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Caxias do Sul RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 II Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao ISSN 2318-8014 PERFIL DECOMPETÊNCIA PERCEBIDA E IMAGEM CORPORAL DE CRIANÇAS OBESAS Anelise Mieres de Lima a , Franciele Saraiva b , Valeria Heydrich c . a Graduanda em Educação Física. Faculdade da Serra Gaúcha. [email protected] b Licenciada em Educação Física. Faculdade da Serra Gaúcha. c Especialista em Atividade Física e Saúde. Faculdade da Serra Gaúcha. Informações de Submissão Autor Correspondente: Anelise Mieres de Lima, endereço: Rua Hugo Luciano Ronca, 2692 - Caxias do Sul - RS - CEP: 95043-580 Resumo A persistência ou a desistência da criança em experiências motoras depende diretamente de como ela se percebe e avalia a sua competência (BERLEZE, 2008). O presente estudo de caráter descrito teve como objetivo analisar as relações entre a competência percebida e imagem corporal de crianças obesas de 9 a 11 anos. A amostra foi composta por 71 crianças (sendo 30 do sexo masculino e 41 do sexo feminino) obesas de 9 a 11 anos inserida sem escolas municipais de Caxias do Sul. Os instrumentos utilizados foram a escala de percepção de competência (Harter 1985), a escala de silhuetas de (Tiggemann, Wilson- Barret 1998) e para avaliação antropométrica utilizou-se o índice de massa corporal (IMC) de acordo com a idade e o sexo.Os resultados nos mostram que não há diferenças significativas entre os gêneros analisados, e os sujeitos pesquisados apresentaram níveis moderados de percepção de competência, na imagem corporal os gêneros se percebem eutroficos. Palavras-chave: Obesidade; Competência percebida; Imagem corporal. 1 INTRODUÇÃO Nos tempos atuais percebe-se as pessoas mais sob carregadas com diferentes, atividades sejam tarefas do dia-a-dia, trabalho, estudo entre outras, podendo desta forma impedir hábitos de vida saudáveis. Nesta visão Batista e Rissin (2003) apud Oliveira (2008), percebem que a população está deixando de lado hábitos saudáveis como alimentação, atividades físicas, lazer, podendo esses ser os responsáveis pela obesidade, a qual se percebe ser uma epidemia nacional. A obesidade tem sido apresentada como um fator atual da sociedade, atingindo proporções alarmantes, sendo considerada uma epidemia em nível mundial. É uma doença

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Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014

II Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG

http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao

ISSN 2318-8014

PERFIL DECOMPETÊNCIA PERCEBIDA E IMAGEM CORPORAL DE

CRIANÇAS OBESAS

Anelise Mieres de Limaa, Franciele Saraiva

b, Valeria Heydrich

c.

a Graduanda em Educação Física. Faculdade da Serra Gaúcha. [email protected]

b Licenciada em Educação Física. Faculdade da Serra Gaúcha.

c Especialista em Atividade Física e Saúde. Faculdade da Serra Gaúcha.

Informações de Submissão

Autor Correspondente: Anelise Mieres

de Lima, endereço: Rua Hugo Luciano

Ronca, 2692 - Caxias do Sul - RS -

CEP: 95043-580

Resumo

A persistência ou a desistência da criança em experiências motoras

depende diretamente de como ela se percebe e avalia a sua

competência (BERLEZE, 2008). O presente estudo de caráter

descrito teve como objetivo analisar as relações entre a competência

percebida e imagem corporal de crianças obesas de 9 a 11 anos. A

amostra foi composta por 71 crianças (sendo 30 do sexo masculino e

41 do sexo feminino) obesas de 9 a 11 anos inserida sem escolas

municipais de Caxias do Sul. Os instrumentos utilizados foram a

escala de percepção de competência (Harter 1985), a escala de

silhuetas de (Tiggemann, Wilson- Barret 1998) e para avaliação

antropométrica utilizou-se o índice de massa corporal (IMC) de

acordo com a idade e o sexo.Os resultados nos mostram que não há

diferenças significativas entre os gêneros analisados, e os sujeitos

pesquisados apresentaram níveis moderados de percepção de

competência, na imagem corporal os gêneros se percebem

eutroficos.

Palavras-chave:

Obesidade; Competência percebida;

Imagem corporal.

1 INTRODUÇÃO

Nos tempos atuais percebe-se as pessoas mais sob carregadas com diferentes,

atividades sejam tarefas do dia-a-dia, trabalho, estudo entre outras, podendo desta forma

impedir hábitos de vida saudáveis. Nesta visão Batista e Rissin (2003) apud Oliveira (2008),

percebem que a população está deixando de lado hábitos saudáveis como alimentação,

atividades físicas, lazer, podendo esses ser os responsáveis pela obesidade, a qual se percebe

ser uma epidemia nacional.

A obesidade tem sido apresentada como um fator atual da sociedade, atingindo

proporções alarmantes, sendo considerada uma epidemia em nível mundial. É uma doença

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grave, crônica e de causas multiplicas que pode se manifestar em todas as faixas etárias, desde

a infância até a idade adulta (OLIVEIRA e FISBERG, 2003).

No planeta, 1,46 bilhão de adultos registram sobrepeso,a obesidade quase dobrou,

afetando 205 milhões de homens e 297 milhões de mulheres, ou seja, 9,8% dos homens e

13,8% das mulheres. (MELO, 2012).Adultos considerados obesos passaram de 13,9% em

2009 para 15% em 2010. Em 2006, esse porcentual era de 11,4%. Se a média de crescimento

for mantida, em 13 anos o Brasil terá um índice de obesidade semelhante ao dos Estados

Unidos.

Na população adulta, os dados são ainda mais alarmantes segundo a Pesquisa de

Orçamento Familiar (POF), aproximadamente 50% dos brasileiros estão acima do peso.

Destes, cerca de 15% são obesos. Mais uma vez, averiguou-se que maior parte dessas pessoas

são de uma classe econômica mais elevada, localizadas nos centros urbanos, principalmente

nas regiões sudeste e sul do Brasil. (RODRIGUES, 2012)

Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE 2010 apud Soares(2010), (Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatísticas, 2010) mostra que em todas as regiões do país, em todas as faixas

etárias e em todas as faixas de renda aumentou contínua e substancialmente o percentual de

pessoas com excesso de peso e obesas. O sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre 5 e

9 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das

mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Entre os 20% mais ricos, o excesso de peso

chega a 61,8% na população de mais de 20 anos. Também nesse grupo concentra-se o maior

percentual de obesos: 16,9%.

A obesidade é causa de incapacidade funcional, de redução da qualidade de vida,

redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade. Condições crônicas, como doença

renal, osteoartrose, câncer, apneia do sono, doença hepáticas (MELO,2012).

Com isso percebe-se no Brasil conforme 5 em cada 100 crianças de até 10 anos tem

peso excessivo e estão sob-risco de desenvolver hipertensão arterial (SANTOS,

2007).Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, indicam que, em

20 anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 a 9 anos,

chegando a 16,6% (meninos) e 11,8% (meninas). Contribuindo do este fato a pesquisa de

Bender (2006), onde verificou a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de 07 a

10 anos e a influência dos fatores ambientais no processo da obesidade infantil com 208

escolares. Como resultado encontrou uma prevalência de sobrepeso e obesidade em 65% da

população investigada.

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Segundo a pesquisa de Oliveira et al. (2003), onde determinou a influência de fatores

biológicos, psicológicos, socioeconômicos e sócio-comportamentais no desenvolvimento de

sobrepeso e obesidade em escolares de 05 a 09 anos, verificou os fatores biológicos,

psicológicos, socioeconômicos e sócio-comportamentais no desenvolvimento de sobrepeso e

obesidade com 699 escolares. Como resultado encontrou a influencia de sobrepeso e

obesidade em 75% da população investigada.

Para as crianças e adolescentes obesos ou sobrepeso é muito difícil conviver em um

ambiente escolar tem que lidar diariamente com o preconceito e a discriminação na sala de

aula, que traduzem pelas práticas dos colegas que colocam apelidos pejorativos, excluem dos

grupos de trabalho e de amigos e banem dos jogos de equipe. (LUIZ, 2005).

Ainda este autor o excesso de peso aumenta o risco para saúde, seja por razões

biológicas, psicológicas ou comportamentais, As crianças obesas possuem grande risco de

desenvolver problemas psicológicos e de saúde.

A escola é um local privilegiado de intervenção, onde pequenas mudanças, ao nível da

alimentação e atividade física podem contribuir para travar a escalada da obesidade e conduzir

a estilos de vida mais saudáveis é preciso regulamentar e implementar legislação sobre o

funcionamento das cantinas escolares. (PEREIRA, 2012).

A obesidade na infância é causa uma série de problemas relacionados à saúde na vida

adulta, e existem evidências de que o desenvolvimento psicomotor de crianças obesas é

prejudicado, causando certos transtornos no esquema corporal da criança, já que, quando a

criança obesa quando participa de um jogo ou exercício, sua atividade é acentuadamente mais

baixa do que a de uma criança com peso normal sob as mesmas condições. (SILVA, 2007).

De acordo com Simões e Meneses (2007), apud Bordignon (2011), crianças com

sobrepeso e obesidade se percebem menos hábeis em atividades físicas e veem seu aspecto

corporal de forma mais negativa do que crianças com peso normal. Além disso, as crianças

com excesso de peso se avaliam de forma mais positiva do que as demais no diz respeito à

atitude comportamental, acreditando fazer as coisas de forma correta, agindo de acordo com o

esperado socialmente e evitando problemas.

Em aspectos psicológicos indivíduos obesos possuem mais probabilidade de ter

drogas dependência e infantilização, primitivismo, não aceitação do esquema corporal, temor

de não ser aceito ou amado, indicadores de dificuldades de adaptação social, bloqueio da

agressividade, dificuldade absorver frustração, desamparo, insegurança, intolerância e culpa

(CAMPOS, 1993 apud CATANEO, 2005).

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Os problemas com a imagem do corpo podem progredir de uma moderada insatisfação

para uma preocupação extrema com a aparência física, levando a uma imagem corporal

negativa, que é uma condição mais estressante e inibitória que a insatisfação corporal inicial

apresenta a imagem corporal negativa como um forte sentimento de insatisfação com aspetos

da aparência física que as pessoas têm consigo mesmas. (GONÇALVEZ, 2012).

Ainda este autor insatisfação com a imagem corporal na infância e na adolescência

pode também ser fator de risco para o desenvolvimento de algumas alterações do

comportamento alimentar. A bulimia, a anorexia nervosa e em certo contexto a obesidade são

doenças de o comportamento alimentar que se manifestam pelo aumento de ansiedade e

perturbações da personalidade inseridas nas transformações culturais da sociedade.

Este fato, aliado a referencia sociedade da “beleza ideal”, cria necessariamente

estigmas de personalidade a criança que sofre desta epidemia moderna, tem uma baixa

percepção e conseqüentemente satisfação com a imagem corporal pode influenciar

negativamente comportamentos do indivíduo prejudicando a sua atuação na sociedade.

(AMORIM, 2007).

A percepção corporal dá-se na mente e posteriormente no corpo, e o ambiente da

educação física escolar torna essa percepção mais visível e mais fácil o seu desenvolvimento.

Diversos fatores ajudam essa percepção, o meio escolar, afetividade, a sociedade de forma

geral, esses fatores auxiliam a formação de um auto conceito. (ANDRADE et al 2012).

A criança toma consciência da sua individualidade quando o seu corpo começa a

interagir com o meio e, dessa forma, a relacionar as partes do seu corpo com as respectivas

sensações corpóreas e assim a criança vai formando a idéia da sua imagem corporal à medida

que vai conhecendo, pela interação, as diferentes partes do seu corpo. (LEAL, 2009).

Segundo Gouveia (2012) apud Andrade (2012) a auto Imagem pode ser uma

dimensão individualista do “eu”, reunindo conceitos como autônomo, separado e

independente. Pode ter uma dimensão coletivista que quer dizer à relação entre o individuo e

a coletividade, na dimensão relacional é cujo foco das relações é entre os indivíduos. A Auto

estima é o sentimento de competência e valor pessoal. É refletido na capacidade de encarar os

desafios da vida, os problemas e o direito de ser feliz.

A imagem corporal esta relacionada à imagem interna que a criança tem de seu corpo

e o ponto até o qual essa imagem corresponde à realidade. Auto percepção da altura, peso, da

forma e de certas características individual afeta o modo como nos comparamos os outros.

(GALLAHUE, 2005).

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Crianças precisam ver si mesmas como competentes. Uma instrução de qualidade na

aquisição de habilidade motora e o aprimoramento do condicionamento físico contribuem

enormemente para o senso de competência percebida nas crianças a competência percebida

tende a encorajar tentativas de domínio ampliadas e leva a um nível mais elevado de

competência real. (GALLAHUE, DONELLY, 2008).

Uma percepção de competência imprecisa pode ocasionar a desistência da pratica de

atividades físicas, quando a criança superestima suas competências acaba julgando atividade

como muito fácil apontando por não realiza - lá já quando se sente incompetente para realizar

uma tarefa motora se isola da atividade ou opta por realizar somente o que domina evitando

novos desafios e perdendo assim oportunidades de se desenvolver adequadamente. (PONTES,

2011).

Segundo Gallahue e Ozmun (2005) defendem que as crianças precisam ver a si

mesmas como competentes quanto mais à criança se sente competente mais se motiva a

buscar a maestria e atividades motoras. Esse processo ocorre como um ciclo, onde uma vez

que a criança se percebe como competente em uma tarefa se mostra mais motivada a repeti -

lá, e enquanto mais a repete mais refinada a habilidade se torna.De acordo com os mesmos

autores a competência motora desempenha um papel importante no desenvolvimento do auto

conceito porque as crianças geralmente valorizam o bom desempenho em jogos, esportes e

em atividades lúdicas.

A percepção de competência pode ser definida como o sentimento do individuo acerca

do seu potencial em habilidades de um determinado domínio. A percepção de competência é

observada em sua multidimensionalidade, sendo especifica aos domínios cognitivo, social e

físico. A forma como o individuo se percebe e produz impactos sobre sua autoconfiança e

disposição para novos desafios. O individuo que se percebe competente em suas habilidades

tende a persistir por mais tempo na execução de tarefas e assumir responsabilidades sobre

suas atitudes e os resultados de suas vivencias, enquanto aquele com baixos níveis de

competência percebida demonstra dificuldade na compreensão dos motivos de seus sucessos e

fracassos (HARTER, 1992 apud BRAUNER, 2010).

A interação social assume também um papel importante na construção do sentimento

de competência. As respostas e o encorajamento de pais e adultos importantes como

professores e a interação com pares expões a criança a diferentes pontos de vista modificando

a competência percebida das mesmas. (VALENTINI, 2007).

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De acordo com o mesmo autor a competência percebida e o prazer intrínseco

incrementam a autoconfiança e o esforço para a realização de uma tarefa, do contrário, não se

percebe competente leva ao desprazer, provocando maior ansiedade, diminuindo a

autoconfiança e o esforço na realização de uma tarefa.

De acordo com Weiss et al (1990), apud Pansera (2012), crianças com alta

competência percebida atribuem o seu sucesso a fatores estáveis como o esforço; e , o

fracasso a fatores instáveis como a má sorte. Crianças com baixa competência percebida

atribuem seu sucesso a fatores instáveis como a sorte, e o seu fracasso a fatores instáveis

como a habilidade e o esforço. E ainda, se a criança acredita que sua capacidade pode ser

aumentada pelo o esforço a tendência é um maior engajamento.

Após os pressupostos apresentados elaborou-se a questão problema do presente

estudo: Qual o perfil de imagem corporal e competência percebida de crianças obesas?

Com o objetivo geral Analisar o perfil de competência percebida e imagem corporal

em crianças obesas de 9 a 11 anos.Tendo como objetivos específicos: 1)Analisar as relações

entre a obesidade, imagem corporal e competência percebida em crianças obesas de 9 a

11anos; 2) Identificar a imagem corporal em crianças obesas de 9 a 11 anos em ambos os

sexos; 3) Verificar a competência percebida em crianças obesas de 9 a 11 anos em ambos os

sexos; 4) Relacionar a obesidade, imagem corporal e competência percebida em crianças

obesas de 9 a 11 anos nos sexos;

2 METODOLOGIA

Este presente estudo caracteriza-se em descritivo, Gil (2010)tem como objetivo

primordial a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas

também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis.

Nos resultados encontramos dados qualitativos e quantitativos, pois segundo

Richardson et al (1999), apud Marconi e Lakatos (2007) a pesquisa caracteriza-se pelo

emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no

tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual,

média, desvio-padrão, as mais complexas como coeficiente de correlação, análise de

regressão etc. O autor ainda defende que a pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como a

tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais

apresentadas pelos entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de

características ou comportamentos.

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A população deste estudo foi composta por 71criança obesas de 09 a 11 anos de idade

sendo que (30 sexo masculino e 41 do sexo feminino) matriculadas em duas escolas da rede

publica da cidade de Caxias do sul.

Os instrumentos utilizados para o presente estudo foram: para a pesagem uma

balança digital, com capacidade para 150 kg, da marca Cadenceonde obteremos o peso em

kilogramas e para a aferição da estatura será utilizada uma fita métrica fixada na parede de

preferência sem rodapé resultando a estatura em metros.Esse teste serviu para selecionar

amostra.

Para análise da prevalência de insatisfação corporal, o questionário a ser respondido

pelas crianças constitui da escala de silhuetas proposta por Tiggemann e Wilson-Barret

(1998) a qual demonstrou ser acurada, com uma alta confiabilidade teste-reteste em

crianças entre 09 e 11 anos de idade. Essa escala contém 9 (nove) silhuetas numeradas,

com extremos de magreza e gordura com altura estável,em que se estabelecem quatro

categorias: baixo peso (1), eutrofia (2 a 5), sobrepeso (6 e 7), e obesidade (8 e 9) é

apresentada separadamente, segundo o sexo .

Na Percepção de competência (PC)foi utilizada a Escala de Auto percepção de Harter

(1985) Validada no Brasil por Valentini e (colaboradores). Essa escala, indicada para

crianças e adolescentes com idades entre 08 e 18 anos, é composta por seis sub escalas,

sendo três de domínios específicos (competência cognitiva, aceitação social, competência

motora), proporcionando uma imagem mais rica correta do seu auto conceito. Cada uma

das sub escalas contém seis itens, constituindo um total de 24 questões organizadas em

uma estrutura de respostas alternativas, com a pontuação que varia de 1 a 4 pontos por

questão. Valores entre 1 e 2 significam uma baixa percepção de competência, entre 2,1 e 3

moderada percepção de competência e, entre 3,1 e 4 alta percepção de competência.

Após autorização das escolas e responsáveis através da assinatura do Termo de

Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) pelos participantes, se iniciou a coleta dados de

forma individual iniciando com o estado nutricional e altura das crianças logo após os

mesmos deveriam escolher o número da figura da escala de silhuetas e por fim o

questionário sobre competência percebida.

Os dados foram tabulados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel 2007

for Windows. Foi utilizada estatística descritiva com o calculo da média e a distribuição de

freqüência simples das variáveis. Também utilizamos gráficos para melhor apresentação dos

dados.

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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Para responder aos objetivos do presente estudo serão apresentados os resultados em

forma de gráficos.

Figura1- Gráfico representativo da Imagem corporal no sexo masculino.

Podemos observar na figura 1 que 23,3% dos avaliados encontram-se na imagem

corporal da figura 5, 20% estão na imagem 4, 20% na imagem 6, 20% na imagem 7, 6,67% na

imagem 8, 6,67% na imagem 3 e 3,33% na imagem 2. Podemos perceber que a maior

porcentagem encontra-se na figura 5 considerada como um individuo eutrofico. Esses

resultados vêem ao encontro com o estudo de Amboni (2012), no qual pesquisou 222 crianças

em ambos os sexos na imagem corporal, obtendo como resultado no sexo masculino o maior

índice na figura 5.Ao contrario do estudo de Silva et al (2008), no qual pesquisou a imagem

corporal de 94 crianças obesas em ambos os sexos, tendo como resultado no sexo masculino o

maior índice na figura 6.

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Figura 2- Gráfico representativo da Imagem Corporal no sexo feminino.

Podemos observar na figura 2 que 31,71% encontram-se na imagem corporal da figura

5 24,39% estão na imagem 6 21,95% estão na imagem 4 9,76% estão na imagem 3 7,32%

estão na imagem 7 e 4,88% estão na imagem 8. Podemos perceber que a maior porcentagem

encontra-se na figura 5 considerada como um individuo eutrófico. Esses resultados vêem de

encontro com a pesquisa de Valente (2004), no qual pesquisou 48 crianças em ambos os sexos

na imagem corporal, obtendo como resultado no sexo feminino o maior índice na figura

5.Colaborando com esse, o estudo de Amboni (2012), no qual pesquisou 222 crianças em

ambos na imagem corporal, obtendo como resultado no sexo feminino o maior índice na

figura 5.De acordo com o estudo Finato et al (2012), no qual verificou a imagem corporal de

1.417 escolares em ambos os sexos, identificando os resultados no sexo feminino o maior

índice na figura 5.

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Figura 3- Gráfico representativo da percepção de competência cognitiva do sexo masculino e feminino

Podemos verificar conforme figura 3 que na percepção de competência cognitiva no

sexo masculino 66% estão numa percepção de competência média,22% percebem-se numa

baixa competência e 12% em uma alta competência. Enquanto que no sexo feminino 79% se

percebem numa média competência, 18% numa percepção de competência baixa e 3% em

uma alta competência. Esses resultados nos mostram que no sexo masculino e feminino o

maior índice de percepção da competência cognitiva está no nível médio. Ao contrario da

pesquisa de Farias (2010), no qual pesquisou a competência percebida de 127 crianças em

ambos os sexos, apresentando nos resultados o maior indicador no domínio na competência

cognitiva. Colaborando Maia et al (2008), em seu estudo no qual analisou a competência

percebida de 75 crianças em ambos os sexos,apresentando nos resultados o maior indicador

no domínio na competência cognitiva.

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Figura 4- Gráfico representativo da competencia motora do sexo masculino e feminino.

Podemos verificar conforme figura 4 que na percepção de competência motora no

sexo masculino77% estão numa percepção de competência média, 20% percebem-se numa

baixa competência, e 3% em uma competência alta. Enquanto no sexo feminino64% se

percebem numa média percepção de competência 24% se percebem numa baixa competência,

e 12% em uma alta competência. Esses resultados nos mostram que o sexo masculino e

feminino o maior índice de percepção de competência motora está no nível médio.Esses

resultados vêem de encontro com o estudo de Valentini (2002) no qual pesquisou a percepção

de competência motora de 88 crianças em ambos os sexos. Esses resultados nos mostram que

o sexo masculino e feminino o maior índice de percepção de competência motora está no

nível médio. Contrariando o estudo Grisa (2008), no qual pesquisou a percepção de

competência motora de 672 crianças em ambos os sexos,apresentado nos resultados o maior

indicador no domínio na competência motora onde os meninos se sentem mais competentes

do que as meninas.Neste sentido, Villwock e Valentini (2007), no qual pesquisaram a

percepção de competência motora de 298 crianças em ambos os sexos, apresentando nos

resultados o maior indicador no domínio na competência motora onde os meninos

demonstram desempenho superior das meninas.

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Figura 5- Gráfico representativo da competência social do sexo masculino e feminino.

Podemos verificar conforme figura 5 que na percepção de competência social no sexo

masculino 67% estão numa percepção de competência média, 30% percebem-se numa baixa

competência, e 3% em uma alta competência. Enquanto no sexo feminigno59% se percebem

numa competência média,31% se percebem numa baixa competência, e 10% em uma alta

competência. Esses resultados nos mostram que o sexo masculino e feminino o maior índice

de percepção de competência social está no nível médio. Contradizendo o estudo Nieto e

Zacaron (2009), no qual os níveis de percepção de competência social de 106 adolescentes em

ambos os sexos, apresentando nos resultados o maior indicador no domínio na competência

social onde percebe que as meninas apresentaram-se mais elevados que a dos

meninos.Colaborando Simões (2007), no qual pesquisou os níveis de competência social de

100 crianças em ambos os sexos apresentando nos resultados o maior indicador no domínio

na competência social mais elevado.

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Figura 6- Gráfico representativo das competências percebidas no sexo masculino e feminino.

Esses resultados nos mostram os domínios na competência percebida em ambos os

sexos, sendo que no sexo masculino tanto no domínio cognitivo, motor e social a competência

percebida é considerada média. Da mesma forma, as meninas apresentam os domínios na

competência cognitiva, social e motora média. Analisando desta forma o mesmo nível de

competência em todos os domínios média em ambos os sexos. Esses resultados vêem de

encontro com Farias (2010), no qual pesquisou a competência percebida de 127 alunos em

ambos os sexos,apresentando nos resultados o maior indicador no domínio na competência

percebida média.Nesse mesmo sentido Pereira et al (2008), no qual pesquisa rama

competência percebida de 111 crianças em ambos os sexos, apresentando nos resultados

nenhuma diferença significativa entre os gêneros.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após realização do presente estudo percebemos que as crianças obesas de 9 a 11 anos

em ambos os sexos percebem-se eutróficas em relação a imagem corporal e na competência

percebida nos domínios cognitivo, motor e social se percebem em uma média competência

percebida.

Quando analisados os sexos percebemos no sexo feminino índices mais elevados de

obesidade comparando aos meninos na imagem corporal percebem-se com a maior

porcentagem na figura 5 considerada como um individuo eutrofico, da mesma forma que o

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sexo masculino, na competência percebida nos domínios cognitivo, motor e social se

percebem em uma média competência percebida em ambos os sexos. Podemos perceber uma

semelhança entre os sexos nas variáveis investigadas.

Desta forma consideramos uma dificuldade nas crianças obesas de ambos os sexos

identificar sua imagem corporal diante das figuras de silhuetas.

Sendo a Educação Física um componente fundamental para as percepções de

competência e imagem corporal é na escola onde as crianças conseguem se perceber mais ou

menos competentes.

Contudo podemos verificar a importância da Educação Física no contexto escolar para

a população investigada, pois é através do Profissional de Educação Física e de estímulos

adequados e eficientes pode transformar essas percepções. Cabe também a esses a intervenção

e oportunidades para as crianças obesas aderirem a prática de atividade física, melhorando

assim as suas percepções.

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