pim i - instalaÇÃo de terminais para copa e olimpiadas
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UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia
IMPLANTAÇÃO DE TERMINAIS COMPUTACIONAIS PARA A COPA DO MUNDO E OS JOGOS OLIMPICOS.
Pólo de Campo Mourão – PR2013
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UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia
IMPLANTAÇÃO DE TERMINAIS COMPUTACIONAIS PARA A COPA DO MUNDO E OS JOGOS OLIMPICOS.
Nome: Alexandre de Souza Brito RA: 1223990
Curso: Gestão da Tecnologia da Informação Semestre: quatro
Pólo de Campo Mourão – PR2013
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Resumo
A empresa BRITTUS SISTEMAS foi contratada pelos órgãos organizadores da Copa do
Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Brasil, para o
desenvolvimento de um projeto que contemple a instalação de micro terminais nos
terminas de metrô e nos vários pontos estratégicos das cidades de São Paulo e do Rio de
Janeiros, pontos estes definidos pelos órgãos organizadores juntamente com as
Prefeituras das cidades supracitadas.
Estes terminais estarão conectados em DATACENTERS que estarão centralizados no
Rio de Janeiro e São Paulo, estes terminais são conhecidos como THINCLIENTS, é
um computador cliente em uma rede de modelo cliente-servidor de duas camadas o qual
tem poucos ou nenhuns aplicativos instalados, de modo que depende primariamente de
um servidor central para o processamento de atividades.
Estes terminais terão a finalidade de servir os turistas para que os mesmos realizem
consultas sobre os jogos, tais como, informação sobre todos os atletas, classificação,
lugares dos eventos, informações sobre os principais pontos turísticos das cidades sedes
através de um sistema web prático, com multilinguagem para atender a todos,
independente de sua nacionalidade.
Palavras-chave: Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Thin Clients, Linux.
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Abstract
The company was hired BRITTUS SYSTEMS bodies organizers of the 2014 World
Cup and 2016 Olympic Games, to be held in Brazil for the development of a project that
includes the installation of micro terminals in the subway and you finish in various
strategic points the cities of São Paulo and Rio de Januarys, points defined by these
bodies organizers along with the local governments of the cities mentioned above.
These terminals are connected in centralized data centers that will be in Rio de Janeiro
and São Paulo, these terminals are known as thin clients, is a client computer on a
network of client-server model of two layers which have few or no applications
installed, so that depends primarily on a central server for processing activities.
These terminals have the purpose of serving the tourists so that they perform queries
about the games, such as information on all athletes, classification, places of events,
information about the main sights of the host cities through a practical web system, with
multilingual to cater for everyone, regardless of their nationality.
Keywords: World Cup, Olympic Games, Thin Clients, Linux
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Sumário
Estudo de Caso------------------------------------------------------------------------------------06
Thin Clients----------------------------------------------------------------------------------------08
Vantagem do uso dos Thin-----------------------------------------------------------------------09
CO System-----------------------------------------------------------------------------------------09
Webalizer-------------------------------------------------------------------------------------------14
Sustentabilidade-----------------------------------------------------------------------------------15
TI Verde--------------------------------------------------------------------------------------------23
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Introdução
O presente projeto foi elaborado a pedido das Instituições Organizadoras da
Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016, tendo como objetivo a
implantação de terminais computacionais nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo
com a finalidade de tornar objetivo e prática para os turistas que por ocasião dos jogos
estarão no Brasil toda a informação necessária sobre os eventos, tais como, local, hora,
jogos, estáticas das equipes e dos atletas, atuando com uma logística eficiente.
Os terminais eu será utilizado é conhecido como THIN CLIENTS ou terminais
magros, que são computadores que possuem poucos softwares instalados e para acesso
as informações utilizando o protocolo de conexão remota.
Utilizaremos os Thin Clients, por serem equipamentos com baixo consumo
elétrico e de fácil manutenção, produzindo baixo impacto ambiental, menor geração de
resíduos.
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Estudo de Caso
Abaixo segue o diagrama de distribuição dos terminais nas cidades de São Paulo
e Rio de Janeiro.
Todos os terminais utilizaram sistema Operacional Debian e farão conexão
remota X11, que estará hospedada no DATACENTER que ficará na sede da
organização.
Abaixo modelo dos equipamentos adotados na execução do projeto
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Os equipamentos ficarão alojados em todos os terminais metropolitanos das
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e em locais estratégicos definidos pela
organização dos eventos.
Este projeto tem a finalidade de disponibilizar serviços web para informação
sobre a logística dos eventos, levando em consideração a sustentabilidade, ou seja,
utilizaremos produtos sustentáveis, mais resistentes gerando assim menor lixo
eletrônico. Salientamos também que o uso dos thin clients possibilitam a redução nos
custos de consumo de energia, Instalação da estrutura, licença de softwares e
manutenção preventiva e corretiva, além de ter um consumo de energia muito baixo,
ainda gera uma menor dissipação de calor para o ambiente.
Thin Clients, os terminais magros.
Um thin client ("cliente magro") é um computador cliente em uma rede de
modelo cliente-servidor de duas camadas o qual tem poucos ou nenhuns aplicativos
instalados, de modo que depende primariamente de um servidor central para o
processamento de atividades. A palavra "thin" se refere a uma pequena imagem de
boot que tais clientes tipicamente requerem - talvez não mais do que o necessário para
fazer a conexão com a rede e iniciar um navegador web dedicado ou uma conexão de
"Área de Trabalho Remota" tais como X11, Citrix ICA ouMicrosoft RDP.
Em contraste, um thick (ou fat) client executa tanto processamento quanto
possível e passa ao servidor somente dados necessários para comunicação e
armazenamento de arquivos.
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Ao se projetar um aplicativo cliente-servidor, há uma decisão a ser tomada sobre
quais partes da tarefa devem ser executadas no cliente e quais o seriam no servidor. Esta
decisão pode afetar de modo crucial o custo de clientes e servidores, a robustez e a
segurança do aplicativo como um todo e a flexibilidade do projeto para uma
modificação ou porte posterior para outra plataforma.
Uma questão de projeto é o quão específico o programa aplicativo do cliente
deverá ser. Usar programas de clientes padronizados tais como um navegador Web ou
um gerenciador de janelas X11, pode economizar custos de desenvolvimento, visto que
não se precisa desenvolver um cliente customizado—mas, devem-se aceitar as
limitações do cliente padrão.
Dependendo do resultado destas decisões, poderemos dizer se vamos usar
um thin client, um thick ou fat client ou uma mistura de ambos.
Um thin client é um computador de rede diskless, projetado para ser pequeno e de custo
reduzido. Ele executa aplicativos cliente/servidor, onde o processamento em massa dos
dados ocorre no servidor.
Vantagens do uso dos thin clients
Baixo custo de administração de TI.
Facilidade de proteção.
Baixo custo de hardware.
Menor custo para licenciamento de softwares.
Baixo consumo de energia.
Valor desprezível para a maioria dos ladrões.
Resistência a ambientes hostis.
Menor dissipação de calor para o ambiente (economia com ar condicionado).
Mais silencioso que um PC convencional.
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Não necessita de ser substituído com a mesma freqüência de um PC convencional,
gerando menos lixo eletrônico.
Mais agilidade para rodar planilhas complexas que utilizam macros e tabelas dinâmicas.
O Sistema CO SYSTEM
O sistema responsável por atender a demanda solicitada, será o CO SYSTEM,
um sistema desenvolvido em Java, que irá disponibilizar para o usuário uma interface
interativa em que os mesmos poderão fazer consultas de todas as informações que
desejarem sobre os eventos mencionados neste projeto, o banco de dados utilizado para
armazenar as informações será o ORACLE, banco de dados relacional extremamente
conhecido por todas grandes empresas de desenvolvimento de software.
Abaixo, traremos informações relevantes sobre a linguagem JAVA e o banco de
dados ORACLE.
Java é uma linguagem de programação e uma plataforma de computação lançada
pela primeira vez pela Sun Microsystems em 1995. É a tecnologia que capacita muitos
programas da mais alta qualidade, como utilitários, jogos e aplicativos corporativos,
entre muitos outros, por exemplo. O Java é executado em mais de 850 milhões de
computadores pessoais e em bilhões de dispositivos em todo o mundo, inclusive
telefones celulares e dispositivos de televisão.
Por que o Java é necessário?
Há muitos aplicativos e sites que funcionam somente com o Java instalado, e
muitos outros aplicativos e sites são desenvolvidos e disponibilizados com o suporte
dessa tecnologia todos os dias. O Java é rápido, seguro e confiável. A tecnologia Java
está em todo lugar! Ela pode ser encontrada em laptops, datacenters, consoles de jogo,
supercomputadores científicos, telefones celulares e até na Internet.
Java é uma linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida
na década de 90 por uma equipe de programadores chefiada por James Gosling, na
empresa Sun Microsystems. Diferentemente das linguagens convencionais, que
são compiladas para código nativo, a linguagem Java é compilada para um bytecode que
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é executado por uma máquina virtual. A linguagem de programação Java é a linguagem
convencional da Plataforma Java, mas não sua única linguagem.
História
Em 1991, na Sun Microsystems, foi iniciado o Green Project, o berço do Java,
uma linguagem de programação orientada a objetos. Os mentores do projeto eram
Patrick Naughton, Mike Sheridan, e James Gosling. O objetivo do projeto não era a
criação de uma nova linguagem de programação, mas antecipar e planejar. Eles
acreditavam que, em algum tempo, haveria uma convergência dos computadores com os
equipamentos e eletrodomésticos comumente usados pelas pessoas no seu dia-a-dia.
Para provar a viabilidade desta idéia, 13 pessoas trabalharam arduamente
durante 18 meses. No verão de 1992 eles emergiram de um escritório de Sand Hill
Road, no Menlo Park, com uma demonstração funcional da ideia inicial. O protótipo se
chamava *7 (lê-se “StarSeven”), um controle remoto com uma interface
gráfica touchscreen. Para o *7, foi criado um mascote, hoje amplamente conhecido no
mundo Java, o Duke. O trabalho do Duke no *7 era ser um guia virtual ajudando e
ensinando o usuário a utilizar o equipamento. O *7 tinha a habilidade de controlar
diversos dispositivos e aplicações. James Gosling especificou uma nova linguagem de
programação para o *7. Gosling decidiu batizá-la de “Oak”, que quer dizer carvalho,
uma árvore que ele podia observar quando olhava pela sua janela.
O próximo passo era encontrar um mercado para o *7. A equipe achava que uma
boa idéia seria controlar televisões e vídeo por demanda com o equipamento. Eles
construíram uma demonstração chamada de MovieWood, mas infelizmente era muito
cedo para que o vídeo por demanda bem como as empresas de TV a cabo pudessem
viabilizar o negócio. A idéia que o *7 tentava vender, hoje já é realidade em programas
interativos e também na televisão digital. Permitir ao telespectador interagir com a
emissora e com a programação em uma grande rede de cabos, era algo muito visionário
e estava muito longe do que as empresas de TV a cabo tinham capacidade de entender e
comprar. A idéia certa, na época errada.
Entretanto, o estouro da internet aconteceu e rapidamente uma grande rede
interativa estava se estabelecendo. Era este tipo de rede interativa que a equipe do *7
estava tentando vender para as empresas de TV a cabo. E, da noite para o dia, não era
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mais necessário construir a infraestrutura para a rede, ela simplesmente estava lá.
Gosling foi incumbido de adaptar o Oak para a internet e em janeiro 1995 foi lançada
uma nova versão do Oak que foi rebatizada para Java. A tecnologia Java tinha sido
projetada para se mover por meio das redes de dispositivos heterogêneos, redes como a
internet. Agora aplicações poderiam ser executadas dentro dos navegadores nos Applets
Java e tudo seria disponibilizado pela internet instantaneamente. Foi o
estático HTML dos navegadores que promoveu a rápida disseminação da dinâmica
tecnologia Java. A velocidade dos acontecimentos seguintes foi assustadora, o número
de usuários cresceu rapidamente, grandes fornecedores de tecnologia, como
a IBM anunciaram suporte para a tecnologia Java.
Desde seu lançamento, em maio de 1995, a plataforma Java foi adotada mais
rapidamente do que qualquer outra linguagem de programação na história da
computação. Em 2004 Java atingiu a marca de 3 milhões de desenvolvedores em todo
mundo. Java continuou crescendo e hoje é uma referência no mercado de
desenvolvimento de software. Java tornou-se popular pelo seu uso na internet e hoje
possui seu ambiente de execução presente em navegadores, mainframes, sistemas
operacionais, celulares, palmtops, cartões inteligentes etc.
Padronização
Em 1997 a Sun Microsystems tentou submeter a linguagem a padronização pelos
órgãos ISO/IEC e ECMA, mas acabou desistindo. Java ainda é um padrão de fato, que é
controlada através da JCP Java Community Process. Em 13 de novembro de 2006, a
Sun lançou a maior parte do Java como Software Livre sob os termos da GNU General
Public License (GPL). Em 8 de maio de 2007 a Sun finalizou o processo, tornando
praticamente todo o código Java como software de código aberto, menos uma pequena
porção da qual a Sun não possui copyright.
Características
A linguagem Java foi projetada tendo em vista os seguintes objetivos:
Orientação a objetos - Baseado no modelo de Simula67
Portabilidade - Independência de plataforma - "escreva uma vez, execute em qualquer
lugar" ("write once, run anywhere").
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Recursos de Rede - Possui extensa biblioteca de rotinas que facilitam a cooperação com
protocolos TCP/IP, como HTTP e FTP.
Segurança - Pode executar programas via rede com restrições de execução.
Além disso, podem-se destacar outras vantagens apresentadas pela linguagem:
Sintaxe similar a C/C++
Facilidades de Internacionalização - Suporta nativamente caracteres Unicode
Simplicidade na especificação, tanto da linguagem como do "ambiente" de execução
(JVM)
É distribuída com um vasto conjunto de bibliotecas (ou APIs)
Possui facilidades para criação de programas distribuídos e multitarefa (múltiplas linhas
de execução num mesmo programa)
Desalocação de memória automática por processo de coletor de lixo.
Carga Dinâmica de Código - Programas em Java são formados por uma coleção de
classes armazenadas independentemente e que podem ser carregadas no momento de
utilização.
Abaixo segue um fluxograma com os aplicativos disponíveis nos thin clients.
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Abaixo mostraremos de forma ilustrativa os principais locais, onde ficarão
alojados os terminais no Rio de Janeiro e São Paulo.
Será disponibilizado um sistema de relatório com estatísticas com de acessos em
modo gráfico de todos os terminais, assim como um ranking dos pontos turísticos mais
acessados, para disponibilizar isto faremos o uso de um ferramenta opensource, para
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trabalhar com servidores web, conhecida côo WEBALIZER, está por ser em linguagem
C, será toda customizada para atender a demanda da organização.
Webalizer
O Webalizer é uma poderosa ferramenta escrita em C que analisa os logs do seu
servidor de páginas Apache e gera páginas de estatísticas completa, incluindo os
correspondentes gráficos. Por ser escrita em C, possui uma velocidade fantástica,
analisando milhares de linhas de log em segundos. Retirado do seu site: “Em uma
máquina Pentium 200, mais de 10 mil linhas podem ser processadas em 1 segundo, e
um arquivo de 40MB sendo alisado em 15 segundos (mais de 150.000 linhas).”
Além disso, ele suporta diferentes tipos de arquivos de log, incluindo o formato
Comum do Apache, o Formato Combinado, e suporte aos formatos de log do wu-ftpd
(xferlog) e do squid. Está disponível em diversas línguas, incluindo o Português do
Brasil. Além de ser Software Livre, claro. Só vemos vantagens neste programa, e é para
isso que criei este tutorial, para ajudar a quem precisar usá-lo para montar estatísticas de
seu servidor.
Abaixo mostraremos um exemplo de gráficos gerados com o webalizer.
Visando o desenvolvimento sustentável, o baixo consumo de energia e não
menos importante a redução de impactos ambientais, adotaremos meio eficazes de
geração de energia renovável.
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Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo
de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento
ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório
elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em
1983 pela Assembléia das Nações Unidas.
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um
nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana
e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
preservando as espécies e os habitats naturais.
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em
três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade
econômica e sustentabilidade sociopolítica.
Os três pilares do desenvolvimento sustentável.
Sustentabilidade ambiental
Como evoluir do tempo e dos conhecimentos técnicos, o desenvolvimento
sustentável foi crescendo como resposta às assimetrias globais, e aos problemas locais e
intertransfronteiriços. A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções
e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se
como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as
pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do
ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.
As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do
milênio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro
objetivos principais:
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Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas
nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento
básico.
Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a
viver abaixo do limiar da pobreza.
Sustentabilidade econômica
A sustentabilidade econômica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento
sustentável é um conjunto de medidas e políticas que visam a incorporação de
preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias
econômicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e
socioeconômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. Assim, o lucro
não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental
e social, o que potencia um uso mais correto quer das matérias primas, como dos
recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos
naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de
forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem
colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível ótimo de
poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um
valor econômico.
Sustentabilidade sócio-política
A sustentabilidade sócio-política centra-se no equilíbrio social, tanto na sua
vertente de desenvolvimento social como socioeconômica. É um veículo de
humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social
nos seus componentes humanos e culturais.
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as metas de
desenvolvimento do milênio.
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A Agenda 21 é um plano global de ação a ser tomada a nível global, nacional e
local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas
onde se verificam impactes significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais
ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento
do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.
As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do
Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia oito de
Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais
alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-
ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo,
entre outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos
nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão
melhorar o destino da humanidade neste século. Esta declaração menciona que os
governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e
crianças das condições abjetas e desumanas da pobreza extrema", tentando reduzir os
níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social. Estes projetos são
monitorizados com recurso ao Índice de Desenvolvimento Humano, que é uma medida
comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.
Como nos propomos a atuarmos de forma a garantir o desenvolvimento
sustentável e a preservação do meio ambiente, abaixo segue informações importância
sobre energia renovável e T.I Verde.
Energia Renovável
A energia renovável é a energia que vem de recursos
naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos
renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial
de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa,
que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir
da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa,
eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este
percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis
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na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de
hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como
a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a
fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se
regenerar por meios naturais.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com
uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é
amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as
instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais
fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica
solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia
solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW.
A maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na
Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores
programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool
combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos
combustíveis automotivos do país. O etanol combustível também é amplamente
disponível nos Estados Unidos.
As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais:
permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). As fontes permanentes são
aquelas que têm origem solar, no entanto, o conceito de renovabilidade depende da
escala temporal que é utilizado e os padrões de utilização dos recursos.
Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de
utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito.
Não-renováveis
Os combustíveis fósseis são fontes não-renováveis de energia: não é possível
repor o que se gasta, uma vez que podem ser necessários milhões de anos para poder
contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas. As principais são
a energia da fissão nuclear e os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).
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Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis podem ser usados na forma sólida (carvão), líquida
(petróleo) ou gasosa (gás natural). Segundo a teoria mais aceita, foram formados por
acumulações de seres vivos que viveram há milhões de anos e que
foram fossilizados formando carvão ou hidrocarbonetos. No caso do carvão se trata
de bosques e florestas nas zonas húmidas e, no caso do petróleo e do gás natural de
grandes massas de plâncton acumuladas no fundo de bacias marinhas ou lacustres. Em
ambos os casos, a matéria orgânica foi parcialmente decomposta, pela ação da
temperatura, pressão e certas bactérias, na ausência de oxigênio, de forma que foram
armazenadas moléculas com ligações de alta energia.
Se distinguem as "reservas identificadas", embora não sejam exploradas, e as
"reservas prováveis", que poderão ser descobertas com tecnologias futuras. Segundo os
cálculos, o planeta pode fornecer energia para mais 40 anos (se for usado apenas o
petróleo) e mais de 200 (se continuar a usar carvão).
Energia nuclear
Os núcleo atômicos de elementos pesados, como o urânio, podem ser
desintegrados (fissão nuclear ou cisão nuclear) e liberar energia
radiante e cinética. Usinas termonucleares usam essa energia para
produzir eletricidade utilizando turbinas a vapor.
Uma conseqüência da atividade de produção deste tipo de energia são
os resíduos nucleares, que podem levar milhares de anos para perder a radioatividade.
Porém existe uma fonte de energia nuclear que não gera resíduos radioativos, a da fusão
nuclear, que ocorre quando 4 núcleos de deutério se fundem formando 1 de hélio
liberando energia térmica que pode ser usada em turbinas a vapor. Mas a reação de
fusão ainda não foi conseguida em grande escala a ponto de se economicamente viável.
Renováveis
Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como matéria-
prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a
fabricação do etanol e também, vários outros vegetais como a mamona utilizada para a
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fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em
motores diesel com algumas adaptações.
Energia hidríca
Um dos 3 PELAMIS P-750, motores da energia das ondas, na costa de Peniche,
Portugal.
A energia hidroelétrica é a energia que se produz em barragens construídas em
cursos de água . Essa energia parte da precipitação que forma os rios que
são represados, a água desses rios faz girar turbinas que produzem energia elétrica.
É encontrada sob a forma de energia cinética, sob diferenças de temperatura ou
gradientes de salinidade e pode ser aproveitada e utilizada. Uma vez que a água é
aproximadamente 800 vezes mais densa que o ar, requer um lento fluxo ou ondas de
mar moderadas, que podem produzir uma quantidade considerável de energia.
Biomassa
O resíduo da cana-de-açúcar pode ser usado como biocombustível.
A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a transformação de
produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e elétrica. Na
transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o
bioálcool e o biodiesel.
A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo
denominado fotossíntese, pelas plantas. Através da fotossíntese, as plantas que
contêm clorofila transformam o dióxido de carbono e a água em materiais orgânicos
com alto teor energético que, por sua vez, servem dealimento para os outros seres vivos.
A biomassa através destes processos armazena a curto prazo a energia solar sob a forma
de hidratos de carbono. A energia armazenada no processo fotossintético pode ser
posteriormente transformada em calor, liberando novamente o dióxido de carbono e a
água armazenados. Esse calor pode ser usado para mover motores ou esquentar água
para gerar vapor e mover uma turbina, gerando energia elétrica.
Energia solar
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Os painéis fotovoltaicos convertem diretamente a energia luminosa em energia.
A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada
com painéis solares. A radiação solar trazida para a Terra leva energia equivalente a
vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade.
Através de coletores solares, a energia solar pode ser transformada em energia
térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em
energia elétrica. Ambos os processos não têm nada a ver uns com os outros em termos
de sua tecnologia. As centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de
coletores solares para gerar eletricidade.
Há dois componentes na radiação solar: radiações diretas e radiação difusa. As
radiações diretas é a que vem diretamente do Sol, sem reflexões ou refrações
intermediárias. A difusa é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenômenos
de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e nos restantes elementos da
atmosfera terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e utilizada. No
entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis.
É possível diferenciar entre receptores ativos e passivos, em que os primeiros
utilizam mecanismos para orientar o sistema receptor rumo ao sol (chamado seguidor)
para melhor atrair a radiação direta.
Uma grande vantagem da energia solar é que ela permite a geração de energia,
no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, pode ser
levada a sistemas de geração distribuída, quase eliminando completamente as perdas
ligadas aos transportes, que representam cerca de 40% do total. Porém essa fonte de
energia tem o inconveniente de não poder ser usada à noite, a menos que se
tenham baterias.
Energia eólica
A energia eólica é uma das fontes mais amigáveis de energia renovável para o
meio ambiente.
A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da
utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas.
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O vento vem da palavra latina aeolicus, relativa à Eolo, deus dos ventos
na mitologia grega. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover
os barcos movidos por velas ou operação de outras máquinas. É uma espécie de energia
verde. Essa energia também vem do Sol, que aquece a superfície da Terra de forma não
homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão, fazendo com que o
ar se mova gerando ventos.
Energia geotérmica
A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no
aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção deelectricidade e calor.
Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores).
Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas
áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir
temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para
eletricidade ou aquecimento. A energia geotérmica é aquela que pode ser obtida pelo
homem através do calor dentro da terra. O calor dentro da terra ocorre devido a vários
fatores, entre eles o gradiente geotérmico e o calor radio gênico. Geotérmica provém do
grego geo, "Terra" e Thermo, "calor", literalmente "calor da Terra".
Energia maremotriz
Central elétrica maremotriz no estuário do Rio Rance, ao noroeste da França.
A energia dos mares é a energia que se obtém a partir do movimento das ondas, a
das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar.
Ocorre devido à força gravitacional entre a Lua, a Terra e o Sol, que causam as
marés, ou seja, a diferença de altura média dos mares de acordo com a posição relativa
entre estes três astros. Esta diferença de altura pode ser explorada em locais estratégicos
como os golfos, baías e estuários que utilizam turbinas hidráulicas na circulação natural
da água, junto com os mecanismos de canalização e de depósito, para avançar sobre um
eixo. Através da sua ligação a um alternador, o sistema pode ser usado para a geração de
eletricidade, transformando, assim, a energia das marés, em energia elétrica, uma
energia mais útil e aproveitável.
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As energias das marés têm a qualidade de ser renovável, como fonte de energia
primária não está esgotada pela sua exploração e, é limpa, uma vez que, na
transformação de energia não produz poluentes derivados na fase operacional. No
entanto, a relação entre a quantidade de energia que pode ser obtida com os atuais meios
econômicos e os custos e o impacto ambiental da instalação de dispositivos para o seu
processo impediram uma notável proliferação deste tipo de energia.
Outras formas de extrair energia a partir da energia das ondas oceânicas são, a
energia produzida pelo movimento das ondas do oceano e de energia devido ao
gradiente térmico, que faz uma diferença de temperatura entre as águas superficiais e
profundas do oceano.
Energia do hidrogênio
A energia do hidrogênio é a energia que se obtém da combinação
do hidrogênio com o oxigênio produzindo vapor de água e libertando energia que é
convertida em eletricidade. Existem alguns veículos que são movidos a hidrogênio.
Embora não seja uma fonte primária de energia, o hidrogênio se constitui em
uma forma conveniente e flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser
obtido de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e
sua combustão não é poluente (é produto da combustão da água), além de ser uma fonte
de energia barata.
O uso do hidrogênio como combustível está avançando, havendo
vários protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogênio, que
gera eletricidade, e descarregam água em seus escapamentos. Calcula-se que já na
próxima década existirão modelos comerciais de automóveis elétricos cujo combustível
será o hidrogênio líquido.
TI Verde: sustentabilidade e eficiência
A TI Verde ou Computação Verde é um tema que vem ganhando cada vez mais
prioridade entre as preocupações de governos e lideranças das grandes empresas do
mundo todo. Aspectos ambientais e, obviamente, econômicos estão levando as
corporações a pensar (e agir) de forma mais eficiente e sustentável com relação à
utilização de seus recursos de TI.
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E há fortes motivos para essa tomada de posição. A capacidade energética dos
países desenvolvidos e dos países emergentes e a conseqüente evolução do preço da
energia elétrica estão entre os fatores preponderantes. A energia despendida a cada ano
por todos os equipamentos de TI – PCs, impressoras, monitores, servidores, roteadores,
etc. – chega a quase um trilhão de quilowatts/hora, ou seja, 5% do consumo mundial de
energia e o dobro da energia consumida no Brasil. Estudos recentes sobre o consumo de
energia nos data centers mostram que o consumo global dobrou entre 2000 e 2005.
Outra tendência, detectada por estudos de engenheiros do Google, mostra que se
o descompasso entre os avanços de desempenho conquistados pelos servidores e a sua
eficiência energética se mantiver, nos próximos anos, o custo da energia será maior que
o custo do próprio hardware. Em 2005, o custo do consumo de energia de um servidor
já representava 40% do seu custo total. Se essa tendência se mantiver, chegará o dia em
que será mais caro manter o hardware ligado do que adquiri-lo. Podemos imaginar,
então, o surgimento de modelos de negócios nos quais a concessionária de energia
oferece o hardware gratuitamente ao cliente que assinar um contrato de energia de longo
prazo.
Portanto, adotar iniciativas verdes vai além de atender as reclamações de
consumidores ambientalmente responsáveis. Mais do que isso, essa postura constitui
uma necessidade financeira, fiscal e até mesmo legislativa.
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Referência Bibliográfica
SINCLAIR, JOSEPH T. Thin Clients Porto Alleger: Bookman, 1999.
DONATO, VITORIO, Logística Verde: Ciência Moderna, 2002.
GARY, CORNELL, Core Java, SUN, v. 1.1.