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PLANO BRASIL MAIOR. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ESPECIALIZAÇÃO EM ECONOMIA EMPRESARIAL DISCIPLINA DE CAPITALISMO CONCORRENCIAL, ESTADO E REGULAÇÃO EDIANE Ellen Schassott GISELE SALVAGNI. APRESENTAÇÃO. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
PLANO BRASIL MAIOR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
ESPECIALIZAÇÃO EM ECONOMIA EMPRESARIALDISCIPLINA DE CAPITALISMO CONCORRENCIAL, ESTADO E
REGULAÇÃO
EDIANE ELLEN SCHASSOTTGISELE SALVAGNI
APRESENTAÇÃO• Constitui a política industrial, tecnológica,
de serviços e de comércio exterior do governo Dilma Rousseff para o período de 2011 a 2014.
• Seu foco está no estímulo à inovação e à competitividade da indústria nacional.
• Estabelece as diretrizes para a elaboração de programas e projetos em parceria com a iniciativa privada.
• Integra instrumentos de vários ministérios e órgãos do Governo Federal.
CONTEXTO• Mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o
crescimento mesmo no contexto de crise dos países desenvolvidos• Condições do mercado de commodities no curto e médio prazos,
que possibilitam a manutenção do superávit da balança comercial• Existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de
liderar processo de modernização produtiva• Acúmulo de competências científicas com potencial para o
desenvolvimento de produtos e serviços de alto conteúdo tecnológico
• Abundância de recursos naturais, domínio tecnológico e capacidade empresarial em energias renováveis e na cadeia de petróleo e gás
• Utilização das compras públicas e dos grandes eventos esportivos para alavancar novos negócios e tecnologias
OPORTUNIDADES
CONTEXTO• Intensificar a progressão tecnológica da indústria
de transformação• Combater os efeitos da guerra cambial e das
incertezas do cenário internacional• Enfrentar o acirramento da concorrência
internacional nos mercados doméstico e externo• Acelerar o investimento em infraestrutura física• Impulsionar a qualificação profissional de nível
técnico e superior, particularmente em engenharias
DESAFIOS
DIMENSÕES
SISTEMA DE GESTÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOSGarantir um crescimento socialmente inclusivo e
ambientalmente sustentável
Ampliar mercados interno
e externo das empresas brasileiras
Aumentar o adensamento produtivo e
tecnológico das cadeias de valor
Criar e fortalecer competências
críticas da economia nacional
Inovar e investir para ampliar a competitividade, sustentar o crescimento e melhorar a qualidade de vida
Diversificar as exportações e
promover a internacionalização das
empresas brasileiras
Elevar participação nacional nos mercados de tecnologias, bens e serviços para energias
Ampliar acesso a bens e serviços para
população
Ampliar o valor agregado nacional
Elevar participação dos setores intensivos em conhecimento no PIB
Fortalecer as micro, pequenas e médias
empresas
Produzir de forma mais limpa
Ampliar o investimento fixo
Elevar dispêndio empresarial em
P&D
Aumentar qualificação de
RH
PRINCIPAIS MEDIDAS• Estímulos ao Investimento e à Inovação
– Desonerações Tributárias– Financiamento ao Investimento e à Inovação– Marco Legal da Inovação
• Comércio Exterior– Desonerações das Exportações– Defesa Comercial– Financiamento e Garantias para Exportações– Promoção Comercial
• Defesa da Indústria e do Mercado Interno– Desoneração da Folha de Pagamento– Regime Especial Automotivo– Compras Governamentais– Harmonização de Políticas de Financiamento
METAS E INDICADORES ANO BASE META (2014)
1. Ampliar o investimento fixo em % do PIB 18,4% (2010)
22,4%
2. Elevar dispêndio empresarial em P&D em % do PIB 0,59% (2010)
0,90%
3. Aumentar qualificação de RH: % dos trabalhadores da indústria com pelo menos nível médio
53,7% (2010)
65,0%
4. Ampliar valor agregado nacional: aumentar Valor da Transformação Industrial/Valor Bruto da Produção (VTI/VBP)
44,3% (2009
45,3%
5. Elevar % da indústria intensiva em conhecimento: VTI da indústria de alta e média-alta tecnologia/VTI total da indústria
30,1% (2009)
31,5%
6. Fortalecer as MPMEs: aumentar em 50% o número de MPMEs inovadoras
37,1 mil (2008)
58,0 mil
7. Produzir de forma mais limpa: diminuir consumo de energia por unidade de PIB industrial (consumo de energia em tonelada equivalente de petróleo -tep por unidade de PIB industrial)
150,7 tep/R$ milhão (2010)
137,0 tep/R$ milhão
8. Diversificar as exportações brasileiras, ampliando a participação do país no comércio internacional
1,36% (2010)
1,60%
9. Elevar participação nacional nos mercados de tecnologias, bens e serviços para energias: aumentar Valor da Transformação Industrial/ Valor Bruto da Produção (VTI/VBP) dos setores ligados a energia
64,0% (2009)
66,0%
10. Ampliar acesso a bens e serviços para qualidade de vida: ampliar o número de domicílios urbanos com acesso a banda larga (PNBL)
13,8 milhões de domicílios (2010)
40,0 milhões de domicílios
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Slogan do plano:– “Inovar para competir. Competir para crescer”
• Fonte do crescimento:– Inovação (Schumpeter)
• Estratégia:– Fortalecimento do Sistema Nacional de
Inovações
AVALIAÇÃO DO PLANO• “A nova política industrial está propiciando a criação de um
ambiente inovador, ou seja, não basta crescer, importa a aceleração do crescimento. Esta nova política industrial, intitulada Plano Brasil Maior, difere das anteriores por ser leve, ágil e objetiva no tocante aos estímulos à escala de produção dentro de um escopo competitivo das empresas brasileiras e conforme os limites do meio ambiente.” (Ernesto Lozardo, em http://www.valor.com.br/opiniao/1007578/o-brasil-sera-maior)
• “A nova política industrial do governo Dilma, divulgada no Plano Brasil Maior, acarretará custos fiscais importantes a serem comportados no orçamento federal do próximo exercício. O saldo líquido das principais medidas anunciadas e das contrapartidas a serem criadas deve ser negativo do ponto de vista do esforço fiscal. A conta será paga com o sacrifício de mais uma parcela do superávit primário, em 2012, de modo que a meta fiscal de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2012 ganha ainda maior probabilidade de não ser atingida.” (Felipe Salto e Samuel Pessôa, em http://www.valor.com.br/opiniao/987186/brasil-ainda-maior)
AVALIAÇÃO DO PLANO• “Afinal, funcionará a nova política industrial brasileira? Talvez em
alguma medida, porém dificilmente ela terá os esperados e anunciados efeitos sistêmicos caso o quadro macroeconômico vigente seja mantido. O pacote de medidas do Plano Brasil Maior pode ao final se mostrar tímido e aquém dos desafios enfrentados pela indústria instalada no país.” (Rodrigo L. Medeiros, em http://www.valor.com.br/brasil/980184/funcionara-mesmo-essa-nova-politica-industrial)
• “(...) o resultado parece tímido para os objetivos propostos. Nem de longe é a política industrial esperada. (...) Muitas das medidas anunciadas são temporárias e não soluções permanentes para questões graves como a pesada carga tributária e a burocracia que tanto influem no custo de fazer negócios no Brasil. Além disso, certamente implicarão o aumento dos impostos em outros setores, (...). Os efeitos de um ajuste fiscal que permitisse reduzir os juros e de um rearranjo tributário para valer seriam muito mais importantes para a competitividade das empresas e mais duradouros que os do Brasil Maior.” (http://www.valor.com.br/opiniao/972930/improviso-e-timidez-tiram-brilho-do-plano-brasil-maior)