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COBRANÇA DE AR EM CONTAS DE ÁGUA EM ARCOS PREFEITO DENILSON OBRIGA COPASA A RESSARCIR CONSUMIDORES EM FORMIGA SIDNEY TAMBÉM QUER QUE SAAE DÊ DESCONTO AOS CONSUMIDORES Neste mês de novembro, após in- tensa cobrança por parte do prefeito de Arcos, Denilson Teixeira junto à Copasa, a empresa começou a conce- der os descontos em conta, solicita- dos pela atual gestão municipal. O vereador Sidney Ferreira/PDT protocolou junto ao Serviço Autôno- mo de Água e Esgoto (Saae) nessa quinta-feira (16), ofício pedindo que sejam revistas as contas de consu- midores que identificaram aumento incompatível com a quantidade de água fornecida nos últimos meses. Formiga/MG, 17 de novembro de 2017 www.novaimprensa.inf.br - www.ultimasnoticias.inf.br Ano 20 - N° 1.083 R$2,50 A GAZETA DO OESTE SEU RESUMO SEMANAL DE NOTÍCIAS 12 Após ter sido alvo de ban- didos no dia 10 deste mês, a agência do Bradesco está fe- chada para reforma. Os clien- tes da agência podem realizar os serviços em corresponden- tes bancários localizados em quatro pontos da cidade. Serviços bancários do Bradesco podem ser feitos em quatro pontos da cidade A obra “Sentinelas Formiguenses – História do Tiro de Guerra de For- miga”, de Jorge Zaidam Viana de Oliveira será lan- çada no dia 23 deste mês, na sede do TG 04-030. Primeiro século de história do TG 04-030 é relatado em livro 09 Dos 13 feriados oficiais comemorados no estado, considerando os nacionais e estaduais, 12 vão cair du- rante a semana (segunda a sexta-feira), sendo cinco deles comemorados nas terças ou quintas. Minas Gerais terá 10 feriados prolongados em 2018 05 Pág. 12 Pág. 04 CADÊ O DINHEIRO? SUPERINTENDENTE DA UPA DE DIVINÓPOLIS DENUNCIA SANTA CASA AO MP O superintendente da UPA Padre Roberto, de Divinópolis, José Orlando Fernandes Reis, denunciou a Santa Casa de Caridade de Formiga por receber recursos da Prefeitura de Divinópolis e não aplicar na unidade. A acusação foi feita formalmente ao Ministério Público (MP) no dia 24 de outubro. No dia 9 de novembro ele foi demitido do cargo via mensagem de WhatsApp e sem explicação. No momento, cumpre aviso prévio. Sobre a denúncia, a Santa Casa se pronunciou na quinta-feira (16), dando a versão das entidades para a denúncia e demissão de José Orlando. Pág. 11 FOTONOTÍCIA A condição precária da ponte de madeira que liga as comunidades de Fazenda Velha e Pouso Alegre, usada, inclusive como caminho para transporte de alunos, tem preocu- pado a população local, que teme que um acidente de grandes pro- porções ocorra. No acesso, faltam vários pranchões e o local se tornou inseguro até para quem transita a pé. Em contato na Secretaria de Obras, com o responsável pela ma- nutenção das estradas rurais, José Thiers, ele informou ao Nova Im- prensa que tomou conhecimento do problema nessa quinta-feira (16), e já esteve na localidade para averi- guar a situação da ponte. “Eu tenho as toras de madeira para fazer os pranchões, mas não tenho a mo- tosserra, então conversei com al- guns moradores das comunidades e eles vão contratar o carpinteiro e assim que os pranchões estiverem cortados, a obra de reparo na pon- te será feita. Acredito que esteja pronta até a semana que vem”, encerrou José Thiers. Os vereadores Evandro Donizeth (Piruca), Sandrinho da Looping, Flávio Couto e Marcelo Fernandes registra- ram chapa para concorrer à eleição da mesa diretora da Câmara. A eleição deverá ocorrer no final de dezembro. Vereadores registram chapa para mesa diretora da Câmara 05 Divulgação Divulgação Divulgação Paulo Coelho

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COBRANÇA DE AR EM CONTAS DE ÁGUA

EM ARCOS

PREFEITO DENILSON OBRIGA COPASA A RESSARCIR CONSUMIDORES

EM FORMIGA

SIDNEY TAMBÉM QUER QUE SAAE DÊ DESCONTO AOS CONSUMIDORES

Neste mês de novembro, após in-tensa cobrança por parte do prefeito de Arcos, Denilson Teixeira junto à Copasa, a empresa começou a conce-

der os descontos em conta, solicita-dos pela atual gestão municipal.

O vereador Sidney Ferreira/PDT protocolou junto ao Serviço Autôno-mo de Água e Esgoto (Saae) nessa quinta-feira (16), ofício pedindo que sejam revistas as contas de consu-

midores que identificaram aumento incompatível com a quantidade de água fornecida nos últimos meses.

Formiga/MG, 17 de novembro de 2017 www.novaimprensa.inf.br - www.ultimasnoticias.inf.br Ano 20 - N° 1.083 R$2,50

A GAZETA DO OESTESEU RESUMO SEMANAL DE NOTÍCIAS

12

Após ter sido alvo de ban-didos no dia 10 deste mês, a agência do Bradesco está fe-chada para reforma. Os clien-tes da agência podem realizar os serviços em corresponden-tes bancários localizados em quatro pontos da cidade.

Serviços bancários do Bradesco podem ser feitos em quatro pontos da cidade

A obra “Sent inelas Formiguenses – História do Tiro de Guerra de For-miga”, de Jorge Zaidam Viana de Oliveira será lan-çada no dia 23 deste mês, na sede do TG 04-030.

Primeiro século de história do TG 04-030 é relatado em livro

09

Dos 13 feriados oficiais comemorados no estado, considerando os nacionais e estaduais, 12 vão cair du-rante a semana (segunda a sexta-feira), sendo cinco deles comemorados nas terças ou quintas.

Minas Gerais terá 10 feriados prolongados em 2018

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Pág. 12Pág. 04

CADÊ O DINHEIRO?

SUPERINTENDENTE DA UPA DE DIVINÓPOLIS DENUNCIA SANTA CASA AO MP

O superintendente da UPA Padre Roberto, de Divinópolis, José Orlando Fernandes Reis, denunciou a Santa Casa de Caridade de Formiga por receber recursos da Prefeitura de Divinópolis e não aplicar na unidade. A acusação foi feita formalmente ao Ministério Público (MP) no dia 24 de outubro. No dia 9 de novembro ele

foi demitido do cargo via mensagem de WhatsApp e sem explicação. No momento, cumpre aviso prévio.

Sobre a denúncia, a Santa Casa se pronunciou na quinta-feira (16), dando a versão das entidades para a denúncia e demissão de José Orlando.

Pág. 11

FOTONOTÍCIA

A condição precária da ponte de madeira que liga as comunidades de Fazenda Velha e Pouso Alegre,

usada, inclusive como caminho para transporte de alunos, tem preocu-pado a população local, que teme que um acidente de grandes pro-porções ocorra. No acesso, faltam vários pranchões e o local se tornou inseguro até para quem transita a pé.

Em contato na Secretaria de Obras, com o responsável pela ma-nutenção das estradas rurais, José Thiers, ele informou ao Nova Im-prensa que tomou conhecimento do problema nessa quinta-feira (16), e já esteve na localidade para averi-guar a situação da ponte. “Eu tenho as toras de madeira para fazer os pranchões, mas não tenho a mo-tosserra, então conversei com al-guns moradores das comunidades e eles vão contratar o carpinteiro e assim que os pranchões estiverem cortados, a obra de reparo na pon-te será feita. Acredito que esteja pronta até a semana que vem”, encerrou José Thiers.

Os vereadores Evandro Donizeth (Piruca), Sandrinho da Looping, Flávio Couto e Marcelo Fernandes registra-ram chapa para concorrer à eleição da mesa diretora da Câmara. A eleição deverá ocorrer no final de dezembro.

Vereadores registram chapa para mesa diretora da Câmara

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Paulo Coelho

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Nova ImprensaFormiga - 17 de novembro de 20172

“ “Também Câmaras Municipais das cidades maiores, em qualquer uma delas, o Executivo paga – o termo é esse mesmo –, nas mais diferentes

formas, pelo que deseja ser aprovado.

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EDITORIAL

OPINIÃO

Quem sabe faz a hora não espera acontecerÉ provável meu caro lei-

tor, que você nunca tenha pensado profundamente no significado da música de Ge-raldo Vandré: “Prá não dizer que não falei das flores”. O que será que ele quis dizer quando cantou: “Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”?

Pois bem, seu “conselho”, nos parece, se assim for en-tendido e aceito, de forma bem ampla pode servir como guia para qualquer pessoa que queira ter sucesso na vida.

Certo é que quem sabe e faz acontecer na hora, não fica esperando cair do céu ou nascer na árvore; age, toma providên-cias, ou se arrisca na busca de soluções até mesmo para resol-ver aquilo que possa até lhe pa-recer inacessível (impossível).

E esta verdade se aplica

também nas ações de cunho político, pois nelas também existe uma relação muito íntima entre o saber e o fa-zer. Também nesta área de atuação, quem sabe, sente--se seguro e avança; quem não sabe, protela e acaba não atingindo seus objetivos!

A tomada de decisões, em especial dos dirigentes políticos quando se acham diante de certas situações que envolvem o interesse públi-co, igualmente se enquadra dentro deste contexto em que o momento, a hora certa, a definição oportuna são os portadores principais do su-cesso, da aceitação ou não, uma vez aplicado o contido na decisão tomada.

Exemplo disto, vivemos nestes últimos dias quando a seca que atingiu a esta região resultou numa crise hídrica,

sem precedentes!Em algumas cidades vi-

zinhas, onde os dirigentes se valeram do que chamamos de “plano B” – e não titubearam em se valer das premissas pre-vistas àqueles municípios que se encontravam em “situação de emergência”, a crise ins-talada acabou se mostrando mais amena e seus munícipes foram menos sacrificados.

Isto foi o que aconteceu naquelas cidades em que, poços artesianos acabaram sendo requisitados pela mu-nicipalidade e o número de caminhões pipa existentes, próprios ou alugados, foi de-cuplicado, além é claro, das tradicionais medidas de ra-cionamento na distribuição do escasso líquido.

Em Arcos, conforme ma-téria veiculada nesta mesma edição, o prefeito determinou

e a Copasa acolheu a ordem, e já está devolvendo aos contri-buintes tudo aquilo que lhes cobrou a maior quando, sabi-damente, os hidrômetros no regime de racionamento que acabou lhes sendo imposto, marcou como consumo de água, todo o ar que as tubula-ções por eles fizeram passar.

Aqui em Formiga, num exemplo de alguém que mos-trou que “quem sabe faz a hora e não espera acontecer”, o vereador Sidney Ferreira, bem informado e ciente de que também aqui se incorreu no mesmo erro, protocolou na quinta-feira (16) junto ao Saae, um documento su-gerindo a adoção de medida semelhante. Devolução, por meio de descontos, aos con-tribuintes, de tudo que lhes foi indevidamente cobrado.

Neste mesmo sentido, é

preciso ressaltar a saneadora providência tomada pelo pre-feito Eugênio Vilela há poucos dias, quando em boa hora enviou à Câmara, emendas ao projeto de Lei que trata da cobrança da Contribui-ção de Iluminação Pública. Com elas, corrigiu-se erro co-metido há algumas décadas, quanto ao cumprimento do que determina o artigo 150, § 4º da Lei 001/2002 (Código Tributário) ainda em vigor.

Certo é que, atitudes como estas, ainda que tomadas tar-diamente, e mesmo que à primeira vista possam pare-cer danosas sob a ótica de quem cuida do caixa governa-mental, ao contrário, a médio prazo, se tornam benéficas pois, elas tem o condão de aumentar a credibilidade do agente político (governantes ou não) junto aos eleitores

que, assim, se sentem me-lhor representados.

Parece-nos óbvio que até mesmo o caminho para se obter junto à população maior apoio no caso de se precisar de um acréscimo de arrecadação para o sus-tento de uma obra de maior importância, acaba sendo facilitado quando a credibili-dade está em alta.

Com ela, fica mais fácil pedir dinheiro! É assim no comércio, na vida real e cer-tamente isto também vale para a relação entre o povão e a administração pública.

A lei de mercado, embora não seja de iniciativa do Exe-cutivo e nem precisa ser apro-vada pelo Legislativo é a que vale nestas horas. O povo só paga por mercadoria que lhe é entregue. Quanto ao preço, isto aí são outros quinhentos...

Negócios em todos os níveisUma semana de recesso

do Congresso. Para o país, ne-nhuma perda. Risco mesmo só para os parlamentares. É que a população pode, com a paralisação, se convencer de que eles não fazem falta ao país e decidir trocar to-dos eles nas eleições de 2018. Brasília estará vazia, o que não significa que muita coisa pouco republicana não esteja ocorrendo. É bom não nos esquecermos do samba de Chico Buarque “Vai Passar”, que, composto nos anos 90, retrata com perfeição o Brasil de hoje: “Dormia a nossa pá-tria mãe tão distraída,/ Sem perceber que era subtraída,/ Em tenebrosas transações”...

E esta será, sim, uma se-mana de tenebrosas transações

em busca da recomposição do governo Temer, que, pressio-nado, terá que fazer mudanças em seu ministério por exigência dos parlamentares mais ousa-dos do chamado “centrão”, um grupo que, evidentemente com alterações em sua composição, comanda o Parlamento desde a Constituinte de 1988. O gru-po tem sede de cargos e quer mais espaço para sustentar as propostas do governo. Cargos que nunca vêm sozinhos, mas sempre acompanhados de re-cursos para atendimento das chamadas “bases”.

Temer, se quiser levar adiante algumas de suas pro-postas, especialmente a re-forma da Previdência, sabe que terá que entrar no jogo. É assim que se faz política num

país onde os eleitores não votam em propostas, mas em pessoas. E as pessoas vão moldando o comportamento político e o voto ao sabor de tenebrosas tentações. A este ir e vir ao balcão de negó-cios deram o pomposo nome de “presidencialismo de co-

alizão”, única forma de se assegurar a governabilidade num país que tem um Par-lamento fragmentado, com representantes de mais de 20 legendas, todas sem compro-missos programáticos sérios.

Enquanto perdurar essa realidade de partidos fracos,

sem compromisso com uma linha programática, enquanto tivermos um eleitorado que também não tem posições po-líticas, que se comporta como “folha de bananeira”, pen-dendo para onde toca o vento, vamos viver assim. Com go-vernos sem legitimidade para fazer o que é preciso ser feito, pois foram eleitos com base na mentira, prometendo algo sabendo que não fariam aqui-lo que prometeram.

Não imaginem que ape-nas em Brasília existam um balcão de negócios e coali-zões pela governabilidade. Esta é uma realidade nacio-nal em todos os níveis de po-der. Basta dar uma olhada nas Assembleias legislativas e nas Câmaras municipais das

cidades maiores. Em qual-quer uma delas, o Executivo paga – o termo é esse mes-mo –, nas mais diferentes formas, pelo que deseja ser aprovado. E, quanto mais “bravo” é o governante, mais raivosa a oposição, maior é o preço dos situacionistas.

Aqui e ali começa a surgir alguma resistência a esse tipo de comportamento. Alguns pre-feitos, com visão política, e sem discurso de não político, traba-lham para mudar essa relação Executivo/Legislativo. Para con-seguirem isso, vão precisar de apoio popular. Que busquem, mas que fujam da tentação po-pulista do “eu” faço.

PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA – O Tempo Online

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Nova Imprensa Formiga - 17 de novembro de 2017 3DIRETO DA CÂMARA

Capitão Sousa explica racionamento e outras medidas postas em prática pelo Saae

O problema que há décadas se repete em Formiga, após ano, relativo ao não fornecimento re-gular de água tratada aos muní-cipes, finalmente, se consumados os projetos que foram explanados pelo diretor do Saae, José Pereira de Sousa (Capitão Sousa) durante a fala dele na “Tribuna do Povo” da Câmara, na segunda-feira (13), estará resolvido em definitivo.

Durante explanação, que du-rou mais de uma hora, Capitão Sousa, contando com o apoio de quase todos os funcionários da autarquia que por lá ocupam cargos de confiança ou são co-missionados, deixou claro aos ve-readores e demais presentes que a herança recebida das admi-nistrações anteriores, (FALTA DE INVESTIMENTOS), é a principal responsável por tudo aquilo que hoje ocorre em termos de desa-bastecimento e justifica o que a população e vereadores chamam de atendimento precário.

Definindo a situação:“Não se pode cobrar hoje,

um atendimento tipo Dubai, quando aqui se investiu algo do tipo Namíbia”, é a frase que marca o entendimento do diretor sobre a polêmica questão.

Foi assim que ele demar-cou sua posição ao iniciar sua fala respondendo reclamações e críticas em relação ao não fun-cionamento adequado da autar-quia, durante o encaminhamen-to de tradicionais e repetitivos pedidos de providências. Alguns destes, até mesmo ilustrados com a projeção de vídeos feitos em diversos locais, confirmando as situações que envolvem dire-tamente a prestação de serviços ou a falta dela, pela autarquia.

Souza acabou ministrando uma aula sobre a crise hídrica, que para ele é nacional e mos-trou, naquela oportunidade, todo o conhecimento técnico de que dispõe, enfatizando que sem o investimento de muito recurso nesta área, nada ou muito pouco se fará para minorar o sofrimen-to da população formiguense.

Sobre a estruturaO diretor defendeu a tese de

que a autarquia, é bastante en-xuta no que toca ao número de colaboradores diretos, enfatizan-do que hoje o Saae conta com apenas 126 colaboradores em seus quadros.

Ele explanou sobre o organo-grama funcional, citou cada um dos setores e afirmou que para atender urgências e emergên-cias, daqueles cento e poucos, dispõe de apenas quatro funcio-nários para este tipo de serviço.

Contratação de mais 40Ao respon-

der um ques-t i on amen to do vereador R o g e r i n h o do Fór um ,

Sousa afirmou que para ofertar um serviço de melhor qualidade ao público, precisa admitir (criar cargos) no mínimo, mais 40 ser-vidores. “Isso de imediato”.

Indagado sobre qual seria o impacto financeiro resultante dessas contratações, o diretor do Saae não soube responder, mas prometeu enviar a posteriori os estudos que garante, existem.

Perguntado sobre como aplicará o valor economizado enquanto não fizer as tais con-tratações, Capitão Sousa afir-mou que investirá em novos veículos, através da aquisição de dois caminhões e de mais duas camionetes, além de uma nova retroescavadeira.

Energia alternativa:Quanto a isto, não há pla-

nos. Souza acha inviável e an-tieconômico a autarquia aplicar em energia solar e disse que, se possível, construirá uma usina na base da nova barragem que pretende construir.

Barragem:Disse que já licitou os proje-

tos iniciais para a construção da nova barragem e estranhamente, informou que sua localização ainda não foi definida.

Detalhe: não faz muito tempo, o site oficial da Prefeitu-ra publicou nota com fotos afir-mando que o local estava sim, definido e fora visitado por ele,

prefeito e secretário de obras.A o v e r e -

ador Flávio Couto, Sousa c o n f i r m o u que o prefeito está em busca

de financiamento da ordem de R$10 milhões para a construção da referida barragem.

R e s p o n -d e n d o a o q u e s t i o n a -mento, expli-cou ao vere-ador Mauro

César que o serviço de limpeza urbana não pode de forma algu-ma ser cobrado do Saae. Mesmo quando esta autarquia promove a “sujeira” de locais públicos em razão das condições dos ser-viços a serem executados, por exemplo, após a manutenção das redes, já que a autarquia apenas presta serviço ao município e sem escavar o pavimento não tem como se chegar à tubula-ção defeituosa. “Eu cobro 15,9% sobre as contas de água/esgo-to, a título de taxa de limpeza urbana, o que é integralmente repassado ao município”, disse.

Na mesma resposta, ele afir-mou que o problema do não fun-cionamento da fonte luminosa da praça da Matriz São Vicente Férrer ocorre porque a cidade passa por uma crise hídrica.

Detalhe: O vereador, ao que parece, não quis rebater a resposta, pois, sabidamente a água que circula na fonte lu-minosa, uma vez armazenada no espelho d’água, se mantida limpa, não exige troca constan-te. Portanto...

Impedimento de calçada na Praia Popular:

Sobre o problema do acú-mulo de entulhos na calçada do entorno da Praia Popular – local de caminhada dos amantes do esporte, Sousa explicou que ini-cialmente o serviço seria feito por outra empresa que cuidaria do recapeamento, o que isentaria o Saae desta obrigação. “Como tudo mudou e agora temos que fazer o acabamento, o faremos, mas é claro, paulatinamente...”

Contas em atraso:R e s p o n -

dendo à inda-gação do ve-reador Flávio Martins, Sou-sa disse que

consumidores em atraso e que tenham sofrido o corte de água, podem procurá-lo, pois, “sempre se chega a um bom acordo”.

Atendimentos prioritários:Deixou claro que emergên-

cias e urgências tem que ter prioridade. Porém, após o expe-diente, dias santos ou feriados ele conta apenas com poucos funcionários. “Por isso resolvo só o prioritário. Por exemplo, o fechamento de registros para estancar vazamentos e outras providências mais simples. Não disponho nem de pessoal ou de equipamentos para fazer um atendimento mais completo, como vocês querem”.

Balanço das realizações:Explanou sobre as obras re-

alizadas nos primeiros 10 meses de governo, dando destaque à recuperação das bases de susten-tação da fundação do prédio que abriga a Estação de Tratamento que estava ruindo; a construção de banheiros decentes para o atendimento dos funcionários; a compra de um bebedouro para atendimento deles; recuperação através dos serviços de serralhe-ria em seis caixas d’água; diver-sas substituições de trechos de redes de esgoto; comunicou o início da construção de rede de esgoto em Albertos; implantação do Programa Vida Nova Rio For-miga; compra de equipamentos; entrada em funcionamento de cinco estações elevatórias (??) e ligeiramente comentou sobre o grande vazamento que ocorreu na elevatória da Cidade Nova.

Disse que ali houve um pro-blema na rede elétrica, causa principal do problema. “Um fu-sível desarmou, coisa comum e que acontece a toda hora em redes elétricas”.

Detalhe: Não foi questiona-do sobre os motivos de não se colocar em funcionamento um plano B… Nem por quantos dias o vazamento persistiu gerando o grave problema que foi noticiado, comprovado e que gerou a inter-venção de órgãos fiscalizadores.

Comentou ainda sobre a he-rança de um vazamento oculto que resultou na demolição de uma casa na rua Padre Alderico, no bairro Sagrado Coração de Jesus, afirmando que o Saae já indenizou o proprietário.

Poços artesianos:Informou que hoje o Saae

opera com 78 poços no muni-cípio, sendo 42 na zona urbana, 27 na zona rural e 10 nos balneá-rios. Promete furar mais sete po-ços na zona urbana e quatro na zona rural. Disse que ainda não começou tais obras em virtude da não negociação dos terrenos onde eles deverão se localizar, mas que a licitação e a contrata-ção da empresa já está resolvida.

PMSBLembrou que o Plano Mu-

nicipal de Saneamento Básico prevê um investimento da or-dem de R$72 milhões entre 2016 e 2018 e enfatizou no-vamente a necessidade de se amealhar tais recursos.

Por que a crise?Respondendo a pergunta

que motivou sua presença no Legislativo, respondeu: “Porque Formiga não tem uma represa que lhe garanta a independên-cia hídrica por pelo menos seis meses, é simples”.

Licitações:Disse que a autarquia reali-

zou em 10 meses, 27 pregões, 56 registros de preços, nove dispen-sas e três inelegibilidades, lem-brando que isto é uma excelente performance, se considerarmos a complexidade da lei.

Controle de qualidade:Disse que controle é feito a

cada duas horas e que a água servida em Formiga está entre as 10 de melhor qualidade no Estado. Dos 126 funcionários do Saae, 26 trabalham apenas no tratamento de água.

ETEA Estação de Tratamen-

to de Esgoto (ETE) está em construção e, segundo Capitão Sousa, a obra ficará pronta, mas que não sabe quando. “Um dia ficará”, concluiu.

Ventosas?É contra a instalação de tais

equipamentos que prometem inibir a cobrança de ar medi-da nos hidrômetros. Garante que o Inmetro não homologa este tipo de equipamento e que como o Saae não comete cri-me, “aqui não instalamos este tipo de equipamento”.

Resumindo:Sousa en tende que os

problemas que a autarquia enfrenta, só serão definiti-v amente so luc ionados se houver grande investimento. “Formiga tem que aprender a pensar grande. Parar de fazer puxadinhos, parar com remendos”, foi esta a frase que repetiu algumas vezes durante sua extensa fala.

Elogio recebido:O verea -

dor Evandro D o n i z e t h ( P i r u c a ) a g r a d e c e u pela l igação

de esgoto na rua Cataguases que há 25 anos esperava por esta grande obra para atender as oito residências ali construídas.

Atendimento telefônico:O vereador

Marcelo Fer-nandes quis saber por quais motivos não se instalou placa

de retorno na estação telefônica, o que gera falta de atendimento e tem sido motivo de muitas reclamações por parte dos usuários. Como res-posta ouviu que o Saae dispõe de dois telefonistas e que melhor que se instalar a placa, será substituir todo o equipamento. “Mais viável é comprar outra central”, falou Souza, demonstrando certa irrita-ção com a recorrência do assun-to. E “sutilmente” fechou o tema, lembrando que não pode inchar o Saae com a contratação de mais 10 telefonistas.

Queixas e cobranças de Sandrinho:

A não re-colocação ou reconstrução de pavimentos por onde o Saae passa foi lem-

brada pelo vereador Sandrinho da Looping que mencionou o caso da rua Lute Grego, cujo problema se arrastou por mais de dois meses. Voltando ao assunto do não atendi-mento telefônico, disse que a busca de solução para isto era urgente. So-bre a falta de plantões Sandro ques-tionou: “os problemas nem sempre acontecem só durante os horários de expediente e, portanto, temos que ter uma equipe de plantonis-tas nos finais de semana, feriados e à noite”. Sandrinho ainda cobrou carinho e bom atendimento para os usuários. Lembrou que no Cidade Nova e Balbino Ribeiro, há três dias a água não aparece.

Em resposta Sousa disse: “vol-tando ao buraco do Sandrinho, este informo que ele já foi tapado” e sobre remendos no pavimento explicou a razão pela qual “o re-mendo” nunca fica igual. “Meu pessoal não é especializado. São bombeiros, pedreiros e se compac-tar muito, o cano racha”, etc.

Mais uma vez, sobre a cen-tral de telefones, Capitão Sou-sa disse que: “no devido tem-po comprarei uma”. Sobre o problema no Balbino Ribeiro ele explicou que lá existem duas bombas e que uma delas foi para o reparo, mas teria voltado com defeito. Garantiu que neste período o caminhão esteve abastecendo a caixa.

Sobre aumentar o número de plantonistas, foi lacônico: “Vazamento detectado em fe-riados e à noite e em fins de semana, o máximo que eu posso fazer é mandar o portei-ro fechar o registro”.

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Divulgação/Câmara

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Nova ImprensaFormiga - 17 de novembro de 20174

E POR FALAR EM VENTOSAS

Ar em tubulação faz conta de água aumentarDiante das afirmativas do

diretor do Saae, na Câmara, quando disse que seria crime permitir o uso de ventosa que visa apenas e tão somente, inibir a cobrança de ar como se água fornecida fosse, uma vez registrado pelos hidrôme-tros, retornamos ao assunto lembrando que:

Este problema já foi de-tectado há muito tempo e o assunto é recorrente, em es-pecial quando a escassez no fornecimento de água se dá.

Apenas a título de infor-mação a Folha de S.Paulo divulgou matéria no dia 27 de agosto de 2001 com o se-guinte alerta:

Sua conta de água subiu, sem mais nem menos, de um mês para o outro? Você pode estar pagando por ar em vez de água. Isso acon-tece quando falta água e os canos são invadidos pelo ar, fazendo o hidrômetro rodar e contabilizar esse ar, como se água fosse.

E a matéria ensina que:A interrupção no abas-

tecimento, devido ao racio-namento ou para executar serviços de manutenção na rede, permite a entrada de ar pelos canos. Nas regiões mais altas e nas mais afastadas dos reservatórios, quando a demanda é muito alta, falta água e entra ar. O ar pode entrar também quando há bombeamento de água sob pressão nas redes.

Uma vez normalizado o fornecimento, a água empur-ra o ar que tomou conta da tubulação para os pontos de saída. Ao chegar ao hidrô-metro, esse ar faz o ponteiro girar para a frente, registran-do um falso consumo. O pro-blema não é novo nem se restringe a São Paulo. Porém,

as empresas de saneamento resistiam em admiti-lo. Hoje já o reconhecem, mas ainda não o solucionaram.

O mesmo texto ainda in-forma que o Ministério Pú-blico do Estado de São Pau-lo tem em andamento uma investigação, iniciada em 1994, envolvendo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Pau-lo), responsável pelo abaste-cimento em mais da metade dos municípios paulistas.

Da mesma matéria extra-ímos informações como: “O consumidor tem de estar atento. Saiu da média de consumo sem razão, peça à companhia para analisar. Se não for dada explicação satisfatória, você deve pro-curar os órgãos de defesa do consumidor”, como di-zia à época o Sr. Sezefredo Paz, consultor técnico do Instituto Brasileiro de Defe-sa do Consumidor.

Também a superinten-dente da Sabesp disse na-quela oportunidade que, na capital, a intermitência provocada pelo aumento da demanda ocorre na periferia e afeta basicamente casas “nos extremos das zonas les-te, sul e oeste”.

Igualmente a Sra. Fátima Lemos, técnica da área de serviços essenciais da Funda-ção Procon de São Paulo, diz que, em geral, os consumido-res não sabem do problema e não reclamam do ar no cano. Mas quando a discrepância de valores entre uma conta e outra é muito grande, depois de tentar negociar o paga-mento com a Sabesp, alguns procuram o Procon/SP.

Sem querer polemizar, mas apenas no intuito de dei-xar claro aos nossos leitores quais foram as razões que

nos levaram na edição 1079, que circulou em 20 de outu-bro, a estampar a manchete: “Comprovado: hidrôme-tros registram ar em vez de água”, lembramos que em inúmeras cidades brasilei-ras, o uso de tal equipamento é liberado e o fato da cobrança de ar que ocorre quando o fluxo de água na tubulação é interrompido, este sim, é ilegal. Tanto que, aqui mes-mo, nesta região, na vizinha e progressista cidade de Arcos, a COPASA – que sem dúvida é “entendida no ramo”, aten-deu os reclames do povo arco-ense e cumpriu a determina-ção do prefeito como atesta a publicação a seguir:

EM ARCOS:Consumidores lesados pela cobrança de ar como se fosse água, são ressarcidos

Neste mês de novem-bro, após intensa cobrança por parte do prefeito Denil-son Teixeira junto à Copa-sa, a empresa começou a conceder os descontos em conta, solicitados pela atu-al gestão municipal.

A motivação:Em razão da escassez de

água no município, agrava-da pelo período de estiagem, a Copasa começou a fazer racionamento e apesar da es-cassez no fornecimento as contas apresentavam valores mais elevados ou até mesmo eram do mesmo valor das referentes ao consumo em meses anteriores.

Em defesa dos consumidores:O prefeito Denilson so-

licitou da Copasa que fosse feita uma revisão nas contas e efetuado o desconto de forma justa para a população.

O que diz a Copasa:De acordo com a asses-

soria do diretor de opera-ções da Copasa, Frederico Ferramenta, a empresa vem fazendo racionamento no município desde setembro em algumas regiões da ci-dade de Arcos. “Diante da solicitação do prefeito, a Copasa fez um cálculo de consumo médio referente a um ano, das regiões que teve racionamento. Assim, chegamos ao valor médio consumido por residência. Se esse consumo médio for de R$30, por exemplo, e a conta veio de R$50, demos o desconto de R$20. Dian-te desse exemplo, como o desconto é referente a se-tembro e outubro, a pessoa terá direito a um descon-to de R$40. Devido a isso, algumas contas foram até zeradas” explicou.

Prevaleceu o bom senso:Segundo a assessoria do

diretor de operações da Copa-sa, como no mês de novembro ainda há a prática do raciona-mento em algumas regiões, em dezembro o mesmo cálcu-lo será mantido e o desconto será igualmente concedido.

A César o que é de César:Assim se manifestou o

prefeito Denilson: “Nós lu-tamos para conseguir esse desconto junto à Copasa porque entendemos que a população não pode pagar uma conta que não é dela. É inadmissível que contas venham mais altas em pe-ríodos em que há raciona-mento. O desconto é justo e enquanto houver raciona-mento ele deve continuar”.

Tirando dúvidas: O que é a válvula produ-

zida pela Aquamax ?Aquamax® é uma válvula

que bloqueia a entrada de ar que chega no hidrômetro.

Sua tecnologia faz com que o ar retorne a tubulação da rua sem ser contabilizado, ou seja, você vai pagar so-mente pela água consumida e não mais pelo volume de ar.

Este produto é legalizado? O Aquamax® é legalizado

em todo o Brasil por todas as Cias. de Água por tratar--se de um produto instalado depois do relógio de água. Toda tubulação que está de-pois do relógio pertence ao consumidor.

Como se percebe a presen-ça de ar na tubulação?

Percebe-se facilmente a presença de ar:

• Quando o hidrômetro não para de girar, depois de verificado que não há vaza-mentos no local;

• Quando abrimos uma torneira e a água sai em jatos interrompidos (bolsas de ar);

• Quando abrimos a tor-neira direta da rua e não sai água nenhuma, ouvindo-se somente o ruído característi-co do ar; quando verificamos que o hidrômetro está giran-do sem parar e o fornecimen-to de água está interrompido pela concessionária;

• Quando verificamos aumento significativo na conta de água e as possibili-dades de vazamento tenham sido descartadas.

Por que este ar encarece as contas d’água?

Por que o hidrômetro não sabe distinguir a diferença entre ar e água e este ar ao ser empurrado pela água, en-tra no “cavalete” de entrada fazendo o relógio girar até 20

vezes mais rápido do que se fosse água.

Confira o que o Judiciário resolveu a respeito:A decisão:

(...) Por fim, cabe ainda frisar que a Corte de origem asseverou que a responsabi-lidade da concessionária ter-mina no hidrômetro, e uma vez dentro da propriedade do consumidor, após o reló-gio medidor, fica a critério do cliente a instalação ou não do aparelho em questão (fls. 555). Contra o referido fun-damento, por si só suficiente à manutenção do julgado, não se insurge a recorrente, sendo de rigor a aplicação, por analogia, do óbice pres-crito na Súmula 283/STF (...) https://goo.gl/gdK4Y1.

Saiba porque o produto não tem o selo do Inmetro:

Não cabe ao Inmetro/Di-mel, proceder com a aprova-ção/autorização destes equi-pamentos, visto que não são instrumentos de medir ou medidas materializadas, con-forme estabelece a Resolução CONMETRO 11/88.”

Eng.º André Vinícius Fofano INMETRODIMEL-Diretoria de Me-

trologia LegalDIVOL-Divisão de Instru-

mentos de Medição de Volume Tel.:(0XX21)2679-9471 /

Fax:(0XX21)2679-9470E-mail: avfofano@inme-

tro.gov.br

Concluindo: esta maté-ria é meramente informativa e pretende dirimir dúvidas que possam existir quanto a informação por nós prestada na edição 1079, sob o título: Comprovado: Hidrômetros registram Ar em vez de água.

Fala de Cabo CunhaO v e r e -

a d o r C a b o Cunha lem-brou ao “pa-lestrante” que o povo formi-

guense pede muito pouco. “Ele só quer água em casa, não é?”.

Falou também sobre a falta de atendimento telefônico e questio-nou sobre o porteiro do Saae, que

é obrigado a atender o telefone durante o período de plantão.

Cunha sugeriu que a autar-quia poderia se valer dos meios eletrônicos para atender os re-clames da população, inclusive através da disponibilização de e--mails, dos grupos de WhatsApp ou Facebook.

Sousa respondeu afirmando que no próximo concurso haverá um cargo que resolverá este problema.

Cunha então quis saber so-bre as razões do reduzido nú-mero de caminhões pipa dispo-níveis na autarquia. “A solução não é ter caminhão, é ter água para distribuir”, disse Sousa.

Aviso aos navegantes: Sousa deixou claro que a

construção de barragem é de-morada e assim sendo, pode ser que no próximo ano a cidade

volte a ter problemas de abaste-cimento e diante da dica, Cunha insistiu e disse novamente que se tivéssemos mais caminhões disponíveis, muitas famílias te-riam sido atendidas. Cobrado pelo vereador sobre o que o Saae tem feito em favor da preserva-ção de nascentes, Sousa revelou que até então, aqui só se cercou uma nascente dentro do Projeto de Recuperação do Rio Formiga.

Concluindo: entre tapas e beijos, Sousa recebeu elogio da grande maioria dos vereadores e a presidente da Casa, a vere-adora Wilse Marques, chegou

a afirmar que s e m p r e f o i m u i t o b e m atendida em tudo que rei-vindicou. Os

questionamentos mais incisivos

vieram mesmo dos vereadores Rogerinho do Fórum, Sandri-nho da Loopping e Marcelo Fernandes. Terminada a reu-nião alguns deles, consulta-dos, foram de opinião que a reunião foi muito produtiva e que o tratamento dispensado pelo Saae a alguns deles como à presidente, conforme ficou claro, deveria também se es-tender à população.

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O tamanho do EstadoNo Brasil sustentamos a Secretaria Nacional de Aviação

Civil (orçamento de R$5 bilhões), Agência Nacional de Aviação Civil (R$680 milhões), Centro de Investigação da FAB (R$2,67 bilhões). Mas sobrou para a Polícia Federal investigar o drone no aeroporto de Congonhas.

Flerte inútilO senador Cristovam Buarque (PPS-DF) vai se licenciar por

121 dias para fazer um agrado aos petistas. Se a licença fosse de 120 dias, não haveria necessidade de o suplente Wilmar Lacerda (PT-DF) assumir.

O nome deleO suplente que vai ser senador por 121 dias, Wilmar Lacer-

da (PT-DF), é apontado pelos próprios petistas como um dos grandes responsáveis pelos acordos salariais que quebraram o governo do Distrito Federal.

13 FERIADOS OFICIAIS

Minas Gerais terá 10 feriados prolongados em 2018

Em 2018, o número de feria-dos prolongados em Minas Gerais será menor em relação a 2017.

Dos 13 feriados oficiais come-morados no Estado, considerando os nacionais e estaduais, 12 vão cair durante a semana (segunda a sexta-feira), sendo cinco deles co-memorados na terças ou quintas.

Para os trabalhadores e estu-dantes que podem “emendar” os feriados com o fim de semana, a sensação de descanso é prolongada.

Em 2017, apenas o primeiro dia do ano foi um domingo. Já em 2018 a Páscoa, que será dia 1º de abril, vai ser em um domingo, fe-riado de Tiradentes, 21 de abril, vai cair em um sábado e 8 de dezem-bro, dia de Nossa Senhora da Con-ceição, também vai ser um sábado.

De acordo com a econo-

mista da Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL), Ana Paula Bastos, o setor de serviços e alimentos tendem a ficar mais aquecidos com os feriados prolongados. “As pessoas que não viajam, aproveitam para sair, passear e isso aquece o comércio local. Os shoppings centers viram grandes atra-tivos nessas épocas”, avalia.

Confira os feriados de 2018:Confraternização Universal - 1º

de Janeiro (Segunda-feira);Carnaval e Quarta-feira de

Cinzas - 13 e 14 de Fevereiro (Terça e quarta até o meio dia);

Paixão de Cristo - 30 de Mar-ço (Sexta-feira);

Tiradentes - 21 de Abril (Sá-bado);

Dia do Trabalho - 1º de Maio (Terça-feira);

Corpus Christi - 31 de Maio (Quinta-feira);

Assunção de Nossa Senhora - 15 de Agosto (Quarta-feira);

Independência do Brasil - 7 de Setembro (Sexta-feira);

Nossa Senhora de Aparecida - 12 de Outubro (Sexta-feira);

Finados - 2 de Novembro (Sexta-feira);

Proclamação da República - 15 de Novembro (Quinta-feira);

Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro (Sábado);

Natal - 25 de Dezembro (Terça-feira).

Em Formiga, o aniversário da cidade (6 de junho) cairá em uma quarta-feira.

Fonte: O Tempo

LEGISLATURA 2018

Vereadores definem chapa para concorrer à mesa diretora

Os vereadores Evandro Do-nizeth (Piruca), Sandrinho da Looping, Flávio Couto e Marce-lo Fernandes registrarão cha-

pa para concorrer a eleição da mesa diretora da Câmara.

A eleição deverá ocorrer no final de dezembro e o prazo para o registro

de novas chapas continua aberto.A chapa conta com o apoio

dos vereadores Sidney Ferreira e Mauro César.

OPINIÃO CONTRÁRIA

Jaiminho Martins se posiciona contra a Reforma da PrevidênciaSegundo deputado federal, o texto enviado ao Congresso agrava as desigualdades sociais e retira direitos

ANO-BASE 2016

Abono do PIS para nascidos em novembro começa a ser pago nesta sexta

A Caixa Econômica Fede-ral começa a pagar, a partir desta sexta-feira (17), o abono salarial do Programa de Inte-gração Social (PIS) calendário 2017/2018, ano-base 2016, para os trabalhadores nasci-dos em novembro. Os valores variam de R$79 a R$937.

O abono estará disponí-vel para os inscritos há pelo menos cinco anos no PIS e que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo

menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

No total, os recursos li-berados chegam a mais de R$1,2 bilhão para 1.778.726 pessoas. Para obter informa-ções sobre o valor a receber, o trabalhador pode acessar o site da Caixa (www.caixa.gov.br) ou ligar para o telefone: 0800 726 0207. Na terça-feira (14) a Caixa começou a dis-ponibilizar o benefício para

quem tem conta no banco.O trabalhador com o Cartão

do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa loté-rica, um ponto de atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de autoatendimento do banco. Quem não tem o cartão e não tenha recebido automatica-mente em conta, o abono pode ser retirado em qualquer agên-cia da Caixa, basta apresentar o documento de identificação.

Fonte: Agência Brasil

Em entrevista na segunda--feira (13) o deputado federal Jaime Martins (PSD/MG) se manifestou categoricamente contra a proposta de Reforma da Previdência encaminhada pelo Governo Federal ao Con-gresso. Segundo Jaiminho, o texto agrava desigualdades sociais, retira direitos dos tra-

balhadores e não resolve um dos pontos principais do país: o corte de privilégios.

“Não existe nenhuma possibilidade deste texto ser apreciado. Tenho posi-ções duras e extremamente críticas a este texto. Antes de mexer na Previdência Social, temos que fazer um

debate urgente visando o corte de privilégios. Essa sim é uma pauta que tem meu total apoio”, ponde-rou Jaiminho, dizendo que a Previdência deve proteger os vulneráveis, os mais necessi-tados e não o mercado e se-tores privilegiados do Execu-tivo, Legislativo e Judiciário.

Fotos: Paulo Coelho

Divulgação

RAPIDINHAS DO COELHOCOLUNA CLÁUDIO HUMBERTO

Diário do Poder

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EULER VESPÚCIOAdvogado TributaristaMantém o blog eulervespucio.blogspot.com.br

Detectado e perseguido

A internet tem facilidades para a vida e seria impen-sável vivermos atualmente sem os seus recursos.

Têm certas mudanças de hábitos que vieram para fi-car, como a pesquisa online de produtos, a utilização dos contatos do celular, o envio de informações através do what-sapp ou por e-mail, a leitura online dos jornais, etc.

Entretanto, uma das coisas que incomodam muito os usu-ários da internet é o fato de, após a pesquisa de um deter-minado produto em diversos de sites de comércio eletrônico ou de comparação de preços, passar a ser perseguido em to-das as ferramentas da internet, seja na rede social, no jornal eletrônico, no e-mail, etc. Che-ga ao absurdo de, apesar de muitas vezes a pessoa até já ter comprado o produto, mes-mo assim continuar a aparecer por um grande lapso de tempo

ofertas de produtos.E o que o usuário consu-

midor desavisado não sabe é as empresas presentes no comér-cio eletrônico terem ferramen-tas sofisticadas de análise das pesquisas de produtos, catalo-gando todos os produtos pes-quisados, com detalhes como tamanho, tipo de preferência, etc. No caso de sapatos fica ca-talogado o tipo de sapato ou tênis (social, de corrida, etc.), o número do calçado utilizado pelo consumidor, a cor ou tom preferido, etc. Assim, detectado

o desejo de um consumidor ele é inundado de propagandas de produtos iguais ou similares, chegando-se ao absurdo das empresas, percebendo a inten-ção de compra do consumidor, não apresentar possíveis ofer-tas de preços menores.

Um exemplo é a pesquisa na internet de passagens de companhias aéreas. Detectado a intenção de compra, a empre-sa passa a mostrar os mesmos preços e, se for uma compra de última hora (para viajar no mesmo dia ou no dia seguinte), se passa a serem apresentados para o consumidor preços cada vez maiores, gerando sensação de urgência de aquisição, sen-do o consumidor pressionado pela necessidade de compra e a também constatar ter de decidir rápido, pois os preços

mostrados, de forma artificial e até manipulada, somente estão aumentando.

Para ficarem livres destes incômodos, os usuários dos sites de compras eletrônicas e de comparação devem uti-lizar as opções privativas dos navegadores, as quais não memorizam histórico, dados e o usuário no banco de da-dos de relacionamento dos sites, e, por consequência, o usuário não poderá ser in-comodado por ofertas ino-

portunas e não solicitadas. O usuário pode utilizar, por exemplo, no navegador Mo-zila Firefox a “janela priva-tiva” e no Google Chrome “Nova janela anônima”.

Assim, nós, usuários da internet, inclusive de sites de comércio eletrônico, agora podemos fazer pesquisas de produtos e preços sem ser no futuro atormentados pelas ofertas inesperadas e nem manipulados por ofertas fic-tícias de preços.

COMUNICADOA Empresa Recapagem Alterosa Ltda., localizada à rodovia MG 050 km 202,8 bairro Souza e Silva no município de Formiga/MG está recrutando pessoas portadoras de deficiências físicas e reabilitadas pelo INSS para compor seu quadro de funcionários. Os interessados deverão enviar seu currículo e agendar uma entrevista pelo telefone (37) 3329-2000 e falar com Luís Antônio.

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O formiguense Jorge Zai-dam Viana de Oliveira lançará no dia 23 deste mês, às 20h, na sede do Tiro de Guerra 04-030, o livro “Sentinelas Formiguenses – História do Tiro de Guerra de Formiga”.

“O livro conta com 474 páginas que narram a his-tória do Tiro de Guerra de Formiga, desde os seus pri-mórdios, em 1917, portanto há um século. Em seus ca-pítulos, são mostrados que

em Formiga existiram dois Tiros de Guerra e duas Es-colas de Instrução Militar, antes da criação do atual TG 04-030, em 1946, com a denominação de TG 261”, explica Zaidam.

SENTINELAS FORMIGUENSES

Primeiro século de história do TG 04-030 é relatado em livroO autor inicia sua narrati-

va mostrando como era o Ser-viço Militar no país, desde o Brasil Colônia, passando pelo Império e pela República, até chegar aos dias de hoje. Ele dedica a maior parte do livro ao Tiro de Guerra de Formiga, desde a segunda década do século XX, cita as personali-dades que fizeram história no TG, os atiradores que partici-param da 2ª Guerra Mundial, além de retratar a galeria dos ex-instrutores e registrar as rainhas e as princesas do TG das décadas de 1950 e 1960. “Um capítulo é dedicado à Polícia Militar em Formiga, pelo fato de vários ex-atira-dores pertencerem ao qua-dro da PM. Uma síntese das atividades do atual TG, des-de a sua criação, também faz parte do trabalho e, por fim, como uma homenagem às verdadeiras ‘Sentinelas For-

miguenses’, estão listados os nomes de todos os atiradores que passaram pelo TG, sepa-rados por Turmas de Instru-ção, desde o ano de 1934”, comenta Jorge Zaidam.

Segundo ele, o motivo que suscitou o desejo de es-crever sobre a história do TG formiguense foi, em pri-meiro lugar, seu gosto pela pesquisa, já que o mesmo é formado em História pelo Unifor-MG. Depois, por ter sido instrutor do Tiro de

Guerra por quase dez anos e delegado de Serviço Militar de Formiga por mais dez.

Como adquirirNo dia do lançamento,

será possível a aquisição da obra autografada por Zaidam, pelo preço de R$50. Quem não puder comparecer ao evento, pode adquirir o livro em contato com o próprio autor pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (37) 99988-0630.

PROBLEMA ANTIGO

Moradores do Ouro Verde e Jardim Montanhês reclamam de obras inacabadas

Cansados de reclamar jun-to à Prefeitura, por meio de órgãos de imprensa e nas redes sociais, moradores dos bairros Ouro Verde e Jardim Monta-nhês, revoltados com a situa-ção, ainda que de forma sutil, passaram a hostilizar o vere-ador votado na região que, no entender da população, precisa pressionar o Executivo, exigin-do solução para os problemas existentes.

O vereador Marcelo Fernan-des visitou a região na segunda--feira (13) em companhia da reportagem do Nova Imprensa

para, mais uma vez, exercen-do sua obrigação de “fiscal do povo”, conferir a aplicação do dinheiro público e registrar, publicamente, seu empenho na busca das providências so-licitadas.

As imagens feitas nas ruas Celso Fernandes Souto e Hilá-ria Gontijo falam por si.

Realmente o desperdício do dinheiro público, à primeira vista, é o que se nota quando se vê que muito material e ho-ras de serviço foram carreados pela enxurrada.

O a s f a l t amento des -

tas vias foi iniciado ainda no governo Moacir Ribeiro e enfrentou vários entraves burocráticos e paralisações. A retomada das obras ocor-reu no mês de maio, mas os serviços ainda não foram realizados nessas duas vias.

A construtora Niemeyer é responsável pelas obras de as-faltamento que devem ocorrer em um total de 20 ruas, segun-do prevê o contrato.

No Jardim MontanhêsO portal Últimas Notícias

divulgou matéria/denúncia, no

dia 3 deste mês, relatando que no bairro Jardim Montanhês, especificamente na rua W, um esgoto a céu aberto colocava em risco a saúde da população local, por razões óbvias.

No dia 6 de novembro, o jornal foi informado pelo ve-reador Marcelo Fernandes que um funcionário do Saae havia corrigido o problema.

Porém, na segunda, mais uma vez no local, a equipe do jornal registrou em foto que, se o problema era grave, ago-ra, merece mais cuidado ain-da, pois a cratera aumentou,

comprovando que falta muito ainda para que se considere resolvida questão.

Fica o alerta registrado a pedido do vereador e em nome dos reclamantes.

Situação da rua W em 3 de novembro

Situação atual da rua W

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Rua no bairro Ouro Verde

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Nova ImprensaFormiga - 17 de novembro de 201710

Convites para o Reveillon no Country já estão à vendaOs interessados em pas-

sar o Revei l lon 2018 no Country Clube já podem ad-quirir os convites.

O primeiro lote para não sócios está sendo vendido a

R$120 e mesas com seis ca-deiras a R$300.

Vale lembrar que, neste ano, o Reveillon do Clube será na praia com uma gran-de estrutura.

Eventos na LagoaNo sábado (11), O Coun-

try Clube promoveu mais um Torneio Relâmpago de Futebol Bolsa de Ouro. Fo-ram realizados vários jogos

com a participação de mui-tos associados.

No mesmo dia, foi reali-zado também o Torneio de Tênis da Bolsa de Ouro dos Atletas do Country Clube de

Formiga. A competição con-tou com a presença de vários associados.

Já as aulas de natação in-fantil estão sendo um grande sucesso. Para crianças com

idade a partir de 7 meses, as aulas são oferecidas das 7h às 12h, com a professora Fernanda e de 17h às 18h40, com a professora Dayane, de terça à sexta-feira.

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Nova Imprensa Formiga - 17 de novembro de 2017 11EXTRAVIO DE RECURSOS

Superintendente da UPA de Divinópolis denuncia Santa Casa ao MP

O superintendente da UPA Padre Roberto, de Divinópo-lis, José Orlando Fernandes Reis, denunciou a Santa Casa de Caridade de Formiga por receber recursos da Prefeitu-ra de Divinópolis e não apli-car na unidade. A acusação foi feita formalmente ao Mi-nistério Público (MP) no dia 24 de outubro. No dia 9 de novembro, conforme disse em entrevista exclusiva ao jornal Agora (de Divinópolis), ele foi demitido do cargo via mensagem de WhatsApp e sem explicação. No momen-to, cumpre aviso prévio.

José Orlando narra que as-sumiu o cargo em setembro de 2016. Desde então, enfren-ta falta de materiais básicos e atrasos em pagamentos. Os médicos, por exemplo, estão há três meses sem receber e decidiram, na terça-feira (14), que atenderiam somente ur-gências e emergências.

Já na quarta-feira (15), o corpo clínico concordou em normalizar os atendimentos após a Prefeitura prometer pagar os salários atrasados.

Conforme relata o superin-tendente ao MP, desde 2016, ele solicita autonomia para tomada de decisões. O gestor afirma que, devido à ausência ou demora de respostas por parte da Santa Casa, resolveu, em conjunto com a Direto-ria Técnica e Clínica da UPA, adquirir materiais e medica-mentos para a unidade.

Após vários comunicados de cobrança por parte de fornecedores em setembro e outubro, José Orlando solici-tou posição do Setor Finan-ceiro da Santa Casa. Alguns estão sem pagamento desde abril. Foi quando recebeu uma planilha de débitos de fornecedores no valor de R$ 299.173,43, com o seguin-te título: “recurso repassado pela Semusa [Secretaria Mu-nicipal de Saúde] e não auto-rizado [sic] os pagamentos”.

O superintendente ainda enviou e-mail à direção do hospital com uma lista de ma-teriais em falta e solicitou a regularização dos pagamentos não autorizados.

Ao Ministério Público, José Orlando entregou ainda todos os extratos da conta utilizada para movimentações finan-ceiras da UPA. Conforme ele destaca na denúncia, nestes documentos observa-se trans-ferências para uma conta não vinculada à unidade.

Contas diferentesDe acordo com o superin-

tendente existem dois CNPJ’s: um da própria Santa Casa e outro da Organização Social (OS) criada pelo hospital para gerir a UPA.

O que José Orlando per-cebeu é que os valores trans-feridos da conta da OS para a conta da Santa Casa equiva-lem aos valores que estão em atraso com os fornecedores.

Contrato sem fiscalizaçãoAinda segundo o supe-

rintendente, estava previs-ta, quando a Santa Casa assumiu a UPA, a existên-cia de uma comissão de avaliação do contrato.

– […] ela efetivamen-te não opera, não havendo qualquer controle, avaliação ou auditoria por parte do poder público municipal na unidade – afirma José Or-lando na denúncia.

O que diz o MPProcurada pelo jornal Ago-

ra, a assessoria de comuni-cação do MP informou que a Promotoria de Justiça de Defe-sa da Saúde recebeu, no dia 9 de novembro, ofício assinado pelo diretor clínico da UPA, Rodolfo Monteiro Barbosa, “que relatava, em suma, al-guns problemas já recorrentes e possível redução de atendi-mento, em face de atrasos de pagamentos de plantões”.

— Em razão disso, foi re-quisitada ao Denasus (Depar-tamento Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde), uma visita “in loco” na UPA, com urgência, para averiguação do cenário atual — diz a nota.

O que diz a Santa CasaNota à imprensa

A Mesa Administrativa da Santa Casa de Carida-de de Formiga torna público que desconhece as denúncias realizadas pelo Superinten-dente da UPA Padre Roberto e que todas as contas desta Instituição estão à disposi-ção para serem auditadas.

A demissão do funcioná-rio José Orlando Fernandes Reis, de nossa parte, não será tratada publicamente e, definitivamente, não é mo-tivada por perseguição ou apontamento de possíveis irregularidades, cabendo somente ressaltar que qual-quer dano indevido a ima-gem desta Instituição será reparado em seara própria.

A Santa Casa de Carida-de de Formiga administra a UPA Padre Roberto por meio de Contrato de Gestão Com-partilhada, n.º 002/2014, assinado no dia 29 de se-tembro de 2014, já que ven-cedora de Processo Licitató-rio nº 291/2014, Pregão n.º 158/2014. Entendemos que referido contrato é descum-prido pela Administração Municipal de Divinópolis/MG desde o início de sua vi-gência, prejudicando severa-mente a efetiva assistência à saúde da população di-vinopolitana. Prova disso é a paralisação dos médicos da UPA Padre Roberto, nos dias 13 e 14 de novembro de 2017, em virtude de atraso no pagamento de três meses de salários.

Tais atrasos são, infeliz-mente, a realidade do mu-nicípio de Divinópolis, o que motivou a Santa Casa de Caridade de Formiga a ajuizar Ação Ordinária de Rescisão Contratual com Cobrança de Multa Resci-sória, Valores Contratuais não Adimplidos e Perdas e Danos (número 5000911-07.2017.8.13.0223) que tra-mita perante a Vara da Fa-zenda Pública da Comarca de Divinópolis, cuja causa

possui o valor atribuído de R$95.940.000,00.

O objetivo do citado pro-cesso judicial é a rescisão contratual e a devolução da administração da UPA Pa-dre Roberto ao Município de Divinópolis, buscando ainda a Santa Casa de Caridade de Formiga o ressarcimento daquilo que entende devido. Inúmeras reuniões e trata-tivas de solução amigável ao caso foram buscadas pela Santa Casa de Carida-de de Formiga, sendo todas rechaçadas pelo Município de Divinópolis que, além de não cumprir com as obri-gações contratadas, insiste em manter o serviço público municipal de saúde às cus-tas da já penalizada Santa Casa de Caridade de Formi-ga, sem o repasse regular e correto dos valores devidos. Lado outro, importante ob-servarmos que por cláusula contratual, a Santa Casa de Caridade de Formiga apre-senta mensalmente presta-ção de contas ao município de Divinópolis/MG.

Esclarecemos que hoje estamos focados, prioritaria-mente, em reduzir despesas e cortar gastos, na tentativa obstinada de fornecer o me-lhor acesso possível à saúde e é com esse foco que conti-nuaremos trabalhando.

Mesa Administrativa da Santa Casa de Caridade de Formiga.

O que diz a Prefeitura de Divinópolis

Para explicar a situação, a Prefeitura convocou coletiva de imprensa na terça-feira. Esti-veram presentes o secretário de Saúde, Rogério Barbieri, e o vice-prefeito Rinaldo Valério (PV). Em resumo, eles repeti-ram que faltam recursos, que o Estado e a União têm atrasado repasses e que a administração municipal tem feito o que pode para resolver o problema. Re-velaram ainda que a previsão de pagamento dos médicos é para quarta-feira, dia 22, quan-do devem estar disponíveis re-cursos repassados pelo Gover-no Federal.

Confira íntegra de nota di-vulgada pelo MPNota à Imprensa

“A propósito de recentes

notícias veiculadas na im-prensa sobre a Unidade de Pronto Atendimento de Divi-nópolis (UPA), o Ministério Público presta os seguintes esclarecimentos à popula-ção local e região:

1 – Embora tenha ga-nhado destaque apenas nos últimos dias, a superlota-ção da UPA de Divinópolis é fato recorrente, data de anos, pelo menos uma dé-cada. A superlotação não é um problema da UPA, mas sim da falta de vaga nos hospitais, pois toda Unida-de de Pronto Atendimento (UPA) é para atendimento pré-hospitalar, devendo o paciente, em caso de ne-cessidade de internação, ser encaminhado a hos-pital, em, no máximo, 24 horas. O que vem aconte-cendo com a UPA de Divi-nópolis há vários anos é que ela está funcionando, absurdamente, como hos-pital improvisado.

2 – A solução definitiva para o problema hospitalar (falta de vagas, capacidade tecnológica, profissionais etc.) da região foi apresen-tada pelo Estado de Minas Gerais, em 2002 (hospitais regionais robustos, capazes de atender aos 54 municí-pios da região). No entanto, nenhum dos governos que se seguiu dignou-se a im-plementá-la efetivamente, preferindo medidas pontu-ais e ineficazes. Com isso, a situação foi se arrastando ao longo dos anos, houve poucas melhorias nos hos-pitais e a UPA de Divinó-polis continua superlotada, funcionando precariamente como hospital, já que não há para onde encaminhar os pacientes.

3- Diante da situação de risco em que se encontrava a população e da omissão irresponsável do Poder Pú-blico, em 2011 a Promoto-ria de Defesa da Saúde de Divinópolis ajuizou uma Ação Civil Pública e, desde essa época, existe decisão favorável ao Estado de Mi-nas Gerais para que os pa-cientes que se encontrem na UPA de Divinópolis sejam encaminhados a hospitais com capacidade técnica para atendimento, no pra-

zo máximo de 24 horas. A decisão coletiva busca be-neficiar todos os pacientes, não somente aqueles poucos que têm acesso à Justiça. No entanto, o Estado insiste em não cumprir a determina-ção judicial.

4- Fato é que o Ministé-rio Público tomou todas as providências extrajudiciais e judiciais cabíveis e bus-cou, no Poder Judiciário, a garantia do direito da popu-lação à Saúde.

5- Quanto ao lamentá-vel descumprimento pelo Estado de Minas Gerais da ordem judicial, o Ministério Público segue comunicando, nos autos do processo, tanto o descumprimento, quanto a situação calamitosa que persiste. Entretanto, cabe ao Judiciário (Juiz da Vara da Fazenda Pública) tomar medidas adequadas para que se faça respeitar suas decisões, sob pena de des-moronar os pilares do Esta-do Democrático de Direito.

Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Di-vinópolis.

Ministério Público do Es-tado de Minas Gerais”.

Ministério Público de FormigaOuvida, a promotora Cla-

rissa Gobbo dos Santos in-formou que está tomando todas as providências para averiguar as possíveis irre-gularidades denunciadas por José Orlando, junto à Santa Casa de Formiga. De vez que, as questões relacionadas à UPA Padre Roberto são afetas à promotoria de Divinópolis. Contudo, Clarissa informou que desde 2015 o Ministé-rio Público de Formiga vem tentando extrajudicialmente obter a rescisão contratual de gestão compartilhada entre o município de Divinópolis e a Santa Casa de Formiga, culminando em 2017 com o ajuizamento de ação judicial.

Divulgação

Page 12: 05 - novaimprensa.inf.br TAMBÉM QUER QUE SAAE DÊ ... Marcelo Fernandes registra- ... Enquanto perdurar essa realidade de partidos fracos,

Nova ImprensaFormiga - 17 de novembro de 201712EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do SINTRAMFOR – Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Formiga, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto – Art. 9º, § 5º - convoca a todos os servidores públicos municipais de Formiga/MG, filiados ou não para comparecerem à

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Que será realizada na próxima quinta-feira, dia 05 de dezembro, de 2017, na Câmara Municipal de Formiga, situado na Praça Ferreira Pires, nº 04. A Assembleia ocorrerá em primeira convocação, às 17h, se presentes metade mais um do filiados; ou em segunda convocação, as 17h30, com qualquer número, para deliberar sobre a seguinte

ORDEM DO DIA:

1 – Campanha Salarial de 2018;2 – Outros assuntos de interesse do Sintramfor.

Formiga, 17 de novembro de 2017.

TRÁFICO DE DROGAS

Adolescente é assassinado no bairro Rosário

Um adolescente de 17 anos foi assassinado na quar-ta-feira (15) na rua Maria Cassiano, bairro do Rosário. De acordo com informações preliminares, ele foi alvejado por cinco tiros.

Thiago Henrique Silva foi encaminhado para o

Pronto Atendimento Muni-cipal (PAM) por familiares. Eles relataram que a vítima estava envolvida com o tráfi-co de drogas e que seria este o motivo do crime.

A Polícia Militar está em rastreamento e já sabe a iden-tidade de alguns suspeitos.

DURANTE RACIONAMENTO

Vereador quer que Saae dê desconto em caso de aumento injustificado nas contas

O vereador Sidney Ferrei-ra/PDT protocolou junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) na quinta-feira (16), ofício solicitando que sejam revistas as contas de

consumidores que identifi-caram aumento incompatível com a quantidade de água fornecida nos últimos meses.

De acordo com o docu-mento, mesmo em tempos de

racionamento e diminuição radical no fornecimento de água, o vereador recebeu re-clamações de munícipes que receberam contas com valores bem acima do normal.

Para desfazer o equivoco, Sid-ney sugere que sejam analisadas contas anteriores do imóvel dan-do desconto ao consumidor com base na média de consumo dos usuários do serviço.

APÓS EXPLOSÃO DE AGÊNCIA

Serviços bancários do Bradesco podem ser feitos em quatro pontos da cidade

Após ter s ido a lvo de bandidos no dia 10 deste mês, a agência do Bradesco está fechada para reforma.

Os clientes da agência podem realizar os ser vi-ços em correspondentes bancários localizados em quatro pontos da cidade.

O s c o r r e s p o n d e n t e s oferecem ser viços como pagamentos de contas (até R$1 mil), depósitos (até R$500), recarga de celular

e saques (até R$500). De acordo com um dos

funcionários da agência, não há previsão de quando o Bradesco será reaberto. “A agência já está passan-do por reformas, mas ain-da não sabemos precisar uma data de reabertura, pois o banco ficou comple-tamente destruído”.

Devido às restrições de serviços dos corresponden-tes bancários, depósitos de

cheques e valores acima de R$500 devem ser feitos na agência de Arcos.

Correspondentes bancários O Bradesco conta com

quatro cor respondentes bancários em Formiga que funcionam das 14h às 16h.

Apenas dois correspon-dentes oferecem serviço de saque:

- Biba Papelar ia: rua Lassance Cunha, 250 –

Quinzinho;- Armazém do Marinho:

rua Professor Antônio Costa Leite, 243, Água Vermelha.

Os outros dois corres-pondentes são:

- Mercearia da Suzana: rua Flauzino Vaz da Silva, 310 - Novo Horizonte;

- Pa n i f i c a d o r a B e l a Vista: rua São Paulo, 520 Bela Vista.

‘LUTANDO PELA PAZ’

3º Campeonato do Bem ocorrerá neste fim de semanaA terceira edição do Cam-

peonato do Bem “Lutando pela Paz!” será realizada em Formiga neste sábado e do-mingo (18 e 19).

O evento será promovi-do pela Associação Tatame do Bem e patrocinado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, através do Edital de Concessão de Patrocínio a Eventos – 2017.

A competição ocorrerá na quadra poliesportiva do Clube Unifor-MG e contará com uma mega estrutura

com lutas de MMA, muay thai, jiu-jitsu e de submis-sion entre lutadores de va-riadas categorias de equipes de diversas cidades.

No primeiro dia, haverá lutas de MMA, muay thai e submission. Já no domingo, haverá campeonato de jiu--jitsu com premiações por equipes e categorias absoluto, com incentivo para participa-ção de projetos sociais.

No sábado, a entrada será a preços populares e no do-mingo será gratuita.

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