planejamento lilica ripilica - lemon school
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Projeto prático da turma de planejamento de comunicação da Lemon School sobre roupas íntimas para a marca de confecção infantil feminina, Lilica Ripilica.TRANSCRIPT
Divulgar a linha de lingerie da Lilica Ripilica para meninas entre 7 a 12 anos.
Apesar de nosso público ser composto somente por meninas, existe uma enorme diferença de
comportamento e mentalidade entre uma garota de 7 anos para uma de 12 anos.
É como se cada faixa etária fosse um público alvo distinto.
Através de pesquisas fomos entender quem são essas meninas, o que elas pensam,
sentem, o que a peça íntima significa para elas e, também, o que elas esperam e desejam
da marca.
Além das meninas, também entrevistamos suas mães, já que elas são espelhos para as filhas e têm seu estilo copiado por elas. E
também porque as mães são, muitas vezes, as decisoras da compra.
Ainda no trabalho de pesquisa, visitamos lojas da Lilica para observar a exposição do
produto e entrevistar vendedoras, a fim de entendermos como se dá o processo de aquisição
do produto no ponto de venda.
O termo “lingerie infantil” é extremamente negativo e repelente.
Meninas de 11 e 12 anos já querem ser e se sentir mulheres, por isso buscam opções mais
sofisticadas em lojas que entreguem apetrechos que ajudem a valorizar suas formas femininas.
“Muitas meninas desta faixa etária entram na loja em busca de sutiãs com bojo e enchimento.
Como não encontram, dirigem-se à lojas de lingerie de adultas, como a Valisère.”.
Giovana - vendedora do shopping Barigui.
No período de seus 10 anos, a influência da mãe começa a perder espaço para a
pressão das amigas.
Elas também influenciam as mais novas.
Meninas entre 7, 8 e 9 anos, embora admirem as meninas mais velhas, enxergam nas mães sua
fonte mais forte de influência:
“Elas querem ser iguais às mães, encantam-se pela sofisticação delas e com o fato que uma peça dessas pode lhes equiparar às mamães”.
Giovana - vendedora do shopping Barigui.
É justo nesta faixa etária que a Lilica possui um vínculo muito forte e cativante com
seu público consumidor.
Existe uma relação de paixão e devoção pela marca e sua mascote.
Mas, afinal, como descobrir o que pensam e sentem crianças que mal aprenderam a se expressar?
Apesar de as meninas escolherem suas roupas, as mães ainda são as grandes
responsáveis pela opção de comprar ou não e privilegiam o conforto em primeiro lugar,
ante confiança na marca e preço.
E se fosse você? (Mães)
O produto não é exibido de forma satisfatória no ponto de venda.
O produto é considerado básico e discreto, o interesse surge mediante sugestão da
vendedora e a compra acontece, na maioria das vezes, como venda casada.
A frequência de compra deste tipo de produto é muito baixa, girando em torno de 1 a 3 vezes ao ano e a baixa diferenciação
faz a marca perder mercado frente a produtos substitutos.
O movimento e a procura por esse tipo de roupa tende a ser baixo, em partes devido à falta de comunicação exclusiva e a coleções mais interessantes, apesar da força e apelo
que a marca exerce sobre as meninas.
O produto não atende às expectativas das meninas nem das mães delas.
Conversar com meninas de 7, 8, 9 e meados de seus 10 anos de idade.
Bem como suas mães.
Reformulação do produto.
A intenção é que ele fique esteticamente mais lúdico, infantil e divertido. Que seja confortável,
de preferência 100% algodão.
Desenvolver a percepção de que roupa íntima é complemento essencial para um look
diferente e personalizado.
Deve fazer parte da vestimenta.
Sugerimos a criação de sutiãs no formato de tops que tenham alças diferentes, com enfeites
que apareçam no ombro ou no pescoço e funcionem como acessórios de moda e
complemento do modelito.
Só nossos amigos sabem o que a gente gosta de verdade.
Aumentar a frequência de compra e a participação deste tipo de vestuário nas vendas
da marca.
Conversa com as meninas e suas mães.
Entende as necessidades e está lá para transmitir beleza, conforto e, com isso, auto-estima, do jeito que ela gosta, como ela quer.
Respeita o momento da menina.
Ou seja, é coisa que só amigo de verdade faz.
Alex Antônio Marcus Bastianello Rafael Mattioli