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INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL Av. Mauro Ramos, 1624 - Centro Florianópolis/SC - Brasil - CEP:88020-302 Fone/Fax: (48) 3028-4400 E-mail: [email protected] Site: www.observatoriosocial.org.br
PERFIL DE EMPRESA
RIO TINTO ABRIL/2004
i
INSTITUTO OBSERVATORIO SOCIAL
PERFIL DE EMPRESA
RIO TINTO
FLORIANÓPOLIS
ABRIL/2004
ii
INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL
CONSELHO DIRETOR Presidente: Kjeld A. Jakobsen (CUT) João Vaccari Neto (Secretaria de Relações Internacionais, CUT) Rosane da Silva (Secretaria de Políticas Sindicais, CUT) Artur Henrique dos Santos (Secretaria de Organização, CUT) José Celestino Lourenço (Secretaria Nacional de Formação, CUT) Maria Ednalva B. de Lima (Secretaria da Mulher Trabalhadora, CUT) Gilda Almeida de Souza (Secretaria de Políticas Sociais, CUT) Antonio Carlos Spis (Secretaria de Comunicação) Wagner Firmino Santana (Dieese) Mara Luzia Feltes (Dieese) Francisco Mazzeu (Unitrabalho) Silvia Araújo (Unitrabalho) Tullo Vigevani (Cedec) Maria Inês Barreto (Cedec)
DIRETORIA EXECUTIVA Kjeld A. Jakobsen: Presidente Artur Henrique dos Santos (SNO/CUT) Ari Aloraldo do Nascimento (CUT) Carlos Roberto Horta (UNITRABALHO) Clemente Ganz Lúcio (DIEESE) Clóvis Scherer (Coordenador Técnico) Maria Inês Barreto (CEDEC) Maria Ednalva B. de Lima (SNMT/CUT) Odilon Luís Faccio (Coordenador de Desenvolvimento Institucional)
COORDENAÇÃO TÉCNICA Arthur Borges Filho: Coordenador Administrativo Clóvis Scherer: Coordenador Técnico Maria José H. Coelho: Coordenadora de Comunicação Odilon Luís Faccio: Coordenador de Desenvolvimento Institucional Pieter Sijbrandij: Coordenador de Projetos Ronaldo Baltar: Coordenador do Sistema de Informação
ELABORAÇÃO: Lílian Arruda COLABORAÇÃO:
OXFAM DO BRASIL FNV MONDIAAL (Holanda) DGB Bildungswerk (Alemanha)
Revisão gramatical e ortográfica: Jane Maria Viana Cardoso ABRIL/2004
iii
SUMÁRIO
ÍNDICE DE QUADROS E TABELAS...................................................................................... iv
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................... iv
LISTA DE SIGLAS...................................................................................................................... v
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
2 HISTÓRICO ......................................................................................................................... 3
3 PANORAMA DO SETOR................................................................................................... 5
3 ESTRUTURA DA EMPRESA .......................................................................................... 10
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA .................................................................................. 12
5 RESPONSABILIDADE SOCIAL..................................................................................... 13
5.1 CERTIFICAÇÕES .............................................................................................................. 13
5.2 SÁUDE E SEGURANÇA ................................................................................................... 13
5.3 MEIO AMBIENTE.............................................................................................................. 14
5.4 LIBERDADE SINDICAL .................................................................................................... 16
5.5 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES ........................................................................... 17
5.6 CÓDIGO DE CONDUTA................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 21
iv
ÍNDICE DE QUADROS E TABELAS
TABELA 1 – POSIÇÃO DO BRASIL NAS RESERVAS MUNDIAIS – 2002 ............................................... 5
TABELA 2 – POSIÇÃO DO BRASIL NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE MINERAIS - 2002 ....................... 6
TABELA 3 – BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA – 1998 – 2002 (US$ MILHÕES - FOB) ................. 6
TABELA 4- CLASSIFICAÇÃO NO SETOR DE MINERAÇÃO POR VENDAS LÍQUIDAS ANUAIS – EM
R$ MILHÕES............................................................................................................................................. 7
QUADRO 1 – RIO TINTO – PARTICIPAÇÕES NO BRASIL...................................................................... 10
TABELA 5 – RIO TINTO DO BRASIL - RECEITA LÍQUIDA POR SEGMENTO (US$ MIL)................. 11
TABELA 6 - RIO TINTO DO BRASIL – TAXA DE EMISSÃO DOS PRINCIPAIS CONTAMINANTES 16
ÍNDICE DE FIGURAS
GRÁFICO 1 – TAXAS REAIS DE VARIAÇÃO DO PIB (%) – 1998-2000 ................................................... 9
GRÁFICO 2 – RIO TINTO DO BRASIL – TAXA DE CONSUMO DE ÁGUA........................................... 15
v
LISTA DE SIGLAS
CRA - Conzina Rio Tinto Zinc Corporation
DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral
FTIEMIEG – Federação dos Trabalhadores das Indústrias Extrativas do Estado de Minas
Gerais
IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração
MCR – Mineração Corumbaense Reunida
MSF – Mineração da Serra Fortaleza
RPM – Rio Paracatu Mineração
RTZ – Rio Tinto Zinc Corporation
ONU – Organização das Nações Unidas
PIB – Produto Interno Bruto
TBN – Transbarge Navegación
UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
1
1 INTRODUÇÃO
O Perfil de Empresa é um relatório que procura caracterizar a empresa em relação a sua
participação no mercado e na cadeia produtiva, detalhando as unidades que compõem a
empresa, as informações sindicais, o número de trabalhadores e que produtos são feitos em
cada unidade. A fonte de pesquisa baseia-se, principalmente, em dados secundários,
coletados através de relatórios da empresa, declarações do sindicato, órgãos públicos e
imprensa.
O Mapa da Empresa é um relatório sobre o comportamento sociotrabalhista de uma
empresa, produzido a partir de fontes de dados secundários, do perfil da empresa e através
de informações coletadas diretamente com os sindicatos que atuam na base das unidades
observadas. Visa caracterizar a empresa, suas atividades produtivas e econômicas, bem
como apresentar um quadro indicativo de possíveis problemas em relação aos direitos
fundamentais do trabalho e ao meio ambiente.
O Relatório Geral de Observação é produzido a partir de dados secundários, de
levantamento de dados e da observação direta na empresa, com a participação dos
sindicatos dos trabalhadores de cada unidade analisada. O relatório apresenta
detalhadamente os dados da observação. Visa avaliar o cumprimento dos direitos
fundamentais do trabalho, por cada unidade da empresa observada, tendo como referência
as Convenções da OIT que tratam dos temas liberdade sindical, negociação coletiva,
trabalho forçado, trabalho infantil, discriminação de gênero e raça, saúde e segurança.
Propõe-se, ainda, a avaliar o comportamento da empresa em relação ao meio ambiente,
através de indicadores fundamentados em parâmetros nacionais e internacionais.
O Relatório Executivo de Observação é produzido a partir do Relatório Geral de
Observação, ressaltando de forma mais sintética a avaliação do cumprimento dos direitos
fundamentais do trabalho e do meio ambiente, bem como os principais dados encontrados
2
em relação aos temas liberdade sindical, negociação coletiva, trabalho forçado, trabalho
infantil, discriminação de gênero e raça, saúde e segurança e meio ambiente.
3
2 HISTÓRICO
A Rio Tinto é uma empresa anglo-australiana, líder em mineração, que produz
alumínio, cobre, diamante, carvão, urânio, ouro, minerais industriais (boro, titânio, sal,
talco, zircônio) e ouro.
O grupo é formado pelas subsidiárias Borax, Comalco, Hamersley, Pacific Coal,
Kennecott e Rio Tinto Iron & Titanium, nas quais a empresa tem propriedade total , pelas
subsidiárias Coal & Allied e Palabora, em que a empresa tem propriedade parcial e por
companhias nas quais a empresa divide o controle acionário: Escondida, Freeport e Neves
Corvo. (Disponível em: <http//www.riotinto.com> Acesso em: 14 out. 2003).
A Rio Tinto PLC e a Rio Tinto Limited operam como uma entidade única de
negócios, com o mesmo conselho deliberativo e o mesmo portfolio de produtos. Esta
configuração é o resultado de uma unificação feita em dezembro de 1995 entre a RTZ
Corporation PLC e a CRA Limited. Em junho de 1997, a RTZ Corporation PLC (Rio Tinto
Zinc Corporation) tornou-se Rio Tinto PLC e a CRA Limited (Conzinc Riotinto da
Austrália) tornou-se Rio Tinto Limited (Disponível em: <http//www.riotinto.com> Acesso
em: 14 out. 2003).
A Rio Tinto PLC foi formada em 1962 com a fusão de duas companhias britânicas:
Rio Tinto Company e Consolidated Zinc Corporation. A Rio Tinto Limited foi formada, na
mesma época, com a união da Consolidated Zinc Corporation e Rio Tinto Company
(Disponível em: <http//www.riotinto.com>. Acesso em: 14 out. 2003).
A partir de 1962, a RTZ desenvolveu projetos importantes incluindo Palabora
(cobre), na África do Sul e Rössing (urânio), na Namíbia. Em 1968, foi adquirida a Borax.
Entre 1987 e 1988, a empresa reviu sua estratégia criando uma série de dispositivos e
fazendo aquisições, focando as atividades da companhia em mineração e afins. Em 1989, a
companhia adquire o segmento internacional de minerais da British Petroleum. E, em 1993,
4
adquiriu a Nerco e o segmento de minas de carvão da Cordero, nos EUA (Disponível em:
<http//www.riotinto.com>. Acesso em 14 out. 2003).
A subsidiária brasileira da companhia foi criada em 1971 para atuar na lavra e na
exploração mineral do país. A empresa iniciou suas operações com um projeto de
exploração de bauxita no Pará (Projeto Paragominas). A partir de 1981, a companhia
iniciou o Projeto Morro do Ouro na localidade de Paracatu (MG). As pesquisas minerais na
região foram iniciadas em associação com a Billiton Metais (atualmente BHP Billiton), a
construção da mina foi concluída em 1987 (RIO TINTO BRASIL. Balanço Social e
Ambiental 2002).
A participação no projeto da Serra de Fortaleza para a exploração de níquel iniciou-
se em 1989, quando a Rio Tinto adquiriu a British Petroleum Minerals, a produção
comercial iniciou-se em 1998 (Rio Tinto Brasil. Balanço Social e Ambiental 2002). Em
1991, a Rio Tinto adquiriu 80% das ações da Mineração Corumbaense Reunida S/A. A
partir de 1999, a empresa passou a ter controle total da MCR.
A Transbarge Navegación S/A (TBN) foi criada em 1994 para fazer o transporte
fluvial de minério-de-ferro da MCR. A empresa está localizada em Assunção, Paraguai,
mas está vinculada ao Grupo no Brasil (RIO TINTO BRASIL. Balanço Social e Ambiental
2002).
5
3 PANORAMA DO SETOR
O solo brasileiro possui grandes reservas minerais das quais destacam-se grandes
depósitos de classe mundial de nióbio em Araxá (MG), minério de ferro no Quadrilátero
Ferrífero (MG) e Carajás (PA), bauxita em Oriximiná (PA), caulim em São Domingos do
Capim (PA), estanho em Presidente Figueiredo (AM), grafita em Salto da Divisa (MG),
talco em Ponta Grossa (PR) e Brumado (BA) e magnesita em Brumado (BA) (DNPM.
Balanço Mineral Brasileiro 2001).
TABELA 1 – POSIÇÃO DO BRASIL NAS RESERVAS MUNDIAIS – 2002
POSIÇÃO MINERAL PARTICIPAÇÃO (%) Nióbio 97,8 1o Tantalita 52,1 Estanha 22,4 2o Grafita 25,9 Alumínio 7,6 Caulim 28,5 Talco 17,0
3o
Vermiculita 10,3 Manganesita 7,8 4o Manganês 2,9
5o Ferro 6,4
FONTE: DNPM. Sumário Mineral 2003
O DPNM realizou, em 2000, a quantificação das reservas brasileiras de acordo com
classificação da ONU (reservas provadas/reservaspossíveis). Das 18 substâncias
quantificadas, cincotêm reservas/produção suficientes (barita, ilmenita, rutilo, zinco e
zircônio), o tugstênio tem reservas carentes e os demais minerais têm reservas abundantes.
Usando-se os critérios da ONU, a vida útil dessas reservas diminuiu significativamente.
A posição do Brasil na produção mundial de minérios é privilegiada. Os minerais
que se destacam são o nióbio, o ferro e a tantalita.
6
TABELA 2 – POSIÇÃO DO BRASIL NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE MINERAIS - 2002
POSIÇÃO MINERAL PARTICIPAÇÃO (%) 1o Nióbio 95,1
Ferro 19,1 2o Tantalita 16,1 Alumínio 9,4 Grafita 7,9 Caulim 8,0
3o
Manganês 13,3 Magnesita 8,5 4o Vermiculita 6,2 Crisolita 9,4 Estanho 4,4 Rochas ornamentais 4,7
5o
Talco 6,4 FONTE: DNPM. Sumário Mineral 2003
No ano 2002, o setor de mineração exportou US$ 14,17 bilhões contra US$ 11,33
bilhões de importação, gerando um saldo de US$ 2,8 bilhões. O setor exportou 15,7% a
mais do que em 2001. Esse resultado é devido ao desempenho do segmento de bens
primários, sobretudo do petróleo, do minério de ferro e do caulim.
TABELA 3 – BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA – 1998 – 2002 (US$ MILHÕES - FOB)
BRASIL SETOR MINERAL DEMAIS SETORES ANO Export. Import. Saldo Export. Import. Saldo Export. Import. Saldo
1998 51.120 57.717 (6.597) 10.805 9.945 860 40.315 47.772 (7.457) 1999 48.011 49.209 (1.198) 10.056 9.560 496 37.955 39.649 (1.694) 2000 55.086 55.783 (697) 12.012 13.328 (1.316) 43.074 42.455 619 2001 58.223 55.583 2.640 12.059 12.740 (681) 46.164 42.843 3.321 2002 60.362 47.232 13.130 14.166 11.334 2.832 46.196 35.898 10.298
FONTE: DNPM. Sumário Mineral 2003
Entre os anos de 1998 e 2000, os produtos manufaturados e semimanufaturados
tiveram maiores exportações do que os bens primários; as importações, por sua vez, foram
lideradas pelos bens primários. A série histórica de 1988 até 2000 mostra que as
importações de bens primários prevaleceram sobre as importações de produtos
manufaturados (DNPM. Balanço Mineral Brasileiro 2001).
7
Em 2002, o segmento bens primários ficou com 37,4% do valor das exportações do
setor mineral, 29,5% foram para as commodities semimanufaturadas, 30,3% para as
commodities manufaturadas e 2,8% para os compostos químicos. Considerando-se a
quantidade, os bens primários ficam com 86,1% das exportações, os semimanufaturados
com 6,8%, os manufaturados com 6,6% e os componentes químicos com 0,5% (DNPM.
Sumário Mineral. 2003).
Desde o ano 2000, em escala mundial, 70% do ramo de mineração é dominado pela
Vale do Rio Doce e pelas anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton (GANHAR força
para enfrentar mineradoras e montadoras. Valor Econômico. Disponível em:
<http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/materia.asp?id=1980636> Acesso em
17/10/2003). Estas empresas movimentam cerca de 300 milhões de toneladas ao ano.
TABELA 4- CLASSIFICAÇÃO NO SETOR DE MINERAÇÃO POR VENDAS LÍQUIDAS ANUAIS – EM R$
MILHÕES POSIÇÃO EMPRESA VENDAS LÍQUIDAS
1 CVRD 8.237,3 2 MBR 1.346,2 3 Samarco 1.156,2 4 Ferteco 858,0 5 Nibrasco 615,1 6 MRN 538,9 7 Magnesita 471,7 8 Kobrasco 356,7 9 Hispanobrás 319,7
10 Itabrasco 289,9
FONTE: Valor 1000 Maiores empresas
A meta do setor de mineração, segundo o IBRAM é atrair cerca de US$ 2,115
bilhões de investimentos ao ano. De acordo com o IBRAM, as grandes mineradoras já se
encontram no país, mas investem menos do que poderiam.
De acordo com o secretário Nacional de Minas e Metalurgia, Giles Azevedo, o
Brasil é reconhecido mundialmente como um país de grande potencial mineral, precisa,
porém, adotar medidas para resolver os problemas de infra-estrutura que dificultam o
acesso aos mercados, e o regime de taxação. Para isto, o BNDS deve abrir uma linha de
8
crédito para o setor e o Ministério de Minas e Energia liberou R$ 84 milhões para a
reestruturação do DNPM (Disponível em
http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/materia.asp?id=2024633. Acesso em
20/10/2003).
Segundo dados do ministério, o subsetor de extrativismo mineral é estratégico para o
governo, pois registrou, em 2002, um crescimento de 10,4%. Maior que o crescimento do
PIB nacional (1,5%), do PIB do setor industrial (1,5%), do PIB do setor de serviços (1,4%)
e do PIB do setor de agronegócios (5,8%). (Disponível em
http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/materia.asp?id=2024633. Acesso em
20/10/2003).
9
GRÁFICO 1 – TAXAS REAIS DE VARIAÇÃO DO PIB (%) – 1998-2000
FONTE: Sumário Mineral 2002
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������������������������������������������������������������������������������������������������0,2
0,8
4,5
1,4 1,51,9
7,4
3
5,15,8
-1,5 -1,6
5
-0,6
1,51,1
1,9
3,8
2,5
1,4
8
5
11,5
3,4
10,4
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
1998 1999 2000 2001 2002
Ano
PIB
PIB NacionalPIB Setor AgropecuárioPIB Setor Industrial���PIB Setor de Serviços���Subsetor Extrativo Mineral
10
3 ESTRUTURA DA EMPRESA
A Rio Tinto é uma multinacional inglesa e australiana do ramo de mineração que opera
em 20 países. As atividades do grupo se estendem por todo o planeta com forte presença na
Austrália e na América do Norte, com significativa representação na Europa, América do
Sul, Ásia, África Meridional. O escritório central da empresa localiza-se em Londres,
Inglaterra. QUADRO 1 – RIO TINTO – PARTICIPAÇÕES NO BRASIL OPERAÇÃO LOCALIZAÇÃO INVESTIMEN
TO NEGÓCIO No DE
FUNCIONÁRIOS Rio Paracatu Mineração S/A (RPM)
Paracatu - MG 51% Ouro e prata 561 diretos, 373 terceirizados
Mineração Corumbaense Reunida S/A (MCR)
Corumbá - MS 100% Minério de ferro 179 diretos, 81 terceirizados -
Transbarge Navegación S/A (TBN)
Assunção - Paraguai 100% Transporte fluvial de minério de ferro
67 diretos, 7 terceirizados
Mineração da Serra da Fortaleza Ltda. (MSF)
Fortaleza de Minas – MG
100% Níquel e ácido sulfúrico 429 diretos, 129 terceirizados
Rio Tinto Desenvolvimentos Minerais Ltda
Brasília - DF 100% Exploração ----
FONTE: Rio Tinto – Balanço Social e Ambiental 2002.
Em 2003, a empresa faturou US$ 150 milhões no Brasil e U$ 10 bilhões no mundo.
Neste mesmo ano, a Rio Tinto dedicou de US$ 15 milhões a US$ 20 milhões de seu
orçamento para a América do Sul. A companhia possui 30% de participação na jazida de
Escondida, no Chile, maior mina de cobre do mundo. A capacidade de produção dessa
jazida foi ampliada em 400 mil toneladas no 4o trimestre de 2002, com investimentos de
US$ 1,05 bilhão. Com capacidade de 1,25 milhão de toneladas por ano, a previsão para
2003 é de produzir 1,05 milhão de toneladas. Outro projeto que deve receber grandes
investimentos é a joint venture com a mineradora chinesa Shougang Hierro para exploração
de cobre na mina Marcona, no Peru. (Gazeta Mercantil/Página C1) .
11
TABELA 5 – RIO TINTO DO BRASIL - RECEITA LÍQUIDA POR SEGMENTO (US$ MIL) EMPRESA 2000 2001 2002
Rio Paracatu Mineração S/A 62.436 52.228 68.909 Mineração Serra da Fortaleza Ltda.
60.257 39.004 27.511
Mineração Corumbaense Reunida
18.010 12.470 16.300
FONTE: Rio Tinto – Balanço Social e Ambiental 2002.
Em agosto de 2003, a empresa anunciou o fechamento de uma das suas três
mineradoras no Brasil: a Mineração Serra de Fortaleza deve ser fechada em 2005, dez anos
antes da data prevista. A justificativa é de que a exploração de lavras, neste período, terá
um custo operacional muito elevado. De acordo com a empresa, novas pesquisas
demonstraram que a mina estará inviabilizada em 2005, e o faturamento da empresa não
deve cobrir os US$ 210 milhões investidos na planta. Com o fechamento, todos os
funcionários da unidade devem perder o emprego (A RIO TINTO decide fechar mina de
níquel. Gazeta Mercantil, São Paulo, 19 ago. 2003, p. A-11). A Receita Líquida da MSF
caiu mais de 50% entre os anos 2000 e 2002.
12
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA
As ações mundiais daRio Tinto encontram-se em seis divisões: alumínio,
diamante, ouro, cobre, energia (carvão e urânio), minerais industriais e minério de ferro.
Cada área, inclusive Exploração e Tecnologia, tem um executivo responsável que é
subordinado à Presidência Mundial em Londres.
As operações da Rio Tinto do Brasil situam-se na área de diamantes e ouro, a
subsidiária brasileira possui um presidente e três diretores para a área financeira, de
recursos humanos e comercial.
O comitê de diretores daRio Tinto PLC e Rio Tinto Limited é formado por seis
executivos e oito diretores não-executivos. O grupo possui cinco comitês: Auditoria,
Nomeações, Remuneração, Responsabilidade Social e Ambiental e Objetivos Gerais (RIO
TINTO BRASIL. Balanço Social 2002).
Corpo de diretores no Brasil:
- Presidente: Robert Graham;
- Diretor financeiro: Júlio Carvalho;
- Diretor de Recursos Humanos: Gilvan Alves;
- Diretor Comercial: Eduardo Rodrigues.
13
5 RESPONSABILIDADE SOCIAL
5.1 CERTIFICAÇÕES
Todas as empresas da Rio Tinto receberam as certificações NOSA (Saúde e
Segurança) e ISO 14.001 (Meio Ambiente). A MCR recebeu a certificação ISO 9.001. A
Rio Paracatu recebeu pelo oitavo ano consecutivo a classificação NOSCAR, que
considerou a empresa uma das dez melhores do mundo no padrão NOSA de saúde e
segurança. (RIO TINTO BRASIL. Balanço Social 2002)
5.2 SÁUDE E SEGURANÇA
Na área de saúde e segurança a empresa está implementando os Padrões de Saúde
Ocupacional de acordo com as diretrizes mundiais do grupo que, por sua vez, segue os
padrões internacionais da OIT e do Ocuppational and Safety Health Administration
(OSHA). A partir de 2002, a companhia iniciou a implementação de um novo Sistema de
Gestão Integrada que visa gerenciar de forma integrada os programas de Saúde e Segurança
e Meio Ambiente, Qualidade e Responsabilidade Social (RIO TINTO BRASIL. Balanço
Social 2002).
Em 2002, a empresa lançou dois programas na área de saúde e segurança: o primeiro,
na área de segurança, partiu de um Plano de Excelência em que a introdução das ações
deste propiciaram a implementação, a partir de 2003, do Sistema de Gestão Integrada
(SGI). O objetivo é gerenciar de maneira conjunta os sistemas de saúde, segurança e meio
ambiente da Rio Tinto Brasil, em concomitância com os padrões específicos do Grupo Rio
Tinto para essas áreas (RIO TINTO BRASIL. Balanço Social 2002)
O segundo programa de 2002 foi a implantação dos padrões de Saúde Ocupacional,
que, por sua vez, seguem os padrões corporativos do Grupo Rio Tinto. De acordo com a
14
empresa, este programa segue referências internacionais através de acompanhamentos
ocupacionais (coleta, tratamento e relato de dados), exposição a fatores de risco (ruído,
calor, radiação), instalações e procedimentos de emergência, prioriza o tratamento dos
riscos à saúde identificados nas áreas das operações. Os padrões incluiriam, ainda,
“critérios rigorosos para o gerenciamento da saúde dos funcionários das empresas
contratadas que prestam serviços nas instalações da Rio Tinto Brasil” (RIO TINTO
BRASIL. Balanço Social 2002)
5.3 MEIO AMBIENTE
A mineração é uma atividade de forte impacto ambiental, portanto, a empresa mantém
alguns programas. Para isto, a empresa contratou uma consultoria especializada com o
objetivo de trazer para o Brasil uma metodologia que estabeleça novos critérios para o
monitoramento da drenagem e análise química da água. Parte da água usada pela empresa é
reaproveitada:
15
GRÁFICO 2 – RIO TINTO DO BRASIL – TAXA DE CONSUMO DE ÁGUA
FONTE: Rio Tinto Brasil– Balanço Social e Ambiental 2002
No ano de 2002, de acordo com a empresa, o alto índice pluviométrico influenciou
negativamente nos níveis de emissão de níquel e manganês na MSF, que retornaram aos
patamares de 2001. A emissão de dióxido de enxofre (SO2) ficou reduzida, por sua vez, em
46,6% em relação a 2001. (RIO TINTO BRASIL. Balanço Social 2002).
A empresa alega que as taxas de arsênio e cianeto aumentaram em função de uma
mudança na metodologia de medição. O acréscimo, contudo, foi substancial conforme
tabela abaixo:
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17,28%
30,80% 30,60%
6,82%4,05%
6,72%
75,90%
65,15%62,68%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
2.000 2.001 2.002
���Água novaÁgua de chuvaÁgua recirculada
16
TABELA 6 - RIO TINTO DO BRASIL – TAXA DE EMISSÃO DOS PRINCIPAIS CONTAMINANTES RESÍDUO 2000 2001 2002 Arsênio (RPM) 5,56 3,42 5,79 Cianeto (RPM) 0,71 0,7 4,9 Manganês (MSF) 225 80 309,69 Níquel (MSF) 201 7,5 192,63
FONTE: Rio Tinto Brasil– Balanço Social e Ambiental 2002
De acordo com o Balanço Social e Ambiental, a empresa faz um trabalho especial com
seus resíduos, evitando deixar os resíduos minerais fora de sua área, reaproveitando os
resíduos orgânicos, e mantendo um programa de coleta seletiva do lixo.
Segundo a Rio Tinto, a MCR tem um projeto que objetiva recuperar cinco hectares
anuais de vegetação. Em 2002, a RPM, por sua vez, produziu 25 mil mudas de espécies
nativas.
Em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e
Embrapa/Pantanal, a MCR faz estudos da biodiversidade local e o aprimoramento da
recuperação vegetal das áreas afetadas. O Grupo tem, também, parcerias com organizações
não-governamentais como a Fauna & Flora International e a Bird Life International com o
objetivo de levantar informações sobre a biodiversidade local.
5.4 LIBERDADE SINDICAL
Diz a empresa que não interfere na participação de seus funcionários em seus
respectivos sindicatos. Na MCR, o índice de sindicalização é 29%, seis deles participam da
diretoria sindical; o índice de sindicalização é de 5,6%. Na MSF, não há entidade sindical
que represente e os acordos coletivos são feitos com a Federação dos Trabalhadores das
Indústrias Extrativas do Estado de Minas Gerais (FTIEMG) (RIO TINTO BRASIL.
Balanço social e ambiental 2002, p. 25).
O Sindicato da Rede Global destaca, porém, que a Rio Tinto não tem respeitado os
direitos humanos e os dos trabalhadores. A Rede denunciou mortes em acidentes de
trabalho, não pagamento de salários, demissões e impedimento à criação de sindicatos na
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Austrália (Rede Global de Trabalhadores da Rio Tinto. Ação da Rede Global de Sindicatos
Trabalhadores da Rio Tinto em 10 de dezembro. Dia Internacional dos Direitos Humanos).
5.5 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES
De acordo com a empresa, a Rio Tinto do Brasil contrata, sempre que pode,
fornecedores locais. A companhia exige dos fornecedores licenças ambientais, apólices de
seguro e certidões negativas. De acordo com os compromissos assumidos com a Fundação
Abrinq e o Programa Empresa Amiga da Criança, a Rio Tinto do Brasil não usa trabalho
infantil e não mantém relações comerciais com fornecedores de produtos e/ou serviços que
estejam em desacordo com a legislação. Ao final do contrato é avaliado o desempenho das
empresas em Saúde e Segurança e Meio Ambiente (RIO TINTO BRASIL. Balanço social
2002).
A Rio Tinto do Brasil mantém uma publicação chamada Princípios
Voluntários de Segurança e Direitos Humanos. Nesta publicação, a empresa descreve
algumas diretrizes em relação aos serviços de segurança privada de modo que não sejam
desrespeitados os Direitos Humanos. Para isto, a empresa elaborou três categorias de
princípios voluntários do setor extrativo mineral relativos à segurança e aos direitos
humanos: determinação de riscos, relações com a segurança privada, relações com a
segurança pública (RIO TINTO BRASIL. Princípios voluntários de segurança e direitos
humanos. Abr. 2003, p.03).
A determinação de riscos envolve ações como a identificação de riscos na segurança
com o reconhecimento de funcionários e bens que estão mais sujeitos a esses riscos;
identificar o potencial para a violência nas áreas onde o grupo atua; considerar os arquivos
de direitos humanos e verificar a reputação da empresa de segurança, conhecimento das
causas e natureza dos conflitos locais; considerar os riscos dos equipamentos fornecidos à
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segurança pública ou privada (RIO TINTO BRASIL. Princípios voluntários de segurança
e direitos humanos. Abr. 2003, p.04).
Para que haja uma interação entre as operações do grupo e a segurança privada,
alguns princípios devem ser seguidos: a empresa de segurança deve seguir a política do
Grupo em relação à ética e aos direitos humanos, bem como a obediência às leis nacionais e
internacionais; a empresa deve manter alto nível profissional em relação às armas de fogo;
deve ter total controle em relação ao uso da força e, também, monitorar e evitar atos
abusivos e ilegais; as acusações de abusos aos direitos humanos devem ser investigadas por
autoridades legais e, se isto acontecer, deve ser monitorada pelo grupo. A segurança
privada não deve contratar indivíduos cuja credibilidade esteja abalada no que diz respeito
a abusos dos direito humanos; a segurança deve usar força apenas quando estritamente
necessário e que seja sempre proporcional à ameaça; e não violar os direitos dos indivíduos
de exercerem a liberdade de associação se engajando em negociações coletivas ou
outros direitos de funcionários das operações do grupo (Grifo OS) (RIO TINTO
BRASIL. Princípios voluntários de segurança e direitos humanos. Abr. 2003, p.04-09).
Os Princípios Voluntários de Segurança e Direitos Humanos devem ser incluídos,
pela unidades operacionais, nas cláusulas contratuais com os fornecedores de segurança.
Caso tais princípios não sejam respeitados, o contrato deve ser rescindido. O seguimento
dos princípios deve ser monitorado pelas unidades operacionais (RIO TINTO BRASIL.
Princípios voluntários de segurança e direitos humanos. Abr. 2003, p. 09-10).
As interações entre as unidades operacionais do grupo e a segurança pública
envolvem a comunicação da política de ética e Direitos Humanos do Grupo aos órgãos de
segurança pública; as comunidades e os governos devem ser consultados sobre o impacto
de seus acordos com os órgãos de segurança pública.
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5.6 CÓDIGO DE CONDUTA
O Grupo Rio Tinto do Brasil dispõe de um Código de Conduta que é de aplicação
obrigatória para todos os funcionários da companhia e também para consultores e
funcionários das empresas contratadas. Devem ter conhecimento voluntário do Código de
Conduta, fornecedores de materiais e serviços, clientes, funcionários do governo que têm
interação com o grupo, entidades e organismos interessados nas atividades do grupo (RIO
TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr. 2003, p. 04).
Pode-se relevar alguns pontos do Código de Conduta. Um dos itens aborda, em
concomitância com a Constituição Brasileira, a garantia de igualdade de oportunidades para
o recrutamento de novos funcionários em que, segundo o Código, não deve haver
“distinção ou discriminação de em função de idade, deficiência física ou mental, raça,
origem, religião ou sexo” (RIO TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr. 2003, p. 04).
A política de oportunidades iguais é assegurada, também, a todos os funcionários,
quando se fala na inclusão de benefícios, treinamento, transferência, promoções e outras
condições previstas em contratos de trabalho (RIO TINTO BRASIL. Código de conduta.
Abr. de 2003, p. 11).
O Grupo tem uma política de não admitir pessoas na mesma gerência ,cujo grau de
parentesco seja muito próximo, sem a aprovação do gerenciamento superior em colegiado.
A empresa não aceita trabalho de familiares no mesmo departamento ou onde o familiar é
responsável pela unidade (RIO TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr. de 2003, p.12-
13).
De acordo com o Código de Conduta, a empresa não “tolerará assédio sexual que
envolva a solicitação de favores sexuais ou a iniciação de qualquer abordagem neste
sentido por um funcionário em relação ao outro”. Para o grupo, “a criação de um ambiente
de trabalho hostil, intimidador ou ofensivo para o indivíduo devido ao sexo, pode também
constituir assédio sexual” (RIO TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr de 2003, p. 19).
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De acordo com o Código, o grupo não admite qualquer tipo de violência no
ambiente de trabalho: violência que envolva ameaças, assédio, intimidação, roubos e
comportamentos ameaçadores (RIO TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr de 2003, p.
19). No Código de Conduta, a empresa se compromete a esforçar-se para compreender as
culturas locais e expectativas de cada comunidade. As operações devem ser gerenciadas no
sentido de atender a comunidade durante e após a vida útil das minas. Neste sentido, a
empresa deve fazer o pagamento dos impostos devidos, priorizar a admissão de pessoas das
comunidades, incentivar projetos de geração de emprego e renda. Em suas relações com a
comunidade, o grupo reconhece e apóia a Declaração Universal dos Direitos Humanos. De
acordo com o código, a Rio Tinto “procura, ainda, dialogar com entidades representativas,
organismos diversos, autoridades de todos os níveis buscando gerar um esforço prático e
comum que promova o aos direitos de cada cidadão”. (RIO TINTO BRASIL. Código de
conduta. Abr. de 2003, p. 27).
No próprio Código de Conduta, a empresa assume o compromisso de fazer um
acesso à terra de maneira responsável, em que “toda decisão de exploração de uma área
dependerá de avaliação completa do potencial econômico, dos fatores socioambientais e do
cumprimento à estrutura legislativa estabelecida sobre uso e gestão de terras. No caso de
áreas destinadas à preservação ou de significativo valor patrimonial, o gerenciamento das
operações deverá ser particularmente rigoroso na avaliação destes fatores e continuar a
mantê-los sob estrito monitoramento para assegurar que seja seguida a melhor prática”
(RIO TINTO BRASIL. Código de conduta. Abr. de 2003, p. 27).
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REFERÊNCIAS
PUBLICAÇÕES
DNPM. Balanço mineral brasileiro. Brasília, 2001.
DNPM. Sumário mineral brasileiro. Brasília, 2003.
RIO TINTO BRASIL. Balanço social e ambiental 2002.
RIO TINTO BRASIL. Código de conduta 2003.
RIO TINTO BRASIL. Instrução de segurança do trabalho 2003.
RIO TINTO BRASIL. Princípios voluntários de segurança e direitos humanos 2003.
JORNAIS E REVISTAS
Gazeta Mercantil
Valor Econômico
SÍTIOS DA INTERNET
www.dnpm.gov.br
www.ibram.org.br
www.riotinto.com
www.riotinto.com.br