pensamentos soltos 15

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Este livro é um apanhado autobibliográfico, que aborda relacionamentos pessoais aplicáveis a várias situações. Inicio com pensamentos soltos abordando a família e termino com questionamento entre uma vida com riscos contrapondo a calmaria.

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Pensamentos Soltos

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São Paulo - 2016

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Copyright © 2016 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa Ana Luiza de Oliveira Costa

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Alessandra Angelo Primavera

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

C871p

Costa, Elielson da Silva Pensamentos soltos / Elielson da Silva Costa. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0506-4

1. Conto brasileiro. I. Título.

15-28646 CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3

________________________________________________________________27/11/2015 30/11/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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AgrAdecimentoS

À Família.Nós formamos uma família composta de:Celia Regina – CeliaElielson – EliAlessandra – AleAna Luiza – AnaSomos uma família muito unida em que um com-

plementa o outro, o que me ajudou a escrever esta peque-na coletânea de pensamentos. Esta união chega a refletir até nos nomes.

As duas irmãs, Ana e Ale, são tão unidas que for-mam o apelido Anale (Ana + Ale).

Já os pais Eli e Celia só existem por um estar dentro do outro. O Eli está dentro de Celia (c + eli + a). Nesse caso, a do Eli é protegida pelo C. Ou seja, o C abriga o seu futuro, enquanto a retaguarda é protegida pelo A da Celia.

Por outro lado, o que seria de Celia sem Eli, seria apenas duas letras soltas c + a.

Celia é uma ótima mãe, as duas filhas a tem como exemplo e serão a sua continuação, por isso ao final do

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nome Celia já se vê o início das filhas (Celia Ana, Celia Ale).A nossa união só existe porque tem uma líder, Celia,

que nos conduz e nos protege.Celia Ana Ale EliA simbologia celianaleli só tem significado para os

seus componentes, mas fica claro para todos que a mãe/esposa Celia é o início de tudo. Eu (Eli) fecho, ou seja, os pais protegendo (um à frente e outro atrás) o maior bem que são as suas filhas.

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Sumário

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9O que é o Amor? 22 setembro 2007 . . . . . . . . . . . . 10O beija-flor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13A existência além da existência . . . . . . . . . . . . . . . . . 15A não presença muitas vezes é mais presente que a pre-sença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Alguns dos melhores momentos de um ano . . . . . . . 31A cegueira da luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Olhar para o lado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Fazer a coisa certa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Algo que não precisa ser feito, mas deve ser feito . . . 47O medo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53O Natal e a evolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Onde está a Felicidade?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60Óculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62Fechar versus Abrir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68A padronização e a simetria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75A Páscoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Onde está a verdade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Andar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

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Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa . . . 88Uma coisa é outra coisa e outra coisa é uma coisa . . . 94Só sei que não sei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107O conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114A informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121Partidas dobradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133Além da curva de Pareto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145Just in Time . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154Pontos de Gargalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164A Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176Uma viagem pelo tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183A sobrevivência do bom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192Tempo versus Dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198Bola na Trave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202Riscos versus Rentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

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Prefácio

Deus escreve certo por linhas tortas, enquanto al-guns homens insistem em escrever errado mesmo que as linhas estejam certas, por se acharem superiores aos ou-tros homens e até mesmo a Deus.

Espero que Deus me guie para escrever certo.

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o que é o Amor? 22 Setembro 2007

Tanto já se falou, escreveu, cantou sobre o amor. Quem sou eu para falar sobre o amor?

No início da minha adolescência achava que amava uma vizinha. Que mulher encantadora, os seios eram belos por natureza, sem silicone. Quando ela passava na calçada todos paravam para admirá-la. Que pernas! Mas, o tempo passou!

Na faculdade achava que amava minha professora de Cálculo Diferencial 3. Que cabeça. Ela dava uma ex-plicação bem concreta sobre algo tão abstrato como: inte-gral de volume, derivada material, e isso tudo envolto em equações diferenciais com as mais diversas condições de contorno. Ela não conhecia só cálculo, era a inteligência em pessoa. Mas, o tempo passou!

Depois encontrei uma pessoa que tinha tudo a ver comigo, era igual a mim. Conseguíamos nos falar apenas com o olhar. Sabíamos todos os desejos e anseios um do outro. Podia chamá-la de alma gêmea. Mas, quem real-mente deseja ficar diante do espelho o tempo todo, onde tudo fica previsível? E o tempo passou!

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As experiências anteriormente descritas represen-tam o amor superficial, as qualidades da pessoa, e não o amor à pessoa. As pessoas podem perder algumas e adquirir outras qualidades. Por exemplo, perder a ju-ventude e adquirir sabedoria.

Não sei a resposta do tema. O que é o amor? Entretan-to, não mais o confundo com a percepção das qualidades.

O amor à pessoa consiste em amá-la por completo com suas qualidades e seus defeitos. O tempo, esse justi-ceiro implacável, permite a queda da máscara da primeira impressão e as pessoas são reveladas.

Hoje, 22/09/2007, tenho com a Célia, aproximada-mente, quatorze anos de vida em comum, constituímos uma família com nossas filhas Alessandra (12 anos) e Ana Luiza (10 anos). Conhecemos as qualidades e defeitos de cada um. E olha que os defeitos não são poucos. Entre-tanto, temos a vantagem de sabermos exatamente a es-trada que estamos seguindo, cada curva, cada obstáculo, cada paisagem e a sua beleza.

Estamos nos casando hoje no religioso com efeito civil. Alguns amigos comentaram que não seria neces-sário, pois legalmente já somos casados, já temos união estável. Claro que sabemos que não é preciso casarmos, se trata de apenas um papel. Hoje à tarde no casamento religioso comunitário, tinha um casal com 48 anos de convívio em comum, onde as netas foram damas.

O amor é feito de coisas que não são “necessá-rias”. O amor por um filho inclui chegar em casa após um dia de trabalho e passar no quarto, lhe dar um bei-jo, mesmo que este dormindo nunca saiba desse ato.

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Assim como um carinho, um afeto, umas flores, mes-mo que não sejam “necessários” são a base do amor. O aparentemente desnecessário tem um poder que não deve ser subestimado.

No início eu pergunto, quem sou eu para falar sobre o amor? Sou simplesmente alguém que ama.

Quero agradecer a Deus, à minha mãe, aos amigos, que tanto nos incentivaram, e a toda equipe da Casa de Festas, que nos ajudou a viver este momento, à nossa fa-mília, aos novos amigos aqui presentes, que vieram com-partilhar a nossa felicidade. Nem todos puderam com-parecer. E nem foi possível chamar todos os amigos que temos. Gostaria que esta casa fosse tão grande quanto nosso amor, para caber todos que queríamos que estives-sem aqui conosco.

Muito obrigado a todos e desejo que sigam numa estrada semelhante ou melhor que a nossa.

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o beijA-flor

Desde os primórdios o homem deseja voar.Um homem desejava ser um pássaro e bater as suas

asas e voar.De tanto desejar se transformou num pássaro. Hoje

ele é um beija-flor.O beija-flor é um pássaro diferente, pois quanto

mais se movimenta mais ele fica parado.E aquele homem que se tornou beija-flor é ainda

mais estranho. Em vez de ficar diante das diversas flores da natureza ele fica batendo as suas asas freneticamente diante da beleza de uma única flor.

Claro que de vez enquanto descansa as suas frágeis asas num pequeno galho ou voa mais suavemente por outros jardins. Entretanto, ele retorna para a única flor que fornece o néctar de sua existência.

Alguns cientistas acham até uma contradição, pois a energia do néctar absorvido aparenta ser inferior à con-sumida com o bater de suas asas. E alguns homens mais pragmáticos percebem um grande desperdício, pois se ti-vessem asas estariam voando para diversos jardins, e não

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voando parados no mesmo lugar. Voar parado? Que ab-surdo! Onde está a lógica desta atitude?

Eu, que sou este beija-flor, também não sei a resposta do porquê fico parado no ar admirando-a, Célia, milha flor.

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A exiStênciA Além dA exiStênciA

Prefácio

Este texto se concentra mais na vida do autor, parecendo mais um pedaço de uma autobiografia. Ele apresenta uma passagem trágica de sua vida, por isto, em algumas partes o texto é denso, não contém a mesma irreverência apresentada em outros dos seus pensamentos.

Este tema é complexo, basta ler o título. Como ele costuma usar de analogias às vezes no meio do texto pensamos que o au-tor “viajou” e que uma coisa não tem a ver com outra, mas ao final percebemos as correlações, as quais nos remetem ao tema.

O autor, propositalmente, não chegar a responder como ele foi na prova, que fez após a missa para sua mãe. Ele prefere, usando frase típica do autor, “não dizer para dizer”, pois usando o próprio texto só existe uma resposta coerente, que é: ele passou no segundo concurso.

O texto a seguir relata fatos que aconteceram comi-go, como são pessoais talvez não sejam interessantes para