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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PLANEJAMENTO DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA DA EMPRESA MADEIREIRA MARAPONGA Anderson Thyago Souza Gomes Georgia de Almeida Antunes Hércules da Rocha Almeida Mariana Bastos Soares Rosemberg Domingos de Assis Fortaleza Ceará Dezembro/ 2013

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ

FACULDADE CEARENSE

CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PLANEJAMENTO DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA DA EMPRESA

MADEIREIRA MARAPONGA

Anderson Thyago Souza Gomes

Georgia de Almeida Antunes

Hércules da Rocha Almeida

Mariana Bastos Soares

Rosemberg Domingos de Assis

Fortaleza – Ceará

Dezembro/ 2013

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2

Anderson Thyago Souza Gomes

Georgia de Almeida Antunes

Hércules da Rocha Almeida

Mariana Bastos Soares

Rosemberg Domingos de Assis

PLANEJAMENTO DE CAMPANHAPUBLICITÁRIA DA EMPRESA

MADEIREIRA MARAPONGA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Faculdade Cearensecomo parte dos requisitos para

obtenção do título de Bacharel em Comunicação

Social, com habilitação em Publicidade e

Propaganda, sob orientação do Esp. Michel

Wanderson Oliveira de Barros.

.

FORTALEZA

2013

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3

Anderson Thyago Souza Gomes

Georgia Antunes

Hércules da Rocha Almeida

Mariana Bastos Soares

Rosemberg Domingos de Assis

PLANEJAMENTO DE CAMPANHAPUBLICITÁRIA DA EMPRESA

MADEIREIRA MARAPONGA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do título de

Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda,

outorgado pela Faculdade Cearense – FAC, tendo sido aprovado pela banca examinadora

composta pelos professores.

Data de aprovação: ____/____/_____

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________

Professor Orientador - Esp. Michel Wanderson Oliveira de Barros

____________________________________________________

Professor Ms. Carlos Normando

_____________________________________________________

Professora Ms. Paula Marques

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Dedicamos esse projeto a todos os nossos apoiadores e

amigos que estiveram ao nosso lado no decorrer do

curso de graduação.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos, primeiramente, a Deus, que nos conduziu e nos proporcionou a vida

maravilhosa que temos; ao nosso querido orientador, Michel Barros, pela dedicação

e troca de aprendizagem; e aos professores Carlos Normando e Paula Marques, por

terem aceitado o convite de participar da banca examinadora.

Anderson Thyago Souza: “Agradeço a meus pais, que sempre me apoiaram em

tudo e nunca me deixaram desistir dos meus sonhos. Agradeço também a cada

amigo e familiar que se fez presente na minha vida e colaborou de alguma forma

para que esse ciclo chegasse ao fim. Obrigado a todos os envolvidos”.

Georgia Antunes: “Aos meus pais George Antunes e Rita de Cássia Antunes e meu

irmão Gustavo Antunes pela força e apoio. Também quero agradecer a minha

querida amiga Érika Barbosa, pelos anos em que estudamos juntas, pelo

companheirismo de sempre. E ao meu namorado Davi de Morais que nunca vou

esquecer as suas palavras de força.”

Hércules Almeida: “Agradeçoa meus pais e familiares de sangue (Marcos, Nildes,

Érika, Vicente, Maria de Lurdes, Lila). A todos os meus amigos e amigas, e às

famílias que fiz no decorrer desses quatro anos de faculdade, em especial as

famílias: Uchoa, Varoli e Brito".

Mariana Bastos: “Aos meus pais Carlos e Marilene, ao meu irmão Samuel, meus

avós Adelmar e Luiza, e minha tia Telma, por me darem forças nos momentos

difíceis. A minha amiga Elana que sempre esteve à disposição para o que

precisássemos. Em especial, agradeço ao meu esposo Franzé, por acreditar no meu

potencial, sempre me dando uma palavra de esperança e amor e a minha filha

Sophia, que é o meu melhor presente. Muito obrigado por tudo, vocês são minha

base.”

Rosemberg Domingos: “Agradeço a todos que me apoiaram nesses quatro anos e,

em especial, à Senhora Maria Zulene da Silva, minha mãe e o Sr. João Menezes de

Assis, que sempre acreditaram no meu potencial. A todos da minha família e a meus

amigos, em especial, a Elana Lemos e Jéssica Morais, que tiveram papel importante

na realização desse trabalho”.

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"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas

agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas

também acreditar."

Anatole France

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RESUMO

O objetivo desse projeto é criar um planejamento de campanha para a Madeireira Maraponga, que atua no mercado de marcenaria e material de construção, na cidade de Fortaleza. O projeto consiste: na elaboração do briefing, com o objetivo de coletar os dados da empresa; no estudo e análisedos ambientes internos e externos da empresa para ter uma visão muito clara do mercado, identificando aquilo que pode comprometer o negócio, além de descobrir maneiras para potencializar as forças; no planejamento de mídia, para traçar estratégias e táticas nos meios e veículos escolhidos; no processo de criação, para apresentar o tema, slogan e peças desenvolvidas; e, por fim, as considerações finais para conclusão dos resultados da campanha.

Palavras-chave: Planejamento de Campanha. Posicionamento. Madeireira

Maraponga.

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ABSTRACT

The project goal is to create a campaign planning for Maraponga Timber, that operates in the woodwork and building materials market in the city of Fortaleza. The project consists on the development of the briefing, with the purpose of collecting data from the company; on the planning, which collects and analyzes the internal and external ambiences of the company, in media planning, establishing strategies and tactics in the media and selected communication vehicles, in the creation process, which presents the theme, slogan and developed parts, and finally, the final considerations concluding the results of the campaign.

Keywords: Planning campaign. Positioning. Maraponga Timber.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Crescimento do mercado imobiliário de Fortaleza e outras capitais do

Brasil no ano de 2011 em comparação ao ano de 2010. Unidades de residências

vendidas, lançadas e ofertadas

Tabela 02 – Ferragens

Tabela 03– Janelas

Tabela 04 – Madeiras

Tabela 05 - Material elétrico

Tabela 06 - Material hidráulico

Tabela 07 - Material para construção

Tabela 08 – Portas

Tabela 09 - Portões de madeira

Tabela 10 - Tintas e vernizes

Tabela 11 – Comparativo dos 4P’s em relação aos concorrentes

Tabela 12 – Anúncio em outdoor

Tabela 13 – Anúncio em busdoor

Tabela 14 – Anúncio em DOOR. Valores de veiculação por monitor

Tabela 15 – Anúncio de encarte no veículo Diário do Nordeste

Tabela 16 – Anúncio por meio de mala-direta, e-mail e Marketing. Valores de

produção e custo de mailing list.

Tabela 17 – Propaganda por meio de panfletagem

Tabela 18 – Resumo da verba total de produção e veiculação do planejamento de

mídia da campanha da Madeireira Maraponga.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 – Histórico de produção e consumo de compensados no Brasil, 2000-

2010

Gráfico 02 - Histórico da produção anual de madeira em tora para uso industrial no

Brasil, 2001-2010

Gráfico 03: Histórico de produção e consumo de madeira serrada no Brasil, 2000-

2010

Gráfico 04 – Bairro do público-alvo

Gráfico 05 – Sexo do público-alvo

Gráfico 06 – Estado civil do público-alvo

Gráfico 06 – Idade do público-alvo

Gráfico 07 – Estado civil do público-alvo

Gráfico 08 – Estado civil do público-alvo

Gráfico 08 – Estado civil do público-alvo

Gráfico 09 – Modo de conhecimento do público-alvo sobre a Madeireira Maraponga

Gráfico 10 – Conhecimento do público-alvo sobre os concorrentes

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABDOH- Associação Brasileira de Mídia Digital Out of Home

ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas

APP - Área de Preservação Permanente

CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção

COM - Custo por Mil

CRECI/SC - Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina

FECOMÉRCIO-CE - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Estado do Ceará

FETIVERJ - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário do Estado do

Rio de Janeiro

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

IMAFLORA- Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IPDC - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio

IPRECE - Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará

RL- Reserva Legal

SINDILOJAS - Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 14

1. BRIEFING ................................................................................................................. 16

1.1 Metodologia ............................................................................................................. 17

1.2 Histórico da Empresa .............................................................................................. 18

1.3 Situação de Mercado .............................................................................................. 19

1.4 Mix de Marketing ..................................................................................................... 22

1.4.1 Dados do Produto/Serviço .................................................................................... 23

1.4.2 Preço .................................................................................................................... 23

1.4.3 Praça .................................................................................................................... 24

1.4.4 Promoção ............................................................................................................. 25

1.4.5 Produto ................................................................................................................. 25

1.4.6 Uma breve comparação com a concorrência ....................................................... 29

1.5 Posicionamento ....................................................................................................... 29

1.6 Público-alvo e localização ....................................................................................... 30

1.7 Objetivos de Marketing ............................................................................................ 30

1.8 Problema que a comunicação deve resolver ........................................................... 30

1.9 Objetivos de comunicação ...................................................................................... 31

1.10 Obrigatoriedades da comunicação ........................................................................ 31

1.11 Período .................................................................................................................. 31

1.12 Verba de comunicação .......................................................................................... 31

2. PLANEJAMENTO ..................................................................................................... 32

2.1 Análise SWOT ......................................................................................................... 32

2.1.1 Ambiente externo ou macroambiente ................................................................... 32

2.1.1.1 Ambiente demográfico ....................................................................................... 33

2.1.1.2 Ambiente econômico ......................................................................................... 34

2.1.1.3 Ambiente natural ............................................................................................... 35

2.1.1.4 Ambiente tecnológico ........................................................................................ 36

2.1.1.5 Ambiente político-legal ...................................................................................... 37

2.1.1.6 Ambiente sociocultural ...................................................................................... 38

2.1.2 Ambiente interno ou microambiente ..................................................................... 39

2.1.2.1 Empresa ............................................................................................................ 39

2.1.2.2 Fornecedores .................................................................................................... 39

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2.1.2.3 Intermediários de marketing .............................................................................. 40

2.1.2.4 Clientes ............................................................................................................. 40

2.1.2.5 Concorrentes ..................................................................................................... 40

2.1.2.6 Público ............................................................................................................... 41

2.2 Diagnóstico .............................................................................................................. 42

2.3 Posicionamento ....................................................................................................... 43

2.4 Descrição do público-alvo e localização .................................................................. 44

2.5 Estratégias de campanha ........................................................................................ 49

2.6 Tipos de campanha ................................................................................................. 51

3. PLANEJAMENTO DE MÍDIA .................................................................................... 53

3.1 Objetivos de mídia ................................................................................................... 53

3.2 Estratégias de mídia ................................................................................................ 54

3.2.1 Justificativa dos meios.......................................................................................... 55

3.3 Táticas de mídia ...................................................................................................... 56

3.3.1 Veículos e justificativa das escolhas .................................................................... 57

3.3.1.1 Outdoor – Divulcart............................................................................................ 57

3.3.1.2 Busdoor – Diomnibus ........................................................................................ 58

3.3.1.3 Mídia DOOR – Elemídia .................................................................................... 60

3.3.1.4 Internet – Site da Empresa, Facebook e Twitter ............................................... 61

3.3.1.5 Encarte de Jornal – Diário do Nordeste............................................................. 61

3.3.1.6 Mala Direta – E-Mail Marketing – Sulmailing ..................................................... 62

3.3.1.7 Panfleto – Eficaz Comunicação ......................................................................... 63

3.4 Resumo da Verba ................................................................................................... 64

4. CRIAÇÃO .................................................................................................................. 65

4.1 Tema ....................................................................................................................... 65

4.2 Redação publicitária ................................................................................................ 66

4.2.1 Slogan .................................................................................................................. 66

4.2.2 Título .................................................................................................................... 67

4.3 Defesa da criação ................................................................................................... 67

4.3.1 Peças ................................................................................................................... 69

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 76

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 77

APÊNDICES ................................................................................................................. 79

ANEXOS ....................................................................................................................... 85

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INTRODUÇÃO

O setor de construção e madeireira, da cidade de Fortaleza, vem

ganhando destaque nas obras e reformas de casas e apartamentos. Com esse

crescimento, as empresas que trabalham com a venda de materiais de construção e

madeira acabam se beneficiando. Mas, para uma empresa ganhar a preferência e o

destaque nesse mercado, ela deve manter os consumidores informados de seus

produtos e serviços, assim como de sua existência.

Tendo em vista o trabalho desenvolvido, a empresa escolhida foi a

Madeireira Maraponga, que está há 15 anos no mercado e localiza-se na Avenida

Godofredo Maciel, 3420, no bairro Maraponga. Ela surgiu nos anos 90, por meio da

necessidade de uma empresa que oferecesse materiais de marcenaria naquele

bairroe em suas adjacências. Atualmente, a madeireira é gerenciada por Luciana

Holanda, filha dos proprietários da empresa.

Esse trabalho tem como interesse maior solucionar, por meio de uma

pesquisa de mercado, as questões do macro e microambiente, um dos problemas

que a empresa apresenta. Então, deve-se considerar o macroambiente, ou seja, os

aspectos econômicos, políticos, e socioculturais do ambiente geral, assim como o

microambiente, ou seja, concorrentes, fornecedores e clientes da empresa, para

analisar o posicionamento da empresa perante o mercado em que está inserida.

Com isso, o trabalho foi dividido nas seguintes etapas: briefing, planejamento, mídia

e criação.

No briefing, foram colhidas todas as informações pertinentes a respeito da

empresa, que serviriam de auxílio e base para o desenvolvimento das etapas

seguintes. Essas informações foram passadas pela própria gerente Luciana Holanda,

mediante entrevista informal feita na própria empresa.

A próxima etapa do trabalho apresentado foi o planejamento, que está

descrito com base nas pesquisas feitas em relação ao macro e microambiente da

empresa. Feito um levantamento de pesquisa de seus concorrentes, mediante

questionário realizado no próprio ambiente da empresa com os consumidores,

percebeu-sea necessidade de utilizar uma estratégia de campanha de

posicionamento que estivessevoltada para o público masculino, ou seja, oshomens

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casados e pertencentes às classes B e C.

Com base no planejamento, foi feita a análise e escolha das mídias para

que a comunicabilidade pudesse ser atingida com eficácia pelos meios de

comunicação. Sendo eles: outdoor, busdoor, mídia digital, internet, encarte de jornal

e mídias alternativas. Para isso, houve investimento destinado especificamente para

a divulgação da campanha, de maneira que tivesse um aproveitamento positivo

dentro do período escolhido, que se daria nos meses de março, abril e maio,

A criação, de fundamental importância para atrair o cliente, utiliza de

maneira objetiva e clara a mensagem a ser passada por meio do slogan “Qualidade

até no preço”, criado juntamente com o tema “Maradeireira Maraponga: Reformando

sua casa, construindo sua vida”, que utiliza as cores: azul e branco, padrões da

marca já existentes. Além disso, há a imagem de um casal com o seu filho,

representando o público-alvo que é destinado à campanha.

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1. BRIEFING

Para começarmos o planejamento de campanha da empresa Madeireira

Maraponga, foi realizada a montagem de um Briefing que contém informações sobre

a empresa e o mercado em que ela se encontra, servindo como um guia para a

avaliação e realização dos trabalhos.

De acordo com Sampaio (2003), o briefing possui informações para as

avaliações e decisões tomadas na elaboração da campanha, já que esta é

responsável em garantir que a mensagem recebida pelo consumidor seja a

mensagem que o anunciante deseja divulgar. Para alcançar determinado objetivo, o

briefing deve está alinhado e constituído por todas as informações relevantes.

Aquelas que não fazem parte, não devem ser inseridas nele, enfatiza o autor.

Para obter informações da empresa, foram realizadas entrevistas com a

gerente Luciana Holanda, embasando as informações por ela relatadas na pesquisa

por meio de um questionário, de modo a melhor compreender e analisarpontos

importantes ditos pela gerente.

Corrêa (2008) complementa que o briefing deve conter informações tais

como: mercado, histórico do anunciante, produtos e serviços prestados, preços,

canais de distribuição, comunicação aplicada, informações sobre os concorrentes e

consumidores, objetivos de marketing e mídia, público ao qual se destina a

campanha, limitações importantes pelo anunciante e o cronograma de atividades

exercidas pela agência em geral.

Essas informações devem ser resumidas, mas sem interferir na criação

ou na escolha das mídias, e devem estar de acordo com o objetivo de marketing que

se deseja alcançar, mesclando as informações precisas e complementando outras,

assim como faz notar Sant’anna (2002).

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1.1. Metodologia

O método do briefing apresentado segue os padrões desenvolvidos por

Corrêa (2008, p. 123), que o analisa como “conjunto de dados fornecidos pelo

anunciante para orientar a sua agência na elaboração de um trabalho de

propaganda, promoção de vendas ou relações públicas”.

Segundo Parra e Almeida (1998), o método é um conjunto de processos

que faz alcançar um determinado objetivo. Esse conceito também é citado por

Lakatos e Marconi (2009), que enfatizam a metodologia como um meio de

direcionamento das atividades científicas, sem esquecer-se de verificar e analisar

possíveis erros da pesquisa científica.

Na construção do briefing, foram elaboradas pesquisas bibliográficas e

exploratórias. A pesquisa bibliográfica, segundo Lakatos e Marconi (2003), abrange

todos os conhecimentos encontrados em livros, monografias, revistas e nos meios

de comunicação, ou seja, consiste na consulta de fontes, na identificação dessas

fontes documentais, como documentos audiovisuais, documentos cartográficos e

documentos textuais, para análise e levantamento de informações, de modo a

reconhecer as ideias que dão conteúdo semântico ao documento. Já na pesquisa

exploratória, o objetivo centraliza-se na ambientação do pesquisador com o fato

estudado, conseguindo interpretar os dados de forma mais clara e objetiva.

Foi realizada no dia 29 de agosto de 2013, na Empresa Madeireira, na

Maraponga, a primeira entrevista com a gerente comercial, Luciana Holanda para

falar um pouco sobre a história da empresa e as dificuldades encontradas para

implantar o negócio diante de um mercado tão competitivo, de modo que

pudéssemos elaborar o briefing.

Após entrevista, no dia seguinte foi feita uma análise para a organização

do material coletado. No mês seguinte, entre os dias 2 a 13, foi realizada a pesquisa

de relacionamento por meio de um questionário (anexo) de mercado segmentado

(madeireira). Também nesse mesmo período, foi realizada a pesquisa sobre o

mercado de material de construção civil por meio de fontes secundárias.

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1.2. Histórico da Empresa

A empresa Luciano Nogueira Martins – Epp, inscrita sob o CNPJ Nº.

02780905/0001-57, que tem como nome fantasia “Madeireira Maraponga”, foi criada

no ano de 1998, sob a direção do casal e até então proprietários, Luciano

Martins(bancário) e Francineide Holanda (costureira). Está no mercado há quinze

anos e atuando nos segmentos de marcenaria e construção, este último idealizado

somente a partir de 2005. Atualmente, está localizada na Avenida Godofredo Maciel,

3420, no bairro Maraponga, na cidade de Fortaleza/CE.

Segundo a gerente comercial e filha dos proprietários, Luciana Holanda, a

empresa surgiu pela necessidade que existia, nos anos 90, de uma empresa que

oferecesse materiais de marcenaria no bairro Maraponga e adjacências, além da

constante reclamação de moradores que tinham que se locomover às regiões mais

afastadas para comprar esse tipo de material.

Diante disso, os proprietários fizeram pesquisas e constataram que a

ideia de inserir um estabelecimento de tal porte seria importante e possivelmente

uma fonte de geração de lucros. Após se fixarem no mercado com esse segmento,

viram a necessidade de ampliar sua rede e, em 2005, inseriram à madeireira mais

um serviço: materiais de construção. A partir disso, a empresa passou a oferecer

serviços diversos, para diferentes tipos de necessidades, diferenciando-se das

demais concorrentes.

Atualmente, segundo a gerente, a empresa fornece serviços de varejo e

atacado, atende pessoas, física e jurídica, e pretende ampliar sua rede a partir de

2014, inserindo uma filial próxima às regiões mais nobres da cidade de Fortaleza. A

madeira possui 21 funcionários diretos, distribuídos em: atendentes, gerentes,

entregadores e marceneiros. O horário de funcionamento da empresa é o seguinte:

das 7h30min às 18h, de segunda à sexta; e de 7h30min às 14h, aos sábados.

A empresa tem como objetivos não somente atender seus clientes com

preços baixos, mas atendê-los de acordo com suas necessidades, de modo a criar

um relacionamento a longo prazo com a clientela, buscando aindadar um

atendimento diferenciado para cada cliente, sempre com a preocupação de

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preservaro meio ambiente, o que Luciana Holanda chama de “profissionalismo e

dedicação personalizados”.

1.3. Situação de Mercado

Segundo Sant’anna (2006 p. 103), “as oportunidades de mercado levam

diretamente ao desenvolvimento de programas relativos ao produto, às

comunicações e à distribuição, programas estes que são partes relacionadas de um

plano mercadológico global”.

O mercado da construção civil, no âmbito da madeira e material de

construção, cresce no Ceará. Segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia

Econômica do Ceará (IPRECE), a Construção Civil do Ceará cresceu 35,9%, no

período compreendido entre 2002 a 2009, ou seja, uma média anual de crescimento

de 3,9%,verificando-se que houve uma ascensão no mercado cearense nesse

seguimento. Isso se deve ao aumento da renda pessoal e ao emprego, que

influenciou positivamente o setor na criação de novas características para público

consumidor.

Além da positividade do setor, no parâmetro do consumo, a construção

civil também foi uma forma de crescimento profissional. Segundo o IPRECE, o

Ceará acumulou um saldo positivo de 290,75 mil postos de trabalho formal, com a

Construção Civil representando 7,2% (20,98 mil postos de trabalho criados) no total

dos empregos gerados.

O boletim estatístico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CBIC), em sua 1ª edição de janeiro de 2012, mostrou que o mercado imobiliário de

Fortaleza obteve um crescimento no ano de 2011 em comparação ao ano de 2010,

nos meses de janeiro a dezembro, em unidades de apartamentos e residências

vendidas, lançadas e ofertadas, como mostra o quadro abaixo.

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Tabela 01 – Crescimento do mercado imobiliário de Fortaleza e outras capitais do Brasil

no ano de 2011 em comparação ao ano de 2010. Unidades de residências vendidas, lançadas e

ofertadas.

PERÍODO BELO

HORIZONTE

CURITIBA FORTALEZA MACEIÓ PORTO

ALEGRE

RECIFE RIO DE

JANEIRO

SÃO

PAULO

Unidades Vendidas (Resid./Aptº) - Acumuladas no período

Jan-Dez/2010

Jan-Dez/2011

6.201

...

...

...

4.600

6.325

624

850

5.722

4.163

8.458

5.176

15.136

18.365

35.869

...

Unidades Lançadas (Resid./Aptº) - Acumuladas no período

Jan-Dez/2010

Jan-Dez/2011

5.792

...

10.002

11.100

3.653

6.196

475

1.125

5.007

3.462

5.350

4.858

19.988

24.396

37.555

...

Unidades Ofertadas (Resid./Aptº) - Média no período

Jan-Dez/2010

Jan-Dez/2011

1.740

...

...

...

3.840

4.632

1.016

1.149

3.570

3.768

4.961

3.012

14.492

16.797

9.762

...

Fonte: CBIC - http://www.cbicdados.com.br/media/anexos/boletim_ano8n01.pdf. Acessado em 25 de

agosto de 2013.

De acordo com as informações do Sindicato do Comércio Varejista e

Lojista de Fortaleza (SINDILOJAS), citado no site por Custódio, “se os prognósticos

do governo estiverem corretos, com o crédito se expandindo, as vendas poderão

crescer de 1,5% a 2% em 2013 em relação a 2012”. Com o aumento do crédito no

mercado, as compras a serem feitas tendem a crescer e, para isso, deve-se investir

também na produção dos materiais para suprir as demandas.

Segundo aAssociação Brasileira de Produtores de Florestas Plantada

(ABRAF), em 2010, a produção de compensado superou em 25,0% a produção

registrada em 2009, totalizando 2 milhões de toneladas produzidas. O consumo por

painéis de madeira industrializada também cresceu de 2,6 milhões de toneladas, em

2000, para 6,5 milhões, em 2010, um incremento de 8,7%.

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Grafico 01 – Histórico de produção e consumo de compensadosno Brasil, 2000-2010.

Fonte: http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF11/ABRAF11-BR.pdf.Acessado no dia

19/09/2013 às 11h30min. Apud: ABIPA, ABIMCI, BRACELPA (2010/2011).

Para a madeira serrada, a estimativa é que existiam aproximadamente

600 serrarias destinadas para o desdobramento de madeira de plantios florestais

que, juntas, produziram, em 2010, 9 milhões de toneladas de madeira serrada. Já

considerando o período compreendido entre 2000 e 2010, a produção brasileira de

serrados cresceu a uma taxa média anual de 1,7%, assim informa a ABRAF.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, informou

que a produção anual de toras a partir de plantios florestais totalizou 158,4 milhões

m³. Desse total, 68,7% (108,8 milhões de m³) foram inseridos na utilização industrial,

27,0% (42,8 milhões de m³) na produção de lenha e 4,3% (6,8 milhões) no

carvoejamento.

Gráfico 02 - Histórico da produção anual de madeira em tora para uso industrial no Brasil, 2001-2010.

Fonte: http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF11/ABRAF11-BR. pdf. Acessado no dia 19 de

setembro de 2013 às 11h45min. Apud: IBGE (2011) adaptado por Poyry Silviconsult (2011).

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Gráfico 03: Histórico de produção e consumo de madeira serrada no Brasil, 2000-2010.

Fonte: http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF11/ABRAF11-BR.pdf. Acessado no dia 19 de

setembro de 2013 às 11h52min. Apud: ABIPA, ABIMCI, BRACELPA (2010/2011).

Segundo a Revista da Madeira, edição nº126 de maio de 2011, “a

indústria da construção civil conseguiu ser a atividade com o maior crescimento no

país na comparação entre o terceiro trimestre de 2010 com o mesmo período de

2009, com expansão de 16,4%”.

No setor madeireiro e florestal, a construção civil tem papel importante

para a comercialização de produtos acabados, pois o mercado concentra suas

vendas nas linhas de esquadrias, molduras, pisos e estruturas de telhados.Com

isso, conclui-se que o mercado da construção civil, no âmbito de materiais de

construção e madeira, está em alta e que empresas desses segmentos devem fazer

investimentos, moldando-se às novas características de consumo.

1.4. Mix de Marketing

Para Kotler (2008) tudo que a empresa pode fazer para influenciar a demanda

do seu produto está inclusa no mix de marketing, que é composto pelas quatro

variáveis citadas, ou seja, os 4P’s: por produto, entende-se a combinação de bens e

serviços que a empresa oferecepara o mercado-alvo; já por ponto de venda

(também citado como praça), entende-se a variável que envolve as atividades da

empresa que disponibilizam o produto ao consumidor; preço é a quantia de dinheiro

que os clientes têm de pagar para obter o produto em questão; e, finalmente,

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promoção envolve as atividades que comunicam os pontos fortes dos produtos e

convencem o público-alvo a comprá-lo.

1.4.1. Dados do produto/serviço

Em relação aos produtos e serviços, Polizei (2010) sustenta que o

conceito de produto e serviço deve ser elaborado no plano de marketing, sendo ele

um conjunto de objetos e ações que são executados por terceiros. Ainda nesta

mesma linha de consideração, o autor diz que os serviços e produtos ofertados

devem se adequar as necessidades dos clientes que, geralmente, estão ligadas aos

desejos, emoções ou mesmo aos benefícios que eles podem trazer.

Os produtos que são oferecidos na Madeireira Maraponga estão

veiculados a matérias de decoração e construção civil. Sendo eles: ferragens,

janelas, madeiras, material elétrico, material hidráulico, material para construção,

portas, portões de Madeira, tintas e vernizes.

1.4.2. Preço

Para Polizei (2008, p. 55), “o preço é definido a partir do custo de

fabricação do produto ou dos custos envolvidos na oferta do serviço, somados à

margem desejada de lucro”. Com isso, analisamos os produtos em relação ao

material e serviços disponíveis pela madeireira.

Os preços dos produtos variampor segmentos: de ferragem, de R$ 1,00 a

R$ 460,00; janelas, de R$ 140,00 a R$ 1.323,00; madeiras de R$ 1,95 a R$ 69,00 o

metro²; material elétrico, de R$ 59,80 a R$ 254,00; material hidráulico, de R$ 11,00 a

R$ 190,00; materiais para construção, de R$ 49,00 a R$ 960,00; tintas e vernizes,

de R$ 3,00 a R$ 456,00.

A empresa disponibiliza descontos que podem variar de 10% a 12%nas

compras realizadas à vista ou nas compras cujo valor seja acima de R$ 2.000,00,

seja à vista ou no cartão. Os materiais podem ser pagos e parcelados nas compras

acima de R$ 120,00,mesmo sendo as compras adquiridas mediante cartões de

crédito (Visa, Master e Hiper). A empresa também trabalha com boletos bancários

ou débito.

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1.4.3. Praça

Para Cobra (2008), a distribuição daquilo que será ofertado ao cliente

deve ter uma direção, para que se tenha um atendimento satisfatório e ágil, dando,

também, importância ao canal que é distribuído para seu público-alvo, contendo um

número disponível para suprir a venda dos produtos.

Segundo Luciana, a Madeireira Maraponga conta com um processo de

atendimento qualificado e especializado para atender a demanda de procura dos

produtos. Além disso, o ambiente interno e externo da empresa tem sua estrutura

apresentando um design específico, em madeira maciça, no qual é vendida no

próprio local.

A loja é distribuída em três setores para oferecer ao cliente um ambiente

confortável e funcional, de modo que ele tivesse uma visão geral dos produtos

oferecidos pela empresa, como o mostruário de fechaduras, as portas mais simples

e de tamanho menor, portas de tamanho maior, entre outros produtos.

No segundo setor, ficam expostas as janelas já montadas, para dar maior

visibilidade do produto a ser vendido, além da sessão de materiais de tintas e

vernizes. Ao lado das janelas estão às mesas para atendimento aos clientes e

possível fechamento de negócio. Esse setor fica no centro da loja, em frente a uma

das entrada, como estratégia para persuadir, convencer e influenciar o cliente na

comprar do produto. Já no lado esquerdo, fica o setor três, que conta com a parte de

lâmpadas e cabos que ficam expostos em prateleiras com aproximadamente um

metro e meio de altura, possuindo ainda uma área para o preparo de pequenos

lanches para os clientes (fotos do ambiente em anexo).

De acordo com Polizei (2008, p.58), na análise da distribuição e praça de

uma empresa “não basta destacar o ponto de venda, local onde o público-alvo

poderá adquirir o conceito a ser lançado; é necessário citar o quanto a compra será

conveniente para o público-alvo”. Assim, o autor ressalta a importância de saber

onde o target1 está inserido e se o local ambientaliza seu público com os produtos a

1 Segundo Kotler (2008), target é uma palavra inglesa que representa o público-alvo de determinada

marca/serviço anunciado.

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qual se destinam, já que este exige comodidade no ato da compra ou até mesmo na

procura de seu produto.

1.4.4. Promoção

Baseado em Polizei (2008), a promoção é uma forma de divulgação em

que a empresa pode aproveitar uma oportunidade para mostrar o seu produto e

seus serviços. Isso fica evidente quando a empresa faz uma liquidação do estoque

ou deseja implantar novos artigos no mercado.

O autorressalta que a promoção em marketing possui inúmeros campos

de aplicação, como: promoção de vendas, voltada para o consumo final do produto;

propaganda, como forma de divulgação na qual se paga pelo serviço; relações

públicas, que administra e zela pela imagem do produto; venda pessoal, responsável

por cuidar de cada cliente individualmente; e marketing direto, que obtém resultados

rápidos por meio da utilização da internet e envios de e-mails para um grande

número de pessoas.

Conforme disse a gerente comercial, a empresa sofre com a escassez de

comunicação devido a não definição do seu posicionamento no mercado, que

implica na pouca divulgação de informação aos futuros clientes sobre a empresa. A

empresa ainda não fez nenhuma divulgação massificada com a utilização de

veículos de comunicação em massa.

Luciana Holanda, no entanto, ressalva que alguns elementos foram

adotados no decorrer dos anos, como: envio de e-mail marketing, atendimento

personalizado, panfletagens, utilização de carro de som e o uso do site para

divulgação e venda. Além da utilização desses recursos, a empresa também utiliza o

marketing boca-a-boca.

1.4.5. Produto

A Madeireira Maraponga é uma empresa que comercializa produtos

voltados para a construção civil, oferecendo materiais para reformas residenciais e

empresariais no segmento de madeira e material de construção. Para Kotler:

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Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou uma necessidade. Produtos são mais do que apenas bens tangíveis. Definimos amplamente, incluem bens físicos, serviços, eventos, pessoas, lugares, organizações, ideias ou um misto de todas essas entidades (KOTLER E ARMSTRONG, 2003, p.204).

De acordo com Polizei (2008, p. 54) “à definição de produto, é necessário

destacar qual é o principal diferencial em seu lançamento, além de citar o que fará o

público-alvo optar por este conceito em detrimento dos outros disponíveis no

mercado”. Ainda segundo Polizei (2008, p. 2), “produto e serviço deve estar contido

na elaboração do plano de marketing”, pois, por meio das informações prestadas,

sabe-se que direção a campanha seguirá, compreendendo as necessidades do

público-alvo e o que este procura.

Os produtos oferecidos pela empresa são:

Tabela 02 - Ferragens

Puxador alça

Puxador tubular

Dobradiças

Fecho batom

Dobradiça vai e vem

Fechadura 1005 pivotante

Fechadura stam 804

Fechadura classic 3200

Fechadura classic 2100

Fontes: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 03 - Janelas

Mezanino tabicão

Janela oriental com tabicão corrediça

Janela colmeia com tabicão corrediça

Janela tabicão corrediça com bandeirola

Janela almofadinha corrediça

Janela tabicão com colmeia

Janela colmeia única com bandeirola,

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Mezanino colmeia pivotante

Fontes: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 04 - Madeiras

Caibros

Ripas e linha em maçaranduba

Taboas de pinus

Madeirite10mm e 12 mm

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 05 - Material elétrico

Lâmpadas

Cabos

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 06 - Material hidráulico

Caixa sinfonada

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 07 - Material para construção

Tijolo refratário

Tijolo furado

Cimento poty

Telha colonial

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 08 - Portas

Porta venezada montada

Porta decorada meia lua

Porta decorada em "s"

Porta eg555 com lateral única

Porta oriental 2 folhas corrediça

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Porta tabicão com lateral colmeia

Porta oriental com lateral tabicão e bandeirola

Porta bell com lateral tabicão

Porta eg 361 com lateral colmeia

Porta galon 554

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 09 - Portões de Madeira

Portão de madeira com social diagonal

Portão de madeira horizontal

Portão de madeira muiracatiara modelo

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

Tabela 10 - Tintas e Vernizes

Látex e texturas

Tintas e vernizes

Fonte: Elaborada por pesquisadores.

1.4.6. Uma breve comparação com a concorrência

Conforme Madruga (2011), nas empresas, o ambiente de concorrência

não é diferente, ele está presente na disputa pelos clientes, e as ações e

reaçõesdas empresas é que haja aceitação dos consumidores em relação às ofertas

oferecidas. Outro aspecto levantado pelo autor é que a concorrência pode ser

dividida em: semelhantes/diretos, que são empresas que possuem os mesmos

produtos e que competem entre si por serem similares; e substitutas/indiretas, que

possuem produtos parecidos, que podem ser substituídos por outros, mas disputam

o mesmo consumidor.

Com base no que foi dito acima, podemos destacar as concorrentes

semelhantes, que são: Madeireira Itaipu e Madeireira São João, que possuem o

mesmo segmento. Todas as citadas anteriormente possuem sites atualizados e com

o layout bem elaborado, diferentemente do modelo em que se encontra o site da

Madeireira Maraponga.

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A Madeireira Maraponga não possui um site bem estruturado como seus

concorrentes, que mostre de maneira clara e objetiva os valores de seus produtos e

as formas de pagamento (à vista ou parcelado). Seguindo essa linha de raciocínio,

vimos que, no site, a empresa Madeireira Maraponga apresenta, porém, valores de

parcelamento nos cartões de crédito, enquanto suas concorrentes não possuem, o

que demonstra um diferencial que pode contribuir para uma margem de lucro maior

em relação àquelas que não possuem, visto que ocartão de crédito se tornou, hoje,

um instrumento de grande utilização e importância no mercado.

No que diz respeito ao número de lojas, vimos que a Madeireira São João

possui uma matriz e uma filial no mercado cearense, sendo uma em Fortaleza e

outra em Maracanaú. Já a Madeireira Itaipu possui apenas uma única loja, onde

também funciona sua fábrica, e fica na cidade de Fortaleza. O que se percebe aqui é

que a Madeireira São João tem maior destaque por conter uma loja a mais que a

Madeireira Maraponga e por esta se encontar na região metropolitana de Fortaleza -

Maracanaú, onde se encontra o maior centro industrial do Estado.

1.5. Posicionamento

O posicionamento de uma marca ou empresa está ligado a tudo que é

percebido pelo cliente. Sant’anna (2002) comenta que este posicionamento só é

atingido quando a empresacria uma imagemsatisfatória na mente do seu

consumidor, entregando-lhe muito mais do que o serviço de qualidade.

Segundo Luciana, gerente comercial da Madeireira Maraponga, a

empresa ainda não definiu o seu posicionamento perante o mercado. Com isso,

seus concorrentes apresentam um destaque maior na utilização de estratégias de

comunicação em geral.

1.6. Público-alvo e localização

Para Peruzzo (2007), a definição da palavra público está relacionada aos

segmentos em que se tem interesse comum em promover ou dirigir uma ação

específica, podendo ser ela comunicacional ou não. Pode-se ainda manifestar por

consequência um comportamento coletivo e consciente dos seus atos.

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De acordo com Luciana Holanda, os consumidores da empresa são

pessoas que moram no próprio bairro ou adjacências, pertencentes a todas as

classes sociais, faixas etárias entre 25 e 45 anos e que necessitam de material para

construção e madeiras em geral.

A empresa localiza-se no estado do Ceará, em um dos bairros comerciais

mais movimentados de Fortaleza, na Av. Godofredo Maciel, 3420, no bairro

Maraponga. Além disso, essa avenida dá acesso àsCentrais Estaduais de

Abastecimento (CEASA)e a um dos grandes hipermercados do Brasil, Carrefour,

e ainda conta com o acesso de coletivos do terminal da Parangaba localizado

próximo a empresa.

1.7. Objetivos de Marketing

Definir o posicionamento no mercado em que a empresa Madeireira

Maraponga está inserida, tornando-a conhecida na cidade de Fortaleza/CE,

aumentando o fluxo de vendas em 20% na sua única loja situada no bairro

Maraponga.

1.8. Problemas que a comunicação deve resolver

Em conversa e pesquisa realizada na própria empresa pela equipe, vimos

que a empresa nãonão tem nenhum posicionamento, e por isso não se comunica

com o seu público-alvo, além de também não apresentar estratégias para a

agregação de novos clientes.

1.9. Objetivos de Comunicação

A Comunicação é forma de as empresas usam para alcançar o público-

alvo, e, para isso, usa os canais de comunicação de marketing como publicidade,

relações públicas, outdoors,experiências ou correio direto, por exemplo.

1.10. Obrigatoriedade da Comunicação

A respeito disso, Luciana sustenta que as peças devem conter

informações como o endereço, telefone e o site da empresa.

1.11. Período

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A campanha terá a duração de três meses, tempo suficiente para atingir o

objetivo de marketing, o qual terá início no começo de março de 2014.

1.12. Verba de Comunicação

A verba disponível pela empresa Madeireira Maraponga é de R$

110.000,00 (cento e dez mil reais), estando incluso neste orçamento toda a parte de

produção, veiculação e tudo que diz respeito à execução da campanha.

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2. PLANEJAMENTO

Para Sant’anna (2002), o planejamento tem como objetivo proporcionar

soluções para o desenvolvimento prático, no qual é baseado nos pontos positivos e

negativos específicos de marketing e propaganda. Para solucionar os problemas e

melhorar as qualidades da empresa, faz-se necessária uma análise conhecida como

análise SWOT, feita no mercado em que ela se encontra.

2.1. Análise SWOT

Segundo Kotler e Keller (2006), a análise SWOT é uma junção dos termos

Forças(Strengths), Fraquezas(Weaknesses), Oportunidades(Opportunities),

Ameaças(Threats), que envolvem o monitoramento dos ambientes externos e

internos. Assim, esses quatro termos possuem uma importância nas decisões a

serem tomadas pela empresa, prevendo futuros problemas para buscar solucioná-

los.

2.1.1. Ambiente Externo ou Macroambiente

A análise do ambiente externo deve conter informações de forças que não

podem ser moldadas pela empresa, como a mudança de hábitos do consumidor e o

surgimento de novos mercados, de modo a influir diretamente nos fatores internos

da organização (CHIAVENATO e SAPIRO, 2003).

Baseado na análise de Cobra (2003) verificou-se que os fatores externos

devem incluir as forças macroambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas,

políticas, legais, sociais e culturais), a fim de compreender as oportunidades e

ameaças que afetam a empresa.

Conforme Kotler e Keller (2006), as empresas são bem-sucedidas quando

reconhecem as necessidades e as tendências de mercado para tirar vantagens

positivas em relação a ele, sendo analisadas as forças que interferem no resultado

de uma análise. As principais forças do macroambiente são: ambiente demográfico,

ambiente econômico, ambiente natural, ambiente tecnológico, ambiente politico-legal

e ambiente cultural.

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2.1.1.1. Ambiente demográfico

Segundo Kotler (2006), o ambiente demográfico é indicado para informar

dados no curto e médio prazo sobre o monitoramento populacional. Essas

informações permitem que se tenha um relatório do ambiente em que a empresa

está situada para que se possa pensar nos projetos futuros em relação ao número

de pessoas em determinada região.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável

pela divulgação de dados demográficos, lançou, no dia 31 de agosto de 2012, uma

pesquisa básica em relação aos municípios do Brasil, sendo esta uma prévia dos

resultados coletados nesse mesmo ano.

Na avaliação realizada pelo IBGE, mostra-seum crescimento populacional

da cidade de Fortaleza, que está com 2,5 milhões de habitantes, tornando-se a

quinta cidade mais populosa do Brasil, com o aumento de 48 mil pessoas em

comparação ao censo de 2010,ficando em primeiro lugar São Paulo, seguido pelo

Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, respectivamente.

No censo feito pelo IBGE, em 2010, constatou-se que a maior parte dos

homens no estado do Ceará tem entre 10 e 14 anos e as mulheres apresentam

idades entre 15 e 19 anos. Também se identificou que as famílias são compostas

por três pessoas, predominando o sexo feminino, que moram em residências com

seus filhos e sem cônjugue, e cuja formação, geralmente, é somente até o ensino

fundamental incompleto.

Ainda neste mesmo censo, foram considerados e catalogados os bens

duráveis que cada domicílio possuía. Na listagem, aparece a televisão em primeiro

lugar, seguido da geladeira, rádio, telefone celular, motocicleta para uso particular,

microcomputador, automóvel para uso particular, telefone fixo, máquina de lavar e

microcomputador com acesso à internet.

Feita a análise desse ambiente, vimos que as oportunidades estão

relacionadas ao crescimento populacional da cidade de Fortaleza e ao aumento de

produtos duráveis. Contudo, as ameaças que aparecem são representadas pela

faixa etária: dos 10 a 14 anos, homens; e de 15 a 19 anos, mulheres.

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2.1.1.2. Ambiente econômico

Para Kotler (2006), o ambiente econômico auxilia na elaboração das

estratégias de marketing, mensurando os dados do poder de compra, renda e

acessibilidade das pessoas por meio dos padrões de consumo do público-alvo.

Segundo a revista da madeira, edição nº126 de maio de 2011, o que mais

incentiva na procura dos materiais de construção e madeira é a melhoria da renda

da população brasileira, que conseguiu ter condição de ampliar sua casa, iniciar

reformas, e até mesmo investir em novas construções. A revista identifica que a

distribuição de renda foi favorecida pelos programas sociais como Minha Casa,

Minha Vida2, que incentivaa procura pelas lojas voltadas à construção civil,

somando-se a estes números positivos mês a mês.

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Estado do Ceará (Fecomércio-CE), houve um crescimento no número do Índice de

Confiança do Consumidor (ICC), cuja avaliação do mês de setembro de 2013

mostrou um aumento de 1,9%, saindo de 130,3 pontos, em agosto para 132,8. Esse

crescimento foi visto como um avanço, já que a intenção de consumo permanece

baixa. Notou-se também um pequeno aumento no percentual na compra de

produtos duráveis, chegando a 0,7 pontos em relação ao mês de agosto que,

comparado ao ano passado, atingiu 28,1% no mês de setembro. Foi verificado pela

ICC que a intenção de compra é maior no gênero masculino, com 44,9%, cujas

idades variam entre 18 e 24 anos (54,3%), e cuja renda está acima de dez salários

mínimos (51,9%).

Em pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do

Comércio (IPDC), verificou-se que os produtos mais procurados pelos consumidores

foram: móveis e artigos de decoração (citado por 15,2% dos entrevistados);

geladeira e refrigeradores (14,3%); televisores (14,2%); artigos de vestuário (12,7%);

máquinas de lavar roupa (11,9%); computadores (9,0%); e aparelhos de telefonia

celular (8,8%).

2 Minha Casa, Minha Vida é um programa do Governo Federal que oferece facilidades de descontos, subsídios e

redução dos valores de seguros habitacionais. Fonte:http://www.caixa.gov.br/habitação/mcmv. Acessado em 12 de setembro de 2013 às 18h.

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A conclusão feita pelo IPDC mostra que 90% dos consumidores de

Fortaleza consideram a situação de compras hoje como “melhor ou muito melhor”

financeiramente, em relação ao ano passado no mesmo mês, o que aumenta

significativamente a expectativa futura do consumo de mercado.

A partir da análise do ambiente acima, podemos perceber que as

oportunidades estão ligadas à melhoria na renda da população brasileira, no

incentivo aos programas sociais e na distribuição de renda, o que favoreceuao

consumidor aumentar o consumo no mês de setembro (2013). Vimos também que

as ameaças são em relação ao baixo crescimento do número de compras em

relação ao ano de 2012.

2.1.1.3. Ambiente natural

Por ser uma preocupação global, segundo Kotler (2006), o ambiente

natural deve ser analisado, já que muitas empresas dependem de matérias primas

extraídas do meio ambiente.

A partir disso, observa-se que empresas voltadas para materiais de

marcenaria e construção civil devem dar importância às questões ambientais e

naturais. Em relação à preocupação do desmatamento de florestas no Brasil, a

produção e comercialização de produtos feitos de madeira geram polêmicas sobre

as legalidades e irregularidades.

Sabendo que a madeira possui recursos com características importantes,

podemos destacar algumas vantagens como: recursos renováveis, que podem ser

cultivados; produto biodegradável, que se decompõe naturalmente, sem deixar

resíduos indesejáveis; madeira reciclável que, depois de utilizada, pode ser

reaproveitada para outras finalidades, como a geração de energia; baixo custo de

energia na produção, comparada ao alumínio, aço ou concreto; absorção, quando

jovem,e liberação, quando adulta, de CO²; e isolante natural quando usada na

construção civil, podendo contribuir para uma economia de energia nas casas, seja

para aquecer ou para resfriar. A madeireira também faz trabalho de reciclagem,

reutilizando o pó da madeira na hora do corte, como adubo e preenchimento de

locais de evacuação de animais.

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Com as informações citadas acima, a Madeireira Maraponga tem a

preocupação e o cuidado ao trabalhar com esse tipo de material, principalmente na

escolha de seu fornecedor, pois a utilização de produtos ilegais, de acordo com o

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),

pode ocasionar multas e apreensão do material produzido. A Secretaria do Meio

Ambiente considera que a exploração dessas madeiras ocorre inclusive em Área de

Preservação Permanente (APP) e em Reserva Legal (RL), ou seja, em áreas

protegidas por lei.

As oportunidades que encontramos estão relacionadas ao projeto de lei

nº. 534/07 (em anexo) dos produtos biodegradáveis, reciclagem que envolve o pó da

madeira que está unido à sustentabilidade. Já as ameaças estão relacionadas com a

Lei nº 6.938/81(em anexo), que fala sobre o desmatamento ilegal de florestas, o que

é preocupante atualmente, pois se sabe que existem empresas que estão sendo

beneficiadas com produtos ilegais.

2.1.1.4. Ambiente tecnológico

Segundo Kotler (2006), a tecnologia é uma forma que afeta diretamente a

vida humana, pois o seu crescimento tem mudado todo o sistema de comunicação

entre pessoas e empresas, fazendo com que muitas empresas se adaptem às novas

tendências para melhor atender às necessidades dos seus clientes e com mais

rapidez.

Com o passar dos anos, a tecnologia cresce, surgindo assim novos

materiais de construção, maquinários e madeiras. Devido a isso, ocorre à

substituição de materiais tradicionais, reduzindo os custos, o tempo de mão de obra

e aumentando a preservação da natureza.

Em pesquisa no site G1, em 10 de outubro de 2013, o Instituto Brasileiro

de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) aponta um crescimento de 4% no número

de pessoas com acesso à Internet em casa no último trimestre do ano de 2013,

especificamenteaqui no Brasil. Esse dado deve ser considerado como uma

oportunidade de mercado para empresas que comercializam seus produtos por meio

da venda em sites e redes sociais, divulgando e massificando sua marca pela rede

mundial de computadores. Também houve uma mudança no aperfeiçoamento de

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37

máquinas em relação ao corte e acabamento da madeira, reduzindo o consumo e o

tempo de fabricação.

A tecnologia traz benefícios, gera empregos, rapidez no desempenho das

atividades, porém pode provocar impactos sobreo nível de emprego, stress e

satisfação no trabalho, além de exigir novas habilidades do trabalhador. Nota-se,

também, mudanças na gerência, com um controlemaior de seu desempenho. Sem

esquece dos seus impactos no meio ambiente. Portanto, a tecnologia tem sido tema

de estudo e preocupação em todo o mundo.

2.1.1.5. Ambiente politico-legal

De acordo com Kotler (2006), as decisões que são tomadas no ambiente

político-legal afetam fortemente nos planos de marketing. Pois os grandes grupos

políticos e órgãos governamentais possuem influências nas decisões e formações

das leis, limitando assim algumas empresas ou indivíduos que, no caso em questão,

trabalhem com o meio ambiente.

Conforme André Giacini de Freitas, secretário executivo do Instituto de

Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA)3, para obter uma certificação

de uso de uma floresta para fins comerciais, as empresas de material de construção

e madeira devem cumprir uma série de padrões de manejo florestal, definidos em

um amplo processo de consulta e debates que envolvem ambientalistas, indústrias,

movimentos sociais e pesquisadores. Os cortes das madeiras têm que obedecer

algumas especificações.

A Instrução Normativa Nº 5, de 20 de outubro de 1992, do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), concede

à indústria de preservativos de madeira, usina de preservação de madeira, produtos

preservativos de madeira, o funcionamento delas mediante registro no órgão.Assim,

o IBAMA vem intensificando e ampliando diariamente suas atividades para que a

prática de uso da madeira seja corretamente utilizada para não danificar a saúde e o

meio ambiente.

3 Esta informação foi colhida por meio de http://www.imaflora.org/certificacao-socioambiental_florestal.php

Acessado em 22 de outubro de 2013 às 09h.

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Na pesquisa publicada no site da Federação dos Trabalhadores nas

Indústrias do Vestuário do Estado do Rio de Janeiro (FETIVERJ), em junho de 2011,

a presidente do Brasil, Dilma Houseff, sancionou,no dia 9 de junho de 2011, duas

leis que beneficiaram os idosos na compra de imóveis: a Lei 12.418/11(em anexo),

que reserva pelo menos 3%das unidades habitacionais para o público, no programa

Minha Casa, Minha Vida; e a Lei 12.419/11(em anexo),que determina que as

unidades sejam no Térreo, melhorando a locomoção dos idosos.

Com base nos dados acima, empresas ligadas ao segmento da

construção civil tiveram que adaptar a esso novo tipo de cliente de modo a criar

produtos e serviços para esse nicho de mercado, conseguindo, dessa forma, ser

destaque na procura desse tipo de material para os idosos.

2.1.1.6. Ambiente sociocultural

O ambiente sociocultural é moldado, segundo Kotler (2006), com base

nas preferências, funcionalidades e necessidadesde cada pessoa, observando que

existem diferenças tanto por parte do sexo masculino como do feminino, pois estes

têm visões e comportamentos diferenciados para aquisição do produto.

Seguindo a linha de raciocínio da neurologista Suzana Herculano-Houzel,

em pesquisa publicada no site UOL, em dezembro de 2012, podemos dizer que

homens e mulheres possuem diferenças psicológicas e físicas, interferindo em seu

comportamento e em suas necessidades.

Já na pesquisa publicada no site do Conselho Regional de Corretores de

Imóveis de Santa Catarina (CRECI/SC), em agosto de 2012, a Diretora Comercial da

Lello Imóveis, Roseli Hernandes, destaca as diferenças que existem entre as

mulheres e homens. Enquanto elas tendem a focar em detalhes, em meios práticos

e funcionalidades, os homens focam em aspectos econômicos.

A diretora comenta que ao comprar produtos relacionados a imóveis, as

mulheres procuram o conforto e estão preocupadas com o ambiente do lar, designs,

espaço e segurança;já os homens têm a preocupação de saber o quanto vai pagar

pelos serviços, o que terá de retornos ou descontos e o seu poder e status diante de

seus investimentos.

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Logo se percebe que as oportunidades estão no âmbito de novos

designs, que favorecem ambos os sexos em seus gostos, necessidades e anseios,

que devem ser aproveitados pelo mercado. E o momento certo de investir em uma

estratégia de Marketing e alavancar o seu negócio perante seu público-alvo deve

estar atrelado às datas comemorativas, como dia das mães, dia das crianças, dia

dos namorados, natal, etc, datas importantes que aquecem o comércio e geram uma

porcentagem maior de lucro para a empresa.

2.1.2. Ambiente interno ou Microambiente

A análise do ambiente interno deve conter informações de forças que

podem ser moldadas pela empresa como recursos financeiros, liderança e imagem

de mercado, de modo a influenciar as vantagens competitivas e o aumento na

participação da organização no mercado (CHIAVENATO e SAPIRO, 2003). Daí se

conclui que as forças do ambiente interno conseguem criar estratégias de redução e

minimização das fraquezas da empresa, transformando-as ou moldando-as para

forças.

Já o microambiente tem como interesse conhecer os fatores internos da

empresa, podendo ser positivo ou negativo. Baseado nisso, decidimos explicar por

partes detalhadas, como: empresa, fornecedores, intermediários de marketing,

clientes, concorrentes e público-alvo. Com isso, será possível determinarmos as

forças e fraquezas da empresa.

2.1.2.1. Empresa

A Madeireira Maraponga atua no mercado de madeireira e construção

civil há quinze anos. Atualmente, possui 21funcionários: uma gerente geral, quatro

atendentes, um caixa, três entregadores e doze na parte de fabricação e produção

da madeira.

A empresa tem como missão “atender com excelência para atender

sempre”.Ela tem como proposta oferecer um ambiente agradável e com um padrão

de loja que vende madeira,e os valores adotados pela empresa são: “integridade, a

honestidade, o respeito mútuo, e o crescimento pessoal contínuo”. Além desses

valores que são fundamentais para o bom andamento da empresa no mercado,

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podemos citar, como ponto forte, a variedade de produtos no âmbito de madeira e

material de construção que ela oferece.

2.1.2.2. Fornecedores

Para Kotler (2007), os fornecedores são de extrema importância para a

empresa, pois a partir da filiação é possível oferecer produtos de qualidade aos

clientes. Então, preocupados em sempre oferecer produtos de excelência aos seus

clientes e atender aos prazos de entrega, a madeireira Maraponga considera que os

fornecedores são o ponto forte para garantir à empresa seu lugar no mercado. Seus

principais fornecedores são empresas conhecidas e que possuem produtos de

qualidade, são eles: ISERO (ferragens), PADO (cadeados, fechaduras, dobradiças

e puxadores), STAM Metalúrgica (fechaduras e cadeados), Pinheiro Indústria

(maquinário), Flora made (madeira).

2.1.2.3. Intermediários de Marketing

A Madeireira Maraponga não possui empresas específicas que dependem

do seu fornecimento, portanto é dirigidapara todas que precisam dos seus produtos.

Todas essas empresas são consideradas intermediárias de marketing, pois a

madeireira possui uma parceria constante até que chegue ao consumidor final.

2.1.2.4. Clientes

Para Kotler (2007), clientes são pessoas ou grupos que necessitam de

algo paraatender suas necessidades, por isso vão à busca da compra. São

considerados clientes da Madeireira Maraponga pessoasque precisam de produtos

para construção ou reforma de suas casas, como pessoas ligadas à construção civil

em geral.

Em uma pesquisa feita na própria empresa, constatamos que a maioria

desses clientes são homens, casados, pertencentes às classes sociais B e C, com

faixa etária entre 30 e 42 anos, com nível de escolaridade superior completo e que

contém a faixa salarial acima de sete salários mínimos.

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41

Pontos Fortes Pontos Fracos Pontos Fortes Pontos Fracos Pontos Fortes Pontos Fracos Pontos Fortes Pontos Fracos

Materia l de

construção e

madeira em gera l

Pagamentos em todos

os catões , à vis ta ou

débito automático

Não trabalha

com cheque

Boa loca l idade e

estrutura fís ica

apropriada

Não rea l iza

vendas pelo

s i te

Si te pouco

estruturado

Ferragens ,

materia l

Hidrául ico e

elétrico

Trabalha com

parcelamento e

descontos

Trabalha com

entrega domici l iar

Pouca

divulgação da

marca

Madeira em gera l

Não trabalha

com materia l

de construção

Pagamentos em todos

os catões , à vis ta ou

débito automático e

cheques

Boa loca l idade e

estrutura fís ica

apropriada

Não rea l iza

vendas pelo

s i te

Si te pouco

estruturado

Ferragens ,

fechaduras ,

materia l

Hidrául ico e

elétrico

Trabalha com

parcelamento e

descontos

Trabalha com

entrega domici l iar

e Cartão de crédito

a domici l io

Pouca

divulgação da

marca

Ferragens ,

fechaduras ,

materia l

Hidrául ico e

elétrico

Não trabalha

com materia l

de construção

Pagamentos em todos

os catões , à vis ta ou

débito automático e

cheques

Boa loca l idade,

estrutura fís ica

apropriada e

rea l i za venda pelo

s i te

Boa divulgação

no s i te e em

rádio

Madeira em gera l

Trabalha com

parcelamento e

descontos

Trabalha com

entrega domici l iar

e Cartão de crédito

a domici l io

Efetiva

promoções de

venda

PROMOÇÃOEMPRESA

Madeireira

Maraponga

Madeireira Itaipu

Madeireira São João

PRODUTO PREÇO PRAÇA

2.1.2.5. Concorrentes

Para Kotler (2007), concorrentes são aqueles grupos que competem pelo

mesmo público-alvo. Eles são divididos em concorrentes diretos e indiretos. Os

diretos, segundo Kotler (2007), possuem o mesmo mercado e estratégias;os

indiretos, de acordo com Correa (2008), são aqueles que não possuem o mesmo

mercado e nem as mesmas estratégias.

Realizada a pesquisa de mercado feita com os concorrentes, vimos que os

concorrentes diretos da Madeireira Maraponga são: Madeireira Itaipu e Madeireira

São João. Os indiretos são todos os estabelecimentos comerciais que vendem

material para construção e madeira. O quadro abaixo mostra o mix de marketing da

concorrência.

Tabela 11 – Comparativo dos 4P’s em relação aos concorrentes

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

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42

2.1.2.6. Público

De acordo com Kotler (2006), o público é todo conjunto de empresas e

pessoas que tenham possível interesse pela organização. Seguindo a mesma linha

de raciocínio, dividimos o público-alvo em cinco partes, sendo: financeiros, ligados à

mídia, governamentais, locais e internos.

a) Financeiros

O público financeiro da empresa é composto pelas administradoras de

cartões de crédito que a madeireira recebe, sendo elas: Visa, Mastercard e

Hipercard.

b) Ligados à mídia

A Madeireira Maraponga tem um público de mídia, a divulgação é feita

por panfletos, publicidade do boca a boca e pelo site. São considerados como

integrantes dos públicos gerais todosaqueles que moram na cidade de Fortaleza,

onde é localizada a empresa.

c) Governamentais

O público governamental é composto por órgãos regulamentadores, como

o sindicato do comércio varejista de Fortaleza, que são responsáveis pela

fiscalização e regulamentação do mercado; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); e o Instituto de Manejo e Certificação

Florestal e Agrícola (IMAFLORA).

d) Local

O público local da madeireira são todos os moradores da região próxima

à loja, que fica localizada no bairro Maraponga.

e) Interno

O público interno é formado por 21 funcionários, os quais assumem

cargos que vão desde serviços gerais à direção geral.

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43

Um ponto fraco da empresa consiste na falta de divulgação da empresa

nas redes sociais, o site não é atualizado. Uma oportunidade é o contato com os

clientes por meio do e-mailmarketing, muito utilizado pelas empresas hoje.

2.2. Diagnóstico

Depois de feita a análise do macroambiente, percebe-se que a Madeireira

Maraponga deve levar em consideração o mercado imobiliário e o crescimento da

população da cidade de Fortaleza, para se programar e evitar déficit financeiro. E, a

partir daí, direcionar as vendas ao público-alvo.

Comparando e analisando o briefing junto aos aspectos do macro e

microambiente, foi vista a necessidade de posicionar a Madeireira Maraponga por

meio de ações de comunicação próximas à localização da empresa. E conforme a

expansão do mercado, a madeireira também possui necessidade de divulgação

massificada na cidade de Fortaleza.

Em análise feita em relação às oportunidades, e quanto ao questionário

aplicado na empresa Madeireira Maraponga, identificou-se que a campanha deverá

ser voltada para um público familiar, que deve focar tanto no cliente do sexo

masculino, que busca adquirir o produto percebendo sua praticidade e necessidadee

economia, como no sexo feminino, que visualiza detalhes dos produtos, beleza e

comodidade.

Diante disso, percebeu-se que a realização da campanha deve ser

executada em um período que o público-alvo (citado anteriormente) destina suas

economias a reformas ou construção do seu lar, sendo realizado no mês de março

até o mês de maio de 2014, bem como nas datas comemorativas, como dias das

mães, natal, dia dos pais, etc.

Identificou-se também que, referente aos avanços tecnológicos, a

campanha publicitária da Madeireira Maraponga modificará algumas características

do site da empresa, além de aproveitar de forma gratuita a divulgação que a internet

oferece, para obter um resultado mais rápido de suas ações nesse meio, já que a

velocidade de propagação da mensagem e o número de pessoas atingidas é bem

maior nesse espaço.

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Por fim, verificou-se que a empresa deve estar ciente da situação em que

o sindicato do comércio varejista de Fortaleza se encontra no mercado, prevenindo-

se e controlando as futuras crises. Também não pode esquecerque as questões

ambientais e as questões econômicas, quando caminham juntas, formam o

desenvolvimento sustentável, sem deixar de atender as necessidades de seu

público-alvo, além do que a empresa já é consciente e utiliza produtos elaborados

por meio de matéria prima biodegradável.

2.3. Posicionamento

Corrêa (2008), explica que o posicionamento é a maneira pela qual

queremos que o produto ou serviço seja identificado pelo target, mediante adefinição

do perfil e da imagem que será comunicada ao consumidor. O autor enfatiza que o

planejamento de um posicionamento obedece aos seguintes critérios: promessa

básica4, justificativa5 e atributos complementares6.

Com a intenção de obter resultados positivos, a promessa básica do

posicionamento é: oferecer à família materiais de construção e madeira em geral

com qualidade e preço acessível. A justificativa do posicionamento dar-se pela

necessidade de inserir a família no processo de compra, evitando a individualidade

masculina ou feminina, já que ambos possuem comportamentos de compra

diferenciados.

Conforme o autor Públio (2008), pode-se concluir que o posicionamento

não está relacionado com os produtos ou até mesmo com a marca, mas, sim,com a

imagem ou modo comoo consumidor os vê. A criação do valor da empresa

Madeireira Maraponga no mercado de Fortaleza está na construção de um bom

relacionamento com a sociedade e na credibilidade e qualidade de seus produtos,

bem no preçoacessível das mercadoriasque é oferecido para seus consumidores.

4 Segundo Corrêa (2008), promessa básica equivale ao benefício principal que será comunicado na campanha

publicitária. 5 Para Corrêa (2008), a justificativa é formada pelos argumentos que explicam o motivo que a promessa básica

foi escolhida para posicionar a marca. 6 Afirma Corrêa (2008) que atributos complementares equivalem a obrigatoriedades da comunicação. Estas

estão inseridas no objetivo de comunicação que a empresa pretende atingir.

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2.4. Descrição do Público-alvo e localização

Sobre esse assunto, Elin e Lapides (2006) comentam que, para obter um

resultado positivo na campanha, deve-se analisar o público-alvo, compreendendo e

definindo acerca da sua idade, sexo, nível educacional, renda, entre outras

características que eles possam apresentar como relevantes para que se possa ter

um direcionamento na campanha acima.

Após a realização da pesquisa feita na empresa com os consumidores,

concluímos que o público-alvo da empresa são, geralmente, homens casados, na

faixa etária entre 30 e 42 anos, pertencentes às classes sociais B e C, com nível de

escolaridade superior completo e cuja faixa salarial corresponde, aproximadamente,

a sete salários mínimos.

Seguem abaixo gráficos da pesquisa realizada mediante questionários e

dados da empresa:

Gráfico 04 – Bairro do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Qual o seu bairro?

Maraponga

Outros

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Gráfico 05– Sexo do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Gráfico 06 – Estado civil do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Sexo

Masculino

Feminino

Estado Civil

Solteiro

Casado

Divorciado

Outros

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Gráfico 06 – Idade do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Gráfico 07 – Estado civil do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Idade

15 a 20

21 a 29

30 a 40

41 ou mais

Estado Civil

Solteiro

Casado

Divorciado

Outros

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Gráfico 08 – Estado civil do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Gráfico 08 – Estado civil do público-alvo.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Nível de escolaridade

Ensino fundamental completo

Ensino fundamentalincompleto

Ensino médio completo

Ensino médio incompleto

Ensino superior completo

Ensino superior incompleto

Renda familiar

Menos que um salário mínimo

1 a 3 salários

4 a 6 salários

7 ou mais salários

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Gráfico 09 – Modo de conhecimento do público-alvo sobre a Madeireira Maraponga.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Gráfico 10 – Conhecimento do público-alvo sobre os concorrentes.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Qual dos meios você tomou conhecimento da Madeireira Maraponga?

Internet

Panfleto

Nenhum

Indicação de amigo

Outro

Concorrentes

Madeireira Itaipu

Madeireira São José

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2.5. Estratégia de campanha

Segundo Dias (2005), estratégia de campanha é a forma como será

orientanda a elaboração de todo uma campanha. O autor menciona nove estratégias

que apresentam suas diferenças de acordo com as necessidades e as

características de cada empresa sendo elas:

Estratégia de posicionamento: sua principal característica é tornar o produto

ou empresa conhecido no mercado;

Estratégia de reposicionamento: cria um novo modelo de posicionamento e

estratégia da empresa, fazendo com que o conceito do produto ou serviço

seja reformulado;

Estratégia indiferenciada: é quando a campanha não prioriza características

especificas do produto ou serviço anunciado, servindo para fixar a linha de

produtos ou a marca em geral;

Estratégia de defesa: é utilizada quando a marca é atacada pelo concorrente

e defende-se do ataque, dando argumentos positivos que embase sua

justificativa;

Estratégia ofensiva: caracterizada por citar as fragilidades dos concorrentes, a

fim de conquistar uma parte maior no mercado;

Estratégia de informação: é utilizada principalmente em lançamento de

produto, informando as características e vantagens do mesmo;

Estratégia de testemunho: sua característica é usar celebridades,

especialistas da área ou pessoas que já usaram determinado produto para

passar uma credibilidade à marca;

Estratégia de comparação: é utilizada para comparar um produto ou serviço

com osconcorrentes, sem denegrir a imagem de nenhuma das empresas;

Estratégia de humor: utiliza o humor para obter a atenção e atingir os

objetivos da campanha. Quando bem feita pode conquistar ou cativar os

consumidores, porem se não for bem elaborada, pode ofender o consumidor.

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Tendo em vista uma estratégia que posicione a empresa Madeireira

Maraponga, podendo ser gerenciada em longo prazo e que tenha uma ação que fixe

na mente do consumidor, escolhemos a abordagem da estratégia de

posicionamento para conquistarmos o objetivo da comunicação.

Devido a pouca divulgação da empresa no mercado de Fortaleza, esse

tipo de estratégia faz com que a marca se associe a uma palavra na mente no

consumidor, onde ele não compra produtos e sim soluções para os seus

problemas.Assim, colocaremos a empresa em destaque, ressaltando exatamente

aquilo que queremos passar para o público-alvo.

2.6. Tipos de campanha

Segundo Lupetti (2008, p. 97), “as campanhas de comunicação variam

em função do objetivo da comunicação e do público a ser atingido. Elas podem ser

de vários tipos.”:

Campanha Institucional: divulga a empresa como um todo, promove a marca,

o pessoal ou a reputação de uma organização, objetivando a melhoria das

relações públicas, ou seja, a melhoria do relacionamento com todos os

públicos com os quais a empresa está envolvida, além de conceituar a marca,

fixar a imagem da empresa e identificar o segmento de atuação da

organização.

Campanha de Propaganda: cria demanda para um determinado produto ou

serviço, podendo ainda ser realizada para divulgação de eventos, também é

chamada de campanha de publicidade. Sua principal característica é a

divulgação do produto, informando seus benefícios, características e

atributos, no qual leve o consumidor a ação de compra.

Campanha Guarda-Chuva: também chamada de linha de produto, reúne as

características da campanha institucional e as da campanha de propaganda.

É utilizada por empresas que não possuem marcas nominais em seus

produtos e, em geral, possuem uma linha de produtos com modelos

diferentes.

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Campanha de Promoção: assim como a campanha de propaganda, se

concentra em criar uma demanda para um produto ou linha de produtos. É

realizada por um período pré-determinado e limitado e, com frequência, gera

vendas rapidamente. Sua principal característica é a interatividade com o

consumidor e seu dinamismo. Ajuda a posicionar o produto na mente do

consumidor.

Campanha de Promoção de Vendas: apresenta características diferentes da

campanha de promoção que tem o foco no produto, ou na própria empresa,

fazendo com que a marca se torne conhecida. Já a campanha de promoção

de vendas esta voltada para a redução dos preços, fazendo liquidações em

que ou é oferecido um preço reduzido ou agrega produtos a um único valor.

Campanha de Incentivo: é dirigida ao público interno, sejam eles vendedores

da empresa, balconista de clientes ou funcionários de modo geral. Seu

objetivo principal é o de incentivar as vendas, além de proporcionar uma

melhoria no relacionamento entre empresas, cliente e funcionários.

Campanha Cooperativa: é típica das empresas de varejo que veiculam em

geral as indústrias. Por esse motivo é também conhecida como campanha de

varejo. As principais características desse tipo de campanha são: levar o

consumidor ao ponto-de-venda e promover o giro dos produtos da loja.

A campanha escolhida se trata de uma campanha institucional, que por

suas características estão de acordo com o objetivo de marketing e o planejamento

escolhido para divulgar a imagem da empresa, tendo assim um objetivo claro e

definido da comunicação.

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3. PLANEJAMENTO DE MÍDIA

Este tópico fala do planejamento feito para a mídia, no qual é parte

fundamental de uma campanha publicitária. Nesse primeiro instante é visto que a

palavra mídia possui alguns significados. De acordo com Nakamura (2009), é um

termo que indica o setor de uma agência que é responsável pela análise e escolha

dos meios de comunicação em que será passada a mensagem do anunciante,

indicando as técnicas usadas para o planejamento e orientação dos melhores

veículos para o anúncio, ou representa o profissional que trabalha com essas

técnicas.

É imprescindível que o mídia defina corretamente, em conjunto complanejadores e criativos, o targetda campanha e, principalmente, depois, faça a escolha certa, colocando a mensagem no locale na hora exata em que o consumidor estará mais atento à comunicação do anunciante. (NAKAMURA Rodolfo, 2009, 25).

Com as informações expostas acima, verifica-se que o plano de mídia é

responsável pela escolha dos meios que irão servir para o objetivo de mídia que

será discutido no próximo tópico, sendo esse, o departamento responsável pela

definição do tamanho que a campanha terá e quanto tempo irá ser usada.

Sant’anna (2002) comenta que sejam definidas estratégias e táticas

assertivas no ato da veiculação do anúncio, visando à receptividade do público-alvo

através dos meios de comunicação adequados. Portanto, o plano de mídia terá o

foco nos objetivos de mídia, estratégia de mídia e a tática de mídia.

3.1. Objetivos de mídia

A campanha tem o objetivo de divulgar a Madeireira Maraponga na

cidade de Fortaleza, dando importância principalmente aos bairros próximos, tais

como Maraponga, Parangaba e Montese, fazendo com que a mensagem seja clara,

objetiva e eficaz para alcançar o público das classes B e C, além de empresas que

necessitam desses serviços, aumentando sua participação mercadológica.

Os objetivos de mídia visam à orientação do plano midiático, através de

estratégias e táticas assertivas, pretendendo comunicar e impactar o consumidor de

modo positivo, atingindo o target conforme o planejado, voltando à realidade das

empresas.

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Veronezzi (2002) afirma que os objetivos de mídia são definidos através

da combinação das informações do produto, mercado, concorrência e público-alvo,

juntos aos objetivos de marketing da empresa, verificando os recursos de verba e

períodos definidos pelo cliente.

No que se refere ao período e a verba, a campanha terá uma duração de

três meses, iniciando o ciclo de veiculação de março a maio de 2014. Esse período

deve-se ao valor da verba estipulada pela empresa para a comunicação e pelo

objetivo central, que é a divulgação da marca na cidade de Fortaleza, não sendo

possível uma prolongação maior do período da campanha, além do período que está

associado ao mês das noivas e ao mês das mães, sendo uma oportunidade de

mercado para as estratégias de comunicação.

3.2. Estratégia de mídia

A estratégia de mídia, segundo Públio (2008) equivale à definição dos

meios de comunicação que serão utilizadas na campanha publicitária, a fim de

direcionar a criação ao público-alvo de modo impactante e eficiente, fornecendo

equilíbrio entre verba e a qualidade e quantidade da comunicação inserida.

Assim, após a elaboração dos objetivos de mídia, é importante verificar

como eles serão desenvolvidos, escolhendo os meios mais condizentes com as

necessidades já estabelecidas. Baseando-se nessa profunda análise em destaque,

a Madeireira Maraponga, difundirá sua comunicação nos meios: outdoor, busdoor,

internet, encartes de jornal e mídias alternativas.

No mês inicial da campanha, a mídia será massiva, objetivando o impacto

imediato do público-alvo junto à marca e a fixação da mensagem estabelecida na

mente do consumidor. No segundo mês, serão utilizadas estratégias menos

agressivas, a fim de manter o consumidor envolvido com a campanha sem

desgastá-lo, permanecendo na campanha, os meios de maior impacto à longo

prazo.

Por fim, o último mês será caracterizado pela presença da divulgação

massificada, como o mês inicial, para impactar o público novamente com as

mensagens desenvolvidas, reafirmando os objetivos centrais da campanha.

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3.2.1. Justificativa dos meios

a) Outdoor: Considerado meio de grande visibilidade e de custo

consideravelmente baixo, o outdoor é uma ferramenta de comunicação importante

para a campanha descrita.

Sant’anna (1996) considera o outdoor um meio capaz de ser percebido

involuntariamente, criando lembrança da marca na mente o consumidor, de forma

eficiente, objetiva e simples.

b) Busdoor: O busdoor, por possuir mobilidade, impactando um grande número

de pessoas em diversos locais, é visualizado como uma ferramenta de muita

importância em campanhas de divulgação massificada.

Assim, Laube e Silveira (2004) confirmam a utilização do busdoor como

uma mídia que induz e aproxima a marca ao dia-a-dia do consumidor de diferentes

localidades geográficas, com rapidez e eficácia nos resultados.

c) Mídia digital Out of Home (DOOR): Segundo a Associação Brasileira de

Mídia Digital Out of Home (ABDOH)7,a mídia DOOR é um meio de comunicação

novo no mercado, que utiliza monitores de alta tecnologia, em diferentes pontos

estratégicos, através de imagens e sons.

Tem como finalidade impactar desde um público massificado, como um

público segmentado, dependendo das estratégias e dos objetivos a qual a

campanha se destina, com uma mensagem objetiva e curta, gerando lembrança da

marca divulgada.

d) Internet: Por ser uma rede constituída de assuntos variados e com uma

grande abrangência regional, nacional e mundial. A Internet éconsiderado um meio

rápido, direto e dinâmico nas informações prestadas.

Sissorse Bumba (2001) revelam que além dessas características, a

Internet, pode ser utilizada por uma grande massa a custos consideravelmente

7 A Associação Brasileira de Mídia Digital Out of Home (ABDOH) é uma entidade que incentiva as relações do

mercado publicitário, com os associados à mídia DOOR divulgando informações sobre essa mídia e mostrando os benefícios desse meio na publicidade e propaganda. Fonte: htttp://WWW.abdoh.com.br/a-abdoh/acessado em 20 de novembro de 2013.

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razoáveis, dando oportunidades de crescimento à empresas e marcas restritas no

mercado.

e) Encarte de Jornal: O jornal possui características distintas a outros meios,

porém que geram resultados positivos numa campanha publicitária. Assim afirma

Sant’anna (2002) que o jornal alcança diferentes públicos, adaptando-se as

condições locais de uma cidade ou região.

Conforme dito pelo autor através dessa adaptação regional do jornal, a

campanha utilizará o meio jornal, através de encartes, incentivando e cooperando na

campanha de vendas da empresa, além de ter custos menores que a veiculação nas

páginas de um jornal convencional.

f) Mídias Alternativas: Segundo Dordor (2007), as mídias alternativas são

aquelas ligadas às atividades promocionais da empresa que agem como uma

atração particular nos processos de comunicação de uma empresa. Como por

exemplo: modelos de mala-direta, panfleto, e-mail marketing, dentre outros.

Visto isso, a mídia alternativa inova na comunicação por ser utilizada de

forma criativa, através dos objetivos de marketing que a empresa deseja alcançar,

fazendo ligações e interações diretas com os meios de comunicação em massa.

3.3. Táticas de Mídia

Segundo Veronezzi (2002), as táticas são importantes no planejamento

de mídia, pois especificam as programações e veículos que serão utilizados,

combinando com as estratégias estabelecidas e dispostas no período da campanha.

O autor especifica que as táticas podem seguir de alguns critérios tais

como: a utilização de programas de grande audiência, para o caso de divulgação

massificada; a utilização de programas com menor custo por mil (CPM)8 na

divulgação segmentada para um target especifico; ou uso de distintos horários para

dar coberturas altas e diferentespúblicos.

8 Custo por mil (CPM) é um parâmetro que, segundo Veronezzzi (2002), serve para mensurar a relação

custo/benefício das programações, e avaliar a rentabilidade das propostas de patrocínio através de meios percentuais e números absolutos

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3.3.1. Veículos e justificativas das escolhas

3.3.1.1. Outdoor - Divulcart

A escolha desse veículo deu-se por sua disponibilidade estratégica em

vários pontos da cidade de Fortaleza, facilitando a divulgação massificada da

empresa Madeireira Maraponga, inclusive nos pontos de destaque que são os

bairros: Maraponga, Montese e Parangaba.

Esquema comercial

Tipo: Outdoor

Formato: 9m x 3m

Aplique: 4,40m x 0,80m

Quantidade por mês: 15 (quinze)

Programação: Quinze anúncios mensais veiculados no período de três

meses da campanha de acordo com as seguintes regiões de Fortaleza:

a) Regional I: Bairro Barra do Ceará (Avenida Cel. De Carvalho)

b) Regional II: Bairro Aldeota (Av. Santos Dumont)

c) Regional III: Bairro Antonio Bezerra (Rua Cel. Matos Dourado)

d) Regional IV: Bairro Itaperi (Av. Dedé Brasil), Parangaba (Av. Godofredo

Maciel), Montese (Av. Gomes de Matos)

e) Regional V: Bairro Maraponga (Av. Godofredo Maciel)

f) Regional VI: Bairro Messejana (Av. Presidente Costa e Silva)

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Tabela 12 – Anúncio em outdoor

Descrição Quantidade Valor

unitário

Valor mensal Valor total

Veiculação 45 R$666,67 R$10.000,00 R$30.000,00

Produção 45 R$120,00 R$1.800,00 R$5.400,00

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores.

3.3.1.2. Busdoor – Di Omnibus

A escolha desse veículo baseia-se na diversificação de rotas a qual a

empresa Di Omnibus oferece, junto a sua parceria com 160 linhas de transportes

coletivos e possuindo 100% de cobertura na cidade de Fortaleza, segundo a

empresa.

Além disso, a empresa oferece linhas condizentes com os objetivos de

mídia à qual a campanha se destina, impactando o target especificado no

planejamento.

Esquema comercial

Tipo: Busdoor

Formato: 2,15m x 1m

Quantidade por mês: 05 (cinco)

Programação: Cinco anúncios mensais veiculados no período de três

meses da campanha de acordo com as seguintes linhas de transportes coletivo:

a) Carlos Jereissati I: Conj. Jereissati (Região Metropolitana de Fortaleza) /

Cidade de Maracanaú / Centrais Estaduais de Abastecimento (CEASA)/ Bairro

Mondubim / Av. Godofredo Maciel / Bairro da Parangaba / Av. João Pessoa / Av. da

Universidade / Reitoria / Av. Duque de Caxias / Av. Tristão Gonçalves / Av.

Imperador.

b) Carlos Jereissati II: Conj. Jereissati (Região Metropolitana de Fortaleza) /

Cidade de Maracanaú / Centrais Estaduais de Abastecimento (CEASA) / Bairro

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Mondubim / Av. Godofredo Maciel / Bairro da Parangaba / Av. João Pessoa / Av. da

Universidade / Reitoria / Av. Duque de Caxias / Av. Tristão Gonçalves / Av.

Imperador.

c) Grande Circular I: Terminal Antônio Bezerra / Av. Leste-Oeste / Bairro Barra

do Ceará / Av. Perimetral / Av. Presidente Costa e Silva (situada nos bairros da

Maraponga, Mondubim e José Walter) /Messejana / Iguatemi / Cais do Porto / Praia

do Futuro / Av. Eng. Santana Júnior / Terminal Papicu / Av. Washington Soares /

Terminal Messejana.

d) Grande Circular II: Terminal Messejana / Av. Washington Soares / Terminal

Papicu / Eng. Santana Júnior / Praia do Futuro / Cais do Porto / Iguatemi / Unifor /

Messejana/ Av. Presidente Costa e Silva (situada nos bairros da Maraponga,

Mondubim e José Walter) / Av. Perimetral / Barra do Ceará / Leste-Oeste / Terminal

Antº Bezerra.

Parangaba / Godofredo Maciel / Parque Veras: Terminal Parangaba / Rua Eduardo

Perdigão / Rua Germano Franck / Av. Godofredo Maciel / Rua Leon Gradvol /

Av.Dedé Brasil / Terminal Parangaba.

Tabela 13 – Anúncio em Busdoor

Descrição Quantidade Valor

unitário

Valor mensal Valor total

Veiculação 15 R$380,00 R$1.900,00 R$5.700,00

Produção 15 R$180,00 R$900,00 R$2.700,00

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores.

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3.3.1.3. Mídia DOOR – Elemídia

A escolha desse veículo deu-se a seus aspectos de credibilidade e

inovação no mercado publicitário, atuando em vários pontos estratégicos, que

condizem com a localização do público-alvo e os objetivos de comunicação

adotados na campanha publicitária.

A empresa atua em shopping centers, hotéis, universidades, academias e

supermercados, possui hoje mais de 10.000 monitores em operação, com audiência

de mais de 20 milhões de pessoas impactadas por semana, segundo dados

coletados no site da empresa.

Esquema comercial

Tipo: VT

Formato: 15’’ (quinze segundos) em supermercado, e 30” (trinta

segundos) em shoppings

Inserções por mês: 65000(sessenta e cinco mil)

Inserções totais da campanha: 130000 (cento e trinta mil)

Programação: A veiculação ocorrerá do mês inicial e no mês final da

campanha, totalizando assim um período de 02 (dois) meses de divulgação, de

acordo com as seguintes localizações:

a) North Shopping Jóquei Clube: Conterá quinze monitores e cada um terá uma

quantidade de quarenta e cinco inserções por dia de segunda a sábado.

b) Shopping Parangaba: Conterá quinze monitores e cada um terá uma

quantidade de quarenta e cinco inserções por dia, de segunda a sábado.

c) Hipermercado Carrefour: Conterá dez monitores e cada um terá uma

quantidade de cento e quinze inserções por dia de segunda a sábado.

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Tabela 14 – Anúncio em DOOR. Valores de veiculação por monitor.

Descrição Quantidade Valor

unitário

Valor mensal Valor total

Veiculação 40 R$201,00 R$8.040,00 R$16.080,00

Produção 2 R$100,00 R$200,00 R$200,00

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores.

3.3.1.4. Internet - Site da empresa, Facebook e Twitter.

A empresa Madeireira Maraponga, já possui um site que, segundo a

gerente comercial Luciana Holanda, não possui custos financeiros, com veiculação.

Esse veículo será reformulado através da criação e o endereço desse site divulgado

nos demais veículos da campanha.

A empresa não possui vínculos com as redes sociais. Então, serão

criadas páginas e perfis para complementar e massificar de modo dinamizado a

divulgação da marca.

3.3.1.5. Encarte de Jornal – Jornal Diário do Nordeste

O veículo Diário do Nordeste foi escolhido na campanha publicitária, por

possuir credibilidade no mercado cearense, estando também, condizente com o

público-alvo a qual se destina a campanha. Além disso, segundo dados coletado

através do veículo, este é líder em circulação no Ceará.

Esquema comercial

Tipo: Encarte de Jornal

Formato: A4 – 21,0 m x 29,7 m

Quantidade: 90.000 (noventa mil)

Programação: Os encartes serão distribuídos nos três meses da

campanha, divididos em trinta mil por mês. Desses trinta mil divulgados por mês,

serão veiculados sete mil e quinhentos encartes por semana, nas tiragens de

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segunda-feira. Os encartes ficarão alternando nos cadernos de política e esportes, já

que são os cadernos de maior leitura do público-alvo da campanha.

Tabela 15 – Anúncio de Encarte no Veículo Diário do Nordeste.

Descrição Quantidade Valor

unitário

Valor mensal Valor total

Veiculação 90.000 R$0,09 R$2.706,00 R$8.118,00

Produção 90.000 R$0,08 R$2.506,80 R$7.520,40

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores

3.3.1.6. Mala direta e E-mail Marketing – SulMailing

A Sulmailing foi escolhida como veículo nessa campanha, por fornecer

contatos segmentados de clientes, pretendendo atingir o target da campanha,

através do envio de mala-direta e e-mail marketing, para um público específico.

Esquema comercial

Tipo: Cartão postal e E-mail Marketing

Formato: A4 – 21,0cm x 29,7cm

Quantidade de pessoas impactadas diretamente: 47.000 (quarenta e sete

mil)

Programação: As malas-diretas serão enviadas para as residências e

contatos próximos à Madeireira Maraponga. Já os e-mails marketing serão enviados

tantos aos contatos próximos à Madeireira, bairros e adjacentes, como contatos da

cidade de Fortaleza, divulgando a campanha de forma mais abrangente.

As malas-diretas e os e-mails marketing serão enviados uma vez por

semana, no mês inicial e final da campanha, para não cansar a mente do

consumidor com muitas informações. Esse esquema comercial não possui valor de

veiculação

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Tabela 16 – Anúncio através de Mala-direta e E-mail Marketing.Valores de produção e custo de

mailing list.

Descrição

De Produção

Quantidade Valor unitário Valor

mensal

Valor

total

Email- Marketing 08 R$200,00 R$1600,00 R$3.200,00

Mala-Direta 08 R$200,00 R$1.600,00 R$3.200,00

Mailing List 47.000 R$500,00 R$500,00 R$500,00

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores

3.3.1.7. Panfletos – Eficaz Comunicação

A escolha da Eficaz Comunicação, como veículo de panfletagem, deu-se

pela sua estrutura de trabalho, que dispõem de uma estrutura organizada na

distribuição do material em destaque. Serão distribuídos duzentos mil panfletos,

entre março e maio de 2014.

Esquema comercial

Tipo: Panfleto

Formato: A5 - 15,0cm x 21,0cm

Quantidade por mês: 100.000 (cem mil)

Quantidade de diárias por mês: 88 (oitenta e oito)

Programação: Os panfletos serão distribuídosentre os meses de março e

maio de 2014, de segunda a sexta da seguinte forma:

a) Avenida Godofredo Maciel com Avenida Presidente Costa e Silva: 1.136 (um

mil cento e trinta e seis) panfletos;

b) Rua Germano Franck, próximo ao Shopping Parangaba: 1.136 (um mil cento

e trinta e seis) panfletos;

c) Avenida Godofredo Maciel próximo ao Hipermercado Carrefour: 1.160 (um mil

cento e trinta e seis) panfletos;

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d) Avenida Godofredo Maciel, próximo à Madeireira Maraponga: 1.160 (um mil

cento e trinta e seis) panfletos.

Tabela 17 – Propaganda através de panfletagem.

Descrição Quantidade Valor

unitário

Valor mensal Valor total

Veiculação 176 R$51,13 R$4.500,00 R$9.000,00

Produção 200.000 R$0,042 R$4.235,00 R$8.470,00

Fonte: Elaborado pelos pesquisadores

3.4. Resumo da Verba

Para compreensão das informações de custos referente à mídia, segue

abaixo tabela com resumo de gastos de veiculação e produção da campanha

publicitária da Madeireira Maraponga.

Tabela 18 – Resumo da verba total de produção e veiculação do planejamento de mídia da

campanha da Madeireira Maraponga.

Fonte: Elaborado por pesquisadores.

Meio Valor de Veiculação Valor de Produção Total por meio

Outdoor R$ 30.000,00 R$ 5.400,00 R$ 35.400,00

Busdoor R$ 5.700,00 R$ 2.700,00 R$ 8.400,00

Mídia DOOR R$ 16.080,00 R$ 200,00 R$ 16.280,00

Internet R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Encarte de Jornal R$ 8.118,00 R$ 7.520,40 R$ 15.638,40

Email Marketing R$ 0,00 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00

Mala Direta R$ 0,00 R$ 3.200,00 R$ 3.200,00

Mailing List R$ 0,00 R$ 500,00 R$ 500,00

Panfleto R$ 9.000,00 R$ 8.470,00 R$ 17.470,00

Investimento Total R$ 68.898,00 R$ 31.190,40 R$ 100.088,40

Resumo da Verba

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4. CRIAÇÃO

Segundo Martins (2008), o processo de criação consiste através da

preparação, incubação, iluminação e verificação. A preparação é contada do diretor

de arte com o briefing da empresa. A incubação consiste nas primeiras pesquisas de

criação, após a captação das informações colhidas no processo de preparação.

Após os processos iniciais citados acima, a iluminação é a etapa

posterior, em que já foram definidos texto e layouts que serão utilizados na

campanha ficando apenas para o processo final de verificação que define se elas

serão aprovadas para veiculação.

Assim, como as outras etapas trabalhadas anteriormente, a criação

exerce importâncias significativas na elaboração da mensagem de uma campanha

publicitária. Para Sant’anna (2002), a criação define os problemas e esquematiza

alternativas para encontrar a melhor forma de impactar o público-alvo.

4.1. Tema

Para Martins (2008), o tema deve ser objetivo, simples e, além disso,

deve comunicar de forma clara e breve a ideia central, estimulando e induzindo o

consumidor à compra. Concentrando os argumentos de venda para que se tenha

uma penetração na mente do público-alvo.

O tema escolhido para a campanha da Madeireira Maraponga é

“Madeireira Maraponga: Reformando sua casa, construindo sua vida.” Este tema

baseia-se na pesquisa de mercado realizada e às oportunidades de mercado

colhidas no planejamento, como público-alvo e o período da campanha, que está

atrelado às datas comemorativas de dia das mães e noivas.

O tema possui uma forma direta, contendo uma afirmação e uma

promessa de benefício, com argumento positivo, objetivo e de fácil compreensão,

seguindo as características de Sant’anna (2002), que informa que um tema deve

selecionar argumentos que induzam o consumidor à compra.

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4.2. Redação Publicitária

Segundo Martins (2008) a redação publicitária deve ser constituída de

criatividade e estar coeso com o público que a mensagem deve atingir,

apresentando e descrevendo o produto/serviço de maneira atraente, convencendo o

receptor.

Sendo assim, a redação publicitária que será exposta nas peças da

campanha, terá objetividade e clareza nas informações, atingindo o target e

ressaltando as qualidades intrínsecas e extrínsecas da marca anunciada. Com isso,

segue abaixo a redação apresentada na campanha:

Exordio – Equivale ao título do texto:

“Madeireira Maraponga: Reformando sua casa, construindo sua vida.”.

Narração – Explicação/complemento do título:

“Para você que deseja construir ou reformar seu lar, a Madeireira

Maraponga disponibiliza os melhores materiais de construção e madeira, levando

conforto e sofisticação à sua família.”.

Provas – Diferenciais do serviço/marca anunciada:

“Além da credibilidade de uma empresa que está há mais de 15 anos no

mercado, você vai encontrar: Preços acessíveis; atendimento personalizado e

entrega imediata.”.

Peroração – Fechamento e conclusão da redação:

“Venha na Madereira Maraponga e transforme economia em qualidade de

vida.”.

4.2.1. Slogan

Para Martins (2008), slogan é representado por uma frase curta, que junto

com o logotipo da empresa, deve estar presente em todas as peças, identificando o

posicionamento da marca, além de mostrar uma vantagem diferenciada dos serviços

da empresa anunciada.

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O slogan usado na campanha da Madeireira Maraponga será “Qualidade

até no preço”, indicando que o cliente além de ter qualidade nos serviços que a

empresa oferece, como material resistente e atendimento personalizado, ele terá

preços e descontos acessíveis, como também parcelamentos e formas de

pagamentos diferenciados, assim informados no planejamento da campanha.

4.2.2. Título

Segundo Gonzales (2003), título é considerado uma forma de

comunicação verbal que geralmente é criativa e com a função de despertar o

interesse do leitor e assim como Sant’anna (2002), deve conter uma promessa,

afirmação, conselho, notícia, drama, comparação, suspense, testemunho,

interrogação ou negação.

O título pode ser apresentado de forma direta (clareza, positividade e

objetividade, usado através de um argumento base) ou de forma indireta

(provocando curiosidade e despertando interesses intrínsecos da campanha ou

marca).

Com isso, o título apresentado na campanha da Madeireira Maraponga,

terá a mesma frase utilizada no tema que é “Reformando sua casa, construindo sua

vida.”, apresentando uma promessa e uma afirmação, captadas através do

posicionamento da marca e dos objetivos de comunicação, mesclados às

necessidades e ao direcionamento do público-alvo, de forma direta.

4.3. Defesa da Criação

Segundo Hoff e Gabrielli (2004), é de fundamental importância que tenha

unidade entre as peças como: cores, slogan, estilo, entre outros, com o objetivo de

criar nas peças desenvolvidas um padrão, demonstrando organização no trabalho

realizado. As peças foram elaboradas após a análise das informações fornecidas no

briefinge no planejamento, mesclado aos objetivos de mídia e o tema proposto.

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O conceito da criação publicitária deve-se há necessidade de solucionar o

problema de comunicação identificado no briefing, que é a falta de posicionamento e

comunicação da empresa com o seu público-alvo.

O layoututilizado em todas as peças remete ao público que a campanha se

destina. O casal representa o público-alvo da campanha e a criança remete a

construção ou o começo de uma nova vida no âmbito familiar, utilizando-se de um

apelo emotivo.

As cores escolhidas seguem o padrão da empresa e a segmentação dos

produtos e serviços oferecidos pela empresa, sendo elas as cores: azul, branco e

marrom representando contrastes entre cores frias, quentes e neutras.

A diagramação inserida na campanha publicitária obedece aos padrões de

alinhamento de texto, facilitando a leitura e deixando o layout organizado; contraste

de cores, diferenciando os pontos de atenção das peças; pesos diferenciados entre

títulos, subtítulos e textos; e repetição de fontes para criar uma característica

específica no layout.

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4.3.1. Peças

Outdoor

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Busdoor

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E-mail Marketing / Mala direta

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Elemidia

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Panfleto – Frente / Verso

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Facebook

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Twitter

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após um longo período de pesquisas, observou-se que o planejamento de

comunicação proposto na campanha publicitária da Madeireira Maraponga é viável e

atende aos objetivos de marketing e comunicação que a empresa necessita,

agregando valores a marca e posicionando-a no mercado da cidade de Fortaleza.

Analisou-se também que a empresa se beneficiará a médio e longo prazo

com esse projeto, conquistando antigos e novos clientes por meio de um

direcionamento, organizando suas estratégias de comunicação junto ao bom

atendimento, oferecendo produtos de qualidade ao seu público-alvo e a

adequadando aestrutura organizacional e administrativa para melhor atender o

cliente.

A verba intitulada pela empresa foi satisfatória para alcançar os objetivos

em relação à sua divulgação nos meios de comunicação, posicionando-a no

mercado para ter maior visibilidade e, assim, buscar aumentar as vendas da

empresa em mais de 20% (por cento) nos meses condizentes da campanha. Além

disso, a verba foi utilizada de modo apropriadonos meios de comunicação, como em

toda mídia aplicada.

Por fim, almeja-se que a campanha apresentada entre em vigor durante o

período exposto, pois se crê na sua eficácia, de modo a transformar a Madeireira

Maraponga em um ícone dentro da cidade de Fortaleza, mostrando novas

alternativas de expansão no território cearense.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CORREA, Roberto. Planejamento de propaganda. 10ª ed. São Paulo: Global,

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COBRA, Marcos. Consultoria em Marketing Manual do Consultor. 1ª ed. São

Paulo: Cobra Editora e Marketing, 2003.

DORDOR, Xavier. Mídia/mídia alternativa - A escolha de uma estratégia global

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Paulo; Nobel, 2007.

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GONZALES, Lucilene. Linguagem publicitária: analise e produção. São Paulo:

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marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de

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LUPETTI, Marcélia. Administração em Publicidade: A verdadeira alma do

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MARTINS, Jorge. Redação publicitária; teoria e pratica. 2ª ed. São Paulo: Atlas,

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MARTINS, Marcos Amâncio P. Gestão Educacional: planejamento estratégico e

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MARTINS, Zeca. Propaganda é isso ai! 2ª ed. São Paulo: Futura, 2003.

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acessado no dia 19 de novembro de 2013 às 11h30min.

Disponível em: http://www.ibama.gov.br/qualidadeambiental/madeira/, acessado no

dia 26 de novembro de 2013 às 9h.

Disponível em: http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia, acessado no

dia 26 de novembro de 2013 às 7h.

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APÊNDICES

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PEDIDO DE INSERÇÃO (PI) – OUTDOOR

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PEDIDO DE INSERÇÃO (PI) – BUSDOOR

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PEDIDO DE INSERÇÃO (PI) – ELEMÍDIA

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PEDIDO DE INSERÇÃO (PI) – ENCARTE DE JORNAL

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PEDIDO DE INSERÇÃO (PI) – PANFLETAGEM

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ANEXOS

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PROPOSTA COMERCIAL OUTDOOR – DIVULCART

PROPOSTA [ ]BUSDOOR [ ]BACKBUS [ X ]OUTDOOR

Autorizamos a Divulcart a executar a produção e veiculação do material abaixo

AUTO Nº 43-006/2013

PRODUÇÃO

Título da Campanha: Madeireira Maraponga: Reformando sua casa, construindo sua vida.

Quantidade: 45

Preço Unitário: R$120,00 Valor Total: R$5.400,00

Prazo de pagamento:

VEICULAÇÃO Período inicial: A DETERMINAR Período final: A DETERMINAR

Quantidades: 45 (QUARENTA E CINCO)

Preço Unitário: R$ 666,67 Valor Total: R$ 30.000,00

Prazo de pagamento: 30\60\90 dias

*CONTRATO DE PRODUÇÃO E VEICULAÇÃO, ONDE O CLIENTE DEFINIRÁ OS PERÍODOS DE EXIBIÇÃO

E PRODUÇÃO DOS CARTAZES.

DADOS PARA FATURAMENTO/COBRANÇA Nome Fantasia: MADEIREIRA MARAPONGA

Razão social: LUCIANO NOGUEIRA MARTINS - EPP

CNPJ: 02.780.905/0001-57 Insc. Estadual:

Logradouro: AV GODOFREDO MACIEL Nº.: 3420

Bairro: MARAPONGA Compl.: - FONE: (85) 3298-1242

Cidade: FORTALEZA UF.: CE CEP.:

OBSERVAÇÕES

Declaro que todos os dados acima citados são reais e que os mesmos não poderão ser utilizados para fins que não sejam para o contrato e prestação de serviços da DIVULCART

Data: 04/09/2013 Ass. Contratante: Contato:

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PROPOSTA COMERCIAL BUSDOOR - DIOMNIBUS

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PROPOSTA DOOR - ELEMÍDIA

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PROPOSTA ENCARTE DE JORNAL – DIÁRIO DO NORDESTE

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PROPOSTA COMERCIAL MAILING LIST – SULMAILING

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PROPOSTA COMERCIAL PANFLETAGEM – EFICAZ COMUNICAÇÃO

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PROPOSTA PRODUÇÃO DE ENCARTE E PANFLETOS – VISUAL GRÁFICA

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LEI COMPLEMENTAR 534/07 | LEI COMPLEMENTAR Nº 534 DE 16

DE ABRIL DE 2007

Origem: Projeto de Lei Complementar nº 32/2006, de autoria do Executivo Municipal.

O Senhor Doutor João Afonso Sólis, Prefeito do Município de Bragança Paulista, faz

saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei

Complementar:

Art. 1º Em atendimento às disposições do art. 182 da Constituição Federal, do

Capítulo III da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade) e aos arts.

130 a 132 da Lei Orgânica do Município, fica aprovado, nos termos desta Lei

Complementar, o Plano Diretor do Município de Bragança Paulista. Ver tópico

Art. 2º O Plano Diretor é um instrumento de política de desenvolvimento social,

cultural, econômico, ambiental e de planejamento territorial, aplicável a todo o

território do município e referência obrigatória para os agentes públicos e privados

que nele atuam. Ver tópico

Parágrafo Único - O Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento

Anual deverão incorporar as diretrizes e políticas definidas no Plano Diretor,

obedecida a eficácia da lei no tempo e os ajustes daí decorrentes. Ver tópico

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

Art. 3º Este Plano Diretor se fundamenta nas seguintes premissas: Ver tópico

I - inclusão social, mediante ampliação adequada da oferta de terra urbana,

promoção da moradia digna e do saneamento básico, projeção da infra-estrutura

visando à acomodação das gerações futuras e incrementando melhorias no

transporte coletivo, em serviços públicos, no trabalho, na educação, na renda, na

cultura e no lazer para a população; Ver tópico

II - prevalência do interesse coletivo sobre o individual; Ver tópico

III - proteção ao meio ambiente; e Ver tópico

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IV - gestão integrada e compartilhada do desenvolvimento entre o segmento

administrativo e os agentes promotores das atividades social, econômica, cultural,

ambiental e espiritual. Ver tópico

Art. 4º Os princípios orientadores e o processo participativo na elaboração deste

Plano definem os seguintes objetivos gerais para o desenvolvimento: Ver tópico

I - distribuir igualmente os benefícios e ônus decorrentes de obras, serviços e infra-

estrutura, reduzindo as desigualdades socioespaciais; Ver tópico

II - favorecer o acesso à terra e à habitação para toda a população, estimulando os

mercados acessíveis aos segmentos da população de baixa renda; Ver tópico

III - incorporar o componente ambiental na definição dos critérios e parâmetros de

uso e ocupação do solo, sobretudo para a proteção de mananciais e recursos

hídricos, recuperação de áreas degradadas, tratamento de áreas públicas e

expansão dos serviços de saneamento básico; Ver tópico

IV - proporcionar equilibrada e adequada integração entre os recursos naturais, a

ocupação do solo e as atividades econômicas desenvolvidas; Ver tópico

V - promover o desenvolvimento econômico, tendo como referência a qualidade

ambiental e a redução das desigualdades que atingem diferentes camadas da

população e regiões do município; Ver tópico

VI - buscar a universalização da mobilidade e acessibilidade; Ver tópico

VII - promover o aumento da eficiência econômica, de forma a ampliar os benefícios

sociais e reduzir os custos operacionais para os setores público e privado; Ver tópico

VIII - fortalecer o setor público, valorizando as funções de planejamento,

coordenação e controle, mediante processos e procedimentos administrativos

adequados; Ver tópico

IX - estimular a participação da população nos processos de decisão, planejamento

e gestão e orientação do desenvolvimento territorial mediante formação de banco de

dados com ênfase necessária à suportabilidade das demandas de pesquisa que se

pretendam produzir; Ver tópico

X - estimular adequado processo de fornecimento de informações à população; Ver

tópico

XI - incentivar a descentralização administrativa, inclusive com a co-participação e a

co-responsabilidade da comunidade; Ver tópico

XII - proporcionar adequada orientação físico-espacial; Ver tópico

XIII - integrar as atividades realizadas, inclusive as de serviços públicos; Ver tópico

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XIV - proporcionar proteção, preservação e recuperação do meio ambiente, do

patrimônio histórico, artístico, arqueológico e paisagístico; Ver tópico

XV - disponibilizar elementos para o desenvolvimento de política de ação

governamental municipal e regional; Ver tópico

XVI - adequar a política fiscal e financeira aos objetivos do desenvolvimento

municipal, respeitada sempre a capacidade contributiva do cidadão, nas diversas

formas de manifestação da riqueza; e Ver tópico

XVII - dar apoio ao empreendedorismo da iniciativa privada, especialmente aos

projetos de parcelamento do solo e aos de incentivo à atividade econômica, de

modo geral. Ver tópico

§ 1º Em consonância com os objetivos gerais do Plano Diretor, são temas

prioritários: Ver tópico

I - o sistema produtivo; Ver tópico

II - a questão social; Ver tópico

III - a educação e a cultura; Ver tópico

IV - o meio ambiente; Ver tópico

V - a mobilidade; Ver tópico

VI - a política habitacional; Ver tópico

VII - o uso e a ocupação do solo; Ver tópico

VIII - a organização institucional; Ver tópico

IX - a integração regional; e Ver tópico

X - o terceiro setor (direitos humanos). Ver tópico

§ 2º Os mapas e as tabelas constantes dos anexos do Plano Diretor ficam fazendo

parte integrante desta Lei Complementar e lhe servem de elementos impositivos,

além de elucidativos. Ver tópico

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LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente, seus fins e mecanismos de

formulação e aplicação, e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da

Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e

mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio

Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela

Lei nº 8.028, de 1990)

DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,

melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,

no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da

segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os

seguintes princípios:

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e

protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso

racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

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VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)

IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio

ambiente.

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de

ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as

suas formas;

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características

do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que

direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais

estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,

responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação

ambiental;

V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e

subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da

biosfera, a fauna e a flora. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação

da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade

e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de

normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

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IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas

para o uso racional de recursos ambientais;

V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de

dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a

necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua

utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do

equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou

indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de

recursos ambientais com fins econômicos.

Art 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas

em normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos

Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona

com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico,

observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.

Parágrafo único - As atividades empresariais públicas ou privadas serão

exercidas em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.

DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público,

responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o

Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o

Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes

governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; (Redação dada

pela Lei nº 8.028, de 1990)

II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de

Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos

naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões

compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia

qualidade de vida; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

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III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República,

com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão

federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio

ambiente; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer

executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de

acordo com as respectivas competências; (Redação dada pela Lei nº 12.856, de

2013)

V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela

execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades

capazes de provocar a degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de

1989)

VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo

controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído

pela Lei nº 7.804, de 1989)

§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua

jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados

com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

§ 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais,

também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo

deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação,

quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.

§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a

criar uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. (Redação

dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 8º Compete ao CONAMA: (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o

licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido

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pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de

1989)

II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das

alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou

privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a

entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de

impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de

significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas

patrimônio nacional. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

III - decidir, como última instância administrativa em grau de recurso, mediante

depósito prévio, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA;

(Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na

obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; (VETADO);

V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de

benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e

a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em

estabelecimentos oficiais de crédito; (Redação dada pela Vide Lei nº 7.804, de 1989)

VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da

poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência

dos Ministérios competentes;

VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à

manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos

recursos ambientais, principalmente os hídricos.

Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas

funções, o Presidente do Conama. (Incluído pela Lei nº 8.028, de 1990)

DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)

III - a avaliação de impactos ambientais;

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IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras;

V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou

absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder

Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de

relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº

7.804, de 1989)

VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental;

IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das

medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado

anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais

Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,

obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei

nº 7.804, de 1989)

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou

utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental,

seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)

Art. 9o-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica,

pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado

perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de

parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes,

instituindo servidão ambiental. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 1o O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir,

no mínimo, os seguintes itens: (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).

I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um

ponto de amarração georreferenciado; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

II - objeto da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

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III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor instituidor; (Incluído pela Lei

nº 12.651, de 2012).

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servidão

ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 2o A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente

e à Reserva Legal mínima exigida. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 3o A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão

ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva

Legal. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 4o Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de

imóveis competente: (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).

I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental; (Incluído pela

Lei nº 12.651, de 2012).

II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão

ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 5o Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão ambiental

deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos. (Redação dada pela

Lei nº 12.651, de 2012).

§ 6o É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração

da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de

desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel. (Incluído pela Lei nº

12.651, de 2012).

§ 7o As áreas que tenham sido instituídas na forma de servidão florestal, nos

termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser

consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental. (Incluído pela Lei

nº 12.651, de 2012).

Art. 9o-B. A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou

perpétua. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 1o O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 (quinze)

anos. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 2o A servidão ambiental perpétua equivale, para fins creditícios, tributários e

de acesso aos recursos de fundos públicos, à Reserva Particular do Patrimônio

Natural - RPPN, definida no art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. (Incluído

pela Lei nº 12.651, de 2012).

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§ 3o O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la ou transferi-la,

total ou parcialmente, por prazo determinado ou em caráter definitivo, em favor de

outro proprietário ou de entidade pública ou privada que tenha a conservação

ambiental como fim social. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

Art. 9o-C. O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão

ambiental deve ser averbado na matrícula do imóvel. (Incluído pela Lei nº 12.651, de

2012).

§ 1o O contrato referido no caputdeve conter, no mínimo, os seguintes

itens: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

I - a delimitação da área submetida a preservação, conservação ou

recuperação ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

II - o objeto da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

III - os direitos e deveres do proprietário instituidor e dos futuros adquirentes ou

sucessores; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

IV - os direitos e deveres do detentor da servidão ambiental; (Incluído pela Lei

nº 12.651, de 2012).

V - os benefícios de ordem econômica do instituidor e do detentor da servidão

ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

VI - a previsão legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas

judiciais necessárias, em caso de ser descumprido. (Incluído pela Lei nº 12.651, de

2012).

§ 2o São deveres do proprietário do imóvel serviente, entre outras obrigações

estipuladas no contrato: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

I - manter a área sob servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre as condições dos

recursos naturais ou artificiais; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo detentor da servidão

ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios em direito

admitidos. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

§ 3o São deveres do detentor da servidão ambiental, entre outras obrigações

estipuladas no contrato: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

I - documentar as características ambientais da propriedade; (Incluído pela Lei

nº 12.651, de 2012).

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II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servidão

ambiental está sendo mantida; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

III - prestar informações necessárias a quaisquer interessados na aquisição ou

aos sucessores da propriedade; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as atividades da área objeto

da servidão; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).

V - defender judicialmente a servidão ambiental.(Incluído pela Lei nº 12.651, de

2012).

Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de

estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou

potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação

ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela

Lei Complementar nº 140, de 2011)

§ 1o Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão

serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de

grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão

ambiental competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)

§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)

§ 3o (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)

§ 4o (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)

Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para

implantação, acompanhamento e fiscalização do licenciamento previsto no artigo

anterior, além das que forem oriundas do próprio CONAMA. (Redação dada pela Lei

nº 7.804, de 1989)

§ 1º A fiscalização e o controle da aplicação de critérios, normas e padrões de

qualidade ambiental serão exercidos pelo IBAMA, em caráter supletivo da atuação

do órgão estadual e municipal competentes. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de

1989). (Revogado pela Lei Complementar nº 140, de 2011)

§ 2º - Inclui-se na competência da fiscalização e controle a análise de projetos

de entidades, públicas ou privadas, objetivando a preservação ou a recuperação de

recursos ambientais, afetados por processos de exploração predatórios ou

poluidores.

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Art 12 - As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais

condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao

licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos

padrões expedidos pelo CONAMA.

Parágrafo único - As entidades e órgãos referidos no " caput " deste artigo

deverão fazer constar dos projetos a realização de obras e aquisição de

equipamentos destinados ao controle de degradação ambiental e à melhoria da

qualidade do meio ambiente.

Art 13 - O Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio

ambiente, visando:

I - ao desenvolvimento, no País, de pesquisas e processos tecnológicos

destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental;

II - à fabricação de equipamentos antipoluidores;

III - a outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos

ambientais.

Parágrafo único - Os órgãos, entidades, e programas do Poder Público,

destinados ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre

as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver

conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.

Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,

estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação

ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade

ambiental sujeitará os transgressores:

I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10

(dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional -

ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o

regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo

Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios.

II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo

Poder Público;

III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em

estabelecimentos oficiais de crédito;

IV - à suspensão de sua atividade.

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§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o

poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar

os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O

Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de

responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

§ 2º - No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao

Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas

neste artigo.

§ 3º - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da

perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou

financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo

resolução do CONAMA.

§ 4º Nos casos de poluição provocada pelo derramamento ou lançamento de

detritos ou óleo em águas brasileiras, por embarcações e terminais marítimos ou

fluviais, prevalecerá o disposto na Lei nº 5.357, de 17 de novembro de

1967.(Revogado pela Lei nº 9.966, de 2000)

§ 5o A execução das garantias exigidas do poluidor não impede a aplicação das

obrigações de indenização e reparação de danos previstas no § 1o deste artigo.

(Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)

Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou

vegetal, ou estiver tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito à

pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR.

(Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

§ 1º A pena e aumentada até o dobro se: (Redação dada pela Lei nº 7.804, de

1989)

I - resultar: (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

a) dano irreversível à fauna, à flora e ao meio ambiente; (Incluído pela Lei nº

7.804, de 1989)

b) lesão corporal grave; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

II - a poluição é decorrente de atividade industrial ou de transporte; (Incluído

pela Lei nº 7.804, de 1989)

III - o crime é praticado durante a noite, em domingo ou em feriado. (Incluído

pela Lei nº 7.804, de 1989)

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§ 2º Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover

as medidas tendentes a impedir a prática das condutas acima descritas. (Redação

dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA: (Redação dada pela Lei nº

7.804, de 1989)

I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental,

para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a

consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e

comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de

atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; (Incluído pela Lei nº 7.804, de

1989)

II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou

Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas ou

jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração,

produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao

meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. (Incluído

pela Lei nº 7.804, de 1989)

Art. 17-A. São estabelecidos os preços dos serviços e produtos do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, a serem

aplicados em âmbito nacional, conforme Anexo a esta Lei.(Incluído pela Lei nº 9.960,

de 2000)

Art. 17-B. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA,

cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para

controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de

recursos naturais." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o Revogado. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 2o Revogado.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-C. É sujeito passivo da TCFA todo aquele que exerça as atividades

constantes do Anexo VIII desta Lei.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o O sujeito passivo da TCFA é obrigado a entregar até o dia 31 de março de

cada ano relatório das atividades exercidas no ano anterior, cujo modelo será

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definido pelo IBAMA, para o fim de colaborar com os procedimentos de controle e

fiscalização.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 2o O descumprimento da providência determinada no § 1o sujeita o infrator a

multa equivalente a vinte por cento da TCFA devida, sem prejuízo da exigência

desta. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 3o Revogado. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-D. A TCFA é devida por estabelecimento e os seus valores são os

fixados no Anexo IX desta Lei." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o Para os fins desta Lei, consideram-se: (Redação dada pela Lei nº 10.165,

de 2000)

I – microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurídicas que se

enquadrem, respectivamente, nas descrições dos incisos I e II do caput do art. 2o da

Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

II – empresa de médio porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual

superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$

12.000.000,00 (doze milhões de reais); (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

III – empresa de grande porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual

superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). (Incluído pela Lei nº 10.165, de

2000)

§ 2o O potencial de poluição (PP) e o grau de utilização (GU) de recursos

naturais de cada uma das atividades sujeitas à fiscalização encontram-se definidos

no Anexo VIII desta Lei. (Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 3o Caso o estabelecimento exerça mais de uma atividade sujeita à

fiscalização, pagará a taxa relativamente a apenas uma delas, pelo valor mais

elevado.(Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-E. É o IBAMA autorizado a cancelar débitos de valores inferiores a R$

40,00 (quarenta reais), existentes até 31 de dezembro de 1999. (Incluído pela Lei nº

9.960, de 2000)

Art. 17-F. São isentas do pagamento da TCFA as entidades públicas federais,

distritais, estaduais e municipais, as entidades filantrópicas, aqueles que praticam

agricultura de subsistência e as populações tradicionais. (Redação dada pela Lei nº

10.165, de 2000)

Art. 17-G. A TCFA será devida no último dia útil de cada trimestre do ano civil,

nos valores fixados no Anexo IX desta Lei, e o recolhimento será efetuado em conta

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bancária vinculada ao IBAMA, por intermédio de documento próprio de arrecadação,

até o quinto dia útil do mês subseqüente.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de

2000)

Parágrafo único. Revogado. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 2o Os recursos arrecadados com a TCFA terão utilização restrita em

atividades de controle e fiscalização ambiental. (Incluído pela Lei nº 11.284, de

2006)

Art. 17-H. A TCFA não recolhida nos prazos e nas condições estabelecidas

no artigo anterior será cobrada com os seguintes acréscimos: (Redação dada pela

Lei nº 10.165, de 2000)

I – juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês seguinte ao

do vencimento, à razão de um por cento; (Redação dada pela Lei nº 10.165, de

2000)

II – multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento

for efetuado até o último dia útil do mês subseqüente ao do vencimento;(Redação

dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

III – encargo de vinte por cento, substitutivo da condenação do devedor em

honorários de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como Dívida

Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes do

ajuizamento da execução.(Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o-A. Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora.(Incluído

pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o Os débitos relativos à TCFA poderão ser parcelados de acordo com os

critérios fixados na legislação tributária, conforme dispuser o regulamento desta

Lei.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-I. As pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades

mencionadas nos incisos I e II do art. 17 e que não estiverem inscritas nos

respectivos cadastros até o último dia útil do terceiro mês que se seguir ao da

publicação desta Lei incorrerão em infração punível com multa de: (Redação dada

pela Lei nº 10.165, de 2000)

I – R$ 50,00 (cinqüenta reais), se pessoa física; (Incluído pela Lei nº 10.165, de

2000)

II – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), se microempresa; (Incluído pela Lei nº

10.165, de 2000)

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III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte; (Incluído pela

Lei nº 10.165, de 2000)

IV – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio porte; (Incluído

pela Lei nº 10.165, de 2000)

V – R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte. (Incluído pela

Lei nº 10.165, de 2000)

Parágrafo único. Revogado.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-J. A multa de que trata o parágrafo único do art. 17-I terá como valor a

importância correspondente a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) (Incluído pela Lei nº

9.960, de 2000)(Vide ADI nº 2178-8, de 2000)

Parágrafo único. O valor da multa será reduzido em 50% (cinqüenta por cento)

para empresas de pequeno porte, em 90% (noventa por cento) para microempresas

e em 95% (noventa e cinco por cento) para pessoas físicas.(Incluído pela Lei nº

9.960, de 2000) (Revogado pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e

permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de

competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio

Ambiente. (Incluído pela Lei nº 9.960, de 2000)

Art. 17-M. Os preços dos serviços administrativos prestados pelo IBAMA,

inclusive os referentes à venda de impressos e publicações, assim como os de

entrada, permanência e utilização de áreas ou instalações nas unidades de

conservação, serão definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente,

mediante proposta do Presidente daquele Instituto. (Incluído pela Lei nº 9.960, de

2000)

Art. 17-N. Os preços dos serviços técnicos do Laboratório de Produtos

Florestais do IBAMA, assim como os para venda de produtos da flora, serão,

também, definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante

proposta do Presidente daquele Instituto. (Incluído pela Lei nº 9.960, de 2000)

Art. 17-O. Os proprietários rurais que se beneficiarem com redução do valor do

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, com base em Ato Declaratório

Ambiental - ADA, deverão recolher ao IBAMA a importância prevista no item 3.11 do

Anexo VII da Lei no 9.960, de 29 de janeiro de 2000, a título de Taxa de

Vistoria.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

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§ 1o-A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo não poderá

exceder a dez por cento do valor da redução do imposto proporcionada pelo

ADA.(Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 1o A utilização do ADA para efeito de redução do valor a pagar do ITR é

obrigatória.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 2o O pagamento de que trata o caput deste artigo poderá ser efetivado em cota

única ou em parcelas, nos mesmos moldes escolhidos pelo contribuinte para o

pagamento do ITR, em documento próprio de arrecadação do IBAMA.(Redação

dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 3o Para efeito de pagamento parcelado, nenhuma parcela poderá ser inferior a

R$ 50,00 (cinqüenta reais). (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 4o O inadimplemento de qualquer parcela ensejará a cobrança de juros e multa

nos termos dos incisos I e II do caput e §§ 1o-A e 1o, todos do art. 17-H desta

Lei.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 5o Após a vistoria, realizada por amostragem, caso os dados constantes do

ADA não coincidam com os efetivamente levantados pelos técnicos do IBAMA, estes

lavrarão, de ofício, novo ADA, contendo os dados reais, o qual será encaminhado à

Secretaria da Receita Federal, para as providências cabíveis. (Redação dada pela

Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-P. Constitui crédito para compensação com o valor devido a título de

TCFA, até o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante

efetivamente pago pelo estabelecimento ao Estado, ao Município e ao Distrito

Federal em razão de taxa de fiscalização ambiental.(Redação dada pela Lei nº

10.165, de 2000)

§ 1o Valores recolhidos ao Estado, ao Município e ao Distrital Federal a

qualquer outro título, tais como taxas ou preços públicos de licenciamento e venda

de produtos, não constituem crédito para compensação com a TCFA. (Redação

dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

§ 2o A restituição, administrativa ou judicial, qualquer que seja a causa que a

determine, da taxa de fiscalização ambiental estadual ou distrital compensada com a

TCFA restaura o direito de crédito do IBAMA contra o estabelecimento,

relativamente ao valor compensado.(Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art. 17-Q. É o IBAMA autorizado a celebrar convênios com os Estados, os

Municípios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização

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ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a TCFA." (Redação

dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

Art 18 - São transformadas em reservas ou estações ecológicas, sob a

responsabilidade da SEMA, as florestas e as demais formas de vegetação natural de

preservação permanente, relacionadas no art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro

de 1965 - Código Florestal, e os pousos das aves de arribação protegidas por

convênios, acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras nações.

(Revogado pela Lei nº 9.985, de 2000)

Parágrafo único - As pessoas físicas ou jurídicas que, de qualquer modo,

degradarem reservas ou estações ecológicas, bem como outras áreas declaradas

como de relevante interesse ecológico, estão sujeitas às penalidades previstas no

art. 14 desta Lei.(Revogado pela Lei nº 9.985, de 2000)

Art 19 -(VETADO).

Art. 19. Ressalvado o disposto nas Leis nºs 5.357, de 17 de novembro de 1967,

e 7.661, de 16 de maio de 1988, a receita proveniente da aplicação desta Lei será

recolhida de acordo com o disposto no art. 4º da Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de

1989. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989))

Art 20 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art 21 - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 31 de agosto de 1981; 160º da Independência e 93º da República.

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LEI Nº 12.418, DE 9 DE JUNHO DE 2011 DOU 10.06.2011

Altera o inciso I do caput do art. 38 da Lei no 10.741, de 1º. de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, para reservar aos idosos pelo menos 3% (três por cento) das unidades residenciais em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos.

A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. O inciso I do caput do art. 38 da Lei no 10.741, de 1º. de outubro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 38. ...................................................................................

I - reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos;

..............................................................................................." (NR)

Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de junho de 2011; 190º. da Independência e 123º. da República.

DILMA ROUSSEFF

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LEI Nº 12.419, DE 9 DE JUNHO DE 2011.

Altera o art. 38 da Lei no 10.741, de 1o de

outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), para

garantir a prioridade dos idosos na

aquisição de unidades residenciais térreas,

nos programas nele mencionados.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 38 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 38. ................................................................................

.............................................................................................

Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de junho de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF

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AMBIENTE INTERNO DA MADEIREIRA MARAPONGA - 01

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AMBIENTE INTERNO DA MADEIREIRA MARAPONGA - 02

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QUESTIONÁRIO APLICADO

Questionário

Madeireira Maraponga

Qual o seu bairro

( ) Maraponga ( ) Outros. Qual? ___________

Sexo

( ) M ( )F

( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Divorciado ( ) Outros ___________

Idade

( ) 15 a 20 ( ) 21 a 29 ( ) 30 a 40 ( ) 41 ou mais ___________

Nível de escolaridade:

( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino fundamental incompleto

( ) Ensino médio completo ( ) Ensino médio incompleto

( ) Ensino superior completo ( ) Ensino superior incompleto

Renda familiar:

( ) Menos que um salário mínimo ( ) 1 a 3 salários

( ) 4 a 6 salários ( ) 7 ou mais salários __________

Qual dos meios você tomou conhecimento da Madeireira Maraponga:

( ) Internet ( ) Panfleto ( )Nenhum ( ) Indicação de amigo

( ) Outro___________________

Você frequenta outras madeireiras?

( ) Sim. Qual?_____________________________

( ) Não