planejamento das atividades curriculares

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A metodologia deve ser apresentada com muita clareza evidenciando a forma como o conhecimento vai ser trabalhado. Deve indicar os movimentos didático-pedagógicos que estarão presentes no desenvolvimento das atividades. Esse componente do plano exige a especificação de como o professor irá valorizar o conhecimento prévio dos alunos, articulando o novo conhecimento com a realidade e analisando- o em relação ao conhecimento anterior do aluno. 8. AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Descrição dos procedimentos que serão empregados na avaliação do desempenho dos alunos e do próprio professor em relação ao proposto pela atividade curricular. A Universidade possui um regulamento que normatiza a avaliação. Além do regulamento, o professor conta com a concepção de avaliação assumida pelo curso, presente no Projeto Pedagógico. É necessário que o professor estabeleça com clareza a concepção de avaliação que irá assumir, bem como os princípios que nortearão a sua prática avaliadora, os critérios e os instrumentos de avaliação. É importante lembrar a importância que têm as questões referentes aos critérios de avaliação, de forma que os alunos tenham presente como, quando e em que serão avaliados. 9. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES Especificar as ações docentes e discentes e o respectivo período de cada uma delas. 10. REFERÊNCIAS Citar todas as indicações básicas no desenvolvimento da atividade curricular. Pode-se ainda recomendar leituras complementares. A PROEG, por meio de sua Diretoria de Ensino, coloca-se a disposição para orientações. Diretoria de Ensino da PROEG Coordenadoria de Acompanhamento das Atividades Docentes [email protected] (91)3201-7437 / 3201 7433 / 3201 7451 / 3201 7641 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES DE CADA PERÍODO LETIVO A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB introduziu a idéia de diretrizes curriculares que ampliou a liberdade e flexibilidade acadêmica para que a Universidade possa instituir currículos adaptados à realidade da região onde está inserida. O desafio da mudança depende da coletividade que integra cada curso de graduação, em especial do corpo docente da instituição de ensino superior, no que se refere às ações didático-pedagógicas que o professor deverá assumir para passar de informador a provocador.Os conteúdos a trabalhar devem promover aprendizagens significativas, em meio à indissociabilidade do ensino com a pesquisa e a extensão. Os professores deverão ser parceiros na construção do conhecimento, no acompanhamento contínuo do processo, para que os alunos realmente aprendam e se desenvolvam. Fundamentado nos princípios da autonomia e da flexibilização, o desafio está posto para que os objetivos dos Projetos Pedagógicos do Curso se concretizem, iniciando com as ações de planejamento e a aplicação de metodologias inovadoras por parte dos professores, para o desenvolvimento dos saberes com qualidade, com base em investigação científica e preceitos de formação da cidadania. A UFPA aprovou o Regulamento do Ensino de Graduação, por meio da Resolução nº 3.633, de 18 de fevereiro de 2008, resgatando o Planejamento das Atividades curriculares como procedimento de cada Subunidade Acadêmica. O planejamento das atividades curriculares de cada período letivo está contemplado, com destaque, nestes artigos: - Art. 6º. Os cursos de graduação da UFPA deverão adotar o planejamento e a avaliação como procedimentos necessários e permanentes da organização curricular e do processo de ensino- aprendizagem. - Art. 70. Ao Conselho da Faculdade ou Escola cabe o planejamento, a gestão e a avaliação permanente das atividades acadêmicas no âmbito do curso. Parágrafo único - É obrigatória a avaliação das atividades didático-pedagógicas ao término de cada período letivo e o respectivo planejamento a cada início de período letivo, envolvendo os docentes que ministraram e/ou ministrarão as atividades acadêmicas previstas no projeto pedagógico de curso. - Art. 101. O programa e o conteúdo das atividades curriculares de cada curso serão definidos no âmbito da subunidade e referendados pela Congregação da unidade acadêmica, conforme estabelece o art. 61 do Estatuto da UFPA. - Art. 102. Cabe às subunidades acadêmicas reunir os docentes responsáveis pelas atividades curriculares em cada período letivo, para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação, em consonância com o que estabelece o art. 6º deste Regulamento.

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Orientações ao plano de ensino na graduação dos cursos da UFPA.

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A metodologia deve ser apresentada com muita clareza evidenciando a forma como o conhecimento vai ser trabalhado. Deve indicar os movimentos didático-pedagógicos que estarão presentes no desenvolvimento das atividades.

Esse componente do plano exige a especificação de como o professor irá valorizar o conhecimento prévio dos alunos, articulando o novo conhecimento com a realidade e analisando-o em relação ao conhecimento anterior do aluno. 8. AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Descrição dos procedimentos que serão empregados na avaliação do desempenho dos alunos e do próprio professor em relação ao proposto pela atividade curricular.

A Universidade possui um regulamento que normatiza a avaliação. Além do regulamento, o professor conta com a concepção de avaliação assumida pelo curso, presente no Projeto Pedagógico. É necessário que o professor estabeleça com clareza a concepção de avaliação que irá assumir, bem como os princípios que nortearão a sua prática avaliadora, os critérios e os instrumentos de avaliação. É importante lembrar a importância que têm as questões referentes aos critérios de avaliação, de forma que os alunos tenham presente como, quando e em que serão avaliados. 9. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES Especificar as ações docentes e discentes e o respectivo período de cada uma delas. 10. REFERÊNCIAS Citar todas as indicações básicas no desenvolvimento da atividade curricular. Pode-se ainda recomendar leituras complementares.

A PROEG, por meio de sua Diretoria de Ensino, coloca-se a disposição para orientações.

Diretoria de Ensino da PROEG Coordenadoria de Acompanhamento das Atividades Docentes

[email protected] (91)3201-7437 / 3201 7433 / 3201 7451 / 3201 7641

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES DE CADA PERÍODO LETIVO

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB introduziu a idéia de diretrizes curriculares que ampliou a liberdade e flexibilidade acadêmica para que a Universidade possa instituir currículos adaptados à realidade da região onde está inserida. O desafio da mudança depende da coletividade que integra cada curso de graduação, em especial do corpo docente da instituição de ensino superior, no que se refere às ações didático-pedagógicas que o professor deverá assumir para passar de informador a provocador.Os conteúdos a trabalhar devem promover aprendizagens significativas, em meio à indissociabilidade do ensino com a pesquisa e a extensão. Os professores deverão ser parceiros na construção do conhecimento, no acompanhamento contínuo do processo, para que os alunos realmente aprendam e se desenvolvam. Fundamentado nos princípios da autonomia e da flexibilização, o desafio está posto para que os objetivos dos Projetos Pedagógicos do Curso se concretizem, iniciando com as ações de planejamento e a aplicação de metodologias inovadoras por parte dos professores, para o desenvolvimento dos saberes com qualidade, com base em investigação científica e preceitos de formação da cidadania.

A UFPA aprovou o Regulamento do Ensino de Graduação, por meio da Resolução nº 3.633, de 18 de fevereiro de 2008, resgatando o Planejamento das Atividades curriculares como procedimento de cada Subunidade Acadêmica. O planejamento das atividades curriculares de cada período letivo está contemplado, com destaque, nestes artigos: - Art. 6º. Os cursos de graduação da UFPA deverão adotar o planejamento e a avaliação como procedimentos necessários e permanentes da organização curricular e do processo de ensino-aprendizagem. - Art. 70. Ao Conselho da Faculdade ou Escola cabe o planejamento, a gestão e a avaliação permanente das atividades acadêmicas no âmbito do curso. Parágrafo único - É obrigatória a avaliação das atividades didático-pedagógicas ao término de cada período letivo e o respectivo planejamento a cada início de período letivo, envolvendo os docentes que ministraram e/ou ministrarão as atividades acadêmicas previstas no projeto pedagógico de curso. - Art. 101. O programa e o conteúdo das atividades curriculares de cada curso serão definidos no âmbito da subunidade e referendados pela Congregação da unidade acadêmica, conforme estabelece o art. 61 do Estatuto da UFPA. - Art. 102. Cabe às subunidades acadêmicas reunir os docentes responsáveis pelas atividades curriculares em cada período letivo, para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação, em consonância com o que estabelece o art. 6º deste Regulamento.

§ 1º As reuniões de planejamento e avaliação de cada período letivo terão períodos definidos no calendário acadêmico. § 2º O conjunto das atividades curriculares ofertadas em um período letivo terá o seu programa e o plano de ensino elaborados, de forma coletiva, pelo grupo de docentes designados ao seu magistério e aprovados pelo Conselho da Faculdade ou Escola responsável pelo curso, em consonância com as normas definidas na resolução que estabelece o currículo correspondente. § 3º O docente deve apresentar e discutir com os discentes, no primeiro dia de aula, o programa da atividade curricular e o respectivo plano de ensino. - Art. 109. ............ § 1º Os procedimentos de avaliação das atividades curriculares serão propostos pelo docente e referendados em reunião semestral de planejamento, em consonância com o projeto pedagógico de curso e o planejamento do período letivo.

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) compreende o planejamento das atividades didático-pedagógicas como processo participativo de construção do conhecimento e deve envolver professor e aluno. Como sugestão, apresenta aos Diretores das Faculdades e Cursos e aos seus professores orientações gerais para a sua execução : 1) A Direção da Faculdade/Curso deve promover reuniões de estudos com os docentes antes

de cada período letivo, para organizar o planejamento das atividades curriculares; 2) Para o planejamento deve ser disponibilizado aos professores o Projeto Pedagógico do Curso

que devem atentar aos elementos: - Perfil do Profissional; - Objetivo do Curso; - Competências/habilidades definidas e relacionadas a cada atividade curricular; - Desenho curricular do curso, visualizando o percurso do aluno, a carga horária e o tempo de duração e a - Ementa da atividade curricular com respectivas referências recomendadas.

3) Os professores que trabalham com atividade curricular que prevê a articulação ensino,

pesquisa e extensão devem registrar no Plano de Ensino como será desenvolvida essa integração.

4) O cumprimento da agenda do planejamento e a obediência do prazo estabelecido é uma

obrigação de todos os professores envolvidos com o curso, nos respectivos períodos letivos, cabendo à Direção da Faculdade a coordenação geral, garantindo a sua viabilidade acadêmica, a harmonia do processo de planejamento e a participação do corpo docente.

5) O Plano de Ensino do Professor deverá ser apresentado e discutido com os alunos no

primeiro dia de aula. 6) Para construção do Plano de Ensino, são sugeridos os elementos mínimos que devam

constituí-lo, conforme discriminado em seguida:

1. IDENTIFICAÇÃO Curso: Atividade Curricular/Disciplina: Carga horária total : Teórica: Prática: Turma: Horário: Período/semestre: Professor (es): 2. OBJETIVOS Trata-se de objetivos da atividade curricular. Discriminar o que se pretende alcançar, o que os alunos deverão ser capazes de fazer, sentir, exercer... Os objetivos precisam estar relacionados com os objetivos do Curso e com o perfil do egresso, fazendo referência ao desempenho dos alunos, expressos com clareza e realismo. O estabelecimento de objetivos orienta o professor quando da seleção do conteúdo, escolha das estratégias/ações de ensino e dos procedimentos da avaliação do ensino e da aprendizagem 3. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES

Estão previstas no Projeto Pedagógico do Curso. “O aluno deverá demonstrar as seguintes competências/habilidades:...” 4. EMENTA

Conforme o Projeto Pedagógico do Curso, a ementa contém o mínimo a ser trabalhado. Por estar vinculada à atividade, ao objetivo do Curso e ao perfil do egresso, é o elemento norteador da atividade curricular. Serve para estabelecer os conteúdos mínimos a serem trabalhados. 5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A escolha e seleção de conteúdos se dão com base na ementa, objetivos estabelecidos e competências e habilidades. Os conteúdos, assim, deixam de ser os elementos orientadores do planejamento para se constituírem em elementos de concretização de aprendizagens efetivamente significativas. 6. RECURSOS DIDÁTICOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS São os recursos que devem auxiliar efetivamente o ensino e a aprendizagem. 7. METODOLOGIA DE ENSINO

Especificação do conjunto das ações a serem desenvolvidas pelo professor e pelos alunos. Deverá estimular a participação efetiva dos alunos. Como componente flexível do plano, as ações devem estar adequadas ao nível, condições estruturais e de pessoal, habilidades já existentes na turma e tempo.

O professor deve escolher a ação mais adequada ao conteúdo a ser trabalhado e aos objetivos a serem alcançados. Deve ter em mente que, mesmo com preparação prévia, a ação poderá sofrer alterações e até ser substituída por outra, dependendo do contexto em que a atividade curricular se desenvolva. É preciso sensibilidade pedagógica para promover essa mudança e estar certos de que os objetivos é que precisam ser preservados e garantidos por meio da ação didática.