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Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac 2014

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Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac

2014

Rio de Janeiro, 2017

Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac

2014

Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac 2014

Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Presidente Antonio Oliveira Santos

Departamento Nacional

Diretor-geral Sidney Cunha

Diretoria de Educação Profissional Anna Beatriz Waehneldt

Diretoria de Operações CompartilhadasJosé Carlos Cirilo

Coordenação de conteúdoGerência de Prospecção e Avaliação Educacional

Coordenação editorialAssessoria de Comunicação

Senac – Departamento Nacional Av. Ayrton Senna, 5.555 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – Brasil CEP 22775-004

www.dn.senac.br Distribuição gratuita

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Senac. Departamento Nacional. Pesquisa de avaliação do egresso do Senac 2014 / Senac Departamento Nacional. – Rio de Janeiro : Senac Departamento Nacional, 2017. 64 p. : il., tab. ; 19 cm.

Bibliografia: p. 46.

1. Senac. DN. 2. Egresso. 3. Pesquisa. I. Título.

3

Em cenários de instabilidade econômica, as oportunidades se aproximam de quem está mais preparado para enfrentar os desafios e as transformações do mundo do trabalho. A qualificação profissional, portanto, é requisito fundamental para ampliar a empregabilidade.

O que o Departamento Nacional do Senac procura aferir com a Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac 2014 é justamente a influência das ações educacionais da Instituição sob a perspectiva da inserção no mercado e da recolocação profissional.

Com abrangência nacional, o estudo que apresentamos nas próximas páginas envolve um pú-blico formado por egressos do Senac que concluíram seus cursos em 2014 e por seus chefes imediatos, verificando desempenho e índices de laboralidade. Neste aspecto, destacam-se es-pecialmente os indicadores referentes aos cursos gratuitos: 57,1% para o Programa Senac de Gratuidade (PSG) e 60,8% para o Programa Nacional de Apoio ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Também observamos as perspectivas do empreendedorismo entre os egressos no contexto da crise econômico-financeira vivida pelo Brasil a partir do fim de 2014, com agravamento a partir do ano seguinte.

Compreender como pensam e reagem alunos e empregadores, estar em sintonia com suas ex-pectativas e as exigências do mercado é essencial para que o Senac continue desempenhando o papel transformador que vem cumprindo há mais de sete décadas.

Sidney Cunha

Diretor-Geral do Departamento Nacional do Senac

Mensagem Institucional

.

5

1. Introdução 9

2. Metodologia 10

2.1 Plano amostral 10

2.2 Coleta de dados 11

2.3 Indicador de Laboralidade 12

3. Egressos do Senac entrevistados 13

3.1 Perfil socioeconômico do egresso 13

3.2 Principais características dos cursos realizados 17

3.3 Relação com os estudos 19

3.3.1 Continuidade dos estudos 20

4. Inserção dos egressos do Senac entrevistados no mercado de trabalho 24

4.1 Situação dos egressos no mercado de trabalho 24

4.2 Laboralidade transitória 28

4.3 Indicador de Laboralidade 30

4.4 Percepção dos benefícios obtidos a partir do curso 30

5. Perfil dos egressos empreendedores 34

5.1 Características dos estabelecimentos 36

5.2 Percepção dos empreendedores sobre o curso do Senac 38

6. Avaliação dos empregadores sobre os egressos do Senac 40

6.1 Perfil dos empregadores 40

6.2 Avaliação dos empregadores sobre os egressos 41

6.3 Avaliação dos empregadores sobre as marcas formativas 43

7. Considerações finais 45

8. Referências 46

Resumo da pesquisa 47

Anexos 49

Sumário

6

Lista de Ilustrações

Gráfico 1 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa etária, segundo sexo 13

Gráfico 2 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa etária, segundo região 14

Gráfico 3 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por cor/raça declarada 14

Gráfico 4 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por modalidade e rede de ensino 15

Gráfico 5 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa de renda mensal familiar e renda mensal própria 16

Gráfico 6 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por modalidade de recurso e renda mensal própria 16

Gráfico 7 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões. 17

Gráfico 8 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e tipo de recurso de oferta 18

Gráfico 9 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e modalidade de educação profissional 18

Gráfico 10 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e tipo de ensino 19

Gráfico 11 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por motivo pelo qual escolheu o Senac para realizar o curso 19

Gráfico 12 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do outro curso 20

Gráfico 13 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo área do outro curso 22

Gráfico 14 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do outro curso realizado 23

Gráfico 15 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional 24

Gráfico 16 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de recurso 24

Gráfico 17 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de educação profissional 24

Gráfico 18 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de educação profissional 25

Gráfico 19 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e eixo tecnológico 25

Gráfico 20 – Distribuição dos egressos respondentes, que estavam trabalhando no momento da pesquisa, Fase 1, por posição no mercado de trabalho 26

Gráfico 21 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e por nível de escolaridade 26

Gráfico 22 – Distribuição dos egressos respondentes que estavam trabalhando no momento da pesquisa, Fase 1, segundo relação com a área do curso 26

Gráfico 23 – Indicador de Laboralidade 2014, nacional e por tipo de recurso de oferta 30

Gráfico 24 – Distribuição dos egressos respondentes, por benefícios obtidos e situação profissional 31

Gráfico 25 – Distribuição dos egressos ocupados, por benefícios obtidos no mercado de trabalho a partir do curso do Senac 31

7

Gráfico 26 – Distribuição dos egressos respondentes, por benefícios obtidos no mercado de trabalho a partir do curso do Senac 32

Gráfico 27 – Indicador de benefícios profissionais por período de admissão no emprego 32

Gráfico 28 – Indicador de benefícios profissionais por recurso 33

Gráfico 29 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, por empreendedorismo e por faixa etária 34

Gráfico 30 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, por empreendedorismo e por escolaridade 35

Gráfico 31 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, segundo empreendedorismo e eixo tecnológico 35

Gráfico 32 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por atividade econômica 36

Gráfico 33 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por local de atendimento do empreendimento 37

Gráfico 34 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por canais de e-commerce 38

Gráfico 35 – Média das avaliações dos empreendedores segundo contribuição dos cursos por marca formativa 39

Gráfico 36 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo atividade principal da empresa 40

Gráfico 37 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo área de atuação da empresa 40

Gráfico 38 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo porte da empresa 41

Gráfico 39 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo escolaridade predominante dos funcionários da empresa 41

Gráfico 40 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, por categoria de comparação do desempenho profissional do egresso com os demais profissionais 42

Gráfico 41 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, por valorização de cursos a distância versus cursos regulares presenciais. 43

Gráfico 42 – Média das avaliações dos empregadores quanto ao desempenho dos egressos de acordo com as marcas formativas. 43

Gráfico 43 – Distribuição percentual dos quesitos avaliados como mais importantes na visão dos empregadores 44

8

Tabela 1 – Desenho amostral e fator de ponderação, por Unidade da Federação 10

Tabela 2 – Desenho amostral por tipo de recurso da oferta 11

Tabela 3 – Desenho amostral por eixo tecnológico 11

Tabela 4 – Desenho amostral por modalidade de educação profissional 11

Tabela 5 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por nível de escolaridade 14

Tabela 6 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e eixo tecnológico 17

Tabela 7 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por objetivo da realização do curso e tipo de recurso de oferta 20

Tabela 8 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do curso do Senac e do outro curso realizado 21

Tabela 9 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do curso do Senac e do outro curso realizado 21

Tabela 10 – Distribuição dos egressos respondentes que estavam trabalhando no momento da pesquisa fora da área do curso, Fase 1, segundo motivo 27

Tabela 11 – Distribuição dos egressos respondentes, desocupados, Fase 1, por grandes Regiões, segundo tomada de providência para conseguir trabalho 27

Tabela 12 – Distribuição dos egressos respondentes, desocupados, Fase 1, por sexo, segundo principal motivo para não estar trabalhando 28

Tabela 13 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1 que apresentaram laboralidade transitória, por motivo de desligamento do último trabalho 29

Tabela 14 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1 que apresentaram laboralidade transitória, por posição no último trabalho 29

Tabela 15 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1 que apresentaram laboralidade transitória, segundo relação com a área do curso 30

Tabela 16 – Distribuição dos egressos respondentes por benefícios obtidos e por objetivo de realização do curso 33

Tabela 17 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por ocupação no negócio 34

Tabela 18 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por motivo de abertura do negócio 36

Tabela 19 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por tipo de registro 37

Tabela 20 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, segundo importância do Senac na abertura do negócio 38

Tabela 21 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, que afirmaram que os egressos têm que melhorar, por aspectos a aprimorar 42

Lista de Tabelas

9

1. Introdução

Com o propósito de avaliar o impacto de suas ações na Educação Profissional, o Senac realiza pesquisas anuais com alunos e egressos da Instituição, de forma a tornar cada vez mais alinhada sua oferta de serviços junto à demanda de mercado, além de servir como referência para o cumprimento de seus objetivos estratégicos. A Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac é um destes instrumentos de monitoramento e avaliação do Programa Senac de Gratuidade (PSG), estendida às demais modalidades de recurso: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e cursos comerciais.

O objetivo central desta avaliação é aferir a laboralidade dos egressos do Senac. Esta é mensurada a partir do percentual de egressos ocupados1 que conseguiram trabalho durante ou após a realização do curso na Instituição, denominado de Indicador de Laboralidade. Para uma precisão maior, e razoável temporalidade, esta avaliação é feita com egressos aprovados que concluíram o curso há pelo menos seis meses ao período da realização da pesquisa. Além da laboralidade, esta pesquisa traça um perfil socioeconômico dos egressos, capta sua percepção sobre os benefícios obtidos a partir do curso realizado, bem como o desejo em continuar os estudos. A presente edição da pesquisa tem abrangência nacional, sendo realizada nos 27 estados da Federação, e tem como público-alvo os egressos do Senac que concluíram, com aprovação, o curso em 2014.

Para esta edição em especial, com o intuito de investigar se houve um aumento do empreendedorismo por necessi-dade2 dentre os egressos do Senac, motivado pela crise financeira que o Brasil enfrenta de forma mais severa desde 2015, aplicou-se um questionário suplementar para os egressos empreendedores3, com o qual procurou-se obter informações sobre os empreendimentos destes egressos e suas principais motivações em abrir o próprio negócio.

Em um segundo momento desta pesquisa, são entrevistados os empregadores dos egressos, de forma a melhor averiguar a demanda do mercado e sua percepção (avaliação) sobre o egresso da instituição. Para isto são realizadas perguntas que permitam traçar o perfil dos empregadores, sua opinião sobre a formação profissional de seu funcio-nário e os requisitos profissionais mais importantes necessários à sua mão de obra.

1 São classificadas como ocupadas as pessoas que trabalharam na semana de referência da pesquisa.

2 Trata-se de uma modalidade de entrada no mercado de trabalho realizada por pessoas que, por falta de oportunidades formais de emprego abriram seus próprios empreendimentos.

3 Aqueles que se declararam empregadores ou trabalhadores por conta própria (autônomos, profissionais liberais ou microempreendedores individuais – MEI).

10

2. Metodologia

A Pesquisa de Avaliação do Egresso foi realizada em duas fases. Na 1ª foram entrevistados os alunos aprovados nos cursos do Senac no ano de 2014, cujas bases foram disponibilizadas pelos Departamentos Regionais (DRs).

A 2ª fase da pesquisa foi realizada com os empregadores dos egressos respondentes, ou seja, pessoas que ocupavam cargos de chefia imediata destes egressos.

2.1 Plano amostral

Foi selecionada uma amostra de 8.707 egressos no universo de 980.448 alunos aprovados nos cursos do Senac, em 2014. A fim de garantir maior pulverização e representação do universo de egressos a ser pesquisado, a amostra foi desenhada considerando as seguintes estratificações: Departamento Regional, modalidade de educação profissional, modalidade de recurso e eixo tecnológico. Os egressos respondentes foram sorteados aleatoriamente dentro dos es-tratos supracitados.

Foi realizada, em cada Departamento Regional, uma amostragem desproporcional às modalidades de recurso, uma vez que o universo de egressos do Pronatec era reduzido. Dessa forma, garantiu-se a leitura dos dados das três modalida-des de recurso em nível nacional, considerando um erro amostral de até 5,00%. Posteriormente foi necessária a uti-lização de um fator de ponderação para retornar à proporcionalidade de cada recurso nos Departamentos Regionais. Ressalta-se que este fator de ponderação não considera o peso dos Departamentos Regionais na realidade nacional.

A partir desse desenho amostral, garantiu-se a leitura das seguintes segmentações: modalidade de recurso, moda-lidade de educação profissional e de quase todos os eixos tecnológicos em nível nacional, sendo também possível avaliar os resultados gerais por região. A seguir são expostas as tabelas com o desenho amostral por segmentação.

Tabela 1 – Desenho amostral e fator de ponderação, por Unidade da Federação

DR Universo Amostra Inicial Amostra Executada Fator de Ponderação Amostra Final Erro amostral

RO 16.472 313 202 1,551 313 6,9%

AC 11.277 311 290 1,073 311 5,7%

AM 17.926 314 338 0,930 314 5,3%

RR 15.324 313 296 1,058 313 5,6%

PA 16.197 313 255 1,228 313 6,1%

AP 6.879 305 254 1,201 305 6,0%

TO 12.113 311 215 1,447 311 6,6%

MA 26.984 316 298 1,061 316 5,6%

PI 32.575 316 298 1,061 316 5,7%

CE 52.713 318 353 0,902 318 5,2%

RN 42.904 317 350 0,906 317 5,2%

PB 14.132 313 156 2,008 313 7,8%

PE 43.706 317 374 0,848 317 5,0%

AL 20.577 315 206 1,530 315 6,8%

SE 19.596 314 298 1,054 314 5,6%

BA 57.084 318 363 0,877 318 5,1%

MG 75.751 318 370 0,860 318 5,1%

ES 21.148 315 367 0,859 315 5,1%

RJ 45.675 317 409 0,776 317 4,8%

SP 198.267 319 547 0,584 319 4,2%

PR 55.328 318 339 0,939 318 5,3%

SC 28.327 316 405 0,781 316 4,8%

RS 78.700 318 350 0,909 318 5,2%

MS 16.763 314 306 1,027 314 5,6%

MT 14.192 312 247 1,264 312 6,2%

GO 25.833 316 342 0,925 316 5,3%

DF 14.045 312 479 0,652 312 4,4%

Total 980.488 8.505 8.707 0,977 8.505 1,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

11

Tabela 2 – Desenho amostral por tipo de recurso da oferta

Recurso Universo Amostra Executada Erro Amostral

Comercial 423.010 3.634 1,6%

PSG 263.520 3.112 1,7%

Pronatec 293.958 1.961 2,2%

Total 980.488 8.707 1,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Tabela 3 – Desenho amostral por eixo tecnológico

Eixo tecnológico Universo Amostra Executada Erro Amostral

Gestão e Negócios 359.698 2.794 1,8%

Ambiente e Saúde 175.271 1.882 2,2%

Informação e Comunicação 121.419 1.276 2,7%

Turismo, Hospitalidade e Lazer 115.990 863 3,3%

Desenvolvimento Educacional e Social 85.390 667 3,8%

Produção Cultural e Design 70.681 663 3,8%

Produção Alimentícia 16.881 208 6,8%

Infraestrutura 19.046 197 6,9%

Segurança 12.674 106 9,5%

Recursos Naturais 3.438 51 13,6%

Total 980.488 8.707 1,0%Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Tabela 4 – Desenho amostral por modalidade de educação profissional

Modalidade de Educação Profissional Universo Amostra Executada Erro Amostral

Formação Inicial Continuada (FIC) 914.128 7.651 1,1%

Educação Profissional Técnica de Nível Médio (TEC) 55.073 851 3,3%

Educação Superior (SUP) 11.287 205 6,8%

Total 980.488 8.707 1,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Na primeira fase da pesquisa, 2.978 egressos nomearam a empresa em que estavam trabalhando, sendo este o univer-so de empregadores da fase 2. A partir dessas informações, foi realizada uma amostragem aleatória simples, na qual foram selecionados 407 empregadores para responder ao questionário da fase 2 da pesquisa.

2.2 Coleta de dados

Apesar de o universo da pesquisa compreender os alunos aprovados no ano de 2014, a pesquisa foi realizada em 2016. Mais especificamente, a coleta de dados da fase 1 compreendeu o período de 26/8/2016 a 20/10/2016 e a coleta da fase 2 (com empregadores) compreendeu o período de 8/11/2016 a 25/11/2016.

Toda a pesquisa, de abordagem quantitativa, teve os seus dados coletados via entrevista telefônica, Computer Assisted Telephone Interviewing (CATI), baseando-se em dois questionários estruturados distintos, elaborados para cada um dos públicos. Cabe ressaltar que para os egressos empreendedores foi aplicado também um questionário suplementar com foco na caracterização do seu perfil, com perguntas pertinentes à sua situação socioeconômica e sobre as carac-terísticas de seus empreendimentos. Os instrumentos utilizados se encontram ao final deste documento, nos Anexos.

O foco da fase 1 consiste em conhecer a condição de trabalho, o tipo de vínculo empregatício, a ocupação, a renda mensal, a relação do curso do Senac com o trabalho e sua contribuição para a obtenção do emprego dos egressos do Senac nas modalidades PSG, Pronatec e Cursos Comerciais. Além disso, o egresso avaliou os benefícios advindos com o curso realizado.

12

Ademais, e diferentemente das edições anteriores, os egressos foram entrevistados após um ano e meio de formados, por isso buscou-se avaliar mais a fundo a situação daqueles egressos que no momento da pesquisa estavam sem traba-lho, mas que, em algum momento, durante ou após o curso, trabalharam. Buscou-se, dessa forma, conhecer as razões pelas quais os egressos não estavam mais trabalhando, assim como a posição deles neste último emprego e o vínculo da área do curso com o último trabalho.

Na fase 2, após a identificação dos egressos e das respectivas informações cadastrais sobre seu local de trabalho, seus empregadores foram convidados a fazer a avaliação da aplicação prática dos conhecimentos dos egressos. Também foram feitas perguntas sobre a quantidade de empregados e de egressos do Senac no estabelecimento, o setor de ati-vidade econômica no qual está inserido, a comparação da performance do egresso do Senac versus os demais empre-gados e sua avaliação sobre a Instituição, principais demandas relacionadas à contratação e formação de profissionais.

Outra novidade proposta nesta edição foi o levantamento de opinião sobre as marcas formativas do Senac por parte dos egressos empreendedores (avaliaram a contribuição do curso segundo as marcas formativas no exercício de suas atividades) e dos empregadores (avaliaram o desempenho do funcionário – egresso do Senac – de acordo com as mar-cas). Além disso, os empregadores ainda classificaram as marcas formativas, por ordem de importância, na formação profissional.

Cabe destacar que as marcas formativas (SENAC, 2015) são características que, nos cursos do Senac, buscam ser evi-denciadas nos alunos ao longo do processo formativo. Elas derivam dos princípios educacionais e valores institucionais que regem o Modelo Pedagógico Senac, sendo elas:

• Domínio técnico-científico: esta marca faz referência aos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessá-rios para o exercício do fazer profissional.

• Visão crítica: trabalha a visão crítica do profissional para que ele seja capaz de compreender e propor modificações e melhorias para a realidade em que vive.

• Atitude empreendedora: relaciona-se a iniciativa, criatividade, inovação, autonomia e dinamismo, procurando for-mar profissionais que consigam ter iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em instituições a partir de inovações e melhorias.

• Atitude sustentável: procura formar profissionais que utilizem os recursos naturais e organizacionais de acordo com os princípios de sustentabilidade, significando que estes recursos devem ser utilizados de maneira racional e sustentável.

• Atitude colaborativa: esta marca busca evidenciar a postura profissional necessária no ambiente de trabalho, onde são trabalhados conceitos de colaboração, trabalho em equipe, comunicação (clara, objetiva e assertiva) e compartilhamento de informações.

2.3 Indicador de Laboralidade

Um dos objetivos desta pesquisa é mensurar a laboralidade dos egressos do Senac. Para isto, utiliza-se um Indicador que consiste no percentual de egressos que conseguiram trabalho durante ou após o curso do Senac entre os que esta-vam trabalhando no momento da pesquisa, o Indicador de Laboralidade. A fórmula abaixo expressa matematicamente o cálculo deste Indicador.

Il =

(XD + X

AP)

* 100

XT

Onde:

Il = Indicador de Laboralidade;

XD

= quantidade de egressos que conseguiram trabalho durante o curso do Senac;

XAP

= quantidade de egressos que conseguiram trabalho após o curso do Senac;

XT

= quantidade de egressos que estavam trabalhando no momento da pesquisa.

13

3. Egressos do Senac entrevistados

Neste capítulo são apresentadas as informações dos egressos entrevistados na Fase 1, para que seja possível conhecer seu perfil e suas relações com os estudos. Sendo assim, são retratados o perfil socioeconômico dos egressos, as carac-terísticas dos cursos realizados por eles e a continuidade dos estudos.

3.1 Perfil socioeconômico do egresso

A maior parte dos respondentes é composta por mulheres (74,3%) e concentra-se na faixa etária de 20 e 24 anos (19,9%). Quando agregam-se as faixas etárias, tem-se que 50,4% dos egressos são adultos (30 a 59 anos), 47,6% são jovens4 (15 a 29 anos) e 2,0% são idosos5 (60 anos ou mais). A partir da pirâmide etária, é possível aferir que entre os homens há uma predominância (57,8%) de jovens e entre as mulheres há uma maior concentração de adultos (53,8%).

Gráfico 1 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa etária, segundo sexo

15,6%

26,4%

15,7%

12,8%

9,8%

6,6%

5,1%

3,7%

2,2%

1,3%

0,6%

10,0%

17,7%

16,4%

15,2%

13,3%

10,1%

7,5%

5,0%

2,8%

1,3%

0,8%

30% 20% 10% 0% 10% 20% 30%

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 anos ou maisHomens 

25,7% dos entrevistadosMulheres 

74,3% dos entrevistadosIdosos(2,0%)

Adultos(50,4%)

Jovens(47,6%)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nas regiões Norte e Nordeste destaca-se a predominância de jovens entre os egressos, diferenciando-se das demais regiões (Sudeste, Sul e Centro-Oeste), onde a maior parte dos respondentes são adultos, apesar de a diferença entre jovens e adultos ser pequena na região Nordeste.

Cabe ressaltar que a região Sul apresentou a maior parcela de idosos (3,7%) quando comparada com as demais regi-ões. Quando se analisa a proporção de idosos entre os egressos, verifica-se que eles são uma parcela pequena entre os respondentes (2,0%) e se concentram nos cursos FIC (95,2%). Envidar esforços para ofertar cursos voltados para a terceira idade pode ser uma oportunidade para o Senac, visto que a expectativa de vida da população está aumentan-do. No ano 2000 havia 14,2 milhões de Idosos no Brasil e em 2010 houve um crescimento de 37,7% desta população (19,6 milhões). Ainda segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,2013) este número irá aumentar 49,4%, em comparação com 2010, chegando a 29,3 milhões de idosos no ano 2020.

4 Reconhecendo as diferentes discussões na literatura quanto à definição da faixa etária da juventude, optou-se por utilizar o conceito expresso no Estatuto da Juven-tude (Lei 12.852/2013), em que são consideradas jovens pessoas com idade entre 15 e 29 anos de idade.

5 Utilizou-se o conceito de Idoso expresso no Estatuto do idoso (Lei 10.741/2003): pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

14

Gráfico 2 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa etária, segundo região

51,6% 49,8% 42,4% 45,8% 42,2%47,2% 48,2% 54,7% 50,5% 56,3%1,2% 2,0% 2,8% 3,7% 1,5%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro‐oeste

Jovens (15 a 29 anos) Adultos ( 30 a 59 anos) Idosos (acima de 60 anos)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A amostra realizada é formada majoritariamente por pretos ou pardos (64,5%), e brancos (31,7%) – distribuição pouco distinta da realidade brasileira, visto que no último censo6 50,7% dos brasileiros se autodeclaravam pretos ou pardos e 47,7%, brancos.

Gráfico 3 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por cor/raça declarada

53,6%31,7%

10,9%

2,2%0,8%

0,7%

Parda

Branca

Preta

Amarela

Não sei/prefiro não responder

Indígena

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Em relação à escolaridade, a maior parte dos egressos entrevistados tem ensino médio completo (47,3%), e destaca-se que 16,2% têm ensino superior incompleto. Os egressos respondentes do eixo Desenvolvimento Educacional e Social apresentaram alta escolaridade, visto que 58,7% declararam possuir ensino superior (completo ou incompleto) ou pós--graduação (completa ou incompleta). Na contramão, o eixo Produção Cultural e Design apresentou 12,1% dos entrevis-tados com escolaridade inferior ao Ensino Fundamental.

Tabela 5 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por nível de escolaridade

Nível de escolaridade n %

Sem escolaridade 4 0,0%

Fundamental incompleto 310 3,6%

Fundamental completo 244 2,9%

Médio incompleto 709 8,3%

Médio completo 4.025 47,3%

Técnico 351 4,1%

Superior incompleto 1.381 16,2%

Superior completo 1.062 12,5%

Pós-Graduação incompleto 86 1,0%

Pós-Graduação completo 333 3,9%

Total 8.505 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de pesos para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

6 Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2011).

15

A maioria dos entrevistados foram estudantes somente da rede pública de ensino (73,4%) e mais de ¼ dos responden-tes de ensino superior advêm de escolas particulares, seja com formação completa ou em maior parte na rede privada.

Gráfico 4 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por modalidade e rede de ensino

89,7%74,1%

91,5% 89,6%10,3% 25,9% 8,5% 10,4%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

FIC SUP TEC TotalEscola Pública (toda formação ou maior Parte) Escola Particular (toda formação ou maior Parte)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: os dados da modalidade de educação profissional educação superior (SUP) devem ser analisadas com cautela, visto que o erro amostral para este caso é maior do que 5%.

Quanto às variáveis de rendimento, sabe-se que essas perguntas são historicamente de difícil captação por motivos variados, como por exemplo o constrangimento ou a insegurança que levam à negação da prestação desta infor-mação7. Nesta pesquisa também foi possível observar esta dificuldade, visto que 11,8% dos egressos não souberam responder ou preferiram não informar a renda familiar mensal. Quanto à renda mensal própria, o percentual dos que não souberam ou preferiram não informar foi menor, 4,5%.

Restringindo a análise aos 95,5% de egressos com respostas válidas8 referente ao rendimento próprio mensal, veri-ficou-se que 38,9% deles afirmaram não ter renda no momento da pesquisa. Esse percentual não indica necessaria-mente que há muitos desocupados9 na amostra, visto que 45,7% dos que afirmaram não ter rendimento são jovens entre 15 e 24 anos, que podem não estar inseridos no mercado de trabalho por priorizarem os estudos. Além disso, 27,6% possuem renda de até um salário mínimo, indicando um nível econômico substancialmente baixo.

Já a renda familiar dos entrevistados é bastante superior à renda própria – descartando-se a hipótese de serem “ar-rimos de família”10. Ainda assim, entre os egressos com respostas válidas11 sobre o rendimento familiar, 78,6% são provenientes de famílias de baixa renda12 – não têm rendimento ou possuem renda familiar mensal até três salários mínimos.

7 Barros et al. (2012)

8 Foram desconsiderados os 4,5% de egressos que não souberam ou preferiram não informar seus rendimentos mensais próprios.

9 De acordo com o IBGE, são classificadas como desocupadas, na Pesquisa Nacional por amostras de domicílios contínua (PNAD contínua), as pessoas sem trabalho na semana de referência que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de refe-rência. Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência que não tomaram providência efetiva para conseguir trabalho no período de 30 dias porque já haviam conseguido o trabalho que iriam começar após a semana de referência.

10 Pessoa responsável pelo sustento de um núcleo familiar.

11 Foram desconsideradas os 11,8% dos egressos que não souberam ou preferiram não informar o rendimento mensal familiar.

12 Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, são consideradas famílias de baixa renda: famílias que possuem renda de até meio salário mínimo mensal por pessoa ou aquelas em que a renda total mensal é de até três salários mínimos.

16

Gráfico 5 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por faixa de renda mensal familiar e renda mensal própria

7,1%

27,3% 27,8%

16,4%

11,7%

5,9%

2,1%0,4% 1,3%

38,9%

27,6%

18,3%

6,6%4,0%

1,9%0,5% 0,1%

2,1%

Sem rendimento Até 1 SM (Até R$ 880,00)

Mais de 1 a 2 SM (R$ 880,01 a R$

1.760,00)

Mais de 2 a 3 SM(R$ 1.760,01 a R$ 2.640,00)

Mais de 3 a 5 SM(R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00)

Mais de 5 a 10 SM(R$ 4.400,01 a R$ 8.800,00)

Mais de 10 a 20SM (R$ 8.800,01 a R$ 17.600,00)

Mais de 20 SM (R$ 17.600,01 ou

mais)

Proveniente deprograma

governamental detransferência de

rendaRenda mensal familiar Renda mensal própria

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: foram retirados os egressos que não souberam ou preferiram não informar seu rendimento mensal.

No gráfico 6, há diferenças entre os rendimentos dos egressos de cada modalidade de recurso, visto que os responden-tes da modalidade comercial, conforme esperado, declararam renda própria substancialmente superior à dos egressos de gratuidade, pois 12,9% recebem mais de 3 salários mínimos.

Gráfico 6 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por modalidade de recurso e renda mensal própria

32,5%

23,1%

19,9%

10,0%

7,4%

4,1%

1,1% 0,3%1,6%

44,5%

31,3%

14,7%

4,0%2,2%

0,2% 0,2%

2,9%

42,2%

30,1%

18,8%

4,6%

1,7% 0,5%

0,1%

2,1%

Sem rendimento Até 1 SM(Até R$ 880,00)

Mais de 1 a 2 SM(R$ 880,01 aR$ 1.760,00)

Mais de 2 a 3 SM(R$ 1.760,01 aR$ 2.640,00)

Mais de 3 a 5 SM(R$ 2.640,01 aR$ 4.400,00)

Mais de 5 a 10 SM(R$ 4.400,01 aR$ 8.800,00)

Mais de 10 a 20 SM(R$ 8.800,01 aR$ 17.600,00)

Mais de 20 SM(R$ 17.600,01 ou

mais)

Proveniente deprograma

governamental detransferência de

rendaComercial Pronatec PSG

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota 1: foram retirados os egressos que não souberam ou preferiram não informar seu rendimento mensal.

Nota 2: Destaca-se que os egressos que marcaram ter rendimento familiar proveniente de programas governamentais de transferência de renda podem não ter rendimento, ou possuir rendimento, geralmente, até 3 salários mínimos mensais.

A próxima seção dedica-se à exposição das características gerais dos cursos realizados pelos egressos do Senac entre-vistados.

17

3.2 Principais características dos cursos realizados

Dando continuidade ao perfil da amostra, esta seção apresenta os aspectos gerais dos cursos realizados pelos respon-dentes, considerando o eixo tecnológico, tipo de recurso de oferta e modalidade de ensino.

A análise nesta seção é realizada em sua maioria por Grandes Regiões, verificando-se que mais da metade da amostra compreende egressos da Região Nordeste (33,5%) e Norte (25,6%), totalizando 5.027 entrevistados.

Gráfico 7 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões

33%

26%

15%

15%

11%

RegiãoNordeste

Região Norte

RegiãoSudeste

RegiãoCentro‐Oeste

Região Sul

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A tabela a seguir revela que cerca de um terço dos respondentes é composto por egressos de cursos do eixo Gestão e Negócios. Na sequência, colocam-se os eixos de Ambiente e Saúde (22,2%) e Informação e Comunicação (15,1%).

Tabela 6 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e eixo tecnológico

Eixo

Região

Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Total

n % n % n % n % n % n %

Gestão e Negócios 649 29,8% 904 31,8% 419 33,0% 331 34,7% 447 35,6% 2.750 32,3%

Ambiente e Saúde 498 22,9% 619 21,8% 246 19,4% 189 19,9% 332 26,5% 1.885 22,2%

Informação e Comunicação 415 19,0% 347 12,2% 154 12,1% 157 16,5% 208 16,6% 1.281 15,1%

Turismo, Hospitalidade e Lazer 159 7,3% 324 11,4% 154 12,1% 52 5,5% 104 8,3% 793 9,3%

Desenvolvimento Educacional e Social 183 8,4% 228 8,0% 59 4,6% 120 12,6% 57 4,5% 647 7,6%

Produção Cultural e Design 160 7,3% 242 8,5% 113 8,9% 50 5,3% 55 4,4% 621 7,3%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota 1: devido ao arredondamento em função da atribuição de pesos para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Nota 2: foram suprimidos os eixos com erro amostral maior que 5%.

Os egressos respondentes das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste são majoritariamente provenientes de cursos do PSG (46,4%, 44,2%, 41,2%, respectivamente). Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste concentram o maior per-centual de egressos em cursos comerciais (45,2% e 57,9%), resultado este que impacta na distribuição nacional, com maior percentual de egressos de cursos comerciais na amostra (39,9%).

18

Gráfico 8 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e tipo de recurso de oferta

37,7% 34,2% 57,9% 45,2% 34,6% 39,9%

18,1% 24,6% 17,2% 35,4% 19,0% 22,2%

44,2% 41,2% 24,9% 19,4% 46,4% 37,9%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Região Norte

RegiãoNordeste

RegiãoSudeste

RegiãoSul

RegiãoCentro‐Oeste

Total

Comercial Pronatec PSG

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Quase a totalidade dos entrevistados (88,7%) foi aprovada em cursos da modalidade de Educação Profissional For-mação Inicial e Continuada (FIC) em 2014. Na região Nordeste, eles compreenderam 94,2% da amostra dos egressos daquele ano. As modalidades de educação profissional técnica de nível médio (TEC) e educação superior (SUP) abar-caram pouco mais de 10% do total, sendo o Sudeste a região que apresentou mais egressos destas modalidades de educação profissional, 19,2% e 5,2%, respectivamente.

Gráfico 9 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e modalidade de educação profissional

91,5% 94,2% 75,6% 85,6% 87,1% 88,7%0,7% 5,2% 4,6% 2,5% 1,9%

8,5% 5,2% 19,2% 9,9% 10,4% 9,4%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Região Norte

RegiãoNordeste

RegiãoSudeste

RegiãoSul

RegiãoCentro‐Oeste

Total

FIC SUP TEC

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A maior parte dos egressos entrevistados (91,7%) realizou seus cursos em unidades físicas do Senac. A frequência de egressos em cursos a distância (Rede EAD) ainda é muito baixa nesta distribuição – apenas 2,6%, nacionalmente. A região Sul foi a que apresentou a maior porcentagem em cursos EAD, chegando a 6,2%. Já no Sudeste, os aprova-dos do Senac, quase em sua totalidade, concentraram seus estudos em unidades físicas da Instituição.

Destaca-se também que a região Nordeste apresentou o maior percentual de egressos que realizaram o curso na modalidade presencial in company (8,0%), entretanto esta frequência não é muito expressiva, principalmente quan-do se analisa a distribuição nacional (5,7%). Contudo este ramo pode ser melhor explorado pelo Senac, visto que, de acordo com a Pesquisa da Demanda Atual da Educação Profissional (2015-2016), das 3.000 empresas entrevistadas, 73,6% sinalizaram investir na formação profissional de seus funcionários e apenas 35,1% destas possuem parceria com alguma instituição. Além disso, ainda se verificou que das empresas que investem na capacitação de seus fun-cionários, 1.176 (57,7%) teriam interesse em contratar serviços e/ou encaminhar funcionários para cursos no Senac.

19

Gráfico 10 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por Grandes Regiões e tipo de ensino

93,2% 89,7% 96,2% 88,0% 92,0% 91,7%5,5% 8,0% 1,9% 5,9% 4,5% 5,7%1,3% 2,3% 1,9% 6,2% 3,5% 2,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Região Norte

RegiãoNordeste

RegiãoSudeste

RegiãoSul

RegiãoCentro‐Oeste

Total

Presencialmente (em uma das unidades do Senac) Presencialmente (in company/no local de trabalho) A distância (Rede EAD)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Na sequência, é feita uma análise descritiva acerca da relação dos egressos com os estudos, com vistas a entender suas motivações para ter ingressado no Senac, e sua predisposição a dar continuidade aos estudos.

3.3 Relação com os estudos

Um dado muito positivo desta pesquisa se refere ao motivo da escolha pela instituição Senac: quatro em dez respon-dentes afirmaram ter escolhido a Instituição pela sua credibilidade. A oferta de cursos gratuitos também estimulou muitos respondentes a optarem pelo Senac, motivo apontado em 12,6% das respostas.

Gráfico 11 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por motivo pelo qual escolheu o Senac para realizar o curso

41,1%

11,4%9,8%

3,6%

12,6%

21,5%

Credibilidade da Instituição

Recomendação de amigos e da família

Única instituição que oferecia o curso

Melhor custo/benefício

Gratuidade

Outro motivo

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Quando se analisam as respostas dos egressos sobre o principal objetivo na realização do curso, verifica-se que os ob-jetivos mais citados foram ampliar o conhecimento ou dar continuidade aos estudos (39,4%) e obter melhores chances para conseguir trabalho/emprego (26,9%). Ressalta-se que essas proporções se assemelham entre as modalidades de recurso, porém, nos cursos comerciais, 14,1% dos egressos pretendiam melhorar o desempenho do trabalho quando buscaram o curso.

20

Tabela 7 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por objetivo da realização do curso e tipo de recurso de oferta

Principal objetivo para a realização do cursoRecurso

Comercial Pronatec PSG Totaln % n % n % n %

Ampliar o conhecimento/dar continuidade aos estudos 1.356 39,9% 756 40,0% 1.238 38,4% 3.349 39,4%

Obter melhores chances para conseguir trabalho/emprego 696 20,5% 579 30,6% 1.014 31,5% 2.289 26,9%

Outro motivo 501 14,8% 290 15,3% 444 13,8% 1.235 14,5%

Melhorar o desempenho do trabalho 480 14,1% 101 5,4% 245 7,6% 825 9,7%

Aumentar o salário/renda 120 3,5% 76 4,0% 114 3,6% 310 3,6%

Mudar a área de atuação/obter nova colocação 103 3,0% 53 2,8% 82 2,5% 238 2,8%

Lazer ou hobby 94 2,8% 23 1,2% 44 1,4% 161 1,9%

Sugestão/encaminhamento da empresa 36 1,1% 8 0,4% 33 1,0% 77 0,9%

Obter promoção no trabalho 8 0,2% 5 0,2% 7 0,2% 19 0,2%

Total 3.395 100,0% 1.890 100,0% 3.220 100,0% 8.505 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Notas: devido ao arredondamento em função da atribuição de pesos para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

3.3.1 Continuidade dos estudos

O desejo de continuar os estudos é compartilhado por quase todos os egressos entrevistados (90,6%). Destes alunos, 38,7% demonstraram preferência pelo Senac em relação a outras instituições. A despeito desta preferência, metade dos respondentes ainda não decidiu em qual instituição irá retomar os estudos, fato esse que se mostra como uma oportunidade para o marketing do Senac atuar junto aos egressos. Também vale frisar que os respondentes continu-ariam trilhando o mesmo caminho percorrido: 18,4% fariam cursos na área de Gestão e 85,2% optariam por cursos presenciais em unidades físicas da instituição de ensino novamente.

Apesar de a quase totalidade (90,6%) dos egressos ter a intenção de continuar estudando, poucos realmente o fazem, visto que, após um ano e meio 35,7% dos egressos realizaram outro curso voltado para o mercado de trabalho. Des-tes, tem-se que 50,7% retornaram ao Senac, demonstrando uma boa taxa de retorno a Instituição, que ainda pode ser ampliada por meio de programas e formas diferenciadas de acesso à cursos para os egressos.

Analisando os alunos egressos que realizaram outro curso após sua formação (35,7%), tem-se que 92,6% o fizeram presencialmente, enquanto 7,4% utilizaram o tipo de ensino a distância – conforme revela o gráfico a seguir.

Gráfico 12 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do outro curso

89,7%

2,9% 7,4%

Presencialmente (em unidade física dopróprio curso)

Presencialmente (in company/no local detrabalho)

A distância (ensino a distância)

Fonte: Pesquisa de Avaliação do Egresso de 2014 do Senac. Departamento Nacional, Senac.

21

Apesar de a pesquisa não apresentar leitura13 para os egressos participantes da Rede EAD Senac e, portanto, não ser possível expandir esse resultado para a população, nesta pesquisa a chance de os egressos da Rede EAD Senac con-tinuarem os estudos por meio de cursos a distância é 19 vezes maior do que para os egressos de cursos presenciais14, ou seja, quem advém de um curso presencial tem chance menor de continuar os estudos a distância comparado ao egresso da Rede EAD. Este fato pode ser uma evidência de que os egressos tiveram uma boa experiência com o ensino a distância no Senac, pois resolveram continuar os estudos nesta mesma modalidade.

Tabela 8 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do curso do Senac e do outro curso realizado

Realização do curso do Senac Realização do outro curso voltado para o mercado de trabalho

Presencialmente A distância Totaln % n % n %

Presencialmente 2.773 94,0% 178 6,0% 2.951 100,0%A distância (Rede EAD) 37 44,5% 46 55,5% 83 100,0%

Total 2.810 92,6% 224 7,4% 3.034 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de pesos para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Os egressos que fizeram outro curso na modalidade presencial apresentaram preferência pelo Senac, entretanto os que realizaram outro curso a distância, em sua maioria, escolheram fazer esse curso em outra instituição (78,0%), indican-do, portanto, que os alunos que procuram curso a distância têm uma taxa de retorno ao Senac menor, se comparado com o presencial.

Estes pontos sobre o ensino EAD, a predisposição em continuar os estudos nesta modalidade e o não retorno dos alunos que procuram cursos a distância para a Instituição, podem ser mais bem investigados em edições futuras desta pesquisa, visto que a amostra não é representativa para a Rede EAD.

Tabela 9 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo tipo de ensino do curso do Senac e do outro curso realizado

Realização do outro curso voltado ao mercado de trabalho

Nome da Instituição onde realizou outro curso voltado para o mercado de trabalho

Senac Outra instituição Total

n % n % n %

Presencialmente (em unidade física do próprio curso) 1.437 52,8% 1.285 47,2% 2.721 89,7%

Presencialmente (in company/no local de trabalho) 51 57,2% 38 42,8% 89 2,9%

A distância (ensino a distância) 49 22,0% 174 78,0% 224 7,4%

Total 1.537 50,7% 1.497 49,3% 3.034 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de pesos para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

13 Erro amostral maior que 0,05.

14 Odds ratio (OR) é a razão de chance entre eventos (AGRESTI, 2012). Neste caso,

22

Com o intuito de analisar a área do outro curso realizado pelos egressos, verifica-se que as mais demandadas foram: Gestão (24,3%), Beleza (14,0%), Informática (12,7%) e Saúde (10,8%).

Gráfico 13 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo área do outro curso

24,3%

14,0%

12,7%

10,8%

7,1%

5,5%

4,9%

4,0%

3,2%

2,9%

2,3%

2,3%

2,1%

1,3%

1,1%

0,7%

0,4%

0,3%

0,1%

0,1%

Gestão

Beleza

Informática

Saúde

Educação

Comércio

Gastronomia

Outra

Produção de alimentos

Infraestrutura

Moda

Segurança

Hotelaria e Turismo

Artes

Meio ambiente

Comunicação

Design

Direito

Não sabe responder

Telecomunicações

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Analisando conjuntamente o segmento do curso realizado no Senac e a área do outro curso realizado pelo egresso, foi possível verificar se os egressos que fizeram outro curso continuaram na área de formação do Senac. Sendo assim, tem-se que:

• Os egressos do segmento de Beleza tiveram a maior taxa de retorno à área do curso, visto que 65,5% dos que con-tinuaram os estudos fizeram outro curso na área de Beleza. Destaca-se também que 8,9% e 7,1%, dos egressos do segmento de Beleza que continuaram os estudos foram para as áreas de Gestão e de Saúde, respectivamente.

• No segmento de Saúde, 47,7% continuaram os estudos na área de Saúde e 52,3% mudaram de área. As outras áreas mais demandadas por estes egressos foram Gestão (14,4%), Beleza (10,5%) e Educação (6,1%).

• Analisando os egressos do segmento de Comércio, um dado chamou atenção: apenas 12,9% dos egressos volta-ram a fazer curso nesta área. A maioria prosseguiu os estudos nas áreas de Gestão (35,1%) e Informática (14,0%). Focando nos egressos do segmento de Gestão, 43,0% continuaram nesta área e 12,0% foram para a área de Informática.

• Dos respondentes do segmento de Informática que continuaram seus estudos, 33,6% voltaram a fazer cursos nesta área e 23,1% fizeram cursos na área de Gestão.

Esses dados são de grande valia, pois podem ajudar a balizar as estratégias de marketing do Senac com seus egressos.

23

Gráfico 14 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, que realizaram curso após Senac, segundo área do outro curso realizado

2,9% 4,4%

14,0% 12,0%

33,6%

8,9%14,4%

35,1%43,0%

23,1%

0,2%

2,4%

4,6%

2,7%6,6%

7,1%

47,7%

7,3%

8,6%6,0%

2,6%

3,3%12,9%

8,5% 5,9%

0,9%

6,1% 2,8%5,8% 5,3%

65,8%

10,5%6,9%

4,3% 4,9%

11,6% 11,1%16,4% 15,1% 14,6%

Segmento beleza Segmento Saúde Segmento Comércio Segmento Gestão Segmento Informática

Outros

Beleza

Educação

Comércio

Saúde

Infraestrutura

Gestão

Informática

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

O quarto capítulo dispõe-se a analisar a situação dos egressos no mercado de trabalho e aferir, em certa medida, sua laboralidade a partir da realização de cursos do Senac.

24

4. Inserção dos egressos do Senac entrevistados no mercado de trabalho

4.1 Situação dos egressos no mercado de trabalho

No momento da realização da pesquisa, 54,9% dos egressos declararam estar trabalhando. Esta seção traz o retrato dos egressos de forma a imprimir perspectivas sobre sua situação e condição no mercado de trabalho.

Gráfico 15 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional

Trabalha

54,9%Não Trabalha

45,1%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Quando se analisa o percentual de egressos ocupados por modalidade de recurso, é possível identificar que este é maior entre os egressos dos cursos comerciais (61,5%) e menor entre os egressos do Pronatec (47,7%). Isto pode estar relacionado com a escolaridade desse público, visto que há mais pessoas com maior nível escolar (no mínimo ensino su-perior incompleto) nos cursos comerciais (44,0%) e menos pessoas com este perfil entre os egressos Pronatec (26,2%).

Gráfico 16 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de recurso

61,5%47,7% 52,1%

38,5%52,3% 47,9%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Comercia l Pronatec PSG

Trabalha Não Trabalha

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

O maior percentual de egressos ocupados é na modalidade de educação profissional SUP (79,8%), conforme espera-do, e é menor entre os alunos provenientes de cursos de Formação Inicial e Continuada (53,7%).

Gráfico 17 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de educação profissional

53,7%79,8%

60,7%

46,3%20,2%

39,3%

FIC SUP TEC

Trabalha Não trabalha

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: os dados da modalidade de educação profissional superior (SUP) devem ser analisados com cautela, visto que o erro amostral para este caso é maior que 5%.

25

Quanto à análise do percentual de egressos ocupados por região, percebe-se que as regiões Norte e Nordeste apre-sentam os menores percentuais de ocupação, 47,3% e 49,6%, respectivamente.

Gráfico 18 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e modalidade de educação profissional

47,3% 49,6%62,3% 66,8% 63,4%

52,7% 50,4%37,7% 33,2% 36,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro‐Oeste

Trabalha Não trabalha

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Os eixos que apresentam maior percentual de egressos ocupados são os eixos: Ambiente e Saúde (59,7%), Turismo, Hospitalidade e Lazer (58,6%) e Desenvolvimento Educacional e Social (56,1%).

Gráfico 19 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e eixo tecnológico

51,2% 52,2% 52,3% 56,1% 58,6% 59,7%

48,8% 47,8% 47,7% 43,9% 41,4% 40,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Produção Cultural eDesign

Informação eComunicação

Gestão e Negócios Desenvolvimento Educacional e Social

Turismo,Hospitalidade e Lazer

Ambiente e Saúde

Trabalha Não trabalha

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: os dados dos demais eixos tecnológicos foram suprimidos, pois o erro amostral era maior que 5%.

A maior parte dos egressos ocupados, no momento da pesquisa, estava empregada com carteira assinada (45,3%). É alto também o percentual de egressos trabalhando por conta própria (autônomo, profissional liberal, microempreen-dedor individual), alcançando mais de ¼ dos egressos ocupados naquele momento (25,9%).

26

Gráfico 20 – Distribuição dos egressos respondentes, que estavam trabalhando no momento da pesquisa, Fase 1, por posição no mercado de trabalho

45,3%

25,9%

11,2%

8,1%

5,0%

3,1%

1,3%

Empregado(a) com carteira assinada

Conta própria

Funcionário(a) público(a)

Empregado(a) sem carteira assinada

Temporário

Outro tipo de vínculo

Empregador

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A partir da distribuição do nível de escolaridade, verifica-se que os egressos ocupados têm escolaridade mais elevada (39,7% com no mínimo nível superior incompleto) do que os egressos que não estavam trabalhando (26,4% com, no mínimo, nível superior incompleto).

Gráfico 21 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por condição profissional e por nível de escolaridade

5,1% 8,2%

50,5%

62,0%

4,7% 3,4%

32,1%24,7%

7,6%1,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Sem escolaridade Fundamental (incompleto ou completo)

Médio (incompleto ou completo) Técnico

Superior (incompleto ou completo) Pós‐graduação (incompleto ou completo)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Importante notar que os egressos, em sua maioria, estavam trabalhando em alguma área pelo menos relacionada ao curso concluído no Senac: 35,1% especificamente na área do curso e 26,5% fora da área, porém com alguma relação.

Gráfico 22 – Distribuição dos egressos respondentes que estavam trabalhando no momento da pesquisa, Fase 1, segundo relação com a área do curso

35,1%

26,5%

38,4%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

Na área do curso realizado no Senac Fora da área do curso realizado noSenac, mas em área relacionada

Fora da área do curso realizado noSenac, sem qualquer relação

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

27

Ademais, 37,2% daqueles que estavam trabalhando fora da área do curso concluído no Senac justificaram essa falta de relação por não terem conseguido trabalho na área, isto é, por fatores exógenos.

Tabela 10 – Distribuição dos egressos respondentes que estavam trabalhando no momento da pesquisa fora da área do curso, Fase 1, segundo motivo

Se trabalha em área diferente do curso realizado no Senac, qual o motivo de não trabalhar na área do curso n %Não conseguiu trabalho na área 667 37,2%Preferiu trabalhar em outra área profissional 431 24,1%O curso não te preparou adequadamente para atuar na área 47 2,6%Perdi o interesse na área depois da realização do curso 22 1,2%O curso foi realizado a lazer ou para desenvolver um hobby 97 5,4%Outro motivo 528 29,5%

Total 1.792 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Conforme apresentado no início do capítulo, 45,1% da amostra dos egressos da Fase 1 declarou não estar trabalhan-do no momento da realização da pesquisa. Destes, apenas 46,7% declararam ter tomado alguma providência para conseguir trabalho nos últimos 30 dias. Portanto, os 53,3% que não estavam trabalhando e não procuraram trabalho não são considerados desocupados15.

Tabela 11 – Distribuição dos egressos respondentes desocupados, Fase 1, por grandes regiões, segundo providência para conseguir trabalho

RegiãoTomou alguma providência para conseguir trabalho nos últimos 30 dias?

Sim Não Totaln % n % n %

Região Norte 568 49,4% 581 50,6% 1.149 100,0%Região Nordeste 641 44,7% 792 55,3% 1.433 100,0%Região Sudeste 243 50,8% 235 49,2% 479 100,0%

Região Sul 132 41,6% 185 58,4% 317 100,0%Região Centro-Oeste 206 44,9% 253 55,1% 460 100,0%

Total 1.791 46,7% 2.047 53,3% 3.838 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Quando questionados sobre os motivos de não estarem trabalhando, 41,0% dos egressos justificaram tal condição em função da falta de oportunidades para tanto. É possível observar ainda uma diferenciação destas razões entre gêneros: ao passo que muitas mulheres abdicam de seus trabalhos remunerados por questões familiares, sendo responsáveis pelo cuidado de familiares ou ainda de terceiros (12,6%), e 22% dos homens declararam que o principal motivo de não esta-rem trabalhando naquele momento era a dedicação exclusiva aos estudos.

15 De acordo com o IBGE, são classificadas como desocupadas, na Pesquisa Nacional por amostras de domicílios contínua (PNAD contínua), as pessoas sem trabalho na semana de referência que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de referência. Consideram-se, também, como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência que não tomaram providência efetiva para conseguir tra-balho no período de 30 dias porque já haviam conseguido o trabalho que iriam começar após a semana de referência.

28

Tabela 12 – Distribuição dos egressos respondentes, desocupados, Fase 1, por sexo, segundo principal motivo para não estar trabalhando

Principal motivo para não estar trabalhando

Sexo do Egresso

Masculino Feminino Total

n % n % n %

Prefere apenas estudar 175 22,0% 329 10,8% 503 13,1%

Questões familiares/precisava ficar em casa/ cuidava de alguém 10 1,3% 382 12,6% 393 10,2%

Foi demitido do último trabalho 28 3,5% 72 2,4% 100 2,6%

Não encontrou trabalho na área de formação 28 3,6% 100 3,3% 128 3,3%

Salário oferecido está abaixo do esperado 4 0,5% 11 0,4% 15 0,4%

Por problemas de saúde 34 4,3% 189 6,2% 223 5,8%

É aposentado ou pensionista 16 2,0% 69 2,3% 85 2,2%

Outro motivo 159 20,1% 658 21,6% 818 21,3%

Falta de oportunidade 339 42,7% 1.234 40,5% 1.573 41,0%

Total 794 100,0% 3.044 100,0% 3.838 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

4.2 Laboralidade transitória

Como explicado na Metodologia, os egressos foram entrevistados após um período maior de tempo, por isso buscou--se avaliar, mais a fundo, a situação daqueles egressos que no momento da pesquisa estavam sem trabalho, mas que, em algum momento – durante ou após o curso – trabalharam, buscando assim dimensionar a laboralidade transitória dos egressos após o curso do Senac.

Dos egressos que não estavam trabalhando no momento da pesquisa, 42,0% chegaram a trabalhar em algum momento durante o curso ou após sua conclusão. Isso quer dizer que, apesar de não serem contabilizados no Indicador de Laborali-dade como pessoas inseridas no mercado de trabalho no período de referência desta análise, estes egressos encontraram alguma oportunidade de trabalho a partir da realização do curso, mesmo que de forma temporária.

Os motivos por terem se desligado do último trabalho são bastante diversos, todavia é perceptível o impacto da crise econômica que já emergia em 2014, visto que 22,7% responderam fatores relacionados a ela, tais como corte de gastos/redução de quadros, falência da empresa, encerramento das atividades da empresa no setor, demissão em massa pelas empresas ou a própria crise. Entretanto, destaca-se que 15,2% deles se desligaram do último emprego por término de contrato, fator que pode inclusive estar relacionado com a crise, visto que no momento de crise há um aumento da não renovação e não efetivação dos contratos temporários. Outro fator relevante foram as razões pessoais (13,3%), bem como familiares, saúde e gravidez.

29

Tabela 13 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1 que apresentaram laboralidade transitória, por motivo de desligamento do último trabalho

Motivo de desligamento do último trabalho n %Outra razão 390 24,2%Término de contrato/trabalho temporário 245 15,2%Foi demitido, por conta das demissões em massa da empresa 221 13,7%Razões pessoais 214 13,3%Foi dispensado sem qualquer justificativa 129 8,0%Priorização dos estudos 107 6,6%Foi demitido, porque a empresa fechou ou encerrou as atividades no setor 64 4,0%Foi demitido, por falência da empresa 61 3,8%Pediu demissão, porque mudou de cidade/estado, bairro 49 3,0%Pediu demissão, porque não gostava do trabalho 49 3,0%Pediu demissão, porque recebia salário abaixo do esperado 30 1,9%Crise 18 1,1%Foi demitido por justa causa 12 0,7%Aposentadoria 11 0,7%Mudança de localidade 8 0,5%Não respondeu/Não soube responder 4 0,2%Corte de gastos/redução de quadros 2 0,2%

Total 1.612 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Destaca-se que, dos egressos que apresentaram laboralidade transitória, a maioria (48,6%) era trabalhadores formais (empregados com carteira assinada e funcionários públicos), porém verifica-se uma parcela significativa que tinha posi-ções de trabalho mais suscetíveis à crise, tais como: empregados informais (19,1%), trabalhadores temporários (17,8%), que podem ser provenientes de trabalhos formais ou não, e empreendedores (10,8%).

Tabela 14 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1, que apresentaram laboralidade transitória, por posição no último trabalho

Posição no último trabalho n %Empregado(a) com carteira assinada 756 46,9%Empregado(a) sem carteira assinada 308 19,1%Funcionário(a) público(a) 27 1,7%Temporário 286 17,8%Conta própria 172 10,7%Empregador 2 0,1%Outro vínculo 61 3,8%

Total 1.612 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Entre os egressos que apresentaram laboralidade transitória, 45,3% trabalhavam em áreas sem qualquer relação ao curso do Senac. Percebe-se que este percentual é menor entre os egressos ocupados, visto que 38,4% trabalharam em áreas sem nenhuma relação com o curso16.

16 Percentual apresentado no Gráfico 22, na página 26.

30

Tabela 15 – Distribuição dos egressos respondentes da Fase 1 que apresentaram laboralidade transitória, segundo relação com a área do curso

Último trabalho segundo relação com a área do curso realizado no Senac n %Na área do curso realizado no Senac 542 33,6%Fora da área do curso realizado no Senac, mas relacionada 341 21,1%Fora da área do curso realizado no Senac, sem qualquer relação 730 45,3%

Total 1.612 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Com o entendimento geral da inserção dos egressos do Senac no mercado de trabalho, a próxima seção destina-se a analisar o Indicador de Laboralidade.

4.3 Indicador de Laboralidade

Concentrando-se nos 4.667 (54,9%) egressos que responderam que estavam trabalhando no momento da pesquisa, verificou-se que 49,1% foram admitidos antes, 10,7% durante e 40,1% depois do curso do Senac.

Nacionalmente, o Indicador de Laboralidade foi de 50,9%, ou seja, pouco mais da metade dos egressos ocupados no momento da pesquisa respondeu ter conseguido o emprego durante ou após o curso do Senac. Analisando o indicador por tipo de recurso de oferta, tem-se que os egressos do Pronatec foram aqueles que revelaram maior la-boralidade, 60,8% dos ocupados que realizaram o curso com este tipo de recurso conseguiram emprego durante ou após sua realização.

Quanto aos egressos do Programa de Gratuidade do Senac, verifica-se que 52,1% declararam estar ocupados no mo-mento da pesquisa e, entre estes, 57,1% foram admitidos no trabalho durante ou após o curso Senac, apresentando o segundo maior Indicador de Laboralidade entre os tipos de recurso de oferta.

Apesar de os egressos dos cursos comerciais terem o maior percentual de ocupação (61,5%), seu Indicador de Laborali-dade é o menor (41,6%) – pois a maioria dos egressos de cursos comerciais foi admitida no trabalho antes do curso do Senac (58,4%) – não entrando, portanto, no numerador do cálculo do indicador. Estes fatos mostram que muitas pessoas buscam fazer cursos mesmo empregadas, seja para aprimorar os conhecimentos ou por lazer.

Sendo assim, percebe-se que o Indicador de Laboralidade é maior entre os egressos de cursos gratuitos, PSG e Prona-tec, o que pode ser explicado uma vez que esses cursos, em sua maioria, buscam formar o aluno para uma ocupação.17

Gráfico 23 – Indicador de Laboralidade 2014 nacional e por tipo de recurso de oferta

50,9%

57,1%60,8%

41,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Nacional PSG Pronatec Comercial

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

4.4 Percepção dos benefícios obtidos a partir do curso

Na tentativa de aprimorar a avaliação do impacto dos cursos do Senac sobre a vida profissional dos seus egressos, foi pedido aos respondentes que indicassem quais benefícios foram possíveis de serem obtidos a partir do curso. Sendo os benefícios:

17 Segundo dados da produção educacional Senac, em 2014, as matrículas aprovadas de cursos no PSG se distribuíram da seguinte maneira: Qualificação Profissional (61,5%), Aprendizagem (18,9%), Habilitação Técnica de Nível Médio (5,6%) e outros (14,0%). Já as matriculas aprovadas do Pronatec se concentraram em cursos de Qualificação Profissional (88,9%), seguidas de Programas Instrumentais (6,1%) e Habilitação Técnica de Nível Médio (5,1%).

31

• obtenção de melhores chances para conseguir trabalho/emprego;

• aumento de salário/renda;

• promoção no trabalho18;

• melhora no desempenho do trabalho;

• conquista de nova colocação19; e

• aumento do conhecimento.

Quanto ao conhecimento adquirido a partir da realização do curso, é praticamente unânime a percepção dos egressos em relação à excelência do Senac: 98,1% admitiram que ampliaram seu conhecimento. Ademais, 82,3% declararam que o curso realizado foi benéfico para incrementar seu desempenho no trabalho, independentemente da área do curso.

Mais da metade dos egressos inseridos no mercado de trabalho teve a percepção de que obteve melhores chances para conseguir emprego a partir do curso do Senac (64,2%), entretanto, entre os egressos desocupados, o percentual se altera, visto que neste caso 57,3% tiveram a mesma percepção. Isso pode ser explicado porque, uma vez empregado, o egresso pode encontrar maior facilidade de trocar de posição ou trabalho devido à sua rede de contatos.

Gráfico 24 – Distribuição dos egressos respondentes, Fase 1, por benefícios obtidos e situação profissional

98,1%

61,1%

98,6%

64,2%

97,5%

57,3%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Ampliou o conhecimento Obteve melhores chances para conseguir emprego

Total

Egressosempregados

Egressos nãoempregados

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Dos egressos ocupados, 42,7% declararam que, a partir da realização do curso do Senac, tiveram aumento na renda ou no salário. Em relação à conquista de nova colocação, ou promoção no trabalho, os benefícios do curso também puderam ser notados: 37,4% e 23,0%, respectivamente.

Gráfico 25 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, por benefícios obtidos no mercado de trabalho a partir do curso do Senac

42,7%

23,0%

37,4%

82,3%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Aumentou salário/renda Obteve promoção no trabalho

Obteve nova colocação Melhorou odesempenho no trabalho

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

De uma maneira geral, os egressos de todos os recursos têm uma avaliação positiva quanto aos benefícios obtidos

18 Ato que consiste em subir de cargo ou alcançar uma categoria mais elevada no local de trabalho.

19 Nesta pesquisa, compreende-se por nova colocação o processo em que uma pessoa obtém outra colocação profissional, seja por meio de mudança de área e/ou empresa ou se recolocando no mercado de trabalho.

32

a partir do curso do Senac. Destaca-se que os benefícios que remetem à percepção dos egressos são os mais bem avaliados (melhora do desempenho no trabalho, ampliação de conhecimento e melhoria nas chances para conseguir trabalho/emprego). Já os demais benefícios (aumento de salário/renda, promoção no trabalho e nova colocação) apre-sentaram menores percentuais, entretanto eles são influenciados por fatores exógenos ao curso. Ressalta-se, ainda, que os alunos egressos dos cursos do PSG, quando comparados com os egressos dos demais recursos, manifestaram maior alcance dos benefícios supracitados, na maioria dos casos.

Gráfico 26 – Distribuição dos egressos respondentes, por benefícios obtidos no mercado de trabalho a partir do curso do Senac

58,2%39,2%

22,6%

81,3%

34,5%

97,7%

62,7%44,4%

21,8%

79,3%

36,8%

98,8%

63,1%46,2%

24,1%

85,1%

41,4%

98,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

Melhores chances paraconseguir

trabalho/emprego

Aumento desalário/renda

Promoção no trabalho Melhora do desempenhono trabalho

Nova colocação Ampliar conhecimento

Comercial Pronatec PSG

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: para os benefícios (Aumento de salário/renda, melhora no desempenho do trabalho e Obtenção de nova colocação) só estão sendo considerados os egressos empregados. A despeito dos demais estão sendo considerados todos os egressos respondentes.

Com o intuito de mensurar o impacto do curso na vida profissional dos egressos, foi construído um indicador que con-siste no percentual de egressos empregados que obtiveram, a partir do curso, pelo menos um dos seguintes benefícios: aumento de salário/renda, promoção no trabalho ou obtenção de nova colocação.

É possível verificar que 55,7% dos egressos conseguiram obter pelo menos um dos benefícios supracitados, o que evidencia a influência positiva dos cursos do Senac na vida profissional dos seus egressos.

Quando se analisa este indicador frente ao período de admissão no atual emprego, é possível verificar que a influência do curso é maior entre os egressos que foram admitidos nos empregos durante ou após o curso do Senac. Entretanto, os egressos que foram admitidos no trabalho atual antes do curso do Senac, apesar de não serem contabilizados no numerador do Indicador de Laboralidade, tiveram suas vidas profissionais impactadas positivamente pelo curso do Senac, pois 45,5% deles conseguiram pelo menos um benefício ligado diretamente à vida profissional.

Gráfico 27 – Indicador de benefícios profissionais por período de admissão no emprego

55,7%

45,5%

73,5%

63,4%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Nacional Admissão no empregoantes do curso

Admissão no empregodurante o curso

Admissão no empregoapós o curso

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

33

O indicador de benefícios profissionais por recurso foi bastante homogêneo, entretanto destaca-se que os egressos do Programa de Gratuidade do Senac apresentaram maior percentual de obtenção de benefícios a partir do curso do Senac, visto que 59,7% dos egressos empregados obtiveram aumento de salário/renda, promoção no trabalho e/ou nova colocação.

Gráfico 28 – Indicador de benefícios profissionais por recurso

52,2%56,4%

59,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Comercial Pronatec PSG

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Quando as respostas dos egressos sobre os objetivos para a realização do curso e o resultado dos benefícios obtidos a partir do curso são analisadas em conjunto, verifica-se que os egressos, em sua maioria, atingiram seus objetivos20:

• praticamente todos (98,4%) os egressos conseguiram atingir seu objetivo de ampliar o conhecimento e/ou dar continuidade aos estudos;

• 94,0% dos egressos ocupados que buscavam melhorar o desempenho no trabalho conseguiram atingir esse ob-jetivo;

• 68,2% dos egressos ocupados que buscavam aumentar salário/renda obtiveram esse incremento; e

• 64,6% dos que buscavam melhorar as chances para conseguir trabalho/emprego tiveram a percepção de que o curso ajudou a aumentar suas chances.

Tabela 16 – Distribuição dos egressos respondentes por benefícios obtidos e por objetivo de realização do curso

Principal objetivo para a realização do curso

Benefícios obtidos a partir do curso do Senac

Obteve melhores chances para conseguir

trabalho/emprego

Aumentou salário/renda

Melhorou o desempenho do

trabalho

Ampliou o conhecimento

Obteve nova colocação

Obter melhores chances para conseguir trabalho/emprego 64,6% 45,5% 82,3% 97,9% 40,9%

Aumentar o salário/renda 66,8% 68,2% 82,2% 97,2% 40,7%

Melhorar o desempenho do trabalho 66,1% 47,6% 94,0% 98,5% 40,5%

Ampliar o conhecimento/dar continuidade aos estudos 57,7% 37,2% 81,3% 98,4% 32,3%

Mudar a área de atuação/obter nova colocação 61,2% 46,2% 71,0% 97,7% 41,7%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: para os benefícios (Aumento de salário/renda, melhora no desempenho do trabalho e obtenção de nova colocação) só estão sendo considerados os egressos empregados. A despeito dos demais, estão sendo considerados todos os egressos respondentes.

20 A pergunta “Principal objetivo para a realização do curso (questão 10 do questionário da fase 1)” apresentava diferentes alternativas, que, por sua vez, eram compa-tíveis com as perguntas sobre os “Benefícios obtidos a partir do curso (questão 20 do questionário da fase 1)”, possibilitando uma análise conjunta dessas perguntas.

34

5. Perfil dos egressos empreendedores

Conforme mencionado previamente, os empreendedores compreendem 14,9% dos entrevistados nesta pesquisa, con-siderando trabalhadores por conta própria, empregadores e autônomos. Focando nos egressos ocupados, o percentual de empreendedores aumenta para 27,2%.

À primeira análise, observa-se que os empreendimentos são, quase em sua totalidade, constituídos por trabalhadores por conta própria. Distinguindo-se os empreendedores por sexo, nota-se que as mulheres são a maioria entre eles, reflexo de sua representatividade na amostra, e trabalham por conta própria (92,9%). Entre os homens destaca-se que 16,2% são empregadores, enquanto apenas 5,8% das mulheres encontram-se na mesma condição.

Tabela 17 – Distribuição dos egressos respondentes, empreendedores, Fase 1, por ocupação no negócio

Qual é a sua ocupação no negócio?

Sexo do Egresso

Masculino Feminino Total

n % n % n %

Empregador 51 16,2% 56 5,8% 107 8,4%

Cooperativado 4 1,3% 6 0,6% 10 0,8%

Trabalhador por conta própria 255 81,0% 887 92,9% 1.142 90,0%

Não remunerado 5 1,5% 6 0,6% 11 0,8%

Total 315 100,0% 955 100,0% 1.270 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Dividindo os egressos ocupados em empreendedores e não empreendedores, verifica-se que a idade dos egressos empreendedores é superior, pois 68,7% deles são adultos contra 53,4% dos não empreendedores. Cabe destacar ainda que há mais idosos entre os empreendedores (3,2%) do que entre os ocupados não empreendedores (0,6%), o que reitera a ideia de expandir ou implementar cursos voltados para o público idoso, inclusive voltados para o em-preendedorismo.

Focando no público jovem, verifica-se que eles são bem mais expressivos entre os egressos não empreendedores, pois 28,1% são jovens entre os empreendedores, contra 46,1% entre os egressos ocupados não empreendedores. Isto pode ser explicado pelo acesso restrito ao crédito pelos mais jovens no Brasil.

Gráfico 29 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, por empreendedorismo e por faixa etária

3,1%

9,2%

15,8%

18,7%

16,5%

13,6%

10,0%

5,8%

4,1%

2,4%

0,7%

0,1%

7,8%

19,4%

18,8%

16,7%

12,8%

9,6%

7,1%

5,0%

2,2%

0,4%

0,2%

0,0%

30% 20% 10% 0% 10% 20% 30%

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 a 74 anosEmpreendedores 

27,2% egressos ocupadosNão Empreendedores 

72,8% egressos ocupados

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

35

O nível de escolaridade dos egressos ocupados não empreendedores é mais alto do que o dos empreendedores, visto que 43,4% têm pelo menos nível superior incompleto entre os não empreendedores versus 29,5% entre os empreen-dedores.

Gráfico 30 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, por empreendedorismo e por escolaridade

0,2% 0,0%

9,2%3,6%

57,4%

47,9%

3,7% 5,1%

24,4%

34,9%

5,1%8,5%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Empreendedor Egressos Ocupados não empreendedores

Sem escolaridade Fundamental (incompleto ou completo)

Médio (incompleto ou completo) Técnico

Superior (incompleto ou completo) Pós‐graduação (incompleto ou completo)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Os egressos dos eixos Ambiente e Saúde, Produção Cultural e Design, e Turismo, Hospitalidade e Lazer apresentaram maior predisposição a empreender, visto que 23,9%, 23,1% e 20,4%, respectivamente, de seus egressos são empre-endedores. Sendo assim, os egressos podem, a partir do curso, ter sido impulsionados a abrir seus negócios ou bus-cado o Senac com o intuito de se aperfeiçoarem. Tal resultado pode indicar que o mercado de trabalho nestes eixos educacionais é mais propenso às atividades empreendedoras.

Gráfico 31 – Distribuição dos egressos ocupados, Fase 1, segundo empreendedorismo e eixo tecnológico

92,4% 90,6% 90,6% 79,6% 76,9% 76,1%7,6% 9,4% 9,4% 20,4% 23,1% 23,9%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

DesenvolvimentoEducacional e Social

Informação eComunicação

Gestão e Negócios Turismo, Hospitalidadee Lazer

Produção Cultural eDesign

Ambiente e Saúde

Não Empreendedores Empreendedores

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Em relação aos motivos para abertura do negócio, pode-se dizer que as razões são bastante diversas entre os egressos empreendedores. Grande parte, no entanto, foi levada a empreender pela expectativa de incrementar a renda (16,9%) – especialmente entre as mulheres. Identifica-se, também, que o desemprego figura como um dos quatro maiores motivos para abertura do negócio (15,7%), caracterizando o empreendedorismo por necessidade.

Entre as mulheres, especificamente, a possibilidade de acumular dupla jornada, em função da responsabilidade como cuidadora do lar e de dependentes, também foi citada em 10% dos casos como a principal motivação para abertura do empreendimento. Esta pode ser conjugada a outro motivo citado entre elas: o horário flexível.

36

Tabela 18 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por motivo de abertura do negócio

Principal motivo para abertura do negócio

Sexo do Egresso

Masculino Feminino Total

n % n % n %

Outro motivo 66 20,8% 166 17,4% 232 18,3%

Para aumentar a minha renda 51 16,3% 163 17,1% 215 16,9%

Preferia trabalhar como autônomo 59 18,8% 153 16,0% 212 16,7%

Estava desempregado 47 15,0% 152 15,9% 199 15,7%

Identificou uma oportunidade 34 10,7% 89 9,4% 123 9,7%

Possibilidade de conciliar com afazeres domésticos e cuidados com filhos ou parentes 8 2,4% 94 9,9% 102 8,0%

Tinha experiência anterior no ramo 30 9,6% 68 7,1% 98 7,7%

Horário flexível 7 2,2% 38 4,0% 45 3,5%

Não abriu, herdou/ganhou 8 2,4% 19 2,0% 27 2,1%

Estava insatisfeito no emprego 5 1,4% 11 1,2% 16 1,2%

Tinha capital 1 0,5% 0 0,0% 1 0,1%

Total 315 100,0% 955 100,0% 1.270 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

As duas próximas seções são direcionadas a analisar as principais características de seus estabelecimentos, avaliando, ainda, suas percepções em torno da realização dos cursos do Senac e o impacto percebido.

5.1 Características dos estabelecimentos

Os estabelecimentos dos egressos empreendedores são de diferentes áreas econômicas, conforme o gráfico 32, po-rém destaca-se que 27,3% são da área de Beleza (salão de beleza, depilação, entre outros). Curioso notar que 16,4% destes egressos não souberam definir especificamente sua área de atividade econômica.

Gráfico 32 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1,por atividade econômica

27,3%

16,4%

14,6%

10,6%

5,7%

4,6%

3,8%

3,8%

3,6%

2,0%

1,8%

1,8%

1,6%

1,0%

0,8%

0,7%

0,0%

Beleza (salão de beleza e depilação)

Não sei responder

Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

Outra

Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

Moda (confecção e costura)

Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

Gastronomia (restaurante, bar etc.)

Infraestrutura (conservação e zeladoria condominiais e serviços domésticos)

Saúde (consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

Construção civil

Informática (técnico em informática e serviços de TI)

Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

Design (design de Interiores)

Hotelaria e Turismo (Hospedagem e serviços turísticos)

Indústria

Segurança (segurança do trabalho)

37

Observou-se que 67,5% dos empreendimentos operam na informalidade, pois declararam não possuir CNPJ. Três em cada quatro empreendimentos destes egressos de 2014, com algum tipo de registro comercial, podem ser conside-rados de pequeno porte no que se refere ao seu faturamento anual de até R$ 60 mil, conforme limita o registro de microempreendedor individual (MEI). Outros tipos de registro também foram listados, mas em pequenas proporções do público, tais como sociedades e cooperativas.

Tabela 19 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por tipo de registro

Tipo de registro do negócio n %

Microempreendedor Individual (MEI) 306 75,2%

Outro 32 7,8%

Sociedade Empresária (Limitada, em Nome Coletivo, em Comandita Simples, em Comandita por Ações) 28 6,9%

Sociedade Simples (Pura, Limitada, em Nome Coletivo, em Comandita Simples) 18 4,5%

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresária, de Natureza Simples) 13 3,1%

Sociedade de Economia Mista 4 0,9%

Associação sem Fins Lucrativos 2 0,5%

Consórcio (simples, de sociedades) 2 0,4%

Organização Religiosa 1 0,4%

Sociedade Anônima (aberta ou fechada) 1 0,2%

Cooperativa 1 0,1%

Fundação Privada 0 0,0%

Organização Social 0 0,0%

Associação Privada 0 0,0%

Total 406 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Uma característica dos empreendimentos dos egressos é que 43,7% operam seus negócios no próprio domicílio e ¼ comercializam ou prestam seus serviços no domicílio do cliente ou local designado por ele, tratando-se, em sua maio-ria, de pequenos empreendimentos.

Gráfico 33 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por local de atendimento do empreendimento

43,7%

25,5%

18,0%

5,8%

2,6%

2,3%

1,4%

0,7%

No próprio domicílio

No domicílio do cliente ou em local designado por ele

Loja, oficina, escritório etc.

Em via ou área pública com ponto fixo

Outros

Em via ou área pública sem ponto fixo

Em veículo automotor

No domicílio do sócio

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A despeito da proeminência de e-commerce para os negócios no Brasil e no mundo, apenas ¼ destes egressos comer-cializam suas mercadorias e serviços por meio da internet. Entre os principais canais de venda estão as redes sociais, como Facebook ou Instagram (56,0%). Também nota-se uma importância relativa do WhatsApp (aplicativo de celular) neste tipo de venda (21,0%). Isto é, comercializam basicamente através de canais, cujo custo de manutenção é consi-deravelmente baixo. Apenas 7,5% mantêm site próprio para venda.

Para grande parte destes egressos que utilizam ferramentas de e-commerce, as vendas on-line já correspondem a pelo menos metade do total de vendas – caracterizando a grande importância deste tipo de comércio para seu fatu-ramento.

38

Gráfico 34 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, por canais de e-commerce

56,0%

21,0%

7,5%4,5% 4,5% 3,7% 2,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Redes sociais(Instagram,

Facebook etc.)

WhatsApp Site próprio Telefone Outro Email Site de terceiros(Mercado Livre, Elo7

etc.)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

5.2 Percepção dos empreendedores sobre o curso do Senac

Nota-se que a realização do curso do Senac teve grande importância para constituição destes empreendimentos, ou ao menos no estímulo do espírito empreendedor: 38,0% revelaram que o curso realizado foi decisivo para abertura do negócio, e para outros 15,3%, o curso teve ao menos alguma importância. Ou seja, pode-se afirmar que pelo menos para metade destes empreendedores fazer o curso do Senac foi considerável para tal realização. Em paralelo, 27,5% já tinham o negócio estruturado antes de ingressar no curso do Senac.

Em uma análise por recurso, verifica-se que o curso do Senac foi ainda mais relevante para os egressos do PSG, pois 62,0% dos empreendedores deste recurso admitiram que o curso teve influência total ou parcial na abertura do ne-gócio.

Tabela 20 – Distribuição dos egressos empreendedores, Fase 1, segundo importância do Senac na abertura do negócio

O curso realizado no Senac influenciou na abertura do negócio

Recurso

Comercial Pronatec PSG Total

n % n % n % n %

Sim, um pouco 80 14,0% 32 15,1% 81 16,9% 194 15,3%

Sim, foi fundamental 187 32,5% 79 36,9% 216 45,1% 482 38,0%

Não, abri o negócio antes da realização do curso do Senac 185 32,2% 62 28,7% 101 21,2% 348 27,5%

Não se relaciona 114 19,9% 41 18,9% 77 16,2% 232 18,3%

Não sei responder 8 1,5% 1 0,4% 3 0,6% 12 0,9%

Total 575 100,0% 215 100,0% 478 100,0% 1268 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Nota: devido ao arredondamento em função da atribuição de peso para cada observação, os valores absolutos podem divergir no somatório.

Considerando a contribuição do curso segundo as marcas formativas para as habilidades, atitudes e valores dos egres-sos empreendedores no exercício de suas atividades, estes avaliaram de forma muito positiva a formação no Senac. Destacam-se a influência na melhoria de sua atitude colaborativa, com avaliação 9,16 em 10, e em relação à atitude sustentável, com avaliação 8,79.

39

Gráfico 35 – Média das avaliações dos empreendedores segundo contribuição dos cursos por marca formativa

9,168,79 8,78 8,72

8,31

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

8,00

8,50

9,00

9,50

Atitude colaborativa Atitude sustentável Atitude empreendedora Domínio técnico‐científico Visão crítica

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Apresentadas as considerações segundo o entendimento dos egressos do Senac, faz-se necessária a avaliação destes egressos à luz do ponto de vista de seus empregadores. Para tanto, o capítulo seguinte traz uma breve avaliação dos empregadores sobre os egressos e o Senac, enquanto formador de mão de obra profissional.

40

6. Avaliação dos Empregadores sobre os egressos do Senac

Este capítulo apresenta os resultados da segunda fase da pesquisa, realizada com 407 empregadores dos egressos entrevistados na primeira fase. Cabe ressaltar que o objetivo central desta parte da pesquisa foi conhecer a avaliação dos empregadores sobre os egressos do Senac e sobre a Instituição. Para um melhor entendimento destas avaliações, faz-se primordial conhecer estes atores, sobretudo no que se refere aos aspectos de seus negócios e respectivos postos de trabalho nos quais os egressos se inserem.

6.1 Perfil dos empregadores

Os estabelecimentos dos empregadores, em sua maioria (75,7%), realizam atividades de Comércio e Serviços, e 12,3% pertencem à Administração Pública.

Gráfico 36 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo atividade principal da empresa

12,3%1,7%

75,7%

1,7%5,4%

2,2%1,0%

Administração Pública Agricultura

Comércio e Serviços Construção Civil

Indústria ONG

Outra

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Diferentemente dos egressos empreendedores, que concentram-se na área de Beleza, os estabelecimentos dos empre-gadores respondentes da Fase 2 alocam-se nas áreas de Comércio (34,4%) e Gestão (21,1%). Também é relevante a participação destes respondentes na área da Educação (13,6%).

Gráfico 37 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo área de atuação da empresa

34,4%

21,1%

13,6%

8,8%

6,2%

4,5%

4,2%

2,6%

2,6%

1,6%

0,3%

Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

Saúde (Consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

Hotelaria e Turismo (hospedagem, serviços turísticos)

Beleza (salão de beleza e depilação)

Gastronomia (Restaurante, bar etc.)

Informática (técnico em informática e serviços de TI)

Moda (confecção e costura)

Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

Segurança (Segurança do trabalho)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Os respondentes da Fase 2 estão bem distribuídos entre as empresas de diferentes portes, de acordo com o número de funcionários: 29,5% dos empregadores respondentes estão alocados em microempresas (até nove funcionários), enquanto

41

outros 26,3% encontram-se em empresas de grande porte (mais de 100 empregados). A distribuição de empregadores entrevistados se aproxima da distribuição de funcionários por porte de empresas, em nível nacional, especificamente neste setor21: 24,9% estão empregados em microempresas, 28,4% em pequenas empresas, 9,5% em empresas de médio porte e 37,2% em empresas de grande porte.

Gráfico 38 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo porte da empresa

29,5%

19,4%

12,5% 12,3%

26,3%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

Até 9 empregados(micro)

De 10 a 24empregados(pequena)

De 25 a 49empregados(pequena)

De 50 a 99empregados(média)

Mais de 100empregados(grande)

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Interessante notar que nestes estabelecimentos a escolaridade predominante é o Ensino Médio (em 53,6% destes). Já em 28,3% das empresas predominam os funcionários com Ensino Superior, conforme aponta o gráfico a seguir.

Gráfico 39 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, segundo escolaridade predominante dos funcionários da empresa

53,6%28,3%

7,1%5,2%

4,2%1,2% 0,5%

Ensino médio

Ensino superior

Ensino fundamental

Não sei

Técnico

Pós‐Graduação

Sem formação

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

A exemplo dos egressos empreendedores, nota-se somente uma pequena proporção dos empregadores que comer-cializam mercadorias ou serviços pela internet – somente 21,6% deles. Dentre os que utilizam ferramentas de vendas on-line, destacam-se o site próprio (em 61,4% dos casos), que indica um maior investimento neste tipo de comércio, em comparação ao realizado pelos egressos. No entanto, as vendas on-line correspondem a menos da metade do faturamento da empresa ou têm pouca importância no seu volume total (em 40,4% ou 25,8% dos casos).

6.2 Avaliação dos empregadores sobre os egressos

As avaliações sobre o desempenho profissional dos egressos formados no Senac foram bem positivas: 49,6% avalia-ram como Ótimo e 38,1% como Bom. Cabe ressaltar que 49,3% dos empregadores que avaliaram positivamente os egressos declararam também que a Instituição foi fundamental para o bom desempenho do seu empregado.

Além disso, apesar de a maioria dos empregadores ter considerado o desempenho dos egressos equivalente aos demais profissionais, 30,0% avaliaram que os egressos do Senac apresentam desempenho superior aos profissionais formados por outras instituições. Corroborando a imagem positiva da Instituição, verifica-se que, entre os empregado-res que avaliaram o desempenho profissional como superior aos demais, 86,1% atribuíram este diferencial à formação profissional pelo Senac.

21 Dados referentes à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2015 (BRASIL, 2016).

42

Destaca-se também que uma parcela de 14,0% dos respondentes não soube comparar o desempenho dos egressos com os demais profissionais.

Gráfico 40 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, por categoria de comparação do desempenho profissional do egresso com os demais profissionais

30,0%

54,1%

2,0%

14,0%

Superior (o desempenho do egresso é superior)

Equivalente

Inferior

Não sei

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Entretanto um ponto de atenção foi que 65,4% dos empregadores afirmaram que os egressos necessitam aprimorar algum aspecto. Sendo os mais citados: conhecimento técnico (38,0%) e relação interpessoal/comercial (23,7%).

Tabela 21 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, que afirmaram que os egressos têm que melhorar, por aspectos a aprimorar

Aspectos a melhorar n %

Conhecimento técnico e atualização de conhecimentos 101 38,0%

Relação interpessoal/comercial 63 23,7%

Iniciativa/atitude/empreendedorismo/criatividade 32 12,0%

Outros 27 10,2%

Desenvolvimento pessoal (agilidade, atenção, paciência, compromisso etc) 23 8,6%

Visão análitica/crítica 13 4,9%

Ética 5 1,9%

Experiência 2 0,8%

Total 266 100,0%

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

Um dos aspectos que os egressos necessitam aprimorar também foi evidenciado no ato da contratação de um funcio-nário por parte do gestor: 25,6% dos empregadores destacaram a postura profissional como o fator que mais influen-cia a contratação de um funcionário. Outro fator que ficou em destaque foi a experiência profissional (25,3%). Este resultado está em consonância com a pesquisa de Demanda Atual (2015-2016), visto que os empresários apontaram como as maiores dificuldades enfrentadas no momento da contratação: 1º) falta de conhecimento técnico: 48,2%; 2º) falta de experiência profissional: 31,9%; e 3º) problemas de comportamento e postura pessoal: 22,9%.

Cabe ressaltar que, além do conhecimento técnico, os cursos do Senac prezam por trabalhar junto aos alunos a postura profissional, principalmente em cursos alinhados ao Modelo Pedagógico Senac, visto que a Atitude Colaborativa é uma das Marcas Formativas do Senac, que procura formar o indivíduo como um agente colaborador em seu ambiente de trabalho, que preza pelo compartilhamento de informações e pela comunicação de maneira clara, precisa e assertiva.

Dentre os empregadores que, souberam responder sobre o recrutamento do egresso do Senac (85,3%), tem-se um dado que reforça a boa imagem da Instituição, pois 34,9% dos empregadores revelaram que o fato de o profissional ter sido egresso do Senac influenciou (de forma fundamental ou parcial) a contratação do funcionário. Além disso, 96,1% dos respondentes contratariam novamente um egresso do Senac.

Um dos indicativos da valorização da educação profissional formal é a remuneração dos trabalhadores. Desta forma, verificou-se que 8,8% dos empregadores não souberam responder se costumam remunerar mais o funcionário com certificação técnica. Entre os que souberam responder, a opinião ficou dividida, visto que 49,1% afirmaram remunerar mais o funcionário com certificação técnica comparativamente ao funcionário sem certificação e 50,9% não diferen-ciam a remuneração por este quesito.

43

Quanto ao entendimento dos empregadores sobre as certificações dos cursos a distância, 65,1% afirmaram valorizar da mesma forma estes cursos e os presenciais, demonstrando o reconhecimento do mercado de trabalho sobre o ensino a distância.

Gráfico 41 – Distribuição dos empregadores dos egressos respondentes, Fase 2, por valorização de cursos a distância versus cursos regulares presenciais.

34,9%

65,1%

Não

Sim

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

6.3 Avaliação dos empregadores sobre as marcas formativas

As marcas formativas são características que procuram ser evidenciadas nos alunos ao longo do processo ensino/aprendizagem. Com o Modelo Pedagógico Senac, as Marcas Formativas foram reformuladas e espera-se que o profis-sional formado pelo Senac evidencie domínio técnico-científico em seu campo de atuação, tenha visão crítica sobre a realidade e as ações que realiza e apresente atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas.

Quando foi solicitado aos empregadores que avaliassem o desempenho dos egressos de acordo com as marcas forma-tivas do Senac, percebeu-se que as médias foram elevadas, todas acima de 8. A atitude colaborativa dos egressos foi a mais bem avaliada e a visão crítica obteve a menor avaliação.

Gráfico 42 – Média das avaliações dos empregadores quanto ao desempenho dos egressos de acordo com as marcas formativas

9,03 8,97

8,40 8,348,15

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

8,00

8,50

9,00

9,50

Atitude colaborativa Atitude sustentável Domínio técnico‐científico

Atitudeempreendedora

Visão crítica

Média da nota das marcas formativas

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

O aluno do Senac deve possuir domínio técnico, visão crítica e atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas. Desta forma, as marcas formativas são trabalhadas de maneira indissociável no processo pedagógico. Entretanto, foi solicitado aos empregadores que classificassem por ordem de importância as marcas formativas, com o único objetivo de conhecer a visão do mercado de trabalho sobre esses temas. Observou-se que o domínio técnico (36,1%) e a atitu-de colaborativa (35,1%) foram os requisitos mais importantes para o profissional que eles buscam em suas empresas. Destaca-se que a postura profissional também apareceu como requisito mais importante, à luz dos empresários, na Pesquisa da Demanda Atual da Educação Profissional (2015-2016).

44

Gráfico 43 – Distribuição percentual dos quesitos avaliados como mais importantes na visão dos empregadores

36,1% 35,1%

17,9%

5,7% 5,2%

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

Domínio técnico‐científico

Atitude colaborativa Atitudeempreendedora

Atitude sustentável Visão crítica

Mais Importante

Fonte: Gerência de Prospecção e Avaliação Educacional.

45

7. Considerações finais

A Pesquisa de Avaliação do Egresso do Senac de 2014 foi realizada a fim de verificar diferentes aspectos sobre esses egressos, como o perfil socioeconômico, o alcance dos benefícios obtidos a partir do curso e seu desempenho pro-fissional. Dessa forma, por meio de um dos resultados, foi possível avaliar que a principal expectativa era a ampliação do conhecimento, objetivo que foi alcançado por 98% dos alunos com esta perspectiva. Outros egressos indicaram finalidades diretamente voltadas à vida profissional, tais como: melhores chances para conseguir emprego, aumento de salário e promoção no trabalho. Embora essas expectativas estejam sujeitas a fatores exógenos ao curso, visto que dependem diretamente da dinâmica do mercado de trabalho, ainda assim uma parcela dos egressos alcançou o resul-tado procurado com o curso.

Outro produto da pesquisa, que permite aos gestores do Senac elaborar ações estratégicas de retenção dos alunos, se relaciona com a demanda por cursos futuros. Nesta perspectiva, observa-se que há a intenção, por parte da maioria dos egressos, de continuar os estudos, tornando-se potenciais clientes do Senac. Destes, cerca de 40% expressaram seu interesse em prosseguir os estudos na Instituição, porém, como ponto de atenção, metade ainda não decidiu em qual instituição de ensino irá retomar os estudos, podendo ser absorvidos pela concorrência.

Destaca-se, também, um olhar minucioso para a performance do egresso no mercado de trabalho diante da recessão econômica observada nos anos de 2015 e 2016, com impacto sobre a empregabilidade. Além da condição profissional, no momento da pesquisa, procurou-se capturar o motivo de o egresso não estar trabalhando, assim como sua laborali-dade transitória, visto que 42% dos desocupados trabalharam em algum momento durante ou após o curso, sendo um indício de que, mesmo de forma temporária, eles conseguiram emprego.

A laboralidade, principal indicador que busca medir a entrada do aluno no mercado de trabalho, mostrou que 50,9% dos ocupados conseguiram emprego durante ou após o curso do Senac. Importante reforçar que o índice nacional é impactado pela modalidade de recurso comercial, geralmente com menor laboralidade, por ofertar, em sua maioria, cursos não vinculados a uma ocupação. Quando avaliado os cursos de gratuidade, o indicador sinaliza uma maior ab-sorção dos alunos do Senac no mercado de trabalho, na medida em que 85% de suas matrículas estão vinculadas a cursos que formam para uma ocupação.

Desta forma, neste cenário adverso, onde a taxa de desemprego dobrou entre os anos de 2014 e 2016, adicionou-se a esta pesquisa uma nova variável a ser investigada: o egresso empreendedor. Da amostra total de alunos, 15% infor-maram a abertura do negócio. Apesar da recessão econômica, apenas 15,7% dos empreendedores foram motivados a abrir seu próprio negócio devido ao desemprego. Por outro lado, destacaram-se como os maiores propulsores do empreendedorismo a expectativa de incrementar a renda (16,9%) e a preferência pela autonomia no trabalho (16,7%). Cabe ressaltar que, entre os empreendedores, a maioria são trabalhadores por conta própria (90,0%) e 67,5% não têm CNPJ. Os resultados encontrados permitem um olhar mais atento do Senac quanto a este segmento de alunos, podendo possibilitar o desenvolvimento de ações específicas para este público.

Na perspectiva de analisar o desempenho dos egressos em seu ambiente de trabalho, na segunda fase da pesquisa, verificou-se que 87,7% dos empregadores avaliaram o desempenho profissional dos egressos do Senac de forma positiva. Além disso, destes empregadores, 43,2% declararam também que a Instituição foi fundamental para o bom desempenho dos seus empregados e 96,1% contratariam novamente um egresso do Senac, ratificando, portanto, a imagem positiva da Instituição junto ao mercado de trabalho.

Os dados apresentados nesta edição da pesquisa evidenciam o impacto positivo dos cursos na vida profissional dos egressos da Instituição e a satisfação dos alunos com os cursos realizados. Destacam-se como oportunidades de atuação do Senac: a retenção dos alunos e a educação profissional com foco no empreendedorismo. Além disso, a pesquisa traz importantes subsídios que podem contribuir para aprimorar a proposta educacional do Senac, que tem como espinha dorsal a implementação integral do Modelo Pedagógico.

46

8. Referências

AGRESTI, Alan. Categorical data analysis. 3rd. ed. Hoboken: John Wiley & Sons. 2012.

BARROS, L. F. W. et al. Estudos e tratamento das variáveis de rendimento no censo demográfico 2010. 2012. Trabalho apresentado no 18. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2012, Águas de Lindóia. Disponível em: <http://www.abep.nepo.unicamp.br/xviii/anais/files/ST35[558]ABEP2012.pdf>

BRASIL. Lei n. 10.741, de 7 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do idoso e da outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 out. 2003.

BRASIL. Lei n. 12.852, de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das politicas publicas de juventude e o sistema nacional de juventude – SINAJUVE. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 ago. 2013.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de Disseminação das estatísticas do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2015. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://bi.mte.gov.br/bgcaged/login.php>.

IBGE. Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/popu-lacao/censo2010/default.shtm>.

IBGE. Projeção da população do Brasil por sexo e idade: 2000-2060. Rio de Janeiro, ago. 2013. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm>.

SENAC. DN. Concepções e princípios. Rio de Janeiro, 2015. (Coleção de Documentos Técnicos do Modelo Pedagógico Senac, 1).

47

50,9%Indicador de Laboralidade

Resumo da pesquisa

50,4% de adultos

47,3% têm Ensino Médio

completo

78,6% são provenientes de

famílias de baixa renda

Carteira assinada (45,3%)

Conta própria (25,9%)

Funcionário público (11,2%)

Egressos Empreendedores

Empregadores

Estabelecimentos do Comércio e Serviços

27,3% são do ramo de

Beleza

67,5% não possuem

CNPJ

90,0% são trabalhadores por

conta própria

consideram o desempenho dos egressos ótimo ou bom

contratariam novamente um egresso do Senac

consideram que o egresso precisa melhorar algum

aspecto:

conhecimento técnico (38,0%)

relacionamento interpessoal

(23,7%)

74,3% 25,7%

54,9%

14,9%

Credibilidade da Instituição

Gratuidade

Recomendação

41,1%

12,6%

11,4%

Motivo da escolha

pelo Senac

Estavam empregados

dos egressos de 2014 são

empreendedores

75,7%

87,7% 96,1%

65,4%

48

49

Anexos

Questionário Egresso – Fase 1

P1. Sexo

1. Masculino

2. Feminino

P2. Idade

1.16 15. 30 29. 44 43. 58 57. 72 71. 86

2. 17 16. 31 30. 45 44. 59 58. 73 72. 87

3. 18 17. 32 31. 46 45. 60 59. 74 73. 88

4. 19 18. 33 32. 47 46. 61 60. 75 74. 89

5. 20 19. 34 33. 48 47. 62 61. 76 75. 90

6. 21 20. 35 34. 49 48. 63 62. 77 76. 91

7. 22 21. 36 35. 50 49. 64 63. 78 77. 92

8. 23 22. 37 36. 51 50. 65 64. 79 78. 93

9. 24 23. 38 37. 52 51. 66 65. 80 79. 94

10. 25 24. 39 38. 53 52. 67 66. 81 80. 95

11. 26 25. 40 39. 54 53. 68 67. 82 81. 96

12. 27 26. 41 40. 55 54. 69 68. 83 82. 97

13. 28 27. 42 41. 56 55. 70 69. 84 83. 98

14. 29 28. 43 42. 57 56. 71 70. 85 84. 99

P3. Poderia nos informar a sua etnia (cor da pele ou raça)?

1. Branca 4. Amarela

2. Parda 5. Indígena

3. Preta 6. Não sei/prefiro não respon-der

P4. Escolaridade

1. Sem escolaridade 6. Técnico

2. Fundamental Incompleto 7. Superior Incompleto

3. Fundamental Completo 8. Superior Completo

4. Médio Incompleto 9. Pós-graduação Incomple-ta

5. Médio Completo 10. Pós-graduação Completa

P5. Em que tipo de escola o(a) sr(a) cursou toda a sua formação?

1. Somente em escola pública

2. Somente em escola particular

3. Maior parte em escola pública

4. Maior parte em escola particular

50

P6. Renda mensal própria (somente do respondente)

1. Até 1 SM (até R$ 880,00)

2. Mais de 1 a 2 SM (R$ 880,01 a R$ 1.760,00)

3. Mais de 2 a 3 SM (R$ 1.760,01 a R$ 2.640,00)

4. Mais de 3 a 5 SM (R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00)

5. Mais de 5 a 10 SM (R$ 4.400,01 a R$ 8.800,00)

6. Mais de 10 a 20 SM (R$ 8.800,01 a R$ 17.600,00)

7. Mais de 20 SM (R$ 17.600,01 ou mais)

8. Prefiro não responder/não sabe

9. Proveniente de programa governamental de transferência de renda (exemplo: Bolsa Família, Bolsa Verde etc.)

10. Sem rendimento

P7. Renda mensal da sua família (soma das rendas de todas as pessoas que moram com o respondente)

1. Até 1 SM (até R$ 880,00)

2. Mais de 1 a 2 SM (R$ 880,01 a R$ 1.760,00)

3. Mais de 2 a 3 SM (R$ 1.760,01 a R$ 2.640,00)

4. Mais de 3 a 5 SM (R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00)

5. Mais de 5 a 10 SM (R$ 4.400,01 a R$ 8.800,00)

6. Mais de 10 a 20 SM (R$ 8.800,01 a R$ 17.600,00)

7. Mais de 20 SM (R$ 17.600,01 ou mais)

8. Prefiro não responder/não sabe

9. Proveniente de programa governamental de transferência de renda (exemplo: Bolsa Família, Bolsa Verde etc.)

10. Sem rendimento

P8. O curso (ler nome do curso na planilha) do Senac foi realizado...

1. Presencialmente (em uma das unidades do Senac)

2. Presencialmente (in company/no local de trabalho)

3. A distância (Rede EAD)

P9. Principal motivo pelo qual escolheu o Senac para realizar o curso:

1. Credibilidade da Instituição 4. Melhor custo/benefício

2. Recomendação de amigos e da família 5. Gratuidade

3. Única instituição que oferecia o curso 6. Outro motivo. Qual? ________________________

51

P10. Qual foi o principal objetivo para a realização do curso?

1. Obter melhores chances para conseguir trabalho/emprego

2. Aumentar o salário/renda

3. Obter promoção no trabalho

4. Melhorar o desempenho do trabalho

5. Sugestão/encaminhamento da empresa

6. Ampliar o conhecimento/dar continuidade aos estudos

7. Mudar a área de atuação/obter nova colocação

8. Lazer ou hobby

9. Outro motivo. Qual? ________________________________________________________________________________

P11. Após o curso realizado (ler nome do curso na planilha), realizou ou realiza outro curso voltado para o mercado de trabalho?

1. Sim

2. Não {PULAR PARA P15}

P12. Nome da Instituição onde realizou ou realiza outro curso voltado para o mercado de trabalho:

1. Senac

2. Outra. Qual? ______________________________________________________________________________________

P13. Este outro curso foi ou é realizado...

1. Presencialmente (em unidade física do próprio curso)

2. Presencialmente (in company/no local de trabalho)

3. À distância (ensino a distância)

P14. Área do outro curso voltado para o mercado de trabalho:

1. Gastronomia (restaurante, bar etc.)

2. Hotelaria e Turismo (hospedagem e serviços Turísticos)

3. Informática (técnico em informática e serviços de TI)

4. Beleza (salão de beleza e depilação)

5. Saúde (consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

6. Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

7. Infraestrutura (conservação e zeladoria condominiais, serviços domésticos)

8. Moda (confecção e costura)

9. Design (design de interiores)

10. Segurança (segurança do trabalho)

11. Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

12. Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

13. Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

14. Outro. Qual? ______________________________________________________________________________________

52

P15. Pretende continuar estudando?

1. Sim

2. Não {PULAR PARA P19}

P16. Tem preferência por alguma instituição para dar continuidade aos estudos?

1. Sim, no Senac

2. Ainda não sei (indiferente)

3. Sim, em outra instituição. Qual? _________________________________________________________________

P17. Local onde pretende realizar este curso:

1. Presencial (em uma unidade física)

2. Presencial (in company/no local de trabalho)

3. À distância (ensino a distância)

P18. Área em que pretende realizar o curso para o mercado de trabalho:

1. Gastronomia (restaurante, bar etc.)

2. Hotelaria e Turismo (hospedagem e serviços Turísticos)

3. Informática (técnico em informática e serviços de TI)

4. Beleza (salão de beleza e depilação)

5. Saúde (consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

6. Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

7. Infraestrutura (conservação e zeladoria condominiais, serviços domésticos)

8. Moda (confecção e costura)

9. Design (design de interiores)

10. Segurança (segurança do trabalho)

11. Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

12. Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

13. Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

14. Ainda não sei

15. Outra (especifique): ________________________________________________________________________________

P19. Atualmente, qual a sua condição profissional:

1. Trabalha

2. Não trabalha

53

P20. Avalie os benefícios obtidos a partir do curso do Senac:

Benefícios Sim NãoNão sabe

responder/ Não se aplica

P20.1 Obteve melhores chances para conseguir trabalho/emprego

P20.2 Aumentou o salário/renda {OPÇÃO NÃO APARECE PARA QUEM RES-PONDEU “NÃO TRABALHA” NA P.19}

P20.3 Obteve promoção no trabalho {OPÇÃO NÃO APARECE PARA QUEM RES-PONDEU “NÃO TRABALHA” NA P.19}

P20.4 Melhorou o desempenho do trabalho {OPÇÃO NÃO APARECE PARA QUEM RES-PONDEU “NÃO TRABALHA” NA P.19}

P20.5 Obteve nova colocação {OPÇÃO NÃO APARECE PARA QUEM RES-PONDEU “NÃO TRABALHA” NA P.19}

P20.6 Ampliou o conhecimento

P20a. Por quê não ampliou o conhecimento? {SOMENTE PARA QUEM RESPONDEU “NÃO” NA P20.6} ________________________________________________________________________________________________

P21. Tomou alguma providência para conseguir trabalho nos últimos 30 dias? {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA” NA P.19}

1. Sim

2. Não

P22. Qual o principal motivo para não estar trabalhando: {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA” NA P.19}

1. Prefere apenas estudar

2. Questões familiares/precisava ficar em casa/cuidava de alguém

3. Foi demitido do último trabalho

4. Não encontrou trabalho na área de formação

5. Salário oferecido está abaixo do esperado

6. Por problemas de saúde

7. É aposentado ou pensionista

8. Outro motivo. Qual? ________________________________________________________________________________

P23. Durante ou após a conclusão do curso do Senac, você trabalhou? {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA” NA P.19}

1. Sim

2. Não {ENCERRAR A ENTREVISTA}

54

P24. Por que razão não está mais trabalhando? {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA” NA P.19}

1. Pediu demissão porque não gostava do trabalho

2. Pediu demissão porque mudou de cidade/estado, bairro

3. Pediu demissão porque recebia salário abaixo do esperado

4. Foi dispensado sem qualquer justificativa

5. Foi demitido por justa causa

6. Foi demitido, por conta das demissões em massa da empresa

7. Foi demitido, por falência da empresa

8. Foi demitido porque a empresa fechou ou encerrou as atividades no setor

9. Outra razão. Qual? ________________________________________________________________________________

P25. Qual foi sua posição neste último trabalho? {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA NA P.19}

1. Empregado(a) com carteira assinada

2. Empregado(a) sem carteira assinada

3. Funcionário(a) público(a)

4. Temporário

5. Conta própria [autônomo(a), profissional liberal, microempreendedor individual – MEI]

6. Empregador

7. Outro vínculo. Qual? _______________________________________________________________________________

P26. O seu último trabalho era: {PERGUNTA NÃO APARECE PARA QUEM RESPONDEU “TRABALHA” NA P.19}

1. Na área do curso realizado no Senac {ENCERRAR A ENTREVISTA}

2. Fora da área do curso realizado no Senac, mas relacionada {ENCERRAR A ENTREVISTA}

3. Fora da área do curso realizado no Senac, sem qualquer relação{ENCERRAR A ENTREVISTA}

P27. O seu trabalho atual é:

1. Na área do curso realizado no Senac {PULAR PARA P29}

2. Fora da área do curso realizado no Senac, mas relacionada {PULAR PARA P29}

3. Fora da área do curso realizado no Senac, sem qualquer relação

P28. Se trabalha em área diferente do curso realizado no Senac, qual o motivo de não trabalhar na área do curso:

1. Não conseguiu trabalho na área

2. Preferiu trabalhar em outra área profissional

3. O curso não te preparou adequadamente para atuar na área

4. Perdi o interesse na área depois da realização do curso

5. O curso foi realizado a lazer ou para desenvolver um hobby

6. Outro motivo (descreva-o):

55

P29. Em que momento você conseguiu o trabalho/atividade remunerada?

1. Antes de fazer o curso do Senac

2. Durante o curso do Senac

3. Após o curso do Senac

P30. Qual é a sua posição no mercado de trabalho?

1. Empregado(a) com carteira assinada

2. Empregado(a) sem carteira assinada

3. Funcionário(a) público(a)

4. Temporário

5. Conta própria [autônomo(a), profissional liberal, microempreendedor individual – MEI] {PULAR PARA P32}

6. Empregador {PULAR PARA P32}

7. Outro tipo de vínculo

P31a. Nome completo da empresa

P31b. Endereço completo da empresa

P31c. Telefone da empresa com DDD (xx)

P31d. Website da empresa

P31e. Nome completo do seu chefe imediato

P31f. Cargo

P31g. Telefone com DDD (xx)

P31h. E-mail

56

Questionário Suplementar – Egressos Empreendedores

P32. Qual é a atividade principal da empresa própria ou para a qual presta serviço:

1. Gastronomia (restaurante, bar etc.)

2. Hotelaria e Turismo (hospedagem e serviços turísticos)

3. Informática (técnico em informática e serviços de TI)

4. Beleza (salão de beleza e depilação)

5. Saúde (consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

6. Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

7. Infraestrutura (conservação e zeladoria condominiais, serviços domésticos)

8. Moda (confecção e costura)

9. Design (design de interiores)

10. Segurança (segurança do trabalho)

11. Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

12. Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

13. Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

14. Indústria

15. Construção civil

16. Não sei responder

17. Outra. Qual? _______________________________________________________________________________________

P33. Qual foi o principal motivo para abertura do negócio?

1. Estava insatisfeito no emprego

2. Estava desempregado

3. Tinha experiência anterior no ramo

4. Preferia trabalhar como autônomo

5. Identificou uma oportunidade

6. Para aumentar a minha renda

7. Tinha capital

8. Horário flexível

9. Possibilidade de conciliar com afazeres domésticos e cuidados com filhos ou parentes

10. Não abriu, herdou/ganhou

11. Outro motivo. Qual? ________________________________________________________________________________

P34. Seu negócio possui CNPJ? {Reforçar que o entrevistado não precisa fornecer o número}

1. Sim

2. Não {PULAR PARA P36}

3. Prefiro não responder {PULAR PARA P36}

57

P35. Qual é o tipo de registro do seu negócio?

1. Sociedade de Economia Mista

2. Sociedade Anônima (aberta ou fechada)

3. Sociedade Empresária (Limitada, em Nome Coletivo, em Comandita Simples, em Comandita por ações)

4. Cooperativa

5. Consórcio (simples, de sociedades)

6. Sociedade Simples (Pura, Limitada, em Nome Coletivo, em Comandita Simples)

7. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresária, de Natureza Simples)

8. Microempreendedor Individual (MEI)

9. Fundação Privada

10. Organização Religiosa

11. Organização Social

12. Associação Privada

13. Associação sem Fins Lucrativos

14. Outro. Qual?_______________________________________________________________________________________

P36. Onde você opera o seu negócio ou presta serviços?

1. Loja, oficina, escritório etc.

2. No domicílio do cliente ou local designado por ele

3. No próprio domicílio

4. No domicílio do sócio

5. Em veículo automotor

6. Em via ou área pública com ponto fixo

7. Em via ou área pública sem ponto fixo

8. Outros. Qual? _____________________________________________________________________________________

P37. Você comercializa produtos/serviços por meio da Internet?

1. Sim

2. Não {PULAR PARA P40}

P38. Qual é o principal canal de vendas?

1. Site próprio 6. WhatsApp

2. E-mail 7. Blog

3. Redes sociais (Instagram, Facebook etc.)

8. Site de terceiros (Mercado Livre, Elo7 etc.)

4. Telefone 9. Outro. Qual? ______________________________ 5. Chat

58

P39. Qual é a importância do comércio virtual (e-commerce) no volume total de suas vendas?

1. Mais da metade do total das vendas

2. Menos da metade do total das vendas

3. Metade do total das vendas

4. Totalidade das vendas

5. Pouca importância

P40. Qual é a sua ocupação no negócio?

1. Empregador

2. Cooperativado{PULAR PARA P43}

3. Trabalhador por conta própria{PULAR PARA P43}

4. Não remunerado{PULAR PARA P43}

P41. Quantos empregados (com ou sem carteira) trabalham no seu negócio?

1. Até 9 empregados (micro)

2. De 10 a 24 empregados (pequena)

3. De 25 a 49 empregados (pequena)

4. De 50 a 99 empregados (média)

5. Mais de 100 empregados (grande)

P42. Qual é o nível de escolaridade predominante de seus funcionários?

1. Pós-graduação 5. Ensino fundamental

2. Ensino superior 6. Sem formação

3. Técnico 7. Não sei

4. Ensino médio

P43. O curso realizado no Senac influenciou na abertura do negócio?

1. Sim, um pouco

2. Sim, foi fundamental

3. Não se relaciona

4. Não, abri o negócio antes da realização do curso do Senac

5. Não sei responder

P44. Avalie a contribuição do curso do Senac para as seguintes habilidades, atitudes e valores no exercício de sua atividade, nos seguintes aspectos.

P44.1 Domínio técnico-científico (conhecimentos, habilidades e técnicas adequadas)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

59

P44.1a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P44.2 Visão crítica (reflexão e propostas de melhorias)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P44.2a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P44.3 Atitude empreendedora (iniciativa, criatividade, dinamismo)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P44.3a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P44.4 Atitude sustentável (ética, cidadania, uso consciente de recursos)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P44.4a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P44.5 Atitude colaborativa (colaboração, boa comunicação, trabalho em equipe)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P44.5a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

60

Questionário Empregador – Fase 2

P1. Qual a atividade principal da empresa:

1. Comércio e Serviços

2. Agricultura {PULAR PARA A P3}

3. Administração Pública {PULAR PARA A P3}

4. Construção Civil {PULAR PARA A P3}

5. Indústria {PULAR PARA A P3}

6. Outra. Qual? {PULAR PARA A P3} _____________________________________________________________________

P2. Área do outro curso voltado para o mercado de trabalho:

1. Gastronomia (restaurante, bar etc.)

2. Hotelaria e Turismo (hospedagem e serviços turísticos)

3. Informática (técnico em informática e serviços de TI)

4. Beleza (salão de beleza e depilação)

5. Saúde (consultório/clínica, hospital, exames laboratoriais e estética)

6. Educação (idiomas, Libras, instituições de ensino e projetos sociais)

7. Infraestrutura (conservação e zeladoria condominiais, serviços domésticos)

8. Moda (confecção e costura)

9. Design (design de interiores)

10. Segurança (segurança do trabalho)

11. Produção de alimentos (confeitaria, padaria e açougue)

12. Gestão (serviços administrativos/financeiros, logística e recursos humanos)

13. Comércio (vendas de bens no varejo e atacado e supermercados)

14. Outra. Qual? ______________________________________________________________________________________

P3. Qual o porte da empresa? Quantos empregados (com ou sem carteira) trabalham no seu negócio?

1. Até 9 empregados (micro)

2. De 10 a 24 empregados (pequena)

3. De 25 a 49 empregados (pequena)

4. De 50 a 99 empregados (média)

5. Mais de 100 empregados (grande)

P4. Qual é o nível de escolaridade predominante de seus funcionários?

1. Pós-graduação

2. Ensino superior

3. Técnico

4. Ensino médio

5. Ensino fundamental

6. Sem formação

7. Não sei

61

P5. Sua empresa comercializa produtos/serviços por meio da internet?

1. Sim

2. Não {PULAR PARA A P8}

P6. Qual é o principal canal de vendas?

1. Site próprio

2. E-mail

3. Redes sociais (Instagram, Facebook etc.)

4. Telefone

5. Chat

6. WhatsApp

7. Blog

8. Site de terceiros (exemplo: Mercado Livre, Elo7 etc.)

9. Outro. Qual? ______________________________________________________________________________________

P7. Qual é a importância do comércio virtual (e-commerce) no volume total de suas vendas?

1. Mais da metade do total das vendas

2. Menos da metade do total das vendas

3. Metade do total das vendas

4. Totalidade das vendas

5. Pouca importância

P8. De modo geral, como você avalia o desempenho profissional do egresso do Senac __________________________________________________________________ (citar nome do egresso)?

1. Ótimo

2. Bom

3. Pode melhorar {PULAR PARA A P10}

4. Ruim {PULAR PARA A P10}

5. Não sei responder {PULAR PARA A P10}

P9. Você acredita que a formação no Senac contribuiu para este bom desempenho?

1. Sim, foi fundamental

2. Sim, contribuiu parcialmente

3. Não contribuiu

4. Não sei responder

P10. Avalie o desempenho do funcionário do Senac quanto:

P10.1 Domínio técnico-científico (conhecimentos, habilidades e técnicas adequadas)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

62

P10.1a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P10.2 Visão crítica (reflexão e propostas de melhorias)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P10.2a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P10.3 Atitude empreendedora (iniciativa, criatividade, dinamismo)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P10.3a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P10.4 Atitude sustentável (ética, cidadania, uso consciente de recursos)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

P10.4a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P10.5 Atitude colaborativa (colaboração, boa comunicação, trabalho em equipe)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NA

10.5a Qual o motivo desta avaliação? {SOMENTE PARA QUEM DEU NOTAS ENTRE 0 A 6 NA PERGUNTA ANTERIOR}

P11. O egresso do Senac _____________________________________ (citar nome do egresso) necessita aprimorar algum aspecto para a atividade profissional que realiza?

1. Não

2. Não Sei

3. Sim. Qual? ________________________________________________________________________________________

P12. Como você avalia o desempenho profissional do egresso do Senac _______________________________ (citar nome do egresso) comparativamente a funcionários formados por outras instituições?

1. Superior (O desempenho do Egresso é superior)

2. Equivalente {PULAR PARA A P14}

3. Inferior {PULAR PARA A P14}

4. Não sei {PULAR PARA A P14}

63

P13. Você atribui este diferencial no desempenho profissional à formação do egresso pelo Senac, no curso ____________________ (título do curso do egresso)?

1. Sim

2. Não, pois não há relação do curso com a atividade exercida.

3. Não, apesar de o curso estar relacionado com a atividade exercida.

4. Não sei responder

P14. O fato de o funcionário __________________________________ (citar nome do egresso) ser egresso do Senac in-fluenciou na hora de sua contratação?

1. Sim, foi fundamental.

2. Sim, um pouco.

3. Não influenciou em nada.

4. Foi indiferente

5. Não fui responsável direto pela seleção

6. Não sei responder

P15. Há outros egressos do Senac na empresa?

1. Não

2. Não sei responder

3. Sim. Quantos? ______________________________________________________________________________________

P16. O que mais influência na contratação de um funcionário para esta empresa?

1. Experiência profissional

2. Nível de escolaridade

3. Instituição certificadora

4. Conhecimento técnico

5. Postura profissional/relacionamento

6. Indicação

7. Não respondeu/ Não sabe

8. Outro. Qual? ______________________________________________________________________________________

P17. Dentre os seguintes requisitos profissionais que citarei, quais são os mais importantes para o profissional que busca em sua empresa? Por favor, me diga em ordem de importância, do mais importante ao menos importante. [ran-quear do mais (1) ao menos importante (5)]

_____ Domínio técnico-científico (conhecimentos, habilidades e técnicas adequadas)

_____ Visão crítica (reflexão e propostas de melhorias)

_____ Atitude empreendedora (iniciativa, criatividade, dinamismo)

_____ Atitude sustentável (ética, cidadania, uso consciente de recursos)

_____ Atitude colaborativa (colaboração, boa comunicação, trabalho em equipe)

64

P18. Você costuma remunerar mais o funcionário com certificação técnica comparativamente ao funcionário sem cer-tificação?

1. Sim

2. Não

3. Não sei responder

P19. Você costuma valorizar da mesma forma certificações de cursos a distância (on-line) e de cursos regulares e pre-senciais?

1. Sim

2. Não. Por quê? _____________________________________________________________________________________

P20. A partir da sua experiência, você contrataria novamente um egresso do curso do Senac?

1. Sim

2. Não. Por quê? _____________________________________________________________________________________

3. Não sei responder {PULAR PARA A P21}

P21. Nome do respondente: _____________________________________________________________________________

P22. Cargo: ___________________________________________________________________________________________

P23. Empresa: _________________________________________________________________________________________

P24. E-mail: ___________________________________________________________________________________________