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A CÓPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO É CONSIDERADA NÃO CONTROLADA ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Certificação de Portas de Madeira para Edificações PE-418.01 Data: Set.2018 Pág. Nº 1/28 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Siglas 5 Classificação 6 Extensão da certificação 7 Descrição do processo de certificação 8 Manutenção da certificação 9 Tratamento de reclamações 10 Marcação dos produtos certificados Anexo A Ficha Técnica Histórico das revisões Revisão Data Descrição da alteração Observações Elaboração Verificação Aprovação Joseanne Costa Ingrid Alves Sergio Pacheco Assistente Técnico Assistente Técnico Gerente de Certificação de Produto

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Certificação de Portas de Madeira para

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PE-418.01

Data: Set.2018

Pág. Nº 1/28

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Siglas 5 Classificação 6 Extensão da certificação 7 Descrição do processo de certificação 8 Manutenção da certificação 9 Tratamento de reclamações 10 Marcação dos produtos certificados Anexo A Ficha Técnica

Histórico das revisões

Revisão Data Descrição da alteração Observações

Elaboração Verificação Aprovação

Joseanne Costa Ingrid Alves Sergio Pacheco

Assistente Técnico Assistente Técnico Gerente de Certificação de Produto

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1 Objetivo

Este procedimento específico estabelece o processo para concessão e manutenção da certificação de portas de madeira para edificações em conformidade com a norma ABNT NBR 15930-2 e ISO 10140-2.

Este procedimento específico atende aos requisitos do modelo 5 de certificação recomendado pela norma ABNT NBR ISO/IEC 17067.

Este procedimento específico complementa os requisitos estabelecidos no PG-02 – Avaliação da Conformidade, cujo conhecimento pelo fabricante é crítico para o completo entendimento do processo.

Este procedimento cancela e substitui o procedimento PE-267 no prazo máximo de 36 meses, devido a revisão da norma ABNT NBR 15230-2.

Após agosto/2021, as portas de madeira devem ser certificadas, obrigatoriamente, conforme este procedimento.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições válidas para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como os documentos estão sujeitos à revisão, recomenda-se àqueles que utilizem este procedimento que verifiquem a conveniência de utilização de edições mais recentes dos documentos indicados. A ABNT mantém registros dos documentos válidos.

ABNT NBR 7178:1997 Dobradiças de abas - Especificação e desempenho

ABNT NBR 6669:2011 Parafuso auto-atarraxante — Requisitos

ABNT NBR 15575-1:2013 Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: requisitos gerais

ABNT NBR 14913:2011 Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio

ABNT NBR 15930-1:2011 Portas de madeira para edificações – Terminologia e simbologia

ABNT NBR 15930-2:2018 Portas de madeira para edificações - Requisitos

ABNT NBR 10821-2:2017 Esquadrias para edificações – Parte 2: esquadrias externas – Requisitos e classificação

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ABNT NBR 10821-3:2017 Esquadrias para edificações – Parte 3: esquadrias externas e internas – Métodos de ensaio

ISO 10140-2:2010 Acoustics -- Laboratory measurement of sound insulation of building elements-- Part 2: Measurement of airborne sound insulation

ABNT NBR ISO/IEC 17067:2015 Avaliação da Conformidade – Fundamentos de Certificação de Produtos e diretrizes de esquemas para certificação de produtos

PG-02 Avaliação da Conformidade

OBS.: O documento PG-02 pode ser encontrado na sua versão mais atualizada no link:

http://www.abnt.org.br/certificacao/downloads

3 Definições

Para os efeitos deste procedimento são adotadas as definições constantes nas normas de referência e as definições abaixo:

3.1 Família de produtos

Conjunto de produtos de características construtivas essencialmente semelhantes e que correspondem ao mesmo movimento de abrir da folha (ex. giro, pivotante e de correr).

As famílias de portas de madeiras são caracterizadas considerando os seguintes aspectos:

a) Quadro da folha da porta:

Critério construtivo (madeira maciça ou reconstituída);

Espécie botânica da madeira (características e densidade mínima);

Seção mínima das peças de madeira, incluído reforço da fechadura.

b) Núcleo da folha da porta:

b.1 Vazado

Colmeia de papel (gramatura e malha máxima);

Colmeia de madeira (madeira maciça ou reconstituída, espécie de madeira, dimensões mínimas da madeira e malha máxima);

Sarrafo de madeira (madeira maciça ou reconstituída, dimensões mínimas da madeira e espaçamento máximo);

b.2 Sólido

Critério construtivo (madeira maciça ou reconstituída);

Espécie botânica da madeira (características e densidade mínima);

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Massa específica e tipo de painel de madeira reconstituída (MDF, OSB, MDP, etc.)

c) Contracapa da folha da porta

Critério construtivo (madeira multilaminada, como o compensado, e painéis reconstituídos de madeira, como o MDF, HDF, chapa dura, etc.)

Espessura mínima;

Densidade mínima.

d) Adesivo

Tipos de adesivos (Ureia formaldeído, PUR, PVA, melamínico, etc.) empregados nos processos de fabricação de porta, ou seja, em cada etapa de colagem.

A mudança de família do marco ocorre quando houver alterações em:

Critério construtivo (maciça, compensado, painéis de fibras e de partículas, composto e etc);

Espécie botânica da madeira;

Tipo de emenda nos montantes e travessa (com/ sem finger joint, EGP, macho e fêmea etc);

Tipo do marco (com rebaixo ou com ressalto).

A mudança de família com relação ao acabamento, tanto na folha da porta como no marco, ocorre quando houver redução na gramatura do revestimento e/ou introdução de frisos ou ranhuras em baixo relevo na folha da porta lisa. Caso haja mudança de família, devem ser realizados novos ensaios de variações dimensionais, desvios de forma e de planicidade e, no caso de frisos ou ranhuras, resistência aos impactos de corpo duro.

No caso de alteração apenas dos componentes de fixação da dobradiça (na folha e/ou no marco) é necessária a realização dos seguintes ensaios mecânicos: fechamento com presença de obstrução, torção estática e carregamento vertical. Para alteração do produto sem revestimento para produto com revestimento e vice-versa, é necessária a realização dos ensaios de variação dimensional.

As seguintes modificações não caracterizam alteração de família:

a) Aplicação de molduras ou elementos decorativos que mantenham a porta lisa como base e não representem mais de 10% do peso da folha;

b) Acabamento final em pintura ou verniz; c) Alteração no desenho do friso ou ranhuras em baixo relevo na folha da porta, desde que a

profundidade do friso ou ranhura seja a mesma e o volume, definido por metro linear x largura, seja igual ou inferior ao testado. Quando o produto ensaiado possuir frisos ou ranhuras, considera-se a porta lisa como um produto da mesma família.

Nota: Para que as modificações citadas acima não caracterizem alteração de família, é necessário que os ensaios sejam realizados no produto sem acabamento. Para os requisitos específicos, como

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de isolação acústica, o relatório é válido para o produto com as características ensaiadas, ou seja, qualquer modificação no produto necessita de novo ensaio.

3.2 Manual técnico

Manual ou instruções contendo as informações necessárias que especifiquem as condições mínimas para armazenamento, manuseio, transporte, instalação, operação e manutenção (serviços periódicos necessários, incluindo eventuais reparos e substituições) do produto.

3.3 Ficha Técnica (memorial descritivo)

Documento padronizado de caráter técnico elaborado pelo fabricante que define as características e processos construtivos, dimensionais, de desempenho e a matéria prima necessária à fabricação do produto a fim de garantir a perfeita identificação e isonomia do produto certificado no mercado (Anexo A).

4 Siglas

As siglas empregadas no texto deste procedimento específico são as seguintes:

IAF - International Accreditation Forum

GPO - Gerência de Certificação de Produtos

PE - Procedimento Específico

PG - Procedimento Geral

RAT - Relatório de Atividade Técnica

SGQ Sistema de Gestão da Qualidade

QAPP - Questionário de Avaliação Preliminar de Produto

5 Classificação

Para fins de certificação, as portas de madeira para edificações serão classificadas como componentes ou Kit Porta (conjunto completo montado em fabrica composto de Folha, Marco, Alizares e Ferragens). Vale ressaltar que neste programa de certificação é avaliado o desempenho da porta como um todo e dos componentes de madeira, folha e marco, de acordo com a ABNT NBR 15930, ou seja, as ferragens (fechadura, dobradiças e parafusos) também devem atender às respectivas normas ABNT NBR 14913, ABNT NBR 7178 e ABNT NBR 6669.

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5.1 Componentes da Porta de Madeira:

Folha de Porta Interna de Madeira;

Folha de Porta Interna de Madeira Resistente à Umidade;

Folha de Porta de Entrada de Madeira;

Folha de Porta de Entrada de Madeira Resistente à Umidade;

Folha de Porta Externa de Madeira não exposta;

Folha de Porta Externa de Madeira exposta;

Marco de Porta Interna de Madeira;

Marco de Porta Interna Resistente à Umidade

Marco de Porta de Entrada de Madeira;

Marco de Porta de Entrada Resistente à Umidade;

Marco de Porta Externa de Madeira não exposto.

Marco de Porta Externa de Madeira exposto.

5.2 Porta de Madeira (Kit Porta) – Conjunto montado com as ferragens:

PIM – Porta Interna de Madeira

PIM RU – Porta Interna de Madeira Resistente à Umidade

PEM – Porta de Entrada de Madeira

PEM RU – Porta de Entrada de Madeira Resistente à Umidade

PXM – Porta Externa de Madeira Nota: Caso o fabricante não atenda a certificação do Kit porta, mas atenda aos ensaios da folha da porta (ensaios mecânicos e ação higroscópica da folha), ele obtém a certificação apenas da folha. O mesmo raciocínio é válido para o marco, considerando os ensaios mecânicos e ação higroscópica do marco da porta.

5.2.1 Requisitos adicionais

As portas, de acordo com o seu desempenho adicional, serão classificadas exclusivamente como Kit Porta, ou seja, conjunto montado em fábrica composto de Folha, Marco, Alizares, Ferragens e, eventualmente, acessórios (vedações).

Para fins de certificação, o desempenho adicional será classificado como Porta Isolante Acústica (PIA).

As portas de madeira para edificações que tenham sido devidamente ensaiadas para efeito de isolação acústica conforme a ISO 10140-2, como requisito complementar de desempenho, devem receber etiqueta informando o valor de Rw (índice completo) e a classe correspondente ao valor do índice RW, conforme tabela 1, evidenciado nos ensaios laboratoriais e no Certificado de Marca de Conformidade ABNT. Isto é válido para portas com Rw mínimo de 21dB.

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Tabela 1 - Classe de desempenho acústico das portas de madeira

Classe de desempenho

PIA Classe 1

PIA Classe 2

PIA Classe 3

PIA Classe 4

PIA Classe 5

PIA Classe 6

Índice de Redução

Sonora (Rw)

De 21 dB até 24 dB

De 25 dB até 28 dB

De 29 dB até 32 dB

De 33 dB até 36 dB

De 37 dB até 40 dB

Maior ou igual a 41 dB

6 Extensão da certificação

Para fins de extensão da certificação, as amostras padronizadas permitem equivalência de desempenho conforme descrito abaixo:

a) Portas de 800 mm de largura permitem equivalência de desempenho para as larguras inferiores e

até 820 mm;

b) Portas de 900 mm de largura permitem equivalência de desempenho para as larguras inferiores e

até 920 mm;

c) Portas de 1 000 mm de largura permitem equivalência de desempenho para larguras inferiores e

até 1 000mm.

d) Portas de 1 100 mm de largura permitem equivalência de desempenho para larguras inferiores e

até 1 100mm.

e) Marco com larguras de 130 mm a 150 mm permitem equivalência de desempenho para larguras

de 70mm a 280mm, desde que a característica construtiva seja equivalente.

Nota: Para fins de certificação considera-se a folha da porta com altura de 2 100 mm, com

equivalência para altura inferior. Folha da porta com altura superior a 2 100 mm, há necessidade da

certificação especifica para este produto.

7 Descrição do processo de certificação

7.1 Documentação requerida

O QAPP deve ser preenchido pelo fabricante e encaminhado a ABNT com, no mínimo, as informações abaixo:

a) Classificação e modelos a serem certificados que atendam ao exposto no item 5;

b) Razão social, CNPJ/CPF, endereço completo e nome fantasia (quando aplicável), do fornecedor;

c) Razão social, CNPJ/CPF, endereço completo e nome fantasia (quando aplicável), do fabricante (no caso deste ser distinto do fornecedor);

d) Pessoa para contato, telefone e endereço eletrônico;

e) Endereço completo da unidade fabril de produção das famílias de produtos a serem certificadas;

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A partir das informações preenchidas no QAPP, a ABNT emite proposta/contrato. Após o aceite pelo fabricante da proposta/contrato, este envia para a ABNT a seguinte documentação:

a) Manual técnico e ficha técnica de cada produto a ser certificado;

b) As empresas importadoras ou que adquiram o produto acabado de outros fabricantes deverão apresentar a comprovação da formalização da representação legal entre o fabricante e a empresa solicitante da certificação, que explicite a responsabilidade legal com relação aos produtos a serem certificados;

c) Cópia do Contrato Social registrado em Junta Comercial;

d) Cópia do CNPJ.

7.2 Análise Preliminar do Processo

A documentação é analisada preliminarmente quanto a sua completeza, resolvendo-se junto ao fabricante eventuais pendências.

7.3 Visita Técnica

Após a etapa detalhada em 7.2, pode ser realizada uma visita técnica às instalações do fabricante para verificar os seguintes pontos:

a) O fabricante tem conhecimento dos requisitos apresentados neste PE, bem como dirimir dúvidas a respeito do processo de certificação;

b) Ensaios necessários, quantidade de amostras e laboratório;

c) As condições de fabricação e infraestrutura;

d) O fabricante possui os documentos de SGQ e controle de processo, conforme solicitado neste PE;

e) Confirmação dos produtos a serem certificados e a completeza dos seus respectivos manuais técnicos e fichas técnicas;

O auditor deve evidenciar no RAT de visita técnica todas as informações acima e informar à ABNT se a empresa está apta para receber a auditoria de certificação.

7.4 Auditoria de Certificação

Uma vez eliminadas quaisquer dúvidas ou pendências da documentação, bem como solucionadas quaisquer observações apontadas na visita técnica, será realizada a auditoria de certificação, que deverá abranger os seguintes aspectos:

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7.4.1 Avaliação da documentação técnica

O auditor deve avaliar no local da auditoria se o fabricante possui todos os documentos técnicos necessários à fabricação e venda do produto, conforme detalhado abaixo:

a) Normas técnicas de fabricação e ensaios;

b) Ficha técnica e manuais técnicos (em língua portuguesa) referentes aos produtos, objetos da certificação, que atendam ao exposto no item 3;

c) Documentação técnica referente ao controle de processo em atendimento ao item 7.4.3.

d) Documentos necessários ao Sistema de Gestão da Qualidade.

7.4.2 Requisitos de sistema de gestão

Caso o fabricante tenha o sistema de gestão da qualidade certificado pela ABNT ou por outro organismo de certificação acreditado por entidade membro do acordo de reconhecimento multilateral do IAF, a ABNT pode optar pela não realização da auditoria de itens de sistema de gestão da qualidade, porém deve avaliar os itens pertinentes ao processo produtivo e que possam impactar os produtos, objetos da certificação.

No caso de a certificação ter sido feita por outro organismo de certificação, a ABNT deve solicitar cópias dos relatórios das auditorias realizadas, tratamento das não conformidades encontradas, bem como informações sobre suspensão ou cancelamento da certificação, de forma a confirmar a manutenção do sistema de gestão da qualidade do fabricante e se o escopo abrange os produtos sujeitos à certificação.

Caso seja evidenciado que o sistema de gestão da qualidade não está implementado adequadamente, não está válido ou não abrange a realização dos produtos sujeitos à certificação, a ABNT deverá realizar auditoria no Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante.

Caso a certificação do fabricante seja aceita pela ABNT, mas, entretanto, sejam detectados problemas no sistema de gestão da qualidade durante a auditoria do produto, a ABNT poderá apontar não conformidades também no sistema de gestão da qualidade.

7.4.2.1 Controle de Documentos

O fabricante deve assegurar que todos os documentos necessários para a realização do produto sejam aprovados, atualizados, distribuídos e controlados, evitando o uso de documentos obsoletos.

7.4.2.2 Controle de Registros

O fabricante deve manter registros dos controles e testes que influenciam na qualidade do produto.

7.4.2.3 Treinamento

O fabricante deve determinar os requisitos mínimos de treinamento para execução das tarefas inerentes à fabricação de portas, garantindo a qualidade do produto.

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7.4.2.4 Ação Corretiva

O fabricante deve executar ações corretivas para eliminar as causas de não conformidades, assegurando que elas não venham a ocorrer novamente.

7.4.3 Requisitos de Controle de Processo

7.4.3.1 Controle de Recebimento do Produto

O fabricante deve estabelecer e implementar inspeção e verificação no recebimento dos produtos adquiridos de seus fornecedores, para assegurar que atendem aos requisitos especificados.

7.4.3.2 Controle da Produção

O fabricante deve realizar a produção com o uso de equipamentos adequados, implementando medição e monitoramento, fornecendo instruções de trabalho e informações claras que descrevem as características do produto.

7.4.3.3 Identificação e Rastreabilidade do Produto

O fabricante deve estabelecer um meio de identificar o produto ao longo da realização da produção e após a entrega, para fins de garantia posterior.

7.4.3.4 Inspeção e Ensaios do Produto

O fabricante deve estabelecer e implementar inspeção e verificação, durante e após a fabricação, para garantir que as características do produto estão sendo atendidas. Produtos não conformes devem ser retidos e corrigidos, e a causa da não conformidade deve ser identificada e eliminada. O produto só deve ser liberado quando atender aos requisitos exigidos.

7.4.3.5 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento

O fabricante deve determinar as medições e monitoramentos a serem realizados nos produtos, bem como os dispositivos necessários, assegurando que estejam devidamente calibrados e utilizados de forma correta.

Os resultados devem ser registrados e mantidos, e deve ser tomada ação apropriada em qualquer produto ou dispositivo afetado.

7.4.3.6 Controle de Produto Não Conforme

O fabricante deve assegurar que os produtos que não estejam conformes com os requisitos especificados sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega, devendo também definir os responsáveis para tomar as ações necessárias.

7.4.4 Coleta de Amostras

O auditor deve coletar na expedição do fabricante as amostras de cada família de produtos a serem certificados para os ensaios definidos no item 7.5.1.

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As amostras para ensaios devem ser compostas de prova, contraprova e testemunha.

A amostra de prova deve ser encaminhada ao laboratório. As amostras de contraprova e testemunha devem ser lacradas pelo auditor da ABNT e armazenadas pelo fabricante até que todos os ensaios estejam concluídos.

No caso de a amostra ser entregue no laboratório com avarias ou com número menor de corpos de prova, o laboratório deve comunicar a ABNT e a Empresa, estas entrando em consenso sobre quais providências devem ser tomadas e avisando o laboratório.

7.5 Condições de Amostragem

Os produtos devem ser avaliados por família e por unidade produtiva. As amostras devem ser escolhidas aleatoriamente entre produtos já vendidos, no final da linha de produção, na expedição, sempre que possível. Os produtos devem ser coletados nas seguintes condições:

Kit porta – montado com ferragem completa (dobradiças e fechadura)

Componente folha e marco – sem ferragens e sem usinagem das ferragens

As amostras (prova, contraprova e testemunha) a serem lacradas devem receber uma identificação por corpo de prova, com caneta tipo indelével, com as seguintes informações:

Nome do fabricante;

Perfil de desempenho da porta;

Tipo do núcleo;

Acabamento (especificar) ou sem acabamento;

Assinatura do auditor e data da coleta.

No caso de coleta de componentes as informações devem constar em todas as peças.

A equipe auditora deve acompanhar, quando de um novo produto ou modificação de um produto certificado, a produção ou montagem da amostra, verificando passo a passo a obediência a ficha técnica. As amostras devem ser coletadas conforme a empresa comercializa o produto, podendo ser sem acabamento final (crua ou fundo primer) ou com acabamento final (pintura ou revestimento). No caso de ensaios periódicos, as amostras devem ser escolhidas aleatoriamente no final da linha de produção ou na expedição da empresa e lacradas pela equipe auditora. Devem ser coletadas amostras para cada um dos modelos já certificados para confirmação. A equipe auditora deve preencher o RAT a ser enviado à ABNT que terá como anexo o formulário de solicitação de ensaios laboratoriais.

O fabricante deve remeter a amostra ao laboratório, tendo como documentação anexa à nota fiscal o original, o formulário padronizado de solicitação de ensaios laboratoriais (RAT) e a ficha técnica do produto.

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7.5.1 Ensaios de Tipo – mês 1 (certificação) e mês 36 (recertificação)

Os ensaios de tipo são caracterizados por avaliar o produto de forma completa, ou seja, são todos os requisitos de ensaio realizados uma única vez, no início da certificação, ou na recertificação, pelos quais o produto será avaliado de forma randômica no período de manutenção. As tabelas 2 e 3 apresentam quais os ensaios devem ser realizados.

Na certificação e a cada 36 meses, na recertificação, devem ser feitos todos os ensaios que deram origem à certificação.

Tabela 2 - Ensaios de Tipo

Sigla Ensaio

VNF Variação dimensional, desvios de forma e de planicidade da variação nominal da folha

VNM Variação dimensional e desvios de forma da variação nominal do marco

VHF Variação dimensional, desvios de forma e de planicidade devidos às variações higroscópicas da folha

VHM Variação dimensional e desvios de forma devidos às variações higroscópicas do marco

PA Padrão de aparência

TE Resistência à torção estática

IM Resistência ao impacto de corpo mole

CV Resistência ao carregamento vertical

FO Resistência ao fechamento com presença de obstrução

ID Resistência aos impactos de corpo duro

FB Resistência ao fechamento brusco

FLE Resistência à Flexão*

DCI Resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados*

CAF Ciclos de abertura e fechamento

EM Esforços de manuseio

* aplicável somente para portas de correr

Tabela 3 - Ensaios Específicos

Sigla Ensaio

AA Comportamento sob ação de água

ACU Comportamento sob ação do calor e da umidade

PAR Permeabilidade ao ar

EA Estanqueidade à água

RCUD Resistência às cargas uniformemente distribuídas

RW Isolação sonora

A cada avaliação (certificação ou manutenção) deve ser realizada a dissecação do produto, que equivale à “desconstrução” da porta, para fazer a caracterização de suas características construtivas.

Para a avaliação da conformidade das portas de madeira, devem ser realizados os ensaios relacionados na tabela 4, considerando as classes de desempenho, de acordo com a norma ABNT NBR 15930-2.

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Tabela 4 – Ensaios e classes de desempenho (perfil de desempenho)

Condições Requisitos

Classes de desempenho mínimas, em função da localização e do uso

PIM PIM RU PEM PEM RU PXM

Variação nominal e higroscópica

Variação dimensional 1 1 1 1 1

Desvios de forma 1 1 1 1 1

Esforços mecânicos gerais

Carregamento vertical 2 2 3 3 4

Torção estática 1 1 2 2 3

Impacto de corpo mole 2 2 3 3 4

Impacto de corpo duro 2 2 3 3 4

Esforços mecânicos específicos

Fechamento com obstrução 3 3 4 4 4

Fechamento brusco 1 1 2 2 3

Resistência à Flexão** 2 2 3 3 3

Dois cantos imobilizados** 2 2 3 3 4

Esforços de ações de tráfego

Ciclos de abertura e fechamento

1 1 2 2 2

Esforços de manuseio 1 1 2 2 2

Resistência à umidade (RU)

Comportamento sob ação de água

Não Sim Não Sim Sim

Comportamento sob ação do calor e umidade

Não Sim Não Sim Sim

Resistência a intempéries

Permeabilidade ao ar Não Não Não Não Sim*

Estanqueidade à água Não Não Não Não Sim*

Resistência às cargas uniformemente distribuídas

Não Não Não Não Sim*

* Ensaios referentes às portas externas expostas que não sejam de giro ou pivotante.

** Ensaios referentes às portas de correr

Para o requisito especial de isolação sonora, o fabricante deve informar à ABNT qual a classificação do projeto da porta. De qualquer forma, o valor que constará do certificado será o valor de Rw obtido em laboratório.

7.5.1.1 Quantidade de corpos de prova – mês 1 (certificação) e mês 36 (recertificação)

A quantidade e o tipo de corpos de prova que devem ser utilizados para os ensaios de tipo estão apresentados na tabela 5. A quantidade e o tipo de corpos de prova que devem ser utilizados para os ensaios específicos, que são os ensaios de tipo complementares para portas tipo RU (Resistente à Umidade), ou tipo IA (Isolante Acústica), são apresentadas na tabela 6.

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Tabela 5 - Ensaios de tipo

Perfil de Desempenho

Variações higroscópicas

Esforços Mecânicos

Durabilidade

Resistencia à umidade RU

PIM 1 marco + 1 folha 3 kits porta 1 kit porta

PEM 1 marco + 1 folha 2 kits porta 1 kit porta

PXM 1 marco + 1 folha +

1 alizar 2 kits porta*

1 kit porta 2 marcos + 2 folhas + 2 alizares

*5 kits quando for porta externa exposta que não seja de giro ou pivotante

Tabela 6 - Ensaios específicos (corpos de prova adicionais aos definidos na tabela 5)

Perfil de Desempenho Pré-requisitos Resistencia à umidade

RU Isolação sonora RW

RU PIM / PEM 2 marcos + 2 folhas + 3

alisares

IA PIM / PEM / PXM 1 kit porta + 2 alizares +

acessórios

7.5.1.2 Quantidade de Amostras Armazenadas no Fabricante para Contraprova e Testemunha:

De acordo com a tabela de números de corpos de prova para ensaios de tipo ou periódicos, deve ser armazenado no fabricante o dobro de amostras enviadas ao laboratório.

7.6 Avaliação Inicial da Qualidade

Para aprovação da concessão da certificação, as amostras ensaiadas devem ser 100% aprovadas nos ensaios relacionados no item 7.5.1, para o perfil considerado, bem como a avaliação dos requisitos exigidos no item 7.4 deve demonstrar conformidade ao longo de todo o processo.

Caso a amostra de prova seja reprovada, a empresa deve encaminhar as amostras de contraprova e testemunha para o laboratório, onde ambas deverão ser ensaiadas. Havendo reprovação de alguma destas, a amostra deve ser considerada reprovada e o produto não poderá receber a marca de conformidade ABNT.

7.7 Concessão da Certificação

Cumpridas as etapas anteriores, a ABNT emite um parecer conclusivo e emite o Certificado da Marca de Conformidade.

O Certificado de Conformidade deve conter o nível e perfil de desempenho da porta ensaiada, porém o certificado é válido para os respectivos níveis e perfis de desempenho equivalentes a porta ensaiada, conforme detalhado na tabela 7.

Exemplo: Encontrar nas 2 primeiras colunas da tabela 7 o perfil e nível de desempenho da porta ensaiada, a certificação será válida para todos os níveis e perfis descritos na linha correspondente, ou seja, a certificação, por exemplo, de uma porta PEM intermediária será válida para os níveis mínimo, intermediário e superior da porta PIM e os níveis mínimo e intermediário de porta PEM.

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Tabela 7 – Tabela de Equivalências

Perfil de desempenho

da porta ensaiada

Nível de desempenho

da porta ensaiada

Equivalências – Certificação válida para o nível/perfil de desempenho com requisitos equivalentes ou inferiores a porta certificada

PIM PIM RU PEM PEM RU PXM

PIM

Mínimo - mínimo - - - -

Intermediário - mínimo - intermediário

- - - -

Superior - mínimo - intermediário - superior

- - - -

PIM RU

Mínimo - mínimo - mínimo - - -

Intermediário - mínimo - intermediário

- mínimo - intermediário

- - -

Superior - mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- - -

PEM

Mínimo - mínimo - - mínimo - -

Intermediário - mínimo - intermediário - superior

- - mínimo - intermediário

- -

Superior - mínimo - intermediário - superior

- - mínimo - intermediário - superior

- -

PEM RU

Mínimo - mínimo - mínimo - mínimo - mínimo -

Intermediário - mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário

- mínimo - intermediário

-

Superior - mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

-

PXM

Mínimo - mínimo - mínimo - mínimo - mínimo - mínimo

Intermediário - mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário

- mínimo - intermediário

- mínimo - intermediário

Superior - mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

- mínimo - intermediário - superior

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No caso de reprovação, a OCP deve comunicar ao fabricante qual requisito e critérios não foram atendidos, para que o fabricante possa tomar as ações corretivas necessárias e retomar o processo de certificação. As ações corretivas, bem como as ações a serem tomadas para a retomada do processo de certificação, devem ser acordadas com a ABNT.

8 Manutenção da Certificação

Após a concessão da Certificação, a ABNT deve realizar o controle para verificar se o fabricante mantém as condições técnico-organizacionais que deram origem à certificação. Este controle deve ser realizado mediante:

a) Auditorias periódicas anuais no sistema de gestão;

b) Verificação da qualidade do produto por meio de coletas periódicas de amostras e realização de ensaios no laboratório indicado pela ABNT. A periodicidade deve seguir a estabelecida nos itens 8.2.1.1 ou 8.2.1.2, conforme o nível em que o fabricante estiver classificado (item 8.2.1).

A auditoria de manutenção não pode ultrapassar 1 (um) ano após a auditoria de certificação. Caso o fabricante não receba a certificação inicial dentro do prazo, será realizada uma auditoria extraordinária neste intervalo, conforme recomendação da ABNT.

8.1 Amostragem

Os produtos devem ser avaliados por família e por unidade produtiva. As amostras devem ser escolhidas aleatoriamente entre produtos já vendidos, sempre que possível.

A equipe auditora deve acompanhar, quando de um novo produto ou modificação de um produto certificado, a produção ou montagem da amostra, verificando passo a passo a obediência a ficha técnica.

As amostras devem ser escolhidas aleatoriamente na expedição da empresa e lacrados pela equipe auditora. Deve ser coletada amostras de cada 1 (um) dos modelos já certificados para confirmação.

A equipe auditora deve preencher o RAT a ser enviado à ABNT. Caso as amostras sejam enviadas ao laboratório de 3ª parte, terá como anexo o formulário de solicitação de ensaios laboratoriais.

Os formulários de solicitação de ensaios laboratoriais devem conter os ensaios a serem realizados.

8.2 Ensaios de manutenção da certificação

8.2.1 Classificação do fabricante

A periodicidade dos ensaios de manutenção está relacionada às condições técnicas apresentadas pelo fabricante, por produto. Para isso, a ABNT utiliza 2 indicadores que permitem classificar o fabricante em 2 níveis, conforme a tabela 8.

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Tabela 8 – Classificação

Indicadores Nível 1 Nível 2

Atendimento aos requisitos técnicos deste procedimento X X

Produto certificado pela ABNT por no mínimo 3 anos* X * Produto certificado para uma mesma família.

Toda mudança no produto (com ou sem mudança de família) deve ser notificada ao organismo certificador. Caso seja observada mudança sem o prévio aviso ao organismo certificador, o produto não poderá ser classificado como nível 2.

8.2.1.1 Periodicidade dos ensaios – Nível 1

Os ensaios periódicos a serem realizados durante a fase de manutenção da certificação, bem como a quantidade de corpos de prova, são os relacionados nas tabelas 9 a 11.

Tabela 9 – Ensaios de Manutenção para Portas Internas de Madeira (PIM e PIM RU)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X X

VNM X X

VHF X X

VHM X X

PA X X

TE

X X

IM X X

CV X X

FO X

X

ID

X X

FB X X

AA* X** X**

ACU* X** X**

Dissecação X X X X X

Quantidade de corpos de

prova 2 kits

1 marco 1 folha

+ 2 folhas**

2 marcos** 3 alizares **

2 kits

1 marco 1 folha

+ 2 marcos** 2 folhas**

3 alizares **

2 kits

*Ensaio realizado apenas no produto RU **Corpos de prova adicionais aplicáveis apenas para PIM RU NOTA: Para os produtos já certificados de acordo com a ABNT NBR 15930-2:2011 há mais de 3 anos, a manutenção da porta PIM e PIM RU poderá ser realizada anualmente, conforme tabela 12.

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Tabela 10 - Ensaios de Manutenção para Portas de Entrada de Madeira (PEM e PEM RU)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X

VNM X

VHF X

VHM X

PA X

TE X

IM X

CV X

FO X

ID X

FB X

AA* X** X**

ACU* X** X**

Dissecação X X

Quantidade de corpos de

prova

1 folha 1 marco

+ 2 folhas**

2 marcos** 3 alizares**

2 kits +

2 folhas** 2 marcos** 2 alizares**

*Ensaio realizado apenas no produto RU **Corpos de prova adicionais aplicáveis apenas para PEM RU

Nota: Ensaios de manutenção da porta PEM/PEM RU somente aplicáveis para certificação em conjunto com a Porta Interna (PIM). Caso a empresa possua apenas a certificação PEM, esta será ensaiada no regime semestral (conforme tabela 9).

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Tabela 11 - Ensaios de Manutenção para Portas Externas de Madeira (PXM)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X X

VNM X X

VHF X X

VHM X X

PA X X

TE X X

IM X X

CV X X

FO X X

ID X X

FB X X

AA X X

ACU X X

Dissecação X X

Quantidade de corpos de

prova

2 kits 3 folhas

3 marcos 3 alizares

2 kits 3 folhas

3 marcos 3 alizares

Nota: Somente aplicáveis para certificação em conjunto com a Porta Interna (PIM). Caso a empresa possua apenas a certificação PXM, está será ensaiada no regime semestral (conforme tabela 9 regime PIM RU).

Para as portas isolantes acústicas a periodicidade do ensaio de isolação sonora é a cada 3 anos, ou seja, na certificação e recertificação.

8.2.1.2 Periodicidade dos ensaios – Nível 2

Os ensaios periódicos a serem realizados durante a fase de manutenção da certificação, bem como a quantidade de corpos de prova, são os relacionados nas tabelas 12 a 14.

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Tabela 12 - Ensaios de Manutenção para Portas de Entrada de Madeira (PIM, PIM RU)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X

VNM X

VHF X

VHM X

PA X

TE X

IM X

CV X

FO X

ID X

FB X

AA* X** X**

ACU* X** X**

Dissecação X X

Quantidade de corpos de

prova

1 folha 1 marco

+ 2 folhas**

2 marcos** 3 alizares**

3 kits +

2 folhas** 2 marcos** 3 alizares**

*Ensaio realizado apenas no produto RU **Corpos de prova adicionais aplicáveis apenas para PIM RU

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Tabela 13 – Ensaios de Manutenção para Portas de Entrada de Madeira (PEM e PEM RU)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X

VNM X

VHF X

VHM X

PA X

TE X

IM X

CV X

FO X

ID X

FB X

AA* X** X**

ACU* X** X**

Dissecação X X

Quantidade de corpos de

prova

1 folha 1 marco

+ 2 folhas**

2 marcos** 3 alizares**

2 kits +

2 folhas** 2 marcos** 2 alizares**

*Ensaio realizado apenas no produto RU **Corpos de prova adicionais aplicáveis apenas para PEM RU

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Tabela 14 – Ensaios de Manutenção para Portas Externas de Madeira (PXM)

Ensaios Meses da certificação

6º 12º 18º 24º 30º

VNF X X

VNM X X

VHF X X

VHM X X

PA X X

TE X X

IM X X

CV X X

FO X X

ID X X

FB X X

AA X X

ACU X X

Dissecação X X

Quantidade de corpos de

prova

2 kits 3 folhas

3 marcos 3 alizares

2 kits 3 folhas

3 marcos 3 alizares

Para as portas isolantes acústicas a periodicidade do ensaio de isolação sonora é a cada 3 anos, ou seja, na certificação e recertificação.

8.3 Avaliação da conformidade

Para a manutenção da certificação, aplicam-se os mesmos critérios de avaliação estabelecidos no item 7.6.

Caso ocorram não conformidades em qualquer dos produtos ensaiados durante esta fase, a certificação do produto não conforme será suspensa até a solução do problema.

Após a implementação das ações corretivas, em caso de segunda ocorrência, a periodicidade da amostragem para ensaios deste produto deve passar a metade da estabelecida nas tabelas acima, até que se obtenham as condições iniciais de conformidade (mínimo duas coletas), quando então a periodicidade voltará a ser conforme a estabelecida inicialmente.

Se depois de concedida a Marca de Conformidade ABNT, ou durante o processo de concessão, ocorrerem mudanças nas normas técnicas pertinentes ao produto, a ABNT deverá conceder um prazo que permita aos fabricantes certificados a adequação dos produtos aos requisitos modificados.

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Caso os produtos certificados apresentem diferentes características dentro de uma mesma família, durante a vigência da certificação, A ABNT deverá coletar amostras procurando abranger o máximo possível de características diferentes.

8.4 Autocontrole

As rotinas de autocontrole para os produtos finalizados devem considerar os ensaios da tabela 15 de caracterização exigidos pela especificação do produto, bem como estabelecer as condições de amostragem de forma a garantir representatividade dos resultados em relação ao total da produção. O controle de fabricação deve garantir a qualidade e homogeneidade dos produtos obtidos.

Para a fase de manutenção da Marca de conformidade ABNT, os modelos de impressos informativos dos resultados de ensaios do autocontrole (certificado, relatório ou mapa-resumo), que devem ser utilizados para a avaliação anual da ABNT, devem ser definidos pelo fabricante certificado.

O fabricante deve manter um controle do parecer dos ensaios de certificação e manutenção. Quando do não atendimento em um requisito, deverá ser realizada a avaliação da reprovação.

O fabricante deve definir a forma como irá caracterizar o lote de produção. Esta caracterização deve estar definida nos seus procedimentos internos, com base em regras amostrais, bem como deve garantir que os ensaios de autocontrole aconteçam, caso não especificado em norma, pelo menos, uma vez a cada mês.

8.4.1 Controle sobre o produto

O fabricante deve documentar, efetuar e registrar, no seu processo de fabricação os ensaios de rotina estabelecidos na Tabela 15.

Tabela 15 – Ensaios de autocontrole

N° Inspeções e Ensaios Frequência mínima de realização e

dimensão da amostra

1 Altura da folha da porta

O fabricante deve realizar os ensaios a cada lote de fabricação.

Deve ser definido, em procedimentos internos da empresa, a quantidade ou

percentual de amostras a serem avaliadas de cada lote produzido.

2 Largura da folha da porta

3 Espessura da folha da porta

4 Largura dos montantes e travessa (L)

5 Espessura dos montantes e travessa (E)

6 Verificação da colocação dos parafusos

7 Verificar as dimensões da dobradiça (C, L, espessura)

8 Largura do kit

9 Altura do kit

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8.4.2 Avaliação do autocontrole

A equipe auditora deve analisar os mapas de autocontrole emitidos nos últimos 6 (seis) meses.

Os dados referentes aos ensaios acompanhados pela equipe auditora e os dados do mapa de autocontrole devem ser avaliados pela equipe auditora, devendo esta avaliação constar no RAT de auditoria.

A ABNT pode solicitar uma auditoria extraordinária no fabricante, caso julgue que os valores apresentados na avaliação dos ensaios de autocontrole sejam discrepantes em relação aos valores apresentados nos ensaios realizados no laboratório indicado pela ABNT.

8.5 Tratamento dos desvios no processo de avaliação da conformidade

8.5.1 Tratamento de não conformidades no processo de acompanhamento

O prazo máximo para a empresa encaminhar à ABNT as evidências da implementação das ações corretivas decorrentes das não conformidades identificadas durante o processo de acompanhamento é de 60 (sessenta) dias corridos.

Prazos maiores podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pela empresa, justificados e considerada a pertinência pela ABNT.

A ABNT deve avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas.

8.5.2 Tratamento de produtos/serviços não conformes no mercado

No caso de ocorrência de produtos/serviços não conformes no mercado e, dependendo do grau de risco associado a não conformidade a ABNT deve avaliar a ação adequada.

8.6 Auditoria extraordinária

A ABNT pode realizar auditoria (s) extraordinária (s) com o objetivo de acompanhar ações corretivas previamente acordadas, em decorrência de evidências objetivas que as justifiquem.

A (s) auditoria (s) extraordinária (s) pode (m) ser realizada (s) sem aviso prévio ao fabricante.

8.7 Validade e renovação da certificação

A validade da certificação será de 3 anos. Sua renovação será automática desde que cumpridas pelo fabricante as condições estabelecidas neste PE e em contrato.

O Certificado da Marca de Conformidade será emitido a cada 3 anos e deve ser específico as fichas técnicas aprovadas e fazendo referência às famílias, conforme estabelecido no item 5.

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9 Tratamento de reclamações

A empresa deve dispor de uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes, contemplando os seguintes requisitos, a depender das especificidades do objeto do programa:

a) Uma Política para Tratamento das Reclamações, assinada pelo responsável formalmente designado para tal, que evidencie que a empresa:

Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes;

Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas leis;

Estimula e analisa os resultados, bem como toma providências devidas, em função das estatísticas das reclamações recebidas;

Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações;

Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação que o mesmo tenha recebido e no prazo por ele estabelecido.

b) Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para o devido tratamento às reclamações;

c) O desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsável pelo tratamento das reclamações, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintes tópicos:

Regulamentos e normas aplicáveis aos produtos, processos, serviços, pessoas ou sistemas de gestão;

Noções sobre as Leis 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor;

Noções de relacionamento interpessoal;

Política para tratamento das reclamações;

Procedimento para tratamento das reclamações.

d) Quando pertinentes instalações separadas e de fácil acesso pelos clientes que desejarem formular reclamações, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamações e informando sobre como e onde reclamar;

e) Procedimento para tratamento das reclamações, que deve contemplar um formulário simples de registro da reclamação pelo cliente, bem como rastreamento, investigação, resposta, resolução e fechamento da reclamação;

f) Devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas;

g) Mapa que permita visualizar com facilidade a situação de cada uma das reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18 meses;

h) Estatísticas que evidenciem o número de reclamações formuladas nos últimos 18 meses e o tempo médio de resolução;

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i) Realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

10 Marcação dos produtos certificados

10.1 Identificação da Marca de Conformidade ABNT

A Identificação da Marca de Conformidade ABNT para produtos certificados conforme a norma de referência é representada abaixo:

10.2 Sistemática de marcação

As portas de madeira para edificações que tenham sido devidamente aprovadas devem ser marcadas com a Marca de Conformidade ABNT, com um diâmetro mínimo de 15 mm. Caso a marcação seja realizada em embalagens, a cor do logotipo deve ser azul ou preta.

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ANEXO A - FICHA TÉCNICA

(Continua)

Produto:

Ambiente: Nível de desempenho:

Perfil de Desempenho:

Padrão dimensional Kit Porta: ___________________________________

___________________________________

___________________________________

NORMA ABNT:

Modelo:

Extensão de modelo:

Variação nominal:

Equivalência:

Componentes da folha da porta

Tipo de contracapa:

Densidade: Espessura:

Critério construtivo quadro:

Espécie botânica: Secção quadro:

Critério construtivo: Vazado Solido

Tipo construtivo: colmeia papel/colmeia madeira/sarrafo madeira macica/chapa derivada

Espécie botânica:

Malha/espaçamento: Tipo de reconstituição:

Gramatura/Seção: Densidade:

Adesivo:

Acessórios de vedação:

Faces Pintura: Revestimento:

Gramatura:

Bordas Pintura: Revestimento:

Gramatura: Nº bordas revestidas:

Tipo do marco: Rebaixo Ressalto

Critério construtivo: Maciço Reconstituído

Especificação: Densidade:

Padrão Dimensional: Variação nominal:

E= ________ e= ________ L= ________ P= ________

Adesivo:

Tipo de emenda nos montantes e travessas: finger joint/ compensado/ hdf

Dimensões do marco:

MARCO E ALIZARES

compensado,

kraft, reciclado

FICHA TÉCNICA

DADOS DA

EMPRESA Marca/Linha:

Elaboração Aprovação PáginaRevisão

Ocupação e uso :

CLASSIFICAÇÃO GERAL DA PORTA

NBR 15930:2018 Portas de Madeira para Edificações

Data

FOLHA DA PORTA

Dimensões do Kit Porta (mm):

Padrão visual e variação nominal kit:

Padrão dimensional:

Tipo de acabamento :

Dimensões:

Massa superficial:

T

VISTA DA PORTA

CORTE DA PORTA

Page 28: PE -418.01 Certificação de Portas de Madeira para Data: Set.2018 … · 2018. 9. 17. · A CÓPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO É CONSIDERADA NÃO CONTROLADA ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

A CÓPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO É CONSIDERADA NÃO CONTROLADA

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

Certificação de Portas de Madeira para

Edificações

PE-418.01

Data: Set.2018

Pág. Nº 28/28

ANEXO A – FICHA TÉCNICA (Continuação)

Tipo de emenda nos montantes e travessas: finger joint/ compensado/ hdf

Critério construtivo alizares:

Marco: Pintura: Revestimento:

Gramatura:

Alizares: Pintura: Revestimento:

Gramatura:

________________________________

________________Quantidade:______

Metal: ________________________________

Parafusos: Dimensões Folha:________ Marco:____________

Quantidade por dobradiça : __________________________

Padrão:

Eixo A:

Referência Fabricante:

Parafuso Contra testa: Dimensões: Quantidade:

N/A: não aplicável

Dimensões alizares:

Tipo:

_______________ _________

COMPONENTES FERRAGENS

Amortecedor de impactos:

Acabamento:

DOBRADIÇAS:

Dimensões:

______________

______________FECHADURA:

______________

Tráfego: __________

SECÇÃO DO

MARCO