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Plano de Actividades 2009 Lisboa Março de 2009

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Plano de Actividades 2009

Lisboa

Março de 2009

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Plano de Actividades 2009 1

NOTA PRÉVIA

Este documento consubstancia o Plano de Actividades 2009 da Administração da Região

Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH do Tejo, I.P.). A sua elaboração integra-se no âmbito das

funções da ARH do Tejo, I.P., e nele foram contempladas a visão, missão e orientações

estratégicas, assim como um plano de acção, para se atingirem um conjunto de objectivos

estratégicos e operacionais. Por outro lado, embora o principal enfoque seja o ano 2009,

procuraram integrar-se igualmente elementos que constituem intenções de gestão até ao ano

2011, reconhecendo-se as vantagens desse horizonte temporal por razões de planeamento.

Este documento foi preparado com o intuito de ser objecto de consulta e participação por parte

de todas as entidades que utilizam, directa ou indirectamente, os recursos hídricos na área

territorial em que esta ARH tem atribuições. Esse é, indubitavelmente, um dos propósitos mais

ambiciosos da ARH do Tejo, I.P.: o de firmar um contrato de parceria com todos os

interessados na gestão da água na região hidrográfica do Tejo e das ribeiras do Oeste.

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PLANO DE ACTIVIDADES 2009

Índice

1. INTRODUÇÃO 3

2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 7

2.1. Missão e visão 7

2.2. Princípios orientadores 11

2.3. Objectivos estratégicos e operacionais 14

3. ACÇÕES A DESENVOLVER 21

4. AFECTAÇÃO DE RECURSOS 22

4.1. Recursos humanos 22

4.1.1. Pessoal 22

4.1.2. Formação Profissional 23

4.2. Recursos financeiros 24

4.2.1. Orçamento de funcionamento 24

4.2.2. Orçamento de investimento 27

4.3. Recursos patrimoniais 29

4.3.1. Instalações 29

4.3.2. Património imobiliário 31

4.3.3. Frota automóvel 31

5. FACTORES CONDICIONANTES DA ACTUAÇÃO 33

6. PARCERIAS 35

6.1. Parcerias no domínio dos estudos e planeamento 35

6.2. Parcerias no domínio da gestão dos recursos hídricos 35

6.3. Parcerias no domínio do litoral 36

6.4. Outras parcerias 37

7. ORGANIZAÇÃO 39

7.1. Órgãos 39

7.2. Organização interna 41

7.3. Missão das unidades orgânicas 43

8. ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE ACTIVIDADES 44

Anexo 1 – QUAR da ARH do Tejo, I.P. 49

Anexo 2 – Recursos Humanos da ARH do Tejo, I.P. 55

Anexo 3 – Missão e elementos de caracterização das unidades orgânicas 61

Anexo 4 – Acções previstas para 2009 83

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1. INTRODUÇÃO

A Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água), criou e o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29

de Maio, implementou as Administrações das Regiões Hidrográficas, I.P. (ARH, I.P.), pessoas

colectivas de âmbito regional, com a natureza de institutos públicos periféricos integrados na

administração indirecta do Estado, dotados de autonomia administrativa e financeira e

património e órgãos próprios, sujeitas à superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, do

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

As ARH, I.P., possuem atribuições no domínio da protecção e valorização das componentes

ambientais das águas, com competências de gestão dos recursos hídricos, incluindo o

respectivo planeamento, licenciamento e fiscalização. As competências referidas estavam

antes atribuídas e vinham sendo exercidas, fundamentalmente, pelas Comissões de

Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e pelo Instituto da Água.

As áreas de jurisdição das ARH, I.P. estão definidas no artigo 9.º da Lei da Água, e no artigo

2.º do Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, e fixadas no Decreto-Lei n.º 347/2007, de 19

de Outubro, que procedeu à delimitação georeferenciada de cada uma das regiões

hidrográficas.

A Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH do Tejo, I.P.) integra, conforme

alínea e) do artigo 6.º da Lei da Água, a região hidrográfica do Tejo (RH 5). Adicionalmente, na

sequência do Despacho Conjunto n.º 4593/2009 publicado no DR n.º 26, II série, de

06/02/2009, celebrado entre a Administração da Região Hidrográfica do Centro, I.P. e a

Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P, foi-lhe atribuída também a gestão das

ribeiras do Oeste, que, segundo a Lei da Água, aparecem integradas na região hidrográfica do

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4).

As regiões administrativas (CCDR) não coincidem, naturalmente, com as regiões hidrográficas,

definidas numa lógica de bacia hidrográfica, e deste modo não há correspondência entre as

áreas respeitantes a nenhuma CCDR em particular e a ARH do Tejo, I.P. A área total da ARH

do Tejo, I.P. é cerca de duas vezes e meia superior à área que respeita à CCDR de Lisboa e

Vale do Tejo (11 736 km2). A restante área estava sob a jurisdição das CCDR Centro (grande

parte da bacia do Zêzere e afluentes da margem direita do Tejo) e Alentejo (grande parte da

bacia do Sorraia e afluentes da margem esquerda do Tejo).

A ARH do Tejo, I.P. (Figura 1) tem uma especificidade própria, apresentando uma área total de

27 557 km2 (mais de um terço, cerca de 39%, da superfície de Portugal continental). É

constituída por 107 concelhos, 67 dos quais integralmente dentro da área abrangida e, dos

restantes, 22 são partilhados com a ARH do Centro, I.P., 16 com a ARH do Alentejo, I.P. e 2

com a ARH do Norte, I.P. e apresenta 289 km de frente marítima e 126 zonas balneares

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designadas (cerca de 32 % para ambos os parâmetros dos totais do continente). A população

residente é de 3 809 050 habitantes, o que perfaz cerca de 39 % da população nacional e as

necessidades de água para as populações, rega e indústria são de 2 416 hm3 (cerca de 31 %

do total).

Figura 1 – ARH do Tejo, I.P. (região hidrográfica do Tejo e bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste)

Assim, refere-se o carácter singular da presente situação, porquanto nos encontramos na fase

de lançamento da entidade, numa situação de transição da gestão dos recursos hídricos de

três CCDR e do Instituto da Água para a ARH do Tejo, I.P. e numa região vasta, com forte

ocupação e significativas necessidades de água.

Considerando ainda que nos encontramos numa situação de inicio de aplicação de um

conjunto importante de legislação, de que se releva a Lei da Água, o novo Regime de Títulos

de Utilização e o novo Regime Económico e Financeiro, e em pleno processo de modernização

da administração pública, que implicará alterações de vulto no funcionamento e gestão das

instituições, a actual situação constitui um desafio muito significativo que importa vencer.

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O presente Plano de Actividades visa cumprir o preceito legal que consta do n.º 1 do artigo 5.º

do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho.

O artigo 8.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, diploma que estabelece o sistema

integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, dispõe ainda que o

ciclo de gestão de cada serviço da Administração Pública “ integra a elaboração e aprovação

do plano de actividades do serviço para o ano seguinte, incluindo os objectivos, actividades,

indicadores de desempenho dos serviços e de cada unidade orgânica”.

O presente Plano de Actividades da ARH do Tejo, I.P., apresenta-se, assim, como o

instrumento que dá cumprimento ao determinado legalmente, assente, tal como o novo sistema

o exige, numa concepção de gestão centrada em objectivos, procurando contribuir para o

desenvolvimento da cultura de avaliação, responsabilização e prestação de contas com o

envolvimento de todos os que nela trabalham.

Efectivamente é abordada a situação de referência da região hidrográfica. Após uma breve

descrição histórica dos aspectos institucionais e de gestão dos recursos hídricos, discorre-se

sobre as diferentes áreas temáticas (técnicas, de apoio e outras), realçando os aspectos mais

positivos bem como os constrangimentos e, fundamentalmente, os aspectos que mereçam

mais atenção para potenciar um serviço de maior qualidade a prestar no futuro.

O ponto 2 visa o enquadramento estratégico referente ao actual período de funcionamento da

ARH do Tejo, I.P. Começa por apresentar-se o conceito da entidade e da actividade, isto é, a

missão e a visão, os valores e princípios de referência inerentes, e, finalmente, os objectivos

estratégicos e operacionais que enquadram as actividades (processos e projectos) a

desenvolver pela instituição.

No ponto 3 apresentam-se, com referência aos objectivos delineados, as acções a

desenvolver, dando-se nota da calendarização, orçamento, unidade responsável e resultados e

prazos previstos.

No ponto 4 apresentam-se os principais aspectos relativos aos recursos humanos, financeiros

e patrimoniais afectos à instituição.

Os factores condicionantes da actuação da ARH do Tejo, I.P., são apresentados no ponto 5,

relevando-se os relativos aos recursos humanos e aos recursos financeiros, nomeadamente às

receitas, bem como os relativos à produção de legislação.

No ponto 6 apresentam-se as parcerias estabelecidas pela ARH do Tejo, I.P. com um leque

muito variado de instituições da administração, técnicas e cientificas e organizações não

governamentais (ONG) ao nível da gestão da instituição, dos estudos e planeamento e no

domínio da gestão de recursos hídricos.

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No ponto 7 apresentam-se alguns elementos relativos à organização da instituição, como

sejam os órgãos estatutários, a organização interna e a missão das unidades orgânicas.

Por último, no ponto 8 é definida a metodologia de acompanhamento e monitorização do

presente Plano de Actividades.

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2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

No contexto do presente Plano de Actividades, define-se estratégia como o planeamento de

um conceito para cumprir os objectivos propostos, pelo que importa, antes de mais,

estabelecer o conceito relativo à entidade, ou seja, a missão e a visão, os valores ou princípios

orientadores a considerar, bem como os objectivos estratégicos e operacionais.

2.1. Missão e visão

O conceito de entidade que se pretende para a ARH do Tejo, I.P. decorre, naturalmente, do

objecto, atribuições e princípios fundamentais de actuação que constam de diplomas legais,

como sejam a Lei da Água e o Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março, que transpõem para a

ordem jurídica interna a Directiva 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23

de Outubro (Directiva-Quadro da Água - DQA), o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que

aprova a constituição e a orgânica das Administrações das Regiões Hidrográficas – ARH, I.P. e

a Portaria nº 394/2008, de 5 de Junho, que aprova os estatutos da ARH do Tejo, I.P., bem

como o relatório “Administrações de Região Hidrográfica. Definição do modelo

estratégico-operacional.” (relatório da 1.ª fase, MAOTDR, Junho de 2007).

Segundo o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que aprova a constituição e a orgânica

das Administrações das Regiões Hidrográficas – ARH, I.P., a missão da ARH do Tejo, I.P., é a

seguinte:

“Artigo 3.º

Missão e atribuições

1 — As ARH, I. P., têm por missão proteger e valorizar as componentes ambientais das águas,

bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos no âmbito das respectivas

circunscrições territoriais de actuação.

2 — São atribuições das ARH, I. P., no âmbito das circunscrições territoriais respectivas:

a) Elaborar e executar os planos de gestão de bacias hidrográficas e os planos específicos de

gestão das águas e definir e aplicar os programas de medidas;

b) Decidir sobre a emissão e emitir os títulos de utilização dos recursos hídricos e fiscalizar o

cumprimento da sua aplicação;

c) Realizar a análise das características da respectiva região hidrográfica e das incidências das

actividades humanas sobre o estado das águas, bem como a análise económica das

utilizações das águas, e promover a requalificação dos recursos hídricos e a sistematização

fluvial;

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d) Elaborar ou colaborar na elaboração, tal como definido pela Autoridade Nacional da Água,

dos planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas, nos planos de ordenamento da

orla costeira e nos planos de ordenamento dos estuários na área da sua jurisdição;

e) Estabelecer na região hidrográfica a rede de monitorização da qualidade da água, e elaborar

e aplicar o respectivo programa de monitorização de acordo com os procedimentos e a

metodologia definidos pela Autoridade Nacional da Água;

f) Aplicar o regime económico e financeiro nas bacias hidrográficas da área de jurisdição, fixar

por estimativa o valor económico da utilização sem título, pronunciar-se sobre os montantes

dos componentes da taxa de recursos hídricos, arrecadar as taxas e aplicar a parte que lhe

cabe na gestão das águas das respectivas bacias ou regiões hidrográficas;

g) Elaborar o registo das zonas protegidas e identificar as zonas de captação destinadas a

água para consumo humano;

h) Prosseguir as demais atribuições referidas na Lei da Água e respectiva legislação

complementar.

3 —….”

No quadro 1 apresentam-se alguns aspectos que caracterizam a ARH do Tejo, I.P. e a sua

actividade.

Segundo o mesmo diploma, o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, “… é cometida às

ARH, I. P., uma visão estratégica consequente com as atribuições de protecção e valorização

das componentes ambientais das águas, conforme expresso no n.º 5 do artigo 9.º da Lei n.º

58/2005, de 29 de Dezembro, e é certo que a devem prosseguir observando o conjunto de

princípios explicitados no n.º 1 do artigo 3.º do mesmo diploma. Por esta via, em permanente

coordenação com a Autoridade Nacional da Água, o plano de acção das ARH, I. P., deve

contribuir para que a água se possa reafirmar como um agente catalisador para o

desenvolvimento social e económico do País.”

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Clientes

Directos: Governo, administração central e local,

agentes económicos e sociais, organizações não

governamentais e cidadãos.

Indirectos: Comissão Europeia

Produtos ou serviços

Estudos/diagnósticos

Planeamento/Planos

Emissão de títulos de utilização dos recursos

hídricos

Acções de fiscalização

Monitorização

Análises laboratoriais

Disponibilização de informação/comunicação

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacia

hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas

costeiras associadas e país

Externo: Região hidrográfica do Tejo (Espanha) e

afirmação da região a nível comunitário e

internacional

As convicções da organização face à

sociedade e a sua contribuição enquanto

membro desta

Rigor, adequação técnica e transparência

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do

ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização

desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo e bacia hidrográfica

das ribeiras do Oeste e águas costeiras

associadas

Quadro 1 – Caracterização da ARH do Tejo, I.P.

Assim, a visão preconizada para a ARH do Tejo, I.P. considera que, para um cabal

cumprimento da sua missão, os factores de sucesso da sua actividade residem em assumir

integralmente e desde a primeira hora:

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a) a ambição de pretender, para a entidade e para a região hidrográfica, o que já hoje

dispõem, em matéria de gestão integrada dos recursos hídricos, as regiões mais

avançadas da Europa; e,

b) uma visão de longo prazo, por forma a assegurar que as decisões iniciais não

comprometem nem condicionam, antes potenciam, as acções e empreendimentos

futuros.

Associados ao primeiro factor referido (ambição) estão valores como a ética, a excelência e a

inovação.

Está ainda associada a este factor a realização da gestão dos recursos e domínio hídricos de

forma sustentável e pró-activa, baseada no conhecimento detalhado dos sistemas naturais,

com recurso à utilização permanente e continuada de redes de monitorização, algumas em

tempo real, a tecnologias de informação, designadamente, sistemas de informação e de

telemetria, e na utilização generalizada de sistemas de apoio à decisão.

Assume também relevância nesta matéria que a gestão seja apoiada pela realização de

actividades de planeamento, seja pela elaboração e implementação dos planos, seja pela

utilização instrumentos desenvolvidos no processo de planeamento, entre outros, cartografia

temática e sistemas de apoio à decisão.

Sem a informação e o conhecimento detalhado, os sistemas, as ferramentas e os planos antes

referidos, a gestão seria inevitavelmente realizada de forma casuística e reactiva aos

acontecimentos. Seria também difícil, senão impossível, introduzir melhorias significativas nos

processos e projectos que a ARH do Tejo, I.P. tem que desenvolver para realizar a sua missão

e, consequentemente, os serviços prestados à sociedade e ao cidadão ficariam aquém do que

hoje se impõe quer em qualidade quer nos prazos observados.

Relativamente ao segundo factor (visão de longo prazo) deve-se considerar a pertinência de

compatibilizar as acções a desenvolver de imediato com as necessidades do curto prazo, mas

tendo sempre presente a necessidade adicional de modificar os processos e desenvolver

projectos para que, no médio e longo prazos, se obtenha uma maior eficiência e eficácia, com

benefícios para o cidadão e ambiente.

Assim, desde a fase inicial do funcionamento da ARH do Tejo, I.P., devem construir-se, de

forma sólida, as bases para uma gestão sustentável e próactiva dos recursos hídricos, suprindo

as carências quase absolutas evidenciadas em algumas áreas, como é o caso do

planeamento, e melhorando algumas actividades e processos, como sejam, entre outras, o

licenciamento e a fiscalização.

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A estratégia proposta está em sintonia com os objectivos gerais do Plano Nacional da Água

(Quadro 2) e deve concentrar-se no período 2009–2011, devendo ser escalonado de tal forma

que, no final deste período, os níveis de prestação dos serviços de gestão de recursos hídricos

sejam já, ou tendam para, um serviço de elevada qualidade. Durante a fase inicial deste ciclo

devem ainda ser realizadas todas as caracterizações e diagnósticos que permitam, em planos

futuros, o estabelecimento de calendários, metas e indicadores precisos e objectivos, tarefa

que hoje apresenta um elevado grau de dificuldade.

1. Promover a sustentabilidade ambiental, económica e financeira das utilizações dos

recursos hídricos

2. Assegurar a gestão integrada do domínio hídrico

3. Promover a gestão sustentável da procura da água

4. Promover o aumento do conhecimento, o estudo e a investigação aplicada dos sistemas

hídricos

5. Promover a racionalização e eficácia do quadro institucional e o cumprimento da

legislação nacional, comunitária e de convenções

6. Promover a informação e participação das populações e instituições

Quadro 2 – Objectivos gerais do Plano Nacional da Água

A estratégia proposta inclui ainda dois objectivos adicionais para o final do período 2009-2011

que consistem na aplicação do Sistema de Gestão da Qualidade e a certificação da ARH do

Tejo, I.P.

2.2. Princípios orientadores

A actividade da ARH do Tejo, I.P. observa os seguintes princípios orientadores:

a) desenvolvimento sustentável, promovendo a compatibilização entre o

desenvolvimento socio-económico e a conservação da natureza e da biodiversidade,

num quadro de melhoria da qualidade de vida das populações e no respeito pelos

direitos das gerações vindouras;

b) coesão, assegurando o equilíbrio social e territorial e uma distribuição equilibrada de

recursos e oportunidades pelos diversos grupos sociais, classes geracionais, territórios

e lugares;

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Plano de Actividades 2009 12

c) abordagem ecossistémica, correspondendo a uma metodologia e a um

enquadramento para a gestão integrada dos ecossistemas terrestres e aquáticos e dos

seus recursos com vista à sua conservação e uso sustentável;

d) precaução, prevendo e antecipando os problemas e adoptando uma atitude cautelar

face à dinâmica dos processos e ao défice de conhecimento ou de capacidade de

intervenção, prevenindo riscos e impactos negativos;

e) coordenação, criando uma nova cultura de intervenção transversal, intersectorial e

interdisciplinar baseada numa visão integradora e prospectiva;

f) subsidiariedade, coordenando os procedimentos dos diversos níveis da

Administração Pública, de forma a privilegiar o nível decisório mais próximo do

cidadão;

g) participação, potenciando o activo envolvimento do público e de instituições e agentes

locais, co-responsabilizando-os pela gestão e reforçando a consciência cívica dos

cidadãos, através do acesso à informação e à intervenção nos procedimentos de

elaboração, execução, monitorização, avaliação e revisão dos instrumentos de gestão.

Refere o Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que a actividade das ARH requer “…

firmeza e capacidade de liderança institucional focada na excelência, para a qual deve

contribuir o esforço de modernização da administração pública, patente na procura de

melhores metodologias para a organização das instituições e para a gestão dos recursos

humanos, reconhecendo-se o mérito da instituição e do indivíduo enquanto sua parte

essencial. Importa salientar, ainda, a capacidade de inovação tecnológica e a qualificação

profissional como vectores estratégicos para que o conjunto de responsabilidades das ARH, I.

P., possa ser cumprido num desígnio de criação de valor, no sentido último de, por essa via,

melhor servir os cidadãos e o País.”

Exactamente nesse sentido estabeleceram-se os princípios de gestão que estruturam a

actividade da ARH do Tejo, I.P., que são os seguintes:

a) princípio da racionalização da administração, garantido pela adequação da

organização interna e da estrutura funcional à missão, atribuições e objectivos

organizacionais correspondentes, com promoção de soluções matriciais e

envolvimento de equipas multidisciplinares no desenvolvimento de projectos;

b) princípio da qualificação dos recursos humanos, afirmado pela capacidade de

atracção, manutenção, formação e avaliação dos recursos humanos em todas as áreas

de intervenção e níveis hierárquicos;

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Plano de Actividades 2009 13

c) princípio da qualificação do serviço prestado, assegurado pela implementação de

processos de melhoria contínua e pela utilização dos melhores sistemas e tecnologias

disponíveis para assegurar o conhecimento, apoiar a decisão e conferir excelência ao

desempenho;

d) princípio da sustentabilidade económico-financeira, obtido pela capacidade de

gerar e garantir os meios financeiros necessários para o cumprimento da missão, bem

como pela eficiência e melhor relação custo-benefício na utilização dos recursos

públicos; e,

e) princípio da transparência e comunicação, cumprido por uma informação rigorosa

mas acessível e por uma cultura de serviço baseada na aproximação da administração

aos utilizadores e ao cidadão.

À concretização destes princípios está subjacente a um conjunto de linhas de acção, a saber:

a) adequação da missão das ARH ao cumprimento da programação decorrente da DQA,

na sua vertente de garantia da qualidade dos recursos hídricos, incluindo a acção em

favor da salvaguarda de pessoas e bens;

b) obtenção de receitas, assente na capacidade de licenciamento e fiscalização;

c) controlo de custos, minimizando as despesas inerentes à sua actividade corrente e

atendendo às que a ARH incorre em resultado de compromissos nacionais ou que

derivem de acções dos utilizadores do recurso;

d) serviço centrado no utilizador, com simplificação de procedimentos, incluindo a

entrada electrónica de processos e a gestão digital da documentação, apostando na

convergência para o conceito de “balcão único”;

e) qualidade dos recursos humanos, em termos de perfil e número, sem menosprezar

a capacidade de lhes assegurar a respectiva formação e motivação;

f) foco no essencial do serviço da Administração do Estado, com contratação de

serviços externos e/ou delegação de competências para o cumprimento de actividades

bem definidas, incluindo o incentivo aos utilizadores para a sua co-responsabilização

na gestão do recurso;

g) garantia de informação de qualidade e actualizada, criando condições para a

geração de conhecimento, para a qual as novas tecnologias de monitorização,

informação e decisão são decisivas.

Ao nível do planeamento devem ser considerados os princípios da globalidade (o

planeamento de recursos hídricos deve apostar numa apreciação integrada de vários aspectos

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relacionados com os recursos em causa, designadamente nas vertentes técnica, económica,

ambiental e institucional), da racionalidade (no processo de planeamento deve procurar-se a

optimização das várias origens da água e a satisfação das várias necessidades, articulando a

procura e a oferta e salvaguardando a preservação quantitativa e qualitativa dos recursos

hídricos, bem como uma aplicação económica dos recursos financeiros), da integração (o

planeamento de recursos hídricos não se deve alhear das outras políticas de racionalização e

optimização de recursos, designadamente do planeamento económico sectorial e regional, do

planeamento territorial e das políticas de conservação e protecção do ambiente), da

participação (não pode haver planeamento sem que no processo se encontrem envolvidos os

agentes económicos e as populações) e da estratégia (deve ser privilegiado o nível decisório

mais próximo da população).

Relativamente aos aspectos económico-financeiros é ainda fundamental considerar a água

como um bem económico (a água doce é um recurso finito, cuja disponibilização tem um

custo e para o qual deve ser estipulado um preço), e os princípios do uso eficiente da água

(visando maximizar a utilização de um dado volume de água, restringido utilizações que não

são essenciais, de menor valor, ou menos eficientes), do utilizador–pagador (as utilizações do

recurso suportam o custo de utilização do mesmo, no qual se incluem os custos ambientais e

os custos associados à escassez do recurso) e do poluidor–pagador (os custos de

prevenção, controlo e redução da poluição do meio hídrico são imputados ao poluidor).

Indissociáveis dos restantes princípios, dando consistência e eficácia às políticas de recursos

hídricos, são os princípios da participação, que aponta para o envolvimento dos utilizadores

na tomada de decisões individualmente ou através das organizações representativas e para a

assunção pelos agentes das consequências, para terceiros, da sua acção, directa ou indirecta,

sobre os recursos hídricos e o princípio da responsabilidade, no sentido de que os agentes

devem ser adequadamente responsabilizados pelos actos danosos para o recurso em causa,

designadamente através da internalização dos custos sociais (princípio do poluidor-pagador)

da obrigação de reparação do dano e da utilização de penalizações suficientemente eficazes,

proporcionadas e dissuasivas.

2.3 Objectivos estratégicos e operacionais

Os objectivos estratégicos, plurianuais (2009-2011), correspondem aos grandes desígnios

que se colocam à ARH do Tejo, I.P., e são os seguintes:

OE 1 Aumentar o nível de protecção, recuperação e valorização dos recursos hídricos;

OE 2 Aumentar o nível de protecção de pessoas e bens face a situações de risco;

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Plano de Actividades 2009 15

OE 3 Melhorar o conhecimento e a informação sobre sistemas hídricos;

OE 4 Reforçar a participação pública e assegurar o envolvimento das instituições;

OE 5 Garantir a excelência no desempenho das competências atribuídas.

Enquadrados pelos objectivos estratégicos, definem-se os objectivos operacionais para o

ano de 2009, um conjunto de actividades (processos e/ou projectos), conforme consta nos

quadros 3 a 5.

Os objectivos operacionais foram agrupados de forma a permitirem, com facilidade,

implementar as metodologias de gestão orientada para resultados e de avaliação do

desempenho através da construção do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR),

previsto no artigo 10.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. Consideram-se 3 tipos de

objectivos operacionais, que servem como parâmetros de avaliação:

a) “Objectivos de eficácia”, entendida como medida em que um serviço atinge os seus

objectivos e obtém ou ultrapassa os resultados esperados;

b) “Objectivos de eficiência”, enquanto relação entre os bens produzidos e serviços

prestados e os recursos utilizados; e,

c) “Objectivos de qualidade”, traduzida como o conjunto de propriedades e características

de bens ou serviços, que lhes conferem aptidão para satisfazer necessidades explícitas ou

implícitas dos utilizadores.

Apresenta-se no Anexo 1 o QUAR relativo ao ano de 2009 da Administração da Região

Hidrográfica do Tejo, I.P., já aprovado pela tutela em 15 de Dezembro de 2008.

Importa referir que, segundo orientações do Departamento de Prospectiva e Planeamento e

Relações Internacionais do MAOTDR, o QUAR aprovado foi objecto de revisão, aguardando-se

neste momento a respectiva aprovação formal.

Os objectivos estratégicos/operacionais que se apresentam no presente Plano de Actividades

encontram-se já em conformidade com a revisão proposta.

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Plano de Actividades 2009 16

OO1 Implementar o processo de planeamento de recursos hídricos

2009

- Elaboração do Plano de Gestão da Região do Tejo;

- Elaboração do Plano de Gestão das Bacias

Hidrográficas das ribeiras do Oeste;

- Implementação do processo de avaliação do estado

das massas de água;

- Elaboração de proposta de adaptação dos

programas de monitorização.

Evolução prevista no período 2009-2011

- Concluir a elaboração e implementar os Planos de

Gestão de Região Hidrográfica e os Planos Específicos

de Gestão das Águas.

- Assegurar com as autoridades espanholas a

coordenação na implementação de medidas para a

prossecução dos objectivos ambientais na região

hidrográfica do Tejo.

- Definir e implementar as medidas de protecção e

valorização dos recursos hídricos.

- Cumprir de forma integral com as exigências de

monitorização.

OO2 Implementar o processo de planeamento dos planos especiais de ordenamento do território

2009

- Elaboração do Plano de Ordenamento do Estuário

do Tejo;

- Elaboração da proposta de alteração do POOC

Alcobaça – Mafra;

- Promoção da requalificação da Orla Costeira através

de projectos e obras de planos de praia;

Evolução prevista no período 2009-2011

- Promover a elaboração do Plano de Ordenamento do

Estuário do Tejo.

- Implementar as medidas previstas nos Planos de

Ordenamento das Albufeiras de Águas Públicas.

- Concluir a implementação das medidas previstas nos

Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC).

- Promover o processo de alteração do POOC Alcobaça

– Mafra.

- Promover o processo de revisão do POOC entre Sintra

e o Cabo Espichel.

OO3 Implementar modelos de gestão dos sistemas de recursos hídricos

2009

Águas de superfície

- Implementação do projecto-piloto para águas de

superfície.

Águas subterrâneas

- Implementação do projecto-piloto para águas

subterrâneas.

Evolução prevista no período 2009-2011

Águas de superfície

- Construir e validar um modelo de gestão de bacia

hidrográfica para o apoio ao licenciamento, à avaliação

do estado, a gestão de secas e a análise do impacto de

alterações climáticas.

Águas subterrâneas

Construir e validar os modelos de gestão de todos os

sistemas aquíferos para apoio ao licenciamento, à

avaliação do estado e para a gestão de secas.

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Plano de Actividades 2009 17

OO4 Promover a monitorização dos recursos hídricos

2009

- Realização de um número estabelecido de campanhas

de caracterização biológica das massas de água;

- Realização de um número estabelecido de acções de

caracterização físico-química e quantitativa de massas

de água;

- Realização de um número estabelecido de acções de

controlo da qualidade das massas de águas baleares.

Evolução prevista no período 2009-2011

- Complementar o número de campanhas de

caracterização biológica das massas de água

- Complementar o número de acções de caracterização

físico-química e quantitativa de massas de água;

- Complementar o número de acções de controlo da

qualidade das massas de águas baleares.

OO5 Realizar o diagnóstico das situações de risco

2009

- Elaboração de relatório de diagnóstico das principais

situações de risco.

Evolução prevista no período 2009-2011

- Implementar as medidas de prevenção e protecção

contra situações de risco naturais ou antropogénicas

- Desenvolver procedimentos de previsão e alerta de

cheias urbanas

- Editar um guia para a elaboração de planos de gestão

de cheias em zonas urbanas

- Estabelecer o procedimento de cooperação com a

Autoridade Nacional de Protecção Civil e as autarquias

OO6 Promover a regularização das utilizações dos recursos hídricos

2009

- Número de iniciativas de informação aos cidadãos

Evolução prevista no período 2009-2011

- Optimizar o planeamento e controlo das intervenções e

acções de fiscalização

- Elaborar planos anuais de gestão de infra-estruturas

- Operacionalizar as parcerias adequadas à actividade de

fiscalização

Quadro 3 – Objectivos de eficácia

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Plano de Actividades 2009 18

OO7 Optimizar o desempenho da actividade de fiscalização

2009 - N.º de situações resolvidas / N.º de situações

detectadas - N.º de títulos fiscalizados / N.º de títulos emitidos

Evolução prevista no período 2009-2011 - Implementar uma matriz de critérios de selecção das

acções de monitorização - Agilizar e normalizar procedimentos de monitorização

OO8 Estabelecer parcerias com outras entidades públicas e privadas para a gestão das águas

2009 - Parcerias realizadas

Evolução prevista no período 2009-2011 - Optimizar a gestão dos meios envolvidos na

monitorização, através de protocolos de colaboração para troca de informação

OO9 Optimizar o funcionamento dos serviços de emissão de títulos

2009 - Incremento do número de títulos emitidos face ao total

de 2008

Evolução prevista no período 2009-2011 - Optimizar o funcionamento dos serviços de

licenciamento em articulação com a aplicação do regime económico-financeiro

Quadro 4 – Objectivos de eficiência

OO10 Promover a formação e a qualificação dos técnicos do serviço

2009 - Seminários /Colóquios /Workshops técnicos

organizados (N.º de eventos) - Horas de formação por técnico/ ano (N.º médio de

horas anual)

Evolução prevista no período 2009-2011 - Implementar o plano estratégico de formação para

2009-2011

OO11 Promover a cidadania, aumentando o acesso à informação e a participação pública

2009 - Reuniões do Conselho de Região Hidrográfica (N.º) - Cumprimento das fases de concepção, teste e

funcionamento da página da Internet.

Evolução prevista no período 2009-2011 - Concluir e implementar o plano estratégico de

participação pública - Criar de um centro integrado com componentes

museológicas, de interpretação e sensibilização, e com função de apoio à Protecção Civil (logística, dormitório e serviço de refeições) em situação de cheia nas instalações da ARH do Tejo, I.P., em Valada

- Desenvolver ferramentas de comunicação orientadas para a temática da gestão dos recursos hídricos na área geográfica da ARH do Tejo, I.P.

OO12 Promover a eficiência e simplificação organizacional através da definição de processos e do seu suporte em sistemas de informação

2009 - Definição, mapeamento e documentação de todos os

processos inventariados. - Implementação e desenvolvimento dos sistemas de

informação.

Evolução prevista no período 2009-2011 - Certificação de acordo com a norma ISO 9001:2008.

Quadro 5 – Objectivos de qualidade

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Plano de Actividades 2009 19

São ainda fixados os objectivos de gestão de recursos humanos, financeiros e materiais

afectos ao serviço da ARH do Tejo, I.P.1, que constam do Quadro 6.

OO13 Melhorar a economia dos recursos afectos ao funcionamento do serviço

Indicador: Rácio DFn / ODFn

DFn – despesas de funcionamento, calculadas pela soma das rubricas de classificação económica “Despesas com o pessoal”, “Aquisição de bens e serviços correntes” e “Outras Despesas Correntes”

ODFn – corresponde ao orçamento para despesas de funcionamento, calculado pelo orçamento inicial para despesas de funcionamento, deduzido das cativações; inclui alterações orçamentais/gestão flexível, desde que por contrapartida de rubricas do orçamento do próprio serviço

n – ano de avaliação

Evolução prevista no período 2009-2011

Cumprimento [ 0.95 ; 1.0 ]

OO14 Cumprimento do prazo de pagamento aos fornecedores

Indicador: Prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores do serviço, medido em dias

Considera-se PMP para 2009 – 40 dias

Evolução prevista no período 2009-2011

Redução anual [15%;25%]

OO15 Aplicar, nos termos da Lei, o sistema de avaliação de desempenho a 100 % dos trabalhadores do

serviço, assegurando a qualidade do processo de aplicação

Indicador: Rácios de universalidade (U) e de qualidade (Q) de aplicação de avaliação do desempenho

U – Percentagem (A/T) de trabalhadores avaliados (A) sobre o total de efectivos (T) sujeitos a avaliação

Q1 – Percentagem (F/A) de pareceres favoráveis (F) da Comissão Paritária sobre o número de trabalhadores avaliados (A)

Q2 – Percentagem (R/A) de reclamações (R) submetidas a apreciação do dirigente máximo sobre o número de trabalhadores avaliados (A)

Evolução prevista no período 2009-2011

Universalidade (U)

Cumprimento U = 100 %

Qualidade (Q)

Cumprimento Q1 > 5 % ; Q2 > 10 %

Quadro 6 – Objectivos de gestão de recursos humanos, financeiros e materiais

1 Deliberação do Conselho de Ministros n.º 772/2007, de 27 de Dezembro.

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Plano de Actividades 2009 20

OBJECTIVOS

OPERACIONAIS

OB1 Im

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ricos

OB2 Im

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OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

OE1 Aumentar o nível de protecção, recuperação e valorização dos recursos hídricos

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OE2 Aumentar o nível de protecção de pessoas e bens face a situações de risco

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OE3 Melhorar o conhecimento e a informação sobre os sistemas hídricos

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OE4 Reforçar a participação pública e assegurar o envolvimento das instituições

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OE5 Garantir a excelência no desempenho das competências atribuídas

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Quadro 7 – Quadro de interligação entre Objectivos Estratégicos e Objectivos Operacionais Legenda: � Interligação FORTE entre Objectivo Operacional e Estratégico � Interligação MÉDIA entre Objectivo Operacional e Estratégico � Interligação FRACA entre Objectivo Operacional e Estratégico

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Plano de Actividades 2009 21

3. ACÇÕES A DESENVOLVER

As CCDR e os organismos que as precederam e o INAG têm, ao longo dos últimos anos, vindo

a desenvolver um conjunto de actividades de planeamento e gestão dos recursos hídricos na

área de jurisdição da ARH do Tejo, I.P. Essas actividades estão inscritas nos respectivos

planos de actividades e orçamentos, e os resultados alcançados em cada ano estão reportados

nos respectivos relatórios de actividades. Com referência ao ano de 2009, aquelas instituições

inscreveram nos planos e orçamentos entretanto aprovados as actividades que planearam

realizar. Todo este trabalho tem de ser considerado no planeamento das actividades de curto e

médio prazos da ARH do Tejo, I.P., nomeadamente, no quadro do presente plano para 2009.

Os programas de medidas que constam dos Planos das Bacias Hidrográficas (PBH) do rio Tejo

e das ribeiras do Oeste continuam hoje, quase dez anos após a sua publicação, a ser as

propostas mais actualizadas de que se dispõe. Passado este período de tempo, muitas não

foram ainda implementadas, ou foram-no apenas parcialmente. Acresce que o artigo 104.º da

Lei da Água refere que, “Enquanto não forem elaborados e aprovados os planos de gestão de

bacia hidrográfica, os actuais planos de bacia hidrográfica equiparam-se-lhes para todos os

efeitos legais”.

As actividades propostas resultam do cruzamento das que historicamente as CCDR, e os

organismos que as precederam, e o INAG têm desenvolvido nos últimos anos, com as medidas

preconizadas nos PBH do rio Tejo e ribeiras do Oeste, considerando o desfasamento temporal

entre a sua aprovação e a actualidade. Também importa referir as actividades derivadas

directamente da implementação da Lei da Água, em que de destaca o desenvolvimento dos

trabalhos preparatórios inerentes ao novo ciclo de planeamento de recursos hídricos.

O resultado daquele trabalho foi ponderado à luz da estratégia apresentada no capítulo

anterior, procedendo-se às correcções consideradas pertinentes e à introdução de novas

actividades.

No Anexo 4 apresentam-se as principais acções a desenvolver no ano de 2009.

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Plano de Actividades 2009 22

4. AFECTAÇÃO DE RECURSOS

4.1. Recursos humanos

A nova gestão de recursos humanos dos serviços públicos é baseada em mapas de pessoal,

de actualização anual, com identificação dos postos de trabalho necessários à execução das

actividades, sendo estas condicionadas pelas atribuições e objectivos – plurianuais e anuais - e

pelos recursos financeiros disponíveis, numa lógica de gestão por objectivos.

O exercício da missão da ARH do Tejo, I.P., no contexto da gestão dos recursos humanos é

estruturado de acordo com o princípio, já atrás enunciado, da Qualificação dos Recursos

Humanos, mediante uma aposta na respectiva formação e motivação, tendo em vista obter o

desenvolvimento profissional e pessoal dos seus dirigentes e trabalhadores.

Efectivamente, pretende-se uma dimensão de recursos compatível com as exigências de

qualidade, eficiência e eficácia do serviço público, agilizando a sua intervenção e focalizando a

sua actuação na satisfação das necessidades do cidadão.

A aplicação do novo sistema de vinculação, carreiras e remunerações implicará uma

monitorização da relação entre as exigências do serviço e o desenvolvimento das

competências e os perfis funcionais dos recursos humanos disponíveis, podendo alterar a

previsão e calendarização já efectuada quanto à necessidade de preenchimento de novos

postos de trabalho.

Este preenchimento, sempre condicionado pelas disponibilidades financeiras, será efectuado

por recurso aos mecanismos de recrutamento, selecção de pessoal e mobilidade previstos

para a Administração Pública.

4.1.1. Pessoal

No Quadro 8 apresenta-se o pessoal efectivo da ARH do Tejo, I.P., com referência a 31 de

Dezembro de 2008, o qual transitou nos termos do artigo 3.º da Portaria n.º 393/2008, de 5 de

Junho, das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo,

do Centro e do Alentejo e do Instituto da Água, I.P.

No Anexo 2 apresentam-se alguns mapas e gráficos caracterizadores e identificativos do

pessoal efectivo da ARH do Tejo, I.P, com referência a 31 de Dezembro de 2008.

Da análise dos referidos mapas e gráficos, verifica-se que cerca de 40% do pessoal efectivo

pertence à carreira técnica superior e 47% é detentor de licenciatura ou de nível de

escolaridade superior, designadamente mestrado e doutoramento. Conclui-se ainda, que

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Plano de Actividades 2009 23

existe, praticamente, uma igualdade entre o número de efectivos homens e mulheres e que as

faixas etárias maioritárias são as correspondentes aos 50-54 e 55-59 anos.

Cargo/Carreira Comissão de

Serviço

Contrato de

Trabalho em

Funções Públicas

Contrato de

Avença

Total de

efectivos

Presidente 1 1

Vice-Presidente 1 1

Director de Departamento 4 4

Chefe de Divisão 9 10

Técnico superior 45 6 52

Vigilante da Natureza 11 11

Assistente Técnico 40 40

Assistente Operacional 12 12

Total 15 108 6 129

Quadro 8 – Pessoal efectivo por cargo/carreira e relação jurídica de emprego

4.1.2. Formação Profissional

A formação do pessoal efectivo assume uma importância fundamental para que a ARH do

Tejo, I.P. cumpra os objectivos ambiciosos a que se propõe. Assim, o plano de formação não

deve contemplar apenas as temáticas técnicas e específicas, mas igualmente todos os

aspectos que potenciem o desenvolvimento da instituição e a qualidade do serviço prestado.

Nessa conformidade, durante o ano de 2009 será elaborado um plano estratégico de formação

para o período 2009-2011, com o objectivo de enquadrar as acções de formação para os

dirigentes e trabalhadores integrados nas diversas carreiras, numa perspectiva de médio prazo,

englobando o aperfeiçoamento das competências específicas orientadas para o desempenho,

bem como o desenvolvimento das competências transversais, nomeadamente na área

comportamental.

No âmbito das competências técnicas específicas poderão ainda ser contempladas acções

pontuais relacionadas com os novos regimes jurídicos aprovados, no âmbito do SIADAP,

Contratação Pública, Vínculos, Carreiras e Remunerações e Contrato de Trabalho em Funções

Públicas.

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Plano de Actividades 2009 24

4.2. Recursos financeiros

Os recursos financeiros da ARH do Tejo, I.P., segundo o artigo 11.º do Decreto-Lei

n.º 208/2007, de 29 de Maio, que aprova a constituição e a orgânica das Administrações das

Regiões Hidrográficas – ARH, I.P., são provenientes de dotações que lhe forem atribuídas no

Orçamento do Estado e ainda de Receitas Próprias, que devem cobrir pelo menos dois terços

das respectivas despesas totais, com exclusão das despesas co-financiadas pelo orçamento

da União Europeia.

4.2.1. Orçamento de Funcionamento

Para 2009 foi aprovado o seguinte Orçamento de Funcionamento:

Unidades: €

AGRUPAMENTO FUNCIONAMENTO

TOTAL Fontes de Financiamento OE

Receitas Próprias

Despesas com o Pessoal

Vencimentos (RCP) 692.500 3.219.229 3.911.729

Abonos Variáveis 0 72.740 72.740

Segurança Social 0 591.060 591.060

Total Despesas com o Pessoal 692.500 3.883.029 4.575.529

Funcionamento

Aquisição de Bens 0 240.500 240.500

Aquisição de Serviços 0 1.589.138 1.589.138

Total Aquisição de Bens e Serviços 0 1.829.638 1.829.638

Encargos Financeiros e Transferências Correntes

0 11.881 11.881

Outras Despesas Correntes 17.756 151.466 169.222

Capital 0 330.000 330.000

Total de Funcionamento 17.756 2.322.985 2.340.741

Total Geral 710.256 6.206.014 6.916.270

Quadro 9 – Orçamento 2009

Neste orçamento importa realçar que a dotação do O.E., no montante de € 710 256,00

encontra-se afecta exclusivamente a Remunerações Certas e Permanentes (exceptuando €

17 756,00 em reserva), suportando apenas 17,7% destas despesas. Os restantes 82,3% são

assegurados através de Receitas Próprias.

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Plano de Actividades 2009 25

OE18%

Receitas Próprias

82%

Quadro 10 – Afectação do O.E. e das Receitas Próprias às Remunerações Certas e Permanentes

Todas as restantes despesas são asseguradas pelas dotações inscritas em Receitas Próprias

que garantem os encargos com:

• Segurança Social e outros abonos variáveis e eventuais com Pessoal;

• Aquisição de bens e serviços e outras despesas correntes e de capital, necessárias

para assegurar o funcionamento dos serviços.

A distribuição do montante global de Receitas Próprias, € 6 206 014,00 é a seguinte:

• Remunerações Certas e Permanentes – € 3 219 229,00

• Outras Despesas com Pessoal – € 663 800,00

• Despesas de Funcionamento – € 2 322 985,00

3 219 229 €

663 800 €

2 322 985 €

0

500 000

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

3 000 000

3 500 000

RCP ODP DF

Quadro 11 – Afectação das Receitas Próprias

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Plano de Actividades 2009 26

As Receitas Próprias são resultantes:

- Da aplicação do novo regime económico e financeiro dos recursos hídricos (REF), que

engloba a cobrança de TAXAS nas seguintes componentes e montantes:

• A – Utilização de águas do domínio publico hídrico do Estado – € 1 840 647,00

• E – Descarga de efluentes – € 2 570 000,00

• I – Extracção de inertes do domínio publico hídrico do Estado – € 810 000,00

• O – Ocupação do domínio publico hídrico do Estado – € 210 000,00

• U - Utilização de águas sujeitas a planeamento e gestão públicos - € 400 000,00

- Da emissão de licenças e prestação de serviços, nomeadamente apreciações técnicas e

elaboração de estudos, nos seguintes montantes:

• Pareceres, estudos, projectos e consultadoria – € 10 000,00

• Outros – € 100 000,00

- Da cobrança de coimas, multas e outras penalidades, assim discriminado:

• Juros de mora – € 55 367,00

• Coimas e penalidades por contra-ordenações – € 200 000,00

• Multas e penalidades diversas – € 10 000,00

A

E

I

OU Penalidades

Serviços

0

500 000

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

3 000 000

Quadro 12 – Componentes das Receitas Próprias

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Plano de Actividades 2009 27

4.2.2. Orçamento de Investimento

O PIDDAC financia a concretização de projectos de investimento que engloba a componente

nacional e a componente comunitária, a obter através de candidaturas no âmbito do QREN.

É o seguinte o PIDDAC de 2009 da ARH do Tejo, I. P.:

Programas Orçamentais Medida Projecto Proposta para 2009 Total Geral Código Designação Código Designação Código Designação

Cap 50 - FN

(PIDDAC)

Fonte Comunitária

P01

SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E

GOVERNO ELECTRÓNICO

M03 Serviços públicos orientados para o

cidadão 6523 Criação e actualização do

sitio da ARH Tejo, I.P. 20.000 0 20.000

M04

Novas Capacidades Tecnológicas e

racionalização de Custos de

Comunicação

6524 Informatização dos serviços

e desenvolvimento dos sistemas de informação da

ARH do Tejo, I.P.

50.000 150.000 200.000

M10 Conteúdos atractivos 6534 Preparação de conteúdos

sobre património ambiental, cultural e histórico da BH

Tejo

20.000 0 20.000

P19 AMBIENTE E

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

M03 Caracterização e

Modernização Ambiental

6540 Apetrechamento e controlo

da qualidade dos laboratórios e desenvolvimento de novos

métodos analíticos

300.000 0 300.000

M04 Minimização de

Incidências Ambientais 6563 Projecto Alcanena 392.297 1.176.891 1.569.188

M06

Gestão e Ordenamento de

Bacias Hidrográficas e Zonas Costeiras

6545

Elaboração do Plano de Gestão da Região

Hidrográfica do Tejo e Plano da Bacia Hidrográfica das

Ribeiras do Oeste

768.750 2.306.255 3.075.005

6549 Planeamento dos Recursos Hídricos na área da grande Lisboa e da Península de

Setúbal

687.128 0 687.128

6610 Elaboração do Plano de

Ordenamento do Estuário do Tejo

50.000 150.000 200.000

6551 Projecto Litoral 718.000 2.139.737 2.857.737

6546 Conservação e reparação de Infra-estruturas Hidráulicas 240.000 720.000 960.000

6497 Renaturalização e

valorização de linhas de água

50.000 150.002 200.002

6542 Gestão integrada de recursos hídricos 80.000 240.000 320.000

M09 Informação,

Sensibilização e Educação Ambientais

6537

Criação de um centro integrado com componentes

museológica, de interpretação e

sensibilização, e com a função de apoio à Protecção

Civil em situação de cheia

20.000 0 20.000

P28

MODERNIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

DA ADMINISTRAÇÃO

PUBLICA

M01 Modernização dos

Sistemas e dos Procedimentos

6578 Racionalização dos sistemas

de gestão e de desenvolvimento

organizacional

60.000 32.308 92.308

M03 Qualificação e

Valorização dos Recursos Humanos

6560 Formação e valorização profissional dos recursos

humanos da ARH do Tejo, I.P.

50.000 18.965 68.965

TOTAL 3.506.175 7.084.158 10.590.333

Quadro 13 – PIDDAC 2009. Programas orçamentais, medidas e projectos

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Plano de Actividades 2009 28

Do montante global do investimento previsto, 96,21% (€10 189 060) encontram-se afectos ao

desenvolvimento de projectos do Domínio Hídrico, sendo que 3,79% (€401 273) respeitam a

investimentos nas áreas de modernização administrativa, da informatização dos serviços, e

formação profissional e da divulgação e promoção ambientais.

Domínio Hídrico96%

Outras4%

Quadro 14 – Afectação do Investimento

Neste contexto, destacam-se os investimentos relacionados com a elaboração do Plano de

Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e com o Plano das Bacias Hidrográficas das Ribeiras

do Oeste (€3 075 005) e com as acções a desenvolver no Litoral relacionadas com a

implementação dos POOC (€ 2 857 737).

Em síntese, é a seguinte a afectação de recursos financeiros da ARH do Tejo, I.P.:

Receitas

Orçamento de Estado – Funcionamento € 710 256

Receitas Próprias € 6 206 014

PIDDAC – Componente Nacional € 3 506 175

PIDDAC – Componente Comunitária € 7 084 158

Total € 17 506 603

Despesas

Despesas com Pessoal € 4 575 529

Aquisição de Bens e Serviços € 1 829 638

Aquisição de Bens de Capital – Investimento € 330 000

Transferências e Outras Despesas Correntes € 181 103

PIDDAC – Componente Nacional € 3 506 175

PIDDAC – Componente Comunitária € 7 084 158

Total € 17 506 603

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Plano de Actividades 2009 29

4.3. Recursos patrimoniais

4.3.1. Instalações

A ARH do Tejo, I.P. tem a sua sede em Lisboa, em instalações próprias partilhadas com a

CCDR LVT, antes ocupadas exclusivamente pela CCDR e previamente pela DRAOT LVT.

A ARH do Tejo, I.P. tem ainda dois gabinetes sub-regionais:

• o Gabinete Sub-Regional do Oeste (GOE), que funciona nas Caldas da Rainha, em

instalações próprias construídas de raiz pela então DRAOT LVT (designado por pólo das

Caldas da Rainha); e,

• o Gabinete Sub-Regional do Médio e Alto Tejo (GMAT), que funciona em Santarém, em

instalações alugadas. O GMAT dirige ainda quatro pólos – um em Castelo Branco, um em

Portalegre, um em Abrantes e outro na Guarda.

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Plano de Actividades 2009 30

Sede (1)

Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P.

Rua Braamcamp, 7

1250-048 Lisboa

Telefone: 210 101 300 ● Fax: 210 101 301

Gabinete Sub-Regional do Oeste (GOE) (2)

Avenida Eng.º Luís Paiva e Sousa, 6

2500-329 Caldas da Rainha

Telefone: 262 839 394 ● Fax: 262 839 391

Gabinete Sub-Regional do Médio e Alto Tejo (GMAT)

Praça Visconde Serra do Pilar, 4, 1.º

2000-093 Santarém

Telefone: 243 325 261

Pólo de Abrantes

Rua D. João IV, 33, 1º

2200-397 Abrantes

Telefone: 241 362 240 ● Fax: 241 362 240

Pólo de Castelo Branco Rua da Fonte Nova, nº 1

Quinta da Fonte Nova 1º piso 6000-167 Castelo Branco

Telefone: 272 340 790 ● Fax: 272 340 799

Pólo da Guarda

Gaveto das Ruas Pedro Alvares Cabral e Almirante Gago Coutinho

6300-517 Guarda

Telefone: 271 232 260 ● Fax: 271 232 269

Pólo de Portalegre

Bairro da Fontedeira, Bloco 1, Cave

7300-076 Portalegre

Telefone: 245 301 600 ● Fax: 245 301 605

Laboratório de Lisboa

Avenida Almirante Gago Coutinho, 30

1049-066 Lisboa

Telefone: 218 435 750 ● Fax: 218 435 779

Laboratório das Caldas da Rainha

Avenida Eng.º Luís Paiva e Sousa, 6

2500-329 Caldas da Rainha

Telefone: 262 839 394 ● Fax: 262 839 391

(1) Instalações partilhadas com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

(2) Nas instalações do Gabinete Sub-Regional do Oeste funciona um núcleo do Laboratório de Lisboa

Quadro 15 – Moradas e contactos das instalações da ARH do Tejo, I.P.

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Plano de Actividades 2009 31

4.3.2. Património imobiliário

Na sequência da sua constituição, a ARH do Tejo, I.P. recebeu da CCDR LVT um extenso

património imobiliário que importa preservar, manter e valorizar.

Assume especial relevância, um vasto conjunto de terrenos marginais ao rio Tejo e afluentes,

alguns dos quais estão ocupados por particulares que os utilizam para fins agrícolas, piscícolas

ou outros.

Em 2009 será dada continuidade ao processo de regularização dos cerca de 400 terrenos já

inventariados, através da sua delimitação e registo. Continuará também a desenvolver-se o

processo de licenciamento de ocupação dos mesmos através de hastas públicas.

Deste património fazem parte duas parcelas, que reúnem condições de excepção para

potenciar a estratégia de recuperação e divulgação dos valores ambientais associados ao rio

Tejo.

A primeira situada no concelho da Azambuja, na foz da Vala Real, com uma área de cerca de

10 hectares, é constituída pela Vala Real, pelas ruínas da sua eclusa de maré, pelas ruínas do

Palácio das Obras Novas e por duas ilhas no Tejo, que lhe são adjacentes.

A segunda, o apelidado Salgueiral de Valada, situado no concelho do Cartaxo, junto à

povoação de Valada, com uma área de cerca de 15 ha, onde já se encontram implantadas

diversas infra-estruturas de apoio à fruição e conservação do rio Tejo, constituído

fundamentalmente por quatro núcleos, a saber: as chamadas “instalações da Hidráulica” (que

englobam o centro de acolhimento de Valada e o solar), o cais das areias de Valada, a zona

desportiva e a praia fluvial de Valada e a Fluvina, com os respectivos apoios à sua actividade,

que importa enquadrar na óptica da valorização ambiental. É neste complexo que a ARH do

Tejo, I.P. perspectiva a instalação de um centro integrado com componentes museológica, de

interpretação e sensibilização em torno do rio Tejo e ainda de apoio à Protecção Civil.

4.3.3. Frota Automóvel

A frota automóvel da ARH do Tejo, I. P., é constituída pelas viaturas que transitaram da

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e da

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, encontrando-se assim

distribuída:

Lisboa – 4 viaturas;

Caldas da Rainha – 6 viaturas;

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Plano de Actividades 2009 32

Santarém – 3 viaturas;

Portalegre – 2 viaturas;

Castelo Branco – 2 viaturas;

Guarda – 1 viatura.

Para além da insuficiência de viaturas face à vasta área geográfica de actuação da ARH do

Tejo, I.P., ao volume e diversidade de tarefas cometidas aos serviços, parte significativa das

mesmas têm mais de 12 anos e mais de 150 000 Km, o que resultará em elevados custos de

manutenção e conservação. Com efeito, as viaturas registam frequentes avarias que as forçam

a imobilizações, dando origem a algumas disfunções nos serviços.

Assim sendo, torna-se imprescindível que durante o ano de 2009 se proceda à gradual

substituição das viaturas.

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Plano de Actividades 2009 33

5. FACTORES CONDICIONANTES DA ACTUAÇÃO

A ARH do Tejo, I.P dispõe, como pessoal efectivo, apenas dos trabalhadores que se

encontravam afectos à área do domínio hídrico nas Comissões de Coordenação e

Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, do Centro e do Alentejo e do Instituto da

Água, I.P. Esses trabalhadores transitaram, nos termos do artigo 3.º da Portaria n.º 393/2008,

de 5 de Junho, para o respectivo mapa de pessoal, sendo estes reconhecidamente

insuficientes para suprir as necessidades técnicas desta ARH.

De referir que tal limitação tem vindo, em certa medida, a ser minimizada pelos dirigentes

intermédios nomeados no final do ano transacto, os quais dispõem, efectivamente, de

conhecimentos e experiência técnica especializada e específica para assegurar, não só a

coordenação das respectivas unidades, como também o exercício das correspondentes

funções técnicas.

Não obstante, e a fim de garantir a prossecução das atribuições e competências que lhe estão

cometidas, a ARH do Tejo, I.P. deverá desenvolver as necessárias diligências, por recurso aos

mecanismos de mobilidade e recrutamento previstos no novo quadro legal, no sentido de

assegurar a ocupação de postos de trabalho, por pessoal com o perfil profissional adequado,

nas áreas de intervenção técnica específicas respeitantes aos recursos hídricos, bem como na

área da gestão administrativa e outras que constituem suporte ao funcionamento da

organização.

Importa referir que, para a elaboração e execução de trabalhos especializados e qualificados, a

maioria dos quais requerem a elaboração de estudos e o desenvolvimento de investigação, no

estrito cumprimento do calendário previsto na legislação, e a recuperação de um elevado

volume de trabalho que constitui o passivo que transitou dos organismos que a ARH do Tejo,

I.P. veio a suceder, pretende-se dispor da colaboração de entidades externas, mediante o

estabelecimento de parcerias, celebração de protocolos e contratação de serviços.

A ARH do Tejo, I.P. terá ainda que apostar e proporcionar formação profissional, de acordo

com as necessidades que vierem a ser diagnosticadas, tendo em vista habilitar os seus

recursos humanos para o exercício de funções em áreas próprias e especializadas de

intervenção e actuação, designadamente no âmbito do planeamento, sistemas de informação,

ordenamento do território e da aplicação Directiva-Quadro da Água, entre outras.

Afigura-se ainda, como especial desafio para a ARH do Tejo, I.P., no ano de 2009, dispor de

capacidade para conciliar os trabalhos inerentes à recente entrada em funcionamento dos seus

serviços, nomeadamente definir e mapear processos de trabalho, no sentido de promover uma

gestão por processos e gerir os recursos materiais e logísticos disponíveis para o efeito -

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Plano de Actividades 2009 34

designadamente a instalação dos sistemas de informação de suporte à organização e à gestão

- com a prossecução das atribuições e competências que lhe estão cometidas e que decorrem

da sua missão, de forma a atingir os objectivos a que se propõe para o ano em questão.

Por sua vez, a intervenção no terreno e, designadamente, o estabelecimento e a

implementação de medidas nas várias vertentes de actuação, dando corpo à definição legal de

competências no sector dos recursos hídricos, implica, obrigatoriamente, a interacção com

diferentes entidades da administração central e local - articulação nem sempre ajustada, no

tempo e no espaço, às respectivas políticas sectoriais e planos de actividades – e, ainda, a

dinamização do contacto e o envolvimento dos cidadãos.

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Plano de Actividades 2009 35

6. PARCERIAS

6.1. Parcerias no domínio dos estudos e planeamento

No sentido de alcançar o preconizado nos seus estatutos, nomeadamente a capacidade de

inovação tecnológica e a qualificação profissional dos seus técnicos como vectores

estratégicos, esta ARH propõe-se desenvolver propostas de trabalho em projectos

internacionais, em colaboração com instituições universitárias nacionais e estrangeiras,

citando-se:

• Projecto CLIMRUN “Climate change impacts in European river basins and their

ecosystems”.

• Projecto “Impacto das alterações climáticas no estado ecológico dos cursos de água de

tipo mediterrânico: efeitos dos extremos hidrológicos na integridade da fauna piscícola”.

• Projecto “Impacto cognitivo de poluentes presentes no ambiente: desenvolvimento de um

modelo de exposição em murganho com base em dados reais de exposição humana a

níveis subcrónicos de TCDD e Aroclor 1254”.

6.2. Parcerias no domínio da gestão dos recursos hídricos

No desenvolvimento das actividades associadas às várias competências que lhe estão

atribuídas, a ARH do Tejo, I.P. destaca a colaboração activa com o Instituto da Água, I.P. como

essencial para o desempenho eficaz e concertado das suas atribuições, no sentido de

assegurar o seu contributo para o cumprimento dos objectivos da política nacional da água.

A melhoria do conhecimento em matéria de recursos hídricos e a necessária garantia de

informação de qualidade e actualizada implica, em regra, um elevado consumo de recursos

técnicos e financeiros, sobrepondo-se muitas vezes ao esforço investido por outras entidades,

que perseguem idênticos objectivos de conhecimento.

No sentido de optimizar o comprometimento de recursos nesta área da informação de base

para os recursos hídricos, esta ARH está a desenvolver parcerias, para o sector do

abastecimento e saneamento, com o Instituto Regulador de Águas e Resíduos e com as

empresas do Grupo Águas de Portugal, no âmbito da recolha e tratamento de informação

sistemática relativa à caracterização do meio hídrico e dos consumos e dos sistemas de

abastecimento e de recolha e tratamento de efluentes.

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Plano de Actividades 2009 36

Encontra-se em fase de estudo a criação de uma associação de utilizadores do domínio

público hídrico do Médio Tejo e Sorraia, integrando a Associação de Regantes e Beneficiários

do Vale do Sorraia, a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, a

AGROTEJO e a Associação de Agricultores do Ribatejo, e uma outra para a bacia do rio Real,

integrando a empresa Águas do Oeste, a Associação de Produtores Agrícolas da Sobrada, a

Associação de Defesa do Rio Real e as Câmaras Municipais do Bombarral e do Cadaval.

A ARH do Tejo, I.P. estabeleceu um protocolo com o Instituto de Meteorologia tendo em vista a

partilha de informação meteorológica em tempo real e de registos com vista à validação de

séries.

Na bacia do rio Alviela está em curso um protocolo de colaboração entre a ARH do Tejo, I.P., o

INAG, I.P., a Câmara Municipal de Alcanena e a Associação de Utilizadores do Sistema de

Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA), com o objectivo de resolver os

problemas do passivo ambiental existente, do mau funcionamento dos sistemas de

saneamento doméstico e industrial, incluindo a ETAR de Alcanena, bem como a protecção

contra cheias na zona da ETAR e a valorização do rio Alviela na freguesia de Pernes.

No contexto de uma estratégia integrada de protecção do rio Almonda e do Paul de Boquilobo,

esta ARH está a preparar um protocolo de colaboração técnica com a Câmara Municipal de

Torres Novas, tendo em vista a resolução dos problemas de tratamento de efluentes

verificados na ETAR de Riachos.

6.3. Parcerias no domínio do litoral

A área litoral da ARH Tejo, I.P., inclui 13 municípios costeiros e é abrangida por quatro Planos

de Ordenamento de Orla Costeira (POOC). A ARH do Tejo I.P. é responsável pela

coordenação regional da implementação de três destes Planos (POOC Alcobaça-Mafra, Sintra-

Sado e Cidadela-Forte de S. Julião da Barra), dado incidirem, no todo ou em parte muito

significativa, na sua área de jurisdição. A implementação dos POOC implica a concretização de

um conjunto muito significativo e diversificado de tarefas, no âmbito das quais se justifica um

grande envolvimento das autarquias abrangidas. Neste contexto, já foram celebrados

protocolos de colaboração com três das autarquias abrangidas, nomeadamente com as

Câmaras Municipais de Cascais, Torres Vedras e Mafra.

Actualmente, encontram-se em fase de preparação parcerias com a totalidade das autarquias

incluídas na área de jurisdição da ARH do Tejo I.P., dentro de um conceito de valorização das

áreas costeiras em causa, associado à Estratégia Nacional da Gestão Integrada das Zonas

Costeiras, que se pretende que vá para além da concretização das acções previstas em POOC

e que venham a aprofundar o relacionamento institucional com as diferentes autarquias

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Plano de Actividades 2009 37

abrangidas e que favoreçam a integração e convergência dos esforços no sentido da

valorização e requalificação do litoral.

Ainda no domínio da implementação dos POOC e tendo em consideração os projectos de

requalificação já desenvolvidos, estas parcerias têm vindo a ser objecto de protocolos

específicos com as autarquias, que permitam concretizar as obras em causa, algumas delas

através de candidaturas aos Programas Operacionais Regionais de Lisboa e do Centro. Neste

sentido, já foram celebrados seis protocolos (Câmaras Municipais de Alcobaça, Torres Vedras,

Peniche, Caldas da Rainha, Cascais e Sesimbra), estando em fase de preparação outros três

(Câmaras Municipais de Alcobaça, Lourinhã e Peniche).

Prevê-se que, para algumas das parcerias em fase de preparação, venha a ocorrer a

delegação de competências nos municípios abrangidos.

Tendo em vista uma acção concertada na área costeira, salienta-se também a parceria

estabelecida com as Capitanias dos Portos com jurisdição na área abrangida por esta ARH, em

que a complementaridade de competências e a exploração de sinergias permitirão uma

optimização de meios e uma actuação mais eficaz com efeitos directos na protecção das águas

e das pessoas e bens.

6.4. Outras parcerias

Tendo em conta o conhecimento técnico e a experiência existentes nesta ARH do Tejo, I.P., no

que respeita à conservação e reabilitação da rede hidrográfica, e, por outro lado, a afectação

legal de responsabilidades neste domínio, têm vindo a ser desenvolvidos protocolos de

colaboração técnica, em particular, com Autarquias. Importa referir que a conservação e a

reabilitação dos diques assumem crucial importância, não apenas para a protecção contra

cheias, mas também como forma de criação de zonas de fruição para as populações.

No âmbito da actividade laboratorial, foi estabelecido um Protocolo, entre os organismos do

MAOTDR que dispõem de Unidades Laboratoriais, que instituiu o Conselho da Qualidade para

consolidação de uma política da qualidade comum, permitindo manter uma bolsa de auditores

internos, e envolvendo, mais recentemente, a IGAOT no domínio da amostragem das águas.

As acções de fiscalização e monitorização serão asseguradas, complementarmente, por

recurso ao Protocolo estabelecido com a GNR/SEPNA.

No contexto da valorização do património da ARH do Tejo, I.P. em Valada, está em preparação

o estabelecimento de um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal do Cartaxo, no

sentido da criação de um centro museológico e de sensibilização ambiental.

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Plano de Actividades 2009 38

O protocolo estabelecido entre a ARH do Tejo, I.P. e a Câmara Municipal de Castelo Branco

visa a cedência do espaço para a instalação do pólo de Castelo Branco desta ARH.

O protocolo estabelecido entre a ARH do Tejo, I.P. e a Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo visa a partilha do prédio na rua

Braamcamp, n.º 7, que constitui a sede desta ARH.

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Plano de Actividades 2009 39

7. ORGANIZAÇÃO

7.1. Órgãos

De acordo com o estipulado no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de Maio, que

aprova a constituição e a orgânica das Administrações das Regiões Hidrográficas, a estrutura

da ARH do Tejo, I.P. compreende os seguintes órgãos: o presidente, o fiscal único e o

conselho de região hidrográfica.

O Conselho das Regiões Hidrográficas (CRH) constitui o Conselho Consultivo da ARH do Tejo,

I.P. possui um conselho consultivo, o Conselho de Região Hidrográfica (CRH) no qual estão

representados os vários ministérios, organismos da Administração Pública e os municípios

directamente interessados e as entidades representativas dos principais utilizadores

relacionados com o uso consumptivo e não consumptivo dos recursos hídricos, bem como as

organizações técnicas, científicas e não governamentais representativas dos usos da água na

região hidrográfica. O CRH possui as competências que estão fixadas no artigo 12.º da Lei

n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, e, nos termos da lei, pode receber reclamações ou queixas

de pessoas singulares ou colectivas.

A composição do CRH atende ao disposto no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 208/2007, de 29 de

Maio. Assim, além do presidente e de um secretário-geral, o CRH terá os seguintes 17

representantes da Administração do Estado:

• Um representante do Instituto da Água, I.P., um representante da Agência Portuguesa de

Ambiente, um representante do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade,

I.P., um representante da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, I.P.;

• Um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e

Vale do Tejo, um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional do Centro e um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional do Alentejo;

• Um representante da Direcção Geral de Energia e Geologia, um representante da Direcção

Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, um representante da Direcção Geral dos

Recursos Florestais e um representante da Direcção Geral das Pescas e Aquicultura, um

representante da Direcção Geral das Actividades Económicas e um representante da

Direcção Geral de Saúde; e,

• Um representante do Comando da Zona Marítima do Centro, um representante do Instituto

Portuário e de Transportes Marítimos, I.P., um representante do Instituto de Turismo de

Portugal, I.P. e um representante da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

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Plano de Actividades 2009 40

Enquanto utilizadores com interesses directos ou indirectos na gestão da água mas não ligados

à administração central do Estado, estão presentes no CRH os seguintes 34 elementos:

• Um representante da Administração do Porto de Lisboa, S.A.;

• Cinco representantes dos municípios abrangidos pela área territorial da região hidrográfica;

• Um representante das entidades gestoras de serviços de águas de nível multimunicipal, um

representante das entidades gestoras de serviços de águas concessionados a entidades

com capital maioritariamente privado e um representante das entidades gestoras de

serviços de águas de nível municipal;

• Um representante de associações de utilizadores de recursos hídricos;

• Um representante de associações industriais, dois representantes de associações de

agricultores, um representante de associações de regantes, um representante de

associações de pescas e aquicultura, um representante de associações de recreio náutico,

um representante de associações de actividades turísticas, um representante de indústrias

do sector agro-industrial ou agro-pecuário;

• Dois representantes dos produtores de energia hidroeléctrica;

• Dois representantes de ordens profissionais de relevo na área do ambiente e recursos

hídricos, dois representantes de instituições de ensino superior, investigação,

desenvolvimento e inovação, dois representantes de associações científicas e técnicas na

área do ambiente e recursos hídricos e três representantes de organizações não-

governamentais de ambiente e dos recursos hídricos;

• Cinco individualidades de reconhecido mérito, prestígio académico ou profissional e

trabalho de relevo desenvolvido na área dos recursos hídricos, com particular incidência na

região hidrográfica do Tejo (sendo que uma delas será nomeada como secretário geral do

CRH).

É de notar que o presidente do CRH, por sua iniciativa ou por requerimento prévio dos vogais,

pode convidar ou autorizar a participar nas reuniões deste órgão consultivo, ainda que sem

direito a voto, outros técnicos, peritos ou representantes de entidades públicas ou privadas com

interesses em áreas relacionadas com os recursos hídricos, visando a implementação de

mecanismos adicionais de participação pública e de envolvimento das partes interessadas.

O CRH também pode deliberar a constituição de grupos de trabalho, com composição e

mandato definido, para a elaboração de pareceres, relatórios, estudos ou informações

destinados a apoiar a respectiva actividade, podendo ainda deliberar a constituição de

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Plano de Actividades 2009 41

conselhos consultivos de âmbito sub-regional. Nesta perspectiva, o CRH é, objectivamente, um

catalisador para o estabelecimento de parcerias entre a ARH e as entidades, públicas ou

privadas, com interesses na água, assim como os respectivos utilizadores.

7.2. Organização interna

A ARH do Tejo, I.P., conforme estabelecem os seus estatutos – Portaria n.º 394/2008, de 5 de

Junho, adopta na sua organização interna o modelo misto de estrutura hierarquizada e

matricial e compreende as seguintes unidades orgânicas de 1.º grau:

a) o Departamento Financeiro, Administrativo e Jurídico (DFAJ);

b) o Departamento de Planeamento, Informação e Comunicação (DPIC);

c) o Departamento de Recursos Hídricos Interiores (DRHI);

d) o Departamento de Recursos Hídricos do Litoral (DRHL);

Pelo Despacho n.º 1625/2009, de 1 de Outubro de 2008 (DR II série – n.º 9, de 14 de Janeiro

de 2009) e Despacho n.º 4220/2009, de 27 de Janeiro (DR II série – n.º 23, de 3 de Fevereiro

de 2009) foram definidas as estruturas flexíveis.

Na Figura 2 apresenta-se o organigrama da ARH do Tejo, I. P.:

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Plano de Actividades 2009 42

Fiscal ÚnicoConselho de Região

Hidrográfica

Divisão de LaboratóriosGago CoutinhoCármen Rosado

Divisão de Assuntos Jurídicos

Dora Paulo

Divisão de Títulos de Utilização

Fátima Alves

Gabinete do Estado das Águas

Helena Alves

Gabinete Sub-Regionaldo Oeste

Caldas da RainhaCarlos Castro

Gabinete de Ordenamento do Território

Gabriela Moniz

Gabinete de Sistemas de Informação

Fernanda Nery

Gabinete Sub-Regionaldo Médio e Alto Tejo

SantarémAbílio Valente

Departamento de Planeamento,

Informação e Comunicação

Isabel Guilherme

Departamento Financeiro, Administrativo

e Jurídico

Rosa Fradinho

Departamentode Recursos Hídricos

Interiores

Carlos Cupeto

Departamento de Recursos Hídricos

do Litoral

Francisco Reis

Presidência

Manuel Lacerda

Simone Pio

Gabinete de Infra-estruturas

Laia Fernandes

Pólo deAbrantes

Pólo dePortalegre

Pólo deCastelo Branco

Pólo daGuarda

Divisão de Assuntos Jurídicos

Sónia Pacheco

Figura 2 – Organigrama da ARH do Tejo, I.P.

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Plano de Actividades 2009 43

7.3. Missão das unidades orgânicas

O Departamento Financeiro, Administrativo e Jurídico (DFAJ)

O Departamento Financeiro, Administrativo e Jurídico é responsável por assegurar a gestão

económico-financeira de acordo com as boas práticas de gestão e com base nos instrumentos

aplicáveis, bem como pelo suporte ao funcionamento institucional, designadamente nos

domínios orçamental e patrimonial, no apoio jurídico e na gestão de recursos humanos

O Departamento de Planeamento, Informação e Comunicação (DPIC)

O Departamento de Planeamento, Informação e Comunicação é responsável pela coordenação

do planeamento de recursos hídricos e pelos sistemas de monitorização e desenvolvimento do

conhecimento, bem como pelos sistemas de informação e comunicação, incluindo a

participação pública, no âmbito da gestão de recursos hídricos.

O Departamento de Recursos Hídricos Interiores (DRHI)

O Departamento de Recursos Hídricos Interiores é responsável por assegurar a concretização

das atribuições da ARH do Tejo, I.P. no domínio das massas de águas subterrâneas e

superficiais interiores e dos recursos hídricos conexos, até ao limite das zonas terrestres de

protecção de águas costeiras ou de transição designadas em instrumentos de gestão territorial,

nas suas vertentes de qualidade, quantidade e gestão das utilizações, nomeadamente através

de actividades de licenciamento, fiscalização, gestão de empreendimentos e infra-estruturas e

apoio técnico às actividades de gestão de recursos hídricos.

O Departamento de Recursos Hídricos do Litoral (DRHL)

O Departamento de Recursos Hídricos do Litoral é responsável por assegurar a concretização

das atribuições da ARH do Tejo, I.P. no domínio das massas de águas costeiras e de transição

e dos recursos hídricos conexos, assim como nas respectivas zonas terrestres de protecção

designadas em instrumentos de gestão territorial, nas suas vertentes de qualidade, quantidade

e gestão das utilizações, nomeadamente através de actividades de licenciamento, fiscalização,

gestão de empreendimentos e infra-estruturas e apoio técnico às actividades de gestão de

recursos hídricos.

No Anexo 3 apresentam-se fichas de caracterização das unidades orgânicas da ARH do Tejo,

I.P.

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Plano de Actividades 2009 44

8. ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE ACTIVIDADES

O novo Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública

(SIADAP), aprovado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, tendo como principais

objectivos contribuir para a melhoria da gestão da Administração Pública, desenvolver e

consolidar práticas de avaliação e auto-regulação, identificar as necessidades de formação e

desenvolvimento profissional, promover a motivação e o desenvolvimento das competências e

qualificações dos dirigentes e trabalhadores, reconhecer e distinguir serviços, dirigentes e

trabalhadores pelo seu desempenho e pelos resultados obtidos, melhorar a arquitectura de

processos e a prestação de informação e a transparência da acção dos serviços, e finalmente

apoiar o processo de decisões estratégicas, veio institucionalizar um modelo organizacional

diferente do até então previsto, caracterizado, como o próprio nome o indica, pela necessidade

da existência de uma gestão integrada do desempenho.

Esta gestão integrada impõe que os objectivos de desempenho dos serviços sejam avaliados

através de instrumentos capazes de medir a eficácia, a eficiência e a qualidade da gestão

pública.

Encontra-se ainda definido que a gestão e avaliação do desempenho dos serviços públicos

seja efectuada através de auto-avaliação, de carácter anual e obrigatório, a constar no relatório

de actividades e a divulgar na página electrónica do serviço, juntamente com o respectivo

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), conforme previsto no artigo 10.º da Lei

nº. 66-B/2007, de 28 de Dezembro.

O QUAR é um referencial sobre a razão de ser e de existência dos serviços (missão), dos seus

propósitos de acção (objectivos estratégicos), da aferição da sua concretização e da

explicitação sumária dos desvios apurados no fim do ciclo de gestão.

A estratégia organizacional da ARH do Tejo, I.P. considera a concepção da gestão integrada

como consta do novo SIADAP e pretende atingir:

• A clarificação da visão e dos objectivos;

• O alinhamento de todos os colaboradores na estratégia da organização;

• A monitorização periódica do grau de realização dos resultados e do desempenho dos

colaboradores, das unidades orgânicas e da instituição;

• A identificação dos desvios nos objectivos.

Na sequência da elaboração do QUAR, a ARH do Tejo, I.P., irá aplicar a metodologia Balanced

Scorecard (BSC) que facultará o domínio técnico da gestão estratégica que se pretende

implementar, garantindo a eficácia do planeamento, da comunicação, da execução e da

monitorização.

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Plano de Actividades 2009 45

Esta metodologia irá também permitir dispor dos instrumentos capazes de dar resposta às

novas exigências legais em matéria da avaliação da gestão e do desempenho organizacional.

No âmbito da metodologia do BSC será construído o Sistema de Indicadores de Desempenho

(SID), respondendo à necessidade de reproduzir fielmente o progresso e os resultados da

actividade das várias unidades orgânicas e do organismo. O Sistema de Informação

disponibilizará ainda um conjunto de parâmetros de desempenho para acompanhamento e

gestão, incluindo a monitorização de um conjunto de medidas condutoras dos objectivos

financeiros.

Nessa conformidade, o desempenho da ARH do Tejo, I.P., durante o ano de 2009, irá ser

avaliado através de um grupo de perspectivas, sugeridas numa abordagem BSC, de acordo

com o quadro que se passa a apresentar:

Quadro 16 – Perspectivas de avaliação da ARH do Tejo, I.P. - BSC

Missão eEstratégia

Obj

ectiv

os

Me

dida

s

Met

as

Inic

iativ

asPROCESSOSINTERNOS

Para satisfazer osClientes como

devemosorganizar e

monitorizar osnossos processose procedimentos

internos

Obj

ectiv

os

Me

did

as

Me

tas

Inic

iativ

asCRESCIMENTO EAPRENDIZAGEM

Para cumprirmosa nossa Missãocomo ganhar e

desenvolverconhecimentos ecompetênicas no

sentido dainovação e da

melhoria contínua

Ob

ject

ivos

Med

ida

s

Met

as

Inic

iati

vas

CLIENTE

Para cumprir anossa Missão,como devemos

satisfazer osnossos Clientes

ao nível dosprodutos e

serviços quedisponibilizamos?

Ob

ject

ivos

Med

idas

Met

as

Inic

iati

vas

FINANCEIRA

Como planear eoptimizar os

recursosfinanceiros paradesenvolver os

processosinternos e

satisfazer osclientes

Missão eEstratégia

Obj

ectiv

os

Me

dida

s

Met

as

Inic

iativ

asPROCESSOSINTERNOS

Para satisfazer osClientes como

devemosorganizar e

monitorizar osnossos processose procedimentos

internos

Obj

ectiv

os

Me

did

as

Me

tas

Inic

iativ

asCRESCIMENTO EAPRENDIZAGEM

Para cumprirmosa nossa Missãocomo ganhar e

desenvolverconhecimentos ecompetênicas no

sentido dainovação e da

melhoria contínua

Ob

ject

ivos

Med

ida

s

Met

as

Inic

iati

vas

CLIENTE

Para cumprir anossa Missão,como devemos

satisfazer osnossos Clientes

ao nível dosprodutos e

serviços quedisponibilizamos?

Ob

ject

ivos

Med

idas

Met

as

Inic

iati

vas

FINANCEIRA

Como planear eoptimizar os

recursosfinanceiros paradesenvolver os

processosinternos e

satisfazer osclientes

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Plano de Actividades 2009 46

Missã

o

Gra

ndes

Opçõ

es Estra

tégicas

Objectivos Estra

tégicos

Plano de Actividad

es, O

rçam

ento

e O

bjectivos

Org

anizaç

ãoPr

oces

sos

Cida

dão

Definir o Sistema Integrado de Gestão

Controlo Orçamental

Controlo da produtividades das Unidades Orgânicas

Gestão Documental

Desenho e monitorização de todos os processos operacionais e de suporte

Desenho, Estruturação e Implementação do SIADAP

Instalação de softwares de Gestão Documental

Implementação da contabilidade analítica

Satisfação do cidadão

Gestão das reclamações

Foco no cliente

Eventos

Cumprir as determinações legais relativas à contenção do pessoal

Executar o plano de formação 2009

Monitorização edesempenho

Iniciativas e AcçõesPerspectivas

QUAR SIADAP

Ciclo PDCA de melhoria contínua

R.H

.

Monitorização edesempenho

Monitorização edesempenho

Monitorização edesempenho

Importa ainda que o modelo de governança assumido, compatibilize um conjunto de requisitos

legais e regulamentares que se expressam no QUAR e no SIADAP, articulando o planeamento,

as competências/responsabilidades das unidades orgânicas e dos dirigentes, as

monitorizações dos desempenhos e o cumprimento dos objectivos.

O exemplo deste modelo e de abordagem encontra-se expresso no quadro seguinte, o qual

permite visualizar o desdobramento da Missão e das Grandes Opções Estratégicas, nas

perspectivas atrás enunciadas e consequentes iniciativas, a coberto das quais se pretendem

atingir os objectivos, não esquecendo os quadros de bordo para acompanhamento e

monitorização dos indicadores de gestão.

Quadro 17 – Modelo de abordagem

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Plano de Actividades 2009 47

Dando continuidade ao modelo e tomando a prática em desenvolvimento na ARH do Tejo, I.P.,

apresenta-se de seguida o desdobramento do QUAR no SIADAP 2 e 3 que operacionaliza a

sequência lógica na marcação das fases de execução.

Quadro 18 – Desdobramento do QUAR no SIADAP 2 e 3

Por sua vez, pretende-se ainda, assegurar a informatização do processo, por forma a

automatizar e a fiabilizar a informação relativa ao desempenho da gestão que suporte a auto e

eventual hetero-avaliação da organização, concretizando, deste modo, a construção do

sistema integrado de avaliação.

Simultaneamente, deverá ser desenvolvido o processo de auto-avaliação das unidades

orgânicas, para efeitos de diagnóstico, utilizando a análise SWOT, a qual compreenderá duas

fases:

1ª - Definição dos pontos forte, pontos críticos, oportunidades e ameaças;

2ª - Elaboração de proposta de Plano de Melhorias

MISSÃOMISSÃO

OBJECTIVOSESTRATÉGICOS

OBJECTIVOSESTRATÉGICOS

OBJECTIVOS OPERACIONAISOBJECTIVOS OPERACIONAIS

OBJECTIVOS DAS UO’sOBJECTIVOS DAS UO’s

ACTIVIDADES DAS UO’sACTIVIDADES DAS UO’s

OBJECTIVOS INDIVIDUAISOBJECTIVOS INDIVIDUAIS

Administração

Administração

Administração

Dpto, Div, Gab.

Unidade Orgânica

Unidade Orgânica

Proteger e valorizar as componentes ambientais das águas, bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos no âmbito darespectiva circunscrição territorial de actuação

OE1 Aumentar o nível de protecção, recuperação e valorização dosrecursos hídricos

OE2 Aumentar o nível de protecção de pessoas e bens face a situações de risco

OE3 Melhorar o conhecimento e a informação sobre sistemas hídricos

OE4 Reforçar a participação pública e assegurar o envolvimento das instituições

OE5 Garantir a excelência no desempenho das competências atribuídas

São relevantes para a persecução dos objectivos estratégicos e com eles se articulam numa lógica de causa-efeito, traduzindo evolução de melhoria e/ou de gestão e optimização de recursos; não são dependentes das suas envolventes, e são distintos de actividades.

Funcionário

Contributos de cada Unidade Orgânica para atingir os Objectivos Operacionais e/ou Estratégicos.

Conjunto de tarefas interligadas que utilizam tempo e recursos para atingir um determinado fim.

Contributos pessoais de cada colaborador para a persecução dos objectivos da Unidade Orgânica na qual se insere; podem ser fixados objectivos de responsabilidade partilhada

QUAR

SIA

DAP 2

SIA

DAP 3

;

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Plano de Actividades 2009 48

Importa salientar que, o acompanhamento e monitorização das actividades, iniciativas e

objectivos do sistema de gestão da ARH do Tejo, I.P., irá processar-se através de quadros de

bordo que reflectirão a evolução dos respectivos indicadores, bem como dos níveis de

cumprimento dos objectivos.

Estes quadros de bordo transmitirão o desempenho global e departamental e terão, a título de

exemplo, a seguinte configuração:

Quadro 19 – Quadro de bordo

De referir, que após conclusão deste processo, será dado início à elaboração de uma

metodologia para a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e respectiva

certificação, de acordo com a Norma ISO 9001: versão 2008

Actividades

(designação/owner

/ período)

Periodicidade

de análiseOwner

Fonte de

verificação/

dadosMetaTipoIndicadorObjectivo

Actividades

(designação/owner

/ período)

Periodicidade

de análiseOwner

Fonte de

verificação/

dadosMetaTipoIndicadorObjectivo

Intenção ou fim que se pretende atingir

Forma ou métrica de cálculo de um objectivo, representados por uma grandeza, um número, um cálculo, uma fórmula, etc, que permita quantificar

EficiênciaEficáciaQualidade

Quantificação do objectivo

Local de recolha sistemática dos dados

Responsável pela gestão e controlo do objectivo

Frequência com que são monitorizados os indicadores

Acções a realizar para alcançar o objectivo

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Plano de Actividades 2009 49

ANEXO 1

Quadro de Avaliação e Responsabilidade (QUAR) da ARH do Tejo, I.P.

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Plano de Actividades 2009 50

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Plano de Actividades 2009 51

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO – 2009 Última actualização: (2008/11/27)

Ministério: Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional

Organismo: Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P.

Missão: A Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. tem por missão proteger e valorizar as componentes ambientais das águas, bem como proceder à gestão sustentável dos recursos hídricos no âmbito da respectiva circunscrição territorial de actuação.

Objectivos estratégicos (OE):

OE 1 Aumentar o nível de protecção, recuperação e valorização dos recursos hídricos;

OE 2 Aumentar o nível de protecção de pessoas e bens face a situações de risco;

OE 3 Melhorar o conhecimento e a informação sobre sistemas hídricos;

OE 4 Reforçar a participação pública e assegurar o envolvimento das instituições;

OE 5 Garantir a excelência no desempenho das competências atribuídas

Objectivos Operacionais (OO):

EFICÁCIA

Ponderação: 50%

Indicadores Ano 2008

Ano 2009

Meta Superação Peso Resultado

Classificação

Desvios Superou Atingiu Não atingiu

OB1 Implementar o processo de planeamento de recursos hídricos Ponderação: 30

1 Realização do Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo

N.A. 75% de

realização 80% 25%

2 Realização do Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste

N.A. 75% de

realização 80% 25%

3 Implementação do processo de avaliação do estado das massas de água

N.A. 45% de

realização 50% 25%

4 Elaboração de proposta de adaptação dos programas de monitorização

N.A. 60% de

realização 80% 25%

OB2 Implementar o processo de planeamento dos planos especiais de ordenamento do território Ponderação: 20

5 Elaboração do Plano de Ordenamento dos Estuários do Tejo

N.A. 45% 30% 50%

6 Elaboração da proposta de alteração do POOC Alcobaça – Mafra

N.A. 90% de

realização 100% 25%

7 Elaboração de projectos relativos aos planos de praia

N.A. 3 4 25%

OB3 Implementar modelos de gestão dos sistemas de recursos hídricos Ponderação: 10

8 Implementação do projecto-piloto para águas de superfície

N.A. 70% de

realização 75% 50%

9 Implementação projecto-piloto para águas subterrâneas

N.A. 90% de

realização 100% 50%

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Plano de Actividades 2009 52

EFICÁCIA

Ponderação: 50%

OB4 Promover a monitorização dos recursos hídricos Ponderação: 20

10 Número de campanhas de caracterização biológica das massas de água

N.A. 3 4 40%

11 Número de acções de caracterização físico-química e quantitativa das massas de água

N.A. 450 500 30%

12 Número de acções de controlo da qualidade das massas de águas balneares

N.A. 650 700 30%

OB5 Realizar o diagnóstico das situações de risco Ponderação: 10

13 Elaboração de relatório de diagnóstico das principais situações de risco

N.A. 75% 80% 100%

OB6 Promover a regularização das utilizações dos recursos hídricos Ponderação: 10

14 Número de iniciativas de informação aos cidadãos

N.A. 4 5 100%

EFICIÊNCIA

Ponderação: 30%

Indicadores Ano 2008

Ano 2009

Meta Superação Peso Resultado

Classificação

Desvios Superou Atingiu Não atingiu

OB7 Optimizar o desempenho da actividade de fiscalização Ponderação: 30

15 Nº de situações resolvidas / Nº de situações detectadas

N.A. 15% de

realização 20% 50%

16 Nº de títulos fiscalizados / Nº de títulos emitidos

N.A. 5% de

realização 10% 50%

OB8 Estabelecer parcerias com outras entidades públicas e privadas para a gestão das águas Ponderação: 40

17 Parcerias realizadas N.A. 2 3 100%

OB9 Optimizar o funcionamento dos serviços de emissão de títulos Ponderação: 30

18 Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de 2008

1900 20% 25% 100%

QUALIDADE

Ponderação: 20%

Indicadores Ano 2008

Ano 2009

Meta Superação Peso Resultado Classificação

Desvios Superou Atingiu

Não atingiu

OB 10 Promover a formação e a qualificação dos técnicos do serviço Ponderação: 50

19 Seminários / Colóquios / Workshops técnicos organizados (nº de eventos)

N.A. 2 3 50%

20 Horas de formação por técnico/ano (nº médio de horas anual)

N.A. 10 - 20 25 50%

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Plano de Actividades 2009 53

QUALIDADE

Ponderação: 20%

OB 11 Promover a cidadania, aumentando o acesso à informação e a participação pública Ponderação: 50

21 Reuniões do Conselho de Região Hidrográfica (Nº)

N.A. 2 3 50%

22 Cumprimento das fases de concepção, teste e funcionamento da página da internet

N.A. Abril Março 50%

a) Deliberação do Conselho de Ministros n.º 772/2007, de 27 de Dezembro.

Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Desvio

Dirigente - Direcção Superior 20 2

Dirigente - Direcção Intermédia 16 14

Técnico Superior 12 90

Técnico de Informática 12 2

Assistente Técnico 8 47

Assistente Operacional 5 12

Vigilante da Natureza 7 13

TOTAL 78 180

Fontes de verificação

Objectivo 1 Relatório de progresso Objectivo 7 Relatório de progresso

Objectivo 2 Relatório de progresso Objectivo 8 Relatório de actividades

Objectivo 3 Relatório de projecto Objectivo 9 Relatório de progresso

Objectivo 4 Relatório de progresso Objectivo 10 Relatório de actividades

Objectivo 5 Relatório de actividades Objectivo 11 Relatório de actividades

Objectivo 6 Relatório de actividades

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Plano de Actividades 2009 54

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Plano de Actividades 2009 55

ANEXO 2

Recursos Humanos da ARH do Tejo, I.P.

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Plano de Actividades 2009 56

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Plano de Actividades 2009 57

NÚMERO DE EFECTIVOS POR UNIDADES ORGÂNICAS, RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO E CARREIRAS

UNIDADES ORGÂNICAS

DIRIGENTES – COMISSÃO DE SERVIÇO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES

PÚBLICAS CONTRATO AVENÇA TOTAL

Presid. Vice

Presid. Director Departa/

Chefe Divisão

Técnico Superior

Assistente Técnico

Vigilante da

Natureza

Assist. Operac

Equip. Téc. Sup.

PRESIDÊNCIA 1 1 2 1 1 6

AMENDEPARTAMENTO FINANCEIRO, ADMINISTRATIVO E JURÍDICO 1 1 1 1 1 3 8

DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 1 1 11 4 2 1 20

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS INTERIORES 1 1 9 1 2 23

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO LITORAL 1 3 1 5

GABINETES

Gabinete de Sistemas de Informação 1 1 2

Gabinete de Infra-Estruturas 1 2 3

Gabinete de Ordenamento do Território 1 1 2

Gabinete do Estado das Águas 1 3 4

GABINETES SUB-REGIONAIS

Gabinete Sub-Regional do Oeste 1 2 3 1 1 8

Gabinete Sub-Regional do Médio e Alto Tejo 1 10 20 10 7 48

TOTAL 1 1 4 9 45 40 11 12 6 129

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Plano de Actividades 2009 58

DISTRIBUIÇÃO DE EFECTIVOS POR CARGO/CARREIRA

15

51

11

40

12

Dirigente

Téc. Superior

Vigil. Natureza

Ass. Técnico

Ass. Operacional

EFECTIVOS POR ESCALÃO ETÁRIO SEGUNDO O GÉNERO

1

5

2

12

3

13

3

9

14

11

18

12

22

1 21

0

5

10

15

20

25

N.º de Efectivos

25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

Escalão Etário

Mulheres

Homens

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Plano de Actividades 2009 59

DISTRIBUIÇÃO DE EFECTIVOS POR GÉNERO

6564

Homens

Mulheres

EFECTIVOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE

5%3%

19%

10%11%

5%

37%

8%

2%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

% de Efectivos

4.º Ano 6.º Ano 9.º Ano 11.º Ano 12.º Ano Bacharelato/C.Superior

Licenciatura Mestrado Doutoramento

Nível de Escolaridade

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Plano de Actividades 2009 60

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Plano de Actividades 2009 61

ANEXO 3

Missão e elementos de caracterização das unidades orgânicas

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Plano de Actividades 2009 62

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Plano de Actividades 2009 63

O Departamento Financeiro, Administrativo e Jurídico é responsável por assegurar a gestão

económico-financeira de acordo com as boas práticas de gestão e com base nos instrumentos

aplicáveis, bem como pelo suporte ao funcionamento institucional, designadamente nos

domínios orçamental e patrimonial, no apoio jurídico e na gestão de recursos humanos.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos: Tutela e Organismos Oficiais

Produtos ou serviços

Serviços de administração geral

Serviços financeiros, de recursos humanos e de património e economato

Serviços Jurídicos

Serviços de documentação

Principais contextos de actuação

Interno:

Externo:

Competências / Responsabilidades

Gerir e valorizar os activos, assegurando o cumprimento das responsabilidades e compromissos financeiros da ARH do Tejo, I. P.

Assegurar a boa execução dos procedimentos associados à geração de receitas e aplicação do regime económico-financeiro, incluindo a cobrança da taxa de recursos hídricos, a emissão de pareceres sobre o seu montante, a fixação por estimativa do valor económico da utilização sem título, a cobrança de coimas e a gestão de outros proveitos financeiros.

Coordenar a elaboração dos planos anuais e plurianuais de actividades e a preparação dos respectivos relatórios de execução material e financeira, incluindo os relatórios de sustentabilidade.

Controlar a execução orçamental do plano de actividades e manter um permanente acompanhamento e avaliação dos respectivos programas e projectos, assegurando o desenvolvimento e aplicação do respectivo sistema de indicadores de gestão.

Assegurar o movimento e operações de tesouraria, incluindo os necessários procedimentos técnico-administrativos, financeiros e legais.

Executar as tarefas inerentes à recepção, encaminhamento, classificação e arquivo do expediente, promovendo a racionalização dos procedimentos administrativos

Preparar, organizar e acompanhar os procedimentos administrativos de contratação pública.

Departamento Financeiro, Administrativo e Jurídico (DFAJ)

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Plano de Actividades 2009 64

Assegurar a manutenção e conservação de instalações e equipamentos, o inventário e o cadastro de bens, bem como a gestão de consumíveis.

Fomentar a preparação e participação em programas ou projectos candidatos a financiamentos nacionais e comunitários, gerindo a execução no âmbito das suas competências.

Promover e apoiar as acções de formação técnica e de qualificação profissional dos recursos humanos.

Desenvolver e gerir todos os actos e procedimentos associados à gestão de pessoal, funcionários e colaboradores, incluindo as componentes associadas à segurança social.

Apoiar a expressão e a funcionalidade do sistema de indicadores de desempenho referente ao conjunto das actividades prosseguidas e dos resultados obtidos.

Preparar, desenvolver e acompanhar as matérias de índole jurídica decorrentes do cumprimento da missão e das atribuições institucionais da ARH do Tejo, I. P.

Apoiar e acompanhar a componente jurídica de contratos -programa, contratos de concessão, protocolos, contratos de parcerias em qualquer das modalidades previstas na lei, entre outros.

Promover a instrução de processos de contra--ordenação, intentar e acompanhar as acções de responsabilidade civil por danos ambientais e acompanhar os processos de contencioso administrativo, judicial e do trabalho.

Promover a instrução de processos disciplinares, de inquérito ou similares, analisar as reclamações e recursos graciosos e assegurar a respectiva resposta.

Exercer as demais competências que lhe forem determinadas pelo presidente.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 65

O Departamento de Planeamento, Informação e Comunicação é responsável pela coordenação

do planeamento de recursos hídricos e pelos sistemas de monitorização e desenvolvimento do

conhecimento, bem como pelos sistemas de informação e comunicação, incluindo a

participação pública, no âmbito da gestão de recursos hídricos

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., administração central e local, agentes económicos e sociais, organizações não governamentais e cidadãos.

Indirectos: Comissão europeia

Produtos ou serviços

Sistemas/Programas de monitorização

Produção e disponibilização de informação

Planos

Estudos/Diagnósticos/Pareceres Técnicos

Principais contextos de

actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas e país

Externo: Bacia do rio Tejo (Espanha) e afirmação da região a nível internacional

Competências /

Responsabilidades

Elaborar, avaliar, alterar, rectificar, suspender, rever e controlar a implementação dos planos de gestão da região hidrográfica e dos planos específicos de gestão das águas, bem como definir as medidas complementares para sistemática protecção e valorização dos recursos hídricos e preparar os estudos e orientações de natureza estratégica necessários à consecução da missão da ARH do Tejo, I. P.

Elaborar ou colaborar na elaboração, tal como definido pela autoridade nacional da água, dos planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas, dos planos de ordenamento da orla costeira e dos planos de ordenamento dos estuários na área da sua jurisdição.

Acompanhar a elaboração, avaliação, alteração, revisão, suspensão e execução dos instrumentos de gestão territorial que se articulem com a gestão de recursos hídricos, nomeadamente quanto à harmonização, coordenação interna e externa e graduação de interesses exigida por lei.

Proceder ao registo das zonas protegidas e à identificação das zonas de captação destinadas a água para consumo humano.

Propor a suspensão da execução de instrumentos de planeamento de recursos hídricos em situações de estado

Departamento de Planeamento, Informação e Comunicação (DPIC)

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Plano de Actividades 2009 66

de emergência ambiental e apresentar recomendações e informação sobre a evolução do risco nessas situações.

Garantir os sistemas internos e externos de informação e de comunicação para apoio à decisão e licenciamento dos títulos de utilização de recursos hídricos, fiscalização e gestão de riscos.

Garantir o conhecimento sobre a quantidade e a qualidade da água nas componentes físico -químicas, biológicas e ecológicas, assegurando a rede de monitorização do estado das massas de água na área de jurisdição da ARH do Tejo, I. P., em articulação com a autoridade nacional da água.

Desenvolver a capacidade de previsão sobre o estado dos recursos hídricos, considerando as pressões ou os fenómenos antropógenicos e naturais e os objectivos de qualidade para as massas de água.

Promover a comunicação e assegurar a divulgação de informação para garantir o conhecimento dos recursos hídricos a nível das bacias hidrográficas e regiões hidrográficas.

Assegurar o acesso à informação por parte de todos os interessados e dinamizar a participação pública na gestão de recursos hídricos, incluindo o registo público das queixas e denúncias recebidas e o respectivo encaminhamento.

Promover a formação técnica e a qualificação dos recursos humanos nas vertentes multidisciplinares necessárias para a gestão dos recursos hídricos.

Fomentar a inovação tecnológica e o desenvolvimento de novas ferramentas e instrumentos para o controlo, protecção e valorização dos recursos hídricos.

Apoiar a educação ambiental e a sensibilização para o uso sustentável da água, incentivando a sua gestão participada.

Assegurar o funcionamento, operacionalidade e eficácia das estruturas laboratoriais, quando existentes.

Exercer as demais competências que lhe forem determinadas pelo presidente.

As convicções da

organização face à

sociedade e a sua

contribuição enquanto

membro desta

Rigor e adequação técnica

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos

quais a organização

desenvolve a sua

actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 67

O Departamento de Recursos Hídricos Interiores é responsável por assegurar a concretização

das atribuições da ARH do Tejo, I.P. no domínio das massas de águas subterrâneas e

superficiais interiores e dos recursos hídricos conexos, até ao limite das zonas terrestres de

protecção de águas costeiras ou de transição designadas em instrumentos de gestão territorial,

nas suas vertentes de qualidade, quantidade e gestão das utilizações, nomeadamente através

de actividades de licenciamento, fiscalização, gestão de empreendimentos e infra-estruturas e

apoio técnico às actividades de gestão de recursos hídricos

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., Administração central e local, agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Implementação de planos

Elaboração de estudos

Elaboração de normas e guias

Emissão de títulos

Emissão de pareceres

Programas de monitorização

Acções de fiscalização

Principais contextos de

actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste

Externo:

Competências / Responsabilidades

Garantir a implementação dos planos de gestão de bacia hidrográfica, dos planos específicos de gestão das águas e das medidas complementares para a sistemática protecção e valorização dos recursos hídricos interiores, assim como apoiar a elaboração de outros estudos técnicos e económicos que se revelem necessários para a consecução da missão da ARH do Tejo, I. P.

Garantir a implementação dos planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas na área de jurisdição da ARH do Tejo, I. P.

Apoiar a autoridade nacional da água na delimitação do domínio público lacustre e fluvial.

Assegurar o inventário, cadastro e fiscalização das utilizações dos recursos hídricos, efectuando o licenciamento e a respectiva emissão e gestão dos títulos, nomeadamente pelo seu registo no Sistema Nacional de

Departamento de Recursos Hídricos Interiores (DRHI)

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Plano de Actividades 2009 68

Informação dos Títulos de Utilização dos Recursos Hídricos (SNITURH).

Promover a protecção, conservação, requalificação e valorização dos recursos hídricos interiores, nomeadamente em termos de sistematização fluvial, fomentando as necessárias intervenções e obras no âmbito das competências a ARH do Tejo, I. P.

Promover a concretização de intervenções e de infra-estruturas para a prevenção e protecção contra riscos naturais e antropogénicos.

Propor a modificação ou a suspensão da utilização de recursos hídricos interiores em situações de estado de emergência ambiental.

Fiscalizar as pressões sobre os recursos hídricos interiores, incluindo as instalações, actividades ou meios de transporte susceptíveis de gerar riscos.

Fiscalizar as condições de funcionamento, operacionalidade e segurança das infra -estruturas hidráulicas integradas no âmbito das suas competências.

Apoiar, em coordenação com a autoridade nacional da água, as medidas de aviso ou alerta e as acções para minimizar riscos antropogénicos e riscos naturais, incluindo a remediação de acidentes graves de poluição e os derivados de fenómenos hidrológicos extremos.

Colaborar no controlo técnico da segurança dos empreendimentos hidráulicos no âmbito dos recursos hídricos interiores e promover a adopção de medidas preventivas e de emergência adequadas.

Apoiar a constituição de associações de utilizadores e promover a sua colaboração na gestão dos recursos hídricos interiores.

Promover processos de reposição coerciva em recursos hídricos interiores.

Exercer as demais competências que lhe forem determinadas pelo presidente.

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e país

Externo: Bacia do rio Tejo (Espanha) e afirmação da região a nível internacional

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 69

O Departamento de Recursos Hídricos do Litoral é responsável por assegurar a concretização

das atribuições da ARH do Tejo, I.P. no domínio das massas de águas costeiras e de transição

e dos recursos hídricos conexos, assim como nas respectivas zonas terrestres de protecção

designadas em instrumentos de gestão territorial, nas suas vertentes de qualidade, quantidade

e gestão das utilizações, nomeadamente através de actividades de licenciamento, fiscalização,

gestão de empreendimentos e infra-estruturas e apoio técnico às actividades de gestão de

recursos hídricos

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., Administração central e local, agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Implementação dos POOC

Elaboração de estudos

Elaboração de normas e guias

Emissão de títulos

Emissão de pareceres

Programas de monitorização

Acções de fiscalização

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas e país

Externo:

Competências / Responsabilidades

Garantir a implementação dos planos de gestão de bacia hidrográfica, dos planos específicos de gestão das águas e de medidas complementares para sistemática protecção e valorização dos recursos hídricos do litoral, assim como apoiar a elaboração de outros estudos técnicos e económicos que se revelem necessários para a consecução da missão da ARH do Tejo, I. P.

Garantir a implementação dos planos de ordenamento da orla costeira e dos planos de ordenamento dos estuários na área de jurisdição da ARH do Tejo, I. P.

Apoiar a autoridade nacional da água na delimitação do domínio público marítimo.

Assegurar o inventário, cadastro e fiscalização das

Departamento de Recursos Hídricos do Litoral (DRHL)

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Plano de Actividades 2009 70

utilizações dos recursos hídricos, efectuando o licenciamento e a respectiva emissão e gestão dos títulos, nomeadamente pelo seu registo no SNITURH.

Promover a protecção, conservação, requalificação e valorização dos recursos hídricos do litoral, fomentando as necessárias intervenções e obras no âmbito das competências da ARH do Tejo, I. P.

Promover a concretização de intervenções e de infra -estruturas para a prevenção e protecção contrariscos naturais e antropogénicos e assegurar as condições de funcionamento, operacionalidade e segurança das mesmas.

Propor a modificação ou a suspensão da utilização de recursos hídricos do litoral em situações de estado de emergência ambiental.

Fiscalizar as pressões sobre os recursos hídricos do litoral, incluindo as instalações, actividades ou meios de transporte susceptíveis de gerar riscos.

Apoiar, em coordenação com a autoridade nacional da água, as medidas de aviso ou alerta e as acções para minimizar riscos antropogénicos e riscos naturais, incluindo a remediação de acidentes graves de poluição e os derivados de fenómenos marítimos e hidrológicos extremos.

Apoiar a constituição de associações de utilizadores e promover a sua colaboração na gestão dos recursos hídricos do litoral.

Colaborar em acções de informação, formação e participação pública sobre o litoral.

Promover processos de reposição coerciva em recursos hídricos do litoral.

Exercer as demais competências que lhe forem determinadas pelo presidente.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 71

O Gabinete do Médio e Alto Tejo (GMAT) coordena os Pólos de Abrantes, Portalegre, Castelo

Branco e Guarda. Tem como funções o atendimento dos utilizadores dos serviços prestados

pela ARH do Tejo, I.P. e público em geral na área de competências da ARH do Tejo, I.P. e

apoiar os Departamentos Centrais, designadamente nas áreas da emissão de títulos,

monitorização, fiscalização e acompanhamento de PMOT.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Implementação de planos

Emissão de títulos

Acções de acompanhamento de cheias e acidentes de poluição

Acções de fiscalização

Recolha de dados e amostra para os programas de monitorização

Apoio geral aos departamentos centrais.

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo.

Externo:

Competências / Responsabilidades

Coordenar os Pólos de Abrantes, de Portalegre e de Castelo Branco.

Atender, informar, sensibilizar e apoiar os utilizadores dos serviços da ARH do Tejo, I.P. e o público em geral nas áreas de competência da ARH do Tejo, I.P.

Receber, verificar, instruir, informar e encaminhar os processos nas áreas acima referidas.

Colaborar na elaboração, avaliação, alteração, revisão e execução dos instrumentos de gestão territorial que se articulem com a gestão de recursos hídricos, nomeadamente quanto à harmonização, coordenação interna e externa e graduação de interesses exigida por lei.

Colaborar na elaboração e garantir o acompanhamento da implementação dos instrumentos planeamento dos recursos hídricos.

Emitir pareceres de uso, ocupação e transformação do território.

Realizar acções de vigilância da natureza, de vistoria e de fiscalização do cumprimento da legislação ambiental

Gabinete do Médio e Alto Tejo (GMAT)

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Plano de Actividades 2009 72

aplicável e das condições constantes dos pareceres e dos títulos de utilização emitidos pela ARH do Tejo, I.P.

Instruir processos de contra-ordenação.

Apoiar na delimitação e classificação do domínio hídrico e na emissão de títulos de utilização dos recursos hídricos.

Apoiar na promoção da conservação e valorização da rede hidrográfica.

Colaborar na execução dos programas de monitorização.

Participar na execução de planos e programas de monitorização ambiental.

Apoiar localmente e colaborar com todos os demais serviços da ARH do Tejo, I.P., designadamente no domínio do logístico e do administrativo.

Quaisquer actividades que resultem de eventuais delegações de competências decididas pela presidência da ARH do Tejo, I.P.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, com excepção da área metropolitana de Lisboa.

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Plano de Actividades 2009 73

O Gabinete Sub-Regional do Oeste (GOE) tem como funções o atendimento dos utilizadores

dos serviços prestados pela ARH do Tejo, I.P. e público em geral na área de competências da

ARH do Tejo, I.P. e apoiar os Departamentos Centrais, designadamente nas áreas da emissão

de títulos, monitorização, fiscalização e acompanhamento de PMOT.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Implementação de planos

Emissão de títulos

Acções de acompanhamento de acidentes de poluição

Acções de fiscalização

Recolha de dados e amostra para os programas de monitorização

Apoio geral aos departamentos centrais.

Principais contextos de actuação

Interno: Bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste.

Externo:

Competências / Responsabilidades

Atender, informar, sensibilizar e apoiar os utilizadores dos serviços da ARH do Tejo, I.P. e o público em geral nas áreas de competência da ARH do Tejo, I.P.

Receber, verificar, instruir, informar e encaminhar os processos nas áreas acima referidas.

Colaborar na elaboração, avaliação, alteração, revisão e execução dos instrumentos de gestão territorial que se articulem com a gestão de recursos hídricos, nomeadamente quanto à harmonização, coordenação interna e externa e graduação de interesses exigida por lei.

Colaborar na elaboração e garantir o acompanhamento da implementação dos instrumentos planeamento dos recursos hídricos.

Emitir pareceres de uso, ocupação e transformação do território.

Realizar acções de vigilância da natureza, de vistoria e de fiscalização do cumprimento da legislação ambiental aplicável e das condições constantes dos pareceres e dos títulos de utilização emitidos pela ARH do Tejo, I.P.

Gabinete Sub-Regional do Oeste (GOE)

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Plano de Actividades 2009 74

Instruir processos de contra-ordenação.

Apoiar na delimitação e classificação do domínio hídrico e na emissão de títulos de utilização dos recursos hídricos.

Apoiar na promoção da conservação e valorização da rede hidrográfica e da orla costeira.

Colaborar na execução dos programas de monitorização.

Apoiar localmente e colaborar com todos os demais serviços da ARH do Tejo, I.P., designadamente no domínio do logístico e do administrativo.

Quaisquer actividades que resultem de eventuais delegações de competências decididas pela presidência da ARH do Tejo, I.P.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região da bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste, águas costeiras associadas e área metropolitana de Lisboa.

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Plano de Actividades 2009 75

O Gabinete do Estado das Águas é responsável pela análise do estado das massas de água,

pelo estabelecimento das respectivas redes de monitorização, assim como o estabelecimento

de medidas, em particular ao nível da protecção e valorização dos recursos hídricos,

conservação da rede hidrográfica e das zonas ribeirinhas, bem como da zona costeira e

estuários, no sentido destas atingirem o bom estado. É, também, responsável por assegurar a

participação da ARH Tejo, I.P. nos Processos de Avaliação de Impacte Ambiental.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., Administração central e local, agentes económicos e sociais, organizações não governamentais e cidadãos.

Indirectos: Comissão Europeia

Produtos ou serviços

Estabelecimento de Programas de Monitorização

Emissão de Pareceres

Elaboração de Relatórios, Estudos e Manuais Técnicos

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas e país

Externo: Bacia do rio Tejo (Espanha) e afirmação da região a nível internacional

Competências / Responsabilidades

Definir os critérios associados à classificação do estado das massas de água de superfície e do potencial ecológico das massas de água fortemente modificadas ou fortemente modificadas.

Contribuir para a elaboração dos instrumentos de ordenamento e planeamento dos recursos hídricos nos aspectos que dizem respeito ao estado das massas de água interiores, de transição e costeiras e ao potencial ecológico das massas de água fortemente modificadas ou artificiais.

Estabelecer a rede de monitorização do estado das massas das águas interiores, de transição e costeiras.

Promover e realizar estudos no sentido de aprofundar o conhecimento da relação entre pressões versus estado das massas de água.

Colaborar na definição de medidas de protecção e valorização dos recursos hídricos e elaborar manuais para a sua aplicação nos casos em que se afigure pertinente.

Gabinete do Estado das Águas (GEA)

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Plano de Actividades 2009 76

Elaborar um guia para a determinação de caudais ecológicos para aproveitamentos hidráulicos.

Apoiar o processo de Avaliação de Impacte Ambiental no que diz respeito à apreciação dos programas de monitorização.

Apoiar o processo de licenciamento através da definição de critérios associados ao cumprimento do bom estado das águas.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 77

O Gabinete de Ordenamento do Território é responsável por assegurar a concretização das

atribuições da ARH do Tejo, I.P. no domínio do ordenamento do território com vista á

compatibilização de forma integrada da utilização sustentável dos recursos hídricos das

massas de águas costeiras, interiores e de transição com a sua protecção e valorização, bem

como com a protecção de pessoas e bens contra fenómenos extremos associados às águas.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., Administração central e local, agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo

Planos de Ordenamento da Orla Costeira

Planos de Ordenamento de Albufeiras de Águas Públicas

Pareceres técnicos de acompanhamento de instrumentos de gestão territorial na área de ordenamento e recursos hídricos

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

Externo:

Competências / Responsabilidades

Promover a elaboração, alteração e revisão dos planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas, dos planos de ordenamento da orla costeira e dos planos de ordenamento dos estuários na área de jurisdição da ARHT.

Orientar e apoiar o acompanhamento da elaboração, avaliação, alteração, revisão e suspensão dos Instrumentos de Gestão Territorial que se articulem com a gestão de recursos hídricos.

Orientar e apoiar o processo de avaliação ambiental de planos e programas com vista à protecção e valorização das componentes ambientais das águas, e à gestão sustentável dos recursos hídricos.

Promover a concretização da gestão integrada da zona costeira e garantir a integração dos respectivos objectivos e princípios nos instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, regional ou municipal.

Dinamizar, acompanhar, orientar e apoiar tecnicamente o desenvolvimento de medidas de protecção, conservação, requalificação e valorização da rede hidrográfica e proceder à divulgação de boas práticas.

Orientar o modo de articulação da ARHT com outras

Gabinete do Ordenamento do Território (GOT)

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Plano de Actividades 2009 78

entidades nas matérias de ordenamento do território.

Promover a elaboração de normas técnicas associadas à integração das matérias relacionadas com o ordenamento do território e gestão dos recursos hídricos.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Sustentabilidade do processo de ordenamento

Protecção e valorização dos recursos hídricos e do ambiente

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 79

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P., Administração central e local, agentes económicos e sociais e cidadãos.

Indirectos:

Produtos ou serviços

Estudos/projectos, acções e concursos de empreitadas.

Promover, assegurar e acompanhar a construção, fiscalização e recepção de obras.

Promover a preparação e acompanhamento de contratos-programa na área das infra-estruturas hidráulicas e saneamento básico.

Apoiar o desenvolvimento e a gestão de sistemas de informação sobre infra-estruturas hidráulicas e sistemas de saneamento básico.

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e país

Externo: Bacia do rio Tejo (Espanha) e afirmação da região a nível internacional

Competências / Responsabilidades

Promover e avaliar estudos, projectos e acções, bem como realizar concursos de empreitadas. Promover, assegurar e acompanhar a construção, fiscalização e recepção de obras. Promover a preparação e o acompanhamento de contratos-programa na área das infra-estruturas hidráulicas e saneamento básico.

Apoiar o desenvolvimento e a gestão de sistemas de informação sobre as infra-estruturas hidráulicas e sistemas de saneamento básico.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Rigor e adequação técnica

Sustentabilidade do processo de desenvolvimento

Qualidade de vida dos cidadãos

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

Gabinete de Infra-Estruturas (GIE)

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Plano de Actividades 2009 80

O Gabinete de Sistemas de Informação (GSI) é responsável por desenvolver as actividades

previstas no Despacho n.º 1625/2009, publicado no D.R. n.º 9, 2.ª série, de 14 de Janeiro de

2009. No decurso do ano de 2009, o GSI é igualmente responsável por acompanhar o

processo de auditoria da infraestrutura de tecnologias de informação (TI) actual da ARH do

Tejo I.P. e as diversas fases de concepção e implementação da infra-estrutura definitiva com

recurso a outsourcings especializados.

Clientes

Directos: Restantes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P.,

Indirectos: INAG e outras entidades da Administração Pública, cidadãos

Produtos ou serviços

Levantamento de requisitos e concepção de aplicações de suporte à componente de planeamento de recursos hídricos e licenciamento de títulos de utilização de recursos hídricos.

Modelação, produção, validação e disponibilização de conjuntos de dados geográficos de suporte ao planeamento e gestão de recursos hídricos.

Formação interna e apoio aos utilizadores no âmbito dos sistemas de informação geográfica e tecnologias associadas.

Principais contextos de actuação

Interno: Região hidrográfica do Tejo e bacias das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas e país

Externo: Bacia do rio Tejo (Espanha) e afirmação da região a nível internacional

Competências / Responsabilidades

Promover a integração dos sistemas de informação existentes e previstos, em articulação com a autoridade nacional da água, de modo a garantir a interoperabilidade, consistência e reutilização da informação produzida ou utilizada pelas diferentes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P.

Desenvolver um sistema de informação geográfica transversal à ARH do Tejo, I.P., assegurando a sistematização e disponibilização interna de conjuntos de dados espaciais necessários à elaboração e implementação dos instrumentos de ordenamento e planeamento dos recursos hídricos e promovendo a definição e aplicação de metodologias normalizadas de produção, validação e documentação dos mesmos.

Acompanhar o desenvolvimento das regras de implementação INSPIRE (Directiva 2007/2/ EC do Parlamento Europeu e do Conselho de 14/03/2007 (JusNet 966/2007)), nas temáticas relevantes para o planeamento e gestão de recursos hídricos e promover a sua aplicação no

Gabinete de Sistemas de Informação (GSI)

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Plano de Actividades 2009 81

desenvolvimento da infra-estrutura de dados espaciais da ARH do Tejo, I.P., quanto a especificações de conjuntos de dados espaciais, metadados, interoperabilidade de dados e serviços, utilização de serviços e princípios de acesso e partilha pública de dados.

As convicções da organização face à sociedade e a sua contribuição enquanto membro desta

Garantir às diferentes unidades orgânicas da ARH do Tejo, I.P. o acesso à informação sobre recursos hídricos necessária as actividades de planeamento e licenciamento de títulos de utilização de recursos hídricos.

Colocar a informação sobre os recursos hídricos à disposição do público em bases de dados electrónicas e facilmente acessíveis.

Garantir o acesso do público à informação no domínio dos recursos hídricos da Bacia do Tejo e Ribeiras do Oeste, e promover a participação pública na elaboração dos planos e programas sob alçada da ARH do Tejo, I.P.

Promover a racionalização dos sistemas e tecnologias de informação de suporte à actividade da ARH do Tejo, I.P., através da adopção de formatos de dados e aplicações informáticas abertas, conformes a normas internacionais ou comunitárias.

Os limites geográficos nos quais a organização desenvolve a sua actividade

Região hidrográfica do Tejo, bacia hidrográfica das ribeiras do Oeste e águas costeiras associadas

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Plano de Actividades 2009 83

ANEXO 4

Acções previstas para 2009

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Plano de Actividades 2009 84

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Plano de Actividades 2009 85

QUADROS GERAIS DE PLANEAMENTO DE ACÇÕES POR UNIDADES ORGÂNICAS

OO 1 – IMPLEMENTAR O PROCESSO DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/ RESULTADOS

DPIC

OE 1, OE 2, OE 3, OE 4, OE 5

Promoção da elaboração do Plano de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nível de realização da inventariação das pressões (P=25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização do diagnóstico (P=25%) 75%; supera com 80%

Nível de definição dos objectivos ambientais (P=25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização da proposta de medidas (P=25%)

75%; supera com 80%

Promoção da elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nível de realização da inventariação das pressões (P=25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização do diagnóstico (P=25%) 75%; supera com 80%

Nível de definição dos objectivos ambientais (P=25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização da proposta de medidas (P=25%)

75%; supera com 80%

Promoção de planos específicos de gestão da água De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de planos 2; supera com 3

OE 1 Articulação dos Instrumentos de gestão do território com os instrumentos de planeamento de recursos hídricos

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Nº de pareceres dentro do prazo de resposta/Nº total de pedidos de parecer

100%; supera com antecipação do prazo

DRHI - DTU OE 1

Promoção da avaliação do estado das massas de águas subterrâneas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de massas de água avaliadas/Nº total de massas de água subterrâneas

100%; supera com antecipação do prazo

Articulação dos Instrumentos de gestão do território com os instrumentos de planeamento de recursos hídricos

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Nº de pareceres dentro do prazo de resposta/Nº total de pedidos de parecer

100%; supera com antecipação do prazo

DRHL OE 1 Participação na elaboração dos planos de gestão de recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de pareceres dentro do prazo de resposta/Nº total de pedidos de parecer

100%; supera com antecipação do prazo

GOT OE 1 Participação na elaboração dos planos de gestão de recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de pareceres dentro do prazo de resposta/Nº total de pedidos de parecer

100%; supera com antecipação do prazo

GOE OE 1 Participação na elaboração dos planos de gestão de recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de pareceres dentro do prazo/Nº de solicitações

100%; supera com antecipação do prazo

DFAJ - DAJ OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

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Plano de Actividades 2009 86

GMAT OE 1 Participação na elaboração dos planos de gestão de recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de pareceres dentro do prazo/Nº de solicitações

100%; supera com antecipação do prazo

OE 1, OE 2, OE 3, OE 4, OE 5

Participação na elaboração do Plano de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nível de realização do diagnóstico. (P= 50%) 75%; supera com 80%

Nível de definição dos objectivos ambientais. (P= 25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização da proposta de medidas. (P 25%)

75%; supera com 80%

GEA

Participação na elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nível de realização do diagnóstico. (P=50%) 75%; supera com 80%

Nível de definição dos objectivos ambientais. (P=25%)

75%; supera com 80%

Nível de realização da proposta de medidas. (P=25%)

75%; supera com 80%

Articulação dos EIA com os instrumentos de planeamento de recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nº de pareceres dentro do prazo/Nº de solicitações (P=90%)

100%; supera com antecipação de prazo

Nº de Guias de avaliação de impactes para o factor recursos hídricos (P=10%)

2; supera com 3

GSI

OE 3, OE 5

Participação na elaboração do Plano de Gestão Região Hidrográfica do Tejo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Produção de metainformação relativa às fontes de informação geográfica para o PGRH Tejo (P=30%)

75 % das fontes identificadas caracterizadas pelos descritores obrigatórios ISO 19115; supera com 80%

Definição de modelos de dados para as fontes de informação geográfica do PGRH Tejo (P=30%)

Modelos conformes à directiva INSPIRE para 50 % das fontes identificadas; supera com 60%

Validação da consistência interna dos produtos disponíveis para as fontes de informação geográfica modeladas a região hidrográfica do Tejo (P=40%)

Validação de 75% dos produtos disponíveis; supera com 80%

Participação na elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Produção de metainformação relativa fontes de informação geográfica para o PBH Ribeiras do Oeste (P=30%)

75 % das fontes identificadas caracterizadas pelos descritores obrigatórios ISO 19115; supera com 80%

Definição de modelos de dados para as fontes de informação geográfica do PGRH Ribeiras do Oeste (P=30%)

Modelos conformes à directiva INSPIRE para 50 % das fontes identificadas; supera com 60%

Validação da consistência interna dos produtos disponíveis para as fontes de informação geográfica modeladas para a bacia hidrográfica das Ribeiras do Oeste (P=40%)

Validação de 75% dos produtos disponíveis; supera com 80%

GIE

OE 1 Articulação dos Instrumentos de planeamento de recursos hídricos com os instrumentos de gestão do território

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Nº de pareceres dentro do prazo de resposta/Nº total de pedidos de parecer

100%; supera com antecipação do prazo

OE 1 Reabilitação de lamas não estabilizadas De 1 de Maio a 31 a de

Agosto

Taxa de execução 75%; supera com 80%

Desvio máximo ou mínimo ±15%; supera com ±10%

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Plano de Actividades 2009 87

OO 2 – IMPLEMENTAR O PROCESSO DE PLANEAMENTO DOS PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHL OE 1

Elaboração de projectos de execução de Planos de Praia De 1 de Março a 31 de

Dezembro N.º de projectos elaborados 3; supera com 4

Colaboração com o GOT na promoção da elaboração da alteração ao POOC Alcobaça-Mafra / Início dos trabalhos de elaboração do Plano até à fase de proposta de alteração dos Planos de Praia

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de execução da fase de alteração aos Planos de Praia

75%; supera com 80%

Colaboração com o GOT na promoção da elaboração da revisão do POOC para o troço Sintra a Espichel / Início dos trabalhos com vista à revisão do Plano

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de execução do relatório de avaliação do plano em vigor

50%; supera com 55%

Colaboração com o GOT na promoção da publicação de rectificações aos Planos de Ordenamento da Orla Costeira, actualmente em vigor

De 1 de Março a 31 de Dezembro

N.º de rectificações preparadas e entregues para publicação

1; supera com 2

Sistematização dos pareceres de entidades e apreciação os projectos das estruturas em adaptação aos POOC

De 1 de Março a 31 de Dezembro

N.º de pareceres emitidos dentro do prazo de 20 dias/n.º total de pareceres

75%; supera com 80%

Realização de procedimentos para atribuição de novos títulos de ocupação do DPM De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de procedimentos 3; supera com 4

DPIC OE 1, OE 2 Garantia da articulação entre os planos específicos de ordenamento do território e os planos de gestão da água

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Grau de resposta às propostas apresentadas 75%; supera com 80%

GOT

OE 1, OE 2, OE 3, OE 4, OE 5

Promoção do ordenamento do estuário do Tejo / Elaboração do Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo / Desenvolvimento dos trabalhos com vista à adjudicação dos trabalhos e início dos estudos

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de execução de relatórios intercalares de estudos de caracterização

75%; supera com 80%

OE 1, OE 2, OE 4

Promoção do ordenamento da orla costeira / Elaboração da alteração ao POOC Alcobaça-Mafra / Início dos trabalhos de elaboração do Plano até à fase de proposta de alteração dos Planos de Praia

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de execução da fase de alteração aos Planos de Praia

75%; supera com 80%

Promoção do ordenamento da orla costeira / Início dos trabalhos com vista à elaboração da revisão do POOC para o troço Sintra a Espichel

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de execução do relatório de avaliação do plano em vigor

50%; supera com 55%

Promoção da publicação de rectificações aos Planos de Ordenamento da Orla Costeira, actualmente em vigor

De 1 de Março a 31 de Dezembro

N.º de rectificações preparadas e entregues para publicação

1; supera com 2

GEA OE 1 Acompanhamento do processo de elaboração do Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de realização do plano 75%; supera com 80%

GSI OE 1, OE 3, OE 5 Extensão do modelo de dados dos planos de gestão de região hidrográfica aos requisitos do plano de ordenamento do estruário

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Produção de metainformação relativa às fontes de informação geográfica para o PGRH Tejo (P=30%)

75%; das fontes identificadas caracterizadas pelos descritores obrigatórios ISO 19115; supera com 80%

Definição de modelos de dados para as fontes de informação geográfica do PGRH Tejo (P=30%)

Modelos conformes à directiva INSPIRE para 50 % das fontes identificadas; supera com 60%

Validação da consistência interna dos produtos disponíveis para as fontes de informação geográfica modeladas a região hidrográfica do Tejo (P=40%)

Validação de 75% dos produtos disponíveis; supera com 80%

DFAJ - DAJ OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

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Plano de Actividades 2009 88

OO 3 – IMPLEMENTAR MODELOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHI - DTU OE 1, OE 2, OE 3 Implementação do projecto-piloto para águas subterrâneas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Grau de realização 90%; supera com 100%

DPIC OE 1, OE 2, OE 3

Implementação do projecto-piloto para as águas de superficie De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de realização 60%; supera com 70%

Participação na implementação do projecto-piloto para as águas subterrâneas De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de realização 90%; supera com 100%

GEA OE 1, OE 2, OE 3 Participação na implementação de projectos-piloto para águas de superfície De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de realização 60%; supera com 70%

DFAJ - DAJ OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OO 4 – PROMOVER A MONITORIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DPIC OE 1, OE 2, OE 3 Exploração da rede hidrométrica – Recolha, inventariação e tratamento de registos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de estações abrangidas 70; supera com 74

DPIC - DL OE 1, OE 2, OE 3

Caracterização físico química das massas de água – Análises laboratoriais De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções 1500; supera com 1600

Promoção do controlo de qualidade das águas balneares De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de acções 1400; supera com 1500

Implementação de novos métodos analíticos De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de métodos desenvolvidos até final do ano 4; supera se concluída a implementação

DRHI - DTU OE 1, OE 2, OE 3 Optimização das redes de monitorização de águas subterrâneas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Nº de massas de água monitorizadas (P=50%) 90%; supera com 95%

Redução do número de pontos amostrados, assegurando a informação necessária e suficiente (P=50%)

10%; supera com 20%

GEA OE 1, OE 2, OE 3

Caracterização biológica das massas de água/ Análise e tratamento de dados De 1 de Abril a 31 de

Dezembro Nº de Campanhas 3; supera com 4

Caracterização físico-química das massas de água/ Análise e tratamento de dados De 1 de Abril a 31 de

Dezembro Nº de Acções 1 500; supera com 1 600

Controlo da qualidade das águas balneares De 15 de Maio até 30 de

Setembro Nº de Acções 1 400; supera com 1 500

GOE OE 1, OE 2, OE 3 Apoio à implementação do plano de monitorização quantitativo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Grau de realização do plano 95%; supera com 100%

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Plano de Actividades 2009 89

GMAT OE 1, OE 2, OE 3 Apoio à execução do plano de monitorização De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Grau de realização do plano 90% supera com 100%

GSI OE 1, OE 3, OE 5 Definição de requisitos para integração na Tagideweb De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Formalização dos requisitos expressos pelos utilizadores (data de término)

Novembro de 2009; supera até Outubro de 2009

DFAJ - DAJ OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OO 5 – REALIZAR O DIAGNÓSTICO DAS SITUAÇÕES DE RISCO

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DPIC OE 2, OE 3 Elaboração de relatório de diagnóstico das principais situações de risco - Tipificação e georeferenciação

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de realização 75%; supera com 80%

DRHL OE 2, OE 3 Elaboração de relatório de diagnóstico das principais situações de risco relacionadas com o uso das praias balneares

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Grau de realização 75%; supera com 80%

GIE OE 1

Promoção de intervenções de reabilitação de obras de protecção De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de realização 100%; supera com antecipação do prazo

Promoção de intervenções de defesa contra cheias da ETAR de Alcanena De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Taxa de execução 50%; supera com 60%

Desvio máximo ou mínimo ±15%; supera com ±10%

Reconstrução da cascata de Pernes e do Mouchão Parque e limpeza e regularização do leito do rio Alviela

De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro

Taxa de execução 60%; supera com 70%

Desvio máximo ou mínimo ±15%; supera com ±10%

DFAJ - DAJ OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OO 6 – PROMOVER A REGULARIZAÇÃO DAS UTILIZAÇÕES DOS RECURSOS HÍDRICOS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHI - DTU OE 2, OE 3

Realização de campanhas de informação ao cidadão De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de campanhas de informação aos cidadãos 2; supera com 3

Resolução de pedidos de regularização da utilização dos recursos hídricos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de pedidos de regularização 300; supera com 350

DFAJ - DAJ

OE 1 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OE 5 Promover a recuperação dos processos de contra-ordenação De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de processos recuperados/Nº de processos em tramitação

30%; supera com 40%

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Plano de Actividades 2009 90

OO 7 – OPTIMIZAR O DESEMPENHO DA ACTIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHI - DTU OE 1, OE 2, OE 3

Análise de processos de reclamações recebidos e de infracções detectadas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de situações resolvidas/Nº de situações detectadas

15%; supera com 20%

Fiscalização de unidades com títulos emitidos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de títulos fiscalizados/Nº de títulos emitidos 20%; supera com 25%

GOE OE 1, OE 2, OE 3

Análise de processos de reclamações recebidos e de infracções detectadas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de situações resolvidas/ Nº de situações detectadas

15%; supera com 25%

Fiscalização de unidades com títulos emitidos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de títulos fiscalizados / Nº de títulos emitidos 10%; supera com 15%

GMAT OE 1, OE 2, OE 3

Análise de processos de reclamações recebidos e de infracções detectadas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de situações resolvidas/ Nº de situações detectadas

15%; supera com 25%

Fiscalização de unidades com títulos emitidos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de títulos fiscalizados / Nº de títulos emitidos 10%; supera com 15%

GSI OE 1, OE 3, OE 5 Identificação de metodologias de informação para optimização da actividade de fiscalização De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Realização do guia metodológico para estudo de caso

30 de Setembro de 2009; supera até 15 de Setembro de 2009

DFAJ - DAJ

OE 1 Garanta de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OE 2 Tipificação das contra-ordenações De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Produção de relatório 30 de Junho de 2009; supera até 31 de Maio

OO 8 – ESTABELECER PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHI - DTU OE 4 Realização de parcerias De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de parcerias 3; supera com 4

DRHL OE 4

Realização de parcerias De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de parcerias 1; supera com 2

Promover e dinamizar candidaturas de projectos e obras ao PORC e PORL, em articulação com as autarquias e outras entidades De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de candidaturas apresentadas 6; supera com 7

GEA OE 4 Realização de parcerias De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de parcerias 1; supera com 2

DPIC OE 4 Realização de parcerias De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de parcerias 3; supera com 4

GSI OE 4 Realização de parcerias De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de parcerias 3; supera com 4

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Plano de Actividades 2009 91

OO 9 – OPTIMIZAR O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DRHI – DTU OE 1 , OE 5 Análise de processoss para a emissão de títulos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de títulos emitidos em 2008

20%; supera com 30%

GOE OE 5

Análise de processos para emissão de títulos de pesquisa/captação de águas subterrâneas. De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de títulos emitidos em 2009

20%; supera com 30%

Análise de processos para emissão de títulos de descarga de águas residuais. De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de títulos emitidos em 2010

20%; supera com 30%

GMAT OE 5

Análise de processos para emissão de títulos de pesquisa/captação de águas subterrâneas De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de títulos emitidos em 2011

20%; supera com 30%

Análise de processos para emissão de títulos de descarga de águas residuais De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Incremento do nº de títulos emitidos face ao total de títulos emitidos em 2012

20%; supera com 30%

OO 10 – PROMOVER A FORMAÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DOS TECNICOS DO SERVIÇO

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DPIC OE 5

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

Organização de Seminários/colóquios/Workshops Técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de eventos 1; supera com 2

DPIC - DL OE 5

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

Organização de acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

DRHI OE 5

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

Organização de acções internas de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

GEA OE 5

Organização de Seminários/colóquios/Workshops Técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de eventos 1; supera com 2

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 1; supera com 2

GOT OE 5

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 2; supera com 3

Organização de acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 1; supera com 2

GOE OE 5 Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

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Plano de Actividades 2009 92

GMAT OE 5 Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 3; supera com 4

GIE OE 5 Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Nº de acções de formação 1; supera com 2

GSI OE 5 Organização de acções de formação

De 1 de Maio a 31 de Dezembro

Número de acções de formação interna em aplicações de processamento de texto (duração de 7h, 12 formandos) (P=25%)

5; supera com 8

De 1 de Maio a 31 de Dezembro

Número de acções de formação interna em aplicações de folha de cálculo (duração de 7h, 12 formandos) (P=25%)

5; supera com 8

De 1 de Maio a 31 de Dezembro

Número de acções de formação interna em sistemas de informação geográfica (duração de 7h, 12 formandos) (P=50%)

5; supera com 8

DFAJ – DARH OE 5

Identificação das necessidades de formação e promoção da elaboração do Plano Estratégico de Formação (PEF)

De 1 de Março a 31 de Dezembro

Cumprimento do prazo fixado; Grau de conformidade do trabalho

Apresentação do PEF de acordo com as necessidades de formação diagnosticadas em 18.12.2009

Participação em acções de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Março a 31 de Dezembro

Nº de acções de formação 4; supera com 5

Organização de acções internas de formação e qualificação dos técnicos De 1 de Março a 31 de Dezembro

Nº de acções de formação 2; supera com 4

DFAJ - DAJ OE 5 Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

OO 11 – PROMOVER A CIDADANIA AUMENTANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E À PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DPIC OE 4

Promoção de reuniões do Conselho de Região Hidrográfica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Número de reuniões do Conselho de Região Hidrográfica: Ponderação 50%

2; supera com 3

Promoção de acções de divulgação e consulta pública Número de acções de divulgação e consulta pública: Ponderação 50%

3; supera com 4

Promoção da elaboração do plano estratégico de participação pública De 1 de Março a 31 de

Dezembro Grau de execução 30%; supera com 40%

GSI

OE 4 Desenvolvimento das fases de concepção, teste e funcionamento da página da internet De 1 de Março a 31 de

Dezembro

Hosting de domínio e site provisório (P=20%) Abril de 2009; supera em Março de 2009

Selecção do Content Management System e concepção gráfica (P=20%)

Maio de 2009; supera em Abril de 2009

Desenvolvimento e teste de interface em ambiente intranet (P=10%)

Maio de 2009; supera em Abril de 2009

Formação de utilizadores (P=25%) Outubro de 2009; supera em Setembro de 2009

Entrada em produção em ambiente intenet (P=25%)

Novembro de 2009; supera em Outubro de 2009

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Plano de Actividades 2009 93

OB 12 – PROMOVER A EFICIÊNCIA E SIMPLIFICAÇÃO ORGANIZACIONAL ATRAVÉS DA DEFINIÇÃO DE PROCESSOS E DO SEU SUPORTE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

UNIDADE ORGÂNICA OBJECTIVOS

ESTRATÉGICOS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO INDICADORES METAS/RESULTADOS

DPIC OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

DRHI - DTU OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

DRHL OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

DFAJ OE 5

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

Implementar a metodologia “Balanced Scorecard” nas várias unidades orgânicas De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº. de unidades orgânicas com BSC / Nº total de unidades orgânicas

100%;supera com antecipação de prazo

Elaboração trimestral de relatórios relativos à execução da receita e da despesa De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nível de realização nos prazos fixados 80%; supera com 100%

Garantir a execução física e financeira dos Projectos PIDDAC De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nível de realização nos prazos fixados 80%; supera com 100%

Acompanhar a elaboração de candidaturas a fundos comunitários De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de candidaturas realizadas / Nº de candidaturas previstas

90%; supera com 100%

DFAJ - DAJ OE 5

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

Garantia de apoio jurídico necessário à implementação dos projectos atinentes a este objectivo De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro Cumprimento do prazo de resposta aos pedidos Resposta em 15 dias úteis; supera com 7 dias úteis

DFAJ – DARH OE 5

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

Elaboração da proposta de Regulamento de Horário de Trabalho da ARH do Tejo, I.P. Até Junho Cumprimento do prazo fixado Junho de 2009; supera em Maio de 2009

Elaboração dos modelos/formulários referentes à área dos Recursos Humanos da ARH do Tejo, I.P., de acordo com as novas disposições legais

De 2 de Fevereiro a 27 de Fevereiro

Cumprimento do prazo fixado Fevereiro de 2009

Elaboração da lista nominativa das transições a que se refere o artigo 109.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro

De 2 de Fevereiro a 13 de Março

Cumprimento do prazo fixado Notificação da lista aos interessados até 13 de Março de 2009

Diagnóstico de necessidades de pessoal por forma a aferir a adequação dos postos de trabalho previstos em mapa de pessoal e a desenvolver em conformidade os procedimentos de recrutamento e selecção de pessoal, de acordo com as disponibilidades orçamentais

De 1 de Abril a 31 de Dezembro

Grau de realização nos prazos fixados

Elaboração dos ajustamentos necessários ao mapa de pessoal e resposta a 30% das necessidades de pessoal identificadas, de acordo com as disponibilidades orçamentais; supera com 40%

Tratamento, organização e sistematização da informação cadastral/profissional dos dirigentes e trabalhadores, por forma a habilitar a tomada de decisão superior na área dos recursos humanos.

De 1 de Fevereiro a 31 de Dezembro

Apresentação trimestral de mapas informativos -Cumprimento da periodicidade fixada e grau de conformidade do trabalho apresentado

80%; supera com 100%

Promoção da gestão de expediente De 1 de Março a 31 de

Dezembro Levantamento de requisitos e aquisição de serviços de desenvolvimento

Fase de teste até 30 de Dezembro; supera se realizada até 30 de Novembro

GOE OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados/Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

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Plano de Actividades 2009 94

GMAT OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

GEA OE 5

Operacionalização da TágideWeb De 1 de Março a 30 de

Junho Grau de operacionalidade da aplicação informática

100%; supera com antecipação do prazo

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

GIE OE 5 Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

GOT OE 5

Promoção da harmonização dos pareceres em matéria de ordenamento e recursos hídricos/ Orientação e apoio à emissão de pareceres de acompanhamento dos instrumentos de ordenamento do território (PMOT) / Produção de documentação de apoio

De 1 de Fevereiro a 31 de Dezembro

Bases de dados com informação sobre Instrumentos de gestão territorial e condicionantes legais de recursos hídricos aplicáveis por concelho (nº de documentos)

1; supera com 2

Guias para acompanham/ de PMOT e respectiva avaliação estratégica (nº de documentos).

1; supera com 2

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

GSI OE 5

Identificação e mapeamento dos processos da Unidade Orgânica De 1 de Março a 31 de

Dezembro Nº de processos definidos e mapeados / Nº total de processos identificados

80%; supera com 100%

Implementação e desenvolvimento dos sistemas de informação; Infra-estrutura de TI De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Auditoria informática à infra-estrutura de TI da ARH do Tejo, I.P. (P=30%)

Abril de 2009; supera em Março 2009

Definição de requisitos e procedimento de aquisição de serviços de instalação e certificação da infra-estrutura física de rede (cablagens, etc) na sede, Laboratório e pólos sub-regionais (P=10%)

Maio de 2009; supera em Abril 2009

Definição de requisitos e procedimento de aquisição de workstations e servidores departamentais (P=30%)

Maio de 2009; supera em Abril 2009

Definição de requisitos e procedimento de aquisição de serviços de aluguer operacional de equipamentos multifunções de impressão, cópia e scanning (P=10%)

Junho de 2009; supera em Maio

Alojamento das Aplicações de Gestão Administrativa e Financeira QUIDGEST (sobre SQLServer) (P=10%)

Abril de 2009; supera em Março 2009

Operacionalização do domínio ARH, aplicações transversais de segurança e comunicação de dados e aplicativos pessoais (P=10%)

Outubro de 2009; supera em Setembro 2009

Implementação e desenvolvimento dos sistemas de informação; Aplicações de negócio De 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro

Levantamento de requisitos e desenvolvimento da aplicação informática para gestão da informação REF (P=25%)

Abril de 2009; supera em Março 2009

Levantamento de requisitos e desenvolvimento da aplicação informática para apoio à emissão de TURH (P=25%)

Setembro de 2009; supera em Agosto

Levantamento de requisitos e desenvolvimento da aplicação informática para apoio à gestão de entidades (P=20%)

Novembro de 2009; supera em Outubro

Levantamento de requisitos e desenvolvimento de GeoWebServices (WFS, WCS e WFS-T) para suporte aos PGRH (P=20%)

Novembro de 2009; supera em Outubro

Levantamento dos requisitos de migração da TágideWeb para Oracle 9i (P=10%)

Dezembro de 2009; supera em Novembro

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