pesquisa apresentada it disciplina de metodologia...

38
ANDRESSA FORNAZARI HESSEL COMPARA<;:AO DE PRESSAO ARTERIAL E DE FREQUENCIA CARDiACA ENTRE ATLETAS E SEDENTARlOS, AMBOS SAUDAvEIS, COM 18 A 30 ANOS DE IDADE, SUBMETIDOS AO ESFOR<;:O ISOMETRICO Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia Cientifica. no curso de P6s-Gradua<;ao em Fisiolcrapia Cardiorespirat6ria, selor de Ciencias Biol6gicas e da Saude, Universidade Tuiuti do Parana. ProtO Sonia lzabel Wawrzyniak. Orientador Prot Dr Gustavo Cuello CURITIBA 2002

Upload: vancong

Post on 20-Oct-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

ANDRESSA FORNAZARI HESSEL

COMPARA<;:AO DE PRESSAO ARTERIAL E DE FREQUENCIA CARDiACA ENTRE

ATLETAS E SEDENTARlOS, AMBOS SAUDAvEIS, COM 18 A 30 ANOS DE IDADE,

SUBMETIDOS AO ESFOR<;:O ISOMETRICO

Pesquisa apresentada it disciplina de MetodologiaCientifica. no curso de P6s-Gradua<;ao emFisiolcrapia Cardiorespirat6ria, selor de CienciasBiol6gicas e da Saude, Universidade Tuiuti doParana.ProtO Sonia lzabel Wawrzyniak.Orientador Prot Dr Gustavo Cuello

CURITIBA

2002

Page 2: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

RESUMO

A contrafYao isometrica e lema principal de muitos trabalhos cientfficos atualmemc, com

enfoques frequentes na reabilita9ao cardiaca, devido aos sellS efeilos terapeuticos, porem corn

explic3fYoeS fisio16gicas sem consenso. Neste trabalho foram avaliadas e comparadas PAS, PAD

c Fe, atravcs de esfigmomanomctro e estetoscopio, em 5 allctns e 5 sedcntarios, saudaveis e sem

vieios, com idades de 18 a 30 anos, subrnetidos ao esfbr~o isometrico com 50% da carga maxima,

por 2 minutos utili7...ando barra de anilhas. Observou-se que a PAS teve aumento de 54% em

atletas e scdcntarios, PAD elevoll-se em 54 % em atletas e sedcntarios.A Fe teve ganho de 100 %

em atlctas c 50 % em sedentarios.Com base nos dados obtidos, concJui-se que os 3 parametros

analisados elevam-sc durante a isometria, scm difercn~as significativas cntre atletas e sedentarios

e que a aplica<;:uo da isometria em cardiopatas depcnde dos aspectos anatomofisiopatol6gicos,

necessitando avalia<;:ao e aplica<;:uo adequadas a cada paciente.

SUMMARY

The isometric contraction is the main subject of many scientifics works currently, with

frequent approaches in the cardiac rehabilitation, witch had to its therapeutics eflects. however

with physiolocal explanations without consent. In this work they had been evaluated and

compared PAS, PAD e Fe, through sphygmomanometer and stethoscope, in 5 athletes and

scdentaries, healthful ones and without vices, with ages 18 to 30 years, submitted to the isometric

effort with 50% of the maximum load, per 2 minutes, using bar with eyelets ( hank ). It was

observed that PAS had increase of 54% in sedentaries and athletes, PAD was raised 54% in

athletes and sedentaries. The Fe had profit of 100% in athletes and 50% in sedentaries. Based on

the gotten data, concluedes that the 3 analysed parameters raise during the isometry, without

significative differences between athletes and sedcntaries and that the application of the isometry

in cardiopathetics depends on the anatomophysiopathologics aspects, needing adequate

evaluation and application 10 each patient.

Page 3: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

SUMma

Introdu930 ------------------------------------------------------------------------------------------------------1

Resumo dos artigos .---------.--------------------------------------------------------------------------------2

Fisiologia cardiaca --------------------------------------------------------------------------------------------5

Contra~ao 1l1USCU lar -------------------------------------------------------------------------------------------7Bioenergctica --------------------------------------------------------------------------------------------------8

CicIo circadiano -----------------------------------------------------------------------------------------------9

Isomctria c hipcrtrofia muscular ---------------------------------------------------------------------------10

Ausculta dc pressao arterial e freqUencia cardiaca ------------------------------------------------------IIJustificaliva de maleriais e metodos -----------------------------------------------------------------------11Materiais c mclodos -----------------------------------------------------------------------------------------14

Aprcsenl8(\:Do e aml.lise de dados ---------------------------------------------------------------------------16

Discussao -----------------------------------------------------------------------------------------------------2.1Conclusao -----------------------------------------------------------------------------------------------------2L1Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------------------25

Relerencia bibliognifica ------------------------------------------------------------------------------------33

Page 4: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

INTRODU<;:AO

A aplica~ao do exercicio isomelrico com cargas submaximas em reabilit3l;:ao cardiaca vem

sendo defend ida nos uhimos allos POf medicos c fisiotcrapeutas, com a justificaliva de que sellS

efcitos terapeuticos sao praticamente os mesmos do trabalho isotonko acrescentando hipertrofia

ventricular. Porcm os efcitos fisiologicos da isomelria c os mccanismos como sao desencadeados

nuo estao totalmente esclarecidos.

Trabalhos cicntificos abordando a analise das altera~oes cardiovascularcs em at Ictus,

scdcnHirios, cardiopatas e sadios. com eu sem interm;:oes medicamentosas, submctidos acontra~ao isometrica submaxima por 2 minutos, vern sido elaborados com 0 proPOSiLo de

registrar os efeitos fisioJogicos, que aprescntam entre si resuhados semelhantes, mas com

explica~oes cientificas aparentemente controversas ou incompletas.A hipotese reside em aumemo

de frcqOencia cardiaca, prcssoes artcriais sist61ica c diast61ica durante a isometria com 50% da

carga maxima por 2 minutos.

o objetivo deste tTabalho e analise e cornparac;ao de frcqiic~ncia cardiaca e pressaes arteria is,

atraves de esfigmoman6metro e estetoscopio, em individuos sadios, atletas e sedentarios, nao

tabagistas, nao etilistas, sem U50 dc medicamentos, entre 18 e 30 anos de idadc, subrnetidos aconlrac;ao isometrica em barra com anilhas na posic;ao ortostatica, durante 2 minutos, com 50%

da carga maxima obtida atravcs do teste de uma resislt~ncia nuixima para forca, utilizando 0

mesmo recurso. Pesquisa realizada na Academia Olympus c na Clinica de Reabilitac;ao Ponto de

Apoio, ambos loeais situados em Curitiba no Parana, durante ° mes de outubro 0 ano de 2002,

preferencialinente apos as 17 horas, evitando a interfcrencia do cicio eircadiano.

o trabalho prolongou-sc no prazo devido a algumas dificuJdadcs cncontradas com

processos burocratieos envolvcndo os !oeais, mudanc;a de eidade e de emprego, aceitacao da

popuJarrao visada em participar do trabalho, inicialmente cscasscz de rceursos mnis fidcdignos e

exatos para a OblenrraO dos valores envolvidos e dcsvantagem finaneeira.

Page 5: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

I) MARCO TE6RICO

Segundo FISMAN ( 2001 ), numa compara<;ao entre atletas dinamicos e sedentarios,

avaliados em contracrao isometrica por 2 minutos, utilizando 50% da carga maxima, ocorre :

aumento em volume sist6lico, forya contnitil do miocardio ( hipcrtrofia ventricular ).

volume diastolico final c fracrao de cjecrao, porem reduzem resistencia vascular sistemica

(reduc;:ao da sensibilidade ao simpatico) e volume sistolico final em atlelas;

nao hi!. alterac;:oes em volume sist61ico e rcsistencia vascular, mas aumentam [Ofrra

contnitil miocardica e volumes cardfacos com redm;:ao de rrayao de ejec;ao em sedentarios.

FISMAN (2001 )

PARAMETROS ATLETAS SEDENTARIOS

VS t tVD t tPAS

PAD

FE t -l-

FC

FMIO t tRVP -l- •..•DC

- , -vs volume sistohco, VD volume dJaSlohco, PAS prcssao artenal Sislohca, PAD prcssao arterial dmsl6hca,FE= rrat;5o de eje<;iio; Fe= frequencia cardiaca; FMIO= for~ do miocirdio: RVP= resistencia vascularpcrirerica; DC= debito cardiacooHo = nao altera ou nilo h<i.dircrcn<;a; t = aumenta ou e maior;.l,. = reduz ou e mcnor

o mesmo aUlor, em outro trabalho de 200 I, observando 0 fluxo aortico em disturbios

coronarianos durante a isometria, relata que volume sist6lico, velocidade de tluxo sanguineo

e debito cardiaco nao apresentam diferenc;:as significativas entre saudaveis e cardiopatas,

porem os valores de trabalho contnitil sao reduzidos em doentcs coronarianos.

Page 6: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

FISMAN (2001 )

PARAMETROS SAUDAVEIS CARDIOPATAS

VS •..• •..•VD

PAS

PAD

FE

FC

FMlO t .j,

RVP

DC •..• •..•vs- volumCslstollco, YO volumcd13slollco, PAS pn,:ssao arterl.li 51sl011ca,PAD= prcssilo artenal dmstollca,FE= frnrriio de cj~lo; Fe= fTi..oqucncia cardiaca; FMIO= for!;:a do miocardio; RVP= rcsish~ncia vascularperiferica; DC= debito cardiaco<H>= nilo altera au nao hoi difercll(;a; t = aumenta ou e maior; J. = rcduz ou e menor

EFFRON ( 2001 ) , diz que 0 traballio isomctrico em naD cardiopatas incrementa pressao

sanguinca, fra9ao de ejcyao e volume sist61ico, porem nao ahera volume diast6lico, sende 0

ganho de rnassa muscular esquelelica e miocardica dcpendente de carga e tempo de treinamento,

scm alterar frcqiiencia cardiaca.

Segundo HANSON ( 200 I ), a isometria pro move aumento da pressao sistemica para

manter perfusao muscular durante a contra~ao sustentada, resposta mcdiada por impulsos

autonomicos cardiovascularcs. Nao ocorrcm aitera90Cs em resistcncia vascular, scndo 0 aumento

de contra~ao muscular esqueletica e miocardica, a causa da pressao sanguinea elevada.

EFFRON / HANSON ( 200 I )

PARAMETROS SAUDAVEIS

VS tVD •..•PAS t

Page 7: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

PAD tFE tFC •..•FMIO

RVP •..•DC

..:" . 'vs- volume slstohco, VD volumedlOlstohco, PAS pressao artend] sistohca, PAD pressao arlen.11 dlastohca,FE= frmriio de ej~iio; FC= freqiiencia cardfaca; FMIO= fOT'r3 do miocardia; RVI'= resislencia vascularpcrifcrica; DC= debito cardiacoB = nao altera ou nilo h:'l difercnya; t = llumenta ou e maior; .,j. = reduz au e menor

Segundo PUGLIESE ( 2000 ), numa comparayao de parametros cardiovasculares entre

atletas e sedentarios saudilVcis submetidos it isometria por 2 minutos com carga submaxima,

observou que nao alteram f]-w;:iio de ejc9iio, resistencia vascular pcrifcrica, volume sist61ico e

freqUencia cardiaca, pOn!ill elevam-se press6es artcriais sist61ica e diast61ica.

PUGLIESE (2000)

PARAMETROS ATLETAS SEDENTARIOS

VS •..• •..•VD

PAS t tPAD t tFE •..• B

FC •..• B

FMIO

RVP •..• •..•DC

-'VS volume SISI011CO, YD volume dmstollco, PAS prcssao artcrlal Slslollca, PAD= pressao arterial dmslollca,FE= fra~ao de cjc~ao; FC= frequencia cardiaca; FMIO= forya do miocirdio; RVP= resislencia vascularpcrifCrica; DC= debito cardiaco~ = nao altera ou nao ha difcrenya; t = aumenla ou e maior;,J.. = reduz 011C mcnor

Generalizando, os valores de volume diastolico, pressoes arteriais siSlolica e diaslolica,

forya de contrayao do miocardio aumentam. Volume sistolico, freqUcncia cardiaca, debito

Page 8: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

cardiaco, resistencia vascular perifcrica nao se alteram.Frac;:ao de eje~ao aumcnta em saudaveis,

sem diferct1<ya, entre allctas e sedentarios.

o cora<yao e regulado pelo sistema ncrvoso autonomo, proveniente do nuelco ventrolateral

do bulbo, sendo os iHrios inervados por fibras simpaticas e parassimpaticas, enquanto os

ventTiculos recebem apenas fibras simpaticas. As fibras parassimpaticas estao localizadas nos

nodos sinuatrial e atrioventricular (Me ARDLE, 1998).

De modo geral, 0 simpatico provcm das raizes medulares cervicais, toracicas e lombares,

cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao), reticuloespinal ( postura de base

para movimentos distais) e rubroespinal ( tonus e sinergismo). No caso do cora<yao, 0 segmento

simpatico corrcsponde em C3 a T4. 0 sistema parassimpatico e representado por tronco

encefalico com pares cranianos e plexo sacral, atraves dos mesmos tractos do simpatico. No caso

do cora<yao, par craniano siio nervos vagos segundo DUSS em 1997. (anex02, ligura I).

A contrac;:ao isometrica consiste em aumento de lensao muscular, sem movimenlo articular,

com discreto cncurtamento de sarcomeros, cuja sobreposic;:ao maxima dos filamentos de actina

ocorre em 70% da lensao truixima. Estimula 0 complexo cardiovascular atravcs do controle

central.

o comando do cortex cerebral, areas 4 e 6 de Brodman, responsavel por motricidade

voluntaria, secreta noradrenalina e/ou acetilcolina para ganglios de base que sao nucleo caudado (

objetivos conscientes especificos como no~ao de cspa~o, resposta com afeto), putanlen (padroes

aprendidos de movimcntos), globo palido( seqUencia de movimentos). Da mcsma forma, 0 cortex

cerebral aciona 0 tronco encefalico, principalmente centro cardiovascular do bulbo, atraves da

rorma~ao reticular, secretando noradrenalina ( aumenta permeabilidade de membrana aNa e Ca),

e acetilcolina ( aumenta a pcrmeabilidade a K), controlando freqOencia cardiaca. for~a contratit

miocardica, que altera pressiio arterial ( MCARDLE, 1998).

Segundo RANG ( 1997), a contra~ao muscular cardiaca ocorre em 5 fases:

Fase O. Dcspolariza~ao rapida, corrente de Na para dentro de celula, ativa~ao transitoria

de membrana.

Fase I. Fccham canais de Na, corrente minima para fora da ceJuta, repolariza~ao parcial.

Fase 2. Ca para dentro da celula, canais lentos, fase de plato, impulso elctrico corre por

reticulo sarcoplasmatico, libera Ca armazenando para liga~ao com troponima, desloca

Page 9: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

tropomiosina, expoe centro ativo actinalmiosina, ea trocado por Na atraves de bomba

NalCa, consumindo ATP ( energia).

Fase 3. Repolariza<;ao, Ca e Na inativados bruscamente, corrente nipida de K para fora da

cCiula.

Fase 4. Potencial de marcapasso, despolarizayao gradual na diastole, composto por

periodos refratarios, corrente K pennanece, aumento de permeabilidade a Na gradativo.

Periodo refratario absoluto nao e desencadeado potencial de a~ao por estimulo. No

periodo refratario relativo 0 estimulo intenso reduz limiar de excitabilidade podendo

causar batimento cardiaco ectcpico por aumento de Ca, impulso desaparece depois de

despolarizar ventriculos, po is esta cercado de tecido em periodo refratario.

Pressoes cardiacas segundo REGENGA (2000)

Periodo Atrio direito Atrio esqucrdo Ventriculo direito Ventriculo

esquerdo

Sistole 6mmhg 8mmhg 25 mmhg 120 mmhg

No cicio cardiaco, primeiro, at raves da propaga<;ao de estimulo eletrico por atrios a partir do

node sinusal, ocorrc contra<;ao atrial para enchimento adicional ventricular, acontecendo apes

75% do fluxo sanguineo ter passado de forma continua das veias para os vcntriculos atravcs de

<'mios. Na seqUencia, a pressao aumenta nos ventricuios, fecham as valvulas atrioventriculares por

estimulo e1etrico em nodo atrioventricular em contra~ao isometrica. Quando 0 estimulo eletrico

passa por fcixc de Hiss e Purkinje, segue 0 perfodo de eje<;ao quando as valvulas arteriais se

abrem ejetando 70% do sangue em ter<;o inicial e 30% em 2 ten;os finais, sendo que neste a

pressao ventricular fica ligeiramente abaixo da arterial, pennitindo fechamento de valvulas

semilunares. Ocorre periodo de relaxamento isometrico abrindo valvulas alrioventriculares,

dando continuidade ao relaxamento dinfunico de acordo com GUYTON em 1997, ( anexo 1,

figura 2).

Volumes vcntriculares segundo GUYTON (1997)

Volumes vcntriculares Valores

Diastole tinal 120ml

Page 10: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Sislole final 50mJ

Fra~ao de cjC(faO 60% diastole final ( 72 ml )

Segundo SMITH ( (997), na microscopia, os mioiilamcntos de actina e miosina constituem

miofibrilas, que no conjunto formam tibras musculares, esla associada a outras, d6 origem a

fasciculos que unidos formam 0 musculo. A banda A e constituida de actina e miosina, linha Z

sao protcinas fLXadoras de actina, banda H c miosina, banda I c actina. Sao 6 actinas ligadas a I

miosma. Epimisio envolve 0 musculo, perimfsio 0 fasciculo e endomfsio a fibm muscular, sao as

3 camadas de tecido conjuntivo que protegem 0 tecido muscular ( ancxo 6, figuras I e 2 ).

o potencial de repouso e caractcrizado por polariza~ao c potencial de a~ao por

despolarjza~ao e repolariza~ao. Os neurotransmissores excitat6rios promovem despolariza~ao c

os inibitorios causam hiperpolarizac;ao. 0 maior fluxo de Na para dentro da fibra neural pro move

despolariza~ao da mesma, gerando impulso eietrico que se propaga ate junryao mioneural, na qual

libcm acetilcolina annazenada em vesiculas Goigi e sintetizada por mitocondrias locais.

Acetilcolina ( musculo esqucletico) ou norepinefrina ( musculo cardiaco) interagc com receplores

de membrana muscular, aumentando penneabilidade desta a ions, despolariza e del1agra

potencial de aryao, propagado aD 10ngo de reticulo sarcoplasmatico, libcrando Ca armazenado. Ca

interagc com troponina descobrindo local ativo da actina por deslocarnento de tropomiosina, que

atrai eletroestaticamente a miosina. Esta liga~ao actinalmiosina dispara atpase, dccompondo ATP

e libcrando energia necessaria para flexao da por(fao pesada da miosina, que traciona actina. A

rapida inativac;ao da acetilcolina pela colinesterasc previne reexcita~ao depois de repolarizac;ao

do primeiro potencial de ac;ao. A for~a desencadeada depende do numero de ligac;oes entre actina

e miosina c da quantidadc de Ca. No fim da despolarizac;ao 0 Ca e recapturado no reticulo

endoplasmatico ativamente conforme SMITH em 1997. (anexo 3, figuras I e 2).

Como ja citado anteriormente, cortex cerebral, junto com ganglios de base ( putamen,

nucleo caudado e globo palido), cercbelo (equilibrio, tonus e coordcna~ao), tronco encefalico (

mesencefalo, ponte e bulbo), mandam estimulos atraves dos tractos reticulocspinal ( postura axial

para movimento distal), corticocspinal ( movimenlos voluntarios), vestibuloespinal ( equilibrio),

rubrocspinal (t6nus e sinergismo), tectoespinal ( motor a reflexos auditivos e visuais),

olivoespinal ( motor a reflexos proprioceptivos), para como anterior da medula, transita por fibras

A gama, chcgando aos polos do fuso neuromuscular, promove a contrac;ao dos mesmos e

Page 11: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

conseqilente estiramento daqucle. A distensao da pon;ao central do fuso neuromuscular gera

estimulo elelrieo que se propaga por fibras A alta sensitivas, ate como anterior da medula onde

faz conexao com intemeuronios excitat6rios. vai ao como anterior, segue por fibras A alfa

motoras que cstimulam fibras extrafusais, deseneadeando a eontrar;ao muscular conforme SMITH

em 1997, (anexo 8, figura I).

Bioenergetica segundo GUYTON ( 1997)

SISTEMA TEMPO CARACTERISTICA METSfMIN FlORA MUSCULAR

Fosfocrcatina ~ IOseg Potencia lIa

Glicolitiea

Rapida

Glic6lise 10 scg a Forr;a 2,5 lib

Anacrobiea 2a3min Oxidativa I

GlicoLitica

Intcrmediaria

Glicolise 2:3 min Resistt'!ncia Oxidativa

Aerobica

Lenta

o sistema ATP-CP e a doar;ao de urn fosfato da losfoerealina para a adenosina, rear;ao

catalizada pcla creatina quinase. A fosfoereatina esta em pouea quantidadc no museu 1o, so ereposla na recuperar;ao, pois necessita de ATP de acordo com POWERS em 2000,( anexo 4,

figura I e 2).

Segundo 0 mesmo aut or, a glic61ise anaer6bica ocorre no sarcoplasma ( Golgi), e a

transformayao de glicose em piruvato, 0 qual pode ser convertido em acetil-CoA que entra,

posteriomlente no cicio de Krebs, ou a acido lactico que difunde-se no Ifquido intersticial e no

sangue, ( anexo 4, figura 1).

POWERS ( 2000). diz que a glic61ise anacr6bica ocorre em 2 fases, inicialmente consomc

energia, para posterior produr;ao. A rear;ao ate 0 piruvato libera hidrogenio ionico ( H ),

neutralizado por proteina NAD ( nicotinamida adenina dinucleotideo ), porem os H sao

Page 12: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

consumidos para formar lactato desidrogenase, ou participam da fosforila9ao oxidat"iva ( anexo 4,

figura I ).

A glicolise acrobica ocorre na mitocondria, envolve cicio de Krebs e fosforilac;ao oxidativ3.

Consiste em remover H de carboidratos ( a911cares ), triglicirfdeos ( gordurus ) ou aminoacidos (

proteinas) no cicio de Krebs, utilizando NAD e FAD ( Davina adenina dinucleotideo ) como

transportadores e H, produzindo assim, energia potencial que e utilizada na fosforilayao oxidativa

para unir fosfato ao ADP. 0 oxigenio ( 02 ) nao participa do cicio de Krebs, porcm assume papel

fundamental na fosforilac;ao oxidativa ou cadeia de e1etrons. A partir de NAD ou FAD, os

eletrons passam por varios transportadores como os citocromos, liberando energia para formar

ATP e radicais livres. Os H formados s6 sao permeaveis it membrana mitocondrial pelos canais

de H. Esta passagem e que libera energia para compor 0 ATP. Porem 0 02 tern como funC;ao

neutralizar estes ions ( radicais livres ), formando agua como final conformc POWERS em 2000(

anexo 4, figura 1 ).

A captayao de 02 e maior e pcrmanece por perfodo mais longo apos exercicio de alta

intensidade devido ao aumento em dcpleyao de CP, temperatura, catecolaminas, <icido Mctico. Do

total do consumo de 02, 20% e para converter acido lactico em glicose no figado. 0 consumo

imediato de 02 apos exercicio serve para restaurar ATP-CP e 02 sanguineo em 3 a 6 minutos.

FreqUencias cardiaca e respiratoria permanecem elevadas por ac;ao das catecolaminas, requerendo

02 adicional. 0 mesmo ocorre com temperatura elevada. Ap6s 0 exercicio, 0 !icido lactico econvertido em acido piruvico c utiiizado como substrato por COrayaO e musculo esqueletico. 70%

do acido lactico e oxidado em Krebs ou fosforilac;ao oxidativa. 20% convertido em giicosc, 10%

transformado cm aminoacido ( anexo 4, figura 2 ).

o {Icido lactico produzido nos musculos e transportado pelo sangue ate 0 figado, oode econvcrtido em glicose. A nova glicose formada pode ser liberada no sangue c transportada de

volta aos musculos esqueleticos para ser usada Como fonte de cnergia durantc 0 exercicio e

armazenada nos mesmos ou ser diretamente armazenada no figado, ambos armazenamentos sob

fonna de glicogcnio ( anexo 4. figura 2 ).

o cicio circadiano consiste em elevada atua~ao das catecolaminas, substancias

vasoconstritoras, cronotropicas e inotropicas positivas, como adrenalina e noradrenalina,

secrctadas pcla glandula adrenal, a qual e estimulada pelo hipotalamo ( tennoregulador corporal,

homeostase ), este periodo corrcsponde ao intervalo de 6 a 16 horas, com pico entre 8 e II horas.

Page 13: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Hipertrofia e aumento do numero de filamentos de actina e miosina, glicogenio, agua e

mitocondrias, causando aumento no volume da tibra muscular. Ocorre em contrayoes maximas

ou submaximas. Elevam-se enzimas glicoliticas e mitocondriais. 0 glicogenio armazenado em

musculos e figado aumenta as reservas de ATP-CP ( fosfacreatina ). No musculo hipertrofiado, 0

estimulo cletrico demora mais tempo, portanlo a contrayao e mais prolongada. Todas as

aherayoes acarretam maiores capacidades aer6bica e anaer6bica ( GUYTON, 1997 ).

A h.ipertrofia ventricular induzida por exercicios isometricos e considcrada fisiologica, 0

aumento da pressiio arterial e discreto. A isometria promove aumento da forlYa muscular,

rcduzindo os esForyos nas alividades de vida diana, diminui assim, fTeqilencia cardiaca e pressao

arterial. A pressao diastolica mais elevada durante a isometria. promove melhor oferta de sangue

e 02 compcnsando a maior demanda de 02, portanto FC nao se altera ao miocardio. As pressoes

aumentadas inlralonicica, intrabdominal e cefaloraquidiana durante a apneia. geralmente

inspiratoria, comprimem as arlerias, mantem a pressao transmural constante, equilibrando as

pressoes intravasculares elevadas geradas pela contrayao isometrica, protegendo as arterias contra

rupturas e aneurismas ( LOGAN, 200 I; MANa, 2002 )_

E contra-indicada em eardiopatas, pois estes aumentos pressoricos sobrecarregam 0

cora9i'io, devido aos picos de aumento de pressao arterial.

Exercicios estaticos aearretam sobrecarga de pressao em carnaras cardiaeas, por aumento de

PAD dcvido a eontra9ao muscular sustentada, levando a hipertofria eoncentrica de paredes

vcntriculares, principalmente septo a parcde posterior de ventrieulo esquerdo, a partir do sexto

mes de tcatamento regular ( GHORA YEI-I, 2000)_

Durante a fase inicial do exercicio isometrico, baroreceptores sao ativados por compressao

externa, atraves da contrar;:ao muscular, com (]uxo sangufneo intravascular ainda intenso. 0

estimulo sensorial chega ao centro cardiovascular do bulbo, 0 qual inibe a atividade simpatica,

causando vasoconstriyiio cm mtisculos esqueleticos c cora9ao, 0 que gera aumento de pressao

arterial diastolica ( PAD ). local porem corn dirninui930 da pressiio arterial diast6lica sistemica (

vasodilatayao central ), redu9ao de frcqOeneia cardiaca ( Fe ) e de prcssao anerial sist61ica ( PAS

). Porcm a compressao mednica continua acarreta ern redur;:ao drastica do fluxo intravascular.

ecssa a estimulayao dos baroreceptores, liberando atividadc simpatica com aumento de FC, PAS

e PAD (Me ARDLE, 1998) pois baroreceptor inibe simpatico (anexo I, figura 3 )_

Page 14: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

isometria mantida por qualquer periodo de tempo superior a I ou 2 minutos, resulta em

falata de 02 para musculos ativos e acumulo de metabOlicos ( H, K, adenosina, bradicinina, C02

), que ativam quimioreceptores, os quais dcsencadciam impulsos para centro cardiovascular do

bulbo, ativando sistema simpatico com aumcnlo de Fe e PAS. Devido a vasoconstri~ao simpatica

em visceras, pele c tecidos inativos, ocorre aumento de resistencia periferica e elevayao de PAD.

Quando baroreceptores c quimioreceptores sao ativados, sinais simultaneos aos estimulos

vasoconstritores, sao transmitidos aos musculos do corpo, principalmentc aos abdominais,

aumcntando 0 tonus basal para comprimir reservatorios venosos, transferindo 0 sangue para 0

cora~ao con forme FOSS em 2000 ( anexo 1, figura 3 ).

Quando e ativado 0 centro cardiovascular, impulsos transbordam ao centro respiratorio,

amoos no bulbo, portanto respostas cardiovasculares e pulmonares sao simultaneas, controladas

pelos rnecanismos centrais e perifericos. Lembrando que 0 sistema Simpiltico realiza aumento de

volume corrente e de freqUcncia respirat6ria, e broncodiJatar;ao ( FOSS, 2000).

Com relar;ao a pressao arterial, consiste em uma onda de sangue quc penetra na arteria

devido ,\ conlra~ao ventricular. Porem os va<;os perifericos nao permitem 0 f]uxo direto no

sistema arterial com a mesma rapidez que e ejetado pelo cora~ao, parte deste volume sanguineo eacumulado na arteria criando onda press6rica. Esta distensao e subseqilente recuo elastico sao

percebidas como pulso, cuja freqilencia e idcntica it cardiaca em individuos normais. A pressao

arterial sist61ica em rcpouso e 120 mmhg, pennite cstimativa da contra~ao ventricular e tensao

nas paredes vasculares. A pressao arterial distolica ocorre durante relaxamento ventricular,

proporeiona estimativa da rcsistencia periferica ( fluxo das arteriolas para os capilares ) que

quando aha nao permile dissipa~ao rapida da pressao intravascular. Gera em torno de 80 mmhg,

em individuos sadios, dada pelo reeuo e1astico das paredes vasculares ( MC ARDLE, 1998 ).

A mensurar;ao da pressao arterial com manguito braquial, eomposto por 3 ctapas, sendo na

primeira, a pressao do manguito maior que a pressao arterial sist6lica e pressao arterial dist6lica,

intcrrompendo 0 Ouxo sanguineo, eausando silencio na ausculta arterial. A segunda ctapa possui

fluxo intermitente, somente sist61ico, po is a pressao do manguito e menor que a pressao sistoliea,

porem maior que a dist6lica, produz sons fracos. Na terceira elapa, 0 £luxe e continuo, pois a

prcssao em manguilo e menor que as pressoes sist61ica e diast6lica, auscultando sons abafados

que desaparecem segundo MC ARDLE em 1998 ( anexo 3, figura 3 ).

Page 15: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

o estctoscopio, usado para auscultar freqih~ncia cardiaca, murmurios pleuropulmonares e

pressao arterial, consiste em urn diagrama que detecta de forma ampliada os sons transmurais,

transmit indo para os ouvidos do tcrapeuta, atraves mangueira cmborrachada bifurcada na

extremidade proximal. No caso da freqilcncia cardiaca, 0 estetoscopio e posicionado no quinto

cspa~o intercostal, onde situam-se apice cardiaco e ventriculo esquerdo ( local de maior

ressomlncia ).

o quinto espa~o intercostal c local do apice cardiaco quando em apneia inspiratoria, fator

comum em excrcicio isomctrico com carga, pois aurnenta prcss5es intratoracica e intrabdominal

elevando a fixa~3.o de tronco, necessaria para realiza~ao de rnovimentos distais ( anexo 5, figura 2

).

Fita metrica, estetosc6pio, esfigmomanometro sao recursos de facil aquisic;ao e manuseio.

PAS, PAD e Fe sao parametros cardivasculares de facil e comum avaliar.;ao, sem a necessidade

de equiparnentos sofisticados.

A escolha por individuos saudaveis, scm uso de medicamentos ou drogas, e para delimitar a

popular.;ao cstudada e excluir interfcrcncias de substancias ou patologias na hcmodinamica

cardiovascular. Faixa etaria de 18 a 30 anos porque as laxas de hormonios sexuais se eSlabilizam

apOs 16 (lnos, durante a fase adulta ate 40 anos. Os principais hormonios sao (l testosterona,

estrogenio e hormonio do crescimcnto, cuja interferencia esta no aumento da sintese protcica com

eleva~3.o da massa muscular, ocasionando maior metabolismo, alterando assim, numcro de

quimioreceptores e baroreceptores acionados no exercicio e conseqtiente resposta simpatica,

maior numcro de fibras contrateis, menor consumo energetico scm sobrecarga das fibras

muscularcs.

Os tempos de 2 segundos de contrar.;3.o concentrica, 5 scgundos de isomctrica e 3 segundos

de excentrica, totalizam 10 segundos, nos quais sao trabalhados forya e polencia, caracteristicas

que detcrminam I RM, necessario para calculo de 50% da carga maxima. 0 trabalho excentrico

caracteriza a forr.;a, diferenciandowa da potencia que nno tern contrar.;3.o exccntric3. Metodo I RM

e de facil manuseio scm necessidade de equipamentos sofisticados, utiliza mesmas Fontes

energeticas que 0 trabalho isometrico proposto. 50% RM rcproduz trabalhos cientificos

esludados.

Isometria de 2 min utiliza fontes energeticas como ATP-CP e glicolise anaer6bica, trabalha

for<;a e palencia, os artigos estudados e, principalmente, ativa quimioreceptores e baroreceptores

Page 16: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

com rcspostas simpaticas. A POSi(;,:80em semiflexao de tronco, quadris e joelhos envolve maior

numero de grandes grupos musculares como triceps sural, quadriceps, gluteos, abdomina is,

pamvcrtebrais lombares e tonicicos, biccps braquial, braquiorradial e, ern mellor escala, f]exores

de punho e dedos, adutores de cscapula, dorsiflexores de tornozelo. A posi~ao da barm na metade

da distancia entre nivcl patelar superior e trocanter maior c pam padronizarrao da postura e

aquisic;ao da inclina~ao frontal de tronco. 0 repouso de 5 minutos ativa 0 cicio de recuperac;ao de

Cori, que ocorre em 3 a 6 minutos, junto a redurrao de catecolaminas sericas e suas ac;oes (

aumento de FC, PA e FR ).

A barm utilizada e cilindrica, de metal, com peso variando entre 6 a 10 quiles, apresenta

sup0rles laterais para fixa~ao das anilhas que sao aneis de metal, com pesos variando entre 2 e 20

quilos. 0 peso da barra c somado ao total dos pesos das anilhas dispostas bilatcmlmente nas

cxtremidadcs.

Page 17: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

2) MATERIAL E METODa

Primeiramentc foi e1aborada uma ficha de avalia<;3o (anexo 7, figura I) inicial contendo

dadas gerais como nome, lelefone, idade, habilos de vida como tabagismo, ctiiismo, praticas

desportivas, estado de saude, principaimenle cardiopatias, Ilefropatias c pneumopatias, e uso de

medicamentos para SeiCyclO do publico alva.

Foram reitos 2 gmpos de 5 individuos carla, separados em atletas e sedent<irios, escolhidos

con forme ficha de avalia<;ao iniciaLO grupo de allclas foi avaliado na Academia Olympus, e 0

grupo de sedentarios na Clinica de Reabilitayao Ponto de Apoio, ambos locais situados ern

Curitiba no cstado do Parana.

Os locais para a pesquisa foram determinados conlorme a disponibilidade de rccursos

mecallicos e do maior nUXQ de individuos que sc enquadram na pesquisa em qucstao.

o grupo de atletas e 0 grupo de sedentarios submeteram-sc rigorosamente ao mesmo

prolocolo, ambos grupos realizaram 0 teste de uma resistencia maxima de for~a (I RM ) , em

ortostatismo, com joelhos, quadris e tronco semifletidos, membros superiores ( MMSS )

posicionados it [rente do corpo, segurando a barra com anilhas na metade da distancia entre

trocanter femural e nivel superior da patela, medida com fila metric8. 0 metodo consiste em

contra~ao concentrica de 2 segundos, estatica de 5 segundos mantendo a poskao descrita

anterionnente ( anexo 1, figura I) e excentrica de 3 segundos, totalizando 10 segundos ( fadiga

ocorre em 20 a 30 scgundos, alongamento em lOa 20 scgundos). Foram quantas tentativas

necessarias ate oblcn~ao de I RM, com intervalos de 5 minutos entre elas.

Oa carga maxima individual, 50% determinou 0 valor para 0 trabalho isometrico, realizado

tamrem em barras com anilhas, na mesma posi~iio para ao teste de 1 RM, com 2 segundos de

concentrjc~ 2 minutos de isometrica e 3 segundos de excentrica, tendo pressoes arH~rias sist6lica,

diast61ica, e freqUcncia cardiaca como padimetros de avalia~ao cardiovascular.

Os parametros cardiovascularcs tiveram seus vaJores rcgistrados durante 0 rcpouso antes e 5

minutos ap6s 0 trabalho isometrico, assim como foram analisados durante 0 exercicio proposto.

Page 18: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Durante a isometria, as press6es arteriais ( PA ) toram detectadas por esiigmomanometTO

fixado em brayo esquerdo com ausculta por estetosc6pio sobreposto sliperiormente a linha

articular do cotovelo, entre a linha media e face medial da poryao anterior do brayo ( local da

arteria braquial . A freqih~ncia cardfaca ( Fe ) foi detectada por estetoscopio em quinto espayo

intercostal, borda esquerda do osso esternal, durante 15 segundos e resultado multiplicado por 4.

Ambas mensurayoes foram realizadas em tempos proximos ( intervalo de aproximadamante 15

segundos entre elas ), sendo primeiro a FC e na sequencia a PA, ja que a avaliayao simultanea

ficou impossibilitada pela simplicidade dos recursos utilizados. A aplicayao pnilica do trabalho

constituiu-se de 2 sess6es, sendo uma para determinayao da carga maxima e outra, no dia

seguinte, para mensurayao dos dados cardiovasculares citados.

Page 19: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

3) APRESENTA<;:AO E ANALISE DE DADOS

Foram analisados 5 atlctas praticanles de musculayao com tempo media de lreinamento de

1 ano, e 5 sedcntarios, lodos saud<iveis, scm vicios nem uso de medicamcntos, submetidos ao

esron;o isomelrico por 2 minutos, em posiyao ortostatica, tendo press5cs artcriais sist6lica,

diast61ica e frcqiiencia cardiaca mensuradas durante 0 cxercicio, no rcpouso antes c apcs 5

minutos, depois de achada a carga utiJizada individualmente pelo metodo de I RM. Os resultados

obtidos sao aprcscntados nos gnificos que se scguem :

oatletaBsedentario

Gnifico 1: Atividade Desenvolvida ( 10 )

atleta sedentario

GrMico 2: Idade Media dos ParticipantesDP·Alletas (5 ): 5,215362/ DP·Sedenlarios ( 5 ): 3,847077

Page 20: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Gnifico 3: Sexo Em Allelas

Gnifico 4: Sexo Em Sedentarios

50

ANlES DURANlE APOS

~~

I~~I

oatleta

.sedentario

Gnifico 5: PAS MediaDI'-Atletas (5): Antes ~ 5,4772261 Durante ~ 101 Ap6s ~ 5,477226

DP-SedenHirios ( 5 ): Antes ~ 7,071067812 1 Durante ~ 8,366600265 1 Ap6s ~ 5,477225575

Page 21: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

120,------------,100+----180 +- -\

4020

ANTES DURAN1E APOS

Grafico 6: PAD MediaDP-Alleta (5 ): Antes ~ 4,4721359551 Durante ~ 8,3666002651 Ap6s ~ 4,472135955

DP-Sedentario ( 5): Antes ~ 5,4772255751 Durante ~ 8,366600265 1Ap6s ~ 0

ANTES DURAN1E APOS

Gnifico 7: FC MediaDP-Atleta: Antes e Ap6s ~ 4,472135955 1 Durante ~ 10,95445115

DP-Sedentario: Antes ~ 4,4721359551 Durante ~ 5,4772255751 Ap6s ~ 0

Grafico 8: PAS Em A1letas ( 5 )

Page 22: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Gl1Ifico 9: PAS Em Sedenl:irios ( 5 )

Gn\fico 10: PAD Em Allelas ( 5 )

Gnifico 11: PAD Em Sedentarios ( 5 )

Page 23: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

G"ifico 12: FC Em Sedenlarios ( 5 )

G"ifico 13: FC Em Allclas (5)

I05m;n~majS de 5 min

Gnifico 14: Tempo De Retorno Ao Rcpouso Em Atlctas (5)

Page 24: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

05min

• mais de 5 min

GrMieo 15: Tempo De Retorno Ao Repouso Em Sedentarios ( 5 )

fDPAsl~

Gnifico 16: Panimetros Com Tempo Superior A 5 minutos Para Retorno Ao Rcpouso EmSedenlarins ( 4 )

Lembrando que os individuos de 1 a 5 sao os atlelas e os individuos de 6 a 10 sao os

sedentarios, observou-se 0 seguinte:

PAS, PAD c Fe aumentaram em atletas c scdentarios;

PAS aumentou em 50 a 70 unidades em atletas e sedentarios (45% a 63%);

PAD aumentou em 30 a 50 unidades em atletas c scdcntarios (37% a 71%);

A diferenya entre PAS e PAD foi de lOa 20 unidades em atletas e sedcntil.rios;

FC aumentou 80 unidades em atletas ( 100% ) e 40 unidadcs em sedentil.rios ( 50% );

o retorno dos panimetros avaJiados aos niveis de rcpouso pre-cxercicio ocorreu em 5

minutos em atletas, e tempo superior a 5 minutos em sedcntarios;

PAS roi 0 principal panimetro que demorou a retornar aos valores antes do exercicio em

sedentarios.

Page 25: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

o aumento de PAS c PAD tanto em atlelas quanta em sedentarios durante a isometria,

devc-sc it estimula~ao de quimioreceptores c inibi~ao de barorcceptores, libcrando a atividade

simpatica que eleva for~a de contra~ao (PAS ), promove vasoconstri~ao de tccidos inativos e

veias ( PAD) e aumenta discretamante FC de forma dircta. Na realidade a vasoconstriyao de

tecidos inativos e equilibrada por va<;odilatayao de tccidos ativos, portanlo RVP nao se altera,

seodo 0 aumento de PAD dado pela compressao externa dos vases devido a conlrayao sustcntada.

o exercicio aer6bico ou anaer6bico reduz a sensibHidade dos vasos sanguineos e do

miocardio it ay80 das catecolaminas, portanto 0 treinamento ocasiona menor eleva~ao de PAD (

vasoconstn/i=ao central), PAS ( for/i=ade contrayao miocardica) e FC. Na realidade a forya de

contrayao nao esta reduzida devido it hipertrofia do miocardio. somente 0 musculo cardiaco emenos influenciado pelo sistema simpatico. Estas explica~oes fisiol6gicas apontarn para reduyao

de Fe em atletas no repouso. Porem durante atividade isemetrica, a resposta simpatica dos

centros cardiovasculares e pulmonares e proporcional a intcnsidade de estimulos

quimioreceptores e baroreceptores, relacionados direlamcnte com tamanho da massa muscular

envolvida e ao esforyo exercido. Isto explica 0 maior aumento de Fe em atletas quando

comparados a sedentarios, uma vez que. a hipertrofia muscular e conseqOencia do treinamento.

Ocorre maiores quantidades de catecolarninas libcradas nos terminais sinapticos, aumentando a

sensibilidade dos vases sanguineos e do miocardio as mestnas.

o tempo maior necessario para retorno dos parametros cardiovasculares. principahnente

PAS a niveis anteriores ao exercicio em sedcntarios, esta relacionado a ausencia de exercicio com

consequente aumento da sensibilidade dos vasos sanguineos e do miocardio as catecolaminas,

para compensar menor numero de receptores cnvolvidos devido ao menor trofismo muscular,

estando estas estruturas sob a a~ao do simpatico por tempo prolongado ( quanta menor a

quantidade de estimulos, maior a sensibilidade necessaria para desencadear respostas ). Outra

explicacrao seria a menor capacidade de captay.iio de 02 utilizado para convers.iio de acido lactico

em glicose e reposi~ao de ATP-CP, devido ao maior consum~ de ATP e acllmulo de metabOlicos

por excitay80 de maior numero de fibras musculares compensando mcnor quantidade de

proteinas contrateis, que por sua vez. determina.m a for~a muscular.

Com base nos dados obtidos, deduz-se que volume sist61ico e fracrao de cjeyao nao se

alteram porque 0 aumento da for~a de contrayao do miocardio e neutralizado pela reduyao de

volume diast61ico devido a reduyuo de retorno venose ao cora~ao por compressao de veias

Page 26: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

abdomina is, principalmente veia cava inferior ao corac;:ao por compressao externa muscular

at raves das prcssocs intraabdominal e intratonicica elevadas par apneia inspirat6ria e alua~ao

simpatica conlraindo musculos abdominais. Outro motivo que reduz VO e diminuiyao de camaras

cardiacas por hipcrtrofia vcntricular cOllcentrica.

o DC nao allcra-se porque matematicamente e fisiologicamente e 0 resultado da

multiplicac;:ao de volume sist61ico por freqUcncia cardiaca, 2 parametros que nao apresentarn

modific8c;:oes de valores. A fon;a de contrac;:ao do miocardio aumenta por hiperlrofia ventricular c

por ac;:ao e1cvada de catecolaminas durante a atividadc.

Page 27: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

CONCLUSAO

Com base nos dados obtidos, deduz-se que volume sistalico e frar;:3o de ejer;:ao nao se

alteram porque 0 aumento de fOfr;:a do miodi.rdio pDf a<;ao potencializada das catccolaminas e

hipertrofia do musculo cardfaco e equilibrado pelo lidO da hipertrofia ventricular ser concentrica

com reduyao das dimaras cardiacas. devido a elevar;:ao da pressao arterial diast61ica por

compressao vascular atraves de contra<;ao muscular, associado it apneia inspirat6ria dificultando

relorno venoso e, portanto, hli reduc;:ao de volume sanguineo em cfunaras cardiacas.

A resistencia vascular periferica permanece sem oscilar;:oes porque a vasoconstrir;:8o de

tecidos inativos e neutralizada peJa vasodilatar;:ao dos tecidos ativos. 0 debito cardfaco e definido

matematicamente como produto de freqiH~ncia cardiaca e volume sist6lico, ambos parametros

inalterados, conseqilentementc 0 debito cardiaco nao apresenta varia~oes de valores.

Todos estes parametros variam com estrutura muscular esqueletica e cardiaca, sob

innm~ncia de intensidade e dura~ao de esforyo e de habitos de vida, fatores estes, que acarretam

aparentes controversias entre as explana~oes do assunto.

Observou-se que realmente pressocs artcriais sist61ica e diast61ica aumentarn em 54%

durante a isometria em atletas e sedentarios, sem difercnyas significativas entre ambos, tendo

como urn dos motivos, a individualizayao das cargas. A freqilencia cardiaca apresenta aumento

de 75% durante a isometria discordando da litcratura que diz ser discreto e nao significativo a

elevayao nos valores de tal panimetro.

Quanto a cardiopatas, a opyao por exercicio isornetrico tern alguns beneficios como maior

aporte sangufneo ao miocardio atraves da pressao arterial diast61ica elevada e ao menor esforyo

exercido durante as atividades de vida diaria por aumcnto da forya muscular, porem a correta

indicayao da isometria depende de uma avaliayao individual especifica, esclarecendo condi~oes

anatomofisiopatol6gicas e controle das respostas do individuo ao exercicio proposto.

Page 28: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

FIGURA· 1: Posit;ao do teste 1 RM eisometria. Fonte: I)owers, Fisiologia doExerciclo, 2000, pag. 385.

AN€XO-!

FlGURA-2: Sistema inlrinscco de condut;ao eh!trica docorat;ao. Fontc: Foss, Bases Fisiol6gicas do Exercicio e doEsporte. 2000, p:ig. 199.

····si!. ··-·s···· O=~;';;:':-~

O~Ov •..•..•ctA."InellS

-------~::~:-AdronaioVlNo!:Khm.'na (NA)

FIGURA-3: Controle sabre 0 sistema cardiovascular durante 0 excrcicio. Tanto as impulsos dcsccndentl..'Sprovenientcs da regiao motum do cerebra (oomando central) quando 0 influxo aferentc dos barorreceptorcsarterials e dos receptorcs dos musculus esqueleticos incidem sobre a area cardiovascular do 00100. lsso rcsuha emmenor atividade parassimp.Hica para 0 corayiio, assim como em aumento na atividade simp:itica do corayiio, doswsos sangiiineos e da medula supra·renal. 0 resultado final e urn aumento no debito cardiaco e uma c\evayao naprcssaoartcrial.Fonte.: Foss, &ses Fisiologicas do Exercicio e do Esporte, 2000. pag. 235.

Page 29: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

ANexO·Z

FIGURA-iSistemas simpatico e parassimpatico. Fonte: DllS5 •Diagn6sticos Topognificos emNeurologia, 1997, pag. 188.

Page 30: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

:.i~~__t\C~~~1=~~

ANe><O-3

FIGURA-l:Teoria da contr39aO do fitamento dcslizante. Quando acontraciio ocorre, as liohns Z sao aproximadas. As bandasA permanccem no mesmo comprimenlo, mas as bandas I eH se lornam progressivamente mais estreitas it medida queo cncurtamcnto prossegue. Fonte: Powers, Fisiologia doExercicio. 2000, pag. 130.

FIGURA-eo:Rclac;6es proposlas entre a troponina, a tropomiosina, as pontes cruzadda miosina e 0 cllcio. Observe que, quando 0 ea ++ se liga i'l !ropanina tropomiosina e rClIlovida dos s[tios nth'os c a liga~o a pontetransversa pode ocorrer. Fonle: Powers, Fisiologia do Exceicio, 2000,pag . .' .130.

FIGURA-3: As 3 etnpas da mensurayao das pressOes arteria is J,ast6lica e sist61ica usandoesfigmornanometro e estetosc6pio. Fonte: Me. Ardle "Fisiologia do Exercicio: Energic;Nutrifi:ilo e Desempcnho Humano, 1998, pag. 259.

Page 31: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

AN£XO-Ij

•••••••~(I(> __ Gaco/Is.a:"'I~tfJ ClIoootoa:Z11.1~HI I"InrtaIl>_AGosW.c•••••-mo(::;-~ ~:=

,,.,'"

FIGURA-I: GlicoliSC anaer6bica, cicio de Krebs e roslorilat;flooxidaliva.Fonte: MCArdle. ,Fisiologia do Excrcicio: Encrgia. Nutri!;aoc Dcscmpcnho Humano, 1998, pag. 110.

FJOURA-2: Cicio de Corio numeros de I a 9 indicam aseqUencia do processo. Fonte: Powers, Fisiologia doExercicio, 2000, pag. 58

Page 32: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

FIGURA-lPosiyao do corayao na expirac;ao. Fonte: Putz.Sobon. Alias de Analomia Humana, v. 02, 1995,pag. 104.

FIGVRA-ZPosiyao do corayao na inspirayao. Fonte: Putz,Sobotta Atlas de Anatomia Humann, v. 02,1995

J

pag. 104.

Page 33: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

um:do conjuntivo que envolvc 0 musculo esquelCtico~: Po,,,~, hs.oiOSld do €'lt:erc.1C'~, ZCl:XJ ~ 12-1

Vaso sangulneo

Figura: 2Microeslrutura do musculo. Observe que uma fibramuscular esqueh~tlca contem numerosas miofibrilas. cadaqual composta por unidades denominadas sarc6meros.

Fibramuscular F..mfe: Pow€,r.:>, h51v1OSiat./o t:.~'i(erClc.ro, 2QX),r:ij 127esquele1ica

linhaZ

Fllamentosde actina

(.,

(b,

(0'

Fllamentosdemioslna(espessos)

Filamentosdeactina (finos)

Page 34: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

ANEX07

FlCHA DE AV ALIACAO

NOME!DADETELEFONEPROFISSAOESPORTECARDIOPATIAPNEUMOPATIANEFROPATIATABAGISMOETILISMOMEDICAMENTOSOBSERV AC6ES

I RM50%RM

I~frs

IANTES IDURANTE IAPOS

IFC

Page 35: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

Feixc Pimmidal 1Feixe Reticuloespinha}

II'I

Figura-I: Circuito de feedback destinado a manter a tensao do musculo.Fonte; Duss, 1997, pag 10

Page 36: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

VUI) REFERENCIA BIBLIOGWICA

Me ARDLE, William. Sistemas de fomecimenlo e utilizayi'io de energia. In : Me ARDLE,

William; et.al. Fisiologill do Excrcicio. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Me ARDLE, William. For~a Muscular: trcinando os musculos para se tomarcm mais fortes.

Jo: MCARDLE, William; et.a!. Fisiologia do Exercicio.Rio de Janeiro: Guanabru;a Koogan,

1998.

POWERS, Scott.Testes de esfon;o para avaliayao do descmpenho. In: POWERS, Scott.

Fisiologia do Excrcicio. Sao Paulo: Manole, 2000.

POWERS, Scott. Bioenergclica. In: POWERS, Scott. Fisiologia do Excrcicio. Sao Paulo:

Manole, 2000

POWERS, Scott. Musculo esqueletico: estrutura e fun~ao. In: POWERS ,Scott. Fisiologia do

Excrcicio. Sao Paulo: Manole, 2000

DUSS, Peter. Sistema motor. In: Diagnostico topografico em neurologia. Rio de Janeiro:

Cu!tura Medica, 1997

SMITH, Laura. Aspectos de fisiologia muscular c neurofisiologia. In: SMITH, Laura.

CinesioIogia clinica de Brunnstrom. Sao Paulo: Manole, 1997.

REGENGA, Marisa Moraes. Fisioterapia no cardiopata grave na unidade de terapia Intensiva.

In: REGENGA, Marisa Moraes. Fisiotcrapia em cardiologia da UTI a reabilitl1~ii.o. Sao

Paulo: Roca, 2000.

GUYTON, Arthur. 0 musculo cardiaco: 0 coral(iio como uma bomba. In : GUYTON, Arthur.

Tratado de fisiologiu medica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

HANG,H.P. Drogas cardovascularcs. In RANG, l-tP. Farmacologia. Rio dc Janeiro:

Guanabara Koogan, 1997.

FISMAN, EZ; BEN-ARl, E; PINES, A; ct aL Pronounced reduction of aoric flow velocity

and acceleration during beavy isometric excrcice in coronary disease. In: Am j. cardiol. (

www.ncbi.nlm.nih.gov/cntrcl1qucry.fcgi?cmd= PubMed&list)

EFFRON, MS. Effects of resistive training on left ventricular function. In :

MedSciSportExerc ( www.ncbi.nlm.gov/cntrczlqucry.fcgi?cmd = PubMed&list )

HANSON, P. Isometric excrcicc cardiovascular responses in normal and cardiac

populations. In :CardiolClin (www.nebi.nlm.nih.gov/cntrclJguery.rc!!i'?emd =PubMed&list)

Page 37: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

MC ARDLE, William. Sistema cardiovascular. In: MCARDLE, William. fisiologia do

cxcrcicio: cllcrgia, nutri~ilo c dcscmpcnho humano. 5 cd. Rio de jmlciro: GuuJlubura

Koogan. 1998.

MCARDLE, William. Rcgulm;ao c inlegrar;iio cardiovascularcs. In: MCARDLE. William.

Fisiologia do cxcrcicio: cncrgia, nutri\=.io c dcscmpcnho humano. 5 cd. Riu de janeiro:

Guanabara Koogan, 1998.

FOSS. Merle. Sistema cardiovascular: fum;iio C fCSPOSI<lS 010 cxcrcicio. In: FOSS. Merle. Fox:

buses fisiologic:ls do cxcrcicio c do csportc. 6 cd. Rio de janeiro: Guunubara Koogan, 2000

FOSS, Merle. Conlrolc cardiorrcspimtorio. In: FOSS, Merle. Fox: bases fisiologicas do

cxcrcicj() c do csportc. 6 cu. Rio de janeiro: Guunabura Koogan, 2000

SANTAREM, Jose Maria. Estudos em cardiopatas confirml1l1l ol scgunlD\,2 com

trcin;lIlIcnto de pesos In : www.saudetotal.comlsantarcmlllm

SANTARI~M. J()st! Marin. Atuali1.~,\,ao em cxcrdcios resistivos: udaphu;ocs

c:trdiov~lscuhlrcs. In : www.saudclotal.com/sanlarcmhun

SANTA REM, Jose Marin. Atualizu~uo em cxcrcicios rcsistivos: snudc c qunlidadc de \'id~l

In : www.saudctotal.comlsantarcmhtm

SANTARI~M, Jose Maria Excrcicios com pesos c saiuJc c:U'UiOVIlscul"J' In

www.saudclotal.com/santarcmhtm

FISMAN. Ez:; ENDON, P. Comparison of left vcntriculul' function lIsing: isometric

cxcrcicc Doppler cchocardiography in competitive runncl'S :II1U wcightliftcrs VCI'SUS

scdcnt:u)' individuals. In: cardiovascRisc

www.Nebi.nih.gov/enlrczlgucry.fcgy?cmd-PubMed&list)

BERTASSONI, Luis; MA TIOS, Oslci. Excrcicios rcsistivos. In : lOPEr:. Curiliba-PR. mui i02.

GUYTON,Arthur. Comrolc local do nuxo sanguinco pclos tccidos C SUH regulayao humoral

In: GUYTON. Arthur. Tratado de fisiologia medica. Rio de janeiro: Guanabara Koogan.

1997.

GUYTON, Arthur. Rcgular;iio ncuml da circuliJ'i=iio C cOnlrole rapido da prcssuo arterial In:

GUYTON, Arthur. Tnlt:ldo de fisiologia medic;l. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

GUYTON. Arthur. Debito cardiaco. retorno venoso e suns rcgulw~oes. In: GUYTON, Arthur.

Trat:ldo dc fisiologia medic:}. Rio dc janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

GUYTON, Arthur. Fluxo sanguinco pclos musculos, debito cardiaco durante cxcn.:icios,

circlIlm,:ao cOron<iriil c docnr;a iS~lu(;l11ica do COnlyUO In: GUYTON, Arthur. Tl'utndu de

lisiologi:l It: . \ de janeiro: Guanabara Koogiln, 1997.

Page 38: Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/COMPARACAO-DE-PRESSAO-ARTERIAL... · cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao),

MANO, ReinaJdo. Atividade fisica e hiperlensao arterial. In: www.cdof.com.brlfisio.htm

GI-IORA YEH, Nabil. A hipertrofia do miocardio e benefica ou malefica ? In:JomaJ da

sociedade de cardiologia de Sao Paulo, n.OI, ana IV,jan/fev 2000

PUGLIESE, Alexandre. Bcneficios do trcinamcnto de for~a em hipcrtcnsos. In:

www.cdof.com.br