planejamento hoteleiro eduardo faraco
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Turismo e Planejamento Hoteleiro – Avaliação
Econômica e Ambiental
Seminário de Pesquisa em Turismo
Caxias do Sul/2008
Números Hotelaria Brasil
Taxa de ocupação 2007 – Hotéis de Cidade – diária média de R$ 90,00 á 190,00 – ocupação - 47,5% média ano
Ocupação Resorts – 2007 – 49% média ano
Ocupação Flats – 49% média ano
Resultado Líquido – 28%
1o. Boletim de Desempenho do Turismo para
Hotelaria(31-12-2007) - EMBRATUR
Pesquisados: 70% hotéis, 14% flats, 11% pousadas, 5% resorts
17% geridos por redes nacionais, 26% redes internacionais e 57% independentes
32.585 Uhs – 15.692 empregos( 0,48 empregados por UH)
Diárias médias: R$ 102,96 em outubro – 103,11 em novembro e 118,49 em dezembro
Demanda: Négocios(49%), Lazer(33%), Congressos e Feiras(17%), outras razões(1%)
Para 2009 74% das empresas consideram que o faturamento irá aumentar, 3% esperam um faturamento menor
26% manifestaram a intenção de aumentar o número de colaboradores, 7% de reduzir
24% das empresas aumentaram diária média, 72% mantiveram nos mesmos níveis e 4% reduziram as diárias
Rentabilidade Hoteleira:
- Imóveis residenciais: 0,29 a 0,7% ao mês
- Salas comerciais: 0,41% ao mês
- Flats – 0,5 à 1 % ao mês(R$ 150,000,00-preço de
venda médio - SP)
- Costão do Santinho – 0,5% ao mês (R$ 390,000,00-
preço de venda)
Alguns Conceitos:
Investidor de um hotel ou ofertante: É quem realiza um
investimento de risco em uma ou várias unidades hoteleiras, de
cuja exploração pretende obter uma taxa de rentabilidade;
Alojamento Hoteleiro: Espaço organizado para oferecer bem-
estar recreativo ao turista dentro do mesmo hotel e em seu
entorno imediato;
Sai das fronteiras do próprio hotel para se relacionar com a
paisagem que o rodeia e com outros negócios que fazem parte
de sua “pequena economia”
Elementos Diferenciadores
Conforto, área e qualidade arquitetônica;
A localização do hotel;
A imagem da marca e as vantagens que produz, e
A qualidade dos serviços que a unidade hoteleira
oferece.
Distribuição dos Elementos Funcionais
Quartos – 63,09%
Recepção e Lobby – 6,16%
Restaurante – 2,10%
Coffee Shop – 1,37 %
Bar – 1,13 %
Boate – 1,13 %
Zona Comercial – 1,83%
Salão de banquetes – 4,57%
Lavanderia – 1,86%
Serviços(outros) – 0,41%
Escritórios – 3,6%
Estrutura Percentual do Gasto do Turista
Hospedado em Hotel
Venda de Uhs – 52,6%
Venda de Alimentos – 27,8%
Venda de Bebidas – 11,0%
Outras vendas – 8,6%
Período de Exploração dos Investimentos
Hoteleiros
É o prazo que transcorre desde a data em que o
hotel está disponível para oferecer seus serviços e a
data à partir da qual o investidor poderia deixar de
continuar com sua exploração porque os benefícios
atualizados já não tem tanta importância.
Elementos ligados aos custos do
investimento
Dimensão do hotel
Número de UHs, categoria e qualidade
dos serviços
Modernização e automatização dos
equipamentos
Parcelas básicas para construir um hotel:
Solo e urbanismo
Estrutura
Fechamentos
Instalações
Acabamentos
Obras externas
Mão de obra
Gastos gerais do incorporador
Gastos gerais do construtor
Custos de Construção:
Solo e urbanismo – 14%
Estrutura – 33%
Instalações e equipamentos – 47%
Obras externas – 6%
Itens básicos dos custos de construção(EUROPA):
- Materiais – 60%
- Mão de Obra – 22,5%
- Gastos Gerais – 17,5%
Fatores que incidem no custo de um metro
quadrado de superfície construída:
Preço do m2 do solo
Índice de edificabilidade
Custo de urbanização por m2
Benefícios e gastos do incorporador e construtor por m2 de espaço vendido
Formular um projeto é um processo
sistemático e quantitativo de alocação
de recursos para um fim determinado
pelo investidor no qual as restrições
foram determinadas previamente
Avaliação Financeira do Projeto Hoteleiro
Baseada comparativamente em:
Os juros do mercado financeiro;
Uma taxa subjetiva determinada pelo investidor, ou
O custo de oportunidade do dinheiro;
As taxas de desconto refletem o contexto da
economia geral do país e não somente o valor
temporal do dinheiro.
As decisões sobre investimento são tomadas com base em
fatos e dados;
As decisões sobre investimentos podem ser táticas ou
estratégicas;
O negócio hoteleiro apresenta um ponto de equilíbrio médio
entre 30 e 40%;
O resultado efetivo de um negócio é o valor após os impostos
mais a depreciação dos ativos fixos
O projeto deve conceber:
O melhor uso do espaço;
Aspectos estéticos;
Necessidade do arquiteto ter assessoria de perito em hotelaria;
Anteprojeto arquitetônico ou planejamento do design;
Cálculo do capital de giro;
Estimativa de um programa de depreciações;
Estimativas das vendas possíveis e dos custos de operação do hotel (entradas departamentais e totais).
Questão do mercado:
Haverá demanda para ocupar temporariamente estes espaços ?
Podemos reservar estes espaços a uma tarifa adequada ?
A oferta atual de meios de hospedagem é suficiente para atender a
demanda ou são necessárias novas UHs e novos espaços
complementares ?
Se determinada a existência de um déficit de UHs, deve-se solicitar ao
orgão competente a definição da densidade limite e também o número
de UHs que poderão ser construídas.
A questão da incerteza no projeto:
Os valores podem ser estimados pela probabilidade objetiva ou subjetiva . Esta última é obtida por meio de consulta feita a um painel de peritos.
A probabilidade subjetiva difere da objetiva pelo fato de que esta última mede o número de eventos favoráveis entre os eventos possíveis.
O grau de probabilidade de que as estimativas não se cumpram influirá na decisão final a ser tomada pelo investidor
Modelos de análises de investimento hoteleiro
Modelos não probabilísticos: Baseados
em análise de sensibilidade ou de ponto
de equilíbrio;
Modelos probabilísticos: Baseados nas
probabilidades subjetivas
A Unidade do Alojamento no Âmbito do
Planejamento Integral do Turismo
As incertezas do entorno tornam mais necessário o P.E.
De acordo com Ackoff(1973), o planejamento estratégico consiste “em conceber um futuro desejado assim como os meios para alcança-lo”
O planejamento ao ser qualificado de estratégico, precisa ter uma meta de longo alcance e permitir sua adaptação as características do ambiente.
Metodologia sistemática de planejamento
O inventário de recursos e serviços;
A demanda de recursos e a oferta, segundo a capacidade de carga;
As possibilidades de investimento;
Precauções em relação ao meio ambiente e social .
A Região Turística deve estabelecer
seus objetivos no plano com base em 3
aspectos fundamentais:
Valores ou princípios;
Uma idéia clara da atividade;
Objetivo geral e secundários.
Introdução a avaliação social do projeto
hoteleiro A economia turística está ligada ao modo de utilização dos recursos escassos da sociedade para produzir serviços turísticos;
Esses serviços produzem benefícios econômicos e sociais;
O usuário dos bens e serviços turísticos obtém satisfação das suas necessidades recreativas ao mesmo tempo em que as requererá cada vez mais até chegar o momento que lhe produzira menos satisfação em virtude do congestionamento e da perda de qualidade.
Os custos decorrentes da produção dos bens e serviços turísticos se elevam a medida em que se produz mais em razão do maior emprego de recursos;
“ O turismo de massa isola o turista do ambiente local e em suas percepções ele sente prazer não em conhecer o que é autentico mas o que é extravagante.”
A economia do turismo não pode ser entendida separadamente da analise do impacto cultural e das relações interpessoais entre os turistas e a população;
O turista desejaria conhecer os lugares ainda originais antes que sejam destruídos;
No futuro ocorrerá uma divisão internacional dos lugares turísticos propiciando as especializações geográficas
Os critérios da avaliação social de projetos: Benefícios diretos do projeto: satisfação das necessidades do
turista;
Benefícios externos: desenvolvimento de novos negócios,
melhor nível de vida familiar, aumento do orgulho social, etc);
Benefícios externos negativos: níveis de congestionamento e
poluição, destruição das belezas naturais, delito, etc.;
O rendimento dos negócios e o aumento do valor do solo
próximo do complexo turístico não são contabilizados como
benefícios locais.
Aspectos quantitativos da avaliação
A decisão do número mais eficiente de leitos : A
medida em que são satisfeitas as necessidades de
leitos no local, o custo marginal social diminui;
À cada novo lote de leitos construídos o destino se
vê diante de recursos disponíveis cada vez mais
escassos e por isso os leitos ficam cada vez mais
caros;
Custos:
Quando o fluxo de grupos de turistas-
hora é baixo cada turista desfruta de
uma atividade recreativa de alto nível .
O custo muda em função de um grupo
adicional de turistas que é
acrescentado ao fluxo anterior.
O custo marginal pode ser dividido em dois
componentes:
a. O custo privado
b. o custo de congestionamento
Juntos esses custos formam o custo social de
um grupo de turistas adicional que “consome”
espaço
Benefícios
Os benefícios de cada grupo de turistas
surgem do uso do desfrute e das percepções
do lugar turístico particular como um lugar
agradável.
Turismo de Massa, Volume e Baixa Qualidade:
O baixo poder aquisitivo dos turistas de massa só
pode comportar alojamento temporário relativamente
barato e portanto de baixa qualidade, e essa é uma
das razões do desenvolvimento de uma economia
“informal” de alojamento.
Imperfeições do mercado:
Significa que poucos turistas poderiam cobrir os
gastos temporários de uma hospedagem de
qualidade e que siga os padrões tanto de densidade
quanto de qualidade ambiental.
Capacidade de negociação e de informação
turística imperfeitas:
Permite que o consumidor esteja bem informado, e é
essencial para que um mercado opere
eficientemente. Se o hoteleiro não mantém contato
com a clientela de “pacotes” a não ser por intermédio
da operadora, as imperfeições da demanda se
ampliam.
Outras externalidades
Se o grupo de turistas que se alojam em uma
hospedaria de baixa qualidade convive no
mesmo lugar turístico com outra hospedaria
de serviços de alta qualidade o nível de
benefícios dos turistas desta última será mais
reduzido.
O objetivo final da construção de um complexo de
alojamento turístico é obter deste investimento o
maior grau possível de rendimento privado e social;
Ao avaliarmos o espaço turístico – recreativo sempre
estaremos diante de um problema espacial de
avaliação dos bens coletivos , pois estes espaços
podem ser desfrutados também pelo público em
geral.
A comparação entre projetos excludentes
Deve-se basear na análise dos seguintes critérios:
- Valor agregado liquido por unidade monetária investida;
- Valor da remuneração direta por unidade monetária;
- Economia e geração liquida de divisas por unidade monetária investida;
- Empregos diretos e indiretos totais por unidade monetária.