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PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO Nem Jesus Cristo conseguiu agradar a humanidade. Não tente agradar a todos Fernando A. Lucchese

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PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO

Nem Jesus Cristo conseguiu agradar a humanidade.

Não tente agradar a todosFernando A. Lucchese

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Períodos Clínicos do Parto

Na evolução clínica do parto, distinguem-se três períodos ou fases: -dilatação, -expulsão, -dequitação ou secundamento. Segue-se um quarto período, dito de Greenberg - 1ª hora do puerpério.

Ziguel e Cranley(1995) ressaltam que a(o) enfermeira(o) que assiste a mulher durante o trabalho de parto deve possuir habilidades no que tange aos cuidados fisiológicos e técnicos, bem como uma visão humanística, pois neste momento a mulher experimenta algumas das mais chocantes emoções humanas, incluindo expectativa, dúvida, incerteza ou temor associados a dor pode levar a exaustão.

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Períodos Clínicos do Parto

Este período tem duas fases:- fase latente: duração de 8 a 12 horas, esvaecimento crescente e dilatação do colo ate os 3 cm;- fase ativa: inicia após 3 cm e tem três períodos, *aceleração(3 a 4cm),

*ascensão máxima(4 a 9cm), *desaceleração(diminui o ritmo da dilatação).

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Períodos Clínicos do Parto@ Bolsa das águas: * prematura, * precoce, * oportuna, *

tardia.@ Diagnóstico da ruptura das membranas - Líquido amniótico.@ Amniotomia:@ Estimulação ocitócica:@ Postura da parturiente:@ Avaliação e registro da evolução clínica de parto:@ Assistência de enfermagem:- Atividade física; - Respiração;- Posição no leito; - Alimentos e líquidos;- Eliminações;

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- Higiene pessoal;- Controle dos sinais vitais;- Controle dos batimentos cardíacos fetais (BCF);-Controle da dinâmica uterina (DU);- Avaliação da progressão fetal - toque vaginal;- Atenção aos sinais de perigo.

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Posição e Apresentação do Feto

Normalmente, a posição de um feto é de cabeça para baixo e virado em direção às costas da mãe com o pescoço flexionado. A apresentação é cefálica (de cabeça). Uma posição menos comum é aquela na qual o feto está voltado para frente. As apresentações anormais incluem a de face, a de fronte, a pélvica (de nádegas) e a de ombro.

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Apresentações Anormais

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Períodos Clínicos do Parto Primeiro período - dilatação cervical - é o tempo que transcorre desde o início das contrações uterinas regulares, que modificam a cérvice, até a dilatação ou ampliação completa (10cm). Este compreende:- esvaecimento ou apagamento do colo e- dilatação.# primiparturiente - 1º apagamento do colo e depois dilatação do orifício esterno;# multípara - o esvaecimento e a dilatação ocorrem simultaneamente.

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Períodos Clínicos do PartoSegundo período - expulsão é a fase compreendida entre a dilatação completa do colo e a completa expulsão fetal.- posição da paciente - vantagens- assistência de enfermagem: segundo Santos(1998) o período expulsivo é a fase considerada de “resolução”. Dentre as ações de enfermagem:* observar sinais do período expulsivo;* estar atento às queixas da parturiente - fazer força;* conduzir a parturiente quanto as contrações;* encorajar seus esforços e apontar seus progressos;* controlar infusão venosa s/n;

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* controlar os BCF a cada 5 ou 10min. Em caso de período de expulsivo prolongado;* amniotomia s/n observar o líquido;* arrumar a sala de parto;* manter a paciente sempre orientada quanto aos procedimentos;* aplicar os cuidados imediatos no RN;* favorecer a interação precoce entre mãe e bebê;* comunicar aos familiares sobre o nascimento e o estado da parturiente, quando a rotina da instituição não permitir a presença dos mesmos.

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Períodos Clínicos do PartoTerceiro período - dequitação ou secudamento da placenta, este é composto por três tempos:* Descolamento: decorre da retração do músculo uterino após o parto, esta ocasiona uma redução da superfície do útero, pregueando-se a zona de inserção da placenta, ocasionando o descolamento.O descolamento pode ocorrer de acordo com dois mecanismos:°Baldelocque-Schultze: 75% dos casos - descola 1° a face fetal.°Baudelocque-Duncan: 25% dos casos - descola 1° a face materna.

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Períodos Clínicos do Parto* Descida: se dá através das contrações uterinas e a ação da gravidade;* Expulsão ou desprendimento:sensação de “puxos”.A hemostasia é assegurada pela retração uterina que promove a oclusão dos vasos - ligaduras vivas ou globo de Pinard, ou seja miotamponagem.Logo segue-se o trombotamponamento - obliteração dos vasos uteroplacentário, por trombose.* Sinais de descolamento:° sinal de Schoereder: elevação do fundo uterino (entre 2 e 3cm) e desvio para direita;° sinal de Fabre: “sinal do pescador”;

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Períodos Clínicos do Parto

° sinal de Kustener: eleva-se o útero e o cordão não responde.* Sinais de descida:° sinal de Calman: peso retal;° sinal de Ahlfeld: descida do cordão;No processo de descida é feito a manobra de Jacob Dublin. Assistência de enfermagem:° prepara-lá para episiorrafia s/n;° colocar o RN com a mãe e estimular o aleitamento;° observar os sinais de descolamento e descida;° observar e anotar o mecanismo de descolamento;

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Períodos Clínicos do Parto

° secar a placenta e examinar: -face fetal e materna, -cordão umbilical e -membranas;° verificar PA e pulso materno;° observar aspectos clínicos do útero;° observar sangramento vaginal.Quarto período do parto - Greenberg: Rezende (1991), considera como a 1ª hora após a saída da placenta. Com as seguintes fases:-miotamponagem: ligaduras vivas de Pinard;-trombotamponagem: trombos se aderem aos vasos uteroplacentários;

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Períodos Clínicos do Parto

-indiferença miouterina: útero apático, (partos rápidos, feto macrossômico;-contração uterina fixa: após 1 hora, o útero adquire maior tono e assim se mantém.Exame da placenta e dos anexos ovulares:-face materna: cotilédones e as bordas para observar ruptura do seio marginal;-face fetal: observar a inserção do cordão e a integridade do âmnio que recobre a massa placentária.-membranas: localizar o orifício da ruptura e tentar reconstruir observando se não ficaram restos.

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Períodos Clínicos do PartoAssistência de enfermagem:-observar globo de segurança de Pinard;-observar sangramento vaginal e involução uterina;-orientar quanto a suturas do canal do parto s/n;-controle dos sinais vitais - PA e pulso;-transporte da puérpera com maca;-trocar as roupas e forro perineal q/n;-estar alerta aos sinais de perigo: sangramento, útero amolecido e aumentado de tamanho, sudorese, queda da PA e aumento da freqüência do pulso.