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Perspectivas Económicas
da América Latina
Javier Santiso
Economista Chefe - Director em Funções
Centro de Desenvolvimento da OCDE
Casa da América Latina - Lisboa, 28 de Novembro de 2007
A OCDE e a América Latina:
O compromisso emergente
• As democracias de mercado latino-americanas são sócias indispensáveis para a OCDE
• A dimensão latino-americana da OCDE:
México: País membro desde 1994; Chile: candidato desde Maio 2007; Brasil: cooperação reforçada, Maio 2007
Estudos Económicos:
Perspectivas Económicas da América Latina
1992, 1995, 1997, 1998, 1999
2000, 2002, 2003, 2005, 2007
2003, 2005, 2007
2000, 2005, 2006
O Centro de Desenvolvimento: Uma ponte entre
a OCDE e as regiões emergentes
• Países-Membros do Centro de Desenvolvimento
Com um Comité de Direcção aberto a países nãomembros da OCDE, o Centro de Desenvolvimento ofereceum quadro de diálogo e intercâmbio de experiências comas regiões emergentes do planeta.
Três países Latino-americanos pertencem ao Centro:
– México
– Chile
– Brasil
Perspectivas Económicas da América Latina
Os elementos chave
• Comité Consultivo Informal: Académicos e actores públicos epolíticos da América Latina e países OCDE que guiam o trabalhoanalítico do projecto
• Investigação e publicações: O Centro de Desenvolvimento emcolaboração com peritos da OCDE, organizações internacionais ecentros de investigação Latino-americanos
• Fórum de diálogo: Oficiais governamentais chave na OCDE ena América Latina que partilham experiências na criação e naimplementação de políticas públicas
Comércio para o desenvolvimento: China, Índia e o desafio da especialização
I Coerência das políticas para o desenvolvimento: Política fiscal e legitimidade democrática
IIIEmpreender para o desenvolvimento: Multinacionais, telecomunicações e desenvolvimento
IV
IIFinanciamento para o desenvolvimento: Pensões, mercado de capitais e governo corporativo
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OECD, 2007. Com base no FMI, Globalization and Inequality, 2007. OCDE* inclui: Austrália, Áustria,
Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia, Holanda, Noruega, Singapura, Espanha, Suécia,
EE.UU e o Reino Unido.
O crescimento económico em América Latina é
inferior ao de outras regiões e exclui os mais pobres
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Africa subsaariana
1994 2002 change
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Asia emergente
1992 2002 change
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OCDE*
1990 2000 cambio
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América Latina
1993 2003 cambio
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Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. com base na CEPALSTAT e ECLAC’s Panorama Social da América Latina 2006.
A luta contra a desigualdade em alguns países
ainda só está a começar
Argentina
Bolívia Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
Equador
El Salvador
Guatemala
Honduras
México
Nicarágua
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Peru
República Dominicana
Uruguai
Venezuela
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Coeficiente Gini (a começos de 1990s)
pioria
melhoria
Mudanças na desigualdade durante a última
década
A política fiscal é mais eficaz em Europa (mesmo a latina) à hora de reduzir as desigualdades e fomentar a coesão social
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Com base nos dados de Goñi, López, e Servén (2006).
Co
eficie
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Não á maldição latina:
Uma política fiscal de qualidade não depende do ADN
Desigualdade antes e depois dos impostos e as transferências
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Desigualdade antes de impostos e transferências
Desigualdade depois de impostos e transferências
As despesas públicas são um instrumento fundamental para promover a luta contra as desigualdades
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Com base nos dados de Goñi, López, e Servén (2006)
A política fiscal tem um papel limitado na
redistribuição
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Desigualdade antes e depois
dos impostos e transferências
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Os efeitos dos impostos
e transferências
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Média
AL
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Desigualdade antes dos Impostos e transferências
Desigualdade depois dos impostos e transferências
(2.8%)
(22%)
(1%)
(14%)
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Média AL Média Europa
Transferências
Impostos
10
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Com base no Latinobarómetro (2003)
Argentina
Bolívia Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
Equador
El Salvador
Guatemala
Honduras
México
Nicaragua
Panamá
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Uruguai
Venezuela
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0 5 10 15 20 25 30
Legitimidade fiscal (% confia em que os impostos são bem gastos)
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A política fiscal pode ajudar a
consolidação da democracia
Não se trata de uma questão puramente técnica
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado no Latinobarómetro (2003, 2005) e Panorama Social da CEPAL.
A coesão social converte-se num tema cada vez
mais relevante na agenda da América Latina
Argentina
Bolívia
Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
República Dominicana
Equador
El Salvador
Guatemala
Honduras
México
Nicaragua
PanamáParaguai
Peru
Uruguai
Venezuela
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0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7
Desigualdade (coeficiente Gini 2000s)
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Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado em PISA (2003) e OCDE Education at a Glance (2005)
É necessário melhorar a qualidade da despesa
pública (eficácia e progressividade)
É necessário poupar mais, mas também é necessário gastar melhor e mais equitativamente.
Desempenho e gasto em educação
México
NoruegaPoloniaEslováquia
Espanha Estados Unidos
Brasil
Indonésia
Tailândia
Tunísia
Uruguai
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350
400
450
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550
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Gasto em educação por estudante (2001) Em dólares equivalentes, por nível de educação
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Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado no Freedom House (2007) e CEPAL e OECD Revenue Statistics (2007)
A transparência leva a políticas económicas mais
sólidas
Em democracia, o debate, o diálogo, e a concertação são elementos chaves da política económica
CoreiaEstados Unidos
SuizaIrlanda
EslováquiaTurquia
Espanha
ItaliaFrança
Suecia
Haití
Venezuela México
Equador PeruBolivia
Nicaragua ChileCosta RicaColômbia
UruguaiArgentina
Brasil
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Qualidade e independência dos meios de comunicação(Índice: 0-30 = Não independentes, 60-100 = Independentes)
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(2004 %
PIB
)
Comércio para o desenvolvimento: China, Índia e o desafio da
especialização
I Coerência das políticas para o desenvolvimento: Política fiscal e legitimidade democrática
IIIEmpreender para o desenvolvimento: Multinacionais, telecomunicações e
desenvolvimento
IV
IIFinanciamento para o desenvolvimento: Pensões, mercado de capitais e governo corporativo
Reforma das pensões em América Latina
• América Latina é uma das regiões pioneiras na reforma das pensões.
– Chile começou o processo em 1981 e vários países latino –americanos e de Europa Central/leste inspiraram-se no modelodo Chile.
• São necessários mais esforços para refinar os mecanismos existentes, para melhorar:
– 1) Práticas comerciais, 2) Competência e administração de fundos de pensões, 3) Regulação dos investimentos, e 4) As contribuições dos seus membros.
• Melhorar a dimensão social da reforma de pensões é também necessário, para:
– 1) Estender a cobertura, 2) Assegurar o pagamento das contribuições, 3) Incrementar a eficiência da administração dos fundos, e 4) Reduzir os custos para os membros
A reforma das pensões teve um impacto desigual
sobre as taxas de poupança
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE (2007), baseado em Indicadores de Desenvolvimento Mundial (WDI), Banco Mundial.
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Argentina Chile Colômbia México Peru
Anos desde o inicio da reforma
Mexico
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Chile
Chile
Colômbia
Colômbia
ArgentinaArgentina
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Porém transformou-se numa fortaleza para o
crescimento dos mercados financeiros
Activos de Fundos de Pensões como percentagem do PIB 2006
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE (2007), baseado no Global Pension Statistics.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Chile
Brasil
Colômbia
Peru
Argentina
México
Hungria
Rep. Checa
Estônia
Letônia
EE.UU.
Reino Unido
Canadá
Japão
Espanha
França
América Latina
Outras economias
emergentes
Economias OCDE
Comércio para o desenvolvimento: China, Índia e o desafio da
especialização
I Coerência das políticas para o desenvolvimento: Política fiscal e
legitimidade democrática
IIIEmpreender para o desenvolvimento: Multinacionais, telecomunicações e
desenvolvimento
IV
IIFinanciamento para o desenvolvimento: Pensões, mercado de capitais e
governo corporativo
América Latina é um actor cada vez mais
importante na cena global
Em alguns países, Brasil por exemplo, investe-se mais no estrangeiro do que se recebe como investimento directo
estrangeiro
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado no UNCTAD World Investment Report 2006, CEPAL La inversión extranjera en América Latina y el Caribe 2006 e estimações do Economist Intelligence Unit
América Latina é o primeiro destino de IDE em
telecomunicações a nível mundial
Fonte : Centro de Desenvolvimento da OCDE - 2007, baseado
no PPI Database, Banco MundialFonte: Information and Communications for
Development 2006, Banco Mundial
A telefonia móvel teve um papel essencial no
aumento da cobertura
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE (2007), con base em dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) (2006).
O investimento directo estrangeiro acompanhou o
boom da conectividade em América Latina
América Latina multiplicou o número de linhas por 10 em parte com a ajuda do investimento estrangeiro
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado em ITU World Telecommunication Indicators 2006 e no Banco Mundial, base de dados do projecto Participação privada em infra-estrutura
Investimento estrangeiro em telecomunicações e
conectividade
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1990 1995 2000 2005
Investimento estrangeiro acumulado em telecomunicações (em milhares demilhões de dólares)Telefones por 100 habitantes
Mas não todos beneficiam por igual do
boom da conectividadeA desigualdade é alta: um quarto dos pobres têm telefone em
casa, três vezes menos que os de renda alta
Fonte : Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado nas sondagens mais recentes da SEDLAC
0
0.2
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0.6
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Proporção da população com um telefone em casa
20% mais rico 20% mais pobre
Garantir mercados competitivos deve ser uma das
prioridades do sector
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE (2007), baseado em dados da companhia
MonopolioConcorrência perfecta
Índice (Herfindahl-Hirshman) de concentração no mercado de telefonia Linhas telefónicas, por segmento
Comércio para o desenvolvimento: China, Índia e o desafio da especialização
I Coerência das políticas para o desenvolvimento: Política fiscal e
legitimidade democrática
IIIEmpreender para o desenvolvimento: Multinacionais, telecomunicações e desenvolvimento
IV
IIFinanciamento para o desenvolvimento: Pensões, mercado de capitais e
governo corporativo
As economias emergentes são cada vez mais
relevantes na cena global
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE. Baseado em Maddison (2003) “The World Economy Historical Statistics”
Na sua fundação, a OCDE acumulava 75% do PIB mundial, hoje apenas alcança 55%
Evolução da participação no PIB mundial
Fonte: C.HJ.Kwan, Nomura Institute of Capital Markets Research Fonte: Blázquez, Rodríguez and Santiso (2006)
China e Índia apresentam-se como anjos, não como
demónios comerciais para América Latina
Concorrência de países asiáticos vs. Exportações Chinesas
Para os Estados Unidos, %
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Concorrência de países latino-americanos vs.
Principais exportações Chinesas
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*Média aritmética dos seguintes índices: CC= y CS=
Onde ajt e ait correspondem a participação do bem “n” sobre exportacções totais do país j
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22)()(
*Valor das exportações da China e EE.UU na mesma categoria de produtos
Como percentagem de exportações totais para os EE.UU.
(China) e i no momento t.
O boom Asiático teve um forte impacto na balança
comercial da América Latina
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE (2007), baseado no WITS database
0
500
1 000
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1998 2001 2003 2005
Aumento da procura chinesa e índia de matérias -primas da América Latina (1998-
2005)
Matérias-primas agricultura
Alimentação
Metais e outros
Milh
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Aumento das importações índias da América Latina (1997-2005)
Açúcar/melaço/mel
Mineral/concentrados de cobre
Azeite/gordura vegetal fixa, suave
Milh
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Aumento das exportações de minerais da América Latina (1998-2005)
Petróleo e produtos (esq.)
Minerais/concentrados de cobre (dir.)
Milh
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Milh
ões
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Indic
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reço
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100)
Aumento dos preços das matérias-primas (1900-2005)
Aluminio
Café
Cobre
Petróleo
Também representam uma chamada de atenção:
Os desafios da especialização
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Perspectivas Econômicas da América Latina 2008
América Latina corre o risco de especializar-se em matérias-primas de forma excessiva
Eq
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11,700 Km
• Custos de transporte e comunicação mais baixos
• Acesso o Tratado de Livre Comercio
• Entregas justo-a-tempo
Tempo de envio
24 dias
160 Km
4 dias
México possui uma posição privilegiada com respeito os seus principais clientes comerciais
Um incentivo para realizar reformas:
A proximidade dos mercados
A infra-estrutura é um obstáculo sério para o
desenvolvimento comercial da região
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India
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Custo da exportação
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América Latina India China Europa Oriental Asia Oriental
Indic
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Desempenho regional na linha de infra-estrutura
Fonte: Centro de Desenvolvimento da OCDE, 2007. Baseado em Doing Business Report, Banco Mundial.
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Perspectivas Económicas da América Latina 2009
e ainda mais
•Política fiscal e desenvolvimento.
• Inovação e desenvolvimento.
• Migração e desenvolvimento.