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Resumo Formas Pensamentos

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13.1 - LIVRO FORMAS DE PENSAMENTO

Annie Besant e C.W. Leadbeater

13.1.1 - CORPO MENTAL E PLANO MENTAL

O ser humano verdadeiro, o Pensador, est envolto num corpo composto de inumerveis combinaes da matria sutil do plano mental. Esse corpo mais ou menos perfeito, mais ou menos organizado para as funes que tem de desempenhar, segundo o grau de desenvolvimento alcanado pelo ser humano.

O corpo mental um organismo de maravilhosa beleza; a finura e plasticidade das partes que o constituem lhe do a aparncia de uma luz vivente, e quanto mais desenvolvida a inteligncia, num sentido puro e desinteressado, maior o seu esplendor e beleza.

Todo pensamento d origem a uma srie de vibraes que no mesmo momento atuam na matria do corpo mental. Uma esplndida gama de cores o acompanha, comparvel s reverberaes do sol nas borbulhas formadas por uma queda de gua, porm com uma intensidade mil vezes maior.

Sob este impulso, o corpo mental projeta para o exterior uma poro vibrante de si mesmo, que toma uma forma determinada pela prpria natureza destas vibraes.

Do mesmo modo, num disco coberto de areia se formam certas figuras sob a influncia de uma nota de determinada msica. Nessa operao mental se produz uma espcie de atrao da matria elemental do mundo mental, cuja natureza particularmente sutil.

Desta maneira, temos uma forma de pensamento pura e simples, uma entidade vivente, de uma atividade intensa, criada pela idia que lhe deu nascimento. Se esta forma constituda pela matria mais sutil, ser to poderosa quanto enrgica, e poder, sob a direo de uma vontade tranqila e firme, desempenhar um papel de alta transcendncia. Mais adiante daremos detalhes acerca desta ao determinada.Quando a energia do homem dirigida para o exterior, para os objetos desejados por ele, ou empregada em atos de emoo ou paixo, esta energia tem ento por campo de ao uma espcie de matria muito menos sutil que a do plano mental: a matria do mundo astral.

13.1.2 - CORPO ASTRAL (CORPO EMOCIONAL) E PLANO ASTRAL:

O que se chama corpo emocional, ou de desejos, est composto desta matria mais densa, e ela que, no homem pouco desenvolvido ainda, constitui a maior parte de sua aura. Quando o homem de tipo grosseiro, seu corpo de desejos est formado da matria mais densa do mundo astral; opaco, as cores so escuras, e os diferentes tons do verde e do vermelho, empanados ou sujos, desempenham o papel mais importante. Segundo a espcie de paixo que se manifesta, a vontade faz brilhar sucessivamente as cores caractersticas.

Um homem elevado, ao contrrio, tem um corpo de desejos composto das espcies mais sutis da matria astral, e suas cores so brilhantes e puras, tanto externa como internamente. Este corpo menos sutil, menos luminoso que o corpo mental; no entanto, seu conjunto c esplndido, e medida que se elimina o egosmo, todos os tons sombrios e obscuros desaparecem com ele.

O corpo emocional ou de desejos d origem a uma segunda espcie de entidades, em sua constituio geral semelhantes s formas de pensamento que acabamos de descrever, mas limitadas ao mundo astral, e geradas pela mente dominada pela natureza animal.

Estas formas so devidas atividade da mente inferior, ao exteriorizar-se atravs do corpo emocional; a atividade de Kama-Manas segundo a terminologia teosfica, ou a mente dominada pelo desejo. Neste caso, as vibraes se estabelecem no corpo de desejos ou emocional, e sob a sua influncia este corpo projeta para o exterior uma poro vibratria de si mesmo, cuja forma determinada, como no caso precedente, pela prpria natureza das vibraes, a qual atrai para si algo da essncia elemental do mundo astral.

Uma forma de pensamento desta espcie tem, pois, por envoltura, a essncia elemental atrada, e por centro, o desejo ou, paixo que a exterioriza. O poder da forma de pensamento depender da quantidade de energia mental combinada com este elemental de paixo ou desejo. Estas formas, tal qual as pertencentes ao mundo mental, so chamadas elementais artificiais, e geralmente so as mais comuns, pois no homem vulgar so muito poucos os pensamentos que no se encontrem manchados pelo desejo, paixo ou emoo.

13.1.3 - DUPLO EFEITO DOS PENSAMENTOS

Cada pensamento bem definido produz um duplo efeito:

Uma vibrante radiao e uma forma suscetvel .de flutuar pelo espao. Falando com propriedade, no princpio o pensamento parece ao clarividente como uma vibrao no corpo mental, que se pode manifestar sob uma forma complexa ou simples.

Se o pensamento perfeitamente simples, no pe em atividade mais do que uma espcie de vibrao; portanto, apenas uma espcie de matria mental ser notavelmente modificada.

O corpo mental est, com efeito, composto de matria de diferentes graus de densidade, que geralmente dividimos em "espcies" correspondentes aos diversos subplanos.

Cada um destes subplanos se separa em muitas subdivises, e se representamos estas traando linhas horizontais para indicar os diferentes graus de densidade, h uma outra disposio que poderamos simbolizar traando linhas verticais cortando-as em ngulos retos, para denotar os diferentes tipos de qualidades de densidades.

Existem, pois, numerosas variedades de matria mental, e tem se notado que cada uma delas tem seu modo especial e bem definido de vibrao, ao qual parece mais habituada. De sorte que cada variedade responde automaticamente e tende naturalmente a reproduzir as mesmas vibraes que tenham sido interrompidas por um pensamento ou uma sensao marcadamente forte em outro sentido.

Vejamos um exemplo: um homem que ceda freqentemente a pensamentos impuros, poder esquec-los enquanto permanea engolfado na corrente diria de seus negcios, e no obstante isso, as formas de pensamento flutuam sobre ele, qual uma espessa nuvem, pois toda a sua atividade mental est dirigida em outra direo e o seu corpo astral sensvel apenas a vibraes similares.

Mas quando as atividades exteriores diminuem, quando o homem se entrega ao descanso depois do trabalho, e a sua mente est passiva, sentir a corrente insidiosa das vibraes impuras dirigir-se para si. Se a sua conscincia est desperta at certo grau, ele se aperceber do fato que acabamos de explicar, e dir que "esta tentao obra do diabo". Contudo, a verdade que este assalto do mal no vem do exterior, seno em aparncia, pois na realidade a reao de suas prprias formas de pensamento.

Cada homem se move num espao, encenado como que numa caixa fabricada por ele mesmo, rodeado de cardumes de formas de pensamento habituais.

Nestas condies, ele s v o mundo atravs deste tabique, e naturalmente matiza todas as coisas com a sua prpria cor dominante, e toda a gama de vibraes que o afetam mais ou menos modificada pela sua prpria tinta pessoal. Assim que o homem no v nada com exatido at haver aprendido a dominar por completo os sentimentos e os pensamentos.

Antes disso, todas as suas observaes tm de ser feitas atravs de seu meio prprio, o qual deforma e empana tudo quanto o afeta, semelhante a um espelho embaciado.

Se o pensamento no se dirige especificamente para algum, se no se fixa no ser a quem enviado, flutua simplesmente na atmosfera, radiando sem cessar vibraes anlogas s que tm sido postas em movimento pelo seu criador.

Se o pensamento no se pe em contacto com outros corpos mentais, esta vibrao diminui gradualmente em energia e termina com a dissoluo da forma de pensamento. Se, ao contrrio, esta vibrao consegue despertar num corpo mental prximo uma vibrao simptica, as duas vibraes se atraem e a forma de pensamento , geralmente, absorvida por este novo corpo mental.

13.1.4 - PRINCPIOS GERAIS:

Trs princpios gerais governam a produo de todas as formas de pensamento:

1 A qualidade dos pensamentos determina a sua cor;

2 A natureza dos pensamentos determina a sua forma;

3 A preciso dos pensamentos determina a nitidez dos seus contornos.

13.2 - OS PENSAMENTOS:

O Objetivo deste experimento, mostrar de maneira prtica que nossos pensamentos no so meras combinaes de reaes qumicas, ocorridas num rgo principal chamado crebro.

Nossos pensamentos so criaes vivas, e adquirem comportamentos peculiares, com caractersticas de quem o criou. Sendo criaes geradas por ns mesmos, somos tambm os senhores destas. Isto nos possibilita governa-las e faz-las cumprir funes predeterminadas.

A tcnica de se fazer tais criaes foi desenvolvida ao longo de cinco anos de prticas dirias, com provas irrefutveis de influenciaes

distncia por meios prafsicos. A fim de evitar desde j qualquer mal entendido, convm ressaltar que no se trata de nenhum ritual de magia, religioso, ou bruxaria.

Consciente ou inconscientemente estamos criando pensamentos. Muitos destes adquirem vida prpria, e, por no serem programados e governados adequadamente, se tornam errantes, gerando verdadeiro caos de obssesses e destruio da pessoa-emissora, pessoa-alvo e coletividade. Os detalhes de como isso acontece sero abordados mais frente.

Histricas:

Existem vrias literaturas histricas que falam sobre as formas-pensamentos. Entretanto, nenhuma cita como controla-las. Tenho a absoluta conscincia de que posso estar revelando uma arma poderosssima para aqueles que tendem para o lado ofensivo. Entretanto, revelo a

possibilidade de neutralizar tais foras que esto 24 horas por dia nos bombardeando, sem nos dar a menor chance de nos defendermos ou nos

conscientizar-mos delas. Ao andarmos pelas ruas, ao adentrarmos no ambiente de trabalho, ao estarmos em locais estranhos, podemos sofrer

ataques de formas-pensamentos que nos so emitidas. Sentimos mal estar sbito e no sabemos porque. Atribumos a alguma disfuno fsica. Mas sabemos que isto a consequncia de um desarranjo energtico. A causa provvel pode ser a emisso de um ser artificial, criado mentalmente para nos atingir.

Ambiente Estranho

Num ambiente estanho, ou mesmo em lugares abertos, as pessoas esto constantemente pensando. Isto gera energia. Devido s mais variadas

formas-pensamento-energia, sofremos alteraes e choques constantes, pois a energia criada, ao chocar-se com a nossa psicosfera, cria um

distrbio, devido diferena de cargas. Exatamente como um curto-circuito.

O resultante ser dores de cabea, mal-estar, insuficincia respiratria (falta de ar), nervosismo, etc. Assim a defesa necessria. O outro ponto importante a ser abordado que somos limitados por barreiras fsicas. Mas a mente se manifesta em qualquer ponto do universo instantaneamente. Voc pensa, voc est. A manipulao da forma-pensamento o possibilitar absorver conhecimentos de qualquer parte do mundo, sem a necessidade de nos deslocar-mos fisicamente. A isto chamo de

TCNICA DO OBSERVADOR. Trata-se de uma forma-pensamento criada conscientemente. Ela ser comandada e executar funes vrias, como por exemplo, absorver informaes distncia.

O que Forma-Pensamento?

Formas-Pensamentos: "elementais artificiais ou formas de pensamentos, assim chamadas porque so formas dadas a uma poro de essncia

elemental pelos pensamentos da Humanidade e podem operar sobre o homem de maneira benfica ou malfica, segundo a natureza de tais formas mentais".

GLOSSRIO TEOSFICO:

H.P. Blavatsky

H muito tempo pesquisadores de todas as partes do mundo vm se empenhando no estudo sobre formas-pensamentos. Esotricos e msticos

como Anie Besant, Arthur E. Powell, C.W. Leadbeater e H.P. Blavatsky afirmavam que o pensamento, ou seja, a atividade mental, focalizada e

intensificada sobre um objetivo especfico, era capaz de plasmar uma forma, uma poro de essncia, respectiva quele pensamento. Muitos

pesquisadores achavam tal afirmao totalmente absurda, visto o pensamento ser o produto de simples combinaes bioqumicas do crebro.

HIPPOLITE BARADUC

Ao longo do tempo, as pesquisas foram tomando conta do mbito para-cientfico. Cientistas que acreditavam em tais possibilidades comearam a estudar o assunto. O primeiro para normal a se submeter ao experimento foi o francs Hippolite Baraduc.

O objetivo do teste era concentrar seus pensamentos sobre placas de filmes virgens.

As impresses ocorreram. Assemelhavam-se imagens abstratas que simbolizavam sentimentos e impresses mentais com amor, dio, medo, felicidade, piedade, etc.

Mesmo assim tais imagens no serviram de comprovao para a existncia do fenmeno.

NAGAO

Mais tarde, o Dr. T. Furukai realizou algumas experincias com o sensitivo/mdium Nagao. Nagao, aps algumas tentativas, conseguiu impregnar filmes com smbolos da escrita japonesa.

TED SERIOS

Um outro candidato a se submeter aos testes foi o americano Ted Serios. Alcolatra, psicopata e sob tratamento psiquitrico, Ted Serios procedeu numa srie considervel de experimentos controlados. Tais testes comprovaram sua capacidade de impregnar filmes. S o que fazia era olhar fixamente para a lente de uma mquina polaride e, ento, pedia que o filme fosse descartado quando se mostrasse pronto.

Serios conseguia transportar para os filmes, imagens mentais, inclusive de locais que no mais existiam.Depois de uma srie de testes cansativos com o pesquisador Eisenbud, Serios produziu uma cena de palco de teatro, onde, aps o espetculo. as cortinas desciam. Veio a falecer logo em seguida.

ALBERT EINSTEIN

Baseados nestes testes, alguns pesquisadores concluram que os pensamentos so um tipo de matria plasmvel, originria do poder mental.

O renomado fsico Albert Einstein tambm assim pensava:

"Do conceito de que a matria um fantasma eletrnico, at a idia de que pensar uma imagem-pensamento que se materializa, no existe um grande passo. "

KASPAR E KIRLIAN

Os Cientistas Kaspar e Kirlian chegaram mesma concluso no livro "Die Phantastic Wissenschaft" (A cincia Fantstica):

A) Os pensamentos so criaturas energticas de duplo valor: so em primeiro lugar compostos de matria superfina; em segundo lugar, interferem sob a forma de impulsos, nos processos cibernticos de informao do crebro fsico.

B) Os pensamentos, em seu aspecto superfsico, podem assumir certas formas e juntarem-se ao seu criador ou pessoa para qual so dirigidos. Sua aceitao ou repulsa depende de certas leis de simpatia.

C) As leis sobre as quais se baseiam as atividades dos pensamentos devem ser as mesmas que regem os processos psi, at hoje inexplicados. Se fosse possvel, com a ajuda da fotografia Kirlian ou outras tcnicas, comprovar definitivamente a influncia teleptica dos pensamentos sobre o bioplasma, ento a realidade do pensamento seria tambm um fato comprovado pelas leis da fsica.

D) No nvel superfsico, pensamento e ao so iguais. No existem separao entre os dois e o valor do pensamento de importncia decisiva. Atravs dos pensamentos, o ser humano cria sua prpria atmosfera superfsica."

Desta forma, podemos perceber que os pensamentos se imprimem e se cristalizam aps receberem energia mental. Portanto, em melhor definio, as formas-pensamentos so formaes mentais modeladas pelo dinamismo da energia mental. So guiadas pela vontade e fortaleciadas pela imaginao.

COMO QUE SE FORMA?

Estamos constantemente pensando. Cada pensamento produz dois efeitos: a) a vibrao psico-radiante; b) uma forma flutuante. Sob a perspectiva de observadores extrafsicos, notamos claramente ambos os efeitos.

Como pudemos ver ao longo da esplanao deste livro, a atividade mental no gerada no crebro, e sim, na conscincia encarnada que reside e comanda o corpo fsico. apenas rememorando, esta conscincia est acondicionada infusa e difusamenteem vrios corpos, dos quais podemos citar alguns:

- Corpo Fsico

- Corpo Psicossomtico (astral, perisprito, etc)

- Corpo Mental (perisprito)

- Corpo Causal

No vamos nos ater nas interfaces que coligam cada um dos corpos.

Existem nveis de pensamento que faro sensibilizar um tipo de matria especfica. Por exemplo: o pensamento puramente intelectual est relacionado matria mental. Se o pensamento de desejos egocntricos este est relacionado com a matria psi (matria psicossomtica).

A vibrao consciencial (emitida por uma conscincia extrafsica encarnada e desencarnada = esprito) tende a reproduzir o seu prprio ritmo de movimento e entrar em contato com qualquer conscincia encarnada ou no. Isto significa que o receptor poder confundir tais ritmos vibratrios com os seus prprios pensamentos. Deve-se notar que a vibrao leva consigo no o assunto, mas o seu carter e sua forma. Assim, as ondas de pensamento que irradia de uma pessoa devotada a alguma seita religiosa, tender a estimular tais sentimentos em uma pessoa que esteja em sintonia.

DISTNCIA

A distncia parece no apresentar problemas para a forma-pensamento plasmada, com exceo da eventual perda de fora a medida que se afasta de sua fonte emissora. A forma-pensamento, se desloca na velocidade do pensamento, mas retorna tambm rapidamente para buscar "mais vida". Esta fora novamente recuperada quando o prprio emissor estimulado pela imaginao, por exemplo: Digamos que exista uma forma-pensamento plasmada por uma pessoa que no gosta de outra.Tal forma pensamento ir assediar a segunda.Ao longo do tempo a fora deste ser artificial vai diminuindo e, ento, ele retorna ao emissor para absorver mais energia. Geralmente o emissor no tem conscincia da existencia da forma-pensamento.Mas ele, inconscientemente, doar sua energia, pois a atividade vibracional da forma-pensamento em seu campo psicosfrico despertar "lembranas-sentimentos" da pessoa-alvo. Tais "lembranas sentimentos"alimentaro a forma-pensamento e a mesma retornar para se agregar atividade mente-energtica da pessoa-alvo. E assim sucessivamente.

MATERIAL

Conforme dito anteriormente, o nvel de pensamento criar um campo energtico que atrair para si um tipo de matria, seja psi ou mental. Desta forma, quando um pensamento de elevado nvel vibratrio emitido, a respectiva forma pensamento se revestir da matria mental lanada pelo prprio corpo mental. sendo assim, ser de grande poder e energia. Poder ser dirigida por uma vontade firme e forte.

O mesmo processo de plasmagem ocorrer com a matria psi. O nvel de pensamento voltado para emoes e desejos, far com que a forma pensamento se revista de matria liberada pelo psicossoma. Este tipo pode ser praticamente visvel por olhos treinados. O psicossoma quase material. Desta forma, possvel sentir ou ver claramente as formas-pensamento desta natureza.

Na verdade, estamos mergulhados nelas, pois a maioria das pessoas concentram seus pensamentos nos desejos, paixes ou emocionalismos.

DIREO

As formas pensamentos respondem muito facilmente influncia do pensamento humano e ao desejo. Assim, a direo qual estes elementais artificiais foram dirigidos pode ser modificada instantaneamente, mesmo estando a longas distncias.

PLASMAGEM

A plasmagem das formas-pensamentos ocorre instantaneamente. Um homem, quando pensa num objeto concreto - uma caneta, um carro, uma paisagem, etc. - plasma uma minscula imagem do objeto com sua matria mental Tal imagem permanece flutuando logo frete do seu rosto,tal qual uma imagem hologrfica.Ela durar todo o tempo em que o indivduo estiver pensando no objeto.Imagens de pessoas so assim plasmadas. Em algumas sesses de materializaes atravs da ectoplasmia foi possvel materializar formas-pensamentos deste gnero.

CRIAMOS VIDA

Todos ns somos criadores de uma pseudo-vida. As formas-pensamentos, quando so criadas pelo desejo ou paixo, adquirem vida. Elas tero como fora animadora (alma) a fora mental liberada pelo emissor.

As formas-pensamentos que possuem "vida", tambm so portadoras de semi-inteligncia. Esta inteligncia artificial resultado da energia da pr-programao da mente do emissor.Este impulso mental, quando agregado matria que compe a forma-pensamento far com que a mesma se comporte como uma criatura viva, de intensa atividade,

animada pela idia que a gerou. Alguns psquicos e videntes no treinados chegam a considerar entidades realmente vivas.

O perodo de vida de uma forma-pensamento depende dos seguintes fatores:

a) intensidade do pensamento sobre o objetivo;

b) repetitividade da imaginao que lhe fornecer mais fora. Isto lhe dar um efeito cumulativo de energia, fortalecendo-se mais e mais. Existem casos de formas-pensamentos que chegaram a durar dcadas. Mas sabemos que no so eternas.

OBSSESSO

A grande maioria das formas-pensamentos plasmadas , basicamente, cpia ou imagem de pessoas ou objetos. A imagem constri-se no corpo mental e desprende-se, projetando-se para fora. Quando pensamos numa pessoa de que no gostamos, criamos um ser que se vincular ao campo psicosfrico da pessoa alvo. Seu formato poder ser indefinido ou muito bem delineado. Para plasmadores experientes possvel moldar a forma-pensamento

no formato de uma entidade atemorizante. A pessoa-alvo, dependendo de sua acuidade para-sensorial, poder ver tal entidade artificial e, assim, aterrorizar-se. Eu, particularmente, plasmei uma entidade que permanece ativa e guarda minha residncia. Vez ou outra possvel senti-la, ou mesmo v-la nos arredores.

Um desejo suficientemente forte - seja afeio ou dio - estimular a entidade. A mesma se desligar do seu criador e cumprir seu objetivo. A vtima, para qual a forma-pensamento se dirige, ser o centro energtico que manter a criao agregada. A forma-pensamento ao tocar o campo psicosfrico da pessoa alvo, descarregar sua energia acumulada. Encontrando um campo energtico adequado, ou seja, o indivduo- alvo se identificando com o campo vibratrio da forma-pensamento, a vtima sofrer as agresses e reaes concernentes. Esta identificao ocorre de inmeras maneiras. Se os sentimentos da pessoa alvo corresponderem carga vibratria da forma-pensamento, haver compatibilidade entre os dois e a obsesso ter incio. Aps a descarga de vibraes, a forma-pensamento retornar ao seu criador para se restabelecer. Por outro lado, se a pessoa alvo no estiver em sintonia com a carga vibracional do respectivo ser artificial, e este ltimo no encontrar energia alimentadora em seu criador, o mesmo se tornar errante, atrado por qualquer um que manifeste energia-sentimento que s sintonize com a dele

Quando uma pessoa pensa negativamente sobre outra, e a forma pensamento liberada, o simples arrependimento no a dissipar e nem a trar de volta.O poder da entidade s pode ser neutralizado com o envio de pensamentos dirigidos de polarizao contrria.

Como podemos perceber, estamos constantemente criando seres obsessores que nos prejudicam todos os dias. Muitas pessoas so vtimas de suas prprias criaes, pois, no tendo conscincia de suas existncias, passam a ser obsediadas pelas prprias, as quais vampirizao cada vez mais suas energias para manterem-se vivas.

REAES

As reaes negativas provocadas por uma forma-pensamento so inmeras. Podemos citar algumas delas:

- Simples arrepio

- Alterao no estado emocional (tristeza sbita ou euforia)

- Sensao de no estar s

- Queda repentina ou elevao na presso sangunea. Isto causado pelo vnculo da forma- pensamento com o campo psicosfrico do indivduo.

- Acidentes inesperados

- Confuso mental

- Doenas Sbitas

- Distrbios no meio Scio-Familiar (discusses sem fundamento)

Contudo, as formas pensamento podem causar efeitos opostos quando criadas com bons propsitos.

COMBATE

Quando assumimos a posio de observadores extrafsicos, podemos ver as formas-pensamentos totalmente destroadas, esfaceladas e gravitantes.

PSICOPATAS

As formas-pensamento fazem parte de muitas alucinaes de vrios tipos de psicopatas.

PADRO

Para cada pensamento-sentimento, uma forma-pensamento padro criada. Segue abaixo algumas delas:

Pensamento Padro de Formao

1 - Segurana Formato de uma flor

2 - Curiosidade construtiva Formato de uma serpente amarela

3 - Aspirao a um objetivo construtivo Formato de um cone azul

4 - Irritao Mancha vermelha e laranja

5 - Clera refreada Formato de um estilete

6 - Cime Serpente marrom

QUADRIDIMENSIONAIS

Devemos lembrar que as formas-pensamentos so imagens quadridimensionais. Portanto muito difcil descrev-las adequadamente. qualquer tentativa neste sentido implicar na reproduo parcial das mesmas. O que vemos em quatro dimenses diferente do que vemos representado em papel, cujo o esboo apenas em duas dimenses.

CONCLUSO

Assim, um conhecimento mais acurado sobre o que pode fazer a mente humana se faz necessrio. As formas-pensamentos no so mera atividade cerebral, mas criaturas que vivem para construir ou destruir em nvel mental. Cada um de ns esta gerando-as incessantemente, noite e dia. Sofremos ataques constantes, sem ao menos dar-nos conta disto.

Munidos de conhecimento, devemos nos defender destes ataques. Isto nos auxiliar a mantermos maior equilbrio sobre nossos sentimentos, pensamentos e, consequentemente, aes. exatamente isto que irei ensinar. Ningum deve hesitar em fazer uso deste novo poder. Trata-se de uma funo a mais, que possibilitar a cada um de ns assumir maior responsabilidade sobre o que pensamos.

13.3 - TCNICA DA CRIAO DAS FORMAS-PENSAMENTOS:

A tcnica aqui descrita foi devidamente testada por mim durante aproximadamente cinco anos. As comprovaes dos fatos foram claramente evidentes. Denomino este procedimento de criao mental como a "Tcnica do Observador". o motivo deste nome ser exposto ao longo da explanao a seguir. Antes de partirmos para o procedimento de criao em si, necessrio esclarecer alguns pontos de interesse.

MINCIAS

A criao de forma-pensamento exige mincias quanto sua visualizao, objetivo e direcionamento.

PENSAMENTO

O pensamento a matria-prima para a formao do ser artificial. Juntamente com a vontade e a ateno fixada, comporo a forma-pensamento "viva".

MANUTENO

A forma-pensamento plasmada pelo esforo concentrado, visualizada pela imaginao, vitalizada pelas emoes e mantida pela vontade.

FALHAS

Nesta tcnica, o pensamento espontneo e sem vitalizao da vontade, concebe esboos informes da imagem. O pensamento falho obtm criaes falhas.

TRIDIMENSIONAL

Na formao da forma-pensamento, os objetos ou formas imaginadas no devem ser concebidos apenas com seus delineamentos ou contornos, mas tambm com certo relevo, dando-lhes o aspecto tridimensional.

Aps o destacamento do campo mental, ser assumido o aspecto tridimensional. Ao adquirir vida prpria, adquire caractersticas quadridimensionais.

REMODELAGEM

Os objetos plasmados podem se remodelados com facilidade. Atravs da fora criativa do emissor, possvel acrescentar ou eliminar detalhes no objeto criado.Isto somente acontecer se o pensamento remodelador tiver a mesma carga vibracional-energtica da forma principal criada.

a alterao possvel, mas a neutralizao difcil.

MATURIDADE

Aps algumas experincias e posteriores comprovaes, a pessoa que criou a forma pensamento ter conscincia do poder que possui, e passar a vigiar melhor seu pensamento.Por outro lado, o indivduo que assim no proceder, ser vtima de sua prpria fora no momento em que a forma pensamento retornar para buscar mais "vida". A Auto-obsesso.somos constantemente vitimados pela falta de conscientizao.

LAZER

O domnio da criao da forma-pensamento, torna-se uma ocupao sadia para aqueles que possuem uma viso treinada. Em ambiente totalmente escuro, possvel criar uma forma para ser apreciada pelos demais, que acompanham o evento.

TCNICA DO OBSERVADOR

Esta tcnica est intimamente ligada ao tipo de forma-pensamento plasmada pela matria psicossomtica. preciso, como incio bsico, aprender como liberar este tipo de energia voluntariamente, sem a necessidade de nenhum estado alterado de conscincia.

Quando crianas necessitamos de algum tampo para poder aprender a usar o corpo fsico.Para andar,rolar,correr e pegar necessitamos de alguns procedimentos bsicos.tudo feito passo-a-passo.

ao longo do tempo, quando adquirimos prtica, economizamos tempo e no mais necessitamos de procedimentos bsicos. Tudo feito rpida e eficientemente. Da mesma forma ser o aprendizado desta tcnica.Com o tempo e prtica, certos passos podero ser suprimidos, pois, j faro parte da funo do complexo energtico do indivduo.

PROCEDIMENTOS

Como incio, observe certos procedimentos bsicos que o auxiliaro a disciplinar sua nova atividade:

1 - Local e Horrio - Os exerccios devero ser feitos em um local e horrio convenientes., sem a interveno de qum quer que seja. Sugerimos no prprio quarto e a noite. No ser problema se voc possuir outro local e outro horrio.

2 - Prtica - Enquanto aprender a "Tcnica do observador", voc dever sempre realizar os exerccios no mesmo horrio e local.

3 - Calmo - Esteja certo de seu ambiente estar calmo e seguro para a realizao da prtica.

POSTURAS

As seguintes posturas ou posies sero utilizadas durante o aprendizado da tcnica:

1 - Posio ereta: Em p, sem enrijecer os msculos. A cabea mantida ereta, os ombros relaxados. Os p paralelos e quase juntos.

2 - Posio sentado - Exatamente como as antigas esttuas egpcias. As palmas das mos sobre os joelhos.Coluna vertebral relaxada e no muito arquejada. Os ps mantidos paralelamente.

PASSO 1 - RESPIRAO

A respirao de grande importncia para a realizao da exteriorizao do "Observador". O procedimento bem simples, mas exige disciplina, pois estar estimulando a energia circulante no corpo fsico, consequentemente, nos outros corpos energticos.

1 - Na posio ereta:

a) Respire profundamente pelo nariz;

b) Mantenha o ar nos pulmes o mximo possvel;

c) Expire vagarosamente pelo nariz;

d) mantenha os pulmes totalmente vazios por cinco segundos;

e) Inspire e repita a operao.

nota: Pratique este tipo de respirao at que se torne um hbito dirio

PASSO 2 - ENERGIZAR OS CENTROS DE ATIVIDADE (CHACRAS)

Os chacras so centros de atividade ou magnticos vitais do ser humano.

A palavra chacra snscrita, e significa roda. Estes centros magnticos so pontos de conexo atravs dos quais a energia flui de um corpo energtico para outro, inclusive o corpo fsico.A quem possuir um pouco mais de sensibilidade ou mesmo vidncia, possvel ver os chacras em plena atividade. Eles esto dispostos no no ser humano da seguinte maneira.

POSIO SNSCRITO PORTUGUS

Base da Espinha Muladhara Chacra Raiz/ Bsico

Bao Bao Chacra Mesentrico

Umbigo/Plexo Solar Manipura Chacra do Umbigo

Corao Anahata Chacra Cardaco

Garganta Vishuddha Chacra Larngeo

Entre as Sobrancelhas Ajna Chacra Frontal

Alto da Cabea Sahasrara Chacra Coronrio

ENERGIA

A energia csmica, que est espalhada por toda parte do Universo, penetra em cada um destes centros. Os mesmos, devido aos seus movimentos magnticos circulares, projetam a energia de maneira ondulatria. A energia irradiada de si mesma em ngulos retos, mas em linhas retas, como se cada centro de atividade fosse uma roda de bicicleta e a energia os raios. O nmero de raios difere em cada centro e determina o nmero de ondas. Estas ondas eram interpretadas pelos orientais como ptalas e os centros, flores.

CRIAO

Para procedermos criao das formas-pensamentos livres, e para que fiquem sob o nosso comando, necessrio o desprendimento de certa quantidade de energia. Isto significar vida para a forma-pensamento. Assim precisamos gerar uma boa quantidade de fora, e para isso, todos os centros de atividade devero estar acesos.

PASSO 3 - PRTICA

No so necessrios procedimentos exticos para energizar os centros de atividade. O simples pensar sobre cada um deles dispara o mecanismo energtico para seu "acendimento".

Isto compara-se ao ato de andar, por exemplo. Quando queremos nos locomover, basta simplesmente pensar e desejar. O resultado (andar) acontece automaticamente. Existe apenas uma sequncia bsica para a energizao dos chacras. O acendimento ordenado favorecer o fechamento do circuito de fora, auxiliando a emisso da matria psicossomtica para a formao da forma-pensamento.

1 - Fique na posio ereta.

2 - Inicie a respirao descrita no passo 1.

3 - Continue assim, at que seus sentidos, emoes e pensamentos se acalmem.

4 - Agora, no momento em que expirar, torne-se consciente do seu chacra coronrio. No se apresse. Mantenha-se calmo.

Sinta a sensao provocada pelo simples pensar neste chacra.

5 - Inspire e "imagine" um eixo ou canal de luz ligando-se ao chacra frontal. Agora expire e mantenha o ar fora dos pulmes por cinco segundos. Sinta a energia deste chacra. As sensaes so das mais variadas: arrepios, alterao da temperatura, tontura e formigamento. Estes sintomas podero vir juntos ou isoladamente.

6 - Inspire e "imagine" o eixo ou canal de luz se dirigindo para o chacra larngeo. Expire e sinta a energia.

7 - Siga com o mesmo procedimento pelos charas do corao, umbigo e bsico (rea genital).

8 - Torne-se consciente de todos os centros de atividade.

Todos ligados e funcionando com plena vitalidade. Sinta a energia fluindo. Voc est pronto para criar a "vida elemental". voc dever praticar os passos 1 e 2 diariamente no intuito de desenvolver cada vez mais suas percepes quanto ao fluxo energtico.

OUTROS BENEFCIOS DESTA PRTICA

1 - Reforo dos centros de atividade e a comunicao entre eles.

2 - Fluxo livre de energia psquica.

3 - Desenvolvimento de outras capacidades paranormais.

CHACRA DO UMBIGO - PLEXO SOLAR

O plexo solar, de grande importncia para a prtica da exteriorizao da matria que formar a forma-pensamento.

Esta regio tambm o ponto atravs do qual a forma-pensamento ser incorporada no intuito de captarmos as informaes previamente solicitadas ao Observador. Veremos mais a frente como isso feito.

PASSO 4 - EXTERIORIZAO

1 - O local e o horrio devero ser escolhidos para este fim.

No use nenhuma roupa apertada. Se voc comeu em demasia, espere at que a digesto seja concluda.

2 - Quando estiver pronto, permanea na posio ereta.

3 - Proceda o passo 1. Tempo: 5 a 10 minutos.

4 - Proceda o passo 2. O tempo neste caso depender do seu grau desconcentrao.

5 - Concentre-se agora no plexo solar. Sinta-o pulsar. A energia flui e concentre-se nele sob o comando de sua prpria vontade. Mantenha a concentrao nesta regio.

6 - Neste ponto, todos os centros de atividade estaro "acesos", prontos para executarem o que a mente principal (voc) ordenar.

7 - Agora, comande que se forme sua frente, aproximadamente distncia de um brao, uma bola de energia. Ainda procedendo com a respirao (passo 1) ao expirar, comande a sada da matria psicossomtica. Ordene e assim acontecer. Voc ter a sensao de vcuo na altura do estmago. Isto porque a matria comeou a se exteriorizar.

8 - A cada expirao, mais matria se deslocar para fora. No momento em que achar conveniente, cesse a respirao.

9 - Com muita ateno, possvel sentir a forma criada. Faa o seguinte experimento: Estique os dois braos at onde a forma-pensamento est. Espalme as duas mos. Sinta. Perceba que algo parece estar l.

10 - A forma-pensamento necessita de vida. Com os olhos semi-cerrados comande que brilhe. Assim acontecer.

11 - Programe as funes da forma-pensamento da seguinte forma:

a) Local-destino.

b) Pessoa a ser contatada. A imagem mental do indivduo suficiente.

c) Em caso de no saber o paradeiro do indivduo, basta lembrar de sua personalidade. Desta forma, se criar um vnculo energtico imediato, atravs disto a forma-pensamento se guiar.

d) Transmita sua impresses, se caso alguma mensagem deva ser transmitida. Lembre-se, a pessoa-alvo no capta informaes, e sim o carter da mensagem.

e) Estipule o tempo em que a forma-pensamento dever ficar em contato com o indivduo. em mdia, 5 minutos so o suficiente.

f) Inclua na programao, a captao de informao sobre a pessoa-alvo. Assim, ao retornar, voc poder saber a situao da mesma.

g) D o seguinte comando para o desprendimento: "V". Voc sentir algo se deslocando.

12 - Voc acaba de criar o Observador. Trata-se de uma sonda mental que assumir uma forma passiva de trabalho para-fisico.

Durante o perodo de ausncia da forma-pensamento, voc poder realizar outras atividades referentes s suas obrigaes triviais. ao retornar, infalivelmente dentro do prazo estipulado, voc sentir a presena do Observador. Geralmente sua presena provoca os sintomas de arrepio ou uma certa perturbao. Assim hora de incorpora-lo para assimilao das informaes.

13 - Agora sente-se confortavelmente.

14 - Inspire profundamente. Neste instante comande o Observador para juntar-se novamente a voc. Na altura do plexo solar, a sensao de vcuo retornar.

15 - Aps a incorporao, aguarde alguns minutos. Isto dar tempo para que a informao se processe a nvel energtico, e posteriormente o crebro processe os impulsos neurnicos que despertaro sensaes.

16 - Tais informaes podero emergir como sensaes, emoes, imagens mentais ou intuies.

17 - volte sua atividade normal, mas lembre-se de fazer os registros sobre o ocorrido.

IMPORTANTE:

1 - Dependendo do seu estado emocional, em particular os considerados negativos como dio, rancor, mgoa, o Observador sair com uma frequncia especfica. Ao longo do seu caminho de volta.Ele captar e acumular frequncias de mesma natureza. No momento da incorporao, a carga da energia duplicar, podendo causar sobrecarga no sistema nervoso autnomo. Desta maneira, provveis danos fsicos ocorrero. Assim, recomendamos o uso da tcnica do Observador com muita cautela.

2 - Como tudo possui um lado positivo e negativo, esta prtica tambm tem seu lado construtivo e destrutivo. Caber ao usurio verificar o seu correto uso. Para aqueles que se disponham a proceder negativamente, sugiro que leiam novamente a explanao sobre o que a forma-pensamento e seus efeitos quando criam vida prpria.

3 - Quando o observador se vai para uma misso, no h perda de material psicossomtico por parte do emissor.A prpria natureza recompe imediatamente.Ao retornar, no h excessos desta, pois a redistribuio prontamente efetivada.O que sobrar dissipa-se.

4 - Se no desejar a incorporao, programe o Observador para transmitir a mensagem e se dissipar quando tudo estiver concludo.

5 - No h limites de distncia e tempo.

6 - Em caso de no localizar a pessoa, por qualquer falha na programao, a transmisso de informao no acontecer. Ser como uma comunicao vaga e sem contedo informativo.

7 - Em caso de falecimento da pessoa-alvo, o Observador poder no fazer distino entre o ser encarnado ou desencarnado. Principalmente se a morte foi recente. Sabemos que muitas pessoas que falecem continuam a rondar o local onde fisicamente viviam. Neste caso, o Observador contatar e e absorver informaes como se estivesse viva fisicamente. Se o desencarnado possuir um pouco mais de esclarecimento, ele poder aproveitar esta sonda e imprimir algumas mensagens nela, pois ele saber que ela pertence a um ente da famlia ou amigo.

8 - O observador pode ser plasmado com outras caractersticas quanto sua forma. pode ser plasmado na forma humana, ou uma rplica do emissor. O problema deste ltimo que alguns obsessores tentam "brincar" com esta forma mental e a seguem at ao emissor. Se o mesmo no tiver estrutura psico-emocional equilibrada, poder sofrer consequncias considerveis.

COMPROBATRIO

Venho utilizando a tcnica do Observador por anos com evidentes resultados.

Apesar do carter simplrio dos experimentos, relato abaixo trs casos de forte teor comprobatrio.

CASO 1

Em 1989 trabalhava numa empresa, que estava enfrentando srios problemas devido sua situao econmica. foi decidido pela diretoria que 50 % do quadro de funcionrios seria reduzido. O clima de insegurana era terrvel. a situao era de tenso, desnimo, negativismo, discrdia e discusses.Decidi, portanto, realizar um experimento. A idia era enviar uma sonda para a destruio, pelo menos temporria, da egrgora negativa existente no local. Noite, antes de me recolher, procedi com a exteriorizao do observador.

Tempo previsto para a dissipao da egrgora foi de dois minutos. No haveria incorporao, pois o Observador estaria lidando com energias perigosas. Poderia haver sobrecarga no meu sistema nervoso autnomo.

No dia seguinte (13/02/89), ao entrar no ambiente de trabalho s 7:30 da manh, senti uma considervel diferena no ar. Pensei ser influencia da minha prpria mente, entretanto, ao longo do dia,notei que as pessoas agiam de maneira diferente. Sentiam-se calmas, e conversavam entre si amigavelmente. Perguntei vrias pessoas o que achavam sobre o clima mais leve do ambiente e todas concordavam que estava muito mais agradvel do que nos dias anteriores.

Para confirmar o ocorrido, aguardei at o dia seguinte (14/02/89). O ambiente voltou ao caos. noite realizei o experimento, em 15/12/89 notei que as pessoas agiam de forma diferente como j descrito antes.

CASO 2

Na data de 02/05/89, iria chegar ao Brasil o presidente de uma companhia argentina para fechar alguns negcios de fortalecimento de matria-prima. Eu, na qualidade de comprador internacional, deveria recepciona-lo. Surgiu um imprevisto e isso me impossibilitaria de ir busca-lo. Sob a perspectiva de uma relao internacional, isto poderia ser considerado uma falha muito sria.Constatei um amigo no intuito de auxiliar-me neste caso. A idia era recepcionar e trazer o argentino para a companhia. Ele negou, pois j havia acerado outro compromisso inadivel. No momento ele tinha sido a nica esperana. s 16:00 h do dia 01/05/89, resolvi enviar o Observador at este meu amigo para forar-lhe a refletir sobre a oportunidade que estaramos perdendo. Assim o fiz. Ao retornar, incorporei o Observador. As impresses captadas foram as de que este meu amigo sentia perfeitamente a influenciao pr-programada da sonda e em breve me ligaria. s 22:00 horas do dia 01/05/89 ele ligou. Concordou em recepcionar o argentino. Perguntei-lhe porque havia mudado seus planos. Disse-me que no sabia explicar como, mas sentiu-se interessado em conhecer a tal pessoa que chegaria. Analisou a situao e percebeu que seu compromisso poderia ser postergado para qualquer outro dia. foi como um mpeto inexplicado. Nem sabia expor o porqu. eu tenho a resposta: O OBSERVADOR.

CASO 3

Fiquei sabendo atravs de terceiros que um conhecido estava passando por um problema de sade muito srio. Naquele dia, eu estava impossibilitado de v-lo. Resolvi, ento,enviar o Observador para captar impresses do seu atual estado de sade. Exteriorizei a sonda e programei-a para transmitir energia revitalizadora para auxili-lo na recuperao. O tempo de contato sonda/pessoa alvo era de 5 minutos. Depois de passado este tempo, o Observador retornou. Senti sua presena atrs de mim. Sentei para incorpora-lo. Ao faz-lo, no captei nenhuma impresso. Era como um canal livre de rdio ou televiso. Imediatamente liguei para um parente prximo deste amigo. O mesmo informou que ele havia falecido naquela mesmo hora.

Atravs destes trs exemplos, desejei mostrar que a tcnica do Observador pode ser usada das mais variadas formas. uma ferramenta para-fsica, que o auxiliar sobremaneira em variadas situaes da vida.

CONCLUSO

A veracidade da existncia e manipulao da forma-pensamento s poder ser comprovada com o uso da tcnica. O ceticismo barato, sem prtica, deixa de ser razo e passa ser ignorncia. Devemos vivenciar a experimentao, analisar, manter o esprito crtico e, assim, julgar.

Creio ter reunido neste experimento fatos lgicos que pelo menos faro o leitor pensar sobre o assuntos. O tema forma-pensamento no novo, como j explanado no incio deste livro. mas a manipulao da forma-pensamento para uso prprio praticamente exclusivo e, mesmo assim, no de meu interesse manter este assunto "fechado a sete chaves". Creio que a humanidade necessita se conscientizar da situao de sua existncia e criar maior responsabilidade sobre seus atos, principalmente sobre o que pensa. Se o leitor vai fazer bom ou mal uso deste ensinamento um problema dele. o Avio foi inventado com bons propsitos, no entanto, foi utilizado para a guerra. Com o tempo, o homem descobrir que a destruio no leva parte alguma. O desafio no a conquista de territrios ou bens, e sim, a conquista de sim mesmo.

13.4 - A PROJEO E AS FORMAS-PENSAMENTO:

H alguns anos atrs passei por algumas dificuldades, tanto n rea financeira quanto no campo afetivo. Foi uma fase muito difcil da minha vida, porm, analisando a fundo tudo o que estava passando e buscando despertar minha conscincia, soube canalizar foras e superar minhas dificuldades

Para isso, contei com a ajuda de irmos espirituais que estiveram ao meu lado, no como babs espirituais, mas como amigos dispostos a me orientar e amparar, sem a inteno paternalista de percorrer o caminho que s cabe a mim percorrer. Entre estes espritos amigos, est um que se apresentou como sendo o exu Sr. Tranca-Ruas.

Certa noite, j de madrugada, despertei projetado fora do corpo fsico, no corredor da minha casa, que liga a sala com a cozinha. Antes que pudesse pensar em fazer qualquer coisa, algo me chamou a ateno no fundo do corredor. Era uma forma monstruosa, parecida com aquele fantasma verde do filme Ghostbusters Os caa-fantasmas!

Ela veio voando na minha direo e me atravessou. Olhei para trs e vi outro monstro, parecido com o primeiro, que tambm voou na minha direo, me atravessando.

Pensei, ento: Meu Deus, so espritos obsessores! Estou sendo assediado.

Imediatamente, comecei a rezar o Pai- Nosso, mas no consegui terminar. Aqueles monstros no paravam de voar, atravessando meu perisprito, fazendo caretas e me provocando no intuito de me assustar. E estavam conseguindo! Recomecei a orar, e nada de conseguir terminar a prece. Ento, no tem jeito! pensei. Preciso pedir auxlio a algum guardio!

Iniciei, mentalmente, uma das preces cantadas do exu Sr. Tranca-Ruas. Assim que comecei a entoar seu ponto de evocao, um esprito de estatura mediana, vestindo uma camisa preta, leno vermelho na cabea e segurando uma espcie de cajado em uma das mos, atravessou a porta que sai do terrao para a sala de estar.

Entrou e, antes que me dissesse qualquer coisa, fui logo pedindo socorro. Disse que estava sendo assediado por espritos obsessores monstruosos. Ele, ento, com muita serenidade e confiana me respondeu:

No so espritos obsessores. So formas-pensamento. So criaes emanadas da sua mente. Todos os seus medos e insegurana esto gerando essas formas que esto te assustando.

E o que posso fazer para acabar com elas? perguntei ansiosamente.

Autoconfiana! Se voc confiar mais em si mesmo, em seus potenciais, bastar dizer sumam! e elas desaparecero para sempre. Quer ver?

Neste momento, ele ergueu seu cajado e bateu com fora, mas sem violncia, no cho, e imediatamente aquelas formas-pensamento desapareceram.

Senti uma fora me puxar de volta ao corpo fsico e acordei (na verdade j estava acordado, s que fora do corpo), voltando a manifestar minha conscincia no plano fsico denso.

Levantei-me da cama e fui beber um copo dgua, refletindo nos ensinamentos que aquele esprito amigo havia me passado.

Realmente, quantos de ns somos responsveis pelas dificuldades por que passamos! Quantas vezes, devido a nossa imprudncia, atramos situaes que nos causam sofrimento que poderamos evitar se vivssemos com maior lucidez espiritual. Quantas vezes geramos pensamentos de medo, acreditando que somos incapazes de superar determinada situao, nos sentindo cada vez mais fracos. E o que pior, passamos a usar drogas ou medicamentos na nsia de acabar com nossa angstia. Isso quando no acreditamos que algum fez magia negra contra ns ou que estamos sendo obsediados. Na maioria das vezes, ns mesmos que somos os culpados. Podemos chamar isso de auto-obsesso. E quando determinada idia constante em nossa mente (monoidesmo) acabamos gerando as formas-pensamento. As formas-pensamento iro permanecer em torno do nosso campo mental, gravitando ao nosso redor, pois ns as alimentamos com nossa energia. Elas parecem ter vida prpria, mas na verdade obedecem automaticamente a determinados padres de manifestao, alguns, inclusive, que fazem parte do inconsciente coletivo. Muito mdiuns clarividentes as confundem com espritos, mas no so.

No meu caso, bastou que eu tomasse conscincia de determinados pensamentos negativos que eram comuns, a ponto de serem gerados inconscientemente, para iniciar o processos de desintegrao daquelas formas-pensamento.

O processo de autoconhecimento eterno. Trabalhemos sempre nele para que possamos nos libertar da cadeia de sofrimento em que vivemos, o sansara, como diz a sabedoria oriental.

Conhea-te a ti mesmo!

13.5 - TULPAS:

Tulpa um ser ou objeto que, segundo o budismo tibetano, pode ser criado unicamente pela fora de vontade, envolvendo meditao, concentrao e visualizao intensas. Em outras palavras, a tulpa seria um pensamento tornado to real pelo praticante que chegaria a assumir uma forma fsica, material.

O nome Tulpa vem das crenas tibetanas. uma criatura materializada pelo pensamento humano que deve servir ao seu criador.

Imagine que voc tenha um poder de concentrao e meditao to forte que seus pensamentos tomem forma fsica. Comigo no funcionou... Tentei fazer um sanduche de presunto e fiquei s na vontade.

Claro. Se as coisas fossem to fceis o mundo estaria cheio de Tulpas. Segundo os monges tibetanos existe certa frmula para isso. Em 1960 uma pesquisadora teve acesso a essas frmulas. Seu nome Alexandra David-Neel e ela descreveu sua experincia em seu livro "Magic and Mystery in Tibet".

Ela explica que existem conseqncias na criao de um Tulpa.

um processo, alm de complexo, leva no mnimo 6 meses de trabalho longo e rduo, com muita meditao e aplicao da vontade.

Um Tulpa depois de criado (que pode ter o formato que voc desejou) no est totalmente preso a sua vontade. Assim como uma criana obedece a seus pais na infncia e depois passa a ter vida prpria ao se desenvolver, o Tulpa em pouco tempo passa a demonstrar certos traos de rebeldia. Como lhes faltam conceitos bsicos de humanidade, podem se tornar agressivos machucando ou at matando seus criadores.

Nessa fase o Tulpa pode at ser enviado numa misso e no retornar, seguindo "vida prpria".

Na maioria dos casos o Tulpa desaparece frente a morte de seu criador, porm existem relatos de criaturas cujo poder de criao foi to forte que sobreviveram a isso.

A existncia dos Tulpas poderia explicar diversos Casos Sobrenaturais.

Fonte: http://casossobrenaturais.blogspot.com/2008_09_01_archive.html

13.6 - EGRGORA:

E SEU "MODUS OPERANDIS"

CONTEDO:

1. Definio

2. Na histria

3. Na Magia

4. Manuteno

5. Efeitos Colaterais

6. Possveis Perigos

7. Observaes e Devaneios

8. Notas do Autor

13.6.1. DEFINIO:

Egrgora pode ser usado tanto feminino por terminar com a letra "a" ou no masculino por se referir palavra "grupo". O termo tem sido amplamente usado para apresentar tantas coisas diferentes que, quando paramos para pensar no que realmente uma egrgora, no chegamos a uma concluso clara.

Ser possvel encontrar sua origem na palavra em Latim "aggregare" que significa reunir, "congregar" e tambm do Latim "egregor" que significa "observador" .

Sendo esse ltimo usado no livro de Enoch e na Bblia (como anjo) em diversas passagens de Daniel e tambm o mesmo sentido usado por Levi.

Apesar disso mais comum ver a aplicao do termo nas seguintes caracterizaes:

1. Uma forma pensamento de um grupo (qualquer agremiao formal ou informal);

2. Um ente formado pela ao comum de membros de um grupo;

3. Um grupo de espritos protetores (dirigentes) de uma atividade esprita.

Portanto, de forma geral, pode-se concluir que Egrgora refere-se ao fenmeno produzido pela interao de pessoas envolvidas num objetivo comum, isto , a produo de uma "forma grupo" numa dimenso sutil que cuida dos interesses deste grupo, por exemplo, empresas, clubes, religies, famlias, partidos etc .

13.6.2. NA HISTRIA:

Quando pensamos em egrgora, a primeira idia que nos vem mente so relaes com grupos e espiritualidade. . Mas W.E. Butler em seu livro `The Magician, his training and his work' de 1959, foi mais especfico e escreveu:

"Uma clara idia da natureza da Egrgora mgica, ou forma grupo, deve ser construda na mente no intuito de que o aspirante possa entender que parte ele desempenha em todo um complexo esquema e pelo qual pode saber o quo de perto ele guiado e ajudado no trabalho escolhido."

Definitivamente o termo egrgora fora colocado em voga pela Sociedade Teosfica, no incio do sc. XX, apoderando-se dele para sereferir ao grupo de seres mais evoludos responsveis pela conduo da evoluo da humanidade, a Grande Fraternidade [Loja] Branca.

No entanto, o termo tem uso mais antigo e pode ser encontrado em ordens iniciticas e crculos religiosos:

Templrios, na imagem do Baphomet;

Maonaria com a "Cadeia de Unio";

Teosofia com os Mahatmas;

Golden Dawn com os Mestres Secretos;

Fraternitas Saturnis com Gotos;

AMORC com o Sanctum Celestial (Hierarquia) ;

Espiritismo com seus Guias;

Umbanda e os Eguns;

- Catolicismo com Jesus e os Santos;

- Candombl com os Orixs.

Nos sculos XVIII e XIX, o termo Egrgora recebeu maior ateno dos escolsticos da poca e tornou-se algo mais tcnico, isto , recebeu uma abordagem mais especfica, voltada magia.

13.6.3. NA MAGIA:

As egrgoras podem ser classificadas em dois tipos bsicos: a intencional e a casual.

A egrgora intencional surge como resultado da interao de diferentes pessoas envolvidas num propsito "especfico". E nesse caso, a egrgora funciona como um animal adestrado que servir ao propsito de quem a criou, sempre muito obediente, protetora e pr-ativa. Mas sempre constituda propositalmente.

J a egrgora casual formada sempre que as pessoas se renem para fazer algo e, a menos que algo seja feito para mant-la, se dissipar to rapidamente quanto o grupo se desfaa. No entanto, caso desejem continuar com ela, ser necessrio conhecer certas tcnicas de como o fazer, assim a egrgora continuar crescendo em fora e pode durar por sculos.

As egrgoras intencionais esto relacionadas s atividades

espirituais ou esotricas coletivas, sendo que as caractersticas

bsicas e essenciais de tais grupos so:

1. que possuem um propsito claro e bem definido;

2. que congregam pessoas em torno desse propsito;

3. que elegem uma liderana ao grupo;

4. que escolhem um smbolo para caracterizar esse propsito;

5. que consagram esse smbolo por "cerimnia" e na presena do grupo

e seu lder.

6. que mantm reunies regulares para tratar do propsito;

7. que revezam seus cargos e/ou postos regularmente.

Como disse, todos esses elementos so essenciais para a constituio de uma egrgora. Mas note que os itens 3, 6 e 7 so os de maior importncia na Manuteno de uma egrgora como mostrarei mais adiante.

A vantagem de se ter uma egrgora est nela ter uma ao mais constante que a soma de seus membros individualmente, isto , ela age pelo propsito original 24 horas sem qualquer interrupo. Isso sem mencionar que, por estar numa dimenso sutil, capaz de antecipar alguns eventos que poderiam desferir algo contra um dos seus.

Ela interage continuamente com seus membros, influenciando- os e sendo influenciada por eles. Geralmente essa interao costuma ser de forma positiva estimulando e ajudando seus membros, basicamente por intuio, sonhos e por outras faculdades que o membro venha a possuir, desde que estes ajam conforme o propsito original. Sua ao estimular todas as faculdades do grupo que permitiro a realizao dos objetivos, individual e coletivamente, de seu programa original.

Se esse processo for continuado por muito tempo a egrgora toma vida por si prpria e pode ficar to forte que, at mesmo se todos seus membros morressem, ainda continuaria existindo por algum tempo, podendo ser reavivada posteriormente. E o mesmo depende da capacidade de se viver como os fundadores originais, particularmente se esto dispostos a fazer a "contribuio inicial" de energia para faz-la comear novamente.

De qualquer maneira, o reavivamento de uma egrgora um ato consciente e intencional cujo preparo passa pelo processo descrito anteriormente.

13.6.4. MANUTENO:

Uma egrgora traz benefcios, mas como tudo na vida, tambm traz certa carga para sua manuteno.

Independente de ela ser casual ou intencional, uma egrgora como qualquer "entidade astral", i.e., necessita de "alimento" para seu sustento (existncia) e suporte do propsito de sua criao.

A egrgora se "nutre" basicamente dos elementos que a criou, como qualquer ser vivo, ou seja, das emoes, pensamentos e outros materiais "devotados" sua criao. Est na base instintiva da natureza, pois tudo que ganha vida luta por mant-la (lei da sobrevivncia) . E com a egrgora ocorre a mesma coisa. Alm disso,

ela possuir psicologia, intensidade e personalidade herdada dos

prprios criadores, um amlgama.

A "alimentao" da egrgora ocorre durante os encontros regulares do grupo. E no caso dos grupos espiritualistas ou iniciticos, mais especificamente em seu ritual e/ou cerimonial regular. Funciona como uma recarga que retirada dos membros, aos oficiais e sendo canalizada destes ao lder do grupo egrgora.

Nesse momento novos pedidos e objetivos podem ser imputados egrgora.

No final de um perodo previamente combinado, os oficiais de tais grupos devem revezar seus cargos. Essa uma contramedida de segurana importante para que a egrgora no se vicie.

13.6.5. EFEITOS COLATERAIS:

Pode ser que o grupo se disperse por diversas razes ou mesmo seus lderes comecem a agir contra o objetivo original, ou ainda, os oficiais permanecem no mesmo cargo por muito tempo.

No primeiro, caso seu "alimento" lhe seja suprimido:

1. a egrgora tenta influenciar os membros para retornarem s atividades;

2. caso no tenha xito, comear a influenciar seus lderes mais intensamente;

3. caso no tenha xito, haver a possibilidade da egrgora;

- a. ou definhar-se at desaparecer;

- b. ou ocorrer o "efeito vampiro", quer dizer, dela se tornar "obsessiva" e passe a atuar como um casco.

Por isso, extremamente salutar o revezamento dos cargos, especialmente para grupos religiosos, msticos ou inicitico. Nesses casos, e por segurana, a troca dos oficiais ocorre nas cerimnias de equincios.

No segundo caso, a egrgora tentar motivar o lder para continuar no propsito original, caso ela no obtenha sucesso, comear a excluir o dito membro do grupo.

Portanto, ao assumir a liderana de um grupo, que o lder no negligencie suas funes mais sutis.

No terceiro caso, se os oficiantes no forem periodicamente renovados, pode ser criada certa dependncia da egrgora.

13.6.6. POSSVEIS PERIGOS:

Como disse antes, uma vez que algo ganha vida, este algo lutar para continuar vivendo. E uma egrgora (assim como a larva astral) no diferente. Portanto, uma vez iniciados, os rituais devem ser executados com certa regularidade.

muito comum, nos tempos atuais ver grupos surgindo a esmo na mesma velocidade que encerram suas atividades. No entanto, as encerram por disperso dos membros, no encontrando tempo de encerrar devidamente seus trabalhos.

Nesses casos, a egrgora continua ativa mesmo tempos depois. A egrgora comear a "pedir" alimento, como um "co sem dono", aos mais prximos. Isto , s cabeas do grupo e se no tiver sucesso, aos demais membros.

A egrgora agir exatamente como um obsessor ou casco astral, sendo que mais fraca, pois sua natureza diferente. Tentar influenciar o retorno das atividades do grupo a partir de um membro.

13.6.7. OBSERVAES E DEVANEIOS:

1. Geralmente no conhecemos o processo de sua criao, as egrgoras vo sendo criadas a esmo e os seus criadores logo se tornam seus servos j que so induzidos a pensar e agir sempre na direo dos elementos que caracterizaram sua criao. Sero to escravos quanto menos conscientes forem do processo. Se conhecerem sua existncia e as leis naturais que as regem, podemos nos tornar senhores dessas

foras.

2. Submetamos Thelema ao processo descrito anteriormente. H algum smbolo que seja o cone de Thelema, pelo qual seja possvel se trabalhar regularmente? Sim, vrios, mas existe algum em especial? Em THELEMA no, mas nas Ordens Thelmicas sim. Observe as festas e cerimnias recomendadas em Liber AL.

Portanto, no h egrgora para Thelema, porque no h o elemento bsico que um evento cclico e um cone de "venerao" como ponto de apoio, tal como o Catolicismo com seu Jesus Cristo.

3. Na A.. A.. a coisa fica mais difcil ainda, uma ordem individual, no h como haver egrgora. Os Mestres Secretos so outra coisa diversa de egrgora.

4. O "efeito vampiro" j foi comentado, como um obsessor ou casco astral e, caso ocorra, deve ser banido como tal.

5. Apesar de agirem de forma parecida, no confundam egrgora com um obsessores. Os obsessores se "alimentam" de sentimentos de revolta e dio, exige mais revolta, dio e sentimentos afins, enquanto que a Egrgora se sustenta pela congregao de seus membros e s atuar como obsessor se for por sobrevivncia.

6. No entrem em ordens para pertencer a uma egrgora. Pessoas frequentemente querem "pertencer a uma egrgora", porque se no houver sintonia interna para com o propsito do grupo, nenhuma conexo ser feita.

7. Uma ltima, repetindo o que j fora dito. Como todo ser vivo, uma egrgora no quer morrer e cobrar sua subsistncia aos seus genitores, induzindo-os a produzir, repetidamente, as mesmas emoes.

Caso tentem eliminar uma, faam sem hesitar. Pois do contrrio, a egrgora achar um ponto fraco para se manter

13.6.8. NOTAS DO AUTOR:

Esse texto foi desenvolvido a partir de anotaes iniciadas em abril de 1997, sendo alterado conforme novas descobertas at 2004 quando foi encerrado.

Minhas principais fontes de pesquisas foram:

- Participao ativa em Ordens que mantm egrgoras.

- Trabalho ativo e direto com obsessores em Centros Espritas.

- Estudo e treinamento de mdiuns.

- Projeo astral individual e grupo.

- Invocao e banimento de "espritos".

- Livros, dezenas deles.

fonte: autor desconhecido.

Postado na comunidade:

Crculo Sagrado Pensador Por Clausmaria

13.7 - FORMAS-PENSAMENTO NO ESPIRITISMO:

13.7.1 - PERISPRITO

- 2a Edio Revista e Ampliada Zalmino Zimmermann

Projees mentais coloridas que configuram s vezes, com detalhes as imagens produzidas pela mente. Segundo o Esprito Andr Luiz: Nas reentrncias e ligaes sutis dessa tnica eletromagntica de que o homem se entraja, circula o Pensamento, colorindo-a com as vibraes e imagens de que se constitui, a exibindo, em primeira mo, as solicitaes e os quadros que improvisa, antes de irradia-los no rumo dos objetos e das que demanda. A temos, nessa conjugao de foras fsico-qumicas e mentais, a Aura humana, peculiar a cada indivduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, maneira de campo ovide, no obstante a feio irregular em que se configura, valendo por espelho sensvel em que todos os estados da alma se estampam com sinais caractersticos e em que todas as idias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhana, como no cinematgrafo comum.

Fotosfera psquica, entretecida em elementos dinmicos, atende cromtica variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedores ou deprimentes.

[ pagina.218]

13.7.2 - NOS DOMNIOS DA MEDIUNIDADE

22a edio - Francisco Cndido Xavier - Andr Luiz.*

No faltavam quadros impressionantes de Espritos perseguidores, que procuravam hipnotizar as prprias vtimas, precipitando-as no sono provocado, para que no tomassem conhecimento das mensagens transformadoras, ali veiculadas pelo verbo construtivo.

Andr Luiz - 1954

Considerando que toda e qualquer ao e todo e qualquer pensamento fica registrado na memria vital do esprito e no ter-csmico, pode-se caracterizar as formas-pensamento como concretizaes de pensamentos. Por exemplo, se um homem, num ambiente de trabalho, sente inveja de um colega pelo fato de este se mostrar mais competente, mais esforado e, portanto, mais solicitado e admirado, a inveja do primeiro "cria" no ter-csmico uma forma-pensamento prpria do sentimento. Essa forma-pensamento pode possuir forma fsica, como a de uma faca, de um homem morto, ou pode possuir forma indefinida, caracterizando apenas o sentimento pelo qual ela foi gerada. A forma-pensamento pode se depositar no ter-csmico ou pode "colar-se" ao indivduo invejado, no caso do exemplo em questo, causando-lhe prejuzos psquicos e at fsicos.

Est a a explicao cientfica do famoso "mau-olhado", agouro direcionado a uma pessoa que, efetivamente, na maioria dos casos, logra prejuzos. Porm, as formas-pensamento no se resumem apenas a sentimentos baixos. Elas podem se originar de sentimentos nobres, como o amor ou a benevolncia. Por exemplo, uma me, amando profundamente seus filhos, ao assistir ao progresso dos mesmos, se enche de alegria e envia forma-pensamento benficas a eles, que podem se caracterizar por imagens alegres como um corao, um rosto sorrindo, ou por formas indefinidas mas de cores vivazes e alegres. Tambm fatos e acontecimentos podem gerar formas-pensamento, como no caso de uma guerra em que muito sangue foi derramado e muitos espritos sofreram atrozmente e pereceram.

Tudo isso pode ocasionar uma grande mancha escura na regio onde a guerra se sucedeu, com grande aglomerado de formas-pensamento negativas, gerando, no raro, perturbaes de ordem psquica nos prprios moradores da regio, em funo da grande quantidade de energias deletrias. Alm disso, um determinado homem, atravs de seus incessantes clamores de inveja, pode, por exemplo, lanar formas-pensamento de um lugar para qualquer outro.

Por invejar a casa de um amigo, por exemplo, um indivduo manda, inconscientemente, formas-pensamento negativas para l, e as mesmas ficam ali depositadas, gerando diversos males, de acordo com a intensidade do pensamento do emissor. Por isso, sempre bom pedir em nossas oraes ajuda queles que, mesmo sem querer, exercem esse maligno prejuzo aos outros, e pedir tambm que nossa casa, assim como ns mesmos, possamos ser limpos pelos espritos amigos de quaisquer formas-pensamento negativas que possam ter-se depositado em nossa casa ou em ns. importante acrescentar que somente os espritos j evoludos que conseguem dar a forma e comandar com plenos poderes suas forma-pensamento; os demais espritos as produzem inconscientemente.