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MANUAL DO FORMANDO MÓDULO:6669 HIGIENE E PREVENÇÃO NO TRABALHO CURSO: MODELISTA DE VESTUÁRIO FORMADOR: RUI SILVA MARQUES

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MANUAL DO FORMANDO

MÓDULO:6669

HIGIENE E PREVENÇÃO NO TRABALHO CURSO: MODELISTA DE VESTUÁRIOFORMADOR: RUI SILVA MARQUES

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ÂMBITO DE APLICAÇÃO Este manual foi elaborado no âmbito do

módulo Higiene e Prevenção no Trabalho e é uma ferramenta, para o formando, de consulta e estudo.

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Prevenção de Riscos Profissionais

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OBJETIVOS: Definir conceitos de saúde, doença profissional e acidente de trabalho; Relacionar a saúde com local de trabalho; Identificar as principais causas das doenças

profissionais e dos acidentes de trabalho; Identificar e interpreta elementos

relevantes das estatísticas de acidentes de trabalho; Identificar as principais características de um

posto de trabalho-tipo; Caracterizar as condições de trabalho ideais e as formas de as conservar; Reconhecer as vantagens da proteção coletiva e individual; Utilizar meios adequados de movimentação de cargas; Identificar as regras de utilização de ecrãs de computador.

Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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O que é a Segurança e Higiene no Trabalho?

Segurança no Trabalho Prevenção dos riscos associados aos Acidentes de Trabalho.

Higiene no Trabalho Prevenção dos riscos associados ao Ambiente de Trabalho.

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CONCEITO Saúde

“Completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.”

Organização Mundial de Saúde Assim é que eu estou

fixe!!!

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CONCEITO

Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho

Circunstâncias e fatores que afetam o bem estar de todos

os trabalhadores, incluindo os temporários, prestadores de serviços, de visitantes e de qualquer outra pessoa que se

encontre no local de trabalho.

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ACIDENTE DE TRABALHO?! (Definição)

Acidente que se verifica:

No local de trabalho No tempo de trabalho

Produz diretamente ou indiretamente:

Perturbação funcional Doença

Redução na capacidade de trabalho ou de ganho*, Morte. Resulta em:

* Diminuição das possibilidades de trabalho para angariar meios de subsistência. Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Será Acidente de Trabalho?

Porquê?: Ausência de Resposta: Sim. Equipamentos de Proteção Coletiva.

Quais?!: Redes de Proteção, Barreiras de Proteção.

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O acidente de trabalho

Não acontece por acaso! Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Causas dos Acidentes de Trabalho

Causas Humanas Stress (cansaço, distrações); Falta de interesse (desmotivação); Incumprimento da regras de segurança (negligência) Ingestão de álcool e drogas

Causas Materiais Ausência de planos de manutenção de máquinas e equipamentos; Mau estado de conservação dos materiais e equipamentos.

Causas Organizacionais Ausência de sinalização de segurança; Desorganização do espaço de trabalho; Má avaliação dos riscos associados à tarefa ou ao local de trabalho; Falta de informação e formação dadas aos trabalhadores. Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Consequências dos Acidentes de Trabalho (Empresas)

PLANO HUMANO

Desmotivação/receio de colaboradores Má reputação/ publicidade negativa

PLANO MATERIAL

Estragos/Paragem da máquina ou instalação Atrasos/Perda de produção Perda Qualidade/rendimento Seleção/Formação de substitutos Perdas comerciais Degradação imagem externa Prémios de seguro maior Indemnizações/Gastos assistência médica

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Consequências dos Acidentes de Trabalho (País)

• PLANO HUMANO

Baixa do potencial humano

• PLANO MATERIAL

Perda de produção Recuperação do acidentado Reformas antecipadas Despesas de reeducação

Diminuição do poder de compra

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Noção Risco

Perigo “É um resultado

medido do efeito potencial do

“ (É uma condição ou um conjunto de circunstâncias perigo.”

que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte)”.

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Perigo vs Risco

Perigo: Crocodilo Risco: Mordedura (Morte)

Perigo: Rocha em erosão Risco: Esmagamento

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RISCOS Associados ao AMBIENTE DE TRABALHO

-QUÍMICOS -INCÊNDIO

-ILUMINAÇÃO -AMBIENTE TÉRMICO

-RUÍDO -VIBRAÇÕES -RADIAÇÕES

-PSICOSSOCIAIS -ERGONÓMICOS

(POSTURAS) Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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RISCOS Associados aos ACIDENTES DE TRABALHO

QUEDAS EM ALTURA / AO MESMO NÍVEL ESCORREGADELAS

CORTES / GOLPES / CHOQUES ENTALAMENTOS / AMPUTAÇÕES ELETRICIDADE (RISCOS ELÉTRICOS) INCÊNDIO / EXPLOSÕES POSTURAS E CARGAS (MOVIMENTAÇÃO

MANUAL DE CARGAS) INUNDAÇÕES / DERRAMES

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Como evitar os Acidentes de Trabalho?

PREVENÇÃO

Ação de evitar ou minimizar os riscos profissionais através da criação de condições de trabalho que permitam o desenvolvimento em segurança das atividades do trabalhador.

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Prevenção-Empresa

Como eliminar ou minimizar os riscos presentes nos locais de Trabalho?

Identificar os perigos; Avaliar os riscos; Controlar os riscos; Alterar os postos de trabalho (PT’s); Adaptar as pessoas aos PT’s; Elaborar normas Internas / Instruções de trabalho; Avaliar a eficácia das medidas implementadas; Elaborar listas de verificação;

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Prevenção-Trabalhador

Cumprir as normas de Higiene e Segurança no seu local de Trabalho. Informar-se sobre os riscos do seu PT. Seguir as indicações da sinalização de segurança. Utilizar os equipamentos de

segurança e mantê-los em bom estado.

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Prevenção-Trabalhador

Cuidar da Higiene, limpeza e arrumação do seu local de trabalho.

Informar a chefia de qualquer anomalia verificada.

HUM!!! ISTO NÃO ERA ASSIM…..

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Redes de proteção, andaimes, sinalização. Grades de proteção das máquinas. Sistemas de corte de corrente. Controlo das condições ambientais (poeiras, temperatura, gases tóxicos, ruído, luz)

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Luvas

Máscara Óculos Protetores auditivos Fato de trabalho Botas de proteção

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Princípios Gerais da Prevenção (directiva 89/391/CEE de 12 de Junho), Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro)

Evitar o Risco quando possível;

Identificar e avaliar os riscos que não podem ser evitados; Combater os Riscos na origem;

Adaptar o trabalho ao Homem (abordagem ergonómica); Ter em conta o estudo de evolução da tecnologia; Substituir o que é perigoso pelo que não é perigoso ou isento de perigo ;

Planificar a prevenção (organização e condições de trabalho); Dar prioridade às medidas de proteção coletiva relativamente às medidas de proteção individual.

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CONTROLAR OS PREVENIR OS ACIDENTES RISCOS E AS = OU DOENÇAS

ELIMINÁ-LOS

PROFISSIONAI

S Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de

Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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PREVENIR PARA NÃO TER QUE REMEDIAR

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NOÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

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Definição: Acidente de Trabalho

É considerado acidente de trabalho o acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e

produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho.(Lei n.º 98/2009 de 04 de Setembro)

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Entende-se como:

“Local de Trabalho”: Todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao controlo do empregador;

“Tempo de Trabalho”: Além do período normal de trabalho, o que precede o seu início, em atos de preparação ou com eles relacionados e o que se lhe segue, e ainda as interrupções normais e forçosas de trabalho.

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Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:

No trajeto de ida e de regresso para e do local de trabalho;

Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para a entidade empregadora;

No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores;

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Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido (cont.):

No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora para tal frequência;

Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;

Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pela entidade empregadora ou por esta consentidos.

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Considera-se ainda acidente de trabalho, situações em que:

O acidente ocorra entre qualquer dos seus postos de trabalho, no caso de ter mais que um emprego; Entre a residência habitual ou ocasional e as instalações que constituem o seu local de trabalho; Entre qualquer dos locais referidos na alínea precedente e o local do pagamento da retribuição; Entre qualquer lugar dos serviços prestados espontaneamente e o local onde o trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento por virtude de anterior acidente;

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Considera-se ainda acidente de trabalho, situações em que (cont.):

Entre o local de trabalho e o local de refeição;

Entre o local onde por determinação do empregador presta qualquer serviço relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho habitual ou a sua residência habitual ou ocasional.

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Noção de Incidente

Um acontecimento não desejado, que sob circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia ter resultado em lesões para as pessoas, danos à propriedade ou perdas para o processo.

“Um incidente é um acontecimento indesejado que pode dar origem a um acidente”.

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Descaracterização dos Acidentes de Trabalho:

O que for dolosamente provocado pelo sinistrado;

Ou provier de um ato seu ou de uma omissão que importe violação, sem causa justificativa, das condições de segurança estabelecidas pelo empregador ou previstas na lei;

Os que provierem exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado;

Os que provierem de caso de força maior;

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Descaracterização dos Acidentes de Trabalho:

O que resultar da privação, permanente ou acidental, do uso de razão do sinistrado, excepto se:

Tal privação derivar da própria prestação de trabalho;

For independente da vontade do sinistrado, ou

Se o empregador ou seu representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestação de trabalho.

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Exemplos Práticos: Incidente ou Acidente?

CASO I

Incidente: porque é um acontecimento indesejado que poderia resultar na queda do avião, caso um pássaro entrasse para um dos reatores e danificasse os motores.

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Exemplos Práticos: Incidente ou Acidente? CASO II

Incidente: porque é um acontecimento indesejado que poderia resultar em afogamento, caso a praia não fosse vigiada.

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Exemplos Práticos: Incidente ou Acidente? CASO III

Acidente: porque é um acontecimento indesejado que resultou na queda do autocarro para dentro de um buraco. Provocou danos materiais e pessoais (que podem ter resultado em lesões corporais nos passageiros).

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PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE

Pelo Sinistrado ou Beneficiários

Dever de participação oral ou por

escrito; À entidade empregadora ou à

pessoa que a represente; Prazo: 48

horas.

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PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE Pelo Sinistrado ou Beneficiários

Não há dever de participação, se:

A entidade empregadora ou a pessoa

que a represente presenciaram ou

vieram a ter conhecimento do acidente no mesmo período.

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PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE Pelo Empregador

Entidades empregadoras

com a responsabilidade

transferida: Devem

participar à empresa de

seguros a ocorrência do

acidente,

nos termos estabelecidos na

apólice.

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PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE Pelo Empregador

Entidades empregadoras sem a responsabilidade

transferida: Devem participar o acidente ao tribunal

competente, por escrito. Prazo: 8 dias.

Em caso de morte, o acidente deverá ser

participado de imediato ao tribunal competente

(pode ser enviado por fax ou outra via com o mesmo efeito de registo escrito de mensagens).

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Bibliografia

Lei n.º 98/2009 de 04 de Setembro

Regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais, nos termos do artigo284.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro.

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RISCOS FÍSICOS

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RISCOS FÍSICOS São considerados riscos físicos várias formas de energia tais como:

Ruídos;

Temperaturas excessivas; Vibrações; Pressões anormais; Radiações; Humidade.

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RUÍDO

É um conjunto de sons suscetíveis de adquirir para o homem um carater afetivo desagradável e/ou intolerável, devido sobretudo aos incómodos, à fadiga, à perturbação e não à dor que pode produzir.

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RUÍDO

Contínu

o

Intermit

ente

Impacto

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ESCALA DE DECIBÉIS (dB)

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ESCALA DE DECIBÉIS (Consequências)

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Limites do tempo de exposição e de tolerância ao Ruído

DECRETO-LEI n.º 9/2007 de 17 de janeiro (Regulamento Geral do Ruído);

Decreto-Lei nº 182/2006 de 06 de setembro (impõe os limites de exposição ao ruído excessivo).

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Limites de ação

Nível de de exposição ao ruído para o qual é pedido aos trabalhadores que adotem certos procedimentos no sentido de reduzir os efeitos nefastos que o ruído tem na audição.

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Níveis de ação

Valor de ação inferior: limite para o qual o trabalhador está exposto a uma média diária, ou semanal, de 80 dB (A). A entidade patronal tem o dever de informar os

trabalhadores do limite de pressão sonora bem como fornecer os EPIS.

Valor de ação inferior (pico): 135 dB (A). A entidade patronal deve adotar as mesmas medidas anteriormente referidas.

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Níveis de ação

Valor de ação superior: limite para o qual o trabalhador está exposto a uma média diária, ou semanal, de 85 dB (A). Acima do qual é requisitado a cada empregador que tome medidas praticáveis para a redução da exposição ao ruído, técnicas ou de engenharia. O uso de

equipamento de proteção auditiva é obrigatório caso não seja possível realizar o controlo do nível de ruído de outra forma, ou caso as respetivas de medida de controlo ainda estejam a ser planeadas ou executadas. O uso de protetores auditivos deve ser considerado como a última medida em termos de prioridade.

Valor de ação superior (pico): 137 dB (A). A entidade patronal deve adotar as mesmas medidas anteriormente referidas.

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Valor limite de exposição (VLE)

O valor limite de exposição definido é de 87 dB(A), acima dos quais nenhum colaborador pode estar exposto (tendo em consideração a utilização do equipamento de proteção auditiva). É também considerado um valor de limite de exposição, a exposição a ruídos de pico de 140 dB(C), a

partir da qual as mesmas medidas devem ser adotadas;

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Consequências (Ruído) Surdez profissional (PAIR);

Fadiga nervosa, Depressão; Irritabilidade; Hipertensão;

Alteração ritmos cardíaco e da respiração;

Perturbações gastrointestinais; Alteração da visão noturna; Dificuldades na perceção das cores. Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Temperaturas excessivas CALOR : As altas temperaturas provocam;

Desidratação;

Erupções na pele; Cãibras; Fadiga física;

Distúrbios neurológicos; Problemas cardiovasculares; Insolação.

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Temperaturas excessivas FRIO : As baixas temperaturas provocam;

Feridas;

Gretas e necrose da pele; Enregelamento; Agravamento das

doenças reumáticas; Problemas respiratórios.

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Vibrações (DL n.º 46/2006 de 24 de fevereiro) As vibrações são agentes físicos nocivos

produzidos por certas máquinas, equipamentos e ferramentas vibrantes, que atuam por transmissão de energia mecânica, emitindo oscilações com amplitudes percetíveis pelos seres humanos. As

vibrações encontram-se presentes em quase todas as atividades, nomeadamente em construção e obras públicas, indústrias extrativas, exploração florestal, fundições e transportes.

Podem ser expressas em m/s2 ou em Hz (Hertz).

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Vibrações

Localizadas: Determinadas partes do Corpo (Sistema Mão-Braço)

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Vibrações Generalizadas: Corpo Inteiro

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VALORES LIMITE E VALORES DE AÇÃO

Sistema mão-braço

Valor limite - 5 m/s2 Valor de ação - 2,5 m/s2

Corpo inteiro

Valor limite - 1,15 m/s2 Valor de ação - 0,5 m/s2

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Vibrações (Consequências)

Alterações neurovasculares;

Problemas articulares (ex: Síndrome

dos dedos brancos); Osteoporose; Problemas urológicos;

Problemas na coluna (LME’S).

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Radiações

São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em 2 grupos:

Ionizantes: Raios X, radioterapia (Raios Gama).

Não ionizantes: Infravermelhos, U.V, Microondas, Raios laser, etc.

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Radiações (Espetro)

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Radiações (Consequências)

Efeitos danosos nos fetos, embriões (mutações); Queimaduras; Perturbações oculares (cataratas, conjuntivites); Lesões na pele (cancro).

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PRESSÃO ANORMAIS

AMBIENTES HIPOBÁRICOS (BAIXAS PRESSÕES <1 atm)

AMBIENTES HIPERBÁRICOS (ALTAS PRESSÕES >1 atm)

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PRESSÕES ANORMAIS

Rebentamento de um tímpano:

Rebentamento de um vaso sanguíneo (AVC) Libertação de Nitrogénio nos tecidos e vasos sanguíneos Embolia (Morte).

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Humidade Excessiva

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com humidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos técnicos de prevenção por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a

implementação de medidas de controlo.

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Humidade Excessiva (Consequências)

Problemas respiratórios;

Problemas nas articulações; Problemas circulatórios; Doenças de pele.

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Prevenção-Riscos Físicos Medidas de Engenharia/Construtivas; Medidas Organizacionais; Vigilância Periódica da Saúde dos Trabalhadores; Medição periódica dos níveis de ruído (Sonómetro), vibrações (Acelerómetro), radiações (Dosímetro), humidade

(Higrómetro) e temperatura (Termómetro).

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Riscos Ergonómicos

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Entende-se por “movimentação manual de cargas”:

qualquer operação de transporte ou de sustentação de uma carga por um ou mais trabalhadores (Decreto-Lei n.º 330/93, de

25-09).

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Lesões Músculo-Esqueléticas nos Locais de Trabalho (LME´s)- Um problema de saúde!

Na Europa, diariamente:

25% dos trabalhadores queixam-se de dores de costas e 23% de dores musculares;

2% dos trabalhadores da UE-27 estão expostos, 1/4 ou mais do seu tempo de trabalho, a movimentos repetitivos das mãos e dos braços, 46% a posições dolorosas ou cansativas e 35% ao transporte ou à

movimentação de cargas pesadas (*)

(*) www.act.gov.pt Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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LME´s- Um problema de saúde!

A agricultura e a construção civil são os setores em que existe maior exposição a riscos físicos e mais queixas de LME (Lesões Músculo-Esqueléticas).

Em geral, as mulheres estão menos expostas ao esforço físico mas mais expostas a movimentos repetitivos;

No geral, homens e mulheres estão expostos a movimentos repetitivos das mãos e dos braços e a trabalhos realizados em

posições dolorosas e cansativas.

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LME´S - Um problema de saúde!

Em Portugal, as mulheres apresentam cerca de 70% mais tendinites que os homens.

Fonte: Centro Nacional de Proteção Contra os Riscos Profissionais

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CAUSAS Falta de Informação

Da Organização

Do Trabalhador

Insuficiente organização do trabalho

Crenças (Fatores Culturais)

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CAUSAS

Fatores físicos individuais

Patologias Sexo Alterações Obesidade da Coluna posturais

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CAUSAS Fatores do posto de trabalho

Movimentos excessivos de elevação

Carga excessiva

Repetitividade das

tarefas Fletir o tronco

frequentemente

Movimentos

incorretos

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CAUSAS Fatores do posto de trabalho

Esforços feitos a frio

Posições semi-estáticas

prolongadas, em esforço

Esforços com rotação da coluna

Relações entre as pessoas no local de trabalho

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Causas Relações entre as pessoas no local de trabalho

(Riscos Psicossociais)

TRABALHADOR CHEFIA

TRABALHADOR TRABALHADOR

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CONSEQUÊNCIAS LME´s nas regiões superiores

Cervicalgia

Dorsalgia

Lombalgia

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23 discos intervertebrais 24 vértebras (Cartilagem) (Parte rígida)

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Os discos intervertebrais são extremamente importantes devido às suas funções:

Absorção de choques: um disco, que pode ser comparado a um pneu cheio de ar,

Absorve as variações de pressão, assegurar a mobilidade: os discos facilitam os movimentos de flexão, rotação e inclinação das costas.

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Trabalhos ao computador

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Estruturas vulneráveis

Nervos Sist.Cardiovascular

Ossos Fáscias

Meniscos Tendões

Articulações Ligamentos Músculos

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Movimentação Manual de Cargas

Aparecimento da sensação de fadiga. Esta, por sua vez, pode desencadear uma redução nos reflexos dos trabalhadores.

A longo prazo A curto prazo Acidentes de Trabalho

Doenças Profissionais

Absentismo Cervicalgias Lombalgias

Cortes Hérnias discais Golpes Dor ciática

Fraturas/ contusões Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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PREVENÇÃO Usar meios mecânicos, fornecidos pelo

empregador, tais como porta-paletes manual, porta-paletes elétrico, empilhadores, carrinhos de carga, gruas, etc;

Dar formação e informação ao trabalhador; Homens não devem levantar pesos com mais

de 25 Kg e mulheres não devem levantar pesos com mais de 20 Kg; Rotatividade de tarefas evitando esforços e movimentos repetitivos, fazer pausas no trabalho; Adotar posturas

corretas; Fazer exercício físico.

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LEMBRE-SE:

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Riscos Químicos

Page 93: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

OBJETIVOS:

Reconhecer os símbolos de perigo dos rótulos dos produtos químicos ; Saber a informação que deve constar nos rótulos dos produtos químicos;

Compreender os cuidados a ter na manipulação de agentes químicos perigosos;

Identificar as vias de entrada dos agentes químicos no corpo humano; Identificar os cuidados a ter com a eliminação de embalagens vazias de produtos químicos;

Saber como se podem evitar os acidentes com agentes químicos perigosos;

Compreender como atuar em caso de acidente.

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Page 94: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

HIGIENE NO TRABALHO Riscos Químicos

Contaminação Química Substâncias e Preparações Perigosas

Riscos Físicos Ruído

Vibrações Radiações

Iluminação Temperatura Humidade

Riscos Biológicos

Bactérias, Fungos , Vírus e Parasitas (Protozoários, Helmintas, etc)

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Page 95: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Contaminação Química Contaminantes químicos, são todos os agentes químicos presentes no local de trabalho, susceptíveis de provocar efeitos adversos (doenças profissionais)

nos trabalhadores expostos.

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Classificação das substâncias Símbolos de Perigo

Xi - Irritante F - Facilmente inflamável Xn - Nocivo

F+ - Extremamente inflamável

C - Corrosivo O - Comburente

T - Tóxico T+ - Muito Tóxico

E - Explosivo

N - Perigoso para o ambiente Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Manipulação de substâncias perigosas

As substâncias tóxicas, nocivas e irritantes exigem proteção pessoal a nível cutâneo e de vias respiratórias.

As substâncias corrosivas exigem proteção a nível cutâneo, a qual poderá ir da proteção das mãos e antebraço.

As substâncias tóxicas para o ambiente deverão ser destruídas ou neutralizadas, segundo os processos previamente determinados, antes de descarga no ambiente. As substâncias inflamáveis e explosivas devem ser manipuladas longe das fontes de ignição e calor.

As substâncias comburentes devem ser manipuladas longe das substâncias inflamáveis e explosivas, uma vez que reagem com estas violentamente.

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Page 98: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vias de entrada - exposição

Via cutânea - Há substâncias que podem penetrar no organismo,

através da pele e das mucosas: por absorção. Uso de luvas, óculos!!!

Via respiratória - A maior parte das substâncias entram no

organismo através do sistema respiratório. Uso de máscaras!!!

Via digestiva - por ingestão, pode provocar sangramento,

perturbações e deformações. Não se deve comer ou beber.

Via Parentérica - através da corrente sanguínea.

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Formas dos Agentes Químicos

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Page 100: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Rótulo

Informa o tipo de produto que se encontra

na embalagem; Permite evitar confusões

e erros de manipulação; Ajuda a organizar

a prevenção; É um auxiliar no armazenamento

de produtos; É precioso em caso

de acidente; Alerta para a gestão de resíduos e a proteção do ambiente.

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Page 101: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Rótulo Nome da substância ou preparação química

Acetona

C3H6O M=58.08 Nome e endereço do

responsável pela colocação José Manuel Gomes dos Santos, Lda

ABSOLVE do produto no mercado

Símbolos de perigo e seu significado

R11: Facilmente

inflamável. S15-16:

Manter afastado do

calor.

Riscos específicos e F Manter afastado de qualquer chama

ou fonte de ignição - não fumar. conselhos de segurança (frases R e S)

Xi

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Page 102: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Ficha de Dados de Segurança

1. Identificação da substância/preparação e identificação

da Organização/ Empresa; 2. Composição/ informação

sobre os componentes; 3. Identificação dos perigos;

4. Primeiros socorros;

5. Medidas de combate a

incêndios; 6. Medidas a tomar

em caso de fugas acidentais; 7.

Manuseamento e armazenagem; 8. Controlo de exposição / proteção individual;

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Page 103: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Ficha de Dados de Segurança 9. Propriedades físicas e químicas;

As fichas de 10. Estabilidade e reatividade; segurança devem

11. Informação toxilógica; estar em local acessível e

12. Informação ecológica; ser do

13. Informações relativas à eliminação; conhecimento de todos os 14. Informações referentes ao transporte;

colaboradores. 15. Informações sobre

regulamentação; 16.

Outras informações. Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

Page 104: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Medidas de proteção e prevenção

1ª Identificação da substância através rótulo;

2ª Identificação do tipo de substância perigosa;

3ª Avaliação da segurança da embalagem em que a substância está contida, no que respeita à possibilidade de derrame ou lenta evaporação e consequente contaminação do ar;

4ª Definição dos cuidados necessários para a sua manipulação;

5ª Condições de armazenagem no que respeita ao local e definição das condições adequadas de ventilação e temperatura.

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Page 105: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Regras na Armazenagem

Bacia de retenção A armazenagem prolongada de produtos

químicos deverá obedecer a condições de ventilação, temperatura e humidade adequadas.

A armazenagem deve ser feita em recipientes adequados e em bom estado de conservação e nunca abertos.

Os rótulos das substâncias armazenadas devem estar em bom estado de conservação e legíveis.

Na zona de armazenagem não devem existir garrafas ou embalagens de comida.

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Regras na Armazenagem

Não comer ou fumar;

Não armazenar os produtos diretamente sobre o pavimento (colocar em paletes, prateleiras, bacias de retenção, etc);

Manter os produtos nas suas embalagens originais e conservar o rótulo;

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Page 107: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Regras na Armazenagem

Ter em consideração que a capacidade de armazenamento não deve ser excedida;

Arrumar os produtos de acordo com a sua classificação toxicológica, propriedades físico-químicas e substâncias ativas;

Colocar sinalização de segurança adequada (Sinais de perigo, obrigação, meios de extinção e combate a incêndios, meios de salvamento e emergência).

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Ex: Armazenagem de produtos químicos (Oficina)

Bacias de retenção

Armários Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

Page 109: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Ex: Armazenagem de Produtos Fitofarmacêuticos (PF)

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Page 110: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Tabela de incompatibilidade química

(+) Podem ser armazenados juntos; (-) Não devem ser armazenados juntos; (0) Podem ser armazenados juntos se se adotarem certas medidas específicas de prevenção.

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Page 111: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Ex: Planta de um Armazém de PF

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Page 112: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Sinalização de Segurança (Layout-Oficina)

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Page 113: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Primeiros Socorros (Salvamento/Emergência)

Em caso de contacto com a pele: Lavar a pele com água (e sabão). Consultar um médico se a irritação surgir ou persistir. Em caso de contacto com os olhos: Lavar os olhos imediatamente com água durante 15 minutos, mantendo as pálpebras bem afastadas. Consultar um médico. Em caso de inalação: Remover vítima para local arejado (ar livre). Consultar um médico se sintomas persistirem. Em caso de ingestão: Não induzir o vómito. Consultar imediatamente um médico e levar ficha de segurança do produto.

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Page 114: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Embalagens vazias: Cuidados a ter

Embalagens vazias de óleo lubrificante devem ser depositadas em contentores

Nunca retirar o rótulo das embalagens próprios para a reciclagem vazias que vão para reciclar

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Page 116: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

RISCOS BIOLÓGICOS

Page 117: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

O QUE SÃO RISCOS BIOLÓGICOS?

São aqueles que incluem infeções agudas ou crónicas, parasitoses, reações tóxicas ou

reações alérgicas a plantas e animais.

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Page 118: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

São considerados Riscos Biológicos

Bactérias Vírus

Fungos Parasitas - Protozoários - Helmintas Priões

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Page 119: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vias de Transmissão dos Agentes Biológicos

Direta: Transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores.

Exemplo: Transmissão através do contacto entre o indivíduo infetado e o indivíduo são.

Indireta: Transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores.

Exemplo: Transmissão através das mãos, inalação de gotículas, instrumentos, agulhas, vestuário, lençóis, água, alimentos e superfícies infetadas.

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Page 120: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Bactérias

São organismos microscópios unicelulares, procariotas (não possuem membrana nuclear). Podem ser encontradas na forma isolada ou em colónias.

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Page 121: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias

Respiração

Forma e grau de agregação Movimento

Metabolismo (fontes de carbono e de energia) Membrana celular (Classificação de Gram)

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Page 122: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias

De acordo com a respiração: Aeróbias

Anaeróbias Anaeróbias Facultativas

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Page 123: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias

De acordo com a forma:

Esféricas - cocos Bastonetes - bacilos Saca-rolhas - espirilos Vírgula - vibriões

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Page 124: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias De acordo com o movimento:

As bactérias móveis deslocam-se através de flagelos ou pilus.

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Page 125: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias De acordo com o metabolismo:

Fonte de Carbono (C)

• Autotróficas • Heterotróficas

Fonte de Energia • Fototróficas (Luz)

• Quimiotróficas (Compostos Químicos)

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Page 126: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias

De acordo com a parede celular Gram (+) : bactérias que possuem parede celular com

uma única e espessa camada de peptidoglicanos. Pelo emprego da coloração de Gram, tingem-se na cor púrpura ou azul quando fixadas com cristal violeta

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Page 127: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias De acordo com a parede celular

Gram (-) : bactérias que possuem uma parede celular mais delgada e uma segunda membrana lipídica - distinta

quimicamente da membrana plasmática - no exterior desta parede celular. Não fixam o cristal violeta .

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Page 128: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação das Bactérias

Crescimento e Reprodução: As bactérias reproduzem muito rapidamente

dando origem a um grande número de descendentes. A maior parte delas reproduzem-se

assexuadamente.

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Page 129: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vírus São pequenos

agentes infeciosos que apresentam um genoma constituído por DNA ou RNA. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um invólucro protéico formado por uma ou várias proteínas o qual pode ser envolvido por um envelope formado por uma camada lipídica.

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Page 130: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vírus

O ciclo de vida é constituído por 5 fases (Fixação, Internalização, Remoção do invólucro, Replicação e

Liberação).

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Page 131: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Fungos

São seres vivos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas que podem provocar doenças no homem, como por exemplo micoses.

Esporângio

Dividem-se em três grupos: Hifa Esporos

● Leveduras

● Bolores

● Cogumelos

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Parasitas

São organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Podem ser unicelulares (Protozoários) ou pluricelulares (Helmintas).

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Page 133: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Protozoários São organismos unicelulares, eucariotas,

heterotróficos, protistas semelhantes a animais. A designação protozoário significa (proto = primeiro + zoa = animal). Vivem na água e no solo.

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Page 134: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Priões São proteínas patogénicas(letais), que

se encontram normalmente no sistema nervoso central, capazes de se replicarem no hospedeiro forçando as proteínas normais, do mesmo tipo, adotarem a forma aberrante (infeciosa).

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Page 135: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Doenças provocadas por Agentes Patogénicos

Tipo Agentes Doenças

Bactérias Salmonella, Febre Tifóide/Gastroenterites Legionella pneumophila Pneumonia/Doença do Legionário

Tuberculose Bacilo de Koch

Vírus VIH, Influenza, Hepatitis B virus, Rubella Sida, Gripe, Hepatite B virus, Morbillivirus, V. Zoster virus Rubéola, Sarampo, Varicela

Fungos Candida albicans, Trichophyton rubrum Candidíase Pé de atleta

Parasitas Ascaris lumbricoides Ascaridíase (Lombriga) Anoplura Echinophthiriidae Piolho humano

Protozoários Plasmodium, Toxoplasma gondii Malária Toxoplasmose

Priões Proteínas patogénicas Creutzfeldt- Jakob, BSE

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Page 136: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação dos Agentes Patogénicos (DL n.º 84/97, 16 de Abril)

Grupo 1- Agente biológico cuja probabilidade de causar doença no ser humano é baixa.

Grupo 2- Agente biológico que pode causar doenças no ser humano e constituir um perigo para os trabalhadores.

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Page 137: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação dos Agentes Patogénicos (DL n.º 84/97, 16 de Abril)

Grupo 3- Agente biológico que pode causar doenças no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores.

Grupo 4- Agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores.

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Page 138: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Classificação dos Agentes Patogénicos (DL n.º 84/97, 16 de Abril)

GRUPO AGENTE PATOGÉNICO (Exemplos)

1 E. coli (Gastroenterites)

2 Staphylococcus aureus, Candida albicans, Rubella virus

3 Vírus da Hepatite, Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)

4 Vírus do Ébola (febres hemorrágicas)

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Page 139: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Avaliação de Riscos Biológicos

Quando se procede a uma avaliação de riscos, deve ter-se informação disponível e credível sobre:

Classificação dos agentes biológicos perigosos; Sensibilidade de alguns trabalhadores; Recomendações da Direção-Geral de Saúde; Informações técnicas existentes sobre doenças;

relacionadas com a natureza do trabalho; Conhecimento da doença verificada, num

trabalhador, que esteja diretamente relacionada com o seu trabalho.

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Page 140: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Avaliação do risco

Exposição a Exposição a agentes agentes

Biológicos: Grupos 2,3,4 Biológicos: Grupo 1

Atividades com utilização e Atividades sem manipulação deliberadas de utilização e

agentes biológicos manipulação identificados de acordo com deliberadas de

agentes biológicos Práticas a lista constante da Avaliação portaria nº1036/98 de 15 elementares periódica de Dezembro de higiene e

de segurança

Risco potencial Risco controlado

-Prevenção técnica

-Prevenção médica Medidas Medidas-Formação e informação

-Prevenção técnica ( incluindo substituição de agentes biológicos e medidas de confinamento)

-Prevenção médica -Formação e informação

Page 141: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Medidas de Prevenção dos Agentes Biológicos

Vigilância da saúde dos trabalhadores, limpeza e desinfeção dos locais de trabalho, boas práticas de higiene pessoal;

Redução do risco de exposição do trabalhador a um nível tão baixo quanto o possível;

Limitação ao mínimo do número de trabalhadores expostos ou com possibilidade de o serem;

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Page 142: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Medidas de Prevenção dos Agentes Biológicos

Evitar a formação de aerossóis e poeiras, inclusive durante as atividades de limpeza ou manutenção. Muitos agentes biológicos são transmitidos

pelo ar;

Aplicação de medidas de proteção coletiva (EPC´s) e individual (EPI´s), se a exposição não puder ser evitada por outros meios. Dar informação e formação adequada aos trabalhadores;

Utilização de meios de recolha, armazenagem e evacuação de resíduos, após tratamento adequado (ex. uso de germicidas), incluindo o usos de recipientes seguros e identificáveis sempre que necessário.

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Page 143: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Medidas de Prevenção dos Agentes Biológicos

Eq. Proteção Coletiva Eq. Proteção Individual (EPC´s) (EPI´s)

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Page 144: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vigilância da Saúde

A exposição dos trabalhadores a agentes biológicos, poderá resultar no desenvolvimento de doenças profissionais, pelo que a vigilância da saúde assume um carácter fundamental. Em

alguns casos a vacinação deve ser colocada à disposição dos trabalhadores.

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Page 145: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Vigilância da Saúde

A vigilância da saúde deve incluir os seguintes procedimentos:

Registo da história clínica e profissional do trabalhador (ficha de aptidão médica);

Avaliação individual do estado de saúde do trabalhador; Vigilância biológica, sempre que necessário; Rastreio de efeitos precoces e reversíveis.

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Page 146: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Agentes Biológicos vs Doenças Profissionais

LEGISLAÇÃO:

Portaria n.º 405/98, de 11 de Julho aprova a classificação dos agentes biológicos conforme estipulado no Decreto-Lei n.º 84/97, de

16 de Abril.

Portaria n.º 1036/98, de 15 de Dezembro veio alterar a lista dos agentes biológicos classificados para efeitos da prevenção de riscos

profissionais, aprovada pela Portaria n.º405/98, de 11 de Julho. Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de Maio, apresenta uma listagem de doenças profissionais (alterado pelo DR n.º 76/2007 de 17 de Julho).

Decreto-Lei n.º 84/97de 16 de Abril estabelece as regras de proteção dos trabalhadores contra os riscos de exposição a agentes biológicos durante o trabalho.

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Page 147: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

Conclusão

A saúde biológica e mental do trabalhador deve SEMPRE ser preservada através de ações

preventivas. É mais lucrativo ter custos com os EPI’s e EPC’s e com a vigilância da saúde do que gastos com funcionários doentes e afastados dos seus postos de trabalho. Sejamos prevenidos e perseverantes, mais vale prevenir do que remediar!

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Sinalização de Segurança

Page 149: PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

O QUE É? Toda a sinalização que está relacionada com um objeto, atividade ou

situação e que fornece indicação relativa à segurança e/ou à saúde do trabalhador

Por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso

ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Legislação aplicável:

Decreto Lei n.º 141/95 de 14 de Junho Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro

Importância da sinalização:

Estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, permitindo-lhe ainda recordar as instruções e os procedimentos adequados em situações concretas.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Cor Significado/Finalidade Indicações e Precisões

Sinal de proibição Atitudes Perigosas

Perigo - Alarme Stop, pausa, dispositivos de corte emergência

Material e equipamento de Identificação e localização combate a incêndios

Sinal de Aviso Atenção, precaução e verificação

Sinal de Obrigação Comportamento ou ação específicos.

Obrigação de utilizar equipamentos de proteção individual

Sinal de salvamento ou Portas, saídas, vias, socorro evacuação, material, postos e

locais específicos

Situação de segurança Regresso à normalidade

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais de Proibição

Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal

São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco

Proibido foguear/fazer Proibido fumar fogo

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais Informativos de Prevenção e Combate a Incêndios Fornecem indicações sobre a localização do material de combate a incêndios Têm forma retangular ou quadrada, fundo vermelho e pictograma branco

Extintor Carretel Telefone de emergência

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais de Perigo

Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal

São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo

Perigo de Perigos Vários Perigo de eletrocussão incêndio

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais de Obrigação

Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal

São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.

Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco

Proteção Proteção obrigatória dos obrigatória dos olhos

olhos e vias respiratórias

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais de Emergência

Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal

São utilizados em instalação, acessos e equipamentos, etc. Têm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco

Lava-olhos de Posto de primeiros emergência socorros

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais de Emergência

Saída de emergência Direção de à esquerda evacuação

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Sinais Gestuais:

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sinais Gestuais:

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (BARREIRAS DE PROTEÇÃO, FITAS DE SEGURANÇA, PIN’S,

PLACAS INFORMATIVAS, ETC):

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC´S)

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Tubagens (NP 182 1966):

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Tubagens:

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Tubagens:

Para além das cores as tubagens devem ter setas que indiquem o sentido do fluído.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Losangulo de Perigo (Código NFPA*):

O risco de exposição ao perigo é definido através de um intervalo de números que vai de 0 a 4. Quanto maior for o número assinalado nas partes H, F e R maior será o perigo.

* National Fire Protection Association

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Perigo de Incêndio (F)

4 - Extremamente Inflamável 3 - Facilmente Inflamável 2 - Inflamável se exposto ao calor

1 - Inflamável se aquecido

0 - Não Inflamável

Risco Relativo à Saúde (H)

4 - Extremamente perigoso! Evitar qualquer tipo de contacto com vapores ou líquidos sem que tenham sido tomadas medidas de proteção adequadas.

3 - Perigo grave! Não entrar em zonas de risco sem ter colocado as proteções integrais para o corpo e para as vias respiratórias.

2 - Perigo! Não parar em zonas de risco sem respiradores ou roupas de proteção.

1 - Perigo reduzido! Aconselha-se o uso de respiradores.

0 - Não perigoso.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Reatividade (R)

4 - Grave perigo de deflagração e descargas ou reações explosivas a temperaturas atmosféricas normais. Criar uma zona de segurança. Evacuar imediatamente as áreas ameaçadas em caso de incêndio.

3 - Perigo de deflagração e descargas ou reações explosivas por efeito de uma fonte de ignição devido a aquecimento ou contacto com água. Criar uma zona de segurança. Apagar as chamas mantendo-se distante do fogo.

2 - Perigo de violentas reações químicas a temperaturas e pressões elevadas, ou após contacto com a água. Apagar o fogo mantendo-se sempre distante do mesmo.

1 - Torna-se inalável após aquecimento ou pode reagir se estiver em contacto com a água.

0 - Estável em presença de condições normais, até em caso de incêndio.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

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SINAIS DE OBRIGAÇÃO

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SINAIS DE PROIBIÇÃO

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SINAIS DE AVISO-PERIGO

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SINAIS DE EMERGÊNCIA

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SINAIS DE COMBATE A INCÊNDIOS

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

(EPI’S)

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A Importância dos

Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)

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Equipamentos de Proteção Individual- EPI’S

Os perigos são fontes potenciais de acidente, assim os equipamentos de proteção individual surgem como

uma forma de controlo de riscos, dentro de limites aceitáveis, já que a sua eliminação só

muito raramente é possível.

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Equipamentos de Proteção Individual- EPI’S

Na seleção dos equipamentos de proteção individual deve-se ter em conta:

Os riscos a que está exposto o trabalhador; As condições em que trabalha; A parte do corpo a proteger;

As características do próprio trabalhador.

Assim os EPI’S devem obedecer aos seguintes requisitos: serem cómodos, robustos, leves e adaptáveis.

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Equipamentos de Proteção Individual- EPI’S

A entidade patronal tem o dever de fornecer gratuitamente, aos trabalhadores, os equipamentos de

proteção individual que devem:

Ser adequados relativamente aos riscos a prevenir;

Não ser eles próprios geradores de novos riscos;

Assegurar a higiene, segurança e saúde dos trabalhadores.

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Equipamentos de Proteção Individual- EPI’S

Tipos de riscos

O trabalhador pode estar exposto a vários tipos de riscos:

Físicos (cortes, quedas, entalamentos,

…); Químicos (produtos químicos,

pesticidas, gases, vapores, poeiras, …);

Biológicos (bactérias, fungos, vírus, parasitas…).

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Principais Tipos de Proteção Individual:

Proteção da cabeça; Proteção dos olhos e rosto; Proteção das vias respiratórias; Proteção dos ouvidos;

Proteção do tronco; Proteção dos pés e dos membros inferiores; Proteção das mãos e dos membros superiores.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção da cabeça

A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objetos pesados, pancadas violentas ou projeção de partículas.

A proteção da cabeça obtém-se mediante o uso de capacete de proteção o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção da cabeça (EN 397 e EN 812)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S Proteção dos olhos e rosto

Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.

Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

As lesões nos olhos podem ser devidas a diferentes causas:

Ações mecânicas: através de poeiras, partículas ou aparas. Ações óticas: através da luz visível, invisível ou raios laser. Ações térmicas: devidas a temperaturas extremas. Ações químicas: através de produtos corrosivos ou tóxicos.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção dos olhos e rosto (EN 166, EN 375, EN 175, EN 169)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção das vias respiratórias

A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.

A proteção das vias respiratórias é feita através dos dispositivos de proteção respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S Proteção das vias respiratórias (EN 136, EN 140, EN 141, EN 143)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção dos ouvidos

O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um obstáculo às

comunicações verbais e sonoras. Pode provocar fadiga, distúrbios

gastrointestinais, diminuição da memória, irritabilidade, depressão.

Existem dois tipos de protetores de ouvidos:

Auriculares ou tampões;

Auscultadores ou abafadores.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção dos ouvidos (EN 352)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção do tronco

O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser de diferentes tecidos.

Deve ser cingido ao corpo por forma a evitar a prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem geralmente um risco.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção do tronco

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S (Vestuário)

EN 342 (frio)

EN 343 (intempéries)

EN 368/9, EN 465/6/7/8/9 (química), Pr

EN943(gases) EN 381 (serras manuais)

EN 471 (alta

visibilidade

EN1149 (anti-

estático) EN 531 (exposição solar), EN 533 (anti-inflamável)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção dos pés e dos membros inferiores

A proteção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos,

térmicos, químicos ou elétricos.

Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos com biqueira e palmilha de aço.

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção dos pés e dos membros inferiores (EN 344, EN 345 “S”,

EN 346 “P”, EN 347)

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S Proteção das mãos e dos membros superiores

Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente. Daí a necessidade da sua proteção.

O braço e antebraço estão geralmente menos expostos do que as mãos.

A proteção é feita através de luvas, sendo que estas são escolhidas de acordo com a função do trabalhador (ação química, mecânica, térmica, etc).

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Equipamentos de Proteção Individual-EPI’S

Proteção das mãos e dos membros superiores

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Equipamentos de Proteção Individual- EPI’S

EN 388 (mecânica.) EN 374 (química) EN 511 (frio)

Proteção das mãos EN 407 (calor) (Pictogramas)

EN 10819 (vibrações)

EN 420 (requisitos gerais de fabricação)

A EN 420 geralmente combina-se com as outras tendo diferentes níveis de desempenho para a: Mecânica Cortes Eletricidade estática Química - Resistência à permeabilidade (1-4)

- Resistência à penetração (1-3)

Biológica Frio Calor e Fogo Radiação Higiene e Prevenção no Trabalho - Curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel- Filipa Andrade

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Conclusão

Por cada Acidente que não se dá, há um valor considerável que não é gasto, que é poupado;

Vale a pena investir parte dele em medidas de

prevenção/proteção; Por cada acidente que não se

dá, há alguém que não fica ferido, há alguém que não fica doente, há alguém que fica vivo!

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Bibliografia

Directiva 89/391/CEE de 12 de Junho Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro (Regime jurídico de SST) Lei n.º 98/2009 de 04 de setembro (Regime Jurídico Reparação dos Acidentes de trabalho)

Movimentação Manual de cargas Decreto-Lei n. 330/93 de 25 de Setembro

Ruído DECRETO-LEI n.º 9/2007 de 17 de janeiro

(Regulamento Geral do Ruído); Decreto-Lei nº 182/2006 de 06 de

setembro (impõe os limites de exposição ao ruído excessivo).

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Bibliografia

Vibrações DL n.º 46/2006 de 24 de fevereiro

Produtos químicos

Decreto-Lei n.º 24/2012 de 6 de fevereiro Decreto-Lei n.º 98/2010 de 11 de agosto Decreto-Lei n.º 173/2005 de 21 de Outubro Sinalização de segurança Decreto Lei n.º 141/95 de 14 de junho Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de dezembro NP 182 1966)

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WEBGRAFIA www.osha.europa.eu/pt www.act.pt www.forma-te.com www.slideshare.net/

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AUTORIA: ENG.ª FILIPA ANDRADE

EMAIL: [email protected]