página 11 latinosan debate o futuro do...

18
Os presidentes da Itaipu Binacional, Jorge Samek, da ANA, Vicente Arruda Grillo, da Sanepar, Stênio Jacob, o prefeito de Foz, Paulo Mac Donald, os representantes dos Ministérios da Saúde, Guilherme Franco Neto, e das Cidades, Leodegar Tiscoski, e a presidente da Abes, Cassilda Cristina Carvalho, abriram a 2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento, realizada em Foz do Iguaçu. Páginas 8 e 9 Maringá alcança 94% de aprovação Página 03 Cascavel e Toledo recebem R$ 40,8 milhões Página 04 Ano 33 - nº 383 - Março/2010 A arte de ensinar Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamento Stênio na abertura da conferência

Upload: others

Post on 25-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

Os presidentes da Itaipu Binacional, Jorge Samek,da ANA, Vicente Arruda Grillo, da Sanepar,Stênio Jacob, o prefeito de Foz, Paulo Mac Donald,os representantes dos Ministérios da Saúde,Guilherme Franco Neto, e das Cidades,Leodegar Tiscoski, e a presidente da Abes,Cassilda Cristina Carvalho, abriram a2ª Conferência Latinoamericana deSaneamento, realizada em Foz do Iguaçu.Páginas 8 e 9

Maringá alcança94% de aprovação

Página 03

Cascavel e Toledorecebem R$ 40,8 milhões

Página 04

Ano 33 - nº 383 - Março/2010

A arte de ensinarPágina 11

Latinosan debate ofuturo do saneamento

Stênio na abertura da conferência

Page 2: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

2

EDITORIALED

ITO

RIA

L

Latinosan

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso Adkins,

Diangela Menegazzi, Ediane Battistuz, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Mirandae Valtemir Soares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

O Paraná acaba de se-diar o Latinosan, maiorevento mundial sobre sa-neamento básico. Umahomenagem ao governoestadual, que não mediuesforços para, nos últimossete anos, investir pesadono saneamento.

O resultado está nosnúmeros: 100% de aten-dimento urbano com águatratada e uma média de60% dos paranaensesatendidos com coleta etratamento de esgoto, umareferência nacional.

Representantes de mais de 30 países puderamconhecer o trabalho de nossa empresa, nossos in-vestimentos, obras e nossa evolução tecnológica. AETE Ouro Verde, projeto pioneiro de geração deenergia elétrica a partir do gás metano, foi a princi-pal visita técnica do evento.

O Latinosan foi uma vitrine para que se mostras-se o trabalho abnegado de cada sanepariano em favorde uma causa maior que é a melhor qualidade de vidade todos os paranaenses.

Também foi uma oportunidade para que as princi-pais autoridades do setor, nos diversos níveis, forma-lizassem uma posição em favor da continuidade dosinvestimentos no setor.

Num painel que discutiu os rumos do setor, tam-bém pudemos cobrar dos pré-candidatos à sucessãodo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um compro-misso com o saneamento.

Porque nunca se investiu tanto em saneamentobásico, mas ainda é pouco. A realidade do Paraná não éa mesma do restante do país. Se aqui ainda precisamosavançar, apesar de nossos índices, nos demais Esta-dos a situação é crítica.

Precisamos levar esgoto a todos os lares desteParaná e para isso é necessário investir sempre,acompanhando a evolução demográfica. Obra enter-rada pode não dar notícia de televisão, mas gera saú-de, melhora a condição de vida das pessoas, dando aelas dignidade.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

No próximo 21 de abril, data consagrada a Tiradentes, oBrasil estará a comemorar os cinquenta anos de Brasília - “aCapital da Esperança”, como a denominou seu construtor,o Presidente Juscelino Kubitschek, no alvorecer da décadade 1960.

A marcha para o interior, com vistas a realizar a vocaçãounitária da nacionalidade, teve origem com José Bonifácio deAndrada e Silva perante a Assembléia Constituinte de 1823.Posteriormente, em 1922 no Centenário da Independência, oPresidente Epitácio Pessoa lançou a pedra fundamental daNova Capital no planalto central. Mandamento constitucionalconsignado na Constituição de 1946, traduziu o inadiávelpropósito de mudança da capital da república da cidade doRio de Janeiro para Brasília. Desta forma, pouco a pouco, seconsolidou a Nação que os bandeirantes conquistaram.

Do genial Plano Piloto do urbanista Lúcio Costa, como sefora a constelação, o Cruzeiro do Sul riscado no coração daPátria ao arrojo criador do arquiteto Oscar Niemeyer surge,nos principais edifícios de Brasília, uma afirmação da grande-za e do progresso brasileiro. Marco de uma nova era. Esta“que impõe a tratar com respeito a obra dos antecessores,pois a Nação não se inicia em cada nova geração, e muitomenos em cada governo que começa ( JK).”

Brasília como cidade ideal se viu refém de sua imagemcosmopolita, na medida que ao ser construída da estaca zero,em local completamente deserto, se mostrou funcional e atra-tiva. Entretanto, a cidade real se caracterizou por um lugar deconsumo a consumir o lugar, edificado no poder decisórioem contraponto a uma sociedade democrática.

Resta como expressão da verdade as palavras de OscarNiemeyer: “A arquitetura exprimirá sempre o progresso téc-nico e social do país em que é realizada. O importante, sedesejarmos lhe dar o conteúdo humano que falta, é participarda luta política. Mudar a sociedade”.

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

Contato: [email protected]

“Brasília - a Capitalda Esperança”

Page 3: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

3

EMP

RES

AEMPRESA

As condições do abastecimento com água tratada satisfaz94% dos maringaenses. Para 84% dos clientes da Sanepar deMaringá os serviços prestados pela empresa na cidade sãoconsiderados “melhor do que o esperado”. Este é o resultadoda pesquisa de satisfação realizada pela empresa, por telefone,com 401 clientes residenciais e comerciais. Nenhum serviçoobteve nível de satisfação menor do que 74%.

Para o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, os altos índicesde avaliação obtidos na pesquisa refletem a competência dosfuncionários e o reconhecimento da empresa, “Os entrevista-dos demonstraram que percebem a preocupação da Saneparem atender bem a população de Maringá”, enfatiza Stênio.

Ele reitera que a Companhia não tem medido esforços pararealizar todos os investimentos necessários para ampliar emelhorar ainda mais a qualidade dos serviços de água e esgotoda cidade, sendo que “a população está reconhecendo isto”,enfatiza o presidente.

Stênio também destaca que nos últimos 8 anos a Saneparinvestiu cerca de R$ 115 milhões em Maringá. “Posso dizercom toda a segurança que hoje a cidade tem um atendimento

O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, e o diretor de Investimentos daempresa, Heitor Wallace de Mello e Silva, visitaram as obras de ampliação ereforma da Estação de Tratamento de Água de Maringá. A visita foi feita depoisda solenidade de assinatura de Ordens de Serviços para realização de novasobras de água e esgoto na cidade.

Índice de satisfação em Maringá é de 94%

de primeiro mundo, com 100% de água tratada e 92,35% deesgoto coletado, sendo 100% tratado. Os excelentes índicesdos últimos anos colocaram Maringá em sétimo lugar noranking nacional de saneamento e estão garantindo mais saú-de e qualidade de vida para toda a população”.

Diminuição de perdasA Sanepar produziu no ano passado 27,3 bilhões de litros

de água em Maringá. Deste volume, 12,33% foram usados noprocesso de tratamento e manutenção do sistema ou saíramda rede por conta de vazamentos nas tubulações. Outros18,49% foram considerados fraudes nos hidrômetros, liga-ções clandestinas e desvios na medição de água. As somasdestes percentuais formaram o indicador de Perdas do Siste-ma Distribuidor (PSD), que, em 2009, ficou em 30,82%, umdos menores do Estado e do Brasil.

Para reduzir os índices de perdas, a Sanepar está desenvol-vendo várias ações na cidade. Uma das principais é a substitui-ção de 130 km de antigas tubulações de ferro fundido porPVC. A empresa também mantém um programa permanentede trocas de hidrômetros mais antigos (para corrigir os desvi-os de medição); plano de combate a fraudes; equipe de profis-sionais treinados para localizar vazamentos, fraudes e liga-ções clandestinas, por meio de geofonamento; e sistema demanutenção com prioridade para consertos na rede de água.

“Também estamos desenvolvendo um projeto hidráulicopara reduzir a pressão na rede de distribuição que vai melho-rar a eficiência operacional. A expectativa é reduzir os vaza-mentos que surgem nos mais de 1,7 milhão de metros da redede água que temos na cidade”, disse o gerente regional daSanepar, José Fernando Oliveira.

Maringá vai re-ceber mais R$ 8,5milhões para am-pliação dos siste-mas de água e es-goto. As Ordensde Serviços para oinício das obrasforam assinadaspelo governadorRoberto Requião,pelo presidente daSanepar, Stênio Ja-cob, pelo diretorde Investimentosda companhia,Heitor Wallace de Mello e Silva, e pelo gerente regional da Caixa Econômi-ca Federal, Sérgio Luiz Scramin.

A empresa vai construir uma nova subestação transformadora naunidade de Captação localizada às margens do Rio Pirapó. E vai executar71.657 metros de rede coletora de esgoto e interceptores, três travessiassubterrâneas e 3.595 ligações prediais, além da realização de trabalhosocioambiental. Esta obra irá levar os benefícios da coleta e tratamento deesgoto para os moradores dos Jardins São Silvestre, Sol Nascente, Cate-dral, Cidade Canção, João de Barro, Gleba Ribeirão Pingüim, CopacabanaII, Leblon, Botânico, Itaparica, Piatã e Champagnat.

Investimento de R$ 8,5 milhões

Cliente aprova serviços da Sanepar

Stênio na solenidade em Maringá

Page 4: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

4

INVESTIMENTOSIN

VES

TIM

ENTO

S

O governador Roberto Requião assinou os contratos definanciamento para novas obras de saneamento básico nosmunicípios de Cascavel e Toledo, no valor de R$ 40,8 mi-lhões, recursos do PAC-Saneamento, durante o Show RuralCoopavel 2010.

Cascavel recebeu R$ 6,7 milhões, que permitirão ampliarem mais de 13% o sistema de produção de água da cidade, coma implantação de captações em mais três poços; 13,4 mil me-tros de adutoras de água bruta e tratada e demais componentespara operacionalização do sistema, beneficiando a populaçãoda área urbana.

Já para o sistema de esgoto estão sendo destinados mais R$19 milhões. Serão assentados mais de 158,5 mil metros de co-letores, beneficando 8.085 domicílios nos bairros Gramado,Cataratas, Morumbi, Periollo, Jardim Veneza e Jardim Itália.

ToledoA ampliação do sistema de Toledo também está assegurada

com a liberação de recursos superiores a R$ 15 milhões. Os

Requião libera recursos para Cascavel e Toledo

recursos serão aplicados na implantação de mais 108 mil me-tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vãobeneficiar os mais de 14,6 mil moradores dos bairros América,Concórdia, Jardim Bressan, Vila Becker e Vila Panorama.

A equipe da Sanepar no ShowRural 2010 trabalhou arduamenteno período de 8 a 12 de fevereiro.Os 25 empregados, representan-do quase todas as unidades e co-ordenações de Cascavel, se reve-zaram para atender em média 800pessoas por dia. A Trilha dos Sen-tidos foi muito procurada. Os visi-

tantes passavam por um túnel escuro onde as sensações deestar numa floresta foram reproduzidas. O objetivo do traba-lho era a conscientização das pessoas sobre a importância daconservação das florestas paranaenses.

A apresentação do uso do lodo resultante do processo detratamento do esgoto também foi um sucesso. Os visitantesaprenderam que ele traz benefícios para a agricultura, poistorna o solo mais úmido, ganhando resistência à erosão e be-neficiando o desenvolvimento das raízes. Além disso, o insu-mo diminui o custo de produção, pois exige menos adição deprodutos químicos e, dependendo do solo, a produtividadepode aumentar em 50%. O seu uso é seguro, mas só pode seraplicado em culturas que posteriormente serão industrializa-das, como soja, trigo, aveia, sorgo e feijão.

Doação de mudas paraviveiro de Cascavel

A Sanepar concluiu mais uma etapa de repasse de mudasde árvores nativas para o município de Cascavel. Foram entre-gues mais de 10 mil tubetes contendo mudas de aroeira, ipêamarelo, jangada, angico, tucaneira, pau-d’alho, cedro, ipê roxo,canafístula, marica, angico branco, capixingui e ipê rosa.

A ação faz parte da parceria entre a Sanepar e a SecretariaMunicipal de Meio Ambiente, que objetiva utilizar cerca de 300mil unidades no programa de recuperação e conservação denascentes, minas, cursos d’água e de rios de Cascavel.

As mudas produzidasno viveiro são utilizadas emprojetos e programas de-senvolvidos em conjuntocom instituições de ensi-no, organizações-não go-vernamentais, associaçõesde moradores e entidadescivis.

PAC 2 para pequenos municípiosO ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou em Cascavel, que o governo federal vai liberar recursos pelo PAC 2 para

a implantação e ampliação dos serviços de esgotamento sanitário nos municípios com população inferior a 50 mil habitantes.“Há muito tempo reivindicávamos a abertura desta linha de crédito para atender esta

população que também merece contar com os benefícios da coleta e do tratamento deesgoto doméstico”, disse o presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe) e daSanepar, Stênio Jacob.

Requião autoriza financiamento de novas obras

Show Rural

Fila para a Trilha dos Sentidos

Entrega de mudas para oViveiro Municipal

Page 5: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

5

EMPRESA

EMP

RES

A

O governador Roberto Requião e o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, inauguraramobras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Rolândia e assinaram Ordemde Serviço para execução de obras do sistema de esgotamento sanitário, no valor de R$13,4 milhões, com recursos da Caixa Econômica Federal e da Sanepar. “Com estes inves-timentos avançamos para além dos índices de Primeiro Mundo. E a característica do

nosso governo é ser voltado à população maispobre”, afirmou Requião.

A ampliação do sistema de água, um inves-timento de R$ 5,8 milhões, resolve o proble-ma de abastecimento que atingia principalmen-te bairros da periferia da cidade. Foram im-plantadas uma nova captação do Rio Jaú, umaelevatória de água bruta, com vazão total de44,6 litros/segundo e 4,6 km de adutora deágua bruta, beneficiando os moradores dosbairros Jardim Primavera, San Fernando, NovoHorizonte, Monte Carlo I e II, Núcleo Residen-cial Parigot de Souza e Conjunto HabitacionalVila Nogueira.

Na ETA de Rolândia, foi implantado umsegundo módulo de tratamento com capaci-dade para tratar 75 litros/segundo. Para re-forçar o sistema de reservação e distribuição

de água, foram executados 6,2 km de adutora de água tratada, um reservatório apoi-ado com capacidade de mil metros cúbicos e 15,3 km de rede de distribuição.

“Agora está resolvido o abastecimento de água de Rolândia, graças à parceria daSanepar com a Prefeitura e da Caixa”, disse o presidente da companhia, Stênio Jacob.Rolândia terá 65% de atendimento com coleta e tratamento de esgoto.

EsgotoSerá executada a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Bandeirantes-Cervin,

com vazão de 80 litros/segundo, e serão implementados 6,87 km de interceptores,1,07 km de emissário, travessias, duas estações elevatórias de esgoto e linhas derecalque com extensão de 3,9 km. Serão construídos 61,2 km de rede coletora e3.282 ligações prediais.

A construtora Gel Engenharia está demar-cando a área para dar início à construção daETE Esperança, em Londrina, que tem prazode execução de 12 meses. A obra custa R$ 32milhões. Mais R$ 1,5 milhão foi asseguradopara que o projeto atenda a reivindicações deórgãos ambientais.

Embora as discussões em torno da cons-trução de uma ETE na Bacia do Esperançatenham se iniciado em 2005, com a participa-ção da Promotoria do Meio Ambiente, Institu-to Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria Mu-nicipal do Meio Ambiente e do Conselho Mu-nicipal do Meio Ambiente – que tem represen-tação da sociedade civil –, moradores das Chá-caras São Miguel, vizinhas à estação, se mobi-lizaram para tentar impedir a construção daobra. A ETE terá capacidade para atender a120 mil moradores que atualmente utilizamfossas sépticas.

Para reafirmar o comprometimento da Sane-

Com o objetivo de adquirir conheci-mento e aperfeiçoar as tecnologias apli-cadas nas Estações de Tratamento deEsgoto, a Sanepar enviou uma comitivacomposta de oito profissionais em visitaà ETE Santana, situada na cidade de Var-ginha, Minas Gerais. Na estação da em-presa Copasa, em funcionamento desdejulho de 2001, foi adotado um sistemade captura e eliminação de gases, soluci-onando conflitos com a vizinhança. Onovo sistema foi implantado há um ano epesquisas já indicam um índice de satis-fação da população de 85%.

O novo sistema é eficiente e sim-ples: trata-se do enclausuramento dasunidades, de modo a impedir que osgases liberados durante o tratamentodo esgoto, responsáveis pelo mau chei-ro, entrem em contato com a atmosfe-ra. Antes da implantação das melhori-as, a ETE Santana era alvo constantede reclamações dos moradores de doisbairros vizinhos.

Obras reforçam sistema de Rolândia

Empreiteira demarca área da ETE Esperança

Stênio na solenidade de inauguração

Equipe da Sanepar conhecesistema da Copasa

par na adoção de medidas que reduzam ao má-ximo qualquer impacto ambiental e de odores,foi elaborado um Termo de Compromisso Am-biental a partir de exigências dos órgãos ambi-entais e dos moradores. A área da ETE é de 100mil metros quadrados (m²). Desse total, 75 milm² são de cobertura vegetal. A estação em siterá área construída de 25 mil m².

Cabe à Sanepar fazer o controle de odores,com a execução de cobertura nos pontos degeração de odor; implantar tecnologia para re-aproveitamento do gás gerado no processo detratamento de esgoto; implantar a cortina ver-de; monitorar o Ribeirão Esperança à montan-te e à jusante do lançamento do efluente daETE; desinfectar o efluente; remover nutrien-tes (tratamento terciário) por meio de metasprogressivas conforme a legislação em vigor;e integrar as ligações da rede às ações do Pro-grama Se Ligue na Rede e do plano de sanea-mento ambiental.

Page 6: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

6

Piraí do SulA Sanepar iniciou as obras de ampliação do sistema

de esgotamento sanitário. Serão assentados 10,5 kmde rede coletora. Com 70% da população urbana já aten-dida com o serviço de coleta e de tratamento do esgotodoméstico, Piraí do Sul já está entre os 56 municípiosparanaenses com índice superior aos 65% recomen-dados pela Organização Mundial da Saúde. Até o finaldo ano as obras devem ser concluídas. Cerca de 1.400moradores se-rão beneficia-dos, aumentan-do em aproxi-madamente12% o índice deatendimentona cidade.

CastroA Sanepar e a Prefeitura de Castro promoveram uma

audiência pública, no dia 25 de fevereiro, para apre-sentar a obra de modernização do sistema de distri-buição de água e o projeto de revitalização da áreacentral a ser desenvolvido pela prefeitura. A obra seráconcluída até o final do ano. O investimento é de R$1,7 milhão, com recursos financiados pela Caixa Eco-nômica Federal.

São Mateus do SulUma reunião entre a Sanepar e a Prefeitura Munici-

pal de São Mateus do Sul foi o primeiro passo para arepactuação de metas para o saneamento básico da

cidade e a negoci-ação de parceriasentre os dois ór-gãos. De acordocom o diretor co-mercial da Sane-par, Natálio Stica,é importante reveras metas de aten-dimento para ela-

borar um cronograma com condições concretas paraser executado. A curto prazo, há possibilidade técni-ca de ser firmado um termo aditivo ao contrato de con-cessão dos serviços de saneamento do municípiopara a execução de até 20 km de rede coletora de es-gotos.

OrtigueiraA Sanepar e a Prefeitura de Ortigueira vão ampliar

a rede coletora de esgotos da cidade, beneficiandocerca de mil habitantes e elevando o índice de aten-dimento no município 58%, 12% a mais do que o índi-ce atual. O investimento, de R$316,7 mil, recursospróprios da Sanepar, será repassado à prefeitura deOrtigueira, conforme compromisso firmado atravésde termo aditivo ao contrato de concessão. ASanepar será responsável pela orientação técnicapara a elaboração das ordens de serviço, a análisedo material entregue, a liberação para execução e afiscalização da obra.

Rapidas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EMPRESAEM

PR

ESA

O vice-governador Orlando Pessuti assinou o contrato de financiamentono valor de R$ 2,8 milhões para ampliação do sistema de esgotamento sani-tário de Campo Mourão, elevando o índice de coleta e tratamento de esgotoda cidade de 72,7% para 83,5%. “Já investimos no saneamento de CampoMourão nos últimos anos mais de R$ 8 milhões”, afirmou.

Os recursos são provenientes da Caixa Econômica Federal/PAC Sane-amento. Serão implantados 30 mil metros de rede coletora, 1.020 metrosde coletor-tronco, travessias e 1.500 ligações prediais, beneficiando osmoradores dos Jardins Araucáriae Albuquerque.

“Poucas cidades brasileirastêm índice de coleta e tratamentode esgoto acima dos 80%”, afir-mou o presidente da companhia,Stênio Jacob. “No Paraná, 95% dascidades com mais de 50 mil habi-tantes já têm esse índice. A demaisalcançarão os 80% até o final des-te ano”, afirmou.

Novas técnicas de comuni-cação social, a realidade econômi-ca do Japão e os programas de aju-da internacional mantidos poraquele país foram os temas do cur-so “Technical Assistance to Enhan-ce the Publicity Skills for JapaneseOAD Loan Projects in Latin Améri-ca & The Caribbean Region”, pro-movido pela JICA – Japan Internati-onal Cooperation Agency, em Tó-quio, no período de 8 a 19 de feve-reiro último, nas dependências doTokyo Internacional Center.

A Sanepar foi convidada pelainstituição e foi representada pelo gerente de Comunicação Social, jornalistaNilson Pohl, que apresentou no evento o programa de geração de energiaelétrica a partir da emissão de gases pelas estações de tratamento de esgotodesenvolvido pela Sanepar, o Programa de Geração de Energia em Sanea-mento Ambiental – Progesam.

O curso contou com a presença de 30 participantes, de oito países, sendoquatro brasileiros (Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná), foi realiza-do em japonês, inglês e espanhol, em regime integral.

Consultores internacionais, jornalistas e diretores da JICA ministraramas palestras que também tiveram como objetivo estimular os países ondeexistem projetos implantados ou em fase de aprovação a investir de formamaciça em ações de relações e publicidade para divulgar os projetos.

No ano passado, a JICA definiu que “combate ao aquecimento global” seráa principal meta a partir de agora, em seus projetos. Isso fez que com a apre-sentação do Progesam despertasse muita atenção por parte dos que assistiam,principalmente dos consultores que coordenaram o curso. Ficou a expectativade que a Agência deve acatar o projeto elaborado através do Paranasan.

Progesam é apresentado em Tóquio

Pessuti libera R$ 2,8 milhõespara Campo Mourão

Pessuti assina contratode financiamento

Nilson apresenta projeto da Sanepar no Japão

Page 7: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

7

OBRAS

OB

RA

S

O governador RobertoRequião inaugurou as obrasde ampliação do sistema deesgotos sanitários de Curi-tiba, Araucária e São Josédos Pinhais, e a implantaçãodo sistema em Campo Ma-gro. São R$ 78,5 milhões eminvestimentos, que benefi-ciam mais de 200 mil pes-soas. “Com este projeto,Curitiba atinge o índice de92% da população com co-leta e tratamento de esgoto.É o mais alto índice dentretodas as capitais. Vamoschegar a 94% até o fim des-te ano”, afirmou Requião.

“Esta é a mais modernaestação de tratamento doPaís, construída a partir de orientaçõesdo Conama, IAP, Sudersha para garantir-mos eficiência e proteção do meio ambi-ente. Falta apenas complementá-la com aprodução de energia a partir do gás me-tano”, disse o presidente da Sanepar, Stê-nio Jacob.

O projeto foi desenvolvido em parce-ria com a Agência de Cooperação Inter-nacional do Japão (JICA), em mais umaparcela dos projetos financiados com em-préstimos junto ao governo japonês.

Nos últimos dois anos, com recursosda agência japonesa, foram implantados

Curitiba atende 92% da população

Proteção ambiental das barragensA Sanepar está realizando intervenções no entorno da barragem Piraquara II, localizada na Colônia Santa

Maria do Novo Tirol. Elas fazem parte do primeiro estudo de ações integradas para a proteção ambiental darepresa. Denominado de “Ordenamento e Manejo Ambiental do Reservatório Piraquara II”, o projeto pilotovisa testar em quatro quilômetros, de um total de 42, uma série de medidas que deverá ser estendida para todoo perímetro da barragem e que servirá de referencial para as futuras represas da empresa.

O objetivo é identificar as melhores práticas para a proteção ambiental da água usadano abastecimento público”, explica Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente eAção Social da Sanepar (DMA).

Mas, para garantir a eficiente proteção de uma barragem usada como manancial público, é exigida umaatuação em diferentes frentes, o que implica no planejamento de ações integradas em várias instâncias, alémda própria Sanepar.

Para a execução do projeto piloto na Piraquara II, a Sanepar está contando com a consultoria do professore mestre da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Joaquim Siverino, que desde 2003 faz os projetos depreservação ambiental da represa da hidrelétrica Itaipu Binacional, na margem paraguaia do lago.

com saneamento

os sistemas de coleta e tratamento doesgoto no Litoral do Paraná – Matinhos,Guaratuba, Guaraqueçaba, Morretes ePontal do Paraná – e construída a barra-gem Piraquara II.

Segundo o representante chefe daJICA, Katsuhiko Haga, a parceria entreos governos paranaense e japonês já ga-rantiu para a Sanepar R$ 470 milhões.Os recursos foram empregados na cons-trução e instalação de sete estações detratamento de esgoto, 35 reservatórios,170 quilômetros de adutoras, 403 quilô-metros de redes de distribuição de água

e 23 estações de tra-tamento de esgoto.

Na Região Me-tropolitana, em SãoJosé dos Pinhais, ga-nhou 5.477 ligaçõesprediais, com inves-timentos de quaseR$ 21 milhões, ele-vando o índice decoleta e tratamentode esgoto no muni-cípio de 39% para60%.

Em Araucária,são 1.225 novas ca-sas ligadas à rede,nos bairros de Fa-zenda Velha, Bo-queirão, Estação,

Porto Laranjeiras, Vila Nova e parte doCentro, compreendendo mais de 31 qui-lômetros de extensão da tubulação. O ín-dice de atendimento da população comsistema de esgoto sanitário sobe de 29%para 40%.

Campo Magro ganhou o primeiro tre-cho de rede de esgoto no mesmo conjun-to de obras, atingindo índice de 10% decoleta e tratamento de esgoto, benefici-ando 1.006 casas do bairro Jardim BoaVista. O projeto compreendeu 19 quilô-metros de tubulações, R$ 4,3 milhões emrecursos.

Funcionários descerram placa de inauguração do sistema

Page 8: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

8

EMPRESAEM

PR

ESA

O Paraná sediou um dos maiores even-tos mundiais do setor de saneamento. A 2.ªConferência Latinoamericana de Saneamen-to (Latinosan 2010) foi realizada em Foz doIguaçu entre os dias 14 e 18 de março. ASanepar era uma das entidades coordenado-ras do evento.

Participaram delegações dos países daAmérica Latina e Caribe, África, Europa, e doSul e Sudeste da Ásia para discutir a universa-lização e sustentabilidade dos serviços de sa-neamento. A Conferência reuniu mais de 1.200participantes, entre ministros, secretários deestados e personalidades científicas, que apre-sentaram caminhos para uma melhor qualida-de de vida da população, com ênfase no com-bate à pobreza, prestação dos serviços de sa-neamento e gestão dos recursos hídricos.

Esta 2.ª edição da Latinosan deu conti-nuidade às discussões iniciadas durante a

O diretor-presidente da Itaipu Binacional, Jor-ge Samek, a vice-presidente do Banco Interame-ricano de Desenvolvimento (BID) para AméricaLatina e Caribe, Pamela Cox, o diretor do BancoMundial para o Brasil, Makhtar Diop, e a direto-ra de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar,Maria Arlete Rosa, plantaram uma árvore antesdo início do Latinosan. O plantio, realizado emárea de reflorestamento da Itaipu Binacional, sim-bolizava a compensação pela emissão dos gasesde efeito estufa, que reduzem a camada de ozô-nio, gerados durante a conferência.

De acordo com o inventário feito por técni-cos da Sanepar, para neutralizar o efeito dos ga-ses gerados no evento será necessário o plantiode 680 mudas de árvores nativas. O inventárioutiliza a metodologia do IPCC (Intergovernamen-tal Pannel on Climate Change) e identifica todasas emissões de gases de efeito que são contabi-lizadas em toneladas de dióxido de carbono.Após estes cálculos, é feita a equivalência emrelação ao plantio de árvores.

O Coral da Sane-par fez duas apresenta-

ções durante o Latinosan.Na abertura, para cerca de500 pessoas, e depois doinício das palestras, no

lounge do Centro deConvenções.

A diretora deMeio Ambiente e Ação

Social, Maria Arlete Rosa,acompanhou a visita de

cerca de 50 participantesdo Latinosan à Estação de

Tratamento de EsgotoOuro Verde.

Plantio de árvoresFoz do Iguaçu sediaLatinosan 2010

Plenária da abertura do evento

1.ª Conferência, realizada em 2007, em Cali,na Colômbia. Dezessete países assinarama “Declaração Ministerial de Cali” que pos-suía três objetivos: priorizar o saneamentonas políticas nacionais de desenvolvimen-to, apoiar o alcance dos objetivos do milê-nio e fortalecer a cooperação intergover-namental na América Latina.

Durante o Latinosan, a Sanepar apre-sentou o Programa de Geração de Energiaem Saneamento (Progesan), dando aos par-ticipantes do evento a oportunidade de co-nhecer a experiência realizada na Estaçãode Tratamento de Esgoto Ouro Verde emFoz do Iguaçu, onde o biogás (resíduo dotratamento de esgoto) é transformado emenergia elétrica e disponibilizado para redepública. Com a energia produzida por estesistema piloto, é possível atender o consu-mo de cinco residências.

Samek, Diop,Maria Arlete e Pamela

Page 9: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

9

EMPRESA

EMP

RES

A

Falando em nome de 24 companhias estaduais de sanea-mento, o presidente da Associação das Empresas de Sanea-mento Básico Estaduais – AESBE e da Sanepar, Stênio Jacob,cobrou um compromisso público dos candidatos à sucessãodo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a continuidadedos investimentos no setor ao longo do próximo governo. Foidurante painel do 2° Latinosan – Conferência Latinoamericanade Saneamento.

Segundo Stênio, existe um déficit superior a R$ 200 bi-lhões para que o setor atenda toda a população brasileira nospróximos vinte anos e as empresas do setor vem demonstran-do cada vez mais capacidade e competência tecnológica paraatender a necessidade da população.

Stênio participou de plenária ao lado de Yves Besse, presiden-te da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Ser-viços Públicos; de Arnaldo Dutra, presidente da Associação Naci-onal dos Serviços Municipais de Saneamento; do economistaCarlos Velez, do Banco Mundial, e da presidente da EmpresaNicaraguense de Acueductos y Acantarillados, Ruth Herrera.

O secretário nacional de Saneamento, Leodegar Tiscoski,garantiu em Foz do Iguaçu que a segunda fase do PAC – Pro-grama de Aceleração do Crescimento vai beneficiar com recur-sos para saneamento básico os municípios com populaçãomenor do que 50 mil habitantes. A afirmação foi feita durantereunião da AESBE – Associação das Empresas de SaneamentoBásico dos Estados, que é presidente Stênio Jacob, presidenteda Sanepar. O encontro aconteceu em paralelo ao 2° Latinosan– Conferência Latinoamericana de Saneamento.

Com o patrocínioda Caixa, uma

exposição sobreas ações ambientaisque a Sanepar vem

adotando, também foiapresentada durante

o Latinosan.

Stênio assinatermo de cooperaçãotécnica para ajudar a

desenvolver melhorias naVila C e para viabilizar a

implantação da Unila(Universidade Federal

da IntegraçãoLatinoamericana).

Stênio cobra compromisso de candidatosà sucessão com o saneamento básico

Pequenos municípios terão recursos para saneamentoAté agora, os recursos do PAC se des-

tinavam apenas a municípios com mais de50 mil habitantes. A solicitação para mu-dança dos critérios vinha sendo defendi-da por Stênio e agora foi acatada, segun-do Tiscoski, num processo que será faci-litado pela interveniência das empresas es-taduais, vez que a maioria das prefeiturasenfrenta dificuldades em tomar recursospor empréstimo.

Leodegar Tiscoski

Falando para representantes de mais de 30 países, o presi-dente da Sanepar defendeu a água como bem público, o papeldas empresas estatais no setor e apresentou os avanços tecno-lógicos da companhia, como a geração de energia elétrica apartir dos gases das estações de tratamento de esgoto e o reu-so da água.

Carlos Velez, Yves Besse e Stênio Jacob

Page 10: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

10

EMPRESAEM

PR

ESA

Diretor de Relações com osInvestidores (à direita)em defesa da educação

CascavelEm Cascavel o dia foi comemorado

com sessões de filme, café, dinâmicas degrupo e entrega de mimos para as 68colaboradoras das três unidades, dospostos avançados de Cascavel e tambémdos pólos regionais. A programação foielaborada pelas equipes da Unidade deComunicação (USCS) e da Unidade deRecursos Humanos (USRH).

URLAO diretor comercial Natálio Stica es-

teve na confraternização da Unidade Re-gional da Lapa (URLA). As 21 mulheresda unidade passaram o dia em um par-que aquático e assistiram a palestra “Co-nheça-se bem e viva melhor”, seguida deuma dinâmica de grupo.

Toledo

A Unidade Regional de Toledo(URTO) realizou uma programação espe-cial para suas colaboradoras. As partici-pantes foram recebidas com café da ma-nhã. Depois elas participaram de pales-tras sobre empreendedorismo. A Asso-ciação dos Empregados da Sanepar deToledo (AESTO) também homenageou asmulheres, entregando flores e bombonspara suas associadas.

UrfiDicas de beleza e sorteio de brindes e

maquiagem marcaram as comemorações

Dia Internacional da Mulherna Urfi. O gerente Sergio Caimi falou so-bre a trajetória e as conquistas femininasao longo dos anos e destacou que hoje emdia a força de trabalho feminina é marcan-te em todas os setores da economia.

URSP

Mulheres que trabalham na UnidadeRegional de Santo Antônio da Platina(URSP) participaram de um chá colonial ede uma oficina de Dança do Ventre. Oscoordenadores e o gerente em exercício,Adriano Pawak, fizeram uma homenagemàs funcionárias. Além disso, foram lidospoemas e apresentados vídeos e músicas.

URPG

Mais de trinta mulheres de Ponta Gros-sa e região participaram de uma palestrasobre saúde e beleza e de um café coloni-al, promovidos pela unidade na sede daAssociação Recreativa e Esportiva da Sa-nepar (Aresan). O gerente regional LuizFernando Wagner destacou a importân-

cia dos múltiplos papéis que as mulheres de-sempenham na família e no trabalho.

URTBA Unidade Regional de Telêmaco Borba

(URTB) promoveu um evento de confrater-nização para as saneparianas da unidade,as terceirizadas, esposas de empregados daSanepar e de empreiteiros. A comemoraçãoteve como tema a cultura árabe, com umaanimada aula de dança do ventre.

USEGA Unidade de Serviço de Esgoto (USEG)

entregou um botão de rosa e um bombompara todas as colaboradoras da unidade. Vin-te por cento do quadro é composto por mu-lheres. Das 27 funcionárias, dez são opera-doras de esgoto.

ParanavaíAs comemorações na Unidade Regional

de Paranavaí contaram com a participaçãode 25 colaboradoras em um almoço de con-fraternização, seguido de uma palestra so-bre qualidade de vida e de um bate-paposobre etiqueta e ética.

URCTSA Unidade de Receita Sul - URCTS reali-

zou um café da manhã para as 50 colabora-doras efetivas, estagiárias e terceirizadas,com entrega de lembranças personalizadase sorteio de brindes. As mulheres tambémparticiparam da ginástica laboral, de dinâ-micas e de uma palestra sobre investimen-tos na Bolsa de Valores.

Stica e Padre Valter deixam diretoriasDois diretores deixaram a Sanepar em março e pas-

saram a se dedicar às suas candidaturas à AssembléiaLegislativa. Natálio Stica, que ocupava a Diretoria Co-mercial, e Padre Valter Pegorer, que respondia pela Dire-toria de Relações com os Investidores, tiveram suas exo-nerações homologadas pelo Conselho de Administraçãoda empresa. Antes de deixar a companhia, ambos reuni-ram-se com gerentes e empregados para agradecer oapoio que receberam em suas gestões.

Stica destacou algumas das conquistas que obteveao longo do período em que esteve na empresa, especial-mente a implantação da conta no sistema braile, curiosa-mente um projeto de sua própria autoria quando deputa-do estadual, medida que obteve repercussão nacional

por representar mais um passo em direção à cidadania.Relacionou ainda a ampliação do gerenciamento dossistemas de lixo, citando o caso específico de Apucara-na, bem como a renovação de dezenas de contratos deconcessões com prefeituras do interior.

Padre Valter, que foi prefeito de Apucarana e diretorda Emater/PR, aperfeiçoou o processo de relacionamen-to com os acionistas, aprimorando a relação com a Bolsade Valores. Em paralelo, atendendo a uma convocaçãodo governador Roberto Requião, organizou e promo-veu, em conjunto com a Escola de Governo, da Secreta-ria de Estado da Administração, a programação do En-contro Paranaense de Servidores Públicos Estaduais, quepercorreu 20 municípios paranaenses em 2.009.

Stica: leitura em braile

Pegorer: aprimorando relação

Page 11: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

11

OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Paixão pelo

Ex-funcionária dosCorreios, Rosane Wach-holz trabalha na Saneparhá mais de cinco anos.Começou na URTB (Uni-dade Regional de Telêma-co Borba) e em 2005 foitransferida para a Coor-denação Industrial daURGA (Unidade Regionalde Guarapuava), com ati-vidades relacionadas acompras e pagamentos.Desde 2007, além de sa-nepariana, Rosane tam-bém é professora.

“Demorei para concluir meu ensino superior, mas não desisti, não. Eu me formeiem administração no ano passado e este ano termino minha pós-graduação. Há trêsanos leciono para cursos profissionalizantes”. Rosane dá aulas de desenvolvimentoadministrativo no Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), em Guarapuava.

As aulas serviam para ajudar nas despesas. “Dar aulas era a única coisa que seencaixava dentro da minha graduação e no horário em que estava disponível. Comeceia lecionar para engrossar meu orçamento, mas confesso que me encontrei. Acabei meapaixonando e percebi que quero fazer isso, quero ensinar pessoas”.

Rosane se esforça para conciliar o trabalho na Sanepar, o magistério, a pós-graduação, as tarefas domésticas e a dedicação ao casal de filhos. E alimenta o sonhode continuar dando aulas à noite, porém no ensino superior. “Tentei e continuareitentando concurso para professor colaborador na universidade. Os sonhos podemser adiados temporariamente, mas nunca abandonados definitivamente”.

Recentemente o Comitê do Voluntariado da Unidade Regional de Fran-cisco Beltrão (URFB) realizou o plantio de mudas de árvores nativas àsmargens do rio Marrecas, na cidade de Beltrão. Os membros do Comitêplantaram diversas mudas de araucária, bracatinga, aroeira e angico.

“A atividade também teve ligação direta com o nosso trabalho naSanepar, pois o rio Marrecas é o responsável pelo abastecimento de todapopulação de Francisco Beltrão”, explicou o gestor ambiental da URFB,Evandro Miguel da Silva.

O Comitê de Voluntariado de Francisco Beltrão foi criado em julho de2009 e vem atuando em importantes iniciativas sociais na região. Inicial-mente composto por 15 membros, o grupo ganhou novos adeptos e au-mentou suas ações em diversos segmentos. A equipe realiza reuniõesmensais, onde são decididas e projetadas as atividades que irá atuar.

VOLUNTARIADO

Plantio às margens do

Comitê do Voluntariado

ensino

rio Marrecasrio Marrecas

Page 12: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

12

QUEMQ

UEM

É

Celina FauneSupervisora do atendimento

telefônico de Londrina

Valdicir Daminelli

Profissionais em destaqueAna Vera Otto

Ana Vera Otto tem23 anos na empresa, fi-cou quatro anos no se-tor de análise e contato,doze no antigo 195 eestá há sete na Rua daCidadania, do bairroBoa Vista, em Curitiba.Agora em março elamudou novamente e foipara o setor de contro-le da URCT-Norte, nobairro Bacacheri. “Es-

tou muito otimista em relação a esta nova etapa daminha vida, pois pretendo ser reconhecida profissi-onalmente e até receber um convite para exerceralguma função em que possa mostrar todo o meupotencial e acrescentar mais experiência ao meu cur-rículo”, afirmou.

Ana Vera está na Faculdade de Processos Ge-renciais e nos finais de semana gosta de ir a parquese de pegar um cinema com sua filha Gabriela.

Daminelli trabalha há 19 anos em São Miguel do Iguaçu. Entroucomo operador de estação de tratamento de água, e hoje trabalha naárea de controle de qualidade da água e combate a perdas. “Nuncapensei em sair da cidade, tenho amigos e família, e na Sanepar tenhoo companheirismo e a cooperação dos colegas. São coisas que agente não pode deixar de lado”, comenta.

Nascido em São Miguel do Iguaçu, ele é casado há 22 anos e paide duas moças, uma de 20 anos e outra de 13. Em 2008 formou-seem Engenharia Ambiental pela Faculdade UDC (União Dinâmica Ca-taratas) de Foz do Iguaçu.

Nos momentos de lazer,Daminelli conta que tem pai-xão por motocicletas. “Teveuma época que fazia muita tri-lha. Hoje acompanho mais ovelocross e os encontros demotociclistas. Também soupescador de final de semana”.Outro hobby é o jogo de Bo-cha. Foi várias vezes campeãonos Jogos da Sanepar e tam-bém compete pela região.

IngredientesMassa

½ kg de batata;3 ovos;1 xícara (de café) de leite;3 colheres de farinha de trigo;sal a gosto.

Recheio1 peito de frango;1 cebola;2 tomates;300g de mussarela;1 copo de requeijão;2 tabletes de caldo de galinha;alho e cheiro verde a gosto.

Chefdo mês

Modo de preparoCozinhe as batatas em água e sal, pas-se-as pelo espremedor, junte os ovos,o leite e a farinha e misture tudo mui-to bem.Unte e enfarinhe uma assadeira, e co-loque a massa para assar em fornomédio, por cerca de 20 minutos.Cozinhe o peito de frango com sal edesfie. Depois refogue-o com alho,cebola e tomate. Acrescente o requei-jão e o cheiro verde picado com ofogo desligado.

Retire a massa do forno e de-sinforme sobre um guardanapo,espalhe o recheio de frango e cu-bra com mussarela. Então, enro-le como um rocambole.

Você pode usar um molho desua preferência, ou cobrir com maismussarela e colocar no forno no-vamente alguns minutinhos paragratinar.

de batataRocambole

Page 13: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

13

1

2

3

Homenagem em Arapongas e LondrinaOs empregados jubilados com 15, 20, 25 e 30 anos de serviços prestados, das

unidades de Arapongas e de Londrina, foram homenageados. Os gerentes agradece-ram o empenho, lembrando que são os trabalhadores os responsáveis pelo cresci-mento da empresa e pela conquista de indicadores de qualidade, o que se reverte emmelhoria da saúde pública.

1

Conhecendo a SaneparA Unidade de Serviços de Recursos Humanos, com o apoio da Unidade Regional de

Campo Mourão (URCM), realizou mais uma edição do “Conhecendo a Sanepar”. Oprojeto contou com a presença de 29 saneparianos contratados nos últimos meses pelaempresa. Os novos empregados das unidades e Postos Avançados sediados em Marin-gá também participaram do “Conhecendo a Sanepar” durante o mês de fevereiro.

2

EduardoEsse rapazinho lindo é o Eduardo, filho do colega Marco Antônio Siqueira, programa-

dor da redes da URLA/São Mateus do Sul. Ele completou um aninho no dia 5 de março.

3

VictorO meninão Víctor é filho dos saneparianos Ueklys Adriano de Paula e de Edilaine

Roseli de Souza de Paula. Ele nasceu no dia 23 de dezembro.

4

AmandaAmanda nasceu no dia 4 de janeiro. Ela é a primeira filha de André Luiz de Campos

Brás, agente administrativo da Coordenação de Clientes da Unidade Regional deCascavel (URCA), e de Carmen Eliési Tabolka Braz.

5

GENTE

GEN

TE

MiguelNo dia 7 de janeiro nasceu Miguel, primogênito de Eduardo Heidman Leite e de

Danielle Corso Alves Leite. O novo papai também integra a equipe da Coordenação deClientes da URCA.

6

EduardoChegou Eduardo. Ele é o segundo filho de Elemar Reolon dos Santos, técnico da

USTI/Cascavel, e de Silvia Paludo. Os papais, junto com a irmã Eloísa, comemoram onascimento do garoto no dia 11 de janeiro.

7

DéboraNo dia 12 de janeiro foi a vez da Débora, filha de Delson Renato e de Marisa Ana

Kalinoski Parlow. A pequerrucha chegou depois de 11 anos do nascimento da suairmã Camila. Delson trabalha no Núcleo Jurídico de Cascavel.

8

RafaelaA Rafaela, filha da engenheira Paola Dotto Dall’Oglio, da URCA, nasceu no dia 21

de janeiro. A chegada da menina foi muito comemorada pelo papai Rodrigo e peloirmãozinho Eduardo, que já está com 4 anos.

9

8

4

9

5

6

7

Page 14: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

14

COMPANHIAP

OR

DEN

TRO

DA

Quem abre a torneira e vê a água jor-rando não faz idéia do complexo proces-so que ocorre desde a sua captação até adistribuição final para os usuários. Emuito menos ainda que para coletar osdejetos sanitários produzidos em cadadomicílio são necessários vultuosos in-vestimentos e estrutura funcional paracumprir as legislações vigentes, protegero meio ambiente e oferecer qualidade devida para a população.

Na Unidade Regional de Cascavel(URCA) 47 colaboradores se desdo-bram para fazer este trabalho e atenderos 32 sistemas de produção, tratamen-to, armazenagem e distribuição de águapotável e os sete sistemas de coleta,remoção e tratamento do esgoto. To-dos fazem parte da grande engrenagemque faz da Unidade uma indústria queproduz e distribui água com qualidadee contribui com a saúde da populaçãopor meio da prestação de serviços desaneamento.

Mais de 2 milhões de metros cúbicos

Coordenação Industrial da URCA

de água são produzidos por mês dentrodos padrões de potabilidade e distribuí-dos para cerca de 417 mil pessoas da re-gião Oeste, abastecidos pelos sistemasda URCA. Para garantir a qualidade daágua distribuída, a coordenação realizamais 45 mil análises físico-químicas ebacteriológicas mensais. Para o coorde-nador Gerson Muniz, “a equipe trabalhabaseada na diretriz estratégica de que aágua não pode faltar e qualidade é condi-ção de fornecimento”.

As 10 ETEs processam e tratam maisde 700 mil metros cúbicos de esgoto, ten-do uma média de 394 análises durante os30 dias do mês. Mais de 203 mil pessoasdos sete sistemas já dispõem da rede co-letora de esgoto.

O Centro de Controle Operacional(CCO) também faz parte das ações daCoordenação Industrial, com sede emCascavel. O CCO utiliza as ferramentasdo MASP-P e Sistema de Controle Indus-trial (SCI) na busca da melhor gestão e decontrole dos processos.

A Coordenação Industrialda URCA tem sob sua

responsabilidade aoperacionalização de oito

estações de tratamentode água, nove captações

superficiais, 46 poços,sete minas,

28 unidades dedesinfecção e

fluoretação,85 reservatórios,

59 estações elevatóriasde água bruta e tratada,

quatro laboratóriosdescentralizados, uma

Unidade MóvelOperacional (UMO),

10 estações detratamento,

16 estações elevatóriase um laboratório

de esgoto.

Page 15: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

15

LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

Carta entre amigos

Ana Helena C. M. Correa MeyerBióloga - USAV/Maringá

O livro de Fábio de Melo e Gabriel Chalita contém umareflexão sobre o homem contemporâneo e seus medos: mor-te, solidão, fracasso, inveja, envelhecimento, paixões e falta desentido na vida. Ele traz belas mensagens filosóficas que nosfaz refletir sobre o que passamos nesta vida. Por meio da tro-

ca de cartas inspiradas, os autores compartilham saberes e inquietações quequestionamos e dúvidas do mundo em que vivemos. Nele, os autores transmi-tem uma visão cheia de sensibilidade e a razão que nos faz resgatar valores dohumanismo. Eu recomendo!

Dez recomendações para se defender dos vírus de e-mail

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

Para se proteger dessas pragas virtuais, alémdo antivírus (sempre atualizado!), é precisoter bom senso e seguir alguns mandamentospara evitar a contaminação:

1º. Não abrir arquivos anexos enviados por pes-soas desconhecidas. Principalmente se a men-sagem tratar de pornografia ou vantagens finan-ceiras. Simplesmente apague a mensagem.

2º. Se não souber do que se trata o anexo, não oabra. Mesmo que o e-mail seja de uma pessoaconhecida.

3º. Assunto e remetente também ajudam aidentificar vírus. Se chegar um

e-mail de alguém famoso oucom um título engraçado,

cuidado: vírus a vista.Atentar também para ose-mails sem remetente

ou sem assunto. Os vírusmodernos podem atacar

Os FalsáriosTítulo Original: Die Fälscher

País: Alemanha - ÁustriaAno: 2007

Direção: Stefan RuzowitzkyElenco: August Diehl

August zirnerKarl MarkovicsDevid StriesowMartin BrambachVeit Stübner

Duração: 98 minutosGênero: Drama

ao abrir uma mensagem, sem que se abraum anexo.

4º. Deletar as correntes e e-mails indesejados(spam). Não encaminhar nem responder anenhum desses e-mails ; ao pedir que umspammer tire teu endereço da lista, confirmarseu endereço para ele.

5º. Manter sempre seu antivírus atualizado.Cerca de 200 novos vírus são descobertostodo mês.

6º. Fazer backup de todos os seus arquivos, emanter os discos atualizados para não perderinformações. Assim, há como recuperar osdados caso um desastre aconteça.

7º. Só fazer downloads de sites confiáveis.

8º. NUNCA abrir arquivos anexos que tenhamas extensões PIF, VBS, SCR e ter precaução

redobrada com os EXE ou COM. Essesarquivos são, na verdade, rotinasque descarregam o vírus em seucomputador. Apaguar o e-mailimediatamente, mesmo que oanexo tenha outra extensão (porexemplo: nome.jpg.pif).

9º. Assim que receber um e-mailque pareça infectado, procure avi-sar os remetentes dos e-mails imedi-atamente anteriores, para que eles chequemseus sistemas e parem de enviar essas “bombas” vir-tuais!

10º. Bom senso tem atualização mais rápida que antiví-rus. Apagar as mensagens estranhas e não deixar a curi-osidade vencer. Basta pensar no trabalho que dará recu-perar arquivos, perder outros, redigitar textos e formataro disco rígido.

Veja também “Uso de Pen Drive na Sanepar” em Dicas eNovidades na Intranet”

Page 16: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

16

HISTÓRIAN

OSSA

37 ANOSOs 37 anos da ETA Alagados

Certificação ISO 9001

Com 37 anos em operação completados no último mês dejaneiro, a Estação de Tratamento de Água Alagados foi a primei-ra ETA da cidade de Ponta Grossa. Dotada de sistema de clarifi-cadores de contato, conhecidos como “filtros russos”, a esta-ção ponta-grossense foi a segunda do Brasil com esse tipo defiltro. A primeira foi a do município de Colatina, no Espírito Santo.

Inaugurada em 22 de janeiro de 1973, sua história, entre-tanto, começou alguns anos antes. Em 1965, o aumento dademanda por água tratada em Ponta Grossa deu início aosestudos e à busca por recursos para a construção de um novosistema de abastecimento público de água, batizado de “Proje-to Alagados”. O projeto, então, foi dividido em duas etapas. Aprimeira delas, inaugurada em 1969, contemplou a construçãoda captação da represa de Alagados, adutora de água bruta eum reservatório apoiado.

Para concluir o Projeto Alagados, restava um dos seus pon-tos mais importantes - a construção de uma estação de trata-mento de água, que seria a segunda e última etapa. Foi entãoque, com recursos financiados pelo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID), a ETA Alagados foi construída, mar-cando a conclusão do Projeto Alagados e melhorando a qualida-de da água distribuída para a população.

Atualmente, a ETA Alagados integra o processo de tratamen-to que se inicia na ETA Actiflow, composta por módulos de trata-mento com tecnologia francesa inaugurados há um ano. Com anova estação, tanto a ETA Alagados quanto a ETA Pitangui rea-lizam apenas a filtragem da água, que em seguida é encaminha-da aos reservatórios e distribuição. As etapas anteriores, deadição dos produtos químicos, floculação, decantação e clarifi-cação são realizadas pela nova ETA.

A Gerência Metropolitana de Londri-na (GMLD) deve se tornar a primeira uni-dade da Sanepar a receber certificaçãointerna da série ISO 9001/2008 abran-gendo todos os processos: água, esgo-to, manutenção, comercial e administra-tivo. A gestão da qualidade na GMLD estásob a responsabilidade do coordenadorde desenvolvimento operacional LincolnKikuchi, da agente técnica administrativaElaine Camargo de Moura, e da técnicaem saneamento Rosimere de Castro. Elesconseguiram reunir 22 voluntários - daGMLD, USAV, USRH e DMA - para atuar

como auditores na unidade.Durante a reunião de fechamento da

auditoria interna de março, auditores,gestores da qualidade e coordenadores

das áreas auditadas conheceram as não-conformidades levantadas por processo.Segundo o gerente Sérgio Bahls, esta cer-tificação atende a Política da Qualidadeda Sanepar. “Temos o processo água cer-tificado desde 2002 e agora queremosque todos os processos sejam certifica-dos”, afirma. Ainda no mês de abril audi-tores da APE/Qualidade deverão percor-rer os diversos setores da GMLD. “Que-remos comemorar esta certificação no dia1º de maio, porque ela será resultado docomprometimento e empenho dos nos-sos trabalhadores”, ressalta Bahls.

Equipe comprometida com trabalho

Page 17: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

O conceito de “educação em sanea-mento” contem a ideia de processo departicipação da população que, sendo estaconsiderada “sujeito de mudança da his-tória”, envolve-se em ações que modifi-quem sua realidade no contexto local edeste, para as transformações estruturaisda sociedade em todos os níveis social,político, econômico e ambiental.

A prática da gestão pública, na vidamoderna, não pode ignorar este conceito,tendo em vista que os problemas sociaispolíticos, econômicos e ambientais só sãopassíveis de mudança caso haja interfe-rência da população e de todo cidadão. Éatravés da participação crítica que o esta-do é impulsionado a realizar as mudançasnecessárias e implementar políticas publi-cas coerentes com as necessidades apre-sentadas pelas lideranças populares e deseus organismos, implantadas, por von-tade popular, pelo poder público e moni-toradas pela sociedade civil.

A cobrança dos serviços de saneamen-to implicou que a por um longo período aSanepar considerasse que cabia somentea mesma a responsabilizar-se pelos servi-ços de saneamento e o Cliente deveriaapenas receber os serviços, não lhe ca-bendo nenhuma responsabilidade.

Ao cliente cabia apenas cobrar pelamanutenção dos serviços e pela reposi-ção dos serviços degradados pois o mes-mo já havia pago os serviços prestados.

O crescente debate no mundo sobreas questões ambientais e a importância dopapel da sociedade na preservação, pro-

ANO 33 - Nº 383 - MARÇO DE 2010

Educação em SaneamentoEducação em Saneamentoteção e conservação dos recursos natu-rais, trouxe também a necessidade de rea-valiar o papel do Cliente, debate sobre anecessidade de criar canais de informa-ção, mobilização da sociedade como umtodo, para participar no processo de bus-ca de soluções dos problemas ambientaise na proteção e preservação dos recursosnaturais.

O estado deixa de ter a responsabili-dade única acerca da degradação ambien-tal tendo em vista a complexidade dos pro-blemas gerados. A responsabilidade é detoda a humanidade tendo em vista o cará-ter universal dos recursos naturais.

Questões como a utilização racional daágua, seus rios e mananciais, a preserva-ção da mata ciliar e as florestas, a gestãode resíduos, desde a sua produção e des-tinação adequada, entre outros problemasambientais provocados pela indústria dealimentos e todas as áreas produtivas pas-sam a ser assumidas por todos. Os Esta-dos de todo o mundo realizam conferên-cias e concluem que os problemas são detodos e a proteção e preservação tambémé responsabilidade de toda humanidade.

Mundialmente as nações abandonama premissa de que o estado é responsávelúnico pela questão ambiental e passam aconsider que a participação do ser huma-no no contexto da co-responsabilidade éfundamental para o enfrentamento dasquestões ambientais.

Seguindo esta tendência mundial, aSanepar amplia a visão e adota a Educa-ção socioambiental em todos os seus pro-

Page 18: Página 11 Latinosan debate o futuro do saneamentosite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/... · tros de redes e 5,1 mil ligações domiciliares. As obras vão beneficiar os

Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

A Sanepar assume a educação emsaneamento como forma de realizar o

processo de envolvimento da população emsua política ambiental, vindo a tornar-seuma das principais metas de atuação da

companhia em busca da sustentabilidade.

cessos no contexto da gestão dos recur-sos hídricos e dos recursos naturais, comotambém na gestão do saneamento. Adotamais firmemente a concepção de que seucliente é também um usuário do sistemade saneamento e, como tal, deve assumirresponsabilidades como cidadão, comosujeito da história ambiental. Neste senti-do, o cliente, o usuário deve compreenderque a água tratada que entra na sua casa,transforma-se pelo processo de uso, rea-lizado na sua moradia, cotidianamente, emesgoto, em passivo ambiental, que deveráser tratado e assim retornar ao rio. É nes-te caminho, nesta fase que a populaçãoatendida pela empresa se torna extrema-mente responsável porque envolve todosna proteção do meio ambiente.

A Sanepar assume a educação em sa-neamento como forma de realizaro processo de envolvimento da po-pulação em sua política ambiental,vindo a tornar-se uma das princi-pais metas de atuação da compa-nhia em busca da sustentabilida-de. Define suas diretrizes a partirde quatro eixos: proteção de ma-nanciais, redução do passivo am-biental, agenda unificada e inter-venção em obras de saneamento.

Formula as seguintes diretrizespara a educação em saneamento:

Reconhecimento das bacias hi-drográficas como unidade deplanejamento e gestão;Identificação dos mananciais deabastecimento;Conhecimento da água e do sa-neamento diante da realidademundial, nacional e local;Inter-relação água, meio ambiente, di-versidade e inclusão social no eixo dosaneamento ambiental;Participação e controle social.

A educação assim, deverá ser conce-bida em todo o processo de tratamento daágua e do esgoto como forma de proteçãoambiental.

O objetivo principal da educação em

saneamento para a Sanepar é garantir oenvolvimento de toda a população benefi-ciada pela água tratada e pela necessidadedos sistemas de esgotamento em todo oprocesso de repasse deste serviço.

A educação socioambiental na Sane-par é uma diretriz e como tal é realizadaem todos os seus processos.

A diretoria de Meio ambiente é a con-cretizadora deste processo de Educaçãoem saneamento.

A Sanepar constatou que a ligação cor-reta de esgoto é de fundamental impor-tância para a proteção dos rios e seusmananciais e que a população beneficiáriapossuía uma responsabilidade importan-tíssima nesta ação. Assim toma a decisãode realizar um amplo processo de esclare-cimento e mobilização dos usuários para

realizar a ligação correta do esgotamentosanitário em suas residências. Como prin-cipal ação de educação em saneamento aSanepar cria o programa “Viva a naturezase ligue na rede” com objetivo de envolvera população no processo de ligação cor-reta. Para tanto realiza o trabalho de sen-sibilização no território onde será cons-truído os sistemas de esgotamento sani-tário. Mobiliza a população do território

da obra, seus lideres, escolas e institui-ções dos governos do estado e município.

Implantou o programa de proteção demananciais e estabeleceu o monitoramen-to participativo como item de mobilizaçãoda população para assumir sua parte deresponsabilidade na proteção dos manan-ciais. Realizou parceria com outras áreasdo governo para através de uma ação in-tegrada, realizar educação em saneamen-to nos diversos programas e projetos.

A agenda unificada do Governo tor-nou-se o grande espaço de educação emsaneamento.

Através deste importante programa re-alizamos grandes atividades de formaçãode multiplicadores com professores, lide-ranças comunitárias, e movimentos soci-ais importantíssimos como quilombolas,

assentamentos precários, movi-mento indígena e setores de igre-jas de várias denominações.

Concluindo, podemos afir-mar que os projetos e programasdesenvolvidos constituem espa-ços privilegiados para a reflexãodas temáticas ambientais, quali-dade de vida e desenvolvimentohumano. Possibilita a capacitaçãode gestores ambientais capazesde irradiar suas ações e de influ-enciar a população acerca da im-portância de preservar e prote-ger o meio ambiente e os recur-sos naturais em especial, a águae os mananciais. Temos a certe-za que a gestão do saneamentona Sanepar absorveu a importân-cia da participação integral da

população nos seus programas e projetos,além de garantir a transparência na gestãodos recursos financeiros.

A Empresa reconhece que construir asustentabilidade do planeta só é possívelatravés de amplo processo de educaçãosocioambiental.

Eliane Nazareth de OliveiraAssessora da DMA