pedagogia . módulo 6 . volume 7 -...
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Rosenaide Pereira dos Reis Ramos
Ilhéus . 2013
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Pedagogia . Módulo 6 . Volume 7
Universidade Estadual de Santa Cruz
ReitoraProfª. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro
Vice-reitorProf. Evandro Sena Freire
Pró-reitor de GraduaçãoProf. Elias Lins Guimarães
Diretora do Departamento de Ciências da EducaçãoProfª. Emilia Peixoto Vieira
Ministério daEducação
Ficha Catalográfica
1ª edição | Março de 2013 | 476 exemplaresCopyright by EAD-UAB/UESC
Projeto Gráfico e DiagramaçãoJoão Luis Cardeal CraveiroSheylla Tomás Silva
CapaSheylla Tomás Silva
ImagensUESC/UAB
Impressão e acabamentoJM Gráfica e Editora
Todos os direitos reservados à EAD-UAB/UESCObra desenvolvida para os cursos de Educação A Distância da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC (Ilhéus-BA)
Campus Soane Nazaré de Andrade - Rodovia Jorge Amado, Km 16 - CEP: 45662-000 - Ilhéus-Bahia.www.nead.uesc.br | [email protected] | (73) 3680.5458
Pedagogia | Módulo 6 | Volume 7 - Estágio Supervisionado II
E79 Estágio supervisionado II / elaboração do conteúdo
Rosenaide Pereira dos Reis Ramos.– Ilhéus, BA :
Editus, 2013.
102 p. : il. (Pedagogia – módulo 6 – volume 7)
Inclui referências.
ISBN: 978-85-7455-311-5
1. Prática de ensino. 2. Educação – Estudo e Ensi-no (Estágio). 3. Programas de
estágios. 4. Professores – Formação. I. Ramos, Rosenaide Pereira dos Reis.
CDD 370.71
Coordenação UAB – UESCProfª. Drª. Maridalva de Souza Penteado
Coordenação Adjunta UAB – UESCProf. Dra. Marta Magda Dornelles
Coordenação do Curso de Pedagogia (EAD)Profª. Drª. Luzineide Miranda Borges
Elaboração de ConteúdoProfª. Drª Rosenaide Pereira dos Reis Ramos
Instrucional DesignProfª. Ma. Marileide dos Santos de Oliveira
Profª. Ma. Cibele Cristina Barbosa CostaProfª. Dra. Cláudia Celeste Lima Costa Menezes
RevisãoProf. Me. Roberto Santos de Carvalho
Coordenação DesignMe. Saul Edgardo Mendez Sanchez Filho
EAD . UAB|UESC
PARA ORIENTAR SEUS ESTUDOS
SAIBA MAIS
Aqui você terá acesso a informações que complementam seus estudos a respeito do tema abordado. São apresentados trechos de textos ou indicações que contribuem para o aprofundamento de seus estudos.
PARA CONHECER
Aqui você será apresentado a autores e fontes de pesquisa a fim de melhor conhecê-los.
SUMÁRIO
1ª UNIDADE: DO ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ÀS PERSPECTIVAS DO ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................152 PRIMEIROS PASSOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II .............................................163 REVISITANDO O ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................20ATIVIDADES ...........................................................................................................24RESUMINDO ...........................................................................................................25REFERÊNCIAS .........................................................................................................26
2ª UNIDADE: OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................312 ASPECTOS HISTÓRICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ..........323 O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS ...............................................................38 3.1 A criança de seis a dez anos de idade .............................................................40 3.2 A escola para os anos iniciais do Ensino Fundamental .......................................41 3.3 O (a) professor/a para os anos iniciais do Ensino Fundamental .........................42ATIVIDADE .............................................................................................................48RESUMINDO ...........................................................................................................50REFERÊNCIAS .........................................................................................................51
3ª UNIDADE: PESQUISANDO, REFLETINDO E CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................572 ETAPAS DO ESTÁGIO ............................................................................................58 2.1 Etapa de Observação ...................................................................................59 2.1.1. Orientações para a etapa de observação .............................................61 2.1.2 Orientações para a observação da classe de estágio ..............................65 2.2 Etapa de coparticipação ..............................................................................67 2.2.1 Da coparticipação para a regência ........................................................68RESUMINDO ...........................................................................................................70REFERÊNCIAS .........................................................................................................70
4ª UNIDADE: ENSINANDO E APRENDENDO COM O ESTÁGIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................752 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................................76
2.1 O Planejamento do ensino ............................................................................762.2 O plano de aula ...........................................................................................792.3 Seleção de conteúdos ...................................................................................832.4 Objetivos do plano de aula ............................................................................852.5 Metodologia/procedimentos e recursos didáticos ..............................................852.6 A Avaliação .................................................................................................862.7 O Registro ..................................................................................................88
ATIVIDADES ...........................................................................................................91RESUMINDO ...........................................................................................................92REFERÊNCIAS .........................................................................................................92
5ª UNIDADE: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................972 O MEMORIAL DE ESTÁGIO .....................................................................................983 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DO ESTÁGIO ................................99
3.1 Preparação para a escrita do memorial ............................................................993.2 Conteúdo do texto (deve conter) ..................................................................1003.3 Inserir ou anexar ao texto ...........................................................................1003.4 Finalização do texto ...................................................................................1013.5 Formatação e entrega do memorial ..............................................................101
RESUMINDO .........................................................................................................101REFERÊNCIAS .......................................................................................................102
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Prezado (a) aluno (a),
Assim como a Disciplina Estágio Supervisionado I que lhe preparou e acompanhou na realização do Estágio na Educação Infantil, a Disciplina Estágio Supervisionado II tem como objetivo orientá-lo(la) e acompanhá-lo(la) na realização do estágio a ser desenvolvido nos espaços educacionais que ofertam o ensino do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, organizado na modalidade de séries ou ciclos. A Disciplina está organizada em 05 (cinco) Unidades. A primeira será desenvolvida a partir do resgate e reflexões sobre as vivências, experiências, reflexões e aprendizagens adquiridas no Estágio na Educação Infantil. A segunda possibilitará a ampliação dos conhecimentos referentes aos aspectos históricos, teóricos e contextuais e funcionais da escola básica. A terceira Unidade dá início a sua inserção no espaço de realização do estágio, apresentando orientações para o desenvolvimento das etapas de observação e de coparticipação. Essas etapas deverão ser realizadas de forma articulada e com muita atenção, para assim assegurar a aquisição de informações fundamentais para a elaboração do Plano de Estágio e desenvolvimento da regência. A quarta Unidade, a da regência de classe, dá sequência às etapas anteriores e é, também, resultado delas, uma vez que a sua realização dependerá das observações, vivências e aprendizagens anteriormente adquiridas sobre a dinâmica e funcionamento administrativo-pedagógico do espaço de estágio. A quinta e última Unidade refere-se às orientações para elaboração do Memorial de Estágio, documento através do qual você deverá expressar o vivido, o realizado, o refletido e o apreendido através do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Na certeza das contribuições desse estágio para a sua formação como pedagogo(a), temos o prazer de convidá-lo(la) à leitura desse Módulo para aquisição dos conhecimentos teóricos, práticos e instrumentais necessários à realização do estágio que ora se inicia.
O estágio traduz as características do projeto político
pedagógico do curso, de seus objetivos, interesses
e preocupações formativas, e traz a marca do
tempo histórico e das tendências pedagógicas adotadas pelo
grupo de docentes formadores
e das relações organizacionais do espaço
acadêmico a que está vinculado.
PIMENTA; LIMA, 2009.
A AUTORA
Profª. Dra. Rosenaide Pereira dos Reis Ramos
Graduada em Pedagogia com mestrado e doutorado em educação. Estuda currículo de formação de professores, Estágio Supervisionado e políticas de formação inicial e continuada para professores da Educação Básica. Concebe o estágio como ponto de referência e convergência da formação de professores, na articulação direta com o contexto e profissionais da escola básica.
DISCIPLINA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
EMENTA
OBJETIVOS
Estágio Supervisionado II. O trabalho docente no espaço escolar. Conhecimento do projeto pedagógico da escola, as rotinas e tempos escolares. Momentos de observação em sala de aula: conhecimento do contexto escolar (o professor, o aluno e a docência).
Carga horária – 135 horas
Profª. Drª. Rosenaide Pereira dos Reis Ramos
Geral
Orientar a realização das atividades propostas e desenvolvidas nas etapas de Observação, Coparticipação e Regência do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Específicos
• possibilitar a inserção e atuação do futuro pedagogo no contexto da educação dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
• ampliar o conhecimento sobre a organização e o desenvolvimento dos anos iniciais do Ensino Fundamental no município de origem;
• elaborar e executar plano de estágio correspondente às necessidades de ensino e de aprendizagem da classe de realização da regência;
• elaborar, executar e avaliar planos de aula, conforme orientações fornecidas;
• sistematizar diários reflexivos das atividades desenvolvidas nas etapas de Observação, Coparticipação e Regência;
• elaborar memorial de estágio conforme orientações da disciplina.
DO ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ÀS PERSPECTIVAS
DO ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
1ªunidade
1 INTRODUÇÃO
OcurrículodoCursodePedagogiaquevocêrealizapropõetrêsEstágiosObrigatórios.OprimeiroéoEstágioI,comcargahoráriade90horas,responsávelporsuainserçãoeregêncianasescolasqueofertamaEducaçãoInfantil.EsseestágiojáfoiconcluídoporvocênoVMódulo.OsegundoéoEstágioII,realizadonesteVIMódulo,aserdesenvolvidonas escolas que ofertam os anos iniciais do EnsinoFundamental,comcargahoráriade135horas,distribuídasentreasatividadesdadisciplina,dasetapasdeobservação,coparticipaçãoederegênciadeclasse.Aofinalizaroestágio,vocêiráelaboraromemorialdeestágio.Todasasatividadeseetapasestãodescritasnestematerialeserãoorientadaspelosprofissionais envolvidos no processo de desenvolvimentodoestágio,especialmentepeloprofessorformadorepelostutores.OEstágioIII,comcargahoráriade90horas,serádesenvolvidonoMóduloVIIetemcomoobjetivoorientá-lo(la)eacompanhá-lo(la)narealizaçãodoestágiodegestãoecoordenaçãopedagógica.
Para iniciar os estudos e orientações para essemomentode fundamental importânciaparasua formação,nesta Unidade, propomos duas ações consideradasimprescindíveis ao bom desenvolvimento da disciplina
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Do estágio na educação infantil às perspectivas do estágio nos anos iniciais do ensino fundamental
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e do estágio propriamente dito. A compreensão dessasações concorrerá para a realização do estágio de formasistemática, tranquila, criativa e interessada em deixarvaliosas contribuições na/para escola campo, bem comolhefornecerelementosorientadoresparaoseuprocessodeformaçãoprofissional.
Ao final da Unidade I, você deverá estar apto(a)a realizar as atividades do Estágio II, iniciando com suainserção no contexto (escola) de desenvolvimento doestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
2 PRIMEIROS PASSOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Para iniciar os estudos e entendimento sobre apropostade trabalhodadisciplinaEstágioSupervisionadoII, organizamos no quadro 1 (Aspectos do EstágioSupervisionadonosanos iniciaisdoEnsinoFundamental)enoquadro2(PessoalenvolvidonarealizaçãodoEstágioII) informações que devem ser cuidadosamente lidas ecompreendidas por você, com vistas à realização de umestágio tranquilo, formativo e produtivo. Leia todas asinformaçõescombastanteatenção!
leitura recomendada
Para melhor compreensão das informações apresen-tadas nos quadros 1 e 2, recomendamos a leitura do Módulo de Estágio I, de autoria de COUTO, Maria Eli-zabete S., MEIRELES, Andréa B., SANTANA, Juracyara Alves. Estágio Supervisionado I, Ilhéus, BA: Editus, 2012 (Pedagogia – módulo 5 – v. 5, EAD). Leia tam-bém o Capítulo II - Estágio e construção da identida-de profissional docente - do Livro Estágio e Docência, de autoria de PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
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Estágio Supervisionado II
Quadro 1
Aspectos do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental
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Dimensão Informação Observação
O estágio nos anos iniciais do Ensino Funda-mental
Realizado nas classes das escolas que respondem pela oferta do 1º ao 5º ano da Educação Básica.
Como você já realizou o Estágio de Educação Infantil com crianças de até 5 (cinco) anos, sugerimos que realize o estágio em classe do 3º, 4º ou 5º ano.
Carga horária e créditos de estágio
135 horas
Na UESC, essa carga horária corres-ponde a 3 créditos de 45h. A média final da disciplina resultará da soma e divisão das notas alcançadas nas atividades propostas para cada cré-dito. Fique atento às atividades!
Orientações para a prática do estágio
• Via PlataformaMoodle.
• Material de estágio (impresso ou on-line).
• Professor formador.• Tutor de estágio• Tutor a distância.
A compreensão e a prática das orientações fornecidas resultarão na realização do estágio com seguran-ça, tranquilidade e bons resultados.
As etapas do estágio
• Observação.• Coparticipação. • Regência.
As etapas se realizam de forma se-quencial, sistemática e articulada. Uma dará subsídio para o desenvol-vimento da outra.
Calendário de estágio
Definido antes do início do Módulo.
Você terá conhecimento na abertura da disciplina.
Instrumentos e documentos utili-zados ou encami-nhados por você antes, durante e depois do estágio
• Este material – im-presso e on-line.
• Carta de encaminha-mento à escola.
• Carta de apresentação ao professor regente.
• Roteiro de observação e coparticipação.
• Orientações (dicas) para o momento de regência.
• Roteiro para elabo-ração do Plano de Estágio.
• Esquema para Plano de Aula.
• Ficha de Frequência.
Todos os documentos serão dispo-nibilizados no ambiente da discipli-na Estágio Supervisionado II. Como primeira ação da disciplina, oriento para que leia e analise todos os do-cumentos e questione as orienta-ções ou informações que geraram dúvidas. Começar o estágio com do-mínio dos documentos que orienta-rão a sua prática é o primeiro passo para o sucesso do seu estágio.
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• Roteiro para elabora-ção do Diário Refle-xivo.
• Roteiro para a elabo-ração do Memorial de Estágio.
• Carta de agradeci-mento à escola e ao professor (a)-regente.
Instrumentos e documentos de responsabilida-de do Tutor de Estágio
Ficha de Avaliação do Estágio
Entregue ao professor regente por você, recolhida e encaminhada à UAB-UESC, juntamente com a Fi-cha de Frequência, pelo Tutor de Estágio, com a colaboração do Tutor presencial.
Organização dos alunos-estagiá-rios
Em dupla ou em trio, por sala de estágio.
O aluno que justificar a impossi-bilidade de realizar o estágio em parceria realizará o estágio indivi-dualmente, cumprindo todas as ati-vidades propostas.
Socialização dos resultados do estágio
Realização de Seminário de Estágio UAB-UESC no polo
do curso.
A socialização poderá sofrer alterações no decorrer do desenvolvimento da disciplina.
Memorial de Estágio Trabalho final da disciplina
O Memorial de Estágio será realizado de forma individual, com observância ao proposto no roteiro em anexo. O último crédito da disciplina corresponderá à soma e divisão da nota alcançada na socialização do Estágio + nota do Memorial de Estágio.
Avaliação da dis-ciplina
Conforme roteiro enca-minhado pelo professor da disciplina Estágio II
Essa avaliação é fundamental! Ao informar como percebeu, sentiu e desenvolveu a disciplina e o está-gio, você se torna um valioso con-tribuidor para a melhoria do nosso trabalho e, consequentemente, à formação dos seus futuros colegas de profissão.
Aprofundando estudos para rea-lizar o estágio II
Releitura dos Módulos: Estágio Supervisionado I e Estudos específicos de conhecimentos contidos nos Módulos de Didática e Tecnologia I, Seminário Integrador V e Docência e Fundamentos da Edu-
cação.
Com o domínio dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas oferta-das, você deverá ampliar e buscar referencial para desenvolver o está-gio com maior tranquilidade e segu-rança.
Quadro 2
Pessoal envolvido na realização do Estágio Supervisionado II
Profissional/Alunos Responsabilidade
Docente da disciplina Estágio Supervisionado
II
Responsável:• pelo programa e atividades da disciplina;• por orientar os tutores on-line;• por esclarecer dúvidas dos discentes;• por orientar ações do professor-regente;• por orientar e solicitar ações do tutor presencial.
Tutor Presencial de acompanhamento de
Estágio
• Realiza visita aos estagiários, observando o desempenho dos alunos e, sempre que necessário informa ao tutor presencial (coordenador do polo) e tutores.
• Participa e colabora em todas as atividades propostas para o estágio.
Tutor on-line
• Conforme o planejamento da disciplina, orienta, acompanha e avalia todas as atividades de estágio.
• Encaminha para o professor da disciplina as situações que não consegue resolver ou que não são de sua responsabilidade.
Professor-formador ou professor-regente
• Aceita o/a estagiário/a em sua sala de aula para desenvolver as etapas de observação, coparticipação e regência;
• Orienta, acompanha e avalia o desempenho do estagiário em todas as atividades que realiza, como: planejamento, proposição e desenvolvimento de atividades, produção de material didático, seleção de conteúdo, metodologias e recursos didáticos etc;
• Mantém contato com o Tutor de Estágio para informar qualquer ocorrência durante o estágio;
• (Solicita-se que o professor-regente não se ausente da sala durante o estágio, uma ação inadequada do estagiário poderá prejudicar o trabalho que vem desenvolvendo com a classe ou prejudicar um aluno mais especificamente).
Alunos-estagiários
• Com o apoio dos demais profissionais apresentados neste quadro, deverão cumprir todas as etapas e atividades propostas para o estágio II.
• Cumprir o calendário e carga horária do estágio• Informar com antecedência qualquer ocorrência que possa
prejudicar o desenvolvimento do estágio. Não esquecer que a modalidade do curso dificulta a reoferta de disciplina!
Alunos das escolas de Ensino Fundamental
Colaboradores do estágio – precisam de atenção, respeito e cuidados especiais. O estágio deve ser para eles momento para receber intervenção nas suas dificuldades de aprendizagem. O diálogo com os alunos, os questionamentos sobre como estão percebendo o seu desempenho como estagiário/a, facilitarão a realização do estágio e contribuirão para a construção da sua prática pedagógica. Crie a rotina da conversa! Colherá bons frutos!
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Agoraquevocê já leu as informaçõesnosquadros1 e 2 e, comcerteza, já começou a pensarno seu estágionosanosiniciaisdoEnsinofundamental,nãopercatempo.Noespaçoabaixo,registreosquestionamentosquefaránoFórumdeAberturadadisciplina.Perguntaréumaaçãoquefacilitaencontrarocaminho.
Aartedeinterrogarnãoétãofácilcomosepensa.Émaisumaartedemestresdoquedediscípulos;éprecisoteraprendidomuitas coisaspara saberperguntaroquenãosesabe.
JeanJaquesRousseau
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3 REVISITANDO O ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
ConvidamosvocêarevisitaroEstágiodeEducaçãoInfantilrealizadonoMóduloVe,comatitudereflexivaesentimentodoesforçopararealizarumbomtrabalho,passealembrardos
diferentesmomentosvividos,dasatividadespropostas,dasaprendizagensqueadquiriucomosalunoseprofessores,dasrelaçõesinterpessoais estabelecidas,dosdesafiosenfrentadosesucessosalcançados.
Segundo o grande educadorportuguêsAntônioNóvoa:
[...] a formação deve estimular umaperspectiva crítico-reflexiva, que for-neça aos professores os meios de umpensamento autônomo e que facilite as
Figura 1: Baú do Estágio de Educação Infantil.Fonte: UAB / UESC
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Estágio Supervisionado II
dinâmicas de autoformação participada.Estar em formação implica uminvestimentopessoal,umtrabalholivreecriativosobreospercursoseosprojectospróprios,comvistasàconstruçãodeumaidentidade,queétambémumaidentidadeprofissional(1991,p.25).
Assim, com o auxílio da posição desse autor,solicitamosque, antesde realizar a reflexãopropriamentedita, a organize!. Selecione e manuseie o material quetrabalhoueproduziunoestágioedepoispegueumcadernoe registre com palavras, frases ou símbolos situações doestágio, como: as interações estabelecidas com o tutora distância; as lembranças dos alunos, as brincadeirasrealizadas, as orientações do professor-regente, o maiordesafio,agrandeconquista,oquegostariaquenãotivesseacontecido,seusentimentosobreadisciplina,orientaçõesecontribuiçõesparasuaformaçãoeetc.Doprodutodessaorganização, com o sentimento de estar assistindo a umbelo filme produzido por você, reflita criticamente sobreo estágio realizado e finalize-o pensandonas expectativasquetemparaoestágiodoEnsinoFundamentalquejáestáiniciando.
Para facilitar suas reflexões, elencamos a seguirdepoimentosde seus colegas sobreo estágio realizadonaEducaçãoInfantil.
Comociteiantesnãofoifácil,noentantogratificanteede
muitaaprendizagem,poisnãosóensineicomotambém
aprendi.As experiências que adquiri nas relações, nas
buscas,notempoenoscontratempospararealizareste
estágioirãomeservir,comcerteza,dereflexosbásicos
para futuras construções, pois independente do que
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jáaprendi,vouestásempreaprendendo,paramelhor ensinar. (Diniz Cascia, Pedagogia –UAB/UESC,PolodeItapetinga,2012).
Foiummomentoúniconatrocadeinformações,experiências e vivências na prática docente,enriquecendo assim nosso aprendizado, naconstruçãodaidentidadeprofissional,dentroda nossa realidade e dentro da realidade dascrianças.Afinal é na troca de conhecimentoque o aprendizado se completa. (LindinalvaAlmeida eMariaFontes,Pedagogia –UAB/UESC,PolodeIlhéus,2012).
[...] a ludicidade no contexto infantil temcomo objetivo criar situações relevantes deaprendizagem através demomentos lúdicos,estabelecendo uma relação de interaçãodinâmica, afetiva, ativa e prazerosa entreas professoras regentes, estagiárias e ascrianças [...] conseguido transformar osconhecimentos teóricos aprendidos numapráticaeficaz,confirmandoqueesseperíodoé um ato educativo que visa competênciaspróprias da atividade profissional, integrao itinerário formativo do educando [...]ZorileideMonteiro dos Santos, Pedagogia –UAB/UESC,PolodeBrejões,2012).
Oconvíviocomaescola,professores,ealunos,deu-nos também a oportunidade de refletirsobre a articulação entre teoria/prática noprocessoeducativoapartirdainteraçãoentreosconhecimentosadquiridosnodecorrerdo
saiba mais
Os estudos e pesqui-sas sobre importância da prática reflexiva no processo de for-mação e atuação dos professores se inicia no Brasil nos anos de 1990, com os traba-lhos de Antônio Nóvoa (1995). Os resultados desses estudos, reali-zados por educadores brasileiros, têm con-tribuído para significar, reconhecer e valorizar o ser-saber-fazer dos profissionais da edu-cação. Para conhecer mais sobre a temática, sugerimos a leitura do texto de MICHELET-TO e LEVANDOVSKI: Ação-Reflexão-Ação: Processo de Formação Continuada. Disponível: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/ar-quivos/1448-6.pdf
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Estágio Supervisionado II
curso de licenciatura e a atuação em situaçõesconcretas da realidade escolar. Percebemos apartirdoprojeto“ViajandonomundodaleituracomRuthRochaeAnaMariamachado”queoespaçodasaladeaulapodefuncionarcomoumespaçodediálogoentreaobraeoleitor(Oliveirae Matos, Pedagogia – UAB/UESC, Polo deIlhéus,2012).
Nodecorrerdocurso,oacadêmicoseapropriadeinúmerosconhecimentos,dediversascorrentesfilosóficaseteoriasdeaprendizagem.Oestágio,na maioria das vezes, é o primeiro contatodo futuro educador com a realidade escolar,oportunizando compartilhar construçõesde aprendizagem, bem como a aplicação doaprendizado teórico na prática da profissãoescolhida (Matos e Souza, Pedagogia – UAB/UESC,PolodeIlhéus,2012).
Antonio Manuel Seixas de Sampaio da NóvoaDe origem portuguesa , Reitor da Universidade de Lisboa, Antônio Nóvoa é doutor em Ciências da Educação (Universidade de Ge-nebra) e em História (Universidade Paris IV). Autor de inúmeros títulos na área da educação, no Brasil, tem se destacado como grande contribuidor das discussões, reflexões e políticas de for-mação de professores, do trabalho docente e gestão da es-cola. No Brasil, desde os anos de 1990, seus trabalhos e suas posições têm incentivado o pensar crítico sobre a formação e a atuação dos professores, na perspectiva da reflexão, da ação e da valorização do professor, con-siderando a intrínseca relação existente entre a pessoa e o profissional. Nos últimos dez anos, Antônio Nóvoa tem sido convidado a realizar inúmeras palestras no Brasil, a exemplo da realizada na UESC em agosto de 2012, quando proferiu para educadores da instituição e da comunidade regional, a palestra intitulada Práti-cas Inovadoras em Educação: utopias e desafios.
para conhecer
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“É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.PauloFreire
1. SegundoBondia(2002),[...]Éaexperiênciaaquiloque“nospassa”, ouquenos toca, ouquenos acontece, eao nos passar nos forma e nos transforma. Somenteo sujeito da experiência está, portanto, aberto à suaprópriatransformação.(p.26).ComacompreensãodequeoEstágioemEducaçãoInfantilfoiumaexperiênciaquelhetocou,aconteceu,formouetransformou;assim,comum revisitar reflexivo a esse estágio, convidamosvocêaparticipardoIFórumdeDiscussão,sobotítulo:O meu, o seu, o nosso Estágio em Educação Infantil: práticas, aprendizagens e desafios.Na interaçãocomoscolegas do Polo, contribua, com o seu relato, para aelaboraçãodeumpanoramasobreesseestágio.
2. Aoconcluir suaparticipaçãonoFórumdeDiscussão,escreva uma carta para o(a) professor(a) formador(a)daDisciplinadeEstágioSupervisionadoIIeaproveitepara falar umpouco sobre você, do seumomentonocurso,doseudesempenhoesatisfaçãocomoEstágioIedasexpectativasparaarealizaçãodoestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.Nasuacarta,observaremos:
a. suaconcepçãodeestágio(recorraaomaterialdoEstágioI);
b. emqueoEstágionaEducaçãoInfantillhetocou, formou e transformou;
c. o que o estágio representa no seu processo de
ATIVIDADES
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Estágio Supervisionado II
formação;d. que conhecimentos teóricos e práticos vocêconsidera necessários para o estágio nos anosiniciaisdoEnsinoFundamental;
e. suasexpectativasparaoestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
A carta deverá ser formatada emuma lauda, fonteArialItálico,12,edeveráserpostadanaPlataformaMoodle,conforme orientações do tutor a distância, o qual ficaráresponsávelporsintetizareenviarasinformaçõesparao/adocentedadisciplinaEstágioII.
RESUMINDO
NestaUnidade,vocêfoiorientado(a)aconhecereaquestionaraspectosrelacionadosaoEstágioSupervisionadoII, a ser desenvolvido nos anos iniciais do EnsinoFundamental.
Como preparação para a inserção nos estudos eatividadesdoEstágioII,vocêfoiconvidado(a)aconheceros aspectos, as pessoas envolvidas e a dinâmica para suarealizaçãoe,apartirdedepoimentossobreoestágiorealizado(MóduloV)naEducaçãoInfantil,coletadoscomadocenteque ministrou a disciplina, também foi convidado (a) arealizarumrevisitar aesseEstágio,para,assim,apresentarsuasexpectativasparaoestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental,demaneiraapossibilitarmelhorprogramaçãoeorientaçãodo/adocentedadisciplina,naperspectivadesuprir,comadevidaantecedência,possíveislacunasque,senãopreenchidas,podemprejudicararealizaçãodoEstágioII.
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BONDÍA,Jorge,Larrosa.Notas sobre a experiên-cia e o saber de experiência. RevistaBrasileiradeEducação.jan/fev/mar/Abr2002nº19.2002.Disponívelnositeht-tp://www.anped.org.br/
NÓVOA,António.Concepções e práticas de for-maçãocontínuadeprofessores.In:Universidade de Avei-ro:Formaçãocontínuadeprofessores:realidadeseperspec-tivas.Aveiro,setembro,1991
REFERÊNCIAS
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Estágio Supervisionado II
Suas anotações
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1 INTRODUÇÃO
Educar é crescer. Crescer é viver.
Educacão é, assim, vida no sentido mais
autêntico da palavra.
Anísio Teixeira
Na perspectiva de contribuir para sua inserçãono contexto e na dinâmica da escola que oferta o ensinodos anos iniciais do Ensino Fundamental, nestaUnidadevocê desenvolverá estudos e reflexões sobre os aspectoshistóricos,legaiseorganizacionaisdiretamenterelacionadosao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem nosanosiniciais,demodoasentir-seestimulado,nacondiçãode estagiário, a iniciar sua inserçãono contextoda escolados anos iniciais, cumprindo, inicialmente, as etapas deobservação e de coparticipação, conforme orientações aseremfornecidasnapróximaunidade.
Ao finalizar a unidade você deverá demonstrarconhecimento sobre aspectos dos anos iniciais do seumunicípionoquesereferenteaonúmerodeescolas,númerodealunosatendidoseformaçãodosprofessores,conformepropostonosegundoobjetivodadisciplina.
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2 ASPECTOS HISTÓRICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Segundo o Art.21 da Lei de Diretrizes e Basesda Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, o EnsinoFundamentalcompõeoníveldeescolaridade,denominadodeEducaçãoBásica,oqualcompreende:
a. aEducaçãoInfantil(crehesepré-escolas);b. oEnsinoFundamental(1ºao9ºano)ec. oEnsinoMédio(ofertadoem3(três)anos,finalizaaEducaçãoBásica).
Para melhor compreensão dos aspectos quecaracterizamocampoderealizaçãodoEstágioII-aescolaeasclassesdosanosiniciaisdoEnsinoFundamental-nosparágrafos que seguem, apresentaremos alguns aspectosda trajetória da educação brasileira de modo a fornecer-lheinformaçõesimportantesdocontexto,doespaçoedaspolíticas públicas e educacionais para esse segmento deensino.
Sabe-se que os primórdios de todos os níveis daeducaçãobrasileiraresidemnaeducaçãojesuíticapraticadanopaísentreosanosde1549a1759.Desenvolvidapelospadres da Companhia de Jesus e diretamente ligada àIgreja Católica, a educação que realizavam tinha porobjetivoacatequizaçãodoshabitantesdoBrasil,osíndios.Sua organização se baseava nos princípios da educaçãoevangelizadoraesuametodologiadeensinofoibasicamenteatransmissãodosconhecimentosbíblicos.PlanodeEstudosda Companhia de Jesus, denominado de “Ratio atque Institutio Studiorioum” eraodocumento-guiado trabalhodospadres,umaespéciederegimentocomdiretrizeseregrasaseremseguidasportodosospadresjesuítasencarregados
Figura 1: RatioatqueInstitutioStudiorioumFonte:http://libraries.slu.edu/a/digital_collections/spiritual-journeys/images/ratio-title.jpg
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do ensino na perspectiva escolar. SegundoShigunov Neto e Maciel (2008), o Plano de Estudos continha os princípios básicos da educação evangelizadora e defendia:
[...] 1)abuscadaperfeiçãohumanapormeiodapalavradeDeuseavontadedoshomens; 2) a obediência absoluta e semlimites aos superiores; 3) a disciplinasevera e rígida; 4) a hierarquia baseadana estrutura militar; 5) a valorização daaptidãopessoaldeseusmembros(p.173).
Apesardemuitascríticasaospropósitosdaeducaçãojesuítica,osestudossobreaHistóriadaEducaçãoBrasileiraregistram a sua importância para o desenvolvimento daeducação,principalmentenoquesereferenteàconstruçãode escolas em vários estados do país, em uma épocamarcadapelofaltaderecursoscomomeiosdetransportesetecnologia.
Figura 2: Padre Anchieta e o ensino evangelizador no BrasilFonte: http://www.brasilescola.com/biografia/padre-anchieta.htm
A educação jesuítica durou mais de dois séculos (210 anos) e foi o ensino com maior duração em toda a história da educação brasileira. A primeira escola fundada pelos jesuítas foi a de São Paulo de Piratininga, tendo como primeiro pro-fessor o historicamente conhecido, Pa-dre José de Anchieta. A segunda escola foi fundada na Bahia seguindo com a do Rio de Janeiro, Olinda, Maranhão, San-tos, Pará, Espírito Santo, Recife, Paraíba e outros. Assim os jesuítas foram res-ponsáveis pela criação da maioria das escolas do século VI e VII. Com a expul-são dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as escolas foram utilizadas para o ensino conforme as normas edu-cacionais de Portugal. Para saber mais acesse: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb02.htm
você sabia?
Comaexpulsãodos jesuítasoprojetoeducacionalevangelizadordeixoudeexistire,emseulugar,oMarquêsdePombalprocurouimplantarumametodologiadeensinoquevalorizassealínguaportuguesa,criandoasaulasrégias
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deLatim,Grego eRetórica.Diminuiuonúmerode anosdos níveis de ensino primário e orientou o preparo dosalunosparaatenderàsnecessidadesdePortugal,àépocaemdecadênciaeconômico-financeira.
Estudiosos da educação brasileira como Aranha(1998); Ghiraldelli Júnior (1991); Romanelli (2001) eSaviani (2008) afirmam que as propostas educacionaisdefendidas por Pombal não alcançaram os objetivospropostosecontribuíramparaaofertadaeducaçãodemodofragmentado, sem intencionalidade, de poucos resultados.Assim,atéavindadaFamíliaRealparaoBrasilem1808,porquasemeioséculo,aeducaçãoescolarficouesvaziadatantonaorganizaçãocomonosseuspropósitos.
Mesmo com enorme distância (em anos), napossibilidade do estabelecimento da relação entre aspropostas de Pombal e a educação básica hoje ofertada,podem-severificarproblemascomunscomo:a)dificuldadesde implantação de políticas e práticas que assegurem oingresso,apermanênciaeaaprendizagemdascriançasnosanosiniciaisdeescolarização;b)ensinoeaprendizagemdemodofragmentado,nãoprimandopelainterdisciplinaridade;ec)permanênciadanãovalorizaçãosocialdosprofissionaisqueatuamnosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
Somente com a instalação da corte portuguesa noBrasil,osetoreducacionalganhounovoimpulsoecomeçouaserestruturado.Em1824,aprimeiraConstituiçãoBrasileiragarantiaatodososcidadãosbrasileirosainstruçãoprimáriaegratuita.Entretanto, em funçãoda ausênciade recursosparaosetordaeducação,estacontinuouprecáriaevoltadaparao atendimentoda elite, concorrendoparaqueopaíschegasse ao séculoXIXcomalto índicede analfabetismoe sem propostas educacionais que correspondessem àsnecessidades da população, em especial, a populaçãoeconomicamente desfavorecida, hoje denominada classepopular.
para conhecer
Para saber mais sobre as causas e as con-sequências do ensino implantado por Pom-bal, acesse os textos: a) Marquês de Pom-bal e a Reforma Edu-cacional Brasileira de autoria de Ana Paula Seco e Tania Concei-ção Iglesias do Ama-ral. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_pombalino_in-tro.html;b) Período Pombalino. Disponível em: http://www.pedagogiaemfo-co.pro.br/heb03.
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Transcorrendo com precariedade todo o séculoXIX,aeducaçãopassou aserdefendidacommuitaforçanosprimeirosanos(1910-1930)doséculoXXI,atravésdemovimentossociaisquedivulgavamnovasideiaseaçõesparaaorganizaçãoeidentidadedaeducaçãobrasileira.ConformeGhiraldelli Júnior (1991), nesse período, denominado deotimismo pedagógico, a elite de educadores e intelectuaisbrasileira criou oMovimento da Escola Nova e com eleamobilização da sociedade pela luta a favor da educaçãopara todos, de forma laica e gratuita. A luta fervorosadesencadeou muitas ações e dentre elas a elaboração dodocumentoA Reconstrução Educacional no Brasil - Ao Povo e ao Governo.EscritoporFernandoAzevedoeassinadoporintelectuaisdaépocacomoAnísioTeixeira,FranciscoFilho,AfrânioPeixoto,LourençoFilho,CecíliaMeireleseoutros,posteriormente, o documento ficou conhecido como oManifesto dos Pioneiros da Educação Nova e, em suaessência,pretendiaalertarasautoridadesparaumaeducaçãoracional, iluminadapelaciência,demodoadesenvolverasforçasculturaisafavordaeconomiaedodesenvolvimentotecnológico. Como documento histórico, continua a serreferencial para as reflexões e discussões sobre legislação,políticaspúblicaseeducacionaisnocontextobrasileiro.
saiba mais
O Manifesto dos Pioneiros é considerado um dos documentos mais importantes da educação brasileira. Seu conteúdo conti-nua a ser estudado e utilizado para defesa de políticas edu-cacionais para os dias atuais. Todo professor deve conhecer o texto do Manifesto. Sua leitura deve ser realizada com reflexões sobre o proposto no documento e a educação que hoje temos e defendemos para a Educação Básica e Superior. Como leitura obrigatória, pesquise em Ghiraldelli Júnior. História da Edu-cação. São Paulo: Cortez,1991, p. 54 -78. Pesquise também: Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) e dos Educadores (1959). Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4707.pdf. Veja também o vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=f6LTmh7Vn04. Muito interessante e esclarecedor.
Figura 3: Anísio Teixeira, um dos principais defensores da Escola NovaFonte: http://www.cnv.gov.br
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Nadefesadaeducaçãocomoumbemsocialdecaráteressencialmente público, os pioneiros responsabilizam oEstadopelaofertadoensinoe,apartirdadécadade1930,pode-sedizerquefoidadoinícioaoprocessodeorganizaçãoformal do ensino público brasileiro. Em 1934, a segundaConstituiçãoconcebeuaeducaçãocomodireitodetodos,devendoserrealizadapelafamíliaepelospoderespúblicos.Inicia-se, nesse período, a expansão da educação primáriaeoinício,aindatímido,doingressodascriançasdaclassepopularnomundodosaber–aescola.Assim,entende-sequeadiscussãosobreaorigemdaorganizaçãodoensinoedaspolíticasparaosanos iniciaisdoEnsinoFundamentaltemcomoparâmetroosanosde1930,quandoosintelectuaisbrasileirosmobilizaram a sociedade civil e política para aurgência da organização da educação em seus diferentesníveiseaspectos,contribuindoparaacriaçãodoMinistérioda Educação e Saúde Pública e as reformas de FranciscoCampos.
para conhecer
Para conhecer mais sobre o contexto da educação brasileira após os anos de 1930, a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública e as Reformas de Francisco Campos, leia o texto de autoria de Maria Célia Marcondes Moraes: Educação e Po-lítica nos Anos 30: a Presença de Francisco Campos. Dispo-nível em: http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/452/457.Em Aberto é um periódico monotemático do INEP, que abor-da diferentes e importantes temas da área educacaional. Como futuro/a pedagogo/a, estudioso/a dos aspectos que caracteri-zam a sua profissão, selecione o endereço do periódico como fa-vorito e utilize-o como referência para suas pesquisas, estudos, práticas, reflexões de ordem profissional.
Passando para os anos de 1960, identificamos aprimeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº4.024/1961) que organizou o ensino escolar da seguinteforma:
a. ensinoprimário(quatroanos);b. ensinomédio,emdoisciclos:oginasial,dequatrosériesanuais,eocolegial,detrêsanos.
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Comadenominaçãodeensinoprimário(1ºanoao4º ano), e atendimento às crianças e pré-adolescentes de7(sete)a11(onze)anos,essaetapadeensinosofreunovaalteração em 1971, com a Lei nº 5.692/71, que reformouaorganizaçãodo ensinoprimário emédio, passandoparaadenominaçãode1ºe2ºgrau.Comorganizaçãoemoitoanos de escolarização, o 1º grau compreendia as sériesde 1ª a 8ª e o 2º grau as três séries do ensinomédio.Asduas últimas alterações para os anos iniciais (espaço doEstágioII)ocorreramcomaLDBEN,nº9.394/96ecomaLeinº.11.274,de06defevereirode2006.ALDBENde1996organizouoensinoemdoisníveis:aEducaçãoBásica(EducaçãoInfantil,EnsinoFundamentaleEnsinoMédio)e Superior. A Lei nº. 11.274/2006 alterou de oito paranoveanosoEnsinoFundamental,determinandomatrículaobrigatóriaparaoingressodacriançaaos6(seis)anosenãomaisaos7(sete)anos,comoprevistonaleide1996.Assim,o Ensino Fundamental ficou organizado em anos iniciaiscom5anos(6a10anosdeidades)eosanosfinaiscom4anos(11a14anosdeidade).Vejaaorganizaçãonoquadroquesegue:
saiba mais
Para saber sobre o ensino organizado em séries e ciclos, acesse o texto de BARRETO e SOUSA (2005). Re-flexões sobre as po-líticas de ciclos no Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php
ENSINO FUNDAMENTAL
Anos iniciais Anos finais
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Dedicar atenção para o conhecimento das Políticas e Legislação da Educação Brasileira deve ser uma prá-tica habitual e obrigatória para todos os educadores. Nesse momento de sua formação e realização do Es-tágio II, retome a leitura da LDBEN, nº 9.394/1996 e da Lei nº 11.274/2006 e procure entender as orien-tações para o ensino e aprendizagem nos primeiros anos do Ensino Fundamental da Educação Básica. Es-sas leituras facilitarão sua compreensão dos objetivos para essa etapa de ensino, facilitando a organização das atividades pedagógicas para os alunos da classe de estágio. Acesse o site do MEC - http://www.mec.gov.br/ - navegue, procure, selecione, leia e compreenda o que se propõe para o segmento da Educação Básica.
para conhecer
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3 O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
A ampliação do Ensino Fundamental de oito para
nove anos tem como objetivo a inclusão, um ano maiscedo,demaiornúmerodecriançasnoSistemadeEnsino,assegurandoainserçãoevinculaçãocomomundodosaber,e maior tempo de escolarização. O ingresso aos 6 (seis)anoscontribuiparaoprocessodealfabetizaçãoda leitura,daescritaedocálculomatemático,evitandoaproblemáticado ingresso da criança sem os requisitosmínimos para acontinuidadedosestudoseprocessosdeaprendizagem.
Ainda que a organização na legislação utilize adenominaçãodoEnsinoFundamentalemanos(1ºano;2ºano,...),apróprialegislaçãopossibilitasuaorganizaçãopelosEstadoseMunicípioscommúltiplasnomenclaturas-séries,
Figura 4: Crianças na escolaFonte: UAB / UESC
para conhecer
Como a decisão da organização da Educação Básica em Série/Ciclos/Ano é assegurada aos Estados e Municípios, é de fundamental importância que os professores compre-endam a forma de organização do ensino em que atuam, facilitando o planejamento e o desenvolvimento do ensino proposto, de maneira a evitar conflitos entre suas concep-
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Estágio Supervisionado II
ciclos -conformeArt.23daLDB,nº9.394/96.A ampliação do Ensino Fundamental para nove
anospassouaexigirnãoapenasacompreensãodoingressodacriançaaosseisanos,masorepensardetodooEnsinoFundamental, configurando-se comoummomento ímparparapensaresseensinonoseuconjunto,vistoqueo1ºano(agora2º)eo8ºano(agora9º)nãoserãomaisosmesmose, por isso, esse segmento de ensino precisa ser pensadonoseuconjuntoeemtodososseusaspectos,envolvendo:currículo,conhecimentos,metodologiasdeensino,recursose condiçõesde funcionamentodas escolas (CARNEIRO,1998).
A seguir, convidamos você à reflexão sobre oprofessor para esse segmento de ensino, de modo acompreendermelhor seu papel como aluno-estagiário noexercício das etapas e atividades do referido estágio. Paraestimular suas reflexões, apresentamos questionamentossobreacriança,aescolaeoprofessordosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
ções de ensino e de aprendizagem com as concepções con-tidas no modelo de organização e funcionamento adotado por determinada rede de ensino. Para conhecer melhor as semelhanças, as diferenças, as possibilidades e os limites de cada modelo de organização, orientamos para as se-guintes leituras:
a. Texto de SILVA E MACHADO. Ciclos e Séries: diferen-ças e semelhanças segundo professores do Ensino Fundamental. Disponível em: http://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2008.2/ciclos%20e%20sries%20diferenas%20e%20semelhanas%20segundo%20professores.pdf.
b. Texto de FREITAS (2004). Ciclos ou Séries? O que muda quando se altera a forma de organizar os tempos-es-paços da escola. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/27/diversos/te_luiz_carlos_freitas.pdf
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3.1 A criança de seis a dez anos de idade
• QueméacriançaqueingressanoEnsinoFundamentalaos6(seis)anos?
• Quem é a criança que já se encontra realizando osprimeirosanosdoEnsinoFundamental?
• Oque caracterizaopensamentoda criança entre 6(seis)e10(dez)anos?
• Oqueacriançaentre6(seis)e10(dez)anosjásabe?O que já aprendeu na escola?Quais os interesses enecessidadesdessacriança?
• Oqueacriançasentre6(seis)a10(dez)anosdeveaprendernosprimeirosanosdeescolarização?
• Como essa criança se relaciona com terceiros?Como os professores podem contribuir para o seudesenvolvimentosocial,cognitivoeafetivo?
• Qual o significado da linguagem oral e escrita paraa criança que se encontra na faixa etária de 6 a 10anos?Comoelapodeadquirir/aprimoraralinguagemoral e escrita? E o pensamento e os conhecimentosmatemáticos?
• Comoessacriançasepercebeesesentenoambienteescolar?Oqueelagostaenãogostadefazer?Qualamelhorformadeestimularaaprendizagemnessafaixaetária.
Figura 5: Crianças em desenvolvimento. De 6 a 10 anos.Fonte: UAB / UESC
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3.2 A escola para os anos iniciais do Ensino
Fundamental
Aescolaestápreparadaparareceberacriançadeseisanosdeidade?Comoelaestáequipada?Aestruturafísicadaescolaofereceascondiçõesnecessáriasparaoacolhimentoetrabalhocomacriançanessafaixaetária?Eomobiliário?Eomaterialdidático?Eapropostapedagógica?Easregrasdaescola?Quemodificaçõesouadequaçõesaescolaprecisafazerparareceberacriançadeseisanos?Quaismudançasaescolaprecisarealizarparaatendermelhorascriançasdasséries/ciclosdosanosiniciaisdoEnsinoFundamental?
um conselho
Se você tem sobrinhos, filhos, alunos ou convive com crianças na faixa etária de 6(seis) a dez (dez) anos, comece a observá-los melhor e: dê atenção ao que expressam oralmente, o que perguntam sobre as coisas ou pessoas, o que gostam de fazer, o que demonstram conhecer, o que expressam sobre a escola (direção, professores, atividades, colegas etc.), o que dizem sobre a família, as brincadeiras que fazem, ao silêncio excessivo, aos medos demonstrados etc. O conhecimento (comportamento, desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor) da criança não deve ocorrer apenas via aquisição do conhecimento científico, mas e principalmente pelo conhecimento adquirido na convivência, na observação e na compreensão desse SER em formação. Conhecer o sujeito com o qual vamos desenvolver o nosso trabalho é um dos caminhos para o sucesso profissional. Siga este conselho! Aumente a lente do seu olhar para a criança de 6 (seis) aos 10 (dez) anos de idade e, com certeza, estará preparando sua inserção ou uma inserção diferenciada (se já é professor/a desse segmento) no ensino dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Figura 6: Crianças em atividade lúdica.Fonte: UAB / UESC
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3.3 O (a) professor/a para os anos iniciais do
Ensino Fundamental
• Os professores estão preparados para receber etrabalharcomascriançasde6(seis)anos?
• Quaisorientaçõesosprofessoresprecisamparaatuarcomascriançasde6(seis)a10(dez)anosdeidade?
• Qual concepçãode infânciadosprofessores?Comose relacionam com essas crianças?Qual a formaçãoinicialecontinuada?Aformaçãoatendeàsdemandasdo ensino e das crianças dos anos iniciais? Queconhecimento possuem sobre o ensino da leitura edaescrita?Comodevemtrabalharparadesenvolveraautonomiaeaidentidadedacriança?
• Quais conhecimentos sobre a criança de 6 (seis) a10 (dez) anosoprofessorprecisa apresentar?Quaisprincípios devem orientar a prática pedagógica dosprofessores?
• Os professores atuam nos anos iniciais do EnsinoFundamentalporopçãooupordeterminaçãodoórgãodevinculação?
Combasenasreflexõesqueessesquestionamentossuscitam, nos próximos parágrafos, de forma breve,refletiremossobreoperfildoprofessorparaoensinonosanos iniciaisdoEnsinoFundamental.Fique atento!Logovocêestarávivenciandoessaexperiência.
Até o final da década de 1990, a maioria dos
Figura 6: Professora auxilia seus alunos.Fonte: http://recursostic.educacion.es/bancoimagenes/web/
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professoresqueatuavanaEducaçãoInfantileanosiniciaisdo Ensino Fundamental apresentava formação de nívelmédio, adquirida nos cursos deMagistério para o ensinoda 1ª a 4ª do 1º Grau. A LDBEN de 1996 afirma que,para atuar naEducaçãoBásica o professor deverá possuirformaçãosuperior,adquiridaemcursodelicenciaturaplenaeadmitida(Art.62)comoformaçãomínimaparaatuaçãonaEducaçãoInfantileprimeirassériesdoEnsinoFundamental,omagistériomédio,namodalidadeNormal.
Aexigênciadaformaçãosuperiorparaoprofessordos anos iniciais do Ensino Fundamental se apresentacoerente com as políticas de melhoria da qualidade doensino e da aprendizagem desse segmento, ao tempo emque caracteriza a necessidade de profissionais commaiorpreparoparaorientareinterferirnosprocessosdeaquisiçãodaaprendizagem.
De formamais específica, situamos a LicenciaturaemPedagogiacomoocursoque,nacionalmente,conformeas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso dePedagogia, licenciatura(DCN),temaresponsabilidadedeformarprofessoresparaatuarnaEducaçãoInfantileanosiniciais do Ensino Fundamental, conforme vocês estãovivenciandodesdeoingressonocursoqueorarealizam.
Para a compreensão do perfil dos professorespara atuar naEducação Infantil e anos iniciais doEnsinoFundamental, exige-se, primeiramente, leitura, análise ecompreensão das Diretrizes Curriculares Nacionais doCurso dePedagogia (2006), começandopelo domínio docampodeatuaçãodoPedagogoeaptidõesnecessáriasparaoexercícioprofissional,conformedisposiçõesnosArt.4ºe5ºdaResoluçãoCNE/CP,nº1/2006.Comaleituradosreferidosartigos,analisemoperfilquedevemapresentaraotérminodocurso:
[...] Art. 4º O curso de Licenciaturaem Pedagogia destina-se à formaçãode professores para exercer funções de
atenção
Como futuro pedagogo você tem o compromis-so social e profissional de conhecer as diretri-zes que orientam a sua formação. Esse conhe-cimento contribuirá não somente para a compreensão das atri-buições profissionais, como também deve se constituir em instru-mento de luta para as-segurar seus direitos e investimentos voltados para o reconhecimento e valorização da pro-fissão pedagogo(a).Acesse a Resolução do CNE/CP, n. 01, 15/05/2006 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf
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magistério na Educação Infantil e nosanosiniciaisdoEnsinoFundamental,noscursos de EnsinoMédio, na modalidadeNormal,deEducaçãoProfissionalnaáreadeserviçoseapoioescolareemoutrasáreasnas quais sejamprevistos conhecimentospedagógicos.
Parágrafo único. As atividades docentestambém compreendem participaçãona organização e gestão de sistemas einstituiçõesdeensino,englobando:
I-planejamento,execução,coordenação,acompanhamento e avaliação de tarefasprópriasdosetordaEducação;II-planejamento,execução,coordenação,acompanhamentoeavaliaçãodeprojetoseexperiênciaseducativasnão-escolares;III-produçãoedifusãodoconhecimentocientífico-tecnológico do campoeducacional, em contextos escolares enão-escolares.
Art.5ºOegressodocursodePedagogiadeveráestaraptoa:
I - atuar com ética e compromisso comvistasàconstruçãodeumasociedadejusta,equânime,igualitária;II - compreender, cuidar e educarcriançasdezeroacincoanos,deformaacontribuir,paraoseudesenvolvimentonasdimensões,entreoutras,física,psicológica,intelectual,social;III - fortalecer o desenvolvimento e asaprendizagens de crianças do EnsinoFundamental, assim como daqueles quenãotiveramoportunidadedeescolarizaçãonaidadeprópria;IV - trabalhar, em espaços escolarese não-escolares, na promoção daaprendizagem de sujeitos em diferentesfases do desenvolvimento humano, emdiversosníveisemodalidadesdoprocesso
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educativo;V-reconhecererespeitarasmanifestaçõese necessidades físicas, cognitivas,emocionais, afetivas dos educandos nassuasrelaçõesindividuaisecoletivas;VI - ensinar Língua Portuguesa,Matemática,Ciências,História,Geografia,Artes, Educação Física, de formainterdisciplinar e adequada às diferentesfasesdodesenvolvimentohumano;VII - relacionar as linguagens dosmeios de comunicação à educação,nos processos didático-pedagógicos,demonstrando domínio das tecnologiasde informação e comunicação adequadasao desenvolvimento de aprendizagenssignificativas;VIII - promover e facilitar relações decooperaçãoentreainstituiçãoeducativa,afamíliaeacomunidade;IX - identificar problemas socioculturaiseeducacionaiscompostura investigativa,integrativa e propositiva em face derealidades complexas, com vistas acontribuir para superação de exclusõessociais, étnico-raciais, econômicas,culturais,religiosas,políticaseoutras;X - demonstrar consciência da diversi-dade,respeitandoasdiferençasdenature-za ambiental-ecológica, étnico-racial, degêneros,faixasgeracionais,classessociais,religiões, necessidades especiais, escolhassexuais,entreoutras;XI - desenvolver trabalho em equipe,estabelecendo diálogo entre a áreaeducacional e as demais áreas doconhecimento;XII-participardagestãodasinstituiçõescontribuindoparaelaboração, implemen-tação, coordenação, acompanhamento eavaliaçãodoprojetopedagógico;XIII-participardagestãodasinstituiçõesplanejando, executando, acompanhandoe avaliando projetos e programaseducacionais, em ambientes escolares e
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não-escolares;XIV-realizarpesquisasqueproporcionemconhecimentos,entreoutros:sobrealunosealunasearealidadesocioculturalemqueestes desenvolvem suas experiências nãoescolares;sobreprocessosdeensinaredeaprender,emdiferentesmeiosambiental-ecológicos;sobrepropostascurriculares;esobreorganizaçãodotrabalhoeducativoepráticaspedagógicas;XV - utilizar, com propriedade,instrumentosprópriosparaconstruçãodeconhecimentospedagógicosecientíficos;XVI - estudar, aplicar criticamenteas diretrizes curriculares e outrasdeterminações legais que lhe caibaimplantar, executar, avaliar e encaminharo resultadode sua avaliaçãoàs instânciascompetentes.§ 1º No caso dos professores indígenase de professores que venham a atuar emescolas indígenas, dada a particularidadedaspopulações comque trabalhamedassituações em que atuam, sem excluir oacimaexplicitado,deverão:I-promoverdiálogoentreconhecimentos,valores, modos de vida, orientaçõesfilosóficas, políticas e religiosas própriasàculturadopovo indígena juntoaquematuam e os provenientes da sociedademajoritária;II-atuarcomoagentesinterculturais,comvistas à valorização e o estudo de temasindígenasrelevantes.§2ºAsmesmasdeterminaçõesseaplicamàformaçãodeprofessoresparaescolasderemanescentes de quilombos ou que secaracterizem por receber populações deetnias e culturas específicas. (BRASIL,2006)
Ao relacionar as aptidõesdopedagogo (ResoluçãoCNE/CP, n. 1/2006,) com o Estágio realizado nos anosiniciaisdoEnsinoFundamental,chamamosaatençãopara
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ositensIII,IV,V,VI,VII,IX,XEXI,ressaltandoqueessasaptidões,aindaquenãosuficientementeconstruídas,deverãoser foco de atenção do aluno-estagiário, constituindo-sepontosdeorientação,planejamento,posturaeatuaçãonasclassesdeestágio.Dentreositensapontados,deformamaisespecífica,chamamosaatençãoparaotextodositensV,VIeVIIqueorientamparaoreconhecimentodasnecessidadesdosalunoseparaodomíniodoconhecimentoteórico-práticonecessárioaoexercíciodaprofissão.Assim,independentedacondiçãodeestagiário,oaluno/adeverádesenvolveroestágiocomatençãoparadiferentesnecessidadesdoalunoeparaoconhecimentoaserlevadoeconstruído(deformainterdisciplinar) em sala de aula, sempre atento para otrabalhorealizadoesolicitadopelo/aprofessor/aregente.
De forma articulada com a produção acadêmicasobrea formaçãodeprofessores,aspolíticaseducacionaise asnecessidadesde atendimentoàsdiferentesdimensões(socioculturais,afetivasecognitivas)dacriançaexigemdoprofissional da Educação Infantil e Ensino Fundamentalumaformação(eumaprática)quereconheçaaimportânciada escola para o desenvolvimento saudável da criança ecompreenda tambémqueaprática educativadeveocorrerdeformaprazerosa, lúdica,curiosa, inventiva, intencional,construtivaesempreprimandopelaqualidadedaformaçãohumanaepráticadacidadania.Assim,conformeapontadono documento “Ensino Fundamental de Nove Anos:Orientações para a inclusão da criação de seis anos deidade”(2007),otrabalhodesenvolvidopeloprofessordeveasseguraraatenção
[...]asespecificidades,aspotencialidades,ossaberes,oslimites,aspossibilidadesdascrianças e adolescentesdiantedodesafiodeumaformaçãovoltadaparaacidadania,a autonomia e a liberdade responsávelde aprender e transformar a realidade demaneirapositiva.Aformacomoaescola
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percebe e concebe as necessidades epotencialidadesdeseusestudantesreflete-sediretamentenaorganizaçãodotrabalhoescolar.Porisso,valeressaltarque,comocadaescolaestáinseridaemumarealidadecomcaracterísticasespecíficas,nãoháumúnicomodo de organizar as escolas e assalasdeaula(p,11).
Com base nesse excerto, finalizamos este tópico,destacandoque,alémdaatençãoqueoprofessordoensinodosanosiniciaisdoEnsinoFundamentaldevedispensaràsnecessidadesdosalunos,devetambémestaratentoparaosaspectosqueestruturamofuncionamentodaescolacomo:ocurrículo,oprojetopedagógico,oplanejamento,apolíticade gestão, a forma de acompanhamento do trabalho dosprofessores, os horários de funcionamento, as atividadeslúdicas, o recreio, a sistemática de avaliação da escola, oatendimentoaospaiseosvalores,crençaseasnormasquecaracterizamaculturaescolar.
O conhecimentodas necessidades dos alunos e daestrutura e funcionamento da escola torna-se referencialimportante para a organização do trabalho docente aser desenvolvido de forma planejada, com a composiçãodos elementosqueorientamo ensino como: a seleçãodeconteúdos, objetivos, metodologia de trabalho, recursosnecessárioseavaliação,conformediscutidosnaUnidadeIVdesteMódulo.
saiba mais
A identificação e com-preensão do conjunto de práticas, valores e normas que formam a cultura escolar contri-buem e facilitam para a vivência, a convivência e as ações dos profis-sionais da escola. Para conhecer mais sobre Cultura Escolar, orien-tamos para a leitura do texto Cultura global e contextos locais: a es-cola como instituição possuidora de cultura própria, de autoria de CARVALHO, Renato Gil Gomes, Revista Iberoa-mericana de Educación.Disponível em:http://www.rieoei.org/deloslectores/ 1434GilGo-mes.pdf
ATIVIDADES
1. Com o ofício assinado pela Coordenadora do Cur-so de Pedagogia UAB/UESC e pelo(a) professor(a)formador(a) da disciplina Estágio Supervisionado II,procureaescolaqueteminteresseemrealizaroestágioerealizeaseguintepesquisa:
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A ESCOLA __________
I - Dados de identificação da instituiçãoa. Nomedaescolab. Endereçoc. Órgãomantenedord. Diretor/a
II - Dados Históricosa. Anodecriaçãob. Fatos que explicam/justificam a sua criação- Investigue a existência de documentos queabordam a história da escola como: fotos, atase etc. Solicite a possibilidade de acesso a essematerialparaumaleituraeanálisequecontribuamparaacompreensãodahistóriadainstituição.
c. Númerodediretoresdesdeacriaçãod. Mudanças ocorridas ao longo dos anos(atendimento,currículo,estruturafísicaetc.).
e. Umfatoouaçãoquemarcaahistóriaepresençadaescolanacomunidade.
III - Dados atuais a. Númerodealunosqueatendeb. Númerodeprofessoresc. Projetosdesenvolvidosd. Horáriodefuncionamento
Após os dados coletados, elabore um texto, namodalidadedeumanarrativa,sobreahistóriadaescola.Comotítulo–ContandoahistóriadaEscola________________.A narrativa deverá ser elaborada de forma sensível, demodoaconvidaroleitoraconhecereavalorizarahistóriada instituiçãoereconhecera importânciadotrabalhoquerealizaparaacomunidade.
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2. NoportaldoMECacesseaResoluçãoCNE/CPnº1,de15demaiode2006-DiretrizesCurricularesNacionais para o Curso de Pedagogia; realizeleituradodocumentoeumaleituramaisdetalhadadoArt.5º,referenteàsaptidões/atribuiçõesqueoegressodocursodeveráapresentaraoconcluirocurso.Reflitacriticamentesobreessasaptidõese,emseguida,combasenosconhecimentosquevemadquirindonocurso,elaboreumtextoqueapresente sua visão crítico-reflexiva sobre essasatribuições,bemcomoa relaçãodelascomsuasexpectativaspararealizaçãodoestágioII.
RESUMINDO
Com o objetivo de fornecer conhecimentos epossibilitar reflexões sobre o campo de realização doEstágio II,nestaUnidade,o(a) aluno(a) foi convidado(a)a realizar uma viagem histórica sobre alguns aspectos daEducaçãoBrasileira,comoobjetivodemelhorpreparaçãoecompreensãodocampodoEstágioII:aescolaeoensinodosanos iniciaisdoEnsinoFundamental. IniciouumaviagemvisitandoosprimórdiosdahistóriadaeducaçãonoBrasil,discutiu momentos de mudanças e chegou ao momentoatual com a organização desse ensino em nove anos deescolarização,conformedeterminaaLeinº11.274/2006.
Alémdoconhecimentodeaspectoshistóricos,vocêtambémrefletiuequestionouascaracterísticasdaescolaesobreoperfildoprofessorqueatuacomacriançadosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
Por fim, teve acesso à legislação que determinaas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso dePedagogia,compreendendomelhoroperfilprofissiográficoeasatribuiçõesquepoderáassumirnoexercíciodaprofissãodepedagogo(a),preparadapelocursoqueorarealiza.
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ARANHA, M. L. História da Educação. São Paulo:Moderna,1998.
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_______.Lei N°11.274 de 06 de fevereiro de 2006.Alteraaredaçãodosarts.29,30,32e87daLeino9.394,de20dedezembrode1996,queestabeleceasdiretrizesebasesdaeducaçãonacional, dispondo sobre aduraçãode9 (nove)anosparaoEnsinoFundamental,commatrículaobrigatóriaapartirdos6(seis)anosdeidade.DiárioOficialdaUnião,Brasília,07fevereiro2006.
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REFERÊNCIAS
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Suas anotações
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1 INTRODUÇÃO
A pesquisa no estágio, como método de formação
de futuros professores, se traduz, de um lado, na
mobilização de pesquisas que permitam a ampliação
e análise dos contextos onde os estágios se realizam;
por outro, e em especial, se traduz na possibilidade de
os estagiários desenvolverem postura e habilidades de
pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando
projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender
e problematizar
as situações que observam.
(PIMENTA; LIMA, 2004, p 46)
Com as contribuições das reflexões e estudosrealizados nasUnidades I e II, nestaUnidade, através daconcretização das etapas de observação e coparticipação,o(a) estagiário(a) dará início ao estágio II mediante suainserçãonoespaço,definidoouescolhido,derealizaçãodoestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
Odesenvolvimentodessasduasetapasseapresentacomopreparaçãoparaarealizaçãodaregênciadeclasse,aserorientadanaUnidadeIV.
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Paraqueasetapasdeobservaçãoecoparticipaçãoserealizemde formaapossibilitar ao/aaluno/a-estagiário/auma preparação que realmente fundamente e oriente aetapadaregência,necessáriosefazqueessasetapassejamdesenvolvidasdeformasistemática,reflexivaeintencional,possibilitandoconhecimentos,questionamentoseestímulosparaumapráticadeensinoquecorrespondaàspossibilidadesdo/aestagiário/aeàsnecessidadesdaclassecomoumtodoedosalunosmaisespecificamente.
Aofinaldaunidade,o(a)estagiário(a)deveapresentaro Plano de Estágio, elaborado em conformidade com asnecessidades e condições de aprendizagem dos alunos daclassederealizaçãoderegência,cumprindo,assim,oterceiroobjetivopropostoparaestadisciplina.
2 ETAPAS DO ESTÁGIOApesar da denominação de “etapas de estágio”
possibilitar a compreensão da realização do estágio emmomentos diferenciados, é importante esclarecer queessasetapassãointerdependentesequeaqualidadedeumadependerá sempredaqualidadeda etapaque a antecedeu.Nesse sentido, a etapa de observação é uma das maisimportantes, vez que, sendo a primeira das etapas, suarealizaçãocontribuiráparaasdemaisetapasdoestágio,adecoparticipaçãoeaderegência.
atenção
No processo de realização do estágio, será solicitado o registro diário das suas vivências em cada etapa. Como orientação para a elaboração do diário reflexivo, indicamos como leitura obrigatória o texto de autoria de ALVES, Francisco C. Diário - um contri-buto para o desenvolvimento Profissional dos professores e estudo dos seus dilemas. Disponível em http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/30.pdf. A leitura (do texto) contribuirá para a produção de textos que revelam, discutem e analisam o ensino e a aprendizagem ofertados no contexto dos anos iniciais do En-sino Fundamental. Leia e logo perceberá as contribuições para a escrita dos diários reflexivos e do memorial de estágio.
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2.1 Etapa de Observação
Na etapa de observação, o/a estagiário/a assumiráumapostura investigativado espaçode estágio,buscandocompreenderadinâmicaquecaracterizaocotidianoeacul-tura do respectivo espaço.A identificação e a compreen-sãodadinâmica(organizaçãoefuncionamento)doespaçodeestágiopassamasercondiçãoessencialparaainserção,reflexãoepreparaçãodoestágio.SegundoPimentaeLima(2004),
Aprendemos na escola que o ver eo escutar de forma crítica e reflexiva oque estava em nossa volta propicia umnovoolhar.Umolharqueescuta,ouveeaprende a ver o outro, a realidade cria ebuscaasintoniadooutro,dogrupoedeoutraspessoas(p.104).
A observação sistemática dos aspectos físicos,administrativos, pedagógicos e relacionais do espaçode estágio, de maneira significativa, contribui paraa compreensão inicial do processo educacional alidesenvolvido,estimulandoo/aaluno/a-estagiário/aapensare a tomar decisões sobre sua postura pessoal e sobre aspráticaspedagógicasquedeverá/poderáadotarparamanter-seemcoerênciacomadinâmicaorganizacionalefuncionaldocampodeestágio.
O objetivo das atividades de observação éproporcionar aoaluno-estagiárioconhecimentoe reflexãosobre o contexto da escola-campo de estágio no que serefere:
• aos aspectos físicos - localização, construção,estrutura, conservação, área de lazer, área verde,salasambientes,banheiros,cozinha,cantinaetc..
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• aos aspectos funcionais e administrativos - horáriodefuncionamento,organizaçãodotempo,chegada, recreio, saída dos alunos e professores,atividades desenvolvidas pela direção (diretor evice), recepção e atendimento aos alunos e pais,administraçãodamerendaescolar,funcionamentodasecretariadaescolaetc.
• aos aspectos pedagógicos – (o que for possívelverificar) planejamento pedagógico, orientaçõesaos professores, estudos, projetos específicos,biblioteca,laboratóriosetc.
• aos recursos e mobiliário – lousa,cadeiras,mesas,TV,computadores,livrosdidáticosetc.
• às relações interpessoais – porteiro x alunos xpais; porteiro x professores; alunos x alunos;alunos emerendeira; alunos x direção; alunos xprofessores;professoresxprofessores;direçãoxprofessoresetc.
AetapadeobservaçãodoEstágio II será realizadaemdoismomentosdistintosecomplementares.Oprimeiromomento,noambientedaescola;eosegundo,naclassederealizaçãodoestágio.
Paraarealizaçãodaprimeiraetapa,oalunodeveráutilizaroroteiroqueapresentamosaseguir,lembrandoqueomesmoserádisponibilizadocomformataçãoespecíficanoambientedadisciplina.
Ressaltamos que, especialmente nessa etapa, o/aestagiário/arealizecadaaçãodemodosensíveleinteressadoemver, sentir e conhecer oespaçodeestágio,colocando-seotempotodonacondiçãodeobservadoredepesquisadordolugar de morada,umamoradabreve,masfundamentalparatodososdemaisolhareseaçõesquefaráaolongodoestágioetambémdatrajetóriaprofissional.
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2.1.1. Orientações para a etapa de observação
ROTEIRO PARA O MOMENTO DE OBSERVAÇÃO E PESQUISA NA
ESCOLA-CAMPO
Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.
(PAULO FREIRE 1996).
DADOS DA ESCOLA
Nome:Endereço:ÓrgãoMantenedor:Diretor:Coordenador(a)Pedagógico(a):TurnoeObservação:
OBS:CasoaescoladeestágiosejaamesmadapesquisarealizadanaUnidadeII,utilizeasinformaçõesjácoleta-das.
CONHECENDO A ESCOLA DE ESTÁGIO
Compreenderaescolaemseucotidia-noécondiçãoparaqualquerprojetodeintervenção, pois o ato de ensinar re-querumtrabalhoespecíficoereflexãomaisamplasobreaaçãopedagógicaqueali sedesenvolve (PIMENTA;LIMA,2004).
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1º Dia – Chegando à escola (4 horas)Apresentar-seà Direçãoe/ouCoordenaçãoPedagógicacomoroteirodeobservaçãoencaminhadopelo/adocenteda disciplina Estágio II, para que esses profissionaisse apropriem da proposta de observação do ambienteinterno e externo da escola. Solicite orientações paraoutras observações que deverão ou poderão fazer.Aproveiteaoportunidadeerealizeumabreveentrevistacom o/a profissional que lhe atendeu e procure sabersobre:
• projetosdaescola.• relaçãodaescolacomacomunidade.• metasparaoanoletivoemcurso.• dificuldadesenfrentadaspelaescola.• serviçosoferecidospelaescolaaosalunos.• expectativascomoestágio.• recomendaçõesparao/aaluno/a-estagiário/a.• outrasinformaçõesimportantes.
Aproveiteesteprimeirodiapararealizarumacaminhadafora da escola e verifique a sua localização, nome darua,oquetememseuentorno,apercepçãoderelaçõesentreacomunidadeeaescola,ascondições,conservaçãoe limpeza das paredes ou muros da escola, o acessoda comunidade etc. Essa atividade contribuirá parapreparação das atividades propostas e realizadas nointeriordaescola.AtividadeAoconcluirasatividadesdesseprimeirodia,reserveumtempopararefletirsobreoqueobservoue,emseguida,elabore e poste no ambiente da disciplina - Diário-reflexivo-umasíntesedasobservações,indicando:
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a. asobservaçõesrealizadas;b. as relações que estabeleceu entre o queobservoueosconhecimentosadquiridosnocursoquerealiza;
c. suasaprendizagens;d. contribuições para o desenvolvimento doestágio;
e. reflexões/questionamentos que passou arealizar.
2º Dia - Observando os alunos e os professores (4 horas)
• No portão da escola – observaraentradadosalunoseprofessores;arecepçãodoporteiroaosalunos,aosprofessoreseaospais;aorganizaçãodosalunos,asaçõeseorientaçõesaosalunosantesdoingressonasaladeaulaetc.
• A merenda escolar–comoéservida,oqueéservido,aformacomoosalunosrecebemamerenda,comoos alunos cuidam dos utensílios (pratos, talheres,copos),oquedizemdamerendaetc.
• O recreio – a saída da sala, as brincadeiras, asorientações, o tempo de recreio, os recursosutilizados, envolvimento dos professores,orientadoresdorecreiooquefoidestaqueetc.
• A sala dos professores – organização do espaço,mobiliário,mural,tamanhodoespaçoparaonúmerodeprofessores.Oqueoespaçopossibilitarealizar.
• Volta ao portão – registrossobreasaídadosalunosedosprofessores.
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• Outras observações-possibilitadaseconsideradasimportantesparaodesenvolvimentodoestágio.
AtividadeRealizaraatividadepropostaparaoprimeirodia.
3º Dia -Estudando os documentos da escola
Solicite ao Diretor ou Coordenador/a Pedagógico/adocumentosdaEscola,comooRegimentoouProjeto-Político-Pedagógico,paraquepossaconhecerumpoucosobreasaçõeseintençõesdotrabalhoquerealiza,como:objetivos,projetos,relaçãocomacomunidade,operfildos profissionais, a organização do ensino (séries ouciclos),ametodologiadetrabalho,sistemadeavaliação,educaçãoinclusiva,atendimentoàdiversidadeculturaletc.Aleituradessesdocumentosdeveserrealizadadeformainvestigativa, tranquila, curiosa e sem julgamentos.O principal objetivo dessa atividade no período deobservaçãoéproporcionarao/aestagiário/aocontatodireto com documentos elaborados pela comunidadeescolarcomoobjetivodeorientareexplicarasatividadesdainstituiçãodeensino.Oacessoaessesdocumentospelo/aaluno/a-estagiário/aé,também,defundamentalimportânciaparaapráticadoestágioedaformaçãodosfuturosprofissionaisdaeducação.No processo de leitura, o/a estagiário/a deveráestabelecer relação entre o escrito, o percebido eoouvido nosdoismomentosanterioresdaetapadeobservação.
AtividadeRealizaraatividadepropostaparaoprimeirodia.
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2.1.2 Orientações para a observação da
classe de estágio
Se as observações anteriores contribuíram paraaproximar o(a) estagiário(a) do espaço de estágio, aobservação da classe deve assegurar o conhecimento dadinâmica da sala de aula, incluindo o desempenho doprofessor e dos alunos, a identificação das atividadesde rotina, os recursos didáticos utilizados, as atividadespropostasetodososdemaiselementosquerevelamcomooprofessorgerenciaaclasseeosconhecimentosensinados.
Aoobservarasformasdegerenciamentodaclasseedoconhecimentopeloprofessor(a)-regente,nacondiçãodeestagiário(a)vocêdeverá refletir sobreo seudesempenhocomo regenteda classe, evitandouma atuação contrária àapresentada pelo(a) regente. Procure gerenciar a sala e oconhecimento em concordância com o(a) professor(a)-regenteesemprepreocupado(a)comaqualidadedoensinoedaaprendizagemdosalunos.Lembre-se!Essemomentonãodeveserutilizadoparamodificaroquenãoconcordacom a prática do(a) regente da classe, mas para buscaridentidade para formação e sua prática docente. Nessesentido,mesmoque em algumas situações seja inevitável,evite o olhar de julgamento sobre o que percebe.Não seesqueçadequeasaladeaulavemfuncionandodaformacomoépercebida,independentedapresençado/aestagiário/a.Oquevocêpodefazerépropor,noperíododaregência,umadinâmicaquecolaborecomapercepçãodoprofessorsobreaspossibilidadesderealizar,apartirdoestágio,umtrabalhocommelhoresresultados.
Para observar como o professor gerencia a classe,observe:
• como inicia a aula (contatos iniciais com osalunos);
um conselho
No último dia de ob-servação do ambiente da escola, procure a Coordenação Pedagó-gica, informe-a sobre esta etapa de obser-vação e solicite entrar em contato com o(a) professor(a)-regente e informe sobre o início da atividade para que o/ mesmo(a) possa prepa-rar-se para recebê-lo(a) e orientá-lo(a), confor-me as orientações do professor da disciplina e encaminhadas à escola pelo Tutor de Estágio.
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• qualaprimeiraatividade;• comoorganizaasalaeosalunos;• serealizarecomendaçõesaosalunos;• o tempo que destina para realizar as atividadespropostas;
• comoequandoutilizaalousa;• asequênciadasatividades;• como controla ou intervémno comportamentodosalunos;
• como propõe as atividades e como motiva osalunos;
• comoencaminhaeresolveasocorrênciasemsaladeaula;
• como atende aos alunos com dificuldades deaprendizagem.
Para a observação do gerenciamento doconhecimento,fiqueatentoeverifiqueseo(a)professor(a)
• apresenta o conhecimento seguindo umplanejamento;
• solicitadosalunososconhecimentosprévios;• estimula os alunos a compreenderem oconhecimentoqueestáapresentando;
• organizaeselecionaoqueéimportanteabordarsobreoconhecimento;
• estabelece relações entre o conhecimento e ocontextodosalunos;
• utiliza recursos apropriados e facilitadores daaquisiçãodoconhecimento;
• linguagemutilizada–clara,explicativa,coerentecomoassunto;
• realizaacorreçãodeatividades;• estimulaareflexãoouamemorizaçãodosalunos;• propõe atividades que estimulam a participaçãoativadosalunos;
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• utilizaolivrodidático;• orientaosalunoscomnecessidadesespeciais;• comoencerraoconhecimentoestudado;• realizaaavaliação.
Ao final de cada dia de observação da classe, o(a)estagiário(a) deverá realizar a atividade anteriormenteorientada para observação do ambiente de estágio como acréscimo das impressões e reflexões sobre a rotina detrabalhodoprofessor,arelaçãoprofessor-aluno,oprocessodeensinoedeaprendizagem;ashabilidadesedificuldadesdosalunoseaposturadoprofessor.
ATIVIDADE
2.2 Etapa de coparticipação
Aetapade coparticipaçãopode ser compreendidacomo o primeiro momento de ação conjunta entre o(a)estagiário(a) e o(a) professor(a)-regente. Para algunseducadores essa fase pode ser denominada de fasepreparatóriaoupré-regênciadeclasse,naqualo(a)aluno(a)deverá ser orientado(a) a desenvolver ações didático-pedagógicas, atuando como colaborador(a) das atividadesdeensinoedaaprendizagem.
Quando bem organizada e compreendida a etapade coparticipação é simples, fácil de ser desenvolvido,visto que, você já se encontra ambientado(a) com ocontexto da escola e da sala de aula e, para essa etapa,contarácomasorientaçõeseapoiodo(a)professor(a)daclassedeestágio. Nessaetapa,vocêdeveráauxiliaro(a)professor(a)-regentenasatividadesdeensinoeaosalunos
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nas atividades de aprendizagem, bem como participar deatividadespropostasparaosprofessoresdaescolacomooplanejamento,reuniõesdeprofessoresoudepais,conselhodeclasse,cursosdeformaçãoetc.
Éimportanteressaltarqueaetapadecoparticipaçãoétambémdeobservaçãoe,porisso,o(a)estagiário(a)devemanter-se na condiçãodeobservador(a) tantodoque foiorientadoarealizar,comodetodaadinâmicadaclasse.
um conselho
Para melhor elabora-ção do Plano de Estágio e desempenho do(a) estagiário(a) na etapa de regência, orienta-mos que, no período da observação e copartici-pação na classe de es-tágio, o(a) estagiário(a) solicite ao professor(a)-regente o Plano de En-sino ou Programa de Ensino e Planos de Aula e, após análise da for-ma estruturação e con-teúdos dos mesmos, discuta com ele(a) o que já foi trabalhado, em que momento se encontra e o que será trabalhado por ele( ela) (estagiário/a). A apropriação do propos-to e realizado pelo(a) professor(a)-regente deverá orientar o traba-lho do(a) estagiário(a), o qual deve ser organi-zado de maneira a dar continuidade ao que vem sendo trabalhado pelo(a) professor(a)-regente.
Ao final de cada dia da coparticipação, realize aatividade anteriormente orientada para observação doambiente de estágio com o acréscimo das impressões,reflexões e aprendizagens proporcionadas pelas atividadesde coparticipação e informe as contribuições dasmesmasparaoestágioderegência.
ATIVIDADE
2.2.1 Da coparticipação para a regência
Considerando que, após a realização da etapa decoparticipação o/a aluno/a terá um tempo para elaboraro Plano de Estágio, torna-se fundamental que, tão logofinalizeacoparticipação,conversecomoprofessordaclasseequestione:
• como avaliou sua postura e participação nasetapasdeobservaçãoecoparticipação;
• questionesobreoqueesperadoseuestágioeoquedesejaquerealizeduranteomesmo;
• procure saber se tem alguma situação ou alunoquedesejamaioratençãoeporque;
• apresente suas impressões sobre a sala e como
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pretendedesenvolveroestágio;• procureesclareceralgumaaçãodogerenciamentoda classe ou do conhecimento que não foientendida;
• questionesobreoformatodeplanodeaulaquedeseja que realize e recursos didáticos a seremutilizados;
• perguntesobreamelhorformadeconduzirasalaeasatividadesdidático-pedagógicas.
• A realização dessa conversa é tão, ou maisimportante,queetapasanteriormenterealizadas,pois, além de esclarecer dúvidas e apresentaras propostas para o estágio, o(a) estagiário(a)estreitaasrelaçõescomo(a)professor(a)-regente,reconhecendo-o(a)comopessoadefundamentalimportância para sua orientação e condução dasala de aula na condição de estagiário/a. Nãoesqueça! Nesse momento de sua formação,independente de apresentar ou não experiênciadocente, você se encontra em processo deaprendizagem da docência e, portanto, precisareconhecerapresençaeacontribuiçãodetodosos envolvidos nessa prática, até mesmo os queconsidera apresentarem experiência profissionalou conhecimentomenores queos apresentadosporvocê.
Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.Confúcio
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ALVES, Francisco C. Diário - um contributo para odesenvolvimentoProfissionaldosprofessoreseestudodosseusdilemas.In:Millenium. RevistaOn-line,nº29/30.Ed.Maio,2004.Disponívelem:http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/30.pdf.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L.Estágio e docência.SãoPaulo:Cortez,2004.
REFERÊNCIAS
RESUMINDO
Nesta Unidade, você recebeu orientações para arealizaçãodasetapasdeobservaçãoedecoparticipaçãodoEstágioII.
Para o cumprimento das respectivas etapas, asorientaçõesserãodisponibilizadas,noambientedadisciplinaEstágioII,comadenominaçãodeFichadeObservaçãoedeCoparticipação.
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Suas anotações
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1 INTRODUÇÃO
Mestre não é quem sempre ensina,
mas quem de repente aprende.
(Guimarães Rosa)
Dando continuidade às orientações e estudosda Unidade III, podemos denominar esta Unidadecomo o “coração” da disciplina Estágio II. Não pelosencaminhamentos da Unidade em si, mas pela atuaçãodosalunosnaescolacampo,atravésdapráticadaregênciade classe, desenvolvida sob a orientação da professorada disciplina e da orientação e acompanhamento do(a)professor(a)-regenteedos tutores, contandoaindacomaconstanteavaliaçãoeautoavaliaçãodo(a)estagiário(a)sobreoseudesempenhonaatuaçãodeprofessor/a.
Espera-se que as vivências e experiênciasproporcionadas nessa etapa do estágio contribuam paraa compreensão da regência de classe como momento deensinoedeaprendizagemdadocência.Nessesentido,nositensqueseguem,o(a)estagiário(a)deverárealizarleituras,análises e reflexões sobre os elementos que organizam ecaracterizam a ação docente nos anos iniciais do EnsinoFundamental.
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Com o desenvolvimento dessa Unidade, vocêestará finalizandoaDisciplinaeoEstágioII,devendoteralcançadooquarto eoquintoobjetivopropostospara asetapasdoestágioe,maisespecificamente,aetapaderegência,seguidamentedaelaboraçãodoMemorialdeEstágio.
2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O bom desempenho docente está diretamenterelacionado com o planejamento das atividades didático-pedagógicas.Nestemomentodepreparaçãopararealizaçãoda etapa de regência, orientamos para que retorne ao aUnidade III – Planejamento Pedagógico e aOrganizaçãodotrabalhodocente-doMódulodadisciplinaDidáticaeTecnologia(2010)erealizeleiturasobreaorganizaçãodotrabalhodocenteereafirmeaimportânciadasistematizaçãodo trabalho antes de chegar à sala de aula.Nos itens queseguem,sinalizamosalgunspontosparasuareflexãosobreoplanejamentodasatividadesdeensino.
2.1 O Planejamento do ensino
[...]éimpossívelenumerartodosostipose níveis de planejamento necessários à
Figura 1: PlanejementoFonte: UAB / UESC
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atividade humana. Sobretudo porque,sendo a pessoa humana condenada porsua racionalidade, a realizar algum tipode planejamento, está sempre ensaiandoprocessos de transformar suas ideias emrealidade.Emboranãoo façademaneiraconsciente e eficaz, a pessoa humanapossui uma estrutura básica que a leva adivisar o futuro, a analisar a realidade aproporaçõeseatitudesparatransformá-la(GANDIN,2001,p.83)
AorelacionaraspalavrasdeGANDIN(2001)como planejamento das atividades de ensino, afirma-se que oatodeplanejaréumaação imprescindíveldoprofessor.Éuminstrumentodeorientaçãodapráticadocente,portantodeveserelaboradocombaseteórico-metodológica,deformaintencionaleserdiretamenterelacionadocomocurrículoda escola, com as políticas educacionais (ParâmetrosCurriculares Nacionais, Educação Inclusiva, DiversidadeCulturaletc.),comasexpectativasdeensinodoprofessore necessidades de aprendizagem dos alunos.Uma práticadocente realizada sem planejamento termina ocorrendode forma improvisada, o que prejudica os resultados dasatividades docentes e, consequentemente, a adequadaaprendizagemdosalunos.
Fusari (1984) afirma que o Plano deEnsino é umdocumento elaborado pelo professor no início do anoletivo,medianteoqualeleapresentaosconteúdosaseremtrabalhadoseosobjetivosaseremalcançadospelosalunos.É, pois, um documento de registro das propostas detrabalhodoprofessor,numaáreae/oudisciplinaespecífica.Oplanodeensinoémaisabrangente,temrelaçãocomaspolíticas educacionais paraos segmentosde ensino, e suaelaboraçãodevesetornarumabaseparaoplanejamentodasdemais atividades docentes, como elaboração de projetosespecíficoseplanosdeaula.Nesseentendimento,oPlanodeEnsinopassaaseroprimeiromomentodoplanejamento
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dasatividadespraticadaspeloprofessoremsaladeaula.SegundoLibâneo(2004),aorealizaroseuplanode
ensino, o professor organiza o seu roteiro de trabalho eapresentaodomíniodosconhecimentosaseremtrabalhadosduranteoanoletivoepressupõeosprocedimentoserecursosdidáticos que precisará para lançar mão para alcançar osobjetivospropostos, sejaparaumaaula,paraumasemanade aulas, para uma unidade didática ou para um semestreletivo. O autor destaca que, para planejar, o professorrecorreaosconhecimentosdidáticos,asuavisãodemundo,suascrençasevalores,bemcomoàsprópriasexperiênciaspessoaiseprofissionais.Nessesentido,oautorressaltaque:
O planejamento é um processo deracionalização,organizaçãoecoordenaçãoda ação docente, articulando a atividadeescolar e a problemática do contextosocial.Aescola,osprofessoreseosalunossão integrantes da dinâmica das relaçõessociais; tudo o que acontece no meioescolar está atravessado por influênciaseconômicas, políticas e culturais quecaracterizam a sociedade de classes. Issosignificaqueoselementosdoplanejamentoescolar – objetivos, conteúdos, métodos– estão recheadosde implicações sociais,têmumsignificadogenuinamentepolítico.Por essa razão, o planejamento é umaatividade de reflexão acerca das nossasopções; se não pensarmos detidamentesobreorumoquedevemosdaraonossotrabalho, ficaremos entregues aos rumosestabelecidospelosinteressesdominantesdasociedade(p.222).
A compreensão e o domínio teórico-prático daimportância do planejamento de ensino ou plano detrabalho devem fundamentar e orientar a organização detodas as atividadesprevistasparaoEstágio II ede formamaisespecíficaoplanodeestágioeosplanosdeaula.
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Leia, reflitae respondapara siosquestionamentosqueseguem:
• Comotenhoplanejadominhasatividadespessoaiseprofissionais?
• Comotenhoplanejadoosestudosnocursoquerealizo?
• Oplanejamentoquerealizoparaosestudostemalcançadoosobjetivosquemeproponho?
• Tem alguma coisa impedindo os planos querealizo?Oquetenhofeito paraevitaressesempecilhos?
• Járealizeiaçõesplanejadasenãoplanejadas?Qualadiferença?
• Oque estoupensandoem realizarnoPlanodeEstágioII?
• O que pode ocorrer se iniciar o estágio sem oplanejamentodetodasasetapas?
2.2 O plano de aula
Como você estudou na disciplina Didática e
TecnologiaI,oplanodeaulaéuminstrumentoelaboradopara orientar o trabalho do professor em sala de aula, demaneiraquepossamediaraaprendizagemdosalunos.Tantoa elaboração como o desenvolvimento do plano de auladevemtraduzirodomíniodo saber edo fazer pedagógicodosprofessores.
Aelaboraçãodeumplanodeaulanãoéumatarefasimples e requerdosprofessores competênciaspara sabersistematizarasaçõesdocentescomacomposiçãoearticulaçãode todos os elementos exigidos na organização e nodesenvolvimentodoprocessodeensinoedeaprendizagem,dedicando atenção para os pontos já sinalizados no item
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anterior,sobreoplanejamentodeensino.Combasenoplanodeensino,oprofessorelaborao
seuplanodeaula.Eleé(deveser),naverdade,uminstrumentosistemáticoquerevelaaorganizaçãododesenvolvimentodotrabalhodiáriodoprofessor.
Éimportanteconceberumaaulacomoummomentocurricularnoqualoprofessor,deformacompetente,realizaamediaçãonecessáriaparaqueoensinopropostoestimuleaaprendizagemdosalunos.Amediaçãodeveserrealizadaa partir dos conhecimentos trabalhados, possibilitandoao aluno a aquisição, a prática e reflexão crítica sobre osrespectivos conhecimentos. Nesse sentido, a elaboraçãode um plano de aula deve ir além do preenchimento deum formulário comadescriçãodos conteúdos,objetivos,metodologia, recursos e avaliação. Sua elaboração deveapresentar compromisso e as intenções (educacionais,sociais,culturaisepolíticas)doprofessorparaoensinodedeterminadoconhecimentoeaimportânciadaaprendizagemdesseconhecimentopelosalunos.Umbomplanodependedo compromisso do professor com a aprendizagem doaluno.
Considerando os diferentes contextos e realidadesque caracterizam cada sala de aula, pode-se afirmar que aelaboraçãodosplanosdeaulanãosereduzaopreenchimentode formulários ou esquemas propostos pela escola ouórgãos educacionais, pelo contrário, o plano de aula deveserelaboradodemaneiraqueoprofessor,aoleroseuplano,possaresponderaosseguintesquestionamentos:
• Qual conhecimento/conteúdo eu vou ensinar aos alunos? Por que eu vou ensinar esse conhecimento/conteúdo e não outro? De que maneira eu vou ensinar? Por que ensino dessa maneira e não de outra? Quanto tempo será necessário para desenvolver esse conhecimento?
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• Qualrecursodidáticoseránecessárioparaensi-naroconteúdo/conhecimentoselecionado?
• Seitrabalharcomosrecursosqueselecionoparadesenvolverasaulas?
• Como e quando vou verificar a aprendizagemdosalunos?Oquefareicomosalunosquenãoadquiriamoconhecimentoproposto?Ecomosalunosqueadquiriram?
Natentativaderesponderessaseoutrasperguntasrelacionadasaofazerdocente,oprofessorsepõearefletirsobreaorganizaçãodasuaaçãopedagógicae,independentedo instrumento (formulário, roteiro, esquemagráfico)deregistrodoplanodeaula,certamenteestarápreparandosuadocência demodo reflexivo, intencional e comprometidocom qualidade do seu fazer docente e, também, daaprendizagem dos alunos. Assim, um bom plano de aulaéaqueleelaboradopeloprofessordeformareflexiva,comintencionalidade de ensino e de aprendizagem científica,socialepolítica.
Comoinstrumentoessencialparaodesenvolvimentodadocênciaedaaprendizagemdosalunos,oplanodeauladeve possibilitar ao professor não apenas a orientaçãodo ensino, mas a avaliação da sua prática pedagógica,tornandopossívela identificaçãodepráticasqueprecisamsermantidas,modificadas e abandonadas.Autilizaçãododesenvolvimento do plano de aula como instrumento dereflexãoedeavaliaçãodapráticapedagógicacontribuiparaa autoformação do professor, nas dimensões do seu ser (profissional), doseusaber (domíniodoconhecimento) edoseufazer(práticapedagógica).
Por fim, ressaltamos que o planejamento de umaaula não se encerra como registro escrito dos elementosque devem compô-lo,mas a preparação e as providênciasdos recursos didáticos necessários e coerentes com osobjetivos propostos.As providências referidas podem ser
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exemplificadas como a disponibilidade e funcionamentodeTV, vídeo, datashow, aparelhodesom, laboratórios,computador,jogos,DVDetc.
Elabore seu plano de aula de maneira que eleapresente:• clarezaeobjetividade;• adequaçãoaoperfil socioculturalenecessidadesdosalunos;
• utilização dos recursos disponíveis na escola;articulaçãoentreateoriaeaprática;
• estímuloparaaaquisiçãodoconhecimentoasertrabalhado;
• utilização de metodologias e recursos queauxiliemnoprocessodeensino-aprendizagem;
• adequaçãodasatividadescomotempodaaula;• flexibilidadefrenteasituaçõesimprevistas;• realização de pesquisas, buscando diferentesreferências, como revistas, jornais, filmes entreoutros.
Leia, reflitae respondapara siosquestionamentosqueseguem:
• Qualrelaçãodeveexistirentreoplanodeaulaeaconcepçãodeensinodoprofessor?
• Quaispreocupaçõesoprofessordeveterantesdeplanejarumaaula?
• Como penso em realizar o planejamento dasaulasdoEstágioII?Sigoomodeloorientadopelaprofessoradadisciplinadeestágioououtilizadopelaprofessor/a-regente?
• Oqueumaaulanãoplanejadapodefazercomosalunos?
• Qualarelaçãodoplanodeaulacomadisciplinadosalunos?
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• Qualadiferençaentreumaaulaplanejadaeoutranãoplanejada?
• Um plano de aula pode ser desenvolvido paraváriasturmasdeumamesmasérieouciclo?
Apósrefletireresponderessesquestionamentos,emseucaderno,traceomodelodoquadroquesegueeregistretrês prejuízos causados ao professor, ao conhecimento, àaulaeaoalunoporfaltadoplanodeensino.
Ao professor(ensino)
Ao conhecimento(Conteúdo)
À aula(metodologia)
Aos alunos(Aprendizagem)
2.3 Seleção de conteúdos
Antesdeabordaraspectosrelacionadosàseleçãodeconteúdos, énecessáriodefinir conteúdosescolarescomoo conjunto de conhecimentos sociais e cientificamenteelaborados por estudiosos e pesquisadores das diferentesáreasdoconhecimentoeque,aolongodostempos,foramconsiderados como importantes de serem trabalhados naeducaçãobásicaousuperior,contribuindoparaaformaçãopessoaleprofissionaldosalunos.
Mesmo não tendo força de Lei, os ParâmetrosCurriculares Nacionais, (criados em 1998 para auxiliar odocentenaorganizaçãodoseutrabalho),asseguradospelalegislaçãoepolíticaseducacionais,têmsidoutilizadoscomoreferenciaisparaaseleçãodosconteúdosaseremtrabalhadosnosnoveanosdoEnsinoFundamental.
Comacontribuiçãodosestudosepesquisassobreaimportânciadearticularoensinocomocontextoerealidades
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sociais, superamos apráticadeumcurrículo comumparao ensino em todoo território brasileiro.Avançamos paraa concepção e prática curricular que se articule com asnecessidades educacionais, políticas e culturais de umadeterminada população ou sociedade. Essa concepçãode currículo é explicada pelos teóricos que discutem aflexibilizaçãocurricularcomoVeiga(1995);Zabala(1998);Pacheco(2000)easseguradapelaLDBENnº9.394/96.
Comastransformaçõesdomundoatual,acadadia,asorganizaçõessociaiseavidahumanaenfrentamconstantesmudançasedesafiospara conviverde formapositiva comessastransformações.
Inserida nesse contexto de mudanças, a escolatorna-se responsávelpelopreparo e formaçãodos alunos,demodo a possibilitar que estes realizem análises críticasdas diferentes dimensões sociais, políticas, econômicas eculturais presentes na sociedade.Nesse sentido, o ensinobaseado em conteúdos não articulados com o contextovivenciado pelo(a) aluno(a) não atende as necessidades einteressesdosalunosedosprofessoresdotempopresenteeterminamcontribuindoparaumensinoeaprendizagemsemsentidoesignificadoparaavidasocial.
AseleçãodeconteúdosparaoensinonosanosiniciaisdoEnsinoFundamentaldeve responderpelapreocupaçãodo docente com a construção da cidadania dos alunos,desenvolvendo um trabalho que os oriente na realizaçãode análises socioculturais e políticas do contexto local eglobale,àluzdosconhecimentosteóricos,posicionar-senomundo,formando-sedemodoquevalorizeasuacultura,osseussaberesesuaspráticassociaisepolíticas.
Além das orientações das políticas públicas eeducacionais e da atenção ao contexto sócio-político-cultural, a seleçãodeconteúdosé tambémrealizadasobainfluênciadaculturadaescolaedosseusprofissionais,osquaisprecisamsercapazesdeidentificarseuspotenciaisde
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ensinoeasnecessidadesdeaprendizagemdosalunos.Outro aspecto importante a ser discutido na
seleçãodeconteúdosdizrespeitoaolivrodidático,oqualnão deve se constituir como único material de estudos.Pormelhorquesejaum livrodidático,elenãocontemplatodas as informações necessárias à aprendizagem de umconhecimento. Cabe então ao professor, na condição demediador e pesquisador, buscar outros instrumentos queasseguremaaprendizagemdequalidade,crítica,reflexivaetransformadora.
2.4 Objetivos do plano de aula
Sintetizando os estudos já realizados na disciplina
DidáticaI,aoelaborarosobjetivos(geraleespecíficos)paraumaaula,oprofessorexpressaoquedesejaqueoestudanterealizecomoconsequênciadaaulaquepretendedesenvolver.
Demodogeral,osobjetivosdeumaaulareferem-seaodesempenhodoaluno,observávelpeloprofessore,porisso,devemassumirafunçãodeorientaroprofessorparaoconteúdoa ser trabalhado, asestratégiasoumetodologia/procedimentos de ensino, os recursos utilizados e oprocesso de avaliação do desempenho alcançado. Devemaindaenfatizaroconhecimentoaseradquiridoeamudançadecomportamentoeatitudesdosalunos,considerandoosaspectoscognitivos,afetivos,sociaisepsicomotor.
2.5 Metodologia/procedimentos e recursos
didáticos
Ametodologiadeensinoeosrecursosdidáticosde
umaaulaestãodiretamenterelacionadoscomaformaecomosprocessosutilizadospeloprofessorparadesenvolveros
atenção
No processo de rea-lização do Estágio II, você não fará a seleção dos conteúdos. Essa ação já foi realizada pelo(a) professor(a)-regente. Neste caso, cabe-lhe o papel de, ouvindo as orientações desse(a) professor(a), planejar seu estágio e suas aulas a partir dos conteúdos fornecidos, buscando estratégias e recursos que favo-reçam criatividade, inovação e prazer de ensinar e de aprender.
atenção
Elabore os objetivos com verbos que pos-sibilitem a observação do desempenho do aluno, como: contar, enumerar, descrever, organizar, represen-tar, resolver, escrever, organizar, ler, identifi-car, listar, responder, calcular, assinalar e etc. Evite verbos que permitem várias in-terpretações ou que estejam relacionados com a dimensão sub-jetiva como: cons-cientizar, analisar, desenvolver, compre-ender, aprimorar, me-lhorar etc.
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conteúdosealcançarosobjetivospropostos.Aescolhadametodologiaedos recursosdidáticos
não é tarefa simples, exige do professor conhecimento ecompetência para propor ações e recursos coerentes coma mediação de um ensino voltado para a qualidade daaprendizagemdosalunos.
Comacrescenteinovaçãodatecnologiaeducacional,os recursos didáticos são inúmeros e nem sempre são dedomíniodosprofessores,sejapelafaltadecondiçõesparaa aquisição desses recursos ou pela indisponibilidade nocontextodaescola.
2.6 A Avaliação
Diretamenterelacionadacomapráticadoregistro,aavaliaçãodoprocessodeensinoedaaprendizageméumaação inerente à profissão-professor e deverá ser realizadacontinuamente, de forma planejada e também em todososmomentosdaaçãodocente,sejaemsaladeaulaounosdiferentesespaços,relaçõeseatividadesdaescola.
Mesmo com ampla produção acadêmica, práticasdiferenciadas,reconhecimentodaavaliaçãocomoprocessoenãocomoprodutoenemcomoinstrumentodeverificaçãoemedidadaaprendizagem,aavaliaçãocontinuaaserpontodeamplasdiscussõesnoâmbitodaeducaçãoedasociedadede modo geral. Assim, é comum encontrar escolas eprofissionais da educação, investindo em mudanças naconcepção e ressignificação da função social da avaliação,sempreembuscadeumapráticadeavaliaçãovoltadaparaaformação,autonomiaeemancipaçãosócio-político-culturaldosalunos.
Na condição de aluno-estagiário, o aluno deve,conforme informações coletadas na fase deObservação eCoparticipaçãodoEstágio II, através dosdocumentosda
atenção
No processo de ela-boração do plano de aula, a metodologia e os recursos didáticos devem ser apresenta-dos de modo que res-pondam as perguntas feitas no item 5.2, a saber: De que maneira vou ensinar? Do que precisarei para ensinar o conhecimento/con-teúdo proposto?
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Escola(Projeto-Político-PedagógicoeRegimentoEscolar)etambémdosseusprofissionais,identificaraconcepçãoeprocesso de avaliação utilizado pela escola, considerandoas dimensões da avaliação do ensino e da aprendizagem.Importante ainda dizer que a forma (regras, critérios,periodicidade) e os instrumentos de avaliação utilizadospelaescoladevemserrespeitadoseanalisadospeloaluno-estagiário e entendidos como caminhos para a reflexão ea prática avaliativa pretendida no estágio, a qual deve serapresentada e discutida com o(a) professor(a)-regente,para,assim,evitarconflitosentreaavaliaçãoutilizadapelaescolaeaavaliaçãorealizadapelo/aestagiário/a.
Na perspectiva da avaliação como instrumentodemediação e de orientação do processo de ensino e deaprendizagem,éprecisoqueestasejaassumidacomoaçãointencional, planejada e desenvolvida pelo(a) estagiário(a)como ação dinâmica presente em todos osmomentos daaulaenãoemmomentosespecíficosefragmentados.
Emsíntese,paradesenvolvera avaliaçãodoensinoe da aprendizagem do Estágio II, o/a aluno-estagiário/adeve realizar reflexões, com questionamentos que podemcontribuir para a aquisição de uma prática construtiva eformativadesimesmo(futurodocente)edosalunos.Deveentão questionar: Por que eu devo avaliar o processo deensinoedeaprendizagememqueatuo?Oqueeuvouavaliardaaulaquedesenvolvi?Oquevouavaliardodesempenhodos alunos? O que devo avaliar da metodologia adotadaparaensinarosalunos?Oquedevoutilizarparaavaliarodesempenhodosalunos?Emquemomentodaaulaeuvouavaliarmeu desempenho e o desempenho dos alunos?Oquefaçocomosresultadosobtidoscomaavaliação?Apósdadosdaavaliação,oquedevoexpressarparaosalunoseprofessor(a)-regente?
A responder aos questionamentos propostos o(a)estagiário(a)começaaverificarqueaavaliaçãoestápresente
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em todos os momentos e ações desenvolvidas na aula etem papel fundamental para (re) orientação do trabalhodocente,nãoprecisandodeummomentoespecífico,salvoasituaçãoemquepoderáelaborarumaatividadecomfimdecoletarinformaçõessobreaaprendizagemdedeterminadoconhecimentoouconjuntodeconhecimentos.Asrespostasfornecidas colaborarão para reflexões e desenvolvimentoda autonomia didática, conduzindo o/a estagiário/a àconstrução de uma sólida fundamentação teórico-práticado seu fazer pedagógico, realizado demaneira prazerosa,consistente,conscienteeintencional.
2.7 O Registro
Com a competência e responsabilidade social demediaroprocessodeconstruçãodoconhecimentoescolardascrianças,jovenseadultosdaEducaçãoBásica,oatoderegistrareavaliarotrabalhoquerealizaemsaladeaulaenaescoladeveseconstituiremumapráticadiáriadoprofessor.
Oprocessoderealizaçãodoestágioéummomentode prazer e de tensão. De prazer pela oportunidade devivenciar a prática do exercício profissional e de tensãopela realização de uma ação de muita responsabilidade,desenvolvida sob a orientação, supervisão e avaliação deprofissionais direta e indiretamente envolvidos com suaformação.Portanto,paradarcontadetodasasdimensõesadministrativo-burocráticasepedagógicasdoestágio,o(a)estagiário(a) deve empenhar-se na realização de todas asatividades,commuitaorganização,planejamento,avaliaçãoeregistro.Sendoestaúltimaoregistro,açãofundamentalparaa(re)operacionalizaçãodasdemais.
SegundoMagalhãeseMarincek(1995),ohábitoderegistroénadamaisquea inserçãonapráticadocentedoquedenominamosdediário,entendidocomoinstrumentodelugarde
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[...] reflexões sistemáticas, constantes;um espaço onde o professor conversaconsigo mesmo, anota leituras, revêencaminhamentos, avalia atividadesrealizadas, documenta o percurso de suaclasse.Umdocumentocomahistóriadogrupoeosavançosdopróprioprofessor.(p.93).
Aoregistrar,naformadeescritadeumdiário,oque
fezeobservouemsaladeaulaouemoutroespaçodaescola,o(a)estagiário(a)analisaerefleteoseudesempenhocomoprofessor;avaliaodesenvolvimentodoplanejamento(oquefoirealizado,oquefaltou,osrecursosutilizados,aqualidadedas propostas de atividades etc.), percebe a dinâmica dasala de aula e identifica os alunos e os seus processosde aprendizagem, encontrando elementos que podemcontribuirparaamelhoriadoensinoedaaprendizagemqueosmesmosnecessitam,assegurandooseudesenvolvimentosocial,cognitivoeafetivo.
O registro das “memórias” do trabalho docentedeve ser realizado após cada dia aula, após reflexão dasocorrências, quando deverá organizar o pensamento paraa escrita livre de julgamentos,mas recheada de análises econhecimentos construídos sobre a escola, os alunos, oconhecimento,ametodologiaeoprofessordosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
um conselho
Os registros dessa etapa de estágio também receberão denominação de Diário Reflexivo, conforme orientado na Unidade II, seguindo o roteiro conforme solicitado para a etapa de regência. Elabore seu diário de maneira que o leitor possa se transportar para sua sala de aula e observar você ministrando a aula, conversando com os alunos, realizando mediações, organizando o espaço da sala de aula, construindo conhecimento, esclarecendo dúvidas, orientando o pensamento dos alunos etc. Ao expressar as suas conquistas, fragilidades e sobre o seu ser-saber-fazer como docente, você vai construindo a base para uma promissora carreira profissional, cons-truída de forma investigativa e reflexiva.
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Ostetto(2001,p.19,20),nosdizoseguinte:
No espaço educacional o registro é parao educador uma espécie de diário, quepode bem lembrar os diários de bordoouosdiáriosdosadolescentes,nosquaissão anotados fatos vividos, sentimentos,impressões,confissões.O registro é uma documentação para sipróprio e para o grupo dos alunos quecoordena, diz respeito a sua particularvivência. Não pode ser concebido, nemutilizado, como forma de controle, dequalquercoordenadorousupervisor.Registrar o cotidiano não é brincadeira!Não é escrever para mostrar ou prestarcontas a alguém. É ao contráriocomprometer-se com a própria prática,comprometendo-se com a coerência deumapráticaquevairefletidanumprocessodeformaçãopermanente.
Paraaescritadoseudiário-reflexivo,fiqueatentoatodososmomentosdaaulaeobservesituaçõescomo:
• oqueacontecenoseumomentodechegadaàsaladeaula;
• comoiniciaaaula:oquedisseoufez;• quaisquestionamentosforamfeitospelosalunos.Quaisalunosquestionaram;
• qualaprimeiraaçãodoplanejamento.Comofoidesenvolvidaequalaaceitaçãoeparticipaçãodosalunos;
• o que falouou levoupara a sala e foi novidadeparaosalunos;
• o que deixou você inseguro/a. O que realizoucomsegurança;
• oqueocorreunaescolaeque interferiunasaladeaula;
• alunosquefaltarameporqualmotivo;
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• momentodamerenda.Comoosalunossecom-portameoquedisseram;
• comoocorreuorecreio;• oqueimpediuoufacilitouoseutrabalho;• que avaliação realizou? Planejadas e nãoplanejadas;
• oquechamousuaatenção;• oqueconsideraquedevesermantido,retiradoouinseridonasaulas;
• qualaprendizagemdadocênciaatribuiàauladodia;
• outras observações que a dinâmica da aulapossibilitar.
Ressaltamosqueapráticadoregistro,naformadeDiário Reflexivo, contribuirá para que o aluno-estagiárioreconheça e valorize o seu fazer pedagógico, de modo arealizá-locomoatodecompromissoprofissionalconsigo,comooutroecomaeducaçãoe,natrajetóriadoestágio,passaráaservistocomodocumentocomprobatóriodasuahistóriaedahistóriadosquecompartilharamecontribuíramcomoesseimportantemomentodeformação.
ATIVIDADES
1. Apartirdospontosapontadoscomoprejuízoscausadosaos professores, ao conhecimento, à aula e aos alunospelaausênciadoplanodeaula,vocêdeverádiscutirascaracterísticaseconsequênciasdetrabalhodocenteserdesenvolvido combase emumplano de aula e semomesmo.AdiscussãodeveserrealizadanoFórum–AulaplanejadaeAulanãoplanejada. Nasdiscussões,evidencienãoapenasasuaopinião,massuaprática.Dêexemplos
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de experiências vividas ou percebidas de atividadeseducacionais(aulas,reuniões,seminários,eventosetc.)realizadascomplanejamentoesemplanejamento.
2. Diariamente, no ambiente de disciplina, realizar, noDiárioReflexivo,asvivências,atividades,experiências,aprendizagens, desafios, reflexões e conquistasproporcionadaspeloestágionosanosiniciaisdoEnsinoFundamental. Não deixe de realizar os registros dassuas aulas. Eles serão fundamentais para a elaboraçãodoMemorialdeEstágio,aserelaboradocomoatividadefinaldadisciplina.
RESUMINDO
Nesta Unidade, o aluno foi conduzido a realizarestudosereflexõessobreosaspectospedagógicosdasaladeaulaemquedesenvolveuoestágioderegência,demaneiraque possa reconhecer o estágio supervisionado comomomentodepesquisa,dereflexãoedeformaçãoquedeveocorrer de forma organizada, sistemática e colaborativa eformativa.
REFERÊNCIAS
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ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre.Artmed,1998
Suas anotações
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Módulo 6 I Volume 7 97UESC
O estágio supervisionado e a aprendizagem da docência
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1 INTRODUÇÃO
É a experiência aquilo que “nos passa”, ou que nos to-ca, ou que nos acontece, e ao nos passar nos
forma e nos transforma. Somente o sujeito da experiência está, portanto, aberto à sua
própria transformação.
Jorge Larrosa Bondía
Esta Unidade corresponde às orientações relativasàelaboraçãodoMemorialdeEstágio,atravésdoqualo(a)aluno(a)deveránarrartodasasvivênciaseaprendizagensdadocênciaproporcionadaspeloestágionosanos iniciaisdoEnsinoFundamental.
Àluzdosbonsmomentos,dosacertos,dasrelações,dosdesafios,dasdúvidasedosquestionamentosocorridosnosdiferentesmomentoseetapasdeestágio,oalunodeveráelaborarumtextonarrativosobreopercebido,partilhado,realizado,refletidoeaprendidonessemomentodeformação,
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Estágio Supervisionado II
caracterizadocomomomentode aprendizagempráticadadocência,daprofissãodeprofessor/a.
Ao final da Unidade, o aluno deverá apresentar oMemorial de Estágio, conforme previsto nos objetivosespecíficodadisciplina.
2 O MEMORIAL DE ESTÁGIO
De origem latim, a palavra memorial significareconstituir,naformadeumanarrativadescritiva(oralouescrita),as lembrançasdedeterminadasituaçãovivenciadapelosujeitoemsuatrajetóriadevidapessoalouprofissional.
Aelaboraçãodeummemorialnãoétarefafácil,exigedoautorumaposturaética,críticaeautocríticadasituaçãooufatorelatado.Assim,paraaelaboraçãodomemorialdeestágio,o(a)aluno(a)deveráportar-secométicaerespeitoaos diferentes momentos proporcionados e vivenciadospeloestágio,demaneira aultrapassaro relatomeramentedescritivodasatividades,comaproduçãodeumtextoquereveleseroEstágioSupervisionadodoscursosdeformaçãode professores momento de formação, de reflexão, deaprendizagem e de impressões e sentimentos sobre o ser,sabereofazerdocentenocontextodaatuaçãoprofissionaletambémumaoportunidadeparaapresentar:
-arelaçãodoestágiocomocurrículodocursoecomasdisciplinascursadasatéarealizaçãodoestágio;
-amudançaoumanutençãodeconcepçõessobreocontexto da escola, do conhecimento e dos profissionaisdosanosiniciaisdoEnsinoFundamental;
- a relação de complementaridade das etapas deestágio.
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O estágio supervisionado e a aprendizagem da docência
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3 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DO ESTÁGIO
Considerando a pessoalidade que caracteriza aelaboração de um memorial, se reconhece que ele nãodeveserproduzidoapartirdeumroteirorígidoedefinidopreviamente. Entretanto, como um dos instrumentos deavaliação(final)doestágiorealizado,torna-senecessárioaapresentaçãodealgumasorientaçõesquepossamdirecionarasuaprodução,bemcomoaanáliseeaavaliação.Seguemalgumasorientações:
3.1 Preparação para a escrita do memorial
Releituradosseguintestextos:- (Recomendado na Unidade III) Diário - um
contributo para o desenvolvimento profissional dosprofessoreseestudodosseusdilemas.
-DiárioReflexivo:umaconstruçãosobreasaçõesdoestágio–IVUnidadedoMódulodoEstágioI–PedagogiaUAB/UESC. (COUTO;MEIRELES: SANTANA, 2012,p.85-88)
3.2 Conteúdo do texto (deve conter)
- O registro dos aspectos referentes às etapas doestágio: atividades realizadas, aprendizagens adquiridasouampliadas,análisedopapeldecadaetapaesuascontribuiçõespara a prática do estágio e da formação profissional. Deformacríticaereflexiva,registretambém:
-apercepção/sentimentodoacolhimentopelocampodeestágio,atravésdosprofissionaisedaclassedeestágio;
- a compreensão do caráter administrativo e
100 EADPedagogia
Estágio Supervisionado II
pedagógicodoestágio;-aqualidadedasorientaçõesedoacompanhamento
doestágio;-apercepçãodasrelaçõesinterpessoaiseprofissionais
queconseguiuestabelecer;-osdesafiosenfrentados(superadosenãosuperados);-asprincipaisexperiênciasemediaçõesrealizadas;-aavaliaçãodaaprendizagemdosalunos;-atrocadeexperiênciascomoscolegasecomo(a)
professor(a)-regente;- a relação das atividades do estágio com os
conhecimentosteórico-práticosadquiridosnocurso;-osautoresquecontribuíramparasuaprática(com
citações);- outros aspectos pedagógicos relacionados ao
desenvolvimentodoestágio.
3.3 Inserir ou anexar ao texto
Paraenriquecerotextodomemorialoucomprovarsituaçõesnarradas,o(a) aluno(a)poderá inserir,no corpodo texto ou em anexo a este, documentos como: fotos,atividadesdidáticas,atividadesdosalunos,documentosetc.
3.4 Finalização do texto
Para finalizar o memorial, o(a) aluno(a) deveráelaborar um texto que expresse a avaliação do Estágio IInosaspectosorganizacionais(professorformador,tutordeestágio,tutoradistância,módulodeestudo,cargahorária,orientações, documentos administrativo-burocráticos,atividadesavaliativasetc.)eaautoavaliaçãododesempenhodo/aestagiário/aemtodasasetapasdorespectivoestágio,
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proporcionandoaoleitorverificarasuaconcepçãoepapeldo estágio no seu processo de formação profissional eaprendizagemdadocência.
3.5 Formatação e entrega do memorial
Conformeorientaçõesdisponibilizadasnoambiente
dadisciplina.
NestaUnidade,oalunofoiorientadoasistematizar,naformadaescritadeummemorialdescritivo,analíticoereflexivo, as experiências e as aprendizagensdaprofissão-professor, proporcionadas pela realização do estágiosupervisionadonosanosiniciaisdoEnsinoFundamental.
RESUMINDO
ALVES, Francisco C. Diário - um contributo para odesenvolvimentoProfissionaldosprofessoreseestudodosseusdilemas.InMillenium. RevistaOn-line,nº29/30.Ed.Maio,2004.Disponível em:http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/30.pdf.
COUTO, Maria Elizabete S., MEIRELES, AndréaB., SANTANA, Juracyara Alves. Diário Reflexivo:uma construção sobre as ações do estágio. In Estágio Supervisionado I, Ilhéus, BA: Editus, 2012 (Pedagogia –módulo5–v.5,EAD).
REFERÊNCIAS
Suas anotações
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