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Publicidade Publicidade Semanário Sexta-Feira | 10 de Maio 2019 | Ano XII | N.º 388 Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Pág. 16 REPORTAGEM Comunidade escolar e a autarquia do Seixal exigem a conclusão urgen- te das obras na Escola Secundária João de Barros, que se prolongam há nove anos. Pág. 5 SOCIEDADE Primeira edição do Festival do Maio acontecerá no Parque Urbano do Seixal, a 10 e 11 de maio, com des- taque para a música de intervenção. Pág. 3 DESPORTO Seixal Clube 1925 organizou três torneios no feriado de 25 de Abril. Uma jornada inesquecível para os mais de 500 atletas presentes. Pág. 15 A ARTE DA ANIMATEATRO Materiais de Canalização e Construção Pág. 9

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Page 1: Pág. 16...Pág. 5 sociedade Primeira edição do Festival do Maio acontecerá no Parque Urbano do Seixal, a 10 e 11 de maio, com des-taque para a música de intervenção. Pág. 3

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SemanárioSexta-Feira | 10 de Maio 2019 | Ano XII | N.º 388

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

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Pág. 16

RepoRtagemComunidade escolar e a autarquia do Seixal exigem a conclusão urgen-te das obras na Escola Secundária João de Barros, que se prolongam há nove anos.

Pág. 5

sociedadePrimeira edição do Festival do Maio acontecerá no Parque Urbano do Seixal, a 10 e 11 de maio, com des-taque para a música de intervenção.

Pág. 3

despoRtoSeixal Clube 1925 organizou três torneios no feriado de 25 de Abril. Uma jornada inesquecível para os mais de 500 atletas presentes.

Pág. 15

a arte da animateatro

Materiaisde Canalizaçãoe Construção

Pág. 9

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ADMINIStrAção, reDAção e PublICIDADeav. José antónio Rodrigues, 452840-078 aldeia de paio pirestelm. 969 856 802 telf. 210 991 683 [email protected] estatuto editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: comércio do seixal e sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia Rosarepórter: Fernando soares Reis cp6261Colaboradores: agostinho antónio cunha, cláudia cristão co-655a, celino cunha Vieira co-760a, eunice pinto, Fernando Fitas 1843a, João araújo, José carvalho, José Henriques, José Lourenço, José mantas, José sarmento, margarida Vale, maria Vitória afonso, mário Barradas, miguel Boieiro, paulo Nascimento, pinhal dias, Rui Hélder

Feio, Vitor sarmento. Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da capela N. s.ª da conceição, 50 – morelena – pero pinheirotiragem: 15.000 exemplareso «comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa te-544aregisto do título: 125282 Depósito legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela Rosaeditor: cruzada de Letras, Lda.

2 | eNtReVista

a entrega ao teatro

A história do teatro está intrin-secamente ligada à história da humanidade. A arte de

representar o mundo tem evoluído e acompanhando a própria evolução da sociedade. Depois da teatraliza-ção de rituais sagrados, o teatro sur-ge, como uma cerimónia, na Grécia Antiga, podendo assumir a forma de tragédia ou comédia. A representa-ção de uma personagem, a imitação de outro ser, foi sempre explorada até aos dias de hoje, ganhando outros contornos e complexidades.

Hoje em dia, o teatro é sinónimo da cultura de um povo. Em Por-tugal, os grupos, companhias ou associações de teatro têm ajudado a potenciar uma arte que se reno-va constantemente, onde há espaço para a diversidade, imaginação e criação. No concelho do Seixal, a Animateatro tem-se destacado como um agente cultural capaz de impul-sionar esta manifestação artística.

O começo

Constituída em 2002, a Ani-mateatro estabeleceu-se com uma estrutura de atores profissionais, concebendo criações no plano artís-tico. O caráter formativo e social não foi colocado de parte, sendo também duas das características desta asso-ciação. Lina Ramos juntou-se a este grupo de profissionais um ano após a sua fundação. Depois de receber um convite, enquanto atriz, para fazer um espetáculo, Lina trabalhou na produção, fez assistência de ence-nação e deu formação. “As coisas foram acontecendo e neste momento

a Animateatro a ela-borar a programação do Cinema S. Vicente, em Paio Pires, para os domingos, direcionada para um público infan-til e familiar.

Com este desafio lançado em 2009 pelo município, a Animatea-tro tem sido responsável, desde então, por uma programação diversi-ficada. “Normalmente estreamos sempre os nossos espetáculos lá e também terminamos a temporada no Cinema S. Vicente; mas 90% da programação con-siste no acolhimento de outras companhias de todo o país”. Esta associação estabelece, assim, o papel de pro-

motora de uma rede informal entre agentes culturais. Para além desta componente, tem uma grande verten-te de formação, com quatro turmas distintas: duas para pequenos, dos seis aos 12 anos, e outras duas formações para maiores de 14 anos. “Já tivemos turmas com adolescentes de 13 anos e pessoas de 65 anos e essa diferencia-ção é que torna desafiante”.

O amor à profissão

Trabalhar nesta área nem sempre é fácil. “Somos uma companhia não subsidiada ministerialmente e com uma equipa de sete pessoas a cargo não é fácil gerir tudo”. A necessária capacidade de se reinventarem e as muitas horas dispendidas quase obri-gam a abdicarem de ter vida própria, “mas enquanto for prazeroso cá esta-remos”, descreve Lina Ramos.

a animateatro tem sido responsável por promover a cultura e o teatro enquanto expressão artística no seixal, num trabalho criativo que envolve muita dedicação.

estou na Direção Artística, que par-tilho com a Cláudia”.

Na altura, a Animateatro era com-posta por quatro profissionais; hoje a equipa é constituída por sete elemen-tos, cuja polivalência sobressai. “A Animateatro está aqui hoje graças aos que por cá passaram; não pode-mos esquecer as pessoas que fizeram crescer esta associação”, menciona. “Mas tenho muito orgulho na equi-pa, chamemos-lhe família, que hoje está neste barco”.

O percurso da Animateatro

A Sociedade Filarmónica Ope-rária Amorense foi a primeira casa da Animateatro. Apesar do apoio excecional, recebido por parte desta coletividade, os responsáveis procu-raram um espaço de modo a terem uma maior liberdade de horários para ensaiarem. Nestes primeiros anos de vida, a associação tentou uma ligação com o município. “Na altura não foi viável por inúmeras questões; acabámos por alugar este espaço onde estamos agora, cuja renda continuamos a pagar do nosso bolso”, refere Lina.

Na sede da associação, na Amora, começaram a ser apresentados espe-táculos tanto da Animateatro como de outras companhias, que, desde 2005, apresentam regularmente os seus trabalhos neste espaço. Em com-paração com o público geral, o públi-co infantojuvenil foi aderindo mais. O espaço começou a ser insuficiente. Na altura, a Câmara Municipal do Seixal apercebeu-se desta adesão e, depois de várias reuniões, convidou

Cláudia Palma, atriz residen-te a quem também cabe a Direção Artística, confessa ser um trabalho fácil “quando fazemos as coisas com amor e acreditamos no nosso traba-lho”. Como qualquer profissional, Cláudia nem sempre tem a energia que o teatro exige, mas mal come-ça o espetáculo, “a energia que as crianças nos dão é essencial, acaba por ser muito compensador e gratifi-cante nesse sentido”.

A trabalhar como produto-ra, assessora e fotógrafa, Patrícia Ricardo está desde 2013 na Anima-teatro. Ainda que a produção seja algo trabalhosa, Patrícia considera que o facto de trabalhar com amigos é sempre melhor. Estabelecendo os contactos com a comunidade esco-lar, Patrícia faz chegar às escolas a produção que a Animateatro tem no ano letivo.

Cultura: mais do que uma palavra

O trabalho da Animateatro pas-sa também por cultivar um público crescente na comunidade seixalense. “Tem sido uma luta desde sempre fazer com que as pessoas percebam que a cultura é mais do que uma palavra”, frisa Lina Ramos.

Apesar de não ser uma companhia que trabalha exclusivamente com um público infantil, a Animateatro tem ciente a importância do teatro e da cultura, em sentido lato, para o desenvolvimento psicomotor, de expressão, de desenvolvimento social das crianças desde tenra idade. “Se nós desenvolvermos este contacto com as artes desde cedo cremos estar a potenciar melhores seres huma-nos”, finaliza.

Cláudia Cristão

| 10 de maio de 2019

Lina Ramos, Patrícia Ricardo (ao centro) e Cláudia Palma

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A primeira edição do Festival do Maio terá lugar no Parque Urbano do Seixal, nos dias 10

e 11 de maio. Nestas duas noites de concertos, os artistas vão trazer para o palco propostas artísticas centra-das na música de intervenção e de protesto. Destacam-se as atuações de músicos como Fausto Bordalo Dias, Capicua, Sara Tavares, Kusturica

de intervenção, os artistas vão abordar temas como a políti-ca, a crítica social, o ativismo ambiental, as lutas contra a dis-criminação de raça e género, não esque-cendo a defesa das identidades culturais e dos direitos à auto-determinação.

Dando voz às lutas atuais e preservando a memória coletiva, o primeiro dia do festival terá a atua-ção de um dos mais icónicos artistas da música de interven-ção feita em Portu-gal no antes e pós-25 de Abril: Fausto Bor-dalo Dias. De segui-da, Capicua junta-se

a Sara Tavares e à rapper angolana Eva Rapdiva para apresentarem Capicua & Mulheres da Lusofonia. O último espetáculo na noite de dia 10 estará a cargo de Kusturi-ca, artista sérvio que irá interpretar os clássicos das bandas sonoras dos seus filmes, acompanhado pela No Smoking Orchestra, uma das maio-res bandas da música balcânica.

and The No Smoking Orchestra, Pedro Jóia, António Zambujo, Vito-rino e DJ Luís Varatojo.

Neste festival que irá dinamizar o Parque Urbano do Seixal, recen-temente inaugurado, haverá espaço tanto para ouvir artistas emergentes como cantores com carreiras conso-lidadas no mundo da música. Fazen-do jus ao legado histórico da música

No dia seguinte, sobem ao palco Pedro Jóia e Quarteto Arabesco. Posteriormente, decorrerá o espetá-culo Canções para Revoluções, reu-nindo um repertório representativo da música de intervenção de vários países do espaço geográfico ibero--americano, com arranjo musical adaptado à Orquestra Sinfonietta de Lisboa e coro sinfónico. Os arran-jos musicais, de Pedro Moreira, vão abranger canções como “Coro da Primavera”, de José Afonso, “Cáli-ce”, de Chico Buarque, “Todo Cam-bia”, de Mercedes Sosa, ou “Hasta Siempre”, de Carlos Puebla. A inter-pretação será dos artistas António Zambujo, Lura, Úxia, Vitorino e os cantores líricos Marina Pacheco (soprano) e Mário Alves (tenor).

O festival termina com o DJ Set A Revolução Não Passa na Televisão, com uma seleção de música revolu-cionária de todo o mundo feita para o evento. Os bilhetes para esta ini-ciativa da Câmara Municipal do Seixal, com direção artística de Luís Varatojo, estão à venda na Ticketli-ne e na bilheteira do Fórum Cultu-ral do Seixal até dia 9 de maio. Será também possível adquirir ingressos no próprio local durante os dias do festival.

Cláudia Cristão

seixal recebe Festival do maioiniciativa junta artistas no parque Urbano do seixal, a 10 e 11 de maio, dando voz à música de intervenção e de protesto.

sociedade | 3 | 10 de maio de 2019

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4 | cULtURa | 10 de maio de 2019

Rostos do seixalpedRo FiLipe NogUeiRa aZeVedo (1989)

familiar, na Sociedade Filarmónica Operária Amorense.

Em 2001 ingressa na classe de trom-pete do professor Pedro Carvalho no Conservatório Regional de Setúbal e, aos catorze anos, começa a tocar com a Sweet Sounds Big Band, compos-ta por grandes figuras do panorama musical nacional. Frequentou a Escola Profissional Metropolitana e participou em alguns Masterclasses e Workshops orientados por Michael Sachs, Niall Keatley, Brian Thomson, Laurent Fili-pe, Sérgio Charrinho, entre outros.

Já acompanhou em palco Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Rui Ban-

deira, Tony Carreira, Vânia Fernan-des, Anabela, Miguel Gameiro, Maria Anadon, Leandro, Katia Guerreiro, Rui Drumond, Tó Cruz, Toy, Suzana, Armando Stuart, Filipa Ruas, Mário Laginha, Ágata, entre outros.

Atualmente, faz parte da banda de Marco Paulo, desde 2009, integrando ainda projectos como o Heart & Soul, banda esta liderada pelo pianista Nuno Feist e dos Skalibans, trabalhando recentemente com o produtor Christo-pher Fududrich. Participou, como músi-co, no musical Judy Garland, de Filipe lá Feria.

Mário BarradasNasceu em Lisboa, sendo oriun-do do concelho do Seixal, ini-ciou os seus estudos musicais em

trompete em 1999, devido à inf luência

o vozeiro

rui Hélder Feio

Dicas e alertas – irs

1) Sabia que um ascendente nunca faz parte do agregado familiar dos seus entes?

Contudo, haverá despesas desse ascendente que poderão originar deduções à colecta dos seus familiares. Elementos como comunhão de habitação e valor dos rendimentos obtidos pelo ascendente são fundamentais para a utilização das deduções à colecta. Os ascendentes deve-rão ser identificados no Quadro 7 da folha de rosto da Declaração Modelo 3. Para efeitos das deduções, são considerados os ascendentes em linha recta, ou seja, pais, avós e bisavós.

2) Sabia que os sujeitos passivos podem ter uma dedução com ascendentes?

A dedução será de € 525,00 por ascenden-te, desde que este viva, efectivamente, em co-munhão de habitação com os sujeitos passivos e desde que não aufira rendimentos superiores à pensão mínima do regime geral, ou seja, € 3.767,12 em 2018. Neste caso, o ascenden-te deverá ser indicado no Quadro 7A da folha de rosto da Declaração Modelo 3 e só pode ser incluído num agregado familiar.

3) Sabia que pode beneficiar de uma dedução à colecta de encargos com lares de ascendentes?

No Quadro 7B da folha de rosto da Modelo 3 podem ser identificados os ascendentes que não vivam em comunhão de habitação e colaterais até ao 3.º grau, que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal garan-tida, € 8.120,00 para 2018. Quando existam encargos com lares, os sujeitos passivos irão beneficiar de uma dedução à colecta de 25% do valor suportado, com o limite de € 403,75.

4) Sabia que os sujeitos passivos que vivam em união de facto podem optar pelo regime de tributação conjunta?

A aplicação deste regime está dependente de ambos terem o mesmo domicílio fiscal há pelo menos dois anos e durante o período de tributação. É também necessário a "assinatura” (entenda-se senha de acesso ao Portal) dos 2 (dois) elementos, na respectiva declaração de rendimentos. Caso ocorra o óbito de 1 (um) dos elementos, nesse ano não será possível a opção por este regime de tributação.

5) Sabia que um contribuinte que altere a sua morada fiscal para o estrangeiro pode ter que entregar duas declarações de IRS, nesse ano?

Depende sempre do tipo de rendimentos ob-tidos. Se este contribuinte auferiu rendimentos na qualidade de residente tem que entregar a Declaração Modelo 3, indicando a sua qualida-de de residente e declarando esses rendimentos, é abrangido pela regra da universalidade. Se, após alteração de residência para o estrangei-ro obtêm rendimentos que se consideram aqui obtidos, face ao disposto no Código do IRS, por exemplo, rendas de imóvel aqui localizado, deve-rá também entregar declaração de rendimentos referente a esse período em que não é residente, sendo abrangido pela regra da territorialidade.

6) Sabia que se for trabalhar/viver para o es-trangeiro tem que obrigatoriamente comunicar essa alteração de morada à Autoridade Tributá-ria e Aduaneira (AT)?

Enquanto sujeito passivo residente em ter-ritório nacional é aqui tributado pela totalidade dos rendimentos obtidos, inclusive se estes pro-vêm do estrangeiro. Pelo que, se vai viver para outro país tem um prazo de 60 (sessenta) dias para comunicar essa alteração de morada. Pas-sando a sujeito passivo não residente em Portu-gal já não será aqui tributado pelos rendimentos que não são obtidos neste País.

7) Sabia que o contribuinte pode canalizar parte do imposto para instituições que neces-sitem de apoio?

No preenchimento do Quadro 11 da folha de rosto da Declaração Modelo 3, o sujeito pas-sivo pode proceder à consignação de: – 0,5% do IRS liquidado; e/ou – 15% do IVA suportado nos sectores previstos (restauração, cabeleirei-ros, veterinários e reparações de veículos). No primeiro caso não tem qualquer reflexo no va-lor a pagar ou a receber pelo contribuinte, no segundo caso, tal procedimento traduz-se em abdicar dessa dedução à colecta a favor da ins-tituição que indique.

Prefira os serviços de um profissional. Con-sulte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

HistóRias associatiVas (60)*

“as Vozes de paio piresforam uma lufada de ar fresco”

Fernando Fitas

Contudo, ainda a colectividade mal se havia refeito do tremendo fardo que tivera de suportar, já

estava a braços com outro desafio, decor-rente da ousadia de se atrever a contra-tar a orquestra “Os 6 Latinos”, um dos conjuntos de baile que, à época, maior prestigio possuíam em termos nacionais.

“Esse atrevimento, que comportava alguns riscos”, sustenta Joaquim Ansel-mo, “acabou, afinal, por se revelar extre-mamente benéfico para os cofres da Sociedade, visto que a presença desse e de outros grupos do género, muito em voga nessa altura, fez af luir à 5 de Outu-bro, não só a mocidade da terra, como, acima de tudo, muitos forasteiros, geran-do boas receitas de bilheteira e o conse-quente ganho de umas valentes ‘corôas’.”

Animado pelos resultados obtidos com o aludido atrevimento, e, confiante nas suas capacidades, o dinâmico grupo de jovens da Aldeia, sob a tutela de José Cos-ta, decidiu então, avançar para a realiza-ção do projecto “Vozes de Paio Pires”, uma iniciativa que assentava quase exclusiva-mente na ‘prata da casa’ e que muito êxito obteve junto da população local.

“A matriz da iniciativa”, relembra Joa-quim Anselmo, “inspirava-se no modelo de um conhecido programa rádio publi-citário, denominada APA (muito ouvido nessa época); no Comboio das Seis e Meia e nos Companheiros da Alegria, produzi-do pelo actor Igrejas Caeiro.

Tratava-se de um espectáculo de cariz musical, no qual, cada um dos participantes exi-bia os seus dotes artísticos, depois de apreciadas as res-pectivas aptidões. O trabalho de selecção dos inter-venientes e distri-buição de funções, cabia a José da Costa, sendo que a vertente musical estava afecta a meu

tio, Américo Alves de Almeida.O êxito do projecto – decorrente do

desempenho de alguns de nós – foi de tal monta,” sublinha Joaquim Anselmo, “que durante um determinado período de tem-po, nos vimos forçados a efectuá-lo, quin-zenalmente, em ordem a satisfazermos a adesão dos espectadores que a ele pre-tendiam assistir. E, esse público,” alerta, “não se limitava às pessoas da Aldeia, até porque, ao tempo, o número de habitan-tes de Paio Pires era, deveras, reduzido.

Mais: o sucesso da iniciativa – que se prolongou alguns anos –, adquiriu uma tamanha dimensão, que rapidamente fomos solicitados para o apresentar em várias localidades da região, nomeada-mente, em Amora, Seixal e Quinta do Anjo (Palmela), entre outras. Sempre, com assinalável agrado.”

A ideia geral do espectáculo, resu-mia-se à exibição de trechos musicais, interpretados por cantores amadores, entrecortados, a espaços, por concursos feitos com os próprios espectadores, nos quais eram oferecidos vários produtos obtidos junto de diversas firmas, desig-nadamente, as que os comercializavam. Dir-se-ia que a estrutura do aludido evento assentava naquilo que actualmen-te se designa de programa publicitário.

“Ora,” esclarece Joaquim Anselmo, “como a Sociedade não tinha capacidade para os adquirir e os distribuir gratuita-mente a quem participava nos aludidos

concursos, entrámos em contacto com os representantes dessas marcas, em ordem a obtermos a sua adesão. Um género de patrocinadores do espectáculo. Alguns, aliás, acharam muita piada à iniciativa e dispuseram-se a dar o seu patrocínio ao projecto, enviando-nos amostras dos pro-dutos que distribuíam. Foram os casos da Tudor, que nos ofereceu umas baterias e da Farinha Fubá, que nos remeteu uma quan-tidade de pacotes da mencionada farinha.”

Cabendo-lhe as funções de produtor do referido evento, tarefa que acumu-lava com as de locutor e apresentador, de parceira com Maria Emília Peralta, Joaquim Anselmo, realça que “a popula-ridade do projecto se deveu a um conjun-to de circunstâncias favoráveis, sem as quais, dificilmente se conseguiria atingir a fama que alcançou.

Desde logo,” afirma, “a felicidade de haver reunido um bom naipe de músicos, um director entusiástico e um punhado de jovens com talento, que garantiam cerca de três horas de espectáculo. E tudo, só com a ‘Prata da Casa’. Uma verdadeira lufada de ar fresco que per-passou pela 5 de Outubro, tornando-a num pólo de atracção, não apenas da Aldeia, mas do próprio concelho. ”

Do elenco que constituía o referido espectáculo, diz ainda reter “as extra-ordinárias vozes de Maria José Serra e de José Joaquim Santos. Assim como de Pedro Azenha, que cantava áreas de opera. Qualquer deles,” refere, “reunia grandes atributos para as cantigas.”

No que à orquestra se reporta, Joaquim Anselmo, adianta que “ depois de meu tio ter deixado a sua direcção, a regência foi assumida por José Costa e mais tarde, por José Joaquim Santos (nessa altura já graduado da banda do Exército), o qual lhe imprimiu um novo grau de exigência artística, que muito valorizou o projecto nas suas diferentes vertentes. Em especial, no que às variedades dizia respeito.”

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”. Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

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RepoRtagem | 5 | 10 de maio de 2019

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A suspensão das obras na Esco-la Secundária João de Barros, em Corroios, foi contestada

por alunos e pais da referida esco-la, reunidos numa manifestação no passado dia 6 de maio. O protesto trouxe repercussões, nomeadamen-

de Educação da Esco-la Secundária João de Barros, destacou, em declarações ao Comér-cio, que o protesto “correu muitíssimo bem, muito para além das nossas expectati-vas”. Com esta mobi-lização, a comunidade escolar “invoca o inte-resse público, de modo a serem agilizados os procedimentos para a adjudicação urgente das obras que faltam fazer, que são quase todas.”

Quando a empreita-da foi adjudicada pela primeira vez, em 2010, a Parque Escolar SA, entidade responsável pela obra, estipulou

que as intervenções estivessem con-cluídas no espaço de um ano e meio. Conforme indica José Lourenço, a partir dessa fase “o espaço da escola ficou reduzido a um terço e os alunos passaram a ter as suas aulas em con-tentores”. Até hoje, por exemplo, as

população manifesta-se pela conclusão urgente das obras na escola secundária João de Barros

te uma tomada de posição aprovada pela Câmara Municipal do Seixal.

Cerca de 300 pessoas estiveram presentes nesta concentração, entre alunos, pais, professores e auxilia-res. José Lourenço, presidente da Associação de Pais e Encarregados

aulas de Educação Física são dadas num espaço alugado no exterior, custando à Parque Escolar mais de 5 mil euros por mês.

Em 2011, a empreitada desta esco-la parou pela primeira vez. Deste então, os trabalhos têm sido inter-rompidos e os prazos adiados suces-sivamente, sujeitando os alunos, professores e funcionários a apren-derem e trabalharem em contentores prefabricados. Em comunicado, a Câmara Municipal do Seixal consi-dera tratar-se “de uma situação sem um fim à vista, que se arrasta incom-preensivelmente há nove anos”.

Joaquim Santos, presidente da autarquia do Seixal, referiu que “é inquestionável a necessidade de modernização desta escola, instala-da na freguesia de Corroios desde 1986”. Este problema “penaliza cer-ca de 1200 alunos, docentes e funcio-nários de forma injusta sem que se vislumbre uma solução que conclua este processo”, salientou. Face a esta situação, a Câmara reivindica “que o Governo tome as medidas urgen-tes e necessárias à conclusão destas obras".

Cláudia Cristão

os trabalhos estão a decorrer há nove anos, com prazos sucessivamente adiados. a situação motivou o protesto de alunos e pais e uma tomada de posição da autarquia do seixal.

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Rua Resistentes Anti Fascistas, 12-A2840 Torre da Marinha

939 918 006

EXTRACTO

____ CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia de hoje, neste Cartório Notarial, titulado pela Licenciada Maria dos Anjos da Costa Tavares Barreiros, Notária em Sesimbra com Cartório sito na Praceta Abel Sala-zar, Lote 41, Loja B, Urbanização da Cova dos Vidros, Quinta do Conde, iniciada a folhas cento e dezanove, do respectivo li-vro de notas para escrituras diversas número cento oitenta e cinco, foi efectuada uma escritura de declaração acerca da in-validade parcial de justificação, pela qual, ___________________________________________________________ VITOR MANUEL CARVALHINHO SOARES, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho do Barreiro, resi-dente na Rua Miguel Bombarda, nº 20, 2º, Barreiro, NIF 118 613 316, __________________________________________ DISSE: _________________________________________________________________________________ Que, por escritura de justificação, outorgada neste Cartório Notarial em onze de Dezembro de dois mil e quinze, ini-ciada a folhas cento e trinta do respectivo livro de notas para escrituras públicas numero cento e vinte e seis, que justificou, e os demais outorgantes, lá identificados, confirmaram, o seu direito de propriedade adquirido por usucapião sobre, entre outros, o direito a TREZENTOS E VINTE E CINCO BARRA CINCO MIL E CINQUENTA AVOS INDIVISOS (que corres-ponderão à parcela numero mil oitocentos e setenta e dois da AUGI 42 DO CASAL DO SAPO em curso), a que atribuiu o valor de três mil quinhentos e sessenta e seis euros e dez cêntimos, sobre o PRÉDIO RUSTICO com a área de cinco mil e cinquenta metros quadrados, composto de pinhal, sito em CASAL DO SAPO, freguesia da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, descrito na Conservatória do Registo Predial de Sesimbra sob o número QUATRO MIL SETECENTOS E SETENTA E UM da referida freguesia, onde se mostra registada a aquisição a favor de António Xavier de Lima, ao tempo solteiro, posteriormente casado com Maria de Fátima Pires Ferreira de Lima sob o regime da comunhão de adquiridos, actu-almente falecido, pela Apresentação dois, de quinze de Fevereiro de mil novecentos e sessenta e oito, inscrito na respectiva matriz predial rustica sob o artigo 87 da secção AB, com o valor patrimonial de € 22,88, e o correspondente à referida quota--parte de € 1,47, constando como titulares inscritos em sede matricial os herdeiros de António Xavier de Lima entre outros, actualmente registada a aquisição, do identificado direito, a favor do interessado pela Apresentação mil novecentos e trinta e um, de vinte e seis de Fevereiro de dois mil e dezasseis, tendo para tanto, invocado que o dito direito havia sito recebido por sucessão hereditária de seus pais Manuel Paulino Soares e mulher Purificação Brioso Carvalhinho, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, actualmente já falecidos, de quem o interessado é o único herdeiro, os quais, por seu turno, haviam adquirido, o mesmo direito, em vinte e três de Abril de mil novecentos e setenta e nove, a António Xavier de Lima, sem que para tanto tivessem reduzido tal negócio a escritura pública, tendo, desde aquela data, primeiro os pais do justificante/interessado, e depois da morte destes, o justificante, entrado na posse e fruição do identificado direito, de modo e com características que possibilitaram a sua aquisição por usucapião. ____________________________________ No entanto, posteriormente, verificou-se que a justificação, tão-somente quanto ao identificado direito, foi indevida-mente outorgada, porquanto o mesmo DIREITO, que de facto foi adquirido pelos pais do justificante, e que corresponderá à futura parcela número mil oitocentos e setenta e dois no âmbito da AUGI 42 – QUINTA DO CONDE em curso, foi efectiva-mente no prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Sesimbra sob o número QUATRO MIL SETECENTOS E QUARENTA E UM da freguesia da Quinta do Conde, e não no PRÉDIO descrito na mesma Conservatória sob o número quatro mil setecentos e setenta e um da mesma freguesia. __________________________________________________ Que desta forma, declarou, a referida escritura de justificação, parcialmente sem qualquer efeito, isto é, tão-somente ao direito a TREZENTOS E VINTE E CINCO BARRA CINCO MIL E CINQUENTA AVOS INDIVISOS do PRÉDIO RUSTI-CO descrito na Conservatória do Registo Predial de Sesimbra sob o número QUATRO MIL SETECENTOS E SETENTA E UM da freguesia da Quinta do Conde.____ ESTÁ CONFORME O ORIGINAL._________________________________________________________ ____ Cartório Notarial titulado pela Licenciada Maria dos Anjos da Costa Tavares Barreiros, Notária em Sesimbra com Cartório sito na Praceta Abel Salazar, Lote 41, Loja B, Urbanização da Cova dos Vidros, Quinta do Conde, aos vinte e sete de Março de dois mil e dezanove._____ A Notária,___________________________________________________________________________

Maria dos Anjos BarreirosConta registada sob o nº 457

Os trabalhos de requalificação da escola decorrem desde 2010

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Breve história do futebol

Na China, durante a dinas-tia Huang-ti, os vencedores tinham o hábito de chutar as

cabeças dos vencidos, dos que eram derrotados. Mais tarde, talvez por des-considerarem esse costume, os crânios foram substituídos por bolas de couro. Passou a chamar-se tsu-chi e era usa-do com finalidade militar, de prepa-ração para a guerra mas somente na dinastia Xia, em 2197 a.c.

No Japão tomou o nome de kema-ri mas com a interdição da prática às mulheres. Isto porque era proibido o contacto corporal e havia o respei-to pelo corpo alheio, sobretudo pelo feminino que carregava os novos seres. Antes da partida celebravam uma cerimonia religiosa com cere-jeiras, salgueiros, bordos e pinheiros, que eram as árvores que ladeavam os campos. O sol era representado com bambu.

Homero faz referência a epísquiro, um desporto praticado com os pés, num campo rectangular e jogado por duas equipas de onze jogadores. As regras eram flexíveis e o número de jogadores podia aumentar até 17. Em Esparta a bola era feita de bexiga de boi e cheia com areia. Em cada fun-do do campo as balizas serviam para serem o receptáculo deste objecto.

No antigo México, os maias eram adeptos do pok ta pok, um jogo onde se usavam as mãos e os pés. O objec-tivo era acertar com a bola num furo, no meio de seis placas quadradas de pedras. Na linha de fundo estavam dois templos onde o capitão da equipa, que tinha o nome de atirador-mestre, era sacrificado.

Durante a Idade Média, período de tempo de cerca de mil anos, aparece o soule, na região que hoje é a França. Era somente praticado pela aristocra-cia e os resultados nem sempre eram bem aceites pelos perdedores. O rei Henrique II proibiu-o por o conside-rar violento e barulhento. Quem não acatasse a ordem podia ir preso.

Em Florença, Itália, vamos encon-trar o calcio. As regras só chegarão no ano de 1580, elaboradas por Giovanni Bardi. Tinha dez juízes como árbitros e a bola podia ser movimentada tanto pelos pés como pelas mãos. A variante é que não existia limite de jogadores e por isso era imperioso que houves-se quem cuidasse do bom funciona-mento.

Em Inglaterra há registos de jogos como o soule, em que vários habi-tantes, na terça-feira de Carnaval, vinham para a rua chutar uma bola de couro como forma de comemorar a expulsão dos dinamarqueses. Assim esta bola era como se fosse uma cabe-ça e a força usada era sempre intensa.

No século XVI este desporto foi considerado bárbaro e estimulante da cólera, inimizade e ódio. Na verdade o saldo era sempre negativo: pernas par-tidas, roupas rasgadas, dentes arran-cados e afogamentos já para não falar das várias mortes que os elementos das

de selecções. O Uruguai será o vence-dor talvez tendo sido incentivado pelo centenário da sua constituição.

Em 1934 Benito Mussolini aprovei-ta o campeonato para o enaltecimen-to do seu regime, uma propaganda que teve a sua constante presença. Os jogos nada tiveram de desportivo nem de leal pois os jogadores de todos as equipas, à excepção da italiana, foram ameaçados de morte. Assim a vitória da selecção azzurra foi fácil. O unifor-me era todo preto.

A Segunda Guerra interrompe os jogos. Em 1947 o futebol mundial ressurge com uma partida que ficou conhecida como Jogo do Século. O jogo decorreu na Escócia, em Ham-pden Park, Glasgow e foi visto por 135.000 espectadores. As equipas eram o Reino Unido, que venceu por 6 contra o Resto da Europa XI a 1.

Estavam criadas todas as condições para que os países avançassem com as suas equipas e criassem as suas selec-ções. Seria uma forma desportiva de se promoverem e de desbravar fronteiras. Os jogadores passaram a ter um duplo papel, de desportista e de embaixado-res dos seus países. Uma enorme res-ponsabilidade acrescida que os cobre de mediatismo.

As mulheres além de adeptas tam-bém são jogadoras. O caminho não tem sido nada fácil devido aos obs-táculos sociais e culturais. O papel feminino foi relegado para segundo plano durante séculos e as conquistas alcançadas têm, forçosamente, de ser cultivadas. Tarefa nem sempre bem conseguida.

O primeiro jogo feminino, com regras estipuladas, aconteceu em 1892 em Glasgow. Infelizmente em 1921 foi proibido em Inglaterra e só foi levan-tada esta restrição no ano de 1969. Curiosamente 100 anos depois da pri-meira disputa masculina, dá-se a femi-nina, em termos de selecções, no ano de 1972. Desde 1996 que é desporto Olímpico.

Segundo uma pesquisa realizada pela FIFA, existem cerca de 26 milhões de jogadoras espalhadas pelo mundo. O rácio está de 10 para 1, o que pro-va que as limitações anteriores eram somente sociais e não físicas. E não são só as jogadoras mas também encontra-

6 | opiNião

Quando se terá começado a usar uma bola e a lhe dar pontapés? Terá sido por um mero acaso ou haveria uma intenção específica para o fazer? E o que terá levado tantas pessoas a ficarem presas a esse objecto que rebola? Será que existe uma explicação lógica, uma reacção que o organismo desenvolve ou é simplesmente mera diversão?

equipas perdedoras faziam questão de efectuar.

Em 1710 as escolas de Convent Garden, Strandt e Fleet Strret trans-formaram-no em disciplina curricular vindo a ganhar vários adeptos. Claro que as regras ainda não estavam bem estipuladas, uma vez que cada escola tinha as suas. Chegou-se a um acor-do. Um jogo com o uso dos pés e outro com o uso das mãos e dos pés. Estava encontrada a diferença entre futebol e rugby, em 1846.

Finalmente em 1848, a Cambrid-ge University Association Football Club passou ao papel as regras dan-do destaque à destreza e proibindo certas condutas que podiam levar a situações menos honrosas. Contudo novas regras foram sendo feitas e che-gámos ao futebol que todos conhecem e seguem. E assim se consolidou o sis-tema dos dias de hoje.

A 30 de Novembro de 1872 a Escó-cia e a Inglaterra disputaram a pri-meira partida entre selecções oficiais. O resultado não foi do agrado de nenhuma equipa pois nenhum golo foi marcado. Entre Janeiro e Março de 1884 aconteceu a primeira edição do Brithish Home Championship, classificado como o torneio mais anti-go entre selecções. A vitória coube à Escócia.

O futebol foi-se expandindo pelas Ilhas Britânicas gerando novas asso-ciações que representavam todas as partes do Reino Unido: a Scottish Football Association, a Football Asso-ciation of Wales e a Irish Football Association. Com esta dimensão a modalidade ganhou inúmeros adeptos e fundou associações em vários países.

A criação da FIFA, em 21 de Maio de 1904, é a prova do sucesso deste novo desporto. Na sua génese estão a Bélgica, a Espanha, a Dinamarca, a França, os Países Baixos, a Suécia e a Suiça, o que desagradou ao reino Unido. No entanto a porta estava já aberta e nos Jogos Olímpicos de 1900 e 1904 foi uma modalidade inovadora.

Durante a primeira guerra mundial as prioridades eram outras que não o futebol. Este voltaria a ser vedeta dos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928. Assim sendo a FIFA confirma a rea-lização de um campeonato mundial

| 10 de maio de 2019

DR mos árbitros e treinadoras. Tudo em prol do corpo são em mente sã.

São inúmeros os adeptos que esco-lhem clubes e os seguem com devoção. É quase como se fosse uma religião e os seus fiéis acatam os dogmas e as suas máximas de vida. O seu clube é sempre o melhor e o adversário apre-senta-se como um inimigo que tudo é capaz para destruir o seu oponente.

A situação só se inverte quando se trata de jogos das selecção nacional. Aí a união é perfeita e todos defendem e apoiam o seu país. Os jogadores, que podem ser profissionais de clubes dife-rentes, esquecem as suas divergências e lutam pelo lugar mais alto para a sua pátria. Depois de tudo terminado, das taças e das medalhas atribuídas, as hostilidades regressam a bem do des-porto.

O que leva milhões de pessoas a idolatrar os jogadores de futebol e a seguir os seus clubes não tem uma explicação científica. Uns dizem que é algo que se sente, muito profundo, outros afirmam que liberta os espíritos negativos e ainda outros falam de per-tença. O certo é que os adeptos estão sempre presentes e não deixam as suas equipas solitárias.

O certo é que hoje em dia é um negócio que movimenta milhões de euros e a parte do desporto fica para um segundo plano. Funciona em regi-me muito semelhante ao da máfia e os dirigentes degladiam-se como se fossem uns verdadeiros padrinhos. No entanto continua a ser apelativo e não são estas miudezas que afastam quem o elegeu como modo de vida.

Pertencer a uma equipa é ser mem-bro de uma família alargada onde a linguagem é comunitária e as derrotas e vitórias são partilhadas. Se um grito de derrota solta a tristeza, um de vitó-ria liberta a miséria que não precisava de estar presente. Estar no estádio é como se estivessem a jogar, a sentir a bola nos pés, a ver o seu percurso e a levá-la, gentil ou violentamente, até à baliza do adversário.

Esta excitação é como uma relação de amor que tem sempre altos e baixos mas não finda. Há uma comunhão de interesses e de princípios que acaba por justificar certas e determinadas atitudes que nem sempre parecem as mais correctas aos olhos dos adversá-rios. Do lado deles partilham da mes-ma sintonia mas com sinal oposto e muitas vezes dão-se os confrontos. Faz parte.

Independentemente do que o fute-bol posso ser ou aparentar ser e de levantar algumas suspeitas sobre a ori-gem do dinheiro que o envolve, quem o ama não se deixa derrubar por esses detalhes que considera mínimos. O âmago, o mel que cola todos ao ecrã ou às cadeiras nos estádios é de exce-lente qualidade e, mesmo contra todas as hipóteses, nunca se evaporará. O futebol é sempre uma enorme e gigan-tesca emoção.

Margarida Vale

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sociedade | 7 | 10 de maio de 2019

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É já nos próximos dias 11 e 12 de maio que o Banco Solidário Animal (BSA) leva a cabo uma

nova campanha nacional de recolha de alimentos e de outros bens de pri-meira necessidade. A 17ª edição da campanha promovida pela Animalife decorrerá nas Lojas Continente e Con-tinente Bom dia, de norte a sul do País, incluindo ilhas.

Banco solidário animal organiza nova recolha de alimentos para animais

Com o apoio da Missão Continente, a Animalife irá promover uma campa-nha cuja adesão em edições anteriores espelha a resposta da sociedade portu-guesa a favor da causa animal. Os bens recolhidos pelo Banco Solidário Ani-mal vão ajudar os animais de compa-nhia em situação mais vulnerável, como os que vivem à guarda das associações e grupos de apoio animal, os animais

esta será a 17ª edição da campanha de recolha nacional de alimentos e outros bens de primeira necessidade para animais, promovida pela animalife.

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Cláudia Cristão

Feira medieval de corroios com balanço positivoPelo quinto ano

consecutivo, o Parque Urbano

da Quinta da Marialva recebeu a Feira Medie-val de Corroios. Orga-nizado pela Junta de Freguesia e pela Trás Eventos, a mostra teve uma oferta diversificada e culturalmente enri-quecedora, que suscitou mais uma vez o interesse da população.

o evento organizado pela Junta de Freguesia de corroios e pela trás eventos foi pautado por muita alegria e animação.Para Eduardo Rosa, presidente

da Junta de Freguesia de Corroios, o balanço desta feira tem sido sempre positivo em todas as edições. No entan-to, a mais recente edição, que decor-reu entre os dias 2 e 5 de maio, sofreu com as alterações meteorológicas. “No domingo (5 de maio), gostaríamos de ter recebido mais pessoas, mas o dia efetivamente foi fraco em função do tempo, que arrefeceu abruptamente”, descreve o autarca.

Contudo, nestes dias sobressaiu o entusiasmo das crianças, dos jovens

e menos jovens ao observarem os artistas que recriavam cenas da épo-ca medieval e tocavam instrumentos desconhecidos para muitas pessoas. Nos primeiros dias, a feira teve uma componente mais pedagógica, com a visita das escolas. Houve também espaço para a gastronomia, as tendas de vendas de produtos regionais e de artesanato, assim como os combates e desafios dos artistas que se desenrola-ram com forte interação do público.

Cláudia Cristão

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canil / gatil do seixal recebe investimento de 150 mil euros

mostra de teatro escolar está de regresso a sesimbra

Esta intervenção inclui a requalificação e ampliação do espaço, licenciado em 2017 como Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal.

a iniciativa reúne os alunos das escolas sesimbrenses entre os dias 10 e 12 de maio, com o objetivo de promover o teatro na comunidade escolar.

O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal (CROACS), antigo

Canil/Gatil do concelho, foi alvo de obras de requalificação e ampliação, que corresponde a um investimento de cerca de 150 mil euros da Câmara Municipal do Seixal.

É já na próxima sexta feira, dia 10 de maio, a partir das 9h30 que o CROACS poderá receber o primeiro

animal no seu edifício alvo de inter-venção. As obras em questão englo-bam a ampliação das instalações para mais 70 boxes de alojamento, algo que duplica a capacidade deste centro, podendo agora alojar entre 150 a 200 animais.

Estas intervenções asseguram o reforço das condições de alojamento para canídeos em boxes individuais e duplas com área suficiente, sendo dig-nas para os animais no que diz respeito ao abastecimento de água, à higiene, iluminação (natural e artificial), ven-tilação, conforto térmico e acústico, assim como ao sistema de alarme con-tra incêndios.

Criado em 1992, o Canil Muni-cipal do Seixal tornou-se, em 2003, no primeiro canil/gatil do distrito de Setúbal. Na altura, o espaço de aloja-mento provisório de animais permitia albergar 60 cães e 12 gatos. Há dois anos – no início de 2017 –, o Canil/Gatil Municipal do Seixal obteve a licença de Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal, atribuída pela Direção Geral de Ali-

8 | atUaLidade | 10 de maio de 2019

mentação e Veterinária (DGAV).Com a atribuição desta denomi-

nação, o CROACS passou a reger-se pelas competências legais em vigor atribuídas aos Centros de Recolha Ofi-ciais de Animais de Companhia. Está também associado a este centro a reali-zação das ações de profilaxia médica e sanitária determinadas, exclusivamen-te, pelas autoridades sanitárias compe-tentes, sendo proibidas as ações do foro médico veterinário que desrespeitem quer a legislação em vigor, quer o dis-posto no Código Deontológico Médico Veterinário.

O CROACS tem-se destacado por assumir uma postura inédita, proibin-do o abate dos animais recolhidos. Esta deliberação antecede a lei aprovada em 2016 que generaliza a aplicação des-ta prática a todos os municípios. Para que esta política tenha sucesso não só na CROACS como noutros centros, é necessário que a adoção responsável de animais seja cada vez mais uma reali-dade na sociedade portuguesa.

Cláudia Cristão

O Cineteatro Municipal João Mota é o local escolhido para acolher a 15ª edição da Mos-

tra de Teatro Escolar de Sesimbra. Peças como Nos Castelos de D. Afonso Henriques, É Amor, Lendas das Mouras da Cisterna ou Frei João Sem Cuidados podem ser vistas nos dias 10, 11 e 12 de maio.

Tendo como objetivo proporcionar às crianças momentos únicos de cria-tividade, encontro partilha, entreajuda e espírito crítico, a Câmara Municipal de Sesimbra promove este evento des-de 2005. A mostra envolve perto de 500 alunos e professores da rede públi-ca, solidária e privada.

Para que tudo esteja a postos nas 13 peças que vão ser encenadas nesta mostra, as apresentações, os cenários e os adereços começam a ser preparados meses antes. Os frutos são colhidos ao longo deste evento, no qual é dada a visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas escolas.

Destinada a maiores de três anos, a Mostra de Teatro Escolar também contribui para promover esta arte jun-to da comunidade escolar e para pro-piciar o crescimento artístico e pessoal dos alunos do concelho de Sesimbra. A abertura da 15ª edição desta inicia-tiva contará com a peça Nos Castelos de D. Afonso Henriques, no dia 10, sexta fei-

ra, às 21 horas. Este teatro está a cargo da Escola Básica n.º 3 da Quinta do Conde.

De acordo com o programa estipu-lado, o dia seguinte (11 de maio) será repleto de apresen-tações. Às 10h30, o Jardim de Infância do Centro Comuni-tário da Quinta do Conde apresenta É Amor. Segue-se A Maria do Medo, do colégio Educa a Brincar.

Nesse dia, às 15 horas, a Escola Básico Integrada da Quinta do Conde apresenta a peça Nos Montes de Viriato. Duas horas mais tarde, segue-se a peça Frei João Sem Cuidados da Escola Bási-ca do Castelo, e Promessas são Promessas (da mesma escola). O dia encerra com o teatro A Nova Farsa de Inês Pereira, da Escola Secundária de Sampaio.

No domingo, 12 de maio, a progra-mação começa com a peça A Menina da Lanterna, da escola ecológica Tom da Terra, cuja apresentação começa às 10 horas. Posteriormente, tem início o teatro A Sereia que não Queria Ser Prince-sa, da Escola Básica da Cotovia.

Às 11h30 têm lugar a peça Entre o Verde da Serra e o Azul do Mar, aos Jogos Tradicionais Vamos Brincar da Escola Básica de Sesimbra /Pré-escolar. À tarde, às 15 horas começa a Lendas das Mouras da Cisterna da Escola Bási-ca Integrada da Boa Água. Depois, o Centro de Estudos Caso Notável dá a conhecer a peça Maré Alta Maré Baixa.

A 15ª Mostra de Teatro Escolar de Sesimbra termina com Sesimbra Estra-nha, Bizarra e Surpreendente, um teatro da autoria da Escola Básica Navegador Rodrigues Soromenho que será apre-sentado às 18 horas.

Cláudia Cristão

Plantas e seu valor!

A medicina nem sempre reco-nheceu o valor das plantas que nos rodeiam, mas elas foram os nossos primeiros medicamentos. Médicos, alquimistas, boticários como Gar-cia de Orta; Amato Lusitano; Egas Moniz; Ribeiro Sanches são alguns dos que reconheceram as virtudes das plantas que connosco habitam este nosso planeta. Foi e é com as plantas que, na medicina, tudo co-meçou.

Muito está por fazer no domínio do conhecimento e nas decisões sobre o cultivo de algumas delas.

Veja-se, por exemplo, as que contêm canabinóides e as várias opiniões controversas sobre a sua utilização. No entanto Portugal foi dos países que mais produzia câ-nhamo para fins industriais, nome-adamente no fabrico têxtil. Os na-vios portugueses que sulcaram os mares desconhecidos tinham des-de o cordame, as velas, as mantas, roupas, tapetes e outros artigos eram feitos desse produto agora proibido chamado cânhamo, caná-bis ou marijuana. Até os primeiros exemplares das calças americanas Levis foram feitas de cânhamo.

Uma das revistas sobre esta ma-téria foi publicada em Portugal. Era uma revista trimestral, bilin-gue, tinha a sua sede em Amora e em castelhano era editada em Barcelona. Editada por “Quinta do Cânhamo, Produtos Biológi-cos Lda” teve a sua sede na rua Estácio da Veiga, Fogueteiro – Amora, tirava em edição reduzida 5.000 exemplares. O seu Director, Empresário e Realizador de Televi-são foi Ricardo Manuel Moreira da Silva, tendo como Director-adjunto Miguel Guedes, Musico e Advoga-do.

Tive o cuidado de entregar exemplares na biblioteca da Câ-mara Municipal do Seixal e pode ser consultada através do título “CÂNHAMO – Revista de Cultu-ra Canábica”.

Neste jornal, sigo, com atenção, as explicações sobre as virtudes das plantas.

Embora não conheça pessoal-mente quem escreve sobre elas, sei quem é, por isso aqui deixo o meu testemunho… que é o de lhe dizer: – Como eu aprecio os seus es-critos sobre as plantas! Continue que vale a pena.

opinião

Manuel Matias

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sociedade | 9 | 10 de maio de 2019

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No decorrer do 1º trimestre deste ano, foram recolhi-dos mais de 30 mil quilos

de papel/cartão e cerca de 20 mil quilos de embalagens plásticas no âmbito do Programa Ecovalor. Esta iniciativa educativa que promove a sensibilização ambiental foi dirigida à comunidade escolar, chegando a todos os estabelecimentos de ensino (escolas públicas, privadas e IPSS) da área de atuação da Amarsul.

Os resíduos urbanos foram recolhi-dos nos nove municípios da Península de Setúbal abrangidos pela empresa:

Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. As entidades inscritas no Programa Ecovalor vão receber o valor correspondente às quantidades entregues.

Este programa está integrado na Operação Comunicação Ambiental Estratégica, sendo cofinanciado pelo POSEUR – Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos. O Programa Ecovalor decorre nas 11 concessioná-rias da Environmental Global Facili-ties, entre as quais está a Amarsul.

Sendo responsável pelo tratamen-to e valorização dos resíduos urbanos da região de Setúbal, a Amarsul tam-bém procedeu a um investimento em equipamentos para movimentação de resíduos em aterro sanitário nos seus Ecoparques de Palmela e Seixal. Em 2018, a empresa investiu perto de 700 mil euros em equipamentos de grande robustez e versatilidade, capazes de movimentar grandes car-gas de materiais.

Trata-se de materiais que possibi-litam a movimentação em qualquer tipo de terreno, relevo e condições

amarsul recolhe 50 toneladas de resíduos recicláveis no âmbito do programa ecovalor

climatéricas, permitindo a realiza-ção do trabalho de forma eficiente e segura. Face à idade de uma grande parte dos equipamentos da Amarsul, associada à utilização intensiva num meio que propicia o desgaste rápido, a renovação do parque é uma neces-sidade incontestável. Deste modo, a empresa tem vindo a apostar no investimento em equipamentos ino-vadores, capazes de responder às características da atividade e de cumprirem os mais exigentes requi-sitos de segurança.

o projeto de educação e sensibilização ambiental chegou a todos os estabelecimentos de ensino dos nove municípios abrangidos pela amarsul.

Trabalhadores da Amarsul junto a um dos equipamentos adquiridos pela empresa Alguns dos resíduos recolhidos no âmbito do Programa Ecovalor

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10 | saúde | 10 de maio de 2019

cobertura universalDe saúDe

A Cobertura Universal de Saúde foi o tema do Dia Mundial da Saú-de de 2019 e é o principal objetivo da Organização Mundial da Saúde, tal como um dos Objetivos do De-senvolvimento Sustentável a 2030. Isto significa que se pretende que todos os indivíduos tenham acesso aos serviços de saúde de que neces-sitam sem que sofram dificuldades financeiras. Milhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm qual-quer acesso a cuidados de saúde ou são empurradas para uma situação de pobreza devido aos custos dos mesmos. São forçadas a escolher entre os cuidados de saúde e outras despesas como alimentos, roupas ou habitação. Este acesso quer-se sus-tentável, apesar das crescentes ne-cessidades em saúde e dos custos das mesmas. Incluem-se serviços popula-cionais como intervenções de saúde pública, que visam um melhor nível de saúde e maior equidade, inclusão e coesão social.

O que fazer: a proteção da saúde é um direito, pelo que para alcançar a Cobertura Universal de Saúde é ne-cessário um maior investimento que permita garantir a todos o acesso a serviços de saúde de qualidade, para que possam proteger e promover a sua própria saúde e a saúde das suas famílias, assim como profissionais de saúde qualificados, disponíveis, acessíveis e capazes, que prestem cuidados de qualidade e centrados nas pessoas. Devemos apoiar os de-cisores políticos empenhados em in-vestir nos cuidados de saúde primá-rios, que são a forma mais eficiente e custo-efetiva de alcançar a Cobertura Universal de Saúde.

opinião

pedro pinto LeiteMédico interno de Saúde PúblicaUnidade de Saúde Pública do ACES Almada-Seixal

João vieira MartinsMédico especialista de Saúde PúblicaUnidade de Saúde Pública do ACES Almada-Seixal

escalracho

DR

DR

Fitoterapia Miguel Boieiro

O meu pai passava dias e dias a descalrachar numas cou-relas arrendadas, no Cer-

rado da Praia. Um dia, contou-me uma espécie de fábula: Deus teria perguntado ao escalracho se queria morrer queimado ou enforcado e este respondeu – “Queimado!” Face à minha surpresa, esclareceu: - Se o escalracho, depois de amontoado, for dependurado numa árvo-re, ele não resiste ao calor estival, mas se o queimarmos numa fogueira, hão-de restar sempre umas pontinhas por arder, as quais, proporcionam a propagação inevitável desta temível infestante.

Todos os camponeses sabem que terra com escalracho, jamais dará pão e daí o penoso trabalho de esgra-vatar o solo e retirar todos os rizomas escondidos debaixo da terra. Hoje, usam-se herbicidas que, num ápice, arruínam a estrutura vegetal das plantas daninhas; contudo, os efeitos nefastos deste processo químico são bastante piores para o ecossistema e para a sanidade dos solos.

O termo escalracho, também denominado grama, grama-francesa, grama-das-boticas, grama-canina, grama--portuguesa, etc., corresponde a diver-sas espécies de gramíneas (família das poáceas), muito semelhantes entre si. Quanto às designações lati-nas, elas também variam: “Elymus repens”, Panicum repens”, “Elytrigia repens”, “Agropyron repens”, “Triticum repens” e “Cynodon dactylon”. Há ainda uma variedade que se dá nas areias do litoral, chamada “Carex arenaria”. Mas deixemos as confusões botâni-cas destas vulgares plantas de Lineu e discorramos apenas sobre a desig-nação genérica de escalracho, tal como o encontramos na nossa região.

É uma gramínea vivaz (e que vivaz!) com rizomas cilíndricos, compridos e roliços, de epiderme dura, amarelada (parecendo enver-nizada), que se estendem horizon-talmente, providos de nodosidades. Os caules são ramosos e rasteiros. As folhas são lineares, levemente lance-oladas, compridas e rijas. Algumas espigas, ou espiguetas, adquirem um tom arroxeado. Raízes fasciculadas brotam de cada nó subterrâneo, o que explica a enorme capacidade de proliferação desta planta.

Das desvantagens do escalracho, estamos falados, falta referir quais os seus benefícios como planta medici-nal.

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Na respetiva constituição química destetaram-se sais minerais, ácido silícico, polissacáridos, saponinas, mucilagens e vestígios de óleo essen-cial. É portanto, remineralizante, diurético, anti-inflamatório, anti--séptico, emoliente e suavizante.

O escalracho é muito eficaz no tratamento de infeções e irritações do aparelho urinário, como a cisti-te e a uretrite. Provoca também um aumento de volume da urina e é, jus-tamente, considerado um bom dis-solvente dos cálculos renais.

De entre diversificados processos de preparação de mezinhas, escolhe-mos um dos mais simples que vem mencionado na enciclopédia “A Saú-de pelas Plantas Medicinais” do Dr. Jorge Pamplona Roger:

Decocção de 50 g de rizomas secos que fervem, durante 10 minutos, num litro de água. Tomam-se 2 a 4 chávenas por dia.

O “Manual de Medicina Domés-tica”, do Dr. Samuel Maia, diz que a parte verde da grama serve como vomitivo e purgante de cães e gatos e aconselha:

Ferver 20 g de rizomas, finamente cor-tados, em 4 litros de água, durante 30 minutos. Coar. Tomar simples ou adoçado.

Entre estes dois preparados, o fitoterapeuta pode variar à vontade pois não se vislumbraram, até hoje, quaisquer contradições no consumo das decocções.

DR

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pUBLicidade | 11 | 10 de maio de 2019

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12 | eNtReVista | 10 de maio de 2019

“a dança preenche-nos de uma forma que é impossível traduzir em palavras”

Quando é que começou a vos-sa ligação à dança?

Rita: A minha ligação à dança vem já de há bastante tempo. Em adolescente iniciei o meu percurso através da dança jazz/contemporâ-nea, tendo uns anos mais tarde expe-rimentado as danças de salão.

Marcos: No meu caso nunca tive uma ligação à dança, na verdade, nem sentia grande afinidade com a dança. Tive sim durante muitos anos ligação a atividades como a aeróbica, step, etc, através da minha formação inicial de professor de educação físi-ca e com experiência em aulas de grupo em ginásios.

O que vos levou a começar a praticar danças de salão?

Foi uma história engraçada pois uns amigos desafiaram-nos a expe-rimentar aulas de dança de salão. Eu (Marcos) até nem estava muito moti-vado para ir mas acabei por ceder. No fim acabámos por experimentar e perceber que aprender danças de salão de uma forma séria e regrada vai muito além daquilo que se pode imaginar quando falamos do assun-to sem conhecimento de causa, sem essa experiência. É um mundo de infinitas possibilidades, extrema-mente desafiante das nossas capaci-dades físicas e psicológicas.

de salão tem em si. Muitos sacrifícios são feitos para ser possível continuar em atividade, mas na verdade para podermos atingir determinados obje-tivos não poderá ser de outra forma.

Quais são as sensações que esta arte vos proporciona?

A dança preenche-nos de uma for-ma que é simplesmente impossível traduzir essa sensação em palavras. Só mesmo passando por pela dança é que se sente.

O que representa para vós poderem competir em provas de dança?

Estar em competição, estar em pis-ta com outros pares em frente a um público é o que certifica todos esses sacrifícios. Alcançar êxitos, passar por frustrações e construir um pro-cesso de trabalho para superar difi-culdades sentidas, regressar a pista e superar-se a si próprio é o sumo de estar na dança de salão a nível com-petitivo.

Das competições em que par-ticiparam, quais foram as que mais vos marcaram?

Nós temos um percurso já muito simpático com muitas provas tanto a nível nacional como internacional. Podemos selecionar algumas mais marcantes, como por exemplo a pri-meira prova internacional em 2012 em Montauban – França em que fizemos segundo lugar ou a primei-ra prova internacional que vence-mos em Tours também em França. No entanto felizmente há momentos incríveis que já vivemos no decorrer de todo este percurso.

Quão desafiante é construir uma carreira como bailarino profissional?

É extremamente difícil ser dan-çarino/bailarino, principalmente num país como Portugal que não tem assim tantas raízes e afinidades com este tipo de arte. É enorme a diferença que se sente relativamente ao público em geral, noutros países, que revela ser mais conhecedor e que comparece para assistir às competi-ções, encarando como uma saída cul-tural a fazer quando há competição de dança de salão na sua cidade. As salas ficam cheias de anónimos que vão assistir a um espetáculo mesmo não tendo ligação a qualquer um dos pares. Claro que isto tem um efeito bola de neve, pois acaba por haver mais praticantes, mais apoios, etc.

Em que consiste a vossa pre-paração para fazer face à exi-gência física das danças de salão?

Desde logo, existe a preparação técnica específica da dança de salão. Nesse campo, atualmente treinamos

marcos e Rita porfírio partilham a paixão pelas danças de salão, competindo em provas nacionais e internacionais. os dois dançarinos falam-nos desta atividade absorvente e extremamente desafiante que tem uma importância vital para ambos.

Entre os diferentes estilos de danças de salão, qual é aquele que mais gostam de dançar?

Podemos dividir as danças de salão em dois grandes grupos, as latino-americanas e as modernas. Dentro das latino-americanas temos o chá-chá-chá, samba, rumba, paso doble e jive. Nas modernas encontra-mos a valsa inglesa, valsa vienense, tango, quickstep e slowfox. No nosso caso temos preferência pelas latino--americanas que é a vertente que fazemos a nível competitivo.

Qual é a importância que a dança tem na vossa vida?

Hoje em dia a dança tem uma importância vital, é em torno desta que toda a nossa vida é organizada.

Como é que a dança tem influenciado o vosso percurso profissional e pessoal?

Tal como referenciámos ante-riormente a dança pauta, neste momento, toda a nossa vida. Toda a organização do dia a dia é feita em função de treinos, competições e tudo o necessário que está à volta da dança. Desde férias, vida social e familiar, desde as simples compras para casa, tudo tem uma forte influ-ência das contingências que uma ati-vidade tão absorvente como a dança

no Caselas Futebol Clube em que temos como treinadores o Ricardo Cabaço, Vanessa Varela e ainda o Cristian Alvarez Sieiro que nos proporcionam um treino específico regular, contando ainda com um tra-balho de aprendizagem com alguns professores estrangeiros de renome internacional.

A nível físico felizmente podemos contar atualmente com uma parce-ria com o Ginásio Bodyvolution que, através do Pedro Gonçalves, nos pro-pôs um caminho partilhado que tem sido excelente e dado ótimos frutos. Temos disposto de toda a sua atenção no planeamento de treinos altamente específicos que a dança de salão exige, assim como, de um acompanhamen-to a nível nutricional e de suplemen-tação que tem sido fundamental. Acompanhando este processo temos também o Ricardo Freitas no campo da massoterapia e a Cláudia Costa a nível da fisioterapia desportiva, pila-tes e técnicas de respiração que tam-bém através do Bodyvolution têm cuidado muito bem do nosso corpo, de modo a que este possa estar o mais equilibrado possível para dançarmos ao melhor nível.

Cláudia Cristão

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eXPoSIção PeSCADoreS De SeSIMbrA

O fotógrafo David Caretas captou alguns dos muitos rostos de pescadores de Sesimbra, mar-cados pelas vidas dedicadas ao mar. Estas expressões podem ser vistas na exposição Pescadores de Sesimbra, que estará patente até 31 de maio, na Avenida 25 de Abril, em Sesimbra.

Esta apresentação, que será também reproduzida noutros suportes, constitui um tributo a todos os homens e mulheres que, ao longo dos tempos, enfrentaram destemidamente o mar, umas vezes bonançoso, outras tormentoso. São homens e mulheres ligados ao mar, e à terra, “a quem o mar se curva e a terra aclama”.

Nestas imagens surpreendentes, cujo pormenor impressiona, as ex-pressões constituem memórias, espelhando atos de coragem e amor a uma profissão muito ligada à história e identidade de Sesimbra.

CoNCerto De MIA roSe “AquI PortugAl” eM DIreto Do SeIXAl

CoNverSAS CoM A eSCrItA, CoM João torDo

O escritor João Tordo vai es-tar presente na Biblioteca Mu-nicipal do Seixal, no próximo dia 10 de maio, às 21h30, para apresentar o seu último roman-ce A Mulher Que Correu atrás do Vento. O mais recente trabalho do escritor corresponde ao seu 12º romance editado.

Nesta história, o autor cruza a vida de quatro mulheres, separadas por um século. A Mulher Que Correu atrás do Vento aborda uma po-derosa história de amor e de perda que une quatro vozes femininas, imersas numa teia de lutas, perdas e amizades improváveis que começa na Alemanha no século XIX e termina em Portugal, no século XXI.

Depois de publicar o primeiro livro aos 29 anos, João Tordo venceu o Prémio Literário José Saramago, aos 33 anos, com a obra As Três Vidas. Para além de escritor, o autor trabalha como cronista, tradutor e guionista em filmes e séries de ficção.

DR

AS AveNturAS De AlADINo e SINDbAD

O teatro de marionetas de sombra, As Aventuras de Aladino e Sindbad, do grupo Fio D’Azeite - Chão de Oliva, Sintra, vai ser exibido no dia 12 de maio, às 16 horas, no Cinema S. Vicente, em Paio Pires. A organização está a cargo da companhia de teatro Animateatro.

Desenrolando-se em ambiente de uma tribo nómada árabe, o espe-táculo procura proporcionar esta envolvência a quem tem esta cultura tão próxima, mas ao mesmo tempo tão distante do seu dia a dia. A peça apresenta as aventuras de dois heróis Sindbad e Aladino, no contexto dramático das Mil e Uma Noites.

Sindbad, um aventureiro por natureza, e Aladino, um adolescente imaturo, vão passar por aventuras das quais se poderá retirar alguma moral. Com adaptação, cenografia e encenação de Nuno Correia Pinto e marionetas de Cláudia Frois, o espetáculo conta com manipulação e interpretação de Inês C. Zaradzay e Filipe Palhais.

DR O concelho de Sesimbra pre-

para-se para receber o espetáculo de Mia Rose, evento que decorre-rá a propósito da Festa das Cha-gas, no dia 11 de maio, sábado, às 22 horas. A cantora luso-britâni-ca atua na Avenida da Liberdade, no centro da vila.

A partir de 2006, ao publicar diariamente no seu canal de You-tube vídeos onde cantava versões dos seus artistas preferidos, Mia Rose atingiu o estatuto de artista e intérprete. Entre 2007 e 2011, foi a artista com maior número de subscritores no Reino Unido, onde detém o segundo canal mais visto de sempre. Os seus vídeos já alcan-çaram mais de 125 milhões visua-lizações, o que suscitou o interesse de várias editoras multinacionais. Neste espetáculo, a artista apre-senta o seu álbum "Tudo Pra Dar" no qual se destacam o single inti-tulado “Sussurro” (feat. D.A.M.A.) e o tema “Tudo Pra Dar” (feat. Salvador Seixas), que conta já com mais de cinco milhões de views no YouTube. O seu talento, simpatia e a diversidade de atividades em que participa regularmente tornam-na numa personalidade popular, so-bretudo entre os jovens.

DR

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O programa “Aqui Portu-gal”, da RTP1, estará em direto do Seixal, no próximo sábado, dia 11 de maio. Esta transmis-são decorrerá entre as 11 e as 13 horas, e das 16 às 20 horas, no Jardim do Seixal, junto à baía.

Procurando divulgar as me-lhores características de várias

terras portuguesas, o programa vai expor, no sábado, o melhor do con-celho seixalense. Em destaque vão estar as tradições culturais e patri-moniais do Seixal, as suas potencialidades naturais, as atividades turís-ticas e a riqueza gastronómica.

O programa estará recheado de convidados de várias áreas que que-rem dar a conhecer o concelho do Seixal. A nível artístico, diversos artistas de âmbito nacional e local vão atuar no programa “Aqui Por-tugal”.

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| 10 de maio de 2019

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14 | LaZeR

O realizador Kim Nguyen apresenta um filme que expõe o lado implacável do nosso mundo cada vez mais digital. Nesta história, dois primos de Nova Iorque, Vincent ( Jesse Eisenberg) e Anton (Alexander Skarsgard), participam num jogo de alto risco que são as Negociações de Alta Frequência, onde a vitória é medida em milissegundos.

As duas personagens têm o sonho de construir um cabo de fibra ótica em linha reta entre o Kansas e Nova Jérsia, o que lhes trará milhares de milhões. Nesta aventura, os dois primos levam-se a si mesmos e a toda a gente à sua volta ao ponto de rutura. Eva Torres (Salma Hayek), a antiga chefe de am-bos, uma corretora poderosa, intoxicante e manipuladora não olhará a meios para se colocar entre eles e derrotá-los no seu pró-prio jogo.

Neste novo livro, Helena Sacadura Ca-bral, aborda a valorização do momento pre-sente como outra forma de encarar a vida. A cada pessoa cabe escolher uma de duas opções: esperar que um dia especial aconte-ça ou celebrar a vida todos os dias, tornan-do-o especial. Como confessa neste livro, a escritora optou pela segunda escolha, fruto de décadas de aprendizagens sentimentais, cívicas e humanas.

Esta obra transmite uma mensagem de esperança, de descoberta de uma outra di-mensão, além da realidade concreta, que nos é dada como presente, mas que afinal é uma outra forma de promessa futura que nos mantém vivos.

cinema

Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

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SOLUÇÃO

PlANtAS MeDICINAIS

livro

teMPo De eSPerANçA

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

peixes

caRqUeJa aLcacUZ caLeNdULaaRNica aLoeVeRa cidReiRaBoLdo agRiao aLecRimcoNFRei maLVa gUacoaRaNto camomiLa aLFaZema

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oPerAção HuMMINg bIrD

Amor: É possível que reencontre alguém que não via há muito tempo. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: Estará tudo na normalidade. Dinheiro: Poderá ter necessidade de utilizar as suas pou-panças.Números da Semana: 11, 22, 29, 32, 39, 49

Amor: Andará um pouco desconfiado do seu parceiro. Fale e esclareça as suas dúvidas com ele. Agora é tempo para partilhar.Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades que surjam.Números da Semana: 8, 12, 17, 19, 30, 48

Amor: Aprecie uma reunião familiar e ponha de lado as preocupações profissionais. Saúde: Possíveis problemas de obstipação.Dinheiro: Seja mais flexível; o facto de ser tão minucioso pode prejudicá-lo.Números da Semana: 9, 14, 18, 22, 33, 44

Amor: Será elogiado pela sua tolerância e compreensão. Dê sempre um bom exemplo de conduta!Saúde: O bem-estar físico vai acompanhá-lo durante toda a semana. Dinheiro: Poderá receber uma boa quantia de dinheiro. Números da Semana: 1, 21, 23, 29, 32, 33

Amor: Dê mais atenção às necessidades da sua cara-meta-de. Não ponha de parte quem ama, cuide deles com carinho.Saúde: Possível inflamação dentária.Dinheiro: É provável que surja a oportunidade pela qual es-perava, para dar andamento a um projeto que tinha parado.Números da Semana: 5, 20, 30, 40, 44, 48

Amor: Aproveite bem os momentos mais íntimos para mostrar à sua cara-metade o tamanho do seu amor.Saúde: Procure o seu médico para fazer exames de rotina.Dinheiro: Dedique-se com afinco e determinação ao seu emprego porque pode ter uma excelente surpresa.Números da Semana: 8, 17, 21, 25, 27, 47

Amor: Estará num período bastante propício ao romantis-mo. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Se sofrer de alguma doença crónica, poderá res-sentir-se um pouco neste período.Dinheiro: Poderá alcançar os seus objetivos profissionais. Números da Semana: 9, 18, 22, 36, 39, 44

Amor: Deixe de lado o passado e concentre-se mais no presente. Pratique pensamento positivo e ações construtivas!Saúde: Poderá sofrer de quebras de tensão, tenha cuidado!Dinheiro: A impulsividade irá causar alguns estragos na sua conta bancária.Números da Semana: 14, 28, 32, 33, 41, 49

Amor: Poderá ter uma discussão com os seus filhos. Lem-bre-se que eles têm vida própria.Saúde: Trate-se com amor! A sua saúde é o espelho das suas emoções.Dinheiro: Período de grande estabilidade.Números da Semana: 11, 20, 28, 29, 30, 36

Amor: Saudades da sua infância poderão ocupar-lhe a mente. A vida é um canto eterno de beleza!Saúde: Cuidado com o aparelho digestivo.Dinheiro: Tenha cuidado com os conflitos entre colegas. Pode sair prejudicado.Números da Semana: 1, 14, 25, 36, 47, 49

Amor: A sua relação poderá estar a avançar muito rapida-mente. Aja com cautela. Deus cuidará de si!Saúde: Cuide melhor dos seus dentes, pois merece ter um lindo sorriso.Dinheiro: Não gaste mais que aquilo que realmente pode.Números da Semana: 2, 15, 24, 26, 41, 42

Amor: Saiba ouvir a sua cara-metade. Lembre-se que ela também precisa de si.Saúde: Espere um período regular.Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, com pru-dência.Números da Semana: 5, 11, 17, 19, 28, 36

10 a 16 de maio

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o seixal clube 1925 organizou três provas no feriado de 25 de abril, juntando mais de 500 atletas no estádio do Bravo.

| 10 de maio de 2019

torneios trouxeram centenas de atletas ao estádio do Bravo

miguel santos conquista quinto lugar no campeonato da europa de downhill

No passado dia 25 de abril, o Estádio do Bravo foi palco de uma enorme manifestação de

desporto e convívio organizada pelo Seixal Clube 1925. Neste feriado, o clu-be organizou três torneios principais denominados Torneio Ano da Funda-ção, Torneio da Liberdade e Mini Tor-neio da Liberdade.

Mais de meio milhar de atletas oriun-

O atleta Miguel Santos, “Mangelo”, concluiu o Campeonato da Euro-pa de Downhill em quinto lugar na

categoria Masters 40. A competição juntou duas centenas de atletas europeus em Pam-pilhosa da Serra, entre 2 e 5 de maio. Esta-vam presentes atletas oriundos de países como Inglaterra, Irlanda, França, Espanha, Itália

dos do Seixal Clube 1925, Sporting Clu-be de Linda-a-Velha, Sesimbra, Atlético de Arrentela, Amora FC, Paio Pires FC, Almada Atlético Clube, Academia do Fusco, Escola Academia do Sporting de Corroios e Escola do Benfica da Moita brindaram os pais e adeptos presentes com mais de dez horas de futebol e 50 jogos disputados em ambos os campos do Bravo.

Uma jornada a não esquecer para

e Áustria. Nas diferentes classes, os pratican-tes portugueses em competição conseguiram conquistar cinco títulos e oito medalhas.

Nos primeiros dias, destinados às quali-ficações, “Mangelo” foi o melhor português no seu escalão. No entanto, no domingo (dia 5), de manhã, o atleta sofreu uma queda nos treinos, o que condicionou muito a sua prova

os jovens entre os 5 e 17 anos de ida-de que mostraram in loco os principais valores e princípios da prática despor-tiva enchendo de sorrisos o Estádio do Bravo. Tratou-se de um dia memorável, sobretudo para as equipas de Linda-a--Velha e Sesimbra que arrebataram os principais troféus em disputa, sendo que o principal vencedor do dia foi, certa-mente, o futebol.

Cláudia Cristão

final. “Previa-se um resultado melhor mas até foi positivo, visto ter ficado condiciona-do pela queda”, refere. “Com o decorrer da competição e a passagem de vários atletas, a pista ficou completamente degradada, tor-nando-se escorregadia”.

Com os olhos postos no futuro, o atleta apoiado pelo Jornal Comércio do Seixal e

a competir na categoria masters 40, o atleta português terminou o campeonato em quinto lugar. Nas diferentes categorias, os portugueses em prova conquistaram cinco títulos e oito medalhas.

Sesimbra está determinado em recuperar da lesão contraída no joelho. Posteriormente, as atenções vão estar centradas na final da Taça de Portugal, que decorrerá em Tarou-ca, a 23 de junho, e na última prova do Campeonato Nacional, a 14 de julho.

Cláudia Cristão

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16 | pUBLicidade | 10 de maio de 2019