. 41 Anexos

Estimado (Ano N-1)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Acréscimo % Ano N / Ano N-1

622-Fornecimentos e serviços 4.692.421,41 4.879.038,99 4.707.158,75 3,98% 6221-Fornecimentos e serviços I 1.047.346,97 1.044.752,33 1.044.752,33 -0,25% 6222-Fornecimentos e serviços II 341.505,72 350.000,00 350.000,00 2,49% 62229 - Honorários 277.724,96 280.000,00 280.000,00 0,82% 6223-Fornecimentos e serviços III 3.271.679,76 3.437.604,96 3.265.724,72 5,07% 62236 - Trabalhos Especializados 1.277.106,34 1.320.000,00 1.320.000,00 3,36%

622364-Serviços Técnicos Recursos Humanos

6223641-Serviços Técnicos Rec. Humanos prestados por Inst. do Min. Saúde

62236411-Serv. Téc. RH prestados por Inst. Min. Saúde - De cuidados de saúde

6229-Outros fornecimentos e serviços 31.888,96 46.681,70 46.681,70 46,39% 622-Fornecimentos e serviços 4.692.421,41 4.879.038,99 4.707.158,75 3,98%

63-Transf. correntes conced. e prest. sociais

64-Custos com o pessoal 25.069.806,87 25.597.263,91 26.055.239,07 2,10%

641-Remunerações dos orgãos directivos 298.219,10 305.108,99 314.262,26 2,31%

642-Remunerações de pessoal 19.850.602,51 20.681.944,57 21.316.914,83 4,19% 6421-Remunerações base do pessoal 14.769.931,21 15.430.437,07 15.852.735,57 4,47% 64211-RCTFP por tempo indeterminado 6.947.110,21 7.257.777,54 7.475.424,11 4,47% 64212-Pessoal c/ contrato a termo resolutivo 824.138,16 847.969,46 860.689,00 2,89% 64213-Pessoal em regime Contrato Individual 6.964.384,00 7.289.276,42 7.480.677,60 4,67% 64214-Pessoal em qualquer outra situação 34.298,84 35.413,66 35.944,86 3,25%

6422-Suplementos de remunerações 2.432.664,30 2.514.280,15 2.651.140,42 3,35% 642211-Horas extraordinárias 480.098,31 523.116,84 543.050,24 8,96% 642212-Prevenções 661.126,69 706.390,50 726.104,36 6,85% 642221-Noites e suplementos 320.933,12 328.734,04 333.665,05 2,43% 642222-Subsídio de turno 64223-Abono para falhas 1.208,06 1.244,30 1.244,30 3,00% 64224-Subsídio de refeição 826.381,64 851.173,09 851.173,09 3,00% 64225-Ajudas de custo 15.376,97 15.838,28 15.838,28 3,00% 64226/7-Vestuário e Art. Pess/Alim. e Alojam. 642281-PECLEC/SIGIC 115.627,51 114.030,38 228.060,75 -1,38% 642282/9-Outros Suplementos 11.912,00 10.000,00 10.000,00 -16,05%

6423-Prestações sociais directas 38.060,15 39.201,95 39.201,95 3,00%

6424-Subsídios de férias e de Natal 2.609.946,85 2.698.025,40 2.773.836,89 3,37% 6425 - Prémios de desempenho 643-Pensões 22.295,93 22.714,81 22.714,81 1,88% 645-Encargos sobre remunerações 4.620.783,65 4.817.747,98 4.948.768,79 4,26%

646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 91.192,31 151.637,45 153.912,01 66,28%

647-Encargos sociais voluntários 49.621,68 51.360,33 51.360,33 3,50% 648-Outros custos com pessoal 29.462,92 26.622,68 26.622,68 -9,64% 649-Estágios Profissionais 107.628,77 27.200,00 0,00 -74,73%

64-Custos com o pessoal 25.069.806,87 26.120.584,10 26.892.551,37 4,19%

65-Outros custos e perdas operacionais 36.262,24 23.186,90 23.186,90 -36,06%

66-Amortizações do exercício 3.072.694,60 3.050.000,00 3.350.000,00 -0,74%

67-Provisões do exercício 10.143,41 -100,00%

68-Custos e perdas financeiras 1.540,00 16.246,19 16.246,19 954,95%

69-Custos e perdas extraordinários 236.382,64 174.376,08 150.000,00 -26,23%

TOTAL Geral 49.171.673,68 51.149.859,19 54.480.355,83 4,02%

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Pág. 42 Anexos

Estimado (Ano N-1)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Acréscimo % Ano N / Ano N-1

71-Vendas e prestações de serviços 46.698.409,05 47.674.987,84 49.671.196,31

711-Vendas 3,03 0,00 0,00 -100,00%

712-Prestações de serviços 46.698.406,02 47.674.987,84 49.671.196,31 2,09% 7121 - SNS Contrato-programa 45.286.755,72 46.236.164,47 49.067.064,79 2,10% 71211-Internamento - SNS CP 12.743.130,86 13.016.411,10 10.692.234,21 2,14% 712111-GDH Médicos 7.290.868,06 7.152.452,16 4.816.905,51 -1,90% 712112-GDH Cirúrgicos 5.452.262,80 5.863.958,94 5.875.328,70 7,55% 712113-GDH Cirúrgicos Urgentes 712114-Dias Internamento Doentes Crónicos 71212-Consulta - SNS CP 10.851.337,81 9.835.298,50 9.220.267,92 -9,36% 712121-Primeiras Consultas 2.201.616,00 2.085.010,00 1.954.632,09 -5,30% 712122-Consultas Subsequentes 8.649.721,81 7.750.288,50 7.265.635,83 -10,40% 71213-Urgência/SAP - SNS CP 712131-Atendimentos (SU-Polivalente) 712132-Atendimentos (SU-Médica Cirúrgica) 712139-Atendimentos (SU-Básica) 71214-GDH Ambulatório 5.193.214,75 5.564.644,05 6.202.812,12 7,15% 712141-GDH Cirúrgicos 407.718,60 459.833,40 536.472,30 12,78% 712142-GDH Médicos 4.785.496,15 5.104.810,65 5.666.339,82 6,67% 71215-Hospital de dia - SNS CP 71218-Outras Prestações de Serviços de Saúde - SNS CP 14.434.849,44 15.508.002,60 20.762.762,89 7,43% 712181-Serviço domiciliário - SNS CP 712182-Programas de gestão da doença crónica 10.779.922,68 11.528.852,40 11.326.175,06 6,95% 712183-Saúde Sexual e Reprodutiva 7121831-IVG até às 10 semanas 7121832-PMA Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade 7121833-Diagnóstico Pré-Natal 712184-Plano de convergência - SNS CP 5.252.938,63 712185-Valor Capitacional (valor a facturar pelas ULS) - SNS CP 712186-Sessões de Radioterapia 3.074.414,49 3.345.200,00 3.545.912,00 8,81% 712187-Medicamentos de cedência em ambulatório 145.144,00 145.450,00 145.460,00 0,21% 712188-Internos 80.204,37 114.577,20 114.577,20 42,86% 712189-Outras prestações serviços de saúde - SNS CP 355.163,90 373.923,00 377.700,00 5,28%

71219 - Outras prestações de serviços - SNS CP 2.064.222,86 2.311.808,22 2.188.987,65 11,99%

7122 - Outras Entidades Responsáveis 1.411.650,30 1.475.000,00 1.441.443,35 4,49% 71221-Internamento - Outras Ent Resp 82.091,90 82.091,90 76.667,15 0,00% 71222-Consulta - Outras Ent Resp 92.332,34 92.332,34 86.230,89 0,00% 71223-Urgência/SAP 712231-Urgência 712232-Serviço de atendimento permanente 712239-Outros 71224-Quartos particulares - Outras Ent Resp 71225-Hospital de dia - Outras Ent Resp 71226-Meios compl. de diagnóstico e terapêutica - Outras Ent Resp 906.511,43 967.192,56 967.192,56 6,69% 712261-Meios complementares diagnóstico - Outras Ent Resp 846.102,49 906.783,62 906.783,62 7,17% 7122611-Patologia Clínica 24.843,29 24.843,29 24.843,29 0,00% 7122612-Anatomia patológica 24.098,40 24.098,40 24.098,40 0,00% 7122613-Imagiologia 19.233,70 19.233,70 19.233,70 0,00% 7122614-Cardiologia 7122616-Medicina nuclear 2.373,84 2.373,84 2.373,84 0,00% 7122617-Gastrenterologia 3.562,56 3.562,56 3.562,56 0,00% 7122619-Outros 771.990,70 832.671,83 832.671,83 7,86% 712262-Meios complementares terapêutica - Outras Ent Resp 60.408,94 60.408,94 60.408,94 0,00% 7122621-Hemodiálise 7122622-Medicina f ísica e de reabilitação 7122623-Litotrícia 7122624-Quimioterapia 7122625-Radioterapia 7122629-Outros 60.408,94 60.408,94 60.408,94 0,00% 71227 - Taxas moderadoras Outras Ent Resp - Total 322.331,43 325.000,00 303.523,53 0,83% 712271 - Consultas - Outras Ent Resp 18.268,65 25.000,00 23.347,96 36,85% 712272 - Urgência/SAP - Outras Ent Resp 712273 - Internamento - Outras Ent Resp 712276 - Meios complementares diagnóst. e terapêut. - Outras Ent Resp 304.062,78 300.000,00 280.175,57 -1,34% 712279 - Outros - Outras Ent Resp 71228-Outras Prestações de Serviços de Saúde - Outras Ent Resp 8.383,20 8.383,20 7.829,22 0,00% 712281-Serviço domiciliário - Outras Ent Resp 712282-GDH de Ambulatório - Outras Ent Resp 3.643,20 3.643,20 3.402,45 0,00% 7122821-GDH Cirúrgicos 7122822-GDH Médicos 3.643,20 3.643,20 3.402,45 0,00% 712289-Outras prestações serviços de saúde - Outras Ent Resp 4.740,00 4.740,00 4.426,77 0,00%

71229 - Outras prestações de serviços Outras Ent Resp - Total 712291 - Convenções internacionais - Outras Ent Resp 712294 - Unidades terapêuticas de Sangue - Outras Ent Resp 712295 - Serviços prestados pela ACSS, IP - Outras Ent Resp 712296 - Análises sanitárias - Outras Ent Resp 712299 - Outras

71-Vendas e prestações de serviços 46.698.409,05 47.711.164,47 50.508.508,14 2,17%

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Pág. 43 Anexos

Estimado (Ano N-1)

Acumulado (Ano N)

Acumulado (Ano N+1)

Acréscimo % Ano N / Ano N-1

72-Impostos e taxas

73-Proveitos suplementares

74-Transf. e subsídios correntes obtidos 128.060,39 128.060,00 128.060,00 0,00%

741-Transferências-Tesouro

742-Transferências correntes obtidas 10.990,02 10.990,00 10.990,00 0,00% 7421-Da ACSS 7422-Do PIDDAC 7423-Do FSE 7429-Outras Transferências Correntes Obtidas 10.990,02 10.990,00 10.990,00 0,00%

743-Sub. correntes obtidos-Outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 749 - Sub. correntes obtidos-De outras entidades 117.070,37 117.070,00 117.070,00 0,00%

74-Transf. e subsídios correntes obtidos 128.060,39 128.060,00 128.060,00 0,00%

75 - Trabalhos para a própria entidade

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 336.946,33 326.959,00 327.541,50 -2,96% 7611-ACSS IP 17.710,56 18.000,00 18.000,00 1,63% 762 - Reembolsos 236.485,78 223.959,00 224.541,50 -5,30% 763 - Produtos de fabricação interna 768 - Outros não espec. alheios valor acrescentado 24.940,70 25.000,00 25.000,00 0,24% 769 - Outros 57.809,29 60.000,00 60.000,00 3,79%

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 336.946,33 326.959,00 327.541,50 -2,96%

78 - Proveitos e ganhos financeiros 555.455,99 600.000,00 400.000,00 8,02%

79 - Proveitos e ganhos extraordinários 1.669.721,98 1.787.143,56 1.750.000,00 7,03%

TOTAL Geral 49.388.593,74 50.553.327,03 53.114.109,64 2,36%

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Pág. 44 Anexos

Anexo B – Balanço Previsional

AL - Activo Líquido (Ano N-1)

AB - Activo Bruto (Ano N)

AP - Amortizações ou Provisões (Ano

N)

AL - Activo Líquido (Ano N)

Imobilizado

Bens de domínio público 451 - Terrenos e recursos naturais 452 - Edifícios 453 - Outras construções e inf ra- 455 - Bens do património hist., artíst. e 459 - Outros bens de domínio público 445 - Imobilizações em Curso de Bens de Domínio Público 446 - Adiantamento por Conta de Bens do Domínio Público

Bens de domínio público

Imobilizados Incorpóreos 112.248,01 767.020,15 663.372,14 103.648,01 431 - Despesas de Instalação 112.248,01 767.020,15 663.372,14 103.648,01 432 - Despesas de Investigação e Desenvolvimento 443 - Imobilizações em Curso de Imobilizações Incorpóreas 449 - Adiantamentos por Conta de Imobilizações Incorpóreas

Imobilizados Incorpóreos 112.248,01 767.020,15 663.372,14 103.648,01

Imobilizações Corpóreas 37.575.070,49 98.423.648,24 50.195.977,33 48.227.670,91 421 - Terrenos e Recursos Naturais 8.243.000,00 8.243.000,00 0,00 8.243.000,00 422 - Edifícios e Outras Construções 23.421.919,47 40.360.613,40 16.314.693,93 24.045.919,47 423 - Equipamento Básico 3.854.295,33 41.881.830,79 28.008.935,46 13.872.895,33 424 - Equipamento de Transporte 0,00 197.916,92 197.916,92 0,00 425 - Ferramentas e Utensílios 0,00 1.410,33 1.410,33 0,00 426 - Equipamento administrativo e 568.061,89 6.251.083,00 5.673.020,69 578.062,31 427 - Taras e Vasilhame 429 - Outras Imobilizações Corpóreas 442 - Imobilizações em Curso de Imobilizações Corpóreas 1.487.793,80 1.487.793,80 0,00 1.487.793,80 448 - Adiantamentos por Conta de Imobilizações Corpóreas

Imobilizações Corpóreas 37.575.070,49 98.423.648,24 50.195.977,33 48.227.670,91

Investimentos Financeiros 9.001,84 9.001,84 9.001,84 411 - Partes de Capital 412 - Obrigações e Títulos de 414 - Investimentos em Imóveis 1.857,89 1.857,89 1.857,89 415 - Outras Aplicações Financeiras 7.143,95 7.143,95 7.143,95 441 - Imobilizações em Curso de Investimentos Financeiros 447 - Adiantamentos por Conta de Investimentos Financeiros

Investimentos Financeiros 9.001,84 9.001,84 9.001,84

Circulante

Existências 1.731.968,13 1.731.968,13 1.731.968,13 36 - Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 1.600.656,69 1.600.656,69 1.600.656,69 34 - Sub-produtos, Desperdícios, Resíduos e Refugo 33 - Produtos Acabados e Intermédios 131.311,44 131.311,44 131.311,44 32 - Mercadorias 37 - Adiantamento por Conta de

Existências 1.731.968,13 1.731.968,13 1.731.968,13

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Pág. 45 Anexos

AL - Activo Líquido (Ano N-1)

AB - Activo Bruto (Ano N)

AP - Amortizações ou Provisões (Ano

N)

AL - Activo Líquido (Ano N)

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo

Dívidas de Terceiros - Curto prazo 14.666.482,97 21.874.185,84 960.210,57 20.913.975,27 28 - Empréstimos Concedidos 211 - Clientes c/c 1.291.065,63 1.516.475,09 0,00 1.516.475,09 213 - Utentes c/c 0,00 0,00 0,00 215 - Instituições do MS 13.186.502,20 19.208.585,04 0,00 19.208.585,04 218 - Clientes e Utentes de Cobrança 0,00 950.887,85 950.887,85 0,00 251 - Devedores pela Execução do 0,00 0,00 0,00 229 - Adiantamentos a Fornecedores 0,00 0,00 0,00 2619 - Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 0,00 0,00 0,00 24 - Estado e Outros Entes Públicos 119.231,37 119.231,37 0,00 119.231,37 263/3/4+267+268 - Outros devedores 69.683,77 79.006,49 9.322,72 69.683,77 Dívidas de Terceiros - Curto prazo 14.666.482,97 21.874.185,84 960.210,57 20.913.975,27

Títulos Negociáveis 28.700.000,00 20.000.000,00 20.000.000,00 151 - Acções 152 - Obrigações e Títulos de 153 - Títulos da Dívida Pública 28.700.000,00 20.000.000,00 20.000.000,00 159 - Outros Títulos 18 - Outras Aplicações de Tesouraria

Títulos Negociáveis 28.700.000,00 20.000.000,00 20.000.000,00

Depósitos em Inst. Financ. e Caixa 3.674.502,12 2.004.606,84 2.004.606,84 13 - Contas no Tesouro 3.649.427,01 2.001.356,84 2.001.356,84 12 - Depósitos em Instituições 22.797,61 2.000,00 2.000,00 11 - Caixa 2.277,50 1.250,00 1.250,00 Depósitos em Inst. Financ. e Caixa 3.674.502,12 2.004.606,84 2.004.606,84

Acréscimos e Diferimentos 5.405.877,64 1.082.356,18 1.088.356,18 271 - Acréscimos de Proveitos 5.395.177,41 1.071.655,95 1.071.655,95 272 - Custos Diferidos 10.700,23 16.700,23 16.700,23

Acréscimos e Diferimentos 5.405.877,64 1.082.356,18 1.088.356,18

Total de Amortizações 50.859.349,47Total de Provisões 960.210,57

TOTAL do ACTIVO 91.875.151,20 145.892.787,22 51.819.560,04 94.079.227,18

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Fundos Próprios e Passivo (Ano N-

1)

Fundos Próprios e Passivo (Ano N)

Fundos Próprios 51 - Património 23.650.000,00 23.650.000,00 56 - Reservas de Reavaliação 22.258.184,80 22.258.184,80

Sub-total 45.908.184,80 45.908.184,80 Reservas 24.689.184,91 24.689.184,91 571 - Reservas Legais 2.593.317,32 2.593.317,32 572 - Reservas Estatutárias 6.472.445,73 6.472.445,73 574 - Reservas Livres 13.569.393,03 13.569.393,03 575 - Subsídios 576 - Doações 2.054.028,83 2.054.028,83 577 - Reservas Decorrentes da Transferência de Activos

Sub-total 24.689.184,91 24.689.184,91

Resultados transitados 1.551.849,32 1.761.347,72 Resultado Líquido do Exercício 209.498,40 -596.532,16

Fundo Patrimonial 72.358.717,43 71.762.185,27

Passivo Provisões 291 - Provisões para Cobranças Duvidosas 292 - Provisões para Riscos

Provisões

Dívidas a Terceiros - Médio e

Terceiros 2.033.469,67 2.018.981,10 213 - Utentes c/c 219 - Adiantamentos de Clientes, Utentes e Instit. MS 221 - Fornecedores c/c 964.826,02 950.337,45 228 - Fornecedores - Facturas recep. 23 - Empréstimos obtidos 252 - Credores pela Execução do 2611 - Fornecedores de imobilizado c/c 80.823,69 80.823,69 24 - Estado e Outros Entes Públicos 882.847,72 882.847,72 261/3/4 - Outros Credores 104.972,24 104.972,24

Terceiros 2.033.469,67 2.018.981,10

Acréscimos e Diferimentos 17.482.964,10 20.298.060,81 273 - Acréscimos de Custos 4.034.198,16 4.074.540,14 274 - Proveitos Diferidos 13.448.765,94 16.223.520,67

Acréscimos e Diferimentos 17.482.964,10 20.298.060,81

Passivo 19.516.433,77 22.317.041,91

Fundos Próprios e Passivo 91.875.151,20 94.079.227,18

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Anexo C – Mapa de Pessoal O mapa de pessoal foi aprovado pelo Secretário de Estado da Saúde em 26/08/2014.

Grupo Profissional Especializacao de Exercício Categoria de Exercicio CTFP CIT Total Efetivos Lugares Previstos (2013)Assistente Operacional Auxiliar Alimentação Assistente Operacional 2 2 2

Auxiliar Apoio e Vigilância Assistente Operacional 9 9 9Cozinheira Assistente Operacional 1 4 5 5Electricista de manutençao de equipamentos Assistente Operacional 2 2 2Encarregado Sector Encarregado Operacional 4 1 5 5Motorista Assistente Operacional 2 1 3 3Operador de Lavandaria Assistente Operacional 1 1 1Sem Especialização Assistente Operacional 67 141 208 241Telefonista Assistente Operacional 3 3 3

Assistente Operacional Total 91 147 238 271Assistente Técnico Gestão Assistente Técnico 1 1 1

Sem Especialização Assistente Técnico 47 75 122 127Assistente Técnico Total 47 76 123 127

Conselhos de Administração Ginecologia/Obstetricia Pres.Cons.Administracao Grupo B 1 1 1Medico-cirurgica Enfermeiro Diretor Conselho Administracao Grupo B 1 1 1Radioterapia Director Clinico Grupo B 1 1 1Sem Especialização Vogal Executivo - SACEP/SPA Grupo B3 1 1 1

Conselhos de Administração Total 4 4 4Investigadores Sem Especialização Investigador Auxiliar 1 1 1

Investigador Principal 1 1 1Investigadores Total 2 2 2

Pessoal de Enfermagem Medico-cirurgica Enfermeiro 10 10 10Enfermeiro Chefe 3 3 3

Reabilitação Enfermeiro 2 2 2Enfermeiro Chefe 1 1 1

Saúde Comunitária Enfermeiro 6 6 6Enfermeiro Chefe 2 2 2

Saúde Infantil e Pediátrica Enfermeiro 1 1 1Saúde Mental e Psiquiatrica Enfermeiro 1 1 1Sem Especialização Enfermeiro 119 97 216 229

Pessoal de Enfermagem Total 145 97 242 255Pessoal de Informática Sem Especialização Especialista informática nível 1-grau 1 1 1 1

Especialista informática nível 2-grau 3 2 2 4Técnico informática nível 1-grau 1 1 2 3 3Técnico informática nível 1-grau 2 1 1 1

Pessoal de Informática Total 4 3 7 9Pessoal Dirigente Sem Especialização Adminis trador Hosp. 2.Classe 2 2 2

Adminis trador Hosp. 3.Classe 1 1 2 2Director de Serviços 1 1 1

Pessoal Dirigente Total 4 1 5 5Pessoal em formação pré carreira Anatomia Patológica Int Com plem Hosp 1 1 1

Cirurgia Geral Int Com plem Hosp 2 2 2Interno Internato Médico 1 1 1

Endocrinologia Int Com plem Hosp 1 1 1Gastrenterelogia Int Com plem Hosp 1 1 1Oncologia Medica Int Com plem Hosp 13 13 13

Interno Internato Médico 6 6 6Patologia Clinica Int Com plem Hosp 1 1 1Radioterapia Int Com plem Hosp 6 6 6

Interno Internato Médico 1 1 1Urologia Int Com plem Hosp 2 2 2

Interno Internato Médico 1 1 1Pessoal em formação pré carreira Total 36 36 36

Pessoal Médico Anatomia Patológica Assistente Graduado Hosp 2 2 2Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 1 3 4 7

Anestesiologia Assistente Graduado Sénior Hosp 2 2 2Assistente Hosp 1 8 9 11

Cardiologia Assistente Hosp 2 2 5Cirurgia Geral Assistente Graduado Hosp 2 2 2

Assistente Graduado Sénior Hosp 2 2 2Assistente Hosp 2 8 10 15

Cirurgia Maxilo-Facial Assistente Graduado Hosp 1 1 3Citologia Assistente Graduado Hosp 1 1 1Dermatovereologia Assistente Graduado Hosp 1 1 1

Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 3 3 3

Endocrinologia Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 2 2 4

Estomatologia Assistente Graduado Hosp 1 1 2Gastrenterelogia Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1

Assistente Hosp 4 4 5Ginecologia/Obstetricia Assistente Graduado Hosp 3 3 3

Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 3 3 5

Hematologia Clinica Assistente Hosp 2 2 3Imunohemoterapia Assistente Graduado Hosp 1 1 3

Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Medicina do Trabalho Assistente Hosp 1 1 1Medicina Física e Reabilitação Assistente Hosp 1 1 1Medicina Interna Assistente Graduado Hosp 4 4 4

Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 2 2 2

Medicina Nuclear Assistente Graduado Hosp 1 1 1Assistente Hosp 2 2 2

Neurologia Assistente Graduado Hosp 1 1 1Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1

Oncologia Medica Assistente Graduado Hosp 1 1 1Assistente Graduado Sénior Hosp 2 2 2Assistente Hosp 11 11 11

Otorrinolaringologia Assistente Graduado Hosp 2 2 2Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 1 1 2

Patologia Clinica Assistente Graduado Hosp 2 2 2Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 2 2 3

Pneumologia Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 2 2 3

Psiquiatr ia Assistente Graduado Hosp 1 1 1Radiologia Assistente Graduado Hosp 3 3 3

Assistente Hosp 4 4 14Radioterapia Assistente Graduado Hosp 1 1 1

Assistente Hosp 1 6 7 9Urologia Assistente Graduado Hosp 2 2 2

Assistente Graduado Sénior Hosp 1 1 1Assistente Hosp 1 1 3

Pessoal Médico Total 53 68 121 162Pessoal Técnico de Diagnóstico e TerapêuticaAnálises Clínicas e de Saúde Pública Tecnico 1.Classe 3 3 3

Tecnico 2.Classe 3 1 4 4Tecnico Especialista 1.Classe 10 10 10Tecnico Principal 1 1 1

Anatomia Patologica, Citologica e TanatologicaTecnico 1.Classe 2 2 2Tecnico 2.Classe 6 6 7Tecnico Especialista 1.Classe 5 5 5Tecnico Principal 2 2 2

Cardiopneumologia Tecnico 1.Classe 1 1 1Tecnico Especialista 1.Classe 3 3 3Tecnico Principal 1 1 1

Farmácia Tecnico 1.Classe 1 1 1Tecnico 2.Classe 1 1 3Tecnico Especialista 1.Classe 7 7 7

Medicina Nuclear Tecnico Especialista 1.Classe 2 2 3Radiologia Tecnico 1.Classe 3 3 3

Tecnico 2.Classe 3 1 4 6Tecnico Especialista 1.Classe 2 2 2

Radioterapia Tecnico 1.Classe 3 2 5 5Tecnico 2.Classe 4 1 5 5Tecnico Especialista 1.Classe 13 13 13Tecnico Principal 2 2 2

Terapia da Fala Tecnico 2.Classe 1 1 1Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Total 36 48 84 90

Pessoal Técnico Superior de Saúde Farmácia Assessor Superior Saúde 2 2 2Assistente Saúde 6 6 6

Fisica Hospitalar Assessor Saúde 1 1 1Assistente Saúde 7 7 8

Genetica Assistente Saúde 3 3 3Laboratório Assistente Principal Saúde 2 2 2

Assistente Saúde 4 4 5Nutricao Assessor Superior Saúde 1 1 1

Assistente Saúde 1 1 1Psicologia Clinica Assistente Saúde 1 1 1

Pessoal Técnico Superior de Saúde Total 6 22 28 30Técnico Superior Medicina Técnico Superior 2 2 2

Sem Especialização Técnico Superior 6 12 18 19Técnico Superior Total 6 14 20 21Total Efetivos 434 476 910 1012

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