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Pilares para o(a) seu(a) filho(a) desenvolver Inteligência Emocional

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Pilares para o(a) seu(a) filho(a) desenvolver

Inteligência Emocional

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Antes de mais nada, é preciso ter em mente que uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, tampouco se frustra ou se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções, como explica o psicólogo Marcelo Mendes, da PUC-Campinas (SP).

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A importância de lidar com a frustraçãoA habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante quanto o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente.

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Ou seja, de nada adianta seu(a) filho(a) ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo.

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Veja cinco pontos-chave para desenvolver a QE no(a) seu(a) filho(a):

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Vínculos afetivos e efetivos: Até os laços familiares exigem empenho e manutenção

para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e

sereno.

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Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias. Isso vai contribuir para que o(a) seu(a) filho(a) se sinta seguro(a) e saiba que pode contar com você.

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Autoestima: Dizer, o tempo todo, que o(a) filho(a) é o (a) melhor do mundo não vale muito. Autoestima de verdade tem mais a ver com permitir que ele(a) se sinta seguro, arrisque-se mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias. O elogio é válido desde que seja pertinente. “Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o esforço.

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Aí, sim, o(a) filho(a) será motivado(a) a sempre superar a si mesmo.” Isso quer dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática!” , diz a psicopedagoga Quézia Bombonato, da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

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Resiliência: Está relacionada à capacidade de lidar com problemas e

superar obstáculos. Uma revisão de estudos da Universidade da Pensilvânia (EUA) descobriu que equipes escolares

preocupadas em ensinar resiliência e otimismo no dia a dia protegem os educandos contra a depressão, aumentam a

satisfação com a vida e melhoram a aprendizagem.

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O exercício dessa habilidade depende da interação com o outro, ao fazer com que

entenda que nem sempre tudo vai acontecer como deseja. Às vezes, é preciso esperar, outras

vezes, é necessário ceder ou recuar.

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Frustrações:Uma boa dose delas dá ao(a) seu(a) filho(a) algo importante: choque de realidade. Não ganhar um brinquedo ou perder um jogo podem fazê-lo sofrer, mas são ótimos ensaios para as situações que precisará enfrentar mais para a frente, quando se deparar com um “não”. Saiba que ele vai se decepcionar e chorar. Mas também vai aprender.

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Além de dar a negativa, você precisa fazer com que ele(a) entenda o porquê. Assim, vai adquirir uma consciência crítica e a proibição se traduzirá em aprendizado. E se vier a birra, ofereça apoio e afeto. Verbalize que ele está chorando porque sente raiva ou está decepcionado, mas que tem de lidar com isso.

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Frustração : por que ela deve fazer parte da vida do seu filho?

Por amor, você pode querer sempre atender aos desejos do seu filho. Mas é importante que ele entenda: a vida trará decepções. E

estará tudo bem.

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Quantas vezes você se desdobrou para atender aos desejos do seu filho?

Mas lembre-se de que, ao tentar não desapontar seu filho, você está privando-o de uma experiência importante: a frustração. Nós, adultos, sabemos que nem todas as nossas vontades serão atendidas – aquela viagem paradisíaca, o sapato da vitrine, as férias, o melhor carro e o emprego dos sonhos. “Os(as) flhos(as) também precisam entender que, ao longo da vida, é normal se decepcionar. É importante receber pequenas doses de frustração desde a infância”, explica

Rita Calegari, psicóloga(SP)

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Fique tranquilo, seu(a) filho(a) não vai sofrer com isso. É só saber separar o que é necessidade do que é desejo. Negar o presente que ele(a) quer ganhar antes do aniversário, por exemplo, não vai prejudicar seu desenvolvimento. Aprender a esperar é importante: tenha certeza de que seu “não” vai propiciar mais benefícios do que perdas.

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Se o(a) seu(a) filho(a) estiver acostumado(a) a ter todas as vontades concretizadas, é possível que comece a chorar quando ouvir o “não”. Sabemos como é dolorido ver o sofrimento de quem amamos. Só que, nesse momento, o mais indicado é deixar que ele(a) continue chorando. Dê carinho, converse, abrace, mas não mude de ideia: ele(a) precisa entender que a frustração é normal. Quando se acalmar, estará pronto(a) para escutar sua explicação.

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Pode ser que você tente evitar a decepção por sentir-se culpado. Trabalha muito, por exemplo, e quer proporcionar só alegrias para seu(a) filho(a), de modo a compensar sua ausência. Ou então está em alguma dificuldade - pode ser no casamento, na saúde, nas finanças – e não tem energia sobrando para enfrentar a birra do(a) filho(a) decepcionado. Mesmo assim, tente não ceder. Será melhor para ele(a) no futuro.

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Seu(a) filho(a) precisa entender que em contato com o mundo extrafamiliar, ele(a) vai encontrar um ambiente em que as vontades dele não serão sempre atendidos.

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Ao deixar que seu(a) filho(a) se frustre algumas vezes, sempre com seu afeto e apoio, ele será um adulto mais compreensivo. Na adolescência, entenderá que, se não for aprovado no vestibular, deve tentar novamente no ano seguinte. Ou que um amor não-correspondido dói – mas é normal, faz parte da vida e não é motivo de desespero. Por outro lado, aquele(a) que é criado(a) em um lar sem frustrações não vai querer sair do ninho. “Isso compromete a convivência e a interação da pessoa. Ela precisa ser uma cidadã”, explica Calegari.

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Brincadeira (muita!):Toda angústia ou receio que incomoda seu(a) filho(a) e ele(a) não sabe expressar pode ser manifestado de forma espontânea no ato de brincar. É pela diversão, principalmente coletiva, que se desenvolve o senso de competência, de pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar.

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“O brincar e a arte são formas de expressão que possibilitam elaborar situações do cotidiano, externando sentimentos”, explica Adriana Friedmann, antropóloga (SP).

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09 Dicas para fazer do(a) seu(a) filho(a) uma pessoa segura de si

1)Carinho nunca é demais. Quem nasce em um lar afetuoso torna-se mais confiante para enfrentar os problemas que vão surgir.

2) Deixe-o(a) correr atrás dos próprios sonhos. Isso significa incentivá-lo(a) a fazer as coisas sozinho(a) desde cedo.

3) Não subestime os seus sentimentos. Se o(a) seu(a) filho(a) está chateado(a) com alguma coisa, mesmo que pareça bobagem, ouça o que ele(a) tem a dizer.

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4) Por outro lado, proteger demais também faz mal. Frustrações são aprendizados, afinal.

5) Elogie na medida certa. Devemos ressaltar as virtudes e apontar os defeitos, esclarecendo que é sempre possível recomeçar.

6) Esteja presente. O olhar dos pais é fundamental para apresentar a realidade aos(as) filhos(as) de maneira crítica, nas experiências do dia a dia.

7) Evite os rótulos. Em vez disso, explique as diferenças. Algumas pessoas são tímidas, outras são extrovertidas e por aí vai. Isso é importante para que aprendam a se conhecer e a se respeitar do jeito que são.

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8) Pela mesma razão, é fundamental ensiná-lo(a) a ter uma boa imagem do próprio corpo. Incentive-o(a) a cuidar de si mesmo(a), com uma boa alimentação e praticando esportes, por exemplo. E, principalmente, sem comparações. Cada pessoa é única e especial!

9) Por último, é preciso deixar claro que a felicidade não se compra. Bens materiais, como brinquedos, roupas e sapatos, materiais eletrônicos, são legais. Mas a autoestima se constrói com base nas relações humanas e quanto mais sólidas, melhor

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“Conseguir-se-á mais com um olhar de bondade, com uma palavra animadora, que encha o coração de confiança, do que com muitas repreensões que só trazem inquietações e matam a espontaneidade”. D. Bosco