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PIB do Agronegócio BRASIL GDP Agribusiness – Brazil Outlook ABRIL/2018

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PIB do AgronegócioBRASIL

GDP Agribusiness – Brazil OutlookABRIL/2018

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Relatório PIBAgro-BrasilGDP AGRIBUSINES – BRAZIL OUTLOOK

O Relatório PIB do Agronegócio Brasileiro é uma publicação mensal resultante da parceria entre o Cen-tro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Esalq/USP, e a Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA). O agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: insumos para a agro-pecuária, produção agropecuária básica, ou primária, agroindústria (processamento) e agrosserviços – como na Figura que segue. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o ramo agrícola (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas ponderações, obtém-se a análise do agronegócio.

Pelo critério metodológico do Cepea/Esalq-USP, o PIB do agronegócio é medido pela ótica do pro-duto, ou seja, pelo Valor Adicionado (VA) total deste setor na economia. Ademais, avalia-se o VA a preços de mercado (consideram-se os impostos indiretos menos subsídios relacionados aos produtos). O PIB do agro-negócio brasileiro refere-se, portanto, ao produto gerado de forma sistêmica na produção de insumos para a agrope-cuária, na produção primária e se estendendo por todas as demais atividades que processam e distribuem o produto ao destino final. A renda, por sua vez, se destina à remuneração dos fatores de produção (terra, capital e trabalho). Após estimado o valor do PIB do agronegócio no ano-base, que desde janeiro/17 refere-se ao ano de 2010, parte-se para evolução deste valor de modo a se gerar uma série histórica, por meio de um amplo con-junto de indicadores de preços e produção de instituições de pesquisa e governamentais. Seja para a estimação anual do valor do PIB, ou para as reestimativas mensais das previsões anuais, consideram-se informações a respei-to da evolução do Valor Bruto da Produção e do Consumo Intermediário (quando possível) dos segmentos do agronegócio. Pela evolução conjunta do VBP e do CI, estima-se o crescimento do valor adicionado pelo setor. Com base nos procedimentos mencionados e processos adicionais realizados pelo Cepea, os cálculos do PIB do agronegócio resultam em dois indicadores principais, que retratam o comportamento do setor por diferentes óticas:

PIB-renda Agronegócio: (equivale ao PIB divulgado anteriormente pelo Cepea): reflete a renda real do setor, sendo consideradas no cálculo variações de volume e de preços reais, sendo estes deflacionados pelo deflator implícito do PIB nacional.

PIB-volume Agronegócio: PIB do agronegócio pelo critério de preços constantes. Resulta daí a varia-ção apenas do volume de produção. Este é o indicador de PIB comparável às variações apresentadas pelo IBGE.

Mensalmente, o foco de análise principal será o PIB-renda Agronegócio, que reflete a renda real do setor. Por con-veniência textual, o PIB-renda do agronegócio será denominado apenas como PIB do Agronegócio ao longo deste relatório. Destaca-se que as taxas calculadas para cada período consideram igual período do ano anterior como base, exceto para as quantidades referentes às safras agrícolas, para as quais computa-se a previsão de safra para o ano (frente ao ano anterior).

Importante também destacar que cada relatório considera os dados disponíveis – preços observados e es-timativas anuais de produção – até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados, tanto no que se refere ao mês corrente, como tam-bém ao que se refere a meses e anos passados. Recomenda-se, portanto, o uso do relatório mais atualizado.Para uma análise mais detalhada dos aspectos metodológicos, bem como dos resultados dos demais indicadores (PIB volume, Consumo Intermediário, etc.) ver http://www.cepea.esalq.usp.br/br/pib-do-agronegocio-brasileiro.aspx.

EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/ Esalq/USP.

Pesquisadores do Cepea: Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, Ma. Nicole Rennó Castro, Me. Leandro Gilio e Gustavo Ferrarezi Giachini, M.e, Ana Carolina de Paula Morais e Marcello Luiz de Souza.

Agropecuária AgroindústriaInsumos não

agropecuários

PIB DO AGRONEGÓCIO

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PIB do Agronegócio Brasil | ABRIL/2018

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

O Produto Interno Bruto (PIB) do agro-negócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em

Economia Aplicada (Cepea/USP), em par-ceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), recuou 0,62% na estimativa para abril, acumulando baixa de 1,73% no primeiro quadrimestre de 2018. Conforme observa-se na Tabela 1,

entre os segmentos, insumos (0,77%) e in-dústria (0,79%) acumularam altas nos re-sultados estimados para os primeiros quatro meses do ano. No mês, verifica-se elevação apenas em insumos (0,74%). Para primá-rio e agrosserviços, estima-se desempenho negativo, tanto na avaliação quadrimestral (acumulada) quanto na mensal (Tabela 1).

PIB DO AGRONEGÓCIO

RECUO NO PREÇO INFLUENCIA QUEDA NA RENDA DO AGRONEGÓCIO NO 1º QUADRIMESTRE

Tabela 1 - PIB do Agronegócio: Taxa de variação mensal e

acumulada no período (%)Fonte: Cepea/USP e CNA

Insumos Primário Agroindústria Agrosserviços Total

abr/18 0,74 -1,15 -0,13 -0,78 -0,62

Acumulado (jan-abr/18)

0,77 -5,90 0,79 -1,37 -1,73

Na análise por ramo de atividade (Tabe-las 2 e 3), verifica-se maior queda no pe-cuário, com baixas estimadas em 2,39%

no mês e em 4,68% no acumulado do ano. No agrícola, para abril, estimam-se quedas men-sal (-0,11%) e no no quadrimestre (-0,48%). Ainda conforme os dados apresenta-dos por segmentos nas Tabelas 2 e 3, nota-se que, no ramo agrícola, o desempenho adver-so tem sido limitado à atividade “dentro da porteira”, que apresenta baixa estimada em 7,35% no quadrimestre. Já no ramo pecuá-rio, verifica-se queda em todos os segmentos. O desempenho negativo estima-do para o segmento primário (“dentro da

porteira”) do ramo agrícola deriva da baixa real de 5,19% na média de preços do seg-mento no primeiro quadrimestre de 2018 frente ao mesmo período de 2017. Já com relação à produção anual, estima-se alta de 1,50%, mesmo considerando o elevado pata-mar de produção primária agrícola em 2017. Para os demais segmentos do ramo agrícola, os crescimentos estimados em abril são de 1,15% para insumos, de 0,49% para a agroindústria e de 0,30% para os agrosserviços. No acumulado do quadrimestre, para os segmentos na mes-ma ordem, os crescimentos estimados são de 2,47%, 2,27% e 0,75% (Tabela 2).

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Tabela 2 - Ramo Agrícola: Taxa de variação mensal e

acumulada no período (%)Fonte: Cepea/USP e CNA

Insumos Primário Agroindústria Agrosserviços Total

abr/18 1,15 -0,90 0,49 0,30 0,11

Acumulado (jan-abr/18)

2,47 -7,35 2,27 0,75 -0,48

Tabela 3 - Ramo Pecuário: Taxa de variação mensal e

acumulada no período (%)Fonte: Cepea/USP e CNA

Insumos Primário Agroindústria Agrosserviços Total

abr/18 -0,06 -1,49 -2,60 -3,14 -2,39

Acumulado (jan-abr/18)

-2,49 -3,21 -4,77 -5,82 -4,68

No ramo pecuário, a lenta retomada da economia brasileira segue resultando em baixa demanda interna, pressio-

nando para baixo os preços ao longo das cadeias dos diferentes produtos. Além dis-so, embargos ou reduções na importação de proteína brasileira no mercado internacional, como verificado na atividade de suínos e aves, também têm prejudicado os resultados da pecuária, à medida que elevam a disponibi-lidade interna e enfraquecem as cotações. Já nos lácteos, embora os preços tenham per-manecido baixos no primeiro quadrimestre de 2018 quando se compara com o mesmo período do ano anterior, o mercado apresen-

ta sinais de melhor equilíbrio entre oferta e demanda, indicando para a recuperação das cotações que vem ocorrendo desde fevereiro – efeito que, por sua vez, poderá ser melhor observado nos próximos relatórios do PIB. Especificamente, como se obser-va na Tabela 3, as quedas estimadas para os segmentos do ramo pecuário em abril são de 0,06% para insumos, de 1,49% pri-mário, de 2,60% agroindústria e de 3,14% agrosserviços. No quadrimestre, as quedas para os segmentos são de magnitudes pró-ximas: de 2,65% para insumos, de 2,87% para o primário, de 2,23% para a agroin-dústria e de 2,99% para os agrosserviços.

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No segmento de insumos do agronegócio, estima-se alta de 0,74% em abril, acu-mulando elevação de 0,77% no quadri-

mestre. Entre os ramos do agronegócio, o seg-mento de insumos agrícolas apresenta altas de 1,15% no mês e de 2,47% no acumulado do ano (janeiro a abril), enquanto o de insumos pecuários teve relativa estabilidade no mês

(-0,06%) e aumento de 2,49% no acumulado. Dentre as indústrias de insumos acom-panhadas, estimam-se quedas no faturamento anual para rações (-9,55%) e medicamen-tos para animais (-0,81%). Já para máqui-nas agrícolas (0,71%), fertilizantes (6,71%) e defensivos (14,92%), estima-se elevação anual do faturamento, conforme a Figura 1.

INSUMOS

Figura 1 - Insumos: variação (%) anual de volume, dos preços e do faturamento – 2018/2017 com informações até abr/2018Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE, FGV e Anda).

SEGMENTO DE

Fertilizantes e corret. de solo

DefensivosMáquinas agrícolas

RaçõesMedicamentos para animais

Valor 6,71 14,92 0,71 -9,55 -0,81

Preços 5,53 -2,36 -1,17 -10,62 -4,13

Quantidade 1,12 17,70 1,90 1,20 3,46

FERTILIZANTES SEGUEM COM PREÇOS EM ALTA

Na indústria de fertilizantes, a elevação estimada no faturamento é motivada pelas altas de 5,53% nos preços re-

ais e de 1,12% em quantidade. No período, a maior demanda no mercado interno, a alta demanda internacional e a valorização do dólar frente ao real no quadrimestre foram as principais influências sobre as cotações. Já para os defensivos, a elevação anual de faturamento estimada decorre de incremen-

to na quantidade (17,70%), já que se verifica re-cuo de preços no primeiro quadrimestre de 2018 com relação ao mesmo período do ano anterior. Para rações, a maior influência é da que-da de 10,62% das cotações de janeiro a abril com relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Sindirações, a conjuntura de dificul-dade com relação a demanda de atividades pe-cuárias, juntamente com o encarecimento dos custos, tem prejudicado a indústria de rações.

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A renda do segmento primário do agronegócio apresentou resultado negativo de 1,15% na estimativa

de abril de 2018, acumulando baixa de 5,90% no primeiro quadrimestre. Em abril, tanto no ramo agrícola como no pecuário, os segmentos primários registraram recuos, de 0,90% e de 1,49%, respectivamente. No acumulado do quadrimestre, verificam-se quedas respectivas de 7,35% e de 3,21% (Tabelas 2 e 3). Estes resultados estão as-sociados ao comportamento de preços nos primeiros quatro meses de 2018, frente ao mesmo período do ano passado, e à pre-visão de volumes de produção para o ano das culturas agrícolas e atividades pecuá-rias em 2018, conforme as Figuras 2 e 3 e a Tabela 4 (que serão apresentadas a seguir). A produção do segmento primá-rio agrícola, após forte crescimento em 2017, deve apresentar alta de 1,50% em 2018 na média das atividades acompa-nhadas. Já relativamente aos preços, os

vigentes no 1º quadrimestre de 2018 fo-ram 5,19% menores que os do mesmo período de 2017. Entende-se que este resultado ainda corresponde a um movi-mento inercial, relativo ao baixo patamar de preços médios nos quais os produtos agrícolas encerraram 2017. No segmento primário da pecuária, as estimativas são de produção com alta de 3,46% e preços com baixa de 10,19% de janeiro a abril de 2018 frente ao mesmo período de 2017. Dentre as culturas do segmen-to primário agrícola acompanhadas pelo Cepea, as estimativas são de crescimen-to do faturamento para: algodão, ca-cau, café, soja, tomate, trigo, madeira em tora, madeira para papel e celulose e le-nha/carvão. Já as culturas para as quais as estimativas são de queda no fatura-mento são: arroz, banana, batata, cana--de-açúcar, feijão, fumo, laranja, man-dioca, milho e uva – Figura 2 e Tabela 4.

PRIMÁRIOPRIMÁRIOPRIMÁRIOSEGMENTO

PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2018 SEGUE EM BAIXO PATAMAR DE PREÇOS NA COMPARAÇÃO COM O MESMO

PERÍODO DE 2017

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PRIMÁRIO

Figura 2 - Agricultura: Variação (%) anual do volume, dos preços e do faturamento – 2018/2017 com informações

até abr/2018Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE, Conab,

IEA/SP, FGV, Cepea, Seagri/BA, Udop).

Algodão Arroz Banana Batata Cacau

Valor 31,97 -26,86 -25,69 -2,67 23,01

Preço 3,15 -23,17 -23,61 9,90 13,58

Quantidade 27,94 -4,80 -2,73 -11,44 8,30

Café beneficiado Cana Feijão Fumo em folha Laranja

Valor 10,39 -18,12 -26,49 -3,50 -34,76

Preço -14,48 -17,16 -25,06 2,48 -28,02

Quantidade 29,07 -1,15 -1,91 -5,83 -9,36

Mandioca (raíz) Milho Soja TomateTrigo em

grão

Valor -0,87 -14,82 8,93 31,43 29,39

Preço -1,27 -1,96 5,26 31,09 13,57

Quantidade 0,40 -13,12 3,48 0,26 13,93

UvaMadeira tóra

(exc. Cel.)Madeira tóra -

CeluloseLenha e carvão

Valor -26,00 14,10 8,05 13,47

Preço -10,35 -0,61 -4,72 -0,20

Quantidade -17,46 14,80 13,40 13,70

Dentre as culturas com perspectivas de crescimento de faturamento em 2018, destaca-se o algodão, na qual

a expectativa de alta no faturamento deri-va principalmente das boas perspectivas de produção para 2018 (expansão esperada de 27,94% frente a 2017) e da elevação de 3,15% observada nos preços no primeiro quadrimestre de 2018 frente ao mesmo pe-ríodo de 2017. Segundo dados da Conab, a estimativa de maior produção é justificada pela estimativa de aumento de 25,2% na área plantada em relação à safra passada, pois, segundo a Companhia, os bons resul-tados obtidos na safra 2016/17 estimula-ram os produtores a investirem na cultura. Já para o tomate, o crescimento no

faturamento advém da alta de 31,09% nas cotações do primeiro quadrimestre de 2018 frente ao mesmo período de 2017, visto que a produção deve crescer apenas 0,26%. Se-gundo a equipe Hortifrúti/Cepea, até abril, o preço pago ao produtor pelo tomate esteve, em média, 54% acima do custo de produção. Segundo a equipe, no início de 2018, houve significativa redução da oferta, devido à fina-lização da segunda parte da safra de inverno 2017, ao menor ritmo de colheita, à matura-ção dos frutos e ao elevado percentual de des-carte, neste último caso, em decorrência do clima desfavorável. Além disso, a equipe des-taca a menor área de cultivo na safra de verão. Para a soja, estima-se alta de 3,48% na produção anual e de 5,26% em preços

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no primeiro quadrimestre de 2018 frente ao mesmo período de 2017. Segundo informa-ções da Conab, este crescimento estimado em quantidade se deve ao incremento em área plantada nesta temporada (3,6% - es-timativa da Conab) e à maior produtividade. Com relação a preços, a equipe Grãos/Cepea destaca que, até abril, a valorização do dó-lar frente ao Real, a firme demanda externa pelo grão brasileiro e a quebra na safra ar-gentina foram os principais propulsores da elevação das cotações do grão no período. Dentre as culturas para as quais pro-jeta-se redução do faturamento está o milho, em que se estima baixa na produção anual (13,12%) e se registra queda de preços re-ais (1,96%) na comparação do primeiro quadrimestre de 2018 com o mesmo perío-do de 2017. Segundo a Conab, a maior sa-fra no ano passado pressionou as cotações e desestimulou produtores na semeadura da temporada atual, cenário que resultou

em menor área de produção. Com relação a preços, a equipe Grãos/Cepea destaca que, em abril, as cotações apresentaram forte queda, devido à pressão dos compradores e à flexibilidade dos vendedores no mês. Para a cana-de-açúcar, a expectativa de redução no faturamento vem principal-mente da queda de 17,16% nas cotações aliada à baixa de 1,15% na produção pro-jetada para o ano. Segundo informações da Conab, a intensidade na redução de área a ser colhida, observada nos principais estados produtores, será responsável pela menor pro-dução na safra 2018/19. Com relação a pre-ços, a tendência de queda segue as atividades à jusante da cadeia, notadamente o açúcar. Para o segmento primário da pecuá-ria, dentre as atividades acompanhadas, há expectativa de baixa no faturamento para todas, motivada principalmente por reduções de preço, conforme observa-se na Figura 3.

Figura 3 - Pecuária: Variação anual estimada do volume, dos preços e do faturamento 2018/2017 com informações

até abr/2018Fonte: Cepea/USP e CNA

Boi Gordo para corte

Frango/galinha para corte

Leite OvosSuínos para

corte

Valor -0,19 -9,15 -13,61 -8,71 -19,38

Preço -2,30 -11,63 -15,64 -14,77 -24,23

Quantidade 2,16 2,81 2,40 7,11 6,40

Na atividade leiteira, os preços recu-aram 15,64% na comparação entre primeiros quatro meses de 2017 e

2018, enquanto a quantidade apresen-tou alta de 2,4%. Segundo a equipe Lei-te/Cepea, apesar da baixa em preços no período frente ao ano anterior, verificou--se no campo uma menor oferta quando comparada aos últimos meses de 2017,

influenciada pelo desestímulo e pela des-capitalização de produtores frente às bai-xas cotações recebidas no ano passado. Tal fato, aliado à competição entre empresas para garantir o fornecimento de matéria--prima, tem elevado as cotações ao longo destes meses – tendência que deve ser melhor observada nos próximos relatórios. Para a bovinocultura de corte, hou-

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ve queda de 2,30% nas cotações e alta de 2,16% em quantidade (em ambos os casos, na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2018 e o mesmo quadri-mestre de 2017). De acordo com pesqui-sadores da equipe Boi/Cepea, a pressão de preços veio do fraco ritmo das vendas da carne no mercado brasileiro, visto que a oferta de boi gordo para abate não foi elevada. Muitos agentes do setor afir-maram que ainda não sentiram efeitos da recuperação da economia brasileira. Na suinocultura, registra-se baixa de 24,23% dos preços na comparação entre janeiro e abril de 2018 e o mesmo período de 2017. Já para a produção, ve-rifica-se alta de 6,40%, na mesma com-paração. Segundo a equipe Suínos/Cepea, as aquisições de carne suína no atacado e do animal vivo para abate seguiram lentas em abril, o que manteve os preços em que-da. Ainda segundo a equipe, esse cenário

vem sendo observado desde dezembro/17, quando a Rússia, um dos principais par-ceiros comerciais do Brasil, reduziu as aquisições da proteína nacional, cenário que elevou a disponibilidade interna do produto e complicou a situação finan-ceira de muitos suinocultores brasileiros. Com relação à avicultura de corte, os preços apresentaram queda de 11,63% na comparação entre os primeiros quadrimestres de 2018 e de 2017, com elevação de 2,81% na produção na mesma comparação. Segundo a equipe Frango/Cepea, a baixa procura pela proteína diminuiu o ritmo de compras do ani-mal vivo por parte de frigoríficos, mantendo os valores em queda. Ainda segundo a equipe, os avicultores têm enfrentado consecutivas que-das nos valores de venda dos animais e altas nos preços dos principais insumos, como mi-lho e farelo de soja. A avicultura de postura também apresentou baixa de preços na com-paração com o mesmo quadrimestre de 2017, de 14,77%, mas alta de 7,11% na produção.

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No segmento industrial, apresenta--se leve baixa na estimativa de abril (-0,13%). Já no acumulado do ano, o

resultado é de crescimento, de 0,79%, confor-me Tabela 1. Para a indústria de base agrícola, houve alta de 0,49% no mês, enquanto para de base pecuária, queda de 2,60%. No acu-mulado de janeiro a abril, os resultados foram de elevação de 2,27% para o ramo agrícola e baixa de 4,77% no pecuário. (Tabelas 2 e 3). A perspectiva de aumento de 4,14% no faturamento da indústria agrícola reflete a alta de 5,71% na produção estimada, que se sobrepõe à queda de 1,48% na média de pre-

ços das atividades industriais acompanhadas (na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2017 e de 2018). No caso da indústria de base animal, a perspectiva de recuo de 4,81% no faturamento decorre de preços 8,67% me-nores, apesar da alta de 4,23% na produção. No acompanhamento feito pelo Ce-pea para a evolução do PIB, as indústrias de base agrícola que se destacaram com pers-pectivas de crescimento do faturamento fo-ram: produtos e móveis de madeira, celulose e papel, biocombustíveis, têxtil, café, conser-vas de frutas e outros, óleos vegetais, bebi-das e outros produtos alimentares (Figura 4).

INDUSTRIALINDUSTRIALSEGMENTO

AGROINDÚSTRIA DE BASE AGRÍCOLA SEGUE EM ALTA NO QUADRIMESTRE

Tabela 4 - Agroindústrias de base agrícola: variação anual estimada do volume, preços reais e faturamento

das indústrias agrícolas acompanhadasFonte: Cepea/USP e CNA

(elaborado a partir de dados do IBGE, FGV e Cepea)

Produtos de madeira

Móveis madeira Celulose e papel Biocombustíveis

(etanol)Têxtil

(natural)

Valor 17,37 14,48 17,99 7,02 1,10

Preço 6,60 4,07 11,50 5,51 -1,56

Quantidade 10,10 10,00 5,13 1,43 2,70

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Vestuários (natural)

Indústria café

Moagem e fabricação

de produtos amiláceos

conservas de frutas/legumes/outros vegetais

Produtos do fumo

Valor -1,58 6,17 -10,86 42,43 -5,41

Preço -0,99 -3,04 -15,26 -1,78 -3,19

Quantidade -0,60 9,50 5,20 45,00 -2,30

Açúcar Óleos vegetais Bebidas Outros

produtos alimentares

Valor -35,02 14,09 4,16 0,54

Preço -30,64 2,69 -0,32 -2,29

Quantidade -6,31 11,10 4,50 2,90

Para a indústria de biocombustíveis (eta-nol), estima-se alta anual de 1,43% em volume. Para os preços, houve elevação de

5,51% no primeiro quadrimestre de 2018, fren-te ao mesmo período de 2017. Segundo pes-quisadores da equipe Etanol/Cepea, apesar da alta de preços acumulada no período, em abril, primeiro mês oficial da safra 2018/19 no Cen-tro-Sul, a maior oferta pressionou as cotações. Na indústria açucareira, os preços re-cuaram 30,64% de janeiro a abril, com rela-ção ao mesmo período de 2017, enquanto a produção tem estimativa de queda de 6,31%. Segundo a equipe Açúcar/Cepea, apesar do recuo acumulado no quadrimestre, atrelado à maior oferta e às menores cotações no mer-cado internacional, em abril, os preços apre-sentaram reação. Neste caso, o aumento no mês esteve atrelado ao fato de muitas usinas paulistas terem focado a produção de etanol. Para a agroindústria de óleos vegetais, estima-se crescimento de 11,10% na quanti-dade produzida e alta de 2,69% nos preços do primeiro quadrimestre de 2018 (frente ao mesmo período do ano anterior). Segundo a Abiove, a projeção de alta na produção de óle-os de soja para 2018 deve-se à grande dispo-nibilidade de soja no mercado, o que motiva o processamento. A equipe Grão/Cepea também destaca a elevação no preço de farelo de soja, o que estimula uma maior produção de óleo,

além da demanda internacional aquecida. Quanto papel e celulose, a estimativa de crescimento no faturamento advém das al-tas de 5,13% em quantidade e de 11,50% em preços, na comparação de janeiro a abril de 2018 contra o mesmo período de 2017. Agen-tes de mercado indicam que esse movimento das cotações se deve à elevada demanda in-ternacional, notadamente de países asiáticos. Com relação às indústrias pecuá-rias, os dados são apresentados na Tabela 5, e observam-se baixas em todos os setores. Na indústria do abate, projeta-se queda de 3,90% no faturamento, como resultado da baixa de 9,21% nas cotações do quadrimes-tre, com relação ao mesmo período do ano anterior, já que a quantidade produzida cres-ceu 5,84% na mesma comparação. Segundo a equipe Boi/Cepea, as vendas de carne no mercado atacadista ainda não se aqueceram no ano. Já no front externo, a exportação de carne bovina in natura continua sendo um importante canal de escoamento da proteí-na neste ano e, consequentemente, um fator que tem evitado maiores quedas de preço. No mercado da carne suína, a equi-pe Suínos/Cepea destaca que a demanda segue enfraquecida e a oferta, elevada. O embargo da carne suína brasileira por parte da Rússia impactou a atividade nos primeiros quatro meses de 2018, elevando a quanti-

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Tabela 5 - Variação anual estimada do volume, preços reais e faturamento das indústrias

pecuárias acompanhas

Fonte: Cepea/USP e CNA

Couro e calçados

Abate e prepa-ração carnes e

pescado Laticínios

Valor -5,85 -3,90 -7,21

Preço -3,10 -9,21 -8,67

Quantidade -2,90 5,84 1,60

dade ofertada no mercado doméstico e, con-sequentemente, pressionando as cotações. No caso da carne de aves, segun-do a equipe Aves/Cepea, a demanda interna segue enfraquecida. No mercado exporta-dor, o bloqueio da entrada de carne de fran-go brasileira na União Europeia resultou em um menor volume embarcado, o que tam-bém pressionou as cotações domésticas. Para a indústria de lácteos, apesar da queda de preços de 8,67% na comparação en-

tre quadrimestres (primeiros quadrimestres de 2017 e de 2018), a equipe Leite/Cepea destaca que, se por um lado, a demanda foi gradati-vamente se elevando no período; por outro, a captação de leite estava mais condizente com a demanda. Ainda que o resultado para preços de lácteos esteja negativo no quadrimestre, a menor oferta tem influenciado na elevação dos preços dos derivados, efeito que poderá ser melhor observado nos próximos relatórios.

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AGROSSERVIÇOSSEGMENTO DE

Como observado na Tabela 1, os agrosserviços apresentaram bai-xa de 0,78% em abril, acumulando

queda de 1,37% no quadrimestre. Esse resultado negativo relaciona-se principal-

mente ao ramo pecuário, no qual o PIB dos agrosserviços foi estimado queda de 5,82% no acumulado de janeiro a abril, ao passo que o agrícola teve alta, de 0,75%..

REFLEXO DA BAIXA NO SEGMENTO PRIMÁRIO, SERVIÇOS DO AGRONEGÓCIO RECUAM

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Estimam-se quedas para Produto In-terno Bruto (PIB) do Agronegócio Brasileiro em 0,62% em abril e em

1,73% no acumulado do quadrimestre. Essa baixa do acumulado é resultado das estimativas de retrações de 5,90% no segmento primário e de 1,37% em agrosserviços. Já os segmentos indus-trial e de insumos apresentaram proje-ção de alta no acumulado do período (0,79% e 0,77%, respectivamente). No ramo pecuário, estima-se maior retração, de 2,39% em abril, acumulando baixa de 4,68% no qua-drimestre. As atividades da pecuária seguiram afetadas pela baixa demanda interna e por restrições nas exportações – como a da Rússia para suínos e da União Europeia para aves –, que preju-dicaram o equilíbrio entre a demanda e a oferta em atividades que compõem o ramo e pressionaram as cotações. Já no ramo agrícola, observa-se retração apenas no segmento primário. Como detalhado ao longo deste relató-rio, a referida queda na geração de ren-da “dentro da porteira” é derivada dos baixos preços agrícolas que vêm sendo praticados desde o fim de 2017 e que se estendeu pelos primeiros meses de

2017. O elevado patamar de produção de 2017 também limita as perspec-tivas de ampliação da produção que, em 2018, estão estimadas em 1,50%. Para a indústria de base agríco-la, verifica-se continuidade da tendên-cia de recuperação, ainda que lenta, com estimativas de crescimento para as principais atividades do segmento. Essa recuperação no faturamento, por sua vez, segue impulsionada pelo aumen-to médio da produção agroindustrial (5,71%), diante da queda de preços, na média do quadrimestre com relação ao mesmo período de 2017 (-1,48%). Por fim, o PIB-volume do agrone-gócio, calculado pelo critério de preços constantes, apresenta estimativas de alta para 2018, exceto para o segmento pri-mário, para qual se estima relativa esta-bilidade (leve queda). Para os segmentos, as estimativas anuais de variação são: de +4,67% para insumos, de -0,17% para o segmento primário, de +5,32% para a agroindústria e de +4,13% para os agros-serviços. De forma agregada para o agro-negócio, e considerando-se preços cons-tantes, as perspectivas para o PIB volume do agronegócio apontam expansão de 3,42% em 2018. (Tabela A3 – Anexo I).

CONCLUSÕES14

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A1) PIB do agronegócio: Taxas de variação mensal e acumulado do período (em %)

AGRONEGÓCIO

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 -0,40 0,27 -0,37 -0,13 -0,13

mai/17 -0,47 0,21 0,22 0,27 0,19

jun/17 -1,80 -0,65 -0,60 -0,80 -0,76

jul/17 -0,25 -1,05 -0,10 -0,43 -0,51

ago/17 -0,92 -1,17 -0,29 -0,53 -0,65

set/17 -1,03 -1,45 -0,67 -1,00 -1,03

out/17 -0,13 -1,10 0,01 -0,39 -0,45

nov/17 -0,55 -1,87 -0,21 -0,70 -0,85

dez/17 -0,95 -0,83 -0,14 -0,33 -0,43

jan/18 0,35 -1,97 0,64 -0,01 -0,25

fev/18 -0,29 -1,91 0,40 -0,13 -0,39

mar/18 -0,03 -1,00 -0,11 -0,46 -0,49

abr/18 0,74 -1,15 -0,13 -0,78 -0,62

Acumulado (jan-abr)

0,77 -5,90 0,79 -1,37 -1,73

Variação Anual 2,33 -16,66 2,39 -4,06 -5,10

Fonte: Cepea/USP e CNA

RAMO AGRÍCOLA

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 -0,68 0,58 -0,41 -0,19 -0,11

mai/17 -0,68 -0,01 0,07 -0,05 -0,07

jun/17 -1,03 -1,20 -0,51 -0,86 -0,88

jul/17 0,13 -1,32 -0,14 -0,62 -0,64

ago/17 -0,67 -1,32 -0,39 -0,84 -0,82

set/17 -0,71 -2,04 -0,70 -1,26 -1,26

out/17 0,33 -1,62 -0,03 -0,64 -0,65

nov/17 -0,23 -2,46 -0,24 -0,93 -1,06

dez/17 -0,80 -1,24 -0,15 -0,45 -0,56

jan/18 0,87 -3,02 0,91 0,19 -0,19

fev/18 0,01 -2,68 0,60 0,10 -0,32

mar/18 0,42 -0,94 0,26 0,16 -0,08

abr/18 1,15 -0,90 0,49 0,30 0,11

Acumulado (jan-abr)

2,47 -7,35 2,27 0,75 -0,48

Variação Anual 7,58 -20,46 6,98 2,26 -1,44

Fonte: Cepea/USP e CNA

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A2) PIB do Agronegócio: Participações dos segmentos (em %)

AGRONEGÓCIO

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 0,05 0,29 0,26 0,40 1,00

mai/17 0,04 0,28 0,27 0,40 1,00

jun/17 0,04 0,28 0,27 0,41 1,00

jul/17 0,04 0,27 0,28 0,41 1,00

ago/17 0,04 0,27 0,28 0,41 1,00

set/17 0,04 0,26 0,28 0,41 1,00

out/17 0,04 0,26 0,28 0,41 1,00

nov/17 0,04 0,26 0,29 0,41 1,00

dez/17 0,04 0,25 0,29 0,41 1,00

jan/18 0,04 0,25 0,29 0,41 1,00

fev/18 0,05 0,20 0,32 0,43 1,00

mar/18 0,05 0,21 0,32 0,43 1,00

abr/18 0,05 0,22 0,31 0,42 1,00

RAMO PECUÁRIO

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 0,08 -0,38 -0,23 0,00 -0,16

mai/17 -0,11 0,79 0,76 0,93 0,80

jun/17 -3,05 0,62 -0,88 -0,66 -0,47

jul/17 -0,89 -0,48 0,05 -0,05 -0,20

ago/17 -1,36 -0,85 0,05 0,09 -0,27

set/17 -1,59 -0,22 -0,59 -0,48 -0,49

out/17 -0,94 -0,04 0,16 0,12 0,03

nov/17 -1,15 -0,69 -0,12 -0,23 -0,39

dez/17 -1,23 -0,03 -0,11 -0,08 -0,13

jan/18 -0,69 -0,24 -0,38 -0,42 -0,37

fev/18 -0,86 -0,58 -0,33 -0,60 -0,55

mar/18 -0,89 -0,95 -1,53 -1,76 -1,44

abr/18 -0,06 -1,49 -2,60 -3,14 -2,39

Acumulado (jan-abr)

-2,49 -3,21 -4,77 -5,82 -4,68

Variação Anual -7,28 -9,34 -13,63 -16,45 -13,40

Fonte: Cepea/USP e CNA

Fonte: Cepea/USP e CNA

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PIB do Agronegócio Brasil | ABRIL/2018

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RAMO AGRÍCOLA

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 0,04 0,28 0,29 0,38 1,00

mai/17 0,04 0,27 0,30 0,39 1,00

jun/17 0,04 0,27 0,31 0,39 1,00

jul/17 0,04 0,26 0,31 0,39 1,00

ago/17 0,04 0,25 0,31 0,39 1,00

set/17 0,04 0,25 0,32 0,39 1,00

out/17 0,04 0,25 0,32 0,39 1,00

nov/17 0,04 0,24 0,32 0,40 1,00

dez/17 0,04 0,24 0,32 0,40 1,00

jan/18 0,05 0,17 0,37 0,41 1,00

fev/18 0,04 0,17 0,37 0,42 1,00

mar/18 0,04 0,19 0,36 0,41 1,00

abr/18 0,04 0,19 0,35 0,41 1,00

A4) PIB Volume do Agronegócio: Taxa anual (em %)*

PIB Volume do Agronegócio

Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

Agronegócio 4,67 -0,17 5,32 4,13 3,42

Ramo Agrícola 6,24 -2,41 5,77 4,32 3,26

Ramo Pecuário 1,79 4,16 3,75 3,76 3,77

• Nota técnica: O PIB Volume do Agronegócio trata-se do PIB do agronegócio calculado pelo critério de preços constantes. Resulta,

portanto, a variação apenas do volume de produção. Este é o indicador de PIB comparável às variações apresentadas pelo IBGE.

RAMO PECUÁRIO

Mês Insumos Primário Indústria Agrosserviços Total

abr/17 0,06 0,29 0,21 0,45 1,00

mai/17 0,06 0,28 0,21 0,45 1,00

jun/17 0,05 0,29 0,21 0,45 1,00

jul/17 0,05 0,29 0,21 0,45 1,00

ago/17 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

set/17 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

out/17 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

nov/17 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

dez/17 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

jan/18 0,05 0,29 0,21 0,46 1,00

fev/18 0,05 0,28 0,21 0,46 1,00

mar/18 0,05 0,29 0,21 0,45 1,00

abr/18 0,05 0,29 0,21 0,44 1,00

Fonte: Cepea/USP e CNA

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