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PARCEIRO: MECENAS: Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) Palácio Nacional da Ajuda 1349-021 Lisboa www.patrimoniocultural.pt O Estudo de Públicos de Museus Nacionais (EPMN) foi promovido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade responsável pelas políticas museológicas em Portugal, e visou a produção de informação atualizada e fiável sobre os públicos, para o conjunto e para cada um dos museus da DGPC, num leque alargado de dimensões, promovendo assim o seu conhecimento e, por essa via, uma melhor resposta aos desafios que a relação dos museus com os públicos vem colocando. O Estudo tem como parceiro científico o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) e o apoio mecenático da Fundação Millennium BCP e da ONI. O trabalho de terreno decorreu numa base diária de 3 de dezembro de 2014 a 2 de dezembro de 2015 e abrangeu 14 museus tutelados. De um modo geral os públicos seguem as caraterísticas já conhecidas dos públicos dos museus de arte, o tipo predominante entre os 14 museus que integram o Estudo: qualificados em termos de escolaridade e atividade socioprofissional, relativamente mais jovens, com ligeira predominância feminina (56%). Por referência à população portuguesa o perfil social dos públicos dos museus é relativamente jovem, mais escolarizado e com predominância nas profissões de especialistas das atividades intelectuais e científicas. Destaca-se ainda pela sobrerepresentação dos trabalhadores por conta de outrem e dos estudantes. Os públicos de nacionalidade portuguesa representam 47% do total. Destes, 2% residem noutros países. Dos 53% de estrangeiros, 4% residem em Portugal. Os públicos nacionais residem maioritariamente na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Nesta região localizam-se 10 dos 14 museus observados, e todos no concelho de Lisboa. No conjunto dos museus a proximidade geográfica é o principal fator explicativo do volume de visitantes nacionais. Para além do claro destaque da AML (56%) merecem ainda referência as regiões Centro (20%) e Norte (18%) nas quais se localizam os restantes quatro museu observados (três na região Centro e um na região Norte). Note-se que destas três regiões provêm 94% dos públicos dos museus e que nelas reside 84% da população. Os visitantes estrangeiros são de diversas proveniências, cerca de uma centena de países, entre os quais se destaca com clareza a França (um em cada quatro). Outros países com percentagens significativas, embora longe da de França, são o Brasil, a Espanha, a Itália, o Reino Unido, os EUA, a Alemanha e os Países Baixos. Somados, os públicos provenientes destes oito países representam três quartos dos estrangeiros. São provenientes de todos os continentes, embora com natural forte predominância para a Europa, que significa 72% do total. No espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é visível uma fortíssima presença do Brasil, com 95%, mas deve notar-se que todos os restantes cinco países que compõem a CPLP estão representados. POPULAÇÃO PORTUGUESA E PÚBLICOS NACIONAIS POR ESCOLARIDADE PERFIS SOCIAIS ORIGEM GEOGRÁFICA Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado Museu Nacional Grão Vasco Museu Monográfico de Conimbriga Museu Nacional da Música Museu Nacional de Arqueologia Museu Nacional de Arte Antiga Museu Nacional do Azulejo Museu Nacional dos Coches Museu Nacional de Etnologia Museu Nacional de Machado de Castro Museu Nacional de Soares dos Reis Museu Nacional do Teatro e da Dança Museu Nacional do Traje MUSEUS PARTICIPANTES O universo do Estudo é constituído pelos visitantes com 15 e mais anos de idade, nacionais e estrangeiros, que entraram no horário normal de funcionamento e cuja visita incluiu, ainda que não exclusivamente, a componente expositiva, permanente e/ou temporária. O preenchimento do questionário, autoadministrado, disponível em quatro línguas (português, inglês, francês e espanhol), foi feito, no termo da visita, em computador numa plataforma online e numa das quatro línguas do Estudo. A amostra em análise é constituída por 13.853 questionários válidos, dos quais 47% portugueses e 53% estrangeiros. MÉTODO 12,8 15,9 17,8 16,6 14,6 22,4 17,4 18,5 24,8 17,3 12,2 9,8 15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 e mais Censos 2011 EPMN Nacionais Percentagem FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015: INE, CENSOS 2011 (MAIORES DE 15 ANOS). 6.0 55.2 19.7 1.0 18.1 0.1 7.2 19.5 4.1 67.6 Sem nível de escolaridade completo Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Médio Pós-secundário Superior FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015: INE, CENSOS 2011 (MAIORES DE 15 ANOS) NOTA: EXCLUI NÃO RESPOSTAS.. Censos 2011 EPMN Nacionais Percentagem Portuguesa Outra Percentagem PÚBLICOS POR NACIONALIDADE E ESCOLARIDADE PÚBLICOS NACIONAIS POR REGIÃO DE RESIDÊNCIA FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. NOTA: EXCLUI NÃO RESPOSTAS.. 0.1 1.4 5.8 19.5 4.1 41.7 21.3 4.7 0.2 0.4 4.2 7.5 6.5 36.4 29.6 12.5 Sem grau de escolaridade 1º ciclo ou 2º ciclo do ensino básico 3º ciclo do ensino básico 12º ano (secundário) Curso profissional Licenciatura (bacharelato) Mestrado Doutoramento FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. Percentagem 0.0 20.0 40.0 60.0 No r t e Ce n t r o AML A l e n t ejo Alga r v e Aço r es Madeira PÚBLICOS ESTRANGEIROS POR NACIONALIDADE FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. Percentagem 00 10 20 30 França Bras i l Espan h a Itál i a Rei n o Unido EUA A l e man h a Países Baix o s Outras No conjunto das nove práticas culturais consideradas os níveis de realização são muito elevados. As diferenças entre os públicos nacionais e estrangeiros são pouco significativas, e em algumas são mesmo superiores. Não se reproduzem, portanto, no universo restrito dos visitantes dos museus, os baixos níveis de realização que Portugal evidencia na comparação com outros países. PRÁTICAS CULTURAIS Quanto às visitas ao museu em que foram inquiridos predominam com clareza os públicos estreantes (81%). Numa outra perspetiva, restrita aos repetentes, constata-se um peso muito significativo dos que visitaram o museu 3 ou mais vezes nos últimos 12 meses. Se a observação da relação de visita com o museu em que foram inquiridos destaca a predominância dos estreantes, a observação da relação com museus e galerias mostra que são em parte significativa (45%) visitantes assíduos destas instituições culturais. De facto, apenas 9% dos públicos visitavam pela primeira vez um museu quando foram inquiridos. Entre os que já tinham visitado anteriormente o museu em que foram inquiridos a opção mais referida é há mais de 2 anos, opção que sai claramente reforçada entre os estrangeiros (53% contra 35% nos nacionais). RELAÇÕES COM O MUSEU INQUIRIDO E COM MUSEUS E GALERIAS Seis em cada dez visitantes informou-se previamente à visita realizada ao museu, uma prática com maior prevalência entre os estrangeiros (71%) do que entre os nacionais (48%). Entre os meios de informação a que recorreram, a Internet, os roteiros turísticos e os amigos/conhecidos são os mais referidos. Os meios digitais e as relações de convivialidade predominam entre os nacionais – embora a internet constitua também um importante recurso para os estrangeiros – e os meios de informação mais especificamente direcionados para os turistas são os mais referidos pelos estrangeiros. A grande maioria dos públicos recorreu a uma única fonte de informação (67%), ao passo que 28% utilizou 2 ou 3. Entre estes, as combinatórias mais comuns destacam a internet (Internet/Sítio Web do Museu; Internet/Roteiro turístico; Internet/Familiares) mas incluem também outros meios, como Roteiro turístico/Familiares. MEIOS DE INFORMAÇÃO PRÉVIOS À VISITA Tendo em conta apenas os públicos portugueses, a existência de tarifas reduzidas ou isentas nos museus com entrada paga parece ser do conhecimento geral. De facto, oito em cada dez tem por adquirida a sua existência e procuram saber aquando da visita se têm direito a algum tipo de redução. Mais especificamente, quanto ao dia de gratuitidade total em vigor durante o Estudo - primeiro domingo de cada mês - é do conhecimento de sete em cada dez visitantes. O regime de gratuitidade suscita diferentes posicionamentos por parte dos visitantes, e não apenas de adesão como se poderia esperar. Com efeito 42% visita os museus quando quer, não procura agendar a visita para estes dias, ao passo que uma parte relativamente próxima, de 37%, o faz, ou seja, procura deliberadamente estes dias para realizar as suas visitas. As visitas em família (14%) ou com amigos (7%) são contextos específicos que sugerem algum planeamento das visitas para o dia de entrada gratuita. GRATUITIDADE DO ACESSO AOS MUSEUS A visita ao museu é predominantemente realizada com companhia, a visita sozinho(a) verifica-se apenas em dois em cada dez visitantes e tem maior significado entre os homens. Mas são várias as modalidades identificadas, ainda que com clara vantagem para o contexto familiar, e em particular com o cônjuge. A visita com amigo(s) representa 20%. A visita organizada parece ser uma modalidade com reduzido significado, mas deve aqui ter-se em conta os limites dos dados devido à dificuldade que esta modalidade tem do ponto de vista do processo de inquérito. As crianças e os jovens são o fulcro de muitas das visitas, com diferentes acompanhantes, familiares (mãe, pai, ambos, avó, avô, tios, etc.) e/ou amigos. As visitas que integram crianças até aos 12 anos são 17% da amostra. Trata-se de uma modalidade em que sobressaem os públicos nacionais (76%) e que entre os estrangeiros é significativamente mais reduzida (apenas 25%). MODALIDADE DE ACOMPANHAMENTO POPULAÇÃO PORTUGUESA E PÚBLICOS NACIONAIS POR ESCALÃO ETÁRIO MEIOS DE INFORMAÇÃO PRÉVIOS À VISITA Portuguesa Outra Percentagem por nacionalidade 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Internet Sítio Web do Museu Facebook Twitter Imprensa (jornal/ revista) Agenda Cultural do Município Televisão Cartazes/ outdoors/panfletos Newsletter do Museu Rádio Roteiro turístico Guia-intérprete/ turístico Posto de turismo Agência de viagens Amigos/ conhecidos Familiares Ir a passar na rua Através de outro museu FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. NOTA: AS PERCENTAGENS CORRESPONDEM À REALIZAÇÃO PELO MENOS UMA VEZ NOS ÚLTIMOS 12 MESES. VARIÁVEL MÚLTIPLA. FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. NOTA: VARIÁVEL MÚLTIPLA. PRATICAS CULTURAIS REALIZADAS POR NACIONALIDADE Portuguesa Outra Percentagem 30 40 50 60 70 80 90 Ler livros (sem ser por motivos escolares ou profissionais) Ler livros (por motivos escolares ou profissionais) Ir ao cinema Ir a espetáculos de música Ir ao teatro Ir a espetáculos de ballet, dança ou ópera Visitar bibliotecas públicas Visitar monumentos históricos (palácios, castelos, igrejas, etc.) Visitar museus ou galerias

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PARCEIRO: MECENAS:

Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)Palácio Nacional da Ajuda1349-021 Lisboawww.patrimoniocultural.pt

O Estudo de Públicos de Museus Nacionais (EPMN) foi promovido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade responsável pelas políticas museológicas em Portugal, e visou a produção de informação atualizada e fiável sobre os públicos, para o conjunto e para cada um dos museus da DGPC, num leque alargado de dimensões, promovendo assim o seu conhecimento e, por essa via, uma melhor resposta aos desafios que a relação dos museus com os públicos vem colocando.

O Estudo tem como parceiro científico o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) e o apoio mecenático da Fundação Millennium BCP e da ONI. O trabalho de terreno decorreu numa base diária de 3 de dezembro de 2014 a 2 de dezembro de 2015 e abrangeu 14 museus tutelados.

De um modo geral os públicos seguem as caraterísticas já conhecidas dos públicos dos museus de arte, o tipo predominante entre os 14 museus que integram o Estudo: qualificados em termos de escolaridade e atividade socioprofissional, relativamente mais jovens, com ligeira predominância feminina (56%). Por referência à população portuguesa o perfil social dos públicos dos museus é relativamente jovem, mais escolarizado e com predominância nas profissões de especialistas das atividades intelectuais e científicas. Destaca-se ainda pela sobrerepresentação dos trabalhadores por conta de outrem e dos estudantes.

Os públicos de nacionalidade portuguesa representam 47% do total. Destes, 2% residem noutros países. Dos 53% de estrangeiros, 4% residem em Portugal.

Os públicos nacionais residem maioritariamente na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Nesta região localizam-se 10 dos 14 museus observados, e todos no concelho de Lisboa. No conjunto dos museus a proximidade geográfica é o principal fator explicativo do volume de visitantes nacionais.

Para além do claro destaque da AML (56%) merecem ainda referência as regiões Centro (20%) e Norte (18%) nas quais se localizam os restantes quatro museu observados (três na região Centro e um na região Norte). Note-se que destas três regiões provêm 94% dos públicos dos museus e que nelas reside 84% da população.

Os visitantes estrangeiros são de diversas proveniências, cerca de uma centena de países, entre os quais se destaca com clareza a França (um em cada quatro). Outros países com percentagens significativas, embora longe da de França, são o Brasil, a Espanha, a Itália, o Reino Unido, os EUA, a Alemanha e os Países Baixos. Somados, os públicos provenientes destes oito países representam três quartos dos estrangeiros.

São provenientes de todos os continentes, embora com natural forte predominância para a Europa, que significa 72% do total. No espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é visível uma fortíssima presença do Brasil, com 95%, mas deve notar-se que todos os restantes cinco países que compõem a CPLP estão representados.

POPULAÇÃO PORTUGUESA E PÚBLICOS

NACIONAIS POR ESCOLARIDADE

PERFIS SOCIAIS ORIGEMGEOGRÁFICA

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado

Museu Nacional Grão Vasco

Museu Monográfico de Conimbriga

Museu Nacional da Música

Museu Nacional de Arqueologia

Museu Nacional de Arte Antiga

Museu Nacional do Azulejo

Museu Nacional dos Coches

Museu Nacional de Etnologia

Museu Nacional de Machado de Castro

Museu Nacional de Soares dos Reis

Museu Nacional do Teatro e da Dança

Museu Nacional do Traje

MUSEUS PARTICIPANTES

O universo do Estudo é constituído pelos visitantes com 15 e mais anos de idade, nacionais e estrangeiros, que entraram no horário normal de funcionamento e cuja visita incluiu, ainda que não exclusivamente, a componente expositiva, permanente e/ou temporária.

O preenchimento do questionário, autoadministrado, disponível em quatro línguas (português, inglês, francês e espanhol), foi feito, no termo da visita, em computador numa plataforma online e numa das quatro línguas do Estudo.

A amostra em análise é constituída por 13.853 questionários válidos, dos quais 47% portugueses e 53% estrangeiros.

MÉTODO

12,8 15,9

17,8 16,6 14,6

22,4

17,4 18,5

24,8

17,3

12,2 9,8

15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 e mais

Censos 2011 EPMN Nacionais

Percentagem

FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015: INE, CENSOS 2011 (MAIORES DE 15 ANOS).

6.0

55.2

19.7

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67.6

Sem nível deescolaridade completo

Ensino Básico

Ensino Secundário

Ensino MédioPós-secundário

Superior

FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015: INE, CENSOS 2011 (MAIORES DE 15 ANOS)NOTA: EXCLUI NÃO RESPOSTAS..

Censos 2011 EPMN Nacionais

Percentagem

PortuguesaOutra

Percentagem

PÚBLICOS POR NACIONALIDADE E

ESCOLARIDADE

PÚBLICOS NACIONAIS POR REGIÃO

DE RESIDÊNCIA

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: EXCLUI NÃO RESPOSTAS..

0.1

1.4

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6.5

36.4

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12.5

Sem grau deescolaridade

1º ciclo ou 2º ciclodo ensino básico

3º ciclodo ensino básico

12º ano (secundário)

Curso profissional

Licenciatura(bacharelato)

Mestrado

Doutoramento

FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.

Percentagem

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Norte

Centro

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Açores

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PÚBLICOS ESTRANGEIROS POR

NACIONALIDADE

FONTES: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.

Percentagem

00

10

20

30 França

Brasil

Espanha

Itália

Reino Unido EUA

Alemanha

Países Baixos

Outras

No conjunto das nove práticas culturais consideradas os níveis de realização são muito elevados. As diferenças entre os públicos nacionais e estrangeiros são pouco significativas, e em algumas são mesmo superiores. Não se reproduzem, portanto, no universo restrito dos visitantes dos museus, os baixos níveis de realização que Portugal evidencia na comparação com outros países.

PRÁTICASCULTURAIS

Quanto às visitas ao museu em que foram inquiridos predominam com clareza os públicos estreantes (81%). Numa outra perspetiva, restrita aos repetentes, constata-se um peso muito significativo dos que visitaram o museu 3 ou mais vezes nos últimos 12 meses.

Se a observação da relação de visita com o museu em que foram inquiridos destaca a predominância dos estreantes, a observação da relação com museus e galerias mostra que são em parte significativa (45%) visitantes assíduos destas instituições culturais. De facto, apenas 9% dos públicos visitavam pela primeira vez um museu quando foram inquiridos.

Entre os que já tinham visitado anteriormente o museu em que foram inquiridos a opção mais referida é há mais de 2 anos, opção que sai claramente reforçada entre os estrangeiros (53% contra 35% nos nacionais).

RELAÇÕES COM O MUSEU INQUIRIDO E COM MUSEUS E GALERIAS

Seis em cada dez visitantes informou-se previamente à visita realizada ao museu, uma prática com maior prevalência entre os estrangeiros (71%) do que entre os nacionais (48%). Entre os meios de informação a que recorreram, a Internet, os roteiros turísticos e os amigos/conhecidos são os mais referidos. Os meios digitais e as relações de convivialidade predominam entre os nacionais – embora a internet constitua também um importante recurso para os estrangeiros – e os meios de informação mais especificamente direcionados para os turistas são os mais referidos pelos estrangeiros.

A grande maioria dos públicos recorreu a uma única fonte de informação (67%), ao passo que 28% utilizou 2 ou 3. Entre estes, as combinatórias mais comuns destacam a internet (Internet/Sítio Web do Museu; Internet/Roteiro turístico; Internet/Familiares) mas incluem também outros meios, como Roteiro turístico/Familiares.

MEIOS DE INFORMAÇÃO PRÉVIOS À VISITA

Tendo em conta apenas os públicos portugueses, a existência de tarifas reduzidas ou isentas nos museus com entrada paga parece ser do conhecimento geral. De facto, oito em cada dez tem por adquirida a sua existência e procuram saber aquando da visita se têm direito a algum tipo de redução. Mais especificamente, quanto ao dia de gratuitidade total em vigor durante o Estudo - primeiro domingo de cada mês - é do conhecimento de sete em cada dez visitantes.

O regime de gratuitidade suscita diferentes posicionamentos por parte dos visitantes, e não apenas de adesão como se poderia esperar. Com efeito 42% visita os museus quando quer, não procura agendar a visita para estes dias, ao passo que uma parte relativamente próxima, de 37%, o faz, ou seja, procura deliberadamente estes dias para realizar as suas visitas. As visitas em família (14%) ou com amigos (7%) são contextos específicos que sugerem algum planeamento das visitas para o dia de entrada gratuita.

GRATUITIDADE DO ACESSO AOS MUSEUS

A visita ao museu é predominantemente realizada com companhia, a visita sozinho(a) verifica-se apenas em dois em cada dez visitantes e tem maior significado entre os homens. Mas são várias as modalidades identificadas, ainda que com clara vantagem para o contexto familiar, e em particular com o cônjuge. A visita com amigo(s) representa 20%. A visita organizada parece ser uma modalidade com reduzido significado, mas deve aqui ter-se em conta os limites dos dados devido à dificuldade que esta modalidade tem do ponto de vista do processo de inquérito.

As crianças e os jovens são o fulcro de muitas das visitas, com diferentes acompanhantes, familiares (mãe, pai, ambos, avó, avô, tios, etc.) e/ou amigos. As visitas que integram crianças até aos 12 anos são 17% da amostra. Trata-se de uma modalidade em que sobressaem os públicos nacionais (76%) e que entre os estrangeiros é significativamente mais reduzida (apenas 25%).

MODALIDADE DE ACOMPANHAMENTO

POPULAÇÃO PORTUGUESA E PÚBLICOS

NACIONAIS POR ESCALÃO ETÁRIO

MEIOS DE INFORMAÇÃO PRÉVIOS

À VISITA

PortuguesaOutra

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Sítio Web do Museu

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Imprensa (jornal/ revista)

Agenda Cultural do Município

Televisão

Cartazes/ outdoors/panfletos

Newsletter do Museu

Rádio

Roteiro turístico

Guia-intérprete/ turístico

Posto de turismo

Agência de viagens

Amigos/ conhecidos

Familiares

Ir a passar na rua

Através de outro museu

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: AS PERCENTAGENS CORRESPONDEM À REALIZAÇÃO PELO MENOS UMA VEZ NOS ÚLTIMOS 12 MESES. VARIÁVEL MÚLTIPLA.

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: VARIÁVEL MÚLTIPLA.

PRATICAS CULTURAIS REALIZADAS

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ResultadosGlobaisdo Estudode Públicosde MuseusNacionais

A duração da visita aos museus inquiridos situa-se, para a larga maioria dos públicos, entre rápida e demorada, ou seja, varia entre 30 e 120 minutos. A duração da visita tem uma relação significativa com a área expositiva do museu e com o acervo exposto.

Relativamente às motivações, das dez consideradas no inquérito destacam-se o interesse pelo museu (89%) e conhecer ou rever a exposição permanente (68%). A menos referida é participar em atividades específicas para crianças, seniores ou outros grupos (12%).

DURAÇÃO E MOTIVAÇÕES DA VISITA

Relativamente às expetativas iniciais quanto aos conteúdos expositivos, quase metade considera que corresponderam ao esperado e, entre os restantes, a parte mais substancial julga que se situou muito acima (12%) ou acima (32%) do esperado. Embora sem grandes diferenças é, ainda assim, entre os estrangeiros que se registam mais posicionamentos negativos (abaixo ou muito abaixo do esperado), mas também o mais positivo (muito acima do esperado).

A intenção de regresso ao museu em que foram inquiridos para nova visita nos 12 meses subsequentes, manifestada por 37% dos públicos, é muito influenciada pela proximidade geográfica e pela nacionalidade: 68% dos nacionais contra 32% dos estrangeiros manifestou essa intenção. O principal motivo de regresso ao museu é a apresentação de novas exposições (65%). No entanto, é importante referir que rever ou completar a visita efetuada tem uma percentagem muito significativa (38%), tanto para os nacionais como para os estrangeiros. Os demais motivos são, predominantemente, invocados pelos públicos nacionais.

A disposição de recomendar a visita ao museu em que foram inquiridos é também muito positiva: numa escala de 0 (mínimo) a 10 (máximo), apenas 15% responderam abaixo de 6. Mais de metade situa-se entre 9 e 10, ou seja, recomenda a visita de modo muito expressivo constituindo-se como promotores da visita junto de amigos ou colegas. A média global é de 8,29.

EXPETATIVAS, INTENÇÃO DE REGRESSO E RECOMENDAÇÃO DE VISITAA avaliação do museu e, mais genericamente, da

experiência de visita é globalmente positiva, em particular entre os públicos nacionais.

AVALIAÇÕES DO MUSEU

No conjunto das vinte e três instituições culturais que a DGPC tutela destacam-se, quanto a já terem sido visitados, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. O Panteão Nacional é aquele que regista uma percentagem de mero conhecimento superior à dos que já o visitaram.

Entre os dois palácios nacionais, o da Ajuda regista um valor mais baixo quanto à visita e mais elevado quanto ao conhecimento.

Os museus nacionais dos Coches, de Arte Antiga, Azulejo e de Arqueologia destacam-se do ponto de vista de já terem sido visitados. Nestes dois últimos as percentagens de mero conhecimento são ligeiramente superiores às dos que já visitaram. São, aliás, vários os museus em que tal acontece, embora de modo mais acentuado, designadamente o Museu de Arte Popular e o Museu Nacional da Música.

CONHECIMENTO DOS MONUMENTOS, PALÁCIOS E MUSEUS DA DGPC

Os resultados aqui apresentados constituem uma primeira síntese global do inquérito por questionário cujo trabalho de campo decorreu, numa base diária, num período longo de 12 meses e permitem, desde já, traçar o perfil predominante dos públicos dos museus da DGPC: com uma forte componente de estrangeiros, em qualquer caso qualificados em termos escolares e profissionais, com níveis elevados de práticas culturais, incluindo as visitas a museus.

Permitem também, como ficou patente, conhecer as avaliações dos museus visitados ou a notoriedade das instituições tuteladas pela DGPC, entre outros resultados que seguramente reforçarão a cada vez mais indispensável articulação dos museus com os públicos.

Maio 2016

MOTIVAÇÕES E PRÁTICAS RELACIONADAS COM MUSEUSTodas as motivações de visita consideradas suscitam grande adesão, todas se revelam importantes na tomada de decisão de visita. Ainda assim destacam-se as relativas ao gosto estético, à aprendizagem e à informação. Num patamar relativamente elevado situam-se outras duas motivações, o contacto com a diversidade cultural e a vertente hedonista.

A maioria dos públicos assinala o acesso gratuito como o principal motivo para visitar mais museus. Destaque merece ainda a divulgação da programação dos museus (45%), sendo que o horário mais alargado é um motivo relevante para 27%. Estes parecem ser os motivos mais notórios, mas 6% referiu diversos outros.

Entre as práticas relacionadas com museus evidencia-se com clareza a visita a exposições (69%). No outro extremo, 14% declaram participar em redes sociais sobre museus na internet. Ainda nesta vertente da participação digital, 38% assinalou sites de museus na internet e 24% fazer visitas virtuais de exposições na internet.

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MOTIVAÇÕES DA VISITA

AO MUSEU

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Percentagem

AVALIAÇÃO DO MUSEU, DOS SUPORTES INFORMATIVOS, DAS

INSTALAÇÕES, DOS SERVIÇOS E DAS ATIVIDADES

Percentagem

10

13

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89

26

28 28

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50 50

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81

85

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FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: VARIÁVEL MÚLTIPLA.

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: A ESCALA VARIA ENTRE MUITO SATISFEITO, SATISFEITO, INSATISFEITO E MUITO INSATISFEITO. AS PERCENTAGENS RESULTAM DA SOMA DE MUITO SATISFEITO E SATISFEITO. VARIÁVEL MÚLTIPLA.

11

33

49

06 01

12

31

46

08 01

Muito acima doesperado

Acima do esperado

Correspondeu aoesperado

Abaixo doesperado

Muito abaixo do esperado

EXPETATIVAS INICIAIS POR

NACIONALIDADEPortuguesaOutra

Percentagem

MOTIVOS PARA REGRESSAR

AO MUSEU

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: VARIÁVEL MÚLTIPLA.07

12

17

20

22

25

27

38

65

Outro

Atividades para crianças

Conferências, colóquios, cursos

Outros espetáculos (teatro, dança/ performance, cinema)

Dia Internacional dos Museus/ Noite dos Museus

Concertos de música

Museus à Noite

Rever ou completar a visita de hoje

Novas exposições

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30

40

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CONHECIMENTO E VISITA DOS MONUMENTOS,

PALÁCIOS E MUSEUS DA DGPC

VisitouConhece

Percentagem

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015. NOTA: VARIÁVEL MÚLTIPLA.

4.6

4.7

4.8

5.3

5.6

5.6

5.7

5.8

5.9

Lembrar tempos passados

Por favorecer um sentimento deidentidade

Para um melhor auto-conhecimento

Presença de uma importanteexposição

Fonte de inspiração e prazer

Compreender a diversidade cultural

Fonte de informação sobreassuntos do passado e do presente

Aprendizagem (história, arte,ciência e técnica...)

Gosto pela arte (ver peças, objetose obras de arte)

Média

MOTIVAÇÕES PARA VISITAR MUSEUS

13.6

19.4

24.1

27.2

37.7

37.8

38.2

42.2

42.5

47.1

68.7

Participar em redes sociais sobremuseus na Internet

Acompanhar crianças, participar emateliês ou outras atividades educativas

Fazer visitas virtuais de exposiçõesna Internet

Participar em espetáculos, ou outrasanimações culturais em museus

Frequentar lojas de museus

Visitar sites de museus na internet

Assistir na televisão ou ouvir narádio programas sobre museus]

Utilizar jardins, parques ourestaurantes de museus

Ler notícias e críticas sobre museus

Consultar e/ou ler catálogos deexposições

Visitar exposições

Percentagem

PRÁTICAS RELACIONADAS COM MUSEUS

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: A ESCALA VARIA ENTRE 1 (MENOS IMPORTANTE) E 7 (MAIS IMPORTANTE). VARIÁVEL MÚLTIPLA.

FONTE: ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS, DGPC, 2015.NOTA: A ESCALA VARIA ENTRE MUITO FREQUENTEMENTE, COM ALGUMA FREQUÊNCIA, RARAMENTE E NUNCA;AS PERCENTAGENS RESULTAM DA SOMA DAS RESPOSTAS MUITO FREQUENTEMENTE E COM ALGUMA FREQUÊNCIA. VARIÁVEL MÚLTIPLA.

MECENAS:PARCEIRO: