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Disciplina: Fundamentos da Educação dos Surdos
Professora: Karin Lilian Strobel
Graduandos: Ananda, Antonia, Jéssica, João, Kamilla, Michel,
Rayana, Rodrigo e Valéria.
PEDAGOGIA SURDA
Definição e Surgimento
A palavra Pedagogia
origina-se na Grécia
Antiga, paidós
(criança) e agogé (
condução);
A palavra Surdo, vem do
Latin, surdus (aquele
que não houve).
Processos Educacionais dos
Surdos
Oralismo
Objetivo: Através da oralização
reabilitar a criança surda à “normalidade”.
Comunicação Total
Acredita-se que a comunicação e não
apenas a língua deve ser privilegiada, por isso utiliza-se de todas as formas de comunicação.
Bilinguismo
A LS deve ser utilizada independente
da língua oral, e este processo vem se disseminando pelo mundo desde
1980.
O RECONHECIMENTO
POLÍTICO
O Brasil e outros países espelham toda a sua legislação em organismos internacionais, advindo assim, as normas
que regulam todo o sistema de ensino nacional e mundial:
UNESCO, Declaração de Salamanca 1994 entre outros...
CF abrange todos os aspectos legais na íntegra e a LDBEN trás as regras gerais do sistema educacional nacional.
O QUE É PEDAGOGIA SURDA?
É um programa de pesquisa
educacional constituído por diversos
aspectos ligados intrinsecamente à
pessoa surda.
Qual a melhor escolha: professores
ouvintes ou professores surdos?
Preconceito estrutura da sua língua natural
escrita.
Introdução da Língua de Sinais
Inclusão educacional
Pedagogia surda no Brasil e Bilinguismo
Documento elaborado a partir da união da
comunidade surda pela luta por uma melhor
educação, no ano de 1999, intitulado “A
Educação que nós surdos queremos”
Modelo surdo surdo
Professores ouvintes sem fluência em libras
Formação dos surdos em Português/
Educação Física
Onde os surdos podem construir a
Identidade e Perspectiva Surda?
A ESCOLA INCLUSIVA
Introdução da LIBRAS no
currículo escolar.
Apropriação da identidade e
cultura surda.
Valorização e
Reconhecimento dos
artefatos culturais inerentes
ao povo surdo.
COMO TER ACESSO Á
LINGUA DE SINAIS
Aquisição da linguagem;
A língua enquanto meio e fim da interação social, cultural, política e cientifica;
A língua como parte da constituição do sujeito, a significação de si e o reconhecimento da própria imagem diante das relações sociais;
A língua enquanto instrumento formal de ensino da língua nativa (ou seja: alfabetização, disciplinas de língua de sinais como parte do currículo da formação de pessoas surdas);
A língua portuguesa como uma segunda língua (alfabetização e letramento).
SISTEMA EDUCATIVO PRÓPRIO
Alfabetizar alunos com
Culturas diferentes é
um choque tanto para
o professor ouvinte
como para os alunos
surdos, por não
entenderem de
imediato o complexo
linguistico da língua
um do outro.
PRÍNCIPIOS DA PEDAGOGIA
SURDA Enfatizar o fato de “ser
surdo”;
Conservar a identidade
como povo surdo;
Exaltar a língua de sinais;
Transmitir valores
culturais;
Constituir a
interculturalidade.
LINGUAGEM VISUAL-GESTUAL
A linguagem é essencial à vida em comunidade, pois é através dela que partilhamos ideias, emoções,
experiências. Sem a linguagem as nossas potencialidades como ser humano ficam muitíssimo reduzidas. O surdo possui naturalmente uma língua gestual, logo é preciso
criar condições que permitam ao surdo o pleno desenvolvimento de suas aptidões para interação
social em diversos aspectos.
A utilização das novas TICS, desenhos, filmes, história em quadrinhos, leitura de história com tradução para a língua
gestual, recorrer a imagens, esquemas e ilustrações é fundamental para o desenvolvimento cognitivo da pessoa
surda.
Alternativas Pedagógicas com
Abordagens Apropriadas Alfabeto Libras Calendário
Mapa do Brasil Relógio
ONDE ESTUDAM OS SURDOS
Fonte: Mec Censo 2010
METODOLOGIAS DE ENSINO
PARA ALUNOS SURDOS
ORALISMO
Método de ensino para surdos, no qual se defende que a
maneira mais eficaz de ensinar o surdo é através da língua oral
(falada).
Os surdos que utilizaram esse método de ensino são
considerados surdos oralizados.
“O Oralismo é uma abordagem que visa a integração da criança
surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país.”
(Goldfeld, 1997)
METODOLOGIAS DE ENSINO
PARA ALUNOS SURDOS COMUNICAÇÃO TOTAL
“A Comunicação Total, como o próprio nome indica, não exclui
técnicas e recursos para estimulação auditiva, adaptação de
aparelho de amplificação sonora individual, leitura labial,
oralização, leitura e escrita. Pelo contrário, prega uma completa
liberdade na prática de quaisquer estratégias que permitam o
resgate de comunicação, seja por meio de linguagem oral, de
sinais, de datilologia, ou pela combinação desses modos.”
(Ciccone, 1990)
É feita através de gestos, sendo estes espontâneos e naturais,
mímica (imitação), pantomima (representação teatral).
METODOLOGIAS DE ENSINO
PARA ALUNOS SURDOS BILINGUISMO
Prega que a 1ª língua (língua materna) para os surdos é a
LIBRAS (língua visual-espacial), e a 2ª língua seria a língua
portuguesa.
Segundo a filosofia bilíngue, as línguas falada e de sinais
podem conviver lado a lado, mas não simultaneamente.
No Bilinguismo, o objetivo é levar o surdo a desenvolver
habilidades em sua língua primária de sinais e secundária
escrita. Tais habilidades incluem compreender e sinalizar
fluentemente sua língua de sinais e ler e escrever fluentemente
no idioma do país. (Capovilla, 2000)
METODOLOGIAS DE ENSINO
PARA ALUNOS SURDOS
PEDAGOGIA SURDA
A pedagogia surda aborda que a criança surda deve ser educada
na diferença, vivenciando e aprendendo a cultura surda, a sua
identidade, a sua língua, a sua história. É uma modalidade
querida e sonhada pelo povo surdo, visto que a luta atual dos
surdos é pela constituição da subjetividade ao jeito surdo de
ser. O surdo não é mais visto como deficiente, e sim como
diferente, portador de outra cultura. (Hall, 1997)
CONSERVAR A DIFERENÇA
COMO POVO SURDO
A pedagogia dos surdos atua como cordão umbilical. Ela propõe o fim da diáspora. Se mostra presente
insistentemente, suavizando o hibridismo, a mistura, a deficiência, o estereotipo. É como se algo moldasse a
imaginação, influenciasse as ações, convergindo, reapropriando a identidade. Esta metáfora histórica circula de volta à construção como povo, cura a ruptura, promove
o retorno, sara a ferida.
A presença deste elemento pedagógico nas narrativas está constituído pela referência. A presença do povo traz a
“esperança”, sentido, organização e política pedagógica. Sendo que a pedagogia é parte deste povo, artefato cultural nostálgico, continuamente engendrado nas
práticas culturais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
• www.pead.faced.ufgrs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade3/pedagogia
_surda.htm
• Pedagogia Surda – Shirley Vilhalva
• Surdos: Cultura e Pedagogia – Gladis Perlin
• portaldosurdo.com
• http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/adl/fb/logs/
Arquivos/textos/fundamentos/Fundamentos%20da%20Educa%E7%E3
o%20de%20Surdos_Texto-Base.pdf
• http://www.editora-arara-azul.com.br/revista/03/perfil.php
• Estudos Surdos II – Editora Arara Azul