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DOCUMENTO RELATÓRIO N. R002_14
EMPREENDEDOR PREFEITURA MUNICIPAL DE COCALZINHO DE GOIÁS – GO
GERENCIADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
EMPREENDIMENTO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
PRODUTO 1: PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
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PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS -
PGIRS
COCALZINHO DE GOIÁS
GOIÁS
2014
SISTEM A DE GESTÃO DA QUALIDADE
Controle de Relatórios
PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGIRS
Contrato 078/2014
RELATÓRIO Nº. IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
R001_14 RG:01 001 01 / 161
PRODUTO 1: VERSÃO FINAL - PGIRS
DATA DE ELABORAÇÃO: 02/2014 a 03/2014 DATA DE ENTREGA: 20/03/2014
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SUMÁRIO
1. FIGURAS 6
2. QUADROS 7
3. APRESENTAÇÃO 8
4. EMPREENDEDOR 9
5. GERENCIADOR DO CONTRAT 9
6. EXECUTOR DOS TRABALHOS DE CONSULTORI 9
7. INTRODUÇÃO 10
8. OBJETIVO 10
8.1 GERAIS 10
8.2 ESPECIFICOS 10
9. METODOLOGIA 11
CAPITULO I – DIAGNÓSTICOS SOCIO-ECONOMICO URBANÍSTICO
10. DIAGNÓSTICO MEIO FÍSICO 13
10.1 LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE COCALZINHO DE GOIÁS 14
10.2 CLIMA 20
10.3 GEOLOGIA E PEDOLOGIA 20
10.4 HIDROLOGIA 22
10.5 VEGETAÇÃO 27
11. DIAGNÓTICO SOCIO-URBANÍSTICO 27
11.1 O processo de ocupação do território 28
11.2 Dados Demográficos 31
11.3 Mortalidade Infantil 33
11.4 Educação 34
11.5 População Adulta 36
11.6 Renda 37
11.7 Trabalho 38
11.8 Habitação 39
11.9 Vulnerabilidade social 40
11.10 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 41
11.11 Condições Urbanas e Sanitárias 42
11.11.1 Abastecimento de Água 43
11.11.2 Esgotamento Sanitário 43
11.11.3 Drenagem Pluvial 43
11.11.4 Resíduos Sólidos 44
11.11.5 Energia Elétrica 44
11.12 Diagnóstico Urbanístico 45
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CAPITULO II – DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
12. DADOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO 50
12.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 50
12.1.1 QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE 50
12.1.2 QUANTO À SUA NATUREZA OU ORIGEM 51
12.1.3 QUANTO À SUA NATUREZA FÍSICA 57
12.1.4 QUANTO À SUA NATUREZA QUÍMICA 58
12.1.5 QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS 59
13. GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM COCALZINHO DE GOIÁS 60
13.1 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES – RSD 62
13.2 RESÍDUOS DE LIMPEZA PÚBLICA 66
13.3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO 68
13.4 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 69
13.5 RESÍDUOS COM LOGÍSTICA REVERSA OBRIGATÓRIA (ELETROELETRÔNICOS, PNEUS, PILHAS, BATERIAS, EMBALAGENS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES E SEUS RESÍDUOS, LÂMPADAS FLUORESCENTES)
71
13.6 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO 80
13.7 RESÍDUOS SÓLIDOS CEMITERIAIS 80
13.8 RESÍDUOS DE ÓLEOS COMESTÍVEIS 81
13.9 RESÍDUOS INDUSTRIAIS 82
13.10 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES 82
13.11 RESÍDUOS DA MINERAÇÃO 82
13.12 RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS ORGÂNICOS 83
13.13 RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS INORGÂNICOS 85
14. GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 86
14.1 CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS 86
14.2 RESULTADOS OBTIDOS 95
CAPITULO III – PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
15. PLANO DE SENSIBILIZAÇÃO E DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ASSOCIADO AOS PROGRAMAS DE COMPOSTAGENS E COLETA SELETIVA 103
15.1 INTRODUÇÃO 105
15.2 OBJETIVOS 105
15.3 FORMAS DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 106
15.3.1. COLETA SELETIVA PORTA A PORTA 106
15.3.2. COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS 106 15.3.3 COLETA SELETIVA EM GRANDES GERADORES E EM LOCAIS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA – LEV’S 107
15.4 DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA 108
15.5. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 108
15.5.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 110
15.6 O PAPEL DOS MULTIPLICADORES 110
15.6.1. O PAPEL DA ESCOLA 111
15.6.2 O PAPEL DA COMUNIDADE E O CONTROLE SOCIAL 111
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15.6.3 O PAPEL DOS GERADORES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS 112
15.7 IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA 112
15.8 COOPERATIVAS 112
15.8.1 VEÍCULOS COLETORES 113
15.8.2 EQUIPAMENTOS DE PROPRIEDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL 113
15.8.3 MÃO DE OBRA 114
15.8.4 METAS DO PROGRAMA 114
15.8.5 PLANO DE TRABALHO 114
15.8.6 FORMAS DE ATUAÇÃO 114
15.8.6.1 COLETA SELETIVA PORTA A PORTA (CONTRATO OU COOPERATIVAS) 116
15.8.6.2 COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS 118
15.8.6.3 COLETA SELETIVA DE ÓLEOS VEGETAIS COMESTÍVEIS 119
15.8.6.4 COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS DOMICILIARES ESPECIAIS 120
15.8.6.5 CONTÊINERES DE PEAD DE 1,2 M³ 120
15.9 MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL 122
15.9.1 SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO SETOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA COORDENADORIA DE COLETA SELETIVA 122
15.9.1.1 PLANEJAMENTO: AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 122 15.9.2 SÍNTESE DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA COORDENADORIA DE COLETA SELETIVA 124
15.9.2.1 (GRUPO DE 35 A 40 PESSOAS) 124
15.9.2.2 PALESTRA E VÍDEO (GRUPO DE 100 A 200 PESSOAS) 124
15.9.2.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 124
15.10 PLANOS DE COLETA 125
15.10.1 PLANO DE COLETA SELETIVA PORTA A PORTA 125
15.10.1.1 CONCEPÇÃO 125
15.10.1.2 PLANEJAMENTO 125
15.10.2. PLANO DE COLETA SELETIVA EM ESCOLAS, PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS, GRANDES GERADORES E LEV’S 126
15.11 CRONOGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLETA SELETIVA PORTA A PORTA 129
15.11.1.DADOS PARA IMPLANTAÇÃO DO CRONOGRAMA 129
15.12 CRONOGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS 130
CAPITULO IV – DIRETRIZES, ESTRATÉGIAS, PROGRAMAS, AÇÕES E METAS PARA MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
16.1 DIRETRIZES ESPECIFICAS 131
16.2 ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO EM REDES DE ÁREA DE MANEJO LOCAL OU REGIONAL 133
16.3 METAS QUANTITATIVAS, AÇÕES E PRAZOS 134
16.3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COLETA CONVENCIONAL E DESTINAÇÃO FINAL 134
16.3.2 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COLETA SELETIVA 136
16.3.3 RESÍDUOS DA LIMPEZA URBANA 140
16.3.3.1 VARRIÇÃO MANUAL 140
16.3.3.2 VARRIÇÃO MECANIZADA 141
16.3.3.3 LIMPEZA DE BOCA DE LOBO 141
16.3.4 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO (RDCC) 142
16.3.5 RESÍDUOS VOLUMOSOS 144
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16.3.6 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) 145
16.3.7 RESÍDUOS TECNOLÓGICOS (LÂMPADAS, PILHAS, BATERIAS. ELETROELETRÔNICOS) – LOGISTICA REVERSA 147
16.3.8 RESÍDUOS ESPECIAIS (PNEUMÁTICOS, EMBALAGENS DE AGROTÓXICO E DE ÓLEOS LUBRIFICANTES) 147
16.3.9 ÁREAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS 150
16.3.10 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COMPOSTAGEM 150
CAPITULO V – DIRETRIZES, ESTRATÉGIAS, PROGRAMAS, AÇÕES E METAS PARA OUTROS ASPECTOS DO PLANO
17.1 DEFINIÇÃO DE ÁREAS PARA DISPOSIÇÃO FINAL 152
17.2 REGRAMENTO DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO OBRIGATÓRIOS 153
17.3 AÇÕES RELATIVAS AOS RESÍDUOS COM LOGÍSTICA REVERSA 157
17.4 INDICADORES DE DESEMPENHO PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS 158
17.4.1 IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O SISTEMA OPERACIONAL DE DADOS, SEM ÔNUS PARA A CONTRATANTE. 159
17.4.2. ELABORAÇÃO DE MATERIAL PARA COMUNICAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 159
17.4.3. SERVIÇO DE ATENDIMENTO A RECLAMAÇÕES DOS MUNÍCIPES (SAC) 160
17.5 INICIATIVAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO 163
17.6. SISTEMA DE CÁLCULO DOS CUSTOS OPERACIONAIS E INVESTIMENTOS 164
17.7 FORMA DE COBRANÇA DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 166
17.8 INICIATIVAS PARA CONTROLE SOCIAL 166
17.9 SISTEMÁTICA DE ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES LOCAIS OU REGIONAIS 169
17.10 JUSTES NA LEGISLAÇÃO GERAL E ESPECÍFICA 173
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 176
19. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 178
20. ANEXOS 180
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1. FIGURAS
FIGURA 01 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO
FIGURA 02 - MESORREGIÃO DO LESTE GOIANO
FIGURA 03 - MICRORREGIÃO DO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL
FIGURA 04 – VISTA DA CIDADE DE COCALZINHO DE GOIÁS
FIGURA 05 – LOTEAMENTO PATO SELVAGEM
FIGURA 06 – POVOADO BAIXA DO RIO VERDE
FIGURA 07 – ESQUEMA DA CONFORMAÇÃO TOPOGRÁFICA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA HIPOTÉTICA.
FIGURA 08 – HIDROGRAFIA MUNICIPAL
FIGURA 09 – RIO CORUMBÁ
FIGURA 10 – MAPA LOCAL DE INFRA-ESTRUTURA
FIGURA 11 - VISTA PANORAMICA – COCALZINHO DE GOIÁS 2014
FIGURA 12 - PIRÂMIDES ETÁRIAS
FIGURA 13 – FLUXO ESCOLAR POR FAIXA ETÁRIA - COCALZINHO DE GOIÁS - GO – 2013
FIGURA 14 – FREQÜÊNCIA ESCOLAR DE 6 A 14 ANOS – COCALZINHO DE GOIÁS – GO - 2013
FIGURA 15 - FREQÜÊNCIA ESCOLAR DE 15 A 17 ANOS – COCALZINHO DE GOIÁS – GO – 2013
FIGURA 16 – FREQÜÊNCIA ESCOLAR DE 15 A 17 ANOS – COCALZINHO DE GOIÁS – GO – 2013
FIGURA 17 – PERFIL DE ESCOLARIDADE
FIGURA 18 – TAXA DE ATIVIDADE E DE DESOCUPAÇÃO 18 ANOS OU MAIS - 2013
FIGURA 19 - IDHM
FIGURA 20 – MAPA FISICO MUNCIPAL
FIGURA 21 – CAMINHÃO COMPACTADOR
FIGURA 22 – CAMINHAO COLETOR
FIGURA 23 – CARRINHO COLETOR
FIGURA 24 – DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICIPIOS
FIGURA 25 – PADRÃO DE LIXEIRA
FIGURA 26 – DISTRIBUIÇÃO DAS FRAÇÕES EM MASSA – AMOSTRA 1
FIGURA 27 – DISTRIBUIÇÃO DOS RECICLAVEIS – AMOSTRA 1
FIGURA 28 – DISTRIBUIÇÃO EM VOLUME – AMOSTRA 1
FIGURA 29 -. DISTRIBUIÇÃO DAS FRAÇÕES EM MASSA – AMOSTRA 2
FIGURA 30 - DISTRIBUIÇÃO DOS RECICLAVEIS – AMOSTRA 2
FIGURA 31 - DISTRIBUIÇÃO EM VOLUME – AMOSTRA 2
FIGURA 32 – DISTRIBUIÇÃO DAS FRAÇÕES EM MASSA – AMOSTRA 3
FIGURA 33 - DISTRIBUIÇÃO DOS RECICLAVEIS – AMOSTRA 3
FIGURA 34 -. DISTRIBUIÇÃO EM VOLUME – AMOSTRA 2
FIGURA 35 - DISTRIBUIÇÃO DAS FRAÇÕES EM MASSA GERAL
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FIGURA 36 - DISTRIBUIÇÃO DAS FRAÇÕES EM VOLUME GERAL
FIGURA 37 – PESO ESPECÍFICO APARENTE
FIGURA 38 – VISTA PANORAMICA LIXÃO
FIGURA 39 – ACUMULO DE CHORUME NO LIXÃO
FIGURA 40 – PROCESSO DE ATENDIMENTO AO MUNICIPE
2. QUADROS
QUADRO 01 – PROPOSTA PARTILHA CORSAP
TABELA 02 – ESTATÍSTICAS POPULACIONAIS
QUADRO 03 – RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE - COCALZINHO DE GOIÁS – GO
QUADRO 04 – PORCENTAGEM DA RENDA APROPRIADA POR ESTRATOS DA POPULAÇÃO
QUADRO 05 - OCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS - COCALZINHO DE GOIÁS – GO
QUADRO 06 - INDICADORES DE HABITAÇÃO - COCALZINHO DE GOIÁS – GO
QUADRO 07 - VULNERABILIDADE SOCIAL - COCALZINHO DE GOIÁS – GO
QUADRO 08 - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL
QUADRO 09 - ENERGIA ELÉTRICA (POR NÚMERO DE CONSUMIDORES)
QUADRO 10 - ENERGIA ELÉTRICA (EM MWH DE CONSUMO)
QUADRO 11 – RESIDUOS DO SERVIÇO DE SAUDE
QUADRO 12 – CARACTERISTICAS FISICAS, QUIMICAS E BIOLOGICAS
QUADRO 13 – FUNCIONAMENTO MODELO LOGISTICA REVERSA PNEUS
QUADRO 14 – FUNCIONAMENTO MODELO LOGISTICA REVERSA OLEOS LUBRIFICANTES
QUADRO 15 – FUNCIONAMENTO MODELO LOGISTICA REVERSA EMBALAGENS AGROTOXICOS
QUADRO 16 – PERCENTUAL DE PESO
QUADRO 17 – GERAÇÃO DE RESIDUOS TOTAL
QUADRO 18 – QUANTIDADE DE CABEÇAS EM CADA REBANHO
QUADRO 19 – GERAÇÃO DE RESIDUOS EM ABATEDOUROS
QUADRO 20 – PLANILHA DE ANOTAÇÃO AMOSTRAGEM
QUADRO 21 – AMOSTRA 1
QUADRO 22 – AMOSTRA 2
QUADRO 23 – AMOSTRA 3
QUADRO 24 – PERCENTUAL DE CADA RESIDUO
QUADRO 25 – DENSIDADE MEDIA POR FRAÇÃO
QUADRO 26 – AMOSTRA RESIDENCIAL
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3. APRESENTAÇÃO
O Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Cocalzinho de Goiás, elaborado
pela Prefeitura Municipal, visa o atendimento à Lei n°. 12.305 de 02 de agosto de
2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – regulamentada
pelo Decreto n°.7.404 de 02 de agosto de 2010.
O Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Cocalzinho de Goiás reúne os
princípios, as diretrizes, os objetivos, os instrumentos, as metas e as ações a serem
adotadas pelo município, visando à gestão integrada e ao gerenciamento
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
O presente documento consolida os estudos técnicos de engenharia, jurídicos,
econômicos e financeiros, necessários à análise de viabilidade e estruturação da
Política Municipal de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Foi desenvolvido
em conformidade com a Lei 11.445/2007, que estabelece a Política Nacional de
Saneamento e, também, com a Lei Federal 12.305/2010, que estabelece a Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
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4. EMPREENDEDOR
Nome: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás
Registro Legal: CNPJ n. 36.985.463/0001-05
Endereço: Rua 03 Quadra 07, s/n, Área Especial
Telefone: 062 3339 1538
FAX: 062 3339 1538
5. GERENCIADOR DO CONTRATO
Nome: Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Registro Legal: CNPJ n. 36.985.463/0001-05
Endereço: Rua 03 Quadra 07, s/n, Área Especial
Telefone: 062 3339 1538
FAX: 062 3339 1538
e-mail: [email protected]
6. EXECUTOR DOS TRABALHOS DE CONSULTORIA
Nome: Geoplano Planejamento Urbano Ltda.
Registro Legal: CNPJ No 08.178.043/0001-73
Endereço: Rua 137,esq. Com a Av. 85 n. 556, Sala 01
Bairro: Setor Marista
CEP: 74.170-120
Telefone: 062 3946 6254
FAX: 062 3946 6254
Site: www.geoplano.com.br
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7. INTRODUÇÃO
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS permite ao
município programar e executar as atividades capazes de transformar a situação atual
da gestão dos resíduos sólidos para a condição esperada e manifestada pela
população. E também viável ao Poder Público, convertida em melhorias e avanços no
sentido de aumentar a eficácia e a efetividade da gestão de resíduos. (MENDES et. al,
2010).
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PGIRS, deve
caminhar em perfeita sintonia com as diretrizes estipuladas na legislação – a
adequação da destinação dos resíduos coletados, a coleta seletiva com a inserção
dos catadores, logística reversa com responsabilidade compartilhada e destinação
adequada dos resíduos coletados.
8. OBJETIVO
8.1. Gerais
O objetivo geral deste documento é apresentar os diferentes aspectos
(técnicos, institucionais, administrativos, legais, sociais, educacionais e econômicos do
sistema de limpeza pública) do município de Cocalzinho de Goiás, de tal forma
estabelecer as diretrizes básicas e subsidiar a formulação e consolidação da “Política
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Cocalzinho de Goiás”.
8.2. Específicos Os objetivos específicos deste documento são elaborar e apresentar os
diagnósticos dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
(conjunto de atividades, infraestrutura e instalações operacionais de coleta, transporte,
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário de varrição e limpeza
de logradouros e vias públicas), a fim de possibilitar a elaboração do Plano de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Cocalzinho de Goiás.
Para isso, serão levantados e sistematizados os dados disponíveis referentes
ao manejo atual dos resíduos sólidos urbanos gerados no município de Cocalzinho de
Goiás e, com base em tais informações:
(i) Formular prognósticos para diferentes temas e diferentes cenários temporais, de
curto (1 a 4 anos), médio (4 a 8 anos) e longo (8 a 20 anos);
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(ii) Apresentar o plano de metas (curto, médio e longo prazos) para as diferentes
ações de coleta e disposição final dos resíduos; para a implementação de programas
de educação ambiental formal e informal; para as ações de coleta seletiva e de
logística reversa, entre outras; e
(iii) Propor programas, projetos e ações direcionados para: (a) capacitação técnica; (b)
educação ambiental voltada às ações de não geração, redução, reutilização e de
reciclagem de resíduos; (c) controle e fiscalização da implementação e
operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos dos sistemas de
logística reversa / responsabilidade compartilhada.
9. METODOLOGIA
É exigência da Lei federal n° 12.305/2010 que a Política Nacional de Resíduos
Sólidos tenha:
• Vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos,
• Atualização a cada 4 anos, e
• Conteúdo mínimo (Art.15 da lei 12.305/2010).
No município de Cocalzinho de Goiás as revisões serão anuais ou seja,
primeira delas será no final de 2014. A revisão de 2018 balizara as escolhas técnicas
referentes ás metas médio e longo prazo.
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos de Cocalzinho de
Goiás foi desenvolvido conforme determina a PNRS-12305/10. A metodologia
adotada para o desenvolvimento do PGIRS está apoiada essencialmente no processo
de tomada de decisões coletivas e na sistematização contínua dos resultados do
processo.
Os trabalhos para a elaboração do PGIRS foram estruturados por fases,
desenvolvendo o diagnóstico e os prognósticos preliminares. As fases do trabalho
suscitaram em paralelo com a realização das Conferências Municipais de Saneamento
Ambiental e com a formação de grupo de trabalho local.
A Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás, através da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente esteve em constante diálogo com o Consórcio Público de Manejo
de Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais e da Região Integrada do Distrito Federal e
Goiás – CORSAP, no qual o município é integrante, a fim de promover o atendimento
aos preceitos, diretrizes e programas estipulados pelo consórcio para a dinâmica local
visando subsidiar o Plano Regional de Resíduos Sólidos.
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A premissa do novo modelo de gestão se caracteriza, dentre outras coisas, por
contemplar todas as exigências da lei em especial as questões de responsabilidade
compartilhada, hierarquia de gestão e logística reversa além de intensificar as
questões socioambientais.
A responsabilidade compartilhada no PGIRS de Cocalzinho de Goiás será
considerada através da criação de mecanismos de educação ambiental a todos os
atores envolvidos com a geração de RSU passando pelo setor produtivo, distribuidores
e importadores, setor de consumo (população) e a Prefeitura que por força da
constituição é a responsável pelos seus resíduos sólidos. A educação ambiental terá
que alcançar a todos os envolvidos, sobretudo as crianças em idade inicial da
formação escolar.
É assumido nesse estudo, também conforme entendimento de Instituto
Brasileiro de Administração Municipal (IBAM-2001), que o modelo de gestão dos
resíduos municipais deverá não somente permitir mas, sobretudo, facilitar a
participação da população na questão da limpeza urbana da cidade, para que esta se
conscientize das várias atividades que compõem o sistema e dos custos requeridos
para sua realização, e também que se conscientize de seu papel como agente
consumidor e, por conseqüência, gerador de lixo.
Também de encontro ao que recomenda IBAM (2001), entende-se que a base
para a ação política está na satisfação da população com os serviços de limpeza
urbana, cuja qualidade se manifesta na universalidade, regularidade e pontualidade
dos serviços de coleta e limpeza de logradouros, dentro de um padrão de
produtividade que denota preocupação com custos e eficiência operacional.
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CAPITULO I – DIAGNÓSTICOS SOCIO-ECONOMICO URBANÍSTICO
10. DIAGNÓSTICO MEIO FÍSICO
Para o Diagnóstico do Meio-Físico do município de Cocalzinho de Goiás foram
tomados como referências trabalhos já realizados no município, dentre eles o Plano
Municipal Integrado de Saneamento Básico. A área estudada tem os limites da sede
municipal e distritos, transformados em Unidades Territoriais de Planejamento - UTP a
fim de se facilitar e de propor elementos para o planejamento.
Figura 01 – Mapa de Localização
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10.1 LOCALIZAÇÃO DO
O município de Cocalzinho esta localizado nas coordenadas 15
(Latitude Sul) e 48°46´33´´, na Microrregião do Entorno do Distrito Federal, na
Mesorregião Leste Goiano.
A mesorregião do Leste Goiano
estado brasileiro de Goiás
duas microrregiões.
• Microrregião do Vão do Paranã
• Microrregião do Entorno do Distrito Federal
A microrregião do Entorno do Distrito Federal
estado brasileiro de Goiás
Microrregião, segundo o Censo de 2010 do
Compreende vinte municípios em uma área total de trinta e oi
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LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE COCALZINHO DE GOIÁS
O município de Cocalzinho esta localizado nas coordenadas 15
46´33´´, na Microrregião do Entorno do Distrito Federal, na
Mesorregião Leste Goiano.
mesorregião do Leste Goiano é uma das cinco mesorregiões
Goiás. É formada pela união de 32 municípios
Microrregião do Vão do Paranã
Microrregião do Entorno do Distrito Federal
Fonte: GeoEye
Figura 02 - Mesorregião do Leste Goiano
microrregião do Entorno do Distrito Federal é uma das microrregiões
pertencente à mesorregião Leste Goiano. A população da
Microrregião, segundo o Censo de 2010 do IBGE, é de 1.015.010 habitantes.
Compreende vinte municípios em uma área total de trinta e oito mil km²
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MUNICÍPIO DE COCALZINHO DE GOIÁS
O município de Cocalzinho esta localizado nas coordenadas 15°47´38´´
46´33´´, na Microrregião do Entorno do Distrito Federal, na
mesorregiões do
municípios agrupados em
microrregiões do
. A população da
, é de 1.015.010 habitantes.
km².
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Fonte: Ministério da Integração Nacional
Figura 03 - Microrregião do Entorno do Distrito Federal
Os municípios que integram essa microrregião são;
• Abadiânia
• Água Fria de Goiás
• Águas Lindas de Goiás
• Alexânia
• Cabeceiras
• Cidade Ocidental
• Cocalzinho de Goiás
• Corumbá de Goiás
• Cristalina
• Formosa
• Luziânia
• Mimoso de Goiás
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• Novo Gama
• Padre Bernardo
• Pirenópolis
• Planaltina
• Santo Antônio do Descoberto
• Valparaíso de Goiás
• Vila Boa
• Vila Propício
Destes municípios apenas 16 são integrantes da região de planejamento do
CORSAP, conforme demonstra a tabela abaixo, a saber.
Fonte CORSAP 2014 Quadro 1 – Municípios Consorciados
Segundo dados do IBGE 2013, os limites territoriais do município Cocalzinho
de Goiás delimitam uma área aproximada de 1.785 km², fazendo fronteira com os
municípios de Padre Bernardo, Vila Propicio, Corumbá de Goiás e Pirenópolis. O
acesso a Sede Municipal de COCALZINHO DE GOIAS e feito por via rodoviária,
partindo de Goiânia pela BR-153, até o entroncamento com a BR-414 em Anápolis,
daí seguindo por esta rodovia federal até a localidade de Cocalzinho de Goiás,
passado pela cidade de Corumbá de Goiás.
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Vale ressaltar que, apesar de o Município fazer parte da Região do Entorno e
de sofrer influências advindas desta região, no que se refere à área fundiária,
miscigenando a população rural, com a chegada de grandes proprietários rurais vindos
de outras localidades e ou regiões do país, os valores e a cultura local permanecem
inalterados, porque grande parte dos pequenos proprietários e até mesmo alguns dos
grandes são do próprio estado de Goiás.
Pode-se inferir que, mesmo o município recebendo pessoas de outras
localidades, não há, em Cocalzinho de Goiás crescimento desordenado. Fato oposto
quando se analisado o inchaço populacional no distrito de Girassol, influenciado pela
proximidade de Águas Lindas.
Assim podemos concluir que a população do Entorno do Distrito Federal vem
alterar a dinâmica do município, mas evidentemente, no distrito de Girassol. Já na
sede do município de Cocalzinho, isto se torna menos visível, pois seus maiores
contatos e utilização dos recursos de infra-estrutura, principalmente de saúde, se dá
com Anápolis.
Fonte: GeoEye - Spot Image 2011
Figura 04 – Vista da Cidade de Cocalzinho de Goiás Na zona rural, o município conta, com um loteamento rural denominado Pato
Selvagem (Figura 06), com lotes de até 10.000m² de área em propriedade particular.
Este povoado está estruturado irregularmente com vias ortogonais, está a 12
km de Girassol, sua população é composta por chacareiros e moradores das áreas
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urbanas de Girassol e Águas Lindas, é composto de aproximadamente 150 lotes,
conta apenas com uma igreja, onde a população se reúne para orações e encontros
sociais, e escola em estado bastante precário que atende a crianças da 1ª fase do
ensino fundamental. A maioria dos moradores possui transporte próprio.
Figura 05 – Loteamento Pato Selvagem
O Município conta, ainda, com os pequenos aglomerados denominados: Baixa
do Rio Verde, a 20 km de Girassol (Figura 07); Cocalzinho de Cima, do Meio e de
Baixo; Buriti Velho; Buriti dos Peixotos; Povoado de Lages; e, Povoado de Bocaina.
Figura 06 – Povoado Baixa do Rio Verde
Vale observar que os povoados não são abastecidos por água potável, nem
possuem saneamento básico, utilizam-se das nascentes e ou cisternas.
O Vilarejo “Baixa do Rio Verde” dista a 20 km de Girassol e consiste em um
povoado eminentemente rural, constituído por, aproximadamente, 30 famílias, com
lotes de tamanhos variados, menores que 10 ha, conta com um orelhão. A Prefeitura
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fornece apenas transporte escolar, os demais moradores utilizam-se de caronas. Para
seu abastecimento, utilizam-se da infra-estrutura de Girassol e Brazlândia, no DF.
Não há coleta de lixo, que segundo moradores, é queimado. Os moradores
promovem, no período de 15 a 17 de julho, a festa de São Sebastião. Apesar da
proximidade com o rio Verde, não o utilizam nem para lazer, em virtude do lançamento
de esgotos tratados de Brazlândia – DF, pela CAESB, fazendo uso de seus afluentes.
Esse vilarejo dispõem de uma escola municipal administrando o ensino
fundamental de 1ª a 4ª séries e de uma Associação Rural em processo de formação.
Conta com duas igrejas, uma católica e outra protestante, não há Posto de Saúde,
recebendo atendimento médico uma vez por mês, através do PSF.
Em Buriti Velho não há escola, os alunos são transportados para Peixotos.
Buriti dos Peixotos possui uma escola, uma igreja e um Centro Comunitário, não tem
Posto de Saúde. Toda a população recebe atendimento médico, apenas uma vez por
semana com a visita de um médico em unidade móvel. Enfrentam muitas dificuldades,
pois quando necessitam de assistência, carecem de meios de transportes e o acesso
é muito difícil devido à falta de estradas e respectivas manutenções. Para dar
continuidade aos estudos dos jovens ruralistas, a prefeitura oferece transporte escolar
para chegarem a Girassol, Sede de Cocalzinho e Edilândia.
O povoado de Lages é composto de aproximadamente 10 casas, possui uma
escola municipal do ensino fundamental – 1ª fase. Conta com uma igreja católica, não
tem posto de saúde, sua ligação para utilização de recursos de infra-estrutura é com a
sede de Cocalzinho.
O povoado de Bocaina é constituído por um loteamento rural espaçado, a 30
km de Girassol. Em sua grande maioria é constituído por chácaras de proprietários
residentes em Brasília que as utilizam para lazer. Não possui escolas, nem posto de
saúde. O transporte é fornecido apenas para estudantes que vão para outras
localidades, onde incorporam na infraestrutura mais próxima da localidade.
Cocalzinho de Goiás mostra uma dinâmica bastante interessante, observando
os dados oficiais fornecidos pelo Censo IBGE. Verifica-se que a população é
predominantemente rural, mas quando se observa a situação atual, com a elevação de
Girassol e Edilândia à categoria de Distrito, a população, antes tida como rural, torna-
se urbana. Girassol conta hoje com cerca de 6000 habitantes e Edilândia com 2000, o
que somados aos habitantes da sede, ficam poucos habitantes para compor os da
zona rural.
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Observa-se que a economia do município é baseada na agricultura e pecuária,
apesar da população viver na zona urbana. O município não tem grandes indústrias de
base e comércio que possam empregar essa população. A grande fonte de emprego é
a fábrica de cimento, Lafarge Cimento S.A.
A agricultura está baseada no cultivo do arroz, milho e feijão, para subsistência,
do algodão, em média escala, e da soja em grande escala. A soja é produzida pelos
grandes proprietários vindos de outras regiões.
A pecuária é desenvolvida em larga escala com um rebanho para cria e recria,
comercializada no mercado de Araçatuba e Presidente Prudente em São Paulo,
verifica-se também a criação de gado leiteiro. O leite é industrializado em um laticínio
localizado em Edilândia e Girassol, destacando a produção de queijos e iogurtes.
Segundo informações da população, com a expansão da agricultura e pecuária
em larga escala, as pequenas propriedades foram sendo incorporadas pelos grandes
proprietários, o que elevou ainda mais ao êxodo rural. Nota-se que neste caso, a
mecanização e alta tecnologia reduziu a oferta de vagas para a mão-de-obra
tradicional.
10.2 CLIMA
O município está situado na microrregião do Entorno do Distrito Federal, com
temperatura média anual de 220C, e uma precipitação média anual variando de 1.650
a 1.800mm.
Segundo os critérios de Köppen, o clima deve ser classificado como AW –
Tropical com estação seca no inverno. Tanto a uniformidade quanto a unidade
das condições climáticas são dadas pelos fatores climáticos dinâmicos.
O tipo climático predominante em Cocalzinho de Goiás é o Tropical Subúmido
com duas estações bem definidas a seca e a chuvosa.
Com base em dados dos postos pluviométricos da Agência Nacional de Águas
– ANA, as precipitações regionais variam em média de 1.500 a 1.750 mm. As chuvas
se concentram no verão, podendo ocorrer chuvas frontais no inverno, por causa da
influência da entrada da massa Polar Atlântica. Desta forma, a temperatura média
anual possui pequena variação sazonal, apresentando média de 25,2°C concentrando
os maiores valores no mês de outubro, com 24,5ºC, e os menores valores nos meses
de junho e julho, com aproximadamente 19,2ºC.
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10.3 GEOLOGIA E PEDOLOGIA
Conforme dados da CPRM (2003), A Microrregião do Entorno do Distrito
Federal está situada no amplo domínio do Planalto Central Brasileiro divididos em
níveis topográficos distintos sobre rochas cristalinas, com coberturas de períodos
terciários e quaternários. De maneira geral, no município de Cocalzinho de Goiás
encontramos os seguintes tipos geológicos:
• NPVSRP - SEQUENCIA METAVULCANOS SEDIMENTAR RIO DO PEIXE
• MPCP - FORMACÃO CHAPADA DOS PILÕES .
A NPVSRP - SEQUENCIA METAVULCANOS SEDIMENTAR RIO DO PEIXE é
uma denominação devida a Nascimento (1985) durante os trabalhos de prospecção
mineral no vale do rio homônimo. O autor divide a seqüência em dois grupos
litológicos. O inferior, vulcânico, e constituído de anfibolitos, rochas ultramaficas e
intercalações de rochas calcissilicaticas e metacherts. O superior, sedimentar, e
composto de quartzo xistos, quartzitos, xistos feldspaticos, micaxistos e anfibolitos
subordinados.
Thome Filho (1994) e Cuadros Justo (1994) estenderam a área de ocorrência
da unidade para as encostas das serras do Cocalzinho e Confisco e para a região de
Pirenópolis e Corumbá, onde ocorrem nos vales dos ribeirões São João, Tapiocanga e
Baião e dos rios das Almas, das Pedras e Corumbá.
Próximo a Jaraguá, as margens do Rio Saraiva, ocorre um conglomerado
polimitico com clastos de rochas desta seqüência na base do Grupo Araxá, sugestivo
de contato por discordância. Por outro lado, a seqüência também foi cartografada por
Radaelli (1994) nas cabeceiras Ribeirão Congonhas e nas margens do Córrego Bueno
e no Rio do Ouro, no município de Anápolis, onde foi dividida em duas unidades.
A Formação Chapada dos Pilões Ocorre em faixas alongadas de direção
preferencial NW nas regiões de Anápolis, Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás,
Taguatinga, Cristalina e Ribeirão Arrojado e a oeste de Abadiânia ate cerca de 3 km a
leste de Campo Alegre de Goiás. Na região central do estado, quartzitos sustentam
a Serra dos Pirineus alinhada E-W, desdobrada em nomes locais tais como Serra de
Água Limpa, do Bicame, do Olho D’água, São João e do Pedro (Thome Filho, 1994). A
Formação Chapada dos Pilões subdivide-se em duas litofacies:
• MPcp1 - Litofacies 1 - constituída de quartzo-sericita-clorita xistos com estreitas
intercalações de quartzitos micaceos, laminados, brancos e finos a médios e lentes de
mármore (MPcp1mm) e calcixisto (MPcp1cxt).
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• MPcp2 - Litofacies 2 – predominam ortoquartzitos (MPcp2qt) médios a grossos com
intercalações de quartzo-sericita-clorita xistos e lentes de quartzito (MPcpqt).
Em zonas menos deformadas, os quartzitos possuem laminação cruzada
tabular de pequeno a médio porte, marcas onduladas, sigmóides, hummockys, flaser,
estratificação cruzada e granocrescencia ascendente.
O solo que predomina na área e o latossolo vermelho - amarelo em mais
avançado estado de pedogênese. A baixa fertilidade desses solos e a pequena
reserva de nutrientes na vegetação são conseqüências do alto grau de intemperismo e
escasso conteúdo de bases das rochas (quartzitos, ardosias, filitos e micaxistos).
Ocorrem também, nos vales junto aos cursos d’água, solos hidromórficos e nas
encostas de maior declividade verifica-se a presença de cambissolo, pois a alta taxa
de erosão impede a formação de um solo profundo. Conforme trabalho desenvolvido
por Oliveira (2002) no município, dentre os grandes grupos de solos, os Latossolos
correspondem a 74,83% da área pesquisada, enquanto os solos Litólicos ocupam uma
parcela pouco considerável, cerca de 2,00% deste mapeamento. Os Latossolos são
solos minerais, não hidromóficos, apresentando horizonte B latossólico, com poucas
variações de características físicas e químicas em relação às outras classes
encontradas na região. Observa-se que esta classe de solos está vinculada a
declividades muito fracas, ou seja, relevos planos ou suavemente ondulados.
Para o aproveitamento dos solos da região para agricultura, há necessidade de
calagem adequada, como primeira prática de “correção”, pois a calagem não somente
melhora as condições de pH natural, mas ainda se apresenta como fonte de cálcio e
magnésio para nutrição das plantas (LOPES, 1984). Também é necessária a correção
das deficiências de Nitrogênio, Fósforo, Potássio e Enxofre, uma vez que a deficiência
de enxofre é agravada pelas queimadas freqüentes nessas áreas para o cultivo
intensivo, esgotando-se assim a baixa reserva natural. Além disso, para a produção
satisfatória das culturas comerciais, recomenda-se a adição de muitos micronutrientes
ao solo e em cobertura. Lopes (1984), também, enfatiza a importância, além de outros
aspectos, da adubação correta para a conservação dos solos altamente suscetíveis à
erosão, como no caso das Areias Quartzosas.
10.4 HIDROLOGIA
A bacia hidrográfica é o conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus
afluentes e subafluentes. A idéia de bacia hidrográfica está associada à noção da
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existência de nascentes, divisores de águas e características dos cursos de água,
principais e secundários, denominados afluentes e subafluentes. Uma bacia
hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por
ordem de menor volume para os mais caudalosos, que vai das partes mais altas para
as mais baixas (ANA, 2003).
Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos (1997), bacia hidrográfica é
a unidade territorial de gestão ambiental e dos recursos hídricos porque, enquanto
espaço geográfico, integra a maior parte das relações de causa e efeito a serem
consideradas na gestão deste recurso, entre elas as que dizem respeito à
contaminação devida a atividades antrópicas. A água flui através das redes de
drenagem da bacia, carreando os nutrientes da chuva e do solo pelos cursos d'água à
jusante do rio. Eventuais atividades degradantes, como aquelas com origem à
montante do rio, causam efeitos mais adiante, afetando a qualidade e quantidade de
água, independentemente do fato dos usuários à jusante tomarem todos os cuidados
necessários para não degradarem as águas (BERLINCK, 2003)
Figura 7 - Esquema da conformação topográfica de uma bacia hidrográfica hipotética.
Esta relação de causa e efeito ambiental dentro de uma bacia hidrográfica
pode ser ilustrada por Sá et al. (2003) baseados em estudos relacionados a ictiofauna
dos principais cursos d’água do Cerrado brasileiro. Para a compreensão dos diversos
componentes ambientais relacionados aos recursos hídricos e a distribuição da
biodiversidade, destaca-se a vegetação ripária que afeta de maneira preponderante na
estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos. A matéria orgânica
proveniente desta vegetação, como folhas mortas, é responsável por grande parte das
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fontes primárias de carbono orgânico para as cadeias alimentares. Assim, o fluxo das
águas em uma bacia hidrográfica influencia direta e indiretamente na produtividade de
todo o sistema.
O impacto gerado em função do desmatamento e da erosão, além de causar o
assoreamento dos rios e lixiviação do solo, a partir do efeito “jato de areia” (raspagem
promovida pelo fluxo de sedimentos), remove a biota aderida ao substrato (séssil),
eliminando ou reduzindo fontes de alimento para a fauna de vertebrados e
invertebrados. Isto é, alterações na cabeceira dos rios, como retirada da mata de
galeria e ciliar, altera toda a cadeia alimentar de um ecossistema, deixando sérias
lacunas na zoogeografia (Sá et al., 2003).
O município de Cocalzinho de Goiás está inserido nas Bacias Hidrográficas dos
rios Maranhão e Corumbá. Dessa forma, essas unidades hidrográficas serão
apresentadas a seguir:
Bacia do Rio Maranhão
O Rio Maranhão nasce na Lagoa Formosa (GO) e na Estação Ecológica de
Águas Emendadas (DF), após percorrer 281km deságua no reservatório da Usina
Hidrelétrica de Serra da Mesa (GO).
Os solos desta bacia são pouco desenvolvidos e das classes cambissolos,
coluvionares e aluvionares (GEO LÓGICA, 2002a). O clima predominantemente
tropical – Aw (classificação de Köppen) apresenta precipitação média variando entre
750 e 2000 mm³/ano, caracterizado pela sazonalidade de regime de chuvas, com um
inverno seco durando de 4 a 5 meses, e um verão chuvoso, com maior precipitação
nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. As altitudes variam entre 700 e 1300m.
Segundo estudos realizados nesta região pela GEOLÓGICA (2002a), a partir de
geoprocessamento, ainda restam nesta bacia fitofisionomias características do Bioma
Cerrado, embora muito fragmentada, como as formações florestais: Mata Ciliar, Mata
de Galeria, Mata Seca e Cerradão que ocupam cerca de 25% desta bacia, enquanto
que as formações savânicas, compostas por Cerrado Sensu Strictu, Murundu,
Palmeiral e Vereda, ocupam em torno de 36%, e as formações campestres como
Campo Rupestre, Campo Sujo e Campo Limpo, ocupam aproximadamente 20,5%. As
atividades antrópicas, divididas em área urbana, agricultura, reflorestamento e solo
exposto, representam em torno de 0,5%, 16%, 0,02% e 1%, respectivamente.
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Figura 8 – Hidrografia Municipal
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Bacia do Rio Corumbá
O rio Corumbá nasce nas proximidades da Serra dos Pirineus, a 1.200m de
altitude, próximo a divisa dos municípios de Cocalzinho e Pirenópolis (CTE, 1999),
recebendo as águas dos rios Descoberto e São Bartolomeu que nascem no Distrito
Federal. Esta bacia caracteriza-se por apresentar alta declividade, solos de baixa
fertilidade e com deficiência hídrica. A retirada da cobertura vegetal nativa tem
facilitado o processo de erosão e o transporte de sólidos nesta bacia.
Adicionalmente, o lançamento de esgotos sem prévio tratamento nos afluentes
do rio Corumbá é um sério problema para a manutenção da qualidade da água neste
manancial que está sendo estudado como futura fonte de abastecimento para o
Distrito Federal. Além disso, suas margens vêm sofrendo as conseqüências da
extração de areia e cascalho em diversos pontos, e suas matas ciliares vêm sendo
degradadas devido à atividade agrícola, que originam impactos negativos sobre toda a
extensão do rio (SILVA, 2003).
A importância desta bacia no cenário do turismo ecológico é destacada pelo
Parque Estadual da Serra dos Pirineus, pelas diversas cachoeiras e corredeiras,
ressaltando a do Salto do Corumbá, bem como pelas paisagens. Os principais
afluentes da margem esquerda são os rios: Areias, Descoberto e São Bartolomeu e,
da margem direita, os rios: das Antas, Peixe e Piracanjuba, constituindo importantes
sub-bacias (CTE, 1999).
O processo de antropização regional foi incrementado a partir da instalação do
Distrito Federal na década de 60 em território goiano, quando foi priorizada a
ocupação das áreas florestais situadas nos fundos de vales e encostas, considerados
como mais férteis. As formações de cerrado que recobriam as regiões de cotas mais
elevadas, foram bastante alteradas, encontrando-se geralmente substituídas por
lavouras e pastagens introduzidas (CTE, 1999).
Figura 9 – Rio Corumbá Fonte: Prefeitura Municipal
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No aspecto local, a sede municipal de Cocalzinho de Goiás e
entrecortada por diversos cursos d’água, conforme pode-se observar no mapa em
anexo, que tributam suas contribuições no Rio Corumbá, corpo hídrico de maior porte
que margeia a cidade ao longo de grande parte de sua extensão. De porte inferior ao
do Rio Corumbá, porém de grande importância para a população, o Córrego Água
Fria, situado a oeste do município, e o Vertente, situado a noroeste do município.
10.5 VEGETAÇÃO
O Cerrado é uma palavra de origem espanhola que significa fechado. No
entanto, atualmente, existem três acepções: a primeira, o Bioma do Cerrado, referente
ao Brasil Central, é preconizado por AB’ Saber (1996); o segundo, no sentido amplo,
“lato sensu”, o cerradão; a terceira, em sentido restrito, um dos tipos fitofisionômicos
que ocorre na formação savânica. Este Bioma corresponde a 23% do território
brasileiro, localizado em áreas contínuas no Planalto Central do Brasil, sendo o
segundo maior Bioma do país, apenas superado pela Floresta Amazônica.
Os Cerrados abrangem os estados de Goiás, Tocantins, Distrito Federal,
Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí,
Rondônia e São Paulo e pequenas áreas nos estados do Amapá, Amazonas, Pará,
Roraima e Paraná (RIBEIRO e WALTER, 1998).
A vegetação do Bioma Cerrado apresenta três características fisionômicas:
florestas, savanas e campestres. As florestas representam áreas com predominância
de espécies arbóreas, onde há formação de dossel; as formações savânicas;
apresentam áreas com árvores e arbustos espalhados sobre estrato graminoso, sem a
formação de dossel contínuo; as formações campestres, ou seja, os campos
apresentam espécies herbáceas e algumas arbustivas.
Hoje, cremos que a descrição que mais se aproxima do consenso, quanto à
fisionomia do Cerrado, é a realizada por Ribeiro e Walter (1998), na qual são
descritas três formações, divididas em onze tipos fitofisionômicos gerais, enquadrados
em Formações Florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão),
Savânicas (Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e
Campestres (Campo Sujo, Campo Rupestre e Campo Limpo), muitos desses tipos
fitofisionômicos apresentando subtipos com especificidades.
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11. DIAGNÓTICO SOCIO-URBANÍSTICO
Na elaboração do Diagnóstico Socio-Urbanístico foram realizadas reuniões do
Grupo de Trabalho com os atores estratégicos e trabalho de campo para a coleta de
dados na Prefeitura e no Cartório do município. Foram também inclusos novos atores
estratégicos para quantificar e qualificar as informações a serem coletadas. Foi
realizado um levantamento da história do lugar, da tipologia habitacional, das relações
regionais, da ocupação e parcelamento do solo, equipamentos urbanos e serviços
sociais.
11.1 O processo de ocupação do território
Conhecer a origem e o desenvolvimento do processo de ocupação do território
nos permite compreendê-lo de forma contextualizada e, assim, transformá-lo. As
ações serão melhor desencadeadas se houver o conhecimento mais aprofundado
desse processo e sua organização em relatórios, mapas e linha do tempo, destacando
as mudanças estruturais e conjunturais ocorridas neste território ao longo da história
do lugar.
Segundo Antonio Pimentel, em seu livro “Esboço Histórico de Cocalzinho de
Goiás”: o atual Município foi parte integrante do centenário município de Corumbá de
Goiás, e tem sua denominação primitiva “Cocalzinho”, vinculada, por eufemismo, ao
córrego Cocá ou Cocal, que mantém a sua nascente nas cercanias da sede do
município, ou mais precisamente em águas vertentes da fazenda Taquaral. Sendo que
este mesmo córrego, após receber as águas do Taquaral, desemboca no Bicame,
sem, contudo perder o seu nome, para prosseguir, já no perímetro urbano dessa
cidade, unir-se ao seu coirmão, o rio Corumbá, que depois de prestarem seus
salutares serviços a outros municípios goianos, juntar-se-á ao caudaloso Paranaíba, e,
ao final contribuírem para formação da bacia do Prata.
Cocalzinho, é co-hospedeira da nascente do imponente rio Corumbá e tem
como uma de suas encostas a serra dos Pirineus, além de vastas Cocalzinho de
Goiás e clima agradável. O leito de seus córregos e rios foi e são objeto de
minerações, embora sem nenhuma projeção maior.
Conta-se que o viajante Oscar Leal, ao transpor esta região quando de suas
visitas às grutas existentes na fazenda Buracão, nos dá conta da existência de um
morador de nome Ismael, que teria descoberto em suas proximidades uma mina de
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ouro da qual conservava a maior reserva de sigilo sobre o local onde apanhara as
suas primeiras pepitas.
Deixando narrado que: “vários mineiros já se haviam estabelecido por lá, na
expectativa de passarem a perna ao feliz descobridor, mas até essa ocasião só a
esperança animava os cobiçosos aventureiros”. Ou melhor, dizendo, até hoje não se
tem noticia exata de seu local.
No decorrer da década de trinta, toda esta região, por seus rios Corumbá,
Areia, Oliveira Costa, Jacaré, dentre outros contribuiu como grande fornecedora de
“Rutilo” (oxido de titânio), aos exportadores desse minério, tanto da cidade de
Corumbá de Goiás, como de Pirenópolis, para a capital de São Paulo. A mineração de
Rutilo fez com que ocorresse uma grande transformação econômica, que por quase
trinta anos, em toda essa região e circunvizinhanças, com saldos diversos da
garimpagem do ouro. Pois, enquanto esta era exercida por aventureiros errantes, a
outra tinha participação local, sem, contudo afastar o produtor rural de suas atividades.
Segundo narrativas dos senhores José Cardoso de Oliveira, o Zico Cardoso, e
José da Costa, o Zé Ventura, o primeiro morador e comerciante da região foi o Antonio
Inácio, que morava na fazenda Tapera Grande. O Segundo, no mesmo local, foi o Sr
Benedito Aquino Mendonça, também conhecido como Binduca. Esse local por
décadas, era ponto obrigatório de todos os tropeiros e viajantes da região, com destino
a Niquelândia e a boa parte do norte do estado de Goiás.
Como seu último proprietário, o Senhor Benício Apolônio Nascimento que
exercia, ainda o comercio e extração de areia, tendo esse mesmo Benício, aqui
deixado numerosa família, que ainda hoje convive neste meio.
O núcleo populacional de Cocalzinho teve seu inicio propriamente dito no
decorrer do ano de 1961, ou seja, quando da inauguração da fábrica de cimento Itaú,
vinculada ao grupo Votorantim, devido à existência de grandes jazidas de calcário na
região. Até o advento da fábrica toda esta Região era usada, em seu período de seca,
como pastaria de animais bovinos, tanto para fazendeiros de sua própria região, tais
como Deodato C. Campos, Henrique de Fontes, Anastácio Costa Campos e a família
Curado, como os de Pirenópolis, podendo ser destacado o Dr. Olavo Batista e Antonio
da Veiga (Tonico), dentre outros.
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Figura 10 – Mapa Local de Infra-Estrutura.
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Dado ao grande fluxo imigratório que para ali se aportava, foi projetado o seu
primeiro loteamento, denominado “Cidade dos Pireneus”, de propriedade de Sylvio
Rosário Curado Fleury, composto de 1.068 lotes, devidamente registrado no Cartório
de Registro de Imóveis de Corumbá de Goiás.
O processo de emancipação de Cocalzinho passou por muitos percalços e
embates entre a população residente e a administração do município de Corumbá de
Goiás, devido a interesses recíprocos.
Em 03 de julho de 1990, é sancionada a Lei 11.262, que dispunha sobre a
criação do Município de Cocalzinho de Goiás, tendo sua publicação ocorrida em
10.07.1990.
Mas embora a sanção da mesma Lei tenha ocorrido em julho de 1990, o seu
artigo 2, dispunha que a instalação somente se daria por ocasião da posse do Prefeito
Osvaldo Felício de Oliveira e de seu Vice-Prefeito e dos Vereadores eleitos, o que se
deu em 01 de janeiro de 1993.
Figura 11 – Vista Panorâmica – Cocalzinho de Goiás 2013
Fonte: Prefeitura Municipal
11.2 Dados Demográficos
Serão considerados os dados censitários existentes para constituição da serie
histórica e realização do estudo de projeção populacional.
As series históricas de população total para o município de Cocalzinho de
Goiás, segundo o IMB, são mostradas no que se segue:
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Quadro 02 – Estatísticas Populacionais. Fonte: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. 2013.
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Figura 12 – Pirâmides Etárias.
Fonte: PNUD, IPEA, FJP – 2013.
Com base nos dados acima, podemos estipular a taxa média de Crescimento
Geométrico Populacional Municipal, para os próximos anos na ordem de 1,66% a.a.
Sendo assim temos como resultado da projeção populacional para 2033, um
quantitativo de aproximadamente 25.000 habitantes para o município de Cocalzinho
de Goiás.
11.3 Mortalidade Infantil
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A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em
Cocalzinho de Goiás reduziu 52%, passando de 29,0 por mil nascidos vivos em 2000
para 13,8 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo
de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e
do país eram 14,0 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
Quadro 05 - Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Cocalzinho de Goiás – GO
1991 2000 2010
Esperança de vida ao nascer (em anos) 62,9 69,1 74,6
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos)
34,9 29,0 13,8
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos)
41,1 34,2 16,3
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 3,9 2,8 2,1
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão
Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em
Cocalzinho de Goiás, a esperança de vida ao nascer aumentou 11,6 anos nas últimas
duas décadas, passando de 62,9 anos em 1991 para 69,1 anos em 2000, e para 74,6
anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de
74,6 anos e, para o país, de 73,9 anos.
11.4 Educação
No que tange à Educação a proporção de crianças e jovens freqüentando ou
tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a
população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na
escola cresceu 56,50% e no de período 1991 e 2000, 231,47%. A proporção
de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino
fundamental cresceu 55,52% entre 2000 e 2010 e 159,16% entre 1991 e 2000.
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A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental
completo cresceu 46,95% no período de 2000 a 2010 e 79,94% no período de 1991 a
2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio
completo cresceu 153,11% entre 2000 e 2010 e 83,43% entre 1991 e 2000.
Figura 13 - Fluxo Escolar por Faixa Etária - Cocalzinho de Goiás - GO – 2013
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
Em 2010, 54,99% dos alunos entre 6 e 14 anos de Cocalzinho de Goiás
estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em
2000 eram 45,38% e, em 1991, 16,68%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 20,85%
estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 13,66% e, em
1991, 3,11%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 6,33% estavam cursando o ensino
superior em 2010, 0,89% em 2000 e 0,00% em 1991. Nota-se que, em 2010 , 4,84%
das crianças de 6 a 14 anos não freqüentavam a escola, percentual que, entre os
jovens de 15 a 17 anos atingia 21,57%.
Figura 14 - Freqüência Escolar de 6 a 14 anos – Cocalzinho de Goiás – GO - 2013
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Figura 15 - Freqüência Escolar de 15 a 17 anos – Cocalzinho de Goiás – GO -
2013
11.5 População Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a
conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 41,14% da população
de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 20,91% o
ensino médio. Em Goiás, 54,97% e 37,47% respectivamente. Esse indicador carrega
uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos
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escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 20,23%
nas últimas duas décadas.
Figura 17 – Perfil de Escolaridade.
Fonte: PNUD, IDEA, FJP.
11.6 Renda
A renda per capita média de Cocalzinho de Goiás cresceu 87,19% nas últimas
duas décadas, passando de R$240,65 em 1991 para R$272,38 em 2000 e R$450,47
em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 13,19% no primeiro período e
65,38% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com
renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de
24,14% em 1991 para 15,42% em 2000 e para 5,91% em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,59 em 1991 para 0,51
em 2000 e para 0,47 em 2010.
Quadro 03 - Renda, Pobreza e Desigualdade - Cocalzinho de Goiás - GO
1991 2000 2010
Renda per capita (em R$) 240,65 272,38 450,47
% de extremamente pobres 24,14 15,42 5,91
% de pobres 51,88 38,14 16,83
Índice de Gini 0,59 0,51 0,47
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
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Quadro 04 - Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da População - Cocalzinho de Goiás – GO
1991 2000 2010
20% mais pobres 2,99 3,24 4,04
40% mais pobres 9,58 11,60 13,12
60% mais pobres 20,57 24,53 26,99
80% mais pobres 37,38 44,69 48,30
20% mais ricos 62,62 55,31 51,70
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
11.7 Trabalho
Figura 18 - Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2013
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou
seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 61,87%
em 2000 para 62,33% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou
seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada)
passou de 14,39% em 2000 para 8,27% em 2010.
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Quadro 05 - Ocupação da população de 18 anos ou mais - Cocalzinho de Goiás – GO
2000 2010
Taxa de atividade 61,87 62,33 Taxa de desocupação 14,39 8,27 Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou
mais 32,68 46,45
Nível educacional dos ocupados
% dos ocupados com fundamental completo 25,58 48,62 % dos ocupados com médio completo 12,83 25,69
Rendimento médio
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 58,09 22,41 % dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 87,83 80,45
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 16,49%
trabalhavam no setor agropecuário, 3,25% na indústria extrativa, 4,74% na indústria de
transformação, 11,45% no setor de construção, 0,63% nos setores de utilidade
pública, 11,06% no comércio e 45,11% no setor de serviços.
11.8 Habitação
Quadro 06 - Indicadores de Habitação - Cocalzinho de Goiás - GO
1991 2000 2010
% da população em domicílios com água encanada
55,33 82,12 94,39
% da população em domicílios com energia elétrica
57,55 90,85 99,31
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana.
0,00 77,93 97,20
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
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Para maiores detalhes sobre a questão habitacional, segue em anexo o Plano
Municipal de Habitação de Interesse Social elaborado pelo Município em conjunto com
a Agência Goiana de Habitação.
11.9 Vulnerabilidade social
Quadro 7 - Vulnerabilidade Social - Cocalzinho de Goiás – GO
Crianças e Jovens 1991 2000 2010
Mortalidade infantil 34,90 29,00 13,80 % de crianças de 4 a 5 anos fora da
escola - 81,71 38,38
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola
35,77 10,21 4,84
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
- 24,07 17,79
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos
0,00 0,00 0,00
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos
0,00 15,27 8,52
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) - 9,24 5,01
Família
% de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos
16,74 18,81 20,65
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos
3,06 4,13 1,81
% de crianças extremamente pobres 27,88 20,85 7,11
Trabalho e Renda
% de vulneráveis à pobreza 79,37 67,23 42,62 % de pessoas de 18 anos ou mais sem
fundamental completo e em ocupação informal - 68,56 48,07
Condição de Moradia
% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados
0,96 7,36 9,98
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
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11.10 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM
Figura 19 – IDHM Fonte: Pnud, Ipea e FJP
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Cocalzinho de
Goiás é 0,657, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento
Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais
cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,221), seguida por
Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em
termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,172), seguida por Longevidade
e por Renda.
Quadro 8 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -
Cocalzinho de Goiás – GO
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,138 0,310 0,531
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo
11,76 21,53 41,14
% de 5 a 6 anos frequentando a escola 15,57 51,61 80,77 % de 11 a 13 anos frequentando os
anos finais do ensino fundamental 21,62 56,03 87,14
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo
16,30 29,33 43,10
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo
6,58 12,07 30,55
IDHM Longevidade 0,632 0,735 0,826
Esperança de vida ao nascer (em anos) 62,92 69,11 74,55
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IDHM Renda 0,547 0,567 0,648
Renda per capita (em R$) 240,65 272,38 450,47
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
Entre 2000 e 2010 o IDHM passou de 0,506 em 2000 para 0,657 em 2010 -
uma taxa de crescimento de 29,84%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a
distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido
em 30,57% entre 2000 e 2010.
Cocalzinho de Goiás teve um incremento no seu IDHM de 80,99% nas últimas
duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média
de crescimento estadual (50,92%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a
distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido
em 46,15% entre 1991 e 2010.
Períodos Taxa de
Crescimento
Hiato de
Desenvolvimento
Entre 1991 e 2000 + 39,39% + 22,45%
Entre 2000 e 2010 + 29,84% + 30,57%
Entre 1991 e 2010 + 80,99% + 46,15%
Quadro 12 – Hiato de Desenvolvimento Fonte: Pnud, Ipea e FJP
Cocalzinho de Goiás ocupa a 2964ª posição, em 2010, em relação aos 5.565
municípios do Brasil, sendo que 2963 (53,24%) municípios estão em situação melhor e
2.601 (46,74%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros
municípios de Goiás, Cocalzinho de Goiás ocupa a 214ª posição, sendo que 213
(86,59%) municípios estão em situação melhor e 32 (13,01%) municípios estão em
situação pior ou igual.
11.11 Condições Urbanas e Sanitárias
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Visando fazer um pré-diagnóstico da situação técnica e operacional dos
sistemas de saneamento, buscou-se informações sobre os sistemas de abastecimento
de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, energia elétrica e manejo de
resíduos sólidos na área de abrangência do município.
Juntamente com o levantamento local foram verificadas informações em
bibliografia existente, sendo: o PNSB – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
publicada pelo IBGE para o ano de 2010 (notadamente para manejo de resíduos
sólidos); o Diagnóstico das Condições de Saneamento nos Municípios do Entorno de
Brasília-DF, referente ao ano 2013 e do SNIS - Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento, referente ao ano 2013, ambos pelo Programa de Modernização do
Setor de Saneamento – PMSS do Ministério das Cidades, e dados obtidos junto ao
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
11.11.1 Abastecimento de Água
O subsistema da SANEAGO, no município de Cocalzinho, é constituído de:
captação subsuperficial em drenos em área de nascente de curso d’água afluente do
rio Corumbá, complementado com quatro poços tubulares profundos; elevatória de
água bruta; adutora de água bruta; reservatório apoiado de 300 m³; dosador de cloro
(desinfecção da água); booster (para parte da rede de distribuição) e rede de
distribuição. Este subsistema da SANEAGO (concessão da Prefeitura) atende a sede
municipal e as localidades de Girasssol e Edilândia.
11.11.2 Esgotamento Sanitário
O município de Cocalzinho não possui sistema público de esgotamento
sanitário, sendo que a população local utiliza sistema independente, por meio de
disposição no solo, com fossas sépticas seguidas de sumidouros ou fossas
rudimentares.
Em virtude, principalmente, da falta de orientação técnica e de recursos
financeiros, foram observados escoamentos superficiais de esgotos domésticos em
algumas áreas dos distritos de Girassol e Edilândia.
11.11.3 Drenagem Pluvial
As vias da cidade são responsáveis pelo escoamento superficial das águas
pluviais que não se encontram devidamente disciplinadas em sarjetas. Mais de 80%
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das vias estão pavimentadas, a maioria delas com asfalto e a minoria com bloquetes
intertravados.
Existe parcialmente um sistema de microdrenagem estruturado com galerias
tubulares e grelhas metálicas, mas que se encontram parcialmente obstruídas e com
funcionalidades reduzidas. O escoamento superficial das águas pluviais e facilitado
pela conformação topográfica do espaço urbano.
11.11.4 Resíduos Sólidos
No tocante ao manejo de resíduos hospitalares, o município delegou a
responsabilidade sobre a coleta, transporte e destinação adequada dos resíduos
gerados a uma empresa terceirizada que realiza a incineração do mesmo. O resíduo
sólido urbano e coletado diariamente em horário comercial, por dois caminhões
compactadores com volume médio de 10m³ de lixo compactado cada. Após a coleta o
mesmo é transportado para o lixão municipal que se encontra a aproximadamente
3km da sede municipal.
11.11.5 Energia Elétrica
A Subestação (SE) Cocalzinho atende, atualmente, o município com um
transformador de 69/13,8 kV – 5,0 MVA e não possui a previsão de ampliação nos
próximos anos. A linha de transmissão após a subestação é de 13,8 kV em direção à
sede municipal, Edilândia e Girassol.
As informações coletadas junto à consumidores locais como moradores,
pequenos estabelecimentos comerciais, a oferta dessa fonte de energia no município
de Cocalzinho, apresenta problemas oriundos de oscilações na tensão do sistema.
Nesse sentido, observam-se dificuldades com a disponibilidade de energia
elétrica na agricultura e, notadamente, com sobre-elevação e quedas de energia. Os
quadros abaixo mostram a evolução nos últimos anos das ligações de energia elétrica
segundo as classes residencial, comercial, industrial e publica.
Quadro 9 – Energia Elétrica (por número de consumidores)
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Quadro 10 – Energia Elétrica (em MWH de consumo)
11.12 Diagnóstico Urbanístico
Como vimos o Município de Cocalzinho de Goiás situa-se na Mesorregião do
Leste Goiano, na Microrregião Geográfica do Entorno de Brasília, na bacia do rio
Tocantins, a uma altitude média em torno de 1.152 m. Dista 114 Km da cidade de
Brasília pela rodovia BR-070 e 119 km de Goiânia, pela BR-414, atravessando a
cidade de Anápolis.
Além da sede municipal, a cidade de Cocalzinho, possui duas principais áreas
de ocupação com características urbanas, os distritos de Girassol e Edilândia,
situadas ao longo da rodovia Br-070.
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Na zona rural, os principais povoados os loteamentos Pato Selvagem, Baixa do
Rio Verde, Cocalzinho de Cima, do Meio e de Baixo, Buriti Velho, Buriti dos Peixotos,
Lages, Bocaina, região do Areia e Macacos.
Quanto às áreas urbanas, o município de Cocalzinho de Goiás é formado por
três áreas, a cidade de Cocalzinho sede do município, o Distrito de Girassol, que já
ultrapassa a sede, tanto em área quanto em população e o povoado de Edilândia.
Estas áreas ainda carecem dos principais equipamentos e infra-estrutura
urbana como será verificado a seguir.
Contrariamente aos demais municípios do entorno do DF, a taxa de
urbanização do município, vem decrescendo nos últimos dez anos, de acordo com
dados do Anuário Estatístico de Goiás, muito embora a taxa de crescimento total da
população tenha um crescimento acima da média em relação aos demais municípios
do entorno do DF.
A área urbana que apresenta o maior crescimento é o distrito de Girassol que
surgiu e se desenvolve em função da proximidade com a cidade de Águas Lindas,
exercendo a função de cidade dormitório, já que a grande maioria da população
trabalha na cidade de Brasília.
As áreas do entorno da cidade de Cocalzinho, apresentam uso rural de
grandes fazendas com plantios extensivos e agropecuária e esta região apresenta
grande contraste, entre a serra do Pireneus e a planície onde se localiza a cidade e a
área rural do entorno.
Quanto à ocupação urbana, todos os três núcleos (Cocalzinho, Edilândia e
Girassol), estão localizados ao longo da BR 070, pouco distantes entre si, em torno de
27 Km.
Todas estas áreas ainda apresentam uma ocupação rarefeita, principalmente
nos bairros mais periféricos, que possuem muitos lotes vazios, vias sem pavimentação
e falta de infra-estrutura.
Quanto à localização, todas as áreas estão situadas em terrenos de baixa
declividade e a expansão das áreas urbanas vem se dando às margens da rodovia,
onde se apresentam mais adequadas a ocupação urbana.
A maior parte da ocupação urbana é com uso habitacional, seguindo-se o uso
comercial. Os usos comunitários e de serviços, encontram-se dispersos. A ligação
entre as áreas interioranas e as áreas centrais onde se situam os principais serviços e
equipamentos públicos, é feita de maneira precária, pois não existe sistema
organizado de transporte urbano de passageiros, publico ou privado.
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Sede Municipal – cidade de Cocalzinho
A cidade localiza-se às margens da rodovia, numa área de terreno plano e alto
(divisor de águas) o que facilita a sua expansão, a qual está se dando na direção da
serra dos Pireneus.
O sistema viário está configurado a partir da rodovia que ao atravessar a
cidade apresenta mão dupla, sendo que na margem esquerda (direção Brasília
Pirenópolis), a expansão é menor. A malha viária apresenta-se hierarquizada,
constituída por avenidas de mão dupla ou simples, as vias principais, além de vias
coletoras e vias locais.
No geral, a malha viária está bem dimensionada, com ruas e calçadas largas,
algumas já arborizadas. A grande maioria das calçadas não possuem nenhum
tratamento de piso e as vias dificultando o trânsito de pedestres.
Quanto aos usos, a maioria dos lotes possui uso residencial. O comércio local
e os serviços localizam-se ao longo das vias principais e da BR 070.
Distrito de Girassol
O Distrito de Girassol começou a se expandir a partir da década de 80, período
em que se vem se dando o maior crescimento do entorno do DF. O seu surgimento e
expansão devem-se aos parcelamentos de fazendas, inicialmente em chácaras e
posteriormente, com o adensamento a partir das margens da rodovia.
Está localizado no extremo leste do município, a cerca de 6 Km da cidade de
Águas Lindas de Goiás e a 75 km do Plano Piloto (Brasília). Situa-se numa área de
cota alta em relação ao entorno, com pouca declividade, às margens da BR-070, em
cota de nível inferior à da rodovia.
A ocupação se estende das partes altas (as cumeadas), através das áreas
planas, sendo que a maior expansão se dá na direção norte.
O sistema viário se desenvolve a partir da rodovia, constando de duas vias
paralelas a esta, com função de vias secundárias, e com traçado geral em tabuleiro de
xadrez. As ruas em grande parte já estão asfaltadas e de maneira geral apresentam-
se com boa largura, assim como também as calçadas, faltando apenas os meio-fios.
Na parte mais central do núcleo urbano, os terrenos têm dimensões em torno
de 13x28m.
Trata-se de uma cidade dormitório, visto faltarem no local postos de trabalho
para a grande maioria da população em idade ativa, sendo este um dos grandes
motivos da falta de segurança.
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Apresenta transporte público feito por ônibus circular, sendo que a ligação
principal é com a cidade de Taguatinga, no DF. O transporte público que liga a cidade
a Taguatinga é feito por uma única empresa de transporte, o que faz com que o
serviço prestado seja bastante deficiente, devido principalmente à falta de
concorrência. O deslocamento entre os núcleos urbanos municipais se dá por meio de
vãs.
Um dos problemas que a localidade apresenta refere-se à dispersão de
ocupação, o que onera a implantação dos serviços básicos, especialmente o
atendimento à população que se localiza nas áreas mais afastadas. Esta forma de
ocupação apresenta grande semelhança com outras áreas situadas na periferia das
grandes cidades.
A população estimada atual já ultrapassa em número de habitantes, a da
cidade sede, Cocalzinho.
Povoado de Edilândia
Este povoado surgiu depois da construção de Brasília, resultante de
parcelamentos de fazendas em chácaras e posteriormente pelo parcelamento destas e
dista cerca de 90 Km da cidade de Brasília e 29 km da sede municipal.
Apresenta ainda feições mais rurais do que urbanas, onde ainda predomina o
parcelamento em chácaras.
Entre os equipamentos comunitários possui: escola publica, posto policial,
posto de correios, viveiro de plantas nativas e posto de saúde.
Os laticínios constitui num dos principais produtos de produção e
comercialização.
Possui ainda, posto varejista de combustível e empresa de representação e serviços
relacionados ao ecoturismo.
Possui uma população estimada em torno de 2.000 habitantes. Em alguns
pontos do núcleo nota-se a existência de processos erosivos devido ao lançamento de
resíduos sólidos em locais impróprios, como as linhas d´água.
Na avaliação das áreas intraurbanas do município, a utilização de parâmetros e
índices urbanísticos de acordo com o uso do solo, é recomendado para um
desenvolvimento sustentável e harmonioso das áreas urbanas e do município em
geral e a satisfação das diversas funções e usos do solo existentes. Para a adequação
a estes padrões urbanísticos, é desejável em alguns casos à reorientação de usos,
bem como a utilização de Leis de Posturas Municipais e Código de obras do
município.
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Entre os usos existentes, podem ser citados algumas medidas e instrumentos a
serem utilizados.
• Uso Residencial – área mínima de permeabilidade nos lotes em perímetro
urbano, afastamento e recuos mínimos necessários;
• Uso Comercial - tipo de atividade segundo grau de incomodo no entorno de
áreas comerciais;
• Uso Serviços – Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura, Institucional,
Infraestrutura urbana, (implementação e localização de equipamentos urbanos
de acordo com índices urbanísticos);
• Uso público e coletivo - Áreas verdes e áreas livres destinadas ao uso
recreativo e esportivo, Jardins e Praças (implementação e localização nas
várias áreas residenciais);
• Uso de circulação - hierarquia viária no sistema viário, e arborização urbana
nas calçadas de pedestres.
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CAPITULO II – DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Neste capítulo será apresentada a situação dos resíduos sólidos gerados na
cidade de Cocalzinho de Goiás bem como nos distritos de Edilândia e Girassol com
intuito de conhecer a situação atual dos mesmos para então avaliar a necessidade de
melhorias e propor um novo modelo gestão de resíduos. No entanto para melhor
embasamento, entendimento e estruturação, antes disto, serão apresentados
incialmente os dados gerais e caracterização dos resíduos sólidos.
12. DADOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO
Segundo a ABNT (2004), resíduos sólidos são definidos como resíduos nos
estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de comunidade de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição,
inclusive lodos que não são passíveis de serem lançados em rede pública de esgotos
ou corpos de água.
12.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Existem diversas formas de classificação dos resíduos sólidos. IPT/CEMPRE
(2000), destaca as seguintes:
• por sua natureza física: seco e molhado;
• por sua composição química: matéria orgânica e inorgânica;
• por sua origem; e
• pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes e inertes
(ABNT, 2004)
Tais classificações serão apresentadas de forma sucinta a seguir, uma vez o
entendimento das mesmas é essencial e relevante para a escolha da estratégia de
gerenciamento mais viável.
12.1.1 QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE
A ABNT (2004), a partir do potencial risco que os resíduos podem apresentar
ao ambiente e saúde pública, os classifica da seguinte maneira:
Resíduos Classe I – Perigosos: são aqueles que apresentam risco à saúde pública e
ao meio ambiente apresentando uma ou mais das seguintes características:
periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
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patogenicidade.(ex.: baterias, pilhas, óleo usado, resíduo de tintas e pigmentos,
resíduo de serviços de saúde, resíduo inflamável, etc.)
Resíduos Classe II A – Não Inertes: Aqueles que não se enquadram nas
classificações de resíduos classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes,
nos termos da NBR 10. 004. Eles podem ter propriedades tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. (ex.: restos de
alimentos, resíduo de varrição não perigoso, sucata de metais ferrosos, borrachas,
espumas, materiais cerâmicos, etc.)
Resíduos Classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma
forma representativa, segundo ABNT NBR 10.007, e submetidos a um contato
dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente,
conforme ABNT NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados
a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. (ex.: rochas, tijolos, vidros, entulho/construção
civil, luvas de borracha, isopor, etc.).
12.1.2 QUANTO À SUA NATUREZA OU ORIGEM
A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. De
acordo com IBAM (2001), e segundo este critério, os diferentes tipos de lixo podem ser
agrupados em cinco classes, a saber:
(i) Lixo doméstico ou residencial;
(ii) Lixo comercial;
(iii) Lixo público;
(iv) Lixo domiciliar especial, incluindo os entulhos de obras (RCC), pilhas e baterias,
lâmpadas fluorescentes e pneus;
(v) Lixo de fontes especiais, incluindo o lixo industrial, radioativo, de portos, aeroportos
e terminais rodoferroviários, agrícola e os resíduos de serviços de saúde.
• Doméstico ou Residencial
São os resíduos gerados das atividades diária nas residências e também
conhecidos como resíduos domiciliares. Apresentam em torno de 50% a 60% de
composição orgânica (cascas de frutas, verduras e sobras, etc.), sendo o restante
formado por embalagens em geral (jornais e revistas, garrafas, latas, vidros, papel
higiênico, fraldas descartáveis e uma grande variedade de outros itens).
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A taxa “média” diária de geração de resíduos domésticos por habitante em
áreas urbanas é de 0,5 a 1 Kg/habitante por dia para cada cidadão, dependendo do
poder aquisitivo da população, nível educacional, hábitos e costumes.
• Comercial
Os resíduos variam de acordo com a atividade dos estabelecimentos
comerciais e de serviço.
No caso de restaurantes, bares e hotéis predominam os resíduos orgânicos, já
os escritórios, bancos e lojas os resíduos predominantes são o papel, plástico, vidro
entre outros.
Os resíduos comerciais podem ser divididos em dois grupos dependendo da
sua quantidade gerada por dia. O “pequeno gerador” de resíduos pode ser
considerado como o estabelecimento que gera até 120 litros por dia; o “grande
gerador” é o estabelecimento que gera um volume superior a esse limite.
• Público
São os resíduos provenientes dos serviços de limpeza urbana (varrição de vias
públicas, limpeza de praias, galerias, córregos e terrenos, restos de podas de árvores,
corpos de animais, etc.), limpeza de feiras livres (restos vegetais diversos,
embalagens em geral, etc.). Também podem ser considerados os resíduos
descartados irregularmente pela própria população, como entulhos, papéis, restos de
embalagens e alimentos.
È importante destacar que, de forma geral, nas atividades de limpeza urbana,
os tipos de lixo "doméstico" e "comercial" constituem o chamado "lixo domiciliar", que,
junto com o lixo “público”, representam a maior parcela dos resíduos sólidos
produzidos nas cidades.
O grupo de lixo comercial, assim como os entulhos de obras, pode ser dividido
em subgrupos chamados de "pequenos geradores" e "grandes geradores". O
regulamento de limpeza urbana do município poderá definir precisamente os
subgrupos de pequenos e grandes geradores.
Pode-se adotar como parâmetro: (i) pequeno gerador de resíduos comerciais é
o estabelecimento que gera até 120 litros de lixo por dia; e (ii) o grande gerador de
resíduos comerciais é o estabelecimento que gera um volume de resíduos superior a
esse limite.
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Analogamente, pequeno gerador de entulho de obras é a pessoa física ou
jurídica que gera até 1.000kg ou 50 sacos de 30 litros por dia, enquanto grande
gerador de entulho é aquele que gera um volume diário de resíduos acima disso.
• Domiciliar Especial:
Este grupo que compreende os entulhos de obras, as pilhas e baterias, as
lâmpadas fluorescentes, os óleos lubrificantes e os pneus.
Destaca-se que os entulhos de obra, também conhecidos como resíduos da
construção civil (RDCC), só estão enquadrados nesta categoria por causa da grande
quantidade de sua geração e pela importância que sua recuperação e reciclagem que
vêm assumindo no cenário nacional.
No presente estudo os resíduos da construção civil e de demolição (RDCC)
são entendidos como uma mistura de materiais inertes provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, tais como tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados,
forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações,
fiação elétrica etc., freqüentemente chamados de entulhos de obras, além daqueles
resultantes da preparação e da escavação de terrenos (solos e rochas).
De acordo com a CONAMA nº. 307/02, os resíduos da construção civil são
classificados da seguinte forma:
Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
- De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
- De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, entre outros), argamassa e
concreto;
- De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios fios, entre outros) produzidas nos canteiros de obras.
Classe B: são materiais recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso.
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Classe D: são os resíduos “perigosos” oriundos do processo de construção, tais
como: tintas, solventes, óleos, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais.
• Fontes Especiais:
Os resíduos especiais são assim considerados em função de suas
características tóxicas, radioativas e contaminantes e merecendo, por tal motivo,
cuidados especiais em seu manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e sua
disposição final. Dentro da classe de resíduos de fontes especiais, merecem destaque
os seguintes resíduos: as embalagens de agrotóxicos, os resíduos radioativos e os
resíduos sólidos dos serviços de saúde.
Embalagens de Agrotóxicos: Os agrotóxicos são insumos agrícolas, produtos
químicos usados na lavoura, na pecuária e até mesmo no ambiente doméstico
(inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos).
As embalagens de agrotóxicos são resíduos oriundos dessas atividades e possuem
materiais tóxicos que representam grandes riscos para a saúde humana e de
contaminação do meio ambiente.
Radioativo: São resíduos provenientes das atividades nucleares, relacionadas com
urânio, césios, tório, radônio, cobalto, entre outros, que devem ser manuseados de
forma adequada utilizando equipamentos específicos e técnicos qualificados.
No presente estudo, destaque especial será dado aos resíduos dos serviços de
saúde, e que segundo a Resolução RDC nº 306/04 da ANVISA e a Resolução nº.
358/05 do CONAMA, “são todos aqueles provenientes de atividades relacionados com
o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive de assistência domiciliar e de
trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios;
funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento; serviços de
medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimento de
ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores
de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e
controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços
de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares”.
Ainda de acordo com essas mesmas resoluções, os resíduos de serviços de
saúde são classificados conforme a Tabela 11, a seguir.
Tabela 11 - Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação
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GRUPO DESCRIÇÃO
Grupo A (Potencialmente Infectante)
A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco quatro, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnostica.
A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientifico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar.
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A4
similares. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco quatro, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações. Bolsas transfusionas vazia ou com volume residual pós-transfusão.
A5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
Grupo B (Químicos)
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomodulares; anti-retrovirais, quando descartados por serviço de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlado pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clinicas. Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
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reativos).
Grupo C (Rejeitos Radioativos)
Quaisquer materiais resultante de atividades humanas que contenham radionuclideos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclideos, provenientes de laboratórios de análise clinicas, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.
Grupo D (Resíduos Comuns)
Papel de uso sanitário e fralda, absorvente higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. Resto alimentar de refeitórios. Resíduos provenientes das áreas administrativas. Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. Resíduos de gesso provenientes de assistências à saúde.
Grupo E (Perfurocortantes)
Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
12.1.3 QUANTO À SUA NATUREZA FÍSICA
As principais características dos resíduos sólidos quanto à sua natureza física
estão apresentadas a seguir:
• Geração per capita
A "geração per capita" relaciona a quantidade de resíduos urbanos gerada
diariamente e o número de habitantes de determinada região. Muitos técnicos
consideram de 0,5 a 0,9kg/hab./dia como a faixa de variação média para Brasil.
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• Composição Gravimétrica
A composição gravimétrica traduz o percentual de cada componente em
relação ao peso total da amostra de lixo analisada.
• Peso Específico Aparente
O peso específico aparente é o peso do lixo solto em função do volume
ocupado livremente, sem qualquer compactação, expresso em kg/m³. Sua
determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações.
Na ausência de dados mais precisos, podem se utilizar os valores de 230 kg/m³ para o
peso específico do lixo domiciliar, de 280 kg/m³ para o peso específico dos resíduos
de serviços de saúde e de 1.300 kg/m³ para o peso específico de entulho de obras.
• Teor de Umidade
O teor de umidade representa a quantidade de água presente no lixo, medida
em percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em função das estações do ano
e da incidência de chuvas, podendo-se estimar um teor de umidade variando em torno
de 40 a 60%.
• Compressividade
A compressividade é o grau de compactação ou a redução do volume que uma
massa de lixo pode sofrer quando compactada. Submetido a uma pressão de 4
kg/cm², o volume do lixo pode ser reduzido de um terço (1/3) a um quarto (1/4) do seu
volume original.
12.1.4 QUANTO À SUA NATUREZA QUÍMICA
As principais características dos resíduos sólidos quanto à sua natureza
química estão apresentadas a seguir:
• Poder Calorífico
Esta característica química indica a capacidade potencial de um material
desprender determinada quantidade de calor quando submetido à queima. O poder
calorífico médio do lixo domiciliar se situa na faixa de 5.000 kcal/kg.
• Potencial Hidrogeniônico (pH)
O potencial hidrogeniônico indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos. Em
geral, situa-se na faixa de 5 a 7.
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• Composição Química
A composição química consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria
orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral total, resíduo
mineral solúvel e gorduras.
• Relação Carbono / Nitrogênio (C:N)
A relação carbono/nitrogênio indica o grau de decomposição da matéria
orgânica do lixo nos processos de tratamento/disposição final. Em geral, essa relação
encontra-se na ordem de 35/1 a 20/1.
12.1.5 QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
As características biológicas do lixo são aquelas determinadas pela população
microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo que, ao lado das suas
características químicas, permitem que sejam selecionados os métodos de tratamento
e de disposição final mais adequados.
O conhecimento das características biológicas dos resíduos tem sido muito
utilizado no desenvolvimento de inibidores de cheiro e de retardadores/aceleradores
da decomposição da matéria orgânica, normalmente aplicados no interior de veículos
de coleta para evitar ou minimizar problemas com a população ao longo do percurso
dos veículos.
Da mesma forma, estão em desenvolvimento processos de destinação final e
de recuperação de áreas degradadas com base nas características biológicas dos
resíduos.
Apenas a título ilustrativo, apresenta-se a seguir a Tabela 12, mostrando a
importância da plena caracterização dos resíduos sólidos em relação ao planejamento
de um sistema de limpeza urbana ou sobre o projeto de determinadas unidades que
compõem tal sistema.
Tabela 12 - Importância das características físicas, químicas e biológicas do lixo na
limpeza urbana.
CARACTERÍSTICAS IMPORTÂNCIA
Geração Per Capita
Fundamental para poder projetar as quantidades de resíduos a coletar e a dispor. Importante no dimensionamento de veículos. Elemento básico para a determinação da taxa de coleta, bem como para o correto dimensionamento de todas as unidades que compõem o Sistema de Limpeza Urbana.
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Composição Gravimétrica
Indica a possibilidade de aproveitamento das frações recicláveis para comercialização e da matéria orgânica para a produção de composto orgânico. Quando realiza por regiões da cidade, ajuda a se efetuar um cálculo mais justo da tarifa de coleta e destinação final.
Peso Específico Aparente Fundamental para o correto dimensionamento da frota de coleta, assim como de contêineres e caçambas estacionárias.
Teor de Umidade
Tem influência direta sobre a velocidade de decomposição da matéria orgânica no processo de compostagem. Influencia diretamente o poder calorífico e o peso específico aparente do lixo, concorrendo de forma indireta para o correto dimensionamento de incineradores e usinas de compostagem. Influencia diretamente o cálculo da produção de chorume e o correto dimensionamento do sistema de coleta de percolados.
Compressividade Muito importante para o dimensionamento de veículos coletores, estações de transferência com compactação e caçambas compactadoras estacionárias.
Poder Calorífico Influencia o dimensionamento das instalações de todos os processos de tratamento térmico (incineração, pirólise e outros).
Ph
Indica o grau de corrosividade dos resíduos coletados, servindo para estabelecer o tipo de proteção contra a corrosão a ser usado em veículos, equipamentos, contêineres e caçambas metálicas.
Composição Química Ajuda a indicar a forma mais adequada de tratamento para os resíduos coletados.
Relação C:N Fundamental para se estabelecer a qualidade do composto produzido.
Características Biológicas Fundamentais na fabricação de inibidores de cheiro e de aceleradores e retardadores da decomposição da matéria orgânica presente no lixo.
Fonte: CETESB 2013.
13. GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM COCALZINHO DE
GOIÁS
Em virtude de sua população, características socioeconômicas culturais, cujos
detalhamentos já foram devidamente abordados no capítulo 1 do presente plano, o
município de Cocalzinho de Goiás apresenta características de uma cidade de porte
pequeno, produzindo um volume heterogêneo de resíduos sólidos, de origem variada,
em atividades diversas no setor produtivo e no setor de consumo, podendo ser
destacados os seguintes resíduos:
Resíduos Domiciliares;
Resíduos Comerciais;
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Resíduos Industriais;
Resíduos de Serviços de Saúde;
Resíduos de Posto Combustível;
Resíduos da Construção Civil;
Resíduos de Limpeza Urbana;
Resíduos tecnológicos;
Resíduos Verdes; e
Resíduos Agrícolas.
É conveniente salientar que de acordo com a classificação dos resíduos
sólidos, apresentada na lei federal da PNR-12.305/10, art. 13º são considerados
resíduos sólidos urbanos os resíduos domiciliares, os resíduos comerciais e os
resíduos provenientes dos serviços de limpeza urbana que são constituídos por
resíduos de varrição de vias, resíduos de jardins, resíduos volumosos, etc.
Atualmente, a execução dos serviços pertinentes à coleta dos resíduos sólidos
urbanos é de responsabilidade do poder público municipal que executa todos os
serviços que constituem o sistema municipal de limpeza urbana gerenciada pela
Secretaria de Obras.
Reitera-se que os resíduos industriais, resíduos de posto combustível, resíduos
da construção civil, resíduos tecnológicos, resíduos de transporte, resíduos de
grandes geradores de e resíduos agrícolas são de responsabilidade do próprio
gerador cabendo a eles o desenvolvimento de planos de gerenciamento específicos.
O município de Cocalzinho de Goiás produz diariamente 18,89 toneladas de
resíduos sólidos gerados nas mais diversificadas fontes apresentando resíduos de
várias classes com diferentes características físicas, químicas e biológicas sendo que
muitos deles apresentam periculosidade.
Com o objetivo de se obter uma noção global da quantidade de resíduos
sólidos gerados no município, independente de quem seja a responsabilidade pela
gestão do mesmo, a seguir apresenta-se um diagnóstico especifico de cada tipo
desses resíduos gerados no município.
O Diagnóstico dos resíduos sólidos, compreende a avaliação de todos os
resíduos conforme a tipologia descrita abaixo:
Os tipos de resíduos avaliados foram:
Domiciliares e comerciais – RSD;
Limpeza publica ,(varrição e poda);
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Saúde;
Construção civil;
Logística reversa,
Transportes;
Mineração;
Agrossilvopastoris orgânicos e resíduos da zona rural;
Agrossilvopastoris inorgânicos;
13.1 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES - RSD
Os resíduos sólidos domiciliares são aqueles gerados na zona urbana do
município. A Figura a seguir apresenta uma imagem da área urbana de Cocalzinho de
Goiás, bem como dos distritos de Edilândia e Girassol.
Figura 20 - Mapa Físico Municipal.
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O planejamento básico das atividades relacionadas à coleta domiciliar decorre
das características específicas dos serviços a executar, em função do volume de
resíduos a coletar diariamente nas áreas e freqüências de coleta pré-determinadas
associadas ao sistema de limpeza pública.
Assim sendo, as informações fornecidas, aliadas ao conhecimento das
condições locais, tornaram possível a definição da estratégia proposta para a
realização dos serviços de coleta, abrangendo o universo estabelecido pela Prefeitura
Municipal de Cocalzinho de Goiás.
A coleta domiciliar é executada porta a porta em todas as vias públicas oficiais
da sede municipal em condições de tráfego para os caminhões coletores
compactadores em marcha reduzida, abertas à circulação. São empregados 8 (oito)
funcionários nas atividades de coleta domiciliar e comercial.
A metodologia de execução para coleta de resíduos sólidos domiciliares
acompanha uma sistemática de rotina consagrada na prática e que, no presente caso,
tem sua rotina diária iniciada trinta minutos antes do horário estabelecido para a saída
dos veículos, quando motoristas e coletores se apresentam devidamente
uniformizados, onde serão recepcionados pelos seus respectivos superiores.
Todo deslocamento é feito através de itinerários pré-estabelecidos, os quais
somente podem ser interrompidos em casos de acidentes de trânsito ou
congestionamentos de tráfego que poderão atrasar os serviços. Com a chegada da
equipe ao setor de trabalho, é iniciada a coleta de resíduos em obediência ao itinerário
e ao mapa que estará em poder do motorista, começando o serviço sempre pela
mesma via pública.
As técnicas básicas de trabalho que são executadas pelos coletores podem ser
resumidas nas seguintes observações:
− Os coletores devem pegar e transportar os recipientes com precaução, esvaziando-
os completamente, com os cuidados necessários para não danificá-los e evitar a
queda dos resíduos nas vias públicas;
− Os coletores devem pegar e transportar os resíduos que estiverem em sacos de lixo
com cuidado redobrado e sempre afastado do corpo;
− Os resíduos que tiverem sido depositados nas vias públicas pelos moradores e que
tiverem tombado dos recipientes ou que caírem durante a coleta, devem ser varridos e
recolhidos;
− É vedado transferir o conteúdo de um recipiente para outro ou projetá-lo de um
coletor a outro, bem como atirá-lo de volta ao passeio;
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− O vasilhame vazio, quando for o caso, deve ser recolocado onde se encontrava, de
pé; e
− Todas as operações deverão ser executadas sem ruído e sem danificar os
recipientes.
Para a realização da coleta em vilas e ruas sem saída, desde que a largura das
vias permita a passagem do caminhão compactador, este é conduzido em marcha ré
até o final da via, efetuando-se a coleta na medida em que o mesmo vai sendo dirigido
ao ponto inicial.
Em se tratando de vilas ou ruas sem saída ou inacessível ao veículo, este
ficará estacionado no início das vias, sendo os resíduos coletados e transportados até
o caminhão pelos coletores. Ao completar a carga do caminhão, o motorista conduz o
veículo ao seu destino final, localizado na Fazenda Monte distante cerca de 3,0 km do
perímetro urbano. O trajeto em questão se dará sempre através de percursos pré-
determinados.
Ao concluir a primeira viagem do dia, a equipe geralmente reservará um
intervalo para refeição e repouso. A segunda viagem será executada de forma
semelhante à primeira.
Ao completar o serviço de coleta de resíduos sólidos domiciliares do seu setor,
o motorista retorna às Instalações Operacionais.
Não obstante, como os trabalhos são realizados em regime de tarefas diárias a
cumprir, são fixados apenas os horários de início das atividades, estendendo-se o
período de trabalho pelo tempo necessário ao cumprimento total da coleta em cada
setor.
O responsável pelo setor efetua um controle diário das operações realizadas,
identificando setores de trabalho, equipes e caminhões coletores mobilizados, horários
de início e término das operações, horários de cada viagem e distâncias percorridas,
além do volume de resíduos efetivamente coletado.
A equipe empregada na coleta de resíduos domiciliares é constituída de:
Sede Cocalzinho de Goiás
− 02 Caminhões Coletor Compactador
− 02 Motoristas
− 10 Coletores
− Ferramentas para a execução dos serviços
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Distrito de Edilândia
− 01 Caminhão Coletor Compactador
− 01 Motoristas
− 02 Coletores
− Ferramentas para a execução dos serviços
Distrito de Girassol
− 01 Caminhão Coletor Compactador
− 01 Motoristas
− 02 Coletores
− Ferramentas para a execução dos serviços
Quanto às jornadas, turnos e viagens previstas para cada veículo, tem-se:
− 02 turnos/dia (período matutino – das 03:00h até as 10:00h / período vespertino –
das 15:00h até ás 22:00h)
− 01 jornada por turno
− 02 viagens por jornada para cada veículo
- Coleta
- Sede Cocalzinho de Goiás - diária – exceção de domingos.
- Distrito de Edilândia – duas vezes por semana
- Distrito de Girassol – três vezes por semana
A seguir pode-se verificar o tipo de veículos utilizada na coleta
domiciliar/comercial da área urbana.
Figura 21: Caminhão Compactador.
Fonte: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás – 2013.
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13.2 RESÍDUOS DE LIMPEZA PÚBLICA
A limpeza pública atualmente é de responsabilidade dos Municípios, sendo
relativa aos serviços públicos de coleta e remoção de resíduos sólidos de geração
difusa e de seu transporte, tratamento e destinação final, e aos serviços públicos de
limpeza em logradouros públicos e corpos d'água e de varrição de ruas.
A varrição desses logradouros, juntamente com a manutenção da população
vegetal, é primordial para que o recinto seja encarado como destino de visita
constante e diversificado, fazendo que o equipamento de lazer tenha vida.
As podas seguem um regime de periodicidade condizente com as espécies,
que nessas ações agudas de manutenção perfazem um volume extra, diferente do
serviço cotidiano, com geração de resíduos verdes. Dividir com o administrador
público, a responsabilidade de manter agradável e seguro esse espaço de repouso e
lazer, pode gerar iniciativas de interesse comum, exigindo parcela de investimento
proporcionalmente pequena diante do ganho na imagem do parceiro privado que se
envolva nesse tipo de iniciativa.
As vias públicas da Sede Municipal bem como dos Distritos de Edilândia e
Girassol, possuem áreas pavimentadas e sem pavimentação, conforme demonstra os
mapas em anexo. O que pode facilitar a limpeza da cidade e dos distritos é a
topografia da região, pois nas áreas urbanas pode ser caracterizada em 82% como
plana e não há favelas no município.
Para manter uma paisagem urbana de qualidade, a Prefeitura Municipal
mantém profissionais distribuídos roteiros de varrição com percurso que chega a 95%
de toda a malha viária da cidade. A Prefeitura Municipal realiza a varrição das
principais vias publicas de Cocalzinho de Goiás e nos Distritos de Edilândia e Girassol,
como praças, ruas, avenidas, calçadões e terminais urbanos,removendo o lixo publico,
inclusive animais de pequeno porte, a partir de roteiros predeterminados e
organizados.
O turno de trabalho tem inicio ás 07:00 horas e término ás 11:00 horas do
período matutino. Os equipamentos utilizados são vassouras, pás e sacos de lixo
acoplados dentro de carrinhos desenvolvidos para esta finalidade.
Na sede municipal os serviços de varrição manual são realizados por equipes
constituídas por:
− 02 Varredores;
- 01 Caminhão Coletor do Tipo Caçamba;
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- 04 Carrinhos de Coleta;
- 02 Conjuntos de utensílios e ferramentas (01 vassoura, 01 vassourão, 01 pazinha e
sacos plásticos).
Figura 22: Caminhão Coletor de Resíduos de Varrição Urbana
Fonte: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás – 2013.
Figura 23: Carrinho Coletor de Resíduos de Varrição Urbana Fonte: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás – 2013.
Conforme já exposto, a varrição é realizada por equipes integradas por dois
varredores, sendo que um se encarrega de operar com o vassourão, varrendo e
juntando os resíduos, enquanto o outro os recolherá no carrinho coletor tipo coletor.
O carrinho de mão simples é guarnecido com sacos plásticos especiais,
suficientemente resistentes (de acordo com NBR 9190 da ABNT), de modo a evitar o
derramamento dos resíduos no passeio enquanto não forem recolhidos pelo veículo
coletor. Os sacos destinados aos serviços de varrição são diferenciados possibilitando
a sua identificação para efeito de coleta.
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Os varredores executam as varrições, sempre que possível, em sentido
contrário ao do tráfego, realizando o trabalho numa só mão de direção, prevenindo-se,
assim, contra possíveis acidentes. Quando completada a capacidade do carrinho
coletor, o resíduo é convenientemente fechado em saco plástico preto e levado ao
ponto de concentração, para posterior coleta. Os resíduos resultantes da varrição, são
retirados da via pública e transportados para a destinação final em no máximo 12
horas após a realização dos serviços.
13.3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO
"A gestão e manejo de resíduos da construção e demolição estão disciplinados,
desde 2002, pela Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA. As legislações recentes, que regram o saneamento básico e definem a
política nacional para os resíduos sólidos incorporaram as diretrizes gerais desta
resolução e posicionam suas definições no que tange o saneamento e gestão do
conjunto dos resíduos". (CONAMA/2002)
Um dos resíduos sólidos urbanos mais comuns é o chamado “entulho”, ou
resíduos de construção e demolição – RCD ou de construção civil - RCC, aqui definido
como o conjunto de resíduos da indústria da construção civil, e oriundo de demolições
ou sobras de construções. Apresenta como características particulares a
predominância de materiais inertes e passíveis de reaproveitamento, além de
condições diferenciadas de geração, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
disposição final.
De acordo com a Resolução do CONAMA nº 307/2002, os resíduos da
construção civil são provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de
obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos,
tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas,
colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de
entulhos de obras, caliça ou metralha
Segundo dados coletados em 2014, o manejo de resíduos de construção e
demolição – RCD em Cocalzinho de Goiás, assim como a maioria das cidades
brasileiras, não vem propiciando um manejo adequado aos RCD/RCC, assim como
não vêem seguindo as diretrizes da Resolução CONAMA nº 307 e das normas da
ABNT.
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No município a maior parte desses resíduos vem sendo depositada em bota-
foras clandestinos e em terrenos baldios. Destaca-se que esse destino inadequado
pode provocar o entupimento e o assoreamento de cursos d'água, de bueiros e
galerias, estando diretamente relacionado às constantes enchentes e à degradação de
áreas urbanas, além de propiciar o desenvolvimento de vetores de doenças.
Alguns impactos são plenamente visíveis e revelam um extenso
comprometimento da qualidade do ambiente e da paisagem local e regional. É o caso
dos prejuízos às condições de tráfego de pedestres e de veículos. Já os impactos em
relação à drenagem urbana são mais extensos, ocorrendo desde a drenagem
superficial, até a obstrução de córregos, um dos componentes mais importantes do
sistema de drenagem, de forma que esta poluição dos recursos hídricos tem se
tornado constante nas grandes cidades afetando diretamente o meio ambiente.
Assim, percebe-se que o manejo de resíduos de construção e demolição no
município de Cocalzinho de Goiás necessita ser organizado, de maneira que incentive
a redução desses resíduos, assim como incentive a reciclagem e contribua para a
redução de sua geração. Nesse sentido, deve-se promover, ou incentivar, políticas
públicas que levem à conscientização e preparação do setor produtivo (empresas
construtoras e coletoras de entulho) por meio da implantação de procedimentos que
viabilizem a coleta seletiva de resíduos sólidos nos canteiros de obras, assim como
seja instituído um aparato jurídico, que permita a elaboração e implantação dessas
políticas e que levem à minimização da quantidade de RCD gerado.
É importante ressaltar que entulhos depositados em via pública é de
responsabilidade do proprietário e não do município. Ficando apenas a
responsabilidade do município em fiscalizar e aplicar as diretrizes o código de postura
municipal.
13.4 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por resíduo de serviço de
saúde entenda-se: "Todo aquele gerado por prestadores de assistência médica,
odontológica, laboratorial, farmacêutica, instituições de ensino e pesquisa médica,
relacionados à população humana, bem como veterinário, possuindo potencial de
risco, em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção,
produtos químicos perigosos, objetos perfurocortantes efetiva ou potencialmente
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contaminados e mesmo rejeitos radiativos, necessitando de cuidados específicos de
acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta e tratamento".
Em Goiás, as principais formas de tratamento e destinação final para os
resíduos de serviço de saúde, como pode ser visto na imagem a seguir, são
incineração e vazadouro, que juntos representam 72% do total.
Figura 24 - Distribuição dos Municípios em Função do Tratamento e Destinação Final dada aos RSS Coletados - Fonte: CENTROESTE AMBIENTAL, 2014.
A coleta dos resíduos de serviços de saúde no Hospital Municipal e PSFs da
rede municipal de Cocalzinho de Goiás, é realizada pela Empresa Incinera Tratamento
de Resíduos Ltda. Por mês, são recolhidos em média 300 quilos em roteiros
realizados duas vezes ao mês. Os resíduos de saúde gerados são acondicionados em
locais adequados e seguros, não permitindo contato com a população em geral,
conforme demonstra as imagens abaixo, a saber;
Figura 25: Padrão Lixeira para Resíduos de Saúde
Fonte: Geoplano – 2013.
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O recolhimento nos postos em ambas as Unidades Territoriais de
Planejamento é feito por um veiculo utilitário moderno, com carroceria em fibra e
adequadamente vedada, com gari que usa uniforme e equipamento de segurança
especial, inclusive mascara.
Dos postos, o material e transportado ate o seu destino final no Município de
Senador Canedo onde existe um armazenamento externo em conformidade com as
especificações da Resolução 306/2004 da ANVISA.
Atualmente, segundo dados do SNIS/SUS (2013) no município existem 07
estabelecimentos de saúde, incluindo o hospital municipal e postos de saúde.
13.5 RESÍDUOS COM LOGÍSTICA REVERSA OBRIGATÓRIA
(ELETROELETRÔNICOS, PNEUS, PILHAS, BATERIAS, EMBALAGENS DE ÓLEOS
LUBRIFICANTES E SEUS RESÍDUOS, LÂMPADAS FLUORESCENTES)
Conforme SOUZA al.2009, o termo logística reversa não possui uma definição
‘universal’. É considerado bastante apropriado o conceito apresentado pelo Reverse
Logistics Executive Council (RLEC), que define a logística reversa como:
Processo do planejamento, implementação e controle da eficiência e custo do fluxo de
matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações
correlacionadas do ponto do consumo ao ponto de origem com o propósito de
recapturar valor ou para uma disposição apropriada. (RLEC, 2004)
As atividades de logística reversa variam desde a simples revenda de um
produto até processos que abrangem inúmeras etapas como: coleta, inspeção,
separação, levando a uma remanufatura ou reciclagem. A logística reversa envolve
todas as operações relacionadas à reutilização de produtos e materiais, na busca de
uma recuperação sustentável.
Como procedimento logístico, trata-se também do fluxo de materiais que
retornam por algum motivo – devolução de clientes retorna de embalagens, retorno de
produtos e/ou materiais para atender à legislação etc. A logística reversa não trata
apenas do fluxo físico de produtos, mas também de todas as informações envolvidas
nesse processo. Hoje, as definições de logística reversa dependem da companhia, ou
do segmento da indústria que define esse conceito.
Nas últimas décadas, a atenção dada à logística reversa cresceu bastante
pelos mais variados motivos. Inicialmente a atenção a ela provinha de preocupações
com meio ambiente e reciclagem, e com o passar do tempo, razões econômicas
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expressas pela competição e pelo marketing tornaram-se grandes responsáveis pelo
desenvolvimento da logística reversa. O aumento de retornos pode ser facilmente
notado em indústrias, processos de recall, termos de garantia, serviços de retorno,
descarte adequado ao final da vida útil, e assim por diante (SOUZA al.2009).
Segundo REIDLER et. al. (2007), logo antes da grande explosão da indústria
eletrônica, na década de 80, utilizava-se, para uso doméstico, na grande maioria das
vezes, as baterias em forma de bastonetes de vários tamanhos, principalmente as de
zinco-carvão. Devido ao surgimento de uma série de novos equipamentos movidos à
bateria, como aparelhos de surdez, ferramentas elétricas sem fio, máquinas
fotográficas, microcomputadores portáteis, apareceram novos tipos de pilhas e
baterias: baterias do tipo botão, do tipo cassete, do tipo fixa e acoplada ao aparelho,
entre outros.
Pilhas e Baterias
Abaixo a descrição dos principais tipos de pilhas e baterias segundo REIDLER et. al. (2007).
• Baterias Automotivas • Baterias Industriais • Baterias de Telefonia Celular
Hoje existem mais aparelhos celulares que habitantes, segundo a Agência
Nacional de Telecomunicações – ANATEL, no Brasil tem 123,87 celulares para cada
cem habitantes (2013).
Com a grande dificuldade de controle sobre os descartes junto aos resíduos
domiciliares, é necessário que se realize uma campanha de educação ambiental com
a população, considerando as características tóxicas e poluidoras dessa tipologia, e,
concomitantemente, tratá-los e dispô-los como resíduos Classe I. Hoje há empresas
especializadas na reciclagem desses produtos.
Não há em Cocalzinho de Goiás e nos Distritos de Edilândia e Girassol, pontos
de coleta para pilhas e baterias, porém próximo ao município, na cidade de Brasília há
postos de recolhimento de celulares, suas baterias, carregadores e acessórios.
Lâmpadas Fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e luz mista
Segundo dados do Instituto de Artes da Unicamp-SP (2012), existem alguns
tipos de lâmpadas, tais como:
• Lâmpadas fluorescentes compactas
• Lâmpadas fluorescentes Tubulares
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• Lâmpadas de descarga de vapor sódio, alta pressão
• Lâmpadas de descarga de vapor de sódio, baixa pressão
• Lâmpadas de descarga de vapor mercúrio
• Lâmpadas de luz mista
Em Cocalzinho de Goiás, foram encontradas lâmpada fluorescentes dispostas
no depósito a céu aberto (lixão).
Produtos Eletroeletrônicos e seus componentes
Conforme NATUME-2011, em meio à grande quantidade de resíduos sólidos
gerados, um tipo específico merece um foco especial pela sua característica de
periculosidade ao meio ambiente, que são os Resíduos de Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos, também denominados Resíduos Eletroeletrônicos (REE's), Resíduos
Tecnológicos, e resíduos ou popularmente lixo eletrônico.
“Lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos da rápida obsolescência de
equipamentos eletrônicos, que incluem computadores e eletrodomésticos, entre outros
dispositivos. Tais resíduos, descartados em lixões, constituem se num sério risco para
o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente
tóxicos, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Em contato com o solo estes metais
contaminam o lençol freático e, se queimados, poluem o ar alem de prejudicar a saúde
dos catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados em lixões”.
Em Cocalzinho de Goiás não se tem a coleta periódica dos resíduos
eletroeletrônicos.
Contudo, O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal possui pontos de
coleta de produtos eletrônicos que já não são mais usados ou estão estragados. No total, há
13 locais espalhados pela cidade que recebem estes equipamentos e, em alguns casos, os
repassa para cooperativas especializadas neste tipo de material.
É considerado lixo qualquer equipamento eletrônico que não possua utilidade. De
acordo com o SLU, é necessário depositar os aparelhos usados em um dos pontos de
coleta, pois, assim, é possível reaproveitar materiais que ainda tenham vida útil.
Se for descartado de maneira incorreta, o lixo eletrônico pode contaminar o solo e a
água, capaz de danificar o meio ambiente e colocar em risco a saúde humana próxima ao
local de despejo.
O SLU informou que recebe telefones, tanto fixos quanto celulares, aparelhos de
televisão, monitores, computadores, impressoas, carregadores, pilhas e baterias,
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transformadores, mouses, teclados, aparelhos de som, batedeiras, torradeiras, câmeras
filmadoras, fotográficas, liquidificadores, entre vários outros produtos.
De acordo com o serviço, não são aceitas lâmpadas fluorescentes e produtos da
chamada “linha branca”, como geladeiras, máquinas de lavar e fogões.
Segundo o SLU, os produtos eletrônicos coletados são encaminhados para
cooperativas que os desmontam, os reutilizam ou reciclam parte dos equipamentos.
Abaixo segue a lista com os endereços onde há núcleos regionais de limpeza no
DF:
Asa Sul
Avenida das Nações, S/N, às margens do Lago Paranoá
(61) 3213-0193
Asa Norte
SGAIN Lote 23
(61) 3213-0194
Gama
Avenida Contorno, Área Especial Lote 2 – Setor Norte
(61) 3556-1442
Taguatinga
QNG 47 Área Especial nº 9 – Taguatinga Norte
(61) 3354-3140
Sobradinho
Área Especial para Indústria nº 3 Lotes 4 a 6
(61) 3591-6723
Brazlândia
Área Especial nº 2 Lotes I,J,K,L – Setor Norte
(61) 3391-1206
Ceilândia
QNN 29 Módulos G a K Área Especial – Ceilândia Norte
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(61) 3585-2711
Samambaia
Área Especial S/N QS 302 – Centro Urbano – Samambaia Sul
(61) 3358-2414
Paranoá e Itapoã
Quadra 05 Área Especial “D” Lotes 1 e 2
(61) 3369-4595
São Sebastião
Quadra 305 Conjunto 14 – Área Especial
(61) 3335-9038
Planaltina
Área Especial Norte Lotes 11 e 12
(61) 3389-1018
Recanto das Emas
Avenida Vargem da Benção Chácara nº 3
(61) 3333-3733
Santa Maria
CL 408 Bloco “A” Área Especial – Santa Maria Sul
(61) 3392-1298
Pneus
No Brasil, as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam
obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus
inservíveis (Resolução CONAMA nº 416/09). Hoje há empresas especializadas na
reciclagem desses produtos.
Hoje no município não se tem um local para descarte ambientalmente correto
de pneus. Contudo hoje existe um ponto de coleta de pneus inservíveis cadastrado
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pela Associação Nacional da Indústria Pneumática (Anip) no Distrito Federal. O
mesmo está localizado no Setor Sul, em Ceilândia.
De lá, são levados para a fábrica de cimento Tocantins, na Fercal, onde são
incinerados.
• Reciclanip
- Brasília/Ceilândia: (61) 3377-5402 / 3213-0178
O funcionamento da logística reversa de pneus no Brasil, tem uma série de
atores, cujos, possuem um papel e formas de controle, conforme tabela a seguir.
Tabela 13 - Funcionamento do modelo de logística reversa de pneus inservíveis no
Brasil
Atores Papel e formas de controle
Fabricantes e importadores
Implantar pontos de coleta, gerir e financiar o transporte dos pneus inservíveis até empresas de reciclagem, organizar campanhas de conscientização sobre a destinação ambientalmente adequada e financiar estudos e pesquisas.
Distribuidores, revendedores e borracheiros
Os distribuidores e as revendas devem fazer a coleta dos pneus inservíveis quando deixados de forma voluntária pelo cliente no momento da troca e encaminhá-los para empresas de triagem e seleção ou destinação final. Os borracheiros devem levar os pneus inservíveis até um ponto de coleta.
Consumidores
Ao trocar o pneu inservível por um novo, o consumidor tem duas opções: deixá-lo na loja para destinação final correta ou levá-lo para casa. Em ambos os casos, a informação deve constar na nota fiscal. E, no segundo, acrescida do ponto de coleta mais próximo para destinação final.
Empresas de triagem e seleção
Classificar os pneus como servíveis ou inservíveis. Os servíveis são vendidos como pneus meia-vida ou encaminhados para empresas de recauchutagem. Os inservíveis são destinados a empresas que fazem o pré-tratamento. Para venda ou envio, devem emitir nota fiscal.
Órgão ambiental federal
O IBAMA deve fazer fiscalização, controle e publicação das metas de reciclagem por meio do registro dos fluxos de pneus inservíveis coletados e destinados adequadamente, obtidos por meio do CTF e da Secex.
Órgão ambiental municipal
As prefeituras, por meio de convênio com os fabricantes, podem ceder espaço adequado para o armazenamento temporário dos pneus inservíveis.
Fonte: Lixo Zero, 2014.
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Óleos Lubrificantes, seus resíduos e embalagens
Segundo SILVA et. al. 2011, óleos lubrificantes, sintéticos ou não, são
derivados de petróleo, apresentam alta viscosidade e longas cadeias de
hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos empregados em fins automotivos ou
industriais, que após o período de uso recomendado pelos fabricantes dos
equipamentos, deterioram-se parcialmente, formando compostos oxigenados (ácidos
orgânicos e cetonas), compostos aromáticos polinucleares de viscosidade elevada (e
potencialmente carcinogênicos), resinas e lacas.
Além dos produtos de degradação do óleo básico, estão presentes no óleo
usado os aditivos que foram acrescidos ao básico no processo de formulação de
lubrificantes, e que ainda não foram consumidos, e também metais de desgaste dos
motores e das máquinas lubrificadas e contaminantes diversos, tais como água,
combustível, poeira e outras impurezas. O óleo lubrificante usado pode ainda conter
produtos químicos que, por vezes, são inescrupulosamente adicionados ao óleo e
seus contaminantes característicos.
O artigo dois da Resolução n. 362/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) estabelece alguns conceitos para os óleos lubrificantes:
(I) óleo lubrificante básico: principal constituinte do óleo lubrificante acabado,
que atenda a legislação pertinente;
(II) óleo lubrificante acabado: produto formulado a partir de óleos lubrificantes
básicos, podendo conter aditivos; e
(III) óleo lubrificante usado ou contaminado: óleo lubrificante acabado que, em
decorrência do seu uso normal ou por motivo de contaminação, tenha se
tornado inadequado à sua finalidade original.
Em visita a um posto de combustível que realiza troca de óleo lubrificante, foi
informado que as embalagens são descartados no lixo juntamente com os outros
resíduos do estabelecimento.
O funcionamento da logística reversa de óleos lubrificantes no Brasil, tem uma
série de atores, cujos, possuem um papel e formas de controle, conforme tabela a
seguir.
Tabela 14 - Funcionamento do modelo de logística reversa de óleos lubrificantes no
Brasil
Atores Papel e formas de controle
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Fabricantes e importadores
Custear a coleta de Oluc e informar aos consumidores e geradores suas obrigações e os riscos ambientais decorrentes do descarte ilegal do produto. O percentual de coleta tem de estar adequado ao volume mínimo fixado pelos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. Prestar informações ao IBAMA e ao órgão ambiental estadual (Oluc comercializado, coleta contratada, Oluc adquirido por rerrefinador).
Geradores
Entregar o Oluc ao ponto de recolhimento (revendedor) ou coletor autorizado. Durante o processo de armazenamento. Durante o processo de armazenamento, adotar as medidas necessárias para impedir que o óleo venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização do rerrefino; e não contaminar o meio ambiente.*
Revendedores
medidas que evitem a inviabilização do rerrefino e a contaminação do meio ambiente. Alienar o Oluc recebido para coletadores autorizados pela ANP. Emitir certificado de coleta. Informar aos clientes s cuidados necessários com o óleo e a necessidade de retorno do produto e suas embalagens.
Coletores Realizar a atividade de coleta de Oluc, entregando-o ao rerrefinador, e emitir certificado de coleta.
Rerrefinadores
Remover os contaminantes do resíduo perigoso e produzir óleo lubrificante básico conforme especificação da ANP, emitir certificado de recolhimento e prestar informações ao IBAMA e ao órgão ambiental estadual (volume recebido, volume refinado, produzido e comercializado).
Órgãos ambientais (IBAMA e estaduais)
Fazer a fiscalização, controle e registro dos fluxos de Oluc comercializados, coletados e destinados adequadamente e publicar as metas de rerrefino.
Fonte: Lixo Zero, 2014.
* Alguns geradores (especiais) de Oluc, pela natureza de sua atividade ou aplicação,
não possuem meios de levar seus equipamentos a um ponto de troca: donos de
colheitadeiras, tratores, barcos, frotistas e indústrias em geral. Nesses casos, o
gerador deve possuir uma equipe técnica treinada para efetuar a substituição do óleo
lubrificante com segurança ou contratar um serviço especializado.
Agrotóxicos
A Lei nº 9.974 de 06 de Junho de 2000, altera a Lei nº 7.802, de 11 de Julho de
1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
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comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e
embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
No município de Cocalzinho de Goiás não há unidades de recebimento desses
produtos, porém há 2 unidades próximas em outras cidades, Anápolis e Planaltina,
como pode ser verificado a seguir.
UNIDADE POSTO - ANÁPOLIS
Endereço da Central
Rod. Anápolis
Joanápolis Km 8 à direita
Gerenciador (nome da associação)
ARIARA - Associação dos Revendedores de Insumos Agrícolas da Região de
Anápolis
UNIDADE POSTO - PLANALTINA (PARANOÁ - PAD/DF)
Endereço da Central
ROD. BR 251 KM 07 Próximo da COOPA/DF
Gerenciador (nome da associação)
AEAGRO - Associação das Empresas de Agronegócio
O funcionamento da logística reversa de embalagens de agrotóxicos no Brasil,
tem uma série de atores, cujos, possuem um papel e formas de controle, conforme
tabela a seguir.
Tabela 15 - Funcionamento do modelo de logística reversa de embalagens de
agrotóxicos no Brasil
Atores Papel e formas de controle
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Agricultor
Fazer a tríplice lavagem e lavagem sob pressão; inutilizar a embalagem, evitando reaproveitamento; fazer o armazenamento temporário na propriedade; devolver a embalagem na unidade de recebimento indicada na nota fiscal até um ano após a compra; manter os comprovantes de entrega das embalagens por um ano.
Canais de distribuição
Ao vender o produto, indicar o local de entrega na nota fiscal; disponibilizar e gerenciar o local de recebimento das embalagens; emitir comprovante de entrega; orientar e conscientizar o agricultor.
Fabricantes e importadores
Recolher as embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento; dar a correta destinação final (reciclagem e/ou incineração); orientar e conscientizar o agricultor, arcar com os custos de funcionamento do sistema, que não faz parte da estrutura municipal de limpeza pública.
Poder público
Fiscalizar o funcionamento do sistema de destinação final das embalagens; emitir as licenças de funcionamento para as unidade de recebimento de acordo com os órgãos competentes de cada Estado; apoiar os esforços de educação e conscientização do agricultor quanto às suas responsabilidades dentro do processo.
Fonte: Inpev, 2014.
13.6 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
"São os resíduos resultantes dos processos aplicados em Estações de
Tratamento de Água (ETAs) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), ambos
envolvendo carga de matéria orgânica. Correspondem também aos resíduos dos
sistemas de drenagem, com predominância de material inerte proveniente
principalmente do desassoreamento de cursos d’água". (SANEAGO 2014)
Segundo a SANEAGO, no que tange as ETAs, tanto na Sede Municipal como
nos Distritos de Edilândia e Girassol, não há sistema de tratamento para os resíduos
derivados do serviço de abastecimento de água.
Já em se tratando de esgotamento sanitário, por o município ainda apresentar
95% do sistema de tratamento na forma de fossa rudimentar, todo o resíduo gerado
por esse sistema é percolado no solo atingindo o lençol freático. Tal situação tem
provocado a contaminação das águas subterrâneas, em especial no Distrito de
Girassol, o que levará em um futuro breve a não potabilidade da água.
13.7 RESÍDUOS SÓLIDOS CEMITERIAIS
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"Os resíduos sólidos cemiteriais são formados pelos materiais particulados de
restos florais resultantes das coroas e ramalhetes conduzidos nos féretros, vasos
plásticos ou cerâmicos de vida útil reduzida, resíduos de construção e reforma de
túmulos e da infraestrutura, resíduos gerados em exumações, resíduos de velas e
seus suportes levados no dia a dia e nas datas emblemáticas das religiões, quando se
dá uma concentração maior de produção de resíduos". (I&T Gestão de Resíduos)
A separação destes resíduos, hoje tem grande importância, devido a
necessidade da destinação dos diversos materiais, mas é também uma questão de
organização da própria área, para que sua qualidade receptiva aos visitantes seja
ponto de excelência daquele ambiente de homenagens.
A manutenção do cemitério é feita diariamente pelos funcionários do município.
O lixo é coletado também diariamente, essa coleta é feita manualmente, lembrando
que se esses materiais são flores, velas, capim, coroas, vasos e etc. Exceto restos
mortais todo esse lixo vai para o lixão.
13.8 RESÍDUOS DE ÓLEOS COMESTÍVEIS
São os resíduos de óleos gerados no processo de preparo dos alimentos.
Provém de fábrica de produtos alimentícios, do comércio especializado (restaurantes,
bares e congêneres) e também de domicílios. Apesar de não serem sólidos,
ultimamente vêm sendo gerido em conjunto com os resíduos sólidos em geral, devido
aos impactos que provocam nas redes de saneamento e nos cursos d’água.
Atualmente, estes resíduos vêm recebendo mais atenção e já existem algumas
estimativas sobre a taxa de geração entre 0,1 e 0,5 litros mensais por família das
Classes A e B e taxa de geração entre 1 e 1,5 litros mensais por família das Classes C
e D(INSTITUTO PNBE, 2011).
A Ecóleo - Associação Brasileira Para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de
Resíduos Óleo Comestível, promove pontos de coleta em todo Brasil sendo que dois
deles, se encontram próximos de Cocalzinho de Goiás.
Anápolis
4 Elementos
(63) 3098-1470
Brasília
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Ecobras
SHIS QI 26 bloco B lojas 110 a 115
(61) 3367 5264
Atualmente não existe no município nenhuma iniciativa de reaproveitamento de
óleos comestíveis, sendo estes lançados no depósito à céu aberto ou nas fossas
rudimentares individuais.
13.9 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
De acordo com a nova ordem colocada através de uma série de acordos
ambientais nacionais e internacionais com os quais o Brasil corrobora e com a nova
legislação vigente, o setor industrial deverá se adequar às metas do Plano de Ações
para Produção e Consumo Sustentáveis, o que inclui a P+L (Produção mais Limpa) e
conforme explicitado em capítulos anteriores e com o Plano Nacional de Mudança do
Clima, além da Política Nacional de Saneamento Básico e Política Nacional de
Resíduos Sólidos.
Em Cocalzinho de Goiás o setor industrial refere-se à área de mineração e
também à agropecuária.
13.10 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Os resíduos de serviços de transporte correspondem aos gerados em
atividades de transportes: rodoviário, aéreo, ferroviário e de portos.
Não há ferrovias, aeroportos e nem portos no município, resíduos de transporte
rodoviário são coletados pela prefeitura e não se apresentam significativamente.
13.11 RESÍDUOS DA MINERAÇÃO
São classificados como estéreis e rejeitos. Os estéreis são os materiais
retirados da cobertura ou das porções laterais de depósitos mineralizados pelo fato de
não apresentarem concentração econômica no momento da extração. Os rejeitos são
os resíduos provenientes do beneficiamento dos minerais, para redução de
dimensões, incremento da pureza ou outra finalidade. Somam-se a esses, os resíduos
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das atividades de suporte: materiais utilizados em desmonte de rochas, manutenção
de equipamentos pesados e veículos, atividades administrativas e outras relacionadas.
Segundo da ANEPAC (Associação Nacional das Entidades de Produtores de
Agregados para Construção Civil) a areia é constituída predominantemente por
quartzo de granulação fina e pode ser obtida a partir de depósitos de leitos de rios e
planícies aluviais, rochas sedimentares e mantos de alteração de rochas cristalinas.
De forma geral, os bens mais requeridos no Município são os minerais da
Classe II (areia, cascalho, brita e argila), calcário e ouro.
13.12 RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS ORGÂNICOS
Foi avaliada a existência de resíduos sólidos orgânicos gerados no setor
agrossilvopastoril no município, nos segmentos de agricultura e pecuária.
Agricultura:
Os principais produtos produzidos em Cocalzinho de Goiás em lavoura
permanente de acordo com o IBGE (2013) são:
• Arroz
• Milho
• Soja
• Banana
• Limão
Para determinar a produção das diferentes culturas agrícolas em Cocalzinho de
Goiás, e posterior cálculo da geração de resíduos, foram utilizados dados do IBGE
sobre a produção do ano de 2010.
Através de pesquisa bibliográfica, foram levantados dados de literatura sobre
peso de resíduos gerados (para cada produto processado nas agroindústrias
associadas as principais culturas). Com esses dados, foi estimado o fator residual.
Multiplicando-se este fator residual o total da produção obtida no ano de 2010,
estimou-se o montante de resíduos gerados.
Tabela 16 - Percentual em peso de geração de resíduos sólidos na agricultura
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Produto Taxa de geração de resíduos em peso
Fonte
Banana (cacho) 50% SILVA et al. 2009 Soja 43% ABIB, 2011
Limão 50% ALEXANDRINO, 2007 Arroz (em casca) 20% MATOS, 2005
Milho 58% ABIB, 2011 Fonte: Adaptado dos autores citados na tabela.
A partir dos dados da tabela apresentada anteriormente, e dados de produção
agrícola do IBGE, foi possível realizar uma estimativa de geração de resíduos dos
principais produtos agrícolas de Cocalzinho de Goiás, e o total gerado.
Tabela 17 - Geração de resíduos total e por produto agrícola
Produto Produção anual (tonelada)
Resíduos gerados (t/ano)
Banana (cacho) 3.200 1.600 Soja 16.200 6.966
Limão 130 65 Arroz (em casca) 560 112
Milho 4.480 2.598 Total de resíduos gerados 11.341
Fonte: IBGE, 2013.
Pecuária
Os dados da pecuária municipal indicam a existência de rebanhos de bovinos,
bubalinos, caprinos, aves, muares e ovinos, como pode ser visto na tabela a seguir
(IBGE, 2013).
Tabela 18 - Quantidade de cabeças em cada rebanho
Bovinos - efetivo dos rebanhos 91.204 cabeças
Bubalinos - efetivo dos rebanhos 48 cabeças
Caprinos - efetivo dos rebanhos 60 cabeças
Equinos - efetivo dos rebanhos 2.330 cabeças
Aves - efetivo dos rebanhos 85.000 cabeças
Muares - efetivo dos rebanhos 291 cabeças
Ovinos - efetivo dos rebanhos 650 cabeças Fonte: IBGE, 2013.
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Não há um abatedouro oficial no município, por isso, eles são nas próprias
fazendas. Devido à ausência de dados referentes ao número de animais abatidos no
município, segue abaixo memorial de resíduos para essa atividade, conforme a
CETESB 2003.
Tabela 19 - Geração de resíduos em abatedouros de bovinos e suínos
13.13 RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS INORGÂNICOS
Os resíduos sólidos inorgânicos gerados no setor agrossilvipastoril, no
município de Cocalzinho de Goiás, são nos segmentos de:
• Embalagens de agrotóxicos;
• Embalagens de fertilizantes;
• Insumos farmacêuticos veterinários na pecuária;
O consumo de agrotóxicos e fertilizantes está vinculado à produção agrícola no
Brasil, porque estas culturas que demandam o consumo destes e geram as
embalagens.
Devem respeitar a NBR 10.004/2004, por possuírem resíduos tóxicos no seu
interior, as embalagens deste composto são classificadas como resíduos perigosos,
devido sua toxidade.
A Lei 4.074/2002 (BRASIL, 2002) regulamenta as responsabilidades dos
fabricantes, revendas, agricultores (usuários) e o poder público (fiscalizador), para a
destinação adequada das embalagens vazias já utilizadas.
Na prática foi verificado tanto na Sede Municipal quanto nos Distritos de
Edilândia e Girassol a inexistência de postos de coleta de embalagens de agrotóxicos
Resíduos (origem) Quantidade (kg/cabeça,
bovino de 250 kg de peso vivo)
Quantidade (kg/cabeça, suíno de 90 kg de peso
vivo) Esterco (currais/pocilgas) 4,5 1,6 Pelos/ partículas de couro
(depilação) - 1,0
Material não comestível para graxaria (ossos, gorduras,
cabeça, partes condenadas, etc. -abate)
95 18
Conteúdo estomacal e intestinal (bucharia e triparia)
20 2,7
Sangue (abate) 15 3
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e fertilizantes. Como também não foi verificado coleta de embalagens produtos
veterinários e farmacêuticos.
14. GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
A amostragem de resíduos sólidos no município ocorreu no período mês de
março com a participação e supervisão da equipe técnica Geoplano.
Os resultados e indicadores apurados foram analisados bem como serão
utilizados para a fase de prognóstico do Plano municipal, auxiliando a tomada de
decisões, estratégias e diretrizes a serem traçadas por grupo de resíduos aqui
identificados e quantificados.
Com as pesagens dos resíduos de coleta foi possível aferir a geração em cada
UTP (Sede Municipal, Distritos de Edilândia e Girassol), bem como de todo o
município.
14.1 CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS
Para a amostragem de resíduos fez-se necessária uma análise prévia da rotina
da limpeza urbana no município. Para tal foram analisados os roteiros de coleta de
resíduos domiciliares e dos demais RSU, expostos neste relato.
Fatores como itinerários, freqüência e abrangência foram analisados para
determinar a melhor metodologia a ser adotada, bem como determinar uma rotina de
trabalho que permitisse a análise de todos os setores de coleta do município, desta
maneira todos os bairros e o distrito de Brejo do Amparo (único distrito com coleta
regular) foram amostrados.
Após esta análise a seguinte rotina de operação para a amostragem foi
adotada:
• Uma lona plástica de aproximadamente 15 m² foi disposta no chão e ao seu
redor tambores com identificação de tara, altura, diâmetro e resíduo a ser
disposto foram colocados ao seu redor. Uma balança para pesagem também
foi disposta no local e foram disponibilizados quatro técnicos e dois catadores
para triagem das amostras.
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• Após a coleta os veículos selecionados para retirada da amostra seguiram para
o local da amostragem, despejando uma fração do que foi recolhido nas UTPs
na lona plástica;
• Com a amostra a disposição a triagem foi realizada e os resíduos colocados
em tambores identificados com tara, altura, diâmetro e resíduo;
• Por fim os tambores foram pesados e no caso dos que não se encontravam
totalmente preenchidos a “borda livre” (espaço faltante para o preenchimento)
foi medida.
Os dados apurados foram anotados conforme a tabela abaixo:
Tabela 35 - Planilha de anotação de dados da amostragem
Fonte: Geoplano, 2014.
Como exposto após a coleta de amostras e preparação do ambiente, a triagem
foi efetuada e os dados apurados anotados na planilha que permitiu não só analisar os
dados referentes à triagem, bem como aferir peso, volume e identificação da amostra
e condições de recolhimento.
Todos os setores foram amostrados e com a pesagem de todos os veículos no
período de amostragem, foi possível correlacionar os dados da amostra com o total de
resíduos do município.
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Serão aqui expostos os resultados por UTPs de coleta, os indicadores aqui
apresentados são:
• composição gravimétrica – traduz o percentual de cada componente ou fração
existente em relação ao volume e peso total dos resíduos;
• densidade aparente – traduz o peso dos resíduos em função do volume por
eles ocupados. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de
equipamentos e instalações. Expresso em (kg/m³);
• geração per capita – relaciona a quantidade de resíduos gerados diariamente e
o número de habitantes de uma determinada região. Importante na estimativa
de geração de resíduos, no planejamento dos roteiros, bem como no
dimensionamento da frota de veículos e equipamentos a serem utilizados na
coleta. É expresso em (kg/hab./dia).
Amostra 1
UTP: Sede Municipal
Período de coleta: Manhã e tarde.
Resultados Amostra 01
A amostra 01 apresentou as seguintes características:
Tabela 21 - Amostra 01
Frações Peso (Kg) Volume (m³) Densidade (kg/m³) Matéria Orgânica
Putrescível
386,400 0,750 559,992
Recicláveis
114,300 1,988 87,453
Rejeitos
43,300 0,375 115,433
Outros
5,700 0,070 81,227
Fonte: Geoplano, 2014.
Um total de cerca de 550 kg foram amostrados o que correspondeu a um
volume de cerca de 3 m³. Os resultados, em massa, correspondentes são expostos
nos gráficos a seguir. Esta amostra apresentou o maior percentual de recicláveis com
18% e também o de orgânicos dentre as demais.
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Figura 26- Distribuição das frações em massa da amostra 01
Fonte: Geoplano, 2014.
Há predominância da matéria orgânica, correspondendo a
recicláveis correspondem a
respectivamente. Como demonstrado na planilha de amostragem uma triagem mais
refinada dos recicláveis foi re
Figura 27 - Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 01
Recicláveis18%
36%
4%4%
3%
2%
Distribuição dos Recicláveis em Massa
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Distribuição das frações em massa da amostra 01
ncia da matéria orgânica, correspondendo a 69% da amostra, já os
recicláveis correspondem a 18 % do total, rejeitos e outros correspondem a 8 e 5
Como demonstrado na planilha de amostragem uma triagem mais
refinada dos recicláveis foi realizada e seus resultados seguem na figura
Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 01 Fonte: Geoplano, 2014.
Matéria Orgânica Putrecível
69%
Recicláveis18%
Rejeitos8%
Outros5%
Distribuição das Frações em Massa
6%
16%
13%
12%
3%
2%2%
2%
Distribuição dos Recicláveis em Massa
Papel Branco
Vidros
PEBD Filme
PEAD Duro
Papelões
Embalagem Longa Vida
PET
Ferrosos
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% da amostra, já os
os e outros correspondem a 8 e 5%
Como demonstrado na planilha de amostragem uma triagem mais
alizada e seus resultados seguem na figura abaixo:
Fonte: Geoplano, 2014.
Distribuição das Frações em Massa
Embalagem Longa
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Dentre os recicláveis há pred
vidro com 16%, depois d
respectivamente e pelo papel branco, com 6
Observa-se que há potencial para que os catadores, após uma maior
estruturação, possam coletar e processar estes materiais para outros centros,
Entorno do Distrito Federal
Já a distribuição das frações em volume foi a seguinte:
Figura 28 - Distribuição das frações em volume (m³)Fonte: Geoplano, 2014
Apenas 10 % do total amostrado corresponde a Rejeitos, sendo a matéria
orgânica e os recicláveis somados correspondendo a 90
recuperação.
O percentual de recicláveis de 55
Amostra 2
UTP: Distrito de Girassol
Período de coleta: Manhã.
Resultados Amostra 02
Tabela 22 - Amostra 02
Recicláveis55%
Distribuição das Frações
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Dentre os recicláveis há predominância do papelões com 36%, seguido pelo
%, depois das frações de PEAD e PEBD com 12
respectivamente e pelo papel branco, com 6% de representatividade.
se que há potencial para que os catadores, após uma maior
estruturação, possam coletar e processar estes materiais para outros centros,
Distrito Federal.
Já a distribuição das frações em volume foi a seguinte:
Distribuição das frações em volume (m³) da Amostra 01
% do total amostrado corresponde a Rejeitos, sendo a matéria
veis somados correspondendo a 90 %, ambos passíveis de
percentual de recicláveis de 55%, também foi o maior dentre as amostras.
Período de coleta: Manhã.
Matéria Orgânica Putrecível
35%
Recicláveis55%
Rejeitos10%
Distribuição das Frações
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ominância do papelões com 36%, seguido pelo
AD e PEBD com 12% e 13%
se que há potencial para que os catadores, após uma maior
estruturação, possam coletar e processar estes materiais para outros centros, como o
% do total amostrado corresponde a Rejeitos, sendo a matéria
%, ambos passíveis de
%, também foi o maior dentre as amostras.
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Frações
Matéria Orgânica Putrecível
Recicláveis
Rejeitos
Outros
Fonte: Geoplano, 2014.
A segunda amostra totalizou
Os resultados se apresentam nos gráficos abaixo:
A maior massa de orgânicos foi identificada nesta amostra, sendo
também apresentou o menor percentual de Rejeitos com 9
Figura 29 - Distribuição das frações em massa da a
Fonte: Geoplano, 2014.
Diferentemente da amostra anterior,
fração, com 72%. Os recicláveis totalizam 19
Recicláveis19%
Distribuição das Frações em Massa
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Peso (Kg) Volume (m³) Densidade (kg/m³)
100,800 0,611
32,400 0,823
151,600 0,857
0,000 0,000
A segunda amostra totalizou 284,8 kg e 2,3 m³
Os resultados se apresentam nos gráficos abaixo:
massa de orgânicos foi identificada nesta amostra, sendo
enor percentual de Rejeitos com 9%.
Distribuição das frações em massa da amostra 02
Diferentemente da amostra anterior, a matéria orgânica representam a maior
72%. Os recicláveis totalizam 19%.
Matéria Orgânica Putrecível
72%
Recicláveis19%
Rejeitos9%
Distribuição das Frações em Massa
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Densidade (kg/m³)
198,476
71,276
176,815
0,000
massa de orgânicos foi identificada nesta amostra, sendo 72%, esta
representam a maior
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Figura 30 - Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 02
Fonte: Geoplano, 2014.
Considerando apenas a fração dos recicláveis o pre
com 40%, seguidos das frações de
13% 3 14% respectivamente
Os metais foram os menos representativos, sendo o alumínio com 2% e a
sucata com 3%.
Figura 31 - Distribuição em volume Fonte:Geoplano, 2014.
Papelões40%
Embalagem Longa Vida
5%
Recicláveis36%
Distribuição das Frações em Volume
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Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 02
siderando apenas a fração dos recicláveis o predominante são os papelões
%, seguidos das frações de Vidro com 18% e depois pelo PEAD e PEBD com
3 14% respectivamente.
Os metais foram os menos representativos, sendo o alumínio com 2% e a
Distribuição em volume (m³) da Amostra 02
Vidros 18%
PEBD Filme14%
PEAD Duro13%
Papelões40%
Embalagem PET5%
Ferrosos3%
Alumínio2%
Distribuição dos Recicláveis em Massa
Matéria Orgânica Putrecível
27%
Recicláveis36%
Rejeitos37%
Distribuição das Frações em Volume
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dominante são os papelões
e depois pelo PEAD e PEBD com
Os metais foram os menos representativos, sendo o alumínio com 2% e a
Distribuição dos Recicláveis em Massa
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Já no caso desta amostra, 37% do total são de rejeitos e apenas 36 % (menor
valor dentre as amostras) de recicláveis em volume.
Amostra 3
UTP: Distrito de Edilândia
Período de coleta: tarde.
Resultados Amostra 03
Tabela 23 - Amostra 03
Frações Matéria Orgânica
Putrecível
Recicláveis
Rejeitos
Outros
Fonte: Geoplano, 2014.
Amostrados cerca de 132 kg, correspondendo a cerca de 1,2 m³ A fração da matéria orgânica da amostra de quinta
representativa com 62%. Os recicláveis, apesar de
vieram em seguida. E por último
Figura 32 - Distribuição das frações em massa da amostra 03
Recicláveis21%
Rejeitos
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Já no caso desta amostra, 37% do total são de rejeitos e apenas 36 % (menor
valor dentre as amostras) de recicláveis em volume.
Peso (Kg) Volume (m³) Densidade (kg/m³)
93,000 0,385
20,900 0,595
8,700 0,102
9,500 0,084
Amostrados cerca de 132 kg, correspondendo a cerca de 1,2 m³
A fração da matéria orgânica da amostra de quinta-feira foi a
%. Os recicláveis, apesar de ainda baixo percentual (
em seguida. E por último com 5% a fração outros.
Distribuição das frações em massa da amostra 03. Fonte: Geoplano, 2014.
Matéria Orgânica Putrecível
62%
Recicláveis21%
Rejeitos10%
Outros5%
Distribuição das Frações em Massa
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Já no caso desta amostra, 37% do total são de rejeitos e apenas 36 % (menor
Densidade (kg/m³)
236,883
64,181
85,235
112,816
Amostrados cerca de 132 kg, correspondendo a cerca de 1,2 m³
feira foi a menos
baixo percentual (21%)
Fonte: Geoplano, 2014.
Distribuição das Frações em Massa
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Observa-se também que
rejeitos, 10%.
Já o gráfico a seguir demonstra a d
Figura 33 - Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 03
Fonte: Geoplano, 2014.
Os papelões voltam a ser a fração mais representativa, com 39%. Seguido dos
vidros (17%), PEBD (14%) e PEAD (13%). Os metais nem apar
PET com uma significância de 5%.
Figura 34 - Distribuição em volume
Papelões39%
Embalagem Longa Vida
5%
Distribuição dos Recicláveis em Massa
Rejeitos9%
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se também que esta amostra apresentou o maior percentual de
Já o gráfico a seguir demonstra a distribuição dos recicláveis:
Distribuição dos recicláveis em massa da Amostra 03
Os papelões voltam a ser a fração mais representativa, com 39%. Seguido dos
vidros (17%), PEBD (14%) e PEAD (13%). Os metais nem aparecem na amostra e o
PET com uma significância de 5%.
Distribuição em volume (m³) da Amostra 03. Fonte:Geoplano, 2014.
Papel Branco7%
Vidros 17%
PEBD Filme14%
PEAD Duro13%
Papelões
Embalagem Longa Vida
PET5%
Distribuição dos Recicláveis em Massa
Matéria Orgânica Putrecível
33%
Recicláveis51%
Rejeitos9%
Outros7%
Distribuição das Frações em Volume
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esta amostra apresentou o maior percentual de
Os papelões voltam a ser a fração mais representativa, com 39%. Seguido dos
ecem na amostra e o
Fonte:Geoplano, 2014.
Matéria Orgânica Putrecível
Distribuição das Frações em Volume
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Mais uma vez os recicláveis predominam em volume, correspondendo a 51%,
já os rejeitos representam apenas 9% do total, o
14.2 RESULTADOS OBTIDOS
Analisando-se a média geral do município de
urbana, em massa, percebe
total, a de materiais orgânicos
O baixo índice de recicláveis pode se justificar por vários fatores, dentre eles a
relação entre as formas de coleta já existentes, o baixo IDH do município de 0,658
(IBGE, 2010) e a queima de resíduos
A distribuição volumétrica, composição gravimétrica, dos resíduos na média
geral é a seguinte:
Figura 35 - Distribuição das frações em massa Fonte: Geoplano, 2014.
Com relação ao volume, os recicláveis são os mais representativos, com
do total amostrado. A matéria orgânica
resultados podem ser visualizados no gráfico abaixo.
Recicláveis18%
Rejeitos
Distribuição das Frações em Massa
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Mais uma vez os recicláveis predominam em volume, correspondendo a 51%,
já os rejeitos representam apenas 9% do total, o menor entre todos os analisados.
14.2 RESULTADOS OBTIDOS
se a média geral do município de Cocalzinho de Goiás
urbana, em massa, percebe-se que a fração de recicláveis corresponde a 18
total, a de materiais orgânicos 69% e a de rejeitos 8,4%.
O baixo índice de recicláveis pode se justificar por vários fatores, dentre eles a
relação entre as formas de coleta já existentes, o baixo IDH do município de 0,658
(IBGE, 2010) e a queima de resíduos em alguns casos.
volumétrica, composição gravimétrica, dos resíduos na média
Distribuição das frações em massa – Cocalzinho de Goiás
Com relação ao volume, os recicláveis são os mais representativos, com
do total amostrado. A matéria orgânica vem em seguida, representando 31,
resultados podem ser visualizados no gráfico abaixo.
Matéria Orgânica Putrecível
69%
Recicláveis18%
Rejeitos8%
Outros5%
Distribuição das Frações em Massa
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PGIRS
Mais uma vez os recicláveis predominam em volume, correspondendo a 51%,
menor entre todos os analisados.
Cocalzinho de Goiás em sua área
de recicláveis corresponde a 18% do
O baixo índice de recicláveis pode se justificar por vários fatores, dentre eles a
relação entre as formas de coleta já existentes, o baixo IDH do município de 0,658
volumétrica, composição gravimétrica, dos resíduos na média
Com relação ao volume, os recicláveis são os mais representativos, com 47,3%
vem em seguida, representando 31,6%. Os
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Figura 36 - Distribuição das frações em volume Fonte: Geoplano, 2014.
A tabela a seguir demonstra
nas amostragens:
Tabela 24 - Percentual de cada resíduo identificado
RESÍDUO Restos de Alimentos
Restos de Podas Papel Branco Papel Colorido
Jornal Revistas
Embalagem Longa Vida Papelões
PET (refrig., oleo, etc) PEBD – Filme PEAD – Duro
PP PVC
Ferrosos Alumínio Vidros Trapos Madeira Entulho
Fraldas, guardanapos etcBorracha, isopor e etc
TOTAL Fonte: Geoplano, 2014.
Distribuição das Frações em Volume
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Distribuição das frações em volume – Cocalzinho de Goiás
A tabela a seguir demonstra o peso e percentual de cada resíduo identificado
Percentual de cada resíduo identificado
PESO (KG) PERCENTUAL (%)470,20 48,63110,00 11,3716,70 1,725,00 0,510,00 0,000,00 0,00
21,10 2,245,60 4,7112,10 1,2515,50 1,6025,90 2,670,00 0,000,00 0,003,00 0,312,60 0,20,20 2,0836,90 3,8162,30 6,44104,40 10,79
Fraldas, guardanapos etc 15,20 1,570,00 0,00
966,70 100,00
Matéria Orgânica Putrecível
32%
Recicláveis47%
Rejeitos19%
Outros3%
Distribuição das Frações em Volume
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PGIRS
o peso e percentual de cada resíduo identificado
PERCENTUAL (%) 48,63 11,37 1,72 0,51 0,00 0,00 2,28 4,71 1,25 1,60 2,67 0,00 0,00 0,31 0,26 2,08 3,81 6,44 10,79 1,57 0,00
100,00
Matéria Orgânica Putrecível
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Peso Específico Aparente
Quanto ao peso específico apar
demonstram:
Figura 37 - Peso Específico Aparente Fonte: Geoplano, 2014.
Tabela 25 - Densidade média por fração
FraçõesMatéria Orgânica Putrecível
RecicláveisRejeitosOutros
Fonte: Geoplano, 2014.
O peso específico aqui apresentado é de extrema importância para a fase de
prognósticos e para definições acerca dos sistemas de gestão, desde o
acondicionamento, passando pelas formas de coleta, tratamento e
Geração total e per capita
Para a identificação dos resíduos sólidos gerados no Município de
de Goiás, a escolha das residências e dos comércios para a coleta dos resíduos foi
feita de forma aleatória. Destarte, foram colet
de 09 (nove) comércios.
Matéria Orgânica Putrecível
580,20
Peso Específico Aparente (Kg)
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Peso Específico Aparente
Quanto ao peso específico aparente (densidade) a figura e a tabela
Peso Específico Aparente
Densidade média por fração
Frações Densidade (kg/m³) Matéria Orgânica Putrecível 580,00
Recicláveis 168,00 Rejeitos 204,00 Outros 15,00
O peso específico aqui apresentado é de extrema importância para a fase de
prognósticos e para definições acerca dos sistemas de gestão, desde o
acondicionamento, passando pelas formas de coleta, tratamento e disposição final.
Geração total e per capita
Para a identificação dos resíduos sólidos gerados no Município de
, a escolha das residências e dos comércios para a coleta dos resíduos foi
feita de forma aleatória. Destarte, foram coletados resíduos de 11 (onze) residências e
Recicláveis Rejeitos Outros
167,70203,60
15,20
Peso Específico Aparente (Kg)
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ente (densidade) a figura e a tabela abaixo o
O peso específico aqui apresentado é de extrema importância para a fase de
prognósticos e para definições acerca dos sistemas de gestão, desde o
disposição final.
Para a identificação dos resíduos sólidos gerados no Município de Cocalzinho
, a escolha das residências e dos comércios para a coleta dos resíduos foi
ados resíduos de 11 (onze) residências e
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Conforme os dados coletados e dispostos nas tabelas abaixo, é possível
identificar a quantidade de lixo gerado por cada pessoa em sua residência/comércio
em um dia.
Quadro 26 – Amostra Residencial. Prefeitura Municipal – 2014.
Quadro 27 – Amostra Comercial. Prefeitura Municipal – 2013.
Pela pesquisa de campo realizada no Município de Cocalzinho de Goiás, dos
11 domicílios selecionados com um total de 32 moradores, foram coletados 26,490 kg
de lixo, correspondendo a uma média diária de 0,828 kg por pessoa. Já no comércio,
dos 09 estabelecimentos selecionados com um total de 19 pessoas, foram coletados
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16,930 kg, correspondendo a uma média diária de 0,891 kg por pessoa. Com base na
coleta por amostragem realizada na cidade, temos que:
• De um total de 51 pessoas, foram coletados 43,420 kg em um dia;
• Calculando-se a média geral, temos que: 43,420 / 51 = 0,851 kg de lixo por
pessoa;
Para cálculo da geração de resíduos diária foi considerada a estimativa fruto do
processo de avaliação com base nas amostras residenciais coletadas de geração de
resíduos per capita de 0,851 kg por pessoa.
Em virtude da contagem populacional do IBGE feita pelo Censo 2010
apresentar um déficit significativo em relação ao contingente populacional real no
município optou-se, neste projeto para fins de verificação do quantitativo de resíduos
sólidos urbanos gerados diariamente, a estimativa adotada pela Prefeitura Municipal
obtida pela relação entre o número de domicílios existente nas UTPs e a média
fornecida pelo o IBGE para a densidade habitacional, ou seja, 3,8 habitantes por
domicilio para o município.
Assim chegou ao quantitativo populacional de 22.230 habitantes localizados
nas três UTPs.
Quadro 28 – Resíduos Coletados
População Resíduos Coletados
(ton./dia) (ton./mês) (ton./ano)
22.230* habitantes 18,89 585,59 7.027,08
Obs. *População Estimada Prefeitura Municipal.
Fonte: Prefeitura Municipal – 2013.
Por mês são recolhidas em media 585,59 toneladas de resíduos domiciliares,
comerciais, públicos e industriais. Todo o resíduo coletado em Cocalzinho de Goiás é
encaminhado ao lixão municipal, localizado entre o encontro da rodovia GO 414 e a
BR 070 a aproximadamente 3km do centro municipal, para ser devidamente disposto.
Analisando a situação atual da área de disposição de resíduos sólidos urbanos,
do tipo depósito a céu aberto, observou-se a necessidade de outro local para
acondicionamento dos resíduos, uma vez que a mesma além de não estar em
conformidade com a legislação especifica, não conseguirá atender a demanda pelos
próximos anos. Essa situação já foi resolvida com a entrada do Município ao
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Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região
Integrada do Distrito Federal e Goiás - CORSAP.
Figura 38: Depósito de Resíduos a Céu Aberto Fonte: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás – 2013.
O local supracitado, não pertence à parte de diretrizes de crescimento urbano,
cabendo ao Poder Público local o controle quanto ao planejamento futuro de
recuperação ambiental da área.
Figura 39: Acumulo de Chorume Fonte: Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás – 2013.
Nas localidades de Edilândia e Girassol, existe uma coleta de resíduos sólidos
duas a três vezes por semana por caminhão-compactador e o destino dos mesmos
antigamente era um vazadouro a céu aberto, situado a 1,5 km da zona urbana de
Girassol.
Esse vazadouro não possui área cercada, possui a presença de animais
silvestres e está localizado em cota altimétrica elevada, ou seja, quando da ocorrência
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de chuvas intensas ocorre o escoamento superficial com carreamento de resíduos
sólidos para áreas mais baixas (espalhamento de resíduos no meio ambiente). Tal
situação fez com que fossem paradas as atividades de deposição neste local.
A coleta de resíduos sólidos nas localidades menores como Baixa do Rio
Verde e Pato Selvagem não existe, pois a população ainda possui hábitos rurais.
Assim, os resíduos produzidos em tais locais ou é enterrado ou despejado em valas e
queimado.
Na Cidade de Deus existia um aterro sanitário o qual foi desativado. Os
resíduos produzidos nessa localidade são encaminhados para o aterro sanitário da
sede municipal.
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CAPITULO III – PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
15. PLANO DE SENSIBILIZAÇÃO E DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ASSOCIADO
AOS PROGRAMAS DE COMPOSTAGENS E COLETA SELETIVA
A implementação do programa de coleta seletiva de Cocalzinho de Goiás
representa para a administração pública, uma gama de objetivos relevantes quanto
aos aspectos sociais, econômicos e ambientais. Esses fatores são assim,
considerados de suma relevância na justificativa de implantação da coleta seletiva em
qualquer comunidade.
Embora atinja valores ainda não expressivos, existe no município iniciativas
individuais de coletores de material reciclável, porém sem o compromisso de
atendimento e principalmente sem a conscientização da população na importância
ambiental do processo de reciclagem de resíduos domiciliares.
A escassez de áreas adequadas para implantação de aterros sanitários
está cada vez mais presente no cotidiano mundial, ocorrendo notadamente nas
grandes concentrações urbanas, onde podemos contextualizar a Região Integrada
do Entorno do Distrito Federal e o eminente esgotamento das áreas para
implantação de Aterros Sanitários.
Em se tratando do Município de Cocalzinho de Goiás é fundamental
atentarmos para a inexistência de áreas municipais, dado aos fatores impeditivos
do Macro Zoneamento Ambiental.
Nesse cenário atual também existe a preocupação com a obrigação de
atendimento a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12305 de 2010)
que determina que a partir de 2014 não se descarte nos aterros quaisquer
resíduos com valor econômico ou com condições de reciclabilidade.
Assim, a segregação na fonte geradora dos resíduos recicláveis torna-se de
fundamental importância para a redução das quantidades de detritos encaminhadas
para a destinação final em aterros, prolongando assim a vida útil dos
empreendimentos existentes e salvaguardando novas áreas destinadas a esta
finalidade.
Os custos evitados ou minimizados de operação, monitoramento e recuperação
do aterro sanitário, e a não necessidade de abertura de novas áreas para destinação
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de resíduos em solo pelo aproveitamento dos recicláveis, além dos custos evitados do
consumo de água e energia na produção de novas embalagens de materiais a partir
da matéria prima reciclável; incluindo-se ainda a poupança de recursos naturais,
permitem um balanço ambiental muito positivo dessa implantação.
A geração de renda para uma camada da sociedade excluída, formada por
desempregados, carrinheiros e carroceiros que, isoladamente ou organizados em
cooperativas, encontra nos resíduos sólidos urbanos uma forma de subsistência.
Neste sentido, a coleta seletiva vem proporcionar uma melhor oportunidade de
geração de renda e reinclusão social para esta fatia da população.
Portanto, não há como não considerar a implantação do programa de coleta
seletiva e reciclagem de resíduos secos e úmidos como sendo de suma importância,
agora não somente sob o aspecto da redução dos resíduos como também sob os
pontos de vista econômico, ambiental e social.
15.1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho compreende a elaboração de um plano de coleta seletiva,
que contemple a ampliação da área de abrangência da coleta seletiva porta a porta, a
sistematização da coleta seletiva em escolas, próprios públicos municipais e grandes
geradores; além da implantação de postos e locais para entrega voluntária de resíduos
Hoje inexiste no município a coleta seletiva porta a porta. Esta deve ser
ampliada gradativamente até atingir 100% da malha urbana, enquanto que a coleta em
grandes geradores deverá contemplar todos estabelecimentos integrantes das redes
de ensino municipal, dos centros de saúde, das unidades de inclusão social, paço e
departamentos descentralizados; além de empresas privadas, órgãos da
administração pública, parques, condomínios residenciais e outros que serão
devidamente caracterizados mais adiante neste trabalho.
No entanto há que se considerar que, previamente à implementação de um
programa de coleta seletiva, deva se conhecer o potencial de reaproveitamento dos
resíduos presentes no lixo domiciliar, assim como a existência de mercado para tais
produtos, garantindo-se assim que nenhum resíduo com valor comercial venha ser
descartado no futuro Aterro Sanitário Regional a ser instalado em Planalmira de Goiás.
Em complementação a Política Municipal de Saneamento Básico, o programa
Integrado de Coleta Seletiva para minimização e reciclagem de resíduos em
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elaboração para futura implementação pela Prefeitura de Cocalzinho de Goiás,
atendendo a PNRS, compreende ainda outros projetos:
• Compostagem de resíduos orgânicos gerados nos serviços de poda e
capinação, em feiras livres e em grandes geradores.
• Coleta de óleos vegetais comestíveis servidos, para posterior transformação
em biodiesel.
• Implantação dos Ecopontos e Pontos Verdes, locais licenciados, cercados,
dotados de vigilância e estruturados com caçambas metálicas e contêineres
para acondicionamento de resíduos domiciliares de pequena geração
compreendendo: podas, galharias, entulhos, recicláveis e resíduos especiais.
• Reciclagem de resíduos de construção civil na URM (Usina de Reciclagem de
Materiais) através de um britador a ser localizado conforme as diretrizes do
CORSAP. Esta unidade deverá receber o material das administrações locais e
de particulares, dos ecopontos e das entregas diretas por caçambeiros, que
após processamento, serve para produção de material granulado a ser
utilizado pela Prefeitura Municipal como material de sub-base de pavimentação
e de produção de blocos, tijolos entre outros.
• Implantação da gestão de resíduos especiais pela responsabilização
compartilhada entre Prefeitura de Cocalzinho de Goiás, Fabricantes,
Importadores, Revendedores e Consumidores de pilhas, baterias,
pneumáticos, embalagens de agrotóxicos e de óleos de lubrificação, resíduos
tecnológicos além de lâmpadas fluorescentes gerados em domicílios ou em
pequenos geradores e os descartados pela população junto aos Ecopontos
Municipais, os recolhidas em mutirões de limpeza, cata bagulho e campanhas
de combate a dengue.
• Elaboração e celebração dos acordos setoriais com as empresas fabricantes e
toda a cadeia de distribuição e consumo, para garantia da logística reversa,
tratando e destinando de forma ambientalmente adequada e socialmente justa
todos os resíduos sólidos urbanos.
• Implantação e sistematização de programa de educação ambiental e
fiscalização com atuação intersetorial e transversal, que garanta a minimização
da geração de resíduos, segregação efetiva na fonte, descarte com coletas
seletivas de cada parcela dos resíduos, com destinação social dos recicláveis e
tratamento e destinação final adequada dos especiais.
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• Garantia do Controle Social de todos os planos de trabalho e de toda
gestão e manejo dos RSU, através da atuação conjunta com o CORSAP,
Conselhos Locais de Saúde e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, etc.
15.2 OBJETIVOS
O Sistema Integrado de Coleta Seletiva a ser implantado no Município tem os
seguintes objetivos:
• Reduzir, até neutralizar, o volume de resíduos domiciliares, comerciais e
industriais classificados como classe IIA, segundo a NBR 10.004, e com valor
comercial, que são encaminhados diariamente para o depósito a céu aberto
(lixão).
• Atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos Urbanos – PNRS (Lei 12305
de 2010).
• Promover a inserção social de catadores e carrinheiros através de cooperativas
de triagem, reciclagem, capacitação continuada, estruturação para coleta e
comercialização dos resíduos potencialmente recicláveis.
• Garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos especiais, pelos
acordos setoriais locais e através da responsabilização compartilhada que
permita implantar todo manejo de logística reversa.
• Promover a educação ambiental para efetivação de todo o Plano Municipal de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, garantindo controle social nas ações
propostas.
15.3 FORMAS DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
A coleta seletiva do município de Cocalzinho de Goiás, embora tenha o objetivo
de possibilitar a remoção diferenciada dos resíduos domiciliares, comerciais e
industriais (classe II-A), será executada segundo as três diferentes metodologias que a
seguir encontram-se elencadas:
• Coleta porta a porta (pelo contrato e gradativamente pela atuação direta das
cooperativas, recebendo pela coleta);
• Coleta regular em escolas, próprios públicos municipais e em estabelecimentos
considerados grandes geradores; e
• Coleta através de locais de entrega voluntária – LEV’s.
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Para efeito operacional serão considerados dois planos de coleta seletiva,
assim concebidos:
15.3.1. COLETA SELETIVA PORTA A PORTA
A coleta porta a porta consiste na operação de recolhimento dos materiais
potencialmente recicláveis gerados em cada domicílio, numa atividade semelhante à
da coleta domiciliar regular, porém com caminhões gaiolas e em dias e/ou horários
diferenciados, de modo a evitar a disponibilização simultânea pela população dos
resíduos orgânicos (úmidos) e recicláveis (secos).
Estes materiais, compostos por papel, papelão, vidros, metais, multicamadas e
plásticos em suas mais variadas formas, que assim segregados possuem maior valor
agregado, serão coletados e encaminhados para cooperativas ou coletados por elas,
para posterior triagem, acondicionamento, armazenagem e finalmente comercialização
e reciclagem, tornando-se novamente matéria prima.
15.3.2. COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Diferente do sistema anterior, na coleta seletiva em escolas e próprios públicos
municipais, não há o deslocamento continuo de veículos coletores porta a porta, mas
sim o recolhimento de resíduos adequadamente armazenados em estabelecimentos
pré-estabelecidos. Para esses serviços o contrato disponibilizará equipe própria e
veículo específico de coleta (caminhão compactador dotado de lift), além do
fornecimento de contêineres de PEAD de 1,2 m³ cada.
15.3.3 COLETA SELETIVA EM GRANDES GERADORES E EM LOCAIS DE
ENTREGA VOLUNTÁRIA – LEV’S
Na coleta seletiva em grandes geradores e em locais de entrega voluntária
também não há o deslocamento continuo de veículos coletores porta a porta, mas sim
o recolhimento de resíduos adequadamente armazenados em estabelecimentos pré-
estabelecidos. Para esses serviços a Prefeitura Municipal através do contrato ou pela
parceria com as cooperativas, disponibilizará equipe própria e veículo específico de
coleta (caminhões poliguindastes, carrocerias ou gaiolas).
Todos os resíduos coletados, seja pelo sistema de coleta porta a porta, em
escolas ou próprios públicos municipais, em grandes geradores e LEV’s serão
destinados aos centros de triagem de responsabilidade das cooperativas de
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reciclagem a serem criadas, legitimadas após cadastro junto à Secretaria Municipal de
Meio Ambiente.
15.4 DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA
A divulgação à população do serviço a ser implantado é condição de vital
importância para que o mesmo seja bem sucedido. Na realização da coleta seletiva,
boa parte das responsabilidades recai sobre a própria comunidade, a quem compete a
separação prévia dos materiais secos, a lavagem dos recipientes, o
acondicionamento, o armazenamento, e finalmente, a disponibilização para a coleta
nos dias e horários pré estabelecidos.
Desta forma, os planos de trabalho e as metas a serem atingidas, bem como
todas as rotinas e responsabilidades da administração pública e da população deverão
ser amplamente divulgados e redivulgados a cada três meses durante a vigência do
contrato. As alterações julgadas necessárias também deverão ser precedidas de
comunicados a população, concedendo-se um tempo suficiente para adaptação à
nova rotina.
Para a divulgação do plano de trabalho, será utilizado um programa de
mobilização social e em complemento ao plano de coleta seletiva aqui apresentado.
Poderá, a critério e disponibilidade da Prefeitura Municipal, vir ser utilizado
outros veículos de comunicação disponíveis como rádio, televisão, jornais, folhetos
explicativos, seminários e simpósios, além de palestras em escolas, igrejas e
associações, incluindo-se o desenvolvimento do programa de educação ambiental da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, além dos recursos que serão acionados
sistematicamente durante a vigência do contrato de limpeza urbana municipal. O
essencial é que toda a população tenha acesso às informações que deverão ser
passadas de forma clara, objetiva e eficiente.
No tocante aos estabelecimentos considerados como grandes geradores,
geralmente integrados por indústrias, condomínios, escolas, próprios públicos
municipais e outros, torna-se necessário o desenvolvimento de um trabalho de
conscientização com relação ao valor social e ambiental da coleta seletiva, de modo a
fazer com que estes empreendimentos destinem seus resíduos às cooperativas de
triagem e valorização dos recicláveis.
15.5. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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A fim de que este objetivo seja atingido, deverá ser desenvolvido um trabalho
educativo junto ao corpo técnico municipal, oriundo das secretarias de educação,
saúde, obras e meio ambiente, que serão os responsáveis pela multiplicação do
trabalho de educação ambiental proposto a comunidade escolar e entidades civis.
O programa de educação ambiental tem por objetivo principal levar o cidadão a
participar, de forma consciente, das questões relativas ao meio ambiente e no caso
em questão, ressaltando o problema da não geração, minimização, reuso, reciclagem
e destinação final dos resíduos sólidos.
Os objetivos propostos contemplam a participação de três grupos de agentes, a
saber: multiplicadores, escolas e comunidades. Estes agentes sociais deverão ser
detentores de um nível de informação e consciência que lhes possibilite atuar junto à
comunidade em conjunto e de forma direta, levando-a a perceber a realidade que a
cerca.
15.5.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PROGRAMA
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Apresentação
O Programa de Educação Ambiental da Secretaria Municipal Meio Ambiente
tem como eixo de trabalho conhecer todos os ambientes (área urbana, áreas verdes,
área rural) que constituem a o Município de Cocalzinho de Goiás como forma de se
propagar ou estimular o pertencimento dos alunos da Rede Municipal de Ensino como
cidadãos e como usuários/responsáveis por todos os espaços que a cidade comporta.
Desta forma, pretende-se tratar tanto das questões regionais ou dos entornos
escolares como de questões ambientais abrangentes que tornam a cidade um só
espaço a ser estudado. Dentre tais questões abrangentes, situa-se a produção de lixo
e de resíduos sólidos, uma vez que independente de quantidade ou tipo de resíduo ou
classe social, todos nós o produzimos. Ressalta-se a necessidade de se trabalhar
conceitos como consumo/consumismo, sustentabilidade, pertencimento, sujeito
ecológico como tema transversal a partir de qualquer componente curricular do projeto
pedagógico das escolas, conforme sinalizam as diretrizes curriculares elaboradas pela
Secretaria Municipal de Educação.
Formas de atuação
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Foram elaboradas duas formas de atuação para tratar da temática juntamente
com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente:
a) Diretamente com as unidades escolares:
1. O Programa de Educação Ambiental fará um convite eletrônico a todas as unidades
escolares reafirmando a urgência de se problematizar o consumo de bens com as
gerações que lá estão inseridas.
2. As escolas interessadas deverão agendar a visita diretamente na Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
3. O Programa de Educação Ambiental solicitará mensalmente SEMMA a planilha das
escolas municipais agendadas para dar continuidade ao que na visitação foi
explanado.
4. Esta continuidade poderá ser em um encontro para debater o papel socioambiental
dos catadores, sobre a necessidade de se incorporar novos ou esquecidos valores na
formação ética, moral e cidadã dos alunos.
5. O Programa de Educação Ambiental indica a priorização das visitas com as turmas
dos ciclos III (alunos de 11 a 12 anos) e IV (alunos de 13 a 14 anos), por entendê-los
como potenciais consumidores em curto prazo.
6. Para os demais ciclos, a indicação é que as visitas aconteçam e posteriormente
sejam utilizados recursos didáticos impressos e/ou virtuais para a incorporação de
hábitos e valores ambientalmente desejáveis.
b) Atrelada aos cursos de formação do Programa de Educação Ambiental
Semestralmente serão oferecidos cursos pela SEMMA nas mais diversas áreas
do conhecimento e, dentre elas, a de Educação Ambiental (EA), pela qual somos
responsáveis. Nos cursos de EA serão discutidos conceitos teóricos articulados com
as práticas de sala de aula, onde se revelam valores, significados e vivências dos
profissionais que trabalham o “Meio Ambiente”. De maneira simplificada, podemos
afirmar que as ações e as discussões que acontecem nas escolas ficam aquém do
desejado em relação às questões ambientais por nós elencadas como primordiais:
valores éticos, desigualdades socioambientais, consumo consciente e solidário,
autovalorização como sujeito e como cidadão.
Daí a necessidade de aproximar o professor do poder público, notadamente da
SEMMA em função da gestão dos resíduos e dos diversos tipos de lixo tanto pela
questão em si como para apresentar a ele o Plano Municipal de Gestão de Resíduos
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Sólidos. A idéia é que, mobilizados pela realidade vista de perto, possam diversificar
as abordagens didáticas sobre o tema com os alunos para também mobilizá-los para a
redução dos problemas atualmente enfrentados.
Consideramos que ações compartilhadas como as apresentadas neste texto
possibilitam um novo olhar sobre as questões socioambientais que a cidade de
Cocalzinho de Goiás tem como desafio a ser encarado pelo poder público em sintonia
com a sociedade além de entender a escola como espaço privilegiado para tais
discussões.
15.6 O PAPEL DOS MULTIPLICADORES
Cada cidadão deve transformar-se em agente multiplicador de informações
sobre as questões ambientais vivenciadas no seu dia a dia, levar informações àqueles
que não tem, facilitar o desenvolvimento de suas potencialidades, permitindo-lhes a
descoberta do meio em que vive e do qual é parte integrante.
Estes atores deverão formar um grupo interdisciplinar (educação, saúde, meio
ambiente e infraestrutura), devendo ser capacitados a responsabilizarem-se pelo
desenvolvimento dos trabalhos de educação ambiental no município.
15.6.1. O PAPEL DA ESCOLA
A escola é o espaço destinado a transmitir conhecimentos e atitudes. É
também um espaço destinado a gerar novos comportamentos. Por isso, é essencial
que ela incorpore a seus programas as questões que afetam a vida da população em
seu conjunto.
É importante salientar que as crianças e adolescentes podem assimilar o que é
ensinado nas escolas, mas somente com a colaboração dos adultos é que poderão ter
uma atuação referente aos problemas sócioambientais.
Nessa medida, é fundamental que os professores e pais de alunos
sensibilizem-se e comprometam-se com a preservação e recuperação do meio
ambiente e, portanto, com a melhoria da qualidade de vida da população.
O papel do multiplicador neste caso é o de estimulador do debate para esta
questão, subsidiando e colaborando no desenvolvimento deste tema. Porém, só a
escola, através de seus educadores, tem condições de propor a melhor pedagogia de
trabalho, pois ela está inserida na realidade social da comunidade.
É preciso levar o aluno a compreender que o lixo não é apenas algo rejeitável e
degradante, mas algo do qual podemos tirar benefícios para a sociedade, gerando
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trabalho e renda para população em condição de exclusão social, preservando o meio
ambiente, valorizando a escola, as questões de cidadania, etc.
Desta forma, é indispensável a realização de trabalho especifico sobre a coleta
seletiva nas escolas, inclusive com a implantação da containerização, além de uma
discussão mais aprofundada sobre a participação de todos no sistema hoje em
funcionamento, porque significará uma realidade concreta para a participação do
aluno, assim como um convite à adoção de novos hábitos e postura frente aos
resíduos sólidos que todos geramos.
Este novo ator, na sua ação cotidiana, desempenhará não só o papel de novo
multiplicador na comunidade, mas também de agente transformador junto aos seus
familiares, na mudança de hábitos em relação ao lixo.
Para o desempenho das atividades junto aos professores e alunos, será
necessária a elaboração de material de apoio, como cartilha, folheto, vídeo, etc.
15.6.2 O PAPEL DA COMUNIDADE E O CONTROLE SOCIAL
A educação ambiental é uma forma de participação através da qual se dá a
formação de cidadãos conscientes e preocupados com o meio ambiente, onde a
atitude da comunidade é de compromisso com sua preservação, controle e
recuperação.
Uma comunidade informada e educada, que tem consciência de sua cidadania,
participará conjuntamente com os organismos municipais da formação de políticas
públicas concernentes à melhoria de sua condição de vida, garantirá fiscalização e
controle social nas políticas e programas adotados pela municipalidade.
Neste sentido, o multiplicador atuará diretamente na comunidade, através de
suas organizações, informando e fornecendo o debate sobre as diversas questões
inerentes ao meio ambiente.
15.6.3 O PAPEL DOS GERADORES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
A educação ambiental fomentada junto aos grandes geradores de resíduos e
geradores de resíduos especiais, no sentido de garantir as premissas da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, compreendendo minimização e segregação na fonte, e
para garantia do aproveitamento de todos os resíduos com valor comercial, pelos
processos de reciclagem e de transformação, além dos manejos de responsabilização
compartilhada e da logística reversa.
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15.7 IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA
Qualquer que seja a forma de execução dos serviços, a implantação do
programa de coleta seletiva requer muito além do comprometimento de diversos
setores da administração pública, ou seja, alocação de infraestrutura integrada por:
instalações, mão de obra e equipamentos necessários à boa execução dos serviços.
Neste sentido, compete a Secretaria Municipal de Meio Ambiente promover o
comprometimento dos diversos agentes envolvidos no processo, quais sejam: a
população, a entidade executora dos serviços, os técnicos integrantes da
administração pública e outros, além de promover a disponibilização da infraestrutura
necessária.
15.8 COOPERATIVAS
Inicialmente o programa de coleta seletiva contará com uma cooperativa a ser
cadastrada pela Prefeitura Municipal, sendo que esta fará a coleta diretamente ou
receberá todos os recicláveis coletados.
Essa cooperativa deve ser estruturada mediante um processo de capacitação
continuada, além de dispor de instalações adequadas e equipamentos necessários:
mesa adequada para catação e triagem dos materiais, prensas, balanças industriais e
carrinhos para transporte e elevação das cargas de recicláveis.
15.8.1 VEÍCULOS COLETORES
Para a implantação dos programas de coleta seletiva serão disponibilizados os
seguintes equipamentos:
Equipamentos de propriedade da Prefeitura Municipal e posteriormente da
cooperativa, detentora dos serviços de coleta seletiva porta a porta, em escolas e
próprios públicos municipais, do óleo vegetal comestível e dos resíduos domiciliares
especiais:
a) Coleta seletiva porta a porta
• (05) cinco carros coletores gaiolas.
Obs: Esse serviço será gradativamente estruturado para coleta direta pelas
cooperativas, que receberão por essa atuação.
b) Coleta Seletiva em escolas e próprios públicos municipais
• (01) um veículo coletor e compactadore de 15 m³ dotados de sistema hidráulico
de içamento e tombamento de contêineres.
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Obs: Esses equipamentos deverão ser utilizados à partir da possibilidade de
containerização desses próprios resíduos.
c) Coleta seletiva de óleos vegetais comestíveis
• (01) um veículo utilitário tipo furgão com compartimento de carga fechado e
capacidade de até 1635 Kg.
d) Coleta de resíduos domiciliares especiais
• (01) um veículo utilitário tipo furgão com compartimento de carga fechado e
capacidade de até 1635 Kg.
15.8.2 EQUIPAMENTOS DE PROPRIEDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL
a) Coleta seletiva em grandes geradores e locais de entrega voluntária
• (01) um caminhão basculante;
Observação: Frota de veículos municipais sujeita a remanejamento interno para
atender departamentos descentralizados, garantindo entretanto, estrutura para a
coleta direta de grandes geradores, locais de entrega voluntária, rejeito das
cooperativas, reclamações, apoio a operações municipais de limpeza urbana e manejo
de recicláveis entre as cooperativas e a futura central.
15.8.3 MÃO DE OBRA
Os serviços de coleta seletiva porta a porta serão executados com utilização da
mão de obra contratada ou pelas cooperativas, que deverá alocá-la em quantidade e
qualidade condizente com as necessidades.
Os serviços de coleta seletiva em escolas e próprios públicos municipais, de
coleta seletiva de resíduos domiciliares especiais e de coleta seletiva do óleo vegetal
comestível serão executados com utilização de mão de obra contratada, que deverá
alocá-la em quantidade e qualidade condizente com as necessidades.
Os serviços de coleta seletiva em grandes geradores e LEV’s, coleta de rejeitos
nas cooperativas, reclamações e de manejo de resíduos recicláveis entre as
cooperativas e a futura central serão realizados por servidores da municipalidade,
contratada ou pelas próprias cooperativas.
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15.8.4 METAS DO PROGRAMA
Para que se possa avaliar a eficácia deste projeto foi fixada uma meta onde se
estima atingir o recolhimento de 25 % dos resíduos potencialmente recicláveis ou
7,5% dos resíduos sólidos urbanos domiciliares, dentro de um prazo de quatro anos,
com metas gradativas de ampliação.
Assim sendo, tomando-se por base de cálculo a quantidade de 18,89 toneladas
de resíduos domiciliares geradas diariamente no município de Cocalzinho de Goiás,
fixou-se a meta inicial e de curto prazo (1 a 4 anos), em 1,20 toneladas por dia das
4,81 toneladas/dia de resíduos potencialmente recicláveis. As demais metas, de médio
e longo prazo, estão detalhadas em capítulo adiante.
15.8.5 PLANO DE TRABALHO
Dada a diversidade de variantes e características intrínsecas a execução dos
serviços de coleta seletiva, o plano de trabalho ora apresentado encontra-se
organizado em dois tópicos à saber:
• Plano de coleta seletiva porta a porta
• Plano de coleta seletiva em escolas, próprios públicos municipais, grandes
geradores e através de LEV’s
Cumpre destacar que este trabalho contemplará as atividades de coleta
seletiva desenvolvidas pelas cooperativas, a coleta seletiva porta a porta e a coleta
seletiva em escolas e próprios públicos municipais executadas pela contratada, além
da eventual coleta seletiva em grandes geradores e LEV’s executadas pelo DLU.
15.8.6 FORMAS DE ATUAÇÃO
15.8.6.1 COLETA SELETIVA PORTA A PORTA (CONTRATO OU COOPERATIVAS)
Especificações técnicas
O serviço de coleta seletiva porta a porta compreende o recolhimento regular
de todo material que tenha condições de reaproveitamento, reciclabilidade e que seja
apresentado pelos domicílios e estabelecimentos devidamente embalados em sacos
plásticos, em conformidade com a especificação da NBR 9191 da ABNT, tais como:
• Papel: jornais, revistas, listas telefônicas, folhetos comerciais, folhas de
caderno e rascunho, papéis de embrulho, caixas de papelão e de brinquedo e
caixas longa vida ou multicamada;
• Vidro: garrafas, cacos, vasilhames e lâmpadas incandescentes;
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• Metal: sucata ferrosa e não ferrosa, latinhas de cerveja e refrigerantes,
enlatados, objetos de cobre, alumínio, lata, chumbo, bronze, ferro e zinco;
• Plástico: embalagens de produtos de limpeza, garrafas plásticas, tubos, potes,
baldes, bacias, isopor, sacos e sacolas; e
• Outros materiais, desde que tenham condições de reciclagem.
• Quando a via pública não possibilitar o tráfego ou manobra do caminhão, os
coletores deverão se deslocar até o local onde os resíduos estão posicionados,
para coletá-los e transportá-los manualmente até o caminhão. O caminhão
deverá ser carregado de maneira que os materiais não transbordem na via
pública.
• Esgotada a capacidade de coleta do equipamento compactador, os caminhões
deverão dirigir-se, ao centro de triagem.
Por ocasião da entrega no Centro de Triagem, será emitido um comprovante
de operação (ticket) em, no mínimo, 03 (três) vias, sendo que: a primeira via será
entregue à Coordenadoria de Coleta Seletiva, para conferência; a segunda via ao
destinatário final (Central de Triagem – Cooperativas); e a terceira via à Contratada, no
ato da entrega dos resíduos.
A Contratada manterá arquivado o registro de cada operação em sistema
informatizado (via eletrônica), de modo a qualquer momento poder reproduzir os
dados de cada operação, até o inicio da coleta direta pelas cooperativas.
A descarga dos materiais será feita nos locais indicados pela Secretaria de
Meio Ambiente, representados pelas centrais de triagem operadas por cooperativas
participantes.
Deverão ser obedecidas as normas de conduta e procedimentos operacionais
determinados pelas unidades de destinação final, onde for descarregar os materiais
coletados.
Para este serviço, deverão ser mobilizadas equipes compostas por, no mínimo,
02 (dois) coletores e 01 (um) motorista, acompanhados de 01 (um) caminhão caçamba
e munidos de ferramentas adequadas, como vassourão, pá e garfo, respeitando os
quantitativos mínimos estabelecidos.
O serviço de coleta seletiva porta a porta deverá ser realizado em todos os
domicílios e estabelecimentos localizados dentro do perímetro urbano, ampliando
gradativamente de 75% para 100% da malha urbana do Município de Cocalzinho de
Goiás.
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A periodicidade com que deverá ser executado este serviço varia entre 02 dias
não sequenciais por semana nos setores de coleta domiciliar diária e 01 dia por
semana nos setores de coleta domiciliar alternada.
O serviço será executado de 2ª feira a sábado, podendo ser estendido para
domingos e feriados por ocasião de grandes eventos em locais públicos, no período
diurno das 08:00 às 16:20 h ou noturno das 18:00 às 02:20 h.
A programação do serviço de coleta seletiva porta a porta, em hipótese
alguma, poderá coincidir com o mesmo período do serviço de coleta regular.
A contratada ou as cooperativas deverão desenvolver e executar um plano de
sensibilização para os domicílios atendidos, a ser aprovado pela Secretaria Municipal
de Meio Ambiente, visando a aumentar gradativamente o volume dos recicláveis a
serem coletados. A eficácia desse plano será auferida pela redução da porcentagem
dos rejeitos (produtos não reciclados) sobre a quantidade bruta de resíduos coletados,
que correntemente está em aproximadamente 25%.
A contratada ou as cooperativas deverão apresentar um cronograma de
sensibilização para descarte seletivo dos resíduos sólidos domiciliares em cada setor
implantado ou em expansão, com periodicidade semestral, a contar da data de início
desse serviço.
As despesas decorrentes de todo o processo de divulgação, incluindo
elaboração do material, impressão, distribuição e outros serviços são de inteira
responsabilidade da Contratada.
A Contratada deverá implantar e divulgar as campanhas de sensibilização e
conscientização elaboradas pela SEMMA, com ênfase em segregação de resíduos na
fonte e para aproveitamento dos recicláveis gerados, com o objetivo de garantir a
implantação de novos serviços e ampliação do existente.
A Contratada deverá realizar ainda, às suas expensas, no mínimo duas vezes
por ano, pesquisa de opinião pública a respeito da qualidade dos serviços prestados
de acordo com uma metodologia a ser aprovada pela SEMMA.
15.8.6.2 COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Especificações técnicas
Define-se, como coleta seletiva em escolas municipais e próprios públicos, a
coleta de materiais que tenham condições de reaproveitamento, tais como:
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• Papel: jornais, revistas, listas telefônicas, folhetos comerciais, folhas de
caderno e rascunho, papéis de embrulho, caixas de papelão e de brinquedo e
caixas longa vida ou multicamada;
• Vidro: garrafas, cacos, vasilhames e lâmpadas incandescentes;
• Metal: sucata ferrosa e não ferrosa, latinhas de cerveja e refrigerantes,
enlatados, objetos de cobre, alumínio, lata, chumbo, bronze, ferro e zinco;
• Plástico: embalagens de produtos de limpeza, garrafas plásticas, tubos, potes,
baldes, bacias, isopor, sacos e sacolas; e
• Outros materiais que tenham condições de reciclagem.
Os materiais recicláveis deverão ser estocados em contêineres posicionados
em locais de fácil acesso, para que possam ser coletados mecanicamente através de
caminhões coletores dotados de equipamento específico para içamento e tombamento
dos mesmos. Não deverá ser permitida, em hipótese alguma, a utilização dos
contêineres para outras atividades, sobretudo para depósito de resíduos orgânicos.
O caminhão deverá ser carregado de maneira que os materiais não
transbordem, mas, se isto vir ocorrer, os próprios coletores deverão realizar a limpeza
imediata do local, devidamente fiscalizados pelo motorista.
Esgotada a capacidade de coleta do equipamento compactador, os caminhões
deverão dirigir-se, aos Centros de Triagem.
Por ocasião da entrega dos resíduos será emitido um comprovante de
operação (ticket) em, no mínimo 03 (três) vias, sendo que: a primeira via será entregue
à Coordenadoria Setorial de Coleta Seletiva, para conferência; a segunda via ao
destinatário final (Central de Triagem – Cooperativas); e a terceira via à Contratada no
ato da entrega dos resíduos.
A Contratada manterá arquivado o registro de cada operação no sistema
informatizado (via eletrônica), de modo a qualquer momento poder reproduzir os
dados de cada operação, até a transferência gradativa desses serviços às
cooperativas
A descarga dos materiais será feita nos locais indicados pela SEMMA,
representados pelas centrais de triagem operadas por cooperativas participantes.
Para este serviço, a Contratada deverá mobilizar equipes compostas por, no
mínimo, 02 (dois) coletores e 01 (um) motorista, acompanhados de 01 (um) caminhão
coletor compactador de 15 m³ dotado de sistema hidráulico de içamento e
tombamento de contêineres (lift) e munidos de ferramentas adequadas, como
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vassourão, pá e garfo. Fica a Contratada obrigada a observar, no dimensionamento da
guarnição, essa composição mínima da equipe para este serviço.
O fornecimento dos contêineres, a serem dimensionados nas quantidades
necessárias para cada estabelecimento, bem como sua manutenção, serão providos
pela contratada ou em parcerias com empresas através dos acordos locais para
logística reversa.
As unidades deverão disponibilizar, às suas expensas, um local de fácil
acesso, com aproximadamente 04 m² por contêiner, dotado de piso de concreto liso
para não prejudicar o sistema de rodízio por ocasião da movimentação.
A execução dos serviços será feita mediante orientação da SEMMA, nas
escolas municipais, unidades de serviço de saúde e outros próprios públicos
municipais indicados na Relação a ser apresentada a SEMMA.
Deverá ser implantado 01 contêiner para cada local relacionado, conforme sua
demanda.
A periodicidade com que deverá ser executado este serviço deverá ocorrer
pelo menos 01 dia por semana.
O serviço será executado de 2ª feira a sábado, desde que o expediente da
unidade permita, e somente no período diurno, das 08:00 às 16:20 h.
A Contratada deverá executar o plano de trabalho devidamente aprovado pela
SEMMA, dando ciência prévia a todas as unidades, dos dias e horários em que o
serviço será executado, através da distribuição da informação em impresso próprio.
As despesas decorrentes de todo o processo de divulgação, incluindo
elaboração do material, impressão, distribuição e o mais que se fizer necessário para
a perfeita divulgação, são de inteira responsabilidade da Contratada.
15.8.6.3 COLETA SELETIVA DE ÓLEOS VEGETAIS COMESTÍVEIS
Especificações técnicas
O serviço de coleta seletiva de óleos vegetais comestíveis compreende o
recolhimento regular de óleos mistos servidos que, gerados em cozinhas domiciliares
e industriais, tenham condições de destinação para cooperativa de transformação em
biodiesel e posterior comercialização junto às empresas que tenham potencial de
utilização de energia renovável.
A coleta desses óleos se dará em domicílios, pontos de entrega voluntária e
em grandes geradores.
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No caso dos domicílios e grandes geradores, o material deverá ser
apresentado em vasilhames estanques, para que possa ser despejado em bombonas
de PEAD de 200 litros, posicionadas no veículo coletor e, em seguida, devolvido aos
geradores, caso assim queiram.
Esgotada a capacidade de coleta do equipamento compactador, os caminhões
deverão dirigir-se, aos Centros de Triagem.
Por ocasião da entrega dos resíduos será emitido um comprovante de
operação (ticket) em, no mínimo 03 (três) vias, sendo que: a primeira via será entregue
à Coordenadoria Setorial de Coleta Seletiva, para conferência; a segunda via ao
destinatário final (Central de Triagem – Cooperativas); e a terceira via à Contratada no
ato da entrega dos resíduos.
A Contratada manterá arquivado o registro de cada operação no sistema
informatizado (via eletrônica), de modo a qualquer momento poder reproduzir os
dados de cada operação, até a transferência gradativa desses serviços às
cooperativas
A descarga dos materiais será feita nos locais indicados pela SEMMA,
representados pelas centrais de triagem operadas por cooperativas participantes.
Para este serviço, a Contratada deverá mobilizar equipes compostas por, no
mínimo, 01 (um) coletor e 01 (um) motorista, acompanhados de 01 (um) veículo
utilitário tipo furgão, com compartimento de carga fechado, com capacidade de até
1.635 Kg e munidos de acessórios adequados, como vassourão, balde de metal,
material tensoativo, detergente e bombona de 200 litros com boca larga e tampa.
A implantação do plano de coleta seletiva de óleos vegetais comestíveis será
executada conforme Relação inicial de Endereços apresentada à SEMMA e de forma
gradativa em função da adesão de outros geradores.
Para isso, a Contratada deverá implantar e divulgar os planos de sensibilização
e conscientização com ênfase em segregação (separação) dos óleos na fonte
geradora, com o objetivo de garantir a implantação de novos atendimentos e
ampliação dos existentes.
A periodicidade com que deverá ser executado este serviço deverá ser definida
a partir das quantidades geradas em cada local no decorrer do contrato, ocorrendo no
mínimo um dia por semana, de 2ª feira a sábado e no período diurno das 08:00 às
16:20 h. O serviço somente poderá ser interrompido nos feriados civis e religiosos,
mediante autorização prévia e expressa da SEMMA.
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A Contratada deverá executar o plano de trabalho devidamente aprovado pela
SEMMA, dando ciência prévia, através de panfletos e outros meios de comunicação, a
todos os domicílios e estabelecimentos comerciais, dos dias e horários em que o
serviço será executado, através da distribuição da informação em impresso próprio,
aprovado pela SEMMA.
As despesas decorrentes de todo o processo de divulgação, incluindo
elaboração do material, impressão, distribuição e o mais que se fizer necessário para
a perfeita divulgação, são de inteira responsabilidade da Contratada.
15.8.6.4 COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS DOMICILIARES ESPECIAIS
Especificações técnicas
Define-se como coleta de resíduos domiciliares especiais, em pontos de
entrega voluntária, em pequenos geradores, nos ecopontos e os gerados por desovas
clandestinas, a coleta de materiais que sejam caracterizados:
• Classe I (perigosos) NBR 10.004 ABNT, e
• Classe A, B e E (resíduos infectantes, químicos e perfurocortantes) CONAMA
358 de 29/04/05 e da Resolução ANVISA RDC 306 de 07/12/04,
• Resoluções 257 e 258 para Pneumáticos inservíveis e Pilhas e Baterias
respectivamente, tais como: pilhas, baterias, pneumáticos descartados,
lâmpadas fluorescentes, medicamentos vencidos, resíduos químicos, sucatas
eletrônicas e resíduos tecnológicos,
• Resíduos definidos nas seis classes de especiais (lâmpadas fluorescentes,
pilhas e baterias, embalagens de agrotóxicos e de óleos lubrificantes,
pneumáticos, tecnológicos e de serviços de saúde)
Esses resíduos serão destinados ao ecoponto municipal (Central de
Estocagem Temporária, localizada de acordo com a conveniência da SEMMA) para
garantir a gestão ambientalmente segura de recebimento, acondicionamento
provisório, estocagem e posterior destinação final; estabelecida pela contratante e em
parceria com as associações que congreguem as empresas responsáveis pela
fabricação ou importação desses materiais; após acordos setoriais visando
responsabilização compartilhada e logística reversa.
Esgotada a capacidade de coleta do equipamento compactador, os caminhões
deverão dirigir-se, aos Centros de Triagem.
Por ocasião da entrega dos resíduos será emitido um comprovante de
operação (ticket) em, no mínimo 03 (três) vias, sendo que: a primeira via será entregue
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à Coordenadoria Setorial de Coleta Seletiva, para conferência; a segunda via ao
destinatário final (Central de Triagem – Cooperativas); e a terceira via à Contratada no
ato da entrega dos resíduos.
A Contratada manterá arquivado o registro de cada operação no sistema
informatizado (via eletrônica), de modo a qualquer momento poder reproduzir os
dados de cada operação, até a transferência gradativa desses serviços às
cooperativas
A descarga dos materiais será feita nos locais indicados pela SEMMA,
representados pelas centrais de triagem operadas por cooperativas participantes.
Para este serviço, a Contratada deverá mobilizar equipe compostas por, no
mínimo, 01 (um) coletor, 01 (um) motorista, acompanhado de 01 (um) veículo utilitário
tipo furgão, com compartimento de carga fechado, com capacidade de até 1.635 Kg e
munido de ferramentas adequadas, como vassourão, pá e bombona de 200 litros.
A periodicidade com que deverá ser executado este serviço será definida a
partir das quantidades geradas em cada local, ocorrendo no mínimo em 1 dia por
semana.
Deverá ser prevista a utilização do veículo utilitário (tipo furgão) como um ponto
rotativo de entrega voluntária de resíduos especiais, devendo obedecer a um
cronograma de divulgação, pela Contratada, que venha prever a setorização deste
atendimento.
O plano de sensibilização e de utilização desta equipe deverá atender, pela
Contratada, a mesma setorização de coleta estabelecida no serviço de coleta seletiva
em escolas e próprios públicos municipais; locais que serão equipados pela
Contratante para acondicionamento destes resíduos.
O serviço será executado de 2ª feira a sábado, e somente no período diurno,
das 08:00 às 16:20 h. Portanto, o serviço de coleta de resíduos perigosos em pontos
de entrega voluntária, pequenos geradores e das desovas clandestinas só poderá ser
interrompido nos feriados civis e religiosos, mediante autorização prévia e expressa da
SEMMA.
As despesas decorrentes de todo o processo de divulgação, incluindo
elaboração do material, impressão, distribuição e o mais que se fizer necessário para
a perfeita divulgação, são de inteira responsabilidade da Contratada.
15.8.6.5 CONTÊINERES DE PEAD DE 1,2 M³
Especificações técnicas
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Os contêineres com capacidade volumétrica de 1,2 m³ deverão ser utilizados
para a armazenagem e coleta de material reciclável dentro do processo de coleta
seletiva nas escolas municipais e nos próprios públicos.
Em relação às unidades escolares, seu fornecimento se restringirá às escolas
públicas municipais e deverá observar as seguintes especificações técnicas:
Os contêineres deverão ser de PEAD (Polietileno de Alta Densidade)
compostos de tampa, corpo, rodízio e dispositivos para permitir o içamento pelos
caminhões coletores compactadores. O PEAD deverá apresentar matéria prima
aditivada com anti-UV.
Todos os elementos de fixação das ferragens e de peças metálicas, tais como
eixos, rodízios e pinos serão fabricados em aço com tratamento anticorrosivo através
de eletrozincagem ou similar.
Os contêineres deverão ser dotados de duas rodas de aro de 20 cm, fabricadas
em PEAD virgem e bandagem de borracha maciça e um eixo maciço, com dispositivo
antifurto e engato automático para as rodas.
A manutenção dos contêineres deverá ser executada periodicamente nas
unidades ou quando a fiscalização exigir, incluindo a utilização de produtos
específicos, como detergentes e aromatizantes.
15.9 MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
15.9.1 SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO SETOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA
COORDENADORIA DE COLETA SELETIVA
15.9.1.1 PLANEJAMENTO: AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO
SOCIAL
1- Desenvolvimento e implantação de planilhas de controle:
1.1-1. Atividades mensais de educação ambiental e mobilização social
1.1-2. Atividades mensais de utilização de transporte municipal na educação ambiental
1.1-3. Síntese mensal de todas as atividades da supervisão de educação ambiental
2- Desenvolvimento e descrição das atividades
2.1-1. Roteiro de palestras e exposições
2.1-2. Roteiro de sensibilização de munícipes para coleta seletiva porta a porta.
3- Desenvolvimento de conteúdo de palestras de educação ambiental:
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3.1-1. Minimização, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos urbanos
3.1-2. Resíduos especiais (pneus, pilhas, baterias, lâmpadas, embalagens de óleo
lubrificante, etc)
3.1-3. Resíduos de óleos comestíveis pós consumo
3.1-4. Coleta seletiva
3.1-5. Desenvolvimento sustentável das cooperativas
3.1-6. Criação do Departamento de Limpeza Urbana
3.1-7. Resíduos da construção civil (entulho)
3.1-8. Aspectos técnicos, premissas e atendimento à Politica Nacional de Resíduos
Sólidos.
3.1-9. Compostagem
4- Controle dos serviços do contrato de limpeza urbana (planejamento, execução,
medições, educação ambiental, fiscalização).
4.1-1. Coleta seletiva em próprios públicos municipais
4.1-2. Contêineres de PEAD – 1,2 m³ p
5- Montagem de Kit’s de reciclagem:
5.1-1. folhetos
5.1-2. cartilhas
5.1-3. brindes (Bottons, imãs de geladeira, camisetas, etc)
5.1-4. painéis
6- Estruturação da Supervisão de Educação Ambiental (Edificações e equipamentos)
7- Atividades complementares (parcerias)
7.1-1. Teatro Escolar
7.1-2. Filme institucional
7.1-3. Portal Prefeitura Municipal
7.1-4. Diário Oficial do Município
7.1-5. Oficinas de reciclagem
7.1-6. Capacitação pessoal
8- Capacitação pessoal
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8.1- Participação em cursos, eventos, palestras que capacitem funcionários para as
atividades de gestão de resíduos, cooperativismo, meio ambiente e educação
ambiental
8.2- Visitas técnicas a municípios, cooperativas, empresas de reciclagem e/ ou
transformação
8.3- Capacitação continuada das cooperativas
8.4- Implantação de Grupo intersetorial de Educação Ambiental, com participação das
Secretarias de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Obras, Turismo entre outras;
15.9.2 SÍNTESE DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA
COORDENADORIA DE COLETA SELETIVA
15.9.2.1 (GRUPO DE 35 A 40 PESSOAS)
• Oferecido inicialmente aos coordenadores, aos professores e diretores; além
de funcionários (representantes) e alunos (representantes):
• Trajeto: SEMMA/Escola (palestra e vídeo)/ Cooperativas (unidades de triagem
e valorização dos recicláveis)
15.9.2.2 PALESTRA E VÍDEO (GRUPO DE 100 A 200 PESSOAS): oferecido na
escola para atividades em massa.
• confecção e distribuição de folhetos / cartazes / faixas e cartilhas (escola /
SEMMA / parcerias com os comércios e condomínios locais).
15.9.2.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES:
• Gincanas
• Premiação em concurso de cartazes e frases
• Estudo do meio
• Formação de agentes ambientais (representantes por classe)
• Peça teatral
• Câmbio verde: permuta de recicláveis por mudas de árvores ou livros ou
brindes.
• Brinquedoteca com recicláveis
• Oficina de reciclagem de papel
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Obs.: atividades a serem desenvolvidas pela escola e acompanhada pela SEMMA.
15.10 PLANOS DE COLETA
15.10.1 PLANO DE COLETA SELETIVA PORTA A PORTA
15.10.1.1 CONCEPÇÃO
Este plano de trabalho consiste na consolidação do plano de coleta seletiva
porta a porta já implantado na cidade de Cocalzinho de Goiás assim como na
ampliação de sua área de abrangência de modo a contemplar os bairros de maior
potencial de geração de resíduos recicláveis. Uma vez que o plano em epígrafe foi
concebido com base na divisão setorial do plano de coleta de resíduos sólidos
domiciliares, sua área de abrangência passa a cobrir cerca de 75% com ampliação
gradativa para 100% da região atendida pela coleta domiciliar.
Como meta, estima-se atingir o total de 36 toneladas por mês de resíduos
recicláveis dentro do prazo de quatro anos da vigência do contrato.
15.10.1.2 PLANEJAMENTO
Frequência e períodos de execução dos serviços
A execução dos serviços foi programada de modo a evitar a coincidência com
os dias e horários da coleta domiciliar regular evitando assim, a disponibilização
simultânea dos resíduos secos (recicláveis) e os úmidos (orgânicos) pela população.
Neste sentido os serviços serão executados em dois períodos, diurno e noturno
e de acordo com as freqüências a serem estipuladas pela SEMMA em conjunto com a
Secretaria de Obras.
Equipamento a ser utilizado
Para a execução da coleta seletiva será utilizado:
• Veículo coletor composto por caminhão leve, chassi toco, equipado com
caçamba gaiola.
Guarnições
As equipes de coleta são compostas por:
(01) um motorista
(02) dois coletores
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Metodologia de trabalho
O serviço será realizado de maneira manual com recolhimento porta a porta
dos resíduos disponibilizados pelos munícipes nos dias e horários pré-estabelecidos
no plano de trabalho.
Plano de trabalho
O plano de trabalho inicial foi estabelecido de acordo com a divisão setorial do
plano de coleta de resíduos domiciliares onde se procurou fundir dois ou três setores
para formação de cada setor de coleta seletiva porta a porta; devendo ser
gradativamente implantado o plano de cada setor seletiva equivalente ao setor de
coleta regular.
Quantidade inicial de mão de obra a ser empregada
De acordo com a quantidade de equipamentos necessários e composição
de guarnição a ser definida, será estipulado o contingente de mão de obra
necessário em conformidade com a SEMMA.
15.10.2. PLANO DE COLETA SELETIVA EM ESCOLAS, PRÓPRIOS PÚBLICOS
MUNICIPAIS, GRANDES GERADORES E LEV’S
Concepção
O plano de trabalho em questão consiste na coleta de resíduos recicláveis
disponibilizados por estabelecimentos considerados grandes geradores e em locais de
entrega voluntária.
Inicialmente o plano proposto deverá contemplar as escolas e prédios públicos
municipais. À medida que novos estabelecimentos sejam contemplados pelos
serviços, estes novos pontos serão incluídos no plano de trabalho; com previsão de
implantação até o final 2014 de todos os pontos de prédios públicos municipais,
atingindo ainda, grandes geradores.
Planejamento
Para planejamento das atividades de coleta seletiva em grandes geradores e
em locais de entrega voluntária foram definidos os parâmetros a seguir elencados,
sobre os quais delineou-se o plano de trabalho.
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Classificação dos estabelecimentos Quadro de classificação de
grandes geradores
Código Classificação Abrangência
01 Estabelecimentos de
saúde
-Hospitais
-Postos de saúde
-Centros de saúde
02 Rede municipal de
ensino – RME
-EM
-CEMEI
Creche municipal
03 Rede estadual de ensino
– REE
-EE
-Escolas de ensino
superior
04 Rede particular de
ensino – RPE
-Escola de ensino
infantil
-Escola de ensino
médio
-Escola de ensino
superior
-Universidades
05 Administração municipal
-Departamentos e
Secretarias da
Administração
municipal
06 Parques e bosques Áreas verdes
municipais
07 Autarquias e empresas
públicas
-Órgãos da
administração pública
estadual
- Órgãos da
Administração pública
federal
08 Comércios - Centros comerciais
09 Mercados - Mercearias
-Supermercados
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-Varejões
10 Empresas privadas –
comerciais
-Entidades da
iniciativa privada
11 Condomínios
residenciais
-Condomínios
residenciais
formalizados
horizontais ou
verticais
12 Comunidades
organizadas
- Bairros,vilas,
associações de
moradores e outros
desde que
comunitariamente
organizados
13 ONG´s
14 Clubes, hotéis e motéis
15 LEV’s -Locais de entrega
voluntária
16 Geradores de resíduos
compostáveis
Quadro 29 – Classificação dos Resíduos.
Freqüências e períodos de execução dos serviços
Para estabelecimento da freqüência de coleta em cada unidade geradora
procurou-se conciliar as necessidades de cada estabelecimento em função do tipo e
da quantidade gerada, das condições de acondicionamento interno dos recicláveis;
com as freqüências e períodos de suas coletas regulares.
Neste sentido está prevista a execução dos serviços em dois períodos (diurno
e noturno) em freqüências 6, 3, 2 ou 1 vez por semana; de acordo com a característica
de cada gerador.
Equipamento a ser utilizado
a) Equipamentos de propriedade do Contrato, para executar serviços de coleta
em escolas e próprios públicos municipais:
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Para a execução da coleta em escolas e próprios públicos municipais foi
considerada a disponibilidade dos seguintes equipamentos de propriedade da
contratada:
(01) um veículo coletor compactador, com lift para basculamento dos contêineres.
(10) dez contêineres de PEAD de 1,2 m³ cada.
b) Equipamentos de propriedade da Prefeitura Municipal, para executar serviços
em grandes geradores:
Para a execução da coleta em grandes geradores, LEV’s, do rejeito das
cooperativas e das reclamações foi considerada a disponibilidade dos seguintes
equipamentos de propriedade municipal:
um caminhão basculante;
Guarnições
As equipes de coleta serão compostas por:
(01) um motorista
(02) dois coletores
Plano de trabalho
Relação das escolas e próprios públicos municipais (a ser implantado)
Deve ser entregue a SEMMA no prazo de 30 (trinta) dias a relação dos
estabelecimentos a serem contemplados no plano de trabalho para escolas e prédios
públicos municipais, concebido de acordo com as diretrizes definidas neste projeto.
15.11 CRONOGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLETA SELETIVA
PORTA A PORTA
15.11.1.DADOS PARA IMPLANTAÇÃO DO CRONOGRAMA
População estimada de Cocalzinho de Goiás: 22.230 habitantes
Coleta regular média estimada: 585,59 ton/mês
Coleta regular média estimada: 18,89 ton/dia
Médias de dias de coleta regular (setores diários): 12/mês
Média de dias de coleta regular (setores alternados): 8/mês
N° de habitantes estimado por residência: 3,88 habitantes/ residência
Taxa média de geração de resíduos sólidos estimada: 0,851g/hab/dia
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Considere-se:
média de 12 dias de educação ambiental por mês.
necessidade, com a estrutura de mobilização social toda disponibilizada, de 03 dias
para divulgação de cada setor de coleta.
Concluímos com isso, o seguinte:
Possibilidade de divulgar 4 setores de coleta seletiva porta a porta/ mês.
Possibilidade de divulgar todos os setores de coleta seletiva porta a porta em 02
meses.
15.12 CRONOGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLETA SELETIVA EM ESCOLAS E PRÓPRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Considere-se:
setores de coleta seletiva em escolas e próprios públicos municipais que divididos
por distritos dará os setores de coleta para divulgação.
média de 12 dias de educação ambiental por mês.
necessidade, com a estrutura de mobilização social toda disponibilizada, de 01 dia
para divulgação de cada prédio municipal.
Concluímos com isso, o seguinte:
Possibilidade de divulgar 12 PPM/ mês integrada junto aos técnicos de cada
Secretaria envolvida.
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CAPITULO IV – DIRETRIZES, ESTRATÉGIAS, PROGRAMAS, AÇÕES E METAS
PARA MANEJO DIFERENCIADO DOS RESÍDUOS
16.1 DIRETRIZES ESPECIFICAS
O sistema de limpeza urbana de uma cidade deve ser institucionalizado
segundo um modelo de gestão que, na medida do possível e da realidade local, seja
capaz prioritariamente de promover a sustentabilidade econômica das operações;
preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população e, ainda, contribuir
para a solução dos aspectos sociais envolvidos com a questão.
Em todos os segmentos operacionais do sistema de limpeza deverão, assim,
ser escolhidas as melhores alternativas que atendam simultaneamente a duas
condições fundamentais: que sejam as mais econômicas e que sejam tecnicamente
corretas para o ambiente e para a saúde da população.
É assumido nesse estudo, também conforme entendimento do Instituto
Brasileiro de Administração Municipal (IBAM-2013), que o modelo de gestão dos
resíduos municipais deverá não somente permitir mas, sobretudo, facilitar a
participação da população na questão da limpeza urbana da cidade, para que esta se
conscientize das várias atividades que compõem o sistema e dos custos requeridos
para sua realização, e também que se conscientize de seu papel como agente
consumidor e, por conseqüência, gerador de lixo.
A conseqüência direta dessa participação popular poderá se traduzir, de fato,
na real possibilidade de se dar pleno atendimento à determinadas diretrizes
previamente estabelecidas pelos gestores públicos, quais sejam: (i) redução da
geração de lixo; (ii) manutenção dos logradouros limpos; (iii) acondicionamento e
disposição para a coleta adequados, e, como resultado final, (v) operações dos
serviços menos onerosas.
Também de encontro ao que recomenda IBAM (2013), entende-se que a base
para a ação política está na satisfação da população com os serviços de limpeza
urbana, cuja qualidade se manifesta na universalidade, regularidade e pontualidade
dos serviços de coleta e limpeza de logradouros, dentro de um padrão de
produtividade que denota preocupação com custos e eficiência operacional.
Assume-se no presente estudo que a gestão integrada de resíduos sólidos do
município de Cocalzinho de Goiás tem como princípio básico a prevenção, a
precaução, o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade socioambiental.
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Como “regras fundamentais” para a gestão dos resíduos, assegurando a saúde
da população e a proteção do ambiente, bem como a garantia de regularidade,
continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, adotam-se as seguintes prioridades:
• a não geração;
• a redução;
• o reuso;
• a reciclagem;
• a recuperação, incluindo a valorização energética e compostagem; e
• o tratamento e a destinação final adequadas.
Nesse sentido e considerando os preceitos contidos na legislação federal, para
o desenvolvimento de novos modelos de gestão de RSU a Prefeitura Municipal de
Cocalzinho de Goiás estabelece as seguintes diretrizes específicas:
• Promoção da responsabilidade compartilhada através da criação de
mecanismos de educação ambiental a todos os atores envolvidos com a
geração de RSU passando pelo setor produtivo, distribuidores e importadores,
setor de consumo (população), entre outros;
• Hierarquização da gestão passando pela implantação de sistemas que priorize
a redução dos resíduos na fonte de geração através da criação de mecanismos
de apoio institucional que incentive a utilização de matéria prima “limpa” com o
objetivo de gerar menos resíduos. Após a redução na fonte serão priorizados,
em ordem decrescente de importância, os processos de reutilização e
reciclagem de resíduos seguidos de implantação de sistemas de tratamento
para minimizar a destinação final para o aterro sanitário de apenas rejeito;
• Implantação de sistemas de tratamento de resíduos fundamentados em
processos que envolvam tecnologia de ultima geração com o mínimo de
impactos ambientais devidamente mitigados passando pela reciclagem
mecânica dos materiais, reciclagem biológica da matéria orgânica e reciclagem
energética dos materiais não recicláveis cumprindo assim plenamente a
legislação que exige a destinação em aterros somente de rejeito dos processos
de tratamento;
• Implantação do programa da coleta seletiva e logística reversa, reduzindo os
percentuais de rejeitos para a disposição final ambientalmente adequada;
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• Inclusão e fortalecimento da organização de catadores em forma de
cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis como forma de inclusão social; e
• Promover o envolvimento e o apoio da população, das empresas, da entidade
do terceiro setor, de todos os setores públicos municipais, das organizações
não governamentais e das empresas prestadoras de serviço de limpeza
urbana.
16.2 ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO EM REDES DE ÁREA DE MANEJO
LOCAL OU REGIONAL
A partir das características intrínsecas ao município, especialmente pelas
atuais condições do sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos, foi
possível traçar as seguintes estratégias, em escala de prioridade macro, visando a
viabilização do novo sistema de gestão, conforme preconiza a Lei Federal:
• Fomentação de dispositivos legais municipais voltados ao adequado manejo e
trato com os resíduos sólidos e cujas diretrizes estejam relacionadas ao Plano
de Gerenciamento;
• Aquisição de infraestrutura necessária para a promoção de atividades de
educação ambiental bem como para prover a adequação e melhoria dos
sistemas de coleta, tratamento e disposição final de resíduos;
• Implementação de mecanismos de monitoramento e controle dos sistemas de
tratamento e disposição final do depósito a céu aberto a ser encerrado, do
aterro previsto para entrar em operação, bem como para os novos sistemas de
disposição final de rejeitos a serem implantados;
• Implantação do programa de coleta seletiva a fim de otimizar a eficiência de
coleta e aumento gradativo do material coletado, utilizando a participação de
cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda;
• Criar locais ou sistemas de estocagem temporária de materiais recicláveis
através de ecopontos, visando incentivar e promover a logística reversa; e
• Intensificação da participação das cooperativas no sistema de gestão de RSU,
não somente na triagem dos materiais oriundo da coleta seletiva mas também
na permissão de atuar no sistema com coleta própria devendo ser remunerada
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por todos os serviços desenvolvidos com relação a coleta, triagem e educação
ambiental que será realizado porta a porta pelas cooperativas.
16.3 METAS QUANTITATIVAS, AÇÕES E PRAZOS
Neste momento serão apresentadas as diretrizes especificas para atendimento
ao novo sistema de gestão. Tendo em vista a projeção de um horizonte de 20 (vinte)
anos foram traçadas metas contemplando cenários de curto (1 a 4 anos), médio (4 a 8
anos) e longo (8 a 20 anos) prazos.
Para cada meta estão especificadas as respectivas ações a serem
implementadas.
16.3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COLETA CONVENCIONAL E
DESTINAÇÃO FINAL
Cenário Atual:
A utilização dos serviços de coleta pública por parte da população de
Cocalzinho de Goiás e de seus distritos (frequência média de 3 vezes por semana)
apresenta, segundo o SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
atingiu o índice de 98% no ano de 2013. Com a intensificação dos programas
relacionados a gestão dos resíduos sólidos e ações de sensibilização da população
para a disposição adequada dos resíduos considera-se que vem sendo mantido o
atendimento satisfatório neste serviço.
Quanto ao transporte dos resíduos, até a área de destinação final atual - Lixão,
entende-se que as distâncias percorridas tendem a se manter nos níveis atuais, para
os diferentes cenários de prazo aqui estabelecidos.
O plano de encerramento do lixão será objeto de estudo específico focando os
monitoramentos necessários e o uso futuro da área.
Diretriz 01: Elevar a eficácia e otimizar o serviço de coleta convencional de resíduos
sólidos urbanos domiciliar
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Mecanização da coleta atingindo 20% do município.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Mecanização da coleta atingindo 50% do município.
Longo Prazo (8 a 20 anos): Mecanização da coleta atingindo 100% do município.
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Diretriz 02: Ampliar a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural, atingindo a
100% desta área
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Atingir a coleta regular em 60% da área rural do
município.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Atingir a coleta regular em 80% da área rural do
município.
Longo Prazo (8 a 20 anos): Atingir a coleta regular em 100% da área rural do
município.
Ações para as diretrizes 1 e 2:
• Analisar os dados obtidos dos censos periódicos do IBGE e do Departamento
de Projetos / Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás;
• Promover a criação dos planos de coleta e mapas de coleta, de forma a
adequar e atender a demanda;
• Promover a reavaliação periódica e as adequações necessárias (incluindo
inovações tecnológicas) relativas aos quantitativos de veículos e/ou
equipamentos coletores e da mão de obra alocada;
• Promover adequações e ampliações na área e nas estruturas físicas e/ou
equipamentos coletores e mão de obra alocada;
• Desenvolver ações e direcionar o trabalho de educação ambiental para as
regiões com deficiência de uso do serviço e para as famílias de baixa renda;
• Desenvolver programas de divulgação dos serviços de limpeza pública e
sensibilização dos usuários;
• Alteração da concepção básica dos serviços atualmente praticados, mudando
a coleta de manual para mecanizada – conteinerização
Diretriz 03:
Ampliar as alternativas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, utilizando
tecnologias limpas;
Implantar sistemas que visam o tratamento mecânico, biológico e térmico;
Somente dispor em aterro sanitário os rejeitos do processo.
Metas:
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Curto Prazo (1 a 4 anos):
Implantação do novo Aterro a ser localizado em Abadiândia/GO;
Implantação de Unidade de Segregação, reciclagem e trituração – USBE a ser
definida pelo CORSAP;
Médio Prazo (4 a 8 anos):
Viabilização de uma Parceria Público Privada (PPP), para viabilidade econômico
financeira.
Longo Prazo (8 a 20 anos):
Operação de Unidade de Compostagem para os resíduos orgânicos compostáveis.
Ações:
• Obtenção das Licenças Ambientais para o novo Aterro;
• Elaboração de Plano de Encerramento do lixão;
• Estudar a viabilidade técnica e financeira das novas tecnologias, para a
seleção da mais adequada.
16.3.2 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COLETA SELETIVA
Cenário Atual:
Em Cocalzinho de Goiás não é feito o processo de coleta seletiva do tipo porta
a porta. Esta tende a ser criada com o intuito de abranger de forma inicial 50% dos
bairros da área urbana, com frequência de pelo menos 3 vezes por semana, sendo
realizados em dias específicos que não coincidem com os serviço de coleta domiciliar
regular conforme plano de trabalho.
Atualmente são coletados no município cerca 4,81 t/dia de materiais recicláveis
os quais não são reaproveitados, sendo descartado no lixão municipal. Tais valores
foram obtidos a partir de estudos gravimétricos realizados pelo SEMMA.
Diretriz 01:
Criação e Implementação do Programa de Coleta Seletiva, com a Inclusão social, a
partir da contratação de cooperativas pela Prefeitura Municipal;
Metas
Curto Prazo (1 a 4 anos):
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Atingir a quantia de 1,20 t/dia de resíduos recicláveis coletados (25% do potencial)
Contratação de Cooperativas - Remuneração
Instalação de equipamentos destinado à triagem e separação primária de
recicláveis, a ser instalado nas áreas pré-delimitadas pela SEMMA, de forma a
complementar as ações das cooperativas de reciclagens, atingindo as metas
propostas.
Médio Prazo (4 a 8 anos):
Atingir a quantia de 3,36 t/dia de resíduos recicláveis coletados (70% do potencial)
Longo Prazo (8 a 20 anos):
Atingir a quantia de 4,81t/dia de resíduos recicláveis coletados (100% do potencial)
Zerar os índices de rejeito nas unidades de triagem, dos 5% para 0%;
Ações:
• Divulgação do Programa de Coleta Seletiva e Mobilização Social;
• Implantação de Programa de Educação Ambiental, voltado à otimização da
coleta seletiva no município, conforme especificado no CAPITULO III deste
Plano.
• Implantação, pela Prefeitura Municipal, de toda a estrutura necessária ao
funcionamento das cooperativas – construção de barracão adequado à função,
com ventilação, em alvenaria, instalação dos equipamentos necessários
(prensas, balanças, carros para transporte, empilhadeiras e esteira de triagem,
fornecimento dos EPIs adequados, com investimentos que poderão ser
oriundos das esferas municipal, federal e privada.
• Implantação de equipamento destinado à triagem e separação primária de
recicláveis, a ser instalado no Centro Municipal de Triagem, de forma a
complementar as ações das cooperativas de reciclagens, de forma a atingir as
metas propostas.
• Prospectar Grandes Geradores para parceria e destinação de seus recicláveis
às cooperativas municipais, obtendo material com grande volume e melhor
qualidade;
• Prospectar geradores comerciais e industriais para parceria na capacitação
voluntária, na estruturação das cooperativas e na confecção de material de
educação ambiental;
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• Fomentar apoio técnico, administrativo e legal necessários para a adequação e
habilitação das cooperativas, que deverão estar devidamente adequadas
seguindo minimamente as seguintes condições;
As cooperativas serão contratadas a partir do momento em que se habilitarem
e atenderem a legislação, criando assim um fluxo contínuo, de acordo com as
seguintes leis, normas e procedimentos:
LEI 12.305/10:
Capítulo III- Das responsabilidades dos geradores e do poder público
Seção II – Da responsabilidade Compartilhada
Artigo 36 ...gestão integrada de resíduos sólidos
Parágrafo 1º. Para o cumprimento do disposto nos incisos I a IV da caput , o titular dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos PRIORIZARÁ A
ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE COOPERATIVAS OU DE OUTRAS
FORMAS DE ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E
RECICLÁVEIS FORMADAS POR PESSOAS FÍSICAS DE BAIXA RENDA, BEM
COMO SUA CONTRATAÇÃO.
Parágrafo 2º. A contratação prevista é dispensável de licitação...
Entendimento: Cabe ao contratante (Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás)
prover os recursos financeiros necessários para a organização e o funcionamento da
cooperativa
Investimentos mínimos: técnicos operacionais (prensa, mesa e/ou esteira, reformas,
empilhadeira, EPI etc.
CONDIÇÕES PARA A CONTRATAÇÃO DA COOPERATIVA
1. Condições legais
2. Condições técnicas
3. Condições econômicas
4. Condições de controle
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1. Condições legais (Lei n° 5.764 /71)
Atas de fundação, estatuto, registro na JUCEG, registro na RF, certidões
negativas de débitos públicos e processos trabalhistas, inexistência de grau de
parentesco(até 2º. Grau) da diretoria, comprovantes individuais de GRPS,
comprovantes de existência dos fundos obrigatórios, conta bancária, atas de
assembléias e funcionamento há mais de 2 meses.
2. Condições técnicas
5 membros*(pelo menos), corpo técnico de apoio, espaço condizente, equipamentos
mínimos, plano organizacional, EPIs, EPC’s, ergonomia, plano de contenção de
pragas e alvará de funcionamento.
3. Condições econômicas
• Plano de negócio
• Capacidade de produção
• Volume necessário de investimento
• Estratégia de reposição dos equipamentos
• Plano de capacitação técnica dos membros da cooperativa
• Estratégia de remuneração
• Valor médio mensal das remunerações
• Composição dos fundos
4. Condições controle
• Entrega de documentos mensal, trimestral, semestral e anual:
• Comprovantes de pagamento/rendimentos
• Atestados de saúde ocupacional
• Atas de assembleias
FORMA DE CONTRATAÇÃO DA COOPERATIVA
Contrato de prestação de serviços:
Item 1: Investimentos necessários - Aporte inicial total ou aporte parcelado
Item 2: Pagamento pelos serviços de coleta, triagem e destino dos recicláveis -
Pagamento por tonelada/produção mensal – meta de produção ajustada
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16.3.3 RESÍDUOS DA LIMPEZA URBANA
A execução dos serviços de limpeza urbana atinge atualmente 80% dos bairros
da sede municipal bem como dos distritos, com frequência variável que vai de uma
vez por semana a diária, dependendo da região da cidade.
Complementarmente aos serviços de varrição manual, também estão aqui
incluídos os serviços de manutenção e conservação de áreas verdes, com resíduos
que se caracterizam por aparas de gramados, galhos e troncos provenientes de
atividades de jardinagem.
16.3.3.1 VARRIÇÃO MANUAL
Cenário Atual: A varrição de vias e logradores percorre aproximadamente 95% de
toda a rede municipal, parques e praças, terminais rodoviários, áreas comerciais,
eventos culturais e esportivos, grandes avenidas e em locais de grande fluxo de
pessoas.
Diretriz: Atender 100% das áreas comerciais do município, principais entradas e
saídas da cidade e locais de grande fluxo de pessoas
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Atingir 35% das áreas comerciais localizadas nos bairros
(Distritos de Girassol e Edilândia)
Médio Prazo (4 a 8 anos): Atingir 70% das áreas comerciais localizadas nos bairros
(Distritos de Girassol e Edilândia)
Longo Prazo (8 a 20 anos): Atingir 100% das áreas comerciais localizadas nos
bairros (Distritos de Girassol e Edilândia)
Ações:
• Implantação de papeleiras em todas as áreas atendidas pelo setor de varrição
manual;
• Aumento das equipes de serviços de varrição
16.3.3.2 VARRIÇÃO MECANIZADA
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Cenário Atual: Este serviço não é contemplado atualmente pelo sistema de limpeza
urbana do município.
Diretriz: Implantar varrição mecanizada em grandes avenidas, corredores de ônibus e
calçadões
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Atingir 25% das grandes avenidas, corredores de ônibus e
calçadões
Médio Prazo (4 a 8 anos): Atingir 50% das grandes avenidas, corredores de ônibus
e calçadões
Longo Prazo (8 a 20 anos): Atingir 100% das grandes avenidas, corredores de
ônibus e calçadões
Ações: Contratação de serviços de equipamentos mecânicos.
16.3.3.3 LIMPEZA DE BOCA DE LOBO
Cenário Atual: Atualmente o município não conta com uma equipe para a limpeza de
boca de lobo e coleta de seus resíduos.
Diretriz: Elevar a eficiência de limpeza coleta em todo o município
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Melhorar a eficiência do serviço com a utilização de 1
equipe.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Melhorar a eficiência do serviço com a utilização de 2
equipes.
Longo Prazo (8 a 20 anos): Melhorar a eficiência do serviço com a utilização de 3
equipes.
Ações: Contratação de equipes para a execução e aprimoramento dos serviços
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16.3.3.4 LIMPEZA E LAVAGEM DE FEIRAS LIVRES
Cenário Atual: Atualmente no município o serviço de limpeza e lavagem de feiras
livres encontra-se eficiente. Nas coletas de feira livre não há qualquer tipo de
segregação dos resíduos coletados, sendo que os mesmos são encaminhados ao
lixão.
Diretriz 01: Containerização do Serviço
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Conteinerização de 50% do total de feiras livres
Médio Prazo (4 a 8 anos): Conteinerização de 100% do total de feiras livres
Ações: Contratação de equipes para a execução e aprimoramento dos serviços
Diretriz 02: Segregação dos diferentes tipos de resíduos gerados com intuito de
encaminhar os restos de vegetais para a compostagem e os resíduos recicláveis para
as centrais de triagem.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Implantação de coleta seletiva em 50% do total de feiras
livres
Médio Prazo (4 a 8 anos): Implantação de coleta seletiva em 100% do total de feiras
livres
Ações para as diretrizes 1 e 2:
• Programa de Educação Ambiental / Mobilização Social
• Destinação do material orgânico para unidades de compostagem a serem
implantadas
16.3.4 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO (RDCC)
Cenário Atual: Atualmente não se tem ações concretas de reciclagem de resíduos de
construção civil no município. Cabe ao CORSAP definir o local para a construção de
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uma unidade que irá receber material dos estabelecimentos públicos dos municípios
participantes do consórcio, de particulares, dos ecopontos e pontos verdes e das
entregas diretas por caçambeiros.
Após processamento este servirá para produção de material granulado
utilizado como material de sub-base de pavimentação e recuperação de estradas
vicinais e artefatos de cimento sem responsabilidade técnica.
Outro aspecto importante a ser considerado é o fato de que grande parte dos
geradores são moradores e comerciantes que fazem pequenas obras e reformas.
Estes geradores ainda não têm conhecimento e nem estímulo para lidar de
forma adequada com este tipo de resíduo temporário. A prática corrente e adotada
pela grande maioria ainda é a de contratar uma caçamba para deposição de todos os
tipos de resíduos e rejeitos, sem qualquer preocupação com a segregação ou a
destinação destes resíduos.
Este é, portanto, um dos grandes desafios a ser enfrentado pelo município,
quando se fala no controle do RCD; ou seja, as propostas apresentadas para
desenvolvimento deste tema, deverão contemplar aspectos legais, institucionais,
organizacionais, operacionais, além do componente de educação ambiental, voltado a
informar, esclarecer e capacitar os diferentes atores envolvidos.
Os geradores e os agentes de transporte destes resíduos encaminham os
mesmos para o depósito a céu aberto no município.
Também existem disposições finais destes resíduos em botas fora, de forma
ilegal e inadequada.
Diretriz:
- Regularizar a situação destes resíduos, conforme determina a RESOLUÇÃO
CONAMA 307/2002.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos):
Regularizar a situação destes resíduos, conforme a RESOLUÇÃO CONAMA
307/2002.
Aprovação e implantação efetiva de Lei Municipal
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Médio e Longo Prazo (4 a 20 anos): As metas para médio e longo prazo serão
definidas após a aprovação da Lei e seu decreto regulamentador, que Implementa o
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
Ações:
Cadastramento do gerador e do agente responsável pelo transporte, conforme
modelo municipal.
Apresentação de um Plano de Gestão dos Resíduos da Construção Civil, contendo
(CONAMA 307):
Medidas de não geração dos resíduos
Medidas de redução da geração
Medidas de reutilização e reciclagem
Medidas de segregação na obra, para os resíduos classificados de A a D conforme
CONAMA 307.
Propostas de destinações finais
Somente aceitar resíduos dos geradores / agentes de transporte, mediante
apresentação de MANIFESTO DE CARGA.
Somente receber classes A e B, devidamente separadas.
Fiscalização visual na entrada e na descarga do resíduo.
Desconformidades serão devolvidas ao gerador / agente de transporte, com as
devidas justificativas (relatório fotográfico)
Eliminar o passivo existente, através de seleção, classificação granulométrica e
britagem, com reciclagens e reusos dos materiais obtidos.
Dar disposição final adequada aos rejeitos gerados.
16.3.5 RESÍDUOS VOLUMOSOS
Cenário Atual: Atualmente o município de Cocalzinho de Goiás não conta equipes
específicas para a coleta de resíduos volumosos, sendo que a coleta é abrangente a
toda a área urbana. No entanto, em virtude da grande geração destes resíduos, esta
coleta não é eficiente, atendendo apenas de 15 a 20% do total de demanda. Estes
resíduos coletados são dispostos no lixão municipal.
Diretriz 01: Elevar a eficiência de coleta de resíduos volumosos em todo o município
Metas:
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Curto Prazo (1 a 4 anos): Atingir 40% do total da demanda gerada no município, com a
utilização de 1 equipe.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Atingir 70% do total da demanda gerada no município, com
a utilização de 2 equipes.
Longo Prazo (8 a 20 anos): Atingir 100% do total da demanda gerada no município,
com a utilização de 3 equipes.
Ações: Contratação de equipes para a execução e aprimoramento dos serviços
Diretriz 02: Triar material passível de ser reutilizado ou reciclado e consequentemente
reduzir a quantidade de destinação de resíduos volumosos dispostos no novo aterro
sanitário.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Separar 20% do total de resíduos volumosos coletados e
encaminhar para reutilização ou reciclagem
Médio Prazo (4 a 8 anos): Separar 40% do total de resíduos volumosos coletados e
encaminhar para reutilização ou reciclagem
Longo Prazo (8 a 20 anos): Separar 60% do total de resíduos volumosos coletados e
encaminhar para reutilização ou reciclagem.
Ações: Criar centrais de triagem para separação dos materiais passíveis de
reciclagem.
16.3.6 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
Cenário Atual: No município a coleta de resíduos de saúde atende apenas as
unidades de saúde públicas.
As coletas tem freqüência quinzenal em razão da geração de resíduos de cada
gerador.
Os resíduos são levados ao município de Senador Canedo onde são tratados
em fornos de micro-ondas, sendo que os resíduos devidamente tratados e
descontaminados são devidamente dispostos em Aterro Sanitário.
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Diretrizes:
Manter 100% de coleta nos grandes e pequenos geradores, tanto Públicos com
Privados, para os Resíduos de Classes: A (Infectantes), D (comuns) e E
(perfurocortantes);
Realizar o controle e manejo da gestão dos resíduos de Classe B(químicos), para
medicamentos vencidos; e
Garantir 100% de atendimento as legislações Municipais, Estaduais e Federais,
para todo manejo da: sensibilização, segregação e acondicionamentos internos até as
destinações finais adequadas.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos):
Aprimorar a segregação dos diferentes grupos de resíduos, oferecendo os diversos
serviços indicados em legislação;
Regularizar as inadequações e ilegalidades apontadas pela fiscalização da SEMMA,
pela Vigilância em Saúde, pela empresa contratada e pelos geradores.
Médio Prazo (4 a 8 anos):
Manter o correto e eficiente manejo dos RSS oferecido aos estabelecimentos
geradores, com a devida cobrança de preço público.
Longo Prazo (8 a 20 anos):
Manter o correto e eficiente manejo dos RSS oferecido aos estabelecimentos
geradores, com a devida cobrança de preço público
Ações:
• Padronizar e normatizar procedimentos internos junto a agentes de saúde e
fiscais de limpeza pública quanto a: descarte, armazenamento provisório,
coleta, transporte, tratamento e destinação final de RSS em pequenos e
grandes geradores;
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• Atender as respectivas legislações municipais, estaduais e federais,
capacitando tecnicamente os agentes públicos para implantação dos Planos de
Resíduos e a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• Conscientizar pequenos e grandes geradores quanto ao melhor manejo
interno, descarte e acondicionamento provisório de seus resíduos de saúde,
com foco a minimização e segregação na fonte;
• Treinar agentes públicos para a valorização da fiscalização dos serviços de
coleta de RSS no contrato de limpeza urbana, avaliando: setores, periodicidade
de coleta, monitorando as possíveis falhas de acondicionamento e descarte
nos geradores, bem como no atendimento de coleta e no tratamento e
destinação final desses resíduos;
• Apoiar a educação ambiental intersetorial no desenvolvimento de cartilhas,
folhetos, outdoor, vídeos que possam ser distribuídos e trabalhados junto aos
funcionários dos serviços de saúde e população em geral, visando a
minimização da geração e reciclagem dos resíduos sólidos urbanos com
ênfase aos RSS.
• Estudar providências de cobrança de preço público pela prestação do serviço
de coleta, transporte e tratamento de RSS em pequenos geradores privados,
por serem responsáveis pela gestão de seus resíduos; e
• Avaliar técnica e operacionalmente a viabilidade de instalação de balanças e
impressoras individuais para cada veículo coletor de RSS em pequenos
geradores privados, para efetivar a cobrança por peso de cada
estabelecimento gerador de RSS;
16.3.7 RESÍDUOS TECNOLÓGICOS (LÂMPADAS, PILHAS, BATERIAS.
ELETROELETRÔNICOS) – LOGISTICA REVERSA
Cenário Atual: No município não ocorre a coleta de resíduos tecnológicos, no qual
são incluídos lâmpadas, pilhas, baterias, e materiais eletroeletrônicos.
Diretrizes:
Realizar o controle e manejo da gestão dos resíduos tecnológicos;
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Garantir 100% de coleta dos resíduos tecnológicos de origem domiciliar, e de todo
manejo da: sensibilização, segregação e acondicionamentos internos até as
destinações finais adequadas; através de estruturação no contrato de limpeza urbana
e de parcerias junto aos fabricantes, importadores e distribuidores desses resíduos;
garantindo-se assim responsabilização compartilhada e a logística reversa
preconizadas na PNRS.
Fomentar a coleta dos resíduos tecnológicos de origem comercial e industrial, além
de contribuir para garantia de todo manejo adequado nesses geradores, desde a:
sensibilização, segregação e acondicionamentos internos até ao tratamento e
destinação final; respeitando-se as legislações ambientas pertinentes.
Efetuar ações e gestões junto ao setor produtivo e respectivas associações, para a
destinação final adequada destes resíduos, conforme determinam os princípios da
LOGISTICA REVERSA mencionados na Lei Federal 12305/2010, para quem os
setores produtivos são os responsáveis pelas ações de coleta, armazenamento e
destinação final dos mesmos.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Implantação de 1 Ecoponto em cada UTP, cuja localização
será definida pela SEMMA.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Implantação de 2 novos Ecopontos em cada UTP, cuja
localização será definida pela SEMMA.
Longo Prazo (8 a 20 anos): a ser avaliado e dimensionado durante a avaliação deste
Plano.
Ações:
• Ampliação do programa de coleta seletiva, conforme detalhado em item
específico deste trabalho;
• Implantar os equipamentos necessários à coleta, ao armazenamento e ao
transporte dos mesmos.
16.3.8 RESÍDUOS ESPECIAIS (PNEUMÁTICOS, EMBALAGENS DE AGROTÓXICO
E DE ÓLEOS LUBRIFICANTES)
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Cenário Atual: No município não se tem a coleta de resíduos especiais, no qual são
incluídos pneumáticos, embalagens de agrotóxicos e de óleos lubrificantes.
Diretrizes:
Realizar o controle e manejo da gestão dos resíduos especiais;
Garantir 100% de coleta dos resíduos pneumáticos de origem domiciliar ou de
pequenos geradores, e de todo manejo da: sensibilização, segregação e
acondicionamentos internos até as destinações finais adequadas; através de
estruturação no contrato de limpeza urbana e de parcerias junto aos fabricantes,
importadores, a ANIP (Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos) e
distribuidores desses resíduos; garantindo-se assim responsabilização compartilhada
e a logística reversa preconizadas na PNRS.
Fomentar a coleta dos resíduos especiais (embalagens de agrotóxicos e de
lubrificantes) de origem comercial e industrial, além de contribuir para garantia de todo
manejo adequado nesses geradores, desde a: sensibilização, segregação e
acondicionamentos internos até ao tratamento e destinação final; respeitando-se as
legislações ambientas pertinentes.
Efetuar ações e gestões junto ao setor produtivo e respectivas associações, para a
destinação final adequada destes resíduos, conforme determinam os princípios da
LOGISTICA REVERSA mencionados na Lei Federal 12305/2010, para quem os
setores produtivos são os responsáveis pelas ações de coleta, armazenamento e
destinação final dos mesmos.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Implantação de 02 Ecopontos a serem distribuídos pela
SEMMA.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Implantação de 04 novos Ecopontos a serem distribuídos
pela SEMMA.
Longo Prazo (8 a 20 anos): a ser avaliado e dimensionado durante a avaliação deste
Plano.
Ações:
• Ampliação do programa de coleta seletiva, conforme detalhado em item
específico deste trabalho;
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16.3.9 ÁREAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS
Cenário Atual: Os passivos ambientais caracterizados pelos lixões a serem
encerrados ainda em operação situados no município devem iniciar a fase de
reabilitação, podendo ser destacadas as seguintes ações a serem adotadas:
I – lixão: área deve ser desativada e cercada, concluídas as etapas de investigações
confirmatória e detalhada, bem como o estudo de avaliação de risco, com
continuidade de monitoramento ambiental periódico – gases, águas superficiais e
subterrâneas.
Diretrizes:
• Dar inicio às ações de revitalização das áreas do lixão de modo a tornar as áreas
aptas ao uso atual e futuro.
Metas
Curto Prazo (1 a 4 anos):
Atender as exigências técnicas constantes na legislação federal;
Médio Prazo (4 a 8 anos) e Longo Prazo (8 a 20 anos):
Dar continuidade nas ações de monitoramento do local.
Estratégias:
Implantar e manter medidas operacionais adequadas como também licitar as obras
e serviços necessários.
16.3.10 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - COMPOSTAGEM
Cenário Atual: Não se tem registros de processos de compostagem oferecidas pelo
município.
Metas
Curto Prazo (1 a 4 anos):
Elaborar o Plano Municipal de Compostagem e otimizar a coleta dos resíduos
oriundos das podas.
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Médio Prazo (4 a 8 anos):
Diminuição dos índices de rejeito nas unidades de compostagem, dos 15% para 5%;
Aquisição e implantação da usina de compostagem para todos os resíduos com
características orgânicas recebidos no aterro.
Longo Prazo (8 a 20 anos):
Zerar os índices de rejeito nas unidades de compostagem, dos 5% para 0%;
Estabelecer metas quantitativas em função dos resultados de avaliação deste
Plano.
Ações:
• Divulgação do Programa de Coleta Seletiva e Mobilização Social para
segregação de orgânicos, visando a compostagem;
• Implantação de Programa de Educação Ambiental para compostagem, voltado
à otimização deste serviço no munícipio de Cocalzinho de Goiás, conforme
especificado no CAPITULO III deste Plano.
• Implantação de equipamento destinado à triagem e separação primária de
recicláveis e consequentemente dos orgânicos domiciliares, a ser instalado no
novo aterro, de forma a complementar as ações das cooperativas de
reciclagem, da ampliação dos índices de compostagem, atingindo as metas
propostas.
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CAPITULO V – DIRETRIZES, ESTRATÉGIAS, PROGRAMAS, AÇÕES E METAS
PARA OUTROS ASPECTOS DO PLANO
17.1 DEFINIÇÃO DE ÁREAS PARA DISPOSIÇÃO FINAL
Para a disposição final dos rejeitos será implantado um novo aterro sanitário no
município de Abadiânia.
O Aterro será implantado em área a ser definida pela equipe técnica do
CORSAP, apresentando zoneamento especifico de uso e ocupação do solo.
Conforme já especificado, o local do novo aterro deverá ser criado através de
Lei Municipal que deve instituir o conceito de Central de Tratamento de Resíduos
devidamente protegidos por envoltórias de restrição urbana no entorno da área do
Complexo, alterando o uso e ocupação do solo do local e entorno permitindo na
primeira envoltória somente reflorestamento e na segunda apenas indústria com
exceção de alimentícias e farmacêuticas.
De acordo com o CONAMA, serão necessários estudos técnicos e científicos
elaborados por equipe multidisciplinar, que além de oferecer instrumentos para a
análise da viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade, destinam-se a
avaliar sistematicamente as conseqüências consideradas efetiva ou potencialmente
causadoras de significativa degradação do meio ambiente e a propor medidas
mitigadoras e/ou compensatórias com vistas à sua implantação.
O Aterro deverá ser projetado para contemplar todas as medidas
protecionistas, dentre elas é possível destacar:
Sistema de impermeabilização e regularização da base;
Sistema de drenagem de líquidos percolados;
Sistema de drenagem de gases;
Sistema de drenagem superficial;
Emissário para o envio de percolado ao STAR existente;
Cinturão verde; e
Sistema viário de acessos permanentes e provisórios.
A vida útil do novo Aterro deverá ser calculada par um horizonte mínimo de 20
anos, considerando que a totalidade dos resíduos sólidos urbanos gerados pela
microrregião fossem ali dispostos, no entanto tendo em vista o novo modelo de gestão
que está sendo proposto, em que serão priorizadas a não geração, a redução, o
reuso, a reciclagem, a recuperação, incluindo a valorização energética e
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compostagem e somente por ultimo o tratamento e a destinação final adequadas, tem-
se que a vida útil do novo Aterro será elevada significativamente.
17.2 REGRAMENTO DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO OBRIGATÓRIOS
De acordo com o estabelecido na Lei nº12.305/2010, os responsáveis pela
geração de resíduos oriundos das atividades industriais; agrosilvopastoris;
estabelecimentos de serviços de saúde; serviços públicos de saneamento básico;
empresas e terminais de transporte; mineradoras; construtoras, e os grandes
estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços deverão ser orientados pelo
órgão municipal responsável sobre o manejo ambientalmente adequado de seus
resíduos gerados.
Ainda de acordo com a lei, os responsáveis pelo plano de gerenciamento
deverão disponibilizar ao órgão municipal competente, ao órgão licenciador do
SISNAMA e às demais autoridades competentes, com periodicidade anual,
informações completas e atualizadas sobre a implementação e a operacionalização do
plano, consoante as regras estabelecidas pelo órgão coordenador do SINIR, por meio
eletrônico.
A elaboração de programas de gerenciamento ambiental específico, são
exigidos de forma a garantir a sistemática anual de atualização, visando o controle e a
fiscalização, e monitorados por meio das metas elaboradas para o cumprimento dos
deveres relacionados ao tema.
Os Planos de Gerenciamento são instrumentos de trabalho para os grandes
geradores no tocante ao manejo ambientalmente adequado dos resíduos gerados,
mas também são instrumentos de monitoramento e fiscalização das atividades por ele
realizadas por parte do poder público.
Os Planos de Gerenciamento devem ser elaborados de acordo com a Lei
nº12.305/2010 e monitorados por meio das metas elaboradas para o cumprimento dos
deveres relacionados ao tema.
Diante disto os gerados de resíduos oriundos das atividades industriais;
agrosilvopastoris; estabelecimentos de serviços de saúde; serviços públicos de
saneamento básico; empresas e terminais de transporte; mineradoras; construtoras, e
os grandes estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços serão orientados
pela Prefeitura Municipal, através da SEMMA quanto a estes procedimentos, e quanto
às penalidades aplicáveis pelo seu não cumprimento dos mesmos. As diretrizes,
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metas, ações e agentes a serem envolvidos neste processo estão apresentados a
seguir.
Diretriz 01: garantir a sistemática anual de atualização de dados dos resíduos sólidos
gerados nas atividades industriais; agrosilvopastoris; estabelecimentos de serviços de
saúde; serviços públicos de saneamento básico; empresas e terminais de transporte;
mineradoras; construtoras, e os grandes estabelecimentos comerciais e de prestação
de serviços , visando o controle, a fiscalização e monitoramento dos mesmos
Diretriz 02: Mobilização dos geradores, públicos ou privados, sujeitos à elaboração de
Planos de Gerenciamento visando estabelecer uma simetria de informações entre os
gestores públicos da política de resíduos e os geradores, fator de ajuste das
expectativas quanto a prazos, responsabilidade compartilhada e demais exigências da
Política Nacional de Resíduos sólidos;
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Estabelecer procedimentos e prazos para que os geradores
apresentem os Planos de Gerenciamento, iniciando assim o sistema declaratório
através de rotina anual de renovação da informação.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Estabelecer mecanismos suficientes (recursos físicos, mão
de obra e infraestrutura necessária) para o perfeito funcionamento e operacionalização
dos dados e informação entre geradores e órgão público; e Inclusão no banco de
dados municipais de cadastros e informações já existentes nas estâncias federais e
estaduais, assim como dos diversos setores municipais de Atividades Geradoras no
município, sujeitas a comporem seus Planos de Gerenciamento;
Longo Prazo (8 a 20 anos): Dar continuidade na rotina das renovações dos dados e
aprimoramento de fontes de dados.
Ações:
• Estruturar e divulgar os procedimentos para o correto gerenciamento dos
resíduos produzidos; estabelecendo regras para o transporte e destinação
adequados;
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• Analisar os dados obtidos dos censos periódicos do IBGE e da SEMMA /
Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás;
• Divulgar procedimentos e metas para atendimentos às respectivas legislações
municipais, estaduais e federais, capacitando tecnicamente os agentes
públicos para implantação dos Planos de Resíduos e a Política Nacional de
Resíduos Sólidos;
• Identificar todos os geradores de resíduos, bem como as tipologias de resíduos
geradas, classificação, tipo de tratamento e destinação final utilizadas e a partir
daí, promover a reavaliação periódica das demandas e responsabilidades de
cada agente envolvido, visando melhor atendimento dos aspectos de
responsabilidade municipal como planos de coleta , quantitativos de veículos
e/ou equipamentos coletores e da mão de obra alocada;
• Estabelecer um canal de comunicação continuada entre os diversos agentes
envolvidos visando a avaliação e proposição de ações conjuntas que visem à
implantação de políticas de gestão para os diversos tipos de resíduos gerados;
• Padronizar e normatizar procedimentos internos junto aos agentes públicos
quanto ao descarte, armazenamento provisório, coleta, transporte, tratamento
e destinação final dos resíduos;
• Conscientizar os geradores quanto ao melhor manejo interno, descarte e
acondicionamento provisório de seus resíduos, com foco a minimização e
segregação na fonte;
• Apoiar a educação ambiental intersetorial no desenvolvimento de cartilhas,
folhetos, outdoor, vídeos que possam ser distribuídos e trabalhados junto aos
funcionários e população em geral, visando a minimização da geração e
reciclagem dos resíduos;
• Realizar cadastramento de todas as atividades geradoras de resíduos com
potencial de riscos; e
• Criar um grupo técnico intersetorial que avalie os marcos legais e os modelos
de gestão, contribuindo para a consolidação do plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólido.
Agentes Envolvidos:
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Órgãos municipais: Secretaria Municipal de Administração, Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Finanças, Secretaria Municipal de Obras,
Secretaria Municipal de Educação e Secretaria de Saúde
Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA: Considerando a implantação de
um Sistema Municipal de Informações integrado ao Sistema Nacional de Informações
sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR; com o Sistema Nacional de Informação
sobre Meio Ambiente – SINIMA no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente;
Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH:
Comitês de Bacias Hidrográficas;
CORSAP;
Municípios vizinhos pertencente à mesma bacia hidrográfica, através de parcerias
visando ações de monitoramento e controle da lógica de – produção / circulação /
deposição irregular – de produtos perigosos é reconhecidamente um problema de
âmbito regional; e
Geradores sujeitos à elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos;
Ministério Público.
Instrumentos de Gestão:
Os instrumentos de gestão a serem utilizados para o perfeito regramento dos planos
podem ser assim elencados:
Dispositivos Legais (normas e procedimentos)
• Constituir Acervo Municipal dos Cadastros Federais e Estaduais de Atividades
Sujeitas à Elaboração de Planos de Gerenciamento, no Sistema Municipal de
Informações sobre Resíduos Sólidos;
• Condicionar a exigência de apresentação do Plano de Gerenciamento de
Resíduos, durante o processo de licenciamento ou regularização municipal
(Licenças, Alvarás, Certificados) dos empreendimentos enquadrados como
geradores de atividades industriais; agrosilvopastoris; estabelecimentos de
serviços de saúde; serviços públicos de saneamento básico; empresas e
terminais de transporte; mineradoras; construtoras, e os grandes
estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, os quais estarão
sujeitos à ação de fiscalização que certifique a implantação e observância do
mesmo;
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Instrumentos Físicos
• Cadastrar todas as instalações, edificações e sistemas de tratamento de
resíduos, com georeferenciamento dos locais, visando a elaboração de um
Plano Estratégico de Prevenção de riscos;
• Prover a municipalidade (seu corpo de bombeiros) de instrumentos e equipes
aptas ao manejo de equipamentos de contenção de produtos perigosos em
eventos ou acidentes no território municipal;
Monitoramento e Controle (fiscalização)
• Constituir legislação municipal para Resíduos Sólidos que organize as posturas
descritas na Política Nacional moldado sob a ótica das ações municipais;
oferecendo diretrizes de compreensão dos hábitos e cultura locais; linguagem
condizente com as posturas municipais e que dialogue com outros códigos
como o de Edificações e o Sanitário, visando uma postura simétrica das várias
autoridades atuantes no município;
• Atividades regradas pela Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos
Sólidos –, responsáveis pela elaboração de Planos de Gerenciamento de
resíduos sólidos, deverão disponibilizar à Prefeitura Municipal de Cocalzinho
de Goiás seus respectivos números de cadastro e sua atualização nos órgãos
Federais e Estaduais competentes;
• Os planos de gerenciamento deverão obedecer ao "Procedimento Municipal
para a Mobilidade e Estacionamento das Cargas Perigosas";
• Garantir a inclusão da temática em Conselho Municipal do Meio Ambiente com
representação da sociedade civil.
17.3 AÇÕES RELATIVAS AOS RESÍDUOS COM LOGÍSTICA REVERSA
O tema “logística reversa” é ainda uma novidade em nosso meio e a sua
efetiva implementação necessita, ainda, ser consolidada de forma plena.
Ainda que já se tenha alguma experiência mais difundida, de forma geral, com
a logística reversa aplicada aos pneus inservíveis, este conceito irá requerer, por parte
dos mais diversos atores envolvidos (ou seja, a cadeia de fabricantes, importadores,
distribuidores, comerciantes e consumidores) muita reflexão quanto à
“responsabilização compartilhada”.
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Cenário Atual:
Não se tem nenhuma ação concreta por parte da municipalidade em relação aos
resíduos passíveis de logística reversa.
Diretriz:
Atender e fazer cumprir os artigos respectivos constantes da Lei Federal 12305/2010,
mediante os acordos setoriais.
Metas:
Curto Prazo (1 a 4 anos): Otimizar a coleta, o recebimento, o armazemento e a
disposição adequada dos mesmos.
Médio Prazo (4 a 8 anos): Mecanização da coleta atingindo 50% do município.
Longo Prazo (8 a 20 anos): Mecanização da coleta atingindo 100% do município.
Ações:
• Para as pilhas e baterias; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio
e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes, serão
estabelecidos convênios com associações de classes e geradores, no sentido
de serem atingidas as metas estipuladas.
• Para os resíduos de pneumáticos, otimizar os serviços atualmente prestados,
no sentido de aumentar a sua eficácia.
17.4 INDICADORES DE DESEMPENHO PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS
Dentro do principio da transparência e da busca da melhoria contínua dos
serviços de limpeza pública, a Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás estará
traduzindo a qualidade dos serviços prestados, através de um índice de desempenho
que será denominado IQLP – INDICE DE QUALIDADE DE LIMPEZA PÚBLICA.
O conjunto aqui proposto de indicadores foi direcionado para a gestão pública
de RSU no município, de forma que a geração e a divulgação sistemática de
resultados – a partir de sua aplicação periódica – podem tornar as características
desta gestão mais transparentes à sociedade em geral.
Em síntese, este sistema constará de um sistema operacional de dados, que
buscará o registro do munícipe e da sua reclamação ou solicitação, o seu
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encaminhamento imediato para a realização das medidas cabíveis, e o retorno ao
cidadão, do serviço prestado. Ao mesmo tempo, os dados serão registrados, de forma
a comporem as informações necessárias ao cálculo do IQLP mencionado.
17.4.1 IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O SISTEMA OPERACIONAL
DE DADOS, SEM ÔNUS PARA A CONTRATANTE.
A Contratada deverá implantar toda infraestrutura de um sistema operacional
de dados, para viabilização de uma Base de Dados que possibilite o recebimento,
análise e o trato das demandas recebidas dos canais de comunicação com os
Munícipes (SAC/internet/Redes Sociais), da fiscalização da CONTRATANTE, e dos
dados fornecidos pelos apontamentos das deficiências encontradas e comprovadas
por meio de relatório.
A CONTRATADA deverá implantar um sistema operacional equipado com uma
infraestrutura de equipamentos de informática, que permita o controle operacional das
ações a serem executadas, onde serão compiladas e analisadas informações
precisas.
É de competência exclusiva da CONTRATADA, fornecer toda a infraestrutura
necessária à execução dos serviços, bem como é de sua responsabilidade a
manutenção dessa infraestrutura, que deverá estar em boas condições de uso por
toda a vigência do contrato.
Todos os recursos de hardware e software utilizados deverão garantir os níveis
de operação dos serviços desejados pelo Departamento de Limpeza Urbana, bem
como estar de acordo com os padrões exigidos pela Prefeitura Municipal de
Cocalzinho de Goiás.
Todos os dados gerados deverão ser disponibilizados para Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, respeitando o acesso delegado.
O Departamento de Limpeza Urbana a ser criado, será responsável pela
operação do Sistema da Base de Dados, elaborando mensalmente relatório de
conformidade dos serviços.
17.4.2. ELABORAÇÃO DE MATERIAL PARA COMUNICAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS
A CONTRATADA deverá providenciar, em conformidade com a legislação
pertinente, a mais ampla divulgação do horário, freqüência e locais em que os serviços
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contratuais serão executados a fim de conscientizar ambientalmente a população,
visando o controle dos serviços.
A divulgação dos programas e serviços de limpeza urbana poderá também ser
realizada mediante visita às residências e eventos. O programa deverá contemplar os
seguintes itens:
a) Informação detalhada sobre os serviços;
b) Relação entre saúde pública, meio ambiente e qualidade de vida;
c) Conscientização da população quanto à necessidade da limpeza da cidade;
d) Informação sobre a constituição dos resíduos, sua importância e seus impactos no
meio ambiente;
e) Informação e orientação à população sobre a minimização da geração de resíduos;
f) Informação e orientação sobre a forma correta com que os resíduos devem ser
acondicionados para coleta, conforme suas características e classificação.
Todo material de divulgação deverá ser previamente aprovado pela Prefeitura
Municipal de Cocalzinho de Goiás.
A CONTRATADA deverá elaborar relatório contendo a avaliação pela
população dos serviços prestados.
A CONTRATADA deverá disponibilizar na INTERNET os dados atualizados
contendo a identificação das ruas dos circuitos a serem varridos, constando o nome
das ruas, horário e a freqüência dos serviços.
Os dados deverão ser atualizados e a disposição da população, para o
acompanhamento e controle dos serviços.
17.4.3. SERVIÇO DE ATENDIMENTO A RECLAMAÇÕES DOS MUNÍCIPES (SAC)
A CONTRATADA deverá disponibilizar um sistema de atendimento ao
contribuinte (SAC), com linha exclusiva operando no sistema 0800, para recebimento
de reclamações, sugestões e demais manifestações da população quanto aos
serviços objeto do presente contrato.
O serviço deverá ser prestado por atendentes devidamente treinados, operado
através de sistema informatizado e que permita a transmissão concomitante das
ocorrências registradas para o Departamento de Limpeza Urbana.
O serviço de atendimento deverá estar disponível de segunda a sábado no
horário comercial.
Para tanto a CONTRATADA deverá criar um Serviço de Atendimento que
deverá contemplar:
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a) CallCenter, com uma quantidade suficiente de linhas e atendentes para que
nenhuma ligação seja atendida em um prazo superior a 2 min – 0800 - DLU.
b) Página na Internet com sistema de registro das solicitações dos munícipes – FALE
CONOSCO - DLU.
Tanto o atendente do callcenter, quanto a página da Internet deverão registrar
o nome do munícipe, CPF, o telefone, endereço ou localização do evento, data e hora
do contato, logradouro, número, complemento, CEP e bairro.
O usuário deverá receber como confirmação de seu atendimento um código de
registro, pelo qual poderá acompanhar as atitudes tomadas pela CONTRATADA.
As ligações deverão ser gravadas e armazenadas para possibilitar um melhor
controle de qualidade no atendimento e rastreamento do atendimento realizado.
Solicitação de Informações: Munícipes que solicitam informações deverão ser
respondidos prontamente ou, caso isso não seja possível, algum representante da
CONTRATADA deverá entrar em contato no menor prazo possível, sendo o prazo
máximo de 48 horas.
Sugestões deverão ser anotadas e a CONTRATADA deverá entrar em contato
com o munícipe no menor prazo possível respondendo se a sugestão foi adotada ou a
razão da impossibilidade dela ser adotada.
Solicitação de serviços: O munícipe poderá solicitar a realização dos seguintes
serviços:
a) Retirada de grandes objetos depositados por desconhecidos nas ruas e logradouros
públicos
b) Retirada de animais mortos de donos desconhecidos das ruas e logradouros
públicos
c) Remoção de entulho depositado nas ruas e logradouros públicos por desconhecidos
d) Remoção de faixas e propagandas não autorizadas pela administração municipal.
e) Limpeza de ruas e logradouros públicos após a ocorrência de fato inusitado (Ex.
enchente, manifestação, incêndio, etc.).
f) Sugestão de inclusão de via no plano de varrição
g) Sugestão de alteração da frequência de varrição de vias
h) Sugestão de instalação e manutenção de lixeiras
i) Limpeza de bocas de lobo.
j) Raspagem de terra e areia das sarjetas.
k) Capinação e roçada do leito das vias e pintura de meio fio
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l) Retirada de resíduos dos Ecopontos
As Reclamações deverão ser registradas, averiguadas e respondidas por um
plano de ação e melhoria. A CONTRATADA deverá manter bases de dados dos
serviços solicitados, das reclamações justificadas e das reclamações não justificadas
que serão disponibilizados em tempo real para as Subprefeituras e o Departamento de
Limpeza Urbana.
Serão consideradas reclamações não justificadas as situações descritas
abaixo:
a) Solicitações ou reclamações de serviços que não se encontram no escopo do
objeto do contrato da CONTRATADA.
b) Solicitações de um serviço já solicitado pelo mesmo munícipe dentro do prazo
determinado para o serviço.
c) Solicitações de um serviço já solicitado por outro munícipe, desde que dentro do
prazo determinado para o serviço.
d) Reclamações comprovadamente infundadas quando da averiguação das condições
no local pela CONTRATADA, desde que devidamente documentadas,
obrigatoriamente por fotos com coordenadas, data e hora.
As reclamações não justificadas deverão ser registradas indicando os dados do
munícipe, local, data, hora e a justificativa pela qual foi considerada não justificada.
O Departamento de Limpeza Urbana será responsável pela fiscalização da
qualidade de atendimento do SAC, elaborando mensalmente relatório de
conformidade do serviço e calculando o IQLP - Índice de Qualidade de Limpeza
Pública. O IQLP será calculado através da seguinte fórmula:
IQLP = número de ocorrências atendidas no prazo x 100 número total de
ocorrências
O IQLP será classificado como:
a) Ótimo - igual ou superior a 90,00%
b) Bom – de 75,00% a 89,99%
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c) Regular - de 60,00% a 74,99%
d) Ruim - de 40,00% a 59,99%
e) Péssimo - inferior a 40,00%
A ocorrência de IQLP Bom, Regular, Ruim ou Péssimo implicará na aplicação
das penalidades previstas em contrato.
No caso de permanecer a situação do IQLP do item anterior por 03 (três)
meses consecutivos ou alternados a cada período de 12 (doze) meses, a partir do
efetivo início dos trabalhos, sujeitará a CONTRATADA às mesmas penalidades
previstas no item anterior, além de autorizar a CONTRATANTE a iniciar o
procedimento administrativo de rescisão contratual.
Até o décimo dia de cada mês, o Departamento de Limpeza Urbana
comunicará à CONTRATADA o IQLP do mês anterior, acompanhada de eventual
notificação de penalidades contratuais, quando for o caso.
De forma a facilitar a interpretação pela CONTRATADA dos critérios definidos
acima, foi desenvolvido o desenho de processo abaixo.
Figura 40– Desenho do processo de atendimento ao munícipe
17.5 INICIATIVAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO
Este assunto, para a Prefeitura de Cocalzinho de Goiás, é considerado vital
para o atingimento das metas propostas neste Plano.
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164
Por esta razão, o mesmo encontra-se destacado e mencionado, em sua
totalidade, no Capitulo III deste Plano.
17.6. SISTEMA DE CÁLCULO DOS CUSTOS OPERACIONAIS E INVESTIMENTOS
Considerando os estudos efetuados para elaboração deste Plano de Gestão de
Resíduos Sólidos Urbanos, este item pretende elaborar uma Avaliação Técnica -
Econômico acerca da adequação econômica do Instrumento da PPP (Parceria
Público-Privada) ou Concessão para o manejo de resíduos sólidos urbanos e limpeza
urbana no município.
Os investimentos em limpeza urbana e no manejo de resíduos sólidos e o
aperfeiçoamento de tal conjunto de atividades de limpeza pública são essenciais para
o Município. Além disso, a crescente preocupação da população com a questão
ambiental tem tornado os governantes mais preocupados em um dar destino final aos
resíduos com, se viável, nenhum impacto sobre o meio ambiente.
Paralelamente, dispor os resíduos urbanos de forma adequada requer o uso de
tecnologias avançadas, na maioria das vezes, aprimoradas em outros países mais
desenvolvidos, com sociedades mais avançadas e com longa preocupação com o
meio ambiente. Um aterro sanitário, com o tratamento correto de efluentes, não é tão
simples quanto parece.
Poucos municípios dispõem de aterro sanitário construído e operado com
tecnologia adequada. Pelo simples fato de até recentemente só se dispor da Lei
8.666/93 para a contratação de empresas para a disposição dos resíduos sólidos
urbanos, já tornava inviável a construção de aterros sanitários com tecnologia
adequada para ser operado no longo prazo.
A referida Lei não permite contratos superiores a cinco anos. Entretanto, para
que os aterros sejam viáveis economicamente, os prazos de funcionamento devem ser
superiores, sem levar em conta que seu manejo tem que ser feito de forma adequada
por vários anos após o encerramento de suas operações.
Outro fator cada vez mais crítico na construção e operação de aterros está
relacionado com a dificuldade crescente de se encontrar terrenos urbanos adequados
para sua implantação. O preço e a dificuldade de se encontrar áreas adequadas levam
a construção de aterro em zonas rurais ou de expansão urbana, em geral, distantes do
centro urbano, o que encarece o custo do transporte dos resíduos.
O que se observa atualmente é que mais tecnologia tem que ser incorporada à
construção dos aterros sanitários de forma a minimizar o custo de implantação e
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operação, para garantir que o meio ambiente não seja comprometido. O custo da
adoção de tecnologias de tratamento adequado dos resíduos fica cada vez maior,
assim como o tempo necessário à sua construção e instalação. As prefeituras têm que
atender os pré-requisitos constitucionais de gastos orçamentários com saúde e
educação, o que torna cada vez mais difícil a realização desses investimentos. Ou
seja, com dificuldades orçamentárias persistentes, os municípios têm que reduzir
outros serviços, também importantes, para que esses investimentos possam ser
realizados.
Mas, com a Lei da Parceria Público-Privada (PPP) tornou-se possível um alívio
na restrição orçamentária intertemporal dos municípios, permitindo assim o tratamento
dos resíduos urbanos com tecnologias que permitem reduzir seus impactos negativos
sobre o meio ambiente.
Como os serviços de limpeza pública e os investimentos para seu
aperfeiçoamento são de essencial importância para o Município, pretende-se neste
avaliar, econômica e financeiramente, a viabilidade da extensão dos investimentos
dentro do orçamento da Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás.
A análise dos prós e contras e da própria adequação do instrumento da
concessão administrativa somente é completa após a incorporação da noção de custo
de oportunidade na decisão de investimento do Poder Público, reconhecendo assim a
escassez de recursos orçamentários diante da enorme gama de atividades a cargo da
Prefeitura Municipal, que deverá ser objeto de estudo específico.
Com o objetivo de nortear as tomadas de decisões pela Administração Pública,
este Plano de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos pretende demonstrar cenários
para o Sistema Integrado de Limpeza Urbana, baseados nas seguintes premissas:
Cenario I - Implantação e operação de unidade de segregação, reciclagem e
trituração, ora denominada USBE.
Para este cenário, estima-se um investimento da ordem de R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de reais), somente no que se relaciona aos custos de implantação. Este
serviço será objeto de contratação através da modalidade prestação de serviços, para
um período de 48 meses e de acordo com a Lei Federal 8666/1992.
Cenario II – Mantêm a usina de segregação, reciclagem e trituração, e acrescenta-se
a usina de compostagem anaeróbica.
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Cenário III – Mantêm o Cenário II e acrescenta-se a unidade de tratamento térmico,
cuja especificação técnica será feita à época de sua viabilização pela Prefeitura
Municipal.
Os investimentos referentes aos cenários II e III serão devidamente
dimensionados às épocas de suas viabilizações pela Prefeitura Municipal, e dentro
das especificações técnicas e legais vigentes.
17.7 FORMA DE COBRANÇA DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
O município de Cocalzinho de Goiás inclui os custos com os serviços de
manejo de resíduos nas alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU),
através da taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Lixo, taxa esta instituída por Lei
Municipal.
A taxa tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, do serviço de
coleta, remoção e destinação de lixo, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
O sujeito passivo da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor, a qualquer título, de bem imóvel, edificado ou não, lindeiro à via ou
logradouro público, abrangido pelo serviço de coleta, remoção e destinação de lixo.
Ficam isentos os imóveis residenciais e terrenos, localizados dentro do
perímetro urbano da cidade, em áreas não dotadas de infraestruturas básicas como
pavimentação, redes de água, luz e esgoto, que não se utilizem, de qualquer forma,
dos serviços da Coleta de Lixo.
A base de cálculo da taxa é o valor estimado da prestação do serviço.
São critérios de rateio da taxa:
I - A freqüência do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte;
II - o volume da edificação, para os imóveis edificados;
III - a testada do terreno, para os imóveis não edificados;
IV - a localização do imóvel.
17.8 INICIATIVAS PARA CONTROLE SOCIAL
A Política Nacional de Resíduos Sólidos para ser construída a nível local
necessita da ampla participação da população e da sociedade e para isso é preciso
incentivar o debate público, estabelecendo uma agenda de seminários e conferências
participativas com pauta de discussão sobre a Política Nacional e que envolva pontos
que necessitem de maior conhecimento.
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Objetivo: Colocar como eixo prioritário um programa de estímulo à participação e
controle social, valorizando as discussões da sociedade organizada e dos conselhos
municipais, organizando seminários e conferências participativas com pauta de
discussão sobre a Política Nacional e que envolva pontos que necessitem amplo
debate público; Formar conselheiros que promovam a discussão da Política Nacional,
da questão dos resíduos sólidos, dos planos diretores do município, etc., nos
Conselhos Municipais de Meio Ambiente e Saúde, através da qualificação,
promovendo espaços de reflexão das práticas de participação popular e da educação
permanente é imprescindível para implantar a PNRS.
É necessário estabelecer um programa que paute essas questões com
planejamento monitoramento, acompanhamento e avaliação dos resultados.
Metas: Implantar até 2014 todas as ações previstas.
Ações:
• Mobilizar a sociedade para o debate e o cumprimento Política Nacional de
Resíduos Sólidos e Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos;
• Disponibilizar os dados do Sistema Municipal de Informações de Resíduos
Sólidos para organizações e cidadãos usuários;
• Manter a página no site da Prefeitura atualizada, com as informações sobre o
manejo dos resíduos no município e a forma de participação do cidadão no
processo de redução, reutilização e disposição para a coleta seletiva, além das
instruções e endereços dos Pontos e dos Locais de Entrega Voluntária; e
• Divulgar os serviços de ouvidoria para denúncias dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos.
Detalhamento das Ações:
Participação Social:
• Envolver todas as Secretarias Municipais;
• População em geral: escola, supermercado, comércio, restaurante, praças,
feiras livres etc., para dar continuidade aos encontros realizados com a
coletividade para discussão das diretrizes da política no seu dia-a-dia.
• Sociedade Civil Organizada: visando formação para a responsabilidade
compartilhada;
• Conselhos Municipais;
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• Inserir as diretrizes da política de resíduos sólidos nos programas já existentes
da Prefeitura, em todas as áreas de atividades;
• Inserir todos os agentes envolvidos no debate para o equacionamento dos
investimentos em novos processos de tratamento de resíduos para redução e
destinação e novas tecnologias de controle e monitoramento – Orçamento
Participativo
Normas e procedimentos
No processo de elaboração do Plano de Gestão Integrada dos Resíduos
Sólidos a validação dos resultados das discussões junto às instâncias de participação
social locais ou regionais (Conselhos Locais de Meio Ambiente, Saúde e outros),
deverá garantir a introdução dos mecanismos de controle social e introduzir o
conteúdo da discussão da institucionalização do controle, como prevista no Decreto
7.217/2010, no documento final.
Os mecanismos que poderão ser adotados, segundo Art. 34, para instituir o
controle social dos serviços de saneamento e, logicamente, dos serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos são os debates e audiências públicas, as
consultas públicas, as conferências municipais e, a participação de órgãos colegiados
de caráter consultivo.
A temática precisa estar pautada nas audiências e conferências, para conferir
maior legitimidade aos resultados das discussões.
Para os órgãos colegiados é assegurada a participação dos seguintes
representantes: dos titulares dos serviços; dos órgãos governamentais relacionados
ao setor; dos prestadores de serviços públicos; dos usuários dos serviços; e das
entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor.
Outras medidas:
• Criar um canal aberto com a população, através de ligações gratuitas, do tipo
disque-denuncias, para sugestões e reclamações, em pontos de grande
movimentação ou através de serviços do 0800. As ligações serão registradas
por uma central de atendimento e utilizadas como indicador de eficiência e
sustentabilidade;
• Criar a rede de coletores específicos para logística reversa de lâmpadas,
pilhas, baterias, entre outros, em parceria com fabricantes e distribuidores
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desses produtos, tais como redes de supermercados, farmácias, lojas de
matérias elétricos, indústrias do ramos, etc;
• Criar ouvidoria e disque denúncia com atendimento telefônico municipal
gratuito; registrar as informações/denúncias e posteriormente utilizar estes
dados para definir os indicadores de desempenho para os serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
Por fim, envolver entidades de representações trabalhistas, instituições
acadêmicas, secretarias municipais, legislativo municipal, ministério público, rede
municipal de estudo, ONGs, enfim, todos os setores organizados da sociedade em:
• Seminários e conferências participativas para discutir a Política Nacional
Focando pontos que necessitem de amplo debate público;
• Encontros para a discussão ambiental estratégica para discutir a temática dos
resíduos sólidos;
• Conferências participativas, que possui uma metodologia de participação muito
utilizada atualmente para a contribuição da sociedade, através de dinâmicas e
debates setoriais, para atender problemas existentes e criar soluções e pactos
que satisfaça os interesses e necessidades dos participantes, em torno de
temas específicos que fazem parte de políticas nacionais, estaduais, regionais
e municipais. Esse tipo de evento é promovido pelo gestor público considerado
a autoridade no assunto em debate.
17.9 SISTEMÁTICA DE ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES LOCAIS OU
REGIONAIS
A Política Nacional de Resíduos Sólidos exige que haja uma integração de
dados e informações para o novo modelo de gestão proposta no Plano Municipal de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, através de um Sistema Municipal de
Informações de Resíduos Sólidos, que deve dialogar com outros bancos de dados e
sistemas de informação.
O perfil industrial é o fator relevante para a construção do Sistema Municipal de
Informações de Resíduos Sólidos de Cocalzinho de Goiás, com importante
participação das atividades potencialmente poluidoras que exigem severo esforço de
monitoramento e controle ambiental. Também, de suma importância para a construção
do Sistema Municipal de Informações é o papel das Universidades, onde são
desenvolvidos e estudados projetos relacionados a questão dos Resíduos Sólidos.
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O motivo para eleger o projeto como prioritário na agenda dos problemas
ambientais locais/regionais está ligado ao fato de não haver, hoje, um sistema de
informações que estabeleça um nexo entre as várias fontes produtoras e dispersoras
de dados, sejam elas locais, regionais e de âmbito estadual.
A instalação de um Sistema de Informação pode vir a contribuir para a
definição de uma agenda ambiental local/regional que hoje dá os primeiros passos nas
discussões sobre a problemática dos resíduos sólidos, preparando os municípios do
CORSAP para um estágio de maioridade nessa questão, considerando a Política
Nacional em curso.
O potencial de um Sistema de Informações para promover ou induzir outros
projetos ambientais de interesse local e regional está ligado ao empenho do maior
desses municípios na gestão dos resíduos sólidos, podendo ajudar a formar posturas
por intermédio do seu acervo de experiências e procedimentos como paradigma de
qualidade e inspiração para a elaboração de outros projetos ambientais.
O potencial do projeto como estímulo pedagógico para a atuação em rede e
para a gestão ambiental integrada se credencia pela área geográfica em que o projeto
se insere, território conhecido como berço das águas e palco de graves problemas
ambientais, o que poderá ser fator de transformações positivas em termos de melhoria
do contexto socioambiental.
Objetivos:
• Criar e implantar o Sistema Municipal de Informações de Resíduos Sólidos,
com relacionamentos locais e regionais que somem interesses, de modo a
democratizar as informações ambientais produzidas na cidade e região, além
de estabelecer indicadores para monitoramento e fiscalização do manejo dos
resíduos sólidos.
A implantação do sistema traria benefícios ao município e região, ao incentivar
o diálogo entre sistemas de dados inteligentes e potencializar o papel de autoridade
ambiental dos gestores públicos em nível local.
Estrutura:
O Sistema Municipal de Informações de Resíduos Sólidos é uma ferramenta
municipal de acesso público e deverá conter dados ambientais de todo o município,
será alimentado pela Prefeitura Municipal, em todas as suas representações,
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possibilitando o cruzamento de informações relativas à gestão pública municipal e
gerando indicadores de qualidade importantes para todos os itens abordados.
Parte relevante deste Sistema, deve apresentar o seguinte conteúdo mínimo no
referido instrumento de trabalho:
• Cadastro de transportadores de todas as tipologias de resíduos sólidos;
• Cadastro de receptores de todas as tipologias de resíduos sólidos;
• Cadastro dos grandes geradores de todas as tipologias de resíduos sólidos;
• Cadastro de distribuidores de resíduos sólidos;
• Código de rastreamento de veículos por meio de dispositivo eletrônicos;
• Relatórios mensais dos transportadores, receptores e distribuidores de
resíduos sólidos;
• Localização e fluxos dos Ecopontos;
• Localização e fluxos dos Galpões de Triagem;
• Localização e fluxos das Cooperativas de Reciclagem contratadas;
• Planos de Gerenciamento;
• Quantidades de resíduos encaminhados ao Aterro Sanitário;
• Listagem de agentes em situação irregular;
• Autuações dos fiscais;
• Sugestões e Reclamações da população;
• Itinerários e frequências das coletas porta a porta;
• Ocorrências da limpeza corretiva;
• Dados das logísticas reversas aplicas no município.
Objetivos
• Criação e implantação de um Sistema Municipal de Informação, que possibilite
cruzar dados sobre ocupação do território e sua qualidade ambiental, a Gestão
dos Resíduos Sólidos e os dados consolidados da Secretaria de Meio
Ambiente e Secretaria de Saúde;
• Apresentação da proposta de convênio com o Ministério do Meio Ambiente
visando a implantação do Sistema Municipal de Informações;
• Mobilização dos envolvidos para elaboração de propostas para o Ministério do
Meio Ambiente.
Metas
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Curto Prazo (1 a 4 anos):
2014 -Elaboração do projeto;
2015 - Produção da proposta de indicadores; apresentação de proposta de convênio
com Ministério do Meio Ambiente;
2016 – Implantação do Sistema Municipal de Informações – SMI;
2017 – Revisão dos procedimentos, visando o aperfeiçoamento do SMI, em
conjunto com a revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
de Cocalzinho de Goiás.
Médio Prazo: (4 a 8 anos):
Revisão dos procedimentos, visando o aperfeiçoamento do SMI, em conjunto com a
revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Cocalzinho
de Goiás.
Longo Prazo (8 a 20 anos):
Revisão dos procedimentos, visando o aperfeiçoamento do SMI, em conjunto com a
revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Cocalzinho
de Goiás.
Ações:
Para concretizar a implantação do Sistema Municipal de Informação dos
Resíduos Sólidos de Cocalzinho de Goiás, será formado um grupo, com
representantes de órgãos ligados à gestão de Resíduos Sólidos no município, com o
objetivo analisar as informações e somar conhecimentos e práticas, tais como:
• Prefeitura Municipal: Gabinete do Prefeito e todas as demais Secretarias;
• Gestores de informação dos serviços públicos: dos setores da educação, da
saúde, do planejamento, meio ambiente, saneamento e manutenção da cidade.
• Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA: Fazer com que o Sistema
Municipal de Informações trabalhe integrado ao Sistema Nacional de
Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR; com o Sistema
Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA; no âmbito do Sistema
Nacional de Meio Ambiente;
• Apresentar projeto de Lei que estabeleça o papel do sistema com as suas
diretrizes;
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• Criar uma estrutura para alocação de agentes responsáveis pela alimentação
do sistema;
• Criar uma estrutura gerencial e administrativa; equipe técnica; rede de relações
institucionais e tecnológicas etc.
• Implantar uma estrutura física para alocar a base do Sistema Municipal de
Informações, onde servirá de espaço de debate e estruturação de agendas
gerenciais e de planejamento estratégico para construção de indicadores;
instalações de painéis de acompanhamento; alimentação do banco de dados;
formulação, monitoramento e gestão das informações.
• Elaborar relatórios mensais gerais regionalizados provenientes da análise de
desempenho para os serviços públicos a partir do Sistema;
• Identificar os indicadores regionais da Secretaria de Saúde, que tenha relação
com os serviços de Limpeza Urbana;
• Fazer o acompanhamento da base de dados estatísticos da secretaria de
saúde;
Como estratégia de divulgação sobre o Sistema e suas ações, serão realizados
eventos de apresentação e debates com a representação de todos os setores
envolvidos. De maneira participativa este encontro proporcionará a oportunidade de se
expor à estrutura de alimentação e análise, para que qualquer cidadão possa ter
acesso e nutrir-se de informações ambientais sem intermediários ou “tradutores”.
Também serão usados recursos como divulgação por cartazes, mídia, cartilhas
e site institucional da Prefeitura.
17.10 AJUSTES NA LEGISLAÇÃO GERAL E ESPECÍFICA
Elaborar Regulamento de Limpeza Urbana.
Operacionais:
• Proteger, obrigatoriamente, os registros de todos os dados produzidos através
dos Serviços Públicos de Limpeza e Manejo de Resíduos Sólidos, e importa-
los para um Sistema Municipal de Informações;
• Fazer um planejamento para os serviços de podas da arborização urbana, de
parques e jardins;
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• Regulamentar os procedimentos de manejo de óleos comestíveis e pneus,
visando a logística reversa.
Posturas
• Pequenos geradores devem seguir regras e receber penalidades se não
cumprirem horários, acondicionar corretamente e dispor os resíduos da coleta
e da entrega voluntária em dia e locais determinados, em conformidade com a
Operação dos Serviços Públicos e o Manejo de resíduos sólidos, e de acordo
com a linha de conduta da responsabilidade compartilhada e a logística
reversa, para todos os tipos de resíduos;
• Grandes geradores, devem seguir as mesmas regras acima, ou seja,
penalidades se não cumprirem horários, correto acondicionamento e agenda
determinada, com data e local, para o manejo dos resíduos gerados, de acordo
com o Plano de Gerenciamento e acordos setoriais, além de seguirem as
regras da responsabilidade compartilhada e logística reversa;
• Divulgar nas distribuidoras de materiais para construção a existência dos
Ecopontos, além dos transportadores e receptores desses produtos;
• Ajustar a legislação, com adendo específico sobre as Feiras Livres e o manejo
dos resíduos gerados.
Diretrizes de Manejo
• Os serviços Públicos de Limpeza devem seguir padrões de qualidade
estabelecidos;
• Estabelecer procedimento de controle e fiscalização regulares para ações
corretivas e penalidades cabíveis;
• Os usuários dos serviços públicos devem ter acesso aos dados e informações
sobre o manejo dos resíduos sólidos, do Sistema Municipal de Informações;
• Definir os limites de coleta para estabelecimentos unitários e para condomínios
comerciais e mistos,considerados grandes geradores;
• Apresentação dos Relatórios Mensais de Controle, exigidos para os grandes
geradores, transportadores e receptores,
• Previsão e agendamento do serviço de coleta diferenciada de resíduos para
grandes geradores;
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• Relatórios de destinação de resíduos e de rastreamento de veículos
transportadores para previsão e agendamento dos serviços públicos prestados
aos transportadores e grandes geradores.
Gestão
• Apresentar proposta do Grupo de Trabalho para novas áreas de disposição
final, ambientalmente adequada no município, na oportunidade da revisão do
Plano Diretor de Cocalzinho de Goiás;
• Tornar obrigatório o encaminhamento dos números de cadastros de controle
federal dos Planos de Gerenciamento ao órgão municipal competente, para
efeito de controle e monitoramento;
• Regulamentação de incentivo às iniciativas em parceria.
• Recuperação dos custos pelos Serviços Públicos de Limpeza e Manejo
prestados através do estabelecimento dos procedimentos municipais para
atender as diretrizes da PNRS,;
• Definir mecanismos de recuperação dos custos das iniciativas a serem
implementadas, especialmente no tocante à Taxa de Manejo de Resíduos
Sólidos Domiciliares e à Taxa de Fiscalização de Atividades, em consonância
com diretrizes das leis federais 11.445/2007 e 12.305/10,;
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Resíduos Sólidos na Região Metropolitana de Cocalzinho de Goiás. Cocalzinho de
Goiás, 2009.
DOCUMENTO RELATÓRIO N. R002_14
EMPREENDEDOR PREFEITURA MUNICIPAL DE COCALZINHO DE GOIÁS – GO
GERENCIADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
EMPREENDIMENTO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
PRODUTO 1: PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
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19. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Declaramos, para os devidos fins, que todas as informações aqui prestadas
são verdadeiras, e ainda que este Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de
Cocalzinho de Goiás encontre-se registrado no CREA.
Marcos David Gonçalves
Eng. Civil e Geógrafo – CREA22509/D-GO Coordenador da Equipe Técnica
Nidiane de Assis Silva
Assistente Social - CRES 2425 GO/TO
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EMPREENDEDOR PREFEITURA MUNICIPAL DE COCALZINHO DE GOIÁS – GO
GERENCIADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
EMPREENDIMENTO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
PRODUTO 1: PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
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Prefeitura Municipal de Cocalzinho de Goiás
Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico
PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Geoplano
Cocalzinho de Goiás, 20 de março de 2014.
________________________________________ Alair Gonçalves Ribeiro
Prefeito Municipal Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico
________________________________________ José Francisco dos Santos Silva
Secretario Municipal de Meio Ambiente Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico
DOCUMENTO RELATÓRIO N. R002_14
EMPREENDEDOR PREFEITURA MUNICIPAL DE COCALZINHO DE GOIÁS – GO
GERENCIADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
EMPREENDIMENTO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
PRODUTO 1: PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS
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20. ANEXOS
• Anexo 1 – Regimento Interno do CORSAP;
• Anexo 2 – Ata Reunião CORSAP;
• Anexo 3 – Anotação de Responsabilidade Técnica;
• Anexo 4 - Mapa de Pavimentação Sede Municipal;
• Anexo 5 - Mapa de Pavimentação Distrito de Edilândia;
• Anexo 6 - Mapa de Pavimentação Distrito de Girassol.