perfil de compostos em variantes somaclonais de bananeiras ‘prataanã’

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Page 1: Perfil de compostos em variantes somaclonais de bananeiras ‘prataanã’

Brazilian Journal of Plant Physiology, vol. 19, suplem., 2007 Resumo apresentado no XICBFV - Gramado - RS

PERFIL DE COMPOSTOS EM VARIANTES SOMACLONAIS DE BANANEIRAS ‘PRATA-ANÃ’ MICROPROPAGADAS Silva, Janaina de Oliveira Costa e1; Lacerda, Guilherme Araújo1; Chalfun-Júnior, Antonio1; Paiva, Luciano Vilela1; Guerrero, Mário César2 1Laboratório Central de Biologia Molecular - Universidade Federal de Lavras – UFLA – e-mail: [email protected] 2Central de Análises e Prospecção Química - Universidade Federal de Lavras – UFLA – e-mail: [email protected] A micropropagação do gênero Musa é realizada no sentido de obter culturas assépticas a partir de ápices caulinares. As vantagens da utilização desta técnica são a obtenção de plantas livres de patógenos e a produção de mudas em um curto espaço de tempo. O surgimento de variantes somaclonais em mudas micropropagadas têm gerado perdas tanto para as empresas produtoras de mudas quanto para os produtores no campo. A variação somaclonal em ‘Prata-anã’ corresponde ao surgimento de anomalias na estatura que levam ao gigantismo. Estudos fisiológicos têm enfocado no papel dos derivados do ácido giberélico no crescimento. A identificação e caracterização de mutantes anãos com defeitos no alongamento caulinar revelaram níveis muito baixos de giberelinas bioativas, e este defeito está em etapas da rota de biossíntese desses compostos. O objetivo deste trabalho foi verificar a diferença no perfil de compostos ácidos endógenos, os quais podem estar as giberelinas, de bananeiras ‘Prata-anã’ normais e variantes somaclonais nas fases de cultivo in vitro, de aclimatação e no campo. A metodologia utilizada para obtenção do extrato das folhas foi baseada em Chiwocha et al. (2003). O perfil dos compostos ácidos foi obtido por espectrometria de massas (ESI – MS/MS) e os resultados analisados por HCA (análise multivariada) empregando-se o perfil dos espectros de massas obtidos por infusão da amostra na fonte de íons (ESI). Observou-se que as variantes somaclonais apresentam diferentes perfis de compostos durante a fase de aclimatação, e na fase adulta e in vitro as plantas variantes e não variantes apresentam perfis bastante semelhantes. Com base nesses resultados, a análise do perfil de compostos presentes nessas plantas pode contribuir para verificar as diferenças que existem entre as plantas. Palavras-chave: espectrometria de massas, micropropagação, gigantismo, Banana, Musa sp.